17
José Soares Neto MESTRE EM DIREITO PÚBLICO (UFBA) PROF. ESPECIALIZAÇÃO (FFD-UFBA) PROF. FACULDADE BAIANA DE DIREITO PROF. DIR. ADMINISTRATIVO (ESTÁCIO) PROCURADOR DO MUNICÍPIO DO SALVADOR

José Soares Neto

Embed Size (px)

DESCRIPTION

José Soares Neto. MESTRE EM DIREITO PÚBLICO (UFBA) PROF. ESPECIALIZAÇÃO (FFD-UFBA) PROF. FACULDADE BAIANA DE DIREITO PROF. DIR. ADMINISTRATIVO (ESTÁCIO) PROCURADOR DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. [email protected]. Noção de Responsabilidade Civil. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: José Soares Neto

José Soares Neto

MESTRE EM DIREITO PÚBLICO (UFBA)

PROF. ESPECIALIZAÇÃO (FFD-UFBA)

PROF. FACULDADE BAIANA DE DIREITO

PROF. DIR. ADMINISTRATIVO (ESTÁCIO)

PROCURADOR DO MUNICÍPIO DO SALVADOR

Page 2: José Soares Neto

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

[email protected]

Page 3: José Soares Neto

Noção de Responsabilidade Civil

Ato ilícito ou lícito;

Nexo de causalidade;

Dano

Elemento subjetivo (dolo ou culpa)

Page 4: José Soares Neto

Conceito de Responsabilidade Civil do Estado

Dever de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhes sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos (Celso Antônio B. De Melo, 2003: 876)

Page 5: José Soares Neto

RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO POR COMPORTAMENTOS ADMINISTRATIVOS

RESPONSABILIDADE CONTRATUAL DO ESTADO

Page 6: José Soares Neto

RESPONSABILIDADE X SACRIFÍCIO DE DIREITO

RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL:

A) POR ATO ILÍCITO (EX: ERRO JUD, ABUSO);B) PO ATO LÍCITO (EX: NIVELAMENTO DE RUA);

SACRIFÍCIO DE DIREITO DE PARTICULAR (EX: DESAPROPRIAÇÃO)

Page 7: José Soares Neto

RESPONSABILIDADE CIVIL: EVOLUÇÃO

Teoria da Irresponsabilidade do Estado (Estados Absolutistas)

“The King can do not wrong”

Relativa derrogação legal: (Lei 28, Pluvioso, Ano VIII – Responsabilidade por dano decorrente de obras públicas; possibilidade de responsabilizar agentes–Conselho Estado)

Page 8: José Soares Neto

Princípio da Responsabilidade do Estado

Anteriormente apenas através de Leis expressas;

Reconhecimento como princípio – 1873 –Tribunal de Conflitos.

Da responsabilidade subjetiva à objetiva.

Page 9: José Soares Neto

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

CONCEITO: “É a obrigação de indenizar que incumbe a alguém em razão de um procedimento contrário ao Direito – culposo ou doloso – consistente em causar um dano a outrem ou deixar de impedi-lo quando obrigado a isto.” (Celso Antônio B. de Melo, 886:2003)

Culpa – Negligência; Imprudência; Imperícia Dolo - Resultado pretendido ou assume o risco

Page 10: José Soares Neto

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

França – “Faute du service” – “Culpa no serviço”

A ausência do serviço devido ao seu defeituoso funcionamento, inclusive por demora, basta para configurar a responsabilidade do Estado pelos danos daí decorrentes.

Page 11: José Soares Neto

RESPONSABILIDADE OBJETIVA

É a obrigação de indenizar que incumbe a alguém em razão de um procedimento lícito ou ilícito que produziu uma lesão na esfera juridicamente protegida de outrem. Para configurá-la basta, pois, a mera relação causal entre o comportamento e o dano. (Celso Antônio B. de Melo, 888;2003)

Page 12: José Soares Neto

Teoria do Risco Administrativo

O Conselho de Estado Francês passa a admitir a responsabilidade objetiva, com base da teoria do risco em atividades potencialmente lesivas (Ex: manuseio de explosivos, transmissão de energia elétrica, armas utilizadas pela polícia)

O Estado exerce as suas atividades pelo interesse de todos. O risco deve ser, também, compartilhado. (Resp. Obj., mas há excludente de nexo – Ex. Culpa de terceiro ou força maior)

Page 13: José Soares Neto

Teoria do Risco Total ou Absoluto

O Estado se responsabiliza por todos os atos causados pelos seus agentes independente de dolo ou culpa, não havendo possibilidade de exclusão do nexo de causalidade.

Ex: ambulância do Estado não chega ao hospital a tempo de salvar a vida de um cidadão em razão de acidente provocado por terceiro. O Estado responde pela teoria do risco total.

Page 14: José Soares Neto

Responsabilidade Civil no Estado Brasileiro

Por ato comissivo – Objetiva (art. 37, par. 6o, CF).

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Page 15: José Soares Neto

Responsabilidade Civil no Estado Brasileiro

Por ato omissivo – Subjetiva.

Dever de evitar o dano (Ex: Omissão de socorro por policiais desidiosos, enchentes, etc.)

Page 16: José Soares Neto

Dano Indenizável

Deve corresponder à violação de um direito do cidadão. Dano jurídico e não meramente econômico.

(Ex: alteração do local de uma escola, implicando no aumento do custo de transporte e comodidade)

Page 17: José Soares Neto

Dano Indenizável

Dano certo, não eventual. Pode ser atual ou futuro.

(Ex: não há indenização sobre o que se poderia ganhar se não houvesse evento lesivo. Pretendia-se construir algo em imóvel que foi tombado).