Click here to load reader
View
226
Download
6
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Â
Lages, 04 de outubro de 2013 - Ano 3Ano 3 - Edio 99 - Lages, 04 de outubro de 2013
R$ 2,00
Outubro se veste de rosa
Sandro S
cheuermann
Paulo Chagas Claina Andrade
Aberta discusso presidncia da Cmara
Poltica04Universidade aberta ao conhecimento cientfico
Educao10
LOJA EXCLUSIVA
CVC LAGESRua Emiliano Ramos, 395 Sala 1
www.expolages.com.br
A tradio do agronegcio aliada a fora empresarial.
15 A 20DE OUTUBROPARQUE CONTA DINHEIROLAGES SANTA CATARINA
Agropecuria Comrcio Indstria Servios Ronda da Cano Gacha
A iluminao rosa compreendida como a unio dos povos pela sade feminina. At mesmo o Morro da Cruz, em Lages, recebeu luz especial. PG | 14
Lages, 04 de outubro de 2013 - Ano 3
O Brasil deu mais um passo na soluo de uma de suas mais graves deficincias: a disponibi-lidade de saneamento bsico e esgotamento sanitrio para todos os brasileiros. O Plano Nacional de Saneamento Bsico (Plansab) Lei 11.445/2007, do Ministrio das Cidades, aprovado em junho ltimo, vem a regulamentar e estimular diversas diretrizes e aes que visam oferecer melhores condies de vida e sade para a populao, aliado preservao do meio ambiente.
O Plano prev projetos nos mbitos federal, estadual e mu-nicipal, envolvendo gua, esgoto, resduos slidos e guas pluviais, que demandaro investimentos de R$ 508,5 bilhes at 2033. Entre as metas do Plansab at o ano de 2030, esto a universalizao do abastecimento de gua, a reduo de 41% para 32% do ndice de per-das de gua e a oferta de servios de coleta e tratamento de esgoto a 90% dos domiclios.
De acordo com a Pesquisa Na-cional por Amostra de Domiclios (PNAD 2012), divulgada no dia 27 de setembro deste ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), o Brasil possui 62,8 milhes de domiclios. Deste total, apenas 57,1% tem acesso a rede de esgoto, dado que demonstra o grande desafio que os governos tm de enfrentar e que devem ser uma prioridade.
Do total de recursos definidos pelo Plansab, at o ano de 2033,
cerca de R$ 182 milhes devero ser destinados a projetos de esgo-tamento sanitrio, afetando dire-tamente a sade da populao e a qualidade ambiental, com a adoo de solues para o tratamento dos esgotos com nveis de eficincia compatveis para o lanamento de efluentes nos corpos receptores ou ainda para reutilizao em fins no potveis.
Para que estas e outras metas sejam atingidas, esto definidas estratgias diversas, relativas s macrodiretrizes previstas no Plansab, que incluem polticas, regulao, fiscalizao dos servi-os, desenvolvimento tecnolgico, investimentos e monitoramento.
Melhorar as redes de saneamen-to investir em sade e cidadania. sabido que, segundo a Organiza-o Mundial da Sade, para cada R$ 1 investido nesta rea, R$ 4 so economizados com servios de sa-de, alm de afastar as pessoas de condies degradantes de moradia.
A iniciativa privada ter um papel fundamental na oferta de tecnologias, produtos e servios que contribuam para a implemen-tao dos projetos e as empresas nacionais esto preparadas para a empreitada. Indstrias da rea, em conjunto com entidades setoriais, tm colocado em pauta a necessi-dade de universalizao, discutin-do sobre novas formas e critrios para a utilizao dos investimentos e para seu devido controle, permi-tindo que os prazos estabelecidos possam ser cumpridos.
Estas solues, para grandes ou pequenas comunidades, rurais ou urbanas, podem, no apenas per-mitir s pessoas que tenham suas necessidades sanitrias atendidas, como melhorar a utilizao dos re-cursos hdricos, com a possibilida-de de reutilizao da gua tratada para fins no potveis. Junta-se a isso, a adoo de campanhas edu-cativas no sentido de promover, entre a populao, prticas que levem reduo de desperdcios, reaproveitamento de gua da chuva, entre outras medidas de resultados bastante positivos.
H muito a ser feito e somente a unio entre as iniciativas pblica e privada permitir atingir o grau de excelncia em saneamento bsico, abastecimento e tratamento de gua e esgoto que os brasileiros precisam. Todos os esforos so vlidos para que o Plano seja, de fato, um instrumento para orientar e regular as polticas do setor conforme as peculiaridades regionais do Pas, incentivando o planejamento de aes a curto, mdio e longo prazos.
Opinio
Opinio do Leitor
Universalizao do saneamento bsico
Espao reservado opinio de nossos leitores. Caso voc queira tambm se ex-pressar, nos envie um email com sua opinio ou sugesto para:[email protected]
Giovani Toledo Gerente de mercado da Unida-
de de Negcios Mizumo - re-ferncia nacional em estaes
pr-fabricadas para tratamento de esgoto sanitrio.
Um dos cartes postais de Lages tambm aderiu mobilizao nacional Outu-bro Rosa contra o cncer de mama. Mesmo distncia,
possvel ver as escadarias do Morro da Cruz iluminadas com a cor da campanha, pro-porcionando um espetculo parte.
Outubro Rosa
A expectativa de que at o fim desta semana os cisnes com pedalinho voltem a fa-zer a alegria das crianas no parque Jonas Ramos (Tan-que). Os brinquedos foram encontrados abandonados no
terreno do antigo Vermelho, onde funcionava o setor de servios urbanos da Secreta-ria do Meio Ambiente. Eles passaram por um processo de reforma e sero devolvidos ao local de destino.
Tanque I
Dos seis cisnes, apenas trs foram reformados. O secretrio do Meio Ambien-te, Mushue Hampel faz um apelo comunidade que, caso algum saiba o paradei-ro dos outros brinquedos, informe Secretaria. Esta
foi uma solicitao da co-munidade, que sentia falta dos cisnes, principalmente durante os fins de semana, como uma opo de diver-timento. As crianas ado-ravam passear pelo lago, comenta.
Tanque II
O Conselho Municipal de Patrimnio Cultural aprovou a demolio do antigo Colgio de Lages, mas o Ministrio Pblico se mantm contra e
a deciso ser judicial. Nas redes sociais em enquete pblica mas de 60% da po-pulao de Lages so contra a demolio.
Aristiliano Ramos na Justia
Tem secretaria em que existem 13 chefes e nove fun-cionrios. Est faltando lm-padas na iluminao pblica e
at material de limpeza frase dita por Luiz Marin, vereador do PP, na tribuna da Cmara de Vereadores.
Disparos contra o executivo
Eventualmente o povo brasileiro de depara com reportagens nacio-nais mostrando, atravs da ao da Polcia Federal, o desbaratamen-to de quadrilhas especializadas em desvios do dinheiro pblico. Curiosamente, sempre com en-volvimento de servidores ligados rea, polticos, ou at mesmo de pessoas vinculadas prpria Polcia. Assim, alguns escndalos vm tona, e a sociedade assiste horrorizada. No entanto, a desco-berta de um ou outro caso, deve ser apenas uma pequena parcela de tantos esquemas que ocorrem, sem que tenhamos conhecimento, em todos os pores da corrup-o, nos segmentos pblicos no
Pas, seja em pequenos munic-pios, reparties, e em qualquer esfera.
De certa forma, se pararmos para pensar o quanto o dinheiro pblico sacrificado em detrimen-to de poucos, no s em desvios, mas tambm pela m aplicao em milhares de obras superfaturadas, entre outros casos, e, logicamente, h nisso tudo, os aproveitadores. Sendo assim, certamente o Brasil seria uma das maiores potncias econmicas do mundo, e todos os servios em prol da populao, seriam de primeira qualidade. No haveria crise. O pior, e por incrvel que parea isso acontece tudo muito perto da gente, e sem
que se saiba. A todo o momento h quem esteja tirando vantagem de qualquer contratao proveniente da rea pblica.
Por outro lado, enquanto todos os governos, e a me refiro aos municipais, estaduais e o federal, no conseguem identificar todas as demandas ilcitas, existe todo um aparato para identificar a so-negao do menor ao maior contri-buinte. Ou seja, espreme-se de um lado para aumentar a arrecadao, mas no existem vetores eficazes para evitar a evaso de dinheiro de forma camuflada ou mal aplicada. Estamos diante de um paradoxo. Alis, nada que a populao na saiba, o problema ela provar.
Nossa Opinio Dinheiro Pblico
02
Lages, 04 de outubro de 2013 - Ano 3 03Ruy Sard BehlingEconomista
Vergonha nacional. comum a gente ouvir dizer que se orgulha de ser brasileiro. E eu digo, nem tanto. Existe aquela mxima que diz que no Brasil s trs classes sociais vo para a cadeia: 3 Ps. Eu e o meu amigo Marcelino Ribeiro comungamos do mesmo pensamento, no o caso de prender os corruptos, os ladres do nosso rico e suado dinheirinho, mas sim devolver toda a dinheirama surrupiada dos cofres pblicos, pois na remota hiptese de um graudo ir para o xilindr, no caso um hotel e restaurante 5 estrelas, s vai nos proporcionar mais despesas, e mais despesas, quer dizer mais impostos para o pobre e indefeso contribuinte. De que adianta tamanho ritual, no caso do interminvel Jul-gamento dos Mensaleiros, que infelizmente faltou um, o Lula, o gro chefe da quadrilha, pelos notveis e insignes Ministros do Superior Tribunal Federal.
Votaram a favor dos embar-gos infringentes os seguintes ministros da Suprema Corte Nacional: Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewan-dowski, estes so fantoches do Lula, Dilma e PT, todos bem ensinados e bem doutrinados,
como ainda nem tudo est per-dido, pairando no ar uma luz de esperana, felizmente votaram contra os seguintes ministros: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Crmen Lucia, Gilmar Mendes e Marco Aurlio, empatando a contenda. Como houve empa-te, 5 a 5, coube ao decano da corte, o ministro Celso Mello, desempatar a votao. E ele fez a favor dos mensaleiros, esgrimindo com maestria os melhores recursos e retrica e saber jurdico.
Os dois veredictos de Celso Mello: Nada mais ofensivo e transgressor paz pblica do que a formao de quadrilha no