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A thank you +kiss Religião: uma visão da biblia sobre os animais... Religião: uma visão da biblia sobre os animais... Raça do mês Leão da Montanha Raça do mês Leão da Montanha Eu sou doente e me adotaram.... www.facebook.com/realizeanimal ANO II / EDIÇÃO 06

Jornal Realize Animal 06

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Editorial O Jornal Realize Animal chega a sua sexta edição, uma publicação que começou como brincadeira agora toma forma e se fundamenta com um jornal sério ajudamos muitas instituições e esperamos ajudar ainda mais..... Nesta edição trazemos várias matérias legais e uma seção de fotos de amigos e colaboradores deste jornal meu muito obrigado, como conheça a raça Suçuarana mais conhecido com “Leão da Montanha” nesta matéria explicamos com vive este animal selvagem, mais dotado de amor , a máteria “Eu sou doente e me adotaram” a belíssima estória do Fred um cãozinho resgatado que sofre de diabetes e necessita de cuidados frequentes e Mônica Torricelli assim o faz com a ajuda de muitas pessoas anônimas e amigas temos também uma matéria sobre pombos conheça os risco que esses animais trazem a saudade, animais também transmitem doença, “A RELIGIÃO:UM VISÃO DA BÍNLIA SOBRE OS ANIMAIS” um belíssimo texto escrito por Aline Parkin, jornalista formada na UDRN que descreve certinho a visão da

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AAnnAnA mmm llmm thank you +kiss

Religião: uma visão da biblia sobre os animais...

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Raça do mês

Leão da MontanhaRaça do mês

Leão da Montanha

Eu sou doentee me adotaram....

www.facebook.com/realizeanimal

ANO II / EDIÇÃO 06

O Jornal Rea-lize Animal chega a sua

sexta edição, uma publicação que co-meçou como brinca-deira agora toma for-ma e se fundamenta com um jornal sério ajudamos muitas ins-tituições e esperamos ajudar ainda mais.....

Nesta edição traze-

mos várias matérias legais como “Conhe-ça a raça Suçuarana mais conhecido com Leão da Montanha” esta matéria explica-mos como vive este animal selvagem, mais dotado de amor, ou sou doente e me adotaram a belíssi-ma história de um cãozinho resgatado

que sofre de diabe-tes e necessita de cuidados frequentes e Mônica Torricelli assim o fez com a ajuda de muitas pes-soas anônimas e ami-gas. Temos também uma máteria sobre pombos, conheça os riscos que esses ani-mais trazem a sauda-de animais também

transmitem doença, A RELIGIÃO:UM VISÃO DA BÍBLIA SOBRE OS ANI-MAIS um belíssimo texto escrito por Ali-ne Parkin, jornalista formada na UDRN que descreve certi-nho a visão da bíblia sobre os animais . Desejo boa leitura à todos.....

Editorial

Os pombos são aves que vivem com facilidade nas ci-

dades, morando em edi-ficações onde costumam fazer seus ninhos em te-lhados, forros, caixas de ar condicionado, torres de igrejas e marquises. Causam prejuízos por danificar as estruturas dos prédios.

Por serem simpáticos e símbolos da paz, algu-mas pessoas gostam de alimentá-los com restos de comida, pão, pipocas, que são alimentos inadequados e prejudicam a saúde dos animais, além de viciá-los.

Como dificilmente são caçados por outros ani-mais, sua população cresce

Pombos: conheça os riscos que eles trazem para a saúde

muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou--se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequela, destacan-do-se:

- salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias.

A contaminação ao ho-mem ocorre pela ingestão de alimentos contamina-dos com fezes animais;

- criptococose: doen-ça provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores; e isolado nos excrementos de aves, prin-cipalmente pombos;

- histoplasmose: doença

provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A conta-minação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo);

- ornitose: doença in-

fecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo contato com aves porta-doras da bactéria ou com seus dejetos;

- meningite: inflamação das membranas que envol-

vem o encéfalo e a medula espinhal.

Medidas de controle:- retirar ninhos e ovos;- umedecer as fezes dos

pombos com desinfetante antes de varrê-las;

- utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes;

- vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros;

- colocar telas em varan-das, janelas e caixas de ar condicionado;

- não deixar restos de ali-mentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos;

- utilizar grampos em

beirais para evitar que os pombos pousem;

- acondicionar correta-mente o lixo em recipien-tes fechados;

- nunca alimentar os pombos.

É muito importante para nossa saúde o controle da população desses animais na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades.

Um pombo na cidade vive em média quatro anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos.

Lima Santos Dedetizadora

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A suçuarana, (Puma concolor, anterior-mente Felis con-

color) também chamada por puma, cougar, jaguaru-na, leão-baio, onça-parda, onça-vermelha e leão da montanha. É um mamí-fero da família felídeos nativo das Américas. Este felino grande e solitário tem a maior escala de dis-tribuição do que qualquer outro mamífero selvagem no hemisfério ocidental, estendendo-se de Yukon no Canadá ao Andes su-linos da América do Sul. Uma espécie adaptável, o cougar é encontrado em qualquer região e tipo de habitat do Novo Mundo. É o segundo felino mais pesado do Novo Mundo, depois do Jaguar (onça pintada), e o quarto mais pesado do mundo, depois do tigre, leão e jaguar, embora seja mais frequen-temente relacionada aos pequenos felinos.

Um capaz predador es-preiteiro-emboscador, o cougar possui uma varie-dade de presas. As fontes alimentares primárias in-cluem ungulados como cervo e ovelhas, bem como gado doméstico, cavalos, e ovelhas, em particular na parte do norte da sua espécie, mas também caça espécie pequena como insetos e roedores. Prefere habitats com vegetação rasteira densa e áreas ro-chosas de atacar à esprei-ta, mas ele pode viver em áreas abertas. Pumas são conhecidos por mata-rem pelo menos um cervo adulto por semana, mas em climas quentes; dife-rente dos ursos, eles não gostam de carne estragada.

O puma é territorial e persiste em densidades demográficas baixas. Os tamanhos dos territórios individuais dependem do terreno, vegetação e abun-dância de presas. Enquan-to é um grande predador,

RAÇA DO MÊS

A suçuarana

nem sempre é a espécie dominante na sua varie-dade, como quando ele compete pela rapina com animais como o lobo cinza. É um animal recluso e nor-malmente evita pessoas. Os ataques em seres hu-manos permanecem raros, apesar de um aumento recente.

Devido à perseguição depois da colonização eu-ropéia das Américas e con-tinuação do desenvolvi-mento humano do habitat do puma, as populações estão buscando seu terri-tório histórico novamente. Especialmente, o puma foi extirpado na América do Norte oriental, exceto uma subpopulação isolada na Fló-rida; o animal pode estar re-colonizando partes do seu antigo terri-tório oriental. Com a sua va-riedade vasta, o puma tem dúzias de nomes e várias referências na mitologia dos povos indígenas das Américas e na cultura contemporânea.

Nome e etimologiaA suçuarana tem mais

de 40 nomes em inglês, dos quais a suçuarana e o leão de montanha são popula-res. Outros nomes incluin-

do catamount, pantera, painter, e mountain-screa-mer screamer. Na Améri-ca do Norte, “pantera” é usada muitas vezes para designar a sub-população de pantera da Flórida. Na América do Sul, “pantera” refere-se tanto à cor única quanto as manchas pretas do jaguar, enquanto tam-bém é largamente usada para referir-se ao leopardo do Velho Mundo.

Taxonomia e evoluçãoA suçuarana é o maior

dos pequenos gatos, va-riedade de adultos de 120 para 150 libras, com ani-

mais excepcionais que conseguem pesos entre 200 libras, e é colocada na subfamília Felinae; os grandes gatos são coloca-dos dentro da subfamília Pantherinae. A origem da família Felidae esteve na Ásia há aproximadamen-te 11 milhões de anos. Infelizmente, a pesquisa taxonômica em felids per-

manece parcial e a maior parte do que é conhecido sobre a história evolutiva felid é baseada na análise de DNA mitocondrial, como os gatos são po-bremente representados no registro de fóssil, e há intervalos de confiança sig-nificantes com datas suge-ridas. Por muito tempo, a suçuarana foi considerada pertencente ao mesmo gê-nero que o gato doméstico (Felis catus), sendo classifi-cada como Felis concolor. Ao contrário de outros grandes felinos, como o leão e a onça, a suçuarana não urra. Sua vocalização está muito mais próxima a um miado, porque, como os pequenos felídeos, seu hióide não é elástico e carece de grandes pregas vocais.

No último estudo de ge-noma Felidae, o ancestral comum de hoje do Leo-pardo, Lince, Suçuarana, Prionailurus, e linhagens Felis migrou através do es-treito de Bering nas Amé-ricas aproximadamente 8 a 8.5 milhões de anos. As linhagens posteriormente divergiram nessa ordem. Felids Norte-americano, que então invadiu Amé-rica do Sul junto Gran-de Permuta Americana, depois da formação do Istambul do Panamá. Pen-sou-se originalmente que a suçuruana pertencia ao Felis, o gênero que inclui o gato doméstico, mas é colocado agora como suçuarana junto com o jaguarundi, um gato so-mente um pouco mais que um décimo de seu peso.

Os estudos indicam que a suçuruana e jaguarundi estão o mais estreitamente relacionados à chita mo-derna da África e a Ásia ocidental, mas a relação não está solucionada. Su-geriu-se que a linhagem da chita divergisse da li-nhagem da suçuarana nas Américas (ver a chita ame-

“O puma é “emprestado” de

suçuarana no português, via francês; o termo foi

originalmente conseguido da língua Tupi. Uma forma

atual no Brasil é suçuarana. “A suçuarana” vem da língua Quechua

do Peru”.

ricana) e migrou de volta à Ásia e a África, enquanto outra pesquisa sugere que a chita divergisse no pró-prio Velho Mundo. O tra-çado da pequena migração felina às Américas é assim pouco nítido.

Os estudos recentes de-monstram um alto nível de semelhança genética entre as populações de puma Norte-americanas, suge-rindo que eles sejam todos os descendentes regular-mente recentes de um pequeno grupo ancestral. Culver sugere que a po-pulação Norte-americana original de Puma concolor tivesse se extinguido du-rante as extinções Pleisto-cene há aproximadamente 10.000 anos, quando ou-tros grandes mamíferos como Smilodon também desapareceram. A Amé-rica do Norte então foi repovoada por um grupo de pumas sul-americanos.

SubespéciesAté o fim dos anos 90,

não menos que 32 subes-pécies foram registradas; contudo, um estudo gené-tico recente de DNA des-cobriu que muitas dessas espécies são semelhantes para serem reconhecidas como distintas a um nível molecular. Depois da pes-quisa, a Espécie de Mamí-fero canônica do Mundo (3a edição) reconhece seis subespécie, cinco das quais são somente encontradas na América Latina:

Suçuarana Argentina (Puma concolor cabrerae)

inclui a subespécie pré-via e sinônimos hudsonii e suçuarana (Marcelli, 1922);

Suçuarana Costa-rique-nha (Puma concolor cos-taricensis);

Suçuarana Sul-america-na oriental (Puma conco-lor anthonyi);

inclui a subespécie pré-via e sinônimos acrocodia, borbensis, capricornensis, concolor (Pelzeln, 1883), greeni e nigra;

Suçuarana Norte-ame-ricana (Puma concolor couguar)

inclui a subespécie pré-via e sinônimos arundiva-ga, aztecus, browni, cali-fornica, coryi, floridana, hippolestes, improcera, kaibabensis, mayensis, missoulensis, Olimpo, oregonensis, schorgeri, stanleyana, vancouverensis e youngi;

Suçuarana Norte-ameri-cana do sul (Puma conco-lor concolor)

inclui a subespécie pré-via e sinônimos bangsi, incarum, osgoodi, soa-soaranna, soderstromii, sucuacuara e wavula;

Suçuarana Sul-america-na do sul (Puma concolor puma)

inclui a subespécie pré-via e sinônimos araucanus, concolor (Alegre, 1847), patagônica, pearsoni e suçuarana (Trouessart, 1904).

A posição, da pantera da Flórida, chamada de cougar na América do Norte, permanece incer-ta. Ainda é regularmente enumerado como suçua-rana de subespécie con-color coryi em trabalhos de pesquisa, inclusive os diretamente preocupados com a sua própria conser-vação. Culver estudou a variação notável através de

microsatélite na pantera d Flórida, possivelmen-te devido a procriação consanguínea; resposta à pesquisa, uma equipe de conservação sugere “o grau ao qual a comuni-dade científica aceitou os resultados de Culver e a modificação proposta na taxonomia não é resolvida neste tempo.”

Distribuição GeográficaA suçuarana habita as

regiões Neártica e Neo-tropical, adaptando-se aos mais diversos tipos de biomas. Prefere áreas flo-restadas, mas é capaz de viver em ambientes desér-ticos. Evita áreas urbanas e rurais.

AparênciaSua pelagem varia do

castanho-avermelhado ao cinza-azulado, sendo esbranquiçada no focinho, garganta, peito, ventre e na parte interior das patas. Espécimezsmelânicos são comuns, enquanto albinos são raros.

Seu tamanho pode che-gar até 1,95 m. Os machos adultos pesam de 53 a 72 kg, enquanto as fêmeas variam de 34 a 48 kg. Os espécimes de clima frio tendem a ser maiores que os de clima quente.

ReproduçãoO tempo de gestação

é de aproximadamente 95 dias, ao fim do qual nascem de dois a quatro filhotes. Os filhotes apre-sentam pelagem pintada, que desaparece em torno dos seis meses. A matu-ridade sexual se dá entre dois e três anos. A expec-tativa de vida é calculada em 12 anos.

DietaA suçuarana é um pre-

dador competente, caçan-do desde grandes presas como alces e cervos a roe-dores e lebres. Os animais de clima temperado pre-ferem caças maiores como

os cervídeos, enquanto os de clima quente tendem a caçar presas de porte médio. Acredita-se que a competição com a onça-pintada leva a esse fato.

Uma vez morto o ani-mal, a suçuarana cobre a carcaça e volta para se alimentar dela de tempos em tempos. A suçuarana não come animais que não tenha matado!

Status de conservaçãoPantera-da-flórida

Devido à destruição de seu habitat natural, as suçuaranas se vêem obri-gadas a invadir áreas rurais, e até mesmo urbanas, em busca de suas presas. Ao atacar gado doméstico, ela provoca a ira de pecuaris-tas, que a caçam, levando esta espécie ao risco de extinção. Outro fator que concorre para seu exter-mínio é o isolamento de grupos populacionais des-tes felinos.

Dois hábitos da suçua-rana a tornam presa fácil para caçadores e fazendei-ros. As carcaças que guarda para alimentação posterior podem ser envenenadas e, ao subir em árvores quan-do acuadas por cães, são facilmente morta a tiros.

De todas suas subes-pécies, uma encontra-se extinta: o puma-de-wis-consin. A pantera-da-flóri-da (Puma concolor coryi) que habita os Everglades encontra-se em grande risco de extinção, uma vez que se calcula que existam apenas de 25 a 50 indiví-duos selvagens.

HábitosA suçuarana é uma

criatura reverenciada às vezes como benevolente, às vezes como covarde, pelo fato de não atacar o homem, preferindo fugir à sua presença. Entretanto, se necessário, enfrenta e vence adversários temíveis como o urso-pardo norte-americano.

Eu sou doente e me adotaram...

Este é o Fred, um cão da raça Lhasa Apso que aos cinco meses foi resgatado e adotado pela Monica, pois seu dono não o queria mais,

após ser diagnosticado com diabetes e catarata ( já estava cego). Era abatido e triste devido a glicemia altíssima e a falta de tratamento adequado. Mas em pouco tempo a vida dele mudou. Com muita dedicação, amor e ajuda financeira de algumas pessoas, inclusive a boa vontade e colaboração dos veterinários, Fred se tornou um cão muito feliz, esperto e brincalhão. Hoje aos três anos, apesar da cegueira e da doença, ele é o líder da turminha de três irmãos caninos, o caçula esperto.

Texto escrito por Aline Parkin, jornalista formada na UFRN e irmã da vo-luntária Regina Luizão. A ONG ComPaixão Ani-mal não possui vínculo com nenhuma religião específica e respeita todas as crenças religiosas, bem como todos os que acre-ditam ou não em Deus. O texto manifesta uma manifestação pessoal da autora e atinge o objetivo por nós pretendido: pro-pagar noções de respeito e cuidado para com os animais.

ComPaixão Animal“Que pecado!” Eu já

ouvi muita gente dizer isso quando vê um ani-mal sendo maltratado. O que talvez possa parecer apenas uma maneira de falar é, na verdade, uma afirmação corretíssima. Pecado, por definição, é uma ação que não está de acordo com a vontade ou lei moral de Deus e, na sua Palavra, a Bíblia, Ele diz claramente como deseja que os animais sejam tratados: “O justo importa-se com a vida do seu animal doméstico”, diz Provebios 12:10.

Na verdade, o assun-to é tão sério do ponto de vista de Deus que, quando determinando as leis que governariam seu povo, Ele incluiu leis que garantiam que os animais seriam bem tratados. Nos tempo bíblicos, jumentos, touros e ovelhas eram os animais mais comuns e por isso algumas dessas leis se aplicavam direta-mente a eles: “Não deves ver o jumento de teu irmão ou seu touro cair na estrada e deliberada-mente esquivar-se deles. Deves terminantemen-te ajudar a levantá-los” declara Deuteronômio 22:4. Similarmente, ou-tra lei em Êxodo 23:4 e 5 ordenava que animais perdidos fossem devolvi-dos aos seus donos e que animais em perigo fossem ajudados. Até mesmo o descanso sabático incluía os animais: “Seis dias de-ves fazer teu trabalho; mas no sétimo dia deves parar, para que teu touro e teu jumento descan-sem”, é o mandamento em Êxodo 23:12.

Além de várias leis de proteção aos animais, a Bíblia contêm várias

passagens que mostram o cuidado de Deus com os animais. Um relato muito tocante da Bíblia fala de um certo homem que era tão apegado a sua ovelha que “ela crescia com ele e com seus filhos, todos juntos. Comia do seu bocado e bebia do seu copo e deitava-se no seu colo e veio a ser para ele como uma filha” (2 Sa-muel 12:3). Essa história foi usada na Bíblia como exemplo de uma relação preciosa e que deveria ser preservada. Tenho certeza que muita gente se iden-tifica com esse relato e se sente da mesma forma em relação ao seus ani-mais de estimação, como parte da família.

Jesus, como filho de Deus, também demons-trava compaixão para com os animais. “Quem é o homem entre vós que tendo uma só ovelha e caindo esta numa cova, num sábado, náo a agarra e levanta para fora?” dis-se ele em Mateus 12:11 como exemplo de algo excelente a ser feito. Em outro relato, Jesus expres-sou a importância que seu Pai dava mesmo aos

animais mais pequenos, ainda que eles tivessem pouco ou nenhum valor financeiro, dizendo “Não se vendem dois pardais por duas moedas de pe-queno valor? Contudo, nenhum deles está esque-cido diante de Deus” (Lu-cas 12:6). Através dessas passagens da Bíblia, pode--se ver clamaramente que Deus não considera os animais como sendo descartáveis ou sem valor. Como cristã e amante dos animais, saber que Deus se importa com eles e espera que nós humanos também nos importemos é uma ideia bastante con-fortadora, pois me mostra que o amor de Deus se estende a todos, inclu-sive aos animais (1 Joao 4:8, Genesis 1:25) e me motiva ainda mais a zelar pelo bem estar deles, não apenas por compaixão, mas pelo o que de fato é: um mandamento de Deus e um ato de amor cristão.

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Religião: uma visão da Bíblia sobre os animais