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Pág. 18 Viva Bem JORNALZEN ANO 7 FEVEREIRO/2011 nº 72 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br AUTOCONHECIMENTO SAÚDE CULTURA BEM-ESTAR CIDADANIA Arita Pettená - ZEN ZEN ZEN ZEN ZENTREVISTA Pág. 3 BEM NUTRIR Pág. 19 ASTROLOGIA DA ALMA Pág. 6 ARTIGOS Fazer o bem faz bem Pág. 4 Relaxe Você não vai mudar de signo Pág. 9 Uma biblioteca pede socorro Pág. 12 Pensamentos de Pág. 14 Padre Haroldo PANEURITMIA O Instituto Dança Viva, de Holambra, iniciou um grupo da modalidade de dan- ça circular cujo objetivo é harmonizar as energias do ser humano com a natureza. Pág. 9 PARA ASSINAR OU ANUNCIAR, LIGUE PARA (19) 3324-2158 (19) 9263-3500 CULTURAZEN ZEN ZEN ZEN ZEN Pág. 10 ASTROZEN Pág. 6 Silvia Lá Mon Divulgação

Jornalzen fevereiro 2011

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JORNALZEN - Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há cinco anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campinas (SP).

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Page 1: Jornalzen fevereiro 2011

Pág. 18

Viva Bem

JORNALZENANO 7 FEVEREIRO/2011 nº 72 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br

AUTOCONHECIMENTO • SAÚDE • CULTURA • BEM-ESTAR • CIDADANIA

Arita Pettená -ZENZENZENZENZENTREVISTA Pág. 3

BEM NUTRIRPág. 19

ASTROLOGIA

DA ALMAPág. 6

ARTIGOS

Fazer o bemfaz bem

Pág. 4

Relaxe –Você não vai

mudar de signoPág. 9

Uma bibliotecapede socorro

Pág. 12

Pensamentos de

Pág. 14

Padre Haroldo

PANEURITMIA O Instituto Dança Viva, de Holambra, iniciou um grupo da modalidade de dan-ça circular cujo objetivo é harmonizar as energias do ser humano com a natureza. Pág. 9

PARA ASSINAROU ANUNCIAR, LIGUE PARA(19) 3324-2158(19) 9263-3500

CULTURAZENZENZENZENZENPág. 10

ASTROZENPág. 6

Silvia Lá Mon

Divulgação

Page 2: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN2 FEVEREIRO/2011

AGENDAZENZENZENZENZENCAMPINAS

CONSTELADORES SISTÊMICOSa partir de 11 e 12/2 – curso de preparação

promovido pelo IPEC – Instituto de Pesquisa

e Estudo da Consciência. Inscrições e mais

informações: (19) 3252-1565 ou 3201-2361

CUIDADORESa partir de março – curso “Cuidando do Cuida-

dor”, no Tabebuia Saúde (Rua Mogi-Guaçu,

696 - Jardim Flamboyant). Inscrições e mais

informações: (19) 3029-2346

GEA14, 21 e 28/2, às 20h – palestras “Amor – Um

toque para sua vida”, com a fisioterapeuta Ed-

nalva Vidoto; “O amor em meia volta ao mun-

do”, com o médico Joaquim Motta; e “Bullyng

– agressão social”, com a advogada Andreza

Sanches Dóro, no Centro de Estudos da San-

ta Casa de Campinas (entrada pelo Instituto

de Saúde Integrada - Rua Barreto Leme,

1.552). Encontros do Grupo de Estudos sobre

o Amor. Aberto ao público. Mais informações:

www.blove.med.br/gea

MÚSICA E AUTOCONHECIMENTO26/2, das 14h às 17h30 – workshop com a

terapeuta Eloísa Lopes no Espaço Spiralis

(Rua Rei Salomão, 295 - Sousas). Mais infor-

mações: (19) 9734-9322 ou [email protected]

REIKI12 e 13/2 – cursos Nível 2 (Reiki Alliance),

no Instituto Sakkara (Rua Aristodemo Barbie-

ri, 80 A - Barão Geraldo). Mais informações:

(19) 9634-7716 ou www.lttulha.com.br

RELACIONAMENTOS26/2, às 10h30 – palestra “Sustentabilidade

dos relacionamentos afetivos”, com o profes-

sor Vicente Conti, na Unidade I da Faculdade

Anhanguera (Rua José Rosolem, 171 - Jar-

dim Londres). Mais informações: (19) 3232-

4935 ou [email protected]

“SER HOMEM”workshop “A dor e a cura das feridas masculi-

nas”, promovido pelo IPEC – Instituto de Pes-

quisa e Estudo da Consciência. Inscrições e

mais informações: (19) 3252-1565 ou 3201-2361

TOQUE TERAPÊUTICOa partir de março – curso no Tabebuia Saúde

(Rua Mogi-Guaçu, 696 - Jardim Flamboyant).

Inscrições e mais informações: (19) 3029-2346

INDAIATUBA

BENEFICENTEaté 12/2, das 9h às 18h – ponta de estoque

em prol da Volacc – Voluntárias de Apoio no

Combate ao Câncer. Local: Rua Bernardino

de Campos, 314 (Centro). Mais informações:

(19) 3875-4544

CABALA E RADIÔNICA19/2, das 14h às 15h30 – palestra sobre placa

indiana, nova mesa radiônica, cabala esotéri-

ca e prática, bioprogramação e iniciação à

Melchizedek, com Hedvaldo Cantelli Silva, no

Hórus Higol (Rua Valdir Roberto de Camargo,

121 - Recreio Campestre Joia). Aberto ao pú-

blico. Mais informações: hedvaldosilva@

horushigol.com.br ou (19) 3935-6377

MANDALA DA FORTUNA13/2, das 14h30 às 17h30 – workshop com a

artista plástica Kenia D’Angelo e a terapeuta

Vera Martins de Sá, no Instituto Kadoish (Rua

Voluntário João dos Santos, 1.607- Centro).

Mais informações: (19) 3816-6285 e 9720-0232

SÃO PAULO

CONSTELAÇÃO FAMILIAR19/3 – curso de formação com Zaquie Mere-

dith. Inscrições e mais informações: zaquie@

zaquie.com e www.zaquie.com

SERRA NEGRA

PSICOAROMATERAPIA18 a 20/3 – retiro e curso com Fábián Laszlo.

Hospedagem no local, com comida ovolacto-

vegetariana. Inscrições e mais informações:

(19) 3242-6844 ou [email protected]

PONTOS DE VENDA DO JORNALZENCAMPINAS

ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall

BARÃO GERALDOBANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20BANCA DO JAPA - Rua Armando Sebastião Bononi, 20BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200NATURALMENTE - Avenida Albino José Barbosa de Oli-veira, 1.905

BONFIMBANCA CANTO DO RIO - Rua Erasmo Braga, 192

BOSQUEBANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748

BOTAFOGOBANCA RODOVIÁRIA - Avenida Andrade Neves, 880

CAMBUÍBANCA ALECRINS - Rua dos Alecrins, 35BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado Massa Pura)BANCA MARIA MONTEIRO - Rua Maria Monteiro, 1.201BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761

CAMPOS ELÍSEOSBANCA DO XANDÃO - Rua Monte Mor c/ Pedreira

CASTELOBANCA AKAMINE - Rua Barbosa de Andrade (esquina c/padaria Pão do Castelo)BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão doCastelo)

CENTROALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259BANCA CONCEIÇÃO - Rua ConceiçãoBANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986BANCA DO ANTÔNIO - Avenida Moraes Sales, 1.122BANCA DO STEPHAN - Avenida Barão de Jaguara, 1.215BANCA PUCC - Avenida Francisco Glicério, 1.580BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325CAFÉ REGINA - Rua Barão de Jaguara, 1.302CARIMBOM - Rua Barão de Jaguara, 1.091 - sl. 205CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2ESTAÇÃO CULTURA - Praça Marechal Floriano Peixoto

CHÁCARA PRIMAVERABANCA JASMIM - Rua Jasmim, 755

CIDADE UNIVERSITÁRIABANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50

BANCA CIDADE UNIVERSITÁRIA - Rua Ruberley Boaretoda Silva, 1.015BANCA GUARÁ - Rua José Pugliesi Filho, 420 A

FLAMBOYANTBANCA PAINEIRAS - Rua Jesuíno Marcondes Machado,2.574BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padariaAbelha Gulosa)

GUANABARABANCA BRASIL Rua Joana de Gusmão, s/nºBANCA GUANABARA - Rua Buarque de Macedo, 209BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62BANCA DO SÉRGIO - Rua Carolina Florence, 241

IGUATEMIBANCA CARREFOUR IGUATEMILIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi)

JARDIM SANTANABANCA DO ROMEU - Avenida Lafayete Arruda Camargo

NOVA CAMPINASBANCA INCA - Avenida Engenheiro Carlos Stevenson, s/nº

PROENÇABANCA DO ROBERTO - Avenida Princesa D’Oeste, 994

RODOVIA DOM PEDRO IBANCA SANTANA - Km 127 (Carrefour)

SÃO BERNARDOHAYASHI - Rua Padre Bernardo Silva, 1.249

SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295BANCA SAN CONRADO Avenida San Conrado, s/nºBANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto deBarros, 871

SWIFTEXTRA ABOLIÇÃO - Rua Abolição, 2.030

TAQUARALBANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260CENAPEC - Rua São Salvador, 301SNACK LOJA DE CONVENIÊNCIA (Posto BR) - AvenidaHeitor Penteado, 120

VILA INDUSTRIALBANCA DO DEDÉ - Rua Dr. Sales de Oliveira, 1.059SUPER NEWS - nova Rodoviária

VILA NOVABANCA VILA NOVA - Avenida Imperatriz Leopoldina, 100INDAIATUBA*

CENTROALEMDALENDA - Rua 24 de Maio, 1.072BOTICA ANTICA - Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)FOLHA VERDE - Rua 24 de Maio, 1.072

CIDADE NOVABAZAR 13 - Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER - Avenida Presidente Kennedy, 496

RECREIO CAMPESTRE JOIAUIRAPURU (loja conveniência Posto Shell, ao lado doHabib’s) - Avenida Francisco de Paula Leite, 3.385

VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751

VILA SUÍÇAPANIFICADORA NOVA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

* e em todas as bancas da cidade

HOLAMBRA

ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dosBandeirantes, 605

JAGUARIÚNA*

NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)VIVER PROD. NATURAIS - Rua Júlio Frank, 616 (Centro)

* e em todas as bancas da cidade

VALINHOS

VINHEDO*

em todas as bancas da cidade

DUE MONDY - Rua Eduardo Ferragut, 145 (Jardim Itália)EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália)QUARTZO ROSA - Rua Monteiro de Barros, 781 -Lote 60 (Vila Planalto)

* e em todas as bancas da cidade

HOMENAGEM PÓSTUMAHá pessoas que nos marcam profundamente. Na trajetória

deste jornal, uma delas foi um leitor muito especial, Péricles

Previtalli (foto), cujo falecimento ocorreu no último dia

27. Um de nossos maiores incentivadores, Péricles aguarda-

va ansiosamente a chegada do JORNALZEN, do qual era

assinante. Desde que conheceu o jornal, não deixou de

manter contato e reiterar estimuladoras manifestações de

apoio e satisfação. Bom papo, Péricles era ativo participan-

te de nossas promoções, tanto que acabou sorteado e premiado um mês antes de

sua passagem. A saudade é imensa, mas o legado de generosidade e desprendimento

de leitores como ele nos fortalece para seguir adiante.

Silvia Lá Mon e Jorge Ribeiro Neto

JORNALZENDIRETORA

Silvia Lá Mon

nossa missão: Informar para Transformar

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTARESPONSÁVELMTB 25.508

circulação: Campinas, Indaiatuba, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo

Fone/Fax: (19) [email protected]

www.jornalzen.com.brtwitter.com/jornalzen

Page 3: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN 3FEVEREIRO/2011

A catarinense Arita Damasceno Pette-

ná é a mais velha de sete irmãs, to-

das com a letra “A” no nome. Seu

pai era cabo do Exército e jornalista. Cro-

nista em Florianópolis, ele foi um crítico

da política e chegou a receber ameaças.

Do lado da mãe, todos eram poetas. Expli-

ca-se, portanto, a veia literária e aguerrida

de Arita, que desde menina sonhava em

ser professora. Em sua cidade não havia o

curso de magistério, razão pela qual aca-

bou cursando o que na época se chamava

ensino clássico. Tornou-se a primeira ta-

quígrafa da Câmara Municipal de Florianó-

polis, o que a fez ser melhor remunerada

que o pai. Sua primeira incentivadora foi

uma professora de português e diretora –

a primeira deputada e negra eleita em San-

ta Catarina, como lembra Arita. Em 1967,

casada com o militar Rodolpho Pettená, Ari-

ta mudou-se para Campinas. No ano se-

guinte, participou de concurso de poesias

promovido pelo jornal Diário do Povo. Rece-beu menção honrosa. Um ano depois, tirouo segundo lugar com o poema Pecado –que, segundo Arita, só não ficou em pri-meiro por ser considerado muito avança-do para a época. Passou, então, a escreverregularmente uma coluna aos domingosno mesmo jornal. Aos 32 anos e grávidado quarto filho, mesmo contra a vontadeda família Arita entrou na faculdade de Le-tras Anglo-Germânicas. Convidada paraser presidente do Clube dos Poetas de Cam-pinas, passou por uma época muito produ-tiva, que a levou a receber vários prêmiose homenagens, até fora do País. Publicou13 livros, todos do próprio bolso – e cujoresultado das vendas é destinado a insti-tuições sociais. Confissões de uma mulher

de soldado ficou entre os seis primeiros co-locados como “Livro do Ano” na Itália. Nes-ta entrevista exclusiva ao JORNALZEN – doqual é colunista desde 2007 –, Arita Pette-ná conta como confrontou modos e costu-mes para exercer a liberdade de expressarsuas opiniões e de-fender ideais como osque resultaram, hátrês anos, na funda-ção da Academia Cam-pineira de Letras, Ci-ências e Artes dasForças Armadas.

Como foi essa expe-

riência de uma poe-

ta libertária ser es-

posa de um coronel?

Não foi fácil. Houvemuito conflito, prin-cipalmente quandoescrevia para os jor-nais sobre política. Quando me candidateia vereadora pela primeira vez foi um es-cândalo. A família queria me impedir. Masbati o pé, pois queria defender o povo efui eleita em 1988. Meu marido era um ho-mem admirável, que sabia mandar e obe-decer, um militar nato. Tudo isso está nomeu recente livro, O Coronel e a Poeta, quefoi patrocinado pelo presidente da RádioLaser, Odilon Nascimento Garcia, que foio recruta preferido do meu marido. Fui umapolítica por ideal e não para estar lá e ga-nhar dinheiro. Fui muito respeitada e hojesinto muito de na última eleição ter sido

ZENZENZENZENZENTREVISTA Arita Pettená

DAMA DAS LETRASTrajetória de vida explica veia literária e aguerrida da

poeta e cronista que se tornou respeitada intelectual

trocada por analfabetos e figuras folclóri-cas. Eu não tenho medo de nada e detestopessoas esnobes. Também fui redatora doentão prefeito Chico Amaral por quatro a-nos. Cuidava de toda a sua correspondên-cia e ele não permitia que mais ninguémfizesse isso. Era uma pessoa admirável.Dos políticos que conheci, ele foi alguémque marcou muito no meu caminho. Foi

uma figura humanasensacional.

A Academia de Le-

tras, Ciências e Ar-

tes das Forças Ar-

madas está com-

pletando três anos

em fevereiro. Fale

sobre sua partici-

pação nas acade-

mias que temos em

Campinas.

Fui fundadora, comos jornalistas LusoVentura e Paranhosde Siqueira, da Aca-

demia Campineira de Letras e Artes, quejá tem mais de 40 anos. Depois, o pre-sidente Mauro Sampaio me convidou paraingressar na Academia Campinense de Le-tras, há mais ou menos 20 anos. Tambémsou membro de honra da Academia Maçô-nica de Letras. E fundei a Academia dasForças Armadas, que é a única existenteno Brasil, porque temos muitos intelec-tuais e escritores dentro do Exército quenunca foram convidados para ingressarem outras academias. Ela foi fundada naAssociação dos Militares da Reserva e Pen-sionistas, da qual sou diretora cultural. Ho-

je, a academia tem 60 membros, entre mi-litares e civis. Sou a presidente por ser es-posa de militar. O presidente de honra ésempre um general que pertence à regiãode Campinas, atualmente Carlos MaurícioBarroso Sarmento e o vice-presidente dehonra é sempre o que está comandando aEscola Preparatória de Cadetes do Exérci-to, hoje o coronel Tomás Miguel RibeiroPaiva. Num país líderem analfabetismo, éfantástico contar comtrês locais onde se po-de encontrar cultura,ciências, letras e artes.Devemos fazer germi-nar a semente da cul-tura, pois este País es-tá precisando muito.

Como foi sua amiza-

de com o jornalista e

poeta Guilherme de

Almeida?

Tudo começou quan-do fui eleita presiden-te do Clube dos Poetas de Campinas. Certavez, fui convidada para um sarau em SãoPaulo e como precisava de alguém impor-tante para a inauguração do clube, ligueipara a casa do Guilherme. Apresentei-mee o convidei para o jantar em homenagemaos poetas e ele concordou que viria. Quan-do voltei a Campinas, contei para o LusoVentura, que era diretor de redação do Cor-

reio Popular, e ele me achou uma louca.Disse que uma vez o convidaram, anuncia-ram no jornal e ele não veio. Mas Guilher-me veio ao jantar e foi a noite mais lindada minha vida. A banda da Escola de Cade-

tes tocava a Canção dos Expedicionários eele chorava, achando lindo tudo aquilo. Fizum discurso muito bonito, na Cabana doCírculo Militar, onde ocorreu o jantar. Eleera considerado “o príncipe dos poetasbrasileiros” e a partir daí começaram a mechamar de “princesa dos cronistas”, e issoera manchete nos jornais de Campinas.Guilherme morreu seis meses após esseepisódio e eu me senti feliz porque fui a

responsável portrazê-lo a Campi-nas e ser homena-geado na cidadeonde nasceu. No a-no seguinte, acheique deveríamos fa-zer a herma de Gui-lherme na entãoPraça do Fórum[hoje Praça Guilher-

me de Almeida, no

centro de Campi-

nas]. Nessa oca-sião, o coronel Pet-tená fez uma cam-panha no CírculoMilitar e foramtantas as doaçõesque foi possívelfazer dois bustos.A outra herma estána entrada do clu-be. A viúva de Gui-lherme esteve pre-sente na homena-gem e meu convi-

dado de honra foi o seu amigo Menotti delPicchia, que veio se tornar também umgrande amigo meu. Minha maior paixãosão os heróis da Revolução de 32 e é porisso que sempre faço parte das homena-gens na herma de Guilherme, todos os a-nos. E destes, hoje só sobrou o Paulo deBarros Camargo que está com 95 anos.

Enquanto intelec-

tual, uma mulher

das letras, como

avalia a proposta

de nosso jornal.

O JORNALZEN émuito diversificado.Aborda vários te-mas nos quais cadaleitor encontra umaresposta para aqui-lo que precisa. Vejoque há uma preocu-pação muito gran-de pela correção dalíngua, pelo conteú-do. É um jornal em

que não há inutilidades. Se a gente está tris-te, ele traz alguma coisa que nos deixa feliz.Podemos aprender sobre muitos assuntos.

Que mensagem gostaria de deixar para

os nossos leitores?

Nunca devemos arrefecer diante das coi-sas que nos acontecem. O sofrimento,para mim, sempre trouxe grandes lições.Deus não abandona ninguém no sofri-mento e acho que a fé é o maior patrimô-nio que podemos ter. Há uma frase quediz: “a fé te leva ao céu, mas uma grandefé traz o céu até nós”.

“O sofrimentosempre me

trouxe grandeslições. E a

fé é o maiorpatrimônio quepodemos ter”

“Devemos fazergerminar asemente dacultura, poiseste País estáprecisando

muito”

Silvia Lá Mon

Page 4: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN4 FEVEREIRO/2011

Fazer o bem faz bemSilvia Alambert

Ao assistirmos aterrorizados aos noti-

ciários trágicos sobre as enchentes

que fazem vítimas em diversas regiões do

país, questionamo-nos sobre vários aspec-

tos de nossa própria vida. Entre elas: a fra-

gilidade do viver independente da situa-

ção socioeconômica e o que é realmente

importante na vida: família, amigos, mora-

dia, ter uma alimentação e educação satis-

fatórias e principalmente, estar vivo.Em situações deste nível, em relação a

quem perdeu tudo, as pessoas ficam maissensibilizadas e percebem que são aben-çoadas e sentem-se bem em ajudar ao pró-ximo através da doação, pois entendem esteato como sendo um conforto àquele quereceberá sua ajuda, por menor que seja.

Não é preciso esperar que situaçõescatastróficas aconteçam ou que algumagrande instituição faça campanhas pelatelevisão para receberem doações, paranos lembrarmos de sermos gratos por es-tarmos vivos e sermos quase perfeitos, enem tampouco esperar ter a renda doBrad Pitt ou da Oprah Winfrey para ofere-cer ajuda ao próximo.

Há inúmeras instituições espalhadaspelo Brasil que vivem suas catástrofesparticulares e que lutam para obter aju-da e com isso levar recursos a, literal-mente, locais que nem constam no mapa,na missão de aliviar a dor e o sofrimentode famílias esquecidas e que vivem emcondições sub-humanas. Ente elas estão,por exemplo, crianças portadoras de defi-ciência física ou mental que foram abando-nadas, pessoas portadoras de doenças in-curáveis, idosos que foram simplesmente

PANORAMA

Trote solidário 1Pelo oitavo ano consecutivo a Fa-

culdade São Leopoldo Mandic pro-move ação social entre os calourosdo curso de odontologia. Os alunosirão arrecadar alimentos, material delimpeza e de higiene que serão dis-tribuídos a quatro entidades assis-tenciais de Campinas – Casa da Crian-ça Paralítica, Instituto EducacionalDona Carminha, Lar da Amizade Ilceda Cunha Henry e Núcleo Social Pro-fessora Cássia Rodrigues Lasca.

Trote solidário 2Na Universidade Presbiteriana

Mackenzie, os calouros foram convi-dados a participar de ações solidáriascomo o cadastro universal para doa-dores de medula óssea e doação desangue, além da campanha de arre-cadação de alimentos não perecíveis– que destinam-se preferencialmenteàs famílias acometidas pelas chuvasna região serrana do Rio de Janeiro.

Livros da Pró-VisãoTrês mil livros de literatura infan-

to-juvenil estão sendo distribuídospela Pró-Visão – Sociedade Campi-neira de Atendimento ao DeficienteVisual, a cerca de 70 fundações e en-tidades de todo o Brasil. No Estadode São Paulo, instituições de nove ci-dades foram contempladas, entre e-las Campinas e Americana.

Rudolf SteinerA Escola Waldorf Rudolf Steiner,

de São Paulo, promove de 25 a 27 defevereiro encontro com palestras edebates reunindo profissionais quese dedicam a estudar e praticar os en-sinamentos de Steiner, criador da an-troposofia e da pedagia Walfdorf.Inscrições e mais informações pelostelefones (11) 5687-4252 e 5523-0537ou pelo e-mail [email protected].

Acessibilidade culturalDe 14 a 17 de fevereiro será reali-

zado em São Paulo o curso Criação eGerenciamento de Projetos Culturais aces-síveis as pessoas com deficiência. Idea-lizado pela Fundação Dorina Nowillpara Cegos, o projeto tem como focoapresentar metodologias para a inclu-são de pessoas com deficiência em es-paços culturais. Inscrições e mais infor-mações no site http://goo.gl/wUEq .

Evento beneficenteO cantor Toquinho se apresenta

dia 18 de março, às 20h30, no salãosocial do Indaiatuba Clube. O showe bufê marcam o lançamento de re-vista voltada ao mercado imobiliário.O convite está sendo vendido a 200reais. Metade do valor arrecadado se-rá destinado ao Educandário Deus ea Natureza e à Apae. Mais informa-ções pelo fone (19) 3834-8808.

maltratados e colocados para fora de casaou ainda defendendo causas que se refe-rem ao meio ambiente e que dizem respei-to a todos nós.

Sem que muitos brasileiros saibam, osimples ato de doar está associado direta-mente à educação financeira. Se o dinhei-ro é uma energia de troca – você investeseu tempo e energia (trabalho) por dinhei-ro e o troca por coisas que você necessitaou deseja –, é esse mesmo processo de dare receber que mantém a energia circulan-do em nossas vidas.

Em seu livro As 7 leis espirituais do su-cesso, Deepak Chopra explica assim a leida doação para os setores da vida: “ (...) Sequisermos receber amor, temos que daramor. Qual é a intenção? Essa é uma per-gunta fundamental. Quando você doa deverdade você sente prazer em ver a felici-dade do outro. Não importa a sua doação,seja um sorriso ou uma flor, mas que sejasincero e incondicional. Enquanto você dá,está recebendo. Quanto mais dá, mais cres-ce a sua confiança nos efeitos milagrososdesta lei. E quanto mais você recebe, maiscresce a sua capacidade de dar.”

É um círculo vicioso ao melhor estilocorrente do bem. Experimente mais. Podeser que você goste mais e faça mais. Nãojulgue que você precisará ter “rios de di-nheiro” ou esperar momentos catastrófi-cos acontecerem para fazer doações. Se forde coração, muito ou pouco, fazer o bemfaz bem.

E aí, já liberou aquele sorriso largo, dis-se aquele “bom dia” motivante ou fez algu-ma coisa pelo próximo ou pelo planeta hoje?

Silvia Alambert é educadora financeira

Silvia Lá Mon

Milagre da alegriaNesta edição iria escrever sobre a tris-

teza sentida ao perder nosso leitor e ami-go Péricles Previtalli, que fez sua passa-gem no final de janeiro. Um mês antesele havia sido sorteado em uma de nossaspromoções. Na oportunidade, conversamosmuito, até sobre vida e morte, e ele pediuuma cópia de sua foto para guardar derecordação, e me cobrava isso com urgên-cia, como que sentindo seu curto tempo.

Vocês repararam como as pessoas per-cebem quando estão partindo? Mas o quequero mesmo é escrever sobre a alegria, amesma que o sr. Péricles tinha e com aqual contagiava a todos que conhecia. Damesma forma, e com igual entusiasmo pe-la vida e pela liberdade de expressar seussentimentos e ideias, a entrevistada destaedição, a poeta e escritora Arita Pettená.

Para completar este quadro, estou re-tornando de uma experiência que metrouxe muita alegria. Participei da pri-meira aula de paneuritmia. Essa técnicasurpreendente está descrita numa maté-ria especial nesta edição. Alegria também

é a palavra quedescreve PetrusSchoenmaker,um conhecido fa-cilitador de danças circulares sagradas efolclóricas na vizinha e bucólica cidadede Holambra. Contagiei-me por seu entu-siasmo e por sentir ressoar em mim comoum caminho verdadeiro. É com o mesmoentusiasmo que recomendo às pessoasque me leem neste momento a conheceressa modalidade de dança circular, ofere-cida gratuitamente. Trata-se de um tra-balho espiritual, também chamado seva(em sânscrito) ou serviço, que expressa ofato de passarmos para a humanidadeum conhecimento que traga evolução aoser humano, seja espiritual, intelectual ousocial. Assim também funciona a Educa-ção em Valores Humanos de Sathya SaiBaba ou os passes no espiritismo.

Concluindo: somos todos merecedoresdos milagres, assim como somos todos ca-pazes de realizá-los. “Trabalhe para Deusque Ele trabalha para você”.

Page 5: Jornalzen fevereiro 2011

5FEVEREIRO/2011

te. Aos poucos,com a constân-cia e a frequên-cia ficará im-pregnada a sen-sação de um serhumano que va-le a pena.

A autoesti-ma elevada e osentimento de um ser humano viávele bom, permite abrir a cabeça para re-ceber as coisas fascinantes que a vidapode oferecer.

Mas, como ser generoso no cotidiano?Ao contrário do que possa pensar, genero-sidade NÃO envolve necessariamente di-nheiro. A ideia básica é levar felicidade aalguém. Encontre as suas maneiras.

Assista à Conversa com Clélio Berti todos

os sábados, às 15 horas, pela Rede VTV

(afiliada à RedeTV!), no Canal 23 da Net.

Tenho insistido muito na ideia de ge-nerosidade. Acredito firmemente ser elaum dos pilares da evolução pessoal. A ge-nerosidade acontece, quando se faz algoque se não precisaria, tão somente paradeixar alguém feliz.

A generosidade funciona assim: toda vezque faço algo feio, reforço o meu pior lado.A autoestima fica abalada. Penso ser um hu-manoide com defeitos. Quando expresso ge-nerosidade, reforço o lado luz de mim mes-mo. A autoestima fica bem posicionada.

Se sou muito generoso, consigo per-doar-me com certa facilidade, quando co-meto equívocos, pois o erro é parte peque-na perto da generosidade (perdoar aos ou-tros é difícil, mas a si próprio, talvez, sejamais árduo ainda).

Na vida cotidiana, se se colocar a ge-nerosidade como regra, reforçar-se-á to-dos os dias o lado maravilhoso do ser. Per-ceber-se-á que embora seja humano e co-meta equívocos, há uma parcela fascinan-

Generosidade

Clélio Berti

Diretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

INFORME PUBLICITÁRIO

através dos

quais o proces-

so criativo fun-

ciona: ativador

e receptivo. Es-

ses dois princí-

pios criativos per-

meiam todo o

universo e se

manifestam em

todas as coisas

da vida. Ativador

significa pôr em movimento, determinar, em

ação. Receptivo significa deixar acontecer,

esperar. E para que qualquer criação acon-

teça, eles devem estar complementando

um ao outro em equilíbrio e harmonia.

Bênção final

Depois que as obstruções são encaradas,

aceitas, compreendidas e eliminadas, os

mais altos poderes criativos podem come-

çar a se desenvolver. Abençoados sejam,

realizem mais e mais a grandeza e a beleza

do que vocês realmente são.

Os princípios masculino e

feminino no processo criativo

Todo ser humano possui e expressa o

poder criativo universal. Tomar posse do

que lhe pertence significa usar deliberada,

consciente e intencionalmente o poder cria-

tivo que você é no mais profundo do seu

ser e que emana de você.

Nós criamos constantemente as cir-

cunstâncias da nossa vida com esse poder,

porém de modo inconsciente e inadvertido.

O que se pensa e sente, aquilo em que se

acredita e que se concebe, o que se deseja

e se teme secretamente modela e determi-

na substância criativa e constitui a força mo-

triz desse poder.

Para criar deliberadamente um destino

positivo, é essencial que se compreenda

mais acerca da força criativa do universo e

como poder utilizá-lo pessoalmente.

Existem dois princípios fundamentais

Pathwork

Leila Mucciolo

Helper Pathwork

INFORME PUBLICITÁRIO

®

JORNALZEN

Page 6: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN FEVEREIRO/20116

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123412345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212341234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123412345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212341234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123412345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212341234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123412345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212341234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234

Peixes é o signo que completa a rodazodiacal. O seu grande tema é redenção.Simplificadamente, podemos dizer queredimir significa trazer algo de volta aoseu estado original de pureza, liber-dade e beleza. Durante o mês de Peixes(este ano de 19 de fevereiro a 19 de mar-ço), somos convidados a nos desapegare sacrificar quaisquer atitudes, crençase hábitos que produzem limitação, se-paração e nos impedem de expressaras nossas possibilidades mais elevadas.

A primeira coisa que, talvez, preci-semos redimir é a própria imagem quefazemos do humano. Todos os mestresespirituais ensinaram a beleza e a bon-dade essencial do ser humano, e todasas tradições religiosas afirmam que ohomem é um filho de Deus. Apesar dis-so, nós temos enfatizado exagerada-mente o outro lado, com inflamados dis-cursos sobre pecado, culpa e degrada-ção. Mas a escuridão não é superada fa-lando de escuridão ou combatendo aescuridão. É preciso discernir a luz, va-lorizar a luz, alimentar a luz. Assim, éfundamental que nós, humanidade, re-descubramos o fato de que o humano éessencialmente sagrado, e que a verda-deira natureza humana é amor, bonda-de, beleza, verdade e justiça.

A energia de Peixes confere umaaguda sensibilidade, capaz de encontrar

a luz em meio à escuridão, perceber a or-dem no caos e ver o bem por trás do malaparente. Esta sensibilidade permite quenos sintamos partes de um Todo Maior,células no corpo de Deus, e que nos sinta-mos em contato com a divindade e em co-munhão com tudo e com todos. Ela permi-te que reconheçamos e nos sintonizemoscom o que há de melhor em cada pessoa,a começar por nós mesmos.

O desenvolvimento da sensibilidade, es-timulado por Peixes, deve ser acompanha-do pelo desenvolvimento mental. É funçãoda mente compreender e interpretar corre-tamente aquilo que o coração percebe comsua sensibilidade. Quando isso não é feito,falta ao indivíduo um ajustado senso deproporção, então ele pode ver uma peque-na fração da verdade e achar que já conhe-ce a verdade toda. Aí surge um sentimentode ser especial, e frequentemente ele julgaque seu grupo, teoria ou doutrina detém o

ASTROLOGIA DA ALMARICARDO GEORGINI [email protected]

Peixes: redenção planetária

ASTROZEN

Fevereiro será um mês interessan-te. Neste período o Sol, doador da vi-da, une-se a Marte, aquele que tem ini-ciativas. Nos primeiros 15 dias essa so-ma ajuda a colocar em prática a neces-sidade de ter amigos, de confraterni-zar, de ser solidário, de traçar metas quebeneficiem não somente sua pessoa.

Se tem projetos que envolvam ou-tras pessoas, é um bom período paradefinir os papéis, distribuir tarefas, or-ganizar as metas, ver os objetivos e aestrutura pra desencadeá-los. Não sóporque vê esses parceiros como alia-dos, mas porque torna-se claro queseus sonhos são partilhados por ou-tras pessoas e, a despeito das dificulda-des e dores reconhecidas, há uma vidae um impulso para realizar tudo quealmejam. Afinal, os obstáculos e desen-contros são conhecidos e se repetemhá muito tempo, mas realizar esse pro-jeto é o que importa. É um desafio quegera vida nova, faz crescer. A criativi-dade vem. Aproveite essa onda de vita-lidade e renove sua vida.

Simultaneamente, cresce a neces-sidade de dar vazão a novas formasde se estruturar, de ser pioneiro, deabrir novas frentes, de expandir. Sevocê se permite estar atento, notaráque essa necessidade vem crescendo.Que algo dentro ou fora de você estánum limite e prestes a nascer e que épreciso dar o contorno necessário pa-ra não ser uma explosão de conse-quências não desejadas ou mal usa-das. Mediar tudo isso exige paciênciae músculos. Aliás, conseguir fazer exer-cícios físicos mais vigorosos pode seruma forma de liberar o corpo de tan-ta pressão interna ou externa. Assim,ele fica mais livre e pronto para asnovas atividades almejadas.

Outro fato importante aconteceneste mês. O planeta Kiron, sábio/pro-feta/médico/professor/músico, despe-de-se do signo de Aquário e faz seu in-gresso em Peixes. Atua no sentido deadquirir a capacidade de ver a vidade uma forma mais ampla, que, a par-tir de uma individualidade construí-da, vá se integrando a um todo maior,tornando-se UM com a vida. Que apren-da como é estar imbuído do poder doamor e, partindo desse ponto, oferecerseus talentos, sua criatividade e suaexpressão para o bem de todos. Obser-ve como o universo vai dialogar comvocê para lhe apresentar Kiron e a par-tir daí ressone em sua frequência.

Que fevereiro lhe traga renovaçãoe esperanças.

SÁTÎT JOTÍ[email protected]

privilégio da salvação.Sem o complemento de uma mente

potente e esclarecida, a sensibilidadepode levar à vulnerabilidade e à passi-vidade. Então, o indivíduo se abala de-masiadamente com o aparente mal emsi mesmo, nos outros e no mundo. Enão consegue aplicar à sua vida práticatodas as aspirações, sonhos e ideais docoração. Por isso, todos devemos alme-jar o equilíbrio e complementação en-tre cabeça e coração, razão e sensibili-dade, firmeza e flexibilidade, planeja-mento e espontaneidade.

Há uma árvore latente em cada se-mente, que só precisa das condiçõesadequadas (como nutrientes, água e luz)para germinar e crescer. Semelhante-mente, faz parte da natureza humanaaprender, amar, compartilhar, se doar...Só é preciso que não atrapalhemos oprocesso, com culpas, exigências desca-bidas, apegos, etc. A influência de Peixesnos convida a renunciar a crenças emfavor de uma verdade mais ampla, e sa-crificar a visão superficial em favor deuma percepção mais profunda, e nos a-brir para o melhor em nós e nos outros,e cultivar uma refinada sensibilidade aobem. Complementada pela correta atua-ção da mente, que a humanidade vemdesenvolvendo consistentemente, o re-sultado será a redenção planetária.

Aberturade caminhos

Page 7: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN 7FEVEREIRO/2011

As plantas medicinais são um presente

da natureza ao ser humano e sempre foram

usadas para alimentar, proteger e curar as

enfermidades. A Organização Mundial da

Saúde recomenda a difusão dos conheci-

mentos necessários ao uso racional das

plantas medicinais e medicamentos fitoterá-

picos. Esta ação gerou maior interesse pelo

assunto, através de tratamentos mais aces-

síveis para a população.

A Clínica Tabebeuia Saúde, com o obje-

tivo de utilizar as plantas medicinais, busca

aliar as bases científicas destes conheci-

mentos para oferecer cuidados que melho-

rem a qualidade de vida dos pacientes porta-

dores de feridas.

O uso de plantas medicinais no tratamen-

to de feridas constitui um grande aliado tera-

pêutico que vem sendo utilizado no atendi-

mento aos portadores de lesões com excelen-

tes resultados.

Através de protocolos prestamos assis-

Fitoterapia notratamento de feridas

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tência de enfer-

magem às pes-

soas portadoras

de lesões: úlcera

venosa e arte-

rial, úlcera por

pressão, feridas

cirúrgicas, quei-

maduras, lesões

traumáticas entre outras.

Trabalhamos com uma visão integral e

holística da saúde por meio de uma nova

abordagem na recuperação do paciente, utili-

zando a educação em saúde.

Com o objetivo de ser um polo irradiador

de conhecimentos relacionados à fitoterapia,

a clínica Tabebuia Saúde contribui com a for-

mação e o aprimoramento dos profissionais

da área de saúde através da realização de cur-

sos e workshops, auxiliando na difusão das boas

práticas adotadas no uso de fitoterápicos e na

inovação dos conceitos no tratamento de feridas.

Lucia Helena Lucato

Especialista em Fitoterapia

pelo IBEHE-Facis

Enfermeira do Trabalho

Page 8: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN FEVEREIRO/20118

Escolhendo aceitar

SANDRA SEPULVEDA [email protected]

2 Minutos para Você

O que aconteceu, aconteceu e pronto. Simples assim? Não, não é simples aceitar.Aceitação exige trabalho, é um processo.

É importante ressaltar que a aceitação é uma condição primordial em umamudança, permite o reconhecimento da realidade sem o qual é impossível transfor-mar. É preciso aceitar para mudar.

A aceitação é diferente da acomodação. Na aceitação a atitude é ativa, a energiapermanece fluindo de acordo com o parâmetro da responsabilidade e das possibili-dades. Na acomodação, ao contrário, a pessoa é inundada por um vitimismo, sente-se a fracassada e adota uma atitude passiva – a energia fica estagnada.

Embora não se saiba o “porquê” tal fato aconteceu, ainda assim é possívelencontrar a aceitação. Ela não depende do cognitivo mas de um posicionamentointerno de não julgamento, de humildade e acolhimento da complexidade doreal e suas conexões.

Aceitar o que aconteceu fica mais fácil quando se entende que existe uma mo-tivação maior que ainda não permanece clara, há um “para quê” a ser desvendado.

Para chegar à aceitação o primeiro passo é abrir mão da raiva pelas coisas nãoterem sido como gostaria que fossem. É improdutivo ficar brigando ou se lamen-tando. Preso ao passado não pode alcançar melhor resultado futuro, uma vez quepara isso é necessário estar focado no presente.

O segundo passo é se reconhecer como um ser em evolução e aprimoramentocontínuo, que está aprendendo a lidar com uma série de desafios e potencialidades.

Portanto, a aceitação é um ato de amor-próprio, nasce de uma escolha consci-ente em ir além.

O processo da aceitação resulta em uma percepção ampliada da realidade pre-sente e sua prática traz serenidade e discernimento quanto à escolha do melhorcaminho a seguir.

Até a próxima edição e que a aceitação lhe ajude a melhorar seu cotidiano!

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Benefícios da terapia com acâmara hiperbárica de baixa pressão

A terapia hiperbárica de baixa pressão(1,3 atmosfera) é uma modalidade terapêu-tica médica, cuja câmara está reconhecidapela Anvisa (registro 80322980001), queapresenta as múltiplas vantagens da tera-pia hiperbárica clássica, mas sem os riscose desvantagens desta última.

Entre os seus benefícios constatadoscientificamente encontram-se o tratamentode dores musculares, torções e lesões, queacometem especialmente os atletas, masque as pessoas em geral podem se bene-ficiar de seus efeitos terapêuticos preventi-vos e curativos para uma vida mais sau-

dável e sem dores.Também auxilia eficazmente na terapia

antienvelhecimento, na estética, melhoran-do o fluxo de oxigênio e a síntese do colá-geno, na impotência e também favore-cendo a microcirculação de forma preventi-va e em enfermidades como diabetes, notratamento pós-derrame, etc.

Em suma, melhorando toda a micro-circulação, a concentração e o desgastedo dia a dia, atuando de forma eficazem nossas funções metabólicas e naprevenção do dano aos tecidos e órgãosem geral.

Francisco Vianna Oliveira Filho (CRM 41823) é médico especialista em homeopatia pelo Conselho

Federal de Medicina e PHD em Terapia por Informação Biofísica (BIT).

[email protected]

Há quem faça distinção entre o can-domblé e a umbanda enquanto rituais. Am-bos são religiões afro-brasileiras, mas aumbanda se caracteriza pela mistura docandomblé e do espiritismo e é uma religiãonascida e criada no Brasil.

O candomblé é originário do continenteafricano e temos no Brasil vários tipos, co-mo o de Angola, o de Ketu, Jeje, Nagô, etc.,cada um oriundo de uma localidade.

O termo quimbanda é usado para defi-nir a parte da umbanda que é voltada paramagia negra, conhecida como macumba.

No candomblé utilizam-se as danças eos trabalhos com forças advindas da nature-za, como as do mar, do fogo, do ar, dos riose florestas, representadas pelos orixás. Ocandomblé praticado atualmente encontra-se modificado, marcado por forte sincretismoreligioso, decorrente das influências culturaisdos brancos e indígenas. Essa foi uma alter-nativa de sobrevivência da religião, pois o ne-gro não tinha seu espaço na sociedade. En-tretanto, nos dias de hoje observa-se a tenta-tiva de retomar as tradições africanas, afas-tando os elementos católicos de seus rituais.

Quem cultua o sincretismo religioso éa umbanda e não o candomblé. Este distin-guiu-se dos outros cultos por não ser prati-cado diante do altar, mas dançado de formaprimitiva nos terreiros, com cantos envol-ventes ao som do agogô e do atabaque,

Diferenças básicas entreumbanda e candomblé

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instrumento sa-grado por trans-mitir a mensa-gem dos orixás.É uma grandereligião que ul-trapassou os li-mites do precon-ceito e com a qual cada vez mais pessoasse encantam, por cultuar a vida e a natureza.

Acredita-se que durante o ritual os ori-xás descem do mundo desconhecido e in-corporam-se em seus filhos, chamados ca-

valos, concedendo-lhes poderes de atua-ção para o bem e para o mal. Os filhos-de-santo, na maioria do sexo feminino, são ossacerdotes dos orixás. Nem todos, porém,são preparados para “receber” os santos.Existem os que cuidam dos cavalos quandoos orixás “baixam”, os que sacrificam os ani-mais, os que tocam os atabaques e os quepreparam a comida. Os búzios, usados co-mo instrumento de adivinhação, é que vãodizer qual a função de cada um. Somenteos pais e mães-de-santo têm o direito, porsua matriz, de consultar os oráculos africa-nos. Não acredite em casas que dizem tra-zer seu amor de volta em tantos dias nemnas que cobram consulta com o pai-de-san-to ou com seus guias espirituais, pois domnão se cobra, se dá. Um abraço a todos eque nosso Pai maior abençoe sua família.

Tata Hoxiluandê

(Pai Leandro de Ogum)

Para maiores informações, entre em contato: [email protected]

Tel.: (19) 3875-8208. Cel.: 9206-0835 (jogo de búzios somente com hora marcada)

AromaterapiaOs Benefícios dos Óleos Essenciais

Grapefruit (Citrus Paradisi)

Otimismo

O óleo essencial do Grapefruit possui aroma refrescante, refinado e doce; como todo cí-trico, proporciona alegria, liberdade, frescor, leveza, movimento e a mais pura alegria.Além de tudo, ele fortalece o otimismo original, renova o entusiasmo pela vida, cuida dapessoa emocionalmente desorientada. Fortalece e eleva o estado da consciência de po-breza para a consciência de prosperidade.

Algumas propriedades:

• Limpa e descongestiona a pele acneica e oleosa;• Tônico da pele desvitalizada; reduz a celulite;• Estimula e desintoxica o sistema linfático;• Digestivo;• Estimula e restaura o sistema imunológico, em casos de gripes e resfriados causados por estresse físico e mental;• Trata a depressão causada pela “falta de luz solar”, principalmente na época do inverno.

Cuidado: como todo o óleo essencial cítrico, deve-se evitar ficar exposto ao sol logo apósa sua aplicação, pelo efeito fotossensibilizante.

Contato: Edna Mendonça – Aromaterapeuta

E-mail: [email protected] – Tel. (19) 3251.7288 / (19) 8111.8240

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Page 9: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN 9FEVEREIRO/2011

PANEURITMIA – RITMO HARMONIOSO UNIVERSALInstituto Dança Viva, em Holambra, inicia grupo para curso da modalidade de dança circular sagrada todas as sextas

Além dos tradicionais e conhecidos cur-sos de danças circulares e folclóricas, o Insti-tuto Dança Viva, de Holambra, iniciou re-centemente uma nova modalidade de dan-ça circular sagrada, a paneuritmia. Formadapor três elementos – pan, que quer dizer“universal”; eu, “harmonia”; e ritmia, quesignifica “ritmo, ciclos”. O nome pode sertraduzido como “supremo ritmo cósmico”.

Trata-se de um sistema de exercíciosfísicos simples, acompanhados de umamúsica criada exclusivamente para suaexecução, cujo objetivo é harmonizar asenergias do ser humano com a natureza.“É uma dança meditativa que pretende noscolocar em harmonia com o universo paraexpandir nossa consciência, atuando nosníveis espiritual, mental, emocional e físi-co”, explica a psicóloga Maria Eugênia No-gueira, orientadora do grupo.

A paneuritmia foi criada pelo mestre es-piritual búlgaro Peter Danov (1864-1944).Cada movimento é a expressão de umaideia nobre e construtiva, tais como reconci-liação, elevação, abertura, despertar, liber-tação, purificação, mobilidade, respiração,entre outras, totalizando vinte e oito.“Constituem uma linguagem viva, um códi-go para desvendar e aplicar mensagens es-pirituais em nossa vida terrestre”, comentaMaria Eugênia, também formada em Músi-ca e que aprendeu as técnicas da dança há

15 anos com a professora inglesa ArdellaNathanael, da qual foi intérprete e ajudoua organizar workshops no Brasil.

Os efeitos da paneuritmia sobre o ho-mem são múltiplos. Por sua variedade, de-senvolvem o organismo em vários aspec-tos. Suaves, os movimentos incluem todasas partes do corpo. “A musculatura se de-

senvolve, a respiração e a circulação se re-vigoram e o sistema nervoso se estabiliza,renovado pela energia solar nas primeirashoras do dia”, completa Maria Eugênia.

Segundo ela, não é necessário conheci-mento prévio. “Podem participar pessoasde qualquer idade ou condição física”, in-forma. Pratica-se em círculo, nas primei-

ras horas após o nascer do sol. O grupo sereúne às sextas-feiras, no jardim da RuaCampo de Pouso, nº 1.052, pontualmenteàs 7h30. A atividade é gratuita, com exce-ção da primeira sexta-feira de cada mês,quando é solicitada uma contribuição de15 reais, a fim de cobrir os custos da vindada orientadora.

Praticantes de

paneuritmia:harmonia entre

as energias doser humano e

a natureza

Divulgação

Relaxe – Você não vai mudar de signo!Divani Terçarolli

De tempos em tempos os astrôno-

mos sacam essas questões para a-

borrecer os astrólogos, penso eu. Mais

uma vez estivemos na berlinda quando

astrônomos de Minnesota, EUA, “des-

cobriram” que os signos mudaram de

posição e haveria necessidade de cor-

rigir-se essa distorção e, ainda, de in-

corporar um 13º signo ao zodíaco. Essa

questão é recorrente no meio astronô-

mico e reflete o total desconhecimento

que os astrônomos têm acerca dos prin-

cípios que regem a astrologia. Antes

de fazer afirmações esses críticos deve-

riam procurar conhecer um pouco mais

sobre o tema que pretendem criticar.

Mas vamos lá, mais uma vez:

A astrologia praticada no Ocidente

não utiliza constelações. Ela usa como

base simbólica a eclíptica, um círculo

imaginário que descreve o movimento

aparente do Sol ao redor da Terra. To-

dos sabem que é a Terra que gira em

torno do Sol, mas para quem está na

superfície da Terra parece que é o Sol

que está se movendo. Durante séculos

os seres humanos pensaram que era

dessa forma e homens de ciência, como

Galileu Galilei, chegaram a ser amea-

çados de morte pela “heresia” de afir-

marem o contrário – que era a Terra quegirava em torno do Sol. A astrologia conti-nua sendo geocêntrica, ou seja, usa o pontode vista da Terra como centro, pois é aquina Terra, afinal, que a vida humana acontece.

Assim, o zodíaco usado pelos astrólo-gos na astrologia ocidental é o zodíaco tró-pico ou zodíaco dos signos, que nada maisé do que a eclíptica dividida em 12 seg-mentos iguais de 30 graus cada um – ossignos – e que apenas toma por emprésti-mo os nomes das constelações próximas.Portanto, é um zodíaco virtual que nadatem a ver com o zodíaco das constelações.

Quanto a incorporar outro signo nãohá a menor necessidade. Há milênios seutilizam 12 signos que atendem, perfeita-mente, às necessidades da astrologia. Noentanto, o fato de existirem 12 signos nãodeve ser gratuito pois, afinal, eram 12 astribos de Israel, Cristo teve 12 apóstolos e

12 são os meses do ano.Assim como as letras do alfabeto ser-

vem para expressar os diversos sons quea voz humana é capaz de emitir, para falarportuguês eu não vou precisar do “th”,pois esse som não existe no nosso idioma.E a astrologia é uma linguagem humanade base simbólica.

O saber astrológico é vertical, acausal,ou seja, não se baseia no princípio de cau-

sa-efeito, mas sim, na lei de correspondên-

cia, é subjetivo.O saber científico, como a astronomia,

é horizontal, causal, ou seja, baseia-se nalei de causa-efeito, na quantificação de for-ças, é objetivo.

Os dois saberes são antagônicos, fru-to de visões de mundo completamente di-ferentes. Por isso os cientistas não enten-dem que os planetas não causam eventos,assim como o relógio não cria o tempo,

apenas os refletem simbolicamente.A essência do conhecimento astroló-

gico está presente na Lei da Correspon-dência, máxima hermética que afirmaque “o que está em cima, é como o queestá embaixo”.

Não existem forças ou energias e-manando de planetas e estrelas envolvi-das nisso. É sincronicidade, pura analo-gia e correspondências entre fenôme-nos celestes e terrestres, ou mais espe-cificamente, trata-se de estabelecer arelação simbólica entre um certo arran-jo de planetas, num dado momento dotempo e do espaço, e o caráter do indiví-duo nascido naquele momento.

Como está li, há muitos anos atrás,num texto do jornal Universus: “quandoconseguimos compreender a mensa-gem simbólica escrita no céu, na gran-diosidade que se encontra acima denós, podemos entender o que se passano nosso pequeno mundo já que, nósseres humanos, assim como o universo,o sistema solar e os micróbios, somostudo, ‘farinha do mesmo saco’ “.

Divani Terçarolli, diretora da AstroBrasil®, é

astróloga, professora e bacharel em Comunicação

Social pela ECA/USP com especialização em

Relações Públicas.

[email protected]

Page 10: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN FEVEREIRO/201110

CULTURAZENZENZENZENZEN

O bloco de rua “As Caixeirosas”, de Barão Geraldo, inicia este mês osensaios para o carnaval, todos os sábados, às 15h, no Casarão do Barão

Os irmãos eproprietáriosDaniela, Beatrize Luiz FernandoZen Nora nainauguraçãodo novo espaçodo restauranteRaízes Zen, emBarão Geraldo

Sueli Castro,orientadora

administrativado GEA,

e Biléo Soares,que falou sobre

“Amorosidade àsaúde do homem”

em palestra aogrupo que se

reúne todas assegundas-feiras

Ramon Malagon e a funcionária Sônia Maião comemorando os 2 anos daHabitare, empresa de produtos e soluções em paisagismo de Jaguariúna

Silvia Lá Mondiscorreu sobreos florais de Bachem encontro doGrupo de Estudossobre o Amor, noCentro de Estudosda Santa Casade Campinas

O especialistaLeonardo Regalinoe participantes dogrupo de estudosde física quânticareunidos noVanilla Caffè,em Campinas

Silvia Lá Mon

Silvia Lá Mon

José Henrique

Silvia Lá Mon

Silvia Lá Mon

Divulgação

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JORNALZENFEVEREIRO/2011 11

MANDALA PARA PINTARKENIA D’ANGELO

BEATRIZ AMARAL

Longa rodado em Campinas buscaapoio de mais empresas da região

Desalmados: aleluia, salvação e glória!

conta uma versão do Apocalipse, em que

as pessoas perdem suas almas e seus la-

ços com Deus, tornando-se humanos imor-

tais. O objetivo principal é trabalhar com a

linguagem do gore (humor negro, sangue de

mentira, tomadas simples e personagens ar-

quetípicos), porém com um texto profundo,

diferente do usual em produções do gênero.

O filme, já em andamento e rodado na

região dos bairros Tanquinho e Carlos Go-

mes, tem roteiro e direção de Flávio Carni-

elli e conta com um elenco composto por

atores da região de Campinas, com desta-

que para Maísa Magalhães, Jucemara Oli-

veira, Davi Vidigal e o cantor Rico Diaz, da

banda República Du Som, além da es-

treante Giovanna de Sordi.

A produção, que tem apoio de algumas

empresas da região, como Center Fabril,

Chapéus Cury, Fernandes Metals e Studio

Arenna, ainda busca apoiadores, especial-

mente para suprir carências de figurino, ce-

nários e remunerações aos atores.

Os interessados podem entrar em con-

tato através do email angustia_filmes@

yahoo.com.br. Maiores informações em

http://desalmadosofilme.blogspot.com.

Cena do longa-metragem Desalmados: aleluia, salvação e glória!: linguagem gore

Divulgação

Esta mandala representa a essência da

alegria, o passado, presente e futuro.

Trabalha a criatividade e comunicação.

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JORNALZEN FEVEREIRO/201112

A desintoxicaçãocomo caminho

PATRICIA ANDRADE VARELA [email protected]

Yoga Interior

Nas escrituras da ioga vemos a importância da purificação e embora o tópico

remeta à limpeza física por meio de práticas disciplinadoras para o bom

funcionamento do aparelho respiratório, gastrointestinal, etc., a maior

desintoxicação está além do que de denso podemos tocar.

A intoxicação está presente na forma que pensamos, sentimos e percebemos

o mundo; causa prevenção da absorção de nutrientes que alimentam sonhos e

alma, tantas vezes esquecidos frente aos compromissos ditos importantes do

cotidiano frenético.

Essencial é limpar-nos além da higiene pessoal, persuadir-nos em becos e

curvas onde o lixo emocional fica estagnado e limpar as águas das nossas emoções

para que com clareza enxerguemos nosso fundo – e profundidade.

Shangrila está presente, ausente somente para olhos desavisados que perdem

o extraordinário no ordinário. E para visualizar mais graça é que um grupo de

pessoas aceitou a proposta de desintoxicação por meio das técnicas sugeridas

pela ioga em um final de semana que reverbera purificação espiritual para melhor

compreensão do mundo que habita o espírito.

Acompanhem o blog para outros retiros de ioga, práticas e filosofia em prol

da pureza. O banho de cada dia certamente limpa, mas é só com a alma lavada

que o divino é revelado. E pacientemente aguarda que o encontremos.

EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES

Tesouros da Vida

A consciência é um grande rio coma meta de desaguar.

Não resista. Aceite a condição em quese encontra.

O fato de alcançar o presente já é acondição última para a vida.

O melhor da vida, sem dúvida, é obom humor.

De forma singular na natureza, oHomem pode rir, e fazer o prosaico.

A situação prosaica, quando contem-plada com atenção, desperta o ser.

Cada um tem um despertador. É pre-ciso aproveitar.

O cômico mostra a outra face do ser.Aquela sem amarras, robotizações.

Quem transmuta as tristezas em ale-grias é único.

A maioria das pessoas é refém dasdificuldades por muitos anos.

Por outro lado, assim como o bobo dacorte, alguns sabem desformalizar a vida.

É aproveitar a condição para aplicarum olhar único.

Lançar o olhar único é desfrutar semmedo do futuro.

A dança e o cômico parecem fazerparte de uma mesma grandeza.

Longe dos aprisionamentos prece-

dentes.O humor renova.

Inspira. Purifica.Valorizar-se é,

antes de tudo, reco-nhecer o cômico como parte interna.

O homem que brinca se afasta da do-ença.

Nem a espada nem o escudo resistemà força do riso.

O humor, quando vivido com auten-ticidade, é unificador.

A vida com riso, se plena, quebra asdualidades.

Após o riso, são feitas as amizades.Por isso, é uma grande virtude.

O humor é universal entre os sereshumanos.

A mudança do rosto do contempla-dor demonstra a potência do humor.

Um contador de anedotas, quando ple-no, sabe mergulhar nas águas humanas.

Quem ouve explicações humorísticasguarda lembranças.

As lembranças do prosaico desper-tam a graça da vida.

Não há vida com inteireza sem moti-vos para festejar.

Quem comemora a alegria desmontaas amarguras.

Juliano Sanches é jornalista e palestrantecasadojulianosanches.blogspot.com

[email protected]

O humor comodespertador

Uma biblioteca pede socorroEdison Cardoso Lins

“Eu não preciso ir a Paris ou viajar pela Europa.

Os livros já me levaram lá”

(Alcy Gigliotti)

Um país, como o Brasil, com o desafio

imenso de superar seus baixos índices

de leitura, indicados em muitos levanta-

mentos, não pode abrir mão de bibliotecas.

Sobretudo das públicas ou daquelas vincu-

ladas à comunidade. Nesse sentido, a co-

munidade campineira, em suas diversas

instâncias, precisa se mobilizar e encon-

trar alternativas para que não se perca um

rico espaço cultural e de leitura. Trata-se

aqui da Biblioteca Adir Gigliotti, trabalho

de décadas do dr. Alcy Gigliotti. Hoje um

inestimável bem cultural desta cidade.

Ocupando até o final de março próximo

cerca de 600 metros de área útil, distribuí-

dos por dois andares no bairro Taquaral,

em Campinas, a biblioteca possui 55 mil

volumes sobre mais de 140 diferentes as-

suntos, distribuídos em biografias, roman-

ces, livros de assuntos diversos. Possui ain-

da a Sala de Música Niza de Castro Tank,

com mais de 3 mil LPs, 500 discos de vinil

78 rotações, 1.200 CDs, videoteca com cer-

ca de 1.500 fitas de vídeos, além da Sala

de Leitura Padre José Valsânia, ambiente

acolhedor para quem se dispõe a usufruir

do saudável hábito de leitura. Possui aindaa Biblioteca Infantil Patrícia Vaz Castilho,com cerca de 2 mil livros, além de brinque-doteca, sala de leitura e de vídeo infantil.Enfim, um patrimônio cultural que Campi-nas precisa valorizar e, neste momento,evitar que se perca, o que seria um crimelamentável para as próximas gerações. Háainda na Biblioteca quadros e esculturas,coleções de revistas, jornais e hemerotecacom recortes de notícias dos principais jor-nais do país, arquivados desde 1961. Umraro acervo documental e histórico, fontesde pesquisa. Há um Museu da Cultura, comobjetos relacionados à história como má-quinas de escrever, calculadoras, que hojesão raridades e servem também para di-mensionar o desenvolvimento tecnológicoocorrido nas últimas décadas do século 20e ainda mais céleres atualmente. O espaçopossui sala de aulas e salão de eventos.

Tudo isso está colocado à comunidadecampineira, sobretudo aquela adjacente aolocal, através de empréstimos, consultas, pes-quisas e apoio para trabalhos escolares, in-formações e referências, palestras culturaise científicas, capacitação de profissionais,desenvolvimento de projetos artísticos, cul-turais, literários, educacionais e sociaisidealizados e executados pelo Núcleo deProjetos, cursos livres e palestras para gru-

pos da 3ª Idade e a comunidade em geral.Tudo isso está em risco. Ocorre que o

atual espaço ocupado pela biblioteca empauta dará vez a um conjunto de torres. Afamília, num tremendo esforço para man-ter o espaço cultural, conseguiu, atravésde amigos, identificar um local próximoque poderia acolher o rico conjunto cultu-ral e documental. Numa corrida contra otempo, até o final do mês de março a ques-tão terá que ser resolvida. Neste novo local,conforme idealizam, ou uma alternativaque permita preservar o precioso bem. En-tretanto, o custo do aluguel deste novo localé inviável diante das condições atuais dereceitas da família para o custeio do espaço.

Somente a sensibilidade do poder pú-blico, sobretudo em instâncias municipaise estaduais e, de forma relevante, o apoioda sociedade campineira, poderá evitar

que percamos o patrimônio cultural orga-nizado por anos a fio, de trabalho sério ecom absoluta dedicação. A origem da Bi-blioteca Adir Gigliotti coincide com a pró-pria vida de seu fundador, dr. Alcy Gigliot-ti, já falecido. Juiz, poeta, jornalista, escri-tor, advogado, acadêmico de letras e bi-bliófilo. Colecionou desde a adolescênciatudo o que hoje compõe o acervo aqui des-crito de forma resumida. Para o bem cultu-ral da cidade e também uma forma de ho-menagear o homem que investiu de formaabrangente em sua própria formação e cul-tura, na de seus filhos. E fez mais, deu a-cesso e ferramentas à comunidade na qualviveu para que fizesse o mesmo. O que pre-cisa continuar. Façamos nossa parte.

Edison Cardoso Lins é funcionário da Unicamp,

professor da rede estadual e mestre em Educação

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JORNALZENFEVEREIRO/2011 13

Recantodo Poeta

Metamorfoseando...Aqui de dentro posso sentir...

O aquecer de mais um raiar de sol

Triste é não poder contemplar,

O belíssimo canto do rouxinol...

Pude então visualizar,

Que uma abertura havia...

Eis a chance de mudar,

Mas como, não sabia!

Comecei então forçar,

Pela abertura sair e ver...

Foi aí que pude notar,

Ah! Como doía!!!

O esforço era tamanho,

E tremenda era a dor,

Mudar requer decisão, e muito amor!

Sem saber o que viria...

O medo me abalava,

Por vezes me recolhia... e chorava!

Mas o tempo foi passando...

E eu ali “pendurada”,

Segura... em meu casulo, estava!

A dor então aumentava...

A luz começou a brilhar,

Sem meu casulo hoje estou: a voar!

Eis-me aqui “borboleta”...

Pela metamorfose passei...

Carrego nas “asas” as marcas,

Da mudança qu’enfrentei...

Testemunhando o que fui,

E quem hoje me tornei...

Juliana Perna

Se eu fosse estrelaQue bom se eu fosse estrela,

pudesse morar nas alturas,

iluminar cada ser que nasce,

sublimar cada ser que morre.

Ficar fixa, imóvel,

num cantinho qualquer do infinito,

como bússola luminosa,

de todos os seres humanos.

Contemplar um rio que corre,

ouvir um mar que ruge,

enquanto a natureza dorme,

no silêncio total de murmúrios.

Velar a criança que sorrindo sonha

e afastar de seus devaneios

todos os rumores de guerra,

todas as amarguras da vida.

Ser testemunha passiva,

de beijos roubados,

de juras de amor,

dos que segredam com a Lua.

Ser eco de ais sensuais,

de corpos enlaçados,

de alcovas macias,

no delírio do amor.

Atravessar uma vidraça amiga

e acalentar, na penumbra sóbria,

uma mãe que triste chora

sobre um berço vazio.

Arita Damasceno Pettená

Máscara da ilusãoNoite, a folia rola engalanada,

astros lançam do céu luzes fulgentes.

Na terra, a orgia vai pela noitada

Carnaval, euforia assim fremente.

Com magia, volúpia mascarada,

sedas ao farfalhar, cores salientes.

Onda de vozes, meio abarulhada,

vultos exibem máscaras ardentes.

Fascínio pela vida, agitação

pois paira no ar muita animação,

risos, rodopios, noite inteira.

Sonhador mascarado desafia,

preserva a ilusão, busca a fantasia,

porque a felicidade é passageira.

Geni Fuzato Dagnoni

INFORME PUBLICITÁRIO

Vivemos apenas uma vez?Richard Shimoda, F.R.C.

A reencarnação é um tema polê-mico e que apareceu no Ocidenterecentemente em comparação coma antiguidade dessa doutrina. Ela éaceita por inúmeras religiões do glo-bo, entre elas o hinduísmo, o budis-mo, o judaísmo e algumas linhas doislamismo. O cristianismo está entreas poucas que não a aceitam.

Muitos pontos de vista foram apre-sentados para se defender ou refu-tar a reencarnação. Contudo, ob-servando a natureza, verificamosque morte e renascimento são umaconstante, e que não parece haverum cessar repentino nesse movi-mento. Desde o exemplo da lagartaque se transforma em borboleta,de um dia que sucede ao outro, atéa da semente que origina uma ár-vore, a reincorporarão de um prin-cípio em outro parece lógica. As pró-

prias células humanas são substitu-ídas ou renascem.

Da mesma forma, pode-se con-cluir que o homem não seria exce-ção a esse fenômeno universal.Seu corpo, após a morte, decom-põe-se em elementos que entrarãona fabricação de outros corpos.Pode-se inferir que sua consciên-cia também se reincorpora emuma nova roupagem.

Relatos de pessoas que recor-dam vida passadas são abundantese chamam a atenção da ciência. OsRosacruzes sempre consideraram areencarnação um fato, pois apenasuma vida humana não seria sufici-ente o aprendizado que o homemprecisa ter em seu próprio benefício.Reencarnar significa ter outra chan-ce de se aperfeiçoar, bem como co-lher os frutos, positivos e negativos,de condutas anteriores.

www.amorc.org.br

A Loja Rosacruz

Campinas realiza

todo segundo

sábado do mês,

às 14h30, uma

meditação aberta

a não membros

Loja Rosacruz Campinas AMORC

Rua Nazaré Paulista, 690

Atendimento ao público: sábados,

das 14h às 18h30 - Tel.: (19) 3203-9979

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JORNALZEN14 FEVEREIRO/2011

JOÃO BATISTA SCALFI [email protected]

Cessação do sofrimentoConsiderando-se que os sofrimentos são causados pelos desconcertos espiri-

tuais, que desarmonizam o fluxo da energia, permitindo a instalação das enfermi-

dades físicas, mentais e morais, a forma eficaz para que cessem deve atingir o

seu fulcro gerador, cujo comportamento interromperá a onda perturbadora. Na

mente lúcida surgirá então a tranquilidade, encarregada de produzir a saúde, que

se irradiará por todo o organismo, produzindo o equilíbrio. Enquanto não houver

uma consciência de saúde real, o ser transitará de um para outro sofrimento.

Há pessoas que, embora sem conhecimento das regras que promovem a har-

monia íntima, gozam de saúde, apresentando-se bem dispostas e fortes. São es-

ses, no entanto, fenômenos automáticos do organismo, que se contaminará ou

não durante a existência, de acorde com a conduta moral e mental que se lhe

imprima, permanecendo ou não saudáveis.

A antiga sabedoria budista estabeleceu um sistema de meditação, pelo qual

a saúde se instala e o sofrimento desaparece.

Jesus, portador de equilíbrio pleno, considerava o amor como a causa única

para a realização ideal do ser. A mutilação ou a ausência do amor de Deus, ao

próximo ou a si mesmo, produz a insatisfação, o desajuste, o desequilíbrio da

energia, tornando-se fator causal de doenças, de sofrimentos.

O desamor é, em realidade, uma doença, cuja manifestação se dá de imediato

ou posteriormente, assinalando o ser com processos degenerativos da personali-

dade, que instalam no organismo os vírus e bacilos agressivos.

A somatização dos problemas emocionais que decorrem da insegurança e do

medo, da mágoa e do ódio, do rancor e do ciúme é responsável por graves patolo-

gias orgânicas, assim como as diversas enfermidades físicas, produzindo distonias

emocionais e perturbações psíquicas lamentáveis.

Quando o amor, conforme o conceito de Jesus, assenhoreia-se do ser humano,

vitaliza-o e irradia paz, gerando uma psicosfera rica de vibrações de equilíbrio,

graças às quais a saúde se exterioriza de forma positiva, inundando a vida de es-

perança, de altruísmo e de realizações edificantes.

O indivíduo saudável em espírito faz-se elemento útil no controle geral, tor-

nando-se peça indispensável ao conjunto social, que progride com os seus esfor-

ços em contributos grandiosos, dignificadores.

O recolhimento interior, mediante análise profunda dos recursos ao alcance,

favorece o homem para que encontre os meios que fazem cessar o sofrimento.

De imediato, após a reflexão-vivência desse postulado, descobrir a bondade

que dorme em todos os seres e necessita ser despertada, estimulada, a fim de

que frondeje, e produza bons frutos.

No interior do diamante bruto, escuro e informe, fulgura uma estrela que

aguarda ser arrancada a golpes de cinzel e lâminas lapidadoras.

A vida é um permanente desafio, rica de oportunidades de crescimento e pe-

netração nos seus profundos arcanos, que se revelam cada vez mais fascinantes

e grandiosos. Por isso, não cessa o desenvolvimento dos valores intelecto-morais

do Espírito na sua faina de evoluir.

Do pensamento à palavra, à ação, passo a passo se agiganta a intenção que

se converte em realidade criadora, retributiva, desenvolvendo recursos de alta

magnitude. Essa movimentação de energia positiva é saudável esforço para evitar-

se o sofrimento ou dele libertar-se.

Amor é sinônimo de saúde moral e quem o possui elimina as geratrizes enve-

nenadas que se expandem produzindo sofrimento.

Fonte: Plenitude (Divaldo Franco / Joanna de Ângelis)

Momento de Reflexão

João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de Indaiatubawww.educandariodn.org.br

Amor resolve tudo. Deus é amor,quem vive no amor, vive em Deus e Deusvive nele. A chamada espiritualidade semamor não existe. São João diz que Deusnos amou, em primeiro lugar.

Vamos ver amor nas Escrituras citan-do a história de Adão e Eva, a árvore doBem e Mal e a promessa de Deus mandan-do na hora certa à Virgem Maria umFilho, Emanuel, Jesus, o Salvador.

Na língua aramaica Adão quer dizer:“humanidade”. Adamah quer dizer: “ter-ra”. Imaginamos que Deus como uma cri-ança na praia formou um homem da areiae nele insuflou a vida formando a huma-nidade. A Bíblia diz que não é bom parao homem ficar só. Deus pôs Adão em sonoe tirou-lhe da costela a mulher, que querdizer, “Vida”. Com isso reconhecemos quea mulher é “a mãe de todos os vivos”. In-felizmente, juntos eles comeram o frutoda árvore do “conhecimento do bem emal”. É o símbolo de desobediência à Di-vina Majestade e a causa das misériasda humanidade. Foram expulsos do Jar-

Pensamentos de

Padre Haroldo

Espiritualidadecomo prevenção

dim e o ho-

mem teria

que traba-

lhar até o

suor de sua

fonte e a mulher, com dores daria à luz.

O que tem isso a ver com espirituali-

dade como prevenção?

Espiritualidade é uma vida de grati-

dão e louvor à Divina Majestade que, ape-

sar de nossa desobediência, nos ama com

um amor infinito. Note o que Mateus fala:

“Eis que a Virgem conceberá e dará à luz

um filho ao qual darão o nome de Ema-

nuel, o que se traduz: Deus conosco”.

Vivendo estas ideias e fatos, vivemos

espiritualmente. Adorando em grupo a vi-

da é da Igreja. Os cristãos são exaltados

porque Cristo Jesus é o seu Líder. Os católi-

cos têm a liturgia onde, segundo a sua fé,

o Cristo Ressuscitado e Glorioso vive no

Tabernáculo: se chama a Igreja visível.

A Igreja invisível inclui todos os ho-

mens de boa vontade e, em particular, bu-

distas, islamitas e judeus.

Quem vive, em gratidão, louvando Deus,

automaticamente vive a vida de prevenção.

Haroldo Joseph Rahm é presidente de Apot –Instituição Padre Haroldo. Tel.: (19) [email protected]

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15JORNALZENFEVEREIRO/2011

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

Se é preciso existir muros, que sejam

de preferência cobertos de musgo espes-

so, góticos, úmidos e solenes, como que

saídos de um filme de Tim Burton. Mu-

ros de hera, infiltrações e descascados,

menos delimitadores e de alguma forma

mais humanos, mesmo sendo muros.

Possa o seu reboco ser bem mole e esfare-

lento, e aceite de bom grado o nome de

quem se ama pichado ou em baixo rele-

vo – o que for mais fácil e menos perigo-

so, antes que alguém chegue e transfor-

me a ocorrência em boletim. Que escore

o amasso dos amantes e acolha as la-

mentações se houver pranto a pôr pra

fora, desde que esse pranto seja sereno

e silencioso a ponto de não assustar as

crianças que brincam lá do outro lado.

Lá, onde o muro é de outra cor e testemu-

nha histórias outras. Natural que o mu-

ro faça divisas, pois para isso foi ergui-

do, mas que não cause divisões e sirva

Muros mais para prote-

ger homens, ca-

chorros e roupas

no varal que para demarcar feudos de

Mefisto. Não deixe que estraguem o mu-

ro tornando o muro trincheira, com ca-

cos de vidro e arames farpados. O muro

é propriedade do mundo e de ninguém

em particular, muros devem ser muros

pelo direito dos muros existirem e mais

nada. Se há os que prendem há também

os que são lousas de poema, e é triste que

os primeiros sejam tão menos raros que

os segundos. Os muros que se prezam

têm buracos de um lado a outro, são co-

municantes para as trocas de receitas, fo-

focas e gemidos comprometedores. Man-

tenha, por favor, esses buracos largos o

bastante para que a vida alheia se devas-

se e se escancare, fazendo a delícia dos

vizinhos. E para que a maledicência, esse

defeito de fabricação da raça, possa se

espalhar insidiosa pelo quarteirão.

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

E as horas sefizeram senhora

Arita Damasceno

Pettená*

acompanhando minutos, ho-

ras, sem fim, caminhando

sempre pela roda do tempo

que não para porque isto já faz

parte da vida e ninguém é mai-

or que um Deus para mudar

cenários impostos por essa coi-

sa chamada destino.

O mundo, afinal, haverá de

ser sempre uma roda gigante

levando pelos ares vidas que

quase nunca sabem para onde

vão, e muito menos que paragens as espe-

ram do outro lado do universo.

Apenas no verso de uma folha solta, sal-

ta a memória à palavra como arma maior

de quem tem sempre algo a esperar.

E a palavra é vida. E se a vida é dom

de Deus que ela role pelas camadas de

inconsciente, transformando sonhos em

realidade.

Caiu o pano. O palco continua a girar.

Renovaram-se as personagens. Mas o dra-

ma há de ser sempre o mesmo. Não bastam

as palmas. A cortina há de sempre se abrir

para um novo espetáculo.

E a menininha que eu perdi de vista,

onde está? No museu da memória.

E eu, onde estou? Chorando sozinha

saudades de alguém.

Arita Damasceno Pettená é presidente da AcademiaCampineira de Letras, Ciências e Artes das Forças [email protected]

Ali estava ela em uma sala

que jamais imaginaria

frequentar um dia. Revista na

mão, de vez em quando um

papo com alguém ao lado. E

a rotina haveria de fazer dela

uma espectadora a mais, em

todas as manhãs, quando le-

vava a filha para fazer qui-

mioterapia.

As horas se fizeram senho-

ra de meses até chegar um de-

zembro com cara de Papai Noel, anuncian-

do um novo ano prestes a chegar.

A filha ficou curada porque ninguém

mais que dona esperança para testemu-

nhar que a fé é o maior antídoto daquele

que confia no Senhor.

No ar, entretanto, haveria de permane-

cer uma pergunta: E os outros, onde estão?

Curados? Perdidos em revoltas? Armados

de fé e de coragem diante de um drama

que vai assolando uma humanidade que

caminha a passos largos?

Entre as personagens daquele cenário

sombrio, uma menininha de cinco anos

apenas, levada diariamente pela mãe. Bo-

nequinha na mão, ela a embalava como

se fosse um bebê saído de suas entranhas,

cantarolando sempre baixinho sem que

ninguém quase a ouvisse: Dorme nenê

que a cuca vem pegar.

Os meses passaram céleres. Correram

Ano-Novo chinês é celebradocom festa na capital paulistaO Ano-Novo chinês começou oficialmen-

te no dia 2 de fevereiro, e foi comemoradocom muita festa na capital paulista. Du-rante toda a tarde e início da noite os pau-listanos puderam conferir apresentaçõesda dança, música e artes marciais no vãolivre do Masp e na Assembleia Legislativa.

A programação teve início ao meio-diaem plena Avenida Paulista e, exatamenteàs 14h (meia-noite na China) dois painéiseletrônicos, instalados no vão livre doMasp, anunciaram o início do ano 4709que no calendário chinês tem como sím-bolo o coelho. Tambores chineses, dragões,leões e balões infláveis animaram o públi-co com suas performances e balões inflá-veis coloriram a Paulista, alegrando os mi-lhares de pessoas que acompanharam asboas-vindas ao novo ano.

À noite, as festividades foram realiza-das na Assembleia Legislativa, que teve aentrada decorada com arranjos tradicio-nais vindos da China, entre eles lanternas,ideogramas e enfeites florais nas cores ver-melha e dourada. O evento, organizado pe-la Associação Chinesa do Brasil, contou coma participação de autoridades e represen-tantes das duas nações.

A comemoração foi encerrada às 21hcom queima de fogos, músicas típicas e aparticipação da bateria da escola de sambaGaviões da Fiel. Segundo a AssociaçãoChinesa do Brasil, vivem no país cerca de200 mil chineses e descendentes, dos quais130 mil moram em São Paulo. A capital pau-lista conta com cerca de 90% dessa popula-ção em bairros como Liberdade, Vila Ma-riana, Cambuci, Aclimação e Vila Olímpia.

Page 16: Jornalzen fevereiro 2011

JORNALZEN16 FEVEREIRO/2011

Ação que transforma

INES S. MÁRTÎMS [email protected]

Pelos Caminhos do Coração

“Melhor é acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão”

(provérbio chinês)

Esse sábio provérbio inspira valiosa reflexão sobre o quanto é possível mudardeterminado resultado quando se muda a ação. Essa atitude contraria o nossovelho hábito de reclamar sobre tudo e todos sem que se providencie uma açãocapaz de transformar efetivamente uma situação.

Se desejamos efetuar mudanças significativas em nossa vida é importantecomeçarmos assumindo a responsabilidade por nós mesmos. Com isso, encon-traremos a melhor maneira de contribuir para o nosso desenvolvimento e sere-mos mais úteis ao descobrir qual é o nosso papel na sequência dos eventosque nos incomodam.

É muito mais fácil culpar os outros por nossas frustrações e dissabores. Mas,a observação mostra que quando alguém se encontra continuamente no papelde sofredor, ao fazer uma investigação mais minuciosa de si mesmo e dos aconte-cimentos, descobre também que obtém algum tipo de recompensa perpetuandoa situação. Essa percepção é libertadora e capaz de gerar mudanças gratificantese com muito menos esforço.

Todos nós possuímos inúmeros talentos e habilidades e com eles podemosser grandes agentes de transformação no nosso pequeno círculo e para além domundo que nos cerca. É preciso desenvolver o desejo participativo e a disponibili-dade de compartilhar, não só o que nos incomoda, mas também o aprendizadoque nos enriquece.

Para sair da passividade e ganhar impulso para a ação é necessário que hajadecisão. Sempre parecerá mais fácil e tentador reclamar, culpar, amaldiçoar. As-sim, um primeiro passo precisa ser dado para que a inércia seja abandonada ecom isso seja liberado o nosso potencial criativo e transformador.

Poder atuar com consciência em época de tanta vulnerabilidade é motivo paracelebrar e agradecer. Experimente considerar uma lista de coisas importantes quevocê deseja realizar, coloque-a em um lugar visível e sem titubear passe à ação.

Sem choramingar, aja! O que é preciso consertar em sua casa? Quais mudançassão precisas em seu trabalho? Do que o seu corpo está precisando? Exercícios,dieta, descanso? Não importa, vá para a ação. Resista à tentação de se sentir opior e o mais sofredor. Ajuda muito olhar em volta e perceber o sofrimento alheio.

Dificuldades surgirão. Não desista, respire e persevere. Para dissipar a escuri-dão acenda a vela sendo fiel às suas convicções e reverenciando pequenos mila-gres à sua volta. A vida, em si, é um milagre.

O milagre da vida conta conosco!

Espaço de psicodrama públicocompleta 1º ano em Campinas

A parceria que possibilitou a criação deum espaço aberto ao público para vivên-cias de psicodrama em Campinas comple-tou este mês um ano de atividades. Resul-tado do convênio entre a Associação Cam-pineira de Imprensa (ACI) e o Instituto dePsicodrama e Psicoterapia de Grupo deCampinas (IPPGC), o projeto Jornal Vivo –

Teatro da Vida tem encontros nas primei-ras quintas-feiras do mês, na sede da ACI,das 19h às 21h.

Como explica a coordenadora do proje-to, Júlia Casulari Motta, o psicodrama pú-blico é uma forma de trabalhar temas deinteresse social com grupos e grandes pú-

blicos. “Utiliza recursos do teatro, das téc-nicas de espontaneidade e criatividade,dos jogos lúdicos”, completa. “Trabalhatanto temas éticos, sociais, políticos, edu-cacionais quanto psicológicos.”

Entre os temas desenvolvidos em 2010estão eleições, 1º de abril (Dia da Mentira),vínculos amorosos e criança. A última vi-vência, dia 3 de fevereiro, foi dirigida pelapsicodramatista Rosane Rodrigues, doGrupo Improvise, de São Paulo.

A sede da ACI fica na Rua Barreto Leme,1.479 (Centro). Mais informações pelos fones(19) 3242-8461 e 9612-4421 ou pelos siteswww.ippgc.org.br e www.acinews.ning.com.

Participantesdurante oficinade psicodramapúblico:espaço abertode reflexões

Reprodução

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Viva Bem

BATE-PAPO

[email protected]

Na edição anterior, no decorrer do nosso Bate-Papo, contei que não sou uma pessoa

de traçar metas para o ano novo. Há muitos anos eu até fazia isso, tendo o cuidado

de escrever num papel, guardar e ler quando o ano se encerrava para ver se tinha conse-

guido atingir as tais metas.

Conversando com uma amiga, voltamos a falar das metas para 2011 e eu disse que

no máximo faço um esboço do que quero para o ano que se inicia. Disse a ela também o

quanto não adianta nada (na minha opinião, é claro) ficar traçando metas, porque vem

a vida e embaralha tudo aquilo e a gente não tem muitas vezes controle sobre nada.

Aliás, também na minha opinião, a gente tem controle sobre algumas coisas. Porém ou-

tras, não temos mesmo controle de nada, apesar de muitos não acreditarem nisso, se a-

chando poderosos suficientes para controlar o vaivém da vida. Não controla. Tanto é

verdade que vai lá se saber quantas metas para 2011 traçaram essas centenas de mortos

nas tragédias das águas no Brasil e no mundo.

Tenho necessidade de parar para pensar na vida. Sei que a maioria das pessoas não

tem o hábito de fazer isso. Muitas preferem ficar sempre com o som do carro ligado em

seu trajeto até o trabalho do que refletir sobre o que as cerca.

Viver é sempre uma eterna incerteza. A gente pode ter muito dinheiro e de repente

vem uma fatalidade e isso de nada adianta. E não adianta, porque a vida vai nos levar

para onde ela quiser e teremos – se crermos em algo maior – de aceitar com resignação

tudo aquilo e aproveitar o momento para crescer como ser humano.

Na tragédia serrana do Rio de Janeiro havia ricos e pobres. A catástrofe não olhou

nada disso e nivelou todo mundo. E adiantou alguma meta traçada? Se há muitos anos

não traço metas de ano novo, hoje, quando escrevo para vocês, afirmo com convicção

que um esboço está de bom tamanho.

Profissionalmente, ainda dá para traçarmos algumas metas. Mas mesmo assim escre-

vo a lápis, se é que você me entende...

Acho que não existe “esporte” mais radical do que viver. Não adianta estar bem dobra-

do o paraquedas, porque a vida tem uns mecanismos que são difíceis de entender.

Comecei este ano muito mais reflexiva que os anteriores. Ou será que isso vem se

“agravando” a cada ano e não percebi? Acredito que “envelhecer” seja muito maior que

acumular rugas pelo corpo. Talvez seja a tal sabedoria que os anos nos trazem e que os

mais jovens não conseguem ter.

Mas não pensem que todas estas reflexões são pensamentos meio depressivos para o

segundo mês de um novo ano! Não são. Temos só que apalpar o impalpável se quisermos

tentar entender realmente o que é tão difícil de entender...

Beijos!

Muitas das receitas que são publicadas em nossa página são testadas.É o caso desse bolo maravilhoso de coco queimado e chocolate.

Receita fácil, ele fez sucesso aqui em casa. Experimente!

Bolo rápido de coco queimado e chocolateIngredientes:2 xícaras (chá) de farinha de trigo

½ xícara (chá) de chocolate em pó

1 xícara (chá) de açúcar

1 xícara (chá) de leite

3 ovos

¼ xícara (chá) de óleo

1 colher (sopa) de fermento em pó

Calda:

½ xícara (chá) de açúcar

1 xícara (chá) de água

3 colheres (sopa) de rum

Recheio:

1 lata de leite condensado (395 g)

1 colher (sopa) de margarina

100g de coco ralado queimado em flocos

½ xícara (chá) de creme de leite (100 ml)

Modo de fazer:Massa: numa tigela grande, coloque a

farinha, o chocolate em pó, o açúcar, o

leite, os ovos e o óleo. Misture bem e por

último acrescente delicadamente o

fermento. Misture bem e despeje numa

forma redonda (24 cm de diâmetro),

untada e enfarinhada. Asse em formo

médio (180º) preaquecido, por cerca de

20 minutos. Espere esfriar e desenforme.

Calda: ferva o açúcar com a água. Deixe

esfriar e junte o rum. Reserve.

Recheio: em uma panela, coloque o leite

condensado com a margarina e cozinhe

em fogo baixo até que comece a se

desprender das bordas (cerca de 15

minutos). Desligue o fogo, junte o coco

queimado e o creme de leite, mexendo

bem. Deixe esfriar.

Montagem: corte o bolo em duas partes.

Coloque a base sobre um prato, molhe-a

com a calda e espalhe o recheio com

uma espátula. Coloque a outra camada

por cima, molhe com a calda e espalhe o

restante do recheio, não esquecendo das

laterais do bolo. Salpique coco ralado

queimado nas laterais e em cima do bolo

também, se preferir.

FORNO & FOGÃO

Qual o melhor horáriopara fazer exercícios?

Se for verão, evite exercícios das 11 às 16h, quando é muito quente. Já no inverno,evite o horário da manhã muito cedo ou final da tarde.

No primeiro caso a temperatura do corpo sobe aceleradamente, causando rápidafadiga. No frio, os músculos ficam mais contraídos e propensos a lesões. E não esqueçade dar atenção especial ao aquecimento muscular, que deve ser prolongado, em espe-cial de manhã.

No verão também acontece com muita frequência mal-estar nos horários maisquentes por baixa na pressão. O mesmo pode acontecer se sua pressão for alta e vocêfizer exercícios com a temperatura muito baixa.

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Além da ração humana, é possívelencontrar na unidade diversos produ-tos que podem contribuir para que a-queles quilinhos extras sejam elimi-nados de forma saudável. “Muita gen-te tem buscado pelo óleo de coco extravirgem, que por conta de sua ação ter-mogênica auxilia no processo de ema-grecimento, ajuda na regulação do in-testino e fortalece o sistema imunoló-gico”, conta a nutricionista, que aindadá uma dica. “As frutas e saladas po-dem ser consumidas com esse óleo.Fica muito saboroso e os benefíciossão preservados”.

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BEM NUTRIR

Mundo Verde chega a Indaiatuba

Buscar uma vida saudável e priorizaro bem-estar são as principais metas damaioria das pessoas. Atenuar os efeitosde uma vida corrida deixou de ser ‘artigo’de luxo para se tornar uma necessidadee garantia de qualidade de vida.

É com essa ideia que a rede MundoVerde trouxe uma loja para Indaiatuba ese instalou no shopping Jaraguá. Um dosdestaques da unidade é o atendimentofeito por profissionais especializados epor uma nutricionista, que estão em tem-po integral e foram treinados para escla-recer dúvidas e informar os clientes sobrealimentação saudável, produtos funcio-nais e bem-estar corporal.

A loja possui ainda uma sala reserva-da destinada à orientação e atendimen-to, onde os clientes podem também con-tar com o apoio da equipe de nutricio-nistas da Mundo Verde através do servi-ço gratuito de orientação, o “Alô, Nutri-cionista”, que atende de segunda a sex-ta, das 9h às 17h.

A unidade possui um mix de produtoscom cerca de 5 mil itens, que incluem ali-mentos integrais, orgânicos, diet, light,diversos tipos de chás, suplementos para

atletas e esportistas, fitoterápicos, aro-máticos, livros, CDs de relaxamento, pre-sentes artesanais e conscientes, além deuma linha especial para pessoas com in-tolerância à lactose e ao glúten.

O Shopping Jaraguá Indaiatuba ficana Rua 15 de novembro, 1.200 (Centro).Mais informações pelo telefone (19)3816-7340 ou www.mundoverde.com.br.

Empresa líder no conceito de vida saudável está noshopping Jaraguá; orientação nutricional é destaque

Produtos na loja de Indaiatuba: 5 mil itens

Boa forma noverão dependeda alimentação

O verão é a estação do ano em queas pessoas se preocupam mais emmanter a boa forma e uma aparênciasaudável. As academias ficam lotadas,começam os regimes e a procura porclínicas de estética. Tudo é válido, masde nada adianta tanto esforço se nãoestiver associado a uma alimentaçãoequilibrada e saudável. Mas é nessemomento que entra em cena o grandemito, que relaciona a comida saudávelcom algo não saboroso.

Como aponta a nutricionista daMundo Verde Indaiatuba, ThamirisCoradini, para que essa ideia acabe éfundamental investir nas combina-ções. “A ração humana, por exemplo,que é uma mistura de cereais inte-grais, substitui até uma refeição diá-ria”, explica. “Se consumida sozinha,ela pode não ser tão atraente, mas semisturada em um suco de frutas ver-melhas, ela fica saborosa e não perdesuas propriedades.”

Thamiris, nutricionista da Mundo Verde

Divulgação

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