Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3Ano 3 - Edição 67 - Lages, 22 de Fevereiro de 2013

R$ 2,00

Marcelo Vieira (P

akinha)

Lages à espera da Avenida Ponte Grande

Ordem para início das obras é assinada esta sexta-feira | PG 06

Ari Junior

Aumenta venda de peixeno período da Quaresma

Economica10

É esta semana a escolha da rainha da Festa do Pinhão

Arquivo VL

Cidade07

Marcelo Vieira (Pakinha)

Nova presidência assume o Sindimadeira

Cidade08

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3

Não derivam apenas da crescen-te economia e facilidade de uso. Elas estão principalmente nas for-mas através das quais se permite que a informação seja alcançada. As facilidades de comunicação dis-poníveis atualmente através da TI possibilitam a escolha de diversos modos de processamento de in-formação e transmissão tornando a TI um elemento catalisador das capacidades de informações da organização.

Sociedade baseada na informação

O gerenciamento deve buscar obter vantagens oferecidas pela TI, que vem alterando o modo como muitas pessoas fazem seu trabalho, como também tem mo-dificado a própria natureza deste, de forma que a prática da gerência vem sendo grandemente afetada.

A Tecnologia da Informação (TI) é o grande fenômeno do fi-nal do século 20 e deste início de século 21. Com a disseminação do computador, da internet e da comunicação móvel, as sociedades ganharam grandes ferramentas para a massificação do conhe-cimento e para o aumento de produtividade das Nações, de suas indústrias, de seus serviços e do conjunto de sua atividade econô-mica e cultural. O desafio, na era do Conhecimento, é evitar que a Tecnologia da Informação (TI) acabe criando um fosso entre os que têm e os que não têm acesso aos bens e à habilidade requeridos na Era Digital.

A Tecnologia da Informação (TI) tornou-se vital em praticamente todos os aspectos da empresa moderna, já que seu uso eficiente pode significar a exata diferença entre sucesso e fracasso. Admi-

02Opinião

As lutas femininas, populares e a produção de alimentos saudáveis foram debatidas no 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulhe-res Camponesas do Brasil. Segundo a dirigente nacional do movimen-to, Justina Cima, uma das lutas é o direito pela licença-maternidade ampliada para as trabalhadoras

rurais. “Queremos que todas as mulheres camponesas tenham acesso ao salário-maternidade e à ampliação da licença-maternidade, de quatro para seis meses”. É o que todas as mulheres prestes a se tornarem mães desejam. Falta o governo se conscientizar para mudar a legislação.

O Ministério da Educação e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) irão elaborar uma nova po-lítica regulatória do ensino jurídico do país. Em reunião, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, decidiram que irão assinar no dia 11 de março um acordo de cooperação para criar novas regras para os cursos de graduação e pós-graduação em

direito no Brasil. De acordo com a OAB, a parceria servirá para que as pessoas não sejam induzidas ao erro participando de cursos de direito que não as preparam para o exercício profissional. A partir da assinatura do acordo, um grupo será formado para decidir quais serão as novas regras. Tomara que isso traga realmente mais qualidade a um mercado que aparentemente parece estar saturado.

Licença de seis meses

Menos acidentes

Opinião do LeitorPossibilidades organizacionais da

tecnologia da informação (TI)

Espaço reservado à opinião de nossos leitores. Caso você queira também se ex-pressar, nos envie um email com sua opinião ou sugestão para:redacao@vitrinelageana.com.br

Joaquim Rodrigo de Oliveira,

mestre em Ciência da Computação

Nossa OpiniãoOu a presença da Força Nacional

em Santa Catarina pouco intimi-dou os mandantes dos atentados ou tem criminosos se aprovei-tando dos inúmeros incêndios causados propositalmente no Estado para dar o próprio ‘show’. Somente uma coisa ou outra explica a audácia da pessoa que provocou o incêndio na base da Polícia Militar do bairro Araucá-ria, em Lages.

Caso situações assim conti-nuem a se repetir, talvez a nova audiência pública a ser promovida na cidade tenha de ser sobre a segurança. Considerando que o

fogo atingiu uma sede da própria polícia, não estaríamos nós, cida-dãos, a um passo de sermos co-mandados pelos altos criminosos?

Pense bem. Os ataques acon-teceram uma vez. O governo negociou com os vilões da his-tória. Os ataques pararam. Por algum motivo os ataques foram reiniciados. O governo resistiu a medidas mais drásticas. Creio que por uma comoção geral, aceitou a ajuda federal que veio pela Força Nacional. Mas os bandidos ainda não se ‘calaram’.

Parece que esse ‘cabo-de-guerra’ ainda vai longe. E enquanto um

dos lados não cede à força do outro, quem segue sofrendo é a população. Principalmente a que tem de andar nas ruas, de qualquer cidade, tarde da noite. Que é capaz de entrar em um ônibus com uma interrogação no pensamento: será que hoje chego tranquilamente em casa? Isso quando consegue condução para ir e voltar.

Não estariam os nossos direitos sendo cercados, mas por outra forma de ditadura, a do medo? Às vezes parece que sim. Mas, quan-to a isso, cada um tem a própria opinião.

Os moradores das favelas bra-sileiras consomem cerca de R$ 56 bilhões por ano, o que equivale ao Produto Interno Bruto (PIB) da vizinha Bolívia. A constatação é de pesquisa realizada pelo institu-to Data Popular, em parceria com a Central Única de Favelas (Cufa).

De acordo com o estudo, feito a partir de entrevistas e do cru-zamento de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domi-cílios (Pnad) com os da Pesquisa

de Orçamentos Familiares (POF), o consumo popular triplicou nos últimos dez anos.

No entanto, apesar do enorme potencial de consumo de uma população de cerca de 12 milhões de habitantes, esse nicho de mercado ainda é pouco explorado devido ao preconceito, segundo o diretor do Data Popular, Renato Meirelles. Uma barreira que é difícil projetar quando será de fato vencida.

Poder de consumo

Incêndios criminosos

nistradores de qualquer área, de recursos humanos ao marketing, devem entender as implicações desse fato e aprender a explorar as vantagens da nova revolução industrial.

Já é consenso que tecnologia de informação deve estar alinhada aos negócios. Não é isso o que discutimos. O propósito agora é: como manter a TI agregando valor aos negócios.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 03Ruy Sardá BehlingEconomista

Frase de pára-choque de caminhão: “Feliz foi Adão que não teve sogra nem caminhão”.

1. Mês passado fez 55 anos que fui aprovado no concurso re-alizado pelo Banco do Brasil, em 19 de janeiro de 1958, num

domingo ensolarado, quando foram aprovados apenas dois candi-datos aqui em Lages: eu, em primeiro lugar, e o Agostinho Ribeiro

Córdova (in memoriam), em segundo lugar. Graças à inteligência privilegiada do então bom amigo e ex-colega Córdova, ele foi requi-

sitado para trabalhar na Direção Geral do Banco do Brasil S.A.

2. Em 1920 foi construído o primeiro semáforo do mundo, em Berlim. E em 1935 foi construída a primeira

torre (antena) de televisão do mundo, na Alemanha.

3. “Casa de ferreiro espeto de pau”. Alguém já viu um pedreiro construir uma casa de alvenaria para si e a

família?

4. Em fevereiro de 1945, ao apagar das luzes do final da Segun-da Guerra Mundial, os aliados (ingleses e norte americanos)

bombardearam vergonhosamente (criminosamente) a cidade de Dresden, na Alemanha. Agora Dresden está completamente recons-

truída e muitos monumentos históricos foram minuciosamente restaurados. Trata-se de um belo exemplo para a humanidade.

5. Parte do Rio Elba já foi patrimônio da Humanidade.

6. Munique, a cidade mais rica da Alemanha, situada no extre-mo sul deste poderoso país, possui 1,3 milhões de habitantes.

Ali, Hitler e seus amigos costumavam beber cerveja e fazer inflamá-veis discursos.

7. Nuremberg, cidade que Hitler amava e idolatrava, foi 90% destruída durante a Segunda Guerra Mundial. Em nossa visita

à Alemanha, em outubro de 2012, ficamos hospedados no hotel “NH Nuremberg City”. Era neste hotel que Hitler se hospedava quando líder do partido.

8. O Rio Danúbio nasce no Maciço da Floresta Negra, na Alema-nha, a mais de mil metros de altitude, e tem 2.870 quilômetros

de extensão, sendo o segundo em extensão do continente europeu. Banha três capitais: Viena, Budapeste e Belgrado. Atravessa vários países, ou seja, Alemanha, Áustria, antiga Tchecoslováquia, Hungria, antiga Iugoslávia, Romênia, Bulgária e a então (extinta) União Sovié-tica. Corre na direção de oeste a leste, indo desaguar no Mar Negro.

Sábios antigos, que persistem atuais até os nossos dias:

“Quem foi rei nunca perde a majestade”.

“Palavra de rei não se volta atrás”.

“Nada melhor do que um dia depois do outro”.

“Boca fechada não entra mosca”.

“Tal pai tal filho”. “Diga-me com quem andas e

dir-te-ei quem és”.

“Filho de peixe peixinho é”. “Filho de peixe nasce nadando”.

“O melhor paladar é o apetite”

“É melhor acender a vela do que amaldiçoar a escuridão” (Confúcio).

“A grandeza não consiste em receber honras, mas

em merecê-las” (Aristóteles).

“Aquele que fica contemplando as nuvens não fará

colheita” (Salomão).

“Muita ambição geralmente traz

muita frustração” (Cacau Menezes).

“Os nazistas não mataram gratuitamente esses 6 milhões de judeus. Eles eram a reencarnação de almas que haviam feito

coisas que não deveriam fazer” (Ovadia Yossef, líder espiritu-al do partido ultra ortodoxo israelense Shas).

“O crescimento é passo a passo, não pulo a pulo” (Içamir Tiba,

psiquiatra).

“É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito” (Albert Einstein (1879-1955), físico alemão).

“O século XX não é produto de Mussolini e Hitler, eles são produtos do século XX”.

“Cada qual sabe onde o sapato

aperta”. “Cada macaco no seu

galho”.“Em casa onde todos mandam, ninguém se

entende”.

“Pimenta nos olhos dos outros é refresco”.

“O que arde cura, o que aperta segura”.

“Mais vale um passari-nho na mão do que um

bando voando”.

“O que me preocupa não é o grito dos violentos, é o silêncio dos bons” (Martin Luther King).

“Mais vale uma onça amiga do que um amigo

da onça” (Péricles).

“Não é difícil ser amado por duas pes-soas; o difícil é amar duas pessoas ao

mesmo tempo” (Carlos Drumond de Andrade, poeta).

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 04Política

Vereadores querem a volta do Orçamento Participativo

Pela terceira vez tramitou na Câ-mara de Vereadores a matéria que reivindica o retorno do Orçamento Participativo em Lages. Neste siste-ma, já aprovado pelos vereadores, o cidadão participa de assembleias

que são divididas em sub-regiões do município, bairros ou distritos, em discussões temáticas ou territoriais.

De acordo com o vereador Anilton Freitas (PTB), que apresentou a mo-ção legislativa 007/2013, na organi-

Divulgação Câmara de Vereadores

Vereador Anilton Freitas espera que desta vez a prefeitura implante o sistema de Orçamento Participativo

Textos: Everton Gregório / Lizzi BorgesFotos: Elisandra Pandini

Câmara questiona Prefeitura sobre ações para solucionar a falta de água

O problema de falta de água em Lages já foi amplamente dis-cutido na Câmara de Vereadores e continua sendo abordado no Legislativo. Na sessão do dia 18, a vereadora Aida Hoffer apre-sentou o pedido de informação 003/13, que solicita dados como os motivos para essa escassez, os investimentos que estão sendo feitos e a previsão para resolução do problema.

“A população não pode conti-nuar sem ter água em suas casas. Quero saber qual o planejamento da Semasa, para que se busquem alternativas viáveis e que realmen-te venham sanar a falta de água na

cidade”, disse Aida.Líder do governo, Rodrigo Silva

explicou que o problema está na existência de apenas uma estação de tratamento de água, e que a mesma está sobrecarregada, mas garantiu que o problema será resolvido. Marcius Machado re-velou que um novo reservatório de água que possibilitará a evasão de 13 milhões de litros/dia será construído no bairro Bela Vista. “O secretário da Semasa já firmou convênio com a Caixa Econômica Federal. Em seis meses o reserva-tório estará pronto. Além disso, serão desenvolvidas ações a curto, médio e longo prazo”, afirmou.

Câmara quer Lages sede do Parajasc em 2013

Governador confirma participação no Congresso de Municípios

O nono Congresso Catarinense de Municípios, promovido pela Federação Catarinense de Muni-cípios (Fecam) e Associações de Municípios, que será realizado de 25 a 27 de fevereiro no Cen-troSul, em Florianópolis, contará com a presença do governador, ministros, secretários de estado, senadores e deputados.

Além da participação de Rai-mundo Colombo na programação, já estão confirmadas as presenças da ministra da Secretaria de Rela-ções Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, do ministro dos Transportes, Sérgio Oliveira Passos, e do ministro de

Ciências, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp.

Também serão palestrantes do Congresso os secretários de Estado da Casa Civil, Planejamen-to, Agricultura, Infraestrutura, Saúde, Educação e de Assistência Social, Trabalho e Habitação. O presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Cleverson Siewert, será outro palestrante.

Senadores e deputados fede-rais da bancada catarinense no Congresso Nacional participarão ainda do segundo Encontro do Fórum Parlamentar com os prefei-tos. A coordenação do Fórum é do deputado federal Décio Lima (PT).

Além do governador, Raimundo Colombo, a ministra Ideli Salvatti também participará do evento

Divulgação

zação do Orçamento Participativo há ainda a eleição de delegados que representarão o povo junto ao governo, e estes, formarão o conselho anual. A partir daí, além de dialogar diretamente com os representantes da prefeitura sobre a viabilidade de executar as obras aprovadas nas assembleias, estes delegados irão propor reformas nas regras de funcionamento do programa e definirão as priorida-des para os investimentos.

Anilton lembra que tentou im-plantar o sistema de Orçamento Participativo na gestão anterior, mas a prefeitura não aderiu. “Esta é a primeira vez que estou tentando com a atual administração. O mo-delo foi implantado por inúmeras cidades do país. Temos que aderir a esse modelo de gestão para que o cidadão lageano possa participar do orçamento público”, diz.

O secretário municipal da Fa-zenda, Mateus Lunardi, disse à reportagem do Vitrine Lageana que ainda não recebeu nenhum documento da Câmara de Verea-dores e que aguarda para poder se manifestar sobre o assunto.

Vereadores desejam a instalação de fábricas que aprimorem a infraestrutura dos bairros

A proposta de implantação de unidades fabris para confecção de lajotas, tubos e paralelepípedos em diversas regiões de Lages é a pro-posição do edil Marcius Machado na moção legislativa 006/13. O documento foi encaminhado ao prefeito Elizeu Mattos, ao secre-tário de Obras, Joel Neto Monn,

e ao secretário de Planejamento e Coordenação, Jorge Raineski.

De acordo com o proponente, a implementação de políticas públicas de mobilidade urbana relacionadas ao melhoramento das vias urbanas e rurais, além de passeios públicos e ciclovias, são uma necessidade das comunidades. “É viável, pois assim

que termina uma região pode passar a outra, é sustentável, já que imper-meabiliza o solo com as lajotas, e ainda traz valor social, pois gera tra-balho nas comunidades”, comentou Marcius, que ainda classificou como caótico o fato de o município possuir ruas não-pavimentadas em frente a creches, escolas e postos de saúde.

A solicitação é do vereador Ger-son dos Santos, autor da moção 001/13, que pede que a 9ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos (Parajasc), que acontecerá no perí-odo de 22 a 27 de outubro deste ano, seja realizada em Lages. “Nós temos toda a infraestrutura neces-sária para que o evento aconteça aqui, haja vista que já realizamos o Parajocol”, explicou o proponente.

Gerson lembrou ainda que a Serra Catarinense nunca con-templou tal evento que já foi realizado duas vezes em Cha-pecó, Jaraguá, Caçador, Itajaí, São Miguel do Oeste, Brusque e Joaçaba, sede da segunda edição e novamente candidata a sediar o evento. “Lages é a cidade pólo da região serrana. Além de incenti-var os atletas a participarem de

atividades esportivas, queremos também estimular as empresas, empresários e municípios a in-vestirem no esporte para pessoas com deficiência”.

A moção foi enviada ao gover-nador Raimundo Colombo, ao secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Cata-rina, José Roberto Martins, e ao prefeito de Lages, Elizeu Mattos.

Incentivo à CooperciclaO envio, por parte do Executivo,

de um projeto aos moldes da lei 3840/2012, que garante concessão de auxílio financeiro à Cooperativa Lageana de Serviço de Limpeza, Coleta e Reciclagem de Materiais

(Coopercicla), é o que sugere o vereador João Alberto Duarte na indicação 032.

De acordo a justificativa da matéria, o repasse financeiro se justifica pelo relevante “papel

socioambiental, proporcionando oportunidade de cidadania aos cooperados e contribuindo para preservação do meio ambiente, além de dar destinação adequada a materiais recicláveis”.

Mais informações no site: www.camaralages.sc.gov.br e pelo twitter.com/camaralagesRua Otacílio Vieira da Costa, 280 - Centro - Lages/SC - Cep: 88501-050 - Fone: 49. 3251-5422

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 05Política

A ORDEM DOS ADVOGA-DOS DO BRASIL é uma ins-tituição cuja credibilidade tem sido chancelada pela popula-ção de forma reiterada. Este crédito não é despropositado, já que a OAB busca em suas ações salvaguardar o Estado Democrático de Direito, quer seja primando pela observância das prerrogativas profissio-nais dos advogados, ou pela contundente atuação junto à sociedade civil. É neste mote que a 4ª Subseção da OAB/SC em Lages atuará no mandato que ora se iniciou. Com o in-tuito participativo e fiscalizador a OAB Lages estará presente, primordialmente junto ao setor público, cobrando essencial-mente transparência em suas contas e ações. Com este intuito, é de se dar o exemplo, pois, nos próximos dias será inaugurado o site oficial da OAB

Lages, do qual constará o POR-TAL DA TRANSPARÊNCIA, onde as contas desta subseção serão partilhadas com a socie-dade e principalmente com os advogados circunscritos. Esta ação é considerada marco di-visor, já que ao acessar essas informações o advogado ficará sabendo do repasse efetuado pela OAB Seccional, podendo fiscalizar a sua aplicação. A OAB Lages adotará a transpa-rência em suas contas, assim como espera das instituições públicas a mesma disposição, facilitando o processo fiscaliza-dor e participativo.

CÉLIO ADRIANO SPAGNOLIAdvogado OAB/SC 13.644Diretor TesoureiroOAB-LAGES/SC 4ª Subseção19/02/2013

Saúde é uma das prioridades do governo “O desenvolvimento de Lages

é um objetivo pessoal, e vou ba-talhar por isso”. A frase foi dita por Raimundo Colombo durante a campanha para o Governo de Santa Catarina, em 2010, e é repetida por ele com frequência.

O jornal Vitrine Lageana inicia, nesta edição, uma série de repor-tagens sobre as ações de Colombo em benefício de Lages nos dois anos em que está à frente do poder executivo estadual. Semanalmente, levaremos a você um relato do que já foi ou está sendo feito pelo atual Governo, nas áreas da Saúde, Edu-

cação, Segurança, Infraestrutura, Agronegócio e Desenvolvimento Econômico. O primeiro tema é a Saúde.

Colombo assumiu o Governo há 25 meses, e não esconde a angústia por ver a burocracia emperrar tantas ações, sobretudo na Saúde. Várias barreiras, no entanto, já foram superadas, e o setor vem recebendo investimentos cujos impactos serão notados a curto, médio e longo prazo. O Governo vem investindo nos três grandes hospitais de Lages – Tereza Ramos, Nossa Senhora dos Prazeres e Seara do Bem – para

garantir qualidade no atendimento aos pacientes. O desafio imediato é o funcionamento da Radioterapia, um processo que vem se estenden-do devido à falta de interesse da iniciativa privada em operaciona-lizar o serviço. Nenhuma empresa se inscreveu na última licitação, e o Estado está buscando novas alternativas. Em contrapartida, os lageanos não precisam mais viajar a Rio do Sul para fazer cateterismo. Confira os principais projetos e in-vestimentos do Governo Colombo para proporcionar uma saúde de qualidade a seus conterrâneos.

Hospital Nossa Senhora dos Prazeres

No final de 2011, Colombo auto-rizou o aumento do valor repassa-do à emergência do Hospital Nossa

Senhora dos Prazeres. A instituição passou a receber, mensalmente, R$ 200 mil, para garantir o pagamento do sobreaviso dos médicos.

Em janeiro deste ano, Colombo garantiu a participação do Governo

na implantação da ala de cardio-logia, na reforma e ampliação do setor de emergência, e na compra de equipamentos.

O Estado investirá mais de R$ 13,8 milhões na obra.

Hospital Tereza Ramos

O edital de licitação para a am-pliação do Tereza Ramos está em andamento. O novo prédio prati-camente dobrará a capacidade de atendimento do hospital. Serão

oito pavimentos, divididos em 12,9 mil metros quadrados, ao lado da estrutura que já existe, no terreno do antigo Vermelhão. As duas alas serão interligadas por passarelas construídas alguns metros acima da rua que os separa. O novo pré-dio terá setor de urgência e emer-

gência, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com 30 leitos, centro de diagnóstico por imagem, centro cirúrgico com 10 salas e 18 leitos de recuperação, 92 leitos de internação, que se somarão aos 204 atuais, e heliporto. A obra está orçada em mais de R$ 50 milhões.

Hospital Seara do Bem

Em junho de 2012, Colombo inaugurou o novo Pronto Atendi-mento do hospital Infantil Seara

do Bem. A estrutura foi projetada para receber mais de 5 mil crianças por mês. As novas instalações pra-ticamente acabaram com as filas de espera. São 998 metros quadrados divididos em 22 ambientes, onde

estão instaladas as salas de tria-gem, observação e aplicação de medicamentos, consultórios, alas de ortopedia e emergência, e o setor administrativo. O Governo investiu R$ 2 milhões na obra.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 06Cidade

Assinada ordem de serviço da avenida Ponte Grande

O prefeito de Lages, Elizeu Mattos (PMDB), juntamente com representantes da Caixa Econômica Federal, assina nesta sexta-feira, 22 de fevereiro, às 10h30, no auditório da Bibliote-ca Municipal, a ordem de serviço que autoriza a empresa vencedo-

ra da licitação, Sul Catarinense, a iniciar as obras da avenida Ponte Grande. Este serviço de infraes-trutura urbana deverá atingir diretamente 13 bairros da cida-de, do Guarujá ao Caça e Tiro, e é considerada uma das maiores obras já realizada na cidade.

Os recursos, na ordem de mais de R$ 60 milhões, são oriundos do Governo Federal, através do Ministério das Cidades, via Programa de Aceleração do Cres-cimento, o PAC 2. Este dinheiro deverá ser aplicado nos serviços gerais, que vão desde implan-

Ari Junior

A nova avenida passará pela Presidente Vargas em direção ao bairro Caça e Tiro

O projeto de implantação da nova avenida Ponte Grande iniciou em meados de 2009, ainda na administração do pre-feito Renato Nunes de Oliveira (PP). Em setembro de 2010 o então prefeito Renatinho reu-niu a imprensa para anunciar o lançamento do projeto feito por uma empresa particular, a Prosul.

Após esta etapa, engenhei-ros da prefeitura e da empresa responsável pelo projeto es-tiveram na sede do escritório regional da Caixa Econômica Federal, em Criciúma, no sul

do estado, para agilizarem a liberação dos documentos. Em maio do ano passado a Caixa Econômica Federal deu os pare-ceres técnicos sobre o projeto, cabendo à prefeitura realizar pequenos ajustes.

Em janeiro deste ano o pre-feito Elizeu Mattos reuniu os representantes da Caixa Econômica Federal, da empre-sa responsável e secretários municipais para encaminhar o processo o mais rápido possí-vel, já que o prazo derradeiro para o início das obras era até final do mês de março.

Três anos de negociação para iniciar a obra

tação da avenida, relocação de famílias e saneamento básico.

Segundo o secretário muni-cipal de Planejamento, Jorge Raineski, foi realizada uma ver-dadeira força-tarefa entre os se-cretários municipais para conse-guir cumprir os prazos exigidos pelo Governo Federal. “Temos o projeto final de construção das casas onde as famílias serão relocadas para o início das obras. Tudo que dependia da prefeitura para iniciar os serviços está con-cluído e pronto”, diz.

O gerente regional da Caixa Econômica Federal, Gilberto Onofre da Luz, explica que por se tratar de uma obra grandiosa e complexa os engenheiros res-ponsáveis analisam com cautela todos os detalhes do projeto antes de liberar o início dos serviços.

No projeto, a avenida contará com quase seis mil metros de extensão, três pistas de cada lado, ciclovia dupla e calçadas (passeios públicos). Depois de concluída, a nova avenida Ponte

Grande deverá garantir também mais fluidez ao trânsito, já que será um dos principais acessos para quem vem da BR – 282, sentido litoral ao bairro Coral e Centro da cidade, além de facili-tar a interligação entre bairros. “Este é um projeto muito técnico que obedece toda a legislação ambiental e normativas diversas. Não se trata apenas de construir uma avenida, mas de várias obras paralelas”, explica o secretário.

Dentre estas obras paralelas citadas pelo secretário está a re-locação de 200 famílias que mo-ram à beira do rio Ponte Grande, por onde passará as vias da nova avenida, e a implantação da rede coletora com a construção de novas Estações de Tratamento de Esgoto. Depois de concluída, Lages deverá ser uma das poucas cidades do estado a atingir cerca de 80% do esgoto tratado. “Esta será uma obra que irá mudar o desenho da cidade. A previsão é de que, após iniciar os serviços, em dois anos tudo esteja conclu-ído”, afirma Raineski.

Duzentas famílias serão relocadas

Uma das questões que atrasaram o início das obras da avenida Ponte Grande foi a definição da área que seria disponibilizada para a reloca-ção das 200 famílias que serão atin-gidas pelos serviços. Primeiramente já estava certo que um imóvel localizado no bairro Ferrovia, em frente à Estação Ferroviária, seria o local. Por se tratar de uma área da União, os trâmites burocráticos acabariam por atrasar o início das obras e provavelmente a prefeitura não conseguiria cumprir o prazo estabelecido pelo Governo Federal,

perdendo os recursos disponíveis para a obra.

Com isso, o prefeito Elizeu Mat-tos (PMDB), juntamente com os secretários de Planejamento, Jorge Raineski, e Habitação, Ivan Magaldi Júnior, negociaram outra área, próxima à antiga. Trata-se de um terreno com 107 mil metros qua-drados, sendo que, desta metragem, 72 mil metros quadrados serão re-passados pela prefeitura ao Fundo de Arrendamento Residencial (PAR) para a relocação das 200 famílias de 13 bairros atingidos pelas obras da

avenida. No restante do terreno poderão ser construídas obras de infraestrutura social, que com-preende creche e centro social, por exemplo.

A senhora Clori Ferraz de Sou-za, 71 anos, moradora há 34 anos da rua Wenceslau Braz, no bairro Santa Maria, terá o imóvel desapropriado pela prefeitura. Ela disse à reportagem do Jornal Vitrine Lageana que já esteve algumas vezes conversando com os técnicos da prefeitura sobre a desapropriação. “A minha ideia é de receber a indenização e me mudar para Florianópolis, já que tenho quatro filhos que moram lá. Hoje tenho apenas um filho que está morando comigo”.

Dona Clori ressaltou ainda que os planos iniciais eram de refor-mar a casa, mas ela e os demais vizinhos foram orientados pela prefeitura a não realizarem ne-nhuma obra de infraestrutura já que logo terão que deixar as casas. “Espero que façam tudo da melhor maneira e justa. Todos os morado-res que não concordam em ir para a nova área da Ferrovia esperam que indenizem os proprietários pelos reais valores de mercado”, concluiu.

Ari Junior

Entroncamento da avenida Ponte Grande com a rua Wenceslau Braz terá vários imóveis desapropriados

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 07CidadeEscolha da realeza da Festa do Pinhão é dia 27 Espetáculo para todos os gostos

Eleitas rainha e princesas da Festa do Pinhão exercem o cargo ate o último dia da Festa

O Sesc (Serviço Social do Comér-cio) oferece duas opções de lazer para os apreciadores das expressões artísticas. Quem gosta de música poderá curtir a apresentação “Verde Longe”, do Grupo Cravo-da-Terra, de Florianópolis (SC). Já quem prefere o teatro, poderá aproveitar o teatro de bonecos “Praga de Mãe”, com o Grupo Menestrel Faze-dô, de Lages.

O Cravo-da-Terra é composto por cinco integrantes que utilizam instrumentos de sopro, corda e per-cussão para envolver o público em uma viagem pela música brasileira. As composições são baseadas na música tradicional do sul, sudeste e nordeste do Brasil. O show Verde-

-Longe dura aproximadamente 40 minutos e as músicas executadas fazem parte dos três discos do gru-po: Cravo-da-Terra, Infinito Som e Verde Longe. A apresentação será às 20h30, no Teatro do Sesc, localizado na Av. Dom Pedro II, 1693, bairro Universitário. A entrada é gratuita.

Já a apresentação do Grupo Menestrel Faze-dô será às 18h, no no Calçadão (Praça João Costa), no Centro de Lages. A apresentação integra o projeto Tarde Catarina, mantido pelo Sesc, que busca ofe-recer aos comerciários que estão saindo do trabalho a oportunidade de apreciar apresentações artísticas de qualidade, difundindo e valori-zando o produto cultural local.

Logo os súditos conhecerão a rainha e as princesas da 25ª Festa Nacional do Pinhão. O concurso que vai eleger a realeza será realizado no dia 27 de feve-reiro, às 20h30, na sede do Clube Caça e Tiro, em Lages. O mandato das eleitas se estenderá até o último dia da Festa.

As vencedoras receberão como prê-mio R$ 3 mil, além da faixa e da coroa, e serão responsáveis por divulgar a edição deste ano da Festa Nacional do Pinhão e os valores sociais, históricos, culturais e econômicos de Lages, especialmente

pela gastronomia, música, dança e hospitalidade.

As candidatas serão avaliadas pela postura, desenvoltura e elegância na passarela, beleza e simpatia, capacidade de comunicação e desempenho na fala sobre a motivação pessoal para partici-par do concurso.

O Corpo de Jurados, que avaliará e escolherá as vencedoras, será composto por quinze personalidades convidadas que participarão de um sorteio no palco, ao vivo. Oito ocuparão mesas

individuais e terão direito a voto direto nas candidatas, enquanto os outros sete permanecerão em uma mesa central e serão os responsáveis pelas definições em caso de empate.

A edição 2013 da Festa será realizada do dia 24 de maio ao dia 2 de junho, no Parque de Exposições Conta Dinheiro. A organização do concurso é de res-ponsabilidade da Fundação Cultural de Lages (FCL) e da Comissão Central Organizadora (CCO) da 25ª Festa Na-cional do Pinhão.

Arquivo VL

Marina Moros

Grupo Cravo-da-Terra se apresenta no Teatro do Sesc, em Lages

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 08Feldhaus assume presidência do Sindimadeira

A nova diretoria do Sindicato das Indústrias de Serrarias, Car-pintarias e Tanoarias de Lages (Sindimadeira) assumiu oficial-mente a gestão na terça-feira, 19 de fevereiro. A cerimônia de posse ocorreu nas dependências do Clu-be Caça e Tiro, em Lages.

Os integrantes à frente do Sin-dicato são José César Feldhaus, presidente, Paulo César da Cos-ta, vice-presidente, Humberto Willian Schmitt e Branco, secre-tário, e Edelmar José Thomazi, tesoureiro.

A proposta de Feldhaus é a de continuar o trabalho que vinha sendo relizado no Sindimadeira pela direção anterior e lutar pelo setor como um todo. “Acreditamos muito no setor e vamos buscar a união dos empresários em torno do sindicato, que já está começan-do a ocorrer, para, em conjunto, resolvermos os problemas que tivermos”, diz.

O presidente acredita que os industriais “unidos seremos for-tes”. E acrescenta: “Precisamos ser fortes para sobreviver no meio do emaranhado da legislação e dos compromissos que temos”.

Diretoria do Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias de Lages

Marcelo Vieira (Pakinha)

Cidade

Outra meta de Feldhaus en-quanto presidente do Sindicato é o de resgatar o projeto das casas de madeira, buscando subsídios para incluir a casa de madeira no programa Minha Casa, Minha Vida. “Tempos atrás, a pedido do governador Luiz Henrique da Silveira, chegamos a desenvolver o projeto de casas de madeira, mas não foi adiante. Creio que se o formatarmos de outra forma ele vai se viabilizar”, projeta.

Para que o setor se fortaleça, o presidente conta com o apoio do governo do Estado que, de acor-do com ele, já tem ajudado com a questão do crédito presumido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), concedido as indústrias a partir de abril do ano passado e em vigor até junho deste ano. “Isto ajudou, e muito, as madeireiras da nossa região. A expectativa que temos é a de que a partir de junho o de-

creto seja renovado e ampliado, abrangendo novas atividades”, espera.

Enquanto aguarda uma decisão do governo, Feldhaus cobra obras de infraestrutura. “As estradas da região estão péssimas. A que vai a Campo Belo e Otacílio Costa está cheia de buracos. Para São Joaquim é a mesma coisa e nosso setor usa essas estradas. Espera-mos efetivamente que elas sejam feitas”, observa.

As indústrias madeireiras tra-balham principalmente com o pinnus. Na região, pelas contas do presidente do Sindimadeira, há 300 mil hectares de área reflores-tada. “Por ser uma floresta renová-vel e crescer com uma rapidez sem igual na região, hoje as indústrias estão baseadas no pinus”, justifica.

Para uma possível exploração da araucária, Feldhaus defende o manejo sustentável. “Teria de ser uma coisa muito bem feita, muito bem fiscalizada para que não seja desvirtuada”, observa.

Independente destas questões, uma boa notícia para o setor ma-deireiro é a possível expansão par ao mercado europeu. Um grupo de empresários de Curitiba (PR) esteve em Lages, acompanhado de um outro grupo de italianos, interessados na produção de uma madeira específica utilizada em lareiras e caldeiras. “A Europa apresenta um grande potencial de consumo desse material”, comen-ta. Com mais isso, o presidente do Sindicato tem uma crença: de que o setor madeireiro vai crescer como um todo e dar uma resposta a nossa região.

Atiradores são premiados em competição de tiro

O Clube de Tiro Javali abriu as atividades de 2013 com grande empenho e resulta-dos. O primeiro campeonato de tiro, que ocorreu no últi-mo fim de semana, reuniu competidores de todo o es-tado em Lages.

As provas contaram com t i ro d e d e fe s a , c a ra b i n a --puma e a modalidade de tiro prático. Na tarde de sábado, 16 de fevereiro, foram usadas pistolas e revólveres para o tiro de defesa, além da cara-

bina, enquanto o tiro prático ficou para a manhã do dia seguinte.

Foram concedidas meda-lhas aos primeiros, segundos e terceiros colocados em cada categoria. Um dos propósitos do clube, que é difundir e desmistificar a prática es-portiva do tiro, foi alcança-do. Durante os dois dias de provas, que eram abertas à comunidade, o Javali recebeu vários espectadores, curiosos e interessados.

Saltar de paraquedas é opção de lazer para o fim de semana

O clube Sky Dive Homi do Céu, de Lages, realizará neste fim de semana mais um evento de lazer e esporte. Em parceria com a escola de paraquedismo Vertical Speed, de São Francisco do Sul, o clube organiza uma sessão de saltos na sexta-feira, sábado e domingo, 22, 23 e 24 de fevereiro.

Toda a estrutura do avião e equi-pamento é disponibilizada pela Vertical Speed, enquanto o Sky Dive Homi do Céu reúne os para-quedistas e organiza as atividades

em Lages. “Quem nunca fez para-quedismo, com apenas 15 minu-tos de instrução, sobe no avião e já pode saltar”, explica o presidente do clube, Mário Priotto. Interessa-dos podem saltar acompanhados de um profissional e experimentar a sensação de liberdade com segu-rança no Salto Duplo, modalidade para principiantes.

Já o Salto de Atleta é para quem já é paraquedista habilitado. De acordo com Mário, “a maioria dos atletas vem de fora da cidade para prestigiar o evento”. Para estes, há duas novidades. “O salto noturno é autorizado em menos de cinco locais no sul do país”, diz Mário. “E Lages é um deles”. Também há a opção do windsuit (“traje de vento”, em tradução livre). “São aquelas roupas do tipo ‘homem--morcego’”, observa o presidente. “Alguns atletas podem sair do avião com aquelas roupas e voar grandes distâncias na horizontal”.

Para aqueles que desejam tor-narem-se paraquedistas, há duas possibilidades. Para tanto, é neces-sário fazer o curso teórico antes do salto.

Salto duplo é opção para quem tem vontade de saltar, mas não possui

experiência

Arquivo Escola de Paraquedismo Vertical Speed

Divulgação

Competições aconteceram durante dois dias

Mais InformaçõesPelo telefone 9903-8401,

com Paulo Scopel

Outra modalidade de salto é o AFF, em que o aluno realiza queda livre e não está conecta-do a outro paraquedista, mas é acompanhado de perto por dois profissionais. Recebe, por rádio, depois da abertura do paraquedas, as orientações para o pouso.

E o Salto ASL é para quem está recebendo as instruções e abre o paraquedas imedia-tamente após deixar o avião, logo, não há queda livre. O paraquedistas que pratica este salto também é auxiliado por rádio quanto aos procedimen-tos durante o salto.

“As atividades se estendem das 8h às 19h, sempre a depen-der das condições climáticas ideais para um bom salto”, informa o presidente. “Du-rante todo o fim de semana, os interessados podem ir ao Aeroporto fazer parte dessa programação”.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 09

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Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 10Economia

Venda de peixes aumenta com a chegada da Quaresma

Já é uma tradição, principal-mente entre os católicos, o con-sumo da carne de peixe durante o período da Quaresma e Semana Santa. Com isso, os vendedores e produtores comemoram o incre-

mento nos negócios. Segundo o comerciante e produtor Antônio Silveira, nas vendas para a Quarta--feira de Cinzas ele registrou um aumento de quase 80% na comer-cialização.

Ainda de acordo com Antônio, o maior movimento é registrado na Semana Santa, período que antecede a chegada do Domingo de Páscoa. “Nesta semana o movi-mento é muito forte, praticamente

Aumento na venda de peixes é comemorado por comerciantes

Ari Junior triplica, já que muitas pessoas não comem carne vermelha durante toda a Semana Santa”, disse.

Entre os tipos de peixes que mais são consumidos, Antônio destaca os das espécies de água doce, tradicionais da região serra-na, como a tilápia. “Os peixes da água salgada também são bastante procurados. Tenho disponível uma grande variedade para agradar e atender o gosto de todos os clien-tes”, comenta.

Já com relação à venda de pei-xes vivos, ele explica que não está sendo mais feita pela maioria dos comerciantes, pois muitas pesso-as preferem levar o peixe limpo, pronto para o preparo e consumo.

Em Lages é possível encontrar peixes também na já tradicional feira “Sabor do Campo”, organiza-da pela prefeitura municipal, por meio da secretaria de Agricultura e Pesca, e produtores rurais. Esta feira é realizada toda manhã de sábado, no espaço do estaciona-mento do Ginásio Ivo Silveira, no bairro Sagrado Coração de Jesus.

Outra opção são os chamados “Pesque-Pague”. Em Lages existem pelo menos dez estabelecimen-

tos que também ficam bastante movimentados neste período. A proprietária de um deles, locali-zado no bairro Guarujá, Rita Car-doso, salienta que neste período o movimento aumenta em mais de 100%. “Hoje eu tenho, nos meus açudes, cinco toneladas de peixes. Devemos reforçar em mais três toneladas para que possamos atender a demanda até o fim da Semana Santa”, diz.

Com relação aos valores prati-cados, Rita destaca que no estabe-lecimento eles não são reajustados para a Quaresma e a Semana Santa. “O quilo da tilápia está sendo vendido a R$ 7,00 e o da carpa húngara, a R$ 6,00 desde o início do verão. Nós só aumentamos o preço se o produtor nos repassar o reajuste”.

Para os católicos o período da Quaresma se refere aos 40 dias de preparação através de penitências com jejum e reflexão antes da festa da páscoa, a ressurreição de Cristo. Ela sempre inicia na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Neste ano este período compreende de 13 de fevereiro a 24 de março.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 11Economia

Consultoria ajuda empresas a crescer

De cada 100 micro e peque-nas empresas (MPEs) abertas no Brasil, 73 permanecem em atividade após os primeiros dois anos de existência. Segundo o estudo “Taxa de Sobrevivência das Empresas no Brasil”, feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), estes são os anos mais críticos para uma empresa.

Os fatores que influenciam no processo de mortalidade das MPEs são a falta de planejamen-to, de técnicas de marketing, de avaliação de custos e fluxo de caixa, entre outros. “Muitas vezes a ausência de conhecimento em processos de gestão, liderança e plano de negócios é o que leva uma empresa a fechar”, explica o professor universitário, diretor e consultor da Factus Consultoria e Tecnologia Empresarial, Petter-son Andrade Arruda.

De acordo com ele, o empre-endedor às vezes tem uma boa idéia de negócio, mas não con-segue fazer a gestão dessa ideia. É neste ponto que uma empresa especializada em consultoria de

gestão pode auxiliar no sentido de colaborar para que a ideia dê certo. “A consultoria ajuda na identificação das oportunidades, busca identificar os pontos fortes e fracos de um negócio e quais são as ameaças que o empreendimen-to pode sofrer”, explica Arruda.

Ao contratar uma consultoria, o gestor coloca na empresa uma pessoa desprovida de vínculos com esta, o que facilita a busca de uma solução mais eficaz para o desenvolvimento do negócio. “A consultoria gera resultado a médio e longo prazo. É preciso tempo para ser reconhecida e vista como benefício”, alerta o professor e consultor.

Ele recorda que a resistência à contratação de uma empresa especializada em consultoria tem sido vencida nesse século. “O avanço da globalização, a questão da competitividade, o crescimento da internet exige das organizações que estejam mais preparadas e planejadas estra-tegicamente”, acrescenta. Nesse contexto, a existência de um consultor habilitado na empresa

Petterson Andrade Arruda afirma que consultoria para empresas não é uma moda

Arquivo Pessoal

passa a ser uma ferramenta para as organizações. “Muitas estratégias são trazidas da aca-demia para serem implantadas nas empresas e a base de um conhecimento técnico muito forte gera um trabalho eficiente quando se alia teoria e prática”, observa Arruda.

O professor ressalta que o tempo de atuação da consulto-ria em uma empresa varia con-forme a necessidade do cliente. “Há empresas em que atuamos há seis anos e requerem que permaneçamos por mais tempo, outras nos contratam por seis meses para diagnosticarmos como está e treinarmos o pes-soal”, salienta.

Arruda observa que o pro-cesso de gestão eficiente não é uma moda. “Hoje as empresas necessitam”, friza. Com uma consultoria eficiente uma em-presa pode lucrar muito mais, na visão dele. “Algum gargalo que os gestores da empresa não veem, a consultoria enxerga, ao mesmo tempo em que mostra ferramentas para que os custos sejam reduzidos e os ganhos se-jam maximizados”, exemplifica.

E não são somente as empre-sas privadas que podem dispor de uma empresa de consultoria. Empresas públicas, como pre-feituras, também são atendidas por consultores. “A empresa pública é mais complexa no sentido de ser burocrática, mas precisa mais do que nunca de uma gestão profissional, pois o povo quer um serviço público de qualidade”, analisa o professor e consultor, Petterson Andrade Arruda.

Nova empresa no ramo de veículos se instala em Lages

A Vepasa Caminhões e Ônibus é uma concessionária exclusiva auto-rizada da Agrale e da Volare que há mais de quatro anos atua no Estado prestando um serviço reconhecida-mente eficiente. “Com a nova sede em Lages, a Vepasa pretende aten-der por volta de 37 municípios”, diz o responsável de pós-vendas do Grupo, Etson Risello.

Na linha de caminhões, a em-presa representa a Agrale, que oferece ao mercado produtos com tecnologia na medida certa. Com meio século de tradição e consoli-dada no ramo, é a única empresa de capital e controle 100% nacionais que atua na produção de caminhões e dispõe de uma série de veículos leves e médios, além de chassis.

Para o setor de micro-ônibus, a concessionária conta com os veícu-los da Marcopolo Volare, que, desde 1998, vem dedicando-se a desenvol-ver a produção e comercialização de um transporte ágil, econômico, confortável e seguro.

Etson está confiante no suces-so. “Contamos com profissionais qualificados e um amplo estoque de peças de reposição”, afirma. “Nossa empresa possui uma gama variada de opções para adequar-se melhor à necessidade do cliente”.

Em breve, acontecerá a inaugu-ração do novo espaço da Vepasa, na rodovia BR 282, n.º 2600, bairro São Paulo. Mais informações

Pelo telefone (49) 3227-0555

Grupo Vepasa se prepara para apresentar novo empreendimento

Lucas Pagani

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 12Educação

Letras: Demanda profissional maior está na docência

A área mais procurada para trabalho por profissionais for-mados em Letras ainda é a docência, área com maior de-manda e crescimento consoli-dado, com base nas políticas nacionais de educação. Mas a carreira de Letras atravessou um período de transição e ex-pansão, e outras possibilidades são oferecidas pelo mercado de trabalho.

Trabalhos de tradução e in-terpretação, revisão de livros e periódicos, produção de textos, crítica literária e consultoria linguística são algumas opções de atuação. Há também de se considerar o aumento da ne-cessidade principalmente de tradutores e intérpretes, com a aproximação dos eventos inter-nacionais que o Brasil sediará – Copa do Mundo e Olimpíadas - e todo o Universo de trabalho que eles criarão.

Trazendo para a realidade local, nota-se a necessidade destes profissionais no mer-cado de trabalho em diversas frentes. Os números trazidos pela coordenação do Curso de Letras Universidade do Planal-to Catarinense (Uniplac), rela-cionados ao último concurso público da prefeitura de Lages, mostram que 23 foram os car-gos ocupados por acadêmicos do curso de Letras nas duas ha-bilitações, Português e Inglês,

A carreira de professor ainda é a principal escolha de quem opta pelo curso de Letras

Divulgação

56% e 81% respectivamente, do número de classificados.

Pelo país existem centenas de cursos para a formação de professores de letras e, ainda assim, faltam professores, prin-cipalmente fora dos grandes centros, onde o magistério aca-ba sendo a entrada no mercado.

O curso de graduação em Letras da Uniplac oferece du-pla habilitação: Licenciatura em Letras: Língua Portuguesa e Língua Espanhola ou Licen-ciatura em Letras: Língua Por-tuguesa e Língua Inglesa, com

a duração de oito semestres e funcionamento no período noturno.

O Processo Seletivo de Ve-rão da Universidade traz o Curso de Letras como uma das opções dentro da área da graduação e tem como prazo final para inscrições o dia 28 de fevereiro.

Mais informações sobre o Curso de Letras podem ser obtidas pelo e-mail schirlei@uniplac.net. Informações sobre o Processo Seletivo estão aces-síveis no site www.uniplac.net.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 13Saúde

Especiaria do século 21Também conhecida como sál-

via hispânica, a chia é um alimen-to polivalente que ganhou o gosto dos brasileiros. Nativa da América Latina, principalmente do México, da Guatemala e dos Andes, essa semente reúne diversos benefí-cios nutricionais. As sementes podem ser pretas, brancas ou acinzentadas, sendo que as mais escuras são ligeiramente mais ricas. Magnésio, potássio, ferro e cálcio são apenas alguns dos nutrientes encontrados nela: não é à toa que ela tem conquistado cada vez mais espaço no comércio de produtos naturais.

Para a proprietária de uma loja de produtos naturais, Janete Picinato, as vendas são crescen-tes. “Mês a mês, os números são positivos, porque a clientela se mostra satisfeita com os resulta-dos”, diz ela.

Em quatro gramas da chia in-tegral encontra-se tanto ômega 3 quanto em 150 gramas de salmão. “Essa gordura, que é extremamen-te benéfica ao organismo, tem propriedades anti-inflamatórias,

inibe o acúmulo de gordura nas veias e artérias e previne doenças cardiovasculares”, explica a nutri-cionista Georgia Andreazza.

Outra aplicação frequente da chia é como auxiliar ao emagre-cimento. Segundo a nutricionista funcional Giselle Faccin, “a chia aumenta a sensação de saciedade, porque forma uma espécie de gel no estômago”. Dessa forma, a ingestão de chia contribui para a perda de peso. “Mas é importante notar que ela é um coadjuvante, e não um único responsável por esse processo. Não existe prá-tica milagrosa”, alerta Giselle, apontando a panaceia criada em torno do produto. “A chia é sim um excelente alimento, mas deve ser acompanhada de uma dieta equilibrada”.

A chia, não sendo de origem animal, é uma fonte generosa de proteínas. “É interessante que os vegetarianos consumam [chia] porque é um complemento muito rico para a carência de proteínas”, acrescenta Giselle.

Georgia destaca que, entre

Chia é a nova aposta do mercado de produtos naturais

Lucas Pagani

outros benefícios, a chia atua na “melhora da depressão, da hiperatividade, dos distúrbios estéticos como celulite, flacidez e acne, e ainda ajuda a melhorar a concentração e a memória”. Por ter bastante fibra, ela favorece ainda o trânsito intestinal e a de-sintoxicação do organismo.

A dose indicada de consumo varia de uma a duas colheres de sopa. “Pode-se diluir uma colher em 100 mililitros de água e deixar

descansar por meia hora até for-mar-se uma mistura gelatinosa”, recomenda Georgia. O preparado deve ser ingerido cerca de 15 a 20 minutos antes das refeições, até duas vezes por dia. A semente também pode ser usada no prepa-ro de pães, frutas, saladas, sucos e mesmo misturada com iogurte, por exemplo.

Como se não bastassem tan-tos atributos, a chia é eficaz no combate aos radicais livres, graças

aos antioxidantes presentes na semente. “Dessa forma, ela evita o tão temido envelhecimento preco-ce”, diz Giselle. “Mas é importante dizer que a chia é um alimento, não um medicamento”, acrescenta ela. Não existem contraindicações para o consumo de chia, exceto em situações que requerem restrição de fibras em geral. “A chia não contém glúten e pode ser consu-mida normalmente por celíacos”, reforça Giselle.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 14Geral

População está mais consciente quanto à violência domésticaDepois que a lei Maria da

Penha entrou em vigor, em 2007, as taxas de homicídios de mulheres caíram levemente, mas tornaram a subir ano a ano. Em 2010, segundo dados do SIM (Sistema de Informações de Mortalidade), da SVS (Secre-taria de Vigilância em Saúde) e do MS (Ministério da Saúde), o Brasil alcançou novo recorde: 4,6 a cada 100 mil foram assas-sinadas naquele ano.

Trabalho de combatePara a assessora jurídica do

Centro de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC) de Lages, Erli Camargo, o aumento dos resultados dos relatórios de violência doméstica pode ser indicativo não de mais casos, e sim de mais denúncias. “É im-portante mostrar que o CDHC tem realizado trabalhos de conscientização das mulheres para buscarem seus direitos”, explica ela.

No fim de 2012, foi aprovado em Lages um novo Protocolo de Atenção às Vítimas de Vio-

Imagem da Campanha lançada pelo Ministério da Saúde para enfrentamento da violência contra a mulher

Arquivo Ministério da Saúde

lência. “O foco desse protocolo são as mulheres, os idosos e as crianças e adolescentes. Mas o principal ponto a destacar é o trabalho em rede que está sendo desenvolvido”. Ela comenta que os hospitais aonde a vítima vai

quando agredida têm de repor-tar a ocorrência ao Instituto Geral de Perícias (IGP). Também a Polícia Militar (PM), quando acionada, e a Delegacia da Mu-lher contribuem para o atendi-mento às vítimas. Há ainda seis

pontos de apoio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) na cidade.

CausasErli atribui a diversos fatores

a violência contra a mulher. “Na maioria das vezes, [o crime]

acontece no seio da família, independentemente da classe social”, conta ela. Entre as mo-tivações para a agressão, está o sentimento de posse da cultura machista. Mas há mais por trás disso do que essa coisificação da mulher. “A questão econômica pesa muito. As mulheres sem profissão e com baixa escolari-dade são mais vulneráveis”, ex-plica. “Já que elas receiam ficar desamparadas financeiramente, acabam deixando de denunciar o marido, por exemplo”.

Ainda assim, a assessora ju-rídica comemora: “Mas o avanço é inegável. De uns anos para cá, cresceu muito o número de de-núncias”. Para ela, as mulheres se sentem mais seguras graças ao apoio de toda a rede de ór-gãos responsáveis, por meio de atividades de conscientização. “Em especial, da parte da Dio-cese de Lages, e também do Fó-rum de Políticas Públicas, que se reúne a cada mês para debater diversas questões, entre elas, os direitos da mulher”.

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Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 16Regional

Programa incentiva instalação de hortas e pomares na região

Está sendo executado pela Empresa de Pesquisa Agropecu-ária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em São Joa-quim, desde o segundo semestre de 2011, o Programa Juro Zero – Agricultura/Piscicultura. O objetivo da ação é de incentivar projetos de investimento em propriedades rurais da região. Com isso os agrônomos e técni-cos da Epagri esperam apoiar a instalação de hortas e pomares voltados à produção comercial de hortaliças e frutas, de acordo com o zoneamento agroclimático e de mercado.

O Programa executado pe-los engenheiros agrônomos da Epagri, James Rodrigo Mariot-to, Marcelo Cruz de Liz, Nilton Nunes de Jesus, e pelo técnico agrícola, Carlos Magno de Al-meida, prevê ainda a instalação de telas antigranizos evitando danos e prejuízos com ocorrên-cia de granizo, construção de galpões, implantação de poma-res e aquisição de implementos agrícolas (carretas agrícolas, turbo-atomizadores, roçadeiras, entre outros).

O Programa Juro Zero – Agricultura/Piscicultura concede bônus de capital equivalente a 100% dos juros previstos para operações de crédito dos pro-

dutores rurais que se enquadra-rem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de até 2% ao ano. O limite de financiamento do Pronaf para investimento é de R$ 130 mil, no entanto, o valor máximo a ser subsidiado pelo Governo Estadual com o Programa Juro Zero é de até R$ 50 mil. “O prazo para paga-mento é de oito anos, podendo obter carência de até três anos, dependendo da situação e dos critérios do agente financeiro”, explica James Rodrigo Mariotto.

Os agricultores interessa-dos em participar do Programa devem, por meio da Epagri, elaborar o projeto de investi-mento pelo Pronaf. “O único requisito para ser beneficiário do Programa Juro Zero é que o agricultor deverá ser enquadrado no Pronaf. Nas sedes dos escri-tórios municipais da Epagri do município de origem os agricul-tores são orientados de toda a documentação necessária para realizar o projeto”.

No ano passado o Escritório Municipal da Epagri em São Joaquim elaborou projetos de investimentos para a agricultura familiar oriundos do Pronaf na ordem R$ 1.450.000,00. Des-te montante, cerca de R$ 1,3

milhão foram destinados para cobertura de pomares com telas antigranizo, sendo que aproxi-madamente R$1.150.000,00 fo-ram disponibilizados a juro zero (subsidiado pelo Governo de SC).

Outros ProjetosO escritório Municipal de

Epagri de São Joaquim, através do Programa Terra Boa, da Se-cretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, distribuiu no ano passado para os produtores do município o montante de 2.032 toneladas de calcário para apli-cação em pomares, lavouras e pastagens, 14 Kits Forrageiros para implantação e manutenção de pastagem de qualidade para a pecuária de corte e leite, visando o aumento da oferta de alimen-tos, e 66 sacas de sementes de milho, para a produção de grãos e silagem.

O escritório municipal da Epagri de São Joaquim também atua na assessoria dos fruti-cultores nos principais tratos culturais (poda, tratamentos fitossanitários, raleio químico, nutrição vegetal), por meio de reuniões técnicas, palestras, dias de campo e assistência técnica na área de fruticultura de clima temperado, principalmente da cultura

Otacílio Rock Festival agita a serra neste fim de semana

Cerca de R$ 1,3 milhão foram investidos na cobertura dos pomares com telas antigranizo

Marcelo Cruz de Lima

Está programada para este sá-bado, 23 de fevereiro, e domingo, 24, a sétima edição do Otacílio Rock Festival, na cidade de Otacílio Costa. Segundo uma das organizadoras do evento, Nani Poluceno, o festival tem o objetivo de conceder incentivo local e nacional para as bandas de rock, sem visar lucros.

Para esta edição está confirma-da a presença de 21 bandas vindas de diversas cidades e estados. “O evento acontece no parque Cambará, localizado na Rodovia SC - 425. Ali, possuímos uma paisagem bonita, com infraestrutura completa para camping, bar, banheiros com chuvei-ros, restaurantes e diversos stands de compras de CDs e acessórios em geral de rock, possibilitando que o público possa desfrutar com segurança e conforto de cada uma das atrações que serão oferecidas no festival”, comenta Nani.

Entre os shows mais esperados está a banda Voodoopriest, do vo-calista Vitor Rodrigues, ex-Torture Squad. Destaque também para as seguintes bandas: a catarinense Symbolica, que conta com grandes músicos como o vocalista de car-reira internacional Gus Monsanto e o baterista Marcelo Moreira, das bandas Almah e Burning Hell. Direto

dos anos 90 a banda Panzer retorna ao evento com o estilo Thrash Metal pesadíssimo, com doses de Stoner Metal. E pra finalizar, os pioneiros do metal nacional Leviaethan, com grande reconhecimento no país, principalmente na região sul. “No geral, toda a programação é destaque com a presença de grandes bandas de rock com estilo underground brasileiro, que mesmo sem apoio de grandes gravadoras fazem a cena acontecer e levam um grande público para onde vão”, salienta Nani.

Com relação à expectativa de público, ela comenta que é muito grande, pois a cada ano o número de pessoas, principalmente dos aman-tes do rock mais pesado, só aumenta. “Temos confirmadas cerca de 20 excursões de diversas cidades como: Caçador, Fraiburgo, Curitiba, Itajaí, Joinville, Porto Alegre entre outras”.

Para os interessados em pres-tigiar o Otacílio Rock Festival, os ingressos antecipados ainda podem ser comprados a R$ 40,00 nos se-guintes pontos de venda: em Lages, na Loja Dogma, em Otacílio Costa, na Loja Nani Modas, e em Itapema, no litoral norte, na Battle Distro. Já os ingressos vendidos nos dias e no local do evento terão o valor de R$ 60,00.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 17

O produtor desfilou na avenida

“O galo cantou, agradeço a Deus o dia raiar,

Caminho da roça, semear o grão, saciar a fome com a plantação

É a lida – arar, cultivar o solo. Ver brotar, é o sonho alimentar o mun-do, a emoção vai florescer.

Pinga o suor na enxada, a terra é abençoada – investir, conhecer, progredir, partilhar, proteger.

Chão de poesia, celeiro de bam-ba!”

Esta composição poética bem que poderia ser de uma polca, um xote, um chamamé ou, talvez, um rasguido doble, uma vanera ou uma chimarrita missioneira, criada por neurônios acostumados à vida rural, mas em vez disso, me rendo a ironia da inspiração dos carnava-lescos do Rio de Janeiro que criaram esta belíssima poesia num samba

enredo que relata um dia na vida do agricultor. Esta combinação, agricultura e carnaval, rendeu bons frutos. O tema, bem cotado pela crítica, favoreceu a vitória da Escola de Samba Vila Isabel.

Após a batalha do código am-biental e insistentes tentativas de criminalizar agricultores, na melhor hora, pelos melhores divulgadores, veio esta homenagem fantástica aos camponeses. Estava na hora de cha-marem a sociedade a prestar atenção à agricultura. Precisamos que o agricultor seja reconhecido, o que o incentiva a produzir melhor e mais, para fartar as mesas e saciar a fome. Todos os agro-pastores, do maior ao menor, agradecem a inspiração destes carnavalescos ao mostrarem a sociedade brasileira e ao mundo o papel e o valor do homem do campo.

cesarmissioneiro@hotmail.com “Comunicar é preciso” – Uma das

prioridades da Apae de LagesA comunicação compreende

as habilidades de expressar in-formações por meio da fala, da escrita, da linguagem gestual digital e de sinais, toques, ges-tos, expressões corporais en-tre outras, e, de compreender as emoções e as mensagens das outras pessoas.

Desta maneira a comuni-cação torna-se essencial para que se tenha boas condições de relacionamento tanto no âm-bito escolar, social e familiar, como no mercado de trabalho.

Pensando nisso, a fonoau-diologia atua na equipe multi-disciplinar de saúde da Escola Raio de Sol (Apae) desenvol-vendo atividades que englo-bam diferentes estímulos sensoriais, brincadeiras, jogos e situações que favoreçam o processo discursivo e de in-teração, criando situações de

interlocuções onde as trocas sejam naturais, favorecendo o aparecimento e desenvolvi-mento da linguagem.

A atuação do fonoaudiólogo cria condições favoráveis e eficazes para que as potencia-lidades de cada aluno sejam exploradas ao máximo, facili-tando e incrementando o de-senvolvimento da linguagem em todos os seus aspectos.

Esta atuação acontece em consonância com toda a es-cola e familiares, propiciando a mediação entre um saber já elaborado e o conhecimento ainda a ser produzido.

Alguns associam o desen-volvimento da linguagem ao desenvolvimento cognitivo, outros afirmam que a lingua-gem se desenvolve nas rela-ções do indivíduo com o meio que o cerca e que constitui o

próprio sujeito. Seja qual linha de pensamento admitamos como correta, é importante salientar que a capacidade de nos comunicarmos nos torna diferenciados e que poder participar desta construção é tarefa no mínimo gratificante.

Fga Martha A. Pruner

CRfa 5938 Mestranda em Educação

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 18Entrevista

A educação como vocaçãoUma pessoa com vocação para educação. Assim o atual diretor geral do Colégio Santa Rosa de Lima, Padre Rogério Ferraz de Andrade, se define.

Ele é o primeiro homem a dirigir a instituição com mais de 110 anos de história na formação escolar. Formado em Letras, pós-graduado, mestre e perto de concluir o doutorado, ele relata na entrevista a seguir como percebe esta experiência.

Padre Rogério Ferraz de Andrade diz que um diretor deve mais ajudar do que atrapalhar

Vitrine Lageana – Como começou a atuar na área educacional?

Padre Rogério Ferraz de Andrade – A minha família tem uma tradição de professores. O meu pai era professor, vários tios meus foram professores e, ainda no tempo do seminário, eu preparava os seminaristas para o vestibular quando estava no final da filosofia.

Vitrine – Atuar em edu-cação já era uma vontade antes de ser seminarista ou surgiu depois?

Padre Rogério – Desde antes de ser padre, eu já era profes-sor. É uma vocação, um chamado que eu sinto, o de trabalhar nessa área tão importante, tão fundamen-tal para a sociedade.

Vitrine – Quando iniciou na educação qual acredita-va que seria o caminho per-corrido por você na área?

Padre Rogério – Eu imagi-nava ser professor, somente, como eu sou até hoje. Não pensava em ser diretor, isso jamais me passou pela cabeça. Mas, logo recebi um convite para ser professor uni-versitário e trabalhei 15 anos em universidade. Fui coordenador de curso, diretor de faculdade e de pós-graduação. Não imaginava isso, mas apareceu e eu fui assu-mindo.

Vitrine – Antes de atuar na Sociedade Divina Provi-dência já havia trabalhado em alguma instituição diri-gida por irmãs?

Padre Rogério – Sim. Eu trabalhei no colégio Santíssima Trindade, em Cruz Alta [RS], e já trabalhei em outras escolas de cunho religioso. Todas as es-colas em que trabalhei até hoje sempre foram de cunho religioso, de congregações, normalmente masculinas.

Vitrine – É diferente atu-ar em uma instituição diri-gida por irmãs?

Padre Rogério – Ainda estou fazendo a experiência de conhecer a escola. O carisma, o objetivo, a visão educacional, eu já conheço. Com a Congregação das Irmãs da Divina Providência, já trabalhei em outras obras. Nes-

se momento elas me ofereceram esta escola e estou fazendo a experiência do viver a escola por dentro. Minha primeira missão aqui ‘e conhecer. Depois, propor, caso necessário, mudanças e novos ca-minhos para o colégio Santa Rosa.

Vitrine – E como está sendo esta experiência?

Padre Rogério – Muito boa. Estou sentindo um calor humano muito grande. Em Lages as pes-soas são muito acolhedoras, é uma comunidade que tem a capacidade de receber bem quem vem de fora. E isso já é 50% do caminho.

Vitrine – Em 112 anos, é a primeira vez que a escola é dirigida por um homem. O que isso representa para você?

Padre Rogério – Sempre tive presente que as questões de gênero acabam tomando um lugar secundário no que diz respeito a questão da competência e da qua-lificação. As irmãs não estavam tao preocupadas em escolher alguém que fosse do gênero masculino ou feminino, mas estavam preo-cupadas em escolher alguém que correspondesse à ideia que elas têm de educação.

Vitrine – Como está sen-do a receptividade de pais, colaboradores e alunos diante deste fato novo?

Padre Rogério – Os pais estão me ligando. Estou conversan-do com os professores, os alunos. Estou visitando todas as salas de aula, fazendo uma pesquisa com os professores, uma enquete com os pais e os alunos para saber o que eles querem que continue e como veem a escola nos próximos anos. Penso que o impacto foi mais po-sitivo do que negativo. Os pais, em geral, tem se mostrado surpresos, no bom sentido, mas acolhedores. Ao menos até o momento não senti nenhuma reação negativa. Pelo contrário, recebi somente as boas-vindas de todos que me procuraram. Entao, esta questão de gênero fica em segundo lugar. Claro que em termos de persona-lidade, o gênero masculino tem outro viés, é diferente, talvez, das irmãs que coordenaram o colégio nesses 100 anos, mas isso não vai ser o fundamental. O principal

Marcelo Vieira (Pakinha)

para um diretor é ser uma pessoa que houve a todos, que acolhe a todos, é capaz de tentar entender as razões das pessoas e, em algu-ma medida, colaborar mais do que atrapalha. O diretor tem que ajudar, não atrapalhar.

Vitrine – Essa mudança altera alguma coisa, na prática, na escola?

Padre Rogério – Não. A escola continua com os mesmos

princípios, os mesmos valores. Claro que nós vamos, sempre, fazer alguns ajustes no que diz respeito a questão do projeto pedagógico e na forma de traba-lhar. Eu costumo ser muito me-tódico, na minha visão todas as coisas tem de estar relaciona-das, todos os setores da escola tem que estar trabalhando em comunhão. O primeiro processo que estamos implantando aqui é um processo que nos meios

de comun icação se chama endomarket ing, e a comuni-cação interna da insti tuição. Estamos lançando a newsletter institucional que será enviada a todos os colaboradores e à imprensa de Lages quinzenal-mente, informando o que está acontecendo no colégio e o que vai acontecer. Este é o primeiro processo. Outros processos vão ser desencadeados com o passar do tempo.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 19

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3

Barcos-lotação fazem o transporte até a Vila da Glória

20Turismo

São Francisco do Sul

Colonizada por portugueses, São Francisco do Sul é a terceira cidade mais

antiga do Brasil. O charme do lugar se deve ao casario em estio colonial

português que emoldura as estreitas ruelas do centro histórico, tombado

pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Também merece destaque as tradições do Boi-de-Mamão, da Dança

do Vilão, do Pão-por-Deus e das Pastori-nhas. A cidade é conhecida pela beleza do cenário formado pela baía da Babitonga e Pela Vila da Glória, na parte continen-tal. Além da história, das tradições e do porto, São Francisco do Sul tem belíssi-mas praias, procuradas por milhares de

turistas a cada verão.

O estilo colonial português das casas é uma das belezas do lugar

PatrimônioConhecer a Igreja Matriz Nossa Senhora

da Graça vale a pena. Construída em 1699 por escravos, milicianos e pelo povo do lugar, com argamassa feita de uma mistura de cal, concha, areia e óleo de baleia, mantém, no interior, a imagem da padroeira, que data de 1553 e foi deixada ali pelos espanhóis, que ergueram uma capela em homenagem a ela depois de serem salvos de um temporal. Também há estátuas barrocas dos séculos 17 e 18, e um órgão trazido do Rio de Janeiro em 1823 e que é utilizado até hoje.

Outra beleza a ser conhecida são as cariocas (bicas d’água), o Museu Histórico, o Museu Nacional do Mar, único do Brasil e que abriga exemplares e réplicas regionais de embarcações do litoral brasileiro, além de instrumentos, docu-mentos, aparelhos de orientação naval, equipa-mentos, mapas, miniaturas, cenários.

O Mercado Público Municipal e o Forte

Igreja Nossa Senhora da Graça foi construída no século 17

Divulgação Natureza

Marechal Hercílio Luz, bem no centro histórico da cidade, també são boas opções, e o turista ainda pode aproveitar e se deliciar com bares e restaurantes situados no centro histórico, em frente à baía da Babitonga, apreciando quitutes e delícias do mar, com excelente vista panorâmica.

O Arquipélago da Baía da Babitonga fica a duas milhas marítimas do centro de São Francisco do Sul. O acesso a ele é feito via embarcação.

No passado, a Ilha da Rita, uma das muitas ilhas do arquipélago, foi base de combustíveis da Marinha e abasteceu os navios da esquadra brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.

Visitar também a Ilha da Paz, circundada por praias e costões, que abriga um farol construído em 1905, e subir o Morro do Pão de Açúcar, que tem cerca de 150 metros de altura, possibilita deslumbrar-se com a vista da baía, outro espetáculo imperdível.

Lazer

Visitas a Baía da Babitonga são feitas de barco

Impossível não se divertir em “São Chico”. Em janeiro, na Praia Grande, tem a Gincana Catarinense de Pesca de Arremesso – a maior competição do gênero no sul do Bra-sil. Em fevereiro é a vez do Carnaval, uma marca registrada da cidade. No mês seguinte acontece o Encontro de Carros Antigos Ilha de São Fran-cisco, e em dezembro, a Semana da Marinha.

Um programa especial é passear de barco – o Scuna São Francisco e

o Barco Príncipe de Joinville III fazem roteiros pela baía da Babitonga, com passeios que podem durar um dia inteiro, ou uma noite. Pode-se visitar a Vila da Glória, de ferry-boat ou de barco, aportando num trapiche de 330 metros de extensão e visitando a igrejinha do lugar, construída em 1917.

Passeios em embarcações, como o Barco Príncipe de Joinville III, são uma das opções de lazer

Como um colar, as muitas praias rodeiam a ilha. E há ainda praias na Vila da Glória e nas dezenas de ilhas da Baía da Babitonga. Bem perto

do centro, a Praia de Paulas é, na verdade, uma sequência de pequenas e tranquilas praias: Inglês, Figueira, Salão e Calixto, que seduzem os nativos e

as famílias.A Praia do Forte e Capri, esta também ancoradouro de veleiros, mesmo afastadas do centro, apresentam águas igualmente calmas. Enseada,

Ubatuba e Itaguaçu formam o núcleo cosmopolita e moderno do verão na ilha, com movimento intenso e permanente, vida noturna agitada, hotéis,

restaurantes e comércio variado, além de uma generosa faixa de areia e águas cálidas disputadas por centenas de veranistas. A Prainha é point dos

surfistas. A Praia Grande e a Praia do Ervino, voltadas para o Atlântico, atra-em particularmente os solitários e os praticantes da pesca de arremesso.

O charme de uma das cidades mais antigas do Brasil

Divulgação

Fotos: Divulgação

As PraiasDivulgação

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 21Biana Neves

Dicas de Mirella Bianchini

Andrea Bianchini & Mirella Bianchini

Maxi bolsas

Não existe nada mais prático do que bolsas enormes onde cabe tudo e mais um pouco, né? Pois além de práticas, elas são must have de qualquer uma e tendência certeira para a estação! A moda começou quando a poderosa Chanel inovou e ousou ao levar à passarela um modelo mega exagerado, que logo chamou a atenção de fashionistas do mundo todo!

Angela Guedes, colunista de Balneário Camboriú

Dourado

É tempo de brilhar! Bom, pelo menos é o que apontam as passarelas internacionais. Grandes labels como Giorgio Armani Privé, Atelier Versace, Balmain e Alexander McQueen usaram e abusaram do tom metálico em suas criações, principalmente nas calças. O dourado não é exatamente uma grande novidade quando se trata de tendências, já que a cor é vista frequen-temente nos red carpets. Agora, o desafio é incorporá-lo ao guarda-roupa do dia a dia e, seguindo as dicas de look das passarelas, vale tudo na hora de combinar a peça.

CreeperÉ uma mistura de tênis e sapato oxford com

salto plataforma ou solado inteiro de plata-forma. Hoje, podemos ver nos pés de cantoras como Rihanna e Jessie J, de fashionistas e antenados. Este modelo é uma referência clara do universo rocker. Os creepers são perfeitos para várias produções casuais e também de festa. Podem ser combinados com vestidos, calças skinny...

Bruno Passos Bogo

Linda e elegante, Charlote Miola Sempre de bem com a vida, Gisele Kuns

Cleber Borges, promovido a Tenente Coronel

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 22

Vitrine CulturalHenrique Beling hbeling@hotmail.com

Apoio do Fundo Nacional da Cultura

Cinema

O filme “O Tesouro do Morro da Igreja” vem lotando as sessões gratuitas promovidas nos finais de semana pela Fundação Ca-

tarinense de Cultura (FCC), em parceria com a 30 Plus Productions, na Sala do Cinema Catarinense, localizada no Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Floria-nópolis. Paralelamente, o público pode visitar a exposição Tesouros do Cinema, que reúne figurinos, objetos de cena e making of da produção do filme na sala de exposições do MIS/SC.Idealizado pela professora Maria Helena Noronha e com direção de Alexandre Corrêa, o média-metragem conta uma história passada em meados do século 19, na região da serra catarinense. Um natu-ralista alemão que viaja em busca do desconhecido e, ao chegar a uma fazenda de imigrantes portugueses, muda o destino da família. Mistério e maldição permeiam a trama, que tem como pano de fundo uma velha lenda sobre um tesouro escondido: o Tesouro do Morro da Igreja. A pergunta que fica: quando que será exibido na Serra Catarinense?

Este ano o prêmio irá comtem-plar cerca de 150 projetos com a distribuição gratuita de instrumentos de sopro. Podem participar da seleção grupos

musicais denominados ‘Banda de Música’, ‘Banda Municipal’, ‘Banda Sinfônica’, ‘Banda de Concerto’, ‘Banda Filarmônica’ e ‘Sociedade Musical’.

A Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic/

MinC) divulga a relação dos projetos selecionados pela Co-missão do Fundo Nacional da Cultura (FNC) para receberem apoio em 2013. Foram selecio-nados 38 projetos, dentro de cinco categorias distintas, que não estão contemplados em ne-nhum dos editais promovidos pelo Ministério da Cultura.

O FNC irá destinar mais de R$ 9,7 milhões para financiar es-tas propostas culturais que tem prazo de início de execução até dezembro de 2013. Outras 141 ficaram em Cadastro Reserva e podem ser contempladas se houver aumento da disponibi-lidade financeira do FNC ou se os proponentes convocados não atenderem a todas as exigên-cias legais pertinentes.

Até o dia 21 de fevereiro os proponentes classificados devem cadastrar o plano de trabalho do projeto no Portal dos Convênios – Sincov. Aque-les que necessitarem de mais informações para realizar o cadastramento devem contatar as secretarias e instituições vinculadas ao Sistema Minc, responsáveis pelo gerenciamen-to dos projetos.

O Sistema Firjan, por intermédio do SESI Cultural, realiza no dia 2 de março, às 18 horas, na Praça do Largo do Machado (RJ),

a primeira edição do SESI In Jazz Festival de 2013. O evento, com entrada franca, une novos talentos a artistas consagrados. Desta vez, é o cantor e compositor João Bosco que promete um show imperdível. O SESI In Jazz Festival, que tem a produção de Paulo Assis Brasil, visa valorizar a música instrumental, apresentando craques do gê-nero e dando oportunidade a novos talentos. Bandas e solistas de jazz podem ser inscrever, até o dia 22 de fevereiro, para disputarem a oportunidade de fazer o show de abertura do Festival.Os músicos serão selecionados pelo SESI Cultural. Para realizar a inscrição, consulte o regulamento na página www.firjan.org.br/sesicultural. O resultado será divulgado no dia 26 de fevereiro.Sucesso em 2012 o SESI In Jazz Festival, o festival teve a participação de nomes consagrados da MPB: Leny Andrade,Yamandu Costa, Leo Gandelman, Quarteto Mauro Senise e Carlos Malta.

Estão abertas as inscrições para a edição 2013 do Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música

Carnaval x Escola de Formação

As inscrições estão abertas até o dia 21 de março e podem ser feitas no site da Fundação Na-cional de Artes (Funarte/MinC).O edital visa o reconhecimento e a melhoria da qualidade técni-ca e artística de grupos musicais por meio da distribuição gratui-ta de instrumentos de sopro.Cada proponente poderá esco-lher até cinco instrumentos, entre as noves modalidades que estão sendo ofertadas – Bom-bardino em Sib, Bombardão Tuba ¾ em Sib, Clarineta 17 Chaves em Sib, Saxofone Alto em Mib, Saxofone Tenor em Sib, Trompete em Sib, Trombone de Vara em Sib, Flauta Transversal em Dó, e Trompa Cromática em Fá/Sib.

O carnaval é uma das manifestações artísticas mais importantes da cultura brasileira, no samba, na corporalidade, na história. É uma festa que se origi-nou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa, os gregos realizavam cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração ado-tada pela Igreja Católica em 590 d.C. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século 19. A cidade do Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles das escolas de samba, com número estimado de dois milhões de pessoas.

É fundamental analisar que atualmente o carna-val não acontece somente no mês de fevereiro, mas nas aulas de bateria, percussão, aulas de dança, confecção de adereços, fantasias, rodas de samba, elementos do teatro, da música, da dança. Nossas comunidades e escolas de arte tem papel de formação e inclusão, com planejamento e foco. O modelo da Escola de carnaval do Rio de janeiro é um exemplo para as comunidades carnavalescas, artistas plásticos, músicos e pro-fessores. As atividades são voltadas à orientação adequada e formação dos nossos jovens, com um carnaval que promove a geração de emprego e renda durante todo o ano.

Festival divulga novos talentos

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 23Variedades

Horóscopo semanalÁries 20/03 a 20/04A conjuntura exige, para que se possa beneficiar da sua equidade, serenidade e fé. Aconselha também concen-tração e reflexão nos atos cotidianos. Favorecida a lega-lização de situações.

Touro 21/04 a 20/05Não faça sacrifícios e não cometa excessos esta sema-na. Seja moderado e justo, e evite reagir impulsivamente ou debaixo de emoção.

Gêmeos 21/05 a 20/06A conjuntura transporta uma influência leve, dinâmica e alegre durante toda a se-mana.

Câncer 21/06 a 21/07Há movimentações positivas na sua vida, com dissipação de dúvidas e o aparecimento de opções harmoniosas. Po-dem surgir novas oportuni-dades que não deve, de forma alguma, desdenhar.

Leão 22/07 a 22/08Os nativos de Leão estarão sob a influência de uma con-juntura lenta em que qual-quer definição ou resposta poderá revelar-se mais demo-rada do que era de se esperar. É aconselhável que veja bem os terrenos que pisa.

Virgem 23/08 a 22/09Conjuntura muito forte e uma semana muito posi-tiva e marcante. Aproveite para desenvolver projetos pessoais que não conseguiu anteriormente.

Libra 23/09 a 22/10A semana promete ser mui-to importante, pois tem condições para atuar com perfeito conhecimento das circunstâncias de cada situ-ação. Conseguirá profundas e sólidas evoluções.

Escorpião 23/10 a 21/11Conjuntura muito positiva. Aproveite as circunstâncias e dê o seu melhor. Ajudas e apoios não vão faltar, abrin-do novos horizontes na sua vida.]

Sagitário 22/11 a 21/12Conjuntura intensa e radio-sa, esta semana conseguirá ter os melhores comporta-mentos e atingir em pleno os objetivos. Novas situações surgem no horizonte.

Capricórnio 22/12 a 21/01Tente levar as coisas mais a sério. A tendência é para cometer erros e fantasiar, se não for objetivo e prag-mático.

Aquário 21/01 a 18/02A conjuntura agrava algu-ma instabilidade a Aquário, que está muito ansioso e impaciente. Combata sen-timentos negativos e colo-que na sua vida metas mais acessíveis. Peixes 19/02 a 19/03Sentirá uma grande energia, contudo é conveniente que não a aplique apenas a um plano da sua vida. Estará muito perspicaz e capaz de agir no momento certo.

Sonhos BRwww.sonhosbr.com.br

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 24Utilidade PúblicaCleber de Souza Borges Tenente Coronel PM

O Estatuto da Criança e do Adolescente e uma sociedade responsável

No próximo dia 13 de julho o Estatuto da Criança e do Ado-lescente, o ECA, instituído pela Lei 8.069/90, completa 23 anos. Certamente esse instituto legal atingiu “sua maioridade”, porém é tratado como se ainda fosse uma criança.

Quem nasceu sobre a égide do ECA neste ano completará 23 anos e já se tornou um refém dele, da negligência quanto ao seu cumprimento integral.

Hoje, fazem-se críticas e mais críticas quanto aos resultados atingidos pelo ECA nestes quase 23 anos. Mas quais seriam as causas para tantas críticas a uma legislação que é, ou pelo menos deveria ser, a mais avançada do mundo?

A resposta é o constante envolvimento de crianças e ado-lescentes em atos infracionais (crimes quando praticados por adultos), a exemplo dos atenta-dos recentes ocorridos em nosso Estado (SC).

Mas se há infratores, é por-que existem falhas e isto nos traz transtornos, porque incute uma ideia de falha e indiferen-ça, sendo que, não estamos acostumados a refletir sobre os atos que praticamos no dia a dia, e, principalmente, sobre as omissões frente aos problemas sociais.

Desta forma, o ECA acaba fa-vorecendo a entrada dos nossos jovens no mundo da crimina-lidade, pois não existe uma es-trutura suficiente e eficaz para o amparo e auxílio na reabilitação do jovem infrator.

Por exemplo, se o menor co-mete a infração, é encaminhado

para o órgão responsável para ser atendido, não recebe a orien-tação ideal, e quando retorna, ao invés de estar reabilitado e pronto para voltar a integrar a sociedade e não mais realizar a conduta que o levou ao aten-dimento, o efeito é contrário e voltam a delinguir.

Isso o leva, com o passar do tempo, a se tornar um crimino-so, por total falta de cuidado que o estado deveria ter quando ele ainda era menor.

A base para mudar a reali-dade de crianças e adolescentes passa, fundamentalmente, pela família e por políticas públicas inclusivas.

A nossa sociedade está viven-ciando uma grave crise de valo-res, pois não se vê mais animais comendo ou juntando alimentos do lixo. O que hoje se vê são pessoas, catadoras de misérias, colhendo os restos que sobram dos pratos dos mais abonados.

São pessoas abandonadas, seres humanos empobrecidos em seus valores morais e que não tem mais como recuperá-los nes-sa atual sociedade fria e egoísta.

Nossas leis usam uma lingua-gem rebuscada, que dificulta ao cidadão comum a interpretação jurídica, servindo de subsídios para a derrocada da estrutura familiar e social.

Mas quais são os motivos que levaram a família a se desestru-turar, ora responsabilizando as Leis, ora escudando-se na po-breza material, ou o que é pior, justificando-se no excesso de bens materiais pela ausência, a falta de diálogo e a convivência entre pais e filhos?

Garanto que não é o ECA e a imposição de medidas protetivas que ele contém.

A escola está clamando por socorro ante as barbáries co-metidas pelos alunos. Crianças e adolescentes impondo regras invertidas de valores, agressões físicas e morais, falta de interes-se pelo estudo, e o que é mais grave, o descaso dos pais ante esta trágica realidade.

O desamparo da escola é cris-talino, apesar de existir o Esta-tuto que prevê a obrigatoriedade de os pais participarem da vida escolar dos filhos. Percebe-se, também, o desconhecimento quanto ao que pode ou não ser regulamentado, por meio do Re-gimento Escolar, sobre os atos de indisciplina do corpo discente.

Pois bem, estamos sempre procurando alguém para res-ponsabilizar, ou é o legislador ou é o outro, menos a nós, o que é incorreto fazer. A sociedade, o todo, incluindo pais, profes-sores, crianças, adolescentes, todos devem procurar fazer a sua parte para que ocorra uma verdadeira mudança em relação ao cenário atual.

Quando se fala em crianças e adolescentes, se está falando a respeito de seres em formação e não em pequenos adultos, como algumas pessoas, com o intuito de fugirem das responsa-bilidades enquanto educadores e orientadores, seguidamente o fazem.

Nas discussões que surgem, são muito criticadas as medidas protetivas quando um fato ilícito é atribuído aos adolescentes, principalmente depois do adven-

to do ECA, pois se criou o mito da impunidade devido às regras protecionistas que lhe formam o conteúdo, mas se calam quando o agente da ilicitude é o poder público, que não cumpre a lei, ou familiares negligentes e adultos corruptores.

Nesta semana que se passou, muito se ouviu pela imprensa falada e escrita que as ações terroristas (incêndios a ônibus) tinham atingido as proporções que atingiram em razão do uso de “menores” nos atos crimi-nosos.

Não discutimos isso. Mas me contem. Como foi que os “menores” foram parar nas mãos dos criminosos? Saíram de seus felizes lares e se voluntariaram somente pela pura emoção, tão buscada pelos jovens? Não! Não é isso e todos sabem. Antes se passou por todo um processo de formação da conduta daqueles jovens, onde a única culpada é a sociedade, representada pelos pais e instituições públicas. Esta última por sua quase total ine-xistência ou ineficácia.

O artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é claro ao referir sobre os deve-res dos pais: “Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais”.

Alguns pais ainda não se conscientizaram que o poder familiar é um exercício de cida-dania. É mais um dever que um poder. Dessa forma tem-se que saber que os genitores têm o

encargo inerente à construção de uma sociedade harmoniosa, pois o sucesso ou fracasso social de nossos filhos depende das orientações recebidas, onde o bem e o mal são dois polos que se repelem e se atraem concomi-tantemente.

Acho que muitos já ouviram a célebre frase que acompanha uma campanha contra as drogas: “adote seu filho antes que um traficante o adote”.

Ai está a sinergia da questão. Como responsabilizar, única e exclusivamente, um adolescen-te por atos errados que comete dentro da sociedade sem ver que é no poder familiar, ou na falta de imposição dele, que re-side a grande responsabilidade, seguida pela falta de políticas públicas.

Estou concentrando meus comentários sobre os pais, dei-xando à margem o poder públi-co, em razão de que se o primeiro se impuser, o segundo se obriga a adotar medidas adequadas. Se os pais se preocuparem com a formação dos filhos, terão que cobrar do Estado que cumpra o dever primordial de gerar o bem estar social.

Portanto, caros leitores, é relevante pensar e repensar nas atitudes, rever conceitos e preconceitos, a fim de dar chan-ce aos que estão à margem da sociedade. Pensar que a falta de orientação familiar, em qualquer nível social, e de políticas públi-cas são os grandes responsáveis pela inclusão de nossos jovens na senda do crime, onde, irreme-diavelmente, seremos vítimas, presentes ou futuras.

(Perguntas ou sugestões enviem um e-mail para a Redação ou para cleber.s.borges@hotmail.com, ou visite o blog www.clebinho-oazedo.blogspot.com.br)

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 25Polícia

Base do Araucária é incendiada

A perícia técnica feita na base da Polícia Militar comu-nitária do bairro Araucária, in-cendiada durante a madrugada de quarta-feira, 20 de fevereiro,

por volta da 1h38, constatou que a explosão foi causada por um vazamento na tubulação de gás.

O incêndio foi descoberto

por moradores que chamaram a Polícia e o Corpo de Bombeiros, que controlaram as chamas. Os móveis que estavam na cozinha ficaram destruídos.

Divulgação

Vazamento na tubulação de gás causou incêncio

Veículos roubados são recuperado pela polícia

O veículo Fusca placas MAM-8396, de São Joaquim, roubado, foi recuperado pela PM durante patrulhamento pela Avenida Brasil, no bairro São Cristóvão, às 9h da manhã de terça-feira, 19 de fevereiro. O Fusca estava abandonado na avenida.

O veículo foi roubado da Rua João Odilo Madruga, no bairro Morro Grande, conforme Bole-tim de ocorrência feito na dele-

gacia por S.A.M. B, de 37 anos.Antes disso, na manhã de

domingo, 17, foi recuperado um veículo modelo Fiat Uno, placas ANA-1025, de Lages, na Rua Eurico Manoel de Liz, no bairro São Pedro. O Uno estava sem a bateria, um tampão com alto falantes 6/9 e o aparelho de som. O proprietário do ve-ículo informou que o carro foi furtado durante a madrugada, na Avenida Marechal Floriano.

Fusca foi encontrado abandonado na Avenida Brasil

Divulgação

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 26Polícia

F1000 ano 1989. mwm turbinada com capota

F1000 ano 1994 intercoolada turbinada, DH, filé . mwm

HONDA 2007 CG 150CC – R$ 3.400.00 MB 608 D – CABINADA DE FABRICA 1986

MB 914 Turbo, Intercooler, Com Plataforma ano 2010

MB 710 1997 – BRANCO

Acidente na via marginal da BR-282 deixa um ferido

Um acidente envolvendo uma motocicleta Twister e um cami-nhão D-60 deixou o condutor da moto, Diego dos Santos Gomes, ferido. A motorista do caminhão, Adriane Hoefhing Valin, está bem.

A colisão ocorreu no km 215, na entrada para o bairro Vila Maria, em Lages, por volta das 10h10 de terça-feira, 19 de fevereiro. A Polí-cia Rodoviária Federal informou que ambos os condutores seguiam na mesma direção quando ocorreu o acidente. A moto e o caminhão seguiam pelo mesmo trajeto no momento da colisão

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Lages registra 30 prisões pela Lei SecaA Lei Seca mais rígida resultou

no aumento de 114% nas prisões na cidade de Lages, comparado com o mesmo período de 2012. Um levantamento da seção de trânsito do 6º Batalhão de Polícia Militar mostrou que houve um considerável aumento de prisões por embriaguez ao volante na cidade após a vigência da nova lei.

Infração gravíssimaA Polícia Militar em Lages desta-

ca que, com a nova Lei Seca, qual-quer quantidade de álcool ingerida pelo motorista é considerada infra-ção gravíssima, o que significa que quem for pego dirigindo depois de beber vai pagar uma multa de R$ 1.915,00 e ainda vai ter a Carteira de Motorista suspensa por um ano, além de ser preso em flagrante.

BafômetroOutra importante mudança

da nova Lei Seca é no caso de o

motorista se recusar a fazer o bafômetro ou o exame de sangue – uma garantia constitucional que todo brasileiro tem de não produzir provas contra si. A nova resolução, em acordo com a lei aprovada no fim do ano passado, permite que testemunhos de pessoas e poli-ciais, além de gravações de vídeo, sejam aceitos como prova de que o motorista estava bêbado, adotando assim as providências de multa e prisão.

Policiais encontraram 24,5 mil carteiras de cigarro

Carro é apreendido na BR-282 com cigarrosUm homem foi preso transpor-

tando cigarros contrabandeados em um carro na noite de segunda--feira, 18 de fevereiro, na BR-282, Km-212. Segundo a Polícia Rodo-viária Federal, o motorista estava dirigindo um Fiat Fiorino com emblema da empresa de telefonia OI. Durante a abordagem, dentro do carro os policiais encontraram 24,5 mil carteiras de cigarro. Jean vescki, 37 anos, disse que pegou a mercadoria em Foz do Iguaçu e levaria para Criciúma. O carro, a mercadoria e o motorista foram encaminhados à Polícia Federal para o flagrante.

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Homem é preso com droga em abordagem

Sonoir Lopes, de 33anos, ao perceber a aproximação de uma viatura da Polícia Militar, na Rua Coronel Sotero Rocha, no bairro Passo Fundo, durante a noite de sábado 16 de fevereiro, tentou se livrar de duas buchas

de droga, jogando-as no chão. Com o elemento foi encontrado dinheiro, cinco gramas de crack e maconha. A Polícia apreendeu uma moto que estava com a documentação atrasada. O acu-sado não era habilitado.

Droga tinha sido jogada no chão antes da aproximação dos policiais

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Relojoaria é assaltada no Bairro CoralUma relojoaria no bairro

Coral foi alvo de assaltantes na tarde de terça-feira, 19 de fevereiro. Os envolvidos ain-da não foram identificados. Segundo a polícia, dois ban-

didos anunciaram o assalto. Eles entraram normalmen-te na loja, comportando-se como clientes, e sacaram as armas.

Depois do assalto, fugiram

em um veículo Ford Ka de cor azul. A Polícia Militar foi chamada e fez buscas, mas não foi possível localizar os envolvidos. Agora, a Polícia Civil passa a investigar o caso.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 27Grêmio

Grêmio dá aula ao Flu no Engenhão em noite de Barcos

Quem esperava um confronto equilibrado, deve ter deixado o estádio surpreso e impressio-nado. Com grande atuação de Barcos, o Grêmio deu uma ver-dadeira aula de marcação e efi-ciência na noite de quarta-feira, 20 de fevereiro, no Engenhão, e venceu com tranquilidade o Fluminense por 3 a 0, gols do Pirata (Bruno fez contra, mas a arbitragem deu o gol para o ar-gentino), André Santos e Vargas. O atacante chegou ao Rio apenas na noite de terça-feira, 19, após passar alguns dias em Buenos Aires, onde prestou assistência à

família após a morte do cunhado num acidente automobilístico.

Com o resultado, o Grêmio embolou de vez o Grupo 8, após a vitória por 3 a 1 do Caracas sobre o Huachipato, no Chile. Todos os times agora têm três pontos, mas o Tricolor gaúcho é líder pelo saldo de gols (2), e o clube carioca virou lanterna, também pelo crtiério de desempate (tem -2). Os quatro jogos da chave até o momento tiveram vitórias dos visitantes.

A partida no Rio teve 22.151 torcedores presentes (18.947 pagantes), para uma renda de R$

747.550. Insatisfeitos, os do Flu, que tiveram de aguentar os gri-tos de “olé” dos gremistas na reta final da partida, não pouparam os laterais Bruno e Carlinhos das vaias. “Quem joga melhor ganha 90% das vezes. Eles jogaram me-lhor e mereceram vencer”, disse o atacante Fred.

Grande nome do jogo, ao par-ticipar diretamente nos três gols, Barcos foi humilde ao comentar o resultado. “Sabíamos que seria um jogo muito difícil, mas só dependíamos de nós. Ganhar de meio a zero na Libertadores já é importante”.

Barcos comemora diante de incrédulos jogadores do Flu

Alexandre Cassiano / Ag. O Globo

Luxa comemora resgate do espírito do clube

A camisa celeste, da lendária seleção do Uruguai, parece ter inspirado o Grêmio. A com-paração resume a entrevista coletiva de Vanderlei Luxem-burgo após a goleada de 3 a 0 sobre o Fluminense, no Rio de Janeiro, pela segunda rodada do Grupo 8 da Libertadores. O treinador identificou o resgate da cultura do clube gaúcho, parecida com a do país vizi-nho, aliando forte marcação e qualidade, em uma vitória que determina a recuperação na Li-bertadores. Após a derrota da estreia, virou líder do Grupo 8. Nada, porém, que o faça se deslumbrar.

“O Fluminense é um time fantástico. Sabe o que vai fazer dentro do campo. Os jogadores entenderam a nossa proposta. A cultura do Grêmio é de botar a bunda no chão. O 3 a 0 foi ótimo, tiramos um prejuízo. A derrota para o Huachipato nos mostrou algumas coisas. O ambiente com as contratações ficou leve demais. Falei isso. Hoje voltamos a ser o que é o Grêmio”, disse o treinador.

Para ele, as críticas da se-

mana passada foram pesadas. Tratou, porém, de evitar o assunto. “Levei porrada, mas isso é o futebol. Futebol é muito dinâmico. Nosso time não está pronto. Temos gran-de elenco, mas não temos um time ainda. Tínhamos de supe-rar as nossas deficiências. Os jogadores são de muita qua-lidade, mas estão chegando. O que nós tínhamos de fazer era jogar, superando as nossas dificuldades, marcar muito e correr muito. Assim, a quali-dade ia aflorar. Temos muito ainda o que crescer. Não tem de responder as críticas, mas jogar. Não tem nada garantido, o grupo está embolado. Como não éramos os piores, agora não somos os melhores”.

Após a partida, Luxa man-tém a ideia de que a classi-ficação virá com 11 pontos. Os quatro times têm três, o Tricolor lidera.

O Grêmio, na sexta-feira, 22 de fevereiro, começa a prepa-ração ao Gre-Nal das quartas de final do primeiro turno do Gauchão. A partida é domingo, 24, em Caxias do Sul.

Vargas desencanta: ‘Agora é crescer’O Engenhão faz bem a Vargas.

Ao voltar ao estádio em que des-pontou ao futebol sul-americano em 2011, o atacante tem tudo para ter escrito o primeiro capí-tulo da retomada da carreira: fez o primeiro gol pelo novo clube, ouviu elogios de Vanderlei Lu-xemburgo e, ao afinar a parceria com Barcos, está pronto para crescer com o Grêmio.

Antes de enfrentar o Flumi-nense, no treino de reconheci-mento do gramado do estádio do Botafogo, no Rio de Janeiro, o atacante lembrou de quando, na Sul-Americana, fez dois gols no 4 a 0 da Universidad de Chile sobre o Flamengo. Aquela vitória

abriria caminho ao título e à arti-lharia da competição ao chileno. Era o estímulo para acabar com o jejum que durava quatro partidas no Tricolor.

“Vargas tem na velocidade a principal característica. No primeiro tempo, ele estava bus-cando muito a bola. Disse pra ele deixar os caras lançarem. Falei que o Barcos faz o pivô e serve. Era só acertar o posicionamento. Ficar um pouco para o lado, dar uns dois metros do zagueiro, para sair correndo na frente e ir ao gol. Agora é só crescer com o time”, comentou o técnico gre-mista, Vanderlei Luxemburgo.

“Estamos nos conhecendo.

Ele é jogador mais de ponta, fica sempre aberto. Estou tratando de me acostumar. Consegui dar o passe, fiquei feliz”, completou Barcos.

Foi assim mesmo. Barcos re-cebeu no meio, viu o colega se distanciar de Anderson e lan-çou. Vargas ganhou na corrida, entrou na área e chutou cruza-do. Sem chance a Cavalieri. O primeiro de Vargas, o último da goleada fora de casa.

O Grêmio volta a Porto Alegre, líder do Grupo 8. No domingo, retoma o Gauchão: há clássico contra o Internacional pelas quartas de final do primeiro turno estadual.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 28Internacional

Gre-Nal decide permanência pela disputa do título

O Inter vacilou feio na últi-ma partida da primeira fase da Taça Piratini. Cedeu o empate ao Cruzeiro de Porto Alegre no último minuto da partida. Com o resultado de 1 x 1, o Colora-do ficou em segundo lugar no grupo, com 15 pontos, atrás do São Luís, que terminou em primeiro, com 17 pontos. Com a vitória do arquirrival Grêmio sobre o Veranópolis, ficando em terceiro lugar no grupo, acabou

dando nas quartas de final o que o Inter não esperava, um Gre-Nal. Como nas quartas de finais do Gauchão só há jogos de ida, o mata-mata é decisivo para permanência nas próximas fases e ao título da primeira fase (Taça Piratini), já que o campeão garante a vaga na Final do Cam-peonato.

Para o Técnico Dunga, o im-portante é não escolher ad-versários, já que o objetivo é

conquistar o título do primeiro turno, mas o mesmo tem cons-ciência das falhas da equipe e que este confronto não era de-sejável neste instante, já que há uma superioridade gritante do Grêmio, ainda mais agora com a contratação de mais reforços, como o centroavante Barcos, perante as demais equipes.

O jogo será domingo, 24 de fe-vereiro, às 16 horas, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul.

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Vitória levou colorado para a classificação nas quartas de finais

Inter planeja treino na Serra e busca liberação do Caxias

O Inter estuda modificar a lo-gística da viagem a Caxias. Em vez de rumar ao local do Gre-Nal deste domingo apenas na véspera, como geralmente ocorre, a delegação se deslocaria à Serra nesta sexta-feira.

O objetivo seria buscar a melhor adaptação ao gramado do Estádio Centenário, que receberá o clássico válido pelas quartas de final da Taça Piratini, o primeiro turno do Gauchão. Com o deslocamento, o clube já promoveria um trabalho no mesmo dia.

No entanto, ainda falta acertar com o Caxias. O diretor técnico do Inter, Newton Drummond, disse que as negociações já foram iniciadas. O que falta é conseguir conciliar a intenção colorada com a agenda do grupo do técnico Picoli, que também se classificou à próxi-ma fase da competição e enfrenta o São José (RS).

A confirmação do Gre-Nal trou-xe à tona um dos principais clichês do futebol: de que o clássico não

tem favorito. Com o objetivo de respeitar o Grêmio e tirar qualquer tipo de peso das costas da equipe - já que os comandados de Vanderlei Luxemburgo estão, simultanea-mente, envolvidos com a disputa da Libertadores -, Dunga coloca os dois times disputando uma vaga às semifinais da Taça Piratini com igualdade de condições. Mesmo assim, já antecipa um dos trunfos: o retorno de peças poupadas no empate com o Cruzeiro. Para o jogo deste domingo, o Inter contará com os retornos de Muriel, Rodri-go Moledo, D’Alessandro e Diego Forlán. O quarteto foi preservado do embate com o Cruzeiro (RS) no último domingo.

O Grupo do Colorado, treinou forte esta semana, mas ainda há desfalques importantes na equipe como Dátolo, Willians, e Indio, que continuam no departamento médi-co e certamente farão diferença na composição da equipe neste jogo decisivo.

Inter teve uma semana de treino intenso para o jogo de domingo01/03/2013

Inter continua atrás de reforços

O Inter está de volta ao mercado. E forte. Com o objetivo de encerrar a fila de 20 anos sem um título na-cional (o último foi a Copa do Brasil em dezembro de 1992), a direção procura jogadores capazes de desem-barcarem no Beira-Rio e assumirem a condição de titulares.

Não serão muitos. Tampouco o número é aberto. A cúpula colorada

adota o silêncio e a cautela para evi-tar criar falsas expectativas, tanto na imprensa quanto torcida. Newton Drummond admitiu que uma análise no elenco de Dunga constatou que é preciso prospectar novos talentos. E não só para grupo, mas também para entrar entre os 11 iniciais. “O Inter entende que é preciso contratar jogadores pontuais para determina-

Newton Drummond admite que Inter precisa de novos jogadores

das posições para serem titulares”, confirmou o dirigente.

O recuo em relação à busca de peças tem uma resposta simples: os altos valores praticados. A dire-ção se assustou com os números envolvidos e recuou. Agora, a avaliação é de que o mercado se estabilizou e chega o momento de voltar à carga pelas contratações. Até pelas mudanças ocorridas ainda no grupo neste início de 2013. Os exemplos mais recentes são o empréstimo de Bolatti e as lesões de Willians, Índio e Dátolo. “O Inter nunca vai parar de buscar reforços. As coisas acontecem e você precisa estar ligado. Ocorre uma lesão, uma oferta e você pre-cisa negociar. O Inter não parou, apenas diminuiu a velocidade para acalmar o mercado, que estava bor-bulhante, intenso e caro. Fizemos uma parada estratégica”,completa Chumbinho, como é conhecido Drummond.

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Dunga quer que time treine no Centenário antes do jogo

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 29

CA EsportesPor Celso Aurélio

EquilíbrioO Campeonato Catarinense

de Futebol 20013 está apre-sentando cinco equipes com potencial para a disputa do título. Chapecoense, Figueiren-se, Avaí, Joinville e Criciúma estão credenciadas para obter tal feito.

Neste primeiro turno, chama

a atenção a boa campanha da Chapecoense. Vindo de uma ascensão da série C para a série B do brasileiro, o time do oeste mostra garra, determinação e crescimento. Faz por merecer até aqui a liderança do estadual.

Pensemos nisso enquanto é tempo.

Amador Resultados das partidas de

ida das semifinais do Amador: América 2 x 1 Juventude, Ki--bola 0 x 0 Assolan. Os jogos de volta acontecem neste final

de semana com a seguinte ordem: Sábado, 23/02: 15h30 - América x Juventude; Do-mingo, 24/02: 16h - Ki-bola x Assolan.Jovens atletas de todo o Brasil

participaram, em Blumenau (SC), da realização de um sonho: treinar e receber orientações do técnico da Seleção Brasileira Masculina de Handebol, Jordi Ribera. O espanhol comandou o Acampamento Nacional de Desenvolvimento e Melhoria Técnica, promovido pela Confe-deração Brasileira de Handebol.

Dessa vez, estiveram reunidos atletas da categoria Cadete, nas-cidos nos anos de 1996 e 1997, que ficaram na cidade catari-nense de 8 a 17 de fevereiro, no Complexo esportivo do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Entre os convocados, fez parte do grupo o atleta lageano Bruno Chupel. Aos 16 anos, Bruno joga na posição de goleiro e é da categoria Cadete. Atleta da Associação de Handebol de La-ges (HANDLAGES), disputou vários campeonatos defenden-do a HANDLAGES e também a Fundação Municipal de Esportes (FME) de Lages nos jogos da Fun-dação Catarinense de Esporte (Fesporte), Joguinhos Abertos e Olimpíadas Escolares de Santa Catarina (Olesc), da qual é bicam-peão regional.

O objetivo é que eles levem o conhecimento adquirido aos

Diogo Hubner, Jordi Ribeira (Técnico da Seleção Adulta), Bruno Chupel e Gustavo Japa

Esporte

Em Foco

Atleta lageano participa de treinamentos da Seleção Brasileira de Handebol

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Jogo extra decidirá título da Copa Santa Mônica

No domingo, 17 de fevereiro, aconteceu a última rodada da primeira Copa Santa Mônica de Futebol. A competição reuniu as quatros equipes da parte alta da cidade que disputam os Jogos Co-munitários de Lages (Jocol).

Na terceira e última rodada, os

jogos entre São Cristóvão e Inde-pendente, Industrial e Planalto Serrano tiveram o mesmo resul-tado, 2x2.

São Cristóvão e Industrial ocu-pam o primeiro lugar na classifica-ção, com cinco pontos cada. O ter-ceiro lugar é do Planalto Serrano,

que tem quatro pontos, e o quarto na classificação é o Independente, com um ponto.

Como Industrial e São Cristó-vão terminaram empatados, no próximo domingo, 24 de fevereiro, acontece uma partida extra para decidir o título da competição.

Rodrigo, atleta do São Cristovão

Celso Aurélio Celso Aurélio

Belo, atleta do Independente

Valeu galera até a próxima edição

Estados para que possam se desenvolver ainda mais no esporte e que tenham a chance de, no futuro, poderem fazer parte das Seleções Nacionais, categorias superiores juvenil, juniores e adulta.

O trabalho visando o de-senvolvimento das categorias de base teve início novamen-te no segundo semestre de 2012, logo após o retorno do espanhol ao Brasil. Ele visitou vários Estados em busca de talentos nos acampamentos regionais e para compor a lista final recebeu também a indica-ção das federações estaduais.

A jovem geração do han-debol brasileiro recebeu a visita de dois grandes nomes da modalidade em meio a uma programação extensa de treinamentos. Os jogadores da seleção Brasileira de Han-debol, Gustavo Nakamura, o Japa, e Diogo Hubner, estive-ram presente nessa seletiva juntamente com o técnico da seleção principal Jordi. Os dois integraram o grupo que dispu-tou o Campeonato Mundial da Espanha, em janeiro, e deram uma palestra , além de tirar dúvidas que todos atletas da categoria Cadete possuem, por serem jovens e inexperientes.

A competição reuniu quatro equipes na primeira edição

Celso Aurélio

Esses dois atletas são presença marcante na Copa Santa Mônica.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 30Esporte

SESI inicia campeonato de futebol no próximo sábado

Trabalhadores-atletas de indústrias da Regional de Lages do Serviço Social da Indús-tria (Sesi) participam da fase classificatória da Copa Sesi de Futebol 2013, com jogos marcados para acontecer no sábado, 23 de fevereiro, no campo do Centro de atividades do Sesi, no bairro Gethal.

Ao todo, 10 times disputam o campeo-nato. As equipes estão divididas em duas chaves. Na A competem Morphos, Seara, Klabin-Lages, Ambevi e Mill Serras e na B jogam Kimberly, Polpa de Madeiras, G T S , Correios e Klabin – OTC.

Na rodada marcada para sábado, jogam Seara x Mill Serras, às 14h. Às 16h, com-petem Correios x GTS e às 17h, Ambevi x Klabin-Lages.

A ação integra o calendário de atividades esportivas promovidas pelo Serviço, com foco na elevação da qualidade de vida, saúde e produtividade do trabalhador da indústria. “ O SESI investe em ações de qualidade de vida em todo o país e incentiva a construção de uma indústria saudável para o trabalhador e sua família”, diz o coordenador da compe-tição, Cleonir Costa.

A competição conta com a participação de 10 equipes

Celso Aurélio

Sênior é a novidade da Taça Lages de Futsal de Verão Quatro jogos na noite de quarta-

-feira, 20 de fevereiro, abriram a rodada de estreia da categoria Sênior (acima de 35 anos) pela quarta edição da Taça Lages de Futsal de Verão. Os jogos acontecem no ginásio Jones Minosso, bairro Universitário, com portas abertas ao público.

Segundo o coordenador técnico da competição, Jaime Luis Refinski, o popular ‘Sujeira’, a realização da categoria Sênior foi a principal aposta da competição, que reuniu 38 equi-pes, sendo 21 no Masculino, 9 no Feminino e 8 no Sênior. “Estamos trabalhando para que no próximo ano a categoria sub 17 seja a novidade, as-sim como a participação de pelo me-nos um ou dois clubes que disputam a

Divisão Especial do Estadual, porque assim estaremos aumentando ainda mais o nível técnico da competição”, informou Refinski, lembrando que a partir da próxima segunda-feira, 25, inicia-se a segunda fase do torneio e também cobranças de ingressos, que custarão R$ 2,00 ou uma caixa de leite longa vida. “Todo o leite arrecadado faz parte do retorno solidário da competição e será doado ao Hospital Infantil Seara do Bem”, lembra.

Em cinco dias de competição, já foram arrecadadas 67 caixas de leite com o pagamento de cartões amarelos, sendo que os vermelhos correspondem a três unidades (foram aplicados cinco no total) e os atletas são obrigados a pagar junto a orga-

nização sobre a pena de não poder seguir na competição.

No último sábado, 16 de fevereiro, aconteceu a estreia da categoria femi-nino. Foram realizados quatro jogos, com 27 gols anotados, média de 6,8 gols por jogo. O destaque ficou por conta da equipe Movimento Shows e Eventos, que aplicou um árduo 14 a 1 no Atlético Universitário. No pró-ximo sábado, 23, acontece a segunda rodada da categoria.

Já pelo masculino, a competição segue com jogos de segunda a sá-bado e nessa primeira fase os 21 clubes disputam o ranqueamento, onde são definidos na segunda fase os postulantes aos títulos da chave ouro e prata.

Para Paulo Pereira, treinador do ACD Cruzeiro, equipe do município de São Joaquim, nesta edição o nível técnico evoluiu muito, já que nessa mesma fase da competição no ano passado, ele lembra, foram anotados apenas 74 gols. “Este ano já são 122 gols em 20 jogos, média de pouco mais de seis gols por jogo. Para um quadra de 20 x 40, é muito gol” ana-lisou o treinador da equipe que é a atual quarta colocada da chave Ouro.

Já Roberto Mendes, secretário de Educação do município de Vargem e treinador da CME, equipe que es-treou este ano na competição, a ideia de pagar a premiação em dinheiro foi o principal atrativo do evento.

“A burocracia para vender as mo-

tocicletas e dividir os prêmios com os jogadores era muito grande, mas agora mudou. Quem ganhar os R$ 3 mil de premiação da chave Ouro já divide na hora [o prêmio] e pronto”, exemplificou.

O superintendente da Fundação Municipal de Esportes, Armando Melo, diariamente tem acompanha-do as partidas e na noite de quarta estreou pela equipe O Goleador na categoria Sênior. “A Taça Lages é um evento que se solidificou em nosso calendário. Todos os anos a gente nota que a adesão de clubes é cada vez maior e isso facilita para os times que disputarão o estadual, porque sempre aparece um novo talento”, lembrou.

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 31Vitrine do Pakinhamarcelopakinha@vitrinelageana.com.br

Flash’s posse do novo presidente, José César Feldhaus, SIDIMADEIRA

Lages, 22 de Fevereiro de 2013 - Ano 3 32Previsão do tempo