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Osmando avisa que não vai discutir aumento do IPTU com a comunidade O prefeito enviou comunicado à Câmara esta semana afirmando que não é obrigado a ouvir população e que aguarda aprovação pela Casa da matéria que prevê até 3.200% de reajuste por metro quadrado na tabela do IPTU. DIA INTERNACIONAL DA MULHER ITAÚNA-MG 07 DE MARÇO DE 2015 EDIÇÃO Nº 1.082 R$ 1,50 Qualquer estação, todas as idades, Sempre Baixinhos & Baixinhas baixinhosebaixinhas baixinhosebaixinhas Av. Getúlio Vargas, 747 - Centro Itaúna - MG | 3241-4655 moda para gente pequena Verão | Primavera | Outono | Inverno SAMU ESTÁ SUCATEADO Tradição no período da Quaresma, a substituição de carnes vermelhas por peixes está custando mais caro neste ano para os que mantêm a penitência. Em Itaúna, a realidade não é diferente e o sacrifício tem pesado mesmo é no bolso dos consumidores. Somente em fevereiro, os preços aumentaram entre 2,08% e 29,02%. PENITÊNCIA DA QUARESMA Situação de Itaúna no índice de infestação pela dengue preocupa O resultado do último Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti – LIRAa -, divulgado nesta semana, mostrou que Itaúna está em situação preocupante quanto ao número de focos do mosquito transmissor da dengue. Conforme a pesquisa, a segunda realizada neste ano, o índice de proliferação do inseto subiu de 2,03% para 2,90%. Página 09 Santanense e Parque Jardim continuam sem voz COMUNIDADE A equipe do JORNAL S´PASSO esteve novamente nos bairros Santanense, Parque Jardim e região para conversar com a comunidade. Os problemas são recorrentes e a população reclama da falta de resposta do poder público. Páginas 04 e 05 Alunos de Medicina da UIT promovem ação social Página 02 Página 09 Página 02 Página 03 Nascentes das Gerais é multada em R$ 20 milhões Página 03 A Secretaria de obras Públicas divulgou que a Concessionária que administra a MG 050 vem descumprindo cláusulas contratuais que geraram 54 procedimentos e multas de R$ 20 milhões. PM nega informações sobre acusação a policial Homem é assassinado no Morada Nova à luz do dia Página 09 Em profissões incomuns, elas fogem do padrão Vereadores denunciam licitação para asfalto Página 03 Amanhã, 08 de março, é o Dia Internacional da Mulher, data que simboliza a luta das representantes do sexo feminino em busca de igualdade. E, basta olhar para o lado para perceber que a quebra de paradigmas é cada vez mais comum entre elas. O governo municipal anunciou, com alarde, na terça-feira, 03, a chegada à cidade de uma nova ambulância, destinada pelo Ministério da Saúde para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. No entanto, o veículo não serviu para reforçar a frota da unidade de emergência, ao contrário do que a administração tentou fazer parecer e sim para substituir um dos dois únicos em circulação, que já estava em condições precárias. Nesta sexta-feira, a reportagem esteve na Secretaria de Infraestrutura e Serviços e constatou que seis ambulâncias estão paradas no pátio, estragadas e sem previsão de conserto.

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Página 1 Sábado, 07 de março de 2015

Osmando avisa que não vai discutir aumento do IPTU com a comunidadeO prefeito enviou comunicado à Câmara esta semana

afirmando que não é obrigado a ouvir população e que aguarda aprovação pela Casa da matéria que prevê até 3.200% de reajuste por metro quadrado na tabela do IPTU.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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Verão | Primavera | Outono | Inverno

SAMU eStá SUCAteADO

Tradição no período da Quaresma, a substituição de carnes vermelhas por peixes está custando mais caro neste ano para os que mantêm a penitência. Em Itaúna, a realidade não é diferente e o sacrifício tem pesado mesmo é no bolso dos consumidores. Somente em fevereiro, os preços aumentaram entre 2,08% e 29,02%.

PENITÊNCIA DA

QUAReSMA

Situação de Itaúna no índice de infestação

pela dengue preocupaO resultado do último Levantamento Rápido de Infestação

do Aedes aegypti – LIRAa -, divulgado nesta semana, mostrou que Itaúna está em situação preocupante quanto ao número de focos do mosquito transmissor da dengue. Conforme a

pesquisa, a segunda realizada neste ano, o índice de proliferação do inseto subiu de 2,03% para 2,90%.

Página 09

Santanense e Parque Jardim continuam sem voz

COMUNIDADE

A equipe do JORNAL S´PASSO esteve novamente

nos bairros Santanense, Parque Jardim e região para

conversar com a comunidade. Os problemas são recorrentes

e a população reclama da falta de resposta do

poder público.

Páginas 04 e 05

Alunos de Medicina da UIT promovem ação social

Página 02

Página 09

Página 02 Página 03

Nascentes das Gerais é multada em R$ 20 milhões

Página 03

A Secretaria de obras Públicas divulgou que a Concessionária que administra a MG 050 vem descumprindo cláusulas contratuais que geraram 54 procedimentos e multas de R$ 20 milhões.

PM nega informações

sobre acusação a policial

Homem é assassinado no Morada Nova à luz do dia

Página 09

Em profissões incomuns, elas fogem do padrão

Vereadores denunciam licitação para asfalto

Página 03

Amanhã, 08 de março, é o Dia Internacional da Mulher, data que simboliza a luta das representantes do sexo feminino em busca de igualdade. E, basta olhar para o lado para perceber que a quebra de paradigmas é cada vez mais comum entre elas.

O governo municipal anunciou, com alarde, na terça-feira, 03, a chegada à cidade de uma nova ambulância, destinada pelo Ministério

da Saúde para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. No entanto, o veículo não serviu para reforçar a frota da unidade de

emergência, ao contrário do que a administração tentou fazer parecer e sim para substituir um dos dois únicos em circulação, que já estava

em condições precárias. Nesta sexta-feira, a reportagem esteve na Secretaria de Infraestrutura e Serviços e constatou que seis ambulâncias

estão paradas no pátio, estragadas e sem previsão de conserto.

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Página 2 Sábado, 07 de março de 2015

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A NOVA REVISÃO PARA APOSENTADOS E PENSIONISTASAos aposentados e pensionistas

do inss que tiveram contribuições altas em 1970, 1980 e 1990 e aposentaram depois de julho de 1.994, finalmente trago boas noticias.

Em recente julgamento no sul do país, um segurado obteve o direito de acrescer na sua base de calculo da aposentadoria, todo o periodo contributivo anterior a julho de 1.994.

O direito nasce no momento em que fica comprovado atraves de calculos que o segurado será beneficiado no valor da sua apo-sentadoria, levando em conside-raão todo o periodo contributivo.

Hoje o inss leva em conta ape-nas os valores pagos após julho de 1994, fazendo uma retirada das 80% maiores contribuicoes e excluindo as 20 % menores.

Os principais beneficiarios são as donas de casa, que podem ter sido prejudicadas ao abandona-rem o trabalho fora de casa, para se dedicar a familia e terem tido as maiores contribuições nos periodos anteriores a julho de 1.994.

Ainda, todo aquele que traba-lhou de carteira assinada e depois passou a contribuir como auto-nomo ou como contribuinte individual. Porque muitas vezes ao se torna dono do proprio negocio, estes são orientados erroneamente a pagar apenas sobre o salario minimo vigente.

Profissionais que aderiram aos planos de demissão voluntaria na decada de 90, tambem estão entre os beneficiados.

Quanto a prescrição de dez anos, há muito que se discutir, os tribunais superiores não se mani-festaram, mas já temos processos para serem julgados.

Com o calculo da nova apo-sentadoria em mãos, será possivel ingressar com o pedido. Feliz-mente os juizes tem entendido de forma favoravel ao segurados, onde eles devem ser agraciados com o melhor beneficio.

Busque seus direitos, procure sempre um(a) advogado(a) pre-videnciarista para defender os seus direitos no inss.

Uma boa semana a todos e que deus nos proteja!

O Dia Mundial do Rim é celebrado amanhã, 08, e para marcar a data, alunos do curso de Medicina da Univer-sidade de Itaúna, que fazem parte da Liga Acadêmica de Nefrologia – Lanefro/UIT – organizaram uma mobiliza-ção. O evento será realizado das 09h às 13 horas deste sábado, 07, na Praça Doutor Augusto Gonçalves, onde os estudantes junto com os pro-fissionais da saúde vão aten-der a população com aferição de pressão arterial, cálculo do Índice de Massa Corporal – IMC -, além de orientações

sobre saúde. O objetivo da ação é cons-

cientizar a comunidade sobre a prevenção da doença renal crônica, hipertensão diabetes, por meio da apresentação dos fatores de risco e recomenda-ções sobre os cuidados neces-sários para evitar as enfermi-dades. A estudante Fernanda Silva Freire comenta a impor-tância da campanha, que chega à segunda edição. “É uma opor-tunidade que temos de nos aproximarmos da população, mostrando que como alunos de Medicina, nós temos a proposta de ajudar a cidade,

Alunos de Medicina da UIT promovem ação social para lembrar Dia Mundial do Rim

A AVAMI AGRADECE AO APOIO RECEBIDO DURANTE

AS FESTIVIDADES DO CARNAVAL DE 2015 E PARABENIzA

AOS ORGANIzADORES PELA BELA ORGANIzAçãO.

AGRADECEMOS AO PREFEITO DE ITAúNA SR.

OSMANDO PEREIRA, A SECRETáRIA DE EDUCAçãO E

CULTURA SRA VIRGÍNIA, AO DIRETOR DE CULTURA

LUIz PARREIRAS, AO GERENTE DE ATIVIDADES

CULTURAIS, FRED, AO SECRETáRIO DE AçãO

SOCIAL SR. RAIMUNDO JOSÉ, A NESVAL JúNIOR,

AOS FISCAIS DE POSTURA E AOS FISCAIS DE VIGILâNCIA

SANITáRIA. AGRADECEMOS TAMBÉM AO SUPERMERCADO

RENA PELO APOIO.

“AVAMI’’ ASSOCIAÇÃO DOS VENDEDORES AMBULANTES DE ITAÚNA

Tradição no período da Qua-resma, a substituição de carnes vermelhas por peixes está cus-tando mais caro neste ano para os que mantêm a penitência. Conforme levantamento feito pelo site Mercado Mineiro, somente em fevereiro, na Região Metropolitana de Belo Hori-zonte, os preços aumentaram entre 2,08% e 29,02%. Das 12 espécies, nove estão mais caras; sendo que apenas duas, na com-paração com 2014, ficaram mais em conta, a sardinha (-6,31%) e a corvina (-9,82%). Já em relação ao bacalhau Sai-the, um dos mais vendidos nesta época, a diferença no quilo pode chegar a 298%, enquanto a tilá-pia, bastante apreciada, apresen-

tou variação de 294%. Em Itaúna a realidade não é

diferente e o sacrifício tem pesado mesmo é no bolso dos consumidores. “Eu não como carne vermelha nas sextas-feiras neste período e quando fui com-prar peixes assustei, principal-mente com o valor do bacalhau. Assim, o jeito é consumir menos”, lamenta a dona de casa, Maria da Glória Pacheco. Pro-prietário de uma peixaria, Dinarte Antônio Sousa Carmo, explica que o clima ajudou muito para a alta dos pescados. “Devido aos problemas relacio-nados à falta de água nos rios e barragens houve uma alta signi-ficativa de 15% a 20%. O aumento do diesel também

encareceu as espécies encontra-das nos rios do Amazonas, como o aruanã e cascudo, devido ao custo do transporte. Os de água salgada eu estou vendendo pra-ticamente pelo mesmo preço, não houve muitas alterações”, afirmou o comerciante.

Silésia Antunes Fonseca é dona de um açougue e diz que a procura pelos peixes vem aumentando gradativamente e a demanda é grande mesmo fora da Quaresma, visto que as pes-soas estão mais focadas numa alimentação saudável. E, segundo ela, apesar do aumento, pouca gente deixa de levar o produto para casa. “Claro que nesta época vendemos até 30% mais, o que é considerável.

Entre os mais procurados estão o cascudo, serubim e filé de tilá-pia”, completa.

Os ovos costumam ser alter-nativa para quem quer econo-mizar, mas a diminuição da produção neste período é um dos motivos para o encareci-mento da dúzia, que chega a quase dobrar de preço. “Chega a custar 30% a mais. Antes eu vendia os de granja por R$ 3,00, hoje custam R$ 5. Já os caipiras estão saindo por R$ 7. Além do aumento do consumo, há difi-culdade para encontrar o pro-duto. Antes eu conseguia com-prar 30 dúzias por semana, agora custo a encontrar dez”, comenta o comerciante Iraci Ferreira de Araújo.

Penitência da Quaresma pesa no bolso com aumento dos preços dos peixes em até 29%

principalmente com infor-mações sobre como prevenir

doenças e os tratamentos dis-ponibilizados”, comenta.

Clima e reajustes de combustíveis são as principais justificativas para encarecimento do produto

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Page 3: Jornal S'Passo Ed. 1082

Página 3 Sábado, 07 de março de 2015

Do ventre, a certeza de novas vidas e grandes esperanças!Da vida, a alegria única de gerar outras vidas!

Mulher, a vida continua por sua existência.O SINDSERV PARABENIZA TODAS AS MULHERES ITAUNENSES EM

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O prefeito Osmando Pereira da Silva permanece irredutível em relação ao projeto de lei que dispõe sobre a atualização da Planta Genérica de Valores – PGV – que serve de base para a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU. Mesmo depois da revolta popu-lar gerada no fim do ano passado pela nova tabela, considerada extorsiva, e de não ter como certo o apoio da base aliada na votação da matéria, o que é resul-tado da pressão da comunidade, o chefe do Executivo insiste: vai manter a proposta na Câmara, à espera da aprovação.

O aviso foi apresentado à Casa nesta semana, em resposta ao vereador Hudson Bernardes, que por meio de ofício, solicitou a retirada do projeto e a realiza-ção de audiência pública para que a revisão seja discutida junto à comunidade. Osmando ale-gou que não vai atender ao

pedido, que segundo ele, não tem fundamentação porque a correção é exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele disse ainda que não existem dis-positivos legais ou decisões judi-ciais sobre a obrigatoriedade de o Município convocar a popu-lação para debater essa questão. “Portanto, e diante do exposto, estou aguardando que a Casa aprecie e aprove a proposta da Planta Genérica de Valores”, finalizou o prefeito. A alegação foi criticada por Hudson. “Não sugeri que a Prefeitura deixe de cobrar IPTU ou que não atualize a tabela, no entanto, acho que do jeito que está, com índices elevados, a revisão não pode ser aprovada, teria que ser aberto o diálogo sim. Desse jeito, há receio até mesmo entre a ala de sustentação do Executivo”, disse o parlamentar em conversa com a reportagem nesta sexta-feira, 06.

Projeto à disposição

Apesar de na última reunião do ano passado, em meio à pres-são popular, o então presidente da mesa diretora, Alex Artur, ter anunciado o arquivamento do projeto de lei que revisa a Planta Genérica de Valores – PGV – para a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU -, a matéria continuou em trâmite. E, conforme apurou e publicou o JORNAL S´PASSO recentemente, a proposta, que permite o aumento do valor do tributo por metro quadrado em até 3.200%, está à disposição da presidência, com todos os pare-ceres, e pode ser encaminhada para a apreciação do plenário a qualquer momento.

O trabalho realizado pelo vere-ador Hudson Bernardes desde que o projeto de revisão da Planta Genérica de Valores do Imposto Predial e Territorial Urbano –

IPTU – chegou à Câmara, foi um dos principais motivos do alerta da população em relação ao índice estabelecido pela Pre-feitura para a atualização. Levan-tamento feito pelo parlamentar com base na tabela apresentada pela Prefeitura junto à proposi-ção, além de dados referentes à PGV em vigor desde 2002, com os reajustes praticados ao longo dos anos, mostrou que em algu-mas localidades o valor por metro quadrado de imóvel pode ser elevado em até 3.200%, caso do Santo Antônio. Conforme a pesquisa do parlamentar, nesse bairro, o menor e maior valor do imposto por metro quadrado, há 12 anos, era respectivamente, R$ 9,83 e R$ 21,60, passando para R$ 18,12 e R$ 39,81 em 2013 e podendo chegar a R$ 180 e R$ 1.320 com a aprovação do pro-jeto de Osmando. Várias outras situações semelhantes foram demonstradas na pesquisa.

Osmando avisa à Câmara que não vai discutir aumento do IPTU com a comunidade

Prefeito diz que não é obrigado a ouvir população e que aguarda aprovação pela Casa da matéria que prevê até 3.200% de reajuste por metro quadrado

O governo municipal anun-ciou, com alarde, na terça-feira, 03, a chegada à cidade de uma nova ambulância, destinada pelo Ministério da Saúde para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. No entanto, o veículo não serviu para refor-çar a frota da unidade de emer-gência, ao contrário do que a administração tentou fazer parecer e sim para substituir um

dos dois únicos em circulação, que já estava em condições pre-cárias. Recentemente o JOR-NAL S´PASSO publicou maté-ria em que denunciou a situação do SAMU de Itaúna, que está à míngua, conforme denúncias feitas pelos próprios funcioná-rios da Saúde.

Em tom de zombaria, a asses-sora de comunicação da Prefei-tura, Helem Lara, quis desqua-

lificar a reportagem por meio de postagem na rede social Face-book: “uai, mas não disseram que tava sucateado?”, ironizou. Para comprovar o sucatea-mento, uma equipe deste sema-nário esteve na Secretaria de Infraestrutura e Serviços nesta sexta-feira, 06, e fotografou seis ambulâncias abandonadas no pátio, sem previsão de conserto, conforme informações obtidas

junto a alguns socorristas que prestam serviços no município.

Reclamações de funcioná-rios quanto à falta de estrutura para as equipes conseguirem atender com presteza as soli-citações por socorro têm sido frequentes e relatos já feitos ao JORNAL S´PASSO foram endossados esta semana. Além da frota sucateada, o que, com frequência impede o desloca-

mento dos profissionais, plan-tonistas enfrentam dificulda-des até com a alimentação no período noturno, visto que as refeições não têm sido mais fornecidas pelo Município, responsável pelas contrata-ções.

Em meio à insatisfação geral, a administração municipal con-tinua a se escorar na promessa de que a regionalização do

SAMU, anunciada em fevereiro do ano passado, como forma de melhorar o atendimento à população. No entanto, apesar de procedimentos estarem em andamento, ainda não há nenhuma previsão para a mudança do sistema, conforme apurou a reportagem em con-tato com a Gerência Regional de Saúde – GRS -, em Divinó-polis, ontem pela manhã.

Prefeitura deixa seis ambulâncias do SAMU sucateadas e paradas no pátio da Infraestrutura

Durante reunião realizada em Belo Horizonte nesta quarta-feira, 04, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Fiemg - foi lan-çado o projeto Novo Gás Oeste, com a apresentação do traçado do gasoduto que vai ligar a cidade de Queluzito, na Região Metropolitana de Belo Hori-zonte – RMBH – ao Triângulo Mineiro. A promessa é de que o canal, projetado para abastecer a fábrica de amônia da Petro-

bras, em Uberaba, beneficie Itaúna, entre várias outras cida-des localizadas nos 450 quilô-metros que vai percorrer até o destino final.

Conforme os prognósticos, para garantir a obra serão neces-sários cerca de R$ 4 bilhões, mas ainda não há previsão orçamen-tária e a proposta, de acordo com fontes não oficiais é de reunir as grandes empresas e prefeituras dos municípios interessados para a arrecadação do montante.

Projeto para construção de gasoduto é apresentado sem previsão de recursos e prazo

A primeira Parceria Público-Privada celebrada pelo governo de Minas Gerais para a gestão de estradas já rendeu 54 procedimentos administrativos da Secretaria de Transporte e Obras Públi-cas – Setop -, contra a Nas-centes das Gerais. Desses processos, 24 foram transfor-mados em multa de R$ 20 milhões.

Responsável pela manuten-ção de 372 quilômetros de

rodovia, a gerenciadora tem nesse perímetro seis postos de pedágio, com tarifas que variam de R$ 2,40 para motos e R$ 4,70 para carros de pas-seio, chegando a R$ 28,0 para caminhões de seis eixos. Ape-sar dos valores praticados, alvos de muitas críticas e reclamações dos usuários, que frequentemente se manifes-tam por causa dos preços con-siderados extorsivos, a empresa, segundo a Setop,

vem descumprindo cláusulas contratuais, como as que pre-veem construção de interse-ções, pista dupla e terceira faixa em Itaúna e São Sebas-tião do Oeste, divisa com São Paulo, no Sul de Minas. O último relatório da PPP mos-trou 28 intervenções obriga-tórias em atraso, a maioria de duplicação de via e correção de traçado, com investimen-tos de aproximadamente R$ 159,9 milhões.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Nascentes das Gerais encami-nhou à redação uma nota. A alegação é de que “trata-se de primeira decisão em processo administrativo, para apura-ção de responsabilidade em relação às obrigações do con-trato de concessão, onde a concessionária está apresen-tando todos os elementos que comprovam o seu adimple-mento”.

Nascentes das Gerais descumpre contrato da MG-050 e é multada em R$ 20 milhões

Marcado pela Prefeitura para o próximo dia 20, um processo licitatório na modalidade tomada de preços, que visa a compra de asfalto para opera-ções “tapa-buracos” na cidade chamou a atenção dos verea-dores Hudson Bernardes e Joel Márcio Arruda. O motivo foi uma das exigências, a de que para vencer o certame, a usina esteja no máximo a 60 quilô-metros de Itaúna, item que culminou em impugnação do primeiro edital por meio do qual foi contratada empresa para executar o programa de pavimentação concluído recentemente. Esse contrato também é alvo de apuração por Joel devido à espessura da massa aplicada, de quatro cen-tímetros, em vez dos seis pre-vistos em contrato, conforme confirmaram ao parlamentar o secretário de Infraestrutura e Serviços, Sérgio de Castro e o prefeito Osmando Pereira da Silva.

Os vereadores recorreram ao Tribunal de Contas de Minas Gerais e ao Ministério Público com apontamentos e auxilia-ram auxílio dos órgãos para as investigações. Segundo apu-ração de Hudson, a determi-nação de distância máxima entre a cidade contratante e a empresa viola a lei de licitações, o que foi comprovado no recurso apresentado por uma concorrente ao certame que terminou com a contratação da Empresa Brasileira de Urba-nização – Embraurb – do deputado estadual Inácio Franco, um dos apoiadores da campanha de Osmando na eleição de 2013. Manifesta-ções contrárias à exigência do limite foram proferidas pelos Tribunais de Justiça de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com os conselheiros esta exigência, restringe a competitividade, além de frustrar o caráter com-petitivo do certame.

Vereadores denunciam licitação para asfalto

Exigência de distância máxima para contratação de usina desperta suspeitas sobre favorecimento

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Página 4 Sábado, 07 de março de 2015

REGIONAL Santanense, Alaita, JK, João Paulo II, Parque Jardim

No ano passado o S´PASSO COMUNIDADE publicou matéria sobre a Associação Comunitária de Santanense que, fundada em 1982 para a defesa dos direitos da popu-lação, também ficou respon-sável pela administração da praça de esportes do bairro, mas teve as atividades suspen-sas por causa de irregularida-des apontadas por uma comissão. Cerca de seis meses já se passaram e nada feito para regularizar a situação da entidade, que, apesar das cobranças de vários morado-res, continua a mesma. O antigo conselheiro fiscal Leo-nardo Marcelo Alves afirma

que a comunidade permanece sem voz na Prefeitura “Nin-guém se mobilizou em busca de uma maneira para reativar o trabalho e assim, continu-amos sem representantes para levar nossas reivindicações ao poder público”, lamentou.

A Associação Comunitária está desativada há mais de uma década devido a proble-mas que começaram na admi-nistração do prefeito Osmando Pereira da Silva, em 1997. “Na época, a entidade tinha papel fundamental no bairro e a praça de esportes estava vinculada a ela. Porém, a Prefeitura nomeava um gerente para manter o patri-

mônio público e, foi quando os impasses começaram. Como conselheiro briguei muito para que a gerência fosse afastada o que aconteceu apenas depois de uma sindi-cância constatar as anormali-dades”, disse o ex-conselheiro. A reportagem teve acesso aos documentos e também aos relatórios que culminaram no afastamento do servidor que era responsável pela adminis-tração do centro esportivo.

“A praça de esportes foi sucateada. As dívidas eram muitas e para saldar parte delas vendemos um lote que era da associação. Havia des-pesas com curso de inglês para

uma secretária e o INSS dos 13 funcionários era reco-lhido, mas não repassado à Previdência. Os salários esta-vam atrasados e alguns esta-vam trabalhando, mas rece-bendo o benefício do seguro-desemprego”, apon-tou Leonardo Marcelo. Segundo ele, as promoções sociais beneficiavam particu-lares e era comum a realização de bailes em benefício de empresas de componentes da diretoria. “Usaram o nome da igreja e a situação só não foi pior por que alguns membros fizeram pressão para que o gestor fosse retirado do cargo”, completou.

Santanense cobra reativação da Associação Comunitária que está inativa há mais de uma década

Na manhã de quarta-feira, 04, os pacientes que aguar-davam atendimento na uni-dade do Programa Saúde da Família – PSF -, do Parque Jardim passaram por vários transtornos, que conforme relatos feitos à reportagem foram provocados pela falta de organização para o agen-

damento dos procedimen-tos. Uma gestante, de 24 anos, que preferiu não ser identificada nesta matéria, entrou em contato com a redação do JORNAL S’PASSO e contou com deta-lhes o ocorrido.

“Minha consulta do pré-natal estava marcada para as

07 horas e quando cheguei ao PSF, percebi que todos os atendimentos foram marca-dos para o mesmo horário. E como só tem um médico, ficou complicado, porque era muita gente. Fui atendida já eram mais de 10h. Ficamos esperando, a maioria do povo com fome porque saiu

de casa cedo devido ao horá-rio que estava agendado pre-viamente”, comentou. Segundo a gestante, houve discussão entre os funcioná-rios do PSF e os usuários da unidade. As informações são de que as funcionárias fize-ram confusão na hora do agendamento.

Desorganização transforma atendimento do PSF do Parque Jardim em caos

Moradores de Santa-nense cobram da Prefei-tura atenção com a Praça Juvenal Pereira, a princi-pal do bairro. O princi-pal problema apontado por eles é referente à ilu-minação deficiente, que impede o trânsito pelo local durante a noite e a alegação é de que o espaço poderá ser mais

aproveitado, caso a rei-vindicação seja atendida. O canteiro central da avenida também é alvo de reclamação, uma vez que, com a separação, a via ficou muito estreita para carros e, principal-mente, ônibus e veículos de carga. O pedido é para que seja retirada a mureta.

O S´PASSO COMUNI-DADE já relatou em outras edições as reclamações dos moradores sobre o mau-cheiro que toma conta de Santanense há anos, cau-sando muitos transtornos para os moradores, que con-tinuam a reclamar do pro-

blema, sem que nada seja feito para minimizá-lo. A população diz que o odor tem origem em uma curti-dora de couro localizada na MG-050, nas proximidades do Distrito Industrial, na “Fazendinha” e também da estação de tratamento de

efluentes de uma fábrica de tecidos situada no bairro e cobram fiscalização.

“É complicada a situação porque já foram feitas várias reclamações e ninguém faz nada. Nós somos obrigados a conviver com isso, sendo que fica ainda pior durante

a tarde. Quando o sol está mais forte, chega a ser insu-portável”, desabafou o morador Leonardo Marcelo Alves. A situação é a mesma há décadas e para a comu-nidade, ainda não foi resol-vida por descaso da Prefei-tura.

Iluminação da Praça Juvenal Pereira é deficiente

Mau-cheiro continua a incomodar e nenhuma providência é tomada para resolver problema

Outra reclamação é pela retirada da mureta que divide a avenida principal do bairro

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A avenida João Moreira de Carvalho, uma das prin-cipais vias de acesso ao bairro Parque Jardim, tem sido uma fonte de preocu-pações para os moradores da região, principalmente os pais. A via não tem “quebra-molas” para que os motoris-tas sejam obrigados a reduzir a velocidade e a sinalização também é precária, expondo condutores e pedestres a muitos riscos. Uma escola está localizada nas imedia-ções, o que aumenta o receio devido ao tráfego constante de crianças.

“Os meninos correm muito perigo porque são muitos alunos que têm que atravessar a avenida no horá-rio de entrada e saída das aulas. E os motoristas só tra-fegam em alta velocidade. Para evitar uma tragédia, é preciso que nos atendam e instalem redutores com urgência”, pede Elisamara Amorim da Silva Santos. Quem passa pela via, tam-bém percebe a falta de manu-tenção dos canteiros centrais e do descaso com as margens, que também estão tomadas pelo mato.

Sem fiscalização, proprietários de lotes deixam imóveis sujos e cheios de mato no Parque Jardim e em Santanense

Falta de sinalização e redutores na avenida João Moreira de Carvalho preocupa população

Com uma simples volta pela região de Santanense e Parque Jardim, é possível identificar os vários problemas das comuni-dades locais, que reclamam do descaso com que têm sido tra-tados na atual administração municipal. A comerciante Angelina Maria Nunes Salva-dor, em conversa com a repor-tagem, lamentou a sujeira das ruas e calçadas, devido ao lixo que não é recolhido e fica espa-lhado pela via pública. Além da ineficiência da limpeza urbana, ela culpou também a falta de conscientização dos próprios moradores. “É preciso que tenham consciência e sepa-rem os resíduos de acordo com

os dias de coleta dos secos e molhados. Isso ajudaria muito a manter o nosso bairro limpo”, comentou.

Outra reclamação, já exposta no S’PASSO COMUNI-DADE pela população de outras regiões: as condições das ruas. Um morador do bairro Santanense que preferiu não ser identificado afirmou que as vias que mais necessitavam de pavimentação não foram con-templadas. “Algumas recebe-ram melhorias, mas as que mais precisavam ficaram esquecidas. Muitas pessoas estão prejudi-cadas por isso”, desabafou. Quem passa pelos bairros pode confirmar o cenário caótico

criado pelo asfaltamento irre-gular e calçamentos esburaca-dos.

Como em toda a cidade, a preocupaçãocom as drogas também é frequente. E, sem policiamento suficiente, os usu-ários de entorpecentes e trafi-cantes se reúnem em espaços públicos, deixando a população insegura. “Na rua Maurílio Fonseca, em Santanense, basta escurecer que começa a movi-mentação do tráfico. Ninguém faz nada”, desabafou um comer-ciante de Santanense. A Praça Dona Ladica também foi citada como ponto de vendas de dro-gas e a atividade ilícita é favore-cida pela falta de manutenção

do espaço, que em vez de área de lazer, parece um matagal.

Leonardo Marcelo Alves também aponta outro pro-blema, que é o ponto do trans-porte coletivo localizado em frente à portaria principal da fábrica de tecidos Santanense, que, segundo ele, propicia aci-dentes. “Nos horários de entrada e saída dos funcioná-rios, quando os ônibus deixam e buscam os trabalhadores, vira um tumulto e o trânsito fica praticamente em meia pista por causa dos veículos parados na rua. Acho que a Prefeitura poderia tentar solucionar isso para garantir mais segurança a todos”, completou.

Comunidades pedem atenção da Prefeitura para que problemas sejam solucionados

A falta de fiscalização sobre os lotes vagos tem incomo-dado bastante a população do Parque Jardim por causa do acúmulo de lixo e tam-bém do mato alto, visto que o descaso gera vários trans-tornos para moradores das imediações dos terrenos. A dona de casa Ormenzinda Amorim Barbosa Silva é uma das prejudicadas por causa da situação de um desses imóveis, que fica próximo à casa dela, localizada na rua

Mateus Leme, quase ao lado da unidade do Programa Saúde da Família- PSF.

“Nós já fizemos reclama-ções, mas não adianta e nin-guém sabe quem é o dono. Fica difícil porque a gente faz nossa parte em casa para evitar a dengue e mesmo assim estamos convivendo com o perigo”, lamentou. Além do risco da infestação do mosquito transmissor da dengue e de animais peço-nhentos, a moradora tam-

bém fala que o local é usado como esconderijo por usuá-rios de drogas. Já em Santa-nense, na Alameda José Honório, em frente à Praça de Esportes, um lote vago também precisa de atenção “A área fica perto de um espaço público; precisamos que a limpeza seja feita cons-tantemente para oferecer mais conforto e segurança aos associados”, completou o gerente do centro espor-tivo, Fernando Ribeiro.

Via que liga Santanense ao Parque Jardim tem intenso movimento de crianças e jovens por causa de uma escola e risco de acidente aumenta com a falta de manutenção já que as margens e o canteiro central estão tomados pelo mato

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Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31/12/2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB Centro-Oeste, na forma da Legislação em vigor.

1. Política OperacionalEm 2014 o SICOOB CENTRO-

OESTE completou 21 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomen-tar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus coo-perados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de ResultadosNo exercício de 2014, o SICOOB

CENTRO-OESTE obteve um resultado de R$ 5.000.508,52. representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 10,70%.

3. AtivosOs recursos depositados na Centraliza-

ção Financeira somaram R$89.595.846,25. Por sua vez a carteira de créditos represen-tava R$ 129.725.633,35.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Comercial R$129.725.633,35 100%

Os Vinte Maiores Devedores represen-tavam na data-base de 31/12/2014 o per-centual de 45,26% da carteira, no mon-tante de R$58.716.298,71.

4. CaptaçãoAs captações, no total de

R$152.993.794,76, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 30,00%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$22.814.456,86 14,91%

Depósitos a Prazo R$130.179.337,90 85,09%

Os Vinte Maiores Depositantes repre-sentavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 49,84% da captação, no montante de R$77.616.731,47.

5. Patrimônio de ReferênciaO Patrimônio de Referência do

SICOOB CENTRO-OESTE era de R$43.952.380,63. O quadro de associados era composto por 5.052 Cooperados, havendo um acréscimo de15,15% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. Política de CréditoA concessão de crédito está pautada em

prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabeleci-dos a serem observados e cumpridos, cer-cando ainda a Singular de todas as consul-tas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pon-tos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

O SICOOB CENTRO-OESTE adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes esta-belecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 83,54% nos níveis de “AA” a “C”.

7. Governança CorporativaGovernança corporativa é o conjunto

de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continui-dade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Coo-perativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Admi-nistração as decisões estratégicas e à Dire-toria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são audi-tados por auditor externo, que emite rela-tórios, levados ao conhecimento dos Con-selhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Coope-rativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exem-plificar, na concessão de crédito, a Coope-rativa adota o Manual de Crédito, apro-vado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regi-mento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regula-mento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remu-neração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho FiscalEleito de dois em dois anos na AGO,

com mandato até a AGO de 2.015, o Conselho Fiscal tem função complemen-tar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sis-temática os atos da administração da Coo-

perativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

No exercício de 2014, todos os mem-bros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de forma-ção ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fis-cais e as formas de exercê-las.

9. Código de ÉticaTodos os integrantes da equipe do

SICOOB CENTRO-OESTE aderiram, quando de suas admissões, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERA-ÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de OuvidoriaA Ouvidoria, constituída em 2007

representou um importante avanço a ser-viço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnoló-gico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nos-sos associados e integrantes das comuni-dades onde estamos presentes.

No exercício de 2014, a Ouvidoria do SICOOB CENTRO-OESTE registrou 06 (seis) manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclareci-mento de dúvidas e solicitações de provi-dências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das seis reclamações, cinco foram con-sideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Fundo Garantidor do Coopera-tivismo de Crédito - FGCoop

De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Cré-dito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extraju-dicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garanti-dor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos inte-grantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordi-nária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros.

As contribuições ao FGCoop pelas ins-tituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhi-das no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014.

Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Admi-nistração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respecti-vas contribuições ordinárias.

12. Gerenciamento de Risco e de Capital

13.1 Risco operacionala) O gerenciamento do risco operacio-

nal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CENTRO-OESTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CEN-TRO-OESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra eviden-ciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avalia-ção qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de con-formidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não con-formidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Inter-nos de Riscos Operacionais (Scir)

e) As informações cadastradas no sis-tema de Controles Internos e Riscos Ope-racionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confedera-ção.

f ) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a confor-midade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as infor-mações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e man-

tidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade audi-tora (se cooperativa singular, da coopera-tiva central; se cooperativa central e Ban-coob, do Sicoob Confederação).

g)Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de con-troles Internos e Riscos(ACIR)

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CEN-TRO-OESTE possui estrutura compatí-vel com a natureza das operações, a com-plexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

13.2 Risco de mercado a) O gerenciamento do risco de mer-

cado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CENTRO-OESTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CEN-TRO-OESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mer-cado são adotados procedimentos padro-nizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de nego-ciação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderên-cia do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CENTRO-OESTE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mer-cado da Entidade.

13.3 Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CENTRO-OESTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de cré-dito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CEN-TRO-OESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de cré-dito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CEN-TRO-OESTE possui estrutura compa-tível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimen-são da exposição ao risco de crédito da entidade.

13.4 Gerenciamento de capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CENTRO-OESTE objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Coope-rativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CEN-TRO-OESTE aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evi-denciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centra-lizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é reali-zado pelas entidades do Sicoob com obje-tivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estra-tégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, ante-cipando a necessidade de capital decor-rente de possíveis mudanças nas condi-ções de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas tam-

bém simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Relatório da Administração

Rogério Sandro Silva Diniz Moacir Lopes de AraújoDiretor de Coordenação e Financeiro Diretor Comercial

Cláudio Gonçalves Soares Hélia Geralda de SiqueiraConselheiro Administrativo Conselheira Administrativo

Homero Machado de O.Lara Jair Pinto de OliveiraConselheiro Administrativo Conselheiro Administrativo

José Barbosa dos Santos Ranier Rodrigues FrazãoConselheiro Administrativo Conselheiro Administrativo

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Itaúna-MG, 21 de janeiro de 2015

Márcio Olívio Villefort PereiraPresidente do Conselho de Administração e Diretor

Administrativo e de Desenvolvimento

Demonstrações Contábeis

Capital Subscrito Capital a Realizar Legal Contingências Expansão

Saldo em 31/12/2012 12.372.917,72 (35.725,48) 13.871.901,03 483.000,00 504.246,02 4.050.083,50

Ajustes de Exercícios Anteriores (4.645,33) Destinação de Sobras Exercício Anterior:Constituição de Reservas 2.700.305,26 495.753,98 (3.196.059,24) Em Conta Corrente do Associado (527.827,37) Ao Capital 324.708,20 (324.708,20) Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (1.488,69) Movimentação de Capital:Por Subscrição/Realização 1.192.685,12 (77.395,00) Por Devolução ( - ) (941.887,99) Reversões de Reservas (483.000,00) (432.988,06) 915.988,06 Sobras ou Perdas Líquidas 8.212.350,20 Remuneração de Juros ao Capital:Provisão de Juros ao Capital (1.032.468,21) Subscrição do Juros ao Capital 1.025.803,43 IRRF sobre Juros ao Capital (153.726,71) FATES - Atos Não Cooperativos (18.821,08) Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:. Fundo de Reserva 2.153.964,60 (2.153.964,60) . F A T E S (717.988,20) Saldos em 31/12/2013 13.820.499,77 (113.120,48) 18.726.170,89 - 567.011,94 5.200.450,84

Sicoob Centro-OesteCooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda

Reservas de Sobras Sobras ou Perdas Acumuladas Eventos

Capital

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda Sicoob Centro-Oeste

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

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Página 7 Sábado, 07 de março de 2015

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. - SICOOB CENTRO-OESTE, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 19/01/1993, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais . – SICOOB CENTRAL CECREMGE e compo-nente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CENTRO-OESTE possui Postos de Aten-dimento (PA`s) nas seguintes localidades: Rua Bernardes de Faria, nº 61 – Centro em Formiga – MG e na Av. Jove Soares, nº 1.397 – Bairro Graças em Itaúna-MG

O SICOOB CENTRO-OESTE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certi-ficado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 30/06/2010 ocorreu a transformação do SICOOB CENTRO-OESTE para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 31/08/2010

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, con-sideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demons-trações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Con-selho de Administração, em sua reunião datada de 21/01/2015.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Cen-tral do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demons-trações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Reti-ficação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Con-tingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e cal-culados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas ope-racionais, são proporcionalizados de acordo com os mon-tantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se neces-sário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. – SICOOB CENTRO-OESTE

d) Operações de créditoAs operações de crédito com encargos financeiros pré-

fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata tem-poris”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão exis-tente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

e) Provisão para operações de créditoConstituída em montante julgado suficiente pela Admi-

nistração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f ) Depósitos em garantiaExistem situações em que a cooperativa questiona a

legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) InvestimentosRepresentados substancialmente por quotas do SICOOB

CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h)ImobilizadoEquipamentos de processamento de dados, móveis,

utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depre-ciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i)DiferidoO ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias rea-

lizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfei-torias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classi-ficados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 (cinco) anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclu-sivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos exis-tentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) IntangívelCorrespondem aos direitos adquiridos que tenham por

objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Coo-perativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intan-gíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente, exceto quando a

Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demons-trações contábeis.

l) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financei-

ros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

m) Obrigações por empréstimos e repassesAs obrigações por empréstimos e repasses são reconhe-

cidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos emprés-timos tomados são acrescidos de encargos e juros propor-cionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

n)Demais ativos e passivosSão registrados pelo regime de competência, apresenta-

dos ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias aufe-ridos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

o)ProvisõesSão reconhecidas quando a cooperativa tem uma obri-

gação presente legal ou implícita como resultado de even-tos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provi-sões são registradas tendo como base as melhores estima-tivas do risco envolvido.

p)Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

q)Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de

termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro ins-trumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

r)Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro

são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

s)Segregação em circulante e não circulanteOs valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores

a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

t)Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base

das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que eviden-ciam condições que já existiam na data-base das demons-trações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014.

4. Relações interfinanceiras

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibi-lidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determi-nado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

c) Composição da carteira de crédito por faixa de ven-cimento:

d) Composição da carteira de crédito por tipo de pro-duto, cliente e atividade econômica:

valores e limites, com prazo de vencimento igual ou infe-rior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

(a) Em Rendas da Centralização Financeira está regis-trado a receita sobre saldo mantido na Centralização Finan-ceira do Sicoob Central Cecremge

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Coo-perativos R$152.246,81, COFINS sobre Atos Coopera-tivos R$725.819,69, R$22.457,48 referente depósito recursal de ação trabalhista e R$446,54 de outros.

(c) Em Devedores Diversos está registrado R$720.676,29 referente a crédito efetuado a um cooperado, cujo borderô não foi processado na data correta, regularizando-se em janeiro/2015 e R$43.425,30 referente a tarifas da com-pensação, também regularizadas em janeiro, e outras pen-dências de menor monta.

7. Outros valores e bens

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros e materiais em estoque

8. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB.

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos deprecia-ção acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

No valor registrado na rubrica “Intangível”, estão inclu-ídas duas licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em junho de 2009, da Confe-deração Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confe-deração, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.

11. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, substancialmente, instalações e reforma de PA`s e de softwares adquiridos, registrados pelo custo de aquisição

12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

e) Movimentação da provisão para créditos de liquida-ção duvidosa de operações de crédito:

f ) Concentração dos Principais Devedores:

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, con-forme demonstrado:

Os depósitos, até o limite de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garan-tidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

Page 8: Jornal S'Passo Ed. 1082

Página 8 Sábado, 07 de março de 2015

14. Outras Obrigações

14.1 Sociais e Estatutárias

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resul-tado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se ao saldo a pagar de cotas de capital referente às contas encerradas.

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa con-tra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2014.

(b)Refere-se a provisão para repasse de seguro prestamista (R$43.969,66) e (R$76.296,95) referente provisão de tarifas interbancárias de compensação.

(c) Refere-se a sobras de caixas e pendencias de com-pensação a serem regularizadas.

(d) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questiona-mentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conse-quentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garan-tia.

15. Instrumentos financeiros

O SICOOB CENTRO-OESTE opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibili-dades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

16. Patrimônio líquido

a) Capital SocialO capital social é representado por cotas-partes no valor

nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus coope-rados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras,

no percentual de 30%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reserva Para ContingênciasReconstituído em Assembleia Geral Ordinária de

17/03/2014, com a finalidade de ser utilizado para cober-tura em situações de riscos inesperados e imprevistos quer sejam fiscais, tributários ou trabalhistas, pelo valor de R$500.000,00. Sendo utilizado, terá reversão deste valor à conta de sobras acumuladas e o saldo não utilizado deverá ser totalmente revertido à conta de sobras acumuladas até a data de 31/12/15. No exercício de 2.014 foram utilizados R$4.059,55 pelo pagamento de um processo de danos morais.

d) Reserva Para ExpansãoRepresentada pelas destinações realizadas em Assem-

bleias Gerais Ordinárias de 19/03/13 e 17/03/14, podendo ser utilizada quando houver necessidade de investimentos na Cooperativa ou em seus Postos de Atendimento, tanto nas instalações quanto na aquisição de imobilizado, sendo que o valor utilizado deverá ser revertido à conta de Sobras

Acumuladas.No exercício de 2014, foram utilizados R$509.348,32

para aquisição de bens, móveis e equipamentos de uso e gastos efetuados nas instalações do novo Posto de Atendi-mento da Cooperativa, na própria cidade de Itaúna – MG.

d) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Esta-

tuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Aten-dendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circu-lar nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educa-cional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 17 de março de 2014, os cooperados deliberaram que parte das sobras, R$982.000,00 fossem rateadas entre os cooperados, e que parte deste rateio poderia ser incorporado ao capital

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e

Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

17. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição

O Sicoob Centro-Oeste no decorrer do exercício imple-mentou os dispositivos apresentados pela Resolução 050 do Sicoob Confederação no que tange a classificação do plano de contas em relação ao ato cooperativo e ato não cooperativo.

18.Juros ao Capital

A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demons-tração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

19. Outros ingressos/rendas operacionais

O valor de R$1.363.338,69, creditado em conta cor-rente em 18/08/2014, refere-se às contribuições acumu-ladas do FGS que foram devolvidas às Cooperativas asso-ciadas, conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 12/08/2014, em aprovou a dissolução daquele fundo.

20. Outros dispêndios/despesas operacionais

21. Resultado não operacional

22. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físi-cas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e mem-bros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das ativida-des operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da coope-rativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com obser-vância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alie-nação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercí-cio de 2014:

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garan-tida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remu-neração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Créditos baixados como prejuízo no decorrer do perí-odo: não houveram créditos referente às partes relaciona-das, baixados para prejuízo no exercício 2014.

Em 2014 não houveram doações efetuadas pela Coo-perativa às partes relacionadas.

No exercício de 2014, os benefícios monetários desti-nados às partes relacionadas foram representados por honorários e gratificações a diretoria, apresentando-se da seguinte forma:

No decorrer do exercício não houveram aquisições, por partes relacionadas, de Bens recebidos pela Singular em dação e pagamento, bem como da venda de bens patri-moniais da Cooperativa.

23. Cooperativa Central - CECREMGE

O SICOOB CENTRO-OESTE, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais - SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos gover-namentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma socie-dade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos ins-trumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acom-panhem informações econômico-financeiras, opera-cionais e gerenciais, entre outras.

As demonstrações contábeis do SICOOB CEN-TRAL CECREMGE, em 30 de junho de 2014, foram auditadas por outros auditores independentes que emi-tiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 20 de agosto de 2014, com opinião sem modificação. As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2014 são auditadas por outros audi-tores independentes, cujo trabalho está em andamento.

24. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 31 de dezembro de 2014, a cooperativa é res-ponsável por coobrigações e riscos em garantias pres-tadas, no montante de R$750.000,00 (31/12/2013 - R$750.000,00), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

25. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações con-tábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

26. Índice de Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$43.952.380,63, em 31 de dezembro de 2014.

27. Contingências Passivas

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CEN-TRO-OESTE, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, nenhum dos processos foram clas-sificadas como perdas possíveis

28. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014

Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de méto-dos e critérios contábeis, por meio de atos administra-tivos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui consi-derações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

A Lei tem vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu Instru-

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associa-dos beneficiados.

social, conforme decisão do próprio cooperado, obser-vando-se o prazo estipulado para a incorporação dos valo-res não procurados pelos cooperados, ao capital social dos mesmos. Desta forma, R$3.218.450,84 foram destinados à Reserva Legal, R$500.000,00 à Reserva de Expansão, R$627.516,40 pagos aos associados e R$352.809,50 incor-porados ao capital social do cooperado. O restante, R$1.674,10 referente a rateio de sobras de associados demitidos, permanecem como parte do saldo da conta de sobras acumuladas em 31/12/14, para posterior transfe-rência à cotas de capital a pagar.

e) Destinações estatutárias e legaisDe acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei

nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014:

ção Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições referentes à Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais ade-quada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

Itaúna-MG, 21 de janeiro de 2.015

Márcio Olívio Villefort PereiraPres.do Conselho de Administração e Diretor

Administrativo e de Desenvolvimento

Rogério Sandro Silva DinizDiretor de Coordenação e Financeiro

Moacir Lopes de AraújoDiretor Comercial

Fernando Lúcio de LimaTécnico em Contabilidade – CRCMG 066500/0-8

Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ITAÚNA E REGIÃO LTDA.

SICOOB CENTRO-OESTEItaúna – MG

Prezados Senhores:Examinamos as demonstrações contábeis da Coo-

perativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. - SICOOB CENTRO-OESTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. - SICOOB CENTRO-OESTE é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações con-tábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela deter-minou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção rele-vante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opi-nião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razo-ável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obten-ção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os pro-cedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de dis-torção relevante nas demonstrações contábeis, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Coo-perativa para planejar os procedimentos de audito-ria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma audi-toria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apro-priada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Itaúna e Região Ltda. - SICOOB CENTRO-OESTE em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, apli-cáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Belo Horizonte, 09 de fevereiro de 2015

Antonio Alberto SicaContador CRC MG 080.030/0-OCNAI 1845

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ITAÚNA E REGIÃO LTDA. – SICOOB CENTRO-OESTE, abaixo assinados, tendo em vista o resultado das reuniões realizadas em 2.014 conforme determina o ARTIGO 90 do Estatuto Social, após examinadas as Demonstrações Financeiras e Contábeis, incluindo o Balanço Geral, encer-rado em 31 de dezembro de 2.014 concluíram que estas foram elaboradas de acordo com a legislação vigente refle-tindo as operações realizadas. Assim sendo, somos de parecer que as mesmas sejam aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se no prazo da Lei.

Itaúna - MG, 31 de janeiro de 2.015

Carlos Alberto de Menezes Luciano Guimarães Chaves

Remaclo José Antunes Couto

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O resultado do último Levan-tamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti – LIRAa -, divulgado nesta semana, mos-trou que Itaúna está em situação preocupante quanto ao número de focos do mosquito transmis-sor da dengue. Conforme a pesquisa, a segunda realizada neste ano, o índice de prolifera-ção do inseto subiu de 2,03% para 2,90%. De acordo com a classificação do Ministério da Saúde, apenas os municípios com pontuação abaixo de 1% estão em condições satisfatórias, enquanto de 1% a 3,9% demonstram estado de alerta e superior a 4% já indicam risco de surto.

O trabalho começou na segunda-feira, 02, sendo con-cluído na quarta-feira, 04, por 30 agentes de saúde e três super-visores, que, de acordo com as informações, inspecionaram 1.706 imóveis, encontrando em 65 focos em 50 deles. O levan-tamento é feito de acordo com a norma do Ministério da Saúde, por meio de programa eletrônico de sorteio, que esco-

Levantamento mostra que situação de Itaúna no índice de infestação pela dengue é preocupantePrefeitura culpa a comunidade, mas não faz campanhas e nem fiscaliza os lotes vagos abandonados

lhe aleatoriamente as ruas que devem ser inspecionadas. Os profissionais vão a 20% das pro-priedades localizadas nessas vias.

Neste ano, até o momento, foram feitas nove notificações de suspeita da doença, sendo quatro casos confirmados. Outras cinco possíveis contami-nações pelo mosquito estão sendo monitoradas e o material recolhido dos pacientes e foi encaminhado a Belo Horizonte para análise. Em 2013 Itaúna sofreu com uma epidemia da doença e registrou 3844 infec-ções. Já no ano passado, houve

duas mortes em decorrência de complicações pela enfermidade.

Ao abordar o problema nesta semana, a comunicação oficial optou mais uma vez por culpar a população pela quantidade de lixo nos quintais, cultivo de plantas aquáticas e armazena-mento de água de forma inde-Avida. É certo que a colabo-ração da comunidade é essencial para o combate ao Aedes aegypti e a prevenção é a melhor alternativa para evi-tar a dengue. No entanto, ao mesmo tempo em que coloca a responsabilidade nas mãos

dos moradores do município, a Prefeitura tem se eximido da própria responsabilidade. Com uma rápida volta pela cidade é possível verificar a situ-ação de abandono, causada principalmente pela ineficiên-cia da limpeza urbana. Há lixo espalhado por todos os lados, além de um grande número de lotes vagos que permanecem abandonados pelos proprietá-rios, repletos de mato e sujeira, o que deveria ser fiscalizado pela administração municipal. Também faltam campanhas de conscientização.

Um policial militar foi levado para delegacia nesta terça-feira, 03, para prestar depoimento sob a suspeita de praticar crimes. De acordo com informações não ofi-ciais, ele é acusado de recep-tação e venda de produtos roubados. A denúncia partiu de um homem a quem con-vidou para ver alguns mate-riais que pretendia comercia-lizar e que foram reconhecidos como de um amigo do pos-sível comprador. Ainda segundo informações extra-oficiais, a PM foi acionada a

comparecer ao local, onde foi feito o flagrante e apreensão dos equipamentos. O JOR-NAL S’PASSO também foi informado que a Polícia Mili-tar será a responsável pela investigação e entrou em contato com a corregedoria, em Belo Horizonte, mas não recebeu resposta até o fecha-mento desta edição. No quartel da 5ª Companhia Independente, em Itaúna, ninguém fala sobre o caso. A identidade do acusado e a patente também não foram reveladas.

PM omite informações sobre acusação contra policial

Edson dos Santos, de 39 anos, foi morto a tiros em plena luz do dia nesta segunda-feira, 02, na rua Mozart Machado de Faria, no bairro Morada Nova. Eram aproximadamente 15h30 quando dois homens se aproximaram da vítima em uma moto e um deles efetuou os disparos, que acertaram a cabeça e pes-coço, conforme constatação da perícia.

A Polícia Civil investiga o oitavo assassinato deste ano na cidade, mas até o momento nenhum suspeito foi preso. “Nós ainda esta-

mos recolhendo evidências do crime para tentar iden-tificar os criminosos. A vítima tinha várias passa-gens policiais por crimes contra o patrimônio, então estamos analisando várias hipóteses, uma delas é que a motivação tenha sido vin-gança”, explicou o delegado responsável pelo caso, Diego Almeida Lopes. Os dois últimos assassinatos foram registrados durante o Carnaval, nos bairros Irmãos Auler e Residencial São Geraldo e os responsá-veis também fugiram, sem deixar pistas.

Um acidente entre uma moto e uma caminhonete por volta de 12h30 desta segunda-feira, 02, provocou a morte de Rafael Marques de 21 anos. O motorista da Mon-tana relatou que seguia pela rua Izidro de Morais, no

bairro Novo Vila Mozart, quando sentiu o impacto e barulho da batida na traseira do carro. A vítima foi socor-rida pelo Corpo de Bombei-ros e levada para o Hospital Manoel Gonçalves, mas não resistiu aos ferimentos.

Motociclista morre em acidente na Nova Vila Mozart

A Polícia Militar fez uma prisão de um jovem de 26 anos nesta segunda-feira, 02, na rua Orquídeas, no bairro São Geraldo. Na abordagem não foi encon-

trado nenhum material ilí-cito com o suspeito, mas durante buscas na residência dele foi localizado um tablete de maconha e celu-lares. Ele foi preso.

Jovem é preso por suspeito de tráfico de drogas no São Geraldo

Itaúna registra oitavo assassinato em menos de três meses

Amanhã, 08 de março, é o Dia Internacional da Mulher, data que simboliza a luta das repre-sentantes do sexo feminino em busca de igualdade. As conquis-tas delas estão cada vez mais evi-dentes, principalmente no mer-cado de trabalho, onde, hoje ocupam mais espaço e reconhe-cimento, inclusive, em situações que há alguns anos eram consi-deradas improváveis, em ocupa-ções que antes, normalmente eram exercidas apenas por homens. E, basta olhar para o lado para perceber que a quebra de paradigmas é cada vez mais comum. Um exemplo é a moto-rista de ônibus Silvana de Faria Fernandes Amorim, que traba-lha no transporte coletivo há mais de 10 anos. Ingressar na profissão, para ela, foi a realização de um sonho. “Eu tinha sempre tive muita vontade de fazer isso, quando fiz o teste e passei foi só felicidade. Mesmo depois de tanto tempo, os passageiros

ainda assustam quando perce-bem que é uma mulher que está dirigindo, mas não me importo não, gosto do que faço”, comenta.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a maioria das mulheres não descuida do visual mesmo quando atua em postos nos quais predomina a presença masculina. Considerada a caçula do quartel da Polícia Militar de Itaúna, a soldado Viviane Fiori, de 24 anos, está há um ano na corporação e afirma que tem um cuidado especial com a beleza “Quando vou para o trabalho uso maquiagem e tento manter com o cabelo arrumado. Por ser uma profissão muito masculina acho importante ter este cuidado para ficar com um toque mais feminino”, fala a militar. Já a cabo Fabiane Cristina dos Santos Silva, que tem 12 anos de car-reira, se divide entre as funções de mãe e militar. “Quando estou em serviço, conto com a ajuda do meu marido nos trabalhos de

casa. Tenho um filho de nove anos e quando tenho folga dedico meu tempo a ele”, conta Fabiane.

Na Mineração Usiminas, esta realidade não é diferente e as mulheres estão presentes em todos os setores da empresa. É o caso da operadora de equipa-mentos, Simone Oliveira de Alvarenga. Ela dirige um cami-nhão fora de estrada, utilizado para o transporte interno de minério, capaz de carregar até 100 toneladas do produto. “Vir trabalhar aqui foi a chance de realizar o desejo de ser caminho-neira e seguir os passos do meu pai. Não tinha conhecimento na área e fui capacitada pela empresa. Apesar de ser uma atividade que exige muito, a equipe é unida e se ajuda com dicas de segurança pelo rádio, como redobrar o cui-dado nos dias de chuva, por exemplo”, afirma.

Outra empregada da Usimi-nas que atua em uma área domi-

nada pelo público masculino é a assistente de sinalização, Sue-laine Santos Paulino. Há três anos, ela trabalha pintando fai-xas, fabricando e instalando pla-cas de sinalização nas dependên-cias da empresa. Quando começou na área, não tinha nenhuma experiência, foi se aperfeiçoando com o tempo e todo conhecimento adquirido é considerado por ela como uma conquista pessoal. Suelaine conta que, por ser mulher, é extremamente atenta aos deta-lhes. “Gosto que tudo esteja bem alinhado e, caso esteja torto, começo novamente”, frisa. A relação dela com os outros empregados da área é baseada em muito respeito partindo de todas as partes. “Os homens que trabalham diretamente comigo são muito cuidadosos e me tra-tam sem nenhuma diferença. Sou reconhecida pelo que faço sem nenhuma distinção por ser mulher”, garante.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Em profissões consideradas incomuns, elas fogem do padrão e se destacam

Page 10: Jornal S'Passo Ed. 1082

Página 10 Sábado, 07 de março de 2015

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Dia 11, Mirlaine Santos, (leia-se Esfera); dia 14, José dos Santos Pereira e Fernando Caetano (leia-se Minas Gerais Leilões) e dia 15, o médico Claudemir Nocente. Estes são alguns dos aniversariantes da próxima semana. Desejamos muitos anos de vida e saúde para todos.

Fábio Alves da Silva, o Juninho, comemorou mais um ano de vida bem vivida no último dia 3 e hoje

comemora a data com os amigos. Parabéns!

Para Refletir Os infelizes são ingratos; isto

faz parte da infelicidade deles.

“Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa”.

Uma Verdade Relacionamento é assim: se

não tiver Química, Física e Biologia, acaba virando histó-ria. A pedidos!

Enviamos um alô especial para o advogado Daniel Mar-ques da Silva que, além de competente é super gente fina. Ele é especialista em advocacia trabalhista.

O Campeonato Itaunense de Futebol Rural começa dia 29 com participação de dez comu-nidades e dezesseis equipes. Os jogos da 1ª fase, serão nos estádios municipais da zona rural e as equipes classificadas farão os jogos nos estádios José Flávio e Divino Ribeiro Leite (Divinão).

Quem estava sem identidade já pode solicitar o documento em Itaúna, depois de um período longo. É que o funcionário

do setor voltou de férias. A notícia mostra bem a falta de estrutura da Polícia Civil da cidade. Os delegados trabalham

com o mínimo possível de pessoal. É a triste realidade.

O casal Diego Andrade e Raquel Batista

A princesa Cecília é a feliz aniversariante do próximo dia 08 ao lado de seu tio Marcelo Fernandes

Quando o assunto é eleição, o nível de abstenção nas eleições presidenciais do ano passado foi o mais alto desde 1998. 19,4% do eleitorado brasileiro não compareceu às urnas, o que significa 27,7 milhões dos 142,8 milhões de eleitores no país. Quem sabe se eles tivessem votado o resultado teria sido outro?

Para que sua saúde fique bem!

No aniversário de 12 anos do restaurante Casa anfitriã que acontecerá na próxima quarta-feira, os clientes que praticam

exercícios físicos serão presenteados com um cardápio adequado.

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O popular Daniel da Latinha ao lado do vocalista da banda Raça Negra

Quem sopra velinhas no próximo dia 15 é a pequena Izabelle filha de Vanessa Borges e Rodrigo Nogueira

Na moitaUm é candidato da situação.

Outro da oposição. E o ter-ceiro está lá no outro poder, se fazendo de desentendido.

Para Refletir IITelhado de vidro se quebra

por nada... Não basta ser o maior... É preciso lembrar da menor...