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EDITORIAL NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - Viver agora, sem amanhã! (pág. 2) » Aconteceu - A comunidade em notícia! (pág. 2) » Reflectindo! (pág. 3) » De faca e garfo (Mousse de natas...) (pág. 3) » Liturgia – O cristianismo está a ser atacado! (pág. 4) » Movimento paroquial (pág. 4) » Kim – Peregrinação a Nª Sra de Cárquere (pág. 5) » O Uivo do Lobito – Festival da Cereja (pág. 5) » Junho em destaque… (pág. 5) » A Chama – Festa da Cereja (pág. 6) » Rota Azul – Passeio de Bicicletas… (pág. 6) » O Agrupamento em notícia (pág. 6) » Momentos de descontracção (pág. 7) » XXVI Jornada Diocesana da Juventude (pág. 8) O mês de Maio foi marcado particularmente pela vivência da devoção mariana. Iniciámos o mês em caminhada mariana com a pere- grinação a Nossa Senhora do Viso logo no primeiro dia. Esta romagem ao santuário da Mãe viria a assinalar o ritmo de todo o mês. Em toda a comunidade se multiplicaram os lugares onde se rezou diariamente o terço em honra de Nossa Senhora. Em pequenos ou mais numerosos grupos, foi-se assinalando a profunda devoção mariana que reina em toda a comunidade. O espírito de peregrinação intensificou-se de modo particular no quarto fim-de-semana do mês em que cele- brámos a nossa procissão de velas (no Sábado, dia 21) e a peregrinação do concelho a Santa Maria de Cárquere (no Domingo dia 22). Foram dois dias de caminhada com a Mãe. Como bons filhos, como filhos devotos e agradecidos, procurámos fazer da nossa peregrinação uma caminhada com Maria, cantando e rezando os louvores da Virgem, agradecendo graças e dons e pedindo os auxílios que tan- to necessitamos para cada um de nós individualmente, para as nossas famílias e para a nossa comunidade. Estou certo que o coração da Mãe tudo acolheu com carinho e tudo nos devolve com amor. O mês de Junho será assinalado particularmente pelo encerramento das actividades da catequese e pela festa da Profissão de Fé. Iniciam-se as férias escolares das nossas crianças e, ao nível pastoral, interrompemos também as actividades de catequese. Fazemo-lo com uma festa de encerramento no dia 12 de Junho para assinalar a impor- tância da caminhada e o progresso daqueles que, por assi- duidade e empenho, dão mais um passo na sua formação cristã. De modo particular vincamos a conclusão de mais uma etapa para aqueles que completam mais um ciclo de catequese e fazem a sua Profissão de Fé. Será no dia 23, solenidade do Corpo de Deus, em que mais de 3 dezenas de crianças vão confirmar solenemente a Fé que os seus pais e padrinhos testemunharam por eles no dia do seu baptismo. É um momento solene de caminhada e progres- são da fé das nossas crianças. Vamos, pois, acompanhá- los com o nosso testemunho e incentivo. Para nós, escuteiros, o mês de Junho será de prepa- ração das celebrações dos nossos 15 anos que irão decor- rer no primeiro fim-de-semana de Julho. Vamos continuar a preparar o espaço da nova sede e vamos preparar também as celebrações que, queremos, assinalem uma data mar- cante para a nossa família escutista. Contamos com todos. Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento) Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja – 4660-227 Resende Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216 Email do Agrupamento - [email protected] Nº 177/ Ano XV Nº 177/ Ano XV Nº 177/ Ano XV Nº 177/ Ano XV Junho de 2011 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende SÊ... SÊ... SÊ... SÊ...

Jornal Sê... Junho 2011

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Jornal Sê... Junho 2011

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Page 1: Jornal Sê... Junho 2011

EDITORIAL

NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - Viver agora, sem amanhã! (pág. 2)

» Aconteceu - A comunidade em notícia! (pág. 2)

» Reflectindo! (pág. 3)

» De faca e garfo (Mousse de natas...) (pág. 3)

» Liturgia – O cristianismo está a ser atacado! (pág. 4)

» Movimento paroquial (pág. 4)

» Kim – Peregrinação a Nª Sra de Cárquere (pág. 5)

» O Uivo do Lobito – Festival da Cereja (pág. 5)

» Junho em destaque… (pág. 5)

» A Chama – Festa da Cereja (pág. 6)

» Rota Azul – Passeio de Bicicletas… (pág. 6)

» O Agrupamento em notícia (pág. 6)

» Momentos de descontracção (pág. 7)

» XXVI Jornada Diocesana da Juventude (pág. 8)

O mês de Maio foi marcado particularmente pela vivência da devoção mariana.

Iniciámos o mês em caminhada mariana com a pere-grinação a Nossa Senhora do Viso logo no primeiro dia. Esta romagem ao santuário da Mãe viria a assinalar o ritmo de todo o mês. Em toda a comunidade se multiplicaram os lugares onde se rezou diariamente o terço em honra de Nossa Senhora. Em pequenos ou mais numerosos grupos, foi-se assinalando a profunda devoção mariana que reina em toda a comunidade.

O espírito de peregrinação intensificou-se de modo particular no quarto fim-de-semana do mês em que cele-brámos a nossa procissão de velas (no Sábado, dia 21) e a peregrinação do concelho a Santa Maria de Cárquere (no Domingo dia 22). Foram dois dias de caminhada com a Mãe. Como bons filhos, como filhos devotos e agradecidos, procurámos fazer da nossa peregrinação uma caminhada com Maria, cantando e rezando os louvores da Virgem, agradecendo graças e dons e pedindo os auxílios que tan-to necessitamos para cada um de nós individualmente, para as nossas famílias e para a nossa comunidade. Estou certo que o coração da Mãe tudo acolheu com carinho e tudo nos devolve com amor.

O mês de Junho será assinalado particularmente pelo encerramento das actividades da catequese e pela festa da Profissão de Fé. Iniciam-se as férias escolares das nossas crianças e, ao nível pastoral, interrompemos também as actividades de catequese. Fazemo-lo com uma festa de encerramento no dia 12 de Junho para assinalar a impor-tância da caminhada e o progresso daqueles que, por assi-duidade e empenho, dão mais um passo na sua formação cristã. De modo particular vincamos a conclusão de mais uma etapa para aqueles que completam mais um ciclo de catequese e fazem a sua Profissão de Fé. Será no dia 23, solenidade do Corpo de Deus, em que mais de 3 dezenas de crianças vão confirmar solenemente a Fé que os seus pais e padrinhos testemunharam por eles no dia do seu baptismo. É um momento solene de caminhada e progres-são da fé das nossas crianças. Vamos, pois, acompanhá-los com o nosso testemunho e incentivo.

Para nós, escuteiros, o mês de Junho será de prepa-ração das celebrações dos nossos 15 anos que irão decor-rer no primeiro fim-de-semana de Julho. Vamos continuar a preparar o espaço da nova sede e vamos preparar também as celebrações que, queremos, assinalem uma data mar-cante para a nossa família escutista. Contamos com todos.

Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento)

Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja – 4660-227 Resende Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216

Email do Agrupamento - [email protected]

Nº 177/ Ano XVNº 177/ Ano XVNº 177/ Ano XVNº 177/ Ano XV

Junho de 2011 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende

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Cada época da história tem as suas características próprias que vão delineando a especificidade de cada uma. Sem dúvida que a época que atravessamos é caracterizada pelos profundos avanços tecnológicos - é a geração digital! Naturalmente todos percebemos as enormes potencialidades que estes meios nos proporcionam e vamos tentando usufruir deles para nos integrarmos neste nosso tempo, sem nos sentirmos ultrapassados de um dia para o outro. Esta é uma tarefa muito difícil, porque o tempo corre demasiado depressa e o ritmo das mudanças e das actualizações nem sempre nos deixam assimilar umas novidades para já nos estarem a impingir outras… temos de deixar de pensar em função da última moda, sob pena de não conseguirmos viver nenhuma delas… Se, para nós adultos, este equilíbrio é extremamente difícil, torna-se muito mais dolo-roso para os mais jovens que ainda não têm uma personalidade formada e são partidários da última novidade… educar as novas gerações para este equilíbrio do tempo, para o saber valori-zar o passado em função do futuro e não viverem apenas o momento presente, frequentemente se apresenta como uma tarefa inglória, porque o fascínio da modernização constante nem sem-pre deixa espaço para tirar partido do anterior… Em tempo algum o sentido do relativismo foi tão evidente… o que agora vale, logo já não vale… o que hoje é o último grito, amanhã já está ultra-passado… e a sociedade mercantilista recicla novidades como quem vira uma página que mal começou a ser lida ou escrita… Esta circunstância arrasta consigo uma geração demasiado superficial… preocupados apenas em estarmos actualizados, corremos o risco de viver a vida apenas à tona, sem profun-didade, sem reflexão, sem assimilarmos as coisas e sem referências duradouras… e se é assim em relação ao passado, mais ainda em relação ao futuro… os alicerces destas vidas fundadas na superficialidade, são tão frágeis quanto as novidades… e quando falham os alicerces, a casa cai… e quando o futuro não importa, o que vale é mesmo o momento presente, vivemos a vida em função do agora que se reduz ao prazer momentâneo que é tão fugaz como o presente… Não consigo imaginar onde nos leva esta filosofia de vida, mas preocupa-me este relativismo tirano que bloqueou a capacidade de pensar e reflectir, de valorizar a história e aprender com os outros, de preparar o futuro e criar raízes sólidas para o amanhã… o que importa é ter o telemóvel da última geração, o último modelo da play-station com os jogos mais actuais e “curtir” o momento, porque “a vida é um momento”. Preocupa-me esta geração de “novas oportunidades” que transforma as oportunidades em oportunismos, nivelando-se por baixo em função do facilitismo em vez de querer marcar a diferença e assumir a qualidade… preocupa-me esta mentalidade de gente de barriga cheia e mente vazia… preocupa-me esta geração que vive do imediato esquecendo o ontem e o amanhã… preocupa-me esta mentalida-de que rapidamente se impôs por caminhos de futilidade e que não vai ser fácil de alterar, sobretudo não vai ser possível alterar sem dor… Se aos jovens se desculpam estas leviandades, porque já nasceram com eles, são mais um produto do que os verdadeiros obreiros desta mentalidade, dos adultos espera-se algo mais, a capacidade de tentar compreender o caminho em que se deixaram enredar e a capaci-dade de tentar alterar as regras do jogo, porque quem tenta viver apenas do presente, arrisca-se a não viver, pois este é um momento tão fugaz que mal o percebemos já deixou de o ser e tor-nou-se passado e deixamos de o viver… Nós, adultos, temos diante de nós uma tarefa grandio-sa - deixar às novas gerações o sentido do reconhecimento pelo valor da herança que lhes dei-xamos, mas também o sentido da esperança para continuarem a acreditar no futuro como algo de belo e grandioso que é necessário construir com empenho e dedicação, valorizando o agora em função do amanhã e não apenas o momento pelo prazer que ele tem… não podemos criar uma geração de jovens inconsequentes que não medem o alcance dos seus actos, pura e sim-plesmente porque não foram educados para a responsabilidade… Para vós, jovens, que passastes de “geração rasca” para “geração à rasca”, deixo um convite - tornai-vos merecedores do “presente” que vos legaram, preparando-vos para viver o “futuro” como verdadeiros protagonistas e construtores de algo válido de modo a que deixeis o mundo melhor do que o encontrastes, como dizia Baden Powell, sobretudo melhor do que aque-le que hoje vos é oferecido… não queirais ser “coveiros” desta civilização que vai morrendo aos poucos por não querer agarrar a vida como um projecto a construir, mas como produto acabado que nos impõem de mão beijada como presente envenenado… não queirais viver a vida que vos obrigam a viver, mas aquela que vós escolherdes!

Pe. José Augusto

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A Comunidade em notícia

Nº 177/ Ano XV

Impressão digitalImpressão digitalImpressão digitalImpressão digital

Viver agora, sem amanhã...

“Na juventude aprendemos, com a idade compreendemos”.

Marie von Ebner-Eschenbach

• O Mês de Maio começou com a Peregri-nação da Paróquia a Nossa Senhora do Viso. Ela assinalou, simultaneamente o início do mês de Maio em que celebra-mos a Mãe do Céu e o dia da Mãe em que lembramos as mães terrenas. Ape-sar do mau tempo que se fez sentir, não deixámos de realizar a nossa peregrina-ção rezando e cantando os louvores de Maria e pedindo pelas nossas mães. A missa campal e a procissão de encerra-mento tiveram igualmente lugar numa clara manifestação de fé e devoção à Mãe.

• Ao longo do mês de Maio fomos cele-brando a devoção do Mês de Maria. Nos vários lugares da paróquia se rezou o terço em comunidade como forma de agradecer graças e de invocar a protec-ção da Mãe para os, nem sempre fáceis, caminhos da vida. Certamente ela não deixará de ser sensível às nossas pre-ces.

• No dia 8 celebrámos a Comunhão Pas-cal no Lar de Idosos. Mais uma vez se reuniu a família da Santa Casa para cele-brar a sua Páscoa. Iniciámos com a cele-bração do sacramento da Reconciliação e terminámos com a Eucaristia solene concelebrada por vários sacerdotes do arciprestado. No fim desta dimensão religiosa ainda houve tempo para uns momentos de convívio à volta da mesa com o lanche de confraternização.

• No dia 21 celebrámos a nossa Procis-são das Velas. Em caminhada de devo-ção à Mãe, com as velas acesas e uma fé convicta, fomos cantando e rezando com Maria ao encontro de Seu Filho na igreja paroquial, onde concluímos com a eucaristia. Que Nossa Senhora abençoe as nossas preces e nos conceda as gra-ças que lhe pedimos.

• No dia 22 (4º Domingo de Maio) celebrá-mos a peregrinação do concelho a Santa Maria de Cárquere. Em conjunto com as restantes comunidades do conce-lho, mais uma vez nos dirigimos a este santuário onde sentimos mais viva a nossa dimensão comunitária e a nossa filiação Mariana - somos terra de Santa Maria.

• No dia 28 decorreu no Touro (Vila Nova de Paiva) a XXVI Jornada Diocesana da Juventude. Juntamente com os jovens provindos de toda a diocese, também os jovens de Resende participaram nesta jornada, demonstrando que a firmeza da sua fé está “enraizada e edificada em Cristo”. Que essa chama não se apague, mas antes se propague aos demais para solidificação desta Igreja de rosto jovem que preanuncia os novos tempos.

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MOUSSE DE NATAS MOUSSE DE NATAS MOUSSE DE NATAS MOUSSE DE NATAS

COM PEPITASCOM PEPITASCOM PEPITASCOM PEPITAS

Ingredientes: • 4 dl de natas frias • 1 lata de leite con-densado

• 50 gr de pepitas de chocolate

• Chocolate em pó para polvilhar

• Framboesas para decorar

Preparação: Bata as natas bem

firmes e envolva-as com o leite condensado e as pepitas de choco-late, auxiliando-se de uma vara de arames. Em seguida, distribua a mousse por quatro taças e leve ao frio até servir. Antes de levar à mesa, polvilhe com chocolate em pó e decore com framboe-sas. Sirva fresca.

in “Cozinhar é fácil”

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De faca e De faca e De faca e De faca e

garfogarfogarfogarfo

(A nossa rubrica

de culinária)

Enche-me do Teu Espírito, Senhor! E toma posse de todo o meu ser, Para que em mim o mundo possa ver Que continuas a espalhar o amor.

Eu sei que tenho de reflectir luz, Luz que és Tu mesmo, foco incandescente... E eu tenho de ser vidro transparente, P’ra que os homens Te conheçam, Jesus.

Ungiste-me, Senhor, com Teu Espírito E recalcaste em mim a Tua imagem, P’ra melhor difundir Tua mensagem.

Mas, quando nesta verdade reflicto, Fico desanimado e muito aflito, Pois, por vezes, não passo de miragem.

Pe. Martins

Reflectindo!

Nos passados dias, 21 e 22 de Maio, reali-zou-se mais uma vez o curso de Acólitos no Semi-nário Menor de Resende.

Tínhamos de estar todos no Seminário às 10h, mas a 1ª formação só começou por volta das 10:30h. Esta foi dirigida pelo Senhor Cassiano, que também pertence e ajuda na formação do grupo de acólitos da Igreja da Senhora da Hora, no Porto.

Nesta mesma, falámos sobre os deveres de um acólito e o que para nós deve ser o acólito. Depois tivemos um breve intervalo e a formação seguinte foi orientada pelo director Espiritual do

Seminário de Lamego com a ajuda do Senhor Arlindo. Vimos várias apresentações de PowerPoint sobre objectos que se utiliza-

vam na Eucaristia, as vestes litúrgicas, os vários momentos da Eucaristia, o nome dos livros, quando é que se utiliza cada um deles, etc.

Depois de várias formações, tivemos o nosso almoço, todos juntos, na can-tina do Seminário. E antes da refeição e depois dela, rezávamos e agradecíamos ao Senhor aquele alimento.

Da parte da tarde, decorreram mais formações, mas ainda tivemos tempo para algumas actividades de convívio.

Ao fim da tarde fomos jantar e no fim deste, fomos rezar o terço ao pé da gruta que se encontra no campo de futebol do Seminário.

No dia seguinte, tivemos mais uma formação e logo a seguir tivemos a eucaristia onde todos participaram.

Terminámos este curso com um almoço de convívio. Foi uma boa experiên-cia, pois ficámos mais juntas de Deus e a perceber melhor a Eucaristia.

Queríamos agradecer a todos os que participaram neste curso e para o ano lá voltaremos!

Inês Pedro e Vitória Sequeira (Acólitas)

VIII CURSO de Formação de Acólitos

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Na sua mensagem para o dia da Paz, afirmou Bento XVI: “Os cristãos são o grupo religioso que padece maior perseguição”.

Pode esta afirmação parecer mais uma queixinha, mas não é. Vejamos o que a este respeito afirma um não crente, Bernard Levy: “Há uma onda de fobia que corre em todo o mundo, sob a forma de ataques vio-lentos e perseguições. Estamos a assistir a uma cruel perseguição aos cristãos, embora outras confissões religiosas também este-jam, principalmente minorias étnicas.”

Verifiquemos alguns sinais: 1. Em público, é raro, raríssimo, empre-

gar a palavra DEUS, mesmo que o jornalis-ta seja crente.

2. Na escola não deve haver qualquer manifestação de fé, porque o Estado é laico.

3. Em qualquer sessão pública, de carácter político ou social, Jesus Cristo não tem lugar com os seus ensinamentos.

4. O cristão verdadeira-mente praticante tem de ser muito corajoso ao pôr em actividade a sua crença, em certas ocasiões, correndo o risco de ser ridicularizado.

E esta perseguição não parece preocupar os cristãos.

O anti-semitismo é considerado um crime. Todavia a violenta fobia anti-cristã não tem qualquer resposta.

Esta perseguição é todavia um sinal de autenticidade. Jesus Cristo disse: “Felizes sereis quando vos insultarem e disserem todo o género de calúnias por minha causa. Exultai pois será grande no Céu a vossa recompensa”.

Em resposta devemos defender: 1. A liberdade religiosa… Temos de

lutar por uma sociedade em que a liberdade religiosa seja reconhecida, defendida e pro-movida, como um direito fundamental. Desta forma, a sociedade torna-se mais humana, a pessoa mais pessoa. Há um espaço interior em cada um de nós que ninguém pode vio-lar: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Ninguém pode pois vio-lentar a minha consciência. Mas também neste ponto devia ser respeitada a maioria. Sendo assim pergunto: porque tirar o crucifi-xo das escolas, se na turma de trinta alunos há vinte filhos de católicos e dez de outras

confissões?! Etc. 2. A manifestação pública da Fé... A

privatização da Fé é uma perseguição sub-til. A fé de cada um marca a sua maneira de ser e de actuar. A propósito, afirma Bento XVI: “Na liberdade religiosa exprime-se a especificidade da pessoa”. Portanto é legíti-ma a dimensão pública da Fé. Não quere-mos uma religião de sacristia, mas de rua, de praça, de escola, etc.

3. O contributo que a Religião presta à sociedade… Basta recordar as instituições de caridade, de cultura e principalmente a contribuição ética da religião na âmbito polí-tico.

4. A prática das obras de misericórdia… É este o grande programa para a Igreja: “ORAÇÂO, CARIDADE E PASTORAL.

Os cristãos rezem privadamente num encontro íntimo com o Senhor mas rezem também em público, dando sem qualquer

respeito humano testemu-nho da sua fé, convidando outros com o seu exemplo. Não tenham vergonha de dizer em voz alta: “PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU”.

Os cristãos sejam os primeiros a socorrer aque-les que estão em dificulda-de quer económica, quer familiar, quer moral. Foi esta uma das missões que a Igreja sempre desempe-

nhou no decorrer dos tempos. Quem pratica um acto de caridade torna Jesus Cristo presente. Deus manifesta-se ao mundo na prática da caridade.

Finalmente, os cristãos devem manifes-tar em toda a parte onde se encontrarem a sua felicidade, a sua alegria por serem cris-tãos. Que saibam dar exemplo de fé e cora-gem perante as dificuldades, que saibam criar ambiente de perdão, que as suas con-versas com as pessoas amigas transmitam sempre boa disposição porque vão perfu-madas pelo odor da fé, da esperança e do amor.

Seja esta a resposta que cada um de nós deve dar aos que ridicularizam a prática religiosa, aos que desprezam tudo como inútil e aos que queriam mas não têm cora-gem.

Pe. Martins

“O importante é termos a capacidade de sacrificar aquilo que somos para ser aquilo que podemos ser”.

Charles Dubois

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Movimento Paroquial

Maio/2011

Pensamento do Mês

Baptismos: T o r n a r am - s e novos membros da nossa Comunida-de:

• Dia 08 - Martim Sequeira Morais, filho de Carlos Manuel Pinto Morais e de Anabela Pereira Sequeira, resi-dentes em Paredes; • Dia 21 - Tomás Cardoso Almeida, filho de Nelson Alexandre Calvo Almeida e de Carla Sofia Ribeiro Car-doso Almeida, residentes no lugar de Pene, Loureiro; • Dia 28 - Mariana de Jesus Gomes de Melo, filha de Sérgio Leitão Gue-des de Melo e de Rosana Gomes da Cruz, residentes no lugar do Luzio, Janas, Sintra. Para eles e seus pais, desejamos as maiores felicidades.

Casamentos: Celebraram o seu matrimónio durante o mês os seguintes noivos:

• Dia 28 - Sér-gio Miguel Mon-

teiro Oliveira e Lina Maria Leitão Guedes de Melo.

Para eles desejamos as maiores felicidades no novo estado de vida.

Funerais:

Faleceram na nossa Comu-nidade:

• Dia 26 - Manuel de

Jesus Mesquita Gerós, residente no Porto; • Dia 29 - Albina Rosa, residente em Minhães. Aos seus familiares apresentamos as nossas sentidas condolências.

Nº 177/ Ano XV

Ao Ritmo da Liturgia

O CRISTIANISMO ESTÁ A SER ATACADO!O CRISTIANISMO ESTÁ A SER ATACADO!O CRISTIANISMO ESTÁ A SER ATACADO!O CRISTIANISMO ESTÁ A SER ATACADO!

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Peregrinação a Nossa Senhora de Cárquere

No dia 29 de Maio, realizou-se a peregrinação anual a Nossa Senhora de Cárquere. Como habitualmente, nós, os escuteiros, iniciámos a nossa peregrinação na igreja paroquial de Resende, pelas 9:00h. Juntaram-se ao nosso grupo cerca de duas dezenas de pessoas. Durante o percurso, rezámos o terço, um mistério em cada “nicho de culto” (alminhas) que encontrámos. Também cantámos cânticos a Nossa Senhora.

Chegámos a Cárquere, pelas 10:10h e ajudámos a organizar a procissão que começou às 10:30h. Depois da procissão, participámos na missa campal presidi-da pelo senhor bispo.

Alguns escuteiros fizeram porta-bandeiras. Foi a primeira vez que eu fiz porta-bandeiras nesta cerimónia tão importante.

Durante a cerimónia alguns adolescentes receberam o sacramento da con-firmação que lhes foi ministrado pelo senhor bispo.

Um dos momentos que eu mais gostei, foi quando soltaram muitas pombas para simbolizar a paz.

No fim da missa, fizemos guarda de honra ao andor de Nossa Senhora e ao senhor bispo na procissão final e regressámos a casa.

Eu gostei muito de ter participado nesta cerimónia em honra da nossa Mãe do Céu.

Toni Carvalho (Explorador)

São aniversariantes no mês de Junho:

Festival da Cereja

Nos passados dias 28 e 29 de Maio, em Resende, realizou-se o X Festi-val da Cereja com o principal objectivo de dar a conhecer o nosso produto natural: “A Cereja de Resende”.

Durante estes dois dias, a nossa vila viveu momentos especialmente ani-mados, num dos quais participámos acti-vamente, ora integrados no grupo de Escuteiros ora como alunos do Centro Escolar de Resende. Enquanto escuteiros colaborámos no Cortejo temático: “A Cereja de Resende no topo do bolo”. Ao longo do mesmo, ao som da música e encantados com a beleza dos seus adereços, os Escuteiros permaneceram atentos a tudo e a todos, desempenhando as suas fun-ções com responsabilidade. Contudo, apesar das condições atmosféricas terem con-dicionado o desenvolvimento do cortejo, todos os envolvidos deram o seu melhor, proporcionando momentos inesquecíveis quer aos Resendenses quer aos visitantes!

Inês Matos (Lobita)

Explorador Toni Carvalho (24); Caminheiro Tiago Pinto (13); Dirigente Ana Filipa (30).

P A R A B É N S!!!P A R A B É N S!!!P A R A B É N S!!!P A R A B É N S!!!

Dia 01: •Início do Mês do Sagrado Coração de Jesus •Memória de S. Justino; Dia 02:

•Assembleia Diocesana das Famílias; Dia 03:

•Memória de S. Carlos Lwanga e Companheiros; •1ª Sexta Feira (Confissões); Dia 04:

•Futsal Juvenil Diocesano - Feminino (Ferreirim - Lamego); Dia 05:

•Solenidade da Ascensão do Senhor; •1º Domingo do mês - Missa dos Escuteiros; Dia 10:

•Memória do Santo Anjo da Guarda de Portugal; Dia 11:

•Memória do apóstolo S. Barnabé; •VII Encontro de Ministros Extraordi-nários da Comunhão (Seminário de Resende); •Futsal Juvenil Diocesano - Masculino (Tarouca); Dia 12:

•Solenidade do Pentecostes; •Festa de Encerramento da Cate-quese - 16h; Dia 13:

•Festa de Santo António de Lisboa; Dia 19:

•Solenidade da Santíssima Trindade; Dia 21:

•Memória de S. Luís Gonzaga; Dia 23:

•Solenidade do Corpo de Deus; •Festa da Profissão de Fé: •Eucaristia Solene - 10h; •Procissão do Santíssimo - 18h;

Dia 24:

•Solenidade do Nascimento de S. João Baptista; Dia 28:

•Memória de Santo Ireneu; Dia 29:

•Solenidade de S. Pedro e S. Paulo.

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Page 6: Jornal Sê... Junho 2011

No passado fim-de-semana (28 e 29 de Maio) realizou-se no nosso conce-lho a festa da cereja, à qual, nós, os escuteiros, não faltamos.

Ao nosso encargo ficou a organi-zação do cortejo, onde participaram as crianças das escolas do nosso concelho.

O cortejo iniciou-se junto ao pavi-lhão gimnodesportivo municipal, por volta das 15 horas. O tempo não ajudou muito a nossa tarefa, que consistia em organi-zar todos os carros alegóricos e as res-pectivas escolas que estavam destinadas a cada um deles.

O desfile fez-se pelas principais ruas da vila, tendo terminado em frente à câmara municipal, por volta das 17 horas.

Apesar do muito mau tempo que se fez sentir, muitas foram as pessoas que assistiram ao cortejo. A todas essas pessoas, um muito obrigado por visitarem e divulgarem a nossa terra.

Tiago Pinto (Caminheiro)

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NotíciaNotíciaNotíciaNotícia

• No dia 1 de Maio participámos na Peregrinação da paróquia à Senho-ra do Viso. Apesar do mau tempo, não desistimos da nossa missão, como peregrinos da Mãe dos Escu-tas. Unidos a Maria, escalámos a encosta e participámos no encontro eucarístico com Seu Filho Jesus na missa campal em que culminou a peregrinação. • No dia 21 de Maio participámos na organização da Procissão das Velas da comunidade. Mais uma caminhada com Maria, porque ao lado da Mãe estamos mais seguros. Mais uma vez também, o auge da caminhada esteve no encontro final com Jesus Cristo na eucaristia de encerramento. • No dia 22 de Maio fizemos a nossa Peregrinação a Santa Maria de Cár-quere. Era o 4º domingo de Maio e, como é tradição, rumámos com todo o concelho até ao santuário da Mãe onde a nossa devoção mergulha no berço da nacionalidade e nos faz sen-tir mais filhos e mais abençoados. • No dia 28 de Maio alguns elementos participaram na XXVI Jornada Dioce-sana da Juventude que decorreu no Touro (Vila Nova de Paiva). Em con-junto com os jovens de toda a diocese partilhámos a fé e a alegria de poder-mos sentir o mesmo ideal - sermos jovens cristãos. • No dia 29 de Maio colaborámos com a Câmara Municipal na organização do Cortejo etnográfico da Festa da Cereja. Mais uma vez procurámos estar disponíveis para servir a comu-nidade e mostrar o que há de mais belo e saboroso na nossa terra.

Nº 177/ Ano XV

• 04 de Junho - Trabalhos de melhora-mento na Sede; • 05 de Junho – Comemorar o dia do ambiente “Vamos melhorar o ambien-te” (Exploradores); • 23 de Junho – Festa da Profissão de Fé e organização da Procissão do Corpo de Deus; • 25 de Junho – Pista (Lobitos).

Actividades de Junho:

Festa da CerejaFesta da CerejaFesta da CerejaFesta da Cereja

No dia 30 de Abril nós, os pionei-ros, realizámos mais uma actividade - um passeio de bicicletas. Partimos às 9:30 de Resende em direcção a Porto-de-Rei. O tempo não ajudou, mas podia ter sido pior.

Devido ao mau tempo, decidimos vir almoçar a Resende na nossa antiga sede e na qual organizámos as nossas equipas. Foram escolhidos os nomes “Sócrates” e “D. Afonso Henriques” para as duas equipas formadas. A equipa Sócrates é constituída pelos elementos: Sara Margarida, Sara Alves, Miguel Saraiva e Rafael Ferreira, na qual é guia a Sara Margarida e sub-guia o

Miguel Saraiva. A equipa D. Afonso Henriques é constituída pelos elementos: Sandra

Oliveira, José Pedro e Rui Botelho, na qual é guia a Sandra Oliveira e sub-guia o José Pedro.

Rafael Ferreira (Pioneiro)

Passeio de Bicicletas e eleição de Guias e Sub-Guias

Page 7: Jornal Sê... Junho 2011

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- Alfabeto - Estrelas - Sal - Rosa - Moinho

- Língua - Carvão - Sousa - Azeitona - Olhos

Cristina está a preparar-se para sair à noite. O pai avisa-a: - Quero-te em casa antes da meia-noite. - Pai, tenho 18 anos, já não sou uma criança! - Precisamente por isso. ——————————- - Pai, esta noite tive um sonho estranho. - Que sonhaste? - Sonhei que me ias comprar um telemóvel de última geração. O que é que isto significará? - Significa que sonhavas! ————————————————————– - Carlitos, queres vir ao cinema comigo? - Não posso. - Tens algum compromisso? - Sim, prometi ajudar o meu pai a fazer-me os deveres de casa. ————————————————————- Duas amigas encontraram-se depois de vários anos. Uma está solteira e outra casou-se. - Que tal vai o teu casamento? - Mais ou menos. - Mas o teu marido, quando éreis noivos, dizia que te ia tornar numa rainha! - Sim, mas quando se casou fez-se republica-no. ————————————————————– Um menino, filho de um político, pergunta ao pai: - O que é um traidor? - É uma pessoa que abandona o nosso parti-do para se filiar noutro. - Percebi. E se alguém abandona outro parti-do para se filiar no nosso? - É um convertido! ————————————————————- Um indivíduo leva a sua esposa ao médico. Este, depois de a examinar, diz ao marido: - A sua esposa, o único mal que tem é exces-so de trabalho. O marido, preocupado, pergunta: - Senhor doutor, e isso é contagioso? ————————————————————- O catequista explicava o fim do mundo a partir dos textos bíblicos onde se fala de grandes tempestades, tremores de terra, dilúvios. Uma criança parecia contente. O catequista per-guntou-lhe: - Por que é que estás contente? - Porque, com tanta tempestade, certamente nesse dia não haverá aulas.

• A maioria das bebidas alcoólicas contêm 13 minerais essenciais para a

manutenção da vida humana.

• Segundo um provérbio turco, o café deve ser “negro como o inferno, forte

como a morte e doce como o amor”.

• Os olhos do burro estão posicionados de tal forma que o animal pode ver

qualquer dos cascos ou patas, quando está de pé.

• A população dos cangurus na Austrália, estimada em 40 milhões, é o dobro

da população humana nesse território.

• Nos últimos 4 mil anos, nenhuma espécie animal foi domesticada.

• O pinguim imperador aguenta-se 18 minutos debaixo da água, a 260 metros

de profundidade.

• Um cisne demora 24 horas a quebrar a casca do seu ovo para nascer.

• Uma cobra demora 50 horas para digerir um sapo.

• A esperança de vida de uma formiga comum é de sete anos.

• Para fabricar um quilo de mel, uma abelha precisa de poisar em quatro

milhões de flores.

(In Revista “Juvenil”)

A cultura é a única A cultura é a única A cultura é a única A cultura é a única bagagem que não bagagem que não bagagem que não bagagem que não ocupa espaço…ocupa espaço…ocupa espaço…ocupa espaço…

• Qual é a coisa, qual é ela que tem den-tes e não come? • Eu trabalho noite e dia, se me derem de comer: nos dentes quero a água e na boca de comer. O que é?

• Por detrás de um muro branco, há uma flor amarela que se pode apresentar ao próprio rei de Castela. Adivi-nhe!

• Qual é o mês em que as mulhe-res falam menos?

• Qual é a coisa, qual é ela, que mesmo dentro de casa está sem-

pre fora dela?

• O que é, o que é, diz-me já: faz-se no

bule e chama-se chá?

• Ainda antes de a mãe nascer, já anda o filho a correr?

• Alto está, alto mora, nin-guém o vê, todos os ado-ram?

• Altos castelos, lindas janelas, abrem e fecham, ninguém mora nelas?

• Ando para trás e para frente, quase sempre a passar, muitas vezes com o rabo quente, mas nada quer queimar?

Alivie o stress…

… sorria!

Adivinha...

A Resposta Certa

Respostas do número anterior:

1. Qual o Papa que reconheceu o título de Rei a D. Afonso Henriques?

2. Quem é considerado o maior dramaturgo do mundo?

3. Quem foi o pai intelectual do comunismo?

4. Quem escreveu a música para ballet “O lago dos cisnes”?

Soluções:

1. Foi o Papa Alexandre III em 1179.

2. É o inglês William Shakes-peare, que escreveu 38 importantes peças de teatro.

3. Foi o filósofo Karl Marx (1818-1883).

4. Foi o músico russo Tchai-kovski (1840-1893).

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Retrocedamos ao dia 28 de Maio. É sábado e, aqui em Resende, está-vamos em plena comemoração do Festival da Cereja. Mas o motivo que levou 7 jovens (incluindo-me a mim) a ir até ao Touro não foi fugir desta agitação de fim-de-semana, mas passar um dia bem diferente. De facto, é já a XXVI edição da Jornada Diocesana da Juventude (nenhuma outra diocese tem uma regular Jor-nada Diocesana da Juventude como a de Lamego – um facto digno de registar!), que este ano decorreu no Arciprestado de Vila Nova de Paiva, mais concretamen-te na paróquia do Touro (de onde o Pe. Martins é originário).

O tempo um pouco agreste não convidava a essa saída, apesar do sol despontar e nos pedir para uma animação extra. A viagem decorreu mais em silêncio do que na habitual agitação. Como não poderia ser se “obrigamos” os nossos jovens a levantar-se cedo num sábado de manhã?!

Chegados ao Touro, já alguns grupos provindos de outras partes da diocese haviam chegado, e outros tantos ainda faltavam e alguns chegavam simultaneamente connosco. Resolvida a questão do estacionamento, lá nos dirigi-mos para o primeiro ponto de paragem que é sempre o… acolhimento. «Resende vai ter de entrar na olaria de Deus…», cantavam os animadores para saudar a chegada do nosso grupo. «Poucos mas bons», dissemos nós.

Depois… foi o início da caminhada com a inscrição dos nossos nomes num enorme tecido representando uma árvore, uns jogos de memória e agilidade mental, a reflexão pessoal perante uma frase distribuída… Até que no final, houve que pintar um tijolo (sim, um tijolo!) para seguir a caminho. Para que seria o tijolo?! Cada tijolo foi necessário para construir o altar da celebração e, ideia tão original, foi uma bela surpresa.

O fim da caminhada foi o início do périplo por umas tendas dispersas pelo recinto: a tenda do Santíssimo (com espaço para reflectirmos sobre as nossas faltas e os nossos pecados), a tenda dos Jovens sem Fronteiras (onde a presença do padre missionário Tony nos ajudava a perceber a realidade da missão ad gentes) e, por último, a tenda do Secretariado da Pastoral das Vocações. Ficou por experimentar os workshops dos Jovens sem Fronteiras, mas era tempo da Eucaristia.

Debaixo de um sol quente (pela noite só senti os braços e rosto queimados pelo sol), a Eucaristia contou com a presença de numerosos sacerdotes da nossa diocese que acompanharam os grupos e a animação coral por parte do grupo de Almacave (a minha paróquia natal). Apesar de longa, como nestas alturas costuma ser, a Eucaristia só iria terminar às 14 horas, tendo há muito as nossas barrigas protestado com fome.

Após a partilha do farnel, foi altura de caminharmos um bocadinho e irmos a um café. E bendita a hora que o fizemos, porque a chuva caiu em força nessa altura. Esperamos assim por uma aberta para aproveitarmos a tarde de animação que se seguiu.

Posso dizer que o que se assistiu foi mesmo uma animação. Com a presença da banda São Sebastião (que esteve presente no encontro Fátima Jovem), os jovens de toda a diocese tiveram o seu momento para saltar, cantar, dançar e repetir gestos. Quem diria que um concerto de música religiosa traria tal atitude de alegria e boa disposição como o que assistimos naquela tarde!

Acabámos por voltar antes de ocorrer a celebração do envio. A chuva, que entretanto ameaçava, dissuadiu-nos de permane-cer em tão belo recinto natural e regressamos portanto a casa.

Basta dizer que foi uma pena que de Resende não tenha ido mais gente (compreende-se é claro, mas continua a ser pena!) e lembrar que a próxima Jornada será em São João da Pesqueira.

Ricardo Esperanço (Seminarista Estagiário)

XXVI jornada diocesana da juventude

“Enraizados e edificados em Cristo… firmes na fé” (Cl 2,7)

Testemunhos

“Ao início estava ansiosa pois não sabia o que me esperava, mas no fim adorei a experiência e penso repetir” (Ana Raquel)

“A jornada foi muito positiva, espero voltar a repetir.” (Miguel Saraiva)

“Foi uma boa experiência, socializamo-nos e divertimo-nos muito.” (João Sá)

“Foi uma boa experiência, espero voltar a repetir e incentivo os jovens a fazê-lo também.” (Rui Botelho)

“Como o refrão do Hino da Jornada deste ano resume tudo o que foi vivido, simplesmente digo: Por ti eu vivo / Me perco em teu coração / És a minha força, o meu viver / És razão do meu crer!” (Inês Pedro)

“Num lugar magnífico e com um ambiente fantástico, foi, sem dúvida, uma das melhores Jornadas em que participei”. (Filipe Martins)

“A Jornada da Juventude serviu para reacender a chama em Cris-to… Ele é a nossa Estrela Polar…” (Nelson Alves)

“Foi óptimo conhecer pessoas novas com os mesmos ideais e rever caras conhecidas de outras Jornadas” (Tiago Oliveira)

“Foi o segundo ano em que participei e fiquei fã. Para o próximo ano lá estarei em S. João da Pesqueira”. (Márcio Martins)