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BANCO DE BANCO DE DADOSDADOS

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Revisão

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PARTE – IPARTE – I

Modelo E-RModelo E-R(Entidade-Relacionamento)(Entidade-Relacionamento)

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MODELAGEM DE DADOS

Atividade de definição de um esquema de dados em um certo nível de abstração

modelagem conceitual

abstração de mais alto nível

objetivo: representação dos requisitos de dados do domínio

independente de modelo de BD

modelagem lógica

representação da modelagem conceitual em um modelo de BD

ênfase na eficiência de armazenamento

evitar: muitas tabelas (e junções); tabelas sub-utilizadas, ...

modelagem física ou implementação

esquema SQL para a modelagem lógica

dependente de SGBD

ênfase na eficiência de acesso

implementação de consultas, índices, ...

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MODELAGEM CONCEITUAL

Vantagens

Independente de detalhes de implementação em um SGBD

Facilita a compreensão da semântica dos dados de um domínio

Melhor compreendido por usuários leigos

Pode ser mapeado para qualquer modelo de BD

Facilita a manutenção do modelo lógico

Propicia a engenharia reversa

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INTRODUÇÃO AO MODELO E-R

Modelo desenvolvido por Chen em 1976;

Diversas extensões e notações foram definidasao longo do tempo

Provê ao usuário um alto nível de abstração, e por conseguinte facilita a construção de um esquema de BD;

A estrutura lógica do BD pode ser expressa graficamente pelo diagrama E-R

Um banco de dados representado por um modelo E-R, pode ser representado por uma coleção de tabelas.

O mapeamento entre os modelos E-R e Relacional é relativamente simples.

Existem várias ferramentas destinadas a mapear o Modelo E-R para Relacional;

É também chamado de esquema E-R ou diagrama E-R

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COMPONENTES DO MODELO

Entidade – representação abstrata de um objeto do mundo real.

Relacionamento – abstração de uma associação entre (ocorrências de) entidades

Atributos – características de uma entidade

NOME MATRI DTA_NASC ENDERECO

Funcionário Departamentoatende

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TIPOS DE ATRIBUTOS

Simples- Não há sub-atributo (Ex. salário)

Composto – múltiplos sub-atributos (Ex. endereço)

Multivalorados – podem assumir um conjunto de valores

NOME MATRI DTA_NASC

NUMRUA CIDADE

ENDERECO

TELEFONESFuncionário

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 9

TIPOS DE ATRIBUTOS

obrigatórios X opcionais

monovalorados X multivalorados

simples X compostos

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TIPOS DE ATRIBUTOS

Atributos identificadores distinguem unicamente ocorrências de entidade

Toda entidade deve ter uma identificação

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CARDINALIDADE MÁXIMA

Quantidade máxima de ocorrências de entidadesque podem estar associadas a uma ocorrência de outra entidade (1 ou N)

“um empregado está lotado no máximo em 1departamento. Um departamento tem até N empregados

lotados nele.”

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CARDINALIDADE MÁXIMA

Exemplos:

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 13

CARDINALIDADE MÍNIMA E MÁXIMA

indica se a participação das ocorrências de entidades no relacionamento é obrigatória ou opcional

“um empregado pode estar lotado no máximo em 1departamento. Um departamento obrigatoriamente tem até N

empregados lotados nele.”

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 14

CARDINALIDADE MÍNIMA E MÁXIMA

Exemplos:

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AUTO-RELACIONAMENTO

Representa uma associação entre ocorrências de uma mesma entidade

Requer a identificação de papéis

“um empregado pode ser supervisionado por no máximo1 empregado. Um empregado pode supervisionar no

máximo N empregados.”

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 16

RELACIONAMENTO TERNÁRIO

Abstração de uma associação entre três(ocorrências de) entidadesRequer a identificação de papéis

“um produto em uma cidade pode ser entregue por no máximo 1 distribuidor.”

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 17

ENTIDADE FRACA

A identificação de suas ocorrências depende da identificação de outra(s) entidade(s)

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 18

PARTE - IIPARTE - II

Extensões do Extensões do Modelo E-RModelo E-R

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 19

EXTENSÕES DO MODELO E-R

Possuem o objetivo de aumentar o poder de expressão do modelo provendo novos meios de representações.

As principais extensões são:

Especialização

Generalização

Herança de Atributos

Agregação

Existem muitas outras extensões. Como por exemplo, as relacionadas com aplicações para BD Distribuídos e BD Geográficos.

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 20

EspecializaçãoDefinição de uma entidade que é um subconjunto de uma outra entidade

GeneralizaçãoDefinição de uma entidade que é um superconjunto de uma outra entidade

Na prática, uma Fundamentos ou uma generalização produzem o mesmo conjunto de entidades. O que as diferem é a ordem que as entidades são geradas

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 21

Tipo de Generalização/Especialização

- Total ou Parcial - No tipo total, toda ocorrência de uma entidade genérica tem que possuir uma ocorrência de uma entidade especializada

- Exclusiva e não- exclusiva - No tipo exclusiva, uma ocorrência da entidade genérica só pode ter uma especialização

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 22

Agregação

- Ocorre quando um conjunto de entidades e relacionamentos comportam-se como se fosse uma entidade. Podendo desta forma associar-com com outras entidades.

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Outra Representação para Agregação

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Uma Extensão do Modelo E-R para Modelos Distribuídos

PEDIDO

CLIENTE

VENDEDOR

CTA_SALDO CTA_MOVTO

REGIÃO

CIDADE PRODUTO

FAZ

ATUA

SITUA-SE EM

POSSUI

ATENDE

PERTENCE A

ATUALIZ

A

COD_CIDADE

NOME

UF CEP

NOME

AREA

PERC_VENDA

COD_PED

DATA_PED

VL_PED

SITUACAO

IDENT

NOME

MATRICULA

CPF

MATRÍCULA VL_SAL

DO

DATA_ATU

HORA_ATU

CGC

NOME_FANT

ENDEREÇO

COD_MOVTO

HORA_MOVTO

VL_MOVTO

DATA_MOVTO

SITUACAO

IND_DEB_CRED

COD_PRODD NO

MEPREÇO

COD_PED

COD_PRODOD

QUANT

1

1

1

N

1

1 N

1 N

1

N

N

M N

COD_REGIAO

GERA

1

1

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 25

Uma Extensão do Modelo E-R para Modelos Distribuídos(Continuação)

VENDEDOR1

CTA_SALDO1

IDENT

NOME

MATRICULA

CPF

MATRÍCULA VL_SAL

DO

DATA_ATU

HORA_ATU

1NREGIÃO1

CIDADE1

ATUA

SITUA-SE EM

COD_CIDADE

NOME

UF CEP

NOME

AREA

PERC_VENDA

11

N

COD_REGIAO

1PERTEN

CE A

VENDEDOR2

CTA_SALDO2

IDENT

NOME

MATRICULA

CPF

MATRÍCULA VL_SAL

DO

DATA_ATU

HORA_ATU

1NREGIÃO2

CIDADE2

ATUA

SITUA-SE EM

COD_CIDADE

NOME

UF CEP

NOME

AREA

PERC_VENDA

11

N

COD_REGIAO

1PERTEN

CE A

[COD_REGIÃO = 1]

[ATUA.COD_REGIÃO = 1]

[PERTENCEA.ATUA.COD_REGIÃO = 1]

[SITUA-SEEM. COD_REGIÃO = 1]

[COD_REGIÃO = 2]

[ATUA.COD_REGIÃO = 2]

[PERTENCEA.ATUA.COD_REGIÃO = 2]

[SITUA-SEEM. COD_REGIÃO = 2]

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 26

PARTE - IIIPARTE - III

O Modelo RelacionalO Modelo Relacional

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 27

BREVE HISTÓRICO

• Foi introduzido por Codd (1970)

• Tornou-se um padrão de fato para aplicações comerciais, devido a sua simplicidade e performance. Padrão este que ainda persiste até hoje.

• É um modelo formal, baseado na teoria matemática das relações. Fortemente fundamentada na Álgebra Relacional e no Cálculo Relacional.

• Um dos SGBD's precursores que implementaram este modelo foi o System R (IBM). Baseado em seus conceitos surgiram: DB2 (IBM), SQL-DS (IBM), Oracle, Informix, Ingres, Sybase entre outros.

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CONCEITOS BÁSICOS

• O modelo relacional representa os dados num BD como uma coleção de tabelas (relações).

• Cada tabela terá um nome, que será único, e um conjunto de atributos com seus respectivos nomes e domínios.

• Todos os valores de uma coluna são do mesmo tipo de dados.

Exemplo de uma tabela:

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CONCEITOS BÁSICOS (continuação)

•Terminologia do modelo:

Tabela é chamada de Relação

Linha é chamada de Tupla

Coluna é chamada de atributo

•Associado a um tipo de dados há um domínio.

•Um domínio D é um conjunto de valores atômicos. Exemplo: IdadeAluno: inteiro entre 16 e 70.

•Um esquema de relação R é denotado por R(A1,A2,...,An), onde é R representa um conjunto de atributos: R = {A1,A2,...,An}.

•O grau de uma relação é o número de atributos que seu esquema contém.

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CONCEITOS BÁSICOS (continuação)

•Um instante (snapshot) de relação r, do esquema R(A1, A2, ...,An), denotado por r(R), é o conjunto de n-tuplas r = {t1,t2,...,tn}. Cada tupla t é uma lista ordenada de valores t = <v1,v2,...,vn>

•Uma instância r(R) é um subconjunto do produto cartesiano dos domínios de R.

•r(R) C (dom(A1) X dom(A2) X ... X dom(An))

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 31

ASPECTOS IMPORTANTES DAS RELAÇÕES

•A ordem das tuplas e dos atributos não tem importância.

•Todo atributo possui valor atômico.

•Cada atributo numa relação tem um nome que é único dentro da relação.

•Todas as tuplas devem ser únicas (conjunto).

•A fundamentação matemática está sempre presente.

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CONCEITO DE CHAVE

•Superchave -Conjunto de um ou mais atributos que, tomados coletivamente nos permite identificar de maneira unívoca uma tupla em um conjunto de tuplas.

•Chave candidata - É uma superchave para qual nenhum subconjunto possa ser uma superchave.

•Chave primária é a chave candidata que é escolhida pelo projetista para identificar tuplas dentro de um conjunto de tuplas.

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 33

CHAVES DE UMA RELAÇÃO

•Convenciona-se sublinhar os atributos que compõem a chave primária. Ex.:Empregado (Matrícula, Nome, Endereço, Função,Salário)

•Um mesmo atributo pode ter nomes diferentes nas diversas relações em que participa. Ex.: Empregado (Matrícula, Nome, Endereço, Função, Salário, Dep) e Departamento(CodDepart, Nome, Endereço)

•Atributos que representam diferentes conceitos podem ter o mesmo nome.

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 34

RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE

• Integridade de Chave: Toda tupla tem um conjunto de atributos que a identifica de maneira única na relação.

• Integridade de Entidade: Nenhum valor de chave primária poderá ser NULO.

• Integridade Referencial: Uma relação pode ter um conjunto de atributos que contém valores com mesmo domínio de um conjunto de atributos que forma a chave primária de uma outra relação. Este conjunto é chamado chave estrangeira.

• Integridade Semântica: Define aspectos comportamentais do BD. Exemplo: Nenhum aluno que não cursou ICC poderá cursar Ling. de Programação.

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 35

PARTE - IVPARTE - IV

Mapeamento Mapeamento Modelo E-R para Modelo E-R para Modelo RelacionalModelo Relacional

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 36

MAPEAMENTO E-R -> RELACIONAL

•Para cada modelo conceitual E-R pode existir vários modelos Relacionais.

•A maioria das ferramentas de modelagem conceitual automatizam o mapeamento. Porém é importante conhecer as etapas deste mapeamento.

•A definição equivocada do modelo Relacional afeta a estrutura de todo o projeto.

•Muitas vezes a maneira como implementar as tabelas no modelo relacional dependem de decisões de projeto e não de regras pré-estabelecidas.

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 37

Um simples exemplos de mapeamento

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 38

ETAPAS DO MAPEAMENTO

ETAPA 1

Mapear todos os conjuntos de entidades não fracas.

Caso exista atributo composto, inclua todos os atributos elementares

Escolha um dos atributos chave de E como chave primária para a relação

Funcionário = {FNúmero, FNome, Endereço, Salário} Departamento = {DNúmero, DNome} Projeto = {PNúmero, PNome}

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 39

ETAPA 2Para cada conjunto de entidade fraca F no esquema ER cria-se uma relação R formada por todos os atributos do conjunto de entidade fraca, mais os atributos que são chave das entidades regulares com as quais a entidade se relaciona.

Dependente = {DependNome, FNúmero, DataNiver, Parentesco}

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ETAPA 3Relacionamentos de cardinalidade 1 para 1 devem ser identificados e escolhida a entidade que receberá os atributos do relacionamento, assim como qual a entidade que receberá a chave estrangeira.

Funcionário = {FNúmero, FNome, Endereço, Salário} Departamento = {DNúmero, Dnome, FNúmero, DataIni}

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 41

ETAPA 4Para cada conjunto relacionamento de cardinalidade 1 para N, a chave primária da entidade que participa com cardinalidade N terá a chave primária da outra entidade como chave estrangeira.

Departamento = {DNúmero, Dnome, FNúmero, DataIni} Projeto = {PNúmero, Pnome, DNro}

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 42

ETAPA 5Para cada relacionamento binário M:N cria-se uma nova relação

Participar = {FNum, PNum, horas}

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ETAPA 6Um relacionamento ternário produzirá uma relação

Oferecer = {OCod, CCod, FNum, Horário}

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ETAPA 7

Existem duas maneiras de tratar atributos multivalorados no mapeamento:

1) Sabendo uma estimativa do número de ocorrências do atributo. Assim, pode-se adicionar à relação quantos atributos forem necessários.

2) Caso do número de ocorrências do atributo seja indefinido, cria-se uma nova relação.

LocalDep = {DNúmero, Localização} Departamento = {DNúmero, Dnome, FNúmero, DataIni, local1, local2, local3}

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 45

MAPEAMENTO DE ESPECIALIZAÇÕES

Três alternativas para mapeamento

1. tabela única para entidade genérica e suas especializações

2. tabelas para a entidade genérica e as entidades especializadas

3. tabelas apenas para as entidades especializadas

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Alternativa 1

Tabela única para entidade genérica e suas especializações

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Alternativa 2

Tabelas para a entidade genérica e as entidades especializadas

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 48

Alternativa 3

Tabelas apenas para as entidades especializadas

Não deve ser aplicado para especializações parciais

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Josino Rodrigues Neto© Fundamentos em Banco de Dados Página 49

EXERCÍCIO

Baseado no modelo E-R, abordado em sala, para a Fórmula 1. Aplique todos os passos para o mapeamento E-R -> Relacional.

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Comentários sobre Exercício

•Esquema muito simples de ser gerado;

•Aplicação da etapa 1, abordada na aula passada, define praticamente todas as tabelas;

•O fato do modelo E-R ter sido representado através de uma ferramenta, facilita consideravelmente o processo de mapeamento;

Exemplos de Relações do Modelo

PILOTO(COD_PILOTO, NOME, DATA_NASC, COD_EQUIPE, COD_PAIS)

EQUIPE(COD_EQUIPE, NOME, NOME, COD_PAIS)

PAIS(COD_PAIS, NOME, POPULACAO)

CIRCUITO(COD_CIRCUITO, NOME, EXTENSAO, COD_PAIS)