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EDITORIAL NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - A força do exemplo… (pág. 2) » Aconteceu - A comunidade em notícia (pág. 2) » O Herói faz-se... o Santo, deixa-se fazer! (pág. 3) » De faca e garfo (Bolo de Comunhão) (pág. 3) » XXXª Jornada Diocesana da Juventude (pág. 3) » Profissão de Fé! (pág. 4) » Movimento paroquial (pág. 4) » Kim - Investidura de Guias (pág. 5) » O uivo do lobito - “Vender Abraços” (pág. 5) » Junho em destaque… (pág. 5) » A Chama - XXXª Jornada da Juventude (pág. 6) » Rota Azul - Procissão / Peregrinação… (pág. 6) » O Agrupamento em notícia (pág. 6) » Momentos de descontração (pág. 7) » As vocações (pág. 8) » Peregrinação do concelho a Cárquere (pág. 8) O mês de maio foi centrado, como não podia deixar de ser, na Mãe de Deus e nossa. É o mês mariano por exce- lência, para nós portugueses, em memória da sua primeira aparição em Fátima aos três pastorinhos. Na nossa comu- nidade paroquial quisemos dar-lhe esse destaque como ela merece. A oração do terço foi rezado, diariamente, em di- versos lugares de paróquia, juntando no conjunto mais de duas centenas de pessoas. Com Maria fizemo-nos peregri- nos de seu Filho com a nossa Peregrinação à Senhora do Viso, com a Procissão das Velas e com a Peregrinação do Concelho a Santa Maria de Cárquere. Sobretudo, aprende- mos com a Mãe a viver melhor a nossa vida e a nossa fide- lidade ao Senhor. Ela continua a ser a melhor mestra do Evangelho vivido e nós temos sempre muito a aprender com ela e a agradecer-lhe por tantas graças de que ela é portadora para a nossa vida. Maio foi também oportunidade de crescimento para crianças e jovens, principalmente. Começou a preparação das crianças para a comunhão, decorreu a Jornada da Juventude e o primeiro encontro de Formação de Dirigen- tes do CNE. Tudo foi motivo de enriquecimento da comuni- dade, porque quando uns crescem em espírito de serviço, é toda a comunidade que beneficia desse crescimento. O mês de junho já espreita com a sua riqueza espiritual para nós aproveitarmos. É o mês da Eucaristia e do Cora- ção de Jesus, dois aspetos complementares na nossa espi- ritualidade. Do lado aberto de Jesus brotou Sangue e Água, símbolos da Eucaristia e do Batismo. É este Amor infinito que brota do Coração de Jesus que nós celebramos na Eucaristia. Sendo o mês do Coração de Jesus, nele se insere a Solenidade do Santíssimo Corpo de Deus e a Fes- ta da Primeira Comunhão e Profissão de Fé das nossas crianças. Esta é uma oportunidade para toda a comunidade crescer no seu amor à Eucaristia dando assim o nosso melhor exemplo aos mais pequenos para sentirem verda- deiramente aquilo que celebram pela primeira vez, ou de forma mais solene. Associado a este mistério, vai decorrer também no Seminário mais um encontro de formação para os Ministros Extraordinários da Comunhão. Esta missão tão nobre e tão importante precisa de constante formação, porque ser ministro da comunhão é levar Jesus ao encon- tro dos irmãos que não podem vir ao Seu encontro. Junho é, ainda, o mês dos santos populares que pro- porcionam para todos momentos de celebração e de conví- vio. Que a exterioridade da festa não se sobreponha ao essencial e que o testemunho dos nossos santos seja sem- pre referência e desafio para nós. Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento) Agrupamento 1096 C.N.E. Largo da Igreja 4660-227 Resende Telefone 254877457 * Fax. 254878216 Email do Agrupamento - [email protected]-escusmo.pt Nº 225/ Ano XIX Junho de 2015 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende SÊ...

Jornal "Sê..."_edição de Junho de 2015

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Jornal dos escuteiros de Resende

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  • EDITORIAL

    NESTE NMERO PODE LER: Impresso digital - A fora do exemplo (pg. 2)

    Aconteceu - A comunidade em notcia (pg. 2)

    O Heri faz-se... o Santo, deixa-se fazer! (pg. 3)

    De faca e garfo (Bolo de Comunho) (pg. 3)

    XXX Jornada Diocesana da Juventude (pg. 3)

    Profisso de F! (pg. 4)

    Movimento paroquial (pg. 4)

    Kim - Investidura de Guias (pg. 5)

    O uivo do lobito - Vender Abraos (pg. 5)

    Junho em destaque (pg. 5)

    A Chama - XXX Jornada da Juventude (pg. 6)

    Rota Azul - Procisso / Peregrinao (pg. 6)

    O Agrupamento em notcia (pg. 6)

    Momentos de descontrao (pg. 7)

    As vocaes (pg. 8)

    Peregrinao do concelho a Crquere (pg. 8)

    O ms de maio foi centrado, como no podia deixar de ser, na Me de Deus e nossa. o ms mariano por exce-lncia, para ns portugueses, em memria da sua primeira apario em Ftima aos trs pastorinhos. Na nossa comu-nidade paroquial quisemos dar-lhe esse destaque como ela merece. A orao do tero foi rezado, diariamente, em di-versos lugares de parquia, juntando no conjunto mais de duas centenas de pessoas. Com Maria fizemo-nos peregri-nos de seu Filho com a nossa Peregrinao Senhora do Viso, com a Procisso das Velas e com a Peregrinao do Concelho a Santa Maria de Crquere. Sobretudo, aprende-mos com a Me a viver melhor a nossa vida e a nossa fide-lidade ao Senhor. Ela continua a ser a melhor mestra do Evangelho vivido e ns temos sempre muito a aprender com ela e a agradecer-lhe por tantas graas de que ela portadora para a nossa vida.

    Maio foi tambm oportunidade de crescimento para crianas e jovens, principalmente. Comeou a preparao das crianas para a comunho, decorreu a Jornada da Juventude e o primeiro encontro de Formao de Dirigen-tes do CNE. Tudo foi motivo de enriquecimento da comuni-dade, porque quando uns crescem em esprito de servio, toda a comunidade que beneficia desse crescimento.

    O ms de junho j espreita com a sua riqueza espiritual para ns aproveitarmos. o ms da Eucaristia e do Cora-o de Jesus, dois aspetos complementares na nossa espi-ritualidade. Do lado aberto de Jesus brotou Sangue e gua, smbolos da Eucaristia e do Batismo. este Amor infinito que brota do Corao de Jesus que ns celebramos na Eucaristia. Sendo o ms do Corao de Jesus, nele se insere a Solenidade do Santssimo Corpo de Deus e a Fes-ta da Primeira Comunho e Profisso de F das nossas crianas. Esta uma oportunidade para toda a comunidade crescer no seu amor Eucaristia dando assim o nosso melhor exemplo aos mais pequenos para sentirem verda-deiramente aquilo que celebram pela primeira vez, ou de forma mais solene. Associado a este mistrio, vai decorrer tambm no Seminrio mais um encontro de formao para os Ministros Extraordinrios da Comunho. Esta misso to nobre e to importante precisa de constante formao, porque ser ministro da comunho levar Jesus ao encon-tro dos irmos que no podem vir ao Seu encontro.

    Junho , ainda, o ms dos santos populares que pro-porcionam para todos momentos de celebrao e de conv-vio. Que a exterioridade da festa no se sobreponha ao essencial e que o testemunho dos nossos santos seja sem-pre referncia e desafio para ns.

    Pe. Jos Augusto (Chefe de Agrupamento)

    Agrupamento 1096 C.N.E. Largo da Igreja 4660-227 Resende Telefone 254877457 * Fax. 254878216

    Email do Agrupamento - [email protected]

    N 225/ Ano XIX

    Junho de 2015 Agrupamento 1096 do CNE - Parquia de Resende

    S...

  • No processo de formao da personalidade so muitos os fatores intervenientes, cada qual com a sua importncia, mas todos necessrios para um correto e slido crescimento do ser humano. A hereditariedade que pe em relevo em cada um de ns as marcas do passado que os nossos progenitores deixam em ns o ambiente geogrfico, familiar e sociocultural em que nascemos e crescemos a educao familiar e escolar que recebemos a autoformao que procuramos atravs dos diversos meios que temos ao nosso dispor as pessoas que se vo cruzando progressivamente no nosso caminho com mais ou menos marcas positivas ou negati-vas as circunstncias ou acontecimentos relevantes que em determinado momento marcaram a nossa histria enfim, uma multiplicidade de fatores que foram adquirindo o seu relevo mais ou menos significativo, conforme o momento ou as circunstncias Ns somos o produto desta diversidade, sem por isso deixarmos de ser ns mesmos, pessoas nicas e singulares que tm em si uma identidade prpria e riqussima.

    Gostaria de salientar nesta diversidade a importncia do testemunho, do exemplo Co-mo pessoas, ns absorvemos toda a informao que nos vem do exterior e retemo-la de forma mais consciente ou inconsciente conforme o grau de importncia que lhe atribumos. Muita des-sa informao captada pelos sentidos e, com frequncia, refletida, pensada e filtrada pela nossa razo, emoes, sentimentos, conscincia Ganha especial relevo entre os sentidos, aquilo que ns captamos pela viso, diria que , sem dvida, o sentido mais importante para este desenvolvimento da personalidade. Os nossos olhos so a janela com que captamos o mundo exterior e atravs dos quais revelamos, mesmo sem querer, o nosso mundo interior so eles que nos permitem descobrir os fascnios do mundo maravilhoso que nos rodeia e so eles que revelam o mundo que ns somos com os seus estados de alma to diversos e, todos eles, to ricos. com eles que ns descobrimos grande parte das referncias e exemplos que vemos nos outros e no mundo com eles que ns assimilamos grande parte daquilo que apreendemos atravs das pessoas, das coisas, das leituras eles so uma grande preciosida-de que nos permite crescer no e com o nosso mundo.

    importante que tenhamos conscincia da importncia que tem a nossa forma de ser e de estar no mundo de relaes e em relao no somos fantasmas e no vivemos isola-dos temos um universo diversificado nossa volta e, tal como captamos o mundo que nos rodeia, tambm somos captados por uma multiplicidade de janelas que se debruam sobre ns a cada instante quantas vezes, sem percebermos, estamos a ser alvos fceis de observao e de avaliao por parte de algum mais fcil usar o chavo do costume e apaziguarmos a nossa conscincia dizendo: ningum tem nada a ver com a minha vida, mas nem por isso deixamos de ter responsabilidade nos bons ou maus exemplos que deixamos nos outros com os nossos comportamentos somos inevitavelmente corresponsveis pelo bem e pelo mal que acontece nossa volta e no podemos fugir dessa responsabilidade sob pena de deixarmos de ser humanos em conscincia, em todos os nossos atos humanos teremos sempre de nos interrogar se estaremos a dar um contributo positivo ou negativo queles que nos rodeiam estamos todos inevitavelmente no observatrio do mundo e h milhares de binculos, mais ou menos escondidos, a observar cada movimento, cada gesto, cada atitude, cada comportamento que fazemos como h inmeros ouvidos a escutar cada palavra, cada som, ou at cada siln-cio que emitimos de forma positiva ou negativa no podemos esconder-nos ou fugir desta tarefa de sermos construtores do nosso mundo que comunitrio e onde ns somos protagonis-tas e no meros espectadores.

    Como pessoas, como membros duma famlia, como cidados, como parte integrante duma comunidade educativa, ideolgica ou religiosa, todos temos o dever de cuidar da nossa imagem comunitria no para sermos joguetes daquilo que a sociedade nos impinge, mas para sermos coerentes na autenticidade duma vida que espelha as convices dos princpios e valores em que acreditamos e sobre os quais estruturamos a nossa vida Devemos ter a preo-cupao de deixar marcas que nos identifiquem como pessoas de valor e de valores, como referncias positivas que possam ser imitadas, como exemplo de dignidade de humanidade, de convices e de vivncias que nos identificam perante os outros e que so a nossa marca na sociedade em que nos integramos As palavras passam, as leituras esquecem-se, as vozes desvanecem, as pessoas vo-se sucedendo, mas os bons exemplos so feitos que permane-cem como referncia para toda a vida mesmo que passemos por fases difceis, o inconsciente far vir tona o que de melhor guarda no mais profundo - os bons exemplos.

    Pe. Jos Augusto

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    A Comunidade em notcia

    N 225/ Ano XIX

    Impresso digital A fora do exemplo...

    As pessoas influenciam-nos, as vozes como-vem-nos, os livros convencem-nos, os feitos entusiasmam-nos.

    John Henry Newman

    Ao longo do ms de maio procuramos horar a Me de Deus e nossa. Diaria-mente em diversos lugares se rezou o tero em ao de graas pelas bnos que por meio de Maria vamos recebendo. Ao mesmo tempo, confiados na sua imensa bondade fomos lembrando-lhe os nossos pedidos e temos a certeza de que ela no deixar de os atender.

    No dia 3 de maio decorreu a nossa Pere-grinao Paroquial a Nossa Senhora do Viso. Como j vai sendo tradio, neste primeiro domingo de maio fomos em caminhada de orao e de penitncia prestar a nossa gratido Me de Deus e consagrar-lhe as mes da nossa comu-nidade paroquial, neste dia que lhes dedicado. Depois da caminhada ao longo da colina, celebramos a missa campal em que participaram algumas centenas de pessoas. No fim realizou-se a procis-so em honra de Nossa Senhora do Viso e terminamos com a Consagrao das Mes. Que a Me de Deus a todos prote-ja, especialmente s nossas mes.

    No dia 16 de maio decorreu a XXX Jor-nada Diocesana da Juventude em Ca-baos, Moimenta da Beira. Nela partici-param uma dezena de jovens da nossa parquia. Em conjunto com algumas centenas de jovens, provindos de toda a diocese, procuraram viver e testemunhar a sua f e a certeza da importncia da partilha duma caminhada que se faz de celebrao e alegria. Estes momentos so importantes para que os jovens no desanimem na sua caminhada crist, mas se fortaleam mutuamente com outros jovens que partilham os mesmos ideais.

    No dia 16 de maio comeou em Lamego o Curso de Iniciao Pedagogia Escu-tista para Formao de Dirigentes do CNE. Nele participaram 4 elementos do nosso Agrupamento para fortalecer a sua Direo. uma experincia enriquecedo-ra, no apenas na dimenso terica, mas sobretudo na vivncia prtica e na parti-lha comum. Temos a certeza que foi importante para eles e para aplicao prtica no Agrupamento.

    No dia 23 de maio, pelas 21h30m, decor-reu a nossa Procisso das velas. Este foi, como em outros anos, um dos pontos altos da celebrao do ms de Maria. Foi uma grande massa humana que partici-pou nesta homenagem Me. De velas acesas, cantando e rezando em louvor da Virgem, dirigimo-nos para a igreja paroquial onde nos deixamos interpelar pela Me para prestarmos a nossa ho-menagem ao Filho na celebrao da Eucaristia. A Me certamente gostou e o Filho tambm.

  • S... Pgina 3

    De faca e

    garfo

    (A nossa rubrica de culinria)

    O Heri faz-se o Santo, deixa-se fazer!

    Os famosos heris da Histria Nasceram como todos os mortais; Mas na vida praticaram aes tais, Que se cobriram de fama e de glria. Para alm dos esforos pessoais, O santo alcanar sua vitria, Deixando atuar de forma notria, Os carismas e dons espirituais. Os heris souberam desenvolver, Ajudados por mestres dedicados, Os talentos que por Deus lhe foram dados. Mas ningum conseguir santo ser, Sem a Deus o corao oferecer Para o limpar dos vcios e dos pecados.

    Pe. Martins

    No dia 16 de maio de 2015, o grupo de jovens de Resende Gotas dOrvalho, de So Martinho de Mouros e de Barr participa-ram na 30 jornada diocesana da juventude no local de Cabaos, em Moimenta da Beira.

    Chegados a este local, com um belssi-mo miradouro, os nossos jovens comearam a percorrer as etapas relativas ao tema da jornada: Ide e constru a famlia de Deus!. Desta forma, os jovens de Moimenta da Beira prepararam atividades simblicas para que os grupos que iam chegando comeassem a ultrapass-las, por exemplo: dar um maior nmero de abraos possvel em conjunto a uma pessoa de cada vez.

    Seguidamente, ainda de manh, o Sr. Bispo celebrou a missa destinada aos jovens como forma de incentivo e de apoio para irmos e construirmos a famlia de Deus, dei-xando-nos uma mensagem importante: Olhai Jesus para O ver e para Ele vir!.

    Posteriormente, todos os grupos foram almoar envolvidos num ambiente de parti-lha, convivncia e harmonia.

    Da parte da tarde, os jovens assistiram s atuaes de duas bandas. Uma era constituda por jovens de diferentes grupos e a outra, a banda de S. Sebastio, que pro-porcionaram momentos de alegria, unio e de reflexo com Deus atravs do canto.

    No final do concerto, os jovens, dinamizadores desta atividade e os restantes orga-nizadores expressaram a sua f, cantando o hino da Jornada Ide e constru!. Por fim, escutou-se a leitura feita pelo Sr. Bispo de uma orao elaborada pelo mesmo, cujo ttulo era Bem-aventurados os Puros de Corao que foi entregue a todos os jovens presentes.

    Assim, depois de ser dada a bno aos jovens por Sua Excelncia Reverendssi-ma, D. Antnio Couto, cada grupo regressou s suas respetivas localidades, muito mais enriquecido e mais renovado.

    de salientar que a prxima jornada diocesana da juventude se vai realizar no concelho de Tarouca.

    Ana Cludia (Gotas dOrvalho)

    XXX Jornada Diocesana da Juventude

    Bolo de Comunho

    Ingredientes:

    Ovos

    Acar

    Sal

    Farinha

    Fermento

    Manteiga

    Acar pil

    Limo

    Preparao:

    Batem-se dezoito gemas, com setecentos e cinquenta gramas de acar e uma pitada de sal at ficar uma massa esbranquiada.

    Juntam-se-Ihe quatrocentos gramas de farinha com fermento, alternando com as dezoito claras batidas em castelo.

    Untam-se dois tabuleiros com manteiga, divide-se a massa pe-los mesmos e levam-se a cozer a forno moderado.

    Depois de cozidas retiram-se do forno, desenformam-se, colo-ca-se o primeiro num tabuleiro, cobre-se com ovos moles e colo-ca-se o segundo em cima.

    Cobertura: faz-se um creme com duzentos gramas de mantei-ga, quinhentos gramas de acar em p, sumo de meio limo e quatro claras batidas em castelo.

    Bate-se muito bem a manteiga com o acar e o sumo do limo at ficar um creme esbranquiado e por fim envolvem-se as claras batidas em castelo.

    Enfeita-se o bolo com a serin-ga.

    in Livro de ouro da doaria tradicional

  • A compreenso a recompensa da f. Portanto no procures compreender para crer, mas antes cr para compreender.

    Sto Agostinho

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    Movimento Paroquial Maio/2015

    Pensamento do Ms

    Batismos: Tornaram-se no-vos membros da nossa Comunidade:

    Dia 24 - Rita de Moura Bernardo, filha de Manuel Bernardo Joaquim e de Elisa Maria Pinto Santos Moura, residentes na vila;

    Dia 30 - Diogo Rafael Pinto de Al-meida, filho de Filipe Miguel Cardo-so Almeida e de Bruna Filipa da Silva Pinto, residentes na vila.

    Para eles e seus pais desejamos as maiores felicidades.

    Funerais: Faleceram na nossa Comunida-de:

    Dia 05 - Jos Pinto de Brito Alves, residente em Crquere;

    Dia 11 - Antnio Pereira, residente na vila.

    Aos seus familiares apresentamos

    as nossas sentidas condolncias.

    N 225/ Ano XIX

    Ao Ritmo da Liturgia Profisso de f!

    No prximo dia sete de Junho, al-guns dos adolescentes desta comuni-dade de Resende vo fazer a Profisso de F. Estaro ao seu lado seus pais e seus padrinhos e representantes de toda a comunidade paroquial.

    Em nome deles, uma vez que ain-da no podiam assumir compromissos, os pais e os padrinhos, no dia do Batis-mo, fizeram esta mesma Profisso e tomaram a responsabilidade de os aju-dar a crescer na f, quer ensinando-os, quer dando-lhes o exemplo no cumpri-mento dos deveres religiosos.

    Durante os anos de preparao desta festa, aqueles que participaram na Eu-caristia Dominical j professaram a f, ao recitar o Credo.

    No prximo dia do Santssimo Cor-po de Deus, ao co-mungarem solene-mente, so eles que, j esclarecidos, de-claram publicamente que esto de acordo com o que os pais e os padrinhos afir-maram na cerimnia do Batismo.

    Sendo assim, os pais devem ter a preocupao de convidar para padri-nhos dos seus filhos pessoas que se-jam capazes de dar testemunho de f, no apenas porque esto dentro da lei, mas principalmente pela sua vivncia crist.

    Professar a f no consiste apenas em declarar que acreditamos em Deus.

    Efetivamente, no h ningum que no acredite num Ser Superior que criou tudo quanto existe. Mas esta crena no basta. A f tem de ser com-pleta isto : acreditar em todas as verdades do Credo. Deve ser no ape-nas professada publicamente pelos lbios mas interiorizada, vivendo em

    todas as manifestaes da vida a con-vico de que Deus est junto de ns. Tambm no pode deixar de ser cele-brada uma vez que somos uma co-munidade que pe em comum o que possui de bom, sem respeito humano, mas testemunhando pela prtica religi-osa, a sua convico.

    Finalmente tem de dar um sentido vida, isto : tem de ser vivida.

    A pessoa de f lembra-se de Deus em todas as circunstncias da vida.

    Se peca, pede perdo; se est do-ente, pede-Lhe sade; se a vida corre

    mal, pede-Lhe ajuda; se vive feliz, agrade-ce, etc...

    Convencidos de que Deus est con-nosco, como verda-deiro Pai, seremos mais felizes e, por respeito a Ele, no nos deixaremos ar-rastar pelo pecado.

    Ao falarmos de Deus, falamos das Pessoas da Santssi-ma Trindade.

    Seria um erro separar as trs Pes-soas, uma vez que so o mesmo Deus que criou tudo o que existe, que veio ao mundo, assumindo a natureza hu-mana, morrendo e ressuscitando e estando presente no sacrrio das nos-sas igrejas e vivendo dentro de ns.

    que, infelizmente, todos falam de Deus Criador, mas poucos falam de Jesus Cristo no Sacrrio e muito raramente se fala do Esprito Santo, que vive dentro de ns.

    Temos pois de tomar conscincia desta Realidade Consoladora Deus vive dentro de ns.

    Professemos, pois, a nossa f com os lbios e com o corao.

    Pe. Martins

    A Comunidade em notcia (Cont. da pag. 2)

    No dia 24 de maio decorreu a Peregrina-o do Concelho a Santa Maria de Cr-quere. Mais uma vez nos fizemos pere-grinos da Me neste ms que lhe dedi-cado. Foi uma grande multido, provinda de todas as parquias, que acorreu ao santurio mariano mais importante do concelho. Cada parquia se foi integrando na procisso comum, entoando os louvo-res dos santos e da Virgem Maria, dirigin-do-nos para o Carvalhal onde depois de-correu a Eucaristia da Solenidade do Pentecostes, presidida pelo Sr. Bispo, D. Antnio Couto, e concelebrada pelo Sr. Pr Vigrio e pelos sacerdotes do conce-lho. Durante a celebrao o Sr. Bispo administrou o Sacramento da Confirma-o a 60 jovens provindos das diversas parquias.

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    Investidura de Guias

    Nos dias 1, 2, e 3 de maio os exploradores do 1096 Resende, fizeram uma atividade na sede de escuteiros. O objetivo era fazer um acam-pamento, mas o tempo no nos deixou, ento fizemos um acantonamento.

    Comeou por volta das 9:00 horas do dia 1 com uma caminhada desde Santa Maria de Cr-quere at Felgueiras, com a companhia dos pio-neiros e caminheiros, mas que acabou por ser interrompida devido ao mau tempo que se fazia sentir. A tarde foi passada em convvio e nas

    compras que tivemos de realizar para as refeies que tnhamos que preparar. Sim, nesta atividade os elementos foram os responsveis por elaborar a lista de compras, bem como a realizao das mesmas. Foi nico, mas motivador e gratificante.

    No sbado, alm das refeies, preparamos tambm a investidura de guias que se realizou noite com a presena do Assistente, Pe Z Augusto, que presidiu cerimnia e dos pais. Assim, foram investidos como guia da patrulha tigre a Maria Joo e sub guia o Hugo. Na patrulha morcego foram investidos o Diogo Pedro como guia e a Clia como sub guia. Com esta investidura recai sobre ns mais responsabilidade e mais disponibili-dade para SERVIR.

    No dia 3, alguns elementos participaram na peregrinao Senhora do Viso. Foi um fim de semana bem passado entre as duas patrulhas: "Tigre" e "Morcego",

    sempre bem orientados pela candidata a dirigente Sandra e pelo Chefe Quim.

    Hugo Piedade (Patrulha Tigre)

    So aniversariantes no ms de junho:

    Vender abraos

    No dia 30 de Maio, os lobitos deslocaram-se at Festa da Cereja para vender abraos. Assim, pelas 14:00h, reunimo-nos junto aos Bombei-ros, com os chefes Emlia e Olavo e a candidata a dirigente Rita. Comeamos por colocar um cartaz na camisola, que tinha escrito o objetivo da atividade: ar-ranjar algum dinheiro para comprarmos tendas novas. Depois de estarmos todos preparados, fomos juntos pelas ruas vender abraos at ao Parque Urbano.

    Muitas pessoas colaboraram com a nossa atividade, de uma forma alegre e generosa. Esta foi a minha primeira atividade com os lobitos, onde me diverti muito.

    Estamos muito agradecidos a todas as pessoas que colaboraram com a nossa atividade.

    Marta Marinho (Aspirante)

    Lobita Leonor Cardoso (30); Explorador Toni Carvalho (24); Dirigente Ana Filipa (30).

    P A R A B N S!!!

    Dia 01:

    Incio do Ms do Sagrado Cora-o de Jesus;

    Memria de S. Justino Dia 03:

    Memria de S. Carlos Lwanga e Companheiros;

    Dia 05:

    Memria de S. Bonifcio;

    1 Sexta Feira (Confisses); Dia 06:

    XI Festival Diocesano da Cano Jovem;

    XI Encontro de Ministros Extraordi-nrios da Comunho (Seminrio - Resende);

    Dia 07:

    Solenidade do Corpo de Deus;

    Festa da 1 Comunho e Profis-so de F:

    Eucaristia Solene - 10h;

    Procisso do Santssimo - 18h; Dia 10:

    Memria do Santo Anjo da Guar-da de Portugal;

    Dia 11:

    Memria do apstolo S. Barnab; Dia 12:

    Solenidade do Sagrado Corao de Jesus;

    Dia 13:

    Festa de Santo Antnio de Lis-boa;

    Dia 14:

    Festa de Encerramento da Cate-quese - 16h;

    Dia 24:

    Solenidade do Nascimento de S. Joo Baptista;

    Dia 26:

    Celebrao dos santos populares (Gotas);

    Dia 27:

    Dia da Igreja Diocesana - Sra. dos Remdios (Lamego) - 9h30m;

    Dia 29:

    Solenidade dos apstolos S. Pe-dro e S. Paulo.

    Junho

    em

    destaque

  • No passado dia 16 de maio realizou-se a jornada diocesana da juventude em Moimen-ta da Beira, mais concretamente em Cabaos. Samos de Resende por volta das oito da manh e foi uma viagem bastante animada.

    Porque quem tem boca vai a Roma, depois de pedir varias informaes l chegamos a Cabaos, onde fomos muito bem recebidos. Durante a manh realizamos vrias ativida-des para nos integrarmos na jornada e podermos entrar num esprito de reflexo e anima-o ao mesmo tempo. Quando j todos os jovens estavam ambientados e com todas as atividades realizadas, deu-se incio missa campal com animao dos jovens da organi-zao. Com o fim da eucaristia veio a hora do descanso e do to desejado almoo, parti-lhado entre os jovens.

    Em seguida como no podia faltar, tivemos duas bandas de cariz religioso para nos animar cantamos, danamos, etc... O concerto chegou ao fim e deu lugar cerimonia do envio, em que se ficou a saber onde ser a jornada no prximo ano.

    Seguimos viagem para Resende, de novo bem animada... com uma pausa para lan-char. Bem, desta aventura pouco mais h para contar, falta-me apenas realar o esprito vivido na jornada, o ambiente maravilhoso, onde se fortalece e ganham novas amizades, principalmente com Deus.

    Um bem haja a toda a organizao e um muito obrigado parquia de Resende por nos proporcionar forma de nos deslocarmos para podermos participar.

    Para o ano l estaremos de novo, mas desta vez algures pelo concelho de Tarouca.

    Rui Botelho (Caminheiro)

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    O 1096

    em

    Notcia

    No dia 3 de maio participamos na Pere-grinao da parquia Senhora do Viso. Fomos inseridos na comunidade paroquial para prestar homenagem Me do Cu no primeiro domingo do ms que lhe dedicado e, ao mesmo tempo, para homenagear as nossas mes, no dia da me. Fizemos a caminhada a p, partici-pamos na missa campal e na procisso em honra de Nossa Senhora. Por fim fizemos a consagrao das mes da comunidade Senhora do Viso.

    No dia 16 de maio alguns elementos participaram na XXX Jornada Diocesana da Juventude que decorreu no San-turio de S. Torcato, em Cabaos, Moi-menta da Beira. Foi mais uma manifesta-o de f da juventude diocesana que procura viver os mesmos ideais cristos.

    Nos dias 16 e 17 de maio decorreu mais uma etapa da Iniciao Pedagogia Escutista em que esto envolvidas as nossas trs Candidatas a Dirigentes e o nosso Assistente Adjunto Pe. Miguel. Foi mais um fim de semana de formao intensa na Pedagogia Escutista, muito frutuoso para o trabalho com os nossos escuteiros.

    No dia 23 de maio participamos na Pro-cisso das Velas da comunidade paro-quial. Mais uma homenagem a Nossa Senhora neste ms de maio. Fizemos a procisso em caminhada de orao e de louvor e terminamos com a eucaristia da solenidade do Pentecostes para, com Maria, acolhermos o Esprito Santo.

    No dia 24 de maio participamos na Pere-grinao do concelho a Santa Maria de Crquere. Mais uma caminhada maria-na de orao e devoo Me dos Escu-tas. Terminamos a peregrinao com a participao e colaborao na eucaristia que reuniu uma grande multido.

    No dia 31 de maio colaboramos com a Autarquia na Festa da Cereja. Partici-pamos na organizao do desfile etnogr-fico e ajudamos a tornar Resende como uma terra que sabe acolher.

    N 225/ Ano XIX

    07 de junho Festa da Comunho e Procisso do Corpo de Deus;

    13 de junho Encontro de Guias de Patrulha At. Regional;

    20 de junho Na pista de Bguir (Lobitos).

    Atividades de junho:

    XXX Jornada Diocesana da Juventude

    No passado dia 23, realizou-se, mais uma vez, a procisso das velas pelas ruas de Resen-de. Iniciou-se s 21.30h, junto ao hospital, e terminou na igreja matriz, seguindo-se a euca-ristia, habitual neste dia.

    A procisso contou com a presena de vrias pessoas, desde crianas a pessoas de mais idade, que iluminaram toda a procisso e mostraram a f incutida pelos seus pais e padri-nhos no momento do seu batismo e que no a idade que os impede de caminhar com Nossa Senhora de Ftima. Esperamos que, no prximo ano, estejam tantas ou mais pessoas que este.

    No dia seguinte procisso, realizou-se a peregrinao do 4 Domingo a Crquere, que se iniciou as 8.45h na igreja matriz. Foi uma caminhada em que tivemos a oportunida-de de rezar o tero at perto do Mosteiro de Crquere e tambm de fazermos algumas paragens obrigatrias em lugares de orao.

    Chegados a Crquere, participamos na Eucaristia em que foram crismados cerca de seis dezenas de jovens do nosso concelho numa bela cerimnia presidida pelo Sr. Bispo D. Antnio Couto.

    Agradeo a participao em ambas as atividades religiosas, em especial s pessoas que levaram o andor da procisso das velas e que ajudaram na sua decorao e tambm s pessoas que nos acompanharam nestas duas demonstraes de f.

    Gostava de deixar aqui o meu convite a todas as pessoas para que, no prximo ano, participem na procisso das velas e na peregrinao a Crquere. Para algumas pessoas pode ser um pouco dolorosa, mas tambm muito reconfortante, pois so esses minutos que nos fazem sentir mais perto de Maria.

    Ana Patrcia Oliveira (Equipa Ea de Queirs)

    Procisso das velas e peregrinao a Crquere

  • Pgina 7 S...

    - Varapau - Meada - Serra - Fotografia - Galo - Umbigo - Ovo - Novelo

    - Melancia - Cabo da Roca - Numa sapataria h sapatos, um forno assa patos - Ourio da castanha - Moinho

    Um velhote ia pela autoestra-da a uma velocidade regular, quando um carro da polcia o mandou encostar. Muito sur-preendido, o velhote desce o vidro e pergunta ao guarda: - Mas que foi que eu fiz, se-nhor guarda? - No foi o senhor, foi a sua mulher. A senho-ra caiu do carro h mais de 20 quilmetros! - Graas a Deus! - respondeu o velhote com alvio. - E eu a julgar que tinha ficado surdo. - Numa aldeia, anuncia-se um espetculo de equilibrismo. Entre duas casas, a vinte metros de altura, esticado um fio de ao. As gentes renem-se para assistir. Surge o artista. Com grande espanto de todos, um velhinho muito magro, que treme e mal se sustm nas per-nas. A multido, cheia de pena, comea a gritar para que ele no faa o nmero, porque j no tem idade nem sade para isso. O velhinho diz: - Meus amigos, tenho de o fazer, apesar dos meus setenta e cinco anos. A minha mulher est no hospital, eu no tenho reforma, tenho de ganhar algum dinheiro para a ajudar... Os habitantes da aldeia quotizam-se, exigem que ele no tente o exerccio e entregam-lhe um razovel donativo. - Ento, de acordo, meus amigos - diz o velhi-nho. - Obrigado. No farei a travessia. Mas queria avis-los de que a prxima sesso ser s dez e meia da noite. - Um homem de oitenta e cinco anos estava a fazer o check-up anual e o mdico perguntou como se estava a sentir. - Nunca me senti to bem - respondeu. - A minha nova mulher tem dezoito anos e est grvida, espera de um filho meu! Qual a sua opinio a respeito disto, senhor doutor? O mdico refletiu por um momento e disse: - Deixe-me contar-lhe uma histria. Eu conhe-o um homem que era um grande caador, nunca perdeu uma estao de caa. Mas um dia, por engano, colocou o guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um urso apareceu repentinamente sua frente. Ele tirou o guarda-chuva da mochi-la, apontou para o urso e este caiu morto. - Isso impossvel! - disse o velhinho. - Outro caador deve ter atirado e acertado no urso! - Exatamente...

    A cultura a nica bagagem que no

    ocupa espao

    Ningum as deseja ter, mas quem as tem, no as quer perder.

    Tu dizes que s poeta, na ma-tria de contar, pois diz-me l, por cantigas, quantos peixes h no mar.

    Sou de longe, longe venho, no sou feio nem bonito, tudo quan-to tenho dou.

    Qual a coisa, qual ela? Quatro a trabalhar, dez a ajudar, a me a cres-cer, e o pai a minguar?

    Minha me era uma preta, por en-canto trabalhou, por me dar branca e vermelha, assim verde comeou.

    Para casamentos e batizados a mim me chamaro, para coisas de cozi-nha, falem l com meu irmo.

    Que diferena h entre a gua e o mdico?

    Uma torre fechada com trinta molei-ros, dez carreteiros, duas vigias, duas escutas, dois cheiradores, e uma vassoura.

    Somos duas irms, com outras duas vive-mos, desde que camos

    em velhas, todo o merecimento perdemos.

    Fui devesa do meu vizinho, e cortei um pauzinho, que no tinha palmo nem meio palmo,

    nem dedo nem meio dedo, e dele fiz um copo por onde bebo.

    Um curral redondo, com vacas avon-do, um boi formoso, e um cavalo reguingoso.

    Est entre dois penedinhos relin-chando como os cavalinhos.

    No come, no bebe, e todo o dia anda alegre.

    Branco , galinha o pe.

    Feito de ossos de animais, sendo redondo sou chato: tenho um olho, raro trs, muitas vezes dois ou qua-tro. Tenho uma casa s minha, no entra l nunca algum: vivo nela ou junto dela, no cabe l mais nin-gum.

    Alivie o stress sorria!

    Adivinha...

    Respostas do nmero anterior:

  • As Vocaes

    sempre importante recordar o dom das vocaes na Igreja porque sem elas a prpria Igreja acaba por enfraquecer. Todos, desde o dia do batismo, so chamados a viver a grande vocao crist que a santidade. Mas, para isso necessrio conhecer qual o desgnio a que Deus nos chama, ou seja, co-mo viver neste mundo a santidade.

    Deus, a uns, chama a viver como famlia: marido ou esposa, pai ou me, dando continuidade ao mandato primordial de Deus ao ser humano crescei e multiplicai-vos, enchei e do-minai a terra.

    A outros chama a entregar a sua vida proclamao da Palavra de Deus e presidncia das comunidades, para que, ministrando os sacramentos, todos possam sentir, de forma

    mais intensa, a presena de Deus no mundo. A outros leva, mediante a consagrao da sua vida, a prestar servio de caridade e de orao, sendo teste-

    munho vivo de Cristo no mundo, lembrando o grande amor gratuito que Deus permanentemente partilha com a humanidade.

    Por vezes o sentido de vocao fica diludo no egosmo crescente ou no trabalho extenuante em que a nossa sociedade, tantas vezes, nos envolve. Por isso, contrariando esta tendncia gostaria, com este texto, de te lembrar, a ti que ls estas palavras, que tambm Deus te ama e te chama a viver a felicidade, a santidade, pela tua opo de vida. Arrisca escutar a voz de Deus que continua a soar no teu corao para te chamar. No tenhas medo de ser um bom marido ou uma boa esposa, um excelente pai ou me, um sacerdote generoso ou um(a) consagrado(a) atento(a). D o que tens, d-te, pois quem se entrega a Deus no sai desiludido.

    Rezemos pelas vocaes e que o bom Deus nos ajude a viver a santidade no estado de vida prprio de cada um e cada um possa sempre dar a sua resposta radical para construir a Famlia de Deus.

    Pe. Miguel Peixoto

    Decorreu no dia 24 (4 domingo de maio) a Peregri-nao da Zona Pastoral de Resende a Santa Maria de Cr-quere presidida pelo nosso Bispo, D. Antnio Couto. Mais uma vez, cumpriu-se a tradio dos nossos antepassados e fomos em massa ao Santurio da Me agradecer as gra-as que por seu intermdio nos vo sendo concedidas.

    As celebraes comearam, pelas 10h15m, com as procisses das quinze parquias do concelho que caminha-ram para o lugar da celebrao entoando a ladainha dos santos e cnticos de louvor a Maria. Chegados ao local, deu-se incio eucaristia da Solenidade do Pentecostes. O Senhor Bispo, nas palavras que nos dirigiu na homilia, convidou-nos a acolher com serenidade os dons do Esprito Santo como Maria e a disponibilizar-nos para deixar que Deus atue nas nossas vidas pela ao do mesmo Esprito. Como no Pentecostes foram vencidas as fronteiras que a separao das lnguas tinha estabelecido entre os povos, assim ns, co-mo membros desta Igreja que nasce do Pentecostes, devemos ser construtores desta famlia de Deus que tem por base a relao da nossa filiao divina e da fraternidade universal. Na resposta ao plano de pastoral diocesano, o Senhor Bispo desafia-nos a construir com mais amor esta famlia diocesana qual pertencemos, tornando-nos mais irmos e, levados ao colo de Maria, melhores filhos de Deus.

    Durante a celebrao foram confirmadas seis dezenas de jovens provenientes das comunidades paroquiais do con-celho. Como aos apstolos no dia de Pentecostes, tambm os jovens foram convidados a deixar que o Esprito Santo os fizesse sentir mais irmos e membros da famlia dos filhos de Deus e construtores da fraternidade, quebrando todas as fronteiras que nos dividem ou separam.

    De regresso ao seu templo o andor de Santa Maria percorreu o espao da celebrao campal pelo meio da multido que acenava com lenos brancos despedindo-se da Me, entoando cnticos de louvor e dirigindo-lhe preces pelas nossas comunidades, por cada um de ns e pela sua Igreja.

    A celebrao terminaria pelas 13h e decorreu num esprito de verdadeira homenagem Me de Deus e nossa. O espao natural com sombra abundante tornou-se acolhedor para que todas as pessoas pudessem sentir-se bem sob o manto azul do cu e acariciados bela brisa suave do Esprito Santo.

    Mais uma vez, a Peregrinao da Zona Pastoral de Resende a Santa Maria de Crquere se tornou num marco im-portante da vida pastoral do nosso concelho e principalmente da vivncia do ms de Maio como o ms mariano por exce-lncia. Que Maria tenha sentido a sinceridade da nossa gratido e continue a abenoar-nos e a cumular-nos com as suas graas.

    Pe. Jos Augusto

    Peregrinao do concelho a Santa Maria de Crquere