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VILA POUCA DE AGUIAR 259417078 Pedras Salgadas - 5450-144 Bornes de Aguiar | Tel.: 259 434 673 - Fax.: 259 438 210 - Telem.: 914 508 356 | email: [email protected] - www.gobar.pt 2012 Ano das Bodas de Prata 25 Anos de Qualidade e Inovação 22 e 2 CANDIDATO DA CDU “não há dúvidas de que Vila Pouca de Aguiar precisa de ter eleitos da CDU que digam NÃO quando os interesses dos aguiarenses estiverem em causa” OS NOSSOS COMBUSTÍVEIS AINDA MAIS BARATOS Há 15 anos, que este seu Intermarché se orgulha de ser o MAIS BARATO DA REGIÃO Continuaremos a trabalhar para vos oferecer todos os dias QUALIDADE, FRESCURA, E PREÇOS SEMPRE VERDADEIRAMENTE €CONÓMICOS com galeria comercial de segunda a sábado das 9 às 13 horas e das 14:30 às 20 horas domingos das 9:30 às 13 horas e das 14:30 às 20 horas HORÁRIO P GAZ * * só aceite no supermercado 25 jun 2013 Ano XIV N.º 757 DE02312011SNC/GSCN DE00262012SNC/GSCN S E M A N Á R I O Galardoado com a Medalha de Mérito Municipal | Galardoado com o prémio especial “Podium” Preço 0.70€ Diretor: Agostinho Chaves MEXILHÃO KG 1 ,48€ JOGO DA CORDA maduro trocou a bancada pelo lugar da pedra

José Luís Ferreira - cabeça de lista da CDU a Vila Pouca de Aguiar

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Entrevista ao Jornal Mensagens Aguiarenses 25 de junho de 2013

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VILA POUCA DE AGUIAR

259417078

Pedras Salgadas - 5450-144 Bornes de Aguiar | Tel.: 259 434 673 - Fax.: 259 438 210 - Telem.: 914 508 356 | email: [email protected] - www.gobar.pt

2012 Ano das Bodas de Prata 25 Anos

de Qualidade

e Inovação

22 e 2�

CANDIDATO DA CDU

“não há dúvidas de que Vila Pouca de Aguiar precisa de ter eleitos da CDU que digam NÃO quando os interesses dos aguiarenses estiverem em causa”

OS NOSSOS COMBUSTÍVEIS AINDA MAIS BARATOSHá 15 anos, que este seu Intermarché se orgulha de ser o MAIS BARATO DA REGIÃO Continuaremos a trabalhar para vos oferecer todos os dias QUALIDADE, FRESCURA, E PREÇOS SEMPRE VERDADEIRAMENTE €CONÓMICOS

com galeria comercial

de segunda a sábado das 9 às 13 horas e das 14:30 às 20 horasdomingos das 9:30 às 13 horas e das 14:30 às 20 horasHORÁRIOP

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Diretor: Agostinho Chaves

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JOGO DA CORDAmaduro trocou a bancada

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Aautárquicas

ma - que perspetivas se abrem à candidatura da cDu?

JLF – “Compreendendo o alcance da pergunta, permi-ta-me que faça uma inversão na resposta, porque mais im-portante do que as perspeti-vas que se abrem à CDU são as perspetivas que a candida-tura CDU poderá abrir aos aguiarenses que, até agora, têm limitado as suas esco-lhas e opções de voto apenas a duas forças partidárias, PS e PSD, com ou sem CDS. E se é verdade que a CDU tem tido, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, um resulta-do quase residual, também é verdade que se torna cada vez mais visível que, desta vez, os aguiarenses sentem que têm mais uma opção, que podem contar com a CDU, que a CDU conta para as contas eleitorais. E é exatamente essa ideia que procuramos transmitir às pessoas: “há mais mundo, para além dos do costume”. Aliás, neste contexto, os mais atentos já terão certamente percebido que o resultado da CDU po-derá representar a única no-vidade neste ato eleitoral”.

ma - sim, mas não quer falar das perspetivas da cDu?

JLF – “Quero, e não pre-tendia de forma alguma fugir à pergunta. As perspetivas que se abrem à CDU são as perspetivas que decorrem das próprias regras demo-cráticas e da contingência eleitoral, isto é, se as pessoas escolherem a CDU para ge-

rir os destinos do concelho, a CDU está à altura desse de-safio. Os aguiarenses podem contar com a CDU, porque é para isso que nos candidata-mos. Mas, se os aguiarenses assim não entenderem, en-tão as perspetivas passam, naturalmente, por eleger membros da CDU para os diversos órgãos autárquicos, seja nas Assembleias de Fre-guesia, seja na Assembleia Municipal, seja na Câmara Municipal. São estas as nos-sas perspetivas, são estes os nossos objetivos, os quais, por aquilo que tenho visto e sentido, estão perfeitamente ao nosso alcance. A CDU vai ter eleitos no concelho de Vila Pouca, creio que sobre esta matéria não há dúvidas. E também não há dúvidas que Vila Pouca de Aguiar precisa de ter eleitos da CDU que digam não, quando os interesses dos aguiarenses estiverem em causa, como estiveram, recentemente, com a extinção de freguesias, ou quando se deram os pri-meiros passos para a privati-zação da água, ou quando o Poder Central insiste em fra-gilizar os serviços públicos. É preciso eleitos que batam o pé, que resistam, que digam não. São precisos eleitos da CDU”.

ma - porque se candi-datou José Luís Ferreira à camara municipal de vila pouca de aguiar?

JLF – “Candidatei-me, porque a CDU de Vila Pouca de Aguiar me fez a propos-ta e, como o MENSAGENS referiu, recentemente, eu não sou homem de fugir às batalhas e, portanto, após ter

consultado os órgãos do meu partido, o Partido Ecologis-ta “Os Verdes”, aceitei com gosto este desafio que encaro com toda a responsabilida-de e sem quaisquer outros interesses que não sejam os interesses das populações do concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Mas, já agora, permita-me fazer um esclarecimento, porque tenho ouvido alguns comentários de pessoas que manifestam algum receio em que, depois das eleições, eu volte para a Assembleia da República. E o que quero dizer é que, de certa forma, o meu destino está nas mãos dos eleitores aguiarenses.

Portanto, a resposta é a seguinte: eu candidato-me para ficar, se essa for a von-tade dos aguiarenses”.

ma - O que levou a cDu a escolhê-lo, em detrimen-to de nomes mais “tradi-cionais” do concelho?

JLF – “Eu não participei nessa discussão, mas certa-mente que a escolha recaiu sobre a pessoa que, no enten-dimento desse coletivo, esta-rá em melhores condições para ser o rosto mais visível, de um conjunto de pessoas que integra as listas e que dá corpo à CDU em Vila Pouca de Aguiar. A CDU é um es-paço plural e aberto e, no que diz respeito a Vila Pouca de Aguiar, a candidatura CDU é uma candidatura muito abrangente, que vai muito para além das forças políticas que lhe dão suporte. Como é já público, temos muitos cidadãos independentes nas listas, inclusivamente pes-soas que estiveram ligadas a

outras forças políticas, no-meadamente ao PS e ao PSD.

E não me parece que a escolha tenha sido feita em detrimento seja de quem for. Como disse, não participei nessa discussão, mas conhe-ço a forma de trabalhar e de tomar decisões no âmbito da CDU. As discussões são francas, abertas e as decisões são tomadas com um elevado grau de democracia. De fac-to, quando o que nos move é o interesse das pessoas e do projeto que abraçamos e não quaisquer aspirações de natureza pessoal, as coisas são mais fáceis. De qualquer forma, tenho conhecimento de que o meu nome foi con-sensual, dentro da CDU de Vila Pouca de Aguiar”.

ma - não receia qual-quer tipo de conflito, aten-dendo às ligações familia-res que tem com o anterior (ainda atual) presidente da câmara?

JLF – “Não, de forma al-guma. Eu encaro o combate político como um combate de ideias, de projetos e de propostas e não um comba-te entre pessoas. O combate político não é, nem deve ser, um combate pessoal, mas, sim, um combate de proje-tos, prioridades, estratégias, pontos de vista, caminhos para resolver os problemas.

As ligações, não só fami-liares, mas ainda de pro-funda amizade, serão, creio eu, preservadas, neste como noutros eventuais comba-tes políticos que venham a surgir.

As divergências políticas ou as distâncias ideológicas que me separam do atual

Presidente da Câmara que, aliás, não são de agora, aca-bam por se manifestar insu-ficientes para beliscar as rela-ções familiares, porque reina um respeito absoluto pelas opções de cada um. Devo aliás dizer-lhe que, depois da minha candidatura ter sido tornada pública, já nos encontrámos e mantivemos uma conversa perfeitamente normal, sem nenhum de nós ter falado do assunto”.

ma – estabeleceu-se, di-gamos assim, uma espécie de acordo tácito, portanto não declarado, de não falar de política.

JLF – “Mas, por outro lado, também é justo dizê-lo, as re-lações familiares não me vão inibir ou sequer condicionar de criticar aquilo que, na mi-nha perspetiva, possa estar errado na gestão do PSD da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar”.

ma - quer dar exemplos de opções que, na sua opi-nião, estejam erradas?

JLF – “Desde logo, as obras na Praça Luís de Camões fo-ram, a meu ver, um tremendo erro, a todos os níveis, mas, sobretudo, paisagístico. De-pois, há muita obra e pouca estratégia para criar riqueza e fixar população. Não tem havido um objetivo definido para combater a desertifica-ção e a falta de competiti-vidade, a nível económico e turístico”.

ma - e propostas?JLF – “O programa da

CDU não está ainda con-cluído, mas posso adiantar que dele constam propostas ou ideias que vão ao encon-tro das preocupações dos

josé luís ferreira (CDU)

“o resultado da CDU poderárepresentar a única novidadeneste ato eleitoral”

O aguiarense José Luís Ferreira, deputado pelo Partido Ecologista “Os Verdes” na Assembleia da República, onde tem desenvolvido um papel de grande intensidade através de muitas intervenções em

defesa de numerosíssimas causas, incluído as que se referem à região de Trás-os-Montes, do Alto Tâmega e de Vila Pouca de Aguiar, é o candidato da CDU (PCP+PEV) à Câmara Municipal do nosso concelho.

Com José Luís Ferreira iniciamos a publicação de uma série de entrevistas que, até ao dia 29 de setembro (data das eleições autárquicas), desenvolveremos, para melhor

esclarecimento das propostas que os candidatos manifestam junto dos eleitores.

Agostinho Chaves textoRui Ribeiro foto

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Aautárquicas

aguiarenses, como seja uma reviravolta no trânsito da sede do concelho ou o Com-plexo Mineiro Romano mais importante da Europa que está praticamente votado ao abandono e que pretendemos transformar num potencial de atração turística, assim como procuraremos esta-belecer um protocolo com os proprietários dos Coches de Pensalvos, para criar um Museu dos Coches em Pe-dras Salgadas e pretendemos criar um Centro Tecnológi-co do Ouro tridimensional, como forma de promover o turismo. Para além desta ver-

tente turística, temos tam-bém propostas para dinami-zar o comércio tradicional, para projetar a indústria dos granitos e para revitalizar a nossa agricultura”.

ma - há muita gente que pensa que a sua candida-tura irá fazer estragos nas listas do ps e do psD…

JLF – “Confesso que não estou muito preocupado com eventuais estragos. Se isso é um problema, será um problema das outras can-didaturas. As nossas preo-cupações, neste momento, recaem sobre as ideias e os projetos que a CDU vai

apresentar para o desenvol-vimento do concelho e para melhorar a qualidade de vida dos aguiarenses. É sobre essa matéria que, neste momento, estamos a canalizar as nos-sas energias.

Mas, de facto, eu já ouvi muita coisa. Já ouvi que a candidatura da CDU vai dividir o PS, que vai roubar votos ao PSD e por aí fora.

Sucede que os partidos não são donos dos votos. O voto pertence ao eleitor que, livremente, decide a quem o atribuir. Acresce ainda que, dada a natureza das eleições autárquicas, o voto é muitas vezes decidido em função das pessoas, dos candidatos e, certamente, tanto o PSD como o PS escolheram can-didatos capazes de “segurar” o “seu eleitorado”. Todavia, se assim não for, a CDU não pode ser responsabilizada pelas escolhas dos outros partidos.

De qualquer forma, estes comentários são sintomas da importância que a can-didatura da CDU está a ter no concelho. Se não incomo-dasse, não seria falada. Isso fortalece-nos, dá-nos ânimo e força para continuar a tra-balhar no sentido de con-tribuirmos para melhorar a vida das pessoas”.

ma - que «feed back» tem sentido nos contactos que já está a levar a efeito, para sensibilização dos eleitores aguiarenses, em especial os mais afasta-dos dos centros de poder autárquico?

JLF – “A recetividade das pessoas tem sido fantástica. Muito para além daquilo que estávamos à espera. O entu-siasmo com que as pessoas nos recebem é indisfarçá-vel, mesmo nas mais afas-tadas dos centros de poder autárquico.

Os incentivos são constan-tes, tanto no contacto direto com as pessoas como nas mensagens que vão chegan-do, através das redes sociais. Os comentários sucedem-se: «é necessário refrescar a po-lítica local, chega de PSD e PS, porque têm sido sempre eles», «contamos com a CDU para combater a desertifica-ção que o concelho vive, em 10 anos perdemos quase dois mil habitantes», «dos 308 municípios, o nosso conce-lho está em 30º, a contar do fim, em termos de qualidade de vida e desenvolvimento económico, é preciso mudar, força CDU».

E, apesar desta onda de simpatia que vai crescendo à medida que a dinâmica da CDU se consolida no

terreno, temos encontrado muita gente que nos diz que vota CDU mas que não pode dar a cara, porque receia ser objeto de retaliação. Vota e apoia, em silêncio, mas não pode ser candidato, porque receia eventuais represálias. Vivendo nós num país livre, estranhamos e, à cautela, aceitamos sem insistir, mas teremos de lamentar (e la-mentar profundamente) esta espécie de «madeirização» de Vila Pouca de Aguiar que parece querer instalar-se”.

ma - aponte uma razão claramente objetiva pela qual possa convencer os aguiarenses a optar pelo voto na cDu.

JLF – “Os aguiarenses têm todas as razões para votar na CDU. Como me pede apenas uma e claramente objetiva, aqui fica: chama-se «Jardim de Baixo». Se a CDU ganhar a Câmara, vamos devolver o «Jardim de Baixo» aos aguia-renses. Não sou pessoa de fazer muitas promessas, mas esta faço-a, porque tem sido o denominador comum nas críticas da generalidade dos aguiarenses”.

ma - a crise que o país atravessa poderá influen-ciar o modo de votação neste ato eleitoral?

JLF – “Eu espero que os portugueses e, em particular, os eleitores do concelho de Vila Pouca de Aguiar apro-veitem este ato eleitoral para penalizar os responsáveis pela situação criada. Veja-mos: a situação de crise que vivemos não é fruto do acaso nem tão pouco produto de qualquer intervenção divina. A situação que vivemos é o resultado das políticas e das opções dos partidos que, ao longo deste 35 anos, têm tido responsabilidades governati-vas. A culpa não pode morrer solteira. A crise tem respon-sáveis. Os responsáveis têm partidos e esses partidos têm nome e eu vou identificá-los: PS, PSD e CDS. São estes os partidos responsáveis pela crise que vivemos. Foram estes partidos que, ao longo destes anos todos, assumi-ram o comando da governa-ção. Foram estes os partidos que permitiram e permitem que a Banca continue a bene-ficiar de avultados benefícios fiscais, foram estes partidos que permitiram e permitem que os grandes grupos eco-nómicos continuem a engor-dar os seus lucros, pagando muito pouco em termos fiscais, foram também estes partidos que obrigaram os portugueses a disponibilizar cerca de 8 mil milhões de euros dos seus impostos para

tapar o buraco do BPN e são estes os partidos que depois vêm dizer que não há dinhei-ro para os subsídios, nem para aumentar o salário mí-nimo ou para manter o SAP ou os serviços continuados de Vila Pouca de Aguiar. Os eleitores têm de aproveitar estas eleições para expressa-rem o seu protesto contra es-tas políticas. Os aguiarenses têm de penalizar o PS, o PSD e o CDS”.

ma - mas concordará que estas eleições não são eleições legislativas…

JLF – “Pois não. É verda-de que estas eleições não são eleições legislativas, mas também é verdade que, quando decorrer a próxima campanha eleitoral para as legislativas, quem vai fazer a campanha eleitoral são os autarcas, quem vai acompa-nhar, ou não, os responsáveis pela situação, para pedir o voto aos eleitores aguiaren-ses são os autarcas que ago-ra forem eleitos. É por isso que estas eleições podem também ser uma resposta a quem tem vindo a enga-nar os aguiarenses, que não aumentavam impostos, que não mexiam nos subsídios e que iriam poupar os refor-mados e, afinal, foi o que se viu e o que se está a ver: uma vergonha”.

ma - O que pensa dos candidatos dos outros partidos?

JLF – “Não os conheço o suficiente para poder formu-lar um juízo de valor. Mas são, certamente, pessoas ho-nestas, até porque foram os escolhidos pelos respetivos partidos e, portanto, bastaria esse facto para merecerem o meu respeito. Apesar de co-nhecer o candidato do PSD há já muito tempo, nunca ti-vemos muito contacto, ape-sar de nos falarmos quando nos cruzamos, como sempre fiz e como faço com as pes-soas que conheço. Relativa-mente ao candidato do PS, a única vez que nos cruzámos e cumprimentámos de forma cordial ocorreu muito recen-temente, durante a inaugu-ração da “Animódia” que aproveito para saudar, dese-jando sucesso nos propósitos e objetivos que esses jovens pretendem prosseguir e de-senvolver em torno da cul-tura, no concelho. É sempre bom e saudável sentir que há gente, sobretudo jovens, dis-posta a dar um pouco de si à comunidade. O associati-vismo é também uma parte da democracia que pretende-mos participada”.