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A PÁTRIA COMEÇA NO MUNICÍPIO! Página # Página # Página # Município Verde, Centro de Decisões! RESERVADO PARA PUBLICIDADE RESERVADO PARA PUBLICIDADE RESERVADO PARA PUBLICIDADE RESERVADO PARA PUBLICIDADE RESERVADO PARA PUBLICIDADE RESERVADO PARA PUBLICIDADE Adriano Benayon A depressão mundial e o Brasil Está bem claro que tudo co- meça, e tem sequência, de baixo para cima. Não se cons- troem estados (províncias) nem federações (nações), sem a presença imprescindível das cidades e municípios. Na realidade o bem-estar do campo depende, em primeiro lugar, da política federal, e a questão não é apenas redis- tribuir as receitas tributárias, mas direcionar as verbas em favor do campo, inclusive para reequilibrar a distribuição populacional, desinchando as cidades. Creio já ter mencionado que importantíssimo seria criar, com apoio do Estado, bancos nos municípios, cuja finali- dade seria aplicar os recursos no próprio município. Atu- almente as poupanças locais são todas carreadas para São Paulo, capital, e para o exte- rior, ou seja, para as sedes dos grandes bancos. Adriano Benayon Adriano Benayon (economista) apresenta paradigmas Trabalhadores municipalistas, uni-vos! Por que + um jornal? Ora, não se deve confundir “noticiário” com “jornal” Este é um jornal ideológico, decidido a influir no pen- samento dos eleitores brasileiros. Estamos optando por uma nova forma de governo: o AUTOGOVERNO. Isto diferencia ESTE JORNAL dos demais! Profundas modificações culturais e políticas deverão ocorrer, em nossa sociedade, consoante objetivos aqui expressos, os quais se destinam a ações efetivas para instauração de um mundo de paz, justiça, segurança e solidariedade, através do municipalismo verde. Abertura - - - - - - - - Suporte ideológico da bandeira do AUTOGOVERNO, em defesa dos produtores do PIB nacional, os MUNICÍPIOS BRASILEIROS, que sofrem com a má divisão do bolo tributário, representado pela soma dos 85 impostos e taxas que pagamos arduamente, sem o de- vido retorno. As crises ocasionadoras do frágil crescimento econômico devem-se aos desacertos administrativos da república federativo-colonialista, pela disparidade arrecadadora do bolo tributário, quando os que trabalham e produzem a riqueza da nação, recebem apenas 16% do total, enquanto estados e fede- ração refestelam-se com 84%, mas pouco produzem, ou quase nada! JORNAL VERDE MUNICIPA- LISTA propõe que o país cumpra o compromisso que assinou, em 1976, para com o Pacto da ONU de 26/12/1966, e institua nova forma de governo lastreada na liberdade que consagrará cidades brasileiras no mesmo patamar de cidades alemãs, italianas, letonianas e também asiáticas, onde vicejam e prosperam modernas cidades- -estados. Nossa bandeira é POLÍTICA na acepção correta do vocábulo, mas não está vinculada às correntes político-partidárias que não conseguiram, ainda, vislumbrar e formar consenso para que, libertos, os muni- cípios consigam maior produtivida- de com significante justiça social, num clima de absoluta solidariedade exis- tencial, como de- finido pela ciência ecologia. Participar do JORNAL VERDE MUNICIPALISTA é conceber um modelo político totalmente diferente do atual, embora federativo-republicano. É a meta desta publicação, a serviço do país, para engrandecimento e dignificação da Pátria! www.jornalverdemunicipalista.net.br www.ecologia.org.br [email protected] [email protected] JORNAL VERDE MUNICIPALISTA ANÚNCIO ANÚNCIO ANÚNCIO ANÚNCIO Será a Revolução Verde, a que dá suporte à vida, e não outra com fuzis, metra- lhadoras e bombas de alto calibre, pois nada se cons- trói com violência. Ghandi provou isto! Faça parte da Revolução Verde, que vai de encontro aos anseios de um desen- volvimento natural, verde também, além de ecológico, ecopolítico. Saiba tudo sobre esta re- volução e também sobre autogoverno, cujos textos aqui estão para esclarecer. Adquira o jornal, leia aten- tamente e dê sua adesão: a Pátria espera que cada um cumpra o seu dever! A revolução que todos querem! © MVRDV É o apelido que damos ao movi- mento empresarial dos últimos tem- pos, quando o cres- cimento econômico estancou sensivel- mente, como todos sabem. Alguns países con- vidaram os bancos a incentivar o consumo que, por sua vez, acelera a produção, através de doação de dinheiro à população, pois se não fizerem isto eles, ban- cos, também podem encontrar dificuldades terríveis pela frente. Para o Jornal Verde Municipa- lista, contudo, esta não é a única solu- ção, mas sim au- mentar a fatia do bolo tributário aos municípios, pelo menos para 20%, por enquanto, para gerar atendimento social com todas as consequências eco- nômicas em cadeia! Assim, a federação aliviaria a sobrecarga dos 85 impostos que todos pagam, contemplando, por outro lado, os entes menores fede- rados, com extraordinário aumento de consumo. POR QUE A “PARADEIRA’?

Jornal Verde Municipalista

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Edição 1 | Boneco 3

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Page 1: Jornal Verde Municipalista

A PÁTRIA COMEÇA NO MUNICÍPIO!

Página #

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Município Verde, Centro de Decisões!

RESERVADO PARA PUBLICIDADERESERVADO PARA PUBLICIDADE

RESERVADO PARA PUBLICIDADE

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RESERVADO PARA PUBLICIDADE

Adriano Benayon

A depressão mundial e o

Brasil

Está bem claro que tudo co-meça, e tem sequência, de baixo para cima. Não se cons-troem estados (províncias) nem federações (nações), sem a presença imprescindível das cidades e municípios.

Na realidade o bem-estar do campo depende, em primeiro lugar, da política federal, e a questão não é apenas redis-tribuir as receitas tributárias, mas direcionar as verbas em favor do campo, inclusive para reequilibrar a distribuição populacional, desinchando as cidades.

Creio já ter mencionado que importantíssimo seria criar, com apoio do Estado, bancos nos municípios, cuja finali-dade seria aplicar os recursos no próprio município. Atu-almente as poupanças locais são todas carreadas para São Paulo, capital, e para o exte-rior, ou seja, para as sedes dos grandes bancos.

Adriano Benayon

Adriano Benayon (economista)

apresenta paradigmas

Trabalhadores municipalistas,

uni-vos!

Por que + um jornal?Ora, não se deve confundir “noticiário” com “jornal”

Este é um jornal ideológico, decidido a influir no pen-samento dos eleitores brasileiros. Estamos optando por uma nova forma de governo: o AUTOGOVERNO.

Isto diferencia ESTE JORNAL dos demais!

Profundas modifi cações culturais e políticas deverão ocorrer, em nossa sociedade, consoante objetivos aqui expressos, os quais se destinam a ações efetivas para instauração de um mundo de paz, justiça, segurança e solidariedade, através do municipalismo verde.

Abertura - - - - - - - -Suporte ideológico da bandeira

do AUTOGOVERNO, em defesa dos produtores do PIB nacional, os MUNICÍPIOS BRASILEIROS, que sofrem com a má divisão do bolo tributário, representado pela soma dos 85 impostos e taxas que pagamos arduamente, sem o de-vido retorno.

As crises ocasionadoras do frágil crescimento econômico devem-se aos desacertos administrativos da república federativo-colonialista, pela disparidade arrecadadora do bolo tributário, quando os que trabalham e produzem a riqueza da nação, recebem apenas 16% do total, enquanto estados e fede-ração refestelam-se com 84%, mas pouco produzem, ou quase nada!

JORNAL VERDE MUNICIPA-LISTA propõe que o país cumpra o compromisso que assinou, em 1976, para com o Pacto da ONU de

26/12/1966, e institua nova forma de governo lastreada na liberdade que consagrará cidades brasileiras no mesmo patamar de cidades alemãs, italianas, letonianas e também asiáticas, onde vicejam e prosperam modernas cidades--estados.

Nossa bandeira é POLÍTICA na acepção correta do vocábulo, mas não está vinculada às correntes político-partidárias que não conseguiram, ainda, vislumbrar e formar consenso para que, libertos, os muni-cípios consigam maior produtivida-de com signifi cante justiça social, num clima de absoluta solidariedade exis-tencial, como de-finido pela ciência ecologia.

Participar do JORNAL VERDE MUNICIPALISTA

é conceber um modelo político totalmente diferente do atual, embora federativo-republicano. É a meta desta publicação, a serviço do país, para engrandecimento e dignifi cação da Pátria! www.jornalverdemunicipalista.net.br [email protected] [email protected]

JORNAL VERDE MUNICIPALISTA

ANÚNCIOANÚNCIO

ANÚNCIOANÚNCIO

Será a Revolução Verde, a que dá suporte à vida, e não outra com fuzis, metra-lhadoras e bombas de alto calibre, pois nada se cons-trói com violência. Ghandi provou isto! Faça parte da Revolução

Verde, que vai de encontro aos anseios de um desen-volvimento natural, verde também, além de ecológico, ecopolítico. Saiba tudo sobre esta re-

volução e também sobre autogoverno, cujos textos aqui estão para esclarecer. Adquira o jornal, leia aten-tamente e dê sua adesão: a Pátria espera que cada um cumpra o seu dever!

A revolução que todos querem!

© MVRDV

político-partidárias que não conseguiram, ainda, vislumbrar e formar

Participar do JORNAL VERDE MUNICIPALISTA

É o apelido que damos ao movi-mento empresarial dos últimos tem-pos, quando o cres-cimento econômico estancou sensivel-mente, como todos sabem.

Alguns países con-vidaram os bancos a incentivar o consumo que, por sua vez, acelera a produção, através de doação de dinheiro à população, pois se não fi zerem isto eles, ban-cos, também podem encontrar difi culdades terríveis pela frente.

Para o Jornal Verde Municipa-

lista, contudo, esta não é a única solu-ção, mas sim au-mentar a fatia do bolo tributário aos municípios, pelo menos para 20%, por enquanto, para gerar atendimento social com todas as consequências eco-

nômicas em cadeia! Assim, a federação aliviaria a

sobrecarga dos 85 impostos que todos pagam, contemplando, por outro lado, os entes menores fede-rados, com extraordinário aumento de consumo.

POR QUE A “PARADEIRA’?

Page 2: Jornal Verde Municipalista

Dezembro de 20122

EXPEDIENTE

Desta vez, abordemos trágicos ani-versários no âmbito mundial, come-çando por agosto de 1979, quando Paul Volcker foi nomeado presidente do Federal Reserve dos EUA – FED, a instituição privada dos bancos da oligarquia, que exerce o poder, como banco central.

2. Logo em outubro, a taxa de juros (prime rate) nos EUA foi dobrada para acima de 20% aa. Assim, acelerou-se a crise da dívida latino-americana, eclodida em 1982, levando o Brasil, até hoje, a pagar juros e amortizações, em montantes insuportáveis. Ademais, a dívida serviu de pretexto para privatizar de graça inestimáveis patrimônios das estatais e do Estado.

3. A recessão nos EUA fez o rendimen-to familiar médio de 1981 a 1983 ser o mais baixo dos anos 60 até o presente.

4. Vendo-se desimpedida com a dis-solução da União Soviética, a oligarquia anglo-americana - cujas agressões mili-tares não cessam - empreendeu, desde agosto de 1990, com aliados e satélites da OTAN, a devastação do Iraque” a bombas de urânio.

5. Para a queda da União Soviética muito contribuiu a Al Qaeda, organi-zação terrorista islâmica patrocinada pelos EUA através do serviço secreto paquistanês.

6. Em 11 de setembro de 2001, atribu-íram à Al Qaeda ter destruído as Torres Gêmeas em Nova York, na realidade implodidas por serviços do governo estadunidense, a fim de, entre outros objetivos, justificar nova sequência de intervenções armadas no Oriente Médio, visando controlar mais petróleo e assegurar a sobrevida do dólar como divisa internacional.

7. De fato, o inflacionado dólar de-pende de serem liquidadas nessa moeda as importações de petróleo, a principal mercadoria do comércio mundial. Mas qual é a relação da esca-lada militar com a depressão que assola EUA, Europa, Japão e outros?

8. O eminente Paul C. Roberts, no artigo “Revolução vinda de cima”, de 12.09.2012, mostra que os povos foram reduzidos à servidão e resume: “a maioria dos americanos não pode pagar por guerras de muitos trilhões de dólares durante 11 anos, cobrir trilhões de dólares de apostas de cassi-no, praticadas em Wall Street, ter seus empregos de classe média exportados pelas transnacionais (corporations), e ainda esperar renda mais alta.”

9. A depressão econômica é a única coisa que poderia ter resultado da concentração de renda, fomentada

pelos governos, ao permitirem tudo aos banqueiros, financeirizando a eco-nomia e facilitando a movimentação dos capitais inclusive para os paraísos fiscais, além de reduzir os impostos das transnacionais e dos super-ricos.

10. Daí outro aniversário (setembro de 2008), o da falência do banco de investimento Lehman Brothers, marco do colapso financeiro em curso.

11. O notável economista Michael Hudson (entrevista a K. Fitzgerald, em 17.09.2012) aponta: “O que se tem na Europa e em outros países neoliberais é loucura, encolhimento econômico, emigração, vida mais curta, taxas decrescentes de formação de famí-lias, taxas crescentes de doenças e de suicídios. Esse é o plano neoliberal de Chicago chamado ‘mercados livres’”.

12. A análise de Hudson ajuda a ve-rificar que, estando a grande maioria dos cidadãos em declínio econômico e endividada, os trilhões de dólares que o FED injeta nos bancos de nada servem para dinamizar a economia, pois a pro-cura dos consumidores é decrescente e falta demanda para investimentos produtivos.

13. Como lembra Hudson, criar cré-dito implica criar dívidas, e as dívidas são o problema: “Criando ainda mais dívidas não se resolve o problema da deflação decorrente das dívidas, nem a bolha da economia.”Mais: “Os bancos não dão empréstimos para construir fábricas e empregar gente, mas sim a piratas corporativos para comprar em-presas, demitir trabalhadores, contratar não-sindicalizados e no exterior, e fazer encolher a economia.”

14. Os banqueiros e seus grandes clientes aplicam os trilhões de capital, recebido do FED a juros quase zero, em títulos do Tesouro dos EUA, ganhando juros, e no exterior, por exemplo, Brasil, a juros de dois dígitos, e na Europa endividada, a taxas crescentes.

15. Eis, nas palavras de Hudson, a atitude dos banqueiros: “Quando os países ficam quebrados pelo enco-lhimento de suas economias, nós lhe dizemos: ‘privatizem suas proprieda-des, seu subsolo, os recursos naturais, privatizem seus sistemas telefôni-cos etc.; vendam-nos tudo, para que criemos monopólios e peguemos o dinheiro para nós mesmos.’ ...Por isso não queremos que vocês façam o que fazem os países civilizados: criar seu próprio dinheiro e administrar déficits governamentais.”

16. Vê-se, pois, que o desastre pro-movido, de há muito, no Brasil ganha corpo nos EUA, especialmente em Es-tados, cidades e condados, bem como na maioria dos países europeus.

17. A maioria dos economistas julga que haverá queda significativa também na China. Entretanto, os dirigentes chi-neses estão reorientando a economia para o mercado interno e elevarão ainda mais os padrões de vida locais, pondo-se a salvo dos efeitos da crise mundial.

18. Procedem assim, porque não são controlados por banqueiros privados nem pela oligarquia ocidental. Por isso, trabalham na estrutura econômica. Não são crentes das políticas macroe-conômicas keynesianas.

19. Essas panaceias do Ocidente são impotentes para debelar a depres-são, porque o sistema de poder quer reforçar a tendência estrutural de maior concentração, o mesmo fator que determinou a intratável questão das dívidas.

20. Nos EUA, premidos pela pro-fundidade da depressão, o FED, mais uma vez (setembro de 2012), recorre à expansão monetária. Vai resgatar de tí-tulos do Tesouro e títulos hipotecários, estes no montante de US$ 40 bilhões por mês (Que mensalão!).

21. Assim, sobem as cotações das ações na Bolsa de Nova York e alimenta--se a procura especulativa por commo-dities, mas tudo isso está fadado a ruir abruptamente, logo que a depressão não possa ser mais camuflada.

Efeitos para o Brasil

22. O modelo dependente, através do qual as transnacionais se apoderaram da economia, causou deterioração estrutural. De sobra, deixa o país endividado (a dívida interna, em boa parte, está nas mãos de estrangeiros) e no limiar da crise nas contas externas.

23. Essa se aproxima com o esmorecer da procura mundial e da valorização dos minérios, processados ou não, o que eleva o insustentável déficit nas transações correntes com o exterior.

24. A crise no Brasil tende a inverter o fluxo de investimentos estrangeiros, os quais têm equilibrado o balanço de pa-gamentos, de modo nada salutar. Fator adicional de desequilíbrio é o aumento das taxas de juros das dívidas interna e externa, cujos montantes somam cerca de US$ 2 trilhões.

25. A atual política de investimentos, através de parcerias público-privadas e de financiamentos do BNDEs está criando elefantes brancos, cuja pro-dução, uma vez concretizada, tende a causar prejuízos ao erário público, porquanto encontrará estagnados o mercado interno e a procura externa.

26. Não há, portanto, saída viável para o Brasil sem confrontação com as entidades predadoras conhecidas como “comunidade financeira inter-nacional”, não só envolvendo auditoria da dívida e a supressão da indevida, mas também intervenção estatal na estrutura produtiva para acabar com a concentração em mãos de carteis transnacionais.

27. Esse indispensável curso de ação, embora doloroso nos estágios iniciais, resultaria em ganhos inestimáveis, inclusive porque não haveria maneira de levá-lo adiante sem gerar tecnolo-gia nacional para produzir os bens de capitais e os insumos necessários ao reerguimento da economia.

28. De fato, mesmo excluindo reta-liações dos países imperiais, o Brasil estará, de qualquer modo, impossibi-litado de importar esses bens, em face do que apontei nos parágrafos 22 a 24.

Adriano Benayon é doutor em economia e autor de

Globalização versus Desenvolvimento.

A depressão mundial e o Brasil

Editora Guaianá Ltda. Rua Dezoito de Fevereiro, 52CEP 06845-165- Jardim Olímpia Itatuba - Embu das Artes - SP Fones: (11) 4781-6949 – 4557-136999723-9961

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Jornalista Responsável: Waldemar Paioli - Matr. 3017 MTB

Diretores: Waldemar Paioli e Mário Salerno Filho

Assessores Especiais: Gilson Araujo (advogado e jornalista);

Cláudio Antônio da Silva, (biólo-go-ambientalista), e José Bertuol (professor e filósofo)

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Marketing: Jefferson Zaccarias e Nataly Monaro

Arte: Wanderley Ciuffi;

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Editor Cultural: João Barcellos

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Editoração: Studio Hans

Editoras femininas: Valéria E.Paioli e Francesca Da Rimini Alves Lopes

Divulgação: Marcênio M.Mange e W.Paioli Jr.

PROTESTE relacionou algumas dicas para amenizar este impacto:

1. Utilize pilhas recarregáveis;

2. Evite comprar produtos super-embalados;

3. Faça o descarte de pilhas, baterias, produtos eletrônicos, medi-camentos e óleo de cozinha em locais apropriados;

4. Prefira os produtos em refil, além de usar menos embalagem, você ainda economiza;

5. Nos veículos flex prefira álcool como combustível;

6. Aproveite talos, folhas e raízes de alimentos, sempre que possível;

7. Só ilumine as dependências da casa efetivamente utilizadas;

8. Troque eletrodomésticos antigos por modelos que economizem energia;

9. Não compre produtos ou serviços de empresas que não respei-tam o meio ambiente;

10. Desligue equipamentos da tomada para evitar o gasto de energia em stand-by.

CONSUMO CONSCIENTE

Fazer política quer dizer procurar a concretização de ideais. Falar de política quer dizer falar do homem, do trabalho, instrução, saúde, vida, morte, famí-lia, ambiente, desenvolvi-mento, segurança e outros componentes da cidade e do homem. Fazer política significa, todo dia, procu-rar consensos através de exemplos, com alusão às próprias escolhas e expli-cando-as com coerência. Fazer política significa criar e estimular a cultura, for-necer instrumentos para

leitura da realidade, fazer crescer homens coerentes e conscienciosos para não deixar que outros, sem méritos, detenham todo o poder, e significa também animar confrontos, reco-lher opiniões Homens li-vres e fortes devem possuir coragem para se dedicar, em primeiro lugar, com objetivo de garantir a to-dos o próprio esforço para um futuro melhor, sem a tentação de subir com os vencedores, mas lutando por aquilo que sabem ser justo.

Ser político e fazer política

Fazer política quer dizer interessar-se pelos problemas de todos, buscando resolvê-los da

melhor maneira; quer dizer, colocar-se em discussão, expor-se pessoalmente com as próprias

ideias e os próprios valores.

Nosso objetivo é o autogoverno para salvar os municípios e fortificar e dignificar a Pátria!

LOGO JORNAL VERDE

Município Verde, Centro de Decisões!

1. O poder é direito intransferível e ex-clusivo do cidadão racional, consciente, solidário, amante da paz, da liberdade. da justiça e do Estado de Direito.

2. O escopo principal do Estado é o bem--estar físico e psíquico de seus habitantes.

3. Deve haver educação permanente para o planejamento familiar e programas solidários de controle natal a fim de evitar a paternidade irresponsável.

4. Não se tolerará nenhum tipo de preconceito ou discriminação, nem obs-táculos ao livre trânsito de cidadãos ou produtos, entre comunidades.

5. A lei deve estar fundamentada no total respeito à vida de todas as espécies; a Na-

tureza é sagrada e com esta característica deve ser respeitada por todos.

6. A liberdade está ligada à harmonia so-cial, enquanto que a solidariedade deve ser tema constante de encontros e reuniões.

7. A saúde e educação, totalmente gra-tuitas, devem ser estendidas a todos; deve haver trabalho e moradia, de acordo com as necessidades comunitárias.

8. O acesso à terra agricultável é direito explícito dos que querem produzir; as glebas improdutivas são desapropriadas por ato do Magno Conselho Municipal, e cedidas aos agricultores.

9. Os bancos não podem especular, ser-vindo apenas para dinamizar as operações

comerciais, total-mente simplifica-das. O juro deve ser humanizado; não deve existir nenhum tipo de burocracia, nem cobrança de taxas extorsivas.

10. Tudo deve ser feito, gerado ou produzido, com vistas ao fim social. O progresso deve ser dividido comu-nitariamente, com profundo respeito à meritocracia.

11. Além de co-medido acúmulo de bens suficientes apenas para a segurança psicológica, deve haver maior soma de respeito, educação e ética; não pode haver castas sociais, nem diferenças ou discriminação de qualquer espécie entre os cidadãos.

12. A propriedade privada, fiscalizada por um Conselho eleito pela comunidade, entre pessoas de ilibado conceito, não será eliminada, mas não constituirá privilégio de poucos.

13. Os mais fortes, os mais inteligentes, os mais capacitados, os mais educados, devem suprir, de todas as formas, as carências dos menos dotados, aos quais não se permitirá, entretanto, a indolência,

nem a vadiagem.

14. Devem ser totalmente erradicadas a violência, a injustiça, a perseguição, a exploração do homem pelo homem, o consumismo desenfreado, como reflexo da ausência do egoísmo, da ambição desme-dida e irracional, da ganância e da vaidade.

15. O homem é livre, soberano, e de-cide suas questões perante seu grupo imediato (família). Reunião de famílias cria o Conselho Celular e estes formam o Magno Conselho Municipal, onde tudo é discutido, analisado e decidido.

16. O Município é, finalmente, o centro de decisões, a verdadeira “célula mater” da nação, caminho verdadeiro para institui-ção da CIDADE-ESTADO!

*** Estes passos nos conduzirão a nova

forma de governo, quando os estados e municípios conseguem autonomia total para gerenciar seus territórios, o que, por certo, libertará estes últimos na busca de qualidade de vida compatível com a DIGNIDADE HUMANA.

É o caminho correto do AUTOGO-VERNO, conforme Pacto da ONU, de 26/12/1966 e Declaração Universal dos Direitos Humanos, legítimo caminho para a instituição da Ecodemocracia.

Profundas modificações culturais e políticas deverão ocorrer, em nossa sociedade, consoante objetivos aqui expressos, os quais se destinam a ações efetivas para instauração de um mundo de paz, justiça, segurança e

solidariedade, através do municipalismo verde.

Page 3: Jornal Verde Municipalista

H á alguma diferença? Tudo in-dica que não, uma

depende da outra, ambas se complementam Estamos habitados a utilizar o vocá-bulo meio-ambiente ou am-biente natural para designar as ocorrências que mexem dia-a-dia com problemas de crescimento desordena-do, poluição, degradação, aquecimento global, infarto de ecossistemas, espécies em extinção, lixo degradante, desobedi-

ência ao Código Florestal etc, mas nos esquecemos que tudo isto, e mais, muito mais, está também subordinado aos estudos da ecopolítica, ou seja, ecologia política ou social. Ecologia é a ciência que estuda o inter-relaciona-mento homem/natureza, e aqui se incluem todas as ati-vidades humanas e inuma-nas, pois do fl uxo ordinário das espécies depende, ob-

viamente, a vida do homem

e m

Gaia (Terra). Haja vista que sem abelhas e outros inse-tos não há polinização, nem flores, nem mel ou outros produtos importantes. Es-tes estudos poderiam ser incluídos também na Eco-política, como os referentes à vida em sociedade dos seres humanos, trabalho, produção, profissões, eco-nomia, formas de governo, democracia, liberdade e os atributos indispensáveis a nossa passagem transitória no planeta. Se política é a ciência de governar os povos ou maneira de os conduzir,

efi cientemente, dentro do mais profundo espírito

ético, não há como dis-sociar esta ou demais ciências da outra de-nominada “ciência

das ciências”, que é ecologia.

do, poluição, degradação, aquecimento global, infarto de ecossistemas, espécies em extinção, lixo degradante, desobedi-

viamente, a vida do homem

e m

atributos indispensáveis a nossa passagem transitória no planeta. Se política é a ciência de governar os povos ou maneira de os conduzir,

efi cientemente, dentro do mais profundo espírito

A concepção de Estado como Nação vem de tempos longínquos, quando regimes abso-lutistas compungiam

cidadãos à total obediência a regras e decretos imperiais ou monárqui-cos, que deveriam ser obedecidos cegamente. Esta ideia, entretanto, foi adotada também pelas novas formas de governo, mesmo monárquico--constitucionais, quer pelo federalis-mo moderno. Liberdade, cidadania, direitos humanos, direitos difusos, Ordem Jurídica vigente, Estado De-mocrático de Direito e outras falácias estão computadas na ilusão demo-crática. Aspiramos, todos, a ter uma democracia de verdade, quando par-tidos políticos, associações, sindicatos ou grupos sociais, possam disputar, igualmente, as prerrogativas que não estão capituladas ainda no atual federalismo republicano. Vivemos tempos coloniais, imperiais até, pois o poder é sempre partilhado apenas por partidos políticos através de negocia-ções eleitorais, sumamente espúrias, que, em absoluta, não representam a lídima vontade popular. Assim, Pátria não confi gura realmente o conjunto estético, cultural e psíquico dos que nascem, crescem, estudam e traba-lham, dentro do sentimento cívico de que esta orquestração magnânima

fala alto em nossos corações. Pátria é mais –muito mais – do que um com-pêndio sócio-econômico com vistas a organizar fi nanceira e administrativa-mente a Nação. “Pátria não é ninguém; são todos, e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A Pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos fi lhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade (Rui Barbosa).” A formação da Pátria, do Estado, da Nação, começa no bairro, no distrito, no município. Sem os municípios, não há estado nem Pátria, portanto!

Para que a Pátria seja fortalecida, incrementada, amada e defendida, precisamos igualmente fortalecer os municípios, pois. Somente o au-togoverno reúne todos os subsídios necessários à que tenhamos municí-pios autônomos política e economi-camente. O autogoverno, conforme Pacto da ONU de 26/12/1966, pode ajudar a estabelecer a Pátria com a grandiosidade requerida, quando atingimos uma democracia verdadeira transformada em ECODEMOCRACIA. Através do autogoverno, os municí-pios reorganizam o civismo necessário à exata compreensão da Pátria

A Pátriacomeça no município

Ecologia & Ecopolítica

Diz Gilles Lapouge, correspondente do Estadão na Europa que, silencio-samente, se prepara uma”primavera russa”, tal como as anteriores: prima-vera de Praga, do Egito, do Iêmen, da Líbia e agora, a que está sendo preparada: na Síria! Ora, a primavera russa seria a contrafação da mes-ma ocorrida em 1917, quando os bolcheviques tomaram e poder e assassinaram toda a família do Czar Nicolai, com medo da investida que o general Wrangel poderia desencadear se aportasse no país para restabelecer a dinastia czarista. Esta outra prima-vera, que, segundo o articulista, está a caminho, visa exatamente recolocar a Rússia no caminho das liberdades

democráticas com alternância de poder, e não fazer o joguinho Putin--Medvedev e Medvedv-Putin, como também ocorre em diversos países europeus e sul-americanos, incluin-do o Brasil, onde a Colônia fincou pé e não desiste de seus planos mi-rabolantes de continuar asfi xiando os municípios, verdadeiramente a única fonte de renda da federação! Não é difícil comentar o que faz a federação colonialista-republicana com a divisão do bolo tributário, ou seja 60% fi cam retidos lá na federação, 40% para as províncias (estados) e a miserável porcentagem de 16% são doadas como esmola aos municípios, sede da produção da riqueza nacional!

É vergonhosa esta situação, vexatória, humilhante até e por isto clamamos por uma PRIMAVERA BRASILEIRA, sem derramamento de sangue, sem separatismo, mas, através da inte-ligência ecopolítica, cumprirmos o acordo proposto no PACTO da ONU, DE 26/12/1966, instituindo cidades--estados nos municípios brasileiras, principalmente naqueles onde se dá a produção. É lamentável que a FIESP, o CIESP, os sindicatos patronais e en-tidades políticas ou ONGs ainda não se tenham apercebido desta anomalia que acontece no Brasil, especifi ca-mente após 1964, quando os entes menores federados foram achatados, por algum motivo estratégico, na épo-

ca, mas INADMISSÍVEL atualmente com o Estado Democrático de Direito! TODOS PELA PRIMAVERA BRASILEI-RA! TODOS PELO AUTOGOVERNO! TODOS PELAS CIDADES-ESTADOS, banindo a malandragem e a corrup-ção que infelicita e enlameia a nação, e extingue o sentido de Pátria! Pátria é amor, devoção, defesa, desenvol-vimento saudável, justiça social e ECODEMOCRACIA, não essa farsa colonialista-republicano-federativa. Precisamos mudar, transformar, evo-luir, olhar eticamente para o futuro! Congregue nesta proposta. Outra saída não há! Divulgue e apoie esta Bandeira; Faça contato!

PRIMAVERA RUSSA E PRIMAVERA BRASILEIRA

“ Os objetivos são alcançáveis quando o povo decide ”

Dentre as inúmeras variedades de bolos existentes (todos agradáveis ao paladar), um há, entretanto, que não apetece a ninguém, especialmente aos trabalhadores, os que produzem a riqueza nacional e se encontram acuados pela federação colonialista brasileira. Trata-se do inapetente bolo tributário, o que é repartido pela fede-ração colonialista, aos estados e muni-cípios, em proporções avassaladoras, ou seja, federação fica com 60% da carga tributária excrescente do país (85 impostos!!!), estados com 24% e os que trabalham e produzem, os municípios, com a miserável porcentagem de 16%, constituindo isto a vergonha nacional, pois o despudor fi cou consagrado na Constituição Federal de 1988, quando se esperava a tão falada e propagada Constituição-Cidadã!

A praga vem desde 1964, quando a federação passou por cima dos mais elementares direitos municipalistas e reduziu a alíquota para quem trabalha e produz, benefi ciando apenas quem gasta nababescamente o dinheiro pú-blico, fonte de quase toda corrupção que ocorre na colônia!!!

Mudar como se a classe política atual está “mais do que satisfeita” com a des-façatez, pois a trambicagem é perfeita, quase segura, ninguém reclama devido à perfeita divisão das verbas obriga-toriamente requeridas pelos prefeitos e vereadores. Assim, a molecagem vai extinguindo o direito dos trabalhadores e de todos munícipes brasileiros, sem que sindicatos de nenhuma espécie ou coloração política proteste; muitos recebem para fi car caladinhos e o dra-ma se arrasta e poderá continuar se em 2012 nenhuma voz altiva e cívica, com a preponderante ética se manifestar!

Enquanto políticos municipais pre-cisarem de pedir esmolas à federação colonial, tudo estará bem para os cor-ruptos, mas para os trabalhadores em geral será uma afronta, um completo esmagamento de suas vitais necessi-dades, que são as necessidades de suas famílias, de todas as cidades para que haja justiça social com perfeita Edu-cação, Saúde de primeiro mundo para todos e Segurança absoluta que possa circunscrever todos os tipos de crimes aos seus nefandos lugares.

Para este tipo de reivindicação ainda não apareceu ninguém para nos ajudar a desfraldar esta bandeira (única na América Latina)para não melindrar o rolo da corrupção que poderá benefi ciar apenas os acostados ao poder, mas não o povo, os eleitores, os trabalhadores, cujo esforço, em prol da riqueza nacio-nal ainda não foi totalmente dimen-sionado.

Como acreditar na palavra dos que prometem, prometem, e não cumprem nada? Onde estão os verdadeiros líderes de uma bandeira sagrada a favor da Pátria, dos atormentados municípios e dos trabalhadores, para apresentar um novo modelo político ou nova forma de governo que ajude a extirpar do país essa nojenta, asquerosa corrupção?

Ame Fundação vem divulgando, com ênfase, a bandeira do AUTOGOVERNO para que se instituam cidades-estados em todo o país, com vistas a colocar o povo, de fato e de direito, no governo, não apenas patéticos que estão e vão fi car, a partir de 2013, super-satisfeitos com essa democracia de araque. Preci-samos mudar e mudar para melhor, pre-cisamos de uma Ecodemocracia, com autogoverno, conforme Pacto da ONU, de 26/12/1966. Precisamos reinventar, para melhor, as cidades-estados, tal como o fi zeram a Alemanha, a Letônia, Cingapura e China.

O “bolo” maldito! Ninguém quer

tocar no assunto, por enquanto...

Estarão mortos nossos líderes?

ANUNCIE AQUI !

I – Ama a Deus sobre todas as coisas e a natureza como a ti mesmo.

II – Não defenderás a natureza em vão, com palavras, mas através de teus atos.

III – Guardarás as fl orestas virgens, pois toda a tua vida de-pende delas.

IV – Honrarás a fl ora, a fauna, todas as formas de vida, e não apenas a humana.

V – Não matarás.

VI – Não pecarás contra a pureza do ar.

VII – Não furtarás da terra suas camadas de húmus raspando-a com o trator, condenando o solo à esterilidade.

VIII – Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justifi cam teus crimes.

IX – Não desejarás, para teu proveito, que as fontes e os rios se envenenem com lixo industrial.

X – Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem; a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.

Os 10 Mandamentos da Ecologia

Dezembro de 2012 3

Page 4: Jornal Verde Municipalista

E stais, sem dúvida, cien-tes da importância do município e das cida-des do Brasil, em vossas vidas, bem como sabeis

que sois os impulsionadores da eco-nomia, que irmanados às correntes consumistas, proporcionais a elevação do PIB-Produto Interno Bruto nacio-nal, como marca do desenvolvimento que engrandece o município, dentro do estado e fortalece a federação, dignifica e enaltece a Pátria!

Não desconheceis, contudo, as agruras e extremas dificuldades incor-poradas as vossas vidas, em função dos altos e baixos da política econômico--administrativa, mercê de tantas vi-cissitudes que afrontais para vencer dificuldades, em razão de medidas paliativas e, às vezes, distorcidas.

Dos feudos monárquicos ou impe-riais ao capitalismo livre e ou de Es-tado, herdou-se uma tradição espúria e, por que não dizer, imperialista, hoje federalista-republicana que se apraz em extorquir as comunidades. com vistas a aumentar cada dia mais a arrecadação, sem levar em conta que são os municípios que produzem

a riqueza nacional, esbanjada pelos altos escalões republicanos, inseridos no quadro macabro da globalização que infelicita os brasileiros.

Vós e demais companheiros da amálgama social pagam o preço dessa extemporaneidade administrativa que, através da esdrúxula distribui-ção do bolo tributário, ocasiona o desarranjo econômico dos entes menores da federação e impede que os municípios possam desempenhar satisfatoriamente as funções para as quais foram criados.

De Bretton Woods ao Consenso de Washington e deste à globalização econômica, buscam, os senhores do Capital, compungir países emergentes a que continuem sempre emergentes e não consigam alcançar posição de destaque no cenário da economia contemporânea.

A técnica assemelha-se à prática de “criar dificuldades para vender facilidades”, o que soa maquiavelis-mo político de absurda sordidez, se levarmos em conta que somos apenas passageiros temporários desta maravi-lhosa nave planetária chamada Terra.

Ideologias, doutrinas e regimes

governamentais ou políticos, sempre foram urdidos com o pensamento massificador, disfarçando benesses que o povo jamais conseguiu, pois os idealizadores pensaram antes em seus objetivos particulares, ou de acordo com os seus pruridos educativos, do que especificamente na coletividade.

Estes argumentos provam e compro-vam que, até hoje, nenhuma ideologia, proveniente da irracionalidade huma-na, bem como da falsidade com que foi concebida, conseguiu sobreviver, a não ser pela truculência das armas!

Exemplos atuais não faltam, mas este texto prefere apontar caminhos e não permanecer sistematicamente nos er-ros cometidos, em nome de liberdade, igualdade, fraternidade!

Estamos apenas enumerando fatos para que compreendais da urgente necessidade de voltardes os olhos para questões de simples matemática ou da física: não se consegue pro-duzir um modelo político ou forma de governo DE CIMA PARA BAIXO. Quem argumentou isto com clareza foi o saudoso geógrafo Mílton Santos, quando asseverou que no Brasil a federação deveria ser reformulada DE

BAIXO PARA CIMA, isto é, conduzir--nos a uma reforma política racional, ecológica e também ecopolítica, o que, evidentemente, não agrada o poder e aos que sustentam a forma colonial de gerir o Brasil.

Para inverter esta polaridade, temos de centrar nossos objetivos terrenais em torno dos nossos lares, nossos bairros, nossas cidades e nossos municípios. Esta é a lógica deste texto que buscar informar os enganos e trapalhadas quando se pretende administrar de cima para baixo, sem atender o clamor municipal.

Sabeis que pagais impostos e taxas diariamente, direta e indiretamente. Esta compunção republicana está di-retamente ligada à ganância tributária para euforias e gastos nababescos, em razão direta da apreensão da maior fatia do bolo tributário, ou seja, da soma de todos os impostos e taxas que sujeitam o povo brasileiro indiscrimi-nadamente.

Controlado pela federação, o bolo tributário faz o possível para empo-brecer os municípios brasileiros, em razão da menor fatia arrecadada. Dos 100%, os municípios recebem apenas

16%, enquanto estados e federação abocanham 84%, destinados sempre à locupletação espúria, sem que produzam o mesmo que o fazem os municípios, autores principais da grandeza econômica nacional, o PIB--Produto Interno Bruto.

Fica claro, portanto, que sofreis, como todo o povo brasileiro, pela intransigência federalista de partilhar carinhosamente, fraternalmente, o suor do trabalho que vós e tantos outros companheiros da marcha civi-lizatória merecem!

A absurda falta de justiça social impeliu outros povos à escolha de caminhos mais condizentes com a realidade ecopolítica da atualidade. Algumas nações deram passos im-portantes para a contenção de gastos municipais, promovendo ajustes políticos de envergadura, instituindo cidades-estados, onde, obviamente, o dinheiro público obedece severo esca-lonamento para atender necessidades dos que produzem a riqueza local.

Essa nova forma de governo, pactua-da como autogoverno, historicamente comprovada como justa, foi acolhida pelo Pacto da ONU de 26/12/1966,

também compromissado pelo Brasil, de sorte que não seria entendido como separatismo ou revolta, mas apenas o retorno ao bom-senso de uma eco-nomia equilibrada estatisticamente.

Se chegardes à compreensão de que esta legítima bandeira está inscrita no bojo das ações e pensamentos das mais acuradas correntes filosóficas e políticas, desde o começo da huma-nidade, por certo entendereis que se trata de algo que possa contestar as falhas neoliberais e os sonhos libertá-rios dos que lutaram por ideais ainda não concretizados.

O caminho, companheiros, é o auto-governo, é a compreensão da lucidez administrativa em escala municipal para que fortifiquemos as províncias (estados) e a própria federação dentro de uma democracia, já esquálida, e possamos partir para a ECODEMO-CRACIA, quando méritos serão realça-dos, o esforço municipal compensado, as famílias assistidas em plenitude de suas necessidades.

Somente o autogoverno salvará o país do risco de crises internas e exter-nas, das maldades político-partidárias.

Trabalhadores Municipalistas, UNI-VOS! Defender o município é defender o lar, a família, a comunidade; passo essencial para defesa da Pátria!

Separatismo na Europa:o valor da independência.

Os movimentos separatistas ganha-ram nos últimos meses uma nova dimensão na Europa. A Catalunha realizou sua maior manifestação pró-independência desde a volta da democracia na Espanha nos anos 70. No País Basco, as eleições da semana passada resultaram num controle do Parlamento local por partidos pró--independência que o ETA, com suas armas, jamais teria obtido. Na Escócia, depois de 300 anos adormecido, o mo-vimento separatista voltou a ganhar força e conseguiu arrancar de Londres um compromisso de que, em 2014, um referendo será realizado.

Mas, olhando para as pesquisas de opinião, uma coisa fica claro: não é a vontade de se separar de Londres ou ter um passaporte escocês e nem mes-mo proclamar a auto-determinação que está sendo determinante. Hoje, o apoio ao movimento separatista esco-

cês chega a apenas 32% da população. Uma entidade de pesquisa decidiu

modificar a forma de questionar a população sobre o assunto e descobriu algo curioso. A pergunta feita não foi a tradicional “Você votaria sim pela independência da Escócia…”. No lugar dela, os instituto a substituiu por: “Se a independência resultasse numa renda de 500 libras esterlinas a mais por ano, você seria a favor ou contra…”

65% responderam que se esse for o caso, são favoráveis ao movimento separatista.

Diante da crise econômica que faz a a Europa repensar seus próprios caminhos, o partidos que defendem a independência sabem que não podem e nem devem basear suas campanhas em símbolos do passado, na importância de William Wallace ou ficar colocando o filme Bravehe-art na publicidade do referendo.

Não por acaso, o líder do movi-mento separatis-ta, Alex Salmond, insiste que, sem Londres, a Escó-cia seria o sexto país mais rico da Europa em ter-mos de PIB per capta, conta que muitos analistas discordam.

Curioso é que essa independência, se ocorrer, virá permeada de limitações financeiras para a Escócia. A primeira delas se refere à moeda que irá utilizar. Por anos, o movimento separatista deixou claro que abandonaria a libra esterlina e pediria para se unir ao euro. O problema é que, hoje, com a crise do euro, Salmond não poderia vender aos escocesses a ideia de se unir a uma

moeda em plena crise existencial. A opção foi a de anunciar que, se

independente, a Escócia adotará….a libra esterlina e que o BC inglês será o seu também.

O problema, nesse caso, é que Lon-dres precisa concordar com isso. Caso contrário, a Escócia corre o risco de se transformar num país que tem uma moeda estrangeira com seu padrão, mas controle algum sobre quem emi-

te a moeda, sobre quem determina as taxas de juros, o controle sobre os bancos e toda a política monetária. Enfim, uma independência que não passaria de uma ficção, pelo menos em termos econômicos.

Nota da R. – Ficou esquecido o movi-mento vêneto independente, do norte da Itália, que ganha foros de legitimi-dade, em face do estelionato eleitoral perpetrado pela monarquia, no século

XIX, ao anexar as províncias ao Reino Unido, mediante eleição, quando apenas militares votaram!

A força do autogoverno está resumi-da no Pacto da ONU de 26/12/1966, também assinado pelo Brasil, em 1976. Desta forma, poderemos ca-minhar tranquilos ao desfraldarmos esta bandeira para redimirmos os municípios da usurpação cometida pela federação.

O conceito de Desenvolvimento sustentável não surgiu

nos anos de 1990

Pode-se dizer que, alguns autores, consideram a publicação, em 1962, do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, como o começo das discussões internacionais sobre o meio ambiente.

No entanto, por ser um estudo aca-dêmico, sua importante contribuição foi restrita.

Outra influência nas discussões ocorreu, em 1968, em Paris, com a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, conhecida como Conferência da Biosfera, que foi organizada pela UNESCO. Esta confe-rência também muito importante foi direcionada somente para os aspectos científicos da conservação da biosfera e pesquisas em Ecologia.

Um dos documentos mais importan-tes, em termos de repercussão entre os cientistas e os governantes foi o Relatório Meadows, conhecido como Relatório do Clube de Roma e o que propõe crescimento econômico zero e influenciou, de maneira decisiva, o debate na conferência de Estocolmo.

Ele não surge por um acaso. Em 1966, Dr. Aurélio Peccei, top

manager da Fiat e Olivetti e diretor da Italconsult, manifestou sua preocupa-ção com a economia e o desejo de ter algumas respostas. Recebeu donativos da Volkswagen, Ford, Olivetti e outras.

Em 1968, constituiu-se o Clube de Roma, composto por cientistas, indus-triais e políticos, que tinha como objeti-vo discutir e analisar os limites do cres-cimento econômico levando em conta o uso crescente dos recursos naturais.

Detectaram que os maiores proble-mas eram: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, es-cassez de alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração do meio ambiente. Tinham uma visão ecocêntrica e definiam que o grande problema estava na pressão da popu-lação sobre o meio ambiente.

No ano de 1972, o grupo de pesquisa-dores liderado por Dennis L. Meadows publicou o estudo intitulado “Os Limi-tes do crescimento”. No estudo, fazen-do uma projeção para cem anos (sem levar em conta o progresso tecnológico e a possibilidade de descoberta de novos materiais) apontou-se que, para atingir a estabilidade econômica e res-peitar a finitude dos recursos naturais é necessário congelar o crescimento da população global e do capital in-dustrial. Tal posição significava uma clara rediscussão das velhas teses de Malthus sobre os perigos do cresci-mento da população mundial. A tese do Crescimento Zero era um ataque direto às teorias de crescimento eco-nômico contínuo propalados pelas teorias econômicas.

O relatório teve repercussão inter-nacional, principalmente, no dire-cionamento do debate caloroso que ocorreu, no mesmo ano de 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo, que, opor-tunamente, irei contar.

De maneira sucinta, as teses e con-clusões básicas do grupo de pes-quisadores, coordenado por Dennis Meadows (1972:20) são:

1. Se as atuais tendências de cres-cimento da população mundial in-dustrialização, poluição, produção de alimentos e diminuição de recursos naturais continuarem imutáveis, os limites de crescimento neste planeta

serão alcançados algum dia dentro dos próximos cem anos. O resultado mais provável será um declínio súbito e incontrolável, tanto da população quanto da capacidade industrial.

2. É possível modificar estas ten-dências de crescimento e formar uma condição de estabilidade ecológica e econômica que se possa manter até um futuro remoto. O estado de equilí-brio global poderá ser planejado de tal modo que as necessidades materiais básicas de cada pessoa na Terra sejam satisfeitas, e que cada pessoa tenha igual oportunidade de realizar seu potencial humano individual.

3. Se a população do mundo decidir empenhar-se em obter este segundo resultado, em vez de lutar pelo pri-meiro, quanto mais cedo ela começar a trabalhar para alcançá-lo, maiores serão suas possibilidades de êxito.

Surgiram, imediatamente, várias críticas em diversas áreas.

Entre os teóricos que defendiam as teorias do crescimento tem-se o Prê-mio Nobel em Economia, Por enviada por dra Célia Wada

O que é o Relatório do Clube de Roma:

O conceito de Desenvolvimento sus-tentável não surgiu nos anos de 1990.

Pode-se dizer que, alguns autores, consideram a publicação, em 1962, do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, como o começo das discussões internacionais sobre o meio ambiente.

No entanto, por ser um estudo aca-dêmico, sua importante contribuição foi restrita.

Outra influência nas discussões ocorreu, em 1968, em Paris, com a Conferência Intergovernamental de

Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, conhecida como Conferência da Biosfera, que foi organizada pela UNESCO. Esta confe-rência também muito importante foi direcionada somente para os aspectos científicos da conservação da biosfera e pesquisas em Ecologia.

Um dos documentos mais importan-tes, em termos de repercussão entre os cientistas e os governantes foi o Relatório Meadows, conhecido como Relatório do Clube de Roma e o que propõe crescimento econômico zero e influenciou, de maneira decisiva, o debate na conferência de Estocolmo.

Ele não surge por um acaso. Em 1966, Dr. Aurélio Peccei, top

manager da Fiat e Olivetti e diretor da Italconsult, manifestou sua preocupa-ção com a economia e o desejo de ter algumas respostas. Recebeu donativos da Volkswagen, Ford, Olivetti e outras.

Em 1968, constituiu-se o Clube de Roma, composto por cientistas, indus-triais e políticos, que tinha como objeti-vo discutir e analisar os limites do cres-cimento econômico levando em conta o uso crescente dos recursos naturais.

Detectaram que os maiores proble-mas eram: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, es-cassez de alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração

do meio ambiente. Tinham uma visão ecocêntrica e definiam que o grande problema estava na pressão da popu-lação sobre o meio ambiente.

No ano de 1972, o grupo de pesquisa-dores liderado por Dennis L. Meadows publicou o estudo intitulado “Os Limi-tes do crescimento”. No estudo, fazen-do uma projeção para cem anos (sem levar em conta o progresso tecnológico e a possibilidade de descoberta de novos materiais) apontou-se que, para atingir a estabilidade econômica e res-peitar a finitude dos recursos naturais é necessário congelar o crescimento da população global e do capital in-dustrial. Tal posição significava uma clara rediscussão das velhas teses de Malthus sobre os perigos do cresci-mento da população mundial. A tese do Crescimento Zero era um ataque direto às teorias de crescimento eco-nômico contínuo propalados pelas teorias econômicas.

O relatório teve repercussão inter-nacional, principalmente, no dire-cionamento do debate caloroso que ocorreu, no mesmo ano de 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo, que, opor-tunamente, irei contar.

De maneira sucinta, as teses e con-clusões básicas do grupo de pes-quisadores, coordenado por Dennis Meadows (1972:20) são:

1. Se as atuais tendências de cres-cimento da população mundial in-dustrialização, poluição, produção de alimentos e diminuição de recursos naturais continuarem imutáveis, os limites de crescimento neste planeta serão alcançados algum dia dentro dos próximos cem anos. O resultado mais provável será um declínio súbito e incontrolável, tanto da população quanto da capacidade industrial.

2. É possível modificar estas ten-dências de crescimento e formar uma condição de estabilidade ecológica e econômica que se possa manter até um futuro remoto. O estado de equilí-brio global poderá ser planejado de tal modo que as necessidades materiais básicas de cada pessoa na Terra sejam satisfeitas, e que cada pessoa tenha igual oportunidade de realizar seu potencial humano individual.

3. Se a população do mundo decidir empenhar-se em obter este segundo resultado, em vez de lutar pelo pri-meiro, quanto mais cedo ela começar a trabalhar para alcançá-lo, maiores serão suas possibilidades de êxito.

Surgiram, imediatamente, várias críticas em diversas áreas.

Entre os teóricos que defendiam as teorias do crescimento tem-se o Prêmio Nobel em Economia, Solow, que criticou com veemência os prog-nósticos catastróficos do Clube de Roma (Solow, 1973 e 1974). Também intelectuais dos países subdesenvolvi-dos manifestaram-se de forma crítica. Assim Mahbub ul Haq (1976) levantou a tese de que as sociedades ocidentais, depois de um século de crescimento industrial acelerado, defendiam o congelamento do crescimento (desen-volvimento) com a retórica ecologista, o que atingia de forma direta os países pobres, que tendiam a continuarem pobres.

Embora tenha se passado mais de 35 anos, ainda, essa argumentação é frequentemente levantada, claro que com argumentos mais sofisticados. Continuam as divergências e desen-tendimentos no discurso global sobre a questão do crescimento (muitas vezes, ainda confundido com de-senvolvimento) e a sustentabilidade ambiental e social.

dra Célia Wada

O que é o Relatório do Clube de Roma

Dezembro de 20124

Page 5: Jornal Verde Municipalista

AME-Fundação Mundial de Ecologia 1976 28/8, fundação da entidade, sob o nome de APPN - Associação Paulista de Proteção à Natureza, no históri-co Sítio do Padre Inácio (Morro Grande/Cotia), construção de 1625. em terreno de 5 alqueires, tombado pelo IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-tístico Nacional. 1976 - 6/11, promove em Cotia, em antigo cinema local, o lançamento do 1º manifesto brasileiro de ecologia, denominado FIM DO FUTURO, juntamente com seu autor José A. Lutzenberger. 1978 - 5/1, início da campanha pela defesa da reserva fl orestal de dez mil alqueires de mata atlântica, no Morro Grande/Caucaia, local aprovado pelo governo de São Paulo para a construção do aeroporto metropolitano. APPN lidera o movimento e cria, juntamente com outros companheiros, a CDPC - Comissão de Defesa do Patrimônio da Comunida-de, tornando-se, o presidente da APPN, secretário-geral da CDPC. Em 1980, por indica-ção da AME a reserva recebe o nome de Reserva Florestal Deputado Lauro Rodrigues, em homenagem ao ex-deputado federal que conseguiu aprovar, na Câmara dos Deputados, uma emenda no Código Flo-restal brasileiro tornando “de direito” as reservas florestais “de fato”. 1979 - juntamente com José A. Lutzenberger, Má-rio Schenberg, Paulo Nogueira Neto, Aziz Ab’Sáber, Ernesto Zwarg, senador Evandro Car-reira, deputado Horácio Ortiz

e outros vai a Itanhaém/SP de-nunciar o acordo nuclear Bra-sil/Alemanha, que pretendia instalar 8 centrais nucleares na costa brasileira. - Com Sidônio Muralha, Lutzenberger, Piero Luoni, Dalmo Dallari, e demais companheiros, elabora a carta de Princípios do Movimen-to Ecológico Brasileiro, texto inspirador do Fraternalismo, cuja síntese se encontra no Manifesto da Ecodemocracia., que projeto nova forma de go-verno para o Brasil, inspirada no Pacto da ONU, de 1966, incentivando instituição do au-togoverno nos municípios bra-sileiros. 1980 - participa de ato de protesto, em Resende/RJ, contra a instalação de usina de reprocessamento de combustí-vel nuclear, movimento que se transmite, via radiofônica, para Rádio Berlim, Alemanha, com grande repercussão na mídia internacional. - elabora o do-cumento ECOLOGIA TOTAL JÁ, em companhia do dr.Waldemar Ferreira de Almeida, defenden-do a globalização do vocábulo. - inicia a campanha pela pre-servação da Amazônia, com os senadores Evandro Carrei-ra e Franco Montoro, vários deputados estaduais, federais, engenheiros, arquitetos, jorna-listas, e sociólogos - consegue, no CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio His-tórico, Artístico, Arqueológico e Turístico, sa Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o tombamento das reservas florestais de Morro Grande / Caucaia e Serra da Cantareira / Jaraguá, em São Paulo. 1981 -

16/9, altera o nome para ABPN - Associação Brasileira de Prote-ção à Natureza. 1982 - elabora o programa ecológico BEABÁ DA ECOLOGIA, para o 1º grau, e JORNADA DE ECOLOGIA NAS ESCOLAS, para 1º e 2º graus. 1984 - luta contra poluição da Siderúrgica J. Aliperti, São Paulo. 1987 - 2/4, altera o nome para AME - Associação Mundial de Ecologia. 1988 - realiza a SEMANA DE PROTEÇÃO À NATUREZA, na Petroquímica União, Santo André/SP. .

1989 - inicia o evento SEMA-NA DA ECOLOGIA NAS ESCO-LAS, aprovado pela Secretaria Estadual de Educação e SIEE-ESP - Sindicato dos Estabele-cimentos de Ensino do Estado de São Paulo. - requer, em 22/2, ao ´IPHAN/RIO - Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional, o tombamento integral da fl oresta amazônica. 1990 - altera o evento pedagó-gico Semana de Ecologia para Jornada de Ecologia nas Esco-las. 1991 - 7/9, lança o manifes-to ECOPOLÍTICA, CIÊNCIA DA FRATERNIDADE. 1995 - 25/12, lança a doutrina sócio-ecológi-ca, ou ecopolítica, FRATERNA-LISMO. 1996 - começa a operar o ‘Project Brazil”, dos EUA para doações ( ajuda humanitária ) a prefeituras e instituições fi lan-trópicas, através da CARTA DO BRASIL, documento inscrito na ONU, no capítulo de doações internacionais. 1997 - 2/4, edita a CARTILHA DA FRATERNI-DADE, documento inscrito na ONU, no capítulo de doações internacionais. 1997 começa liberar as doações internacio-

nais a pre-feituras do Rio Grande do Sul, que participa-r a m d o “PROJECT B R A Z I L’. 1 9 9 8 – divulga, em todo o Brasil, o documento ABAIXO O ES-TADO-NAÇÃO, que apresen-ta um novo modelo político consubstanciado no modelo Cidade-Estado. 1999 - trans-forma a entidade em funda-ção, mantendo o nome AME--FUNDAÇÃO MUNDIAL DE ECOLOGIA; realiza a 1ª Gin-cana Ecológica no município de Cotia/SP/Brasil e institui o Movimento Parceiros da Eco-logia com vistas à aplicação da Agenda 21 Local. 2000 – edita vários documentos referente a CIDADE-ESTADO, pactuando com o geógrafo professor Mil-ton Santos, a necessidade de reformar a Federação, “de baixo para cima”. 2001 - o presidente profere palestras em várias escolas de S.Paulo e Itanhaém sobre o novo modelo político Cidade-Estado. 2003 – mudan-ça da seda da rua Ernesto Le-mos Leite, 26 para rua Nicolau Espinosa Linhares, 118 – CEP 06700-146 – COTIA/SP. 2004 – inicia, com o eng.Gerson An-tolini, estudos para instituição do programa de agro-indústria orgânica, em Cotia e Sto.André/SP. 2005 – refaz estudos sobre Cidade-Estado e autogover-no, com fi nalidade de lançar um manifesto. 2006 – realiza pesquisas profundas sobre

autogoverno e busca parceiros para um plebiscito nacional em torno do assunto. 2007 – publica no site www.ecologia.org.br vários arquivos sobre Brasil, Colônia de Banqueiros, empréstimos desde 1822 até a atualidade. 2008 – participação de debates sobre genealogia da raça brasileira, apresentando estudos da origem do caldea-mento tribo Guaianá com por-tugueses. 2010 – lançamento do Manifesto da Ecodemocracia no site www.ecologia.org.br 2011 – lançamento do mani-festo Trabalhadores do Brasil, com sensível aceitação por parte de movimentos cívicos. 2012 – lança vários documen-tos defendendo os municípios brasileiros, notadamente o com o título de Municipalismo Ver-de. 2012 – 3/9 é aprovado pelo CONDEPHAAT o tombamento de área de 60 alqueires de mata nativa, sendo 50 alqueires em Embu das Artes e 10 alqueires em Cotia, conforme requeri-mento da AME, em 2009. 2012 -17/10 –Ame registra o domínio www.jornalverdemunicipalista.net.br para dar continuidade à bandeira ecopolítica do auto-governo, e coloca na internet, graças à colaboração do asso-ciado Sérgio Nakamura.

HistóricoA próxima revolução está

pintando, está na cara de todo mundo que um novo compêndio altamente revolu-cionário, em termos de forma de governo, acha-se inscrito, num caminho começado nos anos 70, quando crises eclo-diram e a maioria dos países se viu compelida a repensar sua economia, justamente quando ascendia o sistema econômico global promovido pelo neoliberalismo.

Naquela década, a Europa viu nascer o movimento am-bientalista, substrato ainda das emanações exaladas pe-las advertências do Clube de Roma, buscando aconselhar o crescimento zero para que houvesse coincidência entre ecologia e desenvolvimento.

Pensava-se, então, na impos-sibilidade de irmanação entre as duas especializações, pois enquanto ecologia tratava especifi camente de conter a arremetida desenvolvimen-tista, sacrifi cando ecossiste-mas e espécies, a economia encarnava a necessidade de crescimento econômico a qualquer custo.

A diferença, entre Estocolmo 72 e Rio-92, foi gritante. A primeira reunião mundial, na Suécia, alimentava o sonho de crescer infi nitamente, mesmo sob custo ambiente pesadíssi-mo, enquanto a Rio-92, mais cautelosa e desperta para as agruras dessa megalomania industrial crescente, ponde-rou pela salvaguarda do espa-ço natural, chegando mesmo a propor linhas de crédito para um trabalho hercúleo a favor da Natureza, embora reconhe-cendo os limites necessários a serem impostos.

Uma revolução

VERDE necessária

A crise pode ser vista na educação superior. Quan-do o professor de metodologia pede

a elaboração do pré-projeto de monografia, o aluno se revela assustado. Ele busca outros pro-fi ssionais para ajudá-lo. Ele entra

em pânico. Ele não sabe escrever. A crise pode ser vista na hora da

entrevista para o emprego. Ques-tionados sobre alguma coisa, o candidato gagueja, fi ca mudo, não consegue se comunicar.

A crise se vê no vestibular, princi-palmente na prova da redação ou de interpretação de texto.

Onde se localiza o problema? Na falta de leitura, uma doença grave

que contamina muitas escolas brasileiras. As pessoas leem cada vez menos e, sendo assim, inter-pretam cada vez menos. Escrever depende de ler, interpretar depen-de de entender e só entende quem conhece vocabulário. De onde vem o vocabulário? Do livro...

Um debate ocorria em um se-minário na universi-dade. O professor con-vidado afirmou para os presentes: não há cura para o Brasil se o estudante não ler. O mundo é dividido em duas partes distintas: quem lê e quem não lê. Houve quem dissesse que ler é coisa chata e que livro está em ex-tinção. Diante disso, outro debatedor disse que a extinção do livro é apenas um sintoma do que veremos em

um futuro breve: pessoas sem memória, aqui considerada como história e cultura.

É imprescindível que mudemos o hábito da pouca leitura em nosso país. Mostremos aos nos-sos jovens que não precizamos sequer de dinheiro para comprar livros: bibliotecas se disseminam e sites do governo liberam livros essenciais gratuitos para todos.

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo pediu à Justiça Federal que de-termine a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais. A medida não gerará gastos aos cofres públicos já que, em ca-ráter liminar, a ação pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase.

Um dos principais argumentos utilizados pela ação é o de que o Estado brasileiro é laico e, por-tanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer mani-festação religiosa. Além disso, são lembrados princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias para reforçar a tese de que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detri-mento das outras.

No ano passado, a PRDC recebeu uma representação questionan-do a permanência da frase nas cédulas de reais. Durante a fase de inquérito, a Casa da Moeda informou à PRDC que cabe pri-vativamente ao Banco Central (Bacen) “não apenas a emissão propriamente dita, como também a defi nição das características téc-nicas e artísticas” das cédulas. Para o Bacen o fundamento legal para a existência da expressão “Deus seja louvado” nas cédulas é o pre-

âmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a prote-ção de Deus”.

Nota técni-ca divulgada pelo Ministério da Fazenda infor-mou à PRDC que a inclusão da expressão religiosa nas cédulas aconteceu em 1986, por deter-minação direta do então presi-dente da República, José Sarney. Posteriormente, em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, supostamente por ser “tradição da cédula brasi-leira”, apesar de ter sido inserida há poucos anos.

O procurador regional dos Di-reitos do Cidadão, Jefferson Apa-recido Dias, lembrou que não existe lei autorizando a inclusão da expressão religiosa nas cédulas brasileiras. “Não se pode admi-tir que a inclusão de qualquer frase nas cédulas brasileiras se dê por ato discricionário, seja do presidente da República, seja do ministro da Fazenda”, afirmou. “Mesmo a lei 4.595/64, ao atribuir ao Conselho Monetário Nacional a competência para ‘determinar as características gerais das cédulas

e das moedas’ não o autorizou a manifestar predileção por esta ou aquela religião”, apontou o procurador.

Para Dias, o principal objetivo da ação é proteger a “liberdade religiosa de todos os cidadãos”. Ele reconhece que a maioria da popu-lação professa religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que “o Brasil optou por ser um Estado laico” e, portan-to, tem o dever de proteger todas as manifestações religiosas, sem tomar partido de nenhuma delas.

“Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, ‘Buda seja lou-vado’, ‘Salve Oxossi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus Não existe’. Com certeza haveria agitação na so-ciedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”, diz um trecho da ação. Para Dias, o fato dos cristãos serem maioria

“não justifi ca a continuidade das violações aos direitos fundamen-tais dos brasileiros não crentes em Deus”.

Além da referência religiosa nas cédulas, o procurador lembrou que muitas repartições públicas mantém crucifi xos em locais de atendimento ao público. “Quando o Estado ostenta um símbolo reli-gioso ou adota uma expressão ver-bal em sua moeda, declara sua pre-dileção pela religião que o símbolo ou a frase representam, o que re-sulta na discriminação das demais religiões professadas no Brasil”.

A ação também pede à Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cum-pra a decisão de retirar a expressão religiosa das cédulas. A multa teria caráter simbólico, “apenas para servir como uma espécie de conta-dor do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não só pela decisão judicial, mas também pe-las pessoas por ela benefi ciadas”.

“Deus seja louvado” poderá sair das cédulas de reais

Ministério Público Federal Procuradoria da República

no Estado de S.Paulo Procuradoria Regional dos

Direitos do Cidadão

Ação defende liberdade religiosa e direito das minorias; frase deverá ser retirada das cédulas impressas após a decisão judicial

Doença grave: falta de leitura

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Dezembro de 2012 5

Page 6: Jornal Verde Municipalista

Reservadop/ Anúncio

Empréstimos do Brasil, desde 1824Independência cara,

República extorsiva

O sete de setembro foi em 1822. Mas Portugal devia 2 milhões de libras esterlinas à Inglaterra. E o Brasil foi logo obrigado a assumir a dívida. Em agosto de 1824, o Brasil tomou aos banqueiros ingleses 3 milhões de libras, dos quais 2 milhões ficaram para a dívida dos portugueses e vieram 450 mil libras. Por esses 3 milhões de libras, o Brasil pagou 9 milhões e 50 mil.No ano seguinte, em 1825, o Brasil tomou mais 1 milhão e 400 mil libras, pelas quais pagou 3

milhões. Foram os dois primeiros de uma série. Condições As “con-dições” dos empréstimos jogavam o Brasil no buraco: 1 “Transferên-cia de 75%, juros de 5%, despesas do empréstimo e mais comissões de 4% para os intermediários ingleses e brasileiros, monopólio (sic, dos banqueiros) das compras de que carecesse o Brasil, 2,5% de comissão sobre a compra ou venda de qualquer mercadoria do Brasil ou para o Brasil, 1% sobre a venda de ouro ou prata, 1% sobre todas as letras de câmbio, meio por 0,5% sobre todos os seguros de embarque de ouro e prata e demais transações” (sic). Emprés-

timos 1824: tomou 3.000.000, re-cebeu 2.450.000, pagou 9.050.000. 1825: tomou 1.400.000, rece-beu 1.400.000, pagou 3.000.000. 1827: tomou 769.200, recebeu 208.000, pagou 1.950.000. 1839: tomou 212.5000, recebeu 237.500, pagou 503.000. 1843: tomou 732.600, recebeu 622.702, pagou 1.465.200. 1852: tomou 1.040.600, recebeu 954.250, pagou 2.294.523. 1858: tomou 1.526.500, recebeu 1.360.275, pagou 3.366.500. 1859: tomou 508.000, recebeu 460.000, pagou 1.270.000. 1860: tomou 1.210.000, recebeu 1.089.000, pagou 3.025.000. 1863: tomou 3.855.307, recebeu 2.904.000,

pagou 8.426.863. 1865: tomou 5.147.000, recebeu 3.700.000, pagou 14.668.950. 1871: tomou 3.459.634, recebeu 2.670.000, pagou 10.031.938. 1875: tomou 5.301.191, recebeu 4.825.000, pagou 10.072.263. 1883: tomou 4.596.600, recebeu 3.560.000, pagou 18.475.128. 1886: tomou 6.431.000, recebeu 5.700.000, pagou 11.897.350. 1888: tomou 6.257.300, recebeu 6.000.000, pagou 14.548.885. 1889: tomou 17.213.500, recebeu 15.492.150, pagou 38.521.730.

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OUTUBRO DE 2012 O governo do Estado de São Paulo

encaminhou no último dia 17 de outubro, à Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei nº 604/2012 que preten-de desafetar uma imensa área de 400 mil metros quadrados, com o objetivo de construir, através de concessão à iniciativa privada, um megaempre-endimento.

O poder executivo alega que a cida-de de São Paulo é uma referência no seguimento de feiras e exposições na América Latina, contudo, segundo o governo, São Paulo tem perdido espa-ço para cidades como Rio de Janeiro e Buenos Aires. Alega ainda, que a cidade carece de espaços adequados para a realização de mega eventos, apesar de termos pelo menos três grandes arenas de clubes de futebol, sendo duas em construção, o Parque Anhembi, além de diversas casas de shows.

Aproveitando o fim da concessão do Centro de Exposições Imigrantes que se encerrará em março de 2013, o governo do Estado de São Paulo, pre-tende estender a nova concessão por mais 30 anos e dobrar a área ocupada

hoje por este pavilhão. Sustenta-se, inclusive, através de um parecer da Secretaria Estadual de Meio Ambiente que a referida área está descaracteri-zada como parque, apesar desta área estar exatamente como na época de aprovação do Plano de Manejo.

O fato é que o governo apresenta neste projeto de lei, um dos maiores equívocos desta gestão, um verdadeiro retrocesso às políticas de preservação, conservação e manutenção do meio ambiente, que vem sendo propaga-do no Brasil e no mundo. Com esta proposta o governo do Estado de São Paulo vem na contramão do que se imagina como política pública voltada ao desenvolvimento sustentável.

O Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, também conhecido como Parque do Estado, é uma das últimas e mais importantes áreas de rema-nentes de Mata Atlântica da cidade de São Paulo e um importante pólo de pesquisa e desenvolvimento de práticas ambientais. Não somos con-tra o desenvolvimento econômico da cidade de São Paulo, muito pelo contrário, entendemos que empre-endimentos como este podem trazer

novas oportunidades para a cidade e seus habitantes, contudo somos terminantemente contra a implan-tação em uma área pertencente a uma Unidade de Conservação, como o Parque Estadual das Fontes do Ipi-ranga. São projetos executados desta maneira, sem o devido planejamento, que transformaram São Paulo em uma das cidades com crescimento mais de-sordenado do mundo. O Manifesto em Defesa do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, ratificado pelas organiza-ções não governamentais, convoca a sociedade civil para intervir na decisão do governo do Estado de São Paulo em reduzir a área de um dos parques mais importantes da cidade de São Paulo, de modo que o Projeto de Lei nº 604, de 2012 não seja aprovado. Ajude-nos a recolher assinaturas para a petição pública, divulgue este movimento para amigos e parentes, espalhe as informações do manifesto nas redes sociais:http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N31278 Acesse o site do movimento e saiba mais:

http://www.querofontesipirangain-teiro.org.br/

Segundo Andrei Netto, enviado espe-cial do Estadão a Cadiz (Espanha) para a reunião de 16 de novembro, entre chefes-de-estado na Cúpula Íbero--Americana, os prognósticos econô-micos não serão tão desanimadores, de imediato (2013, talvez!), mas “o ritmo de crescimento cairá na América Latina”, segundo opinião geral.

O que entristece, todavia, é a afirma-ção peremptória de que estamos na região mais desigual e mais violenta do mundo, o que todos brasileiros sabem de cor, mas muitos, assim mesmo venderam seus votos a pessoas des-qualificadas para este momento difícil.

Todos estão carecas de saber das desigualdades na América Latina, que Ernesto Zwarg, vereador em Itanhaém, preferiu grafar como América Latrina!

Aqui reina o mais hediondo abso-lutismo, cooptado pela insensatez e desamor da Idade Média, ou mesmo

anterior. Os que conseguiram “en-riquecer” se lixam para os que são obrigados a trabalhar arduamente por salários sempre corroídos pela infla-ção. Nesta esteira (do enriquecimento) pode-se afirmar, sem nenhum medo da verdade, que os apaniguados pelos votos conscientes e inconscientes, consequentes e inconsequentes, que o Sistema não premia quem trabalha.

Querem a prova da desigualdade so-cial, esta chaga que origina a violência e a corrupção?

Vejam como a federação refastela-se com a colheita do bolo tributário, ou seja, da soma dos 85 impostos que todos pagamos: o porcentual de 100% é assim distribuído: 60% para a federa-ção e 24% para os Estados (províncias, na realidade). Quem, entretanto, produz a riqueza nacional, ou seja, os municípios, recebem a bagatela de 16% (alguns dizem 14%), o que seria

mais vexatório ainda. Barbaridade, diriam gaúchos, mas

não é apenas barbaridade, é insen-satez, esbulho, roubalheira, discri-minação. Não podemos aceitar estas migalhas que a plutocracia nos dá. Temos que reagir, sem esperar que vereadores, prefeitos, deputados ou governadores o façam. Estes estão folgadamente aquinhoados com gor-dos salários e “outras benesses” ainda não vislumbradas pelos que pagam impostos de todo tipo e ordem.

Você já ouviu alguém dizer que “municipalistas” estariam gritando contra esta malandragem? É papel, especialmente, dos vereadores, os que tem obrigação de defender o povo, de darem um grito, mas nem um sussurro ouvimos até agora!

É necessário que o povo compre-enda a gravidade desta insensatez. Estamos convidando todos os mu-

nícipes, do Brasil todo, a formarem conosco nesta bandeira de cidadania e legitimidade ética. Vamos formar comissões, estampar publicamente nossa indignação, com panelaços (a Argentina sabe muito bem fazê-lo), convocar sindicatos, estudantes, ope-rários, donas-de-casa, civis e militares –todos enfim- pela autonomia e pelo AUTOGOVERNO, para determos a exploração e a violência, que marcha aliada à corrupção.

ALIE-SE A NÓS. Ame Fundação Mundial de Ecologia –www.ecologia.org.br – [email protected][email protected] - [email protected] – www.jornalverdemunicipalista.net.br

DIVULGUE, AJUDEMOS O BRASIL A SE LIVRAR DA VIOLÊNCIA, DA CORRUPÇÃO E DA ATUAL FORMA DE GOVERNO TRUCULENTA, COLONIA-LISTA E PLUTOCRÁTICA!

(Heraldo Muñoz, do Pnud-Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas)

“A América Latina é a região mais desigual e mais violenta do mundo”

Estamos sentados num barril de pólvora, mas o governo nem desconfia...

Manifesto em defesa do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga

Dezembro de 20126