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Escola Secundária Henrique Medina Nº 5 Junho de 2007 Secções Págs. Secções págs. Editorial 1 A Escola em Núme- ros/ Dirigir a Escola 8-9 Apontamen- to Biográfi- co 2 Clubes Escolares 10-11 Memórias 3-5 A Escola na Actuali- dade 12-14 Desporto Escolar 6 O Primeiro Jornal 15 Clubes Escolares 7 Última 16 Voz da Escola EDITORIAL Longe vão os tempos em que, no ano lectivo de 1981/82, a então Escola Secundária de Esposende abria as por- tas aos seus primeiros alunos. Perfaz, pois, no ano lecti- vo em curso, as suas bodas de prata, os seus vinte e cinco (25) anos! Ao constituir-se como um novo e mais avançado pólo de formação dos jovens pertencentes à área geográfica em que se insere, recebe, no seu primeiro ano de fun- cionamento, os alunos do sétimo ao décimo ano, sendo que, neste último ano, apenas nas variantes de estudos de Saúde e de Contabilidade. Se bem que o presente absorva e induza a que nele nos detenhamos em detrimento do passado, certo é que, de forma inquestionável, este constitui uma decorrência lógica do primeiro. Por outras palavras, aquela que, pela Portaria n.º 452/89, de 17 de Junho, passou a denominar-se de Escola Secundária Henrique Medina é, decorridos vinte e cinco anos sobre o início da sua actividade, substan- cialmente diversa da sua, nominalmente, antecessora. Nesse sentido contribuíram, naturalmente, todos quan- tos, discentes, não docentes e docentes, ao longo dos tempos, a ela, diversa mas de igual forma, totalmente se entregaram. A Escola Secundária Henrique Medina é, hoje, o fruto das muitas pessoas que nela trabalharam e/ou nela per- seguem aquela que representa, afinal, a primeira e últi- ma finalidade da sua razão de ser: a integral formação de jovens responsáveis, livres, mas assumidamente capazes de sustentada e autonomamente enfrentarem a sua vida de cidadãos. Colhida a experiência deste quarto de século, inquestio- nável que é o persistirem os diversos agentes do pro- cesso de formação na proclamação do seu ideal de sucesso, com idêntica força se nos impõem, a contra- gosto, sobejos indicadores de que permanece longínqua a meta que professámos perseguir. Sobejas são, de igual forma, as teses que visam explici- tar o porquê da disfuncional essência de um sistema amplamente rotulado de ineficaz. Mais do que para as palavras, para e pelas permanentes tentativas de “mudança” vindas de cima, importará hoje agir conse- quentemente no sentido do efectivo envolvimento de (Continua na página 16) Ficha Técnica Propriedade: Escola Secundária Henri- que Medina Coordenação: Equipa coordenadora da biblioteca Impressão: Graficamares Nesta edição especial: 25 anos ao serviço da Educação (1981/82...2006/07) Edição especial

Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

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Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

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Page 1: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Escola Secundária Henrique Medina

N º 5—Junho de 2007

Secções Págs. Secções págs.

Editorial 1 A Escola em Núme-ros/ Dirigir a Escola

8-9

Apontamen-to Biográfi-co

2 Clubes Escolares 10-11

Memórias 3-5 A Escola na Actuali-dade

12-14

Desporto Escolar

6 O Primeiro Jornal 15

Clubes Escolares

7 Última 16

Voz da Escola

EDITORIAL

Longe vão os tempos em que, no ano lectivo de 1981/82, a então Escola Secundária de Esposende abria as por-tas aos seus primeiros alunos. Perfaz, pois, no ano lecti-vo em curso, as suas bodas de prata, os seus vinte e cinco (25) anos!

Ao constituir-se como um novo e mais avançado pólo de formação dos jovens pertencentes à área geográfica em que se insere, recebe, no seu primeiro ano de fun-cionamento, os alunos do sétimo ao décimo ano, sendo que, neste último ano, apenas nas variantes de estudos de Saúde e de Contabilidade.

Se bem que o presente absorva e induza a que nele nos detenhamos em detrimento do passado, certo é que, de forma inquestionável, este constitui uma decorrência lógica do primeiro.

Por outras palavras, aquela que, pela Portaria n.º 452/89, de 17 de Junho, passou a denominar-se de Escola Secundária Henrique Medina é, decorridos vinte e cinco anos sobre o início da sua actividade, substan-cialmente diversa da sua, nominalmente, antecessora.

Nesse sentido contribuíram, naturalmente, todos quan-tos, discentes, não docentes e docentes, ao longo dos tempos, a ela, diversa mas de igual forma, totalmente se entregaram.

A Escola Secundária Henrique Medina é, hoje, o fruto das muitas pessoas que nela trabalharam e/ou nela per-seguem aquela que representa, afinal, a primeira e últi-ma finalidade da sua razão de ser: a integral formação de jovens responsáveis, livres, mas assumidamente capazes de sustentada e autonomamente enfrentarem a sua vida de cidadãos.

Colhida a experiência deste quarto de século, inquestio-nável que é o persistirem os diversos agentes do pro-cesso de formação na proclamação do seu ideal de sucesso, com idêntica força se nos impõem, a contra-gosto, sobejos indicadores de que permanece longínqua a meta que professámos perseguir.

Sobejas são, de igual forma, as teses que visam explici-tar o porquê da disfuncional essência de um sistema amplamente rotulado de ineficaz. Mais do que para as palavras, para e pelas permanentes tentativas de “mudança” vindas de cima, importará hoje agir conse-quentemente no sentido do efectivo envolvimento de

(Continua na página 16)

Ficha Técnica

Propriedade: Escola Secundária Henri-

que Medina Coordenação: Equipa coordenadora da

biblioteca

Impressão: Graficamares

Nesta edição especial:

25 anos

ao serviço da Educação

(1981/82...2006/07)

Edição especial

Page 2: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 2

Apontamento Biográfico

Página 2

O primeiro Presidente

Albino Pedrosa Campos, natural de Barce-los, nasceu a 9 de Janeiro de I931, mas foi criado e educado em Fão. Aí frequentou a escola primá-ria e recebeu do avô materno a primeira e rica informação sobre a terra ancestral. Sempre viveu em Fão, exceptuando os períodos escolares. Foi casado com uma fangueira e teve nove filhos e vinte netos, todos fangueiros. Assim estão explica-das as raízes, a árvore e os frutos. Licenciou-se em Filologia Clássica e fez os cursos de Ciências Pedagógicas e de Histórico - Filosóficas, em Coimbra. No Porto, fez o Estágio Profissional clássico e o Exame de Estado com o que ingressou na carreira de professor efectivo, durante vinte e quatro anos na Póvoa de Varzim e treze em Esposende, onde em I98I foi, pelo Minis-tério da Educação, nomeado Presidente da Comissão Instaladora da Escola Secundária Hen-rique Medina. Como professor, desempenhou cargos de presidente e membro de conselhos directivos, Director de Ciclo, Delegado de Grupo e Disciplina, Director de Cantina, Director de Bibliotecas das escolas e participou na formação e avaliação de professores em júri nacional. Ao aposentar-se, teve uma homenagem pública concelhia, um voto de louvor por unanimidade da Assembleia Munici-pal e um louvor no Diário da República pelo Minis-tério da Educação. Consciente da participação cívica, não esqueceu o trabalho em Instituições Públicas, com destaque para a fundação do jornal "O Fangueiro" e do Clube de Futebol de Fão. No âmbito da palavra e da escrita, proferiu inúmeras conferências e palestras, posteriormente publicadas em jornais, com artigos e ensaios abor-dando temas de Filosofia, Ética, Retórica actual, Pedagogia, Filologia, História e Etnografia Fan-gueira e Esposendense. Neste campo particular, destacam-se a palestra e série de artigos sob o título de "Instituições e Associativismo em Fão"

onde refere a presença de Judeus no repovoa-mento de Fão, em 1412, e também o ensaio publi-cado com o título de “Poética Concelhia”, em que procurou provar que Fernão do Lago era realmen-te português e da Barca do Lago. Colaboração durante dois anos na página quinzenal de "O Pri-meiro de Janeiro", com artigos de crítica literária e educação. Além de poesia avulsa em jornais e revistas, escreveu os seguintes livros: Epítome de História da Literatura Portuguesa; Ensaio sobre a Obra Desconhecida de Inácio de Morais; Lembranças e Sentidos (poesia); Dicionário de Viterbo (colaboração na edição críti-ca). Passagens em Fão– da Misericóridia a Santiago e o Ano Velho (ensaio pronto para impressão) História de Santo António da Fonte e suas Origens (ensaio pronto patra impressão).

Marta e Jorge Campos (netos)

Amor eterno

És

Não sendo o tempo do exílio

Em que vivemos exaltados

No orgulho ou no martírio.

És

Quando apareces no diálo-

go nítido

Do encontro a sós, antes de

seres

Sinal do tempo mítico.

És

Tu quem criou à tua ima-

gem

Não nós que te criámos

A mercê de fantasias em

viagem.

És

Antes de tudo o mais

Eternidade

Amor.

Albino Campos

Page 3: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Memórias

Página 3

Faço parte da mobília ...

Há 25 anos atrás, abria a Henrique Medina as suas portas. Entrei, e fiquei. A partir desse dia, passei a fazer dela a minha segunda casa.

Era, nessa altura, uma jovem, embora casada e mãe.

Foram-me atribuídas turmas dos sétimo, nono, e décimo anos.

Lidei, ao longo dos anos, com as diversas modali-dades de órgãos de gestão, desde a primeira Comissão Instaladora ao actual Conselho Execu-tivo. Com todos quantos deles fizeram parte, procurei manter uma relação de respeito e de cooperação.

Partilhei bons e menos bons momentos com mui-tos colegas, uns aposentados, outros que muda-ram de escola e, também, com alguns que já nos deixaram. Porque não relembrá-los?!... A Virgínia Maranhão, o Joaquim Regado, o Coutinho, a Rosa Maria, o Fernando Campos, o Manuel Ribeiro, o Proença Guedes, o Albino Campos e a Olinda Mota. A todos recordo com saudade, e aqui lhes presto a minha homenagem.

Vi chegar e partir alunos de duas gerações, e a pais e filhos sinto ter contribuído para o cresci-mento que a Escola lhes proporcionou. Contam-se por muitas centenas, hoje dispersos pelos mais diversos quadrantes profissionais, e não posso deixar de salientar o quão gratificante é encon-

trá-los e por eles me sentir acarinhada e estima-da.

Presentemente, no meu dia-a-dia profissional, é com grande satisfação e orgulho que partilho turmas onde leccionam antigas alunas. De entre estas, já algumas fizeram parte do percurso escolar dos meus filhos. Pela sua pessoalidade e profissionalismo, a todas aqui quero deixar a mais sincera felicitação.

Felicito, de igual forma, quer como directora de turma, quer como simples professora, os muitos encarregados de educação com quem partilhei esforços no acompanhamento do percurso esco-lar dos seus filhos, contribuindo, tanto quanto possível, para a resolução de problemas com que se confrontavam.

Dignos de uma palavra de apreço são, também, os não docentes, que, independentemente das suas funções, foram e continuam sendo elementos fundamentais e imprescindíveis ao bom funciona-mento da Escola.

Vinte e cinco anos de entrega e de partilha se passaram, e aqui estou: não a jovem dessa altura, mas a professora em quem a vontade e o gosto de viver entre jovens per-manecem vivos.

CONVERSA COM A 1ª VICE-PRESIDENTE DESTA ESCOLA Amazilde Rios de Almeida era, em 1981/1982, a única mulher que integrava a Comissão Instaladora da E.S.H.M., constituída pelo saudoso Dr. Albino Pedrosa Campos, então, pre-sidente da referida Comissão e pelo Engenheiro Antero H. Marques, que assumia a função de Secretário. Interrogada sobre as razões que a levaram a concorrer para esta escola, a Drª Amazilde responde que aceitou o convite que lhe foi endereçado pelo Dr. Albino. Licenciada em Ciências Biológicas, a vice-presidente, que ajudou a nossa escola a dar os primeiros passos, possuía já uma vasta experiência em gestão escolar, adquirida em Ben-guela (Angola), onde viveu durante 12 anos e, posteriormente, na Escola Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim, onde ocupou o lugar de presidente do Conselho Directi-

vo, por um período de 2 anos. Na época, dado o reduzido número de alunos e professores, os pavilhões não se encontra-vam todos ocupados. O ginásio já funcionava, mas a cantina ainda não. Havia apenas um bar para os alunos cujo serviço era garantido por um único funcionário. Os primeiros tempos foram, segundo a professora, bastante difíceis, nomeadamente, devido à inexperiência dos funcionários. “ Tive de fazer um pouco de tudo: servir no bar, tirar fotocópias na reprografia... Era necessário!”. A Drª Amazilde de Almeida manteve-se apenas um ano nesta escola, tendo sido colocada, no ano seguinte, como professora efectiva, na Escola Secundária Eça de Queirós, onde leccionou até à sua aposentação, em 1998. Reveladora de uma energia imparável, esta senhora continua activa, sendo directora, na Póvoa de Varzim, do “Banco de Tempo”, instituição internacional de solidariedade social.

A equipa coordenadora da Biblioteca

Page 4: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Memórias

Página 4

As minhas memórias da Escola Secundária Henrique Medina

Cheguei a esta escola no dia 7 de Setembro de 1981. O então presidente da Comissão Instaladora, Dr. Albino Campos, foi quem me recebeu. A escola ainda não tinha todas as instalações a funcionar pelo que os Serviços Administrativos funcionaram, provisoriamente, numa sala do bloco B. No dia 11 de Novembro do mesmo ano, começaram as aulas e, então, passámos para o espaço onde, ainda hoje, trabalhamos. Desse tempo, guardo boas recordações com os colegas que cá encontrei. Até festejei o meu 37º aniversário num jantar oferecido por eles. Na época, era tudo mais simples. Éramos menos e, por isso, havia mais amizade entre todos.

Maria Isabel Gonçalves (funcionária dos Serviços Administrativos)

No dia vinte e sete, do mês de Março, do ano de Mil novecentos e oitenta e dois - ano lectivo de 1981/1982 - o carteiro, de bicicleta a pedal, buzi-

nou duas vezes. Era um postal, da Escola Secundária de Esposende, que

dizia o seguinte: “Deve comparecer na Secretaria da Escola, para tratar

de assuntos relacionados com o concurso de que foi opositor.” Iniciei

funções como contínuo em 01.04.1982 (…naquele tempo, com alguns

estudos, poucos queriam agarrar-se à vassoura… Para mim, ainda bem!)

Fiquei feliz. As tristezas e angústias transformaram-se em alegrias e

esperanças…

Bem. Foi-me pedido para dar testemunho dos meus vinte e cinco anos,

ao serviço desta Comunidade Escolar. Podia contar muitas histórias e

peripécias…

Não posso deixar de reconhecer que, do meu contacto com os alunos e encarregados de educação, ao longo de mais de 20 anos, na Acção Social

Escolar, aprendi muito com eles e aprendi ainda que, tão importante

como o diálogo das palavras é o diálogo do olhar. Digo-o porque,

nem sempre a boca fala da abundância do coração…

Além destes dois funcionários que se

disponibilizaram a escrever algumas

palavras, outros trabalham nesta esco-

la, desde a sua abertura,:

( da esquerda para a direita)

D. Olívia Coutinho Marques

D. Isaura Teresinha de Carvalho

Sr. José Joaquim Ferreira Ledo

D. Maria Acilda Sá Crespo

D. Maria da Graça Sousa Santos

Emílio do Vale Gomes Enes

(Assistente de Administração Escolar)

25 ANOS A EDUCAR, A COMUNICAR, A DIALOGAR…

Page 5: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Memórias

Página 5

Recordando...

Vinte e cinco anos é uma data memorável

para qualquer instituição e tratando-se da escola Secundária Henrique Medina, única no concelho

de Esposende é de louvar, porque esta progrediu

no sentido do desenvolvimento e formação dos seus alunos, para as exigências da época, de acor-

do com os recursos disponíveis.

Os sete anos decorridos na mesma permiti-

ram, para além de um enriquecimento da nossa personalidade a nível de valores cívicos, humanos

e sociais uma preparação, embora restrita aten-

dendo às ofertas actuais, para o mercado de traba-lho, perpetuando esse conjunto de valores, ( tais

como, a amizade, companheirismo, solidariedade)

que hoje esbarram contra um crescente egoísmo

competitivo. Fazendo uma retrospectiva e vendo as

oportunidades académicas e os meios tecnológi-

cos que se encontram ao dispor de cada aluno, poderemos afirmar com convicção que fomos

menos favorecidos, no entanto os recursos técni-

cos e humanos que outrora nos ofereceram, eram os únicos existentes e adequados, daí que chegar

a ―Doutor‖ era louvável!

Resumindo, que culpa tenho eu de ter nas-

cido em 1968? Cabe-nos pois fazer um enriquecimento

dos saberes adquiridos, um acompanhamento con-

tínuo e formativo, de requalificação e reconver-são, aproveitando assim as novas oportunidades

Educativas, usufruindo dos meios/recursos que a

Escola Henrique Medina ainda hoje nos propor-ciona.

O Liceu

Surgiu na minha adolescência.

Queria CRESCER,

ser MULHER,

correr de encontro aos meus sonhos.

Alguns consegui!

É esquisito ...

Só agora é que me apercebi...

O liceu foi há 25 anos!

Um quarto de século!

Ainda não consigo engolir

que o tempo passou por mim.

Eu nem reparei!

Mas... mas ainda me falta...

Oh, deixa pra lá!

O liceu não ficou esquecido,

os amigos que fizeste ainda os vês!

E é bué da fixe

tarmos cá pa festejarmos os 25 anos,

todos cotas, mas tá-se bem!

Elaborado por: Helena Abreu (Socióloga) Filipa Novo (Educadora Social)

Anabela Pilar (Professora)

(alunas no ano de abertura)

ESPOSENDE ANDEBOL CLUBE JOVEM

Fundado em Outubro de 1986 pelo professor Manuel Ribeiro,

desenvolveu actividades ligadas ao andebol durante 12 anos lec-

tivos. Depois de extinto, atletas, treinadores e directores continua-

ram a actividade no Centro Social da Juventude de Mar, na Esco-

la EB23 de Apúlia, no Clube Águias Serpa Pinto de Fão e na

Escola António Correia de Oliveira em Esposende. Se pretende-

rem saber mais sobre este clube, visitem a exposição a realizar no

dia 6 de Junho, na nossa Escola.

Dr. Maurício Ribeiro

Page 6: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Desporto Escolar

Página 6

UMA DÉCADA DE GRANDE ACTIVIDADE

No ano de 1988/1989 é iniciado o Projecto Nacio-nal do Desporto Escolar. “Proporcionar aos jovens o contacto ou o aperfei-çoamento de várias modalidades desportivas atra-vés da participação em diversas acções; contribuir para a responsabilização do jovem em relação à escola, à comunidade e a si próprio; contribuir para a redução das desigualdades existentes ao nível das possibilidades e oportunidades de aces-so à prática do desporto escolar; privilegiar a acti-vidade a nível da escola, proporcionando os meios humanos e materiais de resposta às neces-sidades”, foram alguns dos objectivos fundamen-tais que presidiram à operacionalização do Projec-to do Desporto Escolar. A Escola Secundária Henrique Medina, atenta a esta realidade, e, através do grupo de Educação Física, aderiu imediatamente ao projecto. Como Coordenador do mesmo durante sete anos, é com todo o gosto que passo a referenciar os aspectos mais importantes da actividade que decorreu entre os anos de 1992 e 2002.

As Actividades desenvolvidas pela escola: Ande-bol, atletismo, voleibol, basquetebol, futebol, nata-ção, canoagem, ténis de mesa, btt, orientação, montanhismo, escalada, ginástica, influenciaram positivamente muitos dos nossos jovens alunos ao longo deste período. Realizaram-se uma média de 100 jogos e exibições por ano. Os inter turmas de andebol, basquetebol, voleibol e futebol merecem especial destaque. Os doze torneios inter escolas de voleibol foram um sucesso. O Andebol e o Basquetebol foram as modalidades

rainhas ao longo destes anos. A primeira por ini-ciativa e coordenação dos irmãos professores Manuel Ribeiro e Maurício Ribeiro, a segunda por iniciativa e enquadramento técnico dos professo-

res João Madeira e Luís Veloso. Foram muitos os títulos conquistados por estas duas modalidades. O Corta Mato Escolar foi a actividade com maior participação ao longo dos 25 anos da escola. Os três primeiros classificados nos diversos escalões masculinos e femininos representaram sempre a nossa escola no Corta Mato Escolar Distrital, com classificações honrosas e comportamentos exem-plares.

O

Projecto do Desporto Escolar foi uma das iniciati-vas bem conseguidas a nível nacional. O projecto, que a nossa escola desenvolveu ao longo de dez anos, foi também ele, um caso de grande suces-so. As muitas actividades realizadas, ao longo desses anos, foram um bom suporte para a formação dos jovens alunos desta escola. O desporto, como todos sabemos, é essencial no processo de cres-cimento psicomotor, provoca facilmente a sociali-zação do jovem e possui um elevado potencial formativo e educativo. Os Professores responsáveis pelos grupos/equipas foram excelentes no enquadramento téc-nico das actividades. A sua dedicação à escola e ao projecto foi muito importante. Todos contribuí-ram para o sucesso do mesmo. Os professores, João Madeira, Luís Veloso, Maurício Ribeiro, Manuela Ferreira, José Marques, José Maria, António Campos, Cristina Mendes, Cristina Machado, Manuela Guimarães, Carla Maio, Gon-çalo Freitas, Carlos Ferreira, João Lamares, foram inexcedíveis na forma como lideraram os alunos nas diversas actividades. O Professor Manuel Ribeiro, no âmbito dos Clu-bes Jovens, e como responsável pela criação e posterior coordenação do Clube Jovem na escola, merece destaque especial. A sua entrega incondi-cional a este projecto foi das coisas mais bonitas a que assisti enquanto professor. A nossa escola foi a grande referência do andebol a nível nacional. A sua contribuição para a formação integral dos nos-sos jovens alunos através desta modalidade foi caso único a nível nacional. Obrigado Manuel. Os Títulos conquistados ao longo destes anos representaram mais um incentivo para os jovens desportistas. As equipas de Basquetebol, nos escalões de infantis, iniciados e juvenis masculi-nos,ficaram sempre em 1ºlugar no campeonato

(Continua na página 7)

Page 7: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 7

Clubes Escolares

Oficina de Ciência de Esposende

O Projecto Oficina de Ciência de Espo-sende surge da iniciativa de alguns profes-

sores da área de Ciências da Escola Secun-

dária Henrique Medina, no início do ano

lectivo 1997/98, com o intuito de promo-ver a Sensibilização e Divulgação Científi-

ca, apoiando-se numa perspectiva multi-

disciplinar de acompanhamento e de com-plemento do currículo escolar, com aplicação sistemática a todos os

ciclos do Ensino Básico e Secundário.

Tendo como objectivo fundamental aproximar a Ciência Experimental dos mais jovens e da população em geral, e motivar os

alunos para o estudo das ciências, houve necessidade de conjugar

esforços entre todas as Escolas do concelho, o Centro de Formação da

Associação de Escolas de Esposende e a Câmara Municipal de Espo-sende para apresentar uma candidatura ao Programa Ciência Viva II

do Ministério da Ciência e Tecnologia, a qual ocorreu em 1997. Tal

projecto, depois de aprovado, permitiu adquirir um Planetário Insuflá-vel, um Telescópio e Binóculos, material que está a ser utilizado pela

Comunidade Educativa do concelho.

Atendendo ao enorme sucesso que as actividades desenvolvidas pela Oficina de Ciência tiveram no triénio 1997/2000, tornava-se necessário um projecto mais ambicioso,

que visasse dar resposta às mudanças globais, nomeadamente no que

concerne às tecnologias da informação e comunicação.

Neste contexto, a Oficina de Ciência tem concorrido com novos projec-tos ao Programa Ciência Viva, cujas aprovações têm permitido a aquisi-

ção de novos equipamentos, nomeadamente um telescópio Celestron

Nextar 8, um filtro solar, um binóculo Olimpus e, mais recentemente, calculadoras gráficas e sensores.

Para concretizar os objectivos inicialmente propostos, aliou-se à Astro-

nomia, Ciência multidisciplinar por excelência, a utilização das novas tecnologias, quer em Sessões de

Planetário Portátil quer na própria sala de aula, bem como nas Sessões de Observação.

Dr. António Torres Gonçalves

distrital do Centro da Área Educativa de Braga, entre os anos de 1993 e 2001. Em 1996/1997, os iniciados de Basquetebol ficaram em 2ºlugar no campeonato regional realizado no CAE de Bragança e os juvenis em 1º no regional e o 5º a nível nacional. Em 1997/1998, a equipa de juve-nis obteve o 2º no quadro regional. Em 1998/1999, os juvenis repetiram a mesma classificação, mas agora no CAE do Tâmega. Em 1999/2000, este mesmo escalão obtém o 2ºlugar no campeonato do CAE de Entre Douro e Vouga. Em 2000/2001, a equipa de iniciados fica em 1ºlugar no campeonato do CAE de Braga. Parabéns aos alunos vencedores e aos professores João Madeira e Luís Veloso. No primeiro encontro nacional das actividades náuticas e no ano de 1998, a escola obteve o 1º lugar. No Corta Mato Escolar Distrital, os nossos alunos obtiveram vários pri-meiros lugares nos diversos escalões. Nos encontros de Natação e Ginástica Aeróbica os nossos alunos tiveram sempre prestações notá-veis. As equipas de Andebol eram imbatíveis em todos os escalões, quer a nível regional quer a nível nacional.

Dr. Domingos Carvalho

Page 8: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 8

Dirigir a Escola A Escola em Números

Dirigir a escola Do Dr. Albino Campos ao... 1981/82—Comissão Instaladora Albino Pedrosa Campos (Presidente) Mª Amazilde Rios de Almeida (Vice-Pres.) Antero Hora Marques (Secretário)

1982/83—Comissão Instaladora José Fernando Dias da Silva (Presidente)José Alberto Vieira Gomes (Vice-Pres.) Ana Jesus Fernandes Barros (Secretária)

1983/84—Conselho Directivo Mª Augusta Faria F. Neves (Presidente) Olinda Mª L. Carvalho Mota (Vice-Pres ) João Ferreira Gaspar Furtado (Secretário)

1984/85—Conselho Directivo Olinda Mª L. Carvalho Mota (Presidente)Pedro Maria Dousa Gaião (Vice-Pres.) João Ferreira Gaspar Furtado (Secretário)

1985/87—Conselho Directivo José Bernardino Amândio (Presidente) Mª Etelvina Alves F. Costa (Vice-Pres.)Joaquim Marques Regado (Secretário)

1987/88—Conselho Directivo Agostinho Pinto Teixeira (Presidente) João Ferreira Gaspar Furtado (Vice-Pres.)Fernando M. Silva Campos (Secretário)

1988/89—Conselho Directivo Agostinho Pinto Teixeira (Presidente) João Ferreira Gaspar Furtado (Vice-Pres.)Fernando M. Silva Campos (Secretário) Mª Rosa Ferreira S.Q. e Costa (Vogal)

1989/90—Conselho Directivo Agostinho Pinto Teixeira (Presidente) João Ferreira Gaspar Furtado (Vice-Pres.)Rosa Ferreira S.Q. e Costa (Secretária) Mª Laurinda Pacheco Castro (Vogal)

1990/91—Conselho Directivo Mª José C. V. Corte-Real (Presidente) Joaquim Alves Vinhas (Vice-Pres.) Ana Maria Macedo Martins (Secretaria) Mª Manuela C.Braga Ferraz (Vogal)

Variação do número de alunos desde o início da

escola.

Dados recolhidos na secretaria da escola.

A partir do ano lectivo 1986/87, a escola passou a

ter Ensino Nocturno.

Variação do número de funcionários auxiliares

desde o início da escola.

Dados recolhidos na secretaria da escola.

Page 9: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 9

A Escola em Números Dirigir a Escola

...Dr. João Furtado 1991/92—Conselho Directivo Mª José C. V. Corte-Real (Presidente ) Mª Júlia Almeida Cruz Mesquita (Vice-Pres.) José Mª Marques Dias (Secretário) David Gonçalves S. Barbosa (Vogal)

1992/93—Conselho Directivo Mª José C. V. Corte-Real (Presidente) Mª Júlia Almeida Cruz Mesquita (Vice-Pres.) Manuel Mariz Neiva (Secretário) José Maria M. Dias (Vogal)

1993/95—Conselho Directivo José Mª Marques Dias (Presidente) Teresa Anjos Miranda R.Sousa (Vice-Pres.) Ernestina Mª dos Santos Falcão (Secretário) Mª Conceição Vaz S. Lima (Vogal) João Paulo Morim Lima (Vogal)

1995/97—Conselho Directivo Joaquim Alves Vinhas (Presidente) Ernestina Mª Santos Falcão (Vice-Pres.) Mª Teresa Sousa Afonso (Secretária) Isabel Martins V.Paula Monteiro (Vogal) David Gonçalves S.Barbosa (Vogal)

1997/98—Conselho Directivo João Celestino C. Machado (Presidente) Graça S. Martins (Vice-Pres.) Isabel Soares Marques (Secretária) António Luis Veloso (Vogal) Maria Alice Fangueirinho (Vogal)

1998/2005—Conselho Executivo João Ferreira G. Furtado (Presidente) Manuel Eduardo M. Abreu (Vice-Pres.) Avelino Asdrubal Filipe Santos(Vice-Pres.) Maria Rosa Quinta e Costa (Assessora)

2005/06—Comissão Provisória João Ferreira G. Furtado (Presidente) Manuel Eduardo M. Abreu (Vice-Pres.) Avelino Asdrubal Filipe Santos(Vice-Pres.) Maria Rosa Quinta e Costa (Assessora)

2006/07—Conselho Executivo João Ferreira G. Furtado (Presidente) Manuel Eduardo M. Abreu (Vice-Pres.) Avelino Asdrubal Filipe Santos(Vice-Pres.) Maria Rosa Quinta e Costa (Assessora)

Variação do número de professores desde o iní-

cio da escola.

Dados recolhidos na secretaria da escola.

Variação do número de funcionários administra-

tivos desde o início da escola.

Dados recolhidos na secretaria da escola.

Pesquisa: Equipa Coordenadora da Biblioteca

Page 10: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Clubes Escolares

Página 10

Clube de Ligação Escola Natureza -

Uma Breve História

O Clube de Ligação

Escola Natureza (C.L.E.N.) sur-

giu na Escola Secundária Henri-

que Medina no ano lectivo de

1994/1995. A ideia de criar um

clube resultou de uma antiga

aspiração de alguns professores

e alunos desta Escola.

Ao fundar o C.L.E.N., procurou-se, por um lado, colmatar uma lacuna, desde logo, a não existência de

uma disciplina de Educação Ambiental e, por outro, a

não inclusão de conteúdos programáticos, sobre esta

temática, nas diferentes áreas curriculares.

Ao promover a Educação Ambiental, o C.L.E.N.

procurou colocar os jovens intervenientes em contacto

directo com a Natureza, permitindo-lhes a tomada de

consciência dos problemas ambientais do meio envol-

vente.

A equipa de trabalho que abraçou este projecto

contou, inicialmente, com a participação das professo-ras Ana Maria Pinto e Conceição Saleiro. Mais tarde,

outros professores aderiram ao C.L.E.N., concretamen-

te os docentes Paulo Dias, Alexandra Costa, Artur Via-

na e Helena Barros.

Tendo em conta a grande quantidade de activi-

dades concretizadas pelo C.L.E.N. e que envolveram

imensos alunos da Escola, vamos salientar, apenas, as

mais importantes e que mais impacto tiveram no meio

escolar:

- Visitas guiadas à A.P.P.L.E..

- Visitas guiadas a estações de trata-

mento de águas residuais e de abasteci-mento (E.T.A.R e E.T.A.A.).

- Campanhas de limpeza de praias e do

Pinhal de Ofir em Fão.

- Colocação, em determinados pontos

estratégicos da A.P.P.L.E, de painéis de

sensibilização com desenhos e frases

alusivas às questões ambientais.

- Comemoração do Dia Mundial da Floresta e do Dia

Mundial do Ambiente com a edição de postais e calen-

dários elaborados pelos nossos alunos e, ainda, com a

realização de marchas ecológicas ao longo da linha litoral do nosso concelho.

- Implantação de uma estufa na Escola para a cultura de produtos hortícolas.

- Jardinagem de alguns espaços da escola.

- Organização da palestra ―Agricultura Biológica/

Reconciliação com a Natureza‖ com a participação de

um membro da Associação Portuguesa de Agricultura

Biológica - AGROBIO.

- Construção e colocação de nichos artificiais em algu-

mas árvores da escola.

- Organização de Visitas de estudo ao Parque Biológico

de Gaia.

- Organização de uma visita de estudo ao museu agríco-

la e estação de hortofloricultura de Vairão. - Organização da palestra ―Preservação do Litoral de

Esposende‖, temática abordada pela Professora Douto-

ra Helena Granja, da Universidade do Minho.

- Organização de visitas de estudo ao Aterro Sanitário

da Resulima.

- Edição da brochura ―Trilho da Natureza, um Trajecto

na A.P.L.E‖, o qual foi usado em aulas de campo.

- Edição do Boletim Informativo do C.L.E.N de tira-

gem anual.

- Participação em diversas Jornadas do Ambiente orga-

nizadas pela Câmara Municipal de Esposende.

- Participação em diversas Mostras de Projectos Escola-

res de Educação Ambiental organizadas pelo Instituto

de Promoção Ambiental. Os Professores responsáveis pelo funcionamento

do C.L.E.N. congratulam-se por ter implementado e

promovido a Educação Ambiental na Comunidade

Educativa, tendo, no entanto, a noção exacta de que

este trabalho se encontra inacabado, porquanto muito

há a fazer neste âmbito. De resto, a educação ambiental

continua a ser uma exigência maior para preservar a

nossa ― casa Comum – Planeta Terra!‖ Dr.ª Ana Maria Pinto

Page 11: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 11

Clubes Escolares

CLUBE DE TEATRO

COM TACTO

O clube de teatro Com Tacto é oficialmente forma-do em Outubro de 1997, no âmbito do Programa de

Educação para a Saúde. O seu percurso de oito

anos inclui a promoção semanal de uma Oficina de

Expressão Dramática e a participação em diversas iniciativas como cafés-concertos, saraus e festas de

encerramento das actividades lectivas. Desenvol-

veu a sua actividade pelo país inteiro, levando ao palco inúmeras encenações, destacando-se:

1997/98— « O Príncipe Feliz» de Óscar Wilde.

1998/99— « O Tal» (inédito); « Por Fim Talvez

Sejamos Irmãos» de Júlio Roberto, « A Por-

ta» (adaptação de um conto de José Fanha), apre-

sentada no XX Encontro de Teatro, em Faro; «

António Pinto Caldas, o Processo Inquisitorial» em parceria com o Clube de História desta escola;

―Teatro na Barra‖ na foz do Cávado.

1999/00— « Um Guia para os Encontros Amoro-

sos no Novo Milénio» (inédito); « Felizmente Há

Luar!» de Luís Sttau Monteiro, que apresenta em

Gondomar, Barcelinhos, Barcelos, Porto, Vila do Conde e no Auditório Municipal de Esposende; «

500 Anos» (inédito), apresentado no Auditório

Municipal de Esposende e no Auditório da Univer-

sidade Portucalense, no Porto. 2000/01— « As Raízes do Céu» (adaptação do

romance de Romain Gary); « Os Lusíadas em Ver-

são Virtual» (inédito), com a qual participa na I Mostra de Teatro Escolar da Póvoa de Varzim, em

parceria com o Clube de Teatro da Escola António

Correia de Oliveira; « O Banho Santo» (inédito)

baseado no ritual religioso de S. Bartolomeu do Mar, em parceria com o Clube de História desta

escola.

2001/02— « Arbor Vitae», texto de Abel Neves e Antoine de Saint-Exupery; « O Passageiro do

Expresso» de José Rodrigues Migueis, apresentado

na II Mostra de Teatro da Póvoa de Varzim. 2002/03— « O Gato Malhado e a Andorinha

Sinhá» de Jorge Amado, adaptação levada a cena

no Auditório Municipal de Esposende; « Grupo de

Vanguarda» de Vicente Sanches, adaptação apre-sentada na III Mostra de Teatro Escolar da Póvoa

de Varzim.

2003/04— « Papão e o Sonho» de José Jorge Letria, adaptação exibida no Auditório Municipal

de Esposende; « O Mundo Começou às 5 e 47» de

Luís Francisco Rebello, apresentada na Póvoa de Varzim na IV Mostra de Teatro Escolar e no Audi-

tório da Biblioteca Municipal de Barcelos.

2004/05— « Proibido Proibir», adaptação para

teatro/vídeo da peça « Papão e o Sonho», apresen-

tada na Escola de Forjães. Ao longo dos anos foram vários os professores que

trabalharam neste projecto: Carla Moreira, Amélia

Santos, Rui Teixeira, Carlos Teixeira, Isabel

Almeida e Carla Cardoso. Destacamos, enquanto coordenadores, os professores Anabela Alves, Jor-

ge Curto, Fátima Taveira e Nuno Fernandes.

Neste momento, o clube de teatro não se encontra em actividade. Aproveitamos para lançar, aos pro-

fessores e alunos que tenham jeito e gosto pela arte

da representação, o desafio de fazer renascer este

projecto.

Dr. Nuno Fernandes

Page 12: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

A Escola na Actualidade

Página 12

Ser Escola . . . Hoje

Volvidos vinte e cinco anos de vida da

Escola, tenho o privilégio de poder reflectir e

divulgar a visão que tenho acerca deste edifício que suplanta, em muito, a sua função de ‗ser

escola‘.

Mais do que ser um local de formação aca-démica, a escola assume um papel preponderante

no que toca à formação pessoal, ao desenvolvi-

mento social de cada indivíduo e muito mais! No entanto, o seu esforço como entidade

formadora não tem dado tantos frutos como os

que seriam de esperar (e não é preciso pensar

muito para justificar esta afirmação: basta olhar à nossa volta e ver a situação deste verdadeiro

‗tesourinho deprimente‘ que é

o nosso país! Estuda-se, ‗queimam-se pestanas‘, para

quê? Para ir direitinho para o

desemprego, para passar horas

em pseudo-entrevistas de emprego, cujo lugar já está

previamente ocupado pela

filha ou sobrinha do patrão,...). Por tudo isto, não é de

estranhar o desalento com que

os estudantes olham a escola, a pouca credibilidade e esperan-

ça que nela depositam,...

Este edifício é pouco mais do que o abrigo

dos estudantes e daqueles que o dizem ser. De facto, não erraremos se quantificarmos

em 40% da comunidade escolar diária a percenta-

gem de estudantes! Mas não cometamos o erro de pensar que os restantes 60% correspondem ao

corpo docente e pessoal auxiliar – são, isso sim,

aqueles que todos os dias acordam para vir para a escola! Fazer o quê?! Muito: passear, divertir-se,

socializar, ir, de quando em vez, a uma aulita ou

outra, enfim, qualquer coisa, desde que não inclua

a palavra ‗perigosa‘ – estudar! Estudar adquiriu, junto dos jovens, uma

conotação depreciativa: quem não estuda é visto

como um herói; quem estuda é, muitas vezes, alvo de chacota! A pura e verdadeira comédia é

esta: é quase uma vergonha para um estudante

dizer que estuda!... Pergunto-me: será isto nor-

mal?! Não era isso que era suposto toda a gente fazer numa escola?!

Adiante. Pessoalmente, vejo a escola como

uma cidadela. Aqui se vive e se faz uma prepara-ção para a vida futura (uma espécie de mundo

exterior)!

É neste lugar que, todos os dias, nos depa-

ramos com dificuldades, tristezas, alegrias e até nos vemos envolvidos na tão falada competição!

Estranha e contrariamente ao que seria de

esperar, essa competição não se verifica ao nível

dos resultados escolares, na maioria dos casos. A realidade nacional verifica-se nas gerações mais

jovens, e a falta de ambição é um factor dominan-

te! Filosofias como a do ‗deixa andar‘ ou ‗o que vier é bem vindo‘ são a justificação para aqueles

que se contentam com pouco – lutam para passar,

quando poderiam lutar para SE ultrapassar!...

«Ninguém sabe que coisa quer./ Ninguém conhe-ce que alma tem,/ Nem o que é mal nem o que é

bem.»

Retomando a tema da competição, vejo a escola como um verdadeiro

campo de batalha, em que se

combate pela notoriedade a vários níveis – pessoas que se

querem destacar a todo o cus-

to, nem que seja pelas piores

razões! O importante é ‗que se fale‘...

Não querendo adoptar

um tom moralista, como se eu adorasse a escola, estudas-

se todos os dias, não faltasse

a uma única aula, em suma, como se o meu caso fosse exemplo para alguém, a minha opinião é

que a grande maioria dos alunos não vê a escola

na sua essência e não a trata com a devida digni-

dade. Têm uma visão distorcida de um edifício que são ‗obrigados‘ a frequentar porque têm de

trabalhar e não querem (Preguiça?! Mimo?! O

que será!?!)! No fundo, tenho a consciência de que estes

são os anos mais felizes e com menos preocupa-

ções da minha vida! O futuro será, com certeza,

bem mais complicado...e está nas minhas mãos influenciar esse destino, aqui! Na escola! Para

que uma possível infelicidade ou insatisfação não

sejam culpa minha (dos meus erros passados, por não ter estudado), mas sim, obra do mero acaso.

Gosto de estar cá! Em cada escola que fre-

quentei (três, até agora), sempre me ‗ameaçaram‘ com a escola seguinte, que seria muito pior, bla

bla bla... Não se concretizaram esses ‗avisos‘!

Não somos os melhores, mas também não somos

os piores. Somos, simplesmente, NÓS! «Ó Portugal, hoje és nevoeiro!... É a

Hora!»

Page 13: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

A Escola na Actualidade

Página 13

.“Estamos numa boa época”

A Escola Secundária Henrique Medina

comemora, no biénio 2006/2007, 25 anos de

existência. A nossa demanda por este espaço

de aprendizagem (e não só) começou em

2001. Passou um tempo. Não se pode preci-

sar, segundo a relatividade de Einstein, mas

achamos que foi um tempo.

Saímos desta escola numa altura memo-

rável. Um quarto de século de história. O nos-

so Presidente, quando ainda era Primeiro,

veio cá, corria o ano de 1996, nós não estáva-

mos cá, não vimos aquela placa do polivalen-

te a ser mostrada. Mas estávamos no Olimpis-

mo, que ainda tem a placa comemorativa da

iniciativa à entrada. Estivemos quando a esco-

la comemorou 20, 21, 22, 23, 24 anos de exis-

tência. E estamos agora. Agora que a escola

comemora 25 anos. Agora que se repinta o

painel da entrada. Estamos numa boa época.

Entrámos como os membros mais

novos, no 7º ano, a começar um novo ciclo

das nossas vidas. Este ciclo que iniciávamos

iria ser fulcral para nós. Quando saíssemos, já

teríamos uma ideia concreta do que iríamos

ser quando ―fossemos grandes‖. Aqui iríamos

passar a nossa adolescência, iríamos aprender

coisas novas, fazer novos amigos, conhecer

novas ideias, desenvolver-nos em diversos

aspectos. Iríamos.

Após 6 anos na Escola Secundária Hen-

rique Medina, crescemos em diversos aspec-

tos. Crescemos no nosso conhecimento, atra-

vés das aulas dadas pelos professores. Cresce-

mos socialmente, através do convívio com os

nossos colegas, que se foram tornando amigos

para a vida, e também através do convívio

com o pessoal docente e não docente. Cresce-

mos ainda fisicamente, através do desenvolvi-

mento biológico inerente à nossa idade, que

também foi ―ajudado‖ pela comida da cantina

e do bufete da nossa escola.

Esta escola foi, sem sombra de dúvidas,

um marco nas nossas vidas, sendo estes seis

anos um período a assinalar e a não esquecer.

Passámos por momentos bons e momentos

menos bons, como tudo na vida, mas sentimos

que, no geral, compensou o tempo aqui passa-

do.

Com 25 anos de existência a comemo-

rar, esta escola já recebeu muitos como nós e

irá receber muitos mais. Que as próximas

gerações aproveitem esta época como a apro-

veitámos. O futuro começa aqui.

Gil Fernandes e Pedro Amaro, 12º A

Page 14: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 14

A Escola na Actualidade

A Nossa Escola

Seis anos depois, é chegada a hora de reflectirmos sobre a nossa passagem por esta escola.

Quando aqui chegámos, ainda muito verdes, tivemos algum receio, pois a escola era nova, as

caras desconhecidas e ninguém era do nosso tamanho.

Com o passar dos anos, fomos crescendo e amadurecendo, não só em tamanho, mas também

em sabedoria.

Ao contrário dos anos anteriores, nós realizámos os nossos primeiros exames nacionais no 11º

ano e, embora ainda não tivéssemos a maturidade necessária, estes foram uma preparação para

o ano que estava para vir.

Muitas foram as aventuras, as quedas, as zangas, as tristezas, as derrotas…Mas, mais marcan-

tes ainda, foram as vitórias, as alegrias, as conquistas, as festas, as brincadeiras, as reconcilia-

ções e as aprendizagens.

Deste modo, esta escola contribuiu para a nossa formação profissional, humana e social, isto é,

para o nosso crescimento como pessoas.

Foi nesta escola que crescemos e, apesar de este ano ser o último, sabemos que é o início de

uma nova vida para a qual ela nos preparou.

Obrigado escola!

Turma 12ºC

Page 15: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 15

O Primeiro Jornal

O jornal da nossa escola também já tem história...

O seu primeiro número saiu em Junho de 1983. Se esta página te desper-

tou curiosidade, consulta a versão original, na exposição a ter lugar no dia

6 de Junho.

Page 16: Jornal Voz da Escola 2007 - edição especial

Página 16

Última

todos os agentes educativos, não pela teórica definição do papel que a cada um está reservado, mas pela introdução de mecanismos que tornem o seu exercício indispensável.

Basta de apontar baterias ao desconfortável e inestético espaço físico, à insuficiência dos equipa-mentos, à falta de condições... Cesse a percepção de escola como espaço de lazer. Estimule-se o esforço e o mérito individual, apontem-se claramente as insuficiências na aquisição dos conhecimen-tos e competências, apague-se a enraizada, mas enganosa, identificação entre igualdade no acesso e igualdade no mérito. O futuro dos jovens de hoje e, neles, o do país, não se constroem com facilida-de.

Porque a vida é feita de desafios, só uma aprendizagem pautada pelo rigor do trabalho individual conduzirá à efectiva mudança, àquela em que as competências reconhecidas num diploma deixarão de traduzir o facilitismo posto ao serviço da ditadura dos indicadores estatísticos.

A Escola, local da aprendizagem, deve constituir um pólo aglutinador de toda a comunidade educati-va, mas aos professores, os seus técnicos por excelência, não pode ser conferida a responsabilidade da resolução da multiplicidade de problemas sociais que a organização social exterior nela projecta. Ao acréscimo de problemas decorrentes da degradação social, das disfunções familiares, da violên-cia, só outros técnicos, com outros saberes, outros recursos, poderão responder com eficácia.

Em síntese, é na partilha e na complementaridade, na assunção dos diversos papéis e responsabili-dades, no respeito mútuo, no apoio e reconhecimento da Escola e dos professores pela comunidade educativa, na permanente parceria em que cada um investe o seu saber, que a educação das crianças de hoje dará frutos nos homens de amanhã.

O presidente do Conselho Executivo

Comemoração dos 25 anos

Escola Secundária Henrique Medina

6 de Junho

Programa

19.30h - Homenagem ao Professor Manuel Ribeiro

20.00h - Jantar / Convívio no restaurante Zende

22.00h - Espectáculo de Variedades: Banda de S. Paio de Antas

Grupo Coral da Escola de Música de Esposende Deep Dance (Grupo de Hip-Hop – Gemeses)

Ema e Isabel (Música Popular)

Entrega das Placas Comemorativas

Gestrintuna ( Tuna de Gondomar)

Dança de Salão (Jive)

Hip-Hop (Grupo de alunos da Escola de Ballet de Esposende) Banda Blá Blá Blá