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Tirinha de Humor: Ano Velho Por João Monteiro (http://caricaturasjoaomonteiro.blogspot.com.br/) Sala Cecília Meireles é inaugurada em noite de fascinação para 600 convidados Por Dyandreia Portugal com Colaboração de J. L. Duarte R econhecida internacionalmente como um dos principais espaços para a música de concerto do país, a Sala Cecília Meireles, no Largo da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, foi oficialmente reaberta no dia 11 de dezembro, com um concerto para 600 convidados. Após quatro anos e meio fechada para obras de reforma que custaram R$ 47,5 milhões, a Sala foi reinaugurada oficialmente com um concerto para voz e piano de canções, com poesia de Cecília Meireles, interpretadas por Luísa Francesconi (mezzo-soprano), Homero Velho (barítono) e Priscila Bonfim (piano), sob a direção cênica de André Heller-Lopes. O Jornal Sem Fronteiras esteve presente como mídia credenciada e pôde acompanhar, oficialmente, de perto, esse momento histórico para a nossa cultura. Dentre as centenas de convidados presentes, estavam os patrocinadores da obra, o Governador Luiz Fer - nando Pezão e o Prefeito Eduardo Paes. Eles puderam conhecer de perto o resultado da obra que transformou o espaço em um dos mais modernos palcos de música do país, garantiu maior conforto, aprimorou ainda mais sua acústica e acessibilidade à Sala. A Sala, agora, conta com rampas e elevadores, tanto no prédio principal quanto no prédio anexo, e a mudança dos banheiros do subsolo para o nível térreo, mezanino e plateia superior, adequaram o equipamento às normas vigentes de acessibilidade. Entre as novidades, o público poderá conferir o Café da Sala no primeiro andar e, na parte arquitetônica, a abertura dos grandes vãos interiores, dando uma amplitude para o pé direito do primeiro ao quarto pavi- mento. Este espaço cultural conta agora com 680 assentos. A grande janela de vidro colocada na fachada promove um diálogo interessante com a rua, permitindo que o público veja o interior do espaço e se sinta convidado a frequentá-lo. Entre as obras de arte, o artista Marcos Chaves criou a instalação “Dois Irmãos” especialmente para o foyer da Sala, com fotografias montadas através de uma estrutura de metal, compondo uma paisagem. No local, foi preservado o painel modernista no fundo do palco. Um novo local também foi criado para a reabertura da casa, o Espaço Guiomar Novaes, localizado no prédio anexo. A sala será usada como auditório, camarim para orquestras, local de ensaios e até para concertos menores. O Prefeito Eduardo Paes comemorou a reabertura da casa: “Uma cidade que não cuida do seu patrimônio, da sua história, é uma cidade sem alma. Eu tenho orgulho de ser o prefeito dessa cidade nos 450 anos de seu aniversário, e tenho orgulho de, ao lado do governador Sérgio Cabral e do governador Pezão, poder devolver a essa cidade a perspectiva de olhar pra frente e comemorar momentos como esse de hoje. A Sala Cecília Meireles é muito importante para o Rio, para a nossa cultura.” A Ex-Secretária de Estado de Cultura aproveitou a ocasião para se despedir. Emocionada, Adriana Rattes falou sobre sua gestão: “Para quem não sabe, não sou mais a Secretária de Cultura, mas fui, com muita honra e muito prazer pelos últimos sete anos e meio. Quero agradecer a todos que esti- veram ao meu lado nessa caminhada (...). Por fim, tenho muita honra de agradecer ao governador Sérgio Cabral e ao governador Luiz Fernando Pezão. Foi com muito, muito orgulho que fiz parte dessa equipe. Muito, muito obrigada pela confiança. Vou sentir saudades”. A atual Secretária Estadual de Cultura, Eva Doris Rosental esteve presente ao lado de sua antecessora e participou de toda a cerimônia, entregando as homenagens (veja matéria sobre sua posse na página 2). Os antigos diretores da Sala foram ho- menageados e o atual Diretor, João Guilher - me Ripper, recebeu uma calorosa salva de palmas quando subiu ao palco e citou “Essa reforma certamente vai ajudar a revitalizar a Lapa, impulsionar o cenário musical do Rio de Janeiro e convidar cada vez mais as pessoas a entrar e conhecer a Sala.” Ripper é compositor, regente de orquestra e professor. Prestes a completar 50 anos, a Sala Cecília Meireles segue sob direção de João Guilherme Ri- pper há dez anos. Uma das salas de concertos mais tradicionais do país, a casa foi inaugurada em dezembro de 1965 e foi batizada com o nome da poetisa Cecília Meireles, então recém-falecida. Na ocasião, os poemas de Cecília foram declamados por sua filha, a atriz Maria Fernanda, e a Orquestra do Theatro Municipal executou as Bachianas Brasileiras nº 5, de Heitor Villa-Lobos. O edifício foi erguido em fins do século XIX, tendo funcionado originalmente como um hotel, com o nome de Grande Hotel da Lapa. Já hospedou importantes fazendeiros e políticos da República Velha. Em 1948, foi reformado, transformando-se em um cinema, com o nome de Cine Colonial. Duas décadas mais tarde, visando à criação de um espaço para a música erudita, em particular a música de câmara, o antigo cinema deu lugar à Sala Cecília Meireles, que recebeu, desde então, grandes pianistas, solistas, e artistas em geral, do Brasil e do mundo, para se apresentarem no local. A agenda de concertos para 2015 já está praticamente fechada e contempla todas as vertentes musicais que sempre encontraram espaço na sala – da música medieval à contemporânea, passando pela música de câmara, pelo jazz e pela instrumental popular brasileira. Todos estão convidados! Serviço: Sala Cecília Meireles Largo da Lapa, 47 - Lapa. Entrada gratuita ou até R$40 (inteira), dependendo do espetáculo. Os ingressos serão vendidos pela Ingresso.com e na bilheteria da Sala, de segunda a sexta de 12h às 18h. Mais informações: www.salaceciliameireles.com.br Duarte / Tel.: (21) 99511-6964

Jornal Sem Fronteiras – Fevereiro-Março/15 - Caderno Especial "Artes Plásticas & Eventos"

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Jornal Sem Fronteiras, uma produção da Rede Mídia de Comunicação Sem Fronteiras, da jornalista Dyandreia Portugal, Edição Fevereiro-Março/15, traz nessa edição a inauguração da Sala Cecília Meireles; a posse do novo Presidente da ABI – Domingos Meirelles; a cobertura do lançamento do livro de Iracy Carise, presidente da ABBA; cobertura da entrega do troféu ABD 70 anos, entre outras novidades do mundo artístico!

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Tirinha de Humor: Ano Velho – Por João Monteiro (http://caricaturasjoaomonteiro.blogspot.com.br/)

Sala Cecília Meireles é inaugurada em noite de fascinação para 600 convidados

Por Dyandreia Portugal com Colaboração de J. L. Duarte

Reconhecida internacionalmente como um dos principais espaços para a música de concerto do país, a Sala Cecília Meireles, no Largo da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, foi oficialmente reaberta no dia 11 de dezembro, com um concerto para 600 convidados. Após quatro anos e meio fechada para obras de reforma que custaram R$ 47,5 milhões, a Sala foi

reinaugurada oficialmente com um concerto para voz e piano de canções, com poesia de Cecília Meireles, interpretadas por Luísa Francesconi (mezzo-soprano), Homero Velho (barítono) e Priscila Bonfim (piano), sob a direção cênica de André Heller-Lopes.

O Jornal Sem Fronteiras esteve presente como mídia credenciada e pôde acompanhar, oficialmente, de perto, esse momento histórico para a nossa cultura.

Dentre as centenas de convidados presentes, estavam os patrocinadores da obra, o Governador Luiz Fer-nando Pezão e o Prefeito Eduardo Paes. Eles puderam conhecer de perto o resultado da obra que transformou o espaço em um dos mais modernos palcos de música do país, garantiu maior conforto, aprimorou ainda mais sua acústica e acessibilidade à Sala. A Sala, agora, conta com rampas e elevadores, tanto no prédio principal quanto no prédio anexo, e a mudança dos banheiros do subsolo para o nível térreo, mezanino e plateia superior, adequaram o equipamento às normas vigentes de acessibilidade.

Entre as novidades, o público poderá conferir o Café da Sala no primeiro andar e, na parte arquitetônica, a abertura dos grandes vãos interiores, dando uma amplitude para o pé direito do primeiro ao quarto pavi-mento. Este espaço cultural conta agora com 680 assentos. A grande janela de vidro colocada na fachada promove um diálogo interessante com a rua, permitindo que o público veja o interior do espaço e se sinta convidado a frequentá-lo.

Entre as obras de arte, o artista Marcos Chaves criou a instalação “Dois Irmãos” especialmente para o foyer da Sala, com fotografias montadas através de uma estrutura de metal, compondo uma paisagem. No local, foi preservado o painel modernista no fundo do palco.

Um novo local também foi criado para a reabertura da casa, o Espaço Guiomar Novaes, localizado no prédio anexo. A sala será usada como auditório, camarim para orquestras, local de ensaios e até para concertos menores.

O Prefeito Eduardo Paes comemorou a reabertura da casa: “Uma cidade que não cuida do seu patrimônio, da sua história, é uma cidade sem alma. Eu tenho orgulho de ser o prefeito dessa cidade nos 450 anos de seu aniversário, e tenho orgulho de, ao lado do governador Sérgio Cabral e do governador Pezão, poder devolver a essa cidade a perspectiva de olhar pra frente e comemorar momentos como esse de hoje. A Sala Cecília Meireles é muito importante para o Rio, para a nossa cultura.”

A Ex-Secretária de Estado de Cultura aproveitou a ocasião para se despedir. Emocionada, Adriana Rattes falou sobre sua gestão: “Para quem não sabe, não sou mais a Secretária de Cultura, mas fui, com muita honra e muito prazer pelos últimos sete anos e meio. Quero agradecer a todos que esti-veram ao meu lado nessa caminhada (...). Por fim, tenho muita honra de agradecer ao governador Sérgio Cabral e ao governador Luiz Fernando Pezão. Foi com muito, muito orgulho que fiz parte dessa equipe. Muito, muito obrigada pela confiança. Vou sentir saudades”.

A atual Secretária Estadual de Cultura, Eva Doris Rosental esteve presente ao lado de sua antecessora e participou de toda a cerimônia, entregando as homenagens (veja matéria sobre sua posse na página 2).

Os antigos diretores da Sala foram ho-menageados e o atual Diretor, João Guilher-me Ripper, recebeu uma calorosa salva de palmas quando subiu ao palco e citou “Essa reforma certamente vai ajudar a revitalizar a Lapa, impulsionar o cenário musical do Rio de Janeiro e convidar cada vez mais as pessoas a entrar e conhecer a Sala.” Ripper é compositor, regente de orquestra e professor.

Prestes a completar 50 anos, a Sala Cecília Meireles segue sob direção de João Guilherme Ri-pper há dez anos. Uma das salas de concertos mais tradicionais do país, a casa foi inaugurada em dezembro de 1965 e foi batizada com o nome da poetisa Cecília Meireles, então recém-falecida. Na ocasião, os poemas de Cecília foram declamados por sua filha, a atriz Maria Fernanda, e a Orquestra do Theatro Municipal executou as Bachianas Brasileiras nº 5, de Heitor Villa-Lobos.

O edifício foi erguido em fins do século XIX, tendo funcionado originalmente como um hotel, com o nome de Grande Hotel da Lapa. Já hospedou importantes fazendeiros e políticos da República Velha. Em 1948, foi reformado, transformando-se em um cinema, com o nome de Cine Colonial. Duas décadas mais tarde, visando à criação de um espaço para a música erudita, em particular a música de câmara, o antigo cinema deu lugar à Sala Cecília Meireles, que recebeu, desde então, grandes pianistas, solistas, e artistas em geral, do Brasil e do mundo, para se apresentarem no local.

A agenda de concertos para 2015 já está praticamente fechada e contempla todas as vertentes musicais que sempre encontraram espaço na sala – da música medieval à contemporânea, passando pela música de câmara, pelo jazz e pela instrumental popular brasileira.

Todos estão convidados!

Serviço:Sala Cecília MeirelesLargo da Lapa, 47 - Lapa.Entrada gratuita ou até R$40 (inteira), dependendo do espetáculo.Os ingressos serão vendidos pela Ingresso.com e na bilheteria da Sala, de segunda a sexta de 12h às 18h. Mais informações: www.salaceciliameireles.com.br

Duarte / Tel.: (21) 99511-6964

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Fev 2015 / Mar 2015

Por Dyandreia PortugalFonte: Secretaria de Cultura do RJ

Por Fábio Valverde PortugalFonte: ABI e Assessoria pessoal

Depois de sete anos e meio, a Secretaria Estadual de Cultura do RJ possui nova Secretária: Eva Doris Rosental

Depois de sete anos e meio, a Secretaria Estadual de Cultura do RJ possui nova Secretária: Eva Doris Rosental

Domingos Meirelles assume a liderança da ABI – Associação Brasileira de Imprensa, sendo o seu 21º Presidente

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A nova Secretária Estadual de Cultura

do RJ, Sra. Eva Doris Rosental.

No dia 25 de novembro, durante um encontro com produtores culturais, o governador Luiz Fernando Pezão anunciou a saída da Secretária Estadual de Cultura Adriana Rattes, que esteve sete anos e meio no cargo, e apresentou Eva Doris Rosental como a nova Secretária da pasta. Ela assumiu o posto interinamente até 1º de janeiro, quando foi efetivada como titular oficial.

Eva Doris já atuava na Secretaria como Superintendente de Artes, área responsável por promover ações no âmbito das Artes Cênicas, das Artes Visuais e da Música. Ela acumulava ainda o cargo de Presidente da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj).

Natural do Rio de Janeiro, Eva Doris Rosental presidiu o Rio Arte, Fundação de Cultura da Prefeitura, antes de mudar-se para Brasília, onde foi Consultora da Presidência dos Correios para programas socioculturais e, em seguida, Gerente de Patrocínios Culturais e Sociais da empresa de telefonia Brasil Telecom. Mais tarde, coordenou os projetos especiais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da UFRJ, antes de ser convidada para assumir a Superintendência de Artes da Secretaria de Estado de Cultura e a Presidência da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ).

Serviço:Secretaria Estadual de Cultura (RJ)Gabinete - Rua da Quitanda, 86 - 8º andar Centro - Rio de Janeiro - CEP: 20091-005 Tel.: (21) 2216-8500/Fax: (21) 2216-8501 [email protected]

Uma das maiores expressões no jornalismo brasileiro assumiu a presidência da associação que representa a classe, a ABI – Asso-ciação Brasileira de Imprensa. Trata-se do jornalista Domingos Meirelles, que foi eleito para o cargo em setembro de 2014.

Na ocasião, a nova Diretoria da instituição também tomou posse para mandato até 2016. São eles: o Vice-Presidente, Paulo Jerônimo de Sousa; o Diretor Administrativo Orpheu Santos Salles; o Diretor de Cultura e Lazer Jesus Chediak; o Diretor de Assistência Social Arcírio Gouvêa; o Diretor de Jornalismo Eduardo Cesário Ribeiro; e a Diretora Econômico-Financeira Ana Maria Costábile.

O evento foi realizado no dia 1º de dezembro de 2014, no Teatro Sesc Ginástico, na Rua Graça Aranha, Centro do Rio de Janeiro. A solenidade contou com uma plateia de cerca de 400 pessoas, entre elas, o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o Ministro Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o jornalista Thomas Traumann, que representou a Pre-sidente Dilma Rousseff; a Desembargadora Maria das Graças Cabral Viegas Paranhos, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT/RJ); o Deputado Paulo Mello (PMDB), Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj); além de vereadores, prefeitos, deputados e demais autoridades. O Jornal Sem Fronteiras esteve presente nas pessoas de seu Editor Adjunto, Fábio Valverde Portugal e do Fotógrafo J.L. Duarte.

Em um trecho do discurso de posse, Domingos Meirelles citou: “Nesta quadra da vida, em que eu completo 50 anos como repórter ainda em atividade, é mais do que um privilégio ser eleito por meus pares para exercer a Presidência da Associação Brasileira de Imprensa, a mais longeva guardiã das liberdades. Essa escolha, além de aumentar o peso da minha responsabilidade à frente de uma instituição com a importância do passado histórico da ABI, se reveste de uma significação especial. Essa escolha também expressa também um desejo de mudança. O mesmo sentimento que perpassa os mais diferentes segmentos da sociedade brasileira. (...) A partir de hoje, a ABI volta a ser protagonista do seu próprio tempo. Vai deixar de ter um envolvimento meramente protocolar ou andar a reboque de outras grandes instituições, na discussão de soluções dos grandes impasses na vida brasileira. A ABI vai restabelecer alianças com antigos e novos parceiros para criar um fórum permanente de políticas públicas, onde serão debatidas as grandes questões nacionais com a participação das entidades mais expressivas da sociedade civil. Vamos repensar o País em que vivemos. Vamos procurar entender porque abdicamos de ter um projeto de nação. Por que não temos mais projetos comuns? Por que não temos mais projetos coletivos? Por que deixamos esgarçar os laços de pertencimento que sempre uniam tanto na alegria quanto na dor?”

Entre as propostas da nova Diretoria, estão a criação de um Fórum de Políticas Públicas, valorização e recuperação do patrimônio institucional, cursos livres de capacitação para profis-sionais de imprensa e a modernização da gestão.

Domingos João Meirelles é carioca e exerce a profissão de jornalista desde 1965. Em março de 1965, ingressou no jornalismo como estagiário do jornal Última Hora. Dois anos depois, foi contratado pela Editora Abril. Trabalhou nas revistas Capricho, Cláudia, Quatro Rodas e Realidade. Passou em seguida pelas redações de O Jornal, O Globo, Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo. Em novembro de 1985, entrou para a Rede Globo de Televisão como repórter especial, onde realizou dezenas de trabalhos em toda a América Latina para o Fantástico, Jornal Nacional e Globo Repórter. Foi para o SBT em 1996, retornando à Rede Globo em 1999. Durante sete anos foi o apresentador do programa Linha Direta. Em 2014, transfere-se para a Rede Record, onde apresenta, desde abril, o Repórter Record Investigação.

A programação do evento de posse incluiu apresentações dos humoristas Paulo Caruso, Chico Caruso e Aroeira, do ator Bemvindo Siqueira, além de números musicais dos cantores Luis César, Nelsinho Laranjeiras, Dover e do Conjunto Época de Ouro. O casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mangueira encerraram o espetáculo.

Ao final do evento, foi servido um coquetel no nono andar da sede da ABI, na R. Araújo Porto Alegre, 71 – Centro, Rio de Janeiro.

O Jornal Sem Fronteiras vê com bons olhos e cheio de expectativa a nova diretoria e deseja um mandato bem produtivo e cheio de realizações e sucessos!

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Momento em que a Diretoria começa a ser chamada para

a apresentação e posse.

O Presidente Domingos Meirelles faz seu discurso de posse.

Governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, dá o seu depoimento e apoia o novo Presidente.

O Ministro Chefe da Secretaria de Comunicação Social da

Presidência da República, o jornalista Thomas Traumann, que

representou a Presidente Dilma Rousseff, parabeniza Meirelles e fala da importância do momento.

Os talentosos irmãos humoristas, Paulo Caruso e

Chico Caruso, fazem sua performance.

Durante a cerimônia do SESC, a partir da esquerda: Fábio

Valverde Portugal, Editor Adjunto do Jornal Sem Fronteiras;

Cel. Pedro Chavarry Duarte, Presidente da Caixa Beneficente

da Polícia Militar do Estado do RJ; Alexandre Mauro, Jornalista

e a senhora sua mãe e Luiz Wanderley, Conselheiro da ABI.O ator Bemvindo Siqueira também agrada aos presentes com sua apresentação.

Panorama do salão da ABI durante o coquetel.

Na sede da ABI, durante o coquetel, o Presidente Domingos Meirelles

ladeado por dois dos treze homens da Confraria do Garoto.Já na sede da ABI, Fábio Valverde Portugal, Editor Adjunto do Jornal

Sem Fronteiras, ladeado por Bemvindo Augusto Dias, Presidente

da Comissão de Seguros Solidário da Fundação Rotária e Hélio Lima,

Editor da JBC News celebram o momento.

Diretoria, colabora-dores e membros

sobem ao palco, em momento de grande

emoção.

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Fev 2015 \ Mar 2015

Show em prol do meio ambiente é sucesso de público na 1ª Mostra Anual de Teatro Infantil Sustentável M.A.T.I.S

FEAMBRA vai criar banco de dados das Associações de Amigos de Museus

Despedida a Sansão Pereira

Jornal Sem Fronteiras conta com mais dois pontos oficiais de distribuição em São Paulo

Com teatro lotado, Dulce Auriemo e a Turminha do Espantaxim mostraram a importância da preservação da natureza Fonte: Assessoria de Imprensa - Thaise Cleto

Fonte: Assessoria Feambra

Por Arménio Vasconcelos: Presidente da ACLAL – Academia Lusófona, do Museu Maria da Fontinha e Representante Internacional do JSF em Portugal

Sucesso de público, o show Espantaxim e os Guardiões da Natureza encantou os pequenos e grandes expectadores durante a 1ª Mostra Anual de Teatro Infantil Sustentável (M.A.T.I.S), que aconteceu em novembro, no Parque da Água Branca, em São Paulo. A escritora e autora de obras infantis Dulce Auriemo apresentou o show na companhia dos personagens da Turminha do Espantaxim. Dulce também é idealizadora do Projeto Espantaxim, que há 12 anos incentiva a Litera-

tura Infantil e estimula a criatividade das crianças através de músicas, jogos, concursos literários, histórias e personagens. O musical infantil apresentou um tema atual - “preservação da natureza”, que deve ser debatido principalmente pelas

crianças que são o futuro do país. Mostrou a amizade entre os personagens da Turminha do Espantaxim, sua grande preocu-pação com o futuro e o bem-estar das crianças. O público pôde conhecer a música de todos os personagens, com destaque para Makiko e Tatuiuiú - dois grandes amigos que nasceram juntos na floresta, num dia muito especial: Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Por suas ações solidárias de educação ambiental e preservação do próprio habitat, tornaram-se Guardiões da Natureza protegendo a floresta e os outros animais das ameaças do homem.

O show fez parte do projeto MATIS – Mostra de Teatro Infantil Sustentável e foi traduzido em libras.Espantaxim MiniMove - Uma das cinco apresentações foi feita especialmente para a Escola Municipal Dom Pedro I. A

data coincidiu com o lançamento do 5º episódio do Espantaxim MiniMove que teve como tema a Preservação da Natureza. O sucesso foi tão grande que Dulce aproveitou para exibir, durante todos os shows, os primeiros episódios das historinhas animadas, que agradaram e divertiram crianças, jovens e adultos.

A Federação de Amigos de Museus do Brasil pretende, neste primeiro semestre, coletar informações de todas as associações de amigos de museus existentes no país. A meta é ter um banco de dados destas Associações, reunindo informações como tempo de existência,

voluntários que atendem a instituição, projetos realizados e planos futuros. O trabalho será feito por voluntários e os interessados deverão encaminhar e-mail para [email protected], com seu currículo e disponibilidade de horário. Com isso, será possível, pela primeira vez, ter números mais precisos sobre a evolução das Associações de Amigos no Brasil, bem como a atuação do voluntariado no campo cultural do país.

Além disso, a Feambra prepara uma nova edição do Guia para Criação e Gestão de Associações de Amigos de Museus, única publicação do gênero no país e uma das poucas no mundo. Desde o lançamento, em maio de 2014, a Federação vem sendo procurada por instituições de todo o país que se mostram interessadas pelo tema.

A Federação, que completou 25 anos, comemora os bons resultados do ano passado, quando passou a integrar o Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de Museus. Durante o aniversário, celebrado em outubro, foi realizada a Pri-meira Rodada de Conhecimento, na sede da entidade, uma série de palestras com nomes importantes ligados aos Museus.

Além da distribuição direcionada e pessoal de nossos colunistas da capital paulista, como a Betty Silberstein, que disponibiliza no Atelier Villa D’Art (Rua do Estilo Barroco, 620 – Chácara Santo Antonio (atendendo os bairros: Brooklin, Morumbi, Alto da Boa Vista, Chácara Flora e Santo Amaro - São Paulo/SP) e distribui em vários eventos culturais; Paco de Assis, que disponibiliza no escritório e atelier da Cia Arte Cultura

(Alameda dos Guatás, 445 – Saúde - São Paulo/SP); Maria Emília Genovesi, que distribui em eventos sociais e culturais; nossa principal Parceira Oficial na cidade, Doroty Dimolitsas, que distribui no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 – Centro - São Paulo/SP) em vários eventos culturais e do Parceiro Oficial, o editor João Scor-tecci, que disponibiliza os exemplares no Espaço Sc ortecci (Rua Dep. Lacerda Franco, 107 - Pinheiros - São Paulo – SP); sem falar também da distribuição no estado pelas Colunistas Sandra Hasmann e Cris Viviani, agora o Jornal Sem Fronteiras conta com mais dois pontos oficiais de distribuição no estado.

O primeiro é Casa do Restaurador, na capital, e o segundo é no Centro Cultural Mestre Assis, na Cidade de Embu das Artes.A Casa do Restaurador é uma das mais tradicionais casas de materiais artísticos de São Paulo e já esteve conos-

co anteriormente como apoiadora da Exposição Letra e Imagem realizada em São Paulo, pela “Cia Arte Cultura”.O Centro Cultural Mestre Assis, em Embu das Artes, tem como coordenador de Artes Plásticas o Sr. Paulo

Conheci a pessoa de Sansão Campos Pereira no ato de inauguração dos maravilhosos painéis que todos podemos apreciar naquele majestoso Salão do Aeroporto Antônio Carlos Jobim, onde, como desejo de Boas-Vindas, somos recebidos na Cidade Maravilhosa

que, como surpresa bela, nos vence e nos “obriga” a conhecer todos aqueles locais onde, com a mínima intervenção do homem - e mesmo quando este interveio - esteve presente o divino. Podemos nos casar com a Natureza que, neste ponto do Mundo, nos mostra aspetos do Paraíso com que todos sonhamos.

Sansão Pereira conseguiu dialogar com o divino do qual recebeu o fluido que, após recebido, levedou e no momento mais próprio dele emanou, no cumprimento estrito da vontade Superior que ele, Sansão, como “ neto de Deus” sempre respeitou e amou.

Desde aquele inolvidável momento, aliás, testemunhado por tantos e bons Amigos de Sansão e meus, a Amizade ali nascida, cresceu, robusta, ganhou ramos, flores, que vejo distribuídas por muitas telas de juta mos-tradas nas paredes deste Museu Maria Fontinha e de Almofala que são dele. Essas telas são, para mim, os belos frutos, sãos e maduros, fragrantes e sempre presentes que alimentam e alimentarão as nossas almas, agora separadas por um intervalo que será aproveitado para, desde aqui, o homenagear... até ao nosso derradeiro encontro.

Soavam as notas das “Bachianas Brasileiras”, do saudoso e grande Villa Lobos, quando, nos princípios do presente século, nas belíssimas instala-ções do Clube Naval, na Avenida Rio Branco, Sansão, como “Chanceler” da Ordem do Mérito das Belas Artes, me colou ao peito as insígnias de Comendador-Grande Oficial daquela honrosa Ordem. Simultaneamente, era lido o meu poema “A Sansão Pereira”. O poema e a primeira obra que me ofereceu, constam nas páginas 134 e 135 do meu livro Para além do Rio, edição da Liga de Amigos do Museu Maria da Fontinha, 2004.

Visitei-o e, com ele, algumas vezes almocei naquele Salão do décimo andar da Avenida Atlântida, de onde vacilava se havia de mais olhar as belezas que o Artista ali criava ou o belo daquela Natureza que das janelas se vislumbrava. Querendo tudo aproveitar, ali demorava geralmente horas e horas, que não eram sequer contadas, dadas aquelas realidades que me conduziam insistentemente para o onirismo vestido de variegadas e irisadas cores. Ninguém, aliás, gosta de acordar no decurso de um sonho eivado de beleza, pureza, natureza, quando as fragrâncias Desta nos entorpecem e nos fazem sentir felizes.

Neste Portugal em que hoje vivemos (que saudades da nossa juventude

Por Dyandreia Portugal

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Diretoria da Feambra durante evento dos 25 anos na sede da entidade, em São Paulo.

Sansão Pereira em umas de suas últimas fotos para a imprensa.

O Espantaxim MiniMove é uma série de animações em 2D, feita exclusivamente para a Web, envolvendo os personagens da Turminha do Es-pantaxim. O primeiro episódio foi ao ar no dia 10/10 em comemoração ao “Dia das Crianças” e, desde então, segue com apresentações de novas aventuras, sempre às sextas-feiras, até Dezembro.

Os episódios são exibidos com qualidade HD pelo canal do Projeto no Youtube (youtube.com/espantaxim). A cada vídeo, um tema diferente, abordando assuntos como amizade, brincadeiras, desafios, música e preservação da natureza.

Para mais informações sobre o Projeto Espantaxim, é só acessar www.espantaxim.com.br

e adolescência neste Rio...) e de onde olhamos para todos os valores da Lusofonia, sentimos esta partida de Sansão Pereira. Mas, certo é também que, daquele rincão de seringueiros da Amazônia, nos chegam provas inequívocas de que daquelas verdes Terras de florestas, aos sons inigualáveis do uirapuru, se juntam milhões de orquídeas e, só neste caso, mais de trinta mil joias criadas por este Homem Bom, Artista Rico, Orgulho de toda a Lusofonia e meu eterno Amigo.

Como ontem lhe escrevi... Sansão recebe este meu sorriso que te leva uma das lágrimas que não consegui suster quando soube que vou ficar privado da tua física companhia por algum tempo.

Ah! ... ainda vai a tempo: deixo-te o beijo sentido na tua face e o outro na tua mão que nos entregou tanto do Belo que recebeste de Deus.

O teu Arménio Vasconcelos.

Dud, artista de grande talento que coloca à disposição do Centro seu conhecimento nesse segmento. Embu das Artes, cidade com aproximadamente 250 mil habitantes, é uma cidade com vocação 100% artística, abrigando diversos ateliers, restaurantes, galerias de arte, móveis rústicos e artesanato.

O Jornal Sem Fronteiras agradece ao Colunista Paco de Assis, que proporcionou tal parceria e aos dois novos parceiros que nos apoiam, bem como reafirma o agradecimento aos demais parceiros.

Por isso, além dos endereços já conhecidos, agora o leitor poderá encontrar seu exemplar gratuito do Jornal sem Fronteiras nos seguintes endereços:

Casa dos Restaurador – Rua Nhu-Guaçu, 105 – Campo Belo – São Paulo (SP)Centro Cultural Mestre Assis – Rua 21 de Abril, 29 – Centro – Embu das Artes (SP)

As fachadas da Casa do Restaurador e do Centro

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Sr. Paulo Dud - Coordenador de Artes Plásticas do Centro Cultural Mestre

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Iracy Carise lança o livro História e Arte Negra na Cultura Brasileira - A Arte Negra na Arte Moderna e recebe o Sem Fronteiras para um bate papo

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Iracy Carise lança o livro História e Arte Negra na Cultura Brasileira - A Arte Negra na Arte Moderna e recebe o Sem Fronteiras para um bate papo

Por Dyandreia Portugal

Iracy Carise é Artista Plástica, Escritora e Pesquisadora, especialista na Raça Negra, onde, além de pesquisas, reproduz obras em todas as técnicas e categorias, ressaltando a cultura, o folclore e os costumes. Ela me recebeu em sua residência para conversar sobre seu novo livro: História e Arte Negra na Cultura Brasileira - A Arte Negra na

Arte Moderna, lançado com grande sucesso no dia 9 de janeiro, no Centro Cultural do Tribunal Regional do Trabalho (RJ), acompanhado de exposição de coleção pessoal da autora com mais de 50 peças de pinturas e esculturas como ilustração pertinente ao tema do livro.

Iracy é Presidente da Academia Brasileira de Belas Artes. Possui vários livros escritos. Frequentou a Academia La Grande Chaumière, as Universidades Autônomas do México, a Escola de Belas Artes La Esmeralda, a Real Academia San Fernando e a Escola de Belas Artes San Carlos, além de diversos ateliers experimentais.

Durante a visita, em seu lindo apartamento - com vista para a Praia do Flamengo e repleto de suas obras de artes - passamos várias horas con-versando sobre arte, história e passado. Iracy contou-me, por exemplo, o episódio da morte de JK, que, infelizmente, na ocasião, ela acompanhou de perto por estar no DF. Um momento de muito sofrimento para ela que, até hoje, se emociona com a perda daquele que ela tanto admirava. Outra perda, agora recente, que a abalou muito, física e emocionalmente, foi a perda do seu grande amigo Sansão Pereira, que inclusive consta em citações e fotos em várias passagens do livro lançado (veja a homenagem da página 3 deste caderno). Mas nem só de saudosismo e perdas foi composto o nosso bate-papo. Iracy me mostrou as inúmeras séries de belas obras que criou e colecionou ao longo da vida. Um magnífico acervo.

Sobre o livro História e Arte Negra na Cultura Brasileira - A Arte Negra na Arte Moderna, animada, Iracy me contou sobre as dificuldades enfrentadas até chegar ao ponto do lançamento. Eu mesma fui sua testemunha ao acom-panhar a logística para organizar e publicar a obra da forma exata como ela desejada. Há mais de um ano, quando tive a oportunidade de visitá-la, ela me mostrou todo o trabalho separado, catalogado e montado, todo pronto aguardando os detalhes finais para seguir para a editora. Mas, daquela ocasião para cá, muita coisa aconteceu, entretanto, ela nunca desistiu de publicar a obra que considera a última para fechar o seu ciclo de estudos. Realmente, não é fácil produzir uma obra dessa envergadura.

A obra é mais que um livro, é uma verdadeira enciclopédia, com 584 páginas ilustradas, onde a autora discorre sobre a Cultura Negra e seus importantes aspectos e influências em nossa Cultura e Sociedade. Iracy lança neste livro uma visão de criatividade de sua trajetória artística, cultural e literária de qua-se seis décadas, em que condensa uma obra que reflete todas as manifestações de nossa vida social, de hábitos e costumes influenciados pela Cultura Africana. Uma verdadeira retrospecti-va, não só sobre o tema, mas de carreira, de conhecimento e de descobertas. Além disso, a autora ressalta que esta obra tem o objetivo de coadjuvar a lei n. 10.639/2003, do Presidente Lula, que estabelece as diretrizes e bases da educação

“A propagação da Cultura Negra e seus valores culturais é a reparação de uma injustiça social que se impôs àqueles povos,

que tanto contribuíram para a grandeza e formação da nacionalidade brasileira.(...) A verdade é que o negro aí está no teatro, na música, nos movimentos artísticos e culturais, numa atuação marcante. Creio

que alertei muita gente, apesar de me manter no anonimato; felizmente, minha luta parece não ter sido em vão...”

nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Arte Negra na Cultura Brasileira”.

Senti-me honrada e lisonjeada quando ela me mostrou, na página 398, uma foto nossa (com a nossa amiga Rizú), por ocasião de sua posse como Acadêmica Honorária na Academia de Artes de Cabo Frio – ARTPOP. Eu tive, como Diretora daquela entidade naquele período, a enorme satisfação de poder indicá-la como Membro Honorário. Ela não mereceria nada menos que esta posição. E ter esse

fato registrado em seu livro, foi emocionante.

Em um trecho de seu prefácio para o livro, José Maurício de Araújo Pinho, Diretor do Museu de Arte Moderna, citou: “Iracy Carisi brinda a Cultura Brasileira com mais um de seus livros voltados sempre ao

tema da Arte Negra e de suas influências. Discorrer sobre a história de qualquer mani-festação artística já é, por si só, tarefa que será exitosa se confiada àqueles que reúnem os conhecimentos específicos à sensibilidade indispensável para análise obra por obra. Imagine se adicionar a esta dificuldade natural a avalia-ção do sincretismo entre a Arte Brasileira de influência africana e as suas origens continentais. Some-se a isto o fato de que a tarefa foi confiada a uma pequena jovem senhora, cuja fortaleza intelectual interior desmente os aspectos externos de sua aparente fragilidade. Um livro que contenha tantos desafios não pode deixar de ser admira do e admirável, nem de despertar a natural curiosidade sobre o tema e sua rica forma de apresentação. (...)”

Por ocasião do lançamento do livro, a organização do evento fez a seguinte

apresentação sobre a exposição das obras: “Reconhecida internacionalmente por sua colaboração a entidades culturais de seu país - dentre elas a Fundação Roberto Mari-nho, Fundação Gulbenkian, Fundação Mokiti Okada, Espaço Cultural Petrobrás, Paço Imperial, Universidade Federal do Rio de Janeiro - nos brinda com uma exposição retrospectiva para aprofundar o conhecimento de uma cultura pouco difundida nas Artes Plásticas, num evento diferenciado que trará novos conceitos e inovações em nosso meio artístico, literário, didático e cultural.”

O lançamento com a Exposição das obras, organizado pela Acad. Vera Gonzalez, foi um verdadeiro sucesso e contou com a presença de vários Acadêmicos da Academia Brasileira de Belas Artes, de autoridades e amigos. Mas era de se esperar, pois esta obra se tornará, em breve, em um clássico dessa renomada e internacionalmente respeitada estudiosa brasileira do Africanismo, Iracy Carise.

Em 60 anos de pesquisas etnográficas, antropológicas e históricas em torno das manifestações culturais Brasil-África, Iracy Carise registra as influências da Cultura Africana nos costumes e tradições culturais do Brasil africano e suas raízes, aprofundando-se nos estudos do que tanto marcaram o caráter e o modo de ser do povo brasileiro, sem nem mesmo nunca fazer uso deste conhecimento de forma pessoal. Uma citação de seu falecido esposo no livro, o então Presidente da Acade-mia Brasileira de Belas Artes, Eduardo Carise, explica: “Iracy não é africanologista, tanto pouco cultua outra religião senão a sua: católica apostólica romana. Mas

Flagrantes do lançamento no Centro Cultural trt

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Acervo Sem Fronteiras

Iracy Carise com a Acad. Dra. Vera Gonzales, organizadora do evento.

Iracy Carise

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Continuação da página 4.

Iracy é uma artística, uma estudiosa que se apaixonou pela arte ingênua e pura do negro africano e, daí, ao sincretismo religioso foi uma consequência do acúmulo de conhecimentos, indagações, e pesquisas: tornou-se profunda conhecedora das origens dos orixás e de toda a sua pródiga mitologia”.

Ao ser perguntada como se tornou uma especialista no tema, ela respondeu que tudo começou há muito tempo atrás, ainda na Escola Nacional, anterior à Escola Nacional de Belas Artes, onde tudo – das concepções estéticas à cor que predominaram os trabalhos clássicos – a levavam a um só caminho, a Arte Negra. Após receber o Prêmio de viagem ao estrangeiro do Salão Nacional de Belas Artes em 1979, se agarrou à oportunidade de aprofundar as suas pesquisas e conhecimentos. Desde a sua fase inicial de réplicas, até o resultado de sua pesquisa nas exposições que realizou na África do Sul, em 1992, em torno dos grupos étnicos daquele país em suas tradições, folclore, modismos e culturas, ela sentiu-se transformada. Ela cita: “Optei desenvolver minhas pesquisas em temas afro-brasileiros e esteticamente na figura do negro por motivo histórico. Pela notável contribuição à Cultura Brasileira; o negro é uma figura essencialmente plástica, a raça negra, esteticamente, é uma das mais belas do mundo; a arte negra, livre de preconceitos e convenções pré-estabelecidas, influenciou todas as manifestações da Arte Moderna.”

Em determinado momento de nossa conversa, Iracy me solicita divulgar, nesta matéria, trechos de suas respostas à entrevista que ela concedeu a UNISA - Universidade da África do Sul (A UNISA é uma instituição de ensino superior situada na África do Sul, a maior do continente africano e uma das maiores do mundo, com um quadro superior a 300 mil alunos do próprio país e de 130 outras nações.), que resume bem o seu trabalho. E é o que apresentamos a seguir, de forma condensada e respeitando a colocação na primeira pessoa.

“Estudando nossas origens, voltei minha atenção para o índio; mas, pobres de tradições e arredios à escravidão, pouco acrescentaram à nossa cultura. Os africanos, muito ao contrário, habituados a este sistema e também mais dóceis, influenciaram nossos costumes e tradições. Enveredei, então, pelo estudo de etnias negras, elaborando uma série de máscaras-iconografia das culturas especificamente ligadas ao nosso braço escravo e esculturas tradicionais africanas destinadas a exposições didáti-cas, reunindo as anotações em monografias e um livro abordando a influência da cultura africana no Brasil.”

“Enfrentei imensas dificuldades para obtenção do material iconográfico, informações, subsídios. Percorri Bibliotecas e Museus, no Brasil e estrangeiro. Foi um estudo paciente e perseverante, mas entrei num mundo maravilhoso de deslumbramento, de des-cobertas, de magia e de beleza, de lendas, mitos, histórias, atos de heroísmo, valentia e desprendimento e, sobretudo, de altruísmo do negro, ao lutar em movimentos cívicos, ao lado do branco, “por um governo de igualdade”. Realizei exposições em museus e entidades culturais, apresentando réplicas de cabeças de Obás e baixos-relevos, peças de raro valor antropológico e etnográfico, com sentido didático, procurando estabelecer o relacionamento arte-história e, também, propagar a Arte Negra e sua influência na Arte Moderna.”

“(...) Naquela época, enfrentei algumas barreiras. Modelando orixás, as pessoas indagavam: “Isto é uma heresia; você não tem medo?” Outras, achavam que eu queria ser “original”. Mas, na realidade, sempre admirei a figura do negro e hoje, felizmente, intelectuais e artistas concientizam-se do assunto e só se fala na Cultura Negra. Surgem iniciativas, novas instituições e movimentos culturais. Na França, onde residi algum tempo, é impressionante o interesse em torno do tema. Há inúmeros debates, encontros, festivais sobre a Cultura Negra. Num deles, cheguei a debater a influência africana no Brasil.”

“Portanto, a Arte Negra foi a fonte inesgotável de tendências para aqueles que trouxeram inovações quando ela já estava presente, jorrando ideias, sugestões, temas para inúmeros movimentos culturais e artísticos; as “novidades” que sacudiram o mundo da Arte Moderna eram tradições seculares na velha África. A tese, pioneira, defendi-a em meu livro. Minhas observações comprovaram o quanto a Arte Moderna absorveu da Arte Africana, não somente cubismo de Braque e Picasso, mas em todas as demais manifestações pós-impressionistas.”

Iracy termina o encontro falando de seu desejo que seu acervo pudesse ser acolhido por uma entidade que criasse um Museu. Uma vez que a Arte Negra no país é restrita a alguns poucos colecionadores, verdadeiras joias da Arte Africana desagregam-se em tímidas prateleiras, ante o descaso de muitos e ao sabor das traças. “Discriminação odiosa, terrível equívoco! Omissão injustificável face à decisiva ilegítima atuação do africano ao que se constitui nossa personalidade nacional.” cita, na esperança de um governo mais significativo na área cultural.

Iracy Carise trata-se, sem dúvida alguma, da autora dos estudos mais eruditos escritos no Brasil sobre a Cultura Negra. Internacionalmente conhecida por pesquisas

condensadas em atividades artísticas e literárias, etnográficas, antro-pológicas e culturais de nossas raízes, destinadas a compor acervos de Museus de Arte Negra (MANIC) e Centros de Pesquisas (CEPIC). Artista plástica dedicada à Arte e Pesquisa Literária sobre sua temática, sua obra é divulgada em Universidades, Bibliotecas, Museus e entidades culturais do país e do exterior. Além disso, possui mais de cem prêmios, duzentos trabalhos em coleções públicas e particulares, outros tantos de ilustração, inúmeros cursos no Brasil e no estrangeiro, dezenas de apresentações individuais, possui comendas, homenagens, moções, condecorações de Mérito das Belas Artes no mais alto grau. Colaboração em jornais, revistas, material didático destinado à feitura de relatórios e observações, palestras, etc. Tudo isso faz de Iracy Carise um nome de respeito em nossa Cultura, a quem temos que reverenciar hoje e sempre.

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Fábio Valverde Portugal, representando a Equipe

do Jornal Sem Fronteiras, parabeniza Iracy Carise.

Merecidamente!

Veja mais fotos deste evento em: www.redesemfronteiras.com.br

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Fev 2015 / Mar 2015

Por Rogério Araújo (Rofa)Por Mayra Soares

De Luna Freire lança exposição sobre paisagens de Niterói pelos 441 anos da cidade

A Arte de Ana Araújo

O artista plástico Edson de Luna Freire lançou uma exposição exclusiva sobre as paisagens de Niterói pelo aniver-sário de 441 anos da cidade, no dia

19 de novembro de 2014, na Biblioteca Cora Coralina, no Centro de Niterói (RJ).

O público esteve presente para prestigiar o artista plástico e o evento foi abrilhantado pelo conjunto de violinos juvenil da Escola Estadual Henrique Lage, pela cantora Fátima Miranda e com a presença da Secretária de Projetos Especiais da Secretária de Educação de Niterói, Elianí Oliveira.

O lançamento da exposição se transfor-mou num sarau, onde diversos poetas pude-ram recitar seus versos próprios ou de autores famosos, como a que dá nome à Biblioteca, Cora Coralina.

A Artista Plástica Ana Araújo é nascida no Rio de Janei-ro, onde vive, trabalha e divide seu tempo entre o

Direito e a Arte. Associada à ABD - Associação

Brasileira de Desenho e Artes Vi-suais do Rio de Janeiro, a artista pinta desde a década de 80, com um recesso que lhe permitiu voltar à atividade artística com força total, participando de Salões de Arte e Exposições Coletivas com reconhecimento dos jurados e público, haja vista os prêmios que

De Luna Freire, que também é presidente da ANBA – Acade-mia Niteroense de Belas Artes, Letras e Ciência e Superintendente de Artes de São Gonçalo- FASG, não escondeu a emoção de poder expor seus quadros produzidos especialmente para sua cidade de Niterói, retratando as belíssimas paisagens que nelas possuem em plena comemoração de mais um ano de fundação, ocorrido em 22 de novembro de 2014.

E o Jornal Sem Fronteiras esteve presente através de seu Colunista Rogério Araújo, que apresentou o jornal e seu objetivo cultural, sendo entregue aos presentes, que ficaram encantados e com grande interesse em obter seus exemplares.

Parabéns ao artista plástico De Luna Freire por mais essa vitória em sua carreira!

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected]

O colunista Rofa apresenta o Jornal Sem Fronteiras ao público presente.

Conjunto de violinos juvenil do Colégio Henrique Lage.

Obra de De Luna Freire que retrata belíssimo cartão-postal de Niterói.

A Artista Ana Araújo

Obra: O Sopro

Obra: Sutileza

De Luna Freire, grande parceiro

do JSF, posa ao lado de seus

quadros.

acumula a cada participação. Ana tem como principal característica a visceralidade em seus trabalhos, com pinceladas

soltas e formas quase sempre carregadas de simbologias.Como é de se esperar de um artista que planeja os trabalhos individualmente, mas não

mantém compromisso com temas, cada obra tem uma história, mantendo-se uniforme na série, apenas a poética.

Faça contato com a artista no email: [email protected]

Por Mayra Soares

Após um ano de muitas conquistas, como, por exemplo, entre tantas honrarias, receber o título de ”Comendadora Grande Mestre” pela Ordem do Mérito pela ABD – Associação Brasileira e Artes Visuais, no Rio de Janeiro e de receber pela mesma entidade, o “Troféu Excelência Cultural – 70 Anos ABD”, das mãos da Presidente Marly Bárbara e da Vice-Presidente Dyan-

dreia Portugal, a artista, em março de 2015, está com agenda confirmada para participar de várias atividades culturais na Holanda, França e Itália.

Na Holanda, participará de jornada literária e visitará alguns ateliers daquele país para a atualiza-ção de sua arte. Em Paris, ela participará da Cerimônia da Academie Française Divine des Arts Lettres et Culture e do Salão do Livro de Paris. Já em Veneza, a Artista participará de programação intensa da Entidade Cultural ACIMA e receberá homenagem do Jornal Sem Fronteiras em seu Jantar de Gala.

Evanir Plaszewski é gaúcha, graduada em Direito e pós-graduada em Licenciatura em Artes Visuais. Já realizou exposições nacionais e internacionais. Sonho e paixão são palavras que retratam sua relação com a arte, em especial a pintura OST, em pinceladas e cores vibrantes. Na temática, tem como elementos marcantes os florais e a natureza morta.

É Acadêmica Correspondente Imortal pela ALAB - Armação dos Búzios (Rio de Janeiro). Diretora da Associação dos Escultores (AEERGS), Conselheira do CMC de Porto Alegre (RS), Membro da Comissão, Avaliação e Seleção CAS/Fumproarte da SMC de Porto Alegre.

Conheça um pouco mais a artista: evanirpla.wordpress.com

Evanir Plaszewski se prepara para Jornada Cultural na Europa

J.L Duarte L&M Fotografias

Em cerimônia da ABD, durante a SACI/ALAB – Búzios (RJ), recebendo o “Troféu Excelência Cultural – 70 Anos ABD”, ao lado

do Imortal Acadêmico Comendador Sr. Raimundo Jaime Araújo.

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Com a Presidente da ABD, Comendadora Marly Bárbara

(centro), e com a Vice-Presidente Dyandreia Portugal, durante a

cerimônia em que recebeu o título de “Comendadora Grande

Mestre ABD”.

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Fev 2015 \ Mar 2015

Sérgio da Costa e Silva, Diretor do Música no Museu, informa que o projeto abre sua temporada de concertos 2015 dedicando o mês de janeiro aos Imortais da Música Brasileira e Fevereiro aos Clássicos do Carnaval.

A abertura da Série de concertos será no dia 9 de janeiro. Além disto, duas novidades: a apresentação AKIKO SAKU-RAI, artista japonesa de BIWA - instrumento tradicional do Ja-pão - e o lançamento do VIII Concurso Jovens Músicos - Música no Museu, que dará ao vencedor uma Bolsa de Estudos de 105 mil da James Madison University.

Confira abaixo a programação da segunda quinzena de Fevereiro.

Maiores informações: (21) 22336711 ou [email protected]

Dia 24 – Terça-feira – 18hMuseu do Exército / Forte de Copacabana - Praça Cel. Eugenio Franco, 1 Músico: Daniel Ramam e Guilherme Cavalcanti (NadaBhaktas)Programa: Concerto Meditativo com Cantos Sagrados e Instrumentos Étnicos da Índia

Dia 25 - Quarta-Feira - 12h30CCBB - Rua 1º de Março 66 - Sala 26Músico: Lícia Lucas, pianoPrograma: Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Frutuoso Viana e Lorenzo Fernandes. Dia 26 - Quinta-Feira - 12:30hsCasa de Rui Barbosa - Rua São Clemente 134- Botafogo

Músico: Boris Marques, pianoPrograma: Bach, Beethoven, Brahms, Schubert

Dia 27 – Sexta-feira – 12h30Museu Histórico Nacional - Praça Marechal Âncora, s/n – CentroMúsico: Cordas DouradasPrograma: Clássicos Brasileiros

Dia 28 – Sábado – 11h30Museu Parque das Ruínas - Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa TeresaMúsico: Grupo Vocal Amantes da MúsicaPrograma: Clássicos Brasileiros

MÚSICA NO MUSEU Concertos de Verão Clássicos do Carnaval e os Clássicos no Carnaval.

PROGRAMA - FEVEREIRO 2015

Por Dyandreia Portugal

“Spectrum” Artexpo Miami 2014 Cenário de sucesso para artistas brasileiros

Pelo segundo ano consecutivo, Sandra Erse Studio & Brazilian Group (Sheyla Ataíde) levaram um grupo de 24 artistas plás-ticos de vários estados do Brasil com suas belas obras para participarem da Spectrum Art Show, em Miami.

Este ano, o evento contou com a apresentação, na abertura, do Circo de Soleil, que abrilhantou mais ainda o evento.

Com sucesso absoluto, os artistas tiveram a oportunidade de apreciarem obras de vários países, conhecerem novas técnicas e tendências no mundo das Artes Plásticas.

Muito importante também foi a integração social que aconteceu entre os artistas. Novos contatos foram feitos com Galerias e convites para exposições.

Estão de parabéns todos os artistas que fizeram parte desse grupo: Ana Costa, Analu Nabuco, Angela Assis, Carmen Fonse ca, Chio Ming, Clores Lage, D. Cândidas, Diana Doctorovich, Doris Geraldi, Fabiana Pires, Gioconda Cavaliere, Hedwig Alícia Guia, Isis Berlinck Renault, Josete Kassabian, Lou Roure, Margot Carvalho, Mayra Diniz, Monica Palacios, Rosa Stalleikem, Rose Assumpção, Sa-mia Zaccour, Sérgio Piranguense, Sylvia Grillo, Susana Badino e Viviane Bandeira de Melo.

O Jornal Sem Fronteiras, em parceria com as organizadoras, esteve presente e seus exemplares foram distribuídos aos brasileiros, fazendo o intercâmbio cultural para seus leitores.

Parabéns aos artistas que representaram tão bem o nosso País.

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Grupo saindo para a inauguração (a partir da esquerda): Diana

Doctorovich, Sheyla Ataíde, Nelly Chioming, Gioconda Cavaliere,

Margot Carvalho e Sandra Erse.

Grupo de Artistas participantes celebra o sucesso do momento com o Jornal Sem Fronteiras.

A simpática Artista Diana Doctorovich

(com suas obras ao fundo), mostra que é leitora do Jornal Sem Fronteiras.

A Artista Doris Geraldi posa com suas esculturas.

As Artistas Nelly Chioming e Isis Berlinck Renault.No jantar de despedida, as artistas se confraternizam: Nelly Chioming,

Clores Lage, Sandra Erse, Sheyla Ataíde, Isis Berlinck Renault, Iris Berlinck, Carmen Fonseca, Margot Carvalho, Diana Doctorovoch, Rosa Stalleikem e

Gioconda Cavaliere.

As organizadoras Sheyla Ataíde e Sandra Erse.

Maiores informações para as próximas Exposições

Internacionais:SANDRA ERSE

Contatos: [email protected]

ou (21) 2293-2123/99613-8308SHEYLA ATAÍDE

Contatos: [email protected]

ou (21) 2246-9697/98849-4582

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Fev 2015 / Mar 2015

Homenageados - Cerimônia Casa Histórica de Marechal Deodoro da Fonseca (RJ) – Nevembro/2014.

Homenageados - Cerimônia Museu Militar Conde de Linhares (RJ) – Dezembro/2014.

ABD 70 anos! Associação Brasileira de Desenho e Artes VisuaisDivulgação das Atividades de Comemoração – 1944/2014

Brenda Marques Pena - Jornalista, poetisa e baterista. Preside o Instituto Imersão Latina e é Editora da Rede Minas de Televisão. Tem crônicas, poemas e contos publicados em várias antologias nacionais e internacionais. Autora de: Poesia Sonora: Histórias e Desdobramentos de uma Vanguarda Poética (Tradição Planalto, 2009) e organizadora de Nós da Poesia (2009, 2010, 2012, 2014).

Marcelo Fontes - Artista plástico, escritor e coordenador de turis-mo na cidade do Rio de Janeiro. Participações em exposições de artes, antologias, menção honrosa em poesias e 1º premiado em concurso de crônicas e de resenhas. Livros editados (Impulsos da adolescência (1980), O Maestro dos Raios e Severino Ilusão (2014) e Leo, um Pinguim nos Mares do Rio – Bienal de S.P.).

Cosme Custódio da Silva - Autor de Caderno de Poesias (2003), A Negativa do Corpo (2005), O Bicho Homem (2007), Recôncavo em Contos (2012), Amor e Mar (2014); Participante de Antologias e Concursos; detentor de Prêmios e Títulos; Membro de diversas Instituições Literárias, entre elas, Interntional Writers and Artists Association.

Mariana Brasil - Mariana Brasil é o pseudônimo literário que Sonia Mique-lin, escritora brasileira natural do Paraná, escolheu para si. É autora dos livros: O Manuscrito de Sonia, Borboletas de Aço, Fragmentos de Alma, Ave Fênix, Loba, O livro de sua vida e A Epopeia de Piatã. Reside na Itália desde 1990. Atualmente, é Diretora Executiva da Edizioni Mandala e Vice-Presidente da A.C.I.MA.

Ivanise Thereza Mantovani - Natural de Caxias do Sul. Forma-ção Superior em Administração de Empresas. Em Literatura: Extensão em Linguística na PUC-RS. Quatro livros solos: Voo da Borboleta/Poesia-2000; Criar e Viver/Poesia-2004; Um Leitor dos Infernos/Mini-contos-2007; Mefisto e o Rubi/Contos-2014. Poesia no Ônibus - Prosa na Estrada. Pela Secretaria Municipal da Cultura PA.

Else Dorotéa Lopes - Professora, contadora de histórias, graduada em Pedagogia e, pós-graduada em Literatura Brasileira. Coordena o Projeto “Mina de Cultura” e o Clube de Leitura “Augusto de Lima”. Foi finalista do Prêmio Vivaleitura em 2009. Recebeu a medalha de mérito cultural da Câmara Municipal. Tem textos publicados em 13 Antologias. É membro do Conselho de Políticas Culturais de Nova Lima.

Marcos André Cavalcante Almeida – Artista plástico e poeta surrealista, autodidata com processo de reconhecimento de notório saber na Universidade Federal de Brasília. Realizou exposição na Biblioteca Na-cional, no SESC, na Feira Popular em Gold Coast, Austrália. Faz parte da comunidade americana dos artistas plásticos (Artsicle), participou do evento artístico-literário da Academia Planaltinense de Letras promovido pela ASCIP.

Nilva Ferraro – É formada em Direito. Atualmente, dedica-se à Literatura e às Artes Plásticas. Foi premiada em ambas modalidades, inclusive na Itália. Publicou dez livros de poesia e mais de trinta antologias, inclusive bilíngue, português-espanhol. Em 2010, teve todos os seus livros vertidos para o Braille.

Raphael Schmitt de Oliveira Santos - Cursando Ciência da Com-putação na Universidade de Itaúna (MG), é especialista em trabalhos com Programação de Games. Em 2013, estudou Design de Games, na Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo. É a pessoa que mais estimula e acredita em sua mãe, a escritora Valéria Schmitt.

Valéria Schmitt - Dentista e escritora, divulga ativamente a Cultura em sua cidade. Escreveu 3 livros e, atualmente, escreve dois. É Presidente do Conselho do Patrimônio em Pitangui. É membro de Academias Literárias e participante de Antologias em todo Brasil e no mundo, tendo recebido vários Prêmios, Medalhas e Comendas.

Como frequentemente divulgado aqui em nossa publicação, como principal come-moração dos 70 anos da entidade, a ABD outorgou durante todo o ano de 2014 o Troféu “Prêmio Excelência Cultural 2013 - ABD” a todos os artistas plásticos, escritores, poetas, curadores, editores, ativistas culturais e afins. A homenagem foi

prestada em caráter exclusivamente alusivo às comemorações dos 70 anos da entidade e não por competência individual. Tratou-se de um prêmio de celebração. Em dezembro, foi realizada a última cerimônia de outorgas de tal homenagem, fechan-do assim as comemorações do jubileu da entidade. O evento aconteceu no dia 22 de dezembro, no Museu Militar Conde de Linhares no Rio de Janeiro.

Foram mais de 300 homenageados ao longo do ano que, a partir de agora, fazem parte dos anais da ABD, em seu ano comemorativo.

Outro marco histórico é que, durante o ano do Jubileu, em Reunião Extraordinária, com a presença de sua diretoria, a ABD nomeou mais três novas Vice- Presidentes. Portanto, além da já Vice-Presidente Sandra Erse, a ABD conta agora com Dyandreia Portugal (Vice-Presidente Adjunta), Cinthia Robert (Vice-Presidente Operacional) e Vera Rodrigues (Vice-Presidente Executiva). Totalizando assim quatro Vice-Presidentes a compor a Diretoria de entidade para apoio à Presidente Marly Bárbara.

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Para maiores informações sobre os salões de Artes e Literatura da ABD, contate: Tels.: (21) 2504-3216 /99499369/92505993 ou e-mail: [email protected]

LISTA DE PARTICIPANTES DA CERIMÔNIA DE DEZEMBRO Museu Militar Conde de Linhares - Rio de Janeiro

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