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Edição do Clube de Jornalistas
JJ uma edio do Clube de Jornalistas >> n 47 Jul/Set 2011 >> 2,50 Euros
PrmiosGazeta2010> Mrito Adelino Gomes > Imprensa Sofia Lorena > Rdio CarlosJlio > Televiso Ana Sofia Fonseca > Fotografia Rodrigo Cabrita> Revelao Clara Silva > Imprensa Regional O Regio de Leiria
SERVIOPBLICO ENRIQUECEDEMOCRACIA
TEMAConferncia em defesados Servios Pblicosde Comunicao Social,promovida peloSindicato de Jornalistas
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Director
Direco Editorial
Conselho Editorial
Grafismo
Secretria de Redaco
Propriedade
Tratamento deimagem
Impresso
Tiragem deste nmero
Redaco,Distribuio,
Venda eAssinaturas
Mrio Zambujal
Eugnio AlvesFernando Correia
Fernando CascaisFrancisco MangasJos Carlos de VasconcelosManuel PintoMrio MesquitaOscar Mascarenhas
Jos Souto
Palmira Oliveira
CLUBE DE JORNALISTASA produo desta revista sse tornou possvel devido aosseguintes apoios:l Caixa Geral de Depsitosl Lisgrfical Fundao Inatell Vodafone
Pr & PressCampo Raso, 2710-139 Sintra
Lisgrfica, Impresso e ArtesGrficas, SACasal Sta. Leopoldina,2745 QUELUZ DE BAIXO
Dep. Legal: 146320/00ISSN: 0874 7741Preo: 2,49 Euros
2.000 ex.
Clube de JornalistasR. das Trinas, 1271200 LisboaTelef. - 213965774 Fax- 213965752e-mail:[email protected]
N. 47 JULHO/SETEMBRO 2011
SUMRIO
DISTRIBUIO GRATUITA AOS SCIOS
DO CLUBE DE JORNALISTAS
Site do CJ www.clubedejornalistas.pt
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TEMASERVIO PBLICO ENRIQUECE DEMOCRACIAAdelino Gomes sustentou que, pelos exemplos que co -nhece, nomeadamente no estrangeiro, se deixar dehaver servio pblico de comunicao social daqui acinco anos estaremos a dizer que a cidadania e ademocracia perderam. Adelino Gomes falava noSindicato dos Jornalistas (SJ) na Conferncia em defesados Servios Pblicos de Comunicao Social, promovi-da no dia 6 de Julho pelo Sindicato. Por Fernando Valdez
ENTREVISTASManuel Antnio PinaPor Joana Fillol e Joana Loureiro
Jos RebeloPor Carla Baptista
ANLISE3. CONGRESSO FEMINISTA PORTUGUSPor Carla Martins, Lusa Azevedo, Marta Pea
TESTEMUNHODIRIO DO FESTROIAPor Helena de Sousa Freitas
OPINIO A ESCRITA NOS JORNAISPor Francisco Belard
JORNAL
[36] Prmios Gazeta
[42] Reunio magna dos Clubes europeusPor Sofia Rato
[44] Debate no D.Maria II sobre jornalismo de teatro Por Carla Baptista
[46] Jornalismo narrativo em debate na Lusfona Por Sara Cabral e Soraia Neto
[48] Livros Por Adelino Gomes
[50] Sites Por Mrio Rui Cardoso
MEMRIAAlmanaques e Revistas na I RepblicaPor lvaro Costa de Matos
CRNICAPor Sara Belo Lus
JJ|Jul/Set 2011|3
Colaboram neste nmero
Adelino Gomes (FREELANCER, CIES / ISCTE)lvaro de Matos (HEMEROTECA M. DE L., ISLA, CIMJ)
Carla Baptista (FREELANCER, UNL, CIMJ)Carla Martins (FREELANCER, ERC, U. LUSF., CIMJ)
Fernando Valdez (LUSA)Francisco Belard (EXPRESSO)
Helena de Freitas (LUSA)Joana Fillol (VISO)
Joana Loureiro (VISO)Jos Alves (INFOGRAFIA/PBLICO)Jos Frade (FOTOJORNALISTA FREELANCER)
Luclia Monteiro (FOTOJORNALISTA / VISO)Lus Humberto Teixeira (FOTOJORNALISTA FREELANCER)
Mrio Rui Cardoso (RTP ANTENA 1)Sara Belo Lus (VISO)
Sofia Rato (FREELANCER, CJ)
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Assinatura anual > 4 nmeros: 2.000$00 > 10 Euros
( I N C L U I P O R T E S D E C O R R E I O )
Nome...........................................................................................................................Nmero de Contribuinte.........................................................................................Morada........................................................................................................................Cdigo postal............................Localidade..............................................................Contactos.................................../........................................./......................................Profisso (fac.).....................................................Idade (fac.)...................................Desejo assinar a JJ com incio no n ......................................................................Para o respectivo pagamento envio cheque n.....................................................Banco...........................................................................................................................Data.............................. Assinatura.....................................................................
Clube de Jornalistas - R. das Trinas, 127 r/c - 1200 857 Lisboa
JJ Jornalismo e JornalistasA nica revista portuguesaeditada por jornalistasexclusivamente dedicada aojornalismo
Indispensvel para estudantes,professores, investigadores etodos os que se interessam pelojornalismo em Portugal e nomundo
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Assine a nossa revista, recebendo em sua casa, regularmente, os quatro nmeros que editamos por ano,num total de 256 pginas, por apenas 10 euros,bastando enviar-nos os elementos constantesdo cupo junto
Dossis l anlises l entrevistas l notcias l recensesl crnicas l comentrios l memriasImprensa l Rdio l Televiso l Jornalismo digitall Fotojornalismo l Cartoon
Ao longo de mais de dez anos, a JJ tem-se afirmado, quer nassalas de redaco quer nas universidades, como umaferramenta fundamental para todos os que pretendem estarinformados sobre a reflexo e o debate que, no pas e noestrangeiro, se vo fazendo sobre o jornalismo e os jornalistas.
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Uma edio doClube de Jornalistas
Rua das Trinas, 127 r/c 1200 857LisboaTelef. 213965774e-mail: cjxclubedejornalistas.pt
JJ uma edio do Clube de Jornalistas >> n 40 Outubro/Dezembro 2009 >> 2,50 Euros
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TEMA A REPORTAGEM NA RDIOEntre o investimentoe a ameaa
ENTREVISTA MINO CARTA ANLISE MDIA E PUBLICIDADE MEMRIA ADOLFO SIMES MLLER
JJ uma edio do Clube de Jornalistas >> n 39 Julho/Setembro 2009 >> 2,50 Euros
TEMA Os media no ensino superior
Laboratriosde Jornalismo
ANLISE > O futuro da imprensa: O momento crucial> A Informao Televisiva > Olhando as estrelas nas
pginas dos jornais ENTREVISTAS > Daniel Hallin > CristinaPonte e Ldia Marpo
4|Jul/Set 2011|JJ
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A Lisgrfica imprime mais de 15 milhes de exemplares por semana de revistas, jornais,
listas telefnicas e boletins.A Lisgrfica a maior indstria grfica da Pennsula Ibrica. Apenas na rea de publicaes, responsvel pela impresso de mais de 100 ttulos diferentes. O que significa dizer que todos os dias a maioria dos portugueses tem contacto com os nossos produtos.
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6|Jul/Set 2011|JJ
Servio pblico enriquece democraciaAdelino Gomes sustentou que, pelos exemplos que conhece,nomeadamente no estrangeiro, se deixar de haver servio pblico decomunicao social daqui a cinco anos estaremos a dizer que acidadania e a democracia perderam. Adelino Gomes falava noSindicato dos Jornalistas (SJ) na Conferncia em defesa dos ServiosPblicos de Comunicao Social, promovida no dia 6 de Julho peloSindicato.
Texto Fernando Valdez Fotos Jos Frade
Num debate moderado pelo presidente doSJ, Alfredo Maia, os oradores defenderama necessidade de preservar o serviopblico de televiso, rdio e agncia,essencial num Estado democrtico, mas
tambm de o melhorar e ter maior exigncia em relao aoseu cumprimento e sua qualidade.
Adelino Gomes, ex-director de Informao da RDP eex-Provedor do Ouvinte na mesma estao, sublinhouque no quer um servio pblico que se submeta aosinteresses do poder e no tenha qualidade e observou queo servio pblico tem de ser sinnimo de excelnciaporque decorre de um contrato do Estado com umaempresa para defender a cidadania.
Para Adelino Gomes, no aceitvel que os noticiriosdo servio pblico tratem os acontecimentos culturais damesma forma e com o mesmodestaque que os privados outransmitam treinos de equipasou a chegada de jogadores queningum sabe quem so com osmesmos alinhamentos na tele-viso.
Considerou que a RTP cedeu questo dos nveis de audin-cias mas, apesar de tudo, aspessoas dizem que quando querem saber alguma coisavem a RTP.
Concluiu que os contratos de servio pblico devemser mais exigentes e so contratos com a cidadania quedevem ser cumpridos de forma excelente e ser vigiadose avaliados.
Estrela Serrano, docente universitria e vogal doConselho Regulador da ERC Entidade Reguladora paraa Comunicao Social, considerou que a questo da tele-viso pblica est muito inquinada por problemas ide-olgicos e o pensamento liberal diz que no se justificaporque os privados chegam para os cidados teremcapacidade de escolha.
No entanto, Estrela Serrano defende que h bens cul-turais, que o mercado despreza e devem ser protegidose apoiados pelo Estado.
Adiantou que no conceito liberal desaparece a divisoentre arte e cultura e a vertente comercial.
Para Estrela Serrano, o servio pblico deve significarqualidade da informao e programao, assim como pro-teco da cultura e da identidade e da lngua nacionais,que so cruciais.
Aquela docente universitria disse que aLei da Televiso no distingue suficiente-mente as maiores exigncias da televisopblica relativamente s privadas e consider-ou que as televises privadas esto orientadaspara o mercado e conquista de audincias, oque no criticvel, mas tambm tm obri-gaes por dispor d