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prof. Ms. Eduardo Rocha
Especialização jornalística pautada pela cobertura de assuntos como a política em nível local, regional, nacional e internacional, as casas parlamentares e todas as esferas de poder.
INFORMAR leitor, e não convencê-lo a adotar certas práticas ideológicas, como no passado
MANCHETES DOS JORNAIS EM 1950
Consagração definitiva o comício da Esplanada do Castelo – A oração do candidato nacional (Correio da Manhã, 1/10/1950)
O grande pleito da democracia brasileira. Todo o país empolgado para as eleições que se travarão amanhã (O Globo, 2/10/1950)
MANCHETES DOS JORNAIS EM 1950
Pistoleiros getulistas prontos para atacar o povo (Tribuna da Imprensa, 3/10/1950)
Os espíritas não podem votar em Getúlio (Diário Carioca, 1/10/1950)
MANCHETES DOS JORNAIS EM 2000
Mercado tem dia otimista na véspera da eleição (O Estado de S.Paulo, 26/10/2002)
Pesquisas indicam Lula presidente (O Estado de S.Paulo, 27/10/2002)
Lula presidente – Metalúrgico é o primeiro líder de esqueda a ser eleito no país (Folha de S.Paulo, 28/10/2002)
O JORNALISMO NOS ANOS 1950
- Marcado pelo partidarismo e engajamento eleitoral
- Os jornais atuavam ativamente nas campanhas eleitorais
O JORNALISMO NOS ANOS 2000
- O tom é praticamente neutro.
- A preferência política não é explícita e demonstrada nas manchetes dos jornais, como no passado
O jornalismo brasileiro até os anos 1950 seguia um modelo voltado para a opinião
A partir dos anos 1950, o jornalismo brasileiro passa a ser marcadamente influenciado pelo jornalismo norte-americano, pautado pela objetividade e imparcialidade
Dois elementos novos aparecem nas manchetes dos anos 2000: o mercado e as pesquisas
Os jornais hoje buscam exercer um tom de neutralidade, e mesmo na cobertura política, tentam manter um tom equilibrado, procurando dar equilíbrio no espaço político dedicado aos candidatos
Dois elementos novos aparecem nas manchetes dos anos 2000: o mercado e as pesquisas
Não confunda Sociedade com Opinião Pública
- A opinião pública é a opinião predominante na sociedade, num determinado momento. A sociedade tem suas vontades, objetivos e definições consolidados.
- Não se deve ainda confundir opinião pública com vontade popular. A opinião pública é manipulável. A vontade popular é legítima.
- O jornalista político deve ser leal com a sociedade
O jornalista político deve tomar cuidado com jantares, viagens e presentes.
Ele deve receber um salário digno da empresa
em que trabalha, e não do meio jornalístico que cobre
Alguns jornais possuem o “Manual de
Conduta”, que proíbem o recebimento de presentes acima de determinado valor, bem como vantagens na condução do trabalho
Quando o jornalista político faz uso de algum tipo de vantagem na cobertura política, deve citar isso na matéria.
O jornalista político deve sempre se pautar pela “interesse público”, e não pelo “interesse do público”. O “interesse do público” muitas vezes passa pela invasão de privacidade de personalidades, e que nada tem a ver com o bem público.
O jornalista político deve se precaver com os boatos, pois em Brasília, especialmente, são 513 deputados, 81 senadores, mais de 30 ministros e 11 integrantes do STF representando o poder, com diferentes perspectivas e interesses.
CONVERSAS
O jornalista político deve conversar com todo o tipo de indivíduo, seja lá qual for a sua ideologia
Só assim é possível reunir um número mínimo de versões para começar a se trabalhar
As conversas devem ser com todas as pessoas, independentemente do seu escalão (alto ou baixo)
Um cuidado especial deve ser dado aos assessores, que a todo tempo tentam “plantar” notícias nos jornalistas
FONTES
A fonte mais confiável para o jornalista político é o parlamento (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa ou Câmara Municipal). Nada ficar refém dos releases produzidos pelas assessorias de imprensa.
Eleições
Votações
Revoluções / Golpes
Acompanhamento de projetos
Conduta de instituições governamentais
Dia-a-dia do Congresso, da Câmara, do Senado, da Assembleia Legislativa, da Câmara dos Vereadores
Desvio de verbas
Assessoria dos deputados
Diário Oficial
Assessoria da Câmara
Assessoria dos Deputados
Assessoria do Senado
Especialistas (sociólogos, cientistas políticos, marqueteiros)
José Arbex
Rodrigo Viana
Paulo Henrique Amorin
Fernando Rodrigues
Kennedy Alencar
Eliane Cantanhêde
Tereza Cruvinel
Elvira Lobato
Josias de Souza
Cristiana Lobo
Dora Kramer
Arnaldo Jabor
Lúcia Hipólito
Ricardo Noblat
O que é um Projeto de Lei
Um projeto de lei ou uma proposta de lei é um conjunto
de normas que deve se submeter à tramitação numa casa legislativa com o objetivo de efetivar-se e tornar-se uma lei. Os projetos de lei são feitos por membros do próprio órgão legislativo. Já as propostas de lei são feitas pelo poder executivo.
Um projeto de lei (PL) pode ter sua tramitação iniciada tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal, devendo ser avaliado e aprovado por ambos. O presidente da Repúblicapode vetar projetos de lei parcial ou totalmente.
O que é uma PEC?
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é uma atualização, um
emendo à Constituição Federal. É uma das propostas que exige mais tempo para preparo, elaboração e votação, uma vez que modificará a Constituição Federal. Em função disso, requer quórum quase máximo e dois turnos de votação em cada uma das Casas legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal.