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Situação antes de 2008
Publicação da primeira lista de sítios em 28 de
Agosto de 1997 (Resolução nº142/1997).
- 4 dos sítios designados incorporam o meio
marinho cobrindo 49 230 ha
Estuário do Sado
O Ponto de partida para MarPro
2008 LIFE presentation 4
Arrábida /Espichel – 5 532 ha
(bôto e roaz-corvineiro)
Estuário do Sado – 6 905 ha
(roaz-corvineiro)
Costa Sudoeste – 18 810 ha
(sem cetáceos)
Sintra/Cascais – 8 522 ha
(sem cetáceos)
Primeira lista de sítios
Situação antes de 2008
O Ponto de partida para MarPro
2008 LIFE presentation 5
Segunda lista de sítios apresentada a 5 de
Julho 2000 (Resolução nº76/2000).
- 3 sítios extra cobrindo 13 491 ha de meio
marinho
Litoral Norte – 7 653 ha
(sem cetáceos)
Dunas de Mira – 205 ha
(bôto e roaz-corvineiro)
Peniche / St. Cruz – 5 633 ha
(sem cetáceos)
Situação antes de 2008
O Ponto de partida para MarPro
2008 LIFE presentation 6
Mais 8 sítios foram designados devido à
sua importância para aves marinhas,
cobrindo uma área adicional de 58 514
ha.
Em 2008 são também identificadas 4
IBAS marinhas cobrindo uma área de 392
800 ha
Alguns destes locais são também
importantes para cetáceos, mas a sua
localização limita-se às zonas mais
costeiras.
Situação antes de 2008
O Ponto de partida para MarPro
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Estudos realizados no Centro de Portugal entre 2000 e 2008 revelaram níveis de
capturas acidentais elevados (cetáceos e aves).
Falta informação de base (distribuição, abundâncias, natalidade, mortalidade)
condiciona a tomada de decisões para a gestão de cetáceos e aves marinhas.
Esta falta de informação condiciona também a avaliação que Portugual necessita de
efectuar periodicamente sobre a implementação da Directiva Habitats
Não existe ainda a definição de sítios para cetáceos e não existe ainda a definição
de sítios em meio marinho offshore (para fora das 12 mn).
Sector pesqueiro começa a demonstrar preocupações com a conservação e gestão
de recursos naturais e quer participar em projectos de mitigação de interacções.
Preocupações
O Ponto de partida para MarPro
2008 LIFE presentation 8
Em 2000 iniciam-se estudos a nível
regional (região centro) e em 2008 os
esforços de monitorização evoluem
para nível nacional envolvendo
estudos em:
Genética;
Ecotoxicologia;
Abundância e distribuição;
Diet;
Uso de Habitat;
Causas de mortalidade;
Avaliação do estado de saúde;
Avaliação de capturas acidentais:
Avaliação das interações entre as pescas e
espécies alvo.
O Ponto de partida para MarPro
2008 LIFE presentation 9
Porquê o Programa LIFE+
A equipa já tinha coordenado e participado em projectos LIFE.
Ausência de fundos Portugueses (FCT, ICNF, PROMAR, etc) relacionados com as
prioridades e preocupações identificadas previamente.
Os objectivos enquadravam-se nas prioridades do Programa LIFE+ e
consequentemente nas prioridades das directivas Habitats e Aves.
Portugal carece de alguma informação de base que ajude a cumprir requisitos
comunitários, nomeadamente ao nível da ampliação da Rede Natura 2000 no meio
marinho offshore e da avaliação dos níveis de capturas acidentais.
Disponibilidade de fundos para co-financiamento e
conjugação de interesses de diversas entidades.
2008 LIFE presentation 10
Principais dificuldades
- Optar preferencialmente por ter poucos parceiros (algo que não se fez no
MarPro);
- Compreender o empenho dos parceiros: capacidade para co-financiamento, nível
de empenhamento dos próprios recursos humanos, disponibilidade para cumprir
prazos para a proposta, etc;
- Definir o nível de “ambição” do projecto;
- As restrições ao tamanho da proposta. Há necessidade em ser sucinto e ao
mesmo tempo conseguir fornecer informação que sustente a necessidade das
acções:
- Estrutura da proposta ao nível do tipo de acções:
Os objectivos iniciais, por vezes, não se enquadram na divisão das acções na
proposta (por exemplo: algumas acções preparatórias têm que durar todo o
projecto; acções de monitorização são a continuação de acções preparatórias).
Principais dificuldades
- Processo de Revisão da proposta (antes da avaliação final):
Contar com redução significativa do orçamento previsto (em áreas
fundamentais, como RHs);
Alteração, troca e sub-divisão de acções, criação de novas acções;
Alteração da estrutura e orçamento do projecto.
Obriga a uma revisão minuciosa de todos os detalhes da proposta, o que por vezes se
torna difícil num curto espaço de tempo!
- Estrutura da proposta:
Inicialmente parece ser rígida e compartimentada. Contudo, por vezes existe um
fluxo de informação e de actividades de umas acções para outras que pode criar
confusão no evoluir das acções (e.g. acções concretas simultâneas com acções
preparatórias, materiais de difusão são criados e utilizados em várias acções, etc)
2008
ACÇÕES 2. Avaliar o estatuto das populações das espécies alvo: implementar métodos de censos para obter informação sobre abundância, distribuição, uso de habitat e avaliar o sucesso das restantes acções.
Ponto da Situação
2008
ACÇÕES 3. Avaliar o conflito entre espécies alvo / pescas; avaliar o nível de interdependência entre cetáceos, aves marinhas e os pequenos peixes pelágicos;
Ocorrência de
golfinho-comum Abundância de sardinha
Ponto da Situação
2008
ACÇÕES 4. Implementar Boas Práticas e soluções de mitigação de capturas acidentais; promover a sustentabilidade das pescas no que se refere ao seu impacto sobre a fauna marinha.
Ponto da Situação
ACÇÕES 5. Promover a melhoria da eficácia da rede de arrojamentos e centros de reabilitação marinhos como ferramentas de avaliação do bem estar das populações das espécies alvo
Ponto da Situação