José Rincon Ferreira Diretor de Articulação Tecnológica

José Rincon FerreiraJosé Rincon FerreiraDiretor de Articulação TecnológicaDiretor de Articulação Tecnológica

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorExterior

Lillian AlvaresLillian AlvaresGerente de Produção de InformaçãoGerente de Produção de Informação

EmbrapaEmbrapa

A Evolução da Informação Tecnológica: A Evolução da Informação Tecnológica:

O Subprograma de Tecnologia Industrial Básica O Subprograma de Tecnologia Industrial Básica

como elemento Estruturante da Área no Brasilcomo elemento Estruturante da Área no Brasil

Confederação Nacional da Indústria

Semana da Gestão do Conhecimento

Brasília, 19 de setembro de 2005

Década de 20Década de 20

Sensibilização para a importância da informação tecnológica no Brasil como Sensibilização para a importância da informação tecnológica no Brasil como insumo fundamental para o desenvolvimento do setor produtivo nacional insumo fundamental para o desenvolvimento do setor produtivo nacional

Estação Experimental de Combustíveis e Minério no Instituto Nacional de Estação Experimental de Combustíveis e Minério no Instituto Nacional de Tecnologia (INT). O objetivo do INT era realizar pesquisa de caráter tecnológico, Tecnologia (INT). O objetivo do INT era realizar pesquisa de caráter tecnológico, servir como órgão consultor do governo nos assuntos referentes à tecnologia e servir como órgão consultor do governo nos assuntos referentes à tecnologia e promover o aperfeiçoamento tecnológicopromover o aperfeiçoamento tecnológico

Desde a criação, já dispunha de uma biblioteca especializada em tecnologia Desde a criação, já dispunha de uma biblioteca especializada em tecnologia industrial e que à época mantinha intenso intercâmbio com o então Instituto industrial e que à época mantinha intenso intercâmbio com o então Instituto Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (Ibbd), hoje Instituto Brasileiro de Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (Ibbd), hoje Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)

Origem

A Evolução da Informação Tecnológica: O Subprograma de TIB como elemento Estruturante da Área no BrasilA Evolução da Informação Tecnológica: O Subprograma de TIB como elemento Estruturante da Área no Brasil

Até a década de 70Até a década de 70 Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de Energia Nuclear,

depositário do Inis (Sistema Internacional de Informações Nucleares)depositário do Inis (Sistema Internacional de Informações Nucleares)

Catálogo Coletivo de Livros em TecnologiaCatálogo Coletivo de Livros em Tecnologia

Vocabulário de Termos de Engenharia e Termos CientíficosVocabulário de Termos de Engenharia e Termos Científicos

Bibliografia Brasileira de TecnologiaBibliografia Brasileira de Tecnologia

Fichas Analíticas de Revistas Luso-Brasileiras de Tecnologia Fichas Analíticas de Revistas Luso-Brasileiras de Tecnologia

Comunicações do Grupo de Trabalho em Tecnologia da Associação Paulista de Comunicações do Grupo de Trabalho em Tecnologia da Associação Paulista de Bibliotecários (APB)Bibliotecários (APB)

Índice de Engenharia da Universidade da Bahia e da Escola Politécnica da Índice de Engenharia da Universidade da Bahia e da Escola Politécnica da Bahia Bahia

Abstracts para a Indústria Mecânica da Confederação Nacional da Indústria Abstracts para a Indústria Mecânica da Confederação Nacional da Indústria (CNI)(CNI)

Primeiros Passos


Década de 70Década de 70

Sistema de Informação Tecnológica para a IndústriaSistema de Informação Tecnológica para a Indústria

Subordinada ao então Ministério da Indústria e Comércio (MIC)Subordinada ao então Ministério da Indústria e Comércio (MIC)

No âmbito do I Plano Brasileiro de Desenvolvimento Científico e No âmbito do I Plano Brasileiro de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (Pbdct)Tecnológico (Pbdct)

O Início da Apropriação do Conceito no Brasil


Década de ‘90Década de ‘90

consolidação da área, com os resultados obtidos da criação nos anos ´80 das consolidação da área, com os resultados obtidos da criação nos anos ´80 das redes de informação tecnológica, redes de informação tecnológica,

estimuladas e fomentadas pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento estimuladas e fomentadas pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT) no âmbito do Subprograma de Tecnologia Científico e Tecnológico (PADCT) no âmbito do Subprograma de Tecnologia Industrial Básica (TIB) Industrial Básica (TIB)

que buscaram atender a demanda de todas as regiões do país em diversas que buscaram atender a demanda de todas as regiões do país em diversas áreas tecnológico-industriais.áreas tecnológico-industriais.

A Consolidação


FASES DAFASES DA

CONCRETIZAÇÃOCONCRETIZAÇÃO


I Plano Básico para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( I PBDCT)I Plano Básico para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( I PBDCT)

Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT)Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT)

8 subsistemas de informação8 subsistemas de informação

O Subsistema de Informação Tecnológica para a Indústria (SITI)O Subsistema de Informação Tecnológica para a Indústria (SITI)

Secretaria de Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e Comércio (STI/MIC) Secretaria de Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e Comércio (STI/MIC)

Difusão da informação entre seus três institutos:Difusão da informação entre seus três institutos:

Instituto Nacional de Tecnologia (INT)Instituto Nacional de Tecnologia (INT)

Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

Instituto Nacional de Pesos e Medidas (IPEN)Instituto Nacional de Pesos e Medidas (IPEN)

O PNUD garantiu cooperação para o SITIO PNUD garantiu cooperação para o SITI


De 1970 a 1974O Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT)

Centro de Informação Tecnológica (CIT) no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Centro de Informação Tecnológica (CIT) no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), para apoiar o parque industrial brasileiro e os órgãos públicos de política e para apoiar o parque industrial brasileiro e os órgãos públicos de política e desenvolvimento industrial.desenvolvimento industrial.

Cooperação com o Inpi para o provimento de informações sobre patentesCooperação com o Inpi para o provimento de informações sobre patentes

Publicação de periódicosPublicação de periódicos

Disseminando informações em metalurgia, borracha, plástico, alimentos, embalagens, Disseminando informações em metalurgia, borracha, plástico, alimentos, embalagens, cerâmica, vidro e equipamentos elétricos. cerâmica, vidro e equipamentos elétricos.

Estabeleceu convêniosEstabeleceu convênios

Capacitação de recursos humanosCapacitação de recursos humanos

Orçamento compatível com as necessidades do Subsistema. Orçamento compatível com as necessidades do Subsistema.

Pleno funcionamento no princípio de 1973 com a concretização da última etapa - o Pleno funcionamento no princípio de 1973 com a concretização da última etapa - o serviço de extensão tecnológica. serviço de extensão tecnológica.

Serviços até 1975, data de sua transferência ao INPI com desativação parcial de seus Serviços até 1975, data de sua transferência ao INPI com desativação parcial de seus trabalhos.trabalhos.

Essa experiência piloto em informação tecnológica industrial proporcionou resultados Essa experiência piloto em informação tecnológica industrial proporcionou resultados significativos: aproximou o usuário do setor produtivo aos pesquisadores dos centros significativos: aproximou o usuário do setor produtivo aos pesquisadores dos centros de informação e bibliotecas e deu a esses últimos uma nova dimensão do trabalho a de informação e bibliotecas e deu a esses últimos uma nova dimensão do trabalho a ser realizado.ser realizado.


De 1970 a 1974O Centro de Informação Tecnológica (CIT)

19611961Comitê de Informação para a Indústria Comitê de Informação para a Indústria Federação Internacional de Informação e Documentação (FID/II)Federação Internacional de Informação e Documentação (FID/II)

“ “promover, em base internacional, o uso da informação, o gerenciamento promover, em base internacional, o uso da informação, o gerenciamento da informação técnica e as tecnologias da comunicação e informação, da informação técnica e as tecnologias da comunicação e informação, visando o benefício dos negócios e das indústrias”. visando o benefício dos negócios e das indústrias”.

informação tecnológica :informação tecnológica :

““todo conhecimento de natureza técnica, econômica, mercadológica, todo conhecimento de natureza técnica, econômica, mercadológica, gerencial, social, etc. que, por sua aplicação, favoreça o progresso na gerencial, social, etc. que, por sua aplicação, favoreça o progresso na forma de aperfeiçoamento e inovação”forma de aperfeiçoamento e inovação”


De 1970 a 1974Iniciativas Internacionais

19611961Danish Technical Information Service (DTO)Danish Technical Information Service (DTO)

Levar informação tecnológica à industria daquele paísLevar informação tecnológica à industria daquele país

Informação IndustrialInformação Industrial““O esforço de coletar, avaliar e tornar disponíveis informações sobre o setor industrial e O esforço de coletar, avaliar e tornar disponíveis informações sobre o setor industrial e suas operações produtivas, gerando dados técnico-econômicos, informações sobre suas operações produtivas, gerando dados técnico-econômicos, informações sobre tecnologias utilizadas, a estrutura industrial, a produtividade setorial, estudos de tecnologias utilizadas, a estrutura industrial, a produtividade setorial, estudos de viabilidade, dados de investimento e retorno, implantação de indústrias, transferência viabilidade, dados de investimento e retorno, implantação de indústrias, transferência de tecnologia, dentre outros” de tecnologia, dentre outros”

““Todo esforço intelectual para estimular os administradores e técnicos de uma dada Todo esforço intelectual para estimular os administradores e técnicos de uma dada empresa, pública ou privada, no sentido de aperfeiçoar suas operações e inovar empresa, pública ou privada, no sentido de aperfeiçoar suas operações e inovar métodos, processos, produtos e serviços, através da conversão, em resultados métodos, processos, produtos e serviços, através da conversão, em resultados práticos, de todas as formas de conhecimento obtidos por qualquer meio”práticos, de todas as formas de conhecimento obtidos por qualquer meio”



Information Industry Association (IIA) Information Industry Association (IIA)

550 empresas que atuam como facilitadores do acesso à informação para a 550 empresas que atuam como facilitadores do acesso à informação para a indústria nos Estados Unidos. indústria nos Estados Unidos.



19701970Centre de Recherche Industrielle du Québec (CRIQ)Centre de Recherche Industrielle du Québec (CRIQ)

Estimular o desenvolvimento econômico do Canadá, através do apoio às empresas Estimular o desenvolvimento econômico do Canadá, através do apoio às empresas em seus projetos de inovação industrial. em seus projetos de inovação industrial.

O Centro oferece serviços nas seguintes áreas: O Centro oferece serviços nas seguintes áreas: Normalização, Normalização, Informação Industrial e TecnológicaInformação Industrial e Tecnológica

Banco de dados especializadosBanco de dados especializados

Bancos de informação industrialBancos de informação industrial

Estudos de viabilidade técnico-econômicaEstudos de viabilidade técnico-econômica

Estudos de mercadoEstudos de mercado

Estado-da-arte de determinada tecnologiaEstado-da-arte de determinada tecnologia

Inteligência competitivaInteligência competitiva

Oportunidades de negóciosOportunidades de negócios

Resposta técnica, entre outrosResposta técnica, entre outros Tecnologias de Fabricação e ProduçãoTecnologias de Fabricação e Produção



Ao II PBDCT : sistema de informações científicas e tecnológicas, voltado para as Ao II PBDCT : sistema de informações científicas e tecnológicas, voltado para as necessidades prioritárias do desenvolvimento industrial:necessidades prioritárias do desenvolvimento industrial:

Indústria Eletrônica, Indústria de Base, Produtos siderúrgicos, Produtos Indústria Eletrônica, Indústria de Base, Produtos siderúrgicos, Produtos Petroquímicos, Fertilizantes e Defensivos Agrícolas, Papel e Celulose, Indústria Petroquímicos, Fertilizantes e Defensivos Agrícolas, Papel e Celulose, Indústria Farmacêutica e Cimento Farmacêutica e Cimento

segmentos esses em que estavam as principais insuficiências da produção segmentos esses em que estavam as principais insuficiências da produção nacional e a maior parcela do ônus com a importação de manufaturados.nacional e a maior parcela do ônus com a importação de manufaturados.

E:E:

Implementação de amplo programa de padronização industrial, compreendendo a Implementação de amplo programa de padronização industrial, compreendendo a metrologia, a normalização e a certificação de qualidademetrologia, a normalização e a certificação de qualidade

Modernização e Consolidação do sistema de propriedade industrialModernização e Consolidação do sistema de propriedade industrial

Estabelecimento de um sistema de informações tecnológicas voltado para as Estabelecimento de um sistema de informações tecnológicas voltado para as necessidades prioritárias do desenvolvimento industrialnecessidades prioritárias do desenvolvimento industrial


De 1975 a 1979Atendimento à política tecnológica industrial

Informações descentralizadas, disponíveis nos diversos órgãos públicos e privados

De responsabilidade de: Bibliotecas

Centros de Documentação

Redes e Sistemas de Informação Público e Privado

Áreas: Aeronáutica, Agropecuária, Biomédicas, C&T no Exterior, Centros de Informática, Educação e Cultura, Fontes Alternativas de Energia, Indústria Farmacêutica, Indústria Química, Matemática Pura e Aplicada, Meio Ambiente e Recursos Naturais, Petróleo, Propriedade Industrial, Recursos Pesqueiros, Rodoviária, Tecnologia industrial, Teleprocessamento de Dados e Atividades Espaciais, Trópico Semi-árido e Trópico Úmido

Informações centralizadas no CNPq que estariam divididas em três grupos:Informações para o Planejamento de Ciência e Tecnologia;

Informações Científicas e Técnicas ( acervos básicos, periódicos e teses e monografias)

Centros Informacionais


De 1975 a 1979Atendimento à política tecnológica industrial

Com a variedade de áreas a serem atendidas, cria-se em 1976 na Com a variedade de áreas a serem atendidas, cria-se em 1976 na STI/MIC a STI/MIC a

Rede de Informação Tecnológica Industrial (Riti)Rede de Informação Tecnológica Industrial (Riti)

Para ser um projeto piloto de uma rede de informação tecnológica Para ser um projeto piloto de uma rede de informação tecnológica

Composta pelo Composta pelo

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia (Ceped)Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia (Ceped)

Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)


De 1975 a 1979

Atendimento à política tecnológica industrial

19751975InfotecInfotec

Contribuir para o aumento da produtividade das pequenas e médias empresas, Contribuir para o aumento da produtividade das pequenas e médias empresas,

facilitando o acesso aos serviços de informação tecnológica e econômica. Apóia a facilitando o acesso aos serviços de informação tecnológica e econômica. Apóia a

indústria na identificação e definição de problemas técnicos e analisa oportunidades indústria na identificação e definição de problemas técnicos e analisa oportunidades

de negócios.de negócios.


De 1975 a 1979Iniciativas internacionais

19791979Agence Regionale d’Information Strategique et Technologique da FrançaAgence Regionale d’Information Strategique et Technologique da França(ARIST)(ARIST)

Acompanhar as empresas nos projetos de desenvolvimento e inovação e dispor Acompanhar as empresas nos projetos de desenvolvimento e inovação e dispor

permanentemente das informações necessárias. As principais atividades são inteligência permanentemente das informações necessárias. As principais atividades são inteligência

competitiva, propriedade industrial, informações científicas, tecnológicas e econômicas e competitiva, propriedade industrial, informações científicas, tecnológicas e econômicas e

informações sobre regulamentação e normas sobre meio ambiente no que se refere a informações sobre regulamentação e normas sobre meio ambiente no que se refere a

matérias-primas e resíduos.matérias-primas e resíduos.



No III Pbdct (1980 - 1985)No III Pbdct (1980 - 1985)

Apenas as estatais, multinacionais ou grande empresas nacionais tiveram êxito Apenas as estatais, multinacionais ou grande empresas nacionais tiveram êxito nesses empreendimentos de Informação Tecnológicanesses empreendimentos de Informação Tecnológica

A pequena e média indústria nacional, fora iniciativas isoladas e não integradas, A pequena e média indústria nacional, fora iniciativas isoladas e não integradas, permanece tolhida quanto ao acesso à informação de cunho tecnológico de que permanece tolhida quanto ao acesso à informação de cunho tecnológico de que precisam.precisam.

São feitas menções específicas a informação tecnológicaSão feitas menções específicas a informação tecnológica implantação de banco de patentes no Inpi implantação de banco de patentes no Inpi

fortalecimento do Ibict como órgão de coordenação das atividades de informação em C&T. fortalecimento do Ibict como órgão de coordenação das atividades de informação em C&T.

O Ibict tradicionalmente sempre atuou no campo da informação científica e somente a O Ibict tradicionalmente sempre atuou no campo da informação científica e somente a partir de 1980 iniciou atividades diretamente relacionadas com o aperfeiçoamento do partir de 1980 iniciou atividades diretamente relacionadas com o aperfeiçoamento do atendimento ao setor industrial.atendimento ao setor industrial.


De 1980 a 1983O IBICT e a Informação Tecnológica

19831983

Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla)Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla)

Organismo Intergovernamental de Direito Público Internacional, constituída no Organismo Intergovernamental de Direito Público Internacional, constituída no

âmbito do Sistema Econômico Latino-Americano (SELA), que adquiriu plena âmbito do Sistema Econômico Latino-Americano (SELA), que adquiriu plena

personalidade jurídica a partir de 28 de abril de 1995. personalidade jurídica a partir de 28 de abril de 1995.



1984

Elemento facilitador do acesso à Elemento facilitador do acesso à informação pelo setor produtivo nacional. pelo setor produtivo nacional.

A coordenação da Rede foi desempenhada sucessivamente pela A coordenação da Rede foi desempenhada sucessivamente pela STI/MIC , CEBRAE – (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa - SEBRAE) e IBICTSTI/MIC , CEBRAE – (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa - SEBRAE) e IBICT

Naquele momento, iniciativas de diversas e variadas instituições, que isoladamente e Naquele momento, iniciativas de diversas e variadas instituições, que isoladamente e assistematicamente prestavam informações ao setor produtivo, ganharam força e, assistematicamente prestavam informações ao setor produtivo, ganharam força e, sobretudo, adicionaram força às demais instituições que tornaram-se integrantes da sobretudo, adicionaram força às demais instituições que tornaram-se integrantes da Rede. Rede.

O know-how básico veio sob a forma de modelo de desenvolvimento de recursos O know-how básico veio sob a forma de modelo de desenvolvimento de recursos humanos especializados, na qual os cursos de curta duração mostraram-se humanos especializados, na qual os cursos de curta duração mostraram-se extremamente eficazes. Igual importância foi dada a elaboração de metodologias para extremamente eficazes. Igual importância foi dada a elaboração de metodologias para prestação de serviços e desenvolvimento de produtos. prestação de serviços e desenvolvimento de produtos.

Até 1996, 13 dissertações de mestrado e 3 teses de doutorado foram defendidas nos Até 1996, 13 dissertações de mestrado e 3 teses de doutorado foram defendidas nos cursos de pós-graduação stricto sensu de universidades brasileira e do exterior. cursos de pós-graduação stricto sensu de universidades brasileira e do exterior.


De 1984 a 1991De 1984 a 1991Primeira fase da Rede de Núcleos de Informação TecnológicaPrimeira fase da Rede de Núcleos de Informação Tecnológica

Núcleos BásicosNúcleos Básicos: ABNT, INMETRO e IPT: ABNT, INMETRO e IPT

Núcleos SetoriaisNúcleos Setoriais: Alimentos, Conservação de Energia, Couro, Calçado e : Alimentos, Conservação de Energia, Couro, Calçado e

Afins, Desenho Industrial, Máquinas Agrícolas, Metal Mecânica, Mobiliário e Afins, Desenho Industrial, Máquinas Agrícolas, Metal Mecânica, Mobiliário e

Madeira, Plástico e Borracha, Química Fina e Têxtil e Confecção Industrial.Madeira, Plástico e Borracha, Química Fina e Têxtil e Confecção Industrial.

Núcleos RegionaisNúcleos Regionais: Ceará, Espírito Santo e São Paulo: Ceará, Espírito Santo e São Paulo


De 1984 a 1991De 1984 a 1991A primeira composição da Rede de NúcleosA primeira composição da Rede de Núcleos

19911991

Informação para Negócios Informação para Negócios “Informações sobre companhias, produtos, mercados, financeiros, estatísticas e “Informações sobre companhias, produtos, mercados, financeiros, estatísticas e exportação” exportação”

Informação Técnica Informação Técnica “Informações sobre ou contidas em normas técnicas, regulamentos, patentes, “Informações sobre ou contidas em normas técnicas, regulamentos, patentes, metodologia, garantia de qualidade e legislação”metodologia, garantia de qualidade e legislação”

Neste período, não se registra praticamente nenhuma atividade de informação Neste período, não se registra praticamente nenhuma atividade de informação tecnológica no Brasil, com exceção daquelas promovidas pela Rede de Núcleos de tecnológica no Brasil, com exceção daquelas promovidas pela Rede de Núcleos de Informação Tecnológica. Informação Tecnológica.

Por outro lado, em outros países havia intensa movimentação sobre a incorporação da Por outro lado, em outros países havia intensa movimentação sobre a incorporação da atividade de informação ao setor produtivo nacional.atividade de informação ao setor produtivo nacional.


De 1984 a 1991Definições

19911991

Criação da Rede Balcão SEBRAECriação da Rede Balcão SEBRAE

A partir dos anos 90, diversas instituições iniciaram a promoção da informação tecnológica no

país. O Sebrae, em 1991, cria a Rede Balcão Sebrae, projeto estabelecido em todo o país,

através de uma rede informatizada de atendimento à micro e pequena empresas, reunindo um

conjunto de informações sobre mercado, tecnologia, crédito, legislação, normas técnicas,

qualidade, oportunidades de investimento, eventos no Brasil e no exterior, e outras informações

de interesse do segmento empresarial.


De 1984 a 1991De 1984 a 1991Rede Balcão SebraeRede Balcão Sebrae

19841984Technological Information Project System ou Sistema de Promoção deTechnological Information Project System ou Sistema de Promoção de

Informação Tecnológica e Comercial (Tips)Informação Tecnológica e Comercial (Tips)

Última grande iniciativa mundial na área, o Tips foi criado no âmbito do Última grande iniciativa mundial na área, o Tips foi criado no âmbito do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud/ONU) e tem Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud/ONU) e tem por objetivo disseminar informações tecnológicas e promover o intercâmbio por objetivo disseminar informações tecnológicas e promover o intercâmbio entre países em desenvolvimento. entre países em desenvolvimento.

No Brasil começou a atuar em 1988, com apoio do Governo brasileiro por No Brasil começou a atuar em 1988, com apoio do Governo brasileiro por meio do IBICT. meio do IBICT.



Inúmeros eventos em Informação TecnológicaInúmeros eventos em Informação Tecnológica

A revista Ciência da Informação edita mais um número dedicado ao tema em 1996 A revista Ciência da Informação edita mais um número dedicado ao tema em 1996 (( primeiro número temático foi em 1991) primeiro número temático foi em 1991)

Passa a existir a preocupação com a informação tecnológica de caráter estratégicoPassa a existir a preocupação com a informação tecnológica de caráter estratégico

Definição: Definição: todo tipo de conhecimento relevante ao planejamento das ações das todo tipo de conhecimento relevante ao planejamento das ações das instituições produtivas, envolvendo processos de produção, capacitação de recursos instituições produtivas, envolvendo processos de produção, capacitação de recursos humanos, reorganização das empresas, etc. humanos, reorganização das empresas, etc.

Na prática, informação para o setor produtivo e informações sobre o setor produtivoNa prática, informação para o setor produtivo e informações sobre o setor produtivo

A informação tecnológica torna-se cada vez mais visível como elemento vital para a A informação tecnológica torna-se cada vez mais visível como elemento vital para a competitividade. competitividade.


De 1992 a 1997A plenitude do PADCT/TIB nos projetos de Informação Tecnológica

Características:

Ênfase ao fortalecimento de parcerias institucionaisÊnfase ao fortalecimento de parcerias institucionais

Ao reforço da infra-estruturaAo reforço da infra-estrutura

À introdução de novos conceitos de inteligência competitiva e a gestão À introdução de novos conceitos de inteligência competitiva e a gestão

estratégica do conhecimentoestratégica do conhecimento

Modificação estratégica:Modificação estratégica:


De 1992 a 1997

A segunda fase da Rede de Núcleos de Informação Tecnológica

Núcleo de Capacitação de Pessoal em Informação Tecnológica Industrial Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Núcleos Especializados Automatização Industrial, (SENAI)Automatização Industrial, (SENAI) Máquinas e Equipamentos, (ABIMAQ)Máquinas e Equipamentos, (ABIMAQ) Alimentos, (ITAL)Alimentos, (ITAL) Construção Civil, (IEL) Construção Civil, (IEL) Mobiliário e Madeira, (CETEMO)Mobiliário e Madeira, (CETEMO) Processamento de Peles, Couros e Tratamento de Resíduos Industrais, (CTC)Processamento de Peles, Couros e Tratamento de Resíduos Industrais, (CTC) Design, (FIESP)Design, (FIESP) Gemas, Jóias, Bijuterias e Afins, (IBGM) Gemas, Jóias, Bijuterias e Afins, (IBGM) Materiais, (UFSCar)Materiais, (UFSCar) Normas Técnicas, (IPT)Normas Técnicas, (IPT) Patentes, (INPI) Patentes, (INPI) Plástico, (CETIND)Plástico, (CETIND) Têxtil e de Confecção Industrial, (CETIQT)Têxtil e de Confecção Industrial, (CETIQT)

Núcleos Regionais Ceará, (NUTEC), Espírito Santo, (IEL), Minas Gerais, (CETEC), Paraná, (TECPAR), Rio de Janeiro, (INT) e Ceará, (NUTEC), Espírito Santo, (IEL), Minas Gerais, (CETEC), Paraná, (TECPAR), Rio de Janeiro, (INT) e

São Paulo, (IPT)São Paulo, (IPT)


De 1992 a 1997

Composição da Rede de Núcleos de Informação Tecnológica

19921992

O principal objetivo era disseminar informações para o desenvolvimento industrial, O principal objetivo era disseminar informações para o desenvolvimento industrial, principalmente para as pequenas e médias indústrias, oferecendo conhecimento principalmente para as pequenas e médias indústrias, oferecendo conhecimento necessário para o aperfeiçoamento das tecnologias de produto, de processo, e de necessário para o aperfeiçoamento das tecnologias de produto, de processo, e de gestão, permitindo tomadas de decisão ágeis, possibilitando, assim, elevar os níveis gestão, permitindo tomadas de decisão ágeis, possibilitando, assim, elevar os níveis de qualidade e produtividade e de competitividade do setor produtivo brasileiro. de qualidade e produtividade e de competitividade do setor produtivo brasileiro.

A implantação na CNI de serviços de informação para a indústria vem de longa data, A implantação na CNI de serviços de informação para a indústria vem de longa data, através da prestação de serviços de caráter técnico e extensão tecnológica às através da prestação de serviços de caráter técnico e extensão tecnológica às empresas. empresas.

A adoção pela CNI/Dampi de uma estratégia de descentralização das ações de A adoção pela CNI/Dampi de uma estratégia de descentralização das ações de informação tecnológica, resultou numa rede constituída por diversas unidades de informação tecnológica, resultou numa rede constituída por diversas unidades de Informação Tecnológica implantadas em cada órgão regional das 27 federações Informação Tecnológica implantadas em cada órgão regional das 27 federações estaduais de indústria, onde o DAMPI funcionou como unidade central de estaduais de indústria, onde o DAMPI funcionou como unidade central de coordenação e planejamento do Sistema.coordenação e planejamento do Sistema.


De 1992 a 1997Criação da Rede CNI/DAMPI

19951995A difusão de informação tecnológica sempre esteve associada aos serviços das A difusão de informação tecnológica sempre esteve associada aos serviços das unidades operacionais do Sistema Senai, que estão distribuidas em todo país unidades operacionais do Sistema Senai, que estão distribuidas em todo país

19941994A CNI em conjunto com o Senai e a Unesco implantou o Centro Internacional para a A CNI em conjunto com o Senai e a Unesco implantou o Centro Internacional para a Educação, o Trabalho e Transferência de Tecnologia (Ciet). O Ciet era composto de Educação, o Trabalho e Transferência de Tecnologia (Ciet). O Ciet era composto de núcleos que atuam como intermediários entre a oferta e a demanda de núcleos que atuam como intermediários entre a oferta e a demanda de conhecimentos, promovendo a aproximação entre o empresariado e os detentores conhecimentos, promovendo a aproximação entre o empresariado e os detentores de tecnologias e informação, em particular os Centros Nacionais de Tecnologia do de tecnologias e informação, em particular os Centros Nacionais de Tecnologia do SenaiSenai


De 1992 a 1997

Criação da Rede Nacional de Tecnologia do Senai

““Estudo de Demanda por Informação Tecnológica pelo Setor Produtivo” de 1996, Estudo de Demanda por Informação Tecnológica pelo Setor Produtivo” de 1996, realizado pela CNI/Dampi e o pelo Senai/Ciet. Este trabalho foi fundamental para realizado pela CNI/Dampi e o pelo Senai/Ciet. Este trabalho foi fundamental para orientar as unidades de informação quanto à validade dos produtos e serviços orientar as unidades de informação quanto à validade dos produtos e serviços prestados ao Setor Produtivo. Além disso, estimulou segmentos industriais prestados ao Setor Produtivo. Além disso, estimulou segmentos industriais específicos a realizarem seus estudos de demanda, como por exemplo o segmento específicos a realizarem seus estudos de demanda, como por exemplo o segmento de máquinas e equipamentos, química, mobiliário e madeira e o eletro-eletrônico. de máquinas e equipamentos, química, mobiliário e madeira e o eletro-eletrônico. Antes, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), realizou, Antes, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), realizou, no âmbito do Núcleo Regional de Informação Tecnológica, os estudos de demanda no âmbito do Núcleo Regional de Informação Tecnológica, os estudos de demanda para o setor de confecções e eletro-domésticos. para o setor de confecções e eletro-domésticos.

O plano de trabalho da Subcomissão de Informação Tecnológica do PACTI foi O plano de trabalho da Subcomissão de Informação Tecnológica do PACTI foi pioneiro também na criação do Serviço Virtual de Informação Para Tecnologias de pioneiro também na criação do Serviço Virtual de Informação Para Tecnologias de Qualidade, Inovação e Gestão, a continuidade dos estudos de demanda por Qualidade, Inovação e Gestão, a continuidade dos estudos de demanda por informação tecnológica pelos setores estratégicos para a competitividade nacional e informação tecnológica pelos setores estratégicos para a competitividade nacional e a integração das Redes de Informação Tecnológica.a integração das Redes de Informação Tecnológica.


De 1992 a 1997Subcomissão de Informação Tecnológica do PACTI

Criado no âmbito do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT), coube ao Criado no âmbito do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT), coube ao MCT a coordenação do “Projeto 9 - Infra-estrutura tecnológica”, no qual a MCT a coordenação do “Projeto 9 - Infra-estrutura tecnológica”, no qual a Subcomissão está subordinada. A Subcomissão atuou em duas vertentes: Subcomissão está subordinada. A Subcomissão atuou em duas vertentes: Informação com Qualidade, onde seriam tratados os problemas relativos à qualidade Informação com Qualidade, onde seriam tratados os problemas relativos à qualidade de produtos e serviços de informação, incluindo normalização e certificação de de produtos e serviços de informação, incluindo normalização e certificação de unidades de informação; e na segunda vertente, Informação para Qualidade, onde unidades de informação; e na segunda vertente, Informação para Qualidade, onde seriam tratados a disseminação e o acesso a fontes de informação que agregassem seriam tratados a disseminação e o acesso a fontes de informação que agregassem qualidade ao setor produtivo brasileiro.qualidade ao setor produtivo brasileiro.


De 1992 a 1997Subcomissão de Informação Tecnológica do PBQP

Comissão Temática de Sistemas de Informação Científica e Tecnológica Comissão Temática de Sistemas de Informação Científica e Tecnológica Reunião Especializada de Ciência e Tecnologia (REC&T)Reunião Especializada de Ciência e Tecnologia (REC&T)MercosulMercosul

19931993

Orientação: atuar nos setores economicamente mais dinâmicos e relevantes para o processo de Orientação: atuar nos setores economicamente mais dinâmicos e relevantes para o processo de integração. integração.

Destacam-se os seguintes projetos, cujos resultados refletem ainda hoje a importância da Destacam-se os seguintes projetos, cujos resultados refletem ainda hoje a importância da cooperação no campo da ciência e tecnologia neste bloco econômico: cooperação no campo da ciência e tecnologia neste bloco econômico:

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ObrigadaObrigada

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Brasília, 19 de setembro de 2005


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José Rincon Ferreira Diretor de Articulação Tecnológica