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EDITORIAL NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - Novos heróis… (pág. 2) » Aconteceu - A comunidade em notícia! (pág. 2) » Portugal precisa de ti, ó Maria! (pág. 3) » De faca e garfo (Semifrio de frutos...) (pág. 3) » Liturgia – A tua bênção, Mãe! (pág. 4) » Movimento paroquial (pág. 4) » Kim – Visita Pascal (pág. 5) » O Uivo do Lobito – A minha Páscoa (pág. 5) » Maio em destaque… (pág. 5) » A Chama – Festejos Pascais (pág. 6) » Rota Azul – Dramatização da Paixão (pág. 6) » O Agrupamento em notícia (pág. 6) » Momentos de descontracção (pág. 7) » VII Curso Bíblico na Paróquia (pág. 8) » O acólito e o serviço à comunidade (pág. 8) Abril foi o mês da Páscoa! Todas as actividades, de uma forma ou de outra, andaram à volta desta celebração que marca o centro de toda a nossa vida cristã. Vivemos a nossa caminhada de preparação em direc- ção à Páscoa com a celebração das comunhões pascais de crianças, jovens e adultos… rezámos a Via-Sacra com regularidade, recordando os passos de Cristo em direcção à ressurreição e associando a nossa cruz à d’Ele como forma de colaborarmos na nossa própria salvação… reali- zámos o Curso Bíblico sobre “Os Actos dos Apóstolos”, recordando-nos a vivência pascal das primeiras comunida- des cristãs como forma de nos prepararmos para viver esta quadra… celebrámos a Semana Santa de forma intensa desde o Domingo de Ramos até à celebração da Ressur- reição, passando pela celebração da Ceia Pascal e do mis- tério da Paixão… tudo contribuiu para nos prepararmos para a celebração festiva da Páscoa do Senhor que procu- rámos viver com alegria, como transpareceu na Visita Pas- cal que levou o anúncio de Cristo ressuscitado a todas as famílias da comunidade. Iniciámos já o mês de Maio com uma nova orientação celebrativa. Concentramo-nos agora naquela que viveu com mais alegria e entusiasmo o mistério da ressurreição do Senhor - Maria. Maio é sinónimo de Mês de Maria e é ela que melhor nos pode servir de referência para a vivên- cia deste tempo pascal. Começamos o mês com a peregri- nação paroquial a Nossa Senhora do Viso, continuaremos com a celebração da devoção mariana em numerosos lugares da comunidade, participaremos na peregrinação concelhia a Santa Maria de Cárquere e encerraremos o mês com a nossa procissão das velas como que acenden- do uma chama de luz que nos vem por intermédio da Mãe. Todo o mês é como que uma caminhada permanente com Maria que nos aproxima do seu Filho ressuscitado. Maio é ainda sinónimo de vocação e juventude. Cele- bramos a semana das vocações como oportunidade de nos interpelarmos sobre o sentido da nossa vocação bap- tismal e fomentarmos particularmente o sentido da vocação de consagração sacerdotal ou religiosa. Celebramos, ain- da, a XXVI jornada diocesana da juventude, este ano em Vila Nova de Paiva. Uma oportunidade de despertar a nos- sa juventude na dinamização do seu envolvimento pastoral na comunidade. Maio é mês de ternura, da Mãe e das mães… é mês de cerejas, o fruto da nossa terra… é mês de vida nova, porque a Páscoa nos transforma e renova. Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento) Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja – 4660-227 Resende Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216 Email do Agrupamento - [email protected] Nº 176/ Ano XV Nº 176/ Ano XV Nº 176/ Ano XV Nº 176/ Ano XV Maio de 2011 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende SÊ... SÊ... SÊ... SÊ...

Jornal Sê... Maio 2011

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Jornal Sê... Maio 2011

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Page 1: Jornal Sê... Maio 2011

EDITORIAL

NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - Novos heróis… (pág. 2)

» Aconteceu - A comunidade em notícia! (pág. 2)

» Portugal precisa de ti, ó Maria! (pág. 3)

» De faca e garfo (Semifrio de frutos...) (pág. 3)

» Liturgia – A tua bênção, Mãe! (pág. 4)

» Movimento paroquial (pág. 4)

» Kim – Visita Pascal (pág. 5)

» O Uivo do Lobito – A minha Páscoa (pág. 5)

» Maio em destaque… (pág. 5)

» A Chama – Festejos Pascais (pág. 6)

» Rota Azul – Dramatização da Paixão (pág. 6)

» O Agrupamento em notícia (pág. 6)

» Momentos de descontracção (pág. 7)

» VII Curso Bíblico na Paróquia (pág. 8)

» O acólito e o serviço à comunidade (pág. 8)

Abril foi o mês da Páscoa! Todas as actividades, de uma forma ou de outra, andaram à volta desta celebração que marca o centro de toda a nossa vida cristã.

Vivemos a nossa caminhada de preparação em direc-ção à Páscoa com a celebração das comunhões pascais de crianças, jovens e adultos… rezámos a Via-Sacra com regularidade, recordando os passos de Cristo em direcção à ressurreição e associando a nossa cruz à d’Ele como forma de colaborarmos na nossa própria salvação… reali-zámos o Curso Bíblico sobre “Os Actos dos Apóstolos”, recordando-nos a vivência pascal das primeiras comunida-des cristãs como forma de nos prepararmos para viver esta quadra… celebrámos a Semana Santa de forma intensa desde o Domingo de Ramos até à celebração da Ressur-reição, passando pela celebração da Ceia Pascal e do mis-tério da Paixão… tudo contribuiu para nos prepararmos para a celebração festiva da Páscoa do Senhor que procu-rámos viver com alegria, como transpareceu na Visita Pas-cal que levou o anúncio de Cristo ressuscitado a todas as famílias da comunidade.

Iniciámos já o mês de Maio com uma nova orientação celebrativa. Concentramo-nos agora naquela que viveu com mais alegria e entusiasmo o mistério da ressurreição do Senhor - Maria. Maio é sinónimo de Mês de Maria e é ela que melhor nos pode servir de referência para a vivên-cia deste tempo pascal. Começamos o mês com a peregri-nação paroquial a Nossa Senhora do Viso, continuaremos com a celebração da devoção mariana em numerosos lugares da comunidade, participaremos na peregrinação concelhia a Santa Maria de Cárquere e encerraremos o mês com a nossa procissão das velas como que acenden-do uma chama de luz que nos vem por intermédio da Mãe. Todo o mês é como que uma caminhada permanente com Maria que nos aproxima do seu Filho ressuscitado.

Maio é ainda sinónimo de vocação e juventude. Cele-bramos a semana das vocações como oportunidade de nos interpelarmos sobre o sentido da nossa vocação bap-tismal e fomentarmos particularmente o sentido da vocação de consagração sacerdotal ou religiosa. Celebramos, ain-da, a XXVI jornada diocesana da juventude, este ano em Vila Nova de Paiva. Uma oportunidade de despertar a nos-sa juventude na dinamização do seu envolvimento pastoral na comunidade.

Maio é mês de ternura, da Mãe e das mães… é mês de cerejas, o fruto da nossa terra… é mês de vida nova, porque a Páscoa nos transforma e renova.

Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento)

Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja – 4660-227 Resende Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216

Email do Agrupamento - [email protected]

Nº 176/ Ano XVNº 176/ Ano XVNº 176/ Ano XVNº 176/ Ano XV

Maio de 2011 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende

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Page 2: Jornal Sê... Maio 2011

Aprendi com a vida que é tão importante dizer o que deve ser dito, como calar o que deve ser silenciado. As palavras só são importantes quando acrescentam valor em relação ao silêncio. Vivemos num tempo em que demasiadas palavras soam a oco e, em vez de nos dignifi-carem como seres da comunicação, nos definem como rivais que se destroem com a arma mais mortífera, porque mais ardilosa, que a humanidade criou – a mentira. Parece que foi ontem… mas já lá vão mais de três décadas… de tal modo ficou grava-do na minha memória, que nunca mais pude esquecer aquele episódio… regressava da escola e, já perto de casa, ouvi um tiro de caçadeira… assustei-me, porque não era normal ouvir tiros por ali e muito menos naquela altura que nem sequer era época de caça… fugi a correr para casa com o coração a saltar aos pulos… já em casa, sosseguei com o abraço de minha mãe… Uns minutos mais tarde, ouvem-se uns gritos que vinham da vizinhança… e, logo de seguida, a notícia – o tio Joaquim tinha morto o Francisco. Fiquei aterrado… o Francisco era meu amigo, embora um pouco mais velho que eu… perguntei-me porquê e não conseguia com-preender que pudessem existir razões para que alguém pusesse fim à vida de um jovem tido por todos como exemplar… os desenvolvimentos vieram depois – “o Francisco tinha violado a filha do Sr. Joaquim”. Não podia acreditar… o Francisco não faria uma coisa dessas… ele era um rapaz sério… nunca houvera indícios de que ele pudesse tomar uma atitude desta natureza… fiquei seriamente perturbado e dava voltas à minha cabeça, mas não podia aceitar que isso fosse possível… De facto, o tio Joaquim, tinha sabido que a sua filha Joana estava grávida e ficou completamente transtornado… vendo desmoronar os seus princípios conservadores e a honra da família, fora de si, no meio de pontapés e bofetadas, quis extrair à Joana o nome do cúmplice que tinha desonrado a família… não querendo exasperar ainda mais o pai com o nome do filho do seu maior inimigo, a Joana balbuciou o nome do Francisco, por ser o rapaz mais considerado na aldeia e aquele que o seu pai poderia respeitar como seu futuro genro… conseguiu apenas que o pai a deixasse estendida no chão, cheia de hematomas, sem poder levantar-se até à chegada de sua mãe… Cego de revolta o senhor Joaquim saiu porta fora e foi “vingar a sua desonra”, como dizia… consumado o acto, entregou-se à polícia e foi preso… já na prisão, viria a conhecer a verdade dos factos e, não conseguindo vencer o remorso, suicidou-se poucos dias depois… A Joana, em face de todos estes episódios, deixou a aldeia e nunca mais por lá se soube do seu paradeiro… a mãe foi definhando a olhos vistos e viria a morrer poucos anos depois carregada de rugas e de desgosto… toda a aldeia ficou marcada por esta tragédia e, por muito tempo, envergonhada por tal acontecimento ter sucedido num meio tão pacato e sim-ples… O meu amigo Francisco foi o preço da mentira… um preço demasiado elevado… mas que serviu de referência a uma comunidade que compreendeu até onde nos pode levar a fuga à verdade ou a deturpação da realidade… eu era muito jovem, mas fiquei marcado para sempre por este episódio e pela reflexão que dele se fez em família… ainda hoje, para mim, a verdade continua a ter um rosto – o Francisco, que morreu por ela, ainda que de forma inconsciente… O trauma deste episódio teve o seu efeito positivo… a pedagogia da verdade foi tema tratado em todas as famílias e motivo de educação para a defesa da honra e da transparência… a memória do Francisco perdurou por muitos anos como testemunho para todas as famílias e a referência à forma como ele morreu serviu de exemplo para a defesa dos valores fundamentais da dignidade e da verdade… Outros tempos, outros valores… o tempo não volta atrás, como a bala não pode recuar para restituir a vida ao Francisco… mas todos podemos aprender lições e prevenir para que os erros não se repitam, para que a verdade prevaleça, para que a defesa de interesses pessoais não ponha em causa valores mais elevados... Neste ambiente em que tanto vale a verdade como a mentira desde que se atinjam os fins que se pretendem, normalmente relacionados com critérios egoístas… neste tempo em que os “espertos” são enaltecidos e os honestos são ridicularizados… neste mundo onde o que vale são os fins, não importa à custa de que meios… nesta sociedade onde o poder cega, o dinheiro corrompe e os heróis são feitos de verniz… neste país que se esqueceu da verdade, porque perdeu a vergonha... apetece-me deixar esta interpelação - quantos Franciscos precisam de perder a vida para salvar a verdade?!

Pe. José Augusto

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A Comunidade em notícia

Nº 176/ Ano XV

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Novos heróis… precisam-se!

“Não mentir é talvez a forma mais rara de heroísmo”.

Francisco Bastos

• O início do mês de Abril foi marcado pela preparação das Festas Pascais. No dia 2 celebrámos a Comunhão Pascal com as crianças, aproveitando o momento da catequese para a reconciliação. No dia 8 decorreu a Comunhão Pascal das nos-sas escolas numa cerimónia presidida pelo nosso Bispo, D. Jacinto, e que jun-tou a maioria dos jovens das várias esco-las do concelho numa celebração vivida com entusiasmo e alegria.

• Ao longo dos domingos da Quaresma celebrámos a Via-Sacra na igreja paro-quial. Procurámos recordar o mistério da paixão do Senhor como forma de nos prepararmos para a celebração da res-surreição. Adorámos o mistério da cruz de Cristo ao qual associámos os misté-rios da cruz de cada ser humano, como contributo para a nossa salvação e para a salvação do mundo.

• Do dia 4 ao dia 8 de Abril decorreu mais um Curso Bíblico da nossa Comunida-de. Desta vez versou sobre “Os Actos dos Apóstolos” e, dada a proximidade das celebrações pascais, foi também uma oportunidade para nos prepararmos para celebrar com mais intensidade a nossa Páscoa e para vivermos o tempo pascal à imagem das primeiras comuni-dades apostólicas, já que este tempo litúrgico tem os Actos dos Apóstolos como livro da liturgia por excelência. Participaram cerca de três dezenas de pessoas num ambiente de interesse e entusiasmo pelo aprofundamento da Palavra de Deus como referência para a nossa vida espiritual.

• Do dia 17 ao dia 25 decorreu na paróquia a celebração da Semana Santa. Iniciou-se com a celebração dos Ramos e con-cluiu-se com a vivência da ressurreição. Destacamos, no dia 20, o nosso Jubileu Paroquial como preparação para a vivência do Tríduo Pascal pelo sacra-mento da reconciliação. No dia 21 cele-brámos a Ceia do Senhor, recordando a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio bem como o testamento espiritual de Jesus aos Seus apóstolos. No dia 22 celebrámos o mistério da paixão e da adoração da cruz, pela tarde, e, à noite, a dramatização da paixão na praça do município. No dia 23 celebrámos a sole-ne Vigília Pascal com o primeiro anúncio da ressurreição do Senhor, simbolizado no círio pascal, essa luz que é Cristo. Nos dias 24 e 25 celebrámos a Páscoa da ressurreição com a celebração da Eucaristia solene, a procissão de Cristo ressuscitado e as visitas pascais que levaram o anúncio da ressurreição a todas as famílias da comunidade. Que Cristo ressuscitado a todos abençoe.

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Sê...

SEMIFRIO DE FRUTOS SEMIFRIO DE FRUTOS SEMIFRIO DE FRUTOS SEMIFRIO DE FRUTOS DO BOSQUEDO BOSQUEDO BOSQUEDO BOSQUE

Ingredientes: 350 gr de frutos do bosque congela-dos 1 lata de leite condensado 0,5 dl de leite 5 folhas de gelatina incolor 2 dl de natas frias 1 base de pão-de-ló de compra

Molho de chocolate: 100 gr de chocolate em tablete 1,2 dl de natas

Decoração: Frutos do bosque

Preparação: Descongele os frutos e

envolva nos leites. Demolhe as folhas de gelatina em água fria por dois minutos e derreta em banho-maria, mexendo sempre. Incorpore no preparado. Adicio-ne as natas batidas bem firmes e verta numa forma rectangular. Corte uma tira de pão-de-ló a todo o comprimento da forma e disponha-a por cima do prepa-rado. Leve ao frio para solidificar. Antes de servir, mergulhe a for-ma em água quente até 2/3 da altura e vire para um prato. Com uma faca de serrilha, passada por água quente, apare as pare-des laterais do doce e reserve. Para o molho, derreta o chocola-te com as natas. Mexa sempre até obter um preparado unifor-me. Acompanhe com o semifrio e decore com frutos do bosque.

in “Cozinhar é fácil”

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De faca e De faca e De faca e De faca e

garfogarfogarfogarfo

(A nossa rubrica

de culinária)

Portugal, terra de SANTA MARIA, Que abençoaste desde a sua fundação, Por quem foste coroada RAÍNHA E que teve a felicidade de te receber No templo sagrado da Cova da Iria, Onde, por meio de três crianças, Incendiaste com o calor da fé Tantos corações gelados, Hoje, mais do que nunca, Precisa da tua bênção, Da tua palavra de Mãe! Pois... A sociedade está desorientada Estimula-se o materialismo e o hedonismo, Os princípios morais desapareceram, Tudo é permitido. Para quê a prática religiosa? Que tem a Igreja que ver com a nossa vida? Somos ou não somos livres? Mas observemos... A criminalidade aumenta dia a dia,

Todos sentimos alguma frustração, Os políticos não respeitam a ética, Vemos o futuro sem grande esperança... Apregoam-se soluções para a pobreza, Mas cada vez há mais pobres; Há um pragmatismo sem moral Que torna os homens egoístas, injustos E totalmente irresponsáveis. Por tudo isto, ó Maria, Lança um olhar de Mãe carinhosa Sobre este povo que é teu, Que desde criança te saudou, Rezando com fé a AVÉ MARIA... Que te faz tantas promessas, Com grandes sacrifícios, Que perante a tua imagem, Da Cova da Iria ou de outros lugares, Derrama lágrimas de amor, de perdão... Que, ao menos neste mês que é teu, Reza cinquenta e três vezes: AVÉ MARIA!

Pe. Martins

Portugal precisa de Ti, ó Maria!

“Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisso conhecêssemos que tudo o que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós”.

S. Boaventura

Page 4: Jornal Sê... Maio 2011

A Tua Bênção para este teu filho chama-do por Jesus Cristo para desempenhar na terra as funções sacerdotais, celebrando em nome DELE a EUCARISTIA, que O torna presente no meio do mundo, distribuindo os dons sacramentais, comunicando a Palavra da salvação, verdadeiro código da justiça e da caridade. Igualmente peço que abençoes todos os sacerdotes, para que todos sejamos um testemunho vivo da presença de Jesus Cristo no mundo.

A tua bênção, Mãe, para todos os res-ponsáveis pelos destinos dos povos. Que tomem consciência da missão que lhes con-fiaram. Que sejam administradores fiéis dos bens da terra. Que se sirvam da sua posição, não para proveito próprio, aumentando o seu pecúlio ou procurando prestígio social, mas sim para que saibam dominar a ganância de alguns e ajudar aqueles que nunca tiveram oportunidades na vida ou não tiveram capaci-dade física ou intelectual para gozarem de auto-suficiência.

A tua bênção, Mãe, para aqueles que se deixaram envolver nos meandros da política, julgando-se uns heróis, desprezando a Igreja e os seus ensinamentos como inúteis, esque-cendo que sem Deus, não é possível alcan-çar a felicidade total mesmo neste mundo. Fazei que todos eles saibam enriquecer a sua intelectualidade com os princípios do Evangelho. Lembro que o melhor político que jamais existiu foi JESUS CRISTO, que sem-pre procurou a felicidade para todos e que não há programa político mais completo do que a doutrina expressa no Evangelho.

Não separemos a política do Evangelho e da Igreja. Não nos deixemos seduzir por mentalidades que desprezam Deus, que criam em nós uma superioridade oca, envol-vida num respeito humano que nos afasta da Igreja. O verdadeiro político e o cristão since-ro não são inimigos; pelo contrário têm em vista o mesmo objectivo - o bem das pes-soas.

A tua bênção, Mãe, para os EDUCADO-RES, para aqueles que preparam as socieda-des do futuro. Lembro, como tais, em primei-ro lugar os pais que, pelo facto de serem pais têm uma vocação específica para educarem os seus filhos. Por isso não trilham o caminho mais seguro as sociedades que, para liberta-rem os pais, oferecem outros meios de edu-cação. Em segundo lugar, o Ministério que apresenta programas para as escolas e os respectivos professores que têm de os exe-cutar. Finalmente a Igreja que, pela voz dos

sacerdotes, dos catequistas e membros de outros movimentos de pastoral, transmitem normas seguras de justiça e de moral de que devem dar testemunho pela sua vida.

Atendendo a que o homem tem um des-tino eterno, não podemos traçar caminhos de educação que nos conduzam simplesmente a dirigir a vida neste mundo. Se assim actuarmos estaremos a enganar as crianças. DEUS TEM DE ESTAR SEMPRE PRESEN-TE NA EDUCAÇÃO. O educador não pode substituir Deus. Que afirmar pois de um siste-ma de educação que proíbe falar de Deus?

A tua bênção, Mãe, para muitas mães de Portugal, que esquecendo as normas da Moral Cristã, transformam os berços em verdadeiros túmulos. Para um cristão cons-ciente, não vale o que, neste campo, por vezes afirmam alguns governantes, a título de defenderem a liberdade e a igualdade. Estes dois direitos têm os seus limites, como aliás todos os outros. Há muitas ocasiões em que a ética social, tão apregoada tem de chamar em sua ajuda a ética cristã.

A tua bênção, Mãe, para os nossos jovens que passam a melhor época da sua vida em ambientes de turbulência, vendo no seu futuro, não uma manhã clara prometedo-ra de um dia de sol brilhante, mas uma nuvem negra que não lhes permite descorti-nar o horizonte. É de lamentar que a política educacional corra o risco de enganar os jovens, levando-os a sonhar com uma vida que não é tão real como por vezes lhes é apresentada. O jovem, embora tenha como primeira preocupação o desenvolvimento intelectual, deve adquirir uma preparação que o ajude a demolir todos os obstáculos que o futuro colocar à sua frente. Todo o trabalho é digno, desde que seja aprovado pela sociedade e pela Igreja e recompensa-do.

A tua bênção, por fim, para aqueles que perderam a Fé ou, pelo menos conservam uma fé tão morta que não os obriga a tomar atitudes, a vencer o respeito humano. Julgam que é uma humilhação ir à Eucaristia, rezar em voz alta. Dizem que acreditam em Deus mas não são capazes de mostrar essa cren-ça. Deus não precisa, dizem, das nossas orações. É verdade. Nós é que precisamos DELE. Vão afirmando que Deus é Pai, mas que dizer dos filhos que não falam com o pai?!

NESTE MÊS QUE TE É CONSAGRA-DO, DÁ-NOS A TUA BÊNÇÃO!

Pe. Martins

“Deus juntou todas as águas e deu-lhe o nome de mar, e juntou todas as graças e deu-lhe o nome de Maria”.

S. Luíz de Monfort

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Movimento Paroquial Abril/2011

Pensamento do Mês

Funerais:

Faleceram na nossa Comunidade: • Dia 03 - Maria Aldina Ferreira da Silva, residente em Massas; • Dia 04 - Gentil Manuel Loureiro Borges, residente no Enxertado. Aos seus familiares apresenta-mos as nossas sentidas condolên-cias.

Nº 176/ Ano XV

Ao Ritmo da Liturgia

A TUA BÊNÇÃO, MÃE!A TUA BÊNÇÃO, MÃE!A TUA BÊNÇÃO, MÃE!A TUA BÊNÇÃO, MÃE!

Provérbios 1. A boa cepa, Maio a deita; 2. Água de Maio, pão todo o ano; 3. Chovam trinta Maios e não chova em

Junho; 4. Em Maio as cerejas leva uma a uma o gaio;

em Junho, a cesta e o punho; 5. Em Maio come as cerejas ao borralho; 6. Em Maio o calor a todo o ano dá valor; 7. Enxame de Maio a quem o pedir dai-o, o de

Abril, guarda-o para ti; 8. Maio couveiro não vinhateiro; 9. Maio claro e ventoso faz o ano rendoso; 10.Maio frio, Junho quente, torna o lavrador

valente; 11.Maio hortelão, muita palha e pouco pão; 12.Maio me molhou, Maio me enxugou; 13.Mês de Maio, mês de flores, mês de Maria,

mês dos amores; 14.Maio que não der trovoada não dá coisa

estimada; 15.Peixe de Maio, a quem o pedir, dai-o; 16.Quando Maio chegar, quem não arou tem

de chorar; 17.Quem em Maio não merenda, aos finados

se encomenda; 18.Dia de Maio, dia de má ventura; mal ama-

nhece, já é noite escura; 19.Quem quiser mal à vizinhança, dê-lhe em

Maio mais uma sardinha; 20.Tantos dias de geada terá Maio, quantos

em Fevereiro teve nevoeiro; 21.Trovoada de Maio depressa passa.

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Visita Pascal No passado dia 24 de Abril, domingo de Páscoa, rea-lizou-se mais uma visita pas-cal. Em Resende, como é habitual, continuamos com a tão antiga tradição de fazer uma visita com a cruz pela casa das pessoas. É das fes-tas religiosas que eu mais gos-to, os familiares de longe vêm

até cá e juntam-se todos nas casas para nos receber, e recebem-nos de uma maneira muito agradável e com boa disposição. A visita pascal começa no domingo a seguir à missa da manhã e acaba na segunda feira à tarde antes do pôr do sol. É uma volta longa e cansativa, mas que se faz bem com a quantidade de sorrisos que recebemos das pessoas que nos abrem a porta. Eu não fiz a volta toda, porque sou pequenino, mas quando for mais velho quero fazer. E acho que devia haver mais gente a querer participar na visita pascal.

João António (Explorador)

São aniversariantes no mês de Maio:

A minha Páscoa

A palavra Páscoa quer dizer passa-gem.

Este ano a Páscoa decorreu no dia 24 de Abril.

Na Páscoa celebra-se a ressurrei-ção de Jesus Cristo.

A minha família costuma passar este dia toda junta… é muito divertido, porque almoçamos juntos e também passamos o resto da tarde juntos.

De manhã vamos à missa de Pás-coa e, à tarde, recebemos a cruz em minha casa.

Este dia é muito importante para mim e para a minha família.

Hugo Miguel (Lobito)

Lobitas Célia e Sofia Alves (15); Caminheiro Filipe Martins (31).

P A R A B É N S!!!P A R A B É N S!!!P A R A B É N S!!!P A R A B É N S!!!

Dia 01: • Festa de S. José Operário; • Dia do trabalhador; • 1º Domingo do mês - Missa dos Escuteiros; • Dia da Mãe; • Peregrinação Paroquial a Nossa Senhora do Viso: • 15h - Caminhada Mariana; • 16h - Missa Campal; • 17h - Procissão e Consagração das Mães;

• Início do Mês de Maria: •Igreja paroquial - 7h30m; •Centro Paroquial - 21h;

Dia 02: • Memória de Santo Atanásio; Dia 03: • Festa dos Apóstolos S. Filipe e S. Tiago; Dia 06: • 1ª Sexta Feira (Confissões); Dia 07: • Reunião Arciprestal do Clero - 9.30; Dia 08: • Comunhão Pascal no Lar de Idosos (15h); • Início da Semana das Vocações; Dia 13: • Festa de Nossa Senhora de Fáti-ma; Dia 14: • Festa do Apóstolo S. Matias; Dia 15: • Domingo do Bom Pastor; • Dia Mundial das Vocações; Dia 21: • XXVI Jornada Diocesana da Juven-tude - Touro (Vila Nova de Paiva); • Procissão das velas - 21h30m; Dia 22: • 4º Domingo - Peregrinação do con-celho a Santa Maria de Cárquere; Dia 26: • Memória de S. Filipe de Néri; Dia 31: • Festa da Visitação de Nossa Senhora.

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Page 6: Jornal Sê... Maio 2011

Os festejos pascais na nossa paróquia começam logo pela sexta-feira santa de manhã. Na sexta de manhã começamos os preparativos e a organização da dramati-zação da Paixão de Cristo. Aqui juntamos sempre um grupinho de elementos que fazem parte da Dramatização para que ninguém se esqueça de nada e, à tarde, já esteja tudo pronto. Depois de tudo pronto fazemos um ensaio geral para ver se corre tudo como planeado. Na noite de sexta feira realizamos a nossa dramatização. Este ano foi o primeiro ano em que não choveu e na minha opinião foi o ano em que tive-mos mais gente a ver.

No sábado costumamos fazer um pequeno jogo de futebol com o pessoal que participa na dramatização. Não se pode comparar com um festejo pascal, mas já é habitual nós jogarmos futebol neste dia há muito tempo. Este ano também não foi diferente, também fizemos um pequeno jogo.

No domingo, como é tradição na nossa paróquia, começamos mais uma visita pascal. Começamos no fim da missa da manhã de domingo e acabamos antes do pôr do sol na segunda feira. Para nós é o ponto alto da Páscoa, quando recebemos Cris-to ressuscitado em nossa casa. Também aproveitamos esta data para juntar as nos-sas famílias e para participar mais activamente nestes festejos religiosos.

Tiago Oliveira (Caminheiro)

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NotíciaNotíciaNotíciaNotícia

• No passado dia 22 de Abril organizá-mos, mais uma vez, a Dramatização da Paixão. O evento decorreu na Praça do Município às 21h30m e, apesar do tempo frio, juntou-se um número razoável de pessoas. A Dra-matização envolveu cerca de meia centena de pessoas que prescindiram de alguns momentos de descanso para participar nos ensaios e na representação. Foi a forma de viver-mos mais intensamente o mistério que celebrávamos naquele dia. • No dia 23 de Abril celebrámos o dia de S. Jorge. Embora sem celebra-ções programadas, não deixámos de assinalar a data. • Nos dias 24 e 25 de Abril participá-mos na Visita Pascal que decorreu na nossa comunidade. Mais uma vez nos disponibilizámos para prestar este serviço à comunidade, levando a casa das nossas famílias a alegria da ressurreição. Procurámos também que este fosse um momento de parti-lha da fé vivido em alegria cristã e espírito jovem. • No dia 30 de Abril os Pioneiros orga-nizaram mais uma actividade, um Passeio de bicicleta até Porto de Rei. Como o tempo se agravou no decorrer da actividade, os Pioneiros regressaram à sede e continuaram a jornada com actividades caseiras. • A nossa nova sede tem sofrido, nos últimos tempos, algumas remodela-ções e adaptações. Brevemente daremos mais informações sobre este novo e acolhedor espaço.

Nº 176/ Ano XV

• 01 de Maio – Peregrinação da paró-quia à Senhora do Viso; • 21 de Maio – XXVI Jornada Diocesa-na da Juventude (Vila Nova de Paiva); • 21 de Maio – Organização da Procis-são das velas; • 22 de Maio – Peregrinação do 4º Domingo a Cárquere; • 29 de Maio - Participação na organi-zação do Cortejo etnográfico da Festa da Cereja.

Actividades de Abril:

Festejos PascaisFestejos PascaisFestejos PascaisFestejos Pascais

No passado dia 22 de Abril, celebrou-se a Paixão de Cristo, atra-vés de uma dramatização no largo da feira da nossa vila. Como tal, durante a semana santa, membros activos da nossa paróquia ensaia-ram a dramatização.

A nossa encenação relatou os últimos momentos da vida de Cristo, desde a última ceia até ao momento em que Cristo foi crucificado.

Como já é hábito da nossa paróquia receber este tipo de activi-dades de braços abertos, muitas foram as pessoas que se disponibilizaram a assistir a esta dramatização.

Em nome de todos os participantes, agradeço a todas as pessoas que partilha-ram a sua fé connosco, tendo ido assistir à nossa encenação. Um obrigado também a todas as pessoas que nos ajudaram na organização desta actividade. Às pessoas que não puderam assistir fica aqui um convite, para que no próximo ano vivam con-nosco este momento de fé.

Sandra Oliveira (Pioneira)

Dramatização da Paixão

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- Quinze - Coroa - Botões - Foguetes - Botão - Lima

- Vento - b - Pão - Alho - Letra d

Um bêbado entrou no autocarro. Uma senho-ra, ao vê-lo nesse estado, disse-lhe indig-nada: - O senhor por este caminho vai parar ao inferno! - Senhor motorista, pare que eu enganei-me no autocarro. ————————————————————- Uma mãe, à espera do autocarro, aconselha o seu filho a dizer que tem 4 anos para não pagar bilhete. Entram no autocarro e o revisor perguntou ao pequeno: - Quantos anos tens? - Quatro. - E quando fazes 5 anos? - Logo que desça do autocarro. ————————————————————– Duas esposas casadas: - Eu rezo sempre pelo meu marido. Peço a Deus que seja cada vez mais carinhoso e lhe corram bem os negócios. - Eu também rezo sempre pelo meu. Peço a Deus que o livre do desgosto de ficar viúvo. ————————————————————- Uma professora mandou que os seus alunos fizessem uma redacção cujo tema era: Os deveres dos pais. Um dos alunos escreveu, entre outras coisas, o seguinte: “O meu pai tem de fazer os meus deveres de matemática; a minha mãe os de inglês”. ————————————————————– Queixando-se, diz a mulher ao marido: - Olha, João, nunca te lembraste de me com-prar um ramo de flores? O marido, avarento, responde: - Para quê, se ainda estás viva? ———————————————————— - O advogado conseguiu que o juiz declarasse inocente o réu acusado de roubo. No fim, felicitou o seu cliente: - Parabéns. Mas, aqui entre nós, roubou ou não roubou? - Senhor advogado, roubei. Mas, depois da defesa que fez da minha inocência, fiquei com dúvidas. ————————————————————- Uma criança acompanhava a sua mãe à igre-ja. Vê muitas velas acesas diante de um san-to. Intrigada, pergunta à sua mãe: - Mãe, esse santo faz hoje anos?

• A república de Israel foi criada em 23 de Abril de 1948. Antes, o povo judeu não tinha pátria. • A Rússia continua a ser o maior país do planeta, com o dobro da superfície do Canadá, que é o segundo maior. • Informática é um termo criado pelos Italianos nos anos 70, a partir de “informazione” e “matemática”. • A palavra “pixel” é uma contracção do inglês “Picture cell”, que significa elemento de imagem. • O “ciao” italiano que se usa como despedida informal, deriva da palavra “schiavo” (escravo). É como quem diz: “um seu escravo, às suas ordens”. • O termo karaoke significa “orquestra vazia” em japonês. Canta-se sem orquestra. • Explicar “tintim por tintim” começou por indicar um pagamento feito com muito cuidado, moeda a moeda. Ao cair tilintavam. • Sudoku significa “número único” em japonês e é um quebra-cabeças criado no século XVIII por um matemático suíço. • Rap é a sigla que designa “rhytm, and poetry” ritmo e poesia, excluindo a harmonia e a melodia. • Einstein nunca foi aluno de quadro de honra e aos 9 anos ainda não falava correctamente.

(In Revista “Juvenil”)

A cultura é a única A cultura é a única A cultura é a única A cultura é a única bagagem que não bagagem que não bagagem que não bagagem que não ocupa espaço…ocupa espaço…ocupa espaço…ocupa espaço…

• Qual é a palavra que tem quatro sílabas e vinte e três letras? • Sempre quietas, sempre agitadas, dormindo de dia, à noite acordadas. O que é? • Venho das ondas do mar, nascido na fresqui-dão. Não sou água nem sou sol, trago tempero na mão. O que é? • O que é, que é nome de homem, nome de mulher e nome de flor? • Anda, anda e nunca chega ao seu lugar. O que é? • Qual é a coisa, qual é ela, que

varre o céu todos os dias? • Verde no campo,

negro na praça e verme-lho em casa. O que é? • É a primeira de um ver-bo. É apelido vulgar. Além de ser apelido corre direitinho ao mar. Adivi-nhe!

• Lutos são trajos meus, duro é o meu coração; com as gotas do meu sangue as trevas fugindo vão. Quem sou eu? • Altos palácios, lindas janelas; abrem-se e fecham, ninguém mora nelas.

Alivie o stress…

… sorria!

Adivinha...

A Resposta Certa

Respostas do número anterior:

1. Quem foi o escultor de França que fez “O Pensador”?

2. Quem compôs as óperas “Rigoleto” e “La Traviata”?

3. Quem inventou os “Raios X”? 4. Quem foi o autor das obras “Um eléctrico

chamado desejo” e “Gata em telhado de zinco quente”?

Soluções: 1. Foi Augusto Rodin (1880).

2. Foi Giuseppe Verdi.

3. Foi o alemão Wilhelm

Roentgen.

4. Tennessee Williams.

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Decorreu na Paróquia de Resende de 4 a 8 de Abril mais um curso bíblico, desta vez sobre os Actos dos Apósto-los. É natural aos cristãos quererem saber quais os cami-nhos para conhecer a Deus, a sua vontade, o seu Plano de Salvação para o homem e para o mundo, para que a fé seja uma adesão vital, uma opção totalizante. É assim que entendo a importância do estudo da Bíblia, mas o estudo não é o fim, é o meio para viver, para viver mais, para viver melhor o Plano de Deus. O livro dos Actos é o 5º do Novo Testamento e atribui-se a sua autoria a Lucas, dada a semelhança encontrada nas ideias e linguagem utilizada pelo autor do 3º Evangelho.

Em Actos vemos o modo como os primeiros cristãos puseram em prática os ensinamentos de Cristo, como realizaram a sua acção evangelizadora guiados pelo Espírito Santo e apoiados na oração. Como ideia mestra apresenta-nos a força do Espírito Santo, que impele os Apóstolos e os primei-ros cristãos a irradiar Cristo, mostrando o dinamismo cres-cente e progressivo das primeiras comunidades, o seu des-prendimento material, o seu amor pela oração e a sua cren-ça no Espírito Santo que a tudo preside e que encaminha tudo o que acontece. Em síntese indica-nos como exemplo de verdadeiro discípulo, Maria, pela sua pobreza, fé e humildade. “Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que des-cerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas... até aos confins do mundo.” (Act 1,8).

Teresa Pais (Cursista)

VII CURSO BÍBLICO NA PARÓQUIA

“Os Actos dos Apóstolos”

O Acólito e o serviço à comunidade

A missão do acólito na igreja é servir ao altar e ajudar na animação litúrgica. Dada a proximidade do sacerdote no serviço da comunidade, somos nós os escolhidos para o representar em alguns servi-ços na paróquia. É assim que acontece na visita pascal. Antes de ir em representação do sacerdote na “Visita Pascal”, já tinha andado duas ou três vezes no compasso pela minha rua. Assim fui ganhando

experiência e gostava de saber como era “ser-se padre numa Visita Pascal”. No ano passado, fui convidado pela primeira vez para ir para o Enxertado nessa missão e fiquei radiante… não pude recusar, pois seria a minha grande oportunidade de fazer uma das coisas que gosto. No que nos diz respeito, ao sermos inseridos nesta caminhada, estamos a seguir o caminho de Jesus Cristo, e ao fazê-lo temos a felicidade de sentir o amor e o contentamento de uma ligação forte com Senhor Ressuscitado. Ao viver este dia com a comunidade do Enxertado, pobres ou ricos, para mim não existiu distinção, pois o meu objectivo foi levar a mensagem de Jesus, dizendo com orgulho: "que Cristo habite nesta casa e que nela haja paz, pão, amor e saúde, pois Cristo ressuscitou, Aleluia! Aleluia!"

Tiago Pereira (Acólito)