Upload
internet
View
110
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
José Luiz PattaAuditor-Fiscal Tributário da PMSP
Membro da Secretaria-Executiva do CGSN
SIMPLES NACIONAL
Implementação
ESTATUTO NACIONAL DAS ME E DAS EPP
CF, art. 146, III, “d” e § único (EC nº 42/2003) e art. 179
LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14.12.2006
O Simples Nacional trata apenas do regime especial unificado de
arrecadação de tributos e contribuições devidos pelas ME e EPP.
A Lei Complementar nº 123/2006, também conhecida como Estatuto
Nacional da ME e EPP, é mais abrangente, pois trata de licitações públicas,
da simplificação das relações de trabalho, do acesso à justiça etc.
As questões não tributárias são tratadas no âmbito do Fórum Permanente
que é vinculado ao MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, por disposição legal. Os trabalhos estão sendo
desenvolvidos (a Dra. Cândida Cervieri está à frente dos trabalhos).
SIMPLES NACIONAL
PRINCIPAIS ASPECTOS
Gestão - Comitê Gestor de Tributação - CGSN
• Vinculado ao Ministério da Fazenda
• 4 Representantes da União
• 2 Representantes dos Estados (Confaz)
• 2 Municípios (1 ABRASF - Capitais e 1 CNM - Demais Municípios)
Compete ao CGSN tratar dos aspectos tributários
da LC 123/2006
• As competências do CGSN encontram-se no art. 4º da
Resolução CGSN n.º 1, de 19/03/07 (29 incisos)
SIMPLES NACIONAL
PRINCIPAIS ASPECTOS
Secretaria Executiva - CGSN• Secretário Executivo - RFB
• 4 Representantes da União
• 2 Representantes dos Estados (Confaz)
• 2 Municípios (1 ABRASF – Capitais e 1 CNM - Demais Municípios)
Elaboração dos atos normativos Assessoria ao CGSN
Coordenação de Grupos Técnicos
Implantação e Operacionalização do SN
SIMPLES NACIONAL
GRUPOS TÉCNICOS
GT O1 – Opção e Migração GT 02 – Parcelamento GT 03 – Cálculo do Valor Devido GT 04 – Substituição Tributária GT 05 – Arrecadação e Repasses GT 06 – Tecnologia da Informação GT 07 – Cadastro GT 08 – Processos Judiciais GT 09 – Fiscalização, Lançamento e Contencioso Administrativo GT 10 – Obrigações Acessórias GT 11 – Exclusão GT 12 – Atendimento aos Contribuintes GT 13 – Restituição e Compensação
SIMPLES NACIONAL
LEGISLAÇÃO BÁSICA
Lei Complementar 123/06 – institui o Estatuto da ME e da EPP
Decreto 6.038/07 – institui o Comitê Gestor do SN
Portarias MF 44/07 e MF 73/07 – designam os membros do Comitê Gestor
Resolução CGSN 01/07 – aprova o regimento interno do CGSN Resolução CGSN 02/07 – designa os Secretários-Executivos do CGSN Resolução CGSN 03/07 – dispõe sobre a composição da SE do CGSN Resolução CGSN 04/07 – dispõe sobre opção, migração e parcelamento Resolução CGSN 05/07 – dispõe sobre cálculo dos valores devidos ao SN Resolução CGSN 06/07 – dispõe sobre as atividades impeditivas ao SN Resolução CGSN 07/07 – altera a Resolução CGSN 05/07 Resolução CGSN 08/07 – dispõe sobre o Portal do SN na internet Resolução CGSN 09/07 – dispõe sobre a adoção de sublimites pelos Estados Resolução CGSN 10/07 – dispõe sobre as obrigações acessórias
SIMPLES NACIONAL
LEGISLAÇÃO BÁSICA
Resolução CGSN 11/07 – dispõe sobre a arrecadação Resolução CGSN 12/07 – dispõe sobre a instituição financeira centralizadora Resolução CGSN 13/07 – dispõe sobre o processo de consulta Resolução CGSN 14/07 – altera as Resoluções CGSN 1, 4, 5 e 6. Resolução CGSN 15/07 – dispõe sobre a exclusão Resolução CGSN 16/07 – altera as Resoluções CGSN 4 (art. 21-A) e 15 Resolução CGSN 17/07 – altera a Resolução CGSN 04/07 (empresas novas) Resolução CGSN 18/07 – dispõe sobre certificação digital Resolução CGSN 19/07 – altera as Resoluções CGSN 4 e 5 (prazos) Resolução CGSN 20/07 – altera as Resoluções 4, 5, 6, 10, 15 e 18 (LC 127/07) Resolução CGSN 21/07 – altera a Resolução CGSN 05/07 (valor fixo) Resolução CGSN 22/07 – altera as Resoluções CGSN 4 e 10
SIMPLES NACIONAL
TRIBUTOS
Tributos recolhidos no SN:
IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS, ISS
Demais tributos têm recolhimento em separado (na
conformidade da legislação de cada ente federativo)
SIMPLES NACIONAL
OPÇÃO E MIGRAÇÃO1. EMPRESAS JÁ OPTANTES PELO SIMPLES FEDERAL (LEI 9.317/96):
Migraram automaticamente para o SN (chamada opção tácita)
as ME e EPP que não possuíam débitos ou irregularidade
cadastral junto aos entes da federação e exerciam atividades
não vedadas pelas regras do SN Verificação da migração: Portal SN (www.receita.fazenda.gov.br)
Data limite para cancelamento da opção tácita: 31.08.07
Quem não migrou por existência de débitos ou irregularidade
cadastral pôde optar novamente até o dia 20.08.07
Possibilidade de parcelamento em até 120 meses, junto a
cada ente da federação, para os débitos referentes a tributos
abrangidos pelo SN, referentes a fatos geradores até 31.05.07
Data limite para o parcelamento especial: 20.08.07
SIMPLES NACIONAL
OPÇÃO E MIGRAÇÃO2. EMPRESAS EM ATIVIDADE NÃO OPTANTES PELO SN:
Puderam fazer opção, pela internet, até 20.08.07 (a
próxima oportunidade será somente em janeiro de
2008)
Possibilidade de parcelamento em até 120 meses,
junto a cada ente da federação, para os débitos
referentes a tributos abrangidos pelo SN,
referentes a fatos geradores até 31.05.07
Data limite para o parcelamento especial: 20.08.07
Data limite para cancelamento da opção: 31.08.07
SIMPLES NACIONAL
OPÇÃO E MIGRAÇÃO2. EMPRESAS EM ATIVIDADE NÃO OPTANTES PELO SN:
Resolução CGSN nº 16 (altera a Resolução 4):
• (Art. 21-A) Para 2007, os entes poderão permitir que a ME
ou EPP que efetue a opção pelo SN, e que possua débitos
relativos a tributos cuja exigibilidade não esteja
suspensa, efetue a regularização até 31.10.07 (caso da
PMSP – IN SF/SUREM n.º 18, de 9 de agosto de 2007)
• (§ 1º) A ME ou EPP que não pagar ou parcelar os débitos
será excluída do SN, sendo o respectivo termo emitido
pela autoridade fiscal integrante da estrutura
administrativa do respectivo ente
• (§ 2º) O disposto neste artigo se aplica à ausência de
regularização da inscrição, quando exigível
SIMPLES NACIONAL
OPÇÃO E MIGRAÇÃO
3. NOVAS EMPRESAS:
A opção, bem como o seu acompanhamento, deverão ser
feitos no Portal do SN na internet
(www.receita.fazenda.gov.br)
O deferimento ocorrerá com a conformidade dos entes da
federação
Considera-se início de atividade, para o SN, a data da
última inscrição na Fazenda Estadual ou Municipal
SIMPLES NACIONAL
OPÇÃO E MIGRAÇÃO3. NOVAS EMPRESAS:
Poderão efetuar a opção pelo SN no prazo de 10 dias do último
deferimento de inscrição
Após a formalização da opção, a RFB disponibilizará aos Estados
e Municípios a relação dos contribuintes para verificação das
informações prestadas
Os entes federativos deverão efetuar a comunicação à RFB
acerca da verificação das informações:
SIMPLES NACIONAL
ATÉ O DIA RELATIVAMENTE ÀS INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELA RFB05 de cada mês do dia 20 ao dia 31 do mês anterior14 de cada mês do dia 01 ao dia 09 do mesmo mês25 de cada mês do dia 10 ao dia 19 do mesmo mês
OPÇÃO E MIGRAÇÃO3. NOVAS EMPRESAS:
Exceção para as opções efetuadas durante os meses de julho e
agosto de 2007 (Resolução nº 22/07)
Os entes federativos deverão efetuar a comunicação à RFB
acerca da verificação das informações:
SIMPLES NACIONAL
ATÉ O DIA RELATIVAMENTE ÀS OPÇÕES EFETUADAS EM29 de agosto de 2007 JULHO
10 de setembro de 2007 AGOSTO
OPÇÃO E MIGRAÇÃO
ESCLARECIMENTO:
Quando a ME ou EPP tiver o seu pedido de opção negado, receberá, por meio do Portal do SN, Termo de Indeferimento da Opção. Caso o pedido não seja deferido de imediato, será emitido um Aviso de Pendência.
Será emitido Termo de Indeferimento da Opção, diretamente por meio do Portal do SN, quando a RFB, em função das informações cadastrais da ME e da EPP, constatar situação impeditiva para a opção (códigos de CNAE impeditivos, natureza jurídica não permitida etc).
Será emitido Aviso de Pendência, diretamente por meio do Portal do SN, quando a ME ou a EPP possuir débitos tributários junto aos entes da federação, ou ainda na hipótese de ausência de inscrição estadual ou municipal, quando exigíveis.
SIMPLES NACIONAL
OPÇÃO E MIGRAÇÃO
ESCLARECIMENTO:
Na hipótese de recebimento de Termo de Indeferimento, a ME ou a EPP deverá sanar o motivo que deu causa à vedação, se possível, e efetuar nova opção.
A ME ou a EPP que receber Aviso de Pendência e não regularizar a sua situação no prazo permitido para a opção receberá Termo de Indeferimento da Opção emitido pelo ente federativo pelo qual foi mantida a pendência.
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL (AGENDA para os ENTES)28/ 08/ 2007 DISPONIBILIZAR ARQUIVOS COM TODOS OS
OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL ATÉ ESSA DATA E ARQUIVOS COM EMPRESAS QUE TIVERAM O PEDIDO DE OPÇÃO INDEFERIDO EM FUNÇÃO DE PENDÊNCIAS INFORMADAS POR ESTADOS E/OU MUNICÍPIOS.
SERPRO
28/ 08/ 2007 DISPONIBILIZAR NA INTERNET CONSULTA COM O RESULTADO DOS PEDIDOS DE OPÇÃO REALIZADOS ENTRE O DIA 02/07/2007 E 20/08/2007. PARA AS EMPRESAS CUJAS PENDÊNCIAS PERMANECERAM, A SITUAÇÃO SERÁ ALTERADA DE “EM ANÁLISE” PARA “INDEFERIDO”.
SERPRO
29/08/2007 INÍCIO DA EMISSÃO DOS TERMOS DE INDEFERIMENTO PARA AS EMPRESAS CUJ AS PENDÊNCIAS PERMANECERAM (CASO OS PRAZOS PARA REGULARIZAÇÃO NÃO TENHAM SIDO PRORROGADOS).
ESTADOS E MUNICÍPIOS
04/ 09/ 2007 DISPONIBILIZAR ARQUIVOS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS COM A RELAÇÃO DE OPTANTES (EXCLUÍDOS OS QUE PEDIRAM CANCELAMENTO ATÉ 31/08/2007).
SERPRO
ATÉ 31/ 10/ 2007 PUBLICAÇÃO, POR ESTADOS, DOS DECRETOS DE ADOÇÃO DE SUBLI MITES PARA EFEITO DE RECOLHIMENTO DE ICMS, E DE ISS NOS MUNICÍPIOS NELES LOCALIZADOS, VÁLIDOS PARA O ANO DE 2008, NAS HIPÓTESES DE OS ESTADOS CONTINUAREM A ADOTAR SUBLIMITES OU PASSAREM A ADOTÁ-LOS.
ESTADOS E DISTRITO FEDERAL
A PARTIR DE 01/ 11/ 2007
EXCLUSÃO, PELA RFB, ESTADOS E MUNICÍ PIOS QUE PRORROGARAM O PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO ATÉ 31/ 10/ 2007, DAS EMPRESAS QUE NÃO CUMPRIRAM O REFERIDO PRAZO.
RFB, ESTADOS E MUNICÍPIOS
ATÉ 30/ 11/ 2007 ESTADOS NOTIFICAM O COMITÊ GESTOR CASO TENHAM ADOTADO SUBLIMITES VÁLIDOS PARA 2008.
ESTADOS E DISTRITO FEDERAL
ATÉ 31/ 12/ 2007 COMITË GESTOR PUBLICA RESOLUÇÃO INFORMANDO OS ESTADOS QUE ADOTARAM SUBLIMITES VÁLIDOS PARA 2008.
CGSN
CERTIFICAÇÃO DIGITAL
O acesso aos aplicativos do SN somente será permitido com certificação digital e mediante o cadastramento dos usuários no sistema.
A RFB cadastrará um “usuário-mestre” que será responsável pela indicação, no sistema, de “usuários-cadastradores”. Estes, por sua vez, indicarão os demais usuários do SN.
O “usuário-mestre” a ser cadastrado pela RFB será o representante do ente federativo no FPEM.
SIMPLES NACIONAL
CERTIFICAÇÃO DIGITAL - Portaria CGSN/SE n.º 2/2007
- A substituição do “usuário-mestre” deverá ser oficiada diretamente ao Presidente do CGSN:
• pelo titular do ente federativo; ou• pelo titular do órgão que administra a Fazenda Municipal
(deverá ser anexada cópia do ato designatório)
- No ofício deverá constar o nome completo, o cargo e o respectivo número do CPF do “usuário-mestre” designado
- O ofício solicitando a substituição do “usuário-mestre” deverá estar acompanhado do formulário de cadastramento específico (modelo anexo à portaria), devidamente preenchido com os dados do substituto e assinado pelo novo “usuário-mestre” e pela autoridade designante
- Cabe à Cotec (RFB) o cadastramento do substituto do “usuário-mestre”
SIMPLES NACIONAL
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Documentos Fiscais:
• Modelo aprovado e autorizado pelo Município
Livros Fiscais:
• Livro Caixa, Livro Registro dos Serviços Prestados, Livro Registro
dos Serviços Tomados, Livro Registro de Impressão e Documentos
Fiscais
• Os livros de competência municipal podem ser dispensados pelo
Município
DECLARAÇÃO ANUAL (de informações socioeconômicas e fiscais):
• Deverá ser entregue até o último dia do mês de março do ano-
calendário subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores
Declaração Eletrônica de Serviços:
• A ME ou a EPP deve entregar quando obrigatória pela legislação
do Município (neste caso, substitui os livros)
SIMPLES NACIONAL
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
(Art. 7º) O empreendedor individual, assim entendido como o empresário individual a que se refere o artigo 966 da Lei 10.406/02, com receita bruta acumulada no ano de até R$ 36.000,00: I – poderá optar por fornecer NF avulsa obtida nas Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados, do DF ou dos Municípios, nos termos definidos pelo respectivo ente federativo;
II – fará a comprovação da receita bruta, mediante apresentação do registro de vendas ou de prestação de serviços, ou de escrituração fiscal simplificada, nos termos definidos pelo respectivo ente federativo, hipótese em que o empreendedor individual fica dispensado da emissão da respectiva NF;
III – poderá optar por fornecer NF gratuita, quando disponibilizada pelo respectivo Município.
O empreendedor individual fica dispensado das obrigações a que se refere o art. 3º (deve entregar a declaração anual).
SIMPLES NACIONAL
ARRECADAÇÃO
Recolhimento com base na receita bruta mensal
Alíquotas por faixas de receita bruta (doze meses anteriores ao
período de apuração)
O recolhimento poderá ser realizado com base na receita recebida
(ainda não regulamentado pelo CGSN)
Resolução CGSN nº 05/07 – dispõe sobre cálculo e recolhimento
Anexos com 57 tabelas – Alíquotas
Segregação de receitas
SIMPLES NACIONAL
ARRECADAÇÃO
Aplicativo para cálculo do valor a ser recolhido – internet
Imunidades / Isenções específicas para ME e EPP (§ 20, art 18 LC)
CUIDADO COM ALGUNS CONCEITOS!!!!CUIDADO COM ALGUNS CONCEITOS!!!!
Conceito de Base de Cálculo (BC): Conceito de Base de Cálculo (BC):
• a receita bruta total mensal auferida (RB)a receita bruta total mensal auferida (RB)
A RB acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de A RB acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração (RBT 12): apuração (RBT 12):
• serve para a determinação da alíquotaserve para a determinação da alíquota
A Receita Bruta Anual (RBA): A Receita Bruta Anual (RBA):
• serve para verificar o EXCESSO do limite ou do serve para verificar o EXCESSO do limite ou do sublimitesublimite
A Receita Bruta do ano anterior: A Receita Bruta do ano anterior:
• serve para verificar se a ME ou EPP pode enquadrar-se serve para verificar se a ME ou EPP pode enquadrar-se no SNno SN
SIMPLES NACIONAL
ARRECADAÇÃO
Recolhimento do ICMS e do ISS – Opção dos Estados pela
adoção de Sublimites (adoção obrigatória pelos Municípios)
• R$ 1,8 milhão – PIB UF - 1% a 5% do PIB BR
• R$ 1,2 milhão – PIB UF – até 1% do PIB BR
Simples Nacional – Limite R$ 2,4 Milhões – Demais tributos
Sublimites:
• R$ 1,2 milhão: AC, AP, RR, RO, TO, MA, PI, RN, PB, AL, SE
• R$ 1,8 milhão: AM, PA, CE, PE, ES, GO, MS, MT
• R$ 2,4 milhão: SP. RJ, MG, RS, SC, PR, BA, DF
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
% P I B 1 % = A t é 1 . 2 0 0 . 0 0 0 , 0 0
S u b l i m i t e s E s t a d u a i s
% P I B d e 1 % % P I B 5 % = a t é 1 . 8 0 0 . 0 0 0 , 0 0
% P I B > 5 % = A t é 2 . 4 0 0 . 0 0 0 , 0 0
A M P A
M T
M S
G O
S C
E S
P E
C E
B A
M G
S PP R
R S
R OA C
R RA P
D F
T O
M A
P I
R N
A LS E
R J
P B
ARRECADAÇÃO – exemplo de cálculo
Empresa SEM FILIAIS (um estabelecimento)
Receita do anexo I da LC 123/06 (comércio)
Receita do anexo II da LC 123/06 (indústria)
RBA de janeiro a junho = R$ 1.100.000
RB de julho = R$ 300.000 (R$ 100.000 + R$ 200.000)
Supondo RBT 12 de R$ 1.700.000
Vamos considerar as seguintes RB mensais (em R$ mil):
SIMPLES NACIONAL
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
100 200 200 200 200 200 300 1400 RBA
160 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 1700 RBT12
ARRECADAÇÃO – exemplo de cálculo
SIMPLES NACIONAL
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
100 200 200 200 200 200 300 1400 RBA
160 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 1700 RBT12
Alíquotas a serem aplicadas em julho de 2007:
Anexo I da LC 123/06: 10,32% (§ 1º, art. 18, LC 123/06)
Anexo II da LC 123/06: 10,82%
Cálculo do valor devido (julho/2007):
R$ 100 mil (RB do Anexo I) x 10,32% = R$ 10,32 mil
(+)
R$ 200 mil (RB do Anexo II) x 10,82% = R$ 21,64 mil
ARRECADAÇÃO
Recolhimento pelo CNPJ – Sede
Documento único de arrecadação (DAS)
Pagamento após o vencimento – Encargos previstos na
legislação do Imposto de Renda
Sistema de partilha aos Estados e Municípios
(Regulamentação pelo Comitê Gestor)
SIMPLES NACIONAL
MODELO DO DAS
SIMPLES NACIONAL
V A L O R T O T A L
N Ú M E R O D O C N P J
C O M P E T Ê N C I A
D A T A D E V E N C I M E N T O
V A L O R D O P R I N C I P A L
V A L O R D A M U L T A
V A L O R D O S J U R O S E / O U E N C A R G O S
A U T E N T I C A Ç Ã O B A N C Á R I A ( S o m e n t e e m d u a s v i a s )
R A Z Ã O S O C I A L 0 1
0 3
0 2
0 4
0 9
0 5
0 8
0 6
0 7
M I N I S T É R I O D A F A Z E N D A C G S N
D O C U M E N T O D E A R R E C A D A Ç Ã O D O S I M P L E S N A C I O N A L D A S
N ú m e r o d o D o c u m e n t o : n n . n n . n n n n n . n n n n n n n - n
D a t a l i m i t e p a r a a c o l h i m e n t o : d d / m m / a a a a
PARTILHA
Recursos não transitam pelo Tesouro Nacional
Rede Arrecadadora – Credenciamento pelo CGSN
Banco Centralizador – Conta transitória
Processamento das informações pelo SERPRO
Prazo para repasse – D+2
Conciliação por Ente Federativo
SIMPLES NACIONAL
Simples Nacional – Fluxo da partilha
Contribuinte
Banco arrecadador
União, Estados e Municípios
Informa o faturamento via
internet1
Paga guia
3
Emite guia (padrão “G”)
2
Emite recibo
4
Sociedade
Encaminha STR com o valor total
arrecadado
6
Envia lista das
STR recebidas
7
Envia arquivo com valores a distribuir e com
dados das guias
8
Credita contas
9
Disponibiliza arquivo com dados das
guias
10
Disponibiliza valores
distribuídos na internet
11
5
Encaminha prestação de
contas
SERPRO
Banco do Brasil
PARCELAMENTO ESPECIAL
Somente para tributos abrangidos pelo SN
Em até 120 meses
Para fatos geradores até 31.05.07
Vedação ao parcelamento de débitos que já foram objeto de
parcelamento
Opção pelo parcelamento – 02.07 a 20.08.07
Valor mínimo da parcela – R$ 100,00 (por ente)
SIMPLES NACIONAL
PARCELAMENTO ESPECIAL
As regras para o parcelamento especial serão estabelecidas pelas
administrações tributárias de cada ente
Não há necessidade de edição de lei específica, atendidos os
requisitos do art. 79 da LC 123/06 e da Resolução CGSN 04/07
Poderão ser concedidos parcelamentos em condições diferenciadas,
desde que autorizados pela legislação específica de cada ente
federativo
Caso a ME ou a EPP apresente os documentos solicitados pela
administração tributária de cada ente da federação e pague a primeira
parcela do parcelamento, os efeitos da opção retroagem a 01.07.07
Caso o pedido de parcelamento seja indeferido, o contribuinte será
excluído do SN com efeitos retroativos a 01.07.07
SIMPLES NACIONAL
EXCLUSÃO (Resolução CGSN 15) - hipóteses
Mediante comunicação da ME ou da EPP:
Por opção
Obrigatoriamente quando:
• RB > R$ 2.4 milhões no ano-calendário anterior
• RB início atividade > R$ 200 mil x nº meses do período
• Possuir débito junto ao INSS ou aos entes federativos
• Demais casos de vedação do art. 12 da Resolução nº 4
De ofício quando (alguns exemplos):
• Verificada falta de comunicação obrigatória
• For oferecido embaraço à fiscalização
• Houver falta de escrituração do livro-caixa
• Não-emissão de documento fiscal (Resolução CGSN 20)
SIMPLES NACIONAL
EXCLUSÃO – quando solicitar
Mediante comunicação da ME ou da EPP:
Por opção:
A qualquer tempo
Obrigatoriamente quando:
• RB > R$ 2.4 milhões no ano-calendário anterior:
Até o último dia útil de janeiro do ano-calendário subseqüente
• RB início atividade > R$ 200 mil x nº meses do período:
Até o último dia útil de janeiro do ano-calendário subseqüente
• Possuir débito junto ao INSS ou aos entes federativos:
Até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência
• Demais casos de vedação do art. 12 da Resolução nº 4:
Até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência
SIMPLES NACIONAL
EXCLUSÃO DE OFÍCIO – informações gerais
Será expedido termo de exclusão pelo ente federativo que promover
a exclusão
O ente federativo registrará no Portal a expedição do termo de
exclusão
Será dado ciência do termo de exclusão pelo ente federativo que
promover a exclusão
A exclusão de ofício será registrada no Portal pelo ente federativo
que a promoveu, ficando os efeitos da exclusão condicionados a esse
registro
O contencioso administrativo é de competência do ente federativo
que efetuar a exclusão
SIMPLES NACIONAL
EXCLUSÃO – efeitos Por opção
A partir de 1° de janeiro do ano-calendário subseqüente ao da
comunicação
• Exceção: quando a comunicação é feita em janeiro, os efeitos ocorrem
nesse mesmo ano-calendário
RB > R$ 2.4 milhões no ano-calendário anterior
A partir de 1° de janeiro do ano-calendário subseqüente ao do que tiver
ocorrido o excesso
RB início atividade > R$ 200 mil x nº meses do período (vale para sublimite)
Se não ultrapassar em mais de 20% o limite proporcional:
• A partir de 1° de janeiro do ano-calendário-subseqüente
Se ultrapassar em mais de 20% o limite proporcional:
• Retroativamente ao início de atividade
SIMPLES NACIONAL
EXCLUSÃO – efeitos Débitos junto ao INSS ou aos entes federativos
A partir do ano-calendário subseqüente ao da ciência da exclusão
• Observação: será permitida a permanência no SN se houver a
comprovação da regularização do débito no prazo de 30 dias da ciência
Demais casos de vedação do art. 12 da Resolução nº 4
A partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva
Falta de comunicação obrigatória, embaraço à fiscalização, falta de
escrituração do livro-caixa etc (art. 5°, Resolução CGSN n° 15)
A partir do próprio mês em que ocorridas
• Fica impedida nova opção pelo SN pelos próximos 3 anos
• O impedimento será de 10 anos se for usado meio fraudulento que
induza a fiscalização a erro
• Observação final:Observação final:
A falta de comunicação, quando obrigatória, sujeita a ME ou EPP a multa de 10% A falta de comunicação, quando obrigatória, sujeita a ME ou EPP a multa de 10%
do total de tributos devidos no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, do total de tributos devidos no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão,
ou do impedimento, não inferior a R$ 500,00. ou do impedimento, não inferior a R$ 500,00.
SIMPLES NACIONAL
CONSULTA
Pode ser formulada por sujeito passivo de obrigação principal ou
acessória
• Pode ser formulada por entidade representativa de categoria
econômica ou profissional, caso haja previsão na legislação do ente
Consulta formulada sempre pela matriz (tributos federais)
• Exceção (ICMS e ISS) => por estabelecimento
Solução ou declaração de ineficácia (RFB)
• Exceção (ICMS e ISS) => Estados / DF / Municípios
Consulta formulada junto a ente não competente será declarada
ineficaz
A consulta deverá ser solucionada em instância única (exceto recurso
de divergência quando previsto pelo ente)
Os entes federativos terão acesso ao conteúdo das soluções de
consultas (mediante resolução a ser aprovada)
SIMPLES NACIONAL
FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO
✹ (Ainda não regulamentado pelo CGSN)
Fiscalização
• Secretaria da Receita Federal
• Secretarias de Fazenda Estaduais
• Secretarias de Fazenda Municipais (Serviços)
Secretarias de Fazenda Estaduais poderão firmar
Convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a
estes a fiscalização
SIMPLES NACIONAL
FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO
Fiscalização e Lançamento Tributário pelo total dos tributos
Acréscimos Legais: normas relativas a juros e multa de mora e
de ofício previstas para o imposto de renda
Competência de cada ente para fiscalizar: plena
Fiscalização poderá ser simultânea
A autoridade não ficará limitada à fiscalização dos tributos
instituídos pelo ente
A ação fiscal será registrada em sistema eletrônico único
SIMPLES NACIONAL
FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO
O PAF seguirá o rito de cada ente federativo
Será lavrado o AINF – Auto de Infração e Notificação Fiscal
(documento único de autuação)
Descumprimento de obrigações acessórias: documento de
autuação do próprio ente
Receita decorrente de atuação por descumprimento de
obrigação acessória: ente federativo autuante
Ação fiscal por estabelecimento (AINF deverá ser lavrado
sempre com o CNPJ da matriz)
SIMPLES NACIONAL
FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO Infrações:
• omissão de receita
• insuficiência de recolhimento dos tributos
Penalidades por descumprimento de obrigações acessórias:
• do próprio ente quando não previstas na LC 123/06
Dívida ativa:
• valores declarados e não pagos poderão ser encaminhados
diretamente para inscrição
Disposições transitórias:
• lançamento abrange somente tributos de competência de
cada ente
• documento de autuação do próprio ente
SIMPLES NACIONAL
CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
Processo Administrativo Fiscal
• Contencioso administrativo é de competência do ente
federativo que efetuar o lançamento ou a exclusão de
ofício
Legislação de cada ente federativo
SIMPLES NACIONAL
PROCESSO JUDICIAL
Processos relativos a tributos serão ajuizados perante a União (Dívida
Ativa da União)
A União será representada em juízo pela PGFN
Auxílio de Estados e Municípios à PGFN
Convênio para delegar a Estados e Municípios a inscrição em Dívida
Ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e
municipais
SIMPLES NACIONAL
PENDÊNCIAS
Minutas a serem elaboradas:
• Fiscalização, Lançamento e Contencioso Administrativo
• Compensação e Restituição
• Processos Judiciais
• Regime de Caixa
SIMPLES NACIONAL
PENDÊNCIAS
Aplicativos a serem desenvolvidos:
• Fiscalização, Lançamento e Contencioso Administrativo
• Consulta
• Arrecadação
• Processos Judiciais
• Exclusão
• PG – DAS (compensação e restituição)
• DECLARAÇÃO ANUAL
Perguntas e Respostas: estão sendo inseridas gradualmente no
Portal do SN.
SIMPLES NACIONAL
Valor fixo do ISS
(não vale para início de atividade ou para ME com mais de um estabelecimento)
(Art. 12) Os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, poderão, independentemente da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, adotar valores fixos mensais, inclusive por meio de regime de estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ISS devido por ME que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 120.000,00, ficando a ME sujeita a esses valores durante todo o ano-calendário.
§ 1 Os valores fixos estabelecidos pelos Municípios em determinado ano-calendário só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte, salvo para o ano-calendário de 2007, quando poderão ser estabelecidos até 30 de setembro.
§ 2 Os valores estabelecidos não poderão exceder a 50% do maior recolhimento possível do tributo para a faixa de enquadramento prevista nas tabelas dos anexos.
SIMPLES NACIONAL
Recolhimento em separado do ISS
Recolhimento em separado do ISS relativamente à
substituição tributária (§ 2º, Art. 3º, Resolução CGSN 05/07):
“ § 2º As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional
não poderão segregar como receitas sujeitas a
retenção aquelas recebidas pela prestação de
serviços que sofrerem retenção do ISS na fonte, na
forma da legislação do município, nas hipóteses em
que não forem observadas as disposições do art. 3º
da Lei Complementar nº 116, de 2003. “
SIMPLES NACIONAL
Instrução Normativa RFB nº 765, de 02/08/07
Art. 1º Fica dispensada a retenção do imposto de renda na
fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas a pessoa
jurídica inscrita no Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional).
Parágrafo único. A dispensa de retenção referida no caput
não se aplica ao imposto de renda relativo aos
rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações
de renda fixa ou variável de que trata o inciso V do § 1º do
art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006.
SIMPLES NACIONAL
Questionamentos:
Regime de estimativa para o ISS.
• Continua válido no SN?
A atividade relacionada aos escritórios de serviços
contábeis recolherá o ISS em valor fixo, na forma da
legislação municipal.
• Como interpretar tal dispositivo?
Serviços gráficos (ex.: calendário sob encomenda): como
tributar no SN?
• As tabelas do SN não prevêem ISS conjugado com IPI
SIMPLES NACIONAL
Qual o impacto do Simples Nacional na arrecadação
dos Municípios?
Até o presente momento é difícil tal avaliação.
No entanto, percebe-se um incremento nos
pedidos de parcelamento (ME e EPP devem
regularizar os seus débitos), bem como um
aumento de inscrições nos cadastros municipais,
pois muitas ME e EPP somente se preocupavam em
obter o CNPJ junto à Receita Federal do Brasil.
Infere-se, portanto, que num primeiro momento,
deverá ocorrer incremento de arrecadação.
SIMPLES NACIONAL
Qual a principal reclamação que vem sendo apontada
pelas ME e EPP relativamente ao Simples Nacional?
ME e EPP que desenvolvem atividade de comércio:
Impedimento do uso de crédito de ICMS por
compradores de mercadorias de ME e EPP optantes
pelo Simples Nacional (trata-se de problema de difícil
solução)
SIMPLES NACIONAL
Observação importante:
Com a LC 127/07, várias atividades de prestação de
serviços passam a ser tributadas pelo Anexo III da
Lei Complementar nº 123/2006, e não mais pelo
Anexo V, o que implica redução de alíquotas, bem
como o recolhimento da contribuição patronal dentro
do Simples Nacional.
Com isso, corrige-se o erro cometido pelo
legislador quando, no PL relativo ao Simples
Nacional, enquadrou equivocadamente algumas
atividades de prestação de serviços em tabela de
tributação mais onerosa.
SIMPLES NACIONAL
Dados estatísticos (atualizados até o dia 20/08):
Migração do Simples Federal: 1.337.103 (2.500.000)
Total de opções: 1.865.616
Total (opções e migração): 3.202.719
ME e EPP dentro do Simples Nacional:
Migração do Simples Federal: 1.337.103
Opções deferidas: 1.361.789 (1.865.616)
ME e EPP dentro do SN: 2.698.892
SIMPLES NACIONAL
Obrigado pela atenção !