Jornal Revelação - Edição 355

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    Histria de Vida

    Toninho aguardacirurgias e pretendevoltar ao Calado

    03

    No limiteProssionais da Sadedenunciam descaso,enquanto pacientessofrem na la

    04

    Responsabilidade SocialUniversidade promoveao comunitriano bairro Elza Amu 11

    Ano XII N 355 Uberaba/MG Dezembro de 2009

    Jornal-laboratrio do curso de Comunicao Social da Universidade de Uberaba

    Intimidade feminina

    que no ousa dizer o nome

    Intimidade feminina

    que no ousa dizer o nomeEm pleno sculo 21, auto-erotismo das mulheres ainda tabuEm pleno sculo 21, auto-erotismo das mulheres ainda tabu

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    Expediente. Revelao : Jornal-laboratrio do curso de Comunicao Social da Universidade de Uberaba (Uniube) Reitor: Marcelo Palmrio Pr-reitora de En-sino Superior: Inara Barbosa Coordenador do curso de Comunicao Social: Andr Azevedo da Fonseca (MG 9912 JP) Professora orientadora: Indiara Ferreira(MG 6308 JP) Projeto grco: Diogo Lapaiva (6 perodo/Jornalismo), Jr. Rodran (3 perodo/Publicidade e Propaganda), Bruno Nakamura (6 Perodo/Publicidadee Propaganda) Estagiria: Daiane Leal Gomes (7 perodo/Jornalismo) Equipe: Jlia Magalhes (2 perodo/Jornalismo) Reviso: Mrcia Beatriz da Silva Impresso: Grfica Jornal da Manh Redao: Universidade de Uberaba Curso de Comunicao Social Sala L 18 Av. Nen Sabino, 1801 Uberaba/MG Telefone: (34) 3319 8953 E-mail: [email protected]

    Revelao Jornal-laboratrio do curso de Comunicao Social da Universidade de Uberaba

    02CRNICA URBANA

    Danilo Lima4 perodo de Jornalismo

    As cdades nteroranas,como Uberaba, tm hstor-camente, uma relao pro-funda com a msca raz. um cnturo sertanejo, algo

    como o estado do Texas, nosEstados Undos, que o cora-o cowntrydaquele pas.

    Aqu em Uberaba, al-guns aspectos desta culturamerecem ser observados. Apopulao ouve somenteeste tpo de msca ou estdsposta a cultuar outros rt-mos e estlos por meo das

    rdos FM? Ser que somenteos jovens gostam do chama-dopop? Als, o que ser popmuscalmente falando?

    Bem, comeando pelaperspectva local, as prncpasrdos da cdade ( Zebu, SeteColnas, Supersom) dvulgamdferentes gneros de mscae para todos os pblcos.

    A Zebu tem uma lgao

    com a msca raz aprofunda-da. Hstorcamente, sempretocou canes de Pena Bran-ca e Xavantnho, To Carreroe Pardnho, dentre outrosartstas que, em suas canes,promovem a vda campestre. a relao com o que real-mente rural e que somente onterorano entende.

    J a Supersom toca o ser-tanejo mas popular, o querola pelo pas afora. Artstascomo Zez d Camargo e Lu-cano, Chtoznho e Xoror,com o passar dos anos,

    anda so destaques em suaprogramao, apesar dosertanejo moderno (unver-stro) das duplas Joo Neto

    e Frederco, Jorge e Matheus. um sertanejo apaxonado,quase um lado brega do es-tlo que anda resste ao nter-naconal.

    A relao mas cu-rosa com a cultura doserto a da Sete Colnas.A rdo se especalzou naexecuo de grandes nomes

    do cenro pop nternaco-nal e naconal, como a bandaNxzero e a dva Madonna.Sempre resstu em tocarmscas sertanejas e, em seuscomercas, frsava: A rdo

    pop de Uberaba. Mas, ult-mamente, a Sete se empenhaem tocar a msca sertaneja edar vez a artstas de gosto du-

    vdoso, como banda Calypsoe Dejavu. Fca a pergunta: Porque tal mudana? Ser queo pblco acostumado como antgo estlo acetou bema novao?

    Em seu Twitter, o DJ Tu-baro, o mas popular da rdo,explcou que a mudana deestlo fo sugerda pela dre-

    tora da rdo. Exstem cosaspores por a!, exclamou ele.Uma das explcaes

    a volta da rdo JovemPan, que recentementeganhou a sntona dos ube-

    rabenses. Nmero um emaudnca em todo o pas, ardo especalsta no ver-dadero pop mundal, tocaBeyonce, Madonna, e a ex-travagante Lady Gaga, artstamas comentada do mo-mento no cenro muscalnternaconal.

    Percebe-se em sua pro-gramao, um estlo voltadomas para a transformaoda msca em comrco,

    j que executa apenas os

    hits estourados em todoo mundo. A msca bras-lera tem espao razovel naprogramao, mas somenteos artstas tarmbados tmespao garantdo.

    Perguntando para al-guns sobre o que ser pop,a resposta : pop vem dapalavra popular, artstas detodos os estlos, sejam elessertanejos ou at techno-bregas. Ser que at estescaram da mesma forma no

    gosto popular?Outros respondem: Serpop uma questo de es-tlo, conceto!. Por este n-gulo, alguns artstas no seencaxam.

    A smples execuo desuas mscas no quer dzerque so realmente pop.Anda necessro que se

    enquadrem em alguns as-pectos ( roupas, modo devda, seus shows).

    Parece que, na verdade,almejam o pop. um de-grau a mas que se alcanana escadara da audnca.Ser consderado pop garanta de status.

    Percebe-se que as rdose, fundamentalmente, osouvntes da cdade esto noprocesso de descoberta des-ta cultura, de fcl absoropara alguns (na maora jo-vens) e de maor resstncapara outros (os mas s cultura rural e que acham ssouma nvaso estrangera nossa msca).

    Parece uma n-

    vaso realmente, mas nerente aos desejos lo-cas, j que o mundo glo-balzado est a e o cenromuscal no poderafugr desta realdade.

    Uberaba pop?

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    03histria de vida

    Saudades do CaladoAlex Batista Rocha

    4 perodode Jornalismo

    na smples casa verdena Rua Montes Claros, bar-

    ro Abada, que Lus AntnoMartns, o Tonnho Cabeo,passa os das ansoso paravoltar ao lugar que masama: o Calado de Uberaba.

    Sob os cudados da rmMara Cla, chamada car-nhosamente de meznha,o senhor de 69 anos passao da em um bero, drblan-

    Devdo doena, Tonnho est mpossbltado de voltar ao lugar que tanto ama

    do, com humor e f, as d-culdades provenentes daparalsa nfantl, hdrocefala(acmulo de gua no cre-bro), nfeco renal e as en-

    fermdades dagnostcadasrecentemente: bexgoma(aumento da bexga poracmulo de urna) e hper-plasa prosttca (aumen-to do volume da prstata).

    Tonnho canta, mprovsaversos apaxonados, sonhaem r ao programa do Gugue se dverte com as cranas

    que sempre esto pela casa.A alegra vra trsteza quan-

    do o assunto o local queele freqenta desde 1966.

    Naquela poca, a me,Tereza Vera de Jesus, tra-balhava na extnta PensoRbero e levava o lhono carrnho para t-lo

    por perto. No Calado,

    Tonnho consegua ajudadas pessoas e conqustava

    amgos. Um deles Ja-me Tom, funconro deuma farmca que tnha Tonnho como vznho.

    Jame relembra orgu-

    lhoso da energa que To-nnho transmta e dz noter se acostumado com aausnca de quatro mesesdo amgo. Eu fao o cafna Drogasl toda manh e,por condconamento, euanda vou at a porta paralevar um copo para ele.

    Mara Cla conta que de-pos de perder a me, o rmoa para o Calado, de perua,toda manh, com um amgoda famla. Ela levava almooe o buscava no m do da. Onqueto Tonnho nterrom-

    pe e lamenta: Tem da queeu co com muta vontadede r, mas a gente va e temque voltar na mesma hora.

    A aposentadora de Tonnho, somada rendada famla de ses pessoas,no permte a almenta-o equlbrada e os cu-

    dados devdos. Mara Clafala que recebe bastanteajuda, mas que Tonnhoanda carece de almen-tos e produtos de hgene.

    Esperanoso, o persona-gem do Calado aguarda

    AlexBatista

    Tonnho reza enquanto espera ser chama-do para fazer crurgas na prstata e na bexga

    os resultados de examespara ser nternado e realzaras crurgas na prstata ebexga e ento, quem sabe,voltar para o local que eledz ser a nca cosa quese compara ao amor quetem pela meznha.

    PARA AJUDAR:RUA MONTES CLAROS, N372(34) 3336 7853BANCO DO BRASiL

    AGNCiA 0015-9, CONTA 9802-7.

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    04 sade

    Cortes na Sade podem fecharUPA do bairro AbadiaO Conselho Muncpal de Sade conhece os argumentos apresentados pela prefetura para ofechamento, prncpalmente do pronto atendmento, embora o executvo arme que no hnada ocal. Uma funconra abre o jogo e fala da falta de medcamentos ao descumprmentoda escala de trabalho. A populao aguarda atendmento na la e teme o fechamento.

    Thiago Ferreira4 perodo de Jornalismo

    Quem chega Unda-de de Pronto Atendmento(UPA) do barro Abada logose depara com dezenas depessoas esperando aten-

    dmento mdco. Douglas Vncus estava na la comsuspeta de envenamentoacdental. Se fechar essaundade, todos que estoaqu vo para o barro SoBenedto. Com certeza, lno ter capacdade paraatender tanta gente.

    No prdo recm refor-mado e amplado para aten-

    der urgnca e emergnca j possvel ver o desgastee os snas de pouca ma-nuteno. So nltraes,mofo nas paredes e no teto,faltam lmpadas e toma-das, que dexam mostraos energzados. A falta demedcamentos e equpa-mentos bscos para o aten-

    dmento mdco tambm realdade.Sempre falta alguma

    cosa, fala uma funconrada UPA Abada que con-cedeu entrevsta ao JornalRevelao, com a condode manter sua dentdadepreservada. Fomos at aresdnca dela para umaconversa que durou masde uma hora. Ela revelou ascondes de trabalho naundade. Segundo a funco-

    nra, faltam soros, remdos,sondas, aferdores de pres-so arteral, estetoscpo,otoscpo (aparelho para v-sualzao no nteror do ou-vdo) e dversas medcaesntravenosas. No setor deOdontologa, faltam aneste-

    sa e sugadores de salva. O

    atendmento s feto apsas 19h e nos nas de sema-na. Conforme a escala, osdentstas deveram prestaratendmento todos os das.

    Ela conta anda que oatendmento dvddo em,pronto atendmento, PAcomo conhecdo entre os

    funconros, e ala Pedtrca.Conforme a entrevstada, osatendmentos de urgnca eemergnca so tantos quepacentes acabam sendoatenddos na ala da pedatra.Os mdcos da emergncaso dos, no mxmo, dfe-rente do que prev a escalade trabalho, que contemplacnco prossonas por plan-to. Por sso comum verpessoas que chegam s 7hda manh sendo atenddas

    s ao meo da.Dante do caos, o vce-

    presdente do Conselho Mu-ncpal de Sade, JurandrFerrera, conrma a ntenoda Secretara de Muncpalde fechar a UPA do barroAbada. Ele explca que a

    proposta de reformulaodo atendmento da unda-de fo levada nformalmenteem uma reuno, pelo secre-tro Waldemar Hal, mas forejetada. Em 24 de outubrofo protocolado na CmaraMuncpal de Uberaba umdocumento que relata as d-culdades enfrentadas pelos

    usuros do SUS.Encabea a lsta dos 11

    tens ctados a nteno defechar o pronto socorro dobarro Abada, dexando so-mente o atendmento am-bulatoral. Os outros tenslstados so o fechamento

    de sedes do Programa Sa-de da Famla, a desatvaoda equpe de manutenodas undades de sade, a re-duo no horro de atend-mento nos NASF (Ncleo deApoo a Sade da Famla) enas farmcas do muncpo,a dmnuo do nmero deatendmentos de soterapa

    feto pela Unube por meode convno.

    Jurandr Ferrera explcaque cortes esto sendo fe-tos em todas as reas da sa-de. Segundo ele, a armaodos lderes do executvo deque o atendmento realzado

    , em grande parte, ambula-toral. Ferrera concorda, masrefora que os motvos soa falta de mdcos nas un-dades matrcas e do acom-panhamento do ProgramasSades da Famla. No ho mdco perto da sua casa,no h um acompanhamen-to regular. lgco que se

    Fechar o UPAAbadia darum tiro nacabea

    ThiagoFerreira

    Conforme o Conselho Muncpal, os cortes esto sendo fetos em todas as reas da Sade

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    05sade

    espera de atendmento, os pacentes convvem com osproblemas de nfraestrutura, como nltraes

    ThiagoFerr

    eira

    corre para o Pronto Socorro.Fechar o UPA Abada dar

    um tro na cabea, enfatzao conselhero.

    Para ele, no h uma justcatva plausvel para oatendmento apenas am-bulatoral no barro Abada.Jurandr encara como umamedda apenas de reduode gastos. Tenho que lem-brar que o SUS no de gra-

    a. O cdado paga por ele.Uberaba, de acordo com oconselhero, tem porte parados postos para atend-mento de urgnca e emer-gnca. Tramta no Mnst-ro da Sade a parcera paraa construo de mas umaUPA na cdade, custeada pe-los governos federal, estadu-al e muncpal, mas Jurandrchama ateno para outroponto mportante: Cons-trur um prdo e moblarcom equpamentos hosp-talares fcl; o dfcl e caro

    manter o funconamentodesse prdo com mdcos

    especalstas, enfermeros etcncos admnstratvos.

    Procuramos o secre-tro muncpal de Sade,mas ele preferu que a re-portagem fosse atenddapela Assessora de impres-sa. Fomos nformados queno h nada ocal comrelao ao fechamento da

    UPA Abada. O assessorMrco Gennar frsou que aSade no muncpo passapor anlse constante e quefo ventlada uma hptesepara o fechamento da un-dade, mas que est descar-tada.

    Os vereadores da Cma-ra Muncpal de Uberaba,no da 12 de novembro,dscutram a questo. ita-mar Resende dsse que ofechamento ra sobrecar-regar a UPA So Benedto equestonou os argumentos

    para a suspenso do pron-to atendmento. O pres-

    dente da Cmara de Ube-raba, Lourval dos Santos,dsse reportagem do Jor-nal Revelao que servosde utldade pblca nopodem ser fechados. Hojesabemos que a Sade deUberaba de extrema ca-rnca. o momento parase abrr novas undades e

    no fechar as j exstentes,exclamou.Recentemente, o un-

    verstro Cassano Matheusprecsou dos servos dePronto Atendmento. Dev-do a uma nfeco estoma-cal, o estudante sofreu coma superlotao e a falta dequatro medcamentos nasundades de sade. umabsurdo fechar um postode sade de urgnca eemergnca. Os dos quetemos na cdade j no doconta da demanda.

    No limite do estressePacientes do Hospital Escola reclamam da demora no atendimentoNathlia Alberto4 perodo de Jornalismo

    Vera Lcia da Silva, de56 anos, aposentada,mas ainda trabalha das18h s 7h no bar do seu

    lho. Ela ainda ajuda a cui-dar da neta de quatro anos,alm de ser responsvelpela arrumao da casaem que mora com maistrs pessoas. H 11 anos,Vera descobriu que temum problema nos dois jo-elhos e enfrentou cirurgiasno Hospital Escola. Umavez por semana, tenho quevir aqui. Perco meu dia atser atendida e conseguir irembora. No d tempo de

    fazer mais nada. Fico o diainteiro estressada e o pior que s vai acumulando ser-vio pro dia seguinte.

    Enquanto conversamos,uma discusso comea nobalco de informaes no

    hospital. A demora no aten-dimento a principal recla-mao.

    Rosria dos CamposReis est irritada. O maridofez uma cirurgia no Hospi-tal e retornou para checar

    os pontos e a cicatrizao.Estou aqui h mais de trshoras. Isso absurdo. Tenhoum monte de coisa pararesolver e no posso car disposio deles. Se o m-dico no tem horrio, eu te-

    nho!, reclama.Dona Vera conhece arotina e se solidariza. Aqui,s tem esse defeito. Voc muito bem atendido sque demora! Quando mar-cam comigo s 8h, j nemdou ouvidos. Chego s 6hda manh, de qualquer jei-to, diz ela.

    O complexo do Hos-pital Escola constitudopor 242 leitos conveniados,um Pronto-Socorro Adulto,

    um Pronto Socorro Pedi-trico, trs Ambulatrios,um Centro de Reabilitao,uma CTI modelar, centrali-zada com a mais modernaarquitetura e aparelhagemde Uberaba.

    Segundo a assessoria deimprensa, a demora ocorreem funo da demandaque bem maior do quea capacidade. Conformelevantamento, so atendi-dos, em mdia, 30 mil pa-cientes por ms, oriundosde mais de 400 municpiosde Minas Gerais, Nortede So Paulo, Sul de Goi-s, Distrito Federal, MatoGrosso, Mato Grosso do Sule outros 14 estados.

    MatheusBarros

    H pacientes que armam car na la por trs horas

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    Casa Daniellepede socorroA entdade que sobrevve de doaes, precsa arrecadar fundos para construr sua sede prpra at 2010

    Samara Cndido4 perodo de Jornalismo

    H nove anos, a Casa deApoo Danelle funcona emum mvel alugado, prxmoao Hosptal Doutor Hlo An-gott, no centro de Uberaba.

    Pela prmera vez, a entdade -lantrpca tem a oportundadede se lvrar das despesas de lo-cao e melhorar as condesde atendmento. Atualmente,a casa paga R$ 750 de aluguelpor ms, alm de um salroe meo para cada um dos trsfunconros.

    No ano passado, a prefetura

    muncpal doou um terreno demas de 1800m2, no barro VlaMltar, para que o novo prdoseja construdo. O prazo para aconstruo de dos anos, ouseja, termna no nal de 2010.A le muncpal de doao derea prev dos anos de prazopara que as nsttues con-

    cluam suas obras. Des-cumprdo esse tempo, oterreno volta a pertencerao muncpo. De acor-do com a prefetura, hexcees, mas nessescasos necessro que oprojeto passe por nova

    aprecao na CmaraMuncpal.

    Segundo a presdentada nsttuo, Cecla Ven-dramn de Moras, vraspessoas j dsseram queajudaro, mas at agoraa entdade no recebeunada. mportante a doa-o das pessoas para que

    consgamos construr anova sede dentro do pra-zo determnado, acrescenta apresdenta.

    A casa oferece asss-tnca aos acompanhan-tes de pacentes comcncer que vm de outras c-dades para fazer tratamento no

    Hlo Angott. Daramente, cer-ca de 70 pessoas so atenddase recebem gratutamente cafda manh, almoo, lanche ejantar. Dessas, 35 passam a notena nsttuo.

    A entdade sobrevve do

    06 cidade

    repasse de verba dasprefeturas de Ube-raba, Braslnda deMnas, Conceo dasAlagoas, Joo Pnhe-ro e Lagoa Grande, decontrbues da co-mundade e do que

    arrecadado no bazar,com a venda de rou-pas, sapatos e aces-sros que chegamcomo doaes.

    A dona de casaSuel Mara Kay, de 49anos, natural de Pres-dente Olegro e mo-radora do Dstrto Fe-

    deral h 31 anos, vema Uberaba acompa-nhar o pa. Pela tercera vez, elaest hospedada na casa. M-nha nota ml para o trabalhoque eles realzam. Acho que aspessoas deveram se moblzarpara ajudar mas, pos o traba-lho no pode parar, enfatza.

    A solidariedade a misso da Casa Danielle.O prprio nome surgiu emhomenagem lha de suafundadora, que morreuatropelada em um acidentede carro. A moa sempregostou de ajudar as pessoasmais necessitadas.

    Sebastio Noberto

    de Freitas, de 73 anos, onico morador da casa.Ele j era atendido pela casaquando vinha de Guaratingapara Uberaba se tratar. De-pois que sua esposa faleceu,no havia mais quem cui-dasse dele. Como continuao tratamento no HospitalHlio Angotti e j era usurio

    da entidade, os responsveisdecidiram que ele poderia setornar um morador. Eu souo guardio da casa, brinca.Seu Sebastio possui muitaslimitaes. Alm de cncerna prstata, tem diculdadespara enxergar e a bacia que-brada. Apesar dos problemas,se considera uma pessoa fe-

    liz. Eu s tenho que agrade-cer a Deus, pelos cuidadosque recebo aqui, conclui omorador.

    O dono da casa...

    O projeto da nova sede jest pronto. Orado em R$400ml, ter ampla rea verde,pavlho femnno e outromasculno, contendo dos ba-nheros em cada quarto, re-fetro, sala de reuno e at

    enfermara.As doaes em dnhero po-dem ser fetas na Caxa Econ-mca Federal, na agnca 1538,conta corrente 425-4. Para masnformaes lgue (34) 3314-9399 ou conra pessoalmenteo trabalho na Rua GovernadorValadares, 438, no Centro.

    Aos 73 anos,senhor Sebastioagradece oacolhimento

    Vrias pessoasj disseramque vo nosajudar, masat agora no

    recebemosnada

    Os acompanhantes dos pacentes em tratamentono hosptal do cncer so abrgados na nsttuo

    SamaraCndido

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    07cidade

    Os dias incertosdos camelsThiago Borges

    4 perodo de Jornalismo

    Corre-corre, escondedaqu, objetos voando pe-los ares. A batda da polcano cameldromo sempretraumtca e dexa preju-

    zo para os comercantes.Mesmo o estabelecmentosendo legalzado, os 83 bo-xes exstentes no local estosob vglnca da polca.Qualquer dennca poderesultar numa batda.

    O delegado da Polca C-vl, Francsco Eduardo Gou-vea Mota, explca que as

    apreenses so fetas sem-pre que exste uma denn-ca. Ele dz tambm que d-fcl acabar com os produtosprateados, j que o materal barato e os laboratros deconfeco so fora de Ube-raba. Por sso temos quescalzar sempre, dcultar otrabalho dos pratas.

    Alm da Cvl, a PolcaMltar tambm faz opera-es de busca e apreensesno cameldromo, mas ape-nas quando h dennca devenda de produtos legasno local, como DVDs, CDse eletrncos em geral (c-meras, rdo-relgos, apare-lhos de som). Outros produ-tos, como roupas, calados,

    brnquedos, com nota scal,podem ser comercalzadossem nenhum problema.

    investgaes de exces-

    so de mercadoras, produ-tos furtados e scalzaode rotna, so fetas pela C-vl. Produtos que nfrnjama le n9.610, de 19 de fe-verero de 1998, de dretosautoras, so apreenddos,armazenados e, posteror-

    mente, destrudos. Os DVDse CDs de bandas, cantoresou jogos, so produtos queno poder venddos, umavez que so consderados

    pratas, ou seja, falsca-dos e, por sso, nfrngema le.

    No o caso da ube-rabense Valda FlorncoCunha, propretra de umboxe no cameldromo,

    onde vende calados e brn-quedos, desde que o espaofo naugurado, em julho de1998. Ela tem a ajuda de um

    Comercantes contam como sobrevvem s apreenses

    sobrnho para tomar contado estabelecmento que, se-gundo a comercante, estcom cerca de 30 ml reasem mercadoras. Valda asse-gura que no vende eletr-ncos, mas explca que, anopassado, a Polca Federal

    levou tudo da pequena loja,dexando-a apenas com asdvdas. No temos certezade nada. Em um da temostudo e, no outro, no temos

    nada, dz Valda. Todos os comercantes

    do local esto sujetos a ba-tdas. No nco deste ano, noboxe de Alexandre dos ResSlvera, os polcas apreen-deram cerca de 2 ml reas

    em produtos eletrncos eDVDs. A Federal veo aque levou tudo, dexou apenasas dvdas pra mm, conta

    Alexandra, com um sorr-so sem graa. Ele tem doslhos e paga penso paramas um. Com falta de esto-que, teve que correr atrs demas produtos em So Pau-lo e no Paragua.

    Com tantos anos de

    vda, Joo Slvro, 68, nopassa mas por esses aper-tos com a polca. Naturalde igarapava, possu umabanca de relgos, artgos

    esportvos e acessros,bem antes da crao doCameldromo.

    Ele venda os produtosnas praas de Uberaba,

    desde 1968. Joo se re-corda do cenro. Segun-do ele, era um grandeaglomerado de barracasamontoadas na ArthurMachado, onde se vendade tudo, sem le, sem se-gurana. Sou um senhorde dade. No podera carnas ruas correndo pergoat hoje. Anda

    bem que cons-truram este localpara ns comer-cantes.

    Com toda suaexpernca, noramo do comercoambulante, sabebem o que a pol-ca busca. Nada de

    sua loja fo apre-enddo pela PMdesde que mudoupara l.

    O centro popular

    de compras

    O cameldromo deUberaba foi inauguradono dia 13 de julho de

    1998, com o propsitode tirar os ambulantesdas ruas. O centro da ci-dade foi escolhido parainstalar os vendedores.H uma entrada pelarua Arthur Machado eoutra pela Av. Doutor Fi-dlis Reis. So 83 boxes,trs lanchonetes e umalivraria. Os comerci-

    antes pagam, por ms,taxa de aluguel de R$65 por estabelecimen-to. No esto includasgua e energia. O valorrepassado para a Pre-feitura Municipal dire-cionado ao pagamentodo guarda noturno e dafaxineira do local.

    Foto

    s:ThiagoBorges

    So mas de 80 boxes e uma nndade de mercadoras

    Joo Slvro camel h 41 anos

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    08 especial

    Em pleno sculo 21, masturbao anda um dosmutos aspectos pouco dscutdos da sexualdade da mulher

    Bruno da Costa4 perodo de Jornalismo

    Terezinha Maria deJesus tem 61 anos, natu-ral de Piunhi, cidadezinhaprxima a So Roque deMinas, na Serra da Canas-tra, e aceitou com bastante

    restrio falar a respeito da

    masturbao. Ela diz queatualmente estas coisasesto mais tranquilas deserem expostas, mas, napoca da juventude dela,se alguma mocinha tocasseno assunto proibido, logoseria tachada negativamen-te. Quem fazia ou falava

    sobre isso, era chamada de

    desavergonhada oudoidivana.

    Doidivana sinni-mo de pessoa leviana.Para falar a verdade,qualquer assunto emtorno de sexo era con-siderado pecado. Atmesmo a curiosidade

    natural de saber deonde vinham os be-

    bs podia ser punida comuma boa surra, relembra

    Terezinha.A reportagem procurou

    nmeros sobre a mastur-bao feminina em livros,revistas e internet, mas,embora haja registros queconrmem a existncia daprtica j em 5.000 anosantes de Cristo, nem mes-

    A intimidade quer

    dizer seu nomeA religio, o perl

    familiar e vrios

    traos culturais

    podem causar a

    culpa em torno

    do auto-erotismo.

    O Nascimento de Vnus, do pntor talano Sandro Bottcell, entre tantos aspectos, smbolza o nascmento da sexualdade femnna

  • 8/8/2019 Jornal Revelao - Edio 355

    9/16

    09especial

    mo organizaes reconhe-cidas, como a OrganizaoMundial de Sade (OMS),divulgam pesquisas sobreo tema.

    O ginecologista e sex-logo, Renato Menino, ex-plica que muitas mulheresacima dos 50 anos no co-nhecem o prprio corpo eoutras no praticam a mas-turbao. A religio, o perlfamiliar e vrios traos cul-turais podem causar a culpaem torno do auto-erotismo.Isso afeta diretamente o atoda masturbao. As mais

    jovens permitem viver me-lhor este fator, pois conhe-

    cem e gostam do seu corpocom mais facilidade, menortimidez ou culpa, revela oprossional.

    No dicionrio, mastur-bao signica a estimula-o dos prprios genitaisusando as mos e dedos oucom o auxlio de objetos,podendo ser realizada pelaprpria pessoa ou pelo par-ceiro. A maioria das pessoasse masturba du-rantepraticamentetoda a vida.

    Fernanda Cristi-na estudante deEnfermagem, tem25 anos e conta quepara ela mais fcilfalar sobre o assun-to com o namora-do, do que com as

    amigas. Entre ns,mulheres, no exis-te este tipo de di-logo, por mais pr-

    ximas que sejamos. umacoisa muito ntima, alis,considero o auge da minhaintimidade, esclarece.

    O sexlogo comple-menta: Entre as mulheres mais fcil ocorrer o dilogosobre as relaes sexuais,do que sobre a masturba-o em si. O tabu realmenteexiste, complementa.

    A prtica da masturba-o mais intensa na in-fncia, na adolescncia e naidade avanada. Segundoo especialista, so perodosda vida nos quais a pessoano tem parceiro sexual.H registros de crianasque se masturbam commenos de trs anos como

    forma de descoberta doprprio corpo.Para Bruna, de 15 anos,

    o assunto tratado comtranquilidade. Acho queas meninas da minha idadeso mais sossegadas parase abrirem sobre mastur-bao. Ns falamos quandodescobrimos e como faze-

    mos. Claro que existem asquietinhas que cam nadelas, s escutando. Maseu vejo as virgens falandomais disso, do que as queno so, opina a estudantedo primeiro colegial.

    O sexlogo Renato Me-

    nino esclarece que o desejosexual aparece mais aora-do na puberdade medidaem que as transformaes

    hormonais e qumicas doorganismo acontecem.Nesse sentido, a mastur-bao a manifestao dasexualidade, mas algo es-sencialmente biolgico.

    Atualmente, Terezinhapensa que a masturbaono s coisa de doidi-vana. A diarista soube daprtica por meio de revistase, h alguns anos, adquiriuum vibrador. Os motivosque deniram pelo uso damquina so consideradospor ela bastante relevantes.A maioria dos parceiros se-xuais da minha idade no

    usa camisinha.Me preocupobastante comminha sade.No quero pe-gar uma doen-a por causade sexo. Depoisque comprei ovibrador, desco-bri que ele no

    substitui a rela-o sexual, masme deixa maissatisfeita, de-

    Depois quecomprei o

    vibrador

    descobri

    que ele no

    substitui

    a relaosexual, mas

    me deixa mais

    satisfeita.

    sabafa a personagem quecasou virgem, aos 26 anos.

    O mdico faz questode enfatizar que a mas-turbao acima de tudosexo consigo mesmo e,por isso, um um presente,um ato de carinho dado asi. Renato explica que aprtica ensina a mulher aconhecer o prprio corpoe, nesse sentido, dene oque gosta e o que no gos-ta. Dentre os vrios aspec-tos, a masturbao facilita avida sexual com outra pes-soa, pois a mulher aprendea estar satisfeita consigomesmo. A masturbao considerada uma im-portante etapa, inclusive,

    nos tratamentos sexuais,conclui o prossional.

    No faltam exemplos daprtica do sexo solitriona pr-histria. H est-tuas e bastes flicos tal-hados em madeira ou empedra. Uma das esttuasde Malta mostra uma

    mulher se masturbandode pernas abertas, porvolta de 4 mil anos antesde Cristo.Fonte: Revista Mundo

    Estranho

    A Menina com o Bamdolim, obra cubsta de Pablo Pcasso, parecedesconstrur a mulher em busca de sua representao

    BrunodaCosta

    O sexlogo Renato Menno arma que mutasmulheres no conhecem o prpro corpo

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    10 cidade

    Parada parahtero ver

    Kelle Oliveira4 perodo de Jornalismo

    Enquanto eu permane-

    ca parada perto da cala-da, uma mulher passou pormm e es que um pote degltter fo completamenteesvazado no meu rosto,cabelo e bolsa. Ana Elsade Mederos, 25, mnha al-goz, estava pulando emuma espce de dana quemsturava samba e lamba-

    da e contnuava arremes-

    sando gltter por todos oslados. Quando fnalmenteparou para podermos con-versar, a pele estava suada.

    Ela custava a resprar e en-to, sucumbndo ao calor,sentamos - nos meo-fo.Elsa, como chamada, estudante de desgn de n-terores e est nova desdeagosto desse ano. claroque Rodrgo no tem c-mes, mas ele tambm nogosta de me acompanhar,

    conta. Vestda com uma re-

    gata cnza, bermuda tns euma peruca rosa, a estudan-te traza no pulso uma pul-sera que msturava as cores

    amarelo, verde, azul, laranja,voleta e vermelha. O arco-rs. Eu amo sso aqu! Aspessoas to lvres, to ma-lucas. Para mm, um grtocontra o preconceto, afr-ma Elsa.

    A 4 Parada do OrgulhoGLBT Gays, lsbcas, bs-sexuas e transsexuas fo

    realzada no da 15 de no-vembro, de uma forma que,embora todos os transfor-mstas e seus gltters te-nham chamado a ateno,o cunho socal fo evdenca-do. A alegra fundamental,mas, vr Parada, para mm,sgnfca que no concordocom a dscrmnao, fala

    Andreza Carla de Souza, se-gurando a flha pela mo.Meu Mardo no esteve co-mgo no ano passado, mas,dessa vez consegu trazertodo mundo. Pelo menos lem casa venc o preconce-to, afrma, descontrada.

    O crescmento do pbl-co femnno, jovem e hete-rossexual, na Parada Gay deUberaba, tem se frmadocomo tendnca rrevers-

    vel. Para o coordenador doevento, Maurco Moura, otom pacfco da manfes-tao uma das maoresmotvaes que levam pes-soas como Elza e Andrezaa correrrem atrs do tro. muto nteressante, pos, os

    pas levam os flhos e casashtero desflam de mosdadas. Acho que a alegrava atngndo toda a famlae fca mas contagante doque as dferenas, observao coordenador.

    Em pesqusa realzadapara Assocao de Paradade Orgulho Gay, a antro-

    ploga Regna Facchn,autora do lvro Na trlhado Arco-rs: do movmen-

    Poltzada e colorda, a 4 edo da Parada GLBT de Uberabad um passo mportante para o combate homofoba

    to homossexual ao GLBT,apresentou resultados quemostram que 50% do p-blco htero que compare-ce ao evento apresenta jus-tfcatvas ldcas, baseadasna alegra, nas brncaderase na festa.

    Segundo Facch, essasmotvaes, no entanto,no reduzem o efeto po-ltco da Parada na promo-o da dversdade e tole-rnca. Mesmo a paquera,por exemplo, ou apenas acurosdade de estar na pa-rada ajudam a derrubar opreconceto. Esses jovens

    vo para saber como esaem de l se sentndo bemcom todas as pessoas.

    ArquivoJornaldaMa

    nhFernandaBorges

    A polca mltar estma que cerca de 45 ml pessoas partcparam do evento

    A Parada Gay foencerrada com aapresentao dedrag queens

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    11responsabilidade social

    Alunos da Uniubepromovem Responsabilidade Social

    Cranas correndo,danando, brncandopor toda a parte, en-quanto os adultos rece-

    bam orentaes m-dcas e jurdcas, fazamtratamentos dentrose exames de glcose epresso, travam CPF eCartera de identdade.

    O da da Responsa-bldade Socal, realza-do pela Unversdadede Uberaba, no da 14de novembro, na Es-cola Estadual irmoAfonso, no Barro ElzaAmu, fo movmentado.

    Conhecdo entre osunverstros como DaD, o evento comeou

    ao som da Banda do4 Batalho da PolcaMltar e teve, em se-guda, uma apresenta-o de capoera.

    A partcpao de 171alunos e professores doscursos de Admnstrao,Bomedcna, Comunca-o Socal, Dreto, Educa-o Fsca, Enfermagem,Medcna Veternra,Odontologa, Servo So-cal e outros profssonas

    voluntros convdadospela nsttuo, possb-ltou que 1.615 de pes-soas da comundade fos-sem atenddas.

    Mara Selma Ferrerade Almeda Slva, mora-dora do barro, aprove-tou a oportundade para

    trar documentos, cudarda esttca e conferra presso arteral, en-quanto os flhos brnca-vam com os unverst-ros de Educao Fsca.

    Com a turma daEnfermagem, tve asorentaes sobre dro-gas. Hoje em da, prn-

    cpalmente em barrosde classe mda baxa, um assunto preocupan-te, por sso necessrotentar evtar o sofrmen-to. Na famla, tenho meumardo que fumante etem um caso de bebda. muta trsteza, comen-ta dona Mara Selma.

    Trs alunas do 5 e8 perodos de Enferma-gem, orentadas pela pro-fessora Marcana Moll, seencarregaram das dcasaos pas para reconhecerquando o flho est usan-do drogas. mportan-te que os pas fquematentos ao comporta-mento do flho, acetema realdade e busquemalm de orentaes, tra-

    tamentos mas adequa-dos, ressalta Marcana

    O curso de Tursmorealzou um passeocom as cranas nosprncpas pontos tu-rstcos da cdade. Lu-gares como o ParqueFernando Costa, andadesconhecdo por elas

    O Da D devera serrealzado pelo menos

    Da D no Barro Elza Amu prestou atendmento a cerca de ml pessoas

    umas duas vezes porano. Ver todas essas pes-soas felzes nos motvacada vez mas a que-rer cudar do prxmo,prncpalmente dos quetm uma condo devda menos favorecda,dz o aluno do 2 pero-do curso de EducaoFsca, Deanslley Neves.

    Ver todasessas pessoasfelizes nos mo-tiva cada vezmais a que-rer cuidar doprximo

    Daiane Leal

    7 perodo de Jornalismo

    Mariana Provazzi2 perodo de Jornalismo

    A comundade teve acesso a cudados relatvos magem pessoal

    Fotos:NeusaBorges

    A cranada aprendeu sobre os anmas e se dvertu com atvdades scas

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    14 RESPONSABILIDADE SOCIAL

    Unverstros se unem e dvertem nternos de nsttues carentes de UberabaJovens Camaradas DalegriaBruno da Costa4 perodo de Jornalismo

    da de festa naA.C.D (Assocao e Cranas

    Decentes). As velas dos bo-los de anversro somam juntas mas de 80 anos,

    porm a dade mentaldestes adultos anda de crana. Os anversa-rantes, extremamen-te tmdos, preferemno dar entrevsta e

    ndcam o ator do grupo.

    Leonardo Das de Vargas, quefaz a performance do texto OMenestrel, de Wllan Shakes-peare. Antes de vr estudaraqu, s cava em escola degente velha. A A.C.D no as-sm. Aqu, posso me dvertr e,muto, prncpalmente quan-do os Camaradas DAlegravm fantasados gual amm, arma Leonardo,vestdo como arlequm.O Projeto CamaradasDAlegra no refern-ca apenas para Leonar-

    do. Crado h cerca de umano, em Uberaba, atendensttues do tercero setorutlzando a arte crcense. Oque fazemos promover umda de dverso. Ns busca-

    mos as nsttues mas ca-rentes: aslos, centros comu-ntros e ONGs. Abraamoscampanhas de cunho socaltambm. Nos fantasamosde palhaos e sempre le-vamos um lanche. Tam-bm arrecadamos roupase almentos para doao,esclarece a presdente

    dos Camaradas, RenataDegan, estudante de Letrasna UFTM - Unversdade Fe-deral do Trngulo Mnero.

    Os ntegrantes do grupo senspraram em movmentoscomo Projeto Vagalumes eDoutores da Alegra, ncat-vas que auxlam nsttues

    a levar soldaredade e mot-vao por meo de atvdadesrecreatvas. Ser voluntra doar ateno e dedcaoa um trabalho que ajuda oprxmo. Acredto que, compouco de cada pessoa, ter-amos a capacdade de fazerum mundo melhor. Portanto,estou fazendo a mnha parte,

    relata a estudante de Jornals-mo da Unube - Unversdadede Uberaba, Agnes Mara.

    Atualmente, os 30 volun-tros mantm as atvdadescom dedcao e dnhero.

    Todos os domngos realzamencontros, quando prepa-ram a pauta da semana. En-saam as peas teatras, es-colhem o gurno e elegema nsttuo a ser vstada.Eles j so muto mportan-tes para todos na A.C.D.. Ascranas e suas famlas gos-tam muto das vstas. Deforma ldca passam nossasmensagens pedaggcas. An-tes das apresentaes eles serenem conosco e trabalhamartstcamente o tema edu-

    caconal proposto naquelems, o que rearma o com-promsso deles com a casa,enfatza o dretor-tcnco daONG, Srgo Henrque Maral.

    Os Camaradas amplamsuas aes. Atualmente estorealzando campanhas para adoao de sangue e de me-dula para o Hemocentro. H

    anda as vstas e arrecadaode donatvos ao Lar da Car-dade (Pngo) e ao Lar ido-sa Dona Mara ins de Jesus.

    A Associao de Crianas Decientes

    uma organizao no governamental, querecebe apoio do municpio. Hoje atendequase 35 integrantes. Pedagogia, Tera-pia Ocupacional, Psicologia, Fisioterapia,Odontologia e Fonoaudiloga so algunsdos servios prestados pela associao,que est h vinte anos sobrevivendo dedoaes feitas por pessoas fsicas e jur-dicas. A ACD foi criada por mes de de-cientes em 1989, com o objetivo nobre decuidar de crianas com decincias fsicase mentais.

    Conhea a A.C.D.

    No to fcil como parece. Temos qua-se a obrigao de levar a alegria, at mesmo

    quando estamos tristesVictor Sousa Frana, estudante de Publici-

    dade e Propaganda na Uniube

    No momento em que nos fantasiamosnos tornamos outras pessoas, por isso cadaum tem um nome especial, por exemplo, omeu Ponga, j o do Victor, Cebola, nemme pergunte o motivo

    Karina Sousa, estudante de Engenharia

    Ambiental

    Palavra decamarada

    Hoje, 30 voluntros ntegram o projeto

    Matheus

    Barros

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    13ESPORTE

    o Zebu encontra dcul-

    dades nanceras paraformar uma boa equpe.Fazer futebol com-plcado e, com sucesso,

    mas anda. Consdero oano muto bom. No fo perfeto pelo

    no acesso no Braslero, masdedcao e entrega dos joga-dores e dretora no faltaram,

    arma o presdente do clube, LuzHumberto Alves Borges.

    Ao longo do ano, o USC contratoue dspensou jogadores.

    Mutas vezes usamos recursosdo prpro bolso para no faltar es-trutura para os atletas. Fazemossso porque gostamos do Uberaba.Consdero um ano de glra e dare-mos seqnca ao trabalho, decla-ra o dretor de futebol do Colorado,

    Gullit Pacielle4perodo de Jornalismo

    Neste ano, o Uberaba Sport Club(USC) dsputou trs competesocas. No prmero semestre, com-petu no Campeonato Mnero domdulo i, promovdo pela

    Federao Mnera de Fu-tebol (FMF) e enfrentoude gual para gual o Cru-zero, potnca do futebolnaconal. Na segunda me-tade do ano, partcpoudo Campeonato Brasleroda sre D, mas seu maorfeto fo vencer a Taa M-nas Geras aps 20 anos.

    Porm, a torcda Colo-rada esperava mas. Que-ra o acesso sre C doCampeonato Braslero ese desapontou com a des-classcao do tme. De-pos de dos jogos contrao Alecrm-RN, o USC noconseguu o resultado.

    No balano geral, fo-ram dez derrotas, oto v-tras e sete empates.

    Como qualquer equ-pe de futebol do nteror,

    USC celebra ano de conquistas

    Ernan Noguera.

    Para a temporada 2010, o USC januncou sete jogadores e deve fazermas contrataes. O prmero com-promsso do tme no da 24 de jane-ro, contra o ituutaba. O jogo, na casado adversro, pelo CampeonatoMnero mdulo i. O Colorado dspu-tar tambm a Copa do Brasl e a TaaMnas Geras.

    Revelado pelo Gois, massem grandes chances na equi-pe goiana, o atacante Daniloveio escrever sua histria no Co-lorado. Com a camisa do USC, ojogador anotou 19 gols, em 35partidas, ganhando a condiode dolo e o apelido de PrncipeColorado.

    O amor que tenho pela ci-dade e pelo clube no tem ex-plicao. O Gois me revelou,mas foi aqui que consagrei ecoloquei meu nome no cenriodo futebol nacional, disse Da-nilo, que j seguiu viagem. Foicontratado pela equipe do Ipa-tinga, para tristeza do USC.

    dolo

    Apesar das diculdades,

    Colorado levou o ttulo da Taa Mnas Geras

    Arqu

    ivoJornaldaManhFernandaBorges

    Muitas vezesusamos recur-sos do prpriobolso para nofaltar estruturapara os atletas

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    12 ESPORTE

    Adrenalinasem limitesGabriela BorgesHelenaldo Tristo

    4 perodo de Jornalismo

    Perder o emprego, ter-mnar um relaconamento,perder um ente querdo.Acontecmentos que otempo amenza ou que seresolvem mas tarde. Mas equando se perde o cho?Fo o que Jos HumbertoRodrgues, de 38 anos sen-tu quando ouvu de umestabanado prossonal darea da sade: Cotado!Esse no anda nunca mas.

    No precsou da mnhafamla, nem do mdco mefalar. Eu ouv de um enfer-mero, quando ped um re-

    mdo para dor, arma Jos

    Humberto.Ele era conhecdo pe-los boleros como Batata,apeldo de nfnca por sermenor que seu amgos damesma dade, e como V8,por causa daquele motorpossante de carro. A suavelocdade ao correr atrsda bola mpressonava.

    Batata comeou cedono meo esportvo. Passoupor tmes amadores defutebol da cdade, como oFabrco, Mogana e o Bon-sucesso. Fo campeo, vcee tr-campeo e artlhero jogando pelo Fabrco noamador. Partcpou por dezanos desse campeonato efo campeo ndustral pela

    empresa que trabalhava.Mas a vda es-portva fo nter-rompda drastca-mente. Ele contaque em um dacomum, exercen-do a funo depedrero numandstra, estava

    em um andame aaproxmadamentequatro metros dealtura, preso pelocnto de seguran-a, quando umagaola suspensa amas quatro metrosacma dele se sol-tou e o atngu norosto. A face coudesgurada, maso por fo o traumada coluna. Uma

    leso causada pelo mpac-to do cnto de segurana.Aps oto das em comanduzdo, Jos Humbertoretomou a conscnca e,apesar do trauma da facee das dores, ele acredtavaque voltara a andar. Tnhaseus dos lhos e a esposapara anm-lo, porm an-da no fo possvel realzaro sonho.

    Anda hoje, sente dores,toma remdos em dosesfortssmas, mas no aban-donou o esporte. Batata atleta da ADEFU (Assoca-o dos Decentes Fscosde Uberaba), lugar ondeencontrou aconchego paramelhorar sua qualdade de

    vda. Pessoas com hstrasparecdas trocam nfor-maes e experncas. Eleexplca que o convvo fazcom que se snta mas ds-posto para enfrentar essanova etapa da vda.

    Jos Humberto pratcabasquete, lanamento dedardo, arremesso de peso

    e trena natao.Em setembro deste ano,partcpou do seu prme-ro campeonato brasle-ro de arremesso de peso,realzado em Fortaleza/CE. No obteve medalhas,mas ganhou experncapara as prxmas compet-es. Precso trenar mu-to anda. Tenho um ano eoto meses de lesonado e j estou partcpando docampeonato. Tem gente

    com muto mas tempo deleso, ou seja, de treno,conta Batata.

    Mesmo nconformadocom a tragda que o troudos campos de futebol,ele va assstr aos jogos docampeonato amador re-alzados no campo pertode sua casa. Agora j as-ssto tudo normal, mas no

    Mesmo aps grave acdente atleta contnua atvo na sua paxo pelo esporte

    comeo fo muto dfcl,conta enxugando as lgr-mas.

    Jos Humberto pegaseus trofus e medalhasganhados antes e deposdo acdente. O gesto mos-tra que o esporte conse-gue ultrapassar barrerase recuperar a motvaopara vver.

    Jos Humberto se esfora para ter sucesso emesportes como natao e arremesso de dardo

    HelenaldoTristo

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    15CULTURA

    Patriotasforados pela leiThiago Borges

    4 perodo de Jornalismo

    Voc sabe cantar oHno Naconal? Se nosabe e cursa do 1 ao9 ano va aprender. Apartr de 2010, as escolasde Ensno Fundamental,pblcas e prvadas de todoo pas, sero obrgadas aexecutar o hno uma vezpor semana.

    A le, de autora dodeputado Lncoln Portela

    (PR-MG), fo sanconada da

    21 de setembro, pelo vce-presdente no exercco daPresdnca, Jos Alencar.

    O objetvo fomentaras noes de patrotsmoe cvsmo entre os jovens.A execuo nos colgosmuncpas obrgatraapenas em algumascdades, como Ro eCurtba. A le tambm noprev data e horro para aexecuo: car a crtrodos estabelecmentosde ensno. O projeto nosugere puno a quemno cumpr-lo.

    Para a professora deMsca e supervsorapedaggca da EscolaEstadual Professora Corna

    de Olvera, Shela Ottaano,apenas tocar o hno nasescolas no o bastante.Com a ajuda de outroseducadores, a escolaCorna far um estudo comos alunos, desvendandodesde a crao da letraat a sua mportnca. D e s e n v o l v e r e m o s

    todo um trabalho deaculturao com estes jovens, para trar todos osmedos e receos de cantar

    um hno com tantaspalavras desconhecdaspara a maora dosadolescentes explcaShela.

    Segundo o lsofoe professor do curso deComuncao da Unube,Svo Gonalves dos Santos,a le sobre o Hno Naconal

    Hno Naconal ser obrgatro nas escolas em 2010, mas os professores questonam a legslao eponderam que o pas precsa de mudar as bases da educao

    Hino velho, Hino novoPlcidas Tranquilas, sossegadas.Flgidos - Que brilha; que tem fulgor.Impvido - Que no tem medo; destemido.Garrida - Muito enfeitada; elegante.Lbaro - Bandeira, estandarte.Flmula - Pequena chama.Clava - Pau pesado, que se usava como arma.

    Agora voc sabe!

    Falar de umaformao c-vica falar decidadania. No com uma leique obriga ojovem a cantaro hino que sealcanar isso

    Professor do curso de ComuncaoSvo Gonalves acredta que asocedade precsa se reventar

    deve ser observada

    com crtro. Conformeo especalsta, precsoanalsar se ela , de fato,ecente na manutenodo patrotsmo. Tentargerar patrotas sem queesses o sejam, dar um tropela culatra.

    Ele pondera anecessda de que antecedea obrgao de se entoar ohno em todas as escolase frsa a carnca de lesno pas que fomentem

    a luta pela justa socal,

    pela dgndade humana,pelos dretos das classesoprmdas, enm, urgncasanterores a este decreto.Falar de uma formaocvca falar de cdadana.No com uma le queobrga o jovem a cantaro hno que se alcanarsso. precso mudar asbases, a educao bsca,a formao tca ncal,enm, a socedade precsase renventar.

    Quem pensa que o Hno Naconal surgupor motvo da Proclamao da Repblca,est enganado. Esta msca que cantarolamosem todo jogo da Copa do Mundo, nal decampeonato, cermna e etc j era cantado etocado por bandas h mutos anos.

    Quando houve a Proclamao, o governoorganzou um concurso para eleger um hnopara o pas. A msca que ganhou este concurso

    no era realmente a preferda do pblco, poseles grtavam queremos o velho, queremos ovelho hno. O prpro proclamador da repblcadza que gostava do antgo.

    Vale mostrar um pouco mas da hstra donosso pas para estes jovens. Quem sabe noteremos uma gerao mas respetosa com ooutro, com o bem pblco e com o pas emgeral, nalza a professora Shela Ottaano.

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    Tem dia

    que faz 35graus e eu,nessa roupa,quase passomal

    16 cultura

    Trades norte amercanas so segudas no pas tropcal, sem questonamento

    Gabriela Borges4 perodo de Jornalismo

    Quando pensamos emNatal, nevtvel. A gurado Papa Noel nos vem ca-

    bea. O bom velhnho, bar-rgudo, de barbas brancas eroupa de nverno de cor ver-melha o smbolo do msde dezembro. No entanto,pouca gente sabe as dcul-dades que estes persona-gens enfrentam para se ca-racterzar nesta data festva.

    O fator que mas nco-

    moda o calor. Tem daque faz 35 graus e eu nessaroupa, quase passo mal,conta Ewaldo Anso dosRes, que se fantasa de Pa-pa Noel quase todos osanos para atrar clentes emuma loja de varedades. Essecalor perceptvel. Enquan-to conversvamos, o suordesca da carapua em dre-o s costeletas. Fao ssopra aumentar a renda. Fnalde ano muta conta a pa-gar, justca Ewaldo.Seradferente se o Brasl estvesselocalzado no hemsfro

    Norte, se, em vez de quase40 graus marcados no ter-mmetro, as caladas, ruas,telhados cassem cobertaspela tradconal neve.

    Segundo a hstoradora

    Jance Olvera, a orgem doPapa Noel - nos Estados Un-dos chamado Santa Clauss -surgu da assocao de SoNcholau, um monge turcoque vveu durante o sculoiV. A trado conta que esteclrgo tera ajudado uma jo-vem a no ser vendda pelopa, jogando uma bolsa de

    moedas de ouro para pagaro dote de casamento. Ele te-ra atrado o dnhero pela ja-nela, mas toda quanta caudentro de uma mea que es-tava para secar na chamn.

    Papai Noelverde-amarelo

    A partr dessa magem degenerosdade, cnco scu-los depos, Ncholau fo re-conhecdo como Santo. Acomemorao em louvora seu da acontece em 6de dezembro. Nessa data,cranas aguardavam anso-sas para receber presentesdstrbudos por um homemvelho que usava trajes deum bspo.

    No entanto, a magemdo Papa Noel que temoshoje apresenta mas nun-cas comercas. Conforme o

    ste Hstra do Mundo, em1931, Haddon Sundblom,contratado pela empresa derefrgerantes Coca-Cola, bo-lou o padro rubro das ves-tmentas do bom velhnho.

    Com passar do tempo, apopularzao das campa-nhas publctras da marcaacabaram aderndo ao pa-dro, gnorando o fato deque nem todo pas possubaxas temperaturas no Na-tal e que as casas raramen-te possuem chamns parao velhnho entrar.

    A atual magem do bom velhnho surgu de uma campanha publctra

    Fique por dentro

    A tradio de trocarpresentes j existia nosculo VIII antes de Cris-

    to. Era hbito oferecerraminhos de oliveira.

    Celebrada meia-noite,a missa do galo assinalao nascimento de Cristo,na noite de 24 para 25 dedezembro. Teria comeadoa ser celebrada no scu-lo V. Seu nome deve-seao fato de ter sido nessanoite a nica vez que umgalo cantou meia-noite.

    A estrela que teria guia-do os trs Reis Magos atao estbulo, onde nasceuJesus, cou consideradacomo protetora e represen-tante da felicidade do lar.

    Os romanos acendiamvelas durante o solstciode inverno para terem luze calor. Simbolizam, paraos catlicos, a luz de Cris-to. Representam o fogopuricador, a esperana.