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Sahel - Uma região que clama por ajuda. Veículo de Divulgação do Sistema Divina Providência. “Nossa missão é resgatar a dignidade do ser humano”. SOLIDARIEDADE PELO MUNDO Pág. 23 Pág. 10 Pág. 11 Pág.07 JORNAL CATÓLICO ABERTO AO ECUMENISMO - EDIçãO 221 - MARçO DE 2015 - BELO HORIZONTE, MG SOLIDARIEDADE JORNAL Patrus Transportes Uma empresa preocupada com a responsabilidade social Em entrevista ao Jornal Solidariedade, Marcelo Patrus, presidente da Patrus Transportes, explica a razão do sucesso de sua empresa e sua preocupação com a responsabilidade social. Angelina Jolie inaugura centro de proteção às mulheres na guerra 12ª edição de evento beneficente contará com show do grupo Fundo de Quintal, além do sorteio de uma moto Okm 100cc. Confira descontos especiais para o 1º lote de ingressos. Região africana enfrenta sérios de- safios estruturais, como alimenta- ção e segurança, e ONU lança apelo para ajudar população local. SORTEIO DE UMA MOTO OKM 100CC PAÍSES EM SITUAÇÃO DE MISÉRIA

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 1

Sahel - Uma região que clama por ajuda.

Veículo de Divulgação do Sistema Divina Providência. “Nossa missão é resgatar a dignidade do ser humano”.

SOLIDARIEDADE PELO MUNDO

Pág. 23

Pág. 10

Pág. 11

Pág.07

JORNAL CATÓLICO ABERTO AO ECUMENISMO - EdIçãO 221 - MARçO dE 2015 - BELO HORIzONTE, MG

SOLIDARIEDADEJORNAL

Patrus Transportes Uma empresa preocupada com a responsabilidade social

Em entrevista ao Jornal Solidariedade, Marcelo Patrus, presidente da Patrus Transportes, explica a razão do sucesso de sua empresa e sua preocupação com a responsabilidade social.

Angelina Jolie inaugura centro de proteção às mulheres na guerra

12ª edição de evento beneficente contará com show do grupo Fundo de Quintal, além do sorteio de uma moto Okm 100cc. Confira descontos especiais para o 1º lote de ingressos.

Região africana enfrenta sérios de-safios estruturais, como alimenta-ção e segurança, e ONU lança apelo para ajudar população local.

Sorteio De uma moto okm 100cc

PAÍSES EM SITUAÇÃO DE MISÉRIA

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2 Jornal Solidariedade - Março de 2015

ÍNDIcE

VocêSabia?

EXPEDIENTE

DiretorRômulo Raymundo

coordenação GeralLuciana Vargas

Jornalista(s) Responsável(is)

Luciana Vargas18919/MG

Paola Patrício19403/MG

DiagramaçãoFatine Oliveira

colunistasHélio Márcio Gagliardi Filho

Jairo AzevedoPe. Luiz Fernando N. Oliveira

Mário CenniRômulo Raymundo.

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não caracterizam necessariamente

o pensamento do Sistema Divina Providência.

ImpressãoSempre Editora Ltda.

Sistema Divina Providência de Resgate da Dignidade Humana

Presidente Jairo Siqueira Azevedo

Rua caetés, 741 - centro30120-080 - Belo Horizonte - MG

Tiragem: 31.000 exemplares

Distribuição: gratuita

Periodicidade: mensal

contato, Assinatura e Anúncios: (31) 3517- 3900

Email: [email protected]

Facebook: facebook.com/SistemaDivinaProvidencia

Site:www.sistemadivinaprovidencia.org

JORNAL

SOLIDARIEDADE

de tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto

dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.

Soneto de Fidelidade

PENSAMENTOS

(Vinícius de Moraes)

dia Nacional da Poesia

de março14

Um coração alegre faz bem como um remédio. Provérbios 18:22

03. Gestão de Pessoas/Papa Francisco

04. Editorial/Princípios Morais

05. Opinião

06. Santo do Mês

07. Matéria de capa

08. centro Infantil / Nota Musical

09. Lar dos Idosos / Relação de Obras

do Sistema Divina Providência

10. Países em situação de miséria /

Outros Serviços

11. Eventos

12. Português / Vocabulário / Humor /

Gastronomia

13. Notícias Diversas / Solidariedade

em Rede

14. curiosidades / calendário do mês /

Fases da Lua

15. Grandes Personalidades da

Humanidade/Prêmio Nobel da Paz

16. cidade dos Meninos

17. cidade dos Meninos

18. Balancetes

19. Balancetes

20. Balancetes

21. Balancetes

22. Histórias de sucesso de ex-alunos

23. Solidariedade pelo Mundo

24. Lar dos Meninos / Nossos Livros

25. O que nos ensinou o mestre /

Artesanato

26. Sobre o evangelho / centros de

Formação Profissional

27. Exemplos dignos de serem imitados

28. Funcionários Exemplos /

Depoimentos de Pais e Alunos

29. cedipro

30. Saúde / creche União

31. Literatura

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 3

Mario CenniDiretor Presidente da APHDP

GESTÃO DE PESSOAS

PAPA

Papa Francisco

É possível ficar desconectado nos dias de hoje? O papa Francisco desafiou as pessoas a largarem seus telefones, dei-xar as redes sociais, moderar suas consul-tas às informações e reaprenderem a falar umas com as outras, face a face. Segundo ele, as redes sociais facilitam a comunica-ção entre a família, mas podem, também, privar pais, filhos e irmãos do contato físi-co. de acordo com o pontífice, “O grande desafio que estamos enfrentando é o de voltarmos a falar uns com os outros.”

As estatísticas mostram que os jovens estão cada vez mais conectados à rede. Preocupado com essa situação, o papa sugeriu aos pais que ensinem seus filhos a estarem com outras pessoas, pertencen-tes a gerações diferentes e com experiên-cias diversas. Segundo Francisco, é dentro da família que os mais novos aprendem a se comunicar. “As famílias perfeitas não existem. Não devemos temer imperfei-ções, fraquezas e nem conflitos, mas, sim, aprender a lidar com eles de forma cons-trutiva.”, afirmou o papa.

Papa Francisco se preocupa com a falta de comunicação entre as pessoas

Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar. Carlos Drummond de Andrade

A adequação do uniforme ao trabalho

Nos fascina a forma com a qual as crianças admiram os desfiles do dia da Independência. Não é para menos, bri-lham os seus olhinhos ao fixarem, sempre atentamente, os integrantes das forças ar-madas e de algumas escolas marchando, com sincronismo, ao som de tambores e cornetas, sempre muito bem ensaiados. Apesar de não muito empolgante, é boni-to de se ver, não resta dúvida.

Não que eu seja um pai ou cidadão brasileiro exemplar, longe disso, mas não me furtei a levar meus filhos por um par de vezes à grande avenida de minha cidade para assistirmos juntos o belo desfile, da mesma forma que meu pai me levara quando em minha infân-cia. Uma tarefa patriota, talvez, passada de geração a geração.

Intrigante sempre foi para mim o uso das fardas... Entendo que, para um desfile, se cada elemento utilizas-se uma roupa qualquer, não haveria a menor graça, por mais sincronizados que fossem os passos. Mas debaixo de um sol escaldante, após longa espera para desfilar, seria algo tão imperdoá-vel se substituíssem as pesadas fardas por um uniforme mais leve? deixando de lado o conforto, para as instituições que representam o que vale mesmo é o poder demonstrado pelo “conjun-to em marcha” e pela altivez, garbo ou elegância dos uniformes de gala, uma imagem pomposa que enaltece o even-to. Talvez seja essa mesma imagem de desconforto que faz com que, passada

a infância, o evento não seja assim tão atrativo...

de qualquer modo, vem à tona o real sentido do uso “uniforme”, ou “farda”, como é conhecida a vestimenta no meio militar e em boa parte do norte do país. Até que ponto a uniformidade do “vestir” dos profissionais é importante para a ima-gem institucional da empresa? E o que di-zer do respeito à individualidade?

Sendo breve, sem querer aprofundar na questão, uma coisa é certa. Em qual-quer situação em que a farda seja “obri-gatória”, mesmo para profissões em que exijam as mais resistentes (como as dos combatentes, bombeiros ou mergu-lhadores), o conforto deve ser sempre priorizado. Já não existe espaço para a farda que não respeite a pessoa que está dentro dela e, dessa forma, o estu-do dos modelos de uniformes a serem adotados em qualquer situação devem priorizar o conforto, seja térmico, de movimentos ou de tato.

Apenas como ponto de partida, uni-formização não quer dizer, necessaria-mente, o uso de fardas ou uniformes com mesmo estilo ou cortes. As classes do segmento da saúde (médicos, den-tistas, fisioterapeutas, entre outras) ou de profissionais da alimentação, adota o uso do branco na vestimenta profissio-nal, como sinal de higiene, mas permite que as escolhas quanto aos modelos e estilos seja feita pelos próprios profis-sionais. Para isso existem lojas especia-lizadas em produtos nessa cor. Sendo

assim, mesmo necessitando uniformi-zação, a decisão de qual roupa utilizar (material, modelo ou feitio) é do próprio profissional. Esse respeito à individuali-dade permite associar o que “gosto” ao que “preciso” usar, condição essa funda-mental para a satisfação pessoal.

A avaliar, por outro lado, o uso dos uniformes profissionais, ou fardas, já que não existe consenso sobre o tema, alguns aspectos precisam ser profunda-mente analisados quanto a viabilidade de adoção, dentre eles, a real necessi-dade, a adequação ao uso e a relação custo-benefício.

Quanto à necessidade, além dos as-pectos profissionais (imagem da em-presa ou instituição, sentido de equipe e identificação funcional), há de se con-siderar o real benefício ao trabalhador já que, uma vez exigido seu uso, torna-se obrigatório seu fornecimento, redu-zindo, assim, as despesas do profissio-nal com roupas para o trabalho.

Quanto à adequação ao uso, qualquer vestimenta deve ser, além de confortá-vel, totalmente coerente com as ativida-des que os colaboradores devem realizar, tornando-se possível perceber, clara-mente, as vantagens do seu uso. Melhor ainda se, pelas cores, estilo ou modelo, valorizarem as pessoas, permitindo sen-tirem-se orgulhosas em vesti-los.

Por fim, considerando a relação custo-benefício, qualquer aquisição em larga escala faz com que o preço unitário seja

minimizado, tornando possível a com-pra de excelentes produtos com con-dições comerciais muito favoráveis, o que potencialmente favorece a adoção pelas empresas.

Apenas como exemplo, já é comum encontrarmos, nas praias do país, sal-va-vidas e policiais militares utilizando bermudas e camisetas padronizadas, fardamento esse totalmente adequado ao ambiente e atividades em que estão trabalhando.

Tenho certeza que nem todo militar em operação nas praias aprova o uso de seu atual uniforme, mas, com certeza, o considera melhor do que o que usa nos desfiles do dia da Independência.

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4 Jornal Solidariedade - Março de 2015

Editorial Princípios MoraisiNFLaÇÃoAs notícias que nos chegam pela

imprensa são preocupantes: aumento de impostos, aumento nas contas de energia, aumento dos combustíveis, aumento da inflação provocando rea-juste de preços em geral.

carGa triButÁriaA carga tributária no Brasil é uma

das mais altas do mundo: todos os brasileiros trabalham, em média, 140 dias no ano para sustentar os gastos públicos, que na maioria das vezes acontecem de forma desnecessária e desordenada. Trabalhamos um gran-de número de dias para sustentar a corrupção em todos os setores da vida publica brasileira. Os escândalos que estão vindo a publico são uma vergonha para nós, brasileiros.

PetrÓLeoOs combustíveis estão em baixa no

mundo todo pelo fato do preço do barril de petróleo ter chegado a 40 dó-lares, depois de ter alcançado mais de 150. Isto está acontecendo no mundo todo, menos no Brasil, que manteve os preços elevados para tampar os rom-bos provocados na Petrobrás, causa-dos pela desonestidade dos políticos, de empreiteiras e de funcionários da estatal, irresponsáveis. Estes três gru-pos enriqueceram roubando bilhões de dólares. Além disto, como se não fosse pouco, ainda sobretaxou com impostos federais, aumentando seu preço. Isto vai se refletir em perda de competitividade nas exportações, tor-nando nossos produtos mais caros e tornando os produtos importados mais baratos.

FarmÁcia PoPuLarVejamos outra sangria que piora as

contas do governo federal. A institui-ção da “Farmácia Popular” seria uma coisa muito boa: cada município deve-ria ter, no mínimo, uma farmácia para atender as pessoas que precisassem de remédios. A prefeitura local arcaria com os custos do aluguel e de funcio-nários e o governo federal forneceria os medicamentos, produzidos por ele próprio ou adquiridos em grandes quantidades através de licitações, dos laboratórios que os produzem.

Na pratica o que funciona é: todos os brasileiros podem adquirir medica-mentos com o custo reduzido em até 90%, independente de ser rico ou po-bre, bastando apresentar seu CPF.

Escrevi uma carta à nossa presiden-te, no início de seu primeiro mandato, sobre este descalabro. Recebi a res-posta de um de seus secretários que o assunto estaria sendo encaminhado para o Ministério da Saúde. Sugeri que fosse instituído um cartão como o do “Bolsa Família”, que proporcionasse este direito apenas a quem realmente necessita e não às pessoas ricas.

O governo paga o preço de tabela pelos medicamentos nas farmácias e drogarias, enquanto estes esta-belecimentos dão descontos de até 50% para todos os cidadãos. Nunca vimos nenhuma medida para so-lucionar este grave problema. São bilhões de reais gastos anualmente sem necessidade.

BoLSa FamÍLiaOutro sorvedouro das contas públi-

cas é o “Bolsa Família” nos moldes que funciona: ajuda a muitas famílias que precisam, mas também a um número absurdo que não precisa. Ele é usado para comprar bebidas, itens de luxo,

coisas supérfluas, diversões. Não exis-te nenhum critério em termos de sin-dicância e exigência de contrapartida. A Sociedade São Vicente de Paulo, os Espíritas e várias outras instituições fi-lantrópicas toda vida ajudaram às fa-mílias pobres com bastante critério:

a) fazendo sindicâncias periódicas para verificar se o pobre continua pre-cisando;

b) proporcionando cursos profissio-nalizantes;

c) exigindo contrapartida de procu-ra de emprego;

d) de compromisso em manter os filhos na escola,

e) de compromisso em manter a hi-giene de sua casa;

f ) de compromisso em levar uma vida digna e honrada.

Absolutamente isto não é exigido nos programas do governo. Tornou-se direito adquirido, enquanto deveria ser benefício temporário para as famí-lias, durante determinado período de sua vida. Parte-se do pressuposto que as famílias vão permanecer na pobreza indefinidamente.

Todos devem ganhar a vida através do trabalho digno. O importante é proporcionar condições de vida dig-na às pessoas e não mantê-las per-manentemente dependentes do Es-tado, ganhando dinheiro para ficar à toa. Isto jamais deu certo em nenhum país do mundo, nem em médio nem em longo prazo.

As propostas de melhoria de vida pe-los comunistas, a partir de 1917, eram maravilhosas, porém terminaram muito mal. Nada substitui neste mundo o di-nheiro honesto, ganho com o trabalho digno, honrado e ético.

aSSaLtoSEstamos de novo convivendo com

os problemas de roubos na Cidade dos Meninos. Vejam o que aconteceu recentemente: entraram em nossa instituição, subiram até os alçapões das casas e, de lá, roubaram a fiação elétrica de várias delas. Os fios foram retirados de dentro das tubulações, que são embutidas nas paredes. Ao precisar acender as lâmpadas para os meninos utilizarem suas depen-dências, verificamos que elas não acendiam. Julgamos que era falta de energia ou lâmpadas queimadas. Ve-rificando mais atentamente, depara-mos com a falta dos fios. Trata-se de uma nova modalidade de roubo.

Para proteger a Cidade dos Meninos necessitamos fazer muros altos como nas penitenciárias, com a diferença de que é para impedir a entrada e não a saída. Eles precisam ser de concreto, pois os muros de alvenaria de tijolos são furados com um aríete para dar entrada aos ladrões. Recentemente fizemos cercas com 26 fios de arame farpado, o normal são 5 fios. de nada adiantou, pois eles os cortavam. Ele-trificamos a cerca e também de nada resolveu, pois eles usaram alicates com isolador e cortaram estes fios. O problema é que, para proteger toda a obra, gastaremos aproximadamente três milhões de reais, o que não pos-suímos. Com os péssimos exemplos vindos de cima, fica difícil exigir moral das classes populares.

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Fernando Pessoa

Jairo Azevedo

Família

Família é a base da sociedade. É sua célula-mater. Inicia-se com a união de duas pessoas e se expande com a che-gada dos filhos. O casamento cristão é um sacramento abençoado por deus. deus criou Adão e Eva constituindo a primeira família humana, da qual todos nós descendemos.

Antigamente era uma instituição pa-triarcal, onde todos obedeciam, venera-vam e respeitavam o patriarca, chefe de uma grande família. Hoje, tendemos mais para a família conjugal, pai, mãe e filhos.

Num sentido mais amplo, referimo-nos à família todas as pessoas descen-dentes de um mesmo tronco genealó-gico, incluindo, neste caso, avós, tios, primos, netos e bisnetos. Todos os que têm um mesmo sobrenome, exemplo: família diniz, família Ribas, etc.

Num sentido mais amplo, Cristo man-dou que amássemos nosso próximo como irmão, daí surgiu a grande Família Cristã. Ampliando este pensamento, Cris-to veio redimir toda a humanidade, sur-gindo daí o termo a Família Humana.

Englobamo-nos na grande Família Humana, onde não deveria haver tan-tas desigualdades, tantos preconceitos, tanta fome, tanta miséria, tanta luta, tanta guerra por um lado e por outro, tanto esbanjamento, tanto conforto, tanto luxo e tanto desperdício.

O importante é que, para merecer o nome de família, deve haver uma coisa: muito amor. Sem isto, tudo é jogado por terra. A família, no sentido mais estrito, tem quatro funções:

Função procriativa: Garante a con-tinuidade e a expansão através da ge-ração dos filhos. É um fator de promo-ção humana. Vemos em nossos filhos a continuação de nós mesmos. É onde o homem e a mulher atingem sua identi-dade biológica e psíquica.

Função educativa: Educação no sen-tido amplo, desde a linguagem, os pri-meiros passos, os hábitos e costumes, à formação moral, preparando-os para o futuro. A vida social requer aprendizado longo e ação perseverante, carinhosa em todos os detalhes. defendemos a ideia de que, na educação dos nossos filhos, deve haver muito amor e carinho, disciplina rigorosa e ociosidade zero.

Nós amamos nossos filhos, mas é ne-cessário dizermos isto a eles e demons-trar através de atos. Não se deve utilizar o autoritarismo ou excesso de severida-de, mas a verdade.

Quanto à disciplina, temos que esta-belecer limites para nossos filhos desde a infância, principalmente na adoles-cência, pois, pela experiência de vida, podemos saber o que é bom para eles antes deles próprios.

devemos visar sempre o futuro, mais que o presente, pois, quando nós “fal-tarmos”, eles precisarão tomar as atitu-des sozinhos e nada melhor do que os preparar para esta fase. Os filhos não são nossos eternamente, mais cedo ou mais tarde eles se desligam de nós. de-vemos prepará-los para o mundo.

Função econômica: Prover os meios de subsistência da família, o conforto possível e o bem-estar. Antigamente

esta função cabia quase que exclusi-vamente ao pai, ficando para a mãe os serviços domésticos. Hoje esta função é muito dividida, principalmente entre pai e mãe. A inserção das mulheres no mercado de trabalho é cada vez maior, daí a grande participação delas no orça-mento doméstico.

Outro ponto que tem levado cada dia mais a participação da mulher na ma-nutenção da família é a quantidade de separações que, em mais de 90% dos casos, os filhos ficam com as mães. O número de mulheres como esteio da família cresce dia a dia.

Outro aspecto interessante é que, principalmente nas classes pobres, as mulheres são muito mais responsáveis que os homens e, desta forma, acabam assumindo o controle do orçamento doméstico. Nas classes pobres, princi-palmente na periferia das grandes cida-des, o percentual maior é das mulheres como chefes da família, responsabili-zando-se pela manutenção da casa.

Quando os filhos atingem a idade para o trabalho, devem contribuir para a me-lhoria de vida da família da qual são mem-bros, material, moral e espiritualmente. Não é um favor, é uma obrigação.

Função emocional: O relacionamen-to sexual desempenha um grande pa-pel na vida de um casal. Quando é prati-cado com amor, cada um doando-se ao outro, cada um mais preocupado com a satisfação e felicidade do outro do que de si próprio, é um fator de grande agre-gação. Alimenta o amor, a segurança, o bem-estar e a felicidade. É uma sensa-ção muito agradável a de amar e ser cor-respondido neste amor.

Na família, o amor, a mais profunda exigência humana, se realiza e se ex-pande. Este amor do casal transborda para os filhos e volta dos filhos para os pais e irmãos entre si. É o grande fator de agregação, pois onde há amor verda-deiro, não há egoísmo, brigas, conten-das, discussões, ambição, deslealdade, hipocrisia, mentira, traições, maledicên-cia, impaciência, injustiça, inveja, raiva, ódio, orgulho, rancor, etc. Os sentimen-tos nobres transbordam para os paren-tes, amigos, colegas e finalmente a toda grande família humana.

Os filhos são (ou devem ser) a síntese da vida do casal. Quando esta função dos pais falha, seja por divórcio ou por uma vida desajustada, em que cada um quer levar sua vida preocupando com seu prazer e bem-estar, ou por incompatibi-lidade de gênios, a formação dos filhos corre risco. Os reflexos negativos podem causar traumas profundos, desajustes psíquicos, com repercussões em toda a vida profissional, emocional, etc.

A redução do número de filhos é um processo que vem se acentuando de maneira gradativa. No Brasil estamos atingindo os níveis das nações desen-volvidas. Infelizmente, de uma maneira inversa do que deveria ser, pois as famí-lias abastadas e da classe média têm um menor número de filhos por vários mo-tivos: porque a mulher é mais bem infor-mada, porque a mulher trabalha e não pode engravidar, pela preocupação em ajustar o orçamento doméstico a fim de proporcionar conforto e uma educação esmerada aos filhos, por comodismo, pela vaidade e medo de mais partos tor-

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 5

Opinião

Rômulo Raymundorô[email protected]

Quem não obedece às leis de Deus, acaba sendo escravo das leis dos homens. Mahatma Gandhi

Jairo Azevedo

Você se afasta do sistema e, sem perceber, começa a respirar um novo modo de vida. E só vai notar a diferen-ça em sua plenitude, quando retornar aos ares do ambiente de origem. Pois então que, presente de bodas de ouro, tiramos (merecidas) férias no exterior, com a felicidade de toda família acom-panhando, aí incluso – temerariamente - os cinco netos.

Numa viagem assim, comentários comparativos – Brasil e outros - come-çam aleatoriamente. E ações também. Na rua de uma das cidades em que es-távamos, um dos meus genros repen-tinamente caminhou uns dez metros à nossa frente, se agachou, pegou um pedaço de papel que estava no chão. Encaminhou-se para a lixeira próxima e depositou o papel ali. Ante nossa conti-da surpresa, declarou que ficou bastan-te incomodado com aquele lixo. Afinal, a rua estava impecavelmente limpa e um pedacinho de papel destoava de tudo aquilo. Incrivelmente, era pura verdade. Não só ele, todos nós nos ha-víamos sentido incomodado.

Bem, logo que retornamos, o ambien-te pátrio nos brindou com uma série de informações, até homônimas, das no-tícias que havíamos deixado para trás. A corrupção, no topo, margeada pelos assassinatos e afins, despontava como astro principal.

Logo, um conhecido nosso, distribui-dor de bebidas de Belo Horizonte nos informa que um dos seus caminhões sofreu um acidente na estrada. A merca-doria espalhada foi rapidamente saque-ada. Entre os saqueadores - surpresa - um cliente seu, que parou o carro para aproveitar a “oportunidade”.

de repente, me veio um insigth, um estalo: se, neste momento, a corrupção teima em permanecer na mídia, porque não fazer dela um “cavalo de batalha”

e começar e tornar permanente uma conscientização popular sobre...ética? Simples assim, mas não fácil, trabalho para gerações. Ao mesmo tempo me veio a redundância do título dessa maté-ria: “criar um novo país”, pois segundo au-tores da língua culta “criar” já demonstra que só pode ser algo novo. Ninguém cria um país velho... mas isso é outro assunto – fica o título, e vamos à ética.

Segundo o nosso caro e saudosíssi-mo amigo Prof. Antônio Lopes de Sá, em seu livro Ética Profissional, ética “é a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes.” No seu outro li-vro Ética, a Revolução Necessária, expõe que “uma vida está sempre a serviço de outra vida.” Podemos juntar tudo nou-tra definição: “Ética é a prevalência dos princípios sobre a conveniência.” E Éti-ca é o que o nosso país precisa.

Pela ética, teremos educação, respeito e abertura para o exercício de cidadania plena. Pela ética, teremos a liberdade de imprensa, mas não a liberalidade da imprensa. Esta, principalmente a televi-siva, ao longo dos anos, têm corroído a moralidade, deturpando-a em nome da modernidade, da revolução dos costu-mes e outros estereótipos, como pro-teção, mas com objetivo direcionado claramente a obter resultados financei-ros, não importa por que meios, nem mesmo pelos da degradação moral e cultural.

A receita é simples: escolhe-se per-sonagens atraentes, prepara-os bem como atores, cantores e os consagra junto ao público em programas mas-sivos. Uma vez endeusados, ali estão como protótipos de novos costumes, manipulados pelas telenovelas, a bel-prazer de autores cujos princípios de moralidade estão mais para a Sodoma e Gomorra que para uma normativa de acordo com a pluraridade de atos com-

portamentais éticos estatuídos há, pelo menos, seis séculos aC.

Junte-se a isso outros espetáculos análogos e tão sujos quanto, coloque-se para mascarar o bolo uma pitada de programetes inocentes, alguns discur-sos jornalísticos de pretensa seriedade, eventuais apelos emocionais na explo-ração da simploriedade do povo e... Eureka! - a fórmula está completa. Se al-guém quiser saber mais, em Valores, Ati-tudes e Mudança de Comportamento, Ben Reich e Christine Adcoch exploram em bases rigorosamente científicas as técnicas de lavagem cerebral e manipula-ção de atitudes e comportamento pelos meios de comunicação de massa.

Lá fora, com propriedade, o Brasil é chamado de país do futebol (hoje, nem isso), do carnaval e das b... No conceito mais atual - e para vergonha nossa - acres-centaram “país de corruptos e ladrões.”

Como a mídia eletrônica, sem dúvida nenhuma, se constitui o mais podero-so veículo de comunicação do país, é por ela que se deveria ter maior foco e aproveitamento na conscientização popular. Programas educativos em ho-rários compatíveis poderiam, paulatina-mente, substituir os atuais programas deletérios que inculcam escórias de comportamentos na mente dos jovens e dos adultos mal formados desta ge-ração. Paralelamente, haver-se-ia de atentar para outros pontos de reunião, como, por exemplo, as escolas, o local de trabalho.

Estaríamos pregando uma revolução? Talvez, ou, mais coerente, pregando utopia. Então, chega a hora de ficar com o eminente filósofo e cientista político Mário Sérgio Cortella, quando nos ensi-na que utopia deve fazer parte inerente da alma humana, pois, sem utopia não conseguiríamos fazer muita coisa.

Oportunidade de criar um novo país

SOBRE EDUcAÇÃO FAMILIARAssistimos recentemente ao casamen-

to do filho de uma pessoa muito nossa querida. À mesa, com alguns convida-dos, tivemos oportunidade de conhecer dois jovens recém-casados. O assunto discorreu, invariavelmente, sobre o Bra-sil. A esperança de um país melhor me pareceu mais próxima quando o rapaz, 30 anos, nos afirmou que seus filhos se-riam educados à maneira antiga, pois a sua experiência familiar mostrava o bom resultado dessa educação. daria palma-das, sim, se fosse necessário.

Sua posição me lembrou de artigo que escrevemos – procurei nos meus es-critos – em dezembro de 2011, quando deplorei a “Lei das Palmadas”., uma in-tervenção política na educação familiar (claro, não apoio os ataques violentos às crianças). Muitos, na época, não concor-daram. Ato contínuo, lembrei-me, tam-bém, do nosso Papa Francisco, quando declarou que se deve dar palmadas nos filhos para discipliná-los. Pelo menos já tenho duas pessoas a meu lado. E um deles, o Papa!

narem o corpo da mulher feio ou por ter mais acesso ao uso de contraceptivos. Já nas famílias pobres o número de filhos é bem maior. Por falta de informação, de educação, por falta de recursos para a compra de contraceptivos ou pelo casal não ter outro recurso de prazer.

Já se nota uma diminuição razoável no tamanho das famílias da classe pobre, principalmente das que moram na pe-riferia das grandes cidades. No interior, principalmente em pequenos lugarejos, as famílias ainda são muito numerosas.

O número de filhos ainda é muito grande no meio rural. É preciso enten-der que criar não é apenas alimentar. Não podemos aceitar a falsa ideia de que “deus deu, deus cria”. É preciso que a paternidade e a maternidade seja exercidas com responsabilidade.

Infelizmente um número cada vez maior de separações e divórcios con-

tribui para a desagregação da família. A causa principal disto é o despreparo total dos casais quanto às responsabi-lidades do casamento, que são muito grandes: casam-se apenas pela busca do prazer. Quando a paixão acaba, o casamento é desfeito e ambos partem para novas aventuras.

O amor verdadeiro dificilmente aca-ba. A paixão pode durar muito ou pou-co, mas um dia tem fim. Se existir no casal uma base sólida, constituída pelo amor verdadeiro, o casal enfrenta este problema com maturidade.

É necessário haver uma maior preocu-pação na preparação para o casamento, conhecendo bem quem será seu com-panheiro(a), para que haja um relaciona-mento estável. Todos nós temos qualida-des e defeitos. No início, quando o casal está apaixonado, um aceita os defeitos do outro com a maior facilidade. Também no

início, um não demonstra ao outro seus defeitos, ocultando-os ou se sacrificando em prol da felicidade comum. depois, pelo desinteresse, mostra sua verdadeira face, aí tudo fica bem mais difícil.

devemos entender que, após colocar-mos um filho no mundo, a vida não mais nos pertence integralmente. Só a compre-ensão de que existem deveres no casa-mento poderá salvar esta instituição dos ataques que sofre de sexo fácil, de por-nografia na TV, revistas e novelas, onde casa-se, descasa-se e trai-se com a maior facilidade. daí a importância da prepara-ção bem feita durante o namoro.

O casamento não pode ser encara-do apenas como uma fonte de prazer permanente, baseado apenas no sexo. Este interesse diminui com o tempo ou pode extinguir-se completamente. O matrimônio é, antes de tudo, o início de uma família, que proporciona mo-

mentos de muita alegria e prazer, mas também muitas preocupações, amolações e aborrecimentos.

É muito comum constituir uma famí-lia apenas porque o rapaz engravidou a moça. Achamos que é um erro las-timável a união forçada, porque este casamento terá uma curta duração. É preciso mais do que isto como motivo para construir uma família. Muito amor, compreensão, doação total de um para com o outro, preparação para enfrentar os reveses da vida e ter uma situação econômica, se não confortável, pelo menos adequada.

devemos confiar na misericórdia divina para conduzir essa difícil tarefa até o fim.

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6 Jornal Solidariedade - Março de 2015 Devagar! Quem mais corre, mais tropeça! Shakespeare

São Tomás de AquinoSanto do Mês de Março. O Pregador da Razão e da Prudência

São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino foi um grande padre dominicano do século XIII. Nasci-do no ano de 1225, em Roccasecca, Itá-lia, teólogo, filósofo e de família nobre, teve acesso a uma excelente formação; porém os estudos visavam à honra e à riqueza, e não à ordem dominicana, que era o que realmente atraia seu coração.

Foi durante sua vida estudantil, em Nápoles, que Tomás de Aquino, em italiano Tommaso d’Aquino, foi intro-duzido aos estudos de Aristóteles, ao qual abraçou diversas ideias. durante este período, Aquino foi influenciado por João de São Juliano, um pregador dominicano, reconhecido por recrutar seguidores.

Aos dezenove anos Tomás de Aquino resolveu juntar-se à ordem dominicana, o que desagradou sua família, em es-pecial sua mãe, Teodora. Tomás viajou para Roma, às escondidas, porém, du-rante a viagem, foi seguido e capturado por seus irmãos. Ficou preso por cerca de um ano, no castelo de sua família, que tentava, de toda maneira, removê-lo da ideia. Chegaram a contratar uma prostituta para seduzi-lo, mas o rapaz se manteve firme ao celibato, expulsando a jovem da sua presença. Vendo, enfim, que todos os esforços para que Tomás de Aquino desistisse da vocação eram em vão, sua mãe o deixou ir.

FILOSOFIATomás de Aquino foi teólogo e fi-

lósofo (por mais que nunca tenha se considerado um) escolástico, método de pensamento crítico dominante no ensino das universidades medievais, re-conhecido por conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento  racional (harmonia entre fé e razão).

O pensamento de Aquino exerceu enorme influência sobre a teologia cris-tã. Segundo ele, as virtudes cardinais são prudência, temperança, justiça e co-ragem. Elas são naturais, reveladas pela

natureza. No entanto, as três virtudes teológicas, fé, esperança e caridade, são sobrenaturais.

de acordo com Tomás de Aquino exis-tem quatro tipos de leis que governam os atos humanos: eterna, natural, hu-mana e divina. • “Lei Eterna” é o decreto divino que

governa toda a criação. • “Lei Natural” é a participação hu-

mana na Lei Eterna, baseada numa fundação do bem comum.

• “Lei Humana” é a lei positiva aplica-da pelos governos às sociedades.

• “Lei divina” é a que rege as leis na-turais e humanas.

OBRASEntre suas obras estão “Comentários

ao Evangelho de São João”, “Comentá-rios da Epístola de São Paulo”, “Exposição sobre o Credo”, “Suma contra os Gen-tios”, “Suma Teológica” e “Comentário às Sentenças”. Suas obras são referências até hoje para vários estudiosos.

VIDA RELIGIOSAAo tornar-se frei, a fama de Tomás

de Aquino se espalhou rapidamente. Todos queriam ouvir seus sermões, ler seus escritos ou simplesmente escutar seus conselhos. Ele foi ordenado sacer-dote em Colônia, Alemanha, e nomea-do arcebispo como assistente do santo Alberto Magno.

Um número incontável de curas e mi-lagres foram operados pelo santo frei. Suas visões, diálogos e êxtases espiritu-ais foram fatores decisivos para atribuir-lhe tanta santidade. Tomás de Aquino faleceu em 1274, aos 49 anos, e muitos milagres e curas foram testemunhados durante o seu velório. São Tomás de Aquino é considerado o santo protetor dos estudos e das universidades.

Relação de Santos do Mês

01. Santo Albino, Santa Eudóxia

02. São Simplício

03. São Marino e Santo Astério,

Santa Teresa Eustochio Verzeri.

04. São Casimiro

05. São Teófilo, São João José da Cruz

06. Santa Inês de Praga

Santa Rosa de Viterbo

07. Santa Perpétua

08. São João de deus

09. São domingos Sávio, Santa

Francisca Romana, São Gregório de

Nissa, Santa Catarina de Bolonha

10. São Macário

11. Santo Eulógio, São Constantino

12. Santo Inocêncio, São Luís

Orione, Santa Serafina

13. São Nicéforo, Santa Eufrásia

14. Santa Matilde

15. São Longuinho, Santa Luísa de

Marillac

16. São Julião de Anazarbus, São

Heriberto, Santo Abraão Kidunaia

17 . São Patrício, Santa Gertrudes

18. São Cirilo de Jerusalém

19. São José

20. São Martinho de Braga

21. São Nicolau de Flue

22. Santa Léia

23. São Turíbio de Mongrovejo

24. Santa Catarina da Suécia

25. São dimas

26. Santa Lúcia Filippini

27. Beato Francisco

28 . São Gontrão, São Xisto III

29. Santo Eustáquio, São Segundo

de Asti, São Jonas, São Barachiso

30. São João Clímaco

31. São Benjamin, São Guido, Santo

Amós

Livros de São Tomás de Aquino: Os Sete Pecados Capitais e Suma Teológica I.

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 7Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário. Albert Einstein

Patrus Transportes. Uma empresa preocupada com a responsabilidade social

Criada por Marum Patrus de Souza, a Patrus Transportes foi fundada, em 1973, com a finali-dade de prestar serviços no ramo de transporte de carga líquida. Há mais de 40 anos no mercado, a empresa se mantém fiel à sua missão de “con-tribuir com o sucesso do cliente, desenvolvendo soluções logísticas inovadoras e personalizadas, superando expectativas e gerando valor susten-tável a todos”. Segundo o presidente Marcelo Patrus, a missão da empresa é seguida rigorosa-mente: “Cada cliente tem suas particularidades, por isso procuramos atender da melhor forma possível”, afirma. A Patrus atua nas regiões Sul, Sudeste e nos estados da Bahia, Ceará e Sergipe, fazendo um trabalho personalizado.

A empresa possui uma equipe que ultrapassa 2500 funcionários, divididos em 69 unidades. Todos os anos são realizados diversos cursos e palestras voltados para o aprimoramento desses colaboradores. Além disso, a Patrus faz constan-tes investimentos na modernização e ampliação das unidades e de sua frota.

Com a missão de investir na promoção humana, em 2008 nasceu o IMAP – Instituto Marum Patrus, um sonho antigo da diretoria da empresa, em especial de Marina Patrus, diretora de Gestão de Pessoas. disseminando conhecimentos, valores e atitudes solidárias, criando uma rede de ações permanentes com a participação de todas as uni-dades da empresa, localizadas em diversas regi-ões do país. A empresa participa de programas de cunho socioambiental, procurando levar a todos os colaboradores e parceiros a consciência de res-ponsabilidade social e de sustentabilidade.

A Patrus Transportes é uma das colaborado-ras do Sistema divina Providência. Ao falar sobre o motivo pelo qual ajuda a instituição há mais de 10 anos, Marcelo Patrus afirma: “Acreditamos na seriedade dessa instituição, pelo envolvimento dos fundadores com a causa e pelo belo trabalho reali-zado nos diversos programas”. Para ele as obras são de extrema importância para os três pilares da sustentabilidade, além de ser uma oportunida-de de promoção humana para muitas crianças, adolescentes e famílias: “O fato de alguns de seus alunos se tornarem monitores é um fator que

comprova a seriedade da instituição e o crédito do trabalho realizado”, ressalta.

Marcelo conhece pessoalmente algumas obras do Sistema divina Providência, como a Cidade dos Meninos, o Lar dos Meninos, o Lar dos Idosos e a Associação Cultural e é frequentador assíduo dos eventos promovidos pela instituição, como o Churrascão e o Jantar Vip. de acordo com ele, a empresa valoriza gestos de solidariedade e incentiva essa prática: “Acreditamos que as em-presas têm papel fundamental na sociedade, contribuindo para a transformação do mundo e, principalmente, da sociedade no entorno de suas sedes, apoiando programas e instituições que também valorizam a causa social”.

Além do Sistema divina Providência, a empre-sa colabora com outras obras sociais como, por exemplo, o Programa Na Mão Certa, do Instituto Childhood Brasil, que visa a proteção da criança e do adolescente contra o abuso e exploração sexual nas estradas brasileiras. “desenvolvemos projetos de conscientização, principalmente com nossos motoristas, para que estes possam ser agentes de proteção deste público e denunciar casos de exploração pelo disque 100, anonimamente”. Por meio do Instituto Marum Patrus (IMAP) programas ambientais são apoiados através da formação de parcerias com organizações formais que atuam com projetos sociais para pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo projetos artísticos, culturais, esportivos, educacionais, dentre outros.

A Patrus Transportes é uma das empresas mais respeitadas no território nacional dentro do seu segmento. Para Marcelo é estimulante ver o tra-balho da empresa gerando bons resultados: “A Patrus Transportes é uma empresa de sucesso muito bem reconhecida. Prova disso são as inú-meras conquistas alcançadas nos programas de premiação realizados por nossos clientes (3M do Brasil, Grupo Boticário, Natura, Alpargatas, Jequiti, dafiti, dHL, Bic, etc.), com o objetivo de medir a performance e a qualidade dos serviços prestados por seus fornecedores”. Ele ainda diz que acredita que a empresa contribui para um mundo melhor e incentiva outras instituições a fazerem o mesmo.

Lar dos IdososMatéria de capa

Vista aérea empresa Patrus Transportes

Marcelo Patrus, presidente Patrus Transportes

Marco Antônio Patrus, diretor administrativo e financeiro Patrus Transportes

Marina Patrus, presidente do Instituto Marum Patrus e diretora de gente e gestão/TI Patrus Transportes

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8 Jornal Solidariedade - Março de 2015

centro Infantil Divina Providência

Grupo Dos Cinco (Parte I)

Nota Musical

O trabalho feito com entusiasmo e ardor é uma oração da inteligência. John Fulton Sheen

A equipe do Centro Infantil participou da Semana Pedagógica do Sistema divi-na Providência, realizada de 19 a 22 de janeiro na Cidade dos Meninos. durante o evento os funcionários têm a oportu-nidade de receber instruções, ensina-mentos, orientações e participarem de reuniões setoriais para tratar de assun-tos relacionados às suas atividades.

Um projeto chamado Aprender Brin-cando – Cantigas e Brincadeiras foi elaborado com a participação de pro-fessores e coordenadores e será desen-volvido no decorrer de 2015. O projeto realizará oficinas para interagir os alu-nos com todo o corpo docente.

O Centro Infantil recebeu Rodney du-arte, conselheiro de Ribeirão das Neves. durante a visita duarte tirou dúvidas dos educadores sobre o estatuto da criança e do adolescente, deveres da família, deveres dos educadores e forta-leceu o vínculo de parceria com a esco-la. Ele ainda deu dicas para a equipe de como perceber se a criança está sofren-do algum tipo de agressão.

Funcionários recebem orientações para que o ano letivo seja mais produtivo

O “Grupo dos Cinco” foi um grupo de cinco compositores russos, fortemen-te nacionalistas, que propunham criar uma música autenticamente russa. São eles: Nikolai Rimsky-Kosarkov, Mo-dest Mussorgsky, Alexander Borodin, Cesar Cui e Mily Balakirev.

VIDAS | NIkOLAI RIMSky-kOSARkOVRimsky-Kosarkov era amigo de Ba-

lakirev e membro do Grupo dos Cinco. Sua música, em grande parte baseada em temas do folclore russo, é famosa por sua orquestração brilhante e colo-rida. Rimsky-Kosarkov foi, mais tarde, um professor importante tendo Proko-fiev e Stravinsky entre seus alunos.

Seguindo seu irmão mais velho na Marinha, em seu último ano na Esco-la Naval Rimsky-Kosarkov começou a compor uma sinfonia. Como não foi possível terminá-la em alto mar, em seu estágio de três anos, pensou em abandonar de vez a música. Ao retor-

nar, porém, foi persuadido a concluir a sinfonia e, após uma estreia bem su-cedida, decidiu por uma mudança de carreira. Nacionalista engajado, escre-veu quinze óperas sobre temas russos e usou melodias populares em várias composições instrumentais. Mostrava domínio instintivo da orquestra, em-bora, compreensivelmente, seu ma-nejo de forma de grande escala não se compare ao de contemporâneos como Borodin.

DiscografiaPara se conhecer a obra de Rimsky

-Kosarkov recomendam-se os seguin-tes cds:

- Scherezade (suíte sinfônica), Or-questra Filarmônica de Berlim Herbert Von Karajan, Orquestra Sinfônica de Londres Yevgeny Svetlanov

- Pan Voyevoda (ópera) (suíte) Sa-dko (poema sinfônico) Abertura sobre Temas Russos

- Noite de Maio (ópera) abertura)

Boayarina Vera Sheloga Abertura e Can-ção de Ninar; Elena Okolisheva, mezzo-soprano Orquestra Sinfônica de Moscou Igor Golovschin

VIDAS |ALEXANDER BORODINMembro do Grupo dos Cinco, Borodin

talvez tenha sido o nacionalista russo mais abertamente romântico, tendo produzido uma música intensamente carregada de cores orquestrais e corais. Essencialmente um “compositor de do-mingo” em uma carreira de químico, deixou obra pequena, mas bem acaba-da. Sua sinfonia n2 mostra inigualável domínio de técnica e “Príncipe Igor” per-manece um marco da ópera russa.

Nascido em São Petersburgo, Borodin era filho ilegítimo de um príncipe geor-

VOLTA àS AULASO Centro Infantil retomou suas ativi-

dades no dia 03 de fevereiro, receben-do, com muito carinho e alegria, 249 novos alunos. Este ano o atendimento à educação infantil foi ampliado e, hoje, a escola atende um total de 958 crianças. Foram abertas novas turmas de 1º e 2º período. Tudo isso visando um melhor atendimento e a ampliação na oferta de um ensino de qualidade. Além das ações realizadas no ano passado, manti-das no planejamento escolar, foram in-cluídas na grade novas atividades como aulas de violino, flauta e violão.

FEVEREIRO, O MêS DA ALEGRIAPara marcar o mês de fevereiro, mês

da alegria e do Carnaval, as crianças do Centro Infantil tiveram dois dias de bai-le bastante animado. O evento é uma oportunidade de socialização para as crianças. Nos dias 11 e 12 os pequenos se fantasiaram, brincaram e dançaram ao som das marchinhas de Carnaval.

Mães e irmãs sociais confeccionaram máscaras para todos os alunos, fazen-do com que a festa ficasse ainda mais bonita e colorida.

NOTA DE AGRADEcIMENTOAs crianças do Centro Infantil agradecem

a doação de leite feita pelos funcionários do Grupo Petrópolis. Nosso muito obriga-do e que deus abençoe a generosidade!

Hélio Márcio Gagliardi Filho

giano que o registrou sob o nome de um servo. Ainda criança sobressaiu-se na música e na ciência, optando pela carreira em química. Enquanto praticava a química na Academia Médico-Cirúrgica de São Petersbur-go, nas horas vagas Borodin compu-nha. Embora admirasse Schumann, foi seu compatriota, Balakirev (com quem estudou em 1863), quem mais influenciou seu estilo. dos “Cinco”, Borodin talvez fosse o mais apto a integrar o estilo folclórico russo à tradição sinfônica europeia. devido a compromissos profissionais sua pro-dução foi pequena, mas eficiente, in-cluindo sinfonias, canções e música de câmara.

DiscografiaPara se conhecer a obra de Borodin

recomendam-se os seguintes cds:- Sexteto de Cordas (junto com Trio

para Piano e Cordas, de Rimsky-Ko-sarkov); david Oistrakh e amigos.

- danças Polovtsianas, de “Príncipe Igor”, Orquestra Filarmônica de Ber-lim Herbert Von Karajan

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 9

Lar dos IdososLar dos Idosos São José

Não devemos tocar numa ferida se não temos com que curá-la. Lauro Trevisan

centro Infantil Divina Providência e centro Infantil creche UniãoAcolhem menores carentes de 2 a 11 anos, com apoio lúdico e estudos pertinentes a cada faixa etária.

Restaurantes Populares cidade dos Meninos e Nita chavesAlém do fornecimento de refeições a preços populares, também promovem ensino profissionalizante (gastronomia) aos menores carentes.

Banco Divina Providênciadisponibiliza empréstimos a juros baixos como forma de viabilizar aos alunos dos CFPs (Centros de Formação Profissional) a abertura de seu próprio negócio.

Programa Horta FamiliarPromove capacitação de pessoas carentes na produção de alimentos.

Lar dos IdososAcolhe idosos carentes, prestando-lhes assistência médica e social.

cidade dos Meninos São Vicente de Paulo e Lar dos Meninos São Vicente de PauloAcolhem menores carentes entre 12 e 17 anos em regime de externato, semi-internato e internato, prestando ensino nos cursos de primeiro e segundo graus e ensino profissionalizante.

central de Empregos e central de Serviços Temporários Divina ProvidênciaPromovem inserção no mercado de trabalho aos alunos formados na instituição.

Associação cultural Divina Providência - Unidades cidade dos Meninos e Lar dos MeninosResponsável pela elaboração e coordenação de projetos culturais voltados à promoção humana de pessoas menos favorecidas. Também executa projetos para a formação e manutenção de cursos profissionalizantes por meio do FIA – (Fundo para Infância e Adolescência) e outras políticas públicas.

Gráfica e Editora Divina ProvidênciaAtende tanto a demanda da instituição quanto do mercado externo, ajudando a captar recursos para a manutenção das obras.

Telecursos de Primeiro e Segundo Graus Divina Providência e curso de Alfabetização de AdultosProporciona o ensino à distância e a alfabetização de jovens adultos.

centros de Formação Profissional – cFPsPromovem cursos profissionalizantes, relacionados a diversos segmentos do mercado, em Belo Horizonte, região metropolitana e algumas cidades do interior de Minas.

central de Abastecimento Divina ProvidênciaResponsável pelo preparo das cestas básicas que são distribuídas a famílias carentes através do Programa Vida sem Fome.

Programa Vida Sem Fome GBH e Programa Vida Sem Fome Interior de Minasdistribuem cestas básicas semanalmente a famílias carentes.

Faculdade Divina ProvidênciaEm construção. O objetivo é dar continuidade à formação dos alunos até à faculdade.

Relação de Obras Sistema Divina Providência

Aniversário é uma data especial na vida de todo ser hu-mano e deveria ser sempre motivo de muita alegria, afinal, trata-se de um marco: mais um ano se vai e mais um ano se proclama, bate à nossa porta anunciando mais 365 vezes a oportunidade de um novo amanhecer, de fazer diferente, de tentar de novo, de ser feliz e comemorar a vida, bênção maior de deus para conosco.

Fevereiro foi a vez de comemorar o aniversário de 9 ilustres moradores do Lar dos Idosos:

• Maria Nunes de Carvalho completou 78 anos• Edna Silva Guimarães, 63• José Pereira da Silva, 80• Jorge de Oliveira Mariano, 66• Pedro Paulino da Silva, 73• Rômulo Gabriel Guimarães, 85• Edson Ferreira das Chagas, 69• João de Paula Carlos, 62 anos.

Os parabéns chegaram em forma de uma bela festa, rea-lizada com muito carinho, para registrar esse momento de tanta alegria para os todos.

Ao comemorarmos o natal do Menino Je-sus, fomos surpreendidos com a notícia da morte do colega vicentino Oswânio de Al-meida. A notícia muito nos entristeceu, pois Oswânio foi uma pessoa que deixou, por onde passou, somente coisas boas. Ocupou por um bom tempo o cargo de secretário do Lar dos Idosos São José. Suas atas, além de cumprir fielmente tudo que ali foi discutido, deixaram rastos de uma pessoa sensível aos problemas de nossos irmãos carentes, marcada na mais pura humildade tão própria do vicentino. Fiel ao apostolado traçado por São Vicente de Paulo e por Frederico Ozanam, exerceu seu trabalho com profunda dedicação no difícil mister que o cargo de secretário exige.

Ao deixar o cargo, depois de anos, não parou e foi juntar-se a outros vicentinos na Conferência São Francisco Régis, na Paró-quia Santíssima Trindade. Ali, escudado em sua personalidade de homem de bem, mis-turou-se com vicentinos para levar ajuda aos irmãos necessitados. Temos absoluta convic-ção que a firmeza de seus atos e suas sen-satas ponderações muito contribuíram para que a Conferência São Francisco Régis não perdesse o rumo da caridade. Foi nessa luta, em prol de nossos irmãos, que a morte veio surpreendê-lo.

Nosso adeus ao vicentino Oswânio

A bela oração que o padre, seu irmão, rezou ao seu corpo no cemitério comoveu-nos. disse o pa-dre que, dias atrás, tinha rezado com ele aquela oração. Oswânio, então, disse ter-se identificado com o personagem que procurava Jesus quando Ele já tinha vindo encontrá-lo. Como foi tocante para todos nós saber que ele também estava pre-parado para ir ao encontro de Jesus.

Na Sociedade São Vicente de Paulo, Antônio Frederico Ozanam já dizia que a missão principal de vicentino era de procurar a santificação. Esta procura Oswânio deu testemunho com sua vida vicentina.

Ao encontrar Jesus lá no céu, este mesmo Jesus que adoramos nesta noite do seu natal, há de ser saudado por vicentinos e irmãos assistidos, que lá estão, entoando o hino de São Vicente de Paulo que aqui ele tanto cantou.

Que deus, pai mise-ricordioso, receba sua glória!

“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”

Oswânio Almeida16/03/1931 25/12/2014

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10 Jornal Solidariedade - Março de 2015

BANcO DIVINA PROVIDêNcIA PROGRAMA VIDA SEM FOME

Deus é o mais humano dos seres, uma vez que nada é mais humano do que o amor: Deus é amor. Jacques Loew

O combate à fome e à desnutrição é tema que mobiliza, de uma forma generalizada, o terceiro setor. Pen-sando na melhoria da condição ali-mentar de pessoas mais carentes, o Sistema divina Providência criou, em 1983, o Programa Vida Sem Fome, que distribui cestas básicas para fa-mílias carentes. As famílias atendi-das, além de receber as cestas quin-zenalmente, têm a oportunidade de participar de palestras sobre higiene, saúde, cidadania, educação, traba-lho e formação moral. de três em três meses o programa realiza sindi-câncias para verificar se a condição de vida dessas famílias se mantém. Felizmente é comum constatar, du-rante essa auditoria, a evolução na condição de muitas famílias no sen-tido de desenvolver meios de prover seu próprio sustento, comprovando a utilidade e a eficácia na execução do programa. São três postos de distri-buição ativos na RMBH: bairro Novo

Aarão, Nova Conquista, São Cosme e Calafate (Conferência Cordeiro de deus). Participe você também. dê a sua colaboração no processo de erra-dicação da fome e da miséria no país. Faça sua parte. Para contribuir, ligue (31) 3626- 9134.

Países em situação de miséria

OUTROS SERVIÇOS

SAHEL – UMA REGIÃO qUE cLAMA POR AJUDA

OSahel, na África, fica situada entre o deser-to do Saara, a savana do Sudão, oceano Atlân-tico e o Mar Vermelho. O termo Sahel designa os países da África ocidental. A região atraves-sa a parte oeste do estado do Gâmbia, Sene-gal, sul da Mauritânia, centro do Mali, Burkina Faso, sul da Argélia e do Níger, norte da Nigé-ria e Camarões, parte central do Chade, sul do Sudão, norte do Sudão do Sul e Eritreia, e tam-bém Etiópia, djibouti e Somália.

Em 2014, a ONU pediu aumento de esfor-ços na luta contra os desafios estruturais da região. Segundo eles, alimentação e segu-rança são os maiores problemas enfrenta-dos. dados da organização informam que 25 milhões de pessoas vivem a insegurança ali-mentar, 6 milhões em situação de emergên-cia e estima-se que 580 mil crianças menores de cinco anos morrem anualmente de desnu-trição e causas relacionadas.

A insegurança é um dos graves problemas encontrados na região Sahel. A situação mais crítica é na Nigéria, devido à atuação do grupo BokoHaram, que já causou o des-locamento de 1,5 milhões de pessoas. Outra preocupação é a propagação do ebola, prin-cipalmente no Mali.

Em fevereiro deste ano a ONU lançou um novo apelo de ajuda à região. A nova solici-tação pede quase U$2.000.000.000.000,00. O coordenador responsável pelo Sahel, Robert Piper, explicou que a soma ajudará na alimen-tação de 10 milhões de pessoas, no tratamen-to da desnutrição aguda de 3,2 milhões de crianças e na prevenção de epidemias. O di-nheiro arrecadado ainda facilitará o acesso de 2 milhões de meninos e meninas à escola.

Criado em 2004, o Banco divina Providência é uma instituição sem fins lucrativos que empresta capital de giro para pessoas que desejam investir no próprio negócio. É uma organização da sociedade civil de in-teresse público.

Visando a necessidade de auxiliar pessoas de baixa renda, o Sistema divina Providência criou o banco de microcrédito como forma de incen-tivo à geração de renda aos alunos

e ex-alunos das unidades de forma-ção profissional. Os valores dos em-préstimos variam entre R$ 300,00 e R$ 3.000,00 (sujeito a aprovação em análise de crédito) e o pagamento pode variar entre 3 e 12 parcelas fi-xas, mensais, via boleto bancário.

O banco já beneficiou muita gen-te desde sua criação. São aproxima-damente 800 clientes cadastrados e ativos. Em 2014 foram liberados R$ 232.800,00 reais para 81 clientes.

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 11O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos. Henry Ford

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12 Jornal Solidariedade - Março de 2015

VocabulárioPortuguês

Gastronomia

Humor

Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje. Provérbio Chinês

concordância nominal

É proibido, e necessário, é bom etc. (verbo + adjetivo ficam invariáveis quando em sentido genérico)

É proibido entrada. diferente de: É proibida a entrada de animais. Estão proibidas as entradas laterais.

concordância do substan-tivo com os seus deter-minantes – adjetivo, pro-nome, artigo, numeral e particípio.Teto baixo (adjetivo); roupas bran-

cas (adjetivo); essas pessoas (prono-mes pessoais); meus colegas (prono-mes pessoais); uns amigos (artigos); duas emas (numeral); rostos desco-nhecidos (particípio)

adjetivos com substanti-vos de gêneros diferen-tes: concordância no plu-ral masculino.A honestidade e o bom senso são

necessários para se tornar um ho-mem público; remédios e substâncias contraindicados.

concordância com o subs-tantivo mais próximo:Elogiamos o seu esforço, empenho

e dedicação extrema. Ou ...esforço, empenho e dedicação extremos. To-mei emprestada a régua e o compas-so. Ou: tomei emprestados a régua e o compasso.

caroComo adjetivo, variável; como ou

advérbio, invariável.

Como adjetivo, variável:

Caros amigos; cara amiga; escola cara.

Como advérbio, invariável:

A geladeira custa caro; nunca pensei que uma escola custasse tão caro!

mesmo(s), mesma(s), pró-prio(s), própria(s)Como pronomes demonstrativos,

variáveis.

Mesmo, próprio, advérbio, invariá-vel: elas fizeram mesmo o que prome-teram; a mulher fez mesmo aquilo.

obrigado/obrigadaEsta é uma forma reduzida da ex-

pressão “estou obrigado/obrigada a lhe retribuir.

Independentemente a quem se dirige, homem ou mulher, homem deve agradecer, dizendo obrigado. A mulher deve agradecer, dizendo obri-gada.

anexo/anexa, adjetivoEnvio anexo o processo; segue ane-

xa a nossa fotografia; vão anexos os custos da obra.

Evite o “em anexo”.

menos é palavra invari-ável. a palavra “menas” não existe. Ela é menos vulnerável que o na-

morado; No mercado de trabalho, a mulher tem menos chnces que os homens; há menos casa que aparta-mento para alugar.

meio/meiaQuando usado como advérbio,

meio e invariável: meio chateada, meio cansada. Como numeral, varia: meia xícara, meio dia e meia.

1. astrônimoa. que perscruta o céu, astrônomob. nome designativo de astro, planeta,

cometa, galáxia, e corpos celestes afinsc. fobia de espaço

2. Dacnomaniaa. psicopatia que dá ao indivíduo ân-

sia de morder a si mesmo ou a outremb. medo mórbido de aracnídeosc. atividade de colecionar moedas

gregas

3. antirrábicaa. que ou o que evita ou combate a

raiva, doença infecciosab. pessoa favorável ao corte dos rabos

de animais, principalmente dos cãesc. alergia à goma laca e produtos deri-

vados de cola vegetal

4. Fabrila. o mesmo que febril, temperatura

corporal acima de 37 grausb. relativo à indústria bélicac. relativo à fábrica ou à atividade de

fabricante

5. Galrara. subir, saltar por cima, transporb. imitar a voz do galroc. falar muito e desnecessariamente,

tagarelar

6. Fedelhoa. criança que ainda fede a cueirob. tranca de ferro de porta; ferrolhoc. monte de lixo

7. irascívela. fácil de dirigirb. irritável, iracundoc. flexível, dobrável

8. Hécticaa. estado febril prolongado em que

ocorrem grandes oscilações de tempe-ratura

b. princípios da moralc. denominação da escrita fenícia

9. Fecundoa. prolixo, falanteb. amido extraído de tubérculos e raí-

zes, sob forma de farinhac. que pode gerar, reproduzir; produ-

tivo, fértil

10. Ganaa. amor exagerado por alguém, paixãob. desejo agudo ou grande apetite de

algoc. nome de grande pássaro, negro

azulado, cujo habitat é a Amazônia

respostas: 1.b; 2.a; 3.a; 4.c; 5.c; 6.a; 7.b; 8.a; 9.c; 10.b

INGREDIENTESPara o recheio3 xícaras de chá de frango cozido e desfiado1 xícara de chá de milho verde1 cebola média2 colheres de sopa de azeite½ xícara de cheiro verde picado2 tomates médios sem sementes e picadosSal e pimenta a gostoPara a massa2 ½ xícaras de chá de leite1 xícara de chá de óleo3 ovos3 xícaras de chá de farinha de trigo1 colher de sopa + 1 colher de chá de fermento químico em pó200g de requeijão culinário

Torta de Liquidificador de Frango e Milho Verde

MODO DE PREPARO

o recheioEm uma tigela, misture os ingredientes do recheio

e reserve.a massaBata o leite, o óleo e os ovos em um liquidificador

durante um minuto. Junte a cenoura ralada e bata suavemente, somente para misturar. Passe para uma tigela e acrescente a farinha e o fermento, misturando bem. Numa assadeira 25 x 35 cm, de fundo falso, unta-da e polvilhada com farinha de rosca, despeje metade da massa. Em seguida espalhe por cima o recheio e o requeijão. Cubra com o restante da massa e leve ao forno (pré-aquecido) durante 40 minutos, em tempe-ratura média ou até assar e dourar. deixe esfriar um pouco para desenformar e servir.

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 13

NOTÍcIAS DIVERSAS

O mundo pertence aos otimistas. Os pessimistas são meros espectadores. Oscar Wilde

Solidariedade em rede

Eleita como a maior construtora resi-dencial do Brasil, a MRV Engenharia tam-bém investe em responsabilidade social. O Instituto MRV é uma obra que se dedica à educação, saúde, segurança no traba-lho, capacitação profissional, cultura e lazer e apoia projetos em todo o país. O resultado desse trabalho pode ser medi-do através do sorriso estampado no rosto de milhares de brasileiros.

Tanto quanto realizar o sonho da casa própria, desde o início de sua fundação a MRV se compromete com o bem-estar social. Gestos de solidariedade estão pre-sentes no decorrer de toda sua história de vida. Um grande exemplo é o apoio prestado pela MRV à Cidade dos Meninos há 22 anos.

Uma das obras apoiadas recentemente pelo Instituto MRV foi a obra de reestru-turação do Espaço Criança Esperança em Belo Horizonte, no Aglomerado da Serra. Os Espaços Criança Esperança oferecem atividades complementares à escola, con-tribuindo para a promoção da educação, cultura, inclusão e desenvolvimento so-cial de crianças e adolescentes, bem como suas famílias e a comunidade local.

Instituto MRV

Idealizada pelo acupunturista Frede-rico Sálvio, o projeto Macarronada Soli-dária existe há um ano. A iniciativa con-siste na reunião de um grupo de amigos que, todos os domingos, às 11:30h, dis-tribui refeição para moradores de rua na Praça da Estação.

Segundo Sálvio, o projeto sobrevive somente de doações, sem vínculo com nenhuma organização, instituição, go-verno ou igreja. “São atendidas aproxi-

madamente 120 pessoas por final de semana”, afirma Frederico.

Através de uma página no Facebook Frederico divulga todos os passos do pro-jeto e faz apelo para conseguir apoio e do-ações. Para colaborar com o Macarronada Solidária, ligue (31) 8429-5782, visite a pá-gina no Facebook (o link é https://www.facebook.com/pages/Macarronada-So-lid%C3%A1ria/1561703334052326?fre-f=ts) ou mande seu e-mail para [email protected].

Macarronada Solidária

Ao contrário do que crê a grande maioria, o dia Internacional da Mulher, celebrado todo dia 08 de março, não está unicamente ligado ao famoso epi-sódio “A Queima dos Sutiãs”, de 07 de setembro de 1968 em Atlantic City. A opção por celebrar a data se dá como consequência de uma série de episó-dios, em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, desde o final do século XIX, todos associados à luta da mulher por conquistas sociais, políticas e eco-nômicas.

Nos  Estados Unidos, por exemplo, organizações femininas oriundas de movimentos operários manifestavam por melhores condições de vida, traba-lho, bem como pelo direito de voto. Em 1909 um protesto, que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York, cul-minou em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas. Um dos eventos mais conhecidos, que também teve como palco a cidade de Nova York, é o movimento que resultou, em 1911, no incêndio de uma fábrica de tecidos com a morte de cerca de 130 operárias carbonizadas.

Em 1910, durante a II Conferência In-ternacional de Mulheres Socialistas na dinamarca, uma resolução para a cria-ção de uma data anual que celebrasse os direitos da mulher teve aprovação de mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas

Uma data para marcar a luta do “sexo frágil” por suas conquistas8 de março – Dia Internacional da Mulher

femininas. Mas foi em 8 de mar-ço de 1917* que a data se consa-grou, quando aproximadamente 90 mil operárias se manifestaram contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra, protesto conhecido como “Pão e Paz”. Ainda assim, a data só seria devidamente oficializada como dia Internacional da Mulher 4 anos mais tarde, em 1921.

Foi mais de 20 anos depois, em 1945, que a Organização das Na-ções Unidas (ONU) assinou o pri-

meiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 60 o movimento feminista ganhou corpo. Em 1975 comemo-rou-se oficialmente o Ano Interna-cional da Mulher e, em 1977, o “8 de março” foi reconhecido oficial-mente pelas Nações Unidas.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher sur-giram em meio aos grupos anar-quistas do início do século XX, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condi-

ções de trabalho e qualidade de vida. A luta femini-na ganhou força com o movimento das sufragistas nas décadas de 20 e 30. Em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas, conquistou-se o di-reito ao voto. A partir de 1970 começaram a emergir no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexu-alidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Esta-do, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo e, em 1985, com o apareci-mento da primeira delegacia Especializada em Cri-mes Contra a Mulher.

*(23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então)

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14 Jornal Solidariedade - Março de 2015

Fases da

LUA271305 20

MêS DE MARÇO

curiosidades

calendário do mês

01. dia Internacional da Proteção Civil02. dia da Oração / dia Nacional do Turismo03. dia do Meteorologista04. dia Mundial da Oração05. dia do Filatelista Brasileiro (colecionador de selos)06. dia Internacional do Optometrista07. dia dos Fuzileiros Navais08. dia Internacional da Mulher09. dia Internacional do dJ10. dia do Sogro / dia do Telefone11. dia Internacional das Vítimas do Terrorismo12. dia do Bibliotecário13. dia do Conservacionismo14. dia do Vendedor de Livros / dia dos Animais / dia Nacional da Poesia15. dia Mundial do Consumidor / dia da Escola16. dia Mundial do Ouvidor18. dia Nacional da Imigração Judaica19. dia de São José / dia do Carpinteiro / dia do Marceneiro20. dia do Contador de Histórias21. dia Internacional Contra a discriminação Racial / dia Internacional da Síndrome de down22. dia Mundial da Água24. dia Mundial da Juventude25. dia internacional da Solidariedade da Pessoa detenta ou desaparecida26. dia do Cacau27. dia do Circo28. dia do diagramador / dia do Revisor31. Aniversário do Golpe Militar / dia da Integração Nacional / dia da Saúde e Nutrição

Felicidade não é uma coisa que acontece por acaso. Ela se constrói nos acontecimentos. OlleLaprune

cATOLIcISMO – POR qUE PADRE NÃO PODE cASAR?A questão do celibato – a proibição

de os padres se casarem – é um dos assuntos mais polêmicos na Igreja Ca-tólica. Já foi dito que o celibato existe porque, se o padre não construísse uma família, seu patrimônio iria para a Igre-ja. Mas há, como em algumas doutrinas do Budismo e do Hinduísmo, o motivo ligado à purificação do espírito. Essa pureza, a renúncia às relações sexuais, ao casamento e à possibilidade de ter filhos para se entregar totalmente aos serviços da Igreja. Instituído pelo Con-cílio de Latrão em 1215, o celibato foi citado pelo apóstolo Paulo na Carta aos Coríntios: “Quem não é casado cuida

das coisas de deus, procura agradar ao Senhor. Quem é casado cuida das coisas do mundo, procura agradar à mulher”.

TORRE EIFFELA “dama de ferro”, como é conheci-

da a Torre Eiffel, foi projetada pelo en-genheiro francês Gustave Eiffel para a Exposição Universal, realizada em Paris (França), em 1889, que comemorou o centenário da Revolução Francesa. Ei-ffel possuía uma companhia especiali-zada na construção de obras em metal – inclusive, a estrutura da Estátua da Li-berdade também leva sua assinatura. O monumento tem 324 metros de altura, divididos em três pisos, e uma estrutu-ra com 2,5 milhões de rebites e 15 mil

pedaços de ferro. Quatro metros foram adicionados em 2000, quando uma an-tena de rádio passou a ocupar o alto da torre. Os nomes de 72 cientistas estão gravados nas quatro fachadas da obra. Eles chegaram a ser apagados em uma das pinturas realizadas na torre, mas acabaram sendo recuperados em 1986. Cerca de 6 milhões de pessoas visitam o monumento por ano.

POSSO cOMER MANGA E TOMAR LEITE?

Costumava-se dizer que isso não de-via ser feito só por causa de uma lenda surgida na época da escravidão. A man-ga era uma fruta bastante apreciada pelos escravos. Para que eles não to-massem leite, os senhores inventaram e espalharam essa crendice. A mistura não faz mal, a não ser para quem tem problemas de vesícula. E o problema não está na famosa combinação, mas na grande quantidade de gordura. A manga é excelente fonte de vitaminas A e C. Por isso, tem ação laxante e diuréti-ca. Na África ela é usada como remédio para uma série de doenças.

Doações também podem ser feitas através de depósito bancário em conta do banco Mercantil, agência 0165-0, conta 02023154-5, titular Associação de Promoção Humana Divina Providência, CNPJ 00.981.069/0001-43 ou atra-vés do site da instituição, www.sistemadivinaprovidencia.org | Identificar sua doação é muito importante. Após seu depósito, entre em contato conosco através do telefone (31) 3517-3900 ou envie seu comprovante para [email protected].

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 15

GRANDES PERSONALIDADES DA HUMANIDADE

Nicolau Copérnico

Nascido em fevereiro de 1473, na ci-dade de Torun, Polônia, Nicolau Copér-nico foi um astrônomo, matemático, que desenvolveu a teoria heliocêntrica (ou heliocentrismo), teoria que descrevia o modelo do Sol como centro do Sistema Solar, em torno do qual giravam a Ter-ra e os outros planetas (ao contrário do modelo geocêntrico, apoiado pela Igreja Católica durante aproximadamente 1400 anos, que defendia a teoria de que a Terra seria o centro do Universo). Nicolau Co-pérnico também foi cónego da Igreja Ca-tólica, governador, administrador, jurista, astrólogo e médico. Em 1491 deu início ao curso de medicina na Universidade de Cracóvia, na Polônia. Na Universidade de Bolonha, na Itália, 1497, cursou direito canônico e, na mesma época, aprofun-dou seus estudos sobre matemática, filo-sofia e astronomia.

Quando retornou a sua cidade natal, Copérnico ordenou-se padre e assu-miu o cargo de cônego da Catedral de Frauenburg. No entanto, permaneceu pouco tempo nessa função, pois sua inquietude intelectual o levou de vol-

Nicolau Copérnico, o pai da astronomia moderna

Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes. Gibran Khalil Gibran

Prêmio Nobel da Paz

Nascida em 1959, na Guatemala, Ri-goberta Menchú Tum é uma indígena guatemalteca do grupo Quiché-Maia que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1992, por sua campanha em defesa dos direitos humanos, especialmente em fa-vor dos povos indígenas.

Em seu discurso durante o recebimen-to do prêmio, Rigoberta reivindicou os direitos históricos negados aos povos indígenas e denunciou a perseguição sofrida desde a chegada dos europeus no continente americano, momento de verdadeira destruição de uma civi-lização plenamente desenvolvida em todos os âmbitos do conhecimento. Fi-nalmente, refletiu a necessidade de paz, desmilitarização e justiça social no país, assim como o respeito pela natureza e a igualdade para as mulheres.

Sua popularidade veio através do li-vro autobiográfico “Me chamo Rigober-ta Menchú e assim me nasceu a cons-ciência”, onde ela explica como iniciou sua vida como trabalhadora em uma plantação de café aos cinco anos de idade, em condições tão precárias que chegaram a causar a morte de irmãos e amigos. Na vida adulta, participou de manifestações de protesto contra o regime militar e seus abusos contra os direitos humanos.

Com as ameaças sofridas, Rigoberta foi forçada a se exilar no México. Em 1981 seu pai foi assassinado. Anos de-pois participou da elaboração da decla-

Rigoberta Menchú, ativista indígena que luta pelo direitos humanos.

ração dos direitos dos Povos Indígenas pela ONU.

Em 1998 Rigoberta foi contemplada com o Prêmio Príncipe das Astúrias de

Cooperação Internacional, por seu tra-balho em defesa e dignidade da mulher. Em 2006 participou como embaixadora da Boa Vontade da Unesco.

ta à Itália, onde frequentou diversas universidades. Em 1512, após o fale-cimento de seu tio, instalou-se defi-nitivamente em Frauenburg, onde as-sumiu novamente o cargo de cônego, dessa vez de forma vitalícia. Paralela-mente às suas atividades eclesiásticas, Copérnico estudou medicina e conti-nuou seus estudos em diversas disci-plinas, com maior ênfase em astrono-mia. Para observar os astros ele inventou alguns instrumentos. Foi a partir de 1513 que ele desenvolveu a teoria matemática que lhe permitiu realizar cálculos basea-dos no sistema heliocêntrico.

Copérnico também publicou alguns li-vros, como o “Pequeno Comentário sobre as Hipóteses de Constituição do Movi-mento Celeste” (não existe consenso en-tre os historiadores em relação à data).

Uma parceria de sucesso se formou quando Copérnico conheceu um jo-vem matemático alemão, chamado Georg Joachim von Lauchen, mais conhecido como Rheticus. Foi Rhe-ticus que o incentivou a prosseguir com seus estudos, trabalhando em

sua companhia durante dois anos. Em 1540, Copérnico e Rheticus publica-ram, juntos, “Prima Narratio”, uma es-pécie de informativo onde eles relata-vam suas investigações.

Foi também por intermédio de Rhe-ticus que a teoria completa de Copér-nico foi enviada para publicação, em 1541. Porém, o livro “das Revoluções dos Corpos Celestes” só foi impresso por volta de 1543, com várias alte-rações não autorizadas pelo autor. Copérnico faleceu em maio desse mesmo ano, tendo em seu poder o manuscrito original da obra.

Livro “Meu nome é Rigoberta Menchú. E assim nasceu minha consciência”

Ruínas da antiga civilização maia

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16 Jornal Solidariedade - Março de 2015

cidade dos Meninos

Fevereiro, mês de volta às aulas, e a Cidade dos Meninos recebeu seus es-tudantes. Os alunos internos foram re-cepcionados no domingo, dia 1º, e os semi-internos chegaram na segunda-feira, 02 de fevereiro. Uma equipe com-posta por mães sociais, professores e coordenadores foi responsável pela recepção dos alunos e por seus respec-tivos direcionamentos para as casas e alojamentos.

Para receber os estudantes de forma diferenciada, foi montada a programa-ção da Semana do Acolhimento, com a participação efetiva de todos os funcio-nários. A Cidade dos Meninos recebeu muitos adolescentes com idade entre 11 e 12 anos e, para esses jovens, o período de adaptação é mais demorado. Com isso, o carinho e a paciência são funda-mentais para que eles entendam que agora possuem uma segunda família.

A coordenação geral da Casa da Ju-ventude ficou responsável pelo cuidado com as meninas, que assistiram uma palestra sobre as normas e procedimen-tos da instituição. Já os meninos fica-ram sob os cuidados da coordenação da Formação Profissional, cuja equipe orientou e esclareceu dúvidas sobre o funcionamento interno.

As aulas iniciaram no dia 03 de feve-reiro e a abertura do ano letivo foi feita pelo presidente do Sistema divina Pro-vidência, Sr. Jairo Azevedo. Em seguida, toda a equipe de funcionários da Cida-de dos Meninos foi apresentada para os alunos. Ao longo da semana os alunos assistiram filmes educativos (economia de água, entre outros) e conheceram todas as dependências da instituição.

A proposta para o ano letivo é pro-

Volta às Aulas

mover a integração de todos os alunos, independente do regime que ele se encontra. Os funcionários assumem a responsabilidade de cuidar, zelar e pro-teger os adolescentes da Instituição.

A vitória mais bela que se pode alcançar é vencer a si mesmo. Voltaier

Dinâmica em grupoDeisiane Lana

Alunos da Cidade dos Meninos São Vicente de Paulo

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 17

cidade dos Meninos

Aconteceu na Cidade dos Meninos, de 19 a 22 de janeiro, mais uma edição da Semana Pedagógica. O evento, que é realizado duas vezes ao ano, tem como objetivo principal o desenvolvimento de habilidades profissionais para a exe-cução de atividades no resgate da dig-nidade humana.

Fundamental na integração dos co-laboradores-educadores das unidades e de setores diversos da instituição, a Semana Pedagógica proporciona aos novos funcionários a tomada de consci-ência de uma visão institucional a curto, médio, e longo prazo, desenvolvendo um processo coletivo de discussão, des-de a reflexão até a conclusão.

Os participantes atualizam e padro-nizam o conteúdo do plano de curso da formação profissional (material que será utilizado ao longo do ano), assis-tem palestras de capacitação do desen-volvimento de ferramentas capazes de contribuir para uma educação persona-lizada, palestras de conscientização de educadores sobre a importância de seu papel como formador de opinião, além de serem levados a refletir sobre o tema “O que é fazer parte da instituição?”

Segundo deisiane Lana, psicóloga do departamento de Recursos Huma-nos do Sistema divina Providência, o cronograma de atividades é composto durante o ano. “Os professores devem servir de exemplo para os alunos. Terem a consciência da importância desse tra-balho. E essa semana tem essa função, de conscientizá-los”, enfatiza.

Uma das apresentações de grande importância foi a do padre Jefferson Moreira Lima, que abordou o tema

Semana Pedagógica: Funcionários do Sistema Divina Providência participam de evento voltado para o aperfeiçoamento de suas habilidades profissionais

“Família e Instituição”. Segundo ele, o amor, a habilidade para ouvir o próxi-mo e o estabelecimento de limites são elementos que faltam na família de hoje. “Acho essa discussão importante para a comunidade e os educadores devem colocar o tema em prática den-tro das salas de aula, assim os alunos terão como conversar, pensar e refletir sobre conceitos que, no dia a dia, não podem ou não têm tempo. Ter uma conscientização cristã é algo muito maior do que ter uma religião”, enfati-za. Outro ponto discutido pelo padre Jefferson tem a ver com os limites dos jovens, assunto de fundamental impor-tância na sociedade atual.

Outra palestra que se destacou entre as atividades da Semana Pedagógica tratou do tema “A Prevenção e o Com-bate ao Uso de drogas”, ministrada pelo Sr. Lopes, guarda municipal. Ele orien-tou os colaboradores sobre como per-ceber o comportamento de um jovem que está envolvido com entorpecentes. Para Lopes, a discussão deve ser levada para as salas de aula ou até mesmo para casa, na intenção de orientar a família do aluno: “Os professores devem alertar os estudantes sobre o uso de drogas, suas causas e consequências. É impor-tante, também, orientar a família para que saiba como agir nesse tipo de situ-ação”, explica.

“Educação Empreendedora”, “Redes Sociais, o Uso de Celular no Ambiente de Trabalho” e “Promoção à Saúde” também foram temas de palestras diversas.

Para dolores Bertilla, superintendente geral da Cidade dos Meninos, o evento é de extrema importância para a insti-tuição. “Orientar a todos é uma forma de

qualificar os nossos profissionais para melhor atender os alunos”, afirma.

Para Sr. Edson Nunes, superintenden-te geral do Sistema divina Providência, esse é um evento de sensibilização. “Temos o intuito de levar para todos os funcionários a sensibilidade que é ne-cessária no trabalho com esses jovens. É preciso estar totalmente envolvido com a causa”, afirma.

No dia 23 de janeiro cada funcioná-rio foi direcionado ao seu setor com a finalidade de preparar o ambiente para receber os novos alunos. Os instrutores organizaram as oficinas, as mães sociais prepararam as casas e todos os colabo-radores desenvolveram alguma ativida-de para recepcionar os estudantes.

As pessoas infelizes envelhecem mais cedo. John Fulton Sheen

Palestra Guarda Municipal Lopes

Dolores Bertilla

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18 Jornal Solidariedade - Março de 2015

Cidade dos MeninosCentro Infantil Divina ProvidênciaCentro Infantil UniãoLar dos IdososLar dos Meninos

BALANcETES UNIDADES DE ATENDIMENTO INTEGRAL - JANEIRO 2015

BALANcETES

Paciência e perseverança têm o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem. Paulo Coelho

 CFP Madre

Tereza (Construção)

CEDIPRO - Centro Divina Providência

(Reforma e Adaptação)

Edifício Divina Providência (Construção)

Escola do Centro Infantil Divina Providência Colaboração MRV

(Construção)

Total

SALDO APLICAÇÃO EM 01/01/2015 0,00 0,00 211.562,90 200.901,38 412.464,28

SALDO CONTA CORRENTE EM 01/01/2015 8.631,48 45.430,27 8.871,35 5.955,52 68.888,62

TOTAL DO SALDO EM 01/01/2015 8.631,48 45.430,27 220.434,25 206.856,90 481.352,90

RECEITAS

CONTRIBUIÇÕES 920,00 0,00 10.000,00 0,00 10.920,00

RECEITAS FINANCEIRAS 0,00 0,00 2.089,90 1.690,89 3.780,79

TOTAL DAS RECEITAS 920,00 0,00 12.089,90 1.690,89 14.700,79

TOTAL DO SALDO EM 01/01/2015 8.631,48 45.430,27 220.434,25 206.856,90 481.352,90

TOTAL DAS RECEITAS 920,00 0,00 12.089,90 1.690,89 14.700,79

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 9.551,48 45.430,27 232.524,15 208.547,79 496.053,69

DESPESAS

PESSOAL E ENCARGOS 69,48 2.269,91 0,00 0,00 2.339,39

ADMINISTRATIVAS 30,00 127.751,58 255,85 75,00 128.112,43

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 300,00 8.732,69 0,00 420,00 9.452,69

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 919,07 296,01 432,98 114,20 1.762,26

SERVIÇOS PÚBLICOS/ABASTECIMENTO 0,00 5.580,61 132,94 0,00 5.713,55

TARIFAS BANCÁRIAS 17,10 107,78 42,10 46,75 213,73

MANUTENÇÃO DE BENS 0,00 957,40 0,00 0,00 957,40

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 130,00 75.857,60 17.379,00 47.971,05 141.337,65

MÃO DE OBRA CONSTRUÇAO 1.759,64 27.208,66 3.356,33 21.061,12 53.385,75

TOTAL DE DESPESAS 3.225,29 248.762,24 21.599,20 69.688,12 343.274,85

RESUMO GERAL

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 9.551,48 45.430,27 232.524,15 208.547,79 496.053,69

RECURSOS - SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA 0,00 250.001,94 0,00 0,00 250.001,94

TOTAL DISPONIBILIDADES 9.551,48 295.432,21 232.524,15 208.547,79 746.055,63

DEVOLUÇÃO DE EMPRÉSTIMOS SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA-DÉFICIT 5.146,10 0,00 2.244,92 0,00 7.391,02

DESPESAS DO MÊS 3.225,29 248.762,24 21.599,20 69.688,12 343.274,85

SALDO EM 31 DE JANEIRO DE 2015 1.180,09 48.914,89 208.680,03 138.859,67 402.780,78

COMPROMISSOS C/EMPREITEIROS AO TERMINO DA OBRA 0,00 0,00 140.000,00 0,00 140.000,00

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 19

cONTINUAÇÃO

Muitas palavras não indicam muita sabedoria. Salmo 25:24

 CFP Madre

Tereza (Construção)

CEDIPRO - Centro Divina Providência

(Reforma e Adaptação)

Edifício Divina Providência (Construção)

Escola do Centro Infantil Divina Providência Colaboração MRV

(Construção)

Total

SALDO APLICAÇÃO EM 01/01/2015 0,00 0,00 211.562,90 200.901,38 412.464,28

SALDO CONTA CORRENTE EM 01/01/2015 8.631,48 45.430,27 8.871,35 5.955,52 68.888,62

TOTAL DO SALDO EM 01/01/2015 8.631,48 45.430,27 220.434,25 206.856,90 481.352,90

RECEITAS

CONTRIBUIÇÕES 920,00 0,00 10.000,00 0,00 10.920,00

RECEITAS FINANCEIRAS 0,00 0,00 2.089,90 1.690,89 3.780,79

TOTAL DAS RECEITAS 920,00 0,00 12.089,90 1.690,89 14.700,79

TOTAL DO SALDO EM 01/01/2015 8.631,48 45.430,27 220.434,25 206.856,90 481.352,90

TOTAL DAS RECEITAS 920,00 0,00 12.089,90 1.690,89 14.700,79

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 9.551,48 45.430,27 232.524,15 208.547,79 496.053,69

DESPESAS

PESSOAL E ENCARGOS 69,48 2.269,91 0,00 0,00 2.339,39

ADMINISTRATIVAS 30,00 127.751,58 255,85 75,00 128.112,43

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 300,00 8.732,69 0,00 420,00 9.452,69

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 919,07 296,01 432,98 114,20 1.762,26

SERVIÇOS PÚBLICOS/ABASTECIMENTO 0,00 5.580,61 132,94 0,00 5.713,55

TARIFAS BANCÁRIAS 17,10 107,78 42,10 46,75 213,73

MANUTENÇÃO DE BENS 0,00 957,40 0,00 0,00 957,40

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 130,00 75.857,60 17.379,00 47.971,05 141.337,65

MÃO DE OBRA CONSTRUÇAO 1.759,64 27.208,66 3.356,33 21.061,12 53.385,75

TOTAL DE DESPESAS 3.225,29 248.762,24 21.599,20 69.688,12 343.274,85

RESUMO GERAL

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 9.551,48 45.430,27 232.524,15 208.547,79 496.053,69

RECURSOS - SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA 0,00 250.001,94 0,00 0,00 250.001,94

TOTAL DISPONIBILIDADES 9.551,48 295.432,21 232.524,15 208.547,79 746.055,63

DEVOLUÇÃO DE EMPRÉSTIMOS SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA-DÉFICIT 5.146,10 0,00 2.244,92 0,00 7.391,02

DESPESAS DO MÊS 3.225,29 248.762,24 21.599,20 69.688,12 343.274,85

SALDO EM 31 DE JANEIRO DE 2015 1.180,09 48.914,89 208.680,03 138.859,67 402.780,78

COMPROMISSOS C/EMPREITEIROS AO TERMINO DA OBRA 0,00 0,00 140.000,00 0,00 140.000,00

MANUTENÇÃO

  Cidade dos Meninos

Centro Infantil Divina

Providência

Creche Centro

Infantil UniãoLar dos Idosos

Lar dos Meninos

Total

SALDO APLICAÇÃO EM 31/12/2014 0,00 586,10 62.424,79 12.728,89 0,00 75.739,78

SALDO CONTA CORRENTE EM 31/12/2014 71.039,78 22.201,24 27.695,45 138.790,63 5.606,32 265.333,42

TOTAL DO SALDO EM 31/12/2014 71.039,78 22.787,34 90.120,24 151.519,52 5.606,32 341.073,20

RECEITAS

CONTRIBUIÇÕES 377.439,80 45.637,90 0,00 41.723,60 84.052,97 548.854,27

CONTRIBUIÇÕES ATRAVÉS DE ATENDIDOS 4.375,00 22.225,00 0,00 22.780,00 2.481,10 51.861,10

CONVÊNIO INSTITUIÇÕES PÚBLICAS 0,00 0,00 299.678,09 0,00 0,00 299.678,09

LEIS DE INCENTIVOS FISCAIS 52.260,00 0,00 0,00 0,00 0,00 52.260,00

VENDA DE PRODUTOS E SERVIÇOS 171,00 0,00 0,00 0,00 0,00 171,00

RECEITAS FINANCEIRAS 0,00 473,90 395,92 120,09 10.000,60 10.990,51

RESSARCIMENTO/ESTORNO DESPESAS 20.736,93 0,00 0,00 0,00 0,00 20.736,93

RECEITAS DE DOAÇÕES SDP 0,00 306,21 0,00 1.527,12 0,00 1.833,33

TOTAL DAS RECEITAS 454.982,73 68.643,01 300.074,01 66.150,81 96.534,67 986.385,23

TOTAL DO SALDO EM 31/12/2014 71.039,78 22.787,34 90.120,24 151.519,52 5.606,32 341.073,20

TOTAL DAS RECEITAS 454.982,73 68.643,01 300.074,01 66.150,81 96.534,67 986.385,23

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 526.022,51 91.430,35 390.194,25 217.670,33 102.140,99 1.327.458,43

DESPESAS

CUSTOS COM MATERIAL DE ENSINO 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00

CUSTOS COM ALIMENTOS 31.999,79 0,00 0,00 5.414,87 4.195,47 41.610,13

CUSTOS COM SAÚDE 0,00 0,00 0,00 9.053,81 0,00 9.053,81

PESSOAL E ENCARGOS 253.528,06 66.766,72 88.914,98 111.964,52 30.308,55 551.482,83

ADMINISTRATIVAS 53.693,29 9.074,05 0,00 4.355,83 5.681,83 72.805,00

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 2.436,50 0,00 0,00 0,00 0,00 2.436,50

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 84.389,77 702,16 2.128,09 2.351,12 0,00 89.571,14

SERVIÇOS PÚBLICOS/ABASTECIMENTO 46.778,45 400,00 3.900,94 11.387,16 3.578,92 66.045,47

TARIFAS BANCÁRIAS 1.595,77 323,63 103,51 644,25 241,03 2.908,19

DESP TRIBUTÁRIAS 3.635,74 0,00 0,00 0,00 164,65 3.800,39

DESP COM EVENTOS 0,00 400,00 0,00 0,00 0,00 400,00

MANUTENÇÃO DE BENS 4.912,98 0,00 0,00 15.220,96 91,72 20.225,66

AQUISIÇÃO BENS NATUREZA PERMANENTE 873,00 0,00 0,00 2.714,77 0,00 3.587,77

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 10.477,37 0,00 0,00 0,00 799,17 11.276,54

MÃO DE OBRA CONSTRUÇAO 17.268,45 0,00 800,00 0,00 0,00 18.068,45

TOTAL DE DESPESAS 511.839,17 77.666,56 95.847,52 163.107,29 45.061,34 893.521,88

RESUMO GERAL

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 526.022,51 91.430,35 390.194,25 217.670,33 102.140,99 1.327.458,43

DESPESAS DO MÊS 511.839,17 77.666,56 95.847,52 163.107,29 45.061,34 893.521,88

SALDO EM 31 DE JANEIRO 2015 14.153,20 13.763,79 294.346,73 54.563,04 57.079,65 433.936,55

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

RESERVA PARA FÉRIAS, 13º SALÁRIO E CONSERVAÇÃO/ MANUTENÇÃO 339.862,82 0,00 0,00 0,00 0,00 339.862,82

VALOR CONVÊNIO C/ A PREFEITURA DE BH PARA USO ESPECÍFICO 0,00 0,00 294.346,73 54.563,04 0,00 348.909,77

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20 Jornal Solidariedade - Março de 2015 O evangelho é um manancial vivo de alegria e paz. Marco Túlio Cícero

MANUTENÇÃOCentral de Empregos e Serviços

Temporários

Escola Técnica

Divina Provi-dência

Jornal Solidariedade

Programa Vida sem

Fome

Restaurante Popular

Nita Chaves

Restaurante Popular

Cidade dos Meninos

Total

SALDO APLICAÇÃO EM 01/01/2015 4.208,58 90.491,88 22.718,87 117.172,06 0,00 0,00 234.591,39

SALDO CONTA CORRENTE EM 01/01/2015 821,05 1.352,20 16.020,06 8.276,70 349,87 1.347,45 28.167,33

TOTAL DO SALDO EM 01/01/2015 5.029,63 91.844,08 38.738,93 125.448,76 349,87 1.347,45 262.758,72

RECEITAS

CONTRIBUIÇÕES 4.549,19 492,45 1.500,00 12.352,43 3.000,00 3.000,00 24.894,07

VENDA DE PRODUTOS E SERVIÇOS 0,00 0,00 0,00 0,00 10.723,00 3.388,00 14.111,00

PUBLICIDADE 0,00 0,00 2.625,93 0,00 0,00 0,00 2.625,93

RECEITAS FINANCEIRAS 43,66 930,48 235,70 0,00 0,00 0,00 1.209,84

TOTAL DAS RECEITAS 4.592,85 1.422,93 4.361,63 12.352,43 13.723,00 6.388,00 42.840,84

TOTAL DO SALDO EM 01/01/2015 5.029,63 91.844,08 38.738,93 125.448,76 349,87 1.347,45 262.758,72

TOTAL DAS RECEITAS 4.592,85 1.422,93 4.361,63 12.352,43 13.723,00 6.388,00 42.840,84

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 9.622,48 93.267,01 43.100,56 137.801,19 14.072,87 7.735,45 305.599,56

DESPESAS

CUSTOS COM ALIMENTOS 0,00 0,00 0,00 5.520,47 5.334,20 2.984,09 13.838,76

PESSOAL E ENCARGOS 1.605,19 4.331,08 0,00 431,86 4.921,56 4.093,81 15.383,50

ADMINISTRATIVAS 357,16 806,25 471,60 339,50 648,17 0,00 2.622,68

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 0,00 0,00 0,00 165,08 0,00 0,00 165,08

TARIFAS BANCÁRIAS 67,05 30,37 18,99 110,54 36,09 25,24 288,28

MANUTENÇÃO DE BENS 0,00 598,98 0,00 108,00 400,00 0,00 1.106,98

TOTAL DE DESPESAS 2.029,40 5.766,68 490,59 6.675,45 11.340,02 7.103,14 33.405,28

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 9.622,48 93.267,01 43.100,56 137.801,19 14.072,87 7.735,45 305.599,56

EMPRÉSTIMOS DE UNIDADES SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA - DÉFICIT 0,00 0,00 0,00 0,00 140,59 3.207,52 3.348,11

DEVOLUÇÃO DE EMPRÉSTIMOS FEITOS PARA UNIDADES 1.137,18 0,00 0,00 0,00 700,94 0,00 1.838,12

DEVOLUÇÃO DE EMPRÉSTIMOS RECEBI-DOS DE UNIDADES - DÉFICIT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 700,94 700,94

EMPRÉSTIMOS PARA UNIDADES SISTE-MA DIVINA PROVIDÊNCIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,24 7,24

DESPESAS DO MÊS 2.029,40 5.766,68 490,59 6.675,45 11.340,02 7.103,14 33.405,28

SALDO EM 31 DE JANEIRO DE 2015 8.730,26 87.500,33 42.609,97 131.125,74 2.172,50 4.533,53 272.996,09

BALANcETES UNIDADES DE PROMOÇÃO SOcIAL - JANEIRO 2015

Central de Empregos e Serviços TemporáriosEscola Técnica Divina ProvidênciaJornal SolidariedadePrograma Vida sem FomeRestaurante Popular Cidade dos MeninosRestaurante Popular Nita Chaves

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 21Todas as coisas são possíveis àquele que crê. São Marcos

BALANcETES UNIDADES DE PROMOÇÃO SOcIAL - JANEIRO 2015

MANUTENÇÃO

BALANCETE JANEIRO 2015 Cetai CrucilândiaProf. Irene Melo

Santa Luzia São José

Dom João

Resende Costa

Helena Stein Pena

Madre Tereza

de Calcutá

Nita Chaves

Rafael Zica Geo

Cedipro Cursos Total

SALDO APLICAÇÃO EM 01/05/2015 0,00 0,00 0,00 84.173,78 0,00 82.901,88 0,00 0,00 0,00 93.062,30 345.734,97 605.872,93

SALDO CONTA CORRENTE EM 01/05/2015

1.840,60 1.704,32 2.554,69 12.365,40 3.532,48 6.468,10 484,58 1.613,04 4.569,73 3.211,78 40.739,00 79.083,72

TOTAL DO SALDO EM 01/05/2015 1.840,60 1.704,32 2.554,69 96.539,18 3.532,48 89.369,98 484,58 1.613,04 4.569,73 96.274,08 386.473,97 684.956,65

RECEITAS

CONTRIBUIÇÕES 26.980,14 1.500,00 11.432,95 0,00 11.311,10 1.486,33 10.000,00 14.119,97 37.263,88 13.000,00 66.850,00 127.094,37

CONTRIBUIÇÕES ATRAVÉS DE ATENDIDOS

6.825,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00 1.360,00 5.020,00 0,00 0,00 13.305,00

CONVÊNIO INSTITUIÇÕES PÚBLICAS 2.150,09 0,00 2.593,15 0,00 0,00 0,00 0,00 35.206,76 0,00 0,00 0,00 39.950,00

PATRIMONIAIS 459,76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 459,76

RECEITAS FINANCEIRAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.749,78 0,00 1.749,78

RECEITAS DE DOAÇÕES SDP 251,78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 251,78

TOTAL DAS RECEITAS 36.666,77 1.500,00 14.026,10 0,00 11.311,10 1.486,33 10.100,00 50.686,73 42.283,88 14.749,78 66.850,00 182.810,69

TOTAL DO SALDO EM 01/12/2014 1.840,60 1.704,32 2.554,69 96.539,18 3.532,48 89.369,98 484,58 1.613,04 4.569,73 96.274,08 386.473,97 684.956,65

TOTAL DAS RECEITAS 36.666,77 1.500,00 14.026,10 0,00 11.311,10 1.486,33 10.100,00 50.686,73 42.283,88 14.749,78 66.850,00 249.660,69

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 38.507,37 3.204,32 16.580,79 96.539,18 14.843,58 90.856,31 10.584,58 52.299,77 46.853,61 111.023,86 453.323,97 934.617,34

DESPESAS 0,00 0,00

CUSTOS COM MATERIAL DE ENSINO 0,00 0,00 76,00 0,00 0,00 1.407,37 115,58 401,10 0,00 0,00 448,11 2.000,05

PESSOAL E ENCARGOS 22.543,75 826,52 15.050,31 15.579,02 8.672,62 14.386,65 3.639,16 24.808,19 21.514,30 12.587,02 12.460,13 139.607,54

ADMINISTRATIVAS 5.468,58 0,00 0,00 0,00 0,00 1.224,85 0,00 537,85 85,00 0,00 6.497,22 7.316,28

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 69,00 0,00 0,00 0,00 410,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 284,72 479,21

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 281,07 124,00 378,56 1.571,97 0,00 1.829,84 152,83 271,48 386,84 397,36 0,00 5.393,95

SERVIÇOS PÚBLICOS/ABASTECIMENTO

2.158,10 0,00 1.217,18 1.070,06 1.322,65 2.492,73 317,75 2.906,14 5.588,50 1.470,74 0,00 18.543,85

TARIFAS BANCÁRIAS 124,14 10,85 165,01 12,50 382,55 43,28 29,08 198,16 175,29 46,28 169,95 1.187,14

DESP TRIBUTÁRIAS 0,00 0,00 514,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 514,34

MANUTENÇÃO DE BENS 0,00 0,00 0,00 0,00 400,00 0,00 0,00 200,00 0,00 0,00 0,00 600,00

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 38,90 0,00 0,00 0,00 38,90

MÃO DE OBRA CONSTRUÇAO 0,00 0,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.000,00 400,00

DOAÇÕES - SDP 7.365,93 0,00 0,00 408,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 553,35 7.774,79

TOTAL DE DESPESAS 38.010,57 961,37 17.801,40 18.642,41 11.188,03 21.384,72 4.254,40 29.361,82 27.749,93 14.501,40 26.413,48 210.269,53

RESUMO GERAL

RECEITAS DO MÊS + SALDO ANTERIOR 38.507,37 3.204,32 16.580,79 96.539,18 14.843,58 90.856,31 10.584,58 52.299,77 46.853,61 111.023,86 453.323,97 934.617,34

DESPESAS DO MÊS 38.010,57 961,37 17.801,40 18.642,41 11.188,03 21.384,72 4.254,40 29.361,82 27.749,93 14.501,40 26.413,48 210.269,53

PAGAMENTOS EMPRÉSTIMOS PARA UNIDADES SIST. DIVINA PROVIDÊNCIA - DÉFICIT

0,00 0,00 0,00 0,00 1.137,18 300,72 0,00 330,77 107,01 136,20 0,00 2.011,88

RECEBIMENTO EMPRÉSTIMOS DE UNIDADES SIST. DIVINA PROVIDÊNCIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

EMPRÉSTIMOS PARA UNIDADES SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA 0,00 0,00 0,00 0,00 1.434,52 0,00 0,00 0,00 13,90 0,00 0,00 1.448,42

EMPRÉSTIMOS DE UNIDADES SISTEMA DIVINA PROVIDÊNCIA - DÉFICIT 0,00 0,00 1.434,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.434,52

SALDO EM 31 DE JANEIRO DE 2015 496,80 2.242,95 213,91 77.896,77 1.083,85 69.170,87 6.330,18 22.607,18 18.982,77 96.386,26 426.910,49 722.322,03

VALOR DE CONVÊNIO FIA - PARA USO ESPECÍFICO       77.896,77   69.170,87       96.386,26   243.453,90

CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

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22 Jornal Solidariedade - Março de 2015

Histórias de sucesso de ex-alunos

Ex-aluno da Cidade dos Meninos conta como a instituição marcou sua vida

Rodrigo Ernane, 29 anos, é ex-aluno da Cidade dos Meninos. Ele estudou na instituição durante dois anos, em regime de internato, e hoje é formado em Gestão de Finanças pela Faculdade Newton de Paiva.

Atualmente ele trabalha na área em que estudou e está feliz com o rumo que sua vida está seguindo, não somen-te a vida profissional, como vida pessoal também. Rodrigo ainda tem grandes sonhos e um longo caminho a trilhar, mas, com perseverança, fé e otimismo, ele acredita conquistar cada um deles.

Rodrigo respondeu algumas pergun-tas do Jornal Solidariedade e contou como a Cidade dos Meninos marcou sua vida de forma positiva.

JS: o que mais te marcou durante o período na instituição?

rodrigo ernane: Ao entrar na Cidade dos Meninos eu não dava valor para a minha vida, não tinha nenhuma perspec-tiva ou preocupação com futuro. Só que-ria diversão, matar aula, pegar meninas, etc. Estava totalmente fora de rumo.

Fato marcante foi que eu entrei como interno e conheci um menino que con-viveu em minha casa, Moisés. Ele era uma pessoa alegre, bagunceira, andava sempre com um sorriso no rosto, porém eu via que no fundo ele sofria. Come-cei a reparar que todo fim de semana o Moisés ficava de castigo, chamado aju-da pedagógica pela instituição, e não ia para casa, correção aplicada a pessoas que não agiam conforme as normas da escola durante a semana. Voltávamos para casa no sábado de manhã, após a missa, hora mais esperada por todos, mas o Moisés não ia. Sempre ficava no castigo. depois de três semanas obser-vando o caso, me senti incomodado e perguntei a um dos colegas mais anti-gos da casa o motivo pelo qual Moisés não ia para casa, como todos, preferin-do ficar trabalhando na Cidade dos Me-ninos, ao invés de ir ver sua família. O colega me disse: “Rodrigo, ele fica aqui toda semana de propósito, porque se for pra casa não tem o que comer”.

Naquele momento passou-me um fil-me da minha vida que me fez perceber como sou abençoado por deus, e co-mecei a dar valor ao que tinha. Me dedi-quei aos estudos e levei as coisas a sério para agradar minha mãe. Com o passar

do tempo, estudando e me compor-tando, passei a ver o sorriso orgulhoso da minha mãe. E toda vez que ela fazia um lanche para eu levar, sempre pedia a mais para compartilhar com o Moisés. Nos tornamos amigos e ele passou a me ajudar, também, no que podia.

JS: Você participou de alguma ofici-na profissionalizante? Qual?

rodrigo ernane: Sim. Quando en-trei na Cidade dos Meninos fiz curso de carpinteiro, pintura predial, marcenaria, digitação e manutenção de micro com-putadores.

JS: como foi o início da sua vida profissional?

rodrigo ernane: Logo que sai da Ci-dade dos Meninos comecei como mar-ceneiro. Não deu certo, pois não tinha experiência e meu chefe não entendia isso. Fui trabalhar em uma empresa na Ceasa, como auxiliar de serviços gerais, e consegui subir de cargo para confe-rente chefe. Após sair de lá, passei por empresas de automóveis e fiz faculdade de Gestão em Finanças.

JS: o que a cidade dos meninos re-presenta para você?

rodrigo ernane: Ao proporcionar en-sino de qualidade, lazer, bem-estar, entre outros, a Cidade dos Meninos restaura a esperança, te faz homem de verdade, te

transforma em um cidadão com hones-tidade e respeito. A Cidade dos Meninos representa, para mim, amor e solidarie-dade dos padrinhos e funcionários. Re-presenta formação de vida.

JS: onde você trabalha hoje e como está sua vida profissional?

rodrigo ernane: Hoje eu trabalho em uma indústria de etiquetas, a L2TX Holding. Atuo na área de custos de pro-dução. O salário é razoável, tenho plano de carreira, vários benefícios e o melhor ambiente de trabalho que já tive em toda minha vida. Tudo conquistado gra-ças à minha formação.

JS: Deixe uma mensagem para os jovens que ainda estudam na insti-tuição.

rodrigo ernane: Eu sei qual a idade de vocês, quais desafios, dúvidas e difi-culdades devem passar, mas deixo duas palavras fundamentais para o sucesso de vocês: perseverança e fé! depositem seus sonhos em deus, acreditando que eles se realizarão. Perseverem nas oportuni-dades que estão recebendo, aproveitem ao máximo o que a Cidade dos Meninos oferece a vocês. Não desistam se alguém disser que vocês não têm capacidade, busquem incessantemente informação, leiam bastante e, principalmente, pen-sem e se preocupem com o que serão no futuro. Que deus abençoe vocês.

O silêncio é, algumas vezes, mais eloquente que os discursos. Sabedoria Árabe

Sérgio Francisco Alves, 19 anos, optou por seguir uma das carreiras mais difí-ceis e honrosas, a religiosa. Ele decidiu abrir mão dos próprios prazeres para servir ao próximo e atender ao apelo de seu coração.

Sérgio estudou durante seis anos na Cidade dos Meninos e hoje faz parte do seminário arquidiocesano Coração Eu-carístico de Jesus. Segundo ele, o que mais lhe marcou durante o período em que viveu na instituição foi o carisma. “Foram 6 anos de vida comunitária mui-to bem vividos, que me proporcionaram conhecer muitas pessoas e descobrir o que elas têm de mais bonito. Vivi gran-des emoções. Foram muitas alegrias, lágrimas, risadas, orações e partilhas e, assim, fui construindo belas amizades, verdadeiros irmãos, que eu não escolhi, mas que deus escolheu possibilitando mútuo acolhimento, marcando assim minha caminhada.”

de acordo com ele a Cidade dos Me-ninos marca a sociedade, pois todo alu-no formado na instituição é preparado para ser cada vez melhor. “E o que mais me marcou foram os três pilares de for-mação: religiosa, acadêmica e moral.”

durante o período em que estudou na Cidade dos Meninos, Sérgio teve a

Seguir a vida religiosa foi a opção de Sérgio, ex aluno da Cidade dos Meninos

“FORAM 6 ANOS DE VIDA cOMUNITáRIA MUITO BEM VIVIDOS, qUE ME PROPORcIONARAM cONHEcER MUITAS PESSOAS E DEScOBRIR O qUE ELAS TêM DE MAIS BONITO. VIVI GRANDES EMOÇõES.”

oportunidade de realizar vários cursos profissionalizantes. “Foram 4 anos re-presentando a Cidade dos Meninos nos campeonatos de judô, os quais fomos campeões nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012. Também fiz curso de torneiro mecânico, vendedor, consultor, auxiliar administrativo e operador de telemarke-ting. Já no Centro de Tecnologia Avança-da concluí oficinas como digitação, Mi-crosoft, Internet, entre outras”, diz.

Segundo Sérgio, seguir a vida reli-giosa é ouvir o chamado de deus. “Para seguirmos alguém  temos que, primei-ro, ouvir aquele que chama, distinguir e, sobretudo, amar. Costumo dizer que não escolhemos, mas somos escolhi-dos. A vocação, seja ela Matrimonial ou Presbiteral, tem que ser fundamentada

no amor.” Ele ainda diz que se sente mui-to feliz em dizer sim ao seu chamado. “É ainda mais satisfatório saber que não estou só, há muitos familiares e amigos juntos, em oração.”

Hoje Sérgio estuda em tempo inte-gral no seminário, com prazo estimado para conclusão de seus estudos em 8 anos. Ele deixa uma mensagem para todos os jovens que ainda estudam na instituição. “Caros irmãos em Cristo Je-sus, muitas vezes impusemos apegos equivocados a objetos e pessoas e não damos valor à nossa vida, por achar-mos que sempre temos de ser mais bonitos, bem vestidos, mais magros, os melhores em tudo, não percebendo, assim, o valor das graças que há em ser solidário.  Sedes persistentes no bem, fazendo-o sempre sem olhar a quem. É como nos diz o Santo Padre, o papa Francisco: “Sim, jovens, ouvistes bem: ir contra a corrente. Isso fortalece o cora-ção, já que ‘ir contra a corrente’ requer coragem e o Senhor nos dá essa cora-gem. Não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam nos me-ter medo se permanecermos unidos a deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade d’Ele, se Lhe dermos cada vez mais es-paço na nossa vida.”

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 23

Solidariedade pelo mundo

Perdoar as injúrias recebidas é curar as chagas do próprio coração. Walter Ullmann

No dia 10 de fevereiro a atriz Angeli-na Jolie anunciou, na Escola de Econo-mia de Londres, Inglaterra, a criação do “Centro sobre Mulheres, Paz e Seguran-ça”. O espaço será dedicado ao estudo e à conscientização sobre as questões que envolvem as mulheres em zona de guerra. Ao especificar o perfil do atendi-do pelo Centro, Jolie cita, como exem-plo, a história de uma adolescente que conheceu no Iraque: aos 13 anos foi feita escrava sexual por um grupo do Estado Islâmico chamado jihadista. “Es-sas meninas devem concluir os estudos, casar e formar uma família”, disse Jolie, que é enviada especial do Alto Comissa-riado da ONU para Refugiados.

A causa pretende avaliar a participação feminina nos conflitos mundiais e acabar com a impunidade nos casos de estu-pro e violência sexual. A partir de 2016 o Centro contará com cursos de pós-gra-duação e com o apoio de Hillary Clinton e John Kerry, ex-secretários dos EUA.

Em seu comunicado Jolie disse que se sente animada com o projeto. “Não há futuro estável para um mundo em que os crimes cometidos contra as mulhe-res fiquem impunes. Nós precisamos de uma próxima geração educada, com mentes curiosas e energia fresca, dis-posta não só a sentar em uma sala de aula, mas a ir a campo e aos tribunais para fazer diferença decisiva”, declarou a atriz.

Angelina Jolie lança centro de proteção às mulheres na guerra

No dia 21 de fevereiro aconteceu a abertura da Campanha da Fraternidade em Belo Horizonte e região metropolita-na. A missa de abertura foi realizada na igreja da Cidade dos Meninos, em Ribei-rão das Neves, e foi presidida por dom Walmor Oliveira de Azevedo. Segundo o clérigo, o local foi escolhido por repre-sentar um dos maiores compromissos para com aqueles que precisam. “Este lugar nos chama, como cidadãos e dis-cípulos de Jesus, a fazermos mais pelos outros”, diz dom Walmor.

O tema desse ano é “Fraternidade: Igre-ja e Sociedade” e o lema, “Eu vim para servir”. A Campanha da Fraternidade tem como objetivo aprofundar a luz do evan-gelho, o diálogo e a colaboração entre a igreja e sociedade. O cartaz retrata o papa Francisco lavando os pés de um presidi-ário na Quinta-feira Santa de 2014, um exemplo genuíno de humildade, essência do amor de deus, que leva a pessoa à en-trega de sua vida em prol do amor ao pró-ximo. “Somos chamados para servir como Jesus, sem interesse. devemos olhar a necessidade do outro e dizer, assim como Ele, que viemos para servir”, disse dom Walmor durante a ministração.

A igreja, através do diálogo, participa da construção de uma sociedade justa, fra-terna, solidária e pacífica. Segundo dom Walmor, a casa de deus deve se apresen-

campanha da Fraternidade

tar à sociedade como servidora. “Assim ela será realmente autênti-ca”, conclui.

Todo ano a campanha da frater-nidade aborda um tema que re-mete a um objetivo específico. Em 2015 sua finalidade é:

- Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja junto à so-ciedade, identificando e compre-endendo os principais desafios da situação atual.

- Apresentar valores espirituais do reino de deus e da doutrina so-cial da igreja como elementos au-tenticamente humanizados.

- Identificar questões desafiado-

ras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indica-dores para a ação pastoral.

- Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da in-tegridade da criação, cultura da paz, do espírito e do diálogo in-ter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas.

- Buscar novos métodos, atitu-des e linguagens na missão da igreja de Cristo para levar a boa nova a cada pessoa, família e so-ciedade.

- Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pe-los pobres, no desenvolvimento

integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária.

ORAÇÃO DA cAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015“Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós con-

duzis a igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.

A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa igreja testemu-nha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.

Enviai o vosso Espírito da Verdade para que a so-ciedade se abra à aurora de um mundo justo e soli-dário, sinal do Reino que há de vir.

Por Cristo Senhor nosso,Amém!”

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24 Jornal Solidariedade - Março de 2015

Lar dos Meninos

Foi lançado na segunda quinzena de janeiro o livro de fotografias O Olhar dos Meninos | Projeto Fotoarte. A obra reu-niu as 48 melhores fotos produzidas por jovens do Lar dos Meninos em oficinas de fotografia oferecidas pelo Projeto Fo-toarte, um projeto realizado pelo Siste-ma divina Providência em parceria com o Ministério da Cultura, cujo objetivo principal foi a promoção de alternativas de profissionalização, fonte de renda e inclusão social a jovens em situação de vulnerabilidade. O Projeto Fotoarte contou com o apoio de empresas como a Seculus da Amazônia, Grupo Asamar, Banco Intermedium, Metform, EMAC e Patrus Transportes, patrocinadores conscientes, capazes de enxergar como um trabalho como este seria capaz de transformar vidas. E transformou: “Te-mos plena certeza de que houve um an-tes e um depois na vida dos alunos que participaram deste belíssimo trabalho”, afirma Paulo Sette, Coordenador de For-mação Profissional do Lar dos Meninos São Vicente de Paulo.

durante as oficinas, uma grande maioria de jovens que, até então, nun-ca tiveram acesso à imagem como uma forma de arte, aprenderam desde a origem da fotografia, sua evolução, até a aplicação de técnicas diversas como, por exemplo, a PINHOLE, uma tecnolo-gia alternativa que consiste em produ-zir fotografia com o uso de uma câmera sem lente, feita a partir de latas ou cai-xas de papelão, pintadas de preto por dentro, totalmente veladas à luz. Atra-vés de um pequeno orifício (0,5mm ou menos), a luz é captada para dentro da

Nossos Livros: O Olhar dos Meninos

câmera e a imagem é projetada para a parede oposta ao orifício, onde fica posicionado o papel fotográfico. dife-rente das câmeras convencionais, as PINHOLE requerem um tempo maior de exposição, que vai de 5 segundos a até uma hora ou mais.

A arte da fotografia proporciona, além de formação cultural, um apuramento visual e de percepção sensorial, um despertar para a magia da luz, das imagens e das for-mas dos objetos.

Para adquirir um exemplar do livro, entre em contato com o Sistema divina Providência através do telefone (31) 3517-3900 ou envie seu e-mail para [email protected].

Ele fez tudo para os outros, nada para si; assim são as pessoas especiais. Salmo 33:32

Foto: Poliana Nascimento. Produzida com uso de técnica PINHOLE

O mês de fevereiro foi marcado pela volta às aulas: no dia 02 o Lar dos Me-ninos recebeu os alunos veteranos e no dia 05 foi a vez dos novatos darem início à sua rotina escolar. A adaptação dos novos alunos, internos, é sempre um momento de grande expectativa, sendo assim a atenção dos funcionários fica totalmente direcionadas às suas ne-cessidades. Um almoço foi realizado no dia 03 para celebrar a recepção dos alu-nos veteranos.

No primeiro momento a equipe de professores e coordenadores organizou a comunidade e estabeleceu os novos procedimentos pedagógicos, dando iní-cio à caminhada em busca da formação humana, religiosa e acadêmica. Em se-guida foi feito o encaminhamento dos alunos até suas respectivas comunida-des, oficinas e séries escolares.

A missa que marca a abertura oficial do ano letivo foi realizada no dia 12.

Fevereiro - Mês da Volta às Aulas

REVITALIzAÇÃO DO LARNo final do mês de janeiro os funcio-

nários fizeram um mutirão para revita-lizar algumas instalações da instituição. O refeitório, por exemplo, está com nova ambientação para melhor atender os alunos.

Abertura com o hino nacionalAlmoço de recepção dos alunos do Lar dos Meninos

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 25

EXPERIÊNCIA DA BÍBLIA

19 Não ajunteis para vós tesouros na ter-ra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;

Jesus nos ensina a não ajuntarmos tesouros aqui na terra, porque eles não são duráveis. A traça consome, a ferru-gem corrói e o ladrão rouba. Muito cedo, a utilidade daquilo que era imprescindí-vel passa. Já estamos desejando outra coisa, pois o ser humano é volúvel e in-saciável. Volúvel porque hoje deseja ar-dentemente uma coisa e amanhã nem liga mais para ela. Insaciável, porque nada o satisfaz plenamente. Se pensar-mos bem, necessitamos de pouca coisa para sermos felizes. O que passa disso é provocado pela ambição e vaidade.

Jesus nos deu também uma linda ora-ção que é o “Pai Nosso”, que nos ensina a pedir o “Pão Nosso de Cada dia”, mostran-do que não devemos nos preocupar com o dia de amanhã. Se tivermos realmente fé, é só pedir-lhe todos os dias, que ele nos concederá. Quem trabalha com obras sociais sente isto na pele a cada dia, pois

O qUE NOS ENSINOU O MESTRE

Jairo Azevedo

Artesanatocidade dos Meninos. Incentivo à formação profissional.

Mateus, capítulo 6, versículos 19, 20 e 21

“Ele” não nos abandona jamais.

Na maioria das vezes queremos pos-suir alguma coisa porque nosso vizi-nho, nosso colega, nosso amigo tem. Vivemos num ambiente de competição, cada um desejando passar à frente do outro, não porque necessita daquilo, mas pelo desejo desenfreado de ser tido como melhor e maior.

Lendo a “História Universal” vemos como poderosos reis terminaram seus dias. Nabucodonosor, da Babilônia, foi um dos maiores reis que houve sobre a terra. Terminou seus dias pastando como os animais selvagens de forma que não podia entrar em seus palácios. Napoleão Bonaparte teve a Europa a seus pés, terminando sua vida no des-terro. Airton Sena faleceu em plena ju-ventude num acidente horroroso. Os Beatles chegaram a declarar, numa fase de insanidade, que sua fama era maior do que a de Jesus Cristo.

A maioria dos grandes astros da música, do cinema ou dos esportes, quando vive muito, termina sua vida esquecida pelos

fãs que antes a adorava. Outros se tornam heróis depois que morreram e de nada podem aproveitar. Estes são alguns pou-cos exemplos dos milhões que temos.

20 mas ajuntai para vós, tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam.

21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

Precisamos fazer uma boa reflexão: o ser humano é eterno e terá uma vida depois desta que será boa ou má, de-pendendo de como utilizou os bens que aqui recebeu. Lutemos para que a vida aqui na terra não seja tão privile-giada para uns poucos e muito sacrifica-da para a imensa maioria.

Educar é colaborar com Deus. Salmo 31:30

A produção de peças artesanais exi-ge delicadeza e um olhar minucioso do artista, afinal o produto é feito para despertar o encantamento. E é sob essa perspectiva que os alunos da Cidade dos Meninos têm produzido verdadei-ras obras de arte.

O resultado do trabalho realizado nas oficinas de artesanato tem surpreendi-do a todos por sua beleza e sofisticação. Atentos a todas as dicas dadas em salas de aula, os alunos produzem lindas pe-ças. O objetivo da oficina é a formação profissional dos jovens, possibilitando-lhes o acesso ao mercado de trabalho e a realização de sonhos.

As peças confeccionadas passam por um controle de qualidade para que pos-sam ser comercializadas na loja que, em breve, funcionará no prédio da Rua Ca-etés, 741, Centro de Belo Horizonte. O propósito deste trabalho é gerar receita em busca da sustentabilidade das obras e, ao mesmo tempo, divulgar o trabalho do Sistema divina Providência na pro-moção da dignidade humana.

Para mais informações, entre em con-tato através do telefone

(31) 3626-9125 ou envie um e-mail para luciana.sil-

[email protected].

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26 Jornal Solidariedade - Março de 2015 A família é a primeira escola das virtudes sociais de que a sociedade necessita. Mariano José Pereira

SOBRE O EVANGELHO

cFP HELENA STEINcFP RAFAEL zIcA GEO

centros de Formação Profissional

Amigos e amigas, estamos vivendo a Quaresma, quando nossa Mãe Igre-ja nos convida a “assistirmos” a uma novela a cada ano, com o título de: “As Alianças de deus com a Humanidade”. É muito bonita e rica esta novela, pois so-mos convidados a meditar na profunda realidade do amor de deus, que se der-rama sobre todos e sobre cada um de nós. Especificamente na primeira leitu-ra dominical, descobrimos os capítulos deste emocionante enredo.

No primeiro domingo, acompanha-mos, dentre as muitas Alianças, aquela feita com nosso patriarca Noé, e ali deus dependura as suas armas e renova o seu amor para com seu povo.

No segundo domingo, isto é, no ca-pítulo seguinte, vamos encontrar deus Pai amoroso, realizando uma Aliança com Abraão, pedindo a ele uma grande prova de seu amor, oferecendo o seu fi-lho único, Isaac, em sacrifício no alto do monte. Abraão vai e mostra que é fiel. E o Senhor o impede de realizar este sa-crifício, de seu filho Isaac.

Em seguida nós assistiremos ao ter-ceiro capítulo desta emocionante nove-la, na Aliança que o Senhor realiza com

Moisés, através dos 10 Mandamentos, que nos foram dados no Monte Sinai.

Vamos chegando no quarto capítulo, onde nosso Pai Misericordioso, cheio de bondade e compaixão, realiza mais uma vez a Aliança com a Humanidade. O seu povo escolhido desta vez é mais ousa-do, pois usa um rei pagão, Ciro, rei da Pérsia, para libertar o povo do vexame, da derrota que viveu na escravidão do Exílio da Babilônia.

Emocionante, chegamos ao penúlti-mo capítulo, onde o Profeta Jeremias nos mostra que o Senhor vai realizar com este povo uma Aliança, que será gravada em seus corações, desde que esse povo experimentou a amarga ex-periência da derrota do Exílio.

Finalmente chegamos no capítulo fi-nal, que tem o seu início no domingo de Ramos e da Paixão e vai até o domingo de Páscoa, pois o último capítulo é sem-pre mais longo e muito rico de detalhes, onde, no final, “os dois vivem felizes para sempre!”. É a Nova e Eterna Aliança de deus conosco, através do Sangue Pre-cioso de Jesus, derramado na Cruz por cada um de nós. E nós acompanhamos os passos de Jesus, na VIA SACRA, A VIA

UMA NOVA NOVELA: AS ALIANÇAS DE DEUS COM A HUMANIDADE

dOLOROSA, CHEIA dE AMOR dE JESUS POR TOdOS E POR CAdA UM dE NÓS.

Ao término desta novela, cabe a cada um de nós renovar a cada dia, a cada ins-tante, o meu, o seu, o nosso amor para com este deus apaixonado por nós. Será que nós reconhecemos o quan-to devemos a ele? Existe aquele canto tão bonito, onde Jesus grita do alto da cruz: “Ninguém te ama, como eu. Olhe pra cruz, esta é a minha grande prova. Ninguém te ama, como eu. Ninguém te ama, como eu. Olhe pra cruz, foi por ti, porque eu te amo. Ninguém te ama... Como eu!”

Vamos, portanto, descobrir, através desta novela, os motivos pelo qual cada um de nós vivamos de um modo novo, diferente este Tempo Quaresmal, como um grande Retiro Espiritual.

Uma feliz e santa Páscoa pra todos e cada um de nós.

Pe. Luiz Fernando Nascimento de oliveira

Paróquia de Nossa Senhora da Piedade. Bela Vista de Goiás - Go

(62) 3551-1147

A construção da sede própria do CEdIPRO Montes Claros é oportuna na preparação de um espaço ade-quado  no atendimento de jovens em situação de risco social.  Esta obra garantirá sala de informática, cursos em diversas áreas com alta demanda de empregabilidade e atendimento psicológico  às  famí-lias dos jovens. 

Serão construídos oito andares. No momento está  em processo  a construção da terceira laje. A pre-visão para início das atividades no prédio é dezembro de 2015. “de-pendemos das bênçãos de deus”, diz Paulo César Santiago, presiden-te do CEdIPRO Montes Claros, se referindo à fé na divina providência para garantir os recursos financei-ros necessários, sempre muito es-cassos.

O CEDIPRO Montes Claros

ficará pronto em 2015

MONTES cLAROS

O Helena Stein Pena foi um dos pri-meiros centros de formação profissional criado pelo Sistema divina Providência. A sua construção veio em função do Centro Sócio Educativo (cadeia para adolescentes infratores) que, na visão dos moradores locais da época, seria ruim para a comunidade.

No entanto, a proposta que foi ofe-recida a população local, foi a criação de um espaço onde poderiam formar-se pessoas moral e profissionalmente, comprovando assim a real intenção da instituição, que é a de resgatar a digni-dade do ser humano.

A ideia foi aceita por todos. Prova dis-to é que este ano o Helena Stein Pena

completa 15 anos de existência. Atu-almente, ele está com três oficinas em funcionamento e oferece 7 cursos:

- Informática módulo I

- Informática módulo II

- Cabelereiro inicial

- Cabelereiro continuado

- Cozinheiro

- Salgadeiro

- Pizzaiolo

O curso de cozinheiro é uma novida-de no centro de formação. As inscrições foram abertas em janeiro e tem sido bastante procurado.

Com o intuito de proporcionar melhor condição de trabalho para as pessoas, o centro de formação Rafa-el zica Geo é uma referência. Ele está localizado no bairro Ype Amarelo, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

A instituição conta hoje com 196 alunos matriculados e 8 oficinas pro-fissionalizantes. Entre os cursos ofe-recidos estão:

- Padaria e Confeitaria

- Cabelereiro Básico

- digitação

- Informática Básica

- Informática Avançada

- Manicure e Pedicuro

- Eletrônica

- Corte e Costura (novo curso)

- Gestão

- Manutenção de Micro

As aulas tiveram início em janeiro e o curso mais procurado tem sido o de cabelereiro básico. No entanto, a grande aposta para esse ano são as aulas de corte e costura, que é a no-vidade na unidade.

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 27Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez. Oscar Wilde

Mesa Brasil Ajudando a melhorar vidas.

Exemplos dignos de serem imitados

As obras do Sistema divina Providên-cia só existem devido à presença de par-ceiros e colaboradores que são verdadei-ros exemplos. Pessoas que se colocam

no lugar do outro e abraçam, com amor e carinho, a causa da associação.

Um desses grandes parceiros é o Mesa Brasil Sesc, rede nacional de bancos de

alimentos, cuja causa é a luta contra a fome e o desperdício. Programa de se-gurança alimentar e nutricional, o Mesa Brasil distribui alimentos excedentes ou fora do padrão de comercialização, mas que ainda podem ser consumidos. “Nós buscamos o que sobra em empre-sas parceiras, depois entregamos onde falta. de um lado, contribuímos com a diminuição do desperdício e, de outro, com a redução da condição de inse-gurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos”, esclarece Claudilene Cristina Bering Bastos, coordenadora do programa no Estado de Minas Gerais.

O Mesa Brasil trabalha, em maior pro-porção, com a colheita urbana (pega onde sobra e leva para onde falta), não fazendo estoque de alimentos coleta-dos. As doações são recolhidas em su-permercados, produtores, associações, redes varejistas, armazéns, padarias, centrais de distribuição, empresas de transporte, empresas de embalagens

e postos de combustível. “Tudo que é arrecadado é entregue imediatamente às instituições sociais, que assistem pes-soas em condições de vulnerabilidade social e nutricional”, afirma Claudilene. Além da distribuição de alimentos, o programa promove ações de incentivo à geração de renda e/ou educativas, como o Turminha do Mesa, projeto di-recionado a crianças entre 2 e 6 anos de idade, matriculadas nas creches ca-dastradas, que incentiva a formação de hábitos alimentares saudáveis.

A parceria entre o Mesa Brasil e o Sis-tema divina Providência existe desde 2010. “Atualmente o programa possui cadastro com a Cidade dos Meninos, Lar dos Idosos São José e Lar dos Me-ninos”, diz a coordenadora do progra-ma em Minas Gerais. desde o início da parceria já foram repassados 122.000 kg de alimentos e 35.000 itens de ma-terial de higiene.

dr. Marcelo Salim também pode ser considerado um exemplo de colabora-ção. Médico urologista, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, membro da Sociedade Brasileira e Americana de Urologia, coordenador do serviço de residência médica do Hospital da Baleia e empresário atuan-te em clínica própria, Marcelo é um dos grandes parceiros do Sistema divina Providência na manutenção de suas obras, colaborando com a associação já há três anos.

Segundo ele, ajudar o próximo é o dever cristão mais importante do ho-mem. “Estender a mão a quem precisa

é um ato de amor, caráter e cidadania. Ajudar o Sistema divina Providência é uma escolha segura. Confio plenamen-te na instituição e tenho na pessoa do Sr. Jairo Azevedo uma admiração imensa. Procuro, na minha pequenez, tê-lo como um exemplo a ser segui-do. Sempre comento com os colegas e amigos sobre a estrutura humana do Sistema divina Providencia, que ofe-rece oportunidades reais aos jovens, mas, sobretudo, proporciona forma-ção de caráter. Chama-me a atenção a educação e postura elegante com que os jovens atendidos se apresentam nos encontros festivos. Percebo que a maneira como eles recebem os convi-

dados é nitidamente mais educada do que se vê na sociedade em geral”, afir-ma Marcelo.

Salim conta que, dentro de sua pro-fissão, é fácil ajudar as pessoas, pois estas procuram o médico quando es-tão fragilizadas. “Trabalho no sentido de ser um médico humano e transmito isto aos meus residentes, tendo como princípio o respeito e amor fraterno”.

Histórias como a do Mesa Brasil, Síl-vio Fumero e Marcelo Salim são exem-plos do que é servir ao próximo pelo simples prazer de fazer o bem. Solida-riedade: desperte esse sentimento em você também!

SONAVESÍLVIO FUMERO

DR. MARcELO SALIM

Outro exemplo de solidariedade é Sílvio Fumero, gerente da empresa So-nave, que ajuda a instituição há mais de 20 anos. Ele iniciou suas atividades muito cedo, aos 16 anos, em uma em-presa de despacho aduaneiro em São Paulo. Mudou-se para Belo Horizonte aos 19 anos, ingressando, na época, na maior empresa desse setor no país. desde então, sempre buscou cresci-mento profissional, visando ser um grande gestor de comércio exterior. Fumero está há 16 anos na Sonave, contribuindo para o crescimento cons-tante da empresa.

“Colaboro com a compra dos con-vites dos eventos que são realizados pela associação e, quando não posso ir, realizo um sorteio entre os colegas de trabalho. Em um desses eventos aceitei participar da construção de uma das casas em Ribeirão das Neves”, conta Fumero. Este ano ele recebeu o ape-lo de um amigo e resolveu contribuir através de doações a projetos de leis de incentivo fiscal (com dedução no imposto de renda). “Conheço as obras da Cidade dos Meninos, em Neves, e o Lar dos Meninos, no Olhos d’Água, e sou encantado com tudo o que conse-guem fazer para o bem do próximo, um exemplo a ser seguido”, diz Fumero.

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28 Jornal Solidariedade - Março de 2015

Elaine Cristina dos Santos Vander Lúcio Isabel Alves Geraldina da Conceição

Um objetivo é um sonho com data marcada. Napoleon Hill

Exemplos. Funcionários que fazem a diferença.

Funcionários Exemplos

Depoimentos de Pais e Alunoscidade dos Meninos

A Cidade dos Meninos proporciona aos adolescentes a oportunidade de frequentar escolas do ensino médio e fundamental, reforço escolar, cursos profissionalizantes, esporte, lazer, cul-tura, atividades de formação moral e humana, além de alimentação e mora-dia para aqueles que vivem em regime de internato.

O objetivo principal da obra é garantir uma formação de qualidade aos jovens. A Cidade dos Meninos conta, hoje, com mais de 3 mil alunos que, com certeza, correrão atrás de seus sonhos em busca de um futuro melhor.

cONFIRA ALGUNS DEPOIMENTOS:

O aluno miquéias Nascimento Sa-lomão está a dois anos na instituição. “A Cidade dos Meninos contribui com formação e caráter, me faz uma pessoa melhor”, afirma. Já Pablo Wagner Pereira da Silva está a seis meses na Cidade dos Meninos. “Aqui recebo estudo de qua-lidade e cursos profissionalizantes. Isso fará diferença no meu futuro profissio-nal e pessoal.”

maria do rosário magalhães Dias martins, mãe da aluna Larissa Alves dias Martins, a um ano na instituição: “Tudo aqui na Cidade dos Meninos é bom. A escola é boa, meus filhos nun-ca repetiram de ano. Meu filho, Wender, fez vários cursos e começou a trabalhar

com 16 anos. Se não fosse a instituição não seria possível. A formação dos meus filhos na instituição contribuiu também para a formação moral. É um orgulho para mim”. Seu filho Wendel Alves, ex-aluno da Cidade dos Meninos, formou-se recentemente em Sistema de Infor-mação na Faminas.

A Sra. irene tomaz tem duas filhas que estudam na instituição, Ana Clara Tomaz diaz, 3º ano, e Júlia Tomaz, 8º ano, e está muito satisfeita. “Ana Clara fez de-zoito cursos e Júlia, seis. Nós podemos ter um futuro melhor, com certeza! Elas poderão conseguir um bom emprego, quem sabe até mesmo aqui, na Cidade dos Meninos. Tenho muito orgulho de ver as minhas filhas estudando aqui.”

O aluno Ítalo Gonçalves, 18 anos, 3º ano, também sente orgulho por estudar na instituição. “Fiz muitos cursos e agora sou destaque no curso de Cabelereiro. Estudar aqui na Cidade dos Meninos me

ajudou a crescer, me deu referência para realizar um curso superior melhor e a ter qualidade de ensino. Me ajudou a ser uma pessoa melhor.”

rogério Pereira de Souza e Lucimei-re Seridó Silva são pais do aluno João Vitor Seridó Silva, 10 anos, destaque no curso de judô. “Agradeço a direção da escola e ao Sr. Jairo pela oportunidade que concederam ao nosso filho. Ele veio estudar aqui e hoje é um herói, conse-guiu conquistar o primeiro lugar do ano no judô e é destaque na casa como melhor aluno. Meu filho ficou mais sé-rio, concentrado, amoroso, e essa vaga surgiu no momento em que mais neces-sitava”, conta o pai do estudante.

Gabrielle maria afonso Fernandes dos Santos, 17 anos, é aluna em regime de internato do 3º ano. “Estudo na instituição há quatro anos. Estudar aqui me ajudou a escolher o que quero ser futuramente. Encontrei, aqui na Cidade dos Meninos, a força para seguir o caminho certo.”

Lorena Pereira, 16 anos, cursa o 3º ano do ensino médio e é do regime semi-interno. “Estou na instituição há dois anos e a Cidade dos Meninos me ajudou a ser mais organizada, aprendi a partilhar com o próximo e a ter, princi-palmente, paciência e respeito. Aqui eu consigo ajuda para obter crescimento pessoal e profissional.”

A aluna talita Bento dos reis, 16 anos, estuda em regime de semi-internato. “Es-tou na instituição há três anos. A Cidade Gabrielle Maria Afonso Fernandes

Irene Tomaz

dos Meninos me ajuda na formação mo-ral, profissional, cultural e permite que eu não tenha tempo ocioso.”

“Estou na instituição há quatro anos e ela me ajuda a querer buscar sempre mais conhecimento. durante esse perí-odo tive oportunidades de crescimento profissional e social, e tudo isso com a motivação dada pelos educadores. Te-nho certificado de todos os cursos que realizei, o que, com certeza, vai enrique-cer meu currículo”, diz a aluna Brenda de Souza Pires, 17 anos, 3º ano.

Através do empenho e dedicação dos funcionários, voluntários e padrinhos, as atividades da Cidade dos Meninos são sempre desenvolvidas com excelên-cia, formando jovens de talento.

Geraldina da Conceição é funcioná-ria da Creche União. No dia 02 de maio Geraldina completa 20 anos de traba-lho no Sistema divina Providência. Ela exerce função de copeira e contribui, de forma exemplar, para o bom funciona-mento da creche. “Gosto muito de tra-balhar aqui. Gosto muito das crianças e da instituição”, diz. Ela ainda fala que são muitos os momentos que marca-ram sua vida, de forma positiva, durante todos esses anos.

Elaine Cristina dos Santos é arquiteta responsável pelos projetos da institui-ção. Tem uma longa história no Sistema divina Providência, completando 12 anos em abril de 2015. Ela faz um tra-balho com extremo profissionalismo e muita competência. É uma pessoa que está sempre de bem com a vida, pois corta a tristeza antes mesmo dela pen-sar em aparecer. Segundo sr. Jairo Aze-vedo, Elaine é uma excelente prestado-ra de serviços, de grandes qualidades morais, e tem muito boa vontade em solucionar os problemas.

Isabel Alves é cozinheira e trabalha na Cidade dos Meninos há 20 anos. Para ela o Sistema divina Providência é um exemplo de solidariedade, que todas as pessoas deveriam conhecer e ajudar. Isa-bel conta que duas de suas filhas se for-maram na Cidade dos Meninos e duas de suas netas também estudam na institui-ção. Segundo ela, a associação faz parte da sua história de vida. de acordo com sr. Jairo Azevedo, Isabel é uma pessoa de-dicadíssima, que tem um grande amor pela nossa obra. O que mais se destaca nela é sua imensa boa vontade. Para Isa-bel a palavra “não” não existe.

Vander Lúcio trabalha na Cidade dos Meninos há 17 anos. Atualmente é co-ordenador setorial da Casa da Juventu-de. Para ele, trabalhar no Sistema divina Providência é a possibilidade de ofe-recer um novo futuro aos jovens, atra-vés de ações e exemplos. Para sr. Jairo Azevedo, Vander Lúcio é uma pessoa de moral ilibada, sendo todas as suas atitudes um exemplo a ser seguido por todos nós. É dedicadíssimo, de uma franqueza e sinceridade extraordinárias. É um grande conselheiro para todos os funcionários que com ele trabalham, bem como para os alunos.

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 29

cedipro

Sandra ReginaCoordenadora GeralCEDIPRO/SDP

Falar dos cursos oferecidos pelo CE-dIPRO – Centro divina Providência Pro-fissionalizante é, acima de tudo, falar de solidariedade, sentimento prioritário da instituição, que visa à união de propósi-tos entre os colaboradores, que acredi-tam na promoção da pessoa humana e sentem-se integrados neste propósito.

A palavra solidariedade tem origem no francês solidarité, que também pode remeter a uma responsabilidade recí-proca. desta forma conclamamos pes-soas de boa vontade que acreditam e queiram somar ao nosso propósito de formar e qualificar pessoas, jovens e adultos, para que possam ter uma vida mais digna através de sua inserção no mercado de trabalho e, consequente-mente, o resgate da autoestima.

É característica do brasileiro e particu-larmente do mineiro, com seu jeitinho desconfiado, mas atento às situações adversas, ajudar uns aos outros em mo-mentos difíceis. São estas pessoas que se dispõem a ajudar, resgatar e salvar vi-das, que fazem com que a solidariedade nunca deixe de existir.

Ser solidário é, acima de tudo, canali-zar nossos sentimentos de afeto, amor e gratidão a deus através das pessoas as quais Ele coloca em nossa vida, seja para cuidar, ensinar ou amar.

É algo inédito e gratificante quando percebemos o empenho do nosso alu-no. No início ele chega ao CEdIPRO tími-do, receioso e, no decorrer do curso, se desenvolve para alcançar o sucesso.

As estatísticas confirmam que a soli-dariedade desperta o prazer, resgata a alegria de viver, alivia as angústias e evita doenças. As pessoas solidárias demons-tram maior satisfação pela vida e con-seguem lidar com as dificuldades com maior tranquilidade e autonomia.

dessa forma iniciamos os nossos cur-sos, elaborados e construídos, tendo como foco principal o NOSSO ALUNO, que tem potencial e busca transformar

sua realidade e, consequentemente, o seu crescimento interior. Só assim é possível enxergar a vida de outra forma, não mais com o olhar de exclusão.

Este trabalho que desenvolvemos foca diretamente na identidade e ima-gem pessoal do nosso aluno, num am-biente onde ele é capaz de refletir sobre as questões sociais e também sobre sua própria história, ocasionando o resgate de sua autoestima e da sua dignidade humana.

É o todo que faz as partes e não as partes que fazem o todo. Aqui é assim! Somos um grupo de profissionais que, trabalhando juntos, fazem a diferença em prol do ser humano. O nosso com-promisso está em SER diferente e FAzER a diferença.

Um dos desafios do nosso tempo é reinstalar na consciência do nosso povo o sentimento de solidariedade humana. É mostrar que estamos neste mundo com o propósito de ajudarmos uns aos outros na construção de uma sociedade mais digna e solidária. O nosso objetivo é mostrar para estes jovens e adultos que, para se tornarem cidadãos de bem,

é preciso motivação, dedicação, com-prometimento, persistência e, acima de tudo, acreditar em si mesmo.

daí o nosso papel de educador, for-mador e transformador da realidade social, cultural e até emocional desse aluno através das práticas diárias de educação, reflexão dos temas trans-versais “Princípios Morais” que, sem dúvida nenhuma, agem como meio eficaz de edificação de sua conduta moral e humana.

O CEdIPRO tem planejado, para o ano de 2015, diversos cursos para atender a demanda de mercado.

Atualmente a equipe do CEdIPRO está composta pelos profissionais: Glau-ber de Souza Pereira – instrutor de Ca-beleireiro Formação Inicial;

– instrutora de Cabeleireiro Formação Continuada; Ana Cláudia de Oliveira Campos – Instrutora de Auxiliar Admi-nistrativo, Angélica Borges Benevides Moreira – instrutora de Maquiagem; Cinthya Nayara da Silva Gonçalves – ins-trutora de Manicure e Pedicure; Jonatas Emanuel Leal Gregório – instrutor de In-formática Formação inicial; Robert Phi-lippe dias Marques – instrutor de Infor-mática Formação Inicial “Melhor Idade”; Maria Reginalda Vertelo – instrutora de Estética Facial, Corporal e depilação;

Michelle Brito da Costa Silva – Se-cretária da Coordenação Geral; Ariana Fernanda Alvim – Coordenadora do Eixo Estética, Beleza e Bem-estar; San-dra Regina Lopo Madureira – Coorde-nadora Geral.

Neste primeiro trimestre estamos ofe-recendo os cursos abaixo elencados:

•EixoBelezaEstéticaeBem-estar:

Cabeleireiro Formação Inicial;

Cabeleireiro Formação Continuada;

Manicure e Pedicure;

No meio da dificuldade está a oportunidade. Albert Camus

Maquiagem; Estética Facial, Corporal e depilação.

•EixoEmpresaseNegócios:

Informática Formação Inicial;

Informática Formação Inicial “Melhor Idade”;

Auxiliar Administrativo.

Oportunamente serão divulgados ou-tros cursos que ofertaremos no segun-do semestre.

UM MARcO DE SUcESSO: PARcERIA FIEMG/SENAI E SISTEMA DIVINA PROVIDêNcIA.

2015 chegou para o CEdIPRO com óti-mas notícias e muitas novidades. Para muitos este é um ano de crise e incerte-zas; para nós, é o contrário, é o início de novos projetos, sonhos e possibilidades de empreender novos desafios.

Foi assinado o convênio entre o Sis-tema FIEMG/SENAI e a Associação de Promoção Humana divina Providência/CEdIPRO para a oferta de cursos em di-versos eixos e áreas do conhecimento.

A princípio o convênio prevê uma parceria pelo período de 10 anos.

FIEMG e Sistema divina Providência, sempre referências de formação e qua-lificação profissional, buscam a cada dia inovar e empreender novas ações e par-cerias. É hora de mudar e empreender novas ações.

Pratique a solidariedade! Seja nosso colaborador!

Cursos

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30 Jornal Solidariedade - Março de 2015

Saúde

O homem gosta de contabilizar problemas, mas não conta as alegrias. Marco Aurélio

No fim da década de 80 descobriu-se que as células-tronco do sangue do cor-dão umbilical (SCU) são basicamente as mesmas que as da medula óssea, que dão origem a todas as células que for-mam o sangue e o sistema imunológico. Como a medula óssea, elas podem ser usadas no tratamento de mais de 80 do-enças diferentes: leucemias, linfomas e mieloma múltipla, além de outras imu-nológicas e hereditárias.

Foram criados bancos de SCU que armazenam milhares de unidades para uso no tratamento dessas doenças. Hoje, pacientes podem recorrer a doa-dores de medula óssea e de sangue de cordão para achar uma amostra com-patível. Porém, apesar de todo o esfor-ço na implementação desses bancos, sabemos bem que a probabilidade de encontrar um doador ou uma amostra compatível ainda é pequena.

Por isso algumas famílias optam por armazenar as células de seu recém nas-cido em bancos privados, seja por terem algum caso de doença na família ou por precaução.

Qual a diferença entre doar e arma-zenar Scu?

A diferença entre doar o SCU para um banco público e armazená-lo num banco privado é que, no primeiro caso, a amostra doada é anônima e pode ser usada tanto em pesquisa quanto para o transplante de paciente. No segundo, só a família tem acesso a ela, que é perfeita-mente compatível com a própria pessoa e apresenta 25% de probabilidade de ser compatível entre irmãos. Apesar de só poder ser feita em um número ainda limitado de hospitais, a doação de SCU a um banco público é gratuita, enquanto o armazenamento privado é pago.

De Lixo Hospitalar a Salvador de Vidas

Vale a pena pagar pelo armazena-mento?

Esse debate apresenta uma polariza-ção pouco transparente: por um lado algumas empresas de armazenamento privado fazem uma propaganda sensa-cionalista, vendendo células-tronco do SCU como a cura para todos os males. de outro, talvez como reação a essa ati-tude pouco ética, alguns profissionais de saúde declaram que o armazena-mento privado “não serve para nada”.

durante muito tempo os médicos con-sideraram como um risco quase remoto a probabilidade de uma pessoa vir a preci-sar de um transplante de medula. de fato, a incidência de doenças como a leucemia até os 20 anos é de apenas um em 11.494. Mas estudos recentes demonstram que a probabilidade de uma pessoa vir a pre-cisar de um transplante de células-tron-co ao longo de toda a sua vida, até os 70 anos, é muito maior: 1 em 220.

Se este risco justifica ou não o armaze-namento privado do SCU, esta já é uma

questão pessoal a ser discutida com o médico da família. de qualquer forma, a identificação de células-tronco no SCU revolucionou a área de hematologia/oncologia e abriu novas perspectivas de tratamento para dezenas de doenças.

Porém, ainda mais fascinante é o quanto o uso de células-tronco está evoluindo rapidamente da bancada dos laboratórios para ensaios clínicos com pacientes. Médicos do Advocate Hope Children’s Hosp. & ChristMed. Center, Illinois, EUA, obtiveram sucesso pela primeira vez tratando leucemia linfoide com um transplante de células-tronco de SCU autólogo, ou seja, do próprio paciente – algo que, até então, era con-siderado ineficaz.

Cientistas do Fred Hutchinson Cancer Research Center, Seattle, EUA, obtive-ram sucesso ao multiplicar em 140 ve-zes o número de células-tronco hema-topoéticas encontradas no SCU.

Essa descoberta é de enorme impor-tância, já que abre uma perspectiva para

resolver um dos maiores problemas no tratamento de doenças como a leuce-mia: a quantidade limitada de células-tronco disponíveis para o transplante de medula. Esses resultados demonstram que as células-tronco do SCU são de fato matrizes valiosíssimas e reforçam a im-portância do seu armazenamento.

Finalmente, as células-tronco do SCU e da medula óssea também podem vir a tratar doenças que não envolvam o sistema hematopoiético. doenças gra-ves até hoje incuráveis, como a paralisia cerebral infantil ou o diabete tipo 1, têm respondido de maneira positiva em tes-tes clínicos, feitos nos EUA e no Brasil, com essas células.

Em 1988 foi realizado o primeiro ar-mazenamento de células-tronco do SCU em um banco privado. Hoje, mais de 25 anos depois, os bancos privados arma-zenam mais de 3 milhões de amostras no mundo, tendo sido realizados apro-ximadamente 500 transplantes e 500 infusões autólogas experimentais.

É fato que as células-tronco do SCU já têm um grande valor no tratamento de doenças do sangue e são uma grande promessa terapêutica para outras doen-ças mais comuns. Todo ano há mais de 3 milhões de nascimentos no Brasil, ou seja, podemos ter em mãos 3 milhões de unidades de sangue de cordão umbi-lical. É fundamental a existência de polí-ticas públicas para a captação eficiente desse valioso material biológico.

*dra. Lygia da Veiga Pereiradoutora em ciências biomédicas pelo

Mount Sinai School of Medicine, Nova York, professora livre-docente e chefe do Laboratório de Genética Molecular do Instituto de Biociência da USP.

Fonte: Cordviva/Jornal Santa Fé – Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé

O nascimento de um bebê é um momento especial e uma importante decisão precisa ser tomada: o que fazer com o sangue do cordão umbilical? Para que servem as células-tronco do sangue do cordão umbilical? Vou precisar usar? Perguntas importantes que pedem respostas fundamentais.

Por dra. Lygia da Veiga Pereira, Phd*

creche UniãoNOVA PARcERIAO ano de 2014 encerrou com uma

grande parceria entre a Creche União e a empresa Odebrecht, organização glo-bal de origem brasileira que atua nos se-tores de engenharia e construção. Pelas mãos de Angelita Magalhães, assistente social da Odebrecht, a creche recebeu a doação de diversos brinquedos, o que garantiu a alegria e o encantamento da criançada. No decorrer do ano também serão realizados trabalhos pedagógicos e estruturais.

cARNAVALAconteceu no dia 12 de fevereiro o

baile de Carnaval da Creche União, com direito às crianças se fantasiaram dos mais diversos personagens.

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Jornal Solidariedade - Março de 2015 31

Literatura

As pessoas infelizes envelhecem mais cedo. John Fulton Sheen

Antes mesmo do tema água virar destaque, a au-tora Valentine Cirano escreveu um livro para crian-ças que trata da importância do seu uso conscien-te. Planeta Água é o nome da obra onde, de forma descontraída e curiosa, ela fala sobre a urgência em preservar os recursos hídricos do planeta.

O livro conta a história de Marcinho, um garoti-nho muito curioso, de apenas 7 anos. Ele se encanta com os mistérios do planeta que é chamado Terra, mas é coberto com 70% de água. O assunto meio ambiente é tratado de uma maneira divertida, mas

sempre deixando um alerta para a nova geração sobre a fragilidade do nosso ecossistema.

devido ao sucesso, o livro foi adotado em algu-mas escolas particulares da região do Acre e Ama-zonas, além de algumas escolas estudais de São José dos Campos, São Paulo.

dando continuidade à série que se chama Pla-neta Verde, recentemente Valentine lançou seu se-gundo livro que trata de assuntos relacionados ao desmatamento das florestas brasileiras.

Valentine cirano incentiva as crianças a salvarem o planeta

Janaina Rico é hoje um dos destaques da lite-ratura nacional contemporânea. Ela é de Brasília, formada em direito, mas largou a profissão para dedicar-se ao mundo literário. É autora dos chick lits “Ser Clara” e “Apimentando”, onde fala sobre o mundo feminino. A autora também escreveu o ro-mance “Cartas Para Um Pai”, que mostra a visão de uma mãe solitária, com seus medos e esperanças.

Em seus livros Janaina, aborda temas como auto-estima e independência feminina e é procurada por mulheres de todo o país para dar conselhos, falar sobre seus livros ou até mesmo para expressarem a admiração sobre seu trabalho.

A vida de um escritor no Brasil tem seus altos e baixos, mas Janaina garante que é feliz na profissão. “Não é uma carreira fácil. demora-se a ganhar di-nheiro e fazer sucesso, mas acredito que isso acon-teça em qualquer área artística. Mas é uma vida muito prazerosa, sem dúvida.”, diz a escritora. Janai-na ainda diz que a parte ruim da profissão é que a mente não descansa nunca. “Histórias se acumu-lam e o tempo não é suficiente para contar todas elas. A parte boa é que eu invento os mundos que

desejo, na hora em que acho melhor.”.Além de escritora, Janaina Rico criou o projeto

Eu Leio Brasil. “O projeto surgiu depois que percebi a necessidade, não apenas minha, mas de pratica-mente todos os autores contemporâneos brasilei-ros, de se divulgar. Muitas vezes a imprensa se fe-cha e, dessa forma, só sendo um grande autor para conseguir espaço”, desabafa.

O projeto Eu Leio Brasil tem como objetivo di-vulgar a nova literatura brasileira. “Mostramos que temos grande quantidade de bons livros, que precisam de espaço nas prateleiras das livrarias e nos meios de comunicação”, acrescenta. O projeto conta atualmente com mais de 5 mil seguidores na rede social Facebook e ainda possui um canal no YouTube, com entrevistas semanais de autores brasileiros. O resultado tem sido melhor do que o esperado. “Acho que faltava falar que tinha alguma coisa errada acontecendo. E o apoio dos leitores é fundamental”, diz Janaina.

Além dos livros impressos a escritora é sucesso de vendas no site Amazon, com suas obras em for-mato e-book. Com a carreira a todo vapor, a autora revela que os leitores podem aguardar por novida-des. Tem obra nova chegando por aí.

Janaina Rico, a autora que movimenta as redes sociais por maior espaço da literatura nacional.

Por Paola Patrício

Valentine Cirano é natural do Rio de Janeiro e reside no interior de São Paulo. Viveu durante cinco anos nos EUA, é professora de inglês e estu-dante de história. Começou a escrever aos 12 anos, mas somente aos 36 resolveu publicar seu primeiro livro. Adora lecionar, escrever, de-senhar e cozinhar, e tem no artesanato um de seus pas-satempos preferidos. Sua maior paixão é estar com

a família. Possui oito livros publicados em diversos gê-neros, entres eles infanto-juvenil, infantil e romance. A autora transita facilmente entre diferentes gêneros li-terários e conquista, a cada dia, diversos tipos de públi-co com a sua escrita fácil. Já ganhou vários concursos literários e marcou presença em diversas feiras pelo Brasil, com palestras e bate-papos com os leitores.

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