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ESCOLA BÁSICA 2.3 CONDE DE OEIRAS Nº 3 JUNHO DE 2011 NESTA EDIÇÃO : TAGARELA Editorial 2 O Dia-a-dia na Escola 3 Escrita Livre 6 As Nossas Leituras 10 Visitas de Estudo 11 Comemorações 13 Palavra ao Leitor 17 Espaço dos Mais Novos 18 Continua pág. 4 Comemorou-se na nossa Escola, no passado dia 30 de Maio, o Dia do Professor. Nesse dia, dois encarregados de educação, Dr. Paulo Vistas e Dra. Margarida Nápoles, que mantiveram ao longo do ano lectivo uma relação muito estreita e verda- deiramente exemplar com a Escola, destacaram o papel insubstituível dos professo- res na educação das novas gerações, dos seus próprios filhos, da sociedade em geral, e ofereceram arranjos de flores aos professores. O Dr. Paulo Vistas, fazendo um breve enquadramento da situação actual das pes- soas, pressionadas pelas exigências profissionais e pelo stress da sociedade hodier- na, disse que as famílias nem sempre têm disponibilidade para dedicar aos filhos o tempo necessário. Prof. José Baptista O Dia do Professor No passado dia 27 de Abril, o mestre Roque Antunes dinamizou um colóquio no Centro de Recursos da nos- sa escola, subordinado ao tema Desen- volvimento profissional docente no sec XXI. Este colóquio foi, segundo creio, um primeiro passo para o encontro que se seguiu, no dia 25 de Maio, subordina- do ao tema “Relação pedagógica e disciplina na Escola”, dirigido pela Pro- fessora Dra. Isabel Freire (docente no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa). Segundo esta investigadora, “a disciplina permite que se desenvolva o ensino e uma aprendizagem de qualida- de”. Assim, o conceito de indisciplina está intimamente relacionado com o de disciplina e tende normalmente a ser definido pela sua negação ou privação ou pela desordem proveniente da que- bra das regras estabelecidas. É um con- ceito polifacetado, intimamente associa- do aos quadros de referência das pes- soas que o utilizam.” Dizia, no decorrer do colóquio, que a indisciplina …” é como a beleza, depende dos olhos de quem vê”. Foi precisamente por isso que a quisemos ouvir e partilhar as suas investigações. É importante que a Escola (nos elemen- tos que a constituem) tenha a mesma ideia de indisciplina. Profª Rita Viana Continua pág. 3 Relação Pedagógica e Disciplina na Escola

Jornal Tagarela 3ºPeríodo

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Jornal Tagarela da EB23 Conde de Oeiras

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ESCOLA BÁSICA 2.3 CONDE DE OEIRAS

Nº 3

JUNHO DE

2011

N E S T A E D I Ç Ã O :

TAGARELA

Editorial 2

O Dia-a-dia na Escola

3

Escrita Livre 6

As Nossas Leituras

10

Visitas de Estudo

11

Comemorações 13

Palavra ao Leitor

17

Espaço dos Mais Novos

18

Continua pág. 4

Comemorou-se na nossa Escola, no passado dia 30 de Maio, o Dia do Professor.

Nesse dia, dois encarregados de educação, Dr. Paulo Vistas e Dra. Margarida

Nápoles, que mantiveram ao longo do ano lectivo uma relação muito estreita e verda-

deiramente exemplar com a Escola, destacaram o papel insubstituível dos professo-

res na educação das novas gerações, dos seus próprios filhos, da sociedade em

geral, e ofereceram arranjos de flores aos professores.

O Dr. Paulo Vistas, fazendo um breve enquadramento da situação actual das pes-

soas, pressionadas pelas exigências profissionais e pelo stress da sociedade hodier-

na, disse que as famílias nem sempre têm disponibilidade para dedicar aos filhos o

tempo necessário.

Prof. José Baptista

O Dia do Professor

No passado dia 27 de Abril, o mestre Roque Antunes dinamizou um colóquio no Centro de Recursos da nos-sa escola, subordinado ao tema Desen-volvimento profissional docente no sec XXI.

Este colóquio foi, segundo creio, um primeiro passo para o encontro que se seguiu, no dia 25 de Maio, subordina-do ao tema “Relação pedagógica e disciplina na Escola”, dirigido pela Pro-fessora Dra. Isabel Freire (docente no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa).

Segundo esta investigadora, “a disciplina permite que se desenvolva o ensino e uma aprendizagem de qualida-de”. Assim, o conceito de indisciplina “está intimamente relacionado com o de disciplina e tende normalmente a ser definido pela sua negação ou privação ou pela desordem proveniente da que-bra das regras estabelecidas. É um con-ceito polifacetado, intimamente associa-do aos quadros de referência das pes-soas que o utilizam.”

Dizia, no decorrer do colóquio, que a indisciplina …” é como a beleza, depende dos olhos de quem vê”. Foi precisamente por isso que a quisemos ouvir e partilhar as suas investigações. É importante que a Escola (nos elemen-tos que a constituem) tenha a mesma ideia de indisciplina.

Profª Rita Viana

Continua pág. 3

Relação Pedagógica e Disciplina na Escola

C hegámos ao fim de mais um

ano lectivo. Para uns, com sucesso,

resultado de empenho/dedicação e

trabalho, para outros, um ano onde se

brincou mais do que se trabalhou e,

portanto, o sucesso escolar nem sem-

pre esteve presente.

Uma escola é sempre um trabalho

colectivo de alunos, professores,

encarregados de educação e funcio-

nários. Gostaríamos que a instituição

e todos que a habitam tivessem atingi-

do os objectivos. Gostaríamos que o

sucesso estivesse presente para

todos, e que o trabalho realizado pro-

duzisse bons frutos. Sabemos todos

que, durante um ano, muitas vezes o

trabalho é gratificante, mas, por vezes,

apesar do esforço realizado, nem

sempre se conseguem os resultados

pretendidos.

Gostaríamos de ter feito mais e

melhor.

É importante, mediante uma auto-

avaliação, identificar as problemáticas

e conseguirmos transformar as dificul-

dades em desafios. Vamos acreditar,

em particular para aqueles a quem o

ano não correu como desejariam, que

no próximo ano consigam dar o seu

melhor.

É importante que todos, com a sua

acção, contribuam para a promoção

de maior partilha, cooperação e res-

peito, como princípios basilares da

construção de uma melhor cidadania.

Esperamos que o tempo de pausa

seja para todos um tempo reparador e

de descanso.

A Direcção

Bla! Bla! Bla!

UFFFFF!... Foi a exclamação que o nosso amigo Tagarela, no seu tradicional Blá...blá...blá, fez quando há pouco me encontrou...

Desabafou, Blá...blá...blá... que estava cansado e também um pouco desiludido... pois logo no início do ano tinha pedido um pouco mais de colaboração com ele... Tagarela... Blá...blá...blá... Que, na verdade, teve muita e boa participação, mas, exigente como é, queria mais e ainda melhor...

Continuou...Blá...blá...blá... Vamos aproveitar as merecidas férias e que, para o próximo ano, espera voltar cheio de energia e encontrar alguém “bué da fixe”, que com ele queira manter um óptimo e agradá-vel Blá...blá... blá... blá...blá... blá…

Boas férias são os votos do vosso TAGARELA

Prof.ª Noémia Cardoso

EDITORIAL Ficha Técnica:

Propriedade:

Escola Conde de Oeiras

Redacção:

Profª Fátima Santos

Diogo Moura-5ºD Matilde Leiria-5ºF Filipa Chambel-5ºG Mariana Costa-5ºG Leonor Monteiro-5ºG Mariana Costa–5º I Rodrigo Silva-5ºI Paula Nunes-6ºC Gonçalo Dias-6ºE Gonçalo Cordeiro-6ºE Bernardo Santos-6ºE João Costa-6ºE

Edição e Montagem:

Profª Noémia Cardoso

André Fatela

Suplemento Desportivo:

Prof.ª Margarida Oliveira

Prof. Luís Tralhão

Impressão:

Reprografia da escola

llda Gomes

Tiragem: 100 exemplares

Francisco Limão, 2008/09

TAGARELA Página 2

O Dia-a-dia na Escola

TAGARELA Página 3

Relação Pedagógica e Disciplina na Escola Continuação pág.1

No que respeita à equipa de integração da nossa

Escola, este ano constituída por cinco professores, esta

teve como principal objectivo contribuir para a preserva-

ção de um clima escolar positivo na prevenção da indis-

ciplina. Fizemos um levantamento dos casos considera-

dos mais graves (com mais de três participações disci-

plinares no passado ano lectivo) e começámos a traba-

lhar com 42 dos 800 alunos da Escola que integraram a

equipa no programa “Queremos Mudar”. A este grupo

juntaram-se mais 27 alunos, no decorrer do ano.

Esta equipa, ao longo do ano, teve como objecti-

vo ajudar os alunos a reflectir sobre os benefícios da

mudança de atitude. Fizemos um acompanhamento

sistemático dos casos mais graves, organizámos

encontros com os diferentes anos de escolaridade,

palestras com pessoas exteriores à escola, acções em

colaboração com a “Escola Segura” sobre Bullying,

Cyberbullying e comportamentos de risco e colóquios

promovidos para professores.

“É então indispensável que a Escola se consti-

tua numa referência positiva e estimulante para todos

quantos por ela vão passando.”

“Acreditamos que a indisciplina não se corrige…

previne-se: a indisciplina não é uma doença, mas sim

um sintoma”. (Estrela & Ferreira, 2001; Estrela,2002;

Strecht, 2008).

Como responsável pela Equipa de Integração,

quero agradecer aos professores que comigo trabalha-

ram ao longo deste ano lectivo, à Direcção da nossa

escola, à dra. Ana Carneiro Martins, responsável pelo

CFECO, e aos conferencistas que se disponibilizaram a

estudar a nossa realidade e a partilharem connosco

reflexões e pistas para tornarmos a nossa profissão

mais gratificante.

Acredito que demos um passo importante para

prevenir e continuar a criar condições para termos a

Escola que todos queremos.

A responsável pela Equipa de Integração

Profª Rita Viana

No final do Colóquio, a Dra. Isabel Freire distribuiu pelos presentes um “Questionário de auto-

observação”. Todos se debruçaram atentamente sobre ele, quer professores, quer assistentes operacio-

nais, reflectindo na sua própria prática na prevenção da indisciplina e gestão de conflitos.

O Dia-a-dia na Escola

Assim, as famílias devem ver nos professores os seus principais aliados na educação dos filhos. Alem disto, numa sociedade onde as pessoas passam umas pelas outras sem se falarem, onde as pessoas baixam a cabeça e fingem não se conhecerem… os professores têm uma importância fundamental na humanização da sociedade.

E concluiu com “uma palavra de reconhecimento e estímulo aos professores desta escola, que desenvolvem um trabalho meritório e diário com aquilo que na vida temos de mais preciso: os nossos filhos”.

A Dra. Margarida Nápoles realçou o papel dos adultos na formação das novas gerações, destacando a importância do trabalho em equipa, “os professores sozi-nhos não conseguem colmatar todas as necessidades. É necessário conseguir-mos arranjar tempo para ajudarmos as nossas crianças e os professores. Se colaborarmos todos em rede será mais fácil. Mesmo com papéis diferentes, face à vida escolar das nossas crianças, a ligação entre os Encarregados de Educação e os Professores é cada vez mais importante … para que haja motivação, espírito de união entre todos”.

O Dia do professor foi ainda celebrado na nossa escola com ingredientes pouco comuns. No final do mês das flores, os alunos não se cansaram de oferecer flores aos professores. Logo pela manhã, os petizes de palmo e meio mas com uma alma do tamanho do mundo, empunhavam as suas bonitas flores, reflexo da sua beleza interior, para oferecer ao primeiro professor que encontravam. Algumas flores traziam bonitas frases e mensagens.

Na época da cereja, houve quem se levantasse às 3.00 horas da manhã, se fizesse à estrada, percorresse mais de 600 Km para apanhar cerejas e, ao final do dia, regressasse com o saboroso fruto para oferecer aos profes-sores. Foram mais de 24 horas sem parar, para presentear os professores da Escola Conde de Oeiras. Porquê? Porque merecem. Porque, no seu dia-a-dia, estes professores, apesar de muitas vezes incompreendidos, dão o melhor de si para servir a Escola, as famílias, a sociedade e em especial os alunos.

Prof. José Baptista

Entrevistas nos locais visitados (Comércio Local)

Nos dias 30 de Março e 4 de Abril, no âmbito da disciplina de AVD (Actividades da Vida Diária), os

alunos com Necessidades Educativas Especiais foram visitar algumas lojas e fizeram várias entrevistas.

Eis uma delas, numa das lojas:

- Qual o nome do senhor e a sua profissão? - Chamo-me Luís Pocaricio sou cortador. - O que vende o senhor no seu estabelecimento? - Vendo várias carnes: vaca, porco, frango e peru. - Qual a carne mais vendida? - Carne de vaca. - Qual a carne mais cara? - Carne de vaca. - Qual é a carne mais barata? - É o frango.

Trabalho realizado por: Tiago Teotónio, 6ºC

Tomás Delville, 6ºC Luís Quaresma, 7ºD Raquel Conrado, 9ºD João Santos, 9ºD

Margarida Pereira, 9ºC

O Dia do Professor Continuação pág. 1

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O Dia-a-dia na Escola

Integrado no Projecto “Ciência na Escola”, para comemorar-mos o “Dia da Árvore”, a nossa turma fez uma actividade diferen-te na disciplina de Estudo Acompanhado. Fomos para o pátio da escola observar as árvores: tamanho, troncos, ramos,…

Por fim, seleccionámos algumas para o nosso trabalho: ”as mais perfeitas”.

A partir do “guião da actividade” dado pela nossa professora de Matemática, começámos por medir a largura dos troncos, com uma fita métrica, a partir de um metro do solo. Registámos esses valores numa folha de papel, para depois, no momento oportuno, podermos calcular o diâmetro dos troncos e fazer comparações com outras árvores do nosso pátio, pois era o objectivo do nosso trabalho.

Durante esta actividade, a nossa professora lá ia repetindo:

- Meninos, este trabalho “não é muito rigoroso…” E ia explicando porquê…

Algum tempo depois, na aula de Matemática, realizámos uma actividade para descobrir o valor de Pi (que era um dado importante para a realização do trabalho). Assim, a partir de objectos cilíndricos diferentes, começámos por determinar o diâmetro e o perímetro do círculo da base de cada objecto. Depois, dividimos o Perímetro pelo diâmetro e verificámos que os valores obtidos eram todos muito pró-ximos entre si, independentemente do tamanho do objecto, e que andavam à volta de 3,14159265.

Ficámos a saber que se trata de um número que não é racional e é representado pela letra π (letra

grega que se lê “pi”). No nosso dia-a-dia, para os cálculos que necessitamos fazer, usamos sempre

este valor aproximado, isto é π = 3,14.

Foi uma actividade importante, pois, a partir desse momento, já podíamos fazer o trabalho que tínhamos iniciado no “Dia da Árvore”: dividimos o perímetro do tronco de cada uma das árvores pelo valor de Pi para calcular o diâmetro de cada uma delas.

Turma 5º B: Ana Beatriz, Gonçalo Henriques, Margarida Alvorado e Miguel Sampaio

Árvores Largura do tronco Diâmetro

1 2,36 m 75,2 cm

2 1,09 m 34,71 cm

3 1,20 m 38,2 cm

4 0,32 m 10,2 cm

5 1,08 m 34,4 cm

6 1,17 m 37,26 cm

7 0,08 m 2,55 cm

Uma aula diferente…

Gostámos de fazer este trabalho, porque foi uma aula diferente e muito divertida. Aprendemos a desco-brir o valor de PI e a calcular diâmetros, também a partir de PI.

TAGARELA Página 5

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Escrita Livre

Joana adora observar o universo do outro lado da janela. Adorava imaginar habitantes estranhos em cada estrela, adorava sentir o cheiro da lua cheia, ado-rava acenar aos aviões e helicópteros que por ali pas-savam.

Joana sempre desejara ser bailarina, dançar ao sabor das músicas clássicas que a professora Lúcia tocava no piano. A sua professora de dança, a menina Isabel, dissera-lhe que era uma aluna muito empenha-da e, se continuasse assim, poderia vir a ser uma bai-larina profissional.

Apesar da dança, Joana também adorava dormir ao relento e observar o céu iluminado de pontinhos brilhantes, aqui e ali. A pequena rapariga tinha uma enorme paixão pelo Céu, o céu escuro e desconheci-do.

Certo dia, num daqueles dias em que a Joana se aconchegava na varanda com um saco-cama para observar o céu e as estrelas, uma coisa estranha aconteceu. Uma estrela saiu do seu lugar e começou a cair em direcção à casa da rapariga. Esta limitou-se a abrir os olhos e a deixar cair o queixo, à medida que o pontinho caía.

Não sei se será correcto usar a palavra “cair”, por-que a estrela parecia flutuar na imensidão e saber exactamente para onde ia.

Quando a “estrela” aterrou mesmo à frente dos seus pés, Joana percebeu que não se tratava de uma estrela, mas sim de uma mini-nave com uma criatura lá dentro.

A nave abriu-se, ao mesmo tempo que uma escada

daquelas que vêem nos filmes com extraterrestres e planetas desconhecidos, e de lá saiu um ser estranho. Era como uma bolinha com duas antenas e um olho em cada uma.

A criatura dirigiu-se para a pequena que continuava especada, a olhar para ela. Após alguns momentos de silêncio, a criatura avançou.

- Joana, eu venho de outro planeta, um planeta muito distante e muito mais antigo que o vosso. Há muitos anos, quando os humanos ainda eram nóma-das, nós observávamos a vossa maneira primitiva de viver e até achámos piada, mas vocês foram evoluindo e os produtos tóxicos que deitam para a atmosfera fazem-nos muito mal. Por isso é que estou aqui, por-que me mandaram enviar-te esta mensagem. Por favor, Joana, por favor ajuda-nos.

- Bom, acho que aceito a proposta, mas… e o que é que eu ganho em troca?

- Ahh! Já me esquecia dessa parte! Tens aqui um livro sobre o espaço, só que está na nossa língua, por isso trouxe aqui um aparelho que usamos para as crianças aprenderem a falar. Acho que por agora é tudo.

A criatura entrou na nave, logo depois de agarrar uma fotografia de Joana e de lhe agradecer. Joana acenava alegremente, pois já tinha mil e uma ideias para passar a mensagem ao mundo, mas eram daquelas ideias mesmo boas, aquelas ideias de crian-ça.

Leonor Frazão, 6º E

Ideias de Criança

Era uma vez um menino que não tinha ideias. Esse menino só lia, ou pensava se alguma vez ia ter alguma ideia. Ele também jogava muito dessas “PS2”, ou lá como lhe chamam!

Estava eu com ele, até que ele me diz: - Gostava de saber como vou ser no futuro. E eu disse: - Por que não fazes um texto sobre isso? – disse, pensando incentivá-lo. E ele pensou muito profundamente, e eu não o interrompi. Até que ele me agradeceu,

ainda muito envolvido no seu pensamento: - Obrigado – mas ele disse-me isto de uma forma tão..tão sentimental que não me pare-

ceu normal. Não o vi durante mais de três meses. Quando voltou tinha editado um livro! Chamava-se “Eu no futuro”. Esse livro tornou-se um grande sucesso, e o menino sem ideias tornou-se num grande escritor. Hoje, ele é um grande escritor da actualidade, e até já ganhou um prémio Nobel! Eu, com 64 anos, orgulho-me

de lhe ter dado a sua primeira ideia. Dei uma ideia a uma criança e um escritor ao futuro.

Diogo Moura, 5ºD

O menino sem ideias Alguma vez

vou ter ideias?

Página 7 TAGARELA

Apesar de não ter sido a primeira a ver a tua carinha linda de anjo, até chorei quando a vi. Eras muito pequenina, tinhas a pele castanha, como a cor do doce chocolate de leite(apesar de ser também um pouco vermelhada), já tinhas um pouco de cabelo, preto como o céu em noites estreladas. Os teus olhos eram verdes como a copa das árvores da selva amazónica.

Eu irei mostrar-te sítios fantásticos, como o rio Nilo no Egipto, as Cataratas do Niágara, o Big Ben em Londres, tu vais crescer e aprender a apreciar. Vais ouvir um óptimo cantor que já tinha morrido quando eu nasci, mas ele ainda é um dos reis da música: Elvis Presley.

Vais ensinar-me a difícil arte da ciência. Quando cresceres e tiveres um sonho, eu estarei ao teu lado a batalhar para o realizares. Sabes, nasceste num tempo de crise… Mas agora que cá estás, vais ajudar-nos (a mim e aos

outros), ajudar a acabar com o sofrimento de todas as pessoas. Tu, filha, vais ajudar nestas coisas más que acontecem agora no mundo, fazer com que acabem definitivamente, que sejam banidos os senti-mentos negativos e a violência.

Contigo, filha, o mundo vai mudar, e a humanidade renascer.

Paula Zoroastro Nunes nº12 6ºC

Carta à minha futura filha

Carta aberta para a minha futura filha

Eu irei recordar cada momento, cada sentimento e cada pormenor do dia em que nasceres, e

vou escrvê-lo para ti, para saberes como foi.

Eu quero ser uma boa mãe e quero estar presente em todos os bons e maus momentos.

Quero estar presente quando esboçares o primeiro sorriso, quando disseres a primeira palavra

e quando deres o primeiro passo. E, quando sonhares pela primeira vez, eu vou filmar o teu sonho.

Quero estar presente quando tiveres o primeiro pesadelo para eu o acalmar como uma mãe, e

só uma mãe, o sabe fazer.

Quando cresceres, eu irei contigo à Disneyland, a Londres, a Coimbra e ao Portugal dos Peque-

nitos. Irei a Alvarenga, a África e à América e, juntas, descobriremos os segredos do mundo, um por

um.

À noite irei ler-te histórias de fadas e princesas, de bruxas e feiticeiros, de rir e de chorar.

Nas tardes de tempestade, ouviremos músicas de todos os géneros, cores e feitios, veremos

filmes de comédia e de acção e descobriremos memórias e lembranças perdidas no meio da confusão

do sótão.

Nas tardes quentes e escaldantes, iremos à piscina e à praia, e tu poderás sentir a textura da

areia, as conchinhas no mar e o sabor da água salgada.

Irei comprar-te gelados no Verão e chocolate quente no Inverno.

Se, por acaso, não houver dinheiro para tanto, podemos jogar às escondidas no Parque Muni-

cipal, ou ir à biblioteca ler livros.

Quando fores já uma mulherzinha, irás contar-me os teus segredos e episódios divertidos pas-

sados na escola, e irás rir-te como só uma rapariga sabe rir.

Boa sorte para a vida,

da tua futura mãe. Leonor Frazão 6ºE

Depois de termos analisado e debatido na aula a crónica (do jornal “O Público”) intitulada

“Carta aberta à minha filha recém-nascida”, de José Eduardo Agualusa, a profª Fátima

Santos propôs-nos este trabalho de escrita. Aqui ficam dois exemplos:

Escrita Livre

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Escrita Livre

- Finalmente! – pensou o pescador ao ver um caran-guejo a esconder-se atrás de uma rocha. Aproximou-se cautelosamente e saltou para cima dele. - Arg! – gritou o marinheiro com raiva, quando perce-beu que o caranguejo lhe tinha escapado. Suspirou. Estava vestido de farrapos e tinha uma cara triste, desanimada. Não tinha cana de pesca, não tinha nada. Era pobre. Após um dia de andar na praia a colher mexilhões das rochas e apanhar caranguejos para vender no mercado, estava exausto. Decidiu dar um passeio na praia e de seguida ir para sua casa. Andou, andou, até que a estrela da tarde apareceu no céu, brilhando, brilhando, como se estivesse a falar com ele. Ouviu um ruído ao longe. Um grito. Começou a cor-rer. Qual foi o seu espanto quando viu uma sereia enca-lhada na areia, remexendo-se, tentando chegar ao mar. Aproximou-se: - O que te aconteceu? – perguntou ele preocupado, empurrando a sereia na direcção do mar. - Uma onda malvada empurrou-me para este sítio e não consigo sair daqui, se não me tirares daqui, mor-rerei asfixiada. – respondeu ela. Finalmente, o pescador conseguiu metê-la dentro de água e, ao fazê-lo, a sereia prometeu que todos os dias lhe levaria ouro e prata. E assim aconteceu, até que um dia, passados muitos anos, o pescador apare-

ceu na praia, já rico, velho e decrépito, e viu que, de novo, a sereia estava presa na areia. - Por favor! Ajuda-me – suplicou a sereia. - Primeiro dá-me o ouro – disse o marinheiro - Já não tenho ouro, vim cá para te dizer isso! O milionário voltou-se e foi-se embora, mas quando

percebeu o que tinha feito já era tarde. Sem razão

para viver, pegou no corpo da sereia e atirou-se com

ela para dentro de água. E, no seu último pedaço de

ar, percebeu no que se tinha tornado: velho, rico e

egoísta.

João Sebastião Neves, 6ºE

Ambientalismo

O Pescador Pobre

Hoje, e cada vez mais, o Homem tem retirado da natureza matérias-primas em excesso. Esse acto excessivo provoca muitas alterações nos ecossistemas, por toda a parte. E não só o retirar as matérias-primas da natureza, pois com o aumento das populações mundiais, aumenta também a necessidade de maior quantidade de alimento, o que causa o desaparecimento de muitas espécies ani-mais e vegetais, mesmo sem serem caçadas.

O “over fishing” está a arrasar por completo ecossistemas inteiros e a alterar as cadeias alimentares por todo o mundo. A caça ilegal de animais pela sua pele ou outras partes do corpo de valor imenso está a aumentar com uma rapidez demasiadamente fácil, e não se faz muita coisa para o contrariar.

Não é só a caça e a pesca em demasia que preocupa ambientalistas por todo o mundo. O aumento da produção industrial fez aumentar significativamente a poluição no mundo. Não só na atmosfera, mas também nos solos e oceanos. Mesmo com a procura de energias alternativas, não houve grande alteração no dia-a-dia da maioria das pessoas, o que impede o decrescimento de níveis de gases e produtos prejudiciais ao ambiente.

Está nas mãos de cada um de nós mudar isso e melhorar a vida no nosso planeta, não sermos egoístas e preocuparmo-nos em mantê-lo num estado equilibrado e que permita a continuação de todos neste planeta.

Pedro Matias, 9ºC

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Escrita Livre

Texto Dramático (comédia) No âmbito do estudo do texto dramático, na disciplina de L. Portuguesa, foi proposta aos alunos do 8º ano, em trabalho de grupo, a criação de um texto cómico, a partir de algumas indicações dadas pela professora Helena Verschoor. Aqui está um exemplo desses textos realizados por alunos do 8ºA:

Texto Dramático (comédia)

“A vida quotidiana de alguns produtos comerciais, nomeadamente do Pingo Doce, Continente e ainda alguns produtos digitais da Worten. Voltem sempre”

Acto I Cena I

(No Pingo Doce onde os preços são baixos, não há talão, cartão ou promoção) Garrafas de água – Água! Já estou farta desta música, é secante e fica na cabeça. Malagueta - É tão secante que até já arde! Queijo Ralado – E eu ralado! Massa – É uma “massada”! Queijo Ralado – E eu ralado. Mas olha lá, ainda há bocado passou aqui uma brasa mesmo boa! Malagueta – Uhhh! Essa história já está a ficar picante! Massa – Então vamos fazer massa com caril. Garrafas de água – E beber aguinha! Massa – A água está a ficar bêbeda. Queijo Ralado – E eu ralado!

Acto II Cena I

(Agora no Continente, onde há promoção, talão e cartão) Manteiga – Fogo, pá! Chupa – Eh, a manteiga foi barrada! Gelado – Então porquê? Já estou a derreter de curiosidade! Manteiga – A estúpida da cliente não me escolheu! Levou a que tinha promoção, preferia estar no Pingo Doce, onde não há cartão, talão ou promoção! Chiça! Chupa – Eich! Ganda Barra! Gelado – Memo a sério! Mas afinal onde está o Kinder? Kinder – SURPRESA! Estou aqui! Cheguei! Chupa – Ok! Então vamos embora!

Acto III Cena I

( Na Worten, onde por acaso há impressoras) Impressora 1 – Ó minha! Essa folha é tua ou é impressão minha? Impressora 2 – Ahahah! Claro que é minha, tu nem consegues imprimir bem! Impressora 1 – Tu também não consegues, os teus tinteiros estão secos. TV 3D - Olhem para vocês a discutir por uma folha a 2D! Que falta de classe! Folha – Falta de classe tens tu, ó… TV3D – Ó quê? Já não te deixo ver o Benfica. Folha – Ó meu mestre! Ok! Impressora 1 – Olha, já está a começar o jogo! Impressora 2 – Ai! Ai! Não me acertem com a bola! Tv3D – Ahahah, eu sei que parece real! 3D é que é!

Carolina, João, Nuno Pinhão e Andreia.8º A

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As Nossas Leituras

Título: “Os heróis do 6ºF” Autor: António Mota Editora: Gailivro Assunto: O livro trata da história de uma menina cujo pai morreu num acidente de mota, quando ela era pequena. A partir daí, viveu só com a mãe numa aldeia cha-mada Barroca e numa casa construída pelo pai, não acabada. O livro conta os episódios mais relevantes que se passam na vida de Manuela, numa altura em que ela tinha 12 anos e frequentava o 6º ano de escolaridade. Relata vários episódios passados durante as aulas, em que se destacam os colegas Chancas Maravilha (tinha 15 anos e trabalhava nas obras com o pai, cuja maior ambição era ter uma mota de grande cilindrada) e Miguel (faltava muito às aulas, dizia muitas piadas e vivia em casa dos avós). A Barroca é uma aldeia pobre, serrana e pequenina, que estava cada vez mais deserta, com muitos velhotes. Manuela era a única criança desde que o Mário, colega de escola dela, foi viver para Vila Nova de Gaia. A escola da Barroca fechou, o que obrigou Manuela, a partir daí, a levantar-se às seis horas da manhã para apanhar a camioneta para a escola. Enquanto Manuela ajudava a sua mãe no restaurante, reparou que um homem mostrava interesse por ela. Passado algum tempo, a mãe anuncia-lhe que vai casar com esse homem, o Amadeu. Manuela vai visitar a casa para onde vai viver depois do casa-mento da mãe. É uma casa grande e espaçosa, com coisas bonitas e novas. Amadeu, durante a visita, oferece-lhe uma caixa onde estava um cachorrinho, e Manuela fica muito contente, porque acha que a vida dela vai come-çar a levar outro rumo.

Personagem de que mais gostei :

Eu gostei mais do Américo (Chancas Maravilha), porque, apesar de no início se dar mal com o Miguel (há um episódio em que o Chancas o agride) e serem muito diferentes, acabam por criar uma grande amizade entre si, sendo muito cúmplices.

Momento da acção de que mais gostei :

Eu gostei mais do momento em que a Manuela foi viver para casa do noivo da mãe, porque a casa dela nem sequer estava acabada, pois ela era pobre e, contra todas as expectativas, a vida dela ia começar a melhorar.

Recomendo a leitura deste livro porque…

Eu recomendo a leitura deste livro porque nos dá uma imagem da vida dos jovens das aldeias, que têm alguns aspectos comuns aos das cidades, mas têm outros muito diferentes.

Dados biográficos do Autor:

António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, em 16 de Julho de 1957. Foi professor do Ensino Básico. Publicou o seu primeiro livro, A Aldeia das Flores, em 1979. Com a obra “ O Rapaz de Louredo” (1983) ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Em 1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo seu romance “Pedro Alecrim”. Em 1996, ganhou o Prémio António Botto, com “A Casa das Bengalas”. Em 2003, a obra “O Sonho de Mariana”, ganhou o Prémio Nacional de Ilustração, com ilus-trações de Danuta Wojciechowska. Tem obras traduzidas em castelhano e galego. Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilus-trado, pela obra “Se eu fosse muito Magrinho”, com ilustrações de André Letria. Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e Secundário, assim como bibliotecas públicas, em Portugal e outros países, fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens. Colaborou com vários jornais e participou em diversas acções organizadas por Bibliotecas e Escolas Superiores de Educação. Os seus livros estão antologia-dos em volumes de ensino do Português e tem obras traduzidas em Espanha e Alemanha. Tem mais de quatro dezenas de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura. Tem livros incluídos em listas de obras literárias de qualidade, recomendadas pela célebre International Youth Library de Munique. Em 2008 foi agraciado com a Ordem da Instrução Pública.

Gonçalo Cordeiro, 6º E

FICHA DE LEITURA

Página 11 TAGARELA

Visitas de Estudo

No dia 16 de Maio, às 9 horas, a nossa turma, o 6ºA, entrou no autocarro, para uma viagem inesquecí-vel. Fomos para Albufeira, para uma viagem de fim de ciclo. Saímos da escola às 9:00 e chegámos a Albufei-ra por volta da uma da tarde. Fomos almoçar à Escola Secundária de Albufeira e, a seguir, fomos para o nos-so aldeamento. Depois de poisarmos as malas, fomos para a piscina. Ficámos lá até à hora do jantar. A tur-ma foi dividida por apartamentos. Cada apartamento tinha um professor: o prof. Amílcar Dias, a prof. Hele-na Neves, o prof. Lino Santos, a prof.ª Fátima e a “mãe de turma”. Voltámos aos nossos apartamentos e jantámos lasanha. Depois de jantarmos e arrumarmos a loiça, jogámos cartas, vimos televisão e deitámo-nos. No dia seguinte de manhã, depois do pequeno-almoço tomado em grupo, fomos num autocarro para o centro de Albufeira, onde vimos o Museu Municipal de Arqueologia. Foi uma visita muito engraçada, onde aprendemos muito. Almoçámos novamente na escola e, depois de almoço, o mesmo autocarro levou-nos até uma lagoa em Albufeira, chamada Lagoa dos Salga-dos, onde vimos aves. Demos um longo passeio pela praia e voltámos para o aldeamento, para irmos nova-mente à piscina. Jantámos no aldeamento, frangos assados, e, depois de jantar, fomos dar um passeio. Jogámos snooker no aldeamento e, mais tarde, reco-lhemos aos apartamentos, onde fomos dormir. No dia seguinte viria a parte mais emocionante desta via-gem...

Levantámo-nos muito cedo e, depois do pequeno-almoço, partimos para Sevilha, para o parque temático Isla Mágica. A viagem foi longa, mas valeu a pena. Chegámos à Isla Mágica, lanchámos e fomos para dentro do parque, onde andámos em quase todos os desafios. Começámos pelo Rafting, depois fomos para o Secador, cinema 4D, e, à tarde, fomos à Anaconda,

Iguazú, Jaguar, outro filme no cinema 4D, Torre e o Touro. Estes eram os nomes dos desafios que nós fizemos. Foi espectacular.

Entrámos no autocarro e voltámos para o aldea-mento, onde comemos pizzas encomendadas. Depois do jantar fomos dormir, porque estávamos cansadíssi-mos. No dia seguinte, depois de acordarmos, tomá-mos o pequeno-almoço. Fomos para a piscina, onde estivemos a manhã toda. Depois, almoçámos e arru-mámos tudo. Fomos para o autocarro e fizemos a via-gem de regresso a Oeiras.

Adorámos esta experiência, porque foi divertidíssi-ma. Devia ser repetida, porque todos nos portámos bem e foram dias diferentes…

Francisco Madureira 6ºA

A viagem do 6ºA a Albufeira e à Isla Mágica

No dia 15 de Junho de 2011, a turma A do 8º ano realizou uma visita de estudo conjunta ao “Parque dos poetas” com a turma homóni-ma da Escola Secundária Passos Manuel, de Lisboa, com quem tem vindo a desenvolver o projecto “Intercâmbio” durante este ano lectivo, na disciplina de L.P., com a professora Helena Verschoor.

No “Parque dos Poetas”, os alunos, organizados em grupos de 4 (mistos das duas escolas), realizaram um roteiro de exploração do par-que, com a duração de 2 horas.

De seguida, as duas turmas conviveram num agradável piqueni-que e realizaram um desafio de futebol no campo sintético adjacente ao parque.

Os alunos das duas escolas puderam conviver amigavelmente, conhecendo melhor os seus parceiros de escrita.

Foi um dia muito bem passado e que deixará boas recordações a estes alunos.

8ºA (Língua Portuguesa)

VISITA DE ESTUDO AO PARQUE DOS POETAS

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No dia seis de Maio, as turmas do 5ºD e do 5ºE foram visitar a Torre de Belém com os professores de H.G.P das respectivas turmas.

A minha turma – o 5º D –, antes de ir à Torre de Belém, foi ao Padrão dos Descobrimentos, pois a tur-ma do 5ºE já estava na Torre de Belém.

Já no Padrão, o professor de H.G.P falou-nos sobre a esfera armilar que lá estava e o seu significa-do.

Falou-nos também de figuras como Nuno Gonçal-ves e Luís de Camões, que aproveitaram os Descobri-

mentos para fazer arte. Aproveitámos e revimos a matéria a partir de um planisfério que se encontrava lá.

Depois fomos ver a Torre de Belém. A turma do 5ºE já tinha saído e, por isso, nós pudemos entrar. Fomos acompanhados por uma guia que nos falou sobre os pormenores da arquitectura feita por Luís de Arruda*. Soubemos que a Torre foi construída estrate-gicamente na margem norte do rio Tejo, entre 1514 e 1520, no reinado de D.Manuel I, para defender a barra de Lisboa.

Vimos as várias salas para que servia a Torre, e, no final da visita, fizemos um jogo em que tínhamos que identificar vários produtos que os portugueses encontraram nos Descobrimentos, e colocá-los nos devidos continentes, a partir de um mapa.

Depois, as duas turmas reuniram-se ao pé do Padrão dos Descobrimentos para seguirem para a escola.

*arquitecto da altura

Diogo Moura 5º- D

VISITA À TORRE DE BELÉM E

PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS

Nome: João Oliveira, 5º D

Data: 24 de Maio de 2011 No dia 6 de Maio, as turmas do 5ºD e do 5ºE visitaram a Torre de Belém,

em Lisboa, com alguns professores, com o objectivo de conhecer o aspecto das construções manuelinas.

Partimos às 9:05h e chegámos às 9:45h. Estacionámos junto à estátua de Vasco da Gama e fomos, a andar, até à Torre de Belém.

Lanchámos num jardim ao lado da Torre, que tinha um aspecto robusto, com bustos de novos animais para a época, e torres de defesa. Como não podiam ir as duas turmas à Torre, o 5ºE foi primeiro, enquanto o 5ºD foi ao Padrão dos Descobrimentos.

Quando lá chegou, o 5ºD começou a identificar as várias estátuas. Depois foram ao planisfério identificar as várias rotas e viagens da expansão marítima. Mais tarde fomos à Torre de Belém.

Fomos guiados pela guia Catarina, naquele espaço pequeno, escuro, com arcos e aspecto românico, que tinha arqueiras e besteiras. A guia explicou a história e identificou as várias salas.

Mais tarde, fomos jogar um jogo sobre as várias mercadorias da altura.

Depois viemo-nos embora às 12:45h e chegámos às 13:45h. Adorei esta visita!

Relato Informativo

Visitas de Estudo

Comemorações

TAGARELA Página 13

25 de Abril, SEMPRE!

A Revolução dos Cravos refere-se a um

período da história de Portugal resultante

de um golpe de Estado militar, que ocor-

reu no dia 25 de Abril de 1974 e destruiu

a ditadura do Estado Novo, governante desde 1933, e

que iniciou um processo que viria a terminar com a

implantação de um regime democrático, com a entrada

em vigor da nova Constituição, em 25 de Abril de

1976.

Esta revolução, normalmente conhecida pelos por-

tugueses como 25 de Abril, foi conduzida por um movi-

mento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA),

composto por oficiais intermédios da hierarquia militar,

na sua maior parte capitães que tinham participado na

Guerra Colonial e foram apoiados pelos oficiais milicia-

nos e estudantes recrutados, muitos deles universitá-

rios.

Com esta revolução, foi instituído em Portugal um

feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado "Dia da

Liberdade ".

Eis dois poemas de Sophia de Mello Breyner, o

primeiro escrito depois da revolução, como um grito de

liberdade, e o segundo no tempo da ditadura, mostran-

do bem o estado de espírito dos portugueses nessa

altura:

1.Esta é a madrugada que eu esperava

O dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo

2.Tempo de solidão e de incerteza

Tempo de medo e tempo de traição

Tempo de injustiça e de vileza

Tempo de negação

Tempo de covardia e tempo de ira

Tempo de mascarada e de mentira

Tempo de escravidão

Tempo de coniventes sem cadastro

Tempo de silêncio e de mordaça

Tempo onde o sangue não tem rasto

Tempo de ameaça

E nunca é demais recordar Zeca Afonso grande

poeta e cantor de intervenção:

Traz outro amigo também

Amigo Maior que o pensamento Por essa estrada amigo vem Por essa estrada amigo vem Não percas tempo que o vento É meu amigo também Em terras Em todas as fronteiras Seja bem-vindo quem vier por bem Seja bem-vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também Aqueles Aquelas que ficaram Em toda a parte todo mundo tem Em toda a parte todo mundo tem Em sonhos visitaram Traz outro amigo também Traz outro amigo também Em sonhos visitaram Traz outro amigo também

Pesquisa Bernardo Santos e Gonçalo Cordeiro, 6º E

Comemorações

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Dia do Trabalhador O Dia do Trabalhador é celebrado todos os anos

no dia 1º de Maio, em numerosos países do mundo,

sendo feriado no Brasil, em Portugal e noutros países.

Em 1886, realizou-se uma manifestação de traba-

lhadores nas ruas de Chicago, nos Estados Unidos da

América.

Essa manifestação tinha como finalidade exigir a

diminuição do tempo de trabalho para 8 horas por dia.

Teve a participação de milhares de pessoas. Nesse

dia, teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de

Maio houve um pequeno levantamento que acabou

com um conflito com a polícia e com a morte de

alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma

nova manifestação foi organizada como protesto pelos

acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado

com o lançamento de uma bomba por desconhecidos

para o meio dos polícias que começavam a dispersar

os manifestantes, matando sete agentes da polícia. A

polícia, então, disparou contra a multidão, matando

assim doze pessoas e ferindo dezenas. Estes aconte-

cimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta

de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, Ray-

mond Lavigne propôs à segunda Internacional Socia-

lista, reunida em Paris, convocar todos os anos uma

manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas

de trabalho diário. A data escolhida foi o dia 1 de Maio,

como homenagem às lutas sindicais de Chicago.

Em 23 de Abril de 1919, a Assembleia da Repúbli-

ca Francesa ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia

1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920, a Rússia

adopta o dia 1 de Maio como feriado nacional, e este

exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar

de até hoje os Estados Unidos se negarem a reconhe-

cer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em

1890 a luta dos trabalhadores desse país conseguiu

que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho

fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Mariana Costa e Leonor Monteiro, 5º G

Em Portugal, o dia das crian-

ças é festejado em 1 de Junho,

pois o mês de Maio homenageia

Maria, mãe de Jesus. O dia da

criança foi comemorado, pela pri-

meira vez, no mundo inteiro, a 1

de Junho de 1950. Assim foi insti-

tuído o dia da criança.

Ao contrário do que muitas

pessoas pensam, o Dia Mundial

da Criança não é só uma festa

onde as crianças ganham presen-

tes.

É um dia em que se pensa

nos milhares de crianças de tantos

países que continuam a sofrer de

maus tratos, doenças, fome e dis-

criminações (discriminação signifi-

ca ser-se posto de lado por se ser

diferente).

As crianças desses países

vivem ainda muito mal, porque não

há comida, e os pais estão mais

preocupados com a sua própria

vida do que com a educação dos

filhos. Alguns nem pais têm!

João Costa e Gonçalo Dias, 6º E

Dia da Criança

Comemorações

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DIA DA MÃE O dia da mãe foi criado por uma norte-americana chamada Anna Javis, por-

que tinha perdido a sua mãe em 1904. Mas a história não começa aqui! As

celebrações estão ligadas ao inicio da Primavera, por causa da Mãe Natureza.

Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cibele, a

mãe dos deuses romanos. O dia dedicado a esta deusa foi criado cerca de 250

anos antes do nascimento de Cristo.

Mais informações sobre o Dia da Mãe:

Sabias que a primeira vez que se falou realmente num dia especial só para

mães foi nos Estados Unidos em 1872? Julia Ward Howe e algumas colegas

uniram-se para lutar contra a guerra e, segundo elas, o Dia da Mãe seria um

dia de paz.

Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães

foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algu-

mas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e luta-

vam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8

de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em

homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

Matilde 5ºF e Filipa 5ºG

No dia 1 de Junho, para celebrar o Dia Mundial da

Criança, a turma do 5ºB foi à Piscina Oceânica, acom-

panhada pelas professoras Fátima Costa e Noémia

Cardoso.

A Câmara Municipal de Oeiras proporcionou-nos a

ida, e nós, com esta boa notícia, ficámos todos conten-

tes!

Já viram? Íamos todos juntos dar mergulhos e

divertir-nos à grande!

A partida foi às 10h30 e a hora prevista de chega-

da era às 13h. Estávamos todos excitados no autocar-

ro. Agora é que estávamos verdadeiramente felizes.

Na piscina havia bóias, colchões, bolas e arcos.

Estivemos a fazer um concurso de mergulhos a ver

quem conseguia passar pelo arco sem tocar.

Também havia um sistema novo. As canoas! As

canoas estavam perto da piscina e as raparigas das

várias turmas foram andar! Era muito giro, porque

tínhamos um percurso, em que o objectivo era passar a

remar.

A piscina tinha muita gente, mas os nossos Direc-

tores de Turma estavam sempre de olho em nós!

Depois de tantos mergulhos, brincadeiras, diver-

são e de um lanchinho muito bom, oferecido pela

Câmara, fomos para os balneários tomar duche. Che-

gámos à escola na hora prevista e ficámos todos con-

tentes por termos ido a esta visita!

Filipa Novo, 5º B

IDA À PISCINA OCEÂNICA

Comemorações

TAGARELA Página 16

O Feriado Municipal de Oei-ras é celebrado a 7 de Junho, por ter sido entregue a carta de foral à população, nesta mesma data do ano de 1759.

O Concelho de Oeiras ocupa uma área de 46 km2.Oeiras tem cerca de 160.000 habitantes.

É constituída por 10 fregue-sias: Barcarena, Porto Salvo, Queijas, Carnaxide, Cruz Quebra-da/Dafundo, Algés, Linda-a-Velha, Paço de Arcos, Oeiras S. Julião da Barra e a nova freguesia de Caxias.

É a partir deste momento que a história do Concelho de Oeiras fica ligada a uma grande e mítica

figura da História de Portugal - o Marquês de Pombal.

Como testemunho da riqueza criada neste período, o Concelho possui hoje um grande património constituído, nomeadamente, por palácios, quintas, igrejas, capelas, moinhos, pombais, chafarizes e aquedutos, entre outros.

Tem praias, desportos náuti-cos, casinos, festas, pelo que esta área começa a ser um ponto de atracção da população.

É um concelho onde vale a pena viver!

Diogo Moura, 5º D

O FERIADO MUNICIPAL DE OEIRAS

Para comemorar o “Dia Mundial do Ambiente” na Escola, os alunos colocaram, no passado dia 3 de Junho, placas nas várias espécies de árvores e arbus-tos do recinto escolar para a sua identificação.

Neste evento, esteve presente o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra, Dr. Carlos Morgado. Os alunos cantaram canções e leram poemas sobre a árvore e a floresta.

A elaboração das placas teve o apoio da Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra, e a colabo-ração da empresa Tratolixo.

Esta actividade inseriu-se no Projecto “Ciência na Escola”, que tem o apoio da Fundação Ilídio Pinho, em parceria com o Ministério da Educação. No âmbito deste Projecto, os alunos realizaram, ao longo do 2º e

3º períodos, diversas actividades subordinadas ao tema “Conhecer as árvores para proteger as florestas”.

Com o desenvolvimento deste Projecto, preten-deu-se desenvolver a Ciência na Escola e estimular o interesse dos alunos pelas ciências.

Também neste dia, dos alunos de 5º, 6º, 7º e 8º anos participaram na Gincana do “Ambiente, Saúde e Qualidade de Vida”, actividade dinamizada pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimen-tais.

Profª Natércia Barbosa

Dia Mundial do Ambiente

Palavra ao Leitor

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PARABÉNS, PROFESSORES! Não dou apreço especial aos Dias de ..., já não lecciono (mas serei sempre professora) e também não ganhei

eleições, nem estou em campanha eleitoral. Ontem, um dia qualquer deste final de ano lectivo, visitei uma Escola, uma das “minhas escolas”, a outra é a

Conde de Oeiras; hoje, quando pensava no artigo de opinião para o Jornal Tagarela, ocorreu-me escrever sobre a disponibilidade do professor para lá do que lhe é exigido e das actividades em que se envolve nesse espaço de disponibilidade. Todos sabemos, (os que estão e os que estiveram) que a acção do professor se prolonga para lá da sala de aula (A1, A2, C3 ...) e se desdobra nas mais variadas realizações, assumindo diferentes papéis: descobrindo porquês, aconselhando, moderando e, por vezes, substituindo.

A comunidade educativa põe-nos ainda outros desafios: inúmeras actividades mais abrangentes, umas temáticas, outras multidisciplinares a que vamos respondendo, nos intervalos do nosso tempo, sempre com o mesmo empenho – são estas actividades que eu quero, aqui e particularmente, salientar: a resposta, a aceitação o entusiasmo com que são levadas a cabo: esquece-se a componente não lectiva (já ocupada), esquece-se outro trabalho mais específico e lá se embarca em mais uma aventura, lá se desenvolve mais um projecto ,de pés firmes na terra, mas com o coração a voar mais alto. O objectivo de despertar curiosidades, envolver vontades e motivar a aprender fala mais alto e compensa o trabalho.

É esta disponibilidade e generosidade, que também são profissionalismo, que eu quero salientar neste final de

ano lectivo, deixando os PARABÉNS e votos de Boas Férias aos professores desta Escola, da outra Escola e, por

que não, a todos os professores!

E, como nota final, também quero dizer que a disponibilidade tem medida certa - não se esqueçam de vocês

próprios!

Profª Irene Cardona

Na qualidade de pai de uma das crianças que estuda nesta escola e beneficia da dedicação dos seus professo-res, gostaria de dizer algumas palavras, neste dia do professor.

A Educação de uma criança dá-lhe os instrumentos de que vai precisar para toda a vida. É nestes primeiros anos de vida que os valores morais básicos são transmitidos e a personalidade começa a estruturar-se.

Porém, as exigências da vida profissional deixam frequentemente pouco tempo livre aos pais para desempenha-rem o seu papel diário de educadores e formadores dos seus filhos. Assim sendo, cada vez mais os professores devem ser uma referência na transmissão de valores e conhecimento, fundamentais na educação dos jovens.

Embora não sejam de maneira nenhuma substitutos dos encarregados de educação, os professores são cada vez mais parceiros na missão que os pais devem desempenhar na vida dos seus filhos.

Muitas vezes o seu trabalho é exercido com grande stress e alguma incompreensão, mas não nos podemos esquecer de que é nos ombros dos professores que pesa a responsabilidade de abrir os horizontes dos nossos filhos, ensiná-los a pensar e a crescer intelectualmente. Ferramentas fundamentais para o seu sucesso posterior na vida.

A educação é um pilar estruturante da sociedade, permitindo formar com valores sólidos cidadãos e seres huma-nos, os quais um dia farão o mesmo pelos seus filhos.

Valores como o trabalho de equipa, procura e gosto pelo conhecimento, respeito pela liderança do colectivo, disci-plina e método no trabalho são fundamentalmente aprendidos na escola com os professores e ficam para toda a vida.

São estes valores que depois originam bons profissionais, bons pais e mães de família e ajudam os países a desenvolverem-se e serem competitivos. Aspectos que Portugal tanto precisa para ultrapassar o momento difícil que atravessa.

Assim sendo deixo aqui uma palavra de reconhecimento e estímulo aos professores desta escola, que desenvol-vem um trabalho meritório e diário com aquilo que na vida temos de mais precioso: os nossos filhos.

Bem hajam!

Paulo César Vistas

Dia do Professor (pelo olhar de um Pai…)

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Intercâmbio de Saberes

24 de Maio de 2011

4ºA Sá de Miranda e 5ºG Conde Oeiras

Recebemos a visita da Turma do 5ºG, para partilharmos experiências no âmbito da temática matemática de O.T.D. Aproveitando os CENSOS, nós, 4º A e 5º G, realizámos trabalhos estatísticos junto dos colegas e famílias: cons-truímos questionários, recolhemos e organizámos informação, apresentámos os dados em diversos tipos de gráfi-cos e…partilhámos conclusões. Foi muito divertido e permitiu-nos perceber o que eram e para que serviam os Censos que decorreram em Portugal. Gostámos muito dos meninos do 5ºano. Aprendemos a fazer gráficos de linhas e constatámos que também eles utilizaram a média e a moda, chegando a conclusões semelhantes às nossas relativamente aos interesses, consti-tuição familiar e características da turma. Aproveitámos esta dinâmica conjunta para divulgar outras experiências no campo do Estudo do Meio, Língua Portu-guesa e Área de Projecto. Divulgámos aprendizagens relacionadas com a nossa participação no C.S.I. no Parque Natural de Monsanto (20 de Maio), apelando aos colegas para a necessidade de proteger a Fauna e Flora portu-guesa. O tema do Ambiente também esteve presente no Teatro apresentado. Adorámos!!!!!!!! Textos criados e dramatiza-dos pelos alunos! Tivemos quatro professoras na sala…parecia que já estávamos no 5ºano! Foi uma manhã divertida. Todos nós estamos orgulhosos dos nossos Projectos e, sobretudo, de os partilhar!

As Turmas do 4ºA e do 5ºG

Colaboradores: Profªs Conceição Zambana, Isabel Paula,

Arménia Pragosa e Manuela Horta.

Espaço dos Mais Novos

Espaço dos Mais Novos

TAGARELA Página 19

No dia 11 de Março integrámos momentos de história ao vivo. Vivenciámos episódios a bordo da Caravela, sob comando de Pedro Álvares Cabral, a caminho de Terras de Vera Cruz (Brasil). Participámos em vários Ateliers: Instrumentos náuticos e de orien-tação, Jogos e Passatempos da tripulação, Alimentação a bordo e Características da Caravela Portuguesa. O ponto alto da viagem foi a dramatização do episódio da comu-nicação da descoberta do Brasil, por Pedro Álvares Cabral, a El-Rei de Portugal. Reforçado pela leitura do excerto da Carta de Pêro Vaz de Caminha, que dá conta das características das novas terras: novas plantas, especialmente frutos (que desperta-ram grande curiosidade entre os portugueses, pela riqueza de cores e sabores), animais curiosos (capivara, tatu) e, sobretudo, as “novas gentes” (índios) e os seus brandos costumes – que se apressaram a correr para a praia, para ajudar os marinheiros nas descargas e aprovisionamento. - É claro que os actores fomos nós! E as roupas? – Eram lindas…mas muito desconfortáveis. A vida a bordo era muito difícil! Havia pouco espaço e a comida escasseava. A ração diária, dividida em 3 refeições, era: 1 peixe salgado, um bocado de carne seca, 1 biscoito (pão), 2 peças de fruta ou cana de açúcar (raramente), 1 caneca de água e 1L de vinho por dia! Ficámos admirados como é que, naquela altura, conseguiram navegar por mares desconhecidos com embarcações tão frágeis, pequenas e difíceis de manobrar. Estamos orgulhosos de Portugal!

E.B.1/J.I. Sá de Miranda

Reportagem – pelo 4ºA

Visita à réplica da Caravela do Séc.XV

Aqui fica um exemplo:

Desafio

Descobre quantas VACAS, PORCOS e CABRAS tem cada agricul-tor, seguindo as pistas indicadas…

Pesquisa do 4ºA

E.B.1/J.I. Sá de Miranda,

Ramiro tem uma quinta, tal como Inácio e Valdemiro.

Desafios Matemáticos - Abril de 2011

Todos os meses são propostos aos alunos, através do Jornal de Parede, dois desafios matemáticos, no âmbito do projecto “Fazendo Matemática”.

Última Hora

JOGO DO 24 Como já vai sendo tradi-

ção na nossa escola, mais uma vez se realizou o cam-peonato do Jogo do 24, no passado dia 2 de Junho, com a participação de um total de 44 alunos.

Este jogo permite desenvolver o cálculo men-tal de uma forma agradável e estimulante, havendo entre os nossos alunos verdadeiros “especialistas”. Assim, cada turma fez-se representar por dois alunos, seleccionados pela sua rapidez de raciocínio e sentido de responsabilidade.

Depois de uma primeira eliminatória, foram apurados 12 Vencedores (3 alunos do 4º ano, 5 alunos do 5º ano e 4 alunos do 6º ano); da 2ª fase sairiam os três primeiros classificados – um por cada ano de escolarida-de.

Foi uma competição saudavelmente renhida, obrigando, pela primeira vez, a um desempate para decidir o 1º lugar a atribuir no 5ºano (entre Miguel Sampaio do 5ºB e Pedro Casteleiro do 5ºD) e tendo o vencedor do 4º ano lançado um desafio aos outros dois classificados em 1º lugar para um jogo extra (fora do concurso) e que foi muito bem aceite por estes.

Em primeiro lugar ficaram classificados: 4º Ano – João Lopes – Sá de Miranda 5º Ano – Miguel Sampaio – 5º B 6º Ano – Pedro Vieira – 6 º A Mas não é demais sublinhar que todos os participantes estão de para-

béns e todos são vencedores!

Profª Clara Alves

Estão de parabéns os alu-

nos do 8ºB: João Afonso, Fran-

cisco Vitorino, Ermelinda San-

ches e Gonçalo Ferreira, que

ganharam os segundo e terceiro

prémios do concurso ”Juntos

Vamos Salvar o Planeta”, promo-

vido pelos SMAS de Oeiras e

Amadora – Clube da Água, com

os trabalhos por eles realizados

alusivos ao tema “A Água e a

Floresta”.

No dia 9 de Junho decorreu

no Palácio dos Aciprestes, Fun-

dação Marquês de Pombal a

cerimónia de entrega dos pré-

mios. Houve ainda um Workshop

alusivo ao tema em questão, e

os alunos plantaram uma árvore.

Profª Paula Beirão

A Água e a Floresta

Colóquio “Profissões em foco”

As duas sessões do Colóquio “Profissões em foco” – actividade do Projecto “Profissões”- tiveram lugar nos dias 9 e 12 de Maio. Decorreram de acordo com o previsto, tendo sido do extremo agrado não só dos convi-dados, mas também dos alunos do 9º ano que participaram, e que acharam que é uma iniciativa a ter continuidade.

Aprender a Empreender

Tem tido lugar, ao longo do ano lecti-vo, a aplicação, por parte de voluntá-rios da Associação Aprender a Empreender, em colaboração com várias professoras do 1º Ciclo da Escola António Rebelo de Andrade e da Escola Joaquim Miranda, e ainda com as Directoras das Turmas do 9º ano (A, C, E e F), dos Programas “A Família”, “A Comunidade” e “Economia para o Sucesso”( 9ºano). A aplicação destes programas tem sido concretiza-da com interesse e empenho por parte dos intervenientes, tendo sido do agra-do dos alunos participantes.

Problema de Fim de Semana

Esta actividade tem decorrido sema-nalmente, ao longo do ano, como consta do PAA. Este ano, grande parte das turmas dos 5º e 6ºanos realizou estes problemas através da Platafor-ma Educativa.

Cálculo Mental

No âmbito do Projecto “Eu calculo, tu calculas, nós calculamos...” realizaram-se provas de cálculo mental ao longo do ano. A final do Campeonato, para as tur-mas do 6º ano, será na próxima 3ª feira, 21 de Junho. No 3º ciclo já se realizou a final do 9º ano, no dia 6 de Junho, e foram ven-cedores os alunos: Marta Granadeiro, 9º B; Mário Pires Silva, 9º D e Ana Filipa Borges, 9º F. As finais das turmas dos 7º e 8º anos realizar-se-ão no último dia de aulas.

Plano Anual de Actividades

As actividades previstas no Plano têm vindo a decorrer de forma plenamente satisfatória.