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Hs Hventuras do Gato Felix CONTINUAÇÃOCONTINUA

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MEUS NETINHOS

' fl J/\m^0^Úlm

OGO APÓS OS FESTEJOS DO CARNAVAL. QUE TERÃO LUGAR ESTEMÊS. TEM COMEÇO A QUARESMA. SABEM VOCÊS O QUE ISSO É. EO QUE SIGNIFICA?

A INSTITUIÇÃO DA QUARESMA - PALAVRA DERIVADA DO LATIM;"QUADRAGESIMA1 PORQUE SE COMPÕE DE 40 DIAS - FOI INSPIRADAA IGREJA CATÓLICA POR UM DUPLO PENSAMENTO: PRATICAR A VIR-

TUDE DA PENITÊNCIA E IMITAR O JEJUM QUE JESUS OBSERVOU NO DESERTO.MUITO DE PROPÓSITO A QUARESMA SEGUE LOGO DE PERTO A FESTA DO

CARNAVAL, QUE. COMO VOCÊS SABEM, TEM UMA ORIGEM PAGA.DURANTE OS QUARENTA DIAS QUE COMPÕEM A QUARESMA. E QUE VAO

DA QUARTA FEIRA DE CINZAS - INCLUSIVE - ATÉ AO SÁBADO DE ALELUIA .-TAMBÉM INCLUSIVE - A IGREJA IMPÕE AOS FIÉIS A PRATICA DE JEJUM EABSTINÊNCIA DE CARNE, DE ATOS PIEDOSOS. DE RETIROS ESPIRITUAIS, PENI-TÊNCIAS E OUTRAS MORTIFICAÇÕES.

ESSAS PRATICAS NAO SAO IMPOSTAS COMO ANTIGAMENTE. POIS TEMPOHOUVE EM QUE AS AUTORIDADES CIVIS, QUERENDO PRESTIGIAR A IGREJA, ES-TABELECIAM ATÉ A PENA DE MORTE PARA PUNIR OS AÇOUGUEIROS QUEVENDESSEM CARNE DURANTE A QUARESMA...

HOJE, EMBORA A IGREJA MANTENHA OS PRECEITOS DO JEJUM. DA ABS-TINÊNCIA. NAO EXISTE O RIGOR DE ANTIGAMENTE, E AS PESSOAS RELIGIOSASPRATICAM VOLUNTARIAMENTE O QUE A IGREJA ESTABELECE, SEM NECESSI-DADE DE COAÇÃO OU DE IMPOSIÇÃO NENHUMA.

A INSTITUIÇÃO DA QUARESMA E ' UMA DAS COISAS BELAS DA RELIGIÃOCATÓLICA. POIS ELA PERMITE. AO HOMEM QUE CRÊ. UMA OPORTUNIDADEDE DEMONSTRAR A FORÇA DE SUA VONTADE. DE SEU DOMÍNIO SOBRE SIMESMO. PRIVANDO-SE DE CERTOS PRAZERES, ABSTENDO-SE DE CERTOS ALI-MENTOS A QUE ESTA ACOSTUMADO. AFASTANDO-SE DAS ALEGRIAS RUIDO-SAS DO MUNDO PARA SE RECOLHER E PENSAR NA SALVAÇÃO DE SUA ALMAE NA DOS SEUS SEMELHANTES.

E' UM PERÍODO DE MEDITAÇÃO, QUARENTA DIAS EM QUE OS FIÉIS PRO-CURAM ESQUECER A SUA CONDIÇÃO HUMANA PARA Só PENSAREM NA SUAORIGEM DIVINA.

ISSO E' BELO. MEUS NETINHOS. BELO E SUGESTIVO.PORQUE SE TODOS OS HOMENS, NESSES 365 DIAS QUE FORMAM O ANO.

SEGUISSEM O PRECEITO DA IGREJA CATÓLICA E. DURANTE ESSES QUARENTADIAS PROCURASSEM REALMENTE ELEVAR O PENSAMENTO PARA O CÉU. OMUNDO NAO VERIA TANTAS CALAMIDADES. A HUMANIDADE NAO CHORARIATANTO. OS POVOS SERIAM MUITO MENOS DESGRAÇADOS.

COMO VOCÊS VÊEM, A ORIGEM DA QUARESMA E1 UMA ORIGEM BONI-TA. COMO DE TODAS AS INSTITUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA. E NAO APENASBONITA, MAS DIGNA DE TODO O NOSSO RESPEITO. ACATAMENTO E ACEI-TAÇAO.

V Ò V O

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O CfcNTRABANDIST/O -rfUM CONTODE GEORGESBRAGELOY

a[AQUELA tarde, o postoalfandegário de Gara-by, na ironteira franco-espanhola estava agita-

.do. Grande animaçãoreinava. Bernard Lan-

' gevin, o brigadeiro, sou-bera graças à indiscrição de uniébrio, que Carlos Lopez, um dosmais temíveis contrabandistas es-panhóis, passaria a fronteira ánoite com com importante carre-gamento de mercadorias de con-trabando.

Carlos Lopez era o maior inl-migo do brigadeiro Bernard Lan-gevin. Os dois homens se detesta-vam e se odiavam até a morte.Jamais o aduaneiro conseguiraapanhar Carlos em flagrante de-lito de contrabando e por consc-guíhte nunca o pudera deter.

Mas desta vez ia tomar umabrilhante represália. E preparou-se para lhe pôr uma emboscada.Bernard Langevin reuniu os seushomens em torno de si:

Meus amigos, — disse êl«:— enfim aparece a ocasião deapanhar Carlos Lopez em flagran-te delito e de captura-lo. As ins-truçôcs que me deram sJ*o dcprecisão tal, que nâo nos poderáescapar. Atravessará a fronteirano correr da noite. E' preciso, aqualquer preço, surprecndé-lo ccaptura-lo.

Faremos tudo quanto forpossivel, brigadeiro.

Eis como operaremos. Nãofoi, possivel conseguir exatamen-te o itinerário de que se servirá¦>os contrabandistas e seus cumpli-ces para se introduzir na França.Êle tem a escolher alguns desfi-ladeiros. Assim, vamos nos dis-persar cm alguns grupos, de mo-do a vigiar todas as passagense caminhos da montanha. Desdeque um dos nossos grupos avisteos contrabandistas, dará um tirode fuzil, para advertir os outrose todos se reunirão o mais rapi-damente possivel.

Muito bem, brigadeiro.

— Conto com vocês, meus ami-gos, para nos distinguirmos par-ticularmente no curso desta ex-pedição, que deve resultar nacaptura de Carlos Lopez.

Tinha nevado todo o dia e uniespesso manto branco cobria osflancos da montanha. Era meia-noite. A pequena tropa de guar-das aduaneiros avançava penosa-mente. Escorregava-se a cadapasso e fazia um frio espantoso.

E' o momento de nos se-parar, — disse de repente Ber-nard Langevin.

Joào Pedro e Maurin, vindecomigo... Iremos nos colocar aentrada do desfiladeiro de Cas-tro. Os outros, em grupos de trêshomens, irão ao desfiladeiro deMandrague, à garganta de Sur-refte à passagem do Creguan.São as únicas passagens por ondeos nossos inimigos podem passar.Então está bem entendido, não

é? Em caso de alerta um golpede fuzil e nos reuniremos na pas-sagem indicada pela detonação.

Entendido, brigadeiro.Bernard Langevin, Joào Pedro

e Maurin prosseguiram a sua ro-ta em silêncio, sob a mesma emo-ção angustiante; jamais tinhamcercado tão de perto o famosoCarlos e o seu bando. Sabiamque esses homens eram rudesque se defenderiam valentemen-te antes de se render. BernardLangevin perguntava a si pró-prio, com alguma inquietação, seo encontro nào teria um desfe-cho trágico...

Com o ouvido atento, espera-vam o menor ruído. De súbito,Maurin agarrou o braço do su-perior.

Brigadeiro, ouviu?-Que?

Alguém tossiu perto daqui.

Oh! sim, brigadeiro!Os três homens pararam e es-

curaram ofegantes. Estavam imargem de um precipício. D:novo, ouviu-se tossir. Eles estro-meceram.

Tendes razão — murmurouLangevin — há alguém pertodaquf.

Dir-se-ia que vem do outrolado do barranco.

Sim; deitados, rápidos!Os três guardas se deixaram

cair sobre a neve, justamente nabeira do barranco e perserutarama noite.

Ei-los! —disse o brigadeirocom a voz surda.

Sobre uma passagem, do outrolado do precipício, distinguiram-se sombras que se destacavamsobre a neve. Uma pequena tropaavançava em silêncio. Os homenslevavam sacos nas costas.

Sem dúvida, são CarlosLopez e seus amigos! '

Maurin se preparava paradar o tiro de fuzil convencionadopara advertir os outros guardas.Seu chefe o impediu com umgesto.Não, nào atires Maurin. Adetonação os avisaria.

Mas eles vào fugir!Não segui-me! Mas em

baixo, o precipício se estreita eas duas muralhas de pedra sãoseparadas só por dois a três me-tros. Conseguiremos atravessar.

Os dois guardas seguiram seuchefe. Os três andaram um poucoe chegaram à passagem onde asduas margens eram muito apro-ximadas. O brigadeiro desenro-lou uma grossa corda que traziana cintura. Fez um nó corredio.Do outro lado do precipício,distmguia-se um tronco de árvo-

re. Bernard ' angevin com habi-lidade prodigiosa, lançou a cordaque se enrolou em torno da ár-vore. O nó se fechou firmemente.

— Agora, prendamos desselado.

Eles ligaram a outra extremi-dade a um bloco de rocha.

Eu passarei primeiro — disseo brigadeiro.

Sem hesitar, tendo posto o fu-zil a tiracolo, suspendeu-se nacorda estendida sobre o abismo.Seus companheiros olhavamagoniados. Ouviu-se um ruído ea corda partiu-se no fundo dobarranco. Arrebentara no meio.Os guardas soltaram um grito depavor. Mas o brigadeiro não caí-ra. Nào soltara a corda e estavasuspenso no espaço. Sua posiçãoera crítica, pois o tronco de ár-

vore suportava todo o peso eameaçava quebrar-se por sua vez.

Os aduaneiros assistiam à cena

trágica sem nada poder fazer,quando viram uma sombra sur-gir de um montículo de neve.Era Carlos Lopez, o contraban-dista. Aproximou-se do abismoe deitou-se de ventre à beira dodisfiladeiro.

Ah! brigadeiro — escarne-c:u êle. — Ei-lo numa má situa-ção!

Bernard Langevin reconheceuo inimigo.

Naturalmente vais cortar acorda, bandido, para te livraresde mim para sempre!

Carlos não respondeu...Agarrou a corda, distendeu osmúsculos e içou o brigadeiro parafora do abismo. O policial, salvode uma morte atroz, não acre-ditava nos próprios olhos. Hesi-tou um segundo, depois apertoua máo do contrabandista com in-dizivel emoção.

Agradecido, Carlos! — dis-

se simplesmente.Carlos fitou o guarda adua-

neiro nos olhos.Não te resta mais do que

me prender, agora. Apanhaste-me em flagrante delito...

Transtornado, Bernard Lange-vin não respondeu. Dirigindo-seaos seus homens «.omandou:

Voltai ao posto imediata-mente!

Como? — maravilhou-seCarlos. — Não me vais prender?

O brigadeiro balançou a ca-beca:

Não esta noite, Carlos!• • •

Alguns dias mais tarde, soube-se com espanto na região, queCarlos Lopez o célebre contra-bandista, abandonava para sem-pre a perigosa profissão e quepassara a viver honestamente...

E se tornou o melhor amigodo brigadeiro Langevin...

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LoõèeixJads WIÊÊÊk•¦niiCTTTTJ|TJ lüll-WW-

E manhã, quando o menino estava mudando a águae o alpiste da gaiola, o canário aproveitou umadistração e fugiu.No primeiro vôo ficou tonto, não acreditando

que estava sobre um ramo descansando. Ainda olrfou a gaiola,o menino aflito, quasi chorando. Depois subiu para um galhomais alto', viu bem a casa onde morava, olhou outros quintais,e mais em cima o céu azul. Abriu as asas, deu um piu como seexperimentasse o fôlego e, tomando a direção do arvoredonum morro próximo, partiu.

E' um pássaro importatjCanta mais do que,Canta.

r

a''isco

Quando lá-xhegou, viu no recebimento a alegria de velhoscompaujieiros. O galinho-da-serra, o tiê-sangue, o^gaturamo,todos rjnTrTarm. a^tir-i^ r\i víHq r\0 canário lá s/fi baixo, o^ci-dade/*j*^^ÍÜÍLa êle vjâío em casa çfiTmenino rico; styra bemtratado; comi que não fati^a qife horaia dormir; si, quando cnovia, ap

E o canário, ainda^cansado do vôo, tufava oum homem importante qua chegou de viagem; W^stoe aquilo; quando havia frio, tinha agazalho. Nilgumato sabia o que era ovo cozido; pois êle comiovo cozido com alface!

O gaturamo:Nâo havia bicho que atacasse?

O canário sorria com vaidade:Qual bicho, qual nada: a casa era toda de ferro; e,

si algum gato se fazia de tolo e vinha rondar a gaiola, haviaum empregado só para lhe meter o cabo-de-vassoura.

O pintassilgo indagou:Não tinha medo de morcego?

O canário riu com mais força:Nem morcego nem bicho nenhum noturno, porque

logo ao anoitecer a gaiola ia para dentro dum quarto, res-guardada 'da chuva e dos bichos maus.

E ficou uma porção de tempo contando histórias da casado menino rico e acabou contando que tinha aprendido umcanto notável.

O coleiro-do-brejo perguntou:Aprendeu com quem?Com o canario-belga.

O azulão que era meio surdo indagou:Canário que?Canario-belga.

Que negocio é esse?O TICO-TICO ._ 6

O gaturamo dcs^fi^^,— EntãQ/uaga-e^Én,

na pri^áo. /^^/^yí

a^ron^iaélo, AmazSrstV-O

J j^ind<r*^rrf^<fontaj^J^odl^rfro\ar-mm**^0p'~'

A^vidari<galaos\an|

iWrgVfU^^,'vP— Quan

V

tar com o irapurú.looaps, porque foi criado

irapurtí resiste aos tem-

vantagens, mas ,viu que não

to de gente importante fazia invejaeiros, quando outro canario-da-terra

icê voltaior teye um estremecimento,

para a cidade?m poder dar resposta, quando o outro con-

'¦— Mas si tudo é tão bom, si tudo é tão bonito, por quevocê ainda está sem saber si volta?

O canário teve um riso amarelo:E' muito bonito^ muito bom se ter casa, resguardo da

chuva, alface com ovo cozido, mas, si eu voltar, o meninome prende!

Mas você não tem comida, agazalho e proteção?Sim, tenho tudo isso, mas agora estou aqui convir-

sando, posso tomar o caminho que quizer, dormir onde meagradar e procurar comer o que me apetecer; posso ter contramim o sol, a chuva e o vento, mas ninguém me governa.

O biquinho-de-lacre indagou:O tal canário belga será feliz?E' possível que seja. Êle nunca teria fôlego para vir

até aqui, nunca teve amigos para reunir e conversar, nasceupreso e não sabe o que é liberdade.

E com serenidade:— Eu tinha uma tigelinha para tomar banho, mas fai-

tava-me a lagoa larga, as montanhas e campinas onde morammeus pais. Só agora conheço a alegria de andar solto. Depoisde escapulir da prisão é que sei dar valor à vida na floresta. •

SEBASTIÃO FERNANDESFevereiro -

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LÁ, DEBAIXO DA ESCADA Por J. CARLOS

Havia festa na cata de 0. Catarina. Em torno da mesade doces havia gente como formiga. Não cabia um alfinete

Lamparina então aproximou-se de um senhor e segredou:— O chopp chegou agora mesmo. Esta lã debaixo da escada.

E repetiu a mesma noticia a outro cavalheiro:— Debaixo da escada. Chegou o chopp.

E assim foi transmitindo a todo mundo:— O chopp esta debaixo da escada.

Dessa maneira, todos os convidados, disfarçando, aban-donaram a meia,

O TICO-TICO

enquanto Jujuba e Lamparina, sem o me.or Incomodo, assai-taram os doces de D. Catarina.

F«v.rV.ro — I5t?-

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ifi|3P^^^DOS POMBOSBRANCOS

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M dia, houve no Céu uma festa, ofere-cida aos Pombos brancos. Era umahomenagem de Nosso Senhor ao Di-vino Espirito Santo, que desceu ao

mundo transformado em uma Pomba côr de neve.E foram convidados todos os Pombos brancosque havia na terra.

Muitos dias antes da festa, os Pombos dessacOr principiaram a reunir-se nos quintais e nostelhados, combinando o que deviam fazer paranào faltar. Os que sabiam fazer roda, ensinavamaos que nào sabiam» Os que estavam com aspenas sujas, tomavam banho uma porçào deve-

zes por dia, afim de ficarembem limpos, bem alvos, bembonitos. E o ar, de manhã anoite era cortado por milha-res de asas. Pombos quevoavam de pombal em pombal,convidando os amigos e pa-rentes para irem na sua com-panhia. Os Pombos negros fi-cariam na terra tomando contados borrachos. Quando Deuspôs preto no mundo foi paratomar conta de filho de branco.

Ao ter noticia do aconte-cimento, o Urubu ficou todoalvoroçado, tambem, para ir aoCéu, metido entre os Pombos.Como, porém, havia de ser, se,além de nio ser Pombo, erapreto daquela maneira?

Mas, nào se Importou. Ha-via de ir Se êle sempre havia

voado

a grandes alturas e co-aj« nhecia todos os caminhos en-

tre às nuvens, por que nào

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havia de comparecer à festa, mesmo sem ser con-vidado? Quanto à vestimenta, que devia ser bran-ca, para se confundir com os Pombos, tudo searranjaria. Cabeça de Urubu é seca por fora mastem miolo dentro.

No dia da festa, só se escutava barulho deasas. Eram bandos de Pombos que levantavamvôo, de todos os telhados e quintais. Reinava umaalegria doida, entre eles. Davam dez, vinte voltasno chào ou nas telhas, arrulhando, e batiam asasas, no rumo do Céu. E à medida que iam su-bindo, iam ficando cada vez mais pequeninos, atése perderem na imensidade.

O Urubu esperou que anoitecesse, para fazera viagem. Conhecia o caminno até os olhos fe-chados, e, chegando là, daria alguma desculpa deter chegado tarde. Desde que amanhecera havia,porém, tomado todas as providencias sobre o ves-tuario: chamou um companheiro e, entregou-lheum picel e um balde de cal, pediu:

— Pinta-me de branco, até que eu fiqueparecendo um Pombo branco!

E, à noite, quando se pôs em viagem, estava,na verdade, que parecia um Pombo. Um Pombofeio, é certo, mas entre os Pombos há, também,bonitos e feios. À tarde, procurara dar voltas nochio, com o bico arrastando, roncando comoPombo verdadeiro. Nào acertou. Mas nem todagente que vai à festa é obrigada a cantar e adansar.

Era quase meia noite quando o Urubu chegouno Céu. A festa estava no melhor. Cada Pombohavia pendurado uma estrela no pes-coco, e todos danaavam numa anima-çào doida. Tal era, mesmo, o entusi-asmo, que ninguém deu pela presen-ça daquele Pombo feio, que chegavatào fora de horas.

Pela madrugada, porém, pas-sou pelo Céu, por cima do lugarda festa, uma nuvem, e começoua chuviscar. Os Pombos não seincomodaram, porque a água atéservia para refrescar. À medida,entretanto, que o chuvisco au-mentava, a cal que pintava o

Urubu foi se desfazendo,escorrendo pelas penas, demodo que, de repente, umPombo branco gritou:

— Olhem aqui umPombo preto na festa! Fora oPombo preto que veiu pintadode branco!

— Não é Pombo preto, não; é Urubu! —

gritou outro.E foi um alvoroço no Céu. De toda parte

voou Pombo para cair em cima do Urubu. E tãofortes bicadas levou êle que, de tanto apanhar,tem ainda, até hoje, a cabeça e o pescoço intei-ramente pelados.

E foi muito bem feito. Assim acontece aquem se mete ond-* não é chamado.

HUMBERTO DE CAMPOS

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Fevereiro — 1942 O TICO-TJCf

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Papai, o senhor não tem ondas noscabelos como a mamãe...Não, meu filho...... Só tem praia.

Então, o teu pai não te bate nunca?Não, senhora. Sendo eu o caçula, quando chegaa minha vez, êle já está cansado... •

IPapai, por que é que a girafa tem o pes-coco tão alto?Deve ser por causa da cabeça que ficamuito longe do corpo.

Puzeste a carta no correio, Anastácio?Puz, sim senhor; aqui está o dinheiro dos selospatrão...Como assim?Eu botei a carta sem que ninguém visse, patrão...

? "* O - T I C O 10 Fevereiro — \9*V>

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Cowo 0-5 nossos

poetas ieem 'cantado oBRASIL

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Rcndilhada.de luar, para a gloria da vida.

Num fausto sem igual, abrindo o seio cm [lor.De tesouros pejada, ante o descobridorUma ignota região adormecida...

E o estranjeiro indagava, em sua alma atrevida,Que força arrancaria a riqueza e o esplendorDessa presa opulenta ao inclito valorDe sua raça. cm mil conquistas aguerrida. ..

Mas dos mastros heris a rijeza se erguiaPara o espaço, onde. em lateas luzes dc alabastros,A pompa milenar das estrelas fulgia.

E o olhar do heróe seguira a indicação dos mastros:.— Pátria, no alto. abençoando esta terra brava.Deus velava, na cruz de Christo aberta cm astros I...

ROSAL1NA COELHO LISBOA

PÁTRIA

ò

\t

A Pátria é o céu azul, o calmo teto;

E' a seara rindo em flor e o campo santo;

— Leito de palmas para o nosso afeto,1 — Urna inviolável para o nosso pranto.

*'

E a sua imagem nos empolga tanto,

* E o seu culto nos é tão prediletok Que a distinguimos em qualquer recanto,

) Numa flor ou nas asas de um inseto...

A Pátria é a natureza aberta em palmas.

E' a montanha, a campina viridente.

A bonançosa comunhão das almas...

Mas o poeta, que amou, teve esperança.

Vê na terra da Pátria, unicamente, \

O regaço em que um dia se descansa... J

)BAPTISTA CEPELLCS ()

^-^^.^.«^^y^-^^-^:^^-^ ^...^^z><z>-*zz>*z>*zz*t

Estas três poesias são belos exem-

ptares da musa cívica brasileira. Os

nossos poetas teem cantado o Brasil por

párias maneiras e vocês devem apren-

der algumas poesias patrióticas para

declamar, pots isso é muito bonito.

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Mr**. f /Jf pai f'n"ia frés /iíTrOs e não possuía^ mat_ fcen_ do que a modesta casa«m que morava.

Desejando deixá-la a um deles, ocor-reu-lhe uma idéia, que comunicou aosjovens nestes termos:

— Vão correr mundo, meus filhos, eaprendam, cada um. um oficio. Aqueleque. ao regressar, demonstrar maior ha-bilidade. esse será o meu herdeiro.

O mais velho escolheu o oficio de fer-rador. O segundo o de barbeiro. E o ter-ceiro o de professor de esgrima. Com-binaram o dia em que voltariam a en-contrar-et na casa paterna e se separa-ram.

Ao que se fez ferradoc. coube ferraros cavalos do rei. H diziat

a lebre passava perto dele, começou acorrer ao seu lado, ensaboou-a e fez-lhea barba, sem lhe dar nem um talhmho.

— Muito bffm ! — disse o pai 3~; ssos outros não dão melhor prova dc suahabilidade, a casa será sua.

Um momento depois passou uma car-roça arrastada por cavalos a todo galope.

•_- Agora vorás. pai, o que eu sei fa-zer — disse o ferradoc.

E, correndo junto dos animais, tirou aum cavalo as quatro ferraduras, e. empleno galope, lhe colocou outras quatro.

«— Você se saiu tão bem como seuirmão <— declarou o pai. — Não sei. naverdade, qual dos dois merece a casa,

O terceiro disse então:

OS TRES IRMÃOS«—» Não há dúvida que. depois desta

konrOm tarefa, serei eu o herdeiro...Ao barbeiro coube fazer a barba aos

personagens mais eminentes, e pensou omesmo.

O esgrlmista recebeu mais de um fu-doto golpe de florete. mas apertou osdentes e jamais desanimou, dizendo sem-pre:

—• Se tens medo destes golpes, nãoteràs a casa de teu pai.

No dia combinado os três irmãos sereuniram na casa paterna. Justamentequando Conversavam, viram uma lebreque corria pelo prado.

— Vem a calhar l — exclamou o bar-beiro.

Pegou o pincel e a navalha: preparoua espuma de sabão e. no instante em que

Pai. espere que eu mostre as mi-nhas aptidões.

Nesse momento começava a chover.O jovem desembainhou a espada e a

fez girar em rápidos movimentos por cimada própria cabeça, c não recebeu sobresi nem uma gota de égua l

Aumentava a chuva, até fazer-se tor-rendai. O jovem deu voltas c voltas coma espada, com maior energia, até quecessou o aguaccito. e permaneceu tãoseco como se tivesse estado debaixo deconfortável tecto.

O pai. maravilhado pela façanha, de-dotou :

Foste tu. meu filho, quem demons-trou maior habilidade. A casa te per-tence.

TRADUÇÃO DE CARMEN GALVÃO DE QUEIROZ,,/t / ///////'/ ///////

SUIM ^-*___— -^ cÂYm*0 TICO-TICO — 12 — Fevereiro — 11)42

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VAMOS EXPERIMENTARESTA

raposa é a tal, das uvas... Quer alcançar os cachos ma'o-rei s não sabe por onde deve ir. Se t ver a sorte de acertar,partindo de uma das estrelas e, seguindo o fo. .

E se não t.ver essa $orte7 Você quererá ajudar a coita.a. Expe-rlmente...

AS FORMIGASEstas oito formigas, marcadas com as letras A, B, C, P. E, F, G

o H, querem ir cada uma a sua casa, qua tem a tetra que lhe per-*enoa.

O que você vai fazer é traçar uma linha. Partindo de cada for-nvga, até chegar á casa que lhe pertence, mas avançando sempre io-bre as I-nhas pontilhadas que quedricu'em o papel, a sem qur- nenhu-ma Iwha se cruie com outra jã traçada. No princPio - fácil. A, d'fi-cuidada vai aumentando para o fim. Se você usar lápis de cores difo-rentes, isto muito ajudara.

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¦tíIjM í-l-l-; í _U' f .1 -11.....1.. ..•.;„.

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iVão é preciso os leitores eruviarem soluções destes passatempos»pois não são concursos, mas ape«nas distrações que lhes oferece»mos, sem premios.

WW\\ 11 l____f____l I

_IÉ--__| t___r Gr-I

0 4 "• c p Mí^^M0*J ^ Itf ^ _ A Q,y B * f R ^ IB. i^

Y 6

J__f Z_# E KO gato deve tocar cm cada uma das 26 letras,

atravessando uma vez, apenas, cada portão. Partam

Partindo do avião, ao centro, trate de chegar da letra S c vão, com uma linha, tocando as letras,mais rápido possível às cidades dos cantos, sem -^ -0 só deye S£r do uma ve2. Coinpassar por cima de nenhuma Unha. Experimente queé fácil, paciência é fácil.

NAO E' PRECISO MANDAR AS SOLUÇÕES DESTES PASSATEMPOS

Fevereiro — 1942 — 13— ÓTICO-TICO

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24 DE FEVEREIRO

Antigamente o dia 24 de Fevereiro

era feriado, porque nessa data, em

1891, foi promulgada a Constituição

da República Brasileira.

Era Presidente da l.° Constituinte

o grande paulista Prudente de Morais,

que dirigiu os trabalhos e desde aque-

la época já revelava ser o varão aus-

fero que se mostrou inimitável na

Presidência da República.

BRASILEIROS ILUSTRES QUE NASCERAM NESTE MÊS

NO MÊS DE FEVEREIRO, NASCERAM, ENTRE OUTROS PATRÍCIOSNOSSOS, O ESCRITOR COELHO NETO (DIA 21, EM J 864); O MAESTROFRANCISCO MANOEL DA SILVA. AUTOR DO HINO NACIONAL, (TAM-BEM A 21. NO ANO DE 1795), ROBERTO JORGE HADDOCK LOBO,MÉDICO E ADMINISTRADOR (NO DIA 19 E NO ANO-DE 1817); O EDU-CADOR FELISBERTO DE MENEZES E OUTROS.

vE*// w^Lamml ^JE___***s,v í ^^Br'

^S-lg ' m >ffw T^\ Ame mT&nÉmà* //i\

—ftf-.I ri 1^^ ~r- ^a

DUAS DATAS

A II DE FEVEREIRO DE 1822MORREU SOROR MARIA AN-GELICA. EA II DE FEVEREIRODE 1917. O GRANDE MÉDICOOSVALDO CRUZ, QUE FOI OSANEADOR DA CAPITAL FE-DERAL.

10 DE FEVEREIRO

Esta é uma data de luto para oBrasil e para a America, pois recordao falecimento do Barão*do Rio Branco.O grande chanceler brasileiro foi umdos maiores homens públicos do seutempo, servidor leal de nossa pátriae da paz e harmonia entre as naçõesamericanas, e foi quem instituiu oprincipio do arbitramento para asquestões entre os povos americanos.O Barão morreu a 10 de Fevereirode 1912.

_üü> x^

28 DE FEVEREIRO

25 DE FEVEREIRO

Tendo sido promulgada aConsHiuiefão da República• 24 de Pcvcfeiio, toi (cita<a eleição, no pióprio recm-tü. do presidente, e to:to o Marechal Deodoro daFonseca, chefe do Governo

Prcv.sório. Sua possa so deu

no dia 25 do Fevereiro de

1891, eu s-';a no dia se-

gu:

' "B3B bOLACH E SEU CRIADO P;0 A' '

|LM VIAGEM DE BELÉM - DO - PARA AO ARAGUAIA)<!•

JOAQUIM SILVEIRA THOMAZLivro de tvstuna para cr anca, prem ado no PRIMEIRO

CONCURSO DE LITERATURA INFANTIL InsMuido pela SECRETARIA GERAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA do Detritodenal. em 1940.

(São páginas eltgres. palróticas. rn-tiul vas, cheiasünamentci, d gnes de figurar nas bibliotecas infar.i s, as ma s•xigor,-

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r-uí-ii^O';

A 28 de Fevereiro de 1845, tendosido decretada a anistia geral, os re-bcldes "farrapos" do Rio Grande

do Sul, entregaram as ar-mas.

Nessa revolta, que éu-rou 10 anos, entro outrosgaúchos se tornou notávelBento Gonçalves, que foio seu chefe, e tambemBento Manoel Ribeiro, queaqui aparece no clichê.Essa revolta foi dominadipelo va'oroso Duque doCaxias que- soube agir comenergia, habilidade e pa-trioíismo, tendo até conse-guido a odesõo, às suastropas, das do caudilhoBento Manoel Ribeiro.

O TICO-TICO — 14-» Fevereiro — 1942

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7^^_

13 DE FEVEREIRO

Manool Ferraz de Campos Sales foid 2.° Presidente civil da nossa Repú-

blica. Nasceuesse grandebrasileiro a I 3d e Fevereirode 1841 e foium dos po!i-ticos paulistasde relevo noteu tempo.

Viajado, cut-to, fo« jorna-lista em suamocidadee publicoutambém algunslivros. Foi o

primeiro Mi-nistro da Jus-tiça do reg me-r e p u b I i-cano, depoisd o GovernoProvisório. Eranaturalde Campinaso faleceuem 1913.

17 tle fevereiro ,»Wl**lfc»

22 DEFEVEREIRO

Procurando conhecer os fatos prir -

cipais da nossa história, estamo;

cultuando a memória dos nossc:

grandes homens, que a escreverai.com os. exemplos de suas vida .

Nesta dataem 1903, per-dia o Brasil umdos seus maio-res pintores:Victor Meire!-les, que sadedicou es-

pecialmente &

pintura histórí-

ca e de retra-tos, tendo dei-xado quadroscelebres comoM A primeiramissa no 8ra-til", "Bat-lha

do Riachuelo"e outros.

J$t:,No dia 17 de

Fevereiro d eI 847 nasceu o

poeta LuizGuimarães Ju-nior, no Rio deJaneiro.

Fez parteda diplomaciabrasileira, on-de brilhousempre p ei oseu . valor adestacou-se comopoeta tendodeixado reno-me que ain-d a perdura.Deixou um sem número do livros em prosa e em verso, eseu nome brilhou também no jornalismo e teatro. LuizGuimarães Júnior era bacharel pela Faculdade de Recife.Foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciario donosso governo em vários países.

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RIO DE JANEIRO

Fevereiro — 1012 — 15 O TICO-TICO

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O CISNE

\3wComtrua um cisn. _. cartolina do-

tirada . ou _m .or _utn_o) e na parted. (roa colòou., numa ranhwa, umape_r_tAa d. cánfora. Posto sobre a-t.ua, éífl «o wo-in-enfard, dando a _¦»-press/U) do se. movido por força mecd-nica,

FAÇA UM "BOMERANG"

O "tjomerang" é uma arma ter-rivel quando usada com esse fim,pelos selvagens australianos. Mas

pôde _er apenas^um brinquedo,

tambem.Consiste num

pau com o for*mato que vocês vêem aqui, acLa-tado, que, jogado de certa mane ira,volta ao pomo de onde íoi lançado,"se não atingir o alvo" Há quempense que, mesmo acertando, vol-ta, mas não . verdade.

Póde-se construir um "bomerang"-Om um cartão de visita, e fa_.texperiências com êle. Dando-se aocartão a fôrma indicada na figura(e póde-se mesmo fazê-ío maior,

• com um cartão grosso, ou mesmomadeira fina de caixa de charutos,

XX

rfklança-períumcs ou passas) ê fácilo B-tl manejo.

Usa-se o "bomerang" conformeindica a figura de baixo: se-gura-se por uma das extremi-dades com a mão esquerda, aper«tando-o entre a unha do pole-gar e a polpa do indicador, f_r-mando um ângulo de 45 graus, asua fácc, com o plano do chão.Dá-se, então am piparóte, i ~da mão direita, na ponta livre._£' só. O resto, éle faz por simesmo.

NOSSAPEQUENAOFICINA

.M-s^^^^vX u

V* i

ÓTIMO PARA OCA RN AVAL

Vem ai o Carnaval e voeis quererãotalvez arranjar uma fantasia de indio,sem saber como fazer isso. Pena ê fá-cil. Olhem para a figura. Com umatira desse conhecido papel corrugadoque forra certaa caixas, póde-se ajeitarum lindo "cocar" de penas. Aa penoaa gente vai juntando pacientemente.Nada de depenar o eapanadov da ma-mãe nem de assaltar as avea do gali-nheiro.

Cada pena deve ser costurada no pa-pelão, depois de enfiada no orificio cor-respondente. Da mesma maneira é fá,-cil formar uma tanga, e depois se forrao papel com outro, de côr, dando issoexcelente efeito. Em qualquer loja 6possivel «e conseguir uma caixa feitacom o papelão a que noa estancos refe-rindo, e os meninoa sabendo pedtr, osdonos das lojas não podem negar...

TIRO AO ALVO EM CASA

A figura acima indica como sepôde fazer um passatempo inte-ressante, comagulhas e linha.J»gadas com cer-to jeito — qu. aprática ensina caperfeiçoa — asagulhas atingeme alvo semprede ponta, era-vando-se nele.O alvo, qualquerum pôde fazer.A outra figuramostra de quemaneira, com penas de escrever(usadas, isto é, "inserviveis...) sepod-tn construir "setas"

para omesmo jogo de "tiro ao alvo".

AAs páginas educativas desta

edição: "Corografia Pitoresca doBrasil" • "Quadros da NossaHistória*", 6ão parte de coleçõesque estamos publicando. Pro-cure colecioná-las, adquirindo asanteriores.

UM BOTE FORMIDÁVEL

fe

-._,m

aoem

-Sr1

Faz-se com uma táboa fina, de 30 centímetros (caixa dc charutos)a que se dá a fôrma do desenho. O corte, na popa, deve medir 7,5 x 5centímetros, aproveitando a parte recortada que será reduzida para7.5 x 3.8 centimetros. Faa-se uma ranhura para prender o elástico, napalhêta c na parte externa da popa. O resto é simples. Enrolando oelástico e soltando o barco na água, êle andará, para traz ou para afrente.

fclQ PRôXIMQ NÚMERO* NOVAS SUGESTÕES

O TICO-TICO — 16 — FeTe-reiro — 1942

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BONS PROPÓSITOS•T" UUUS os anos, no principio

* do mês dc Janeiro, o Luizinhofazia, o quc aliás, todos devemfazer : um estudo da sua vida,

procurando ver aquilo que deve serexcluído dos nossos hábitos, aquilo

que devemos começar a fazer, as-6i'm como aquilo em que devemos

perseverar com o maior afinco.O Luizinho era pouco estúdio-

so... Bastante inteligente, apreen-dia, com rapidez, os assuntos, amatéria das várias disciplinas daseu curso e, por isso, não se apro-fundava, como devia, no estudodas mesmas.

A inteligência, entretanto, se éum grande auxiliar, não é tudopara o estudante.

As fórmulas cientificas, as re-gras gramaticais, os preceitos dearte, os dados históricos, não seImprovisam. Teem de ser estudadose gravados na nossa retina. afimde que possam ser aplicados, ouexplanados na ocasião precisa.

O Luizinho "passava a vista"sobre o.s livros, como êle própriochamava sua leitura apressada e,quase sempre, pouco atenta, resul-tnndo dai ficar apenas com umavaga idéia do quc lera sem a pre-ocupação de estudar.

Outro defeito que êle tinha eraa inconstância, a pouca perseve-rança no quc fazia, abandonando,em pouco tempo, qualquer trabalhoiniciado, sem o concluir c iniciandooutro, para o deixar em meio, eainda tentando fazer outra coisa,sem chegar ao termo de nenhumadas suas iniciativas.

EUSTORGIO

Êle era o primeiro a reconheceressa falha do seu "eu", e, sendosincero, não a negava, nem a pro-curava dissimular, o que jâ é umagrande coisa no sentido de cadaum se corrigir.

Pensando assim, o Luizinho, hádois anos, vinha fazendo o pro-posito de se emendar daquelas fa-lhas que eram a pouca apHcaçãoe a inconstância.

Por mais firmes que lfee pareces-sem os propósitos que a si própriofazia de não continuar pouco es-

VOCÊ SABIA?

Çí/£ O (JPSOpoiar riu a ,\

PlAAITA DOS PíS PPoviOADe Pfios en aboajdaaicia,O Qt/C tue PíRMiTÍ CAMMIJAA _SoB/tf O CflQ $íh C^CORkiCArP

_z^s?^^I=zlL -sfg

Our o samao Pírcoppf enrouco TEMPO lOMGASPlSTAflClAS,t/m Desses Penes ihpíutifkadoPoR neiO M UMA CHAPA.PC PRA/ACoioCAM t/1 UMA D£ Sí/AS 8APPA-TAUAb PEBCOPReu MIL kllOHerRo%en /v/M?» oe un ne~s o

f (jíW^ ~)

)

jf?Jo .Que A TROMBA DO eUFAU/S%HS?f. tArS D£ OÍMKI2e MIL°*c/oi mm o seu MOWMCAI.ro computo en quaiqueuD'*EÇAQ 9 u

Fevereiro 1942 — 17 —

tudioso e borboleteante, a Inconsi*tâncià do seu caráter, não permitiaque êle se emendasse.

Isso lhe dera um grande des-gosto, pois, apesar da inteligênciade que tanto se ufanava, o Luizf-'nho, tendo tido notas baixas du-rante o ano, não conseguira, nasúltimas provas obter uma favorà-vel média que o fizesse galgar asérie imediatamente superior, tendode "repetir o ano"...

Eis porque, naquele principiode Janeiro, desgostoso com o máuresultado dos seus exames, êle fa-zia, pela terceira vez, o mais firmedos propósitos de estudar concien-•ciosamente e ser perseverante. Essaqualidade é que deveria ter apá-morada no seu espirito; • o Luizi-nho começou por ser perseverante,a ter firmeza nas suas resoluções.

Com isso conseguiu, em poucotempo, se tornar, insensivelmenteestudioso, desde que dedicava umastantas horas certas por dia paraestudar e, durante essas horas nãodistraía sua atenção para outroassunto qualquer.

Os resultados disso foram osmais compensadores e no final doano, quando terminaram suas pro-vas no colégio, o Luizinho, nãosomente galgou, com boas notas asérie imediata, como também ficoucom os mais sólidos conhecimen-tos das várias disciplinas do curso,

pois estudara para saber e nãoapenas para

"passar nos exa-mes"...

WANDERLEY0 TICO-TICO

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Aves e Pássarosdo Brasil

jj^-ihwijiiiiijHiiiiiii-iiiiiniiiiiiiiiiiiiiii-iiiiiuiiitiiiiiiiiiiiiimmuminiiiuiiiiiiiiiiiiü-i^niiiii-i

Por JOAQUIM HLVEIKA THOMAZ

¦*~~-7~f~T*r. - *-***¦

r7ÍZgtr*w£&\ *LW~Ía

¦ Ir-. ~l \^WítJtX-^7L**£***6 *J-^\A&

-WiSrTfm

DEUS

que é bom e é sábio, não acredito

que tenha criado uma coisa que não ti-

vens ut.lidade. Refiro-me aos pardals.Ora, te percorrermos a escala zoológica, não

encontraremos um animal que nâo tenha a

tua utilidade; quanto mais não seja a d* de-

vorar os menos úteis... E' o que acontece

com os pardais.O que eu sei é que êle devore insetos —

é entomófago — e se vai, de vez om quando,ís roçai e dí uma "baixjzinha" nas sêmen-

feiras, estí a cobrar o soldo a que faz jüs,

por tão belos serviços Prestados- aa homem.-

DeP»'s. êle r.ão com*tanto assim e tu»alimentação prediletasão pulgõ&s, ligar-tas, tana juras, gafa.rhetes, cup'.ns... To-das nooivos ao ho-mem, por dsvastarem•s plantações.

Mas, aão é si ds-so que ta alimentaméuei pássaros: mi*

galhas também, <*«-•lhe atiram os jo-veüt inteligentes —<

como voei, meu lei-Itorzinho — a m i g o IIda aahireia • queteem o espVito tem-

pre atento a tudo

que lhe concerne.-Pertencem essas aves a numerou familia doi

f-ingilídeos, onde ha pelo menoi 6) espé-

cies • muitas outras sub-etPécie». São "Pa-

rentes" do» tieo.tioo». coleiros, cabocli.<tioi,

cúrias, bicudos, canárlos-da-terra, cha-chões...

todos hKs-eii cantores, de bico cònico e con-si«Wados, pelos sábios e estudiosos do essua.

to, como os mais evoluídos no mundo dos plu-mados.

Chemem-nos os ornitologistas d* "passar

domMttoas" e, na Argentina, teem o nome

voigar d* "garrion".

São es pardais e ei pard&cas de «mi ta-

IliU E.'JlS

VI rt( PÍLULAS DE PAPAINA E PÜUÜFILINA )

Empregadas com sucesso nas molôsttas do estômago,fígado ou Intestinos. E3sas pílulas, além de tônicas, e&oindicadas nas dispepslas, dores de cabeça, moléstias dofígado e prlslo de ventre. Sào um poderoso digesUvo eregularlzador das funções gástro-lntestinala.

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cUndldade sem par. São prolifico- não só pelapostura : 5 a 6 ovos, como também pela in-

cubação : chocam de 3 a 5 vezes por ano.

Resutom heroicamente ao frio; o frio quemata os outros pássaros e afugenta M ando-

rinhas.

Teem os pardais de 15 a 16 cms. de com*

primento, são castanho-avormelhadot sobre o

dorso, teem a cõr branco-acinzentada no peto© na barr.ga, apresentando/ do quando orn

quando, estrias pretas. Muito se a-'.emcihamaos tiso-ticoi e constróem seu ninho por *ôda

a parte, até no beiraidos telhadas.

Agora uma hisl6-ria :

Houve um ,ret

grande © poderosoque cismou con os

pardais. Chamou o

primero mi listro oordenou lhe que ta-masse medidas paraexterminar os pobre,zinhos.

O ministro oracontra, mas levo quaobedecer: fo! o.J-borado o decroto.ofereesndo-se u m

prêmio por Perd .1que se matasse.

O resultado foi

imediato • °* animais foram saciificadc-s.

O Estado pagou, em poucu tempo, mi-

Ihares de francos IO roi estava satisfeito. Mas... Os insetos —

livres dos teus mais atrozes inimiços : oi pa>dais — entraram a agir. -Destruíram «s cuitu-

ras, a ponto das prÕPrias árvores frutífera!

nem sequer darem folhas IO homem f c°u furioso e quasi mandou en-

forcar o ministro.. •Quem mandou matar os pardais?Foi V. Majestade.

íu*.,. — pigarreou — Bom... então '*•

voguo-se o decreto e façe-se outro : Dez dia»

de cada"e Para quem matar um pardal...Mand-u importa»

novos bichinhos, cor-cou-os de uma pro-te ção esPeciòHss'meo há mesmo quomafirme ter visto S. M.muitos vezes, pelemanhã, dando mlcja-lhas aos pardais...

Serviu-lhe a lrçãofEssa h'stor'a é ve.

rídica. fsse rei foiGuilherme II, o Gran-ds, rol da Prússia.Re-nou da 1740 •1736.

Jj ^4l

SAS

O TICO-TICO

(Desenhos da Os-

cildes S. Thomiz).

A Rã •—Encantadaf7»7,*"'T-'7V777VTVT7V«

4A m\a*V.ÍA À--, *-¦ -**- **¦ -V^t-^^AAAAAAAJ

!•a

( Conclusão da. pAcima XT)

— Minha filha; o teu procedimento(oi muito feio! Fizeste viuito mal cmter fugido, pois devemos cumprir à risca

quanto prometemos. Por isso, le-vanta-te c vai abrir a porta.

A menina obedeceu ; foi ao s-abriu a porta por onde a rã entrou,saltar, acompanhando-a assim atémesa. Sentando-ée ao chão, dis

Levanta-me e coloca-me sôbrc r»mesa.

Lindaflor hesitou até <rdenou fizesse o que lhe pedia o ar.mal.e ela não teve remédio sinão obed ¦¦-er.

Agora, aproxima de -mim oprato; comeremos jun'

A princezinha dhÀ gou o prato,muito contrariada. A rã comeu, com)comeu, enquanto que ela não podia i

r um só bocado; quando acabo-ijalou ass

— Já estou satisfeita e bastantesada ; leva-me agora para o teu quarto,e deita-me na tua cama de seda.

A prinoeninha começou a chorar.¦a medo daquele bicho feio e nojento

que queria dormir na sua camanita e tão limpinha.

Mas o rei observou-lhe ; vamos, mi-nlia filha, apanha-a e leva-a cont

¦ Lcnbra-te bem. que rprezar ttuem nos <tjuda nos morna: idifíceis.

A princezinha não hesitoAgarrou a rã com dois dedos c levou-apara o seu quarto.

No momento cm que puxava os finosUnçúis de seda, para deitar o am

le saltou lépido das suas mãos, ecaiu no meio do quarto, produzindo umrelâmpago, ui.i trovão horrixcl, que en-

• o quarto de fumaça.B quando o névoa-sc dissipou, a prin-

que quase perdera os sentidos,de tão espantada viu que no logar ondahavia estourado o noji nto anima!.

m lindo rnancebo, dc louros ca-Io rosa e

dC.Era um principe, que então revelou

Io.

çon 'o recusado, ¦veZl pn a uma pobre rã,

uma tirandopedra, uma bruxa o transformara nesserep uai.

Mas, graças a umaa promessa dc que, se

contra.; i que o tratasse cgente na sua pélc dc rã, ficaria Ufedo sortil

E fora a mesma fada quem dera t%princezinha Lindaflor o poder dc livraro principe do encantamento. Não 6preciso dizer que, com o correr do tem-po, os príncipes cresceram, casaram-see viveram felizes durante muitos anos.

— 18 — Fevereiro — 194?

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.JOVEM B R AS

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MgE A EXPEDfCRo CONTINUOUAFRftVBZ DO SFRTAo

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'P^QTJENC/A AÜM POVO DE£CB\DENTE DOS

Fevereiro — 1942 21 O TICO-TICO

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A PAGINA DAS MFNINASCaixa para Costuras

Desenham-se as diversas partes d?caixa sobre uma folha de papel Bristol,conforme os esquemas abaixo, com as di-versas medidas indicadas em centimetros.

Cortam-se as peças dobram-se as li-nhas de separação de cada face e colam-se,formando, assim, o corpo da caixa.

Para o fundo colam-se 2 ou 3 pedaçosde Bristol. Forram-se as diversas peçascom pedaços de feltro de drap ocre paraas paredes, vermelho para o telhado, verdepara as margens do fundo.

As* portas e janelas serão feitas colo-cando-se nos respectivos lugares pedaçosde drap. Nas partes arredondadas, drapazul, nas retangulares amarelo laranja.

O telhado é cortado em dois pedaços,um deles colado sobra uma face do ângulo,o outro preso ao primeiro com uma tirade fazenda, como dobradiça.

Antes de ser colado o telhado, forra-se,bem com a caixa, por dentro, com chitãoestampado.

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AVEWTURAS UMANDANDO PELAFLORESTA. £Jk

PROCURA DE CAÇA \vO INDIO AMIGO ' &f

DESÇO BR/U UM JACAMPAMENTO ^^S005 INDIOS CHAVANTES,SEM FAZER. O MEtNOQ.ZOIDO votrou CORRENDOPA RJ AV/S4R 0 PROFESSOR

DE

^ lXsX___. ^LkJhíbíI wêêBB^

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PERTO DO ACf.MPAM_it.fo C> /ND/O PfíROU 'pORÇUi'

Viu VULTOi ESCONDIOOS ATRRS Dfíi ARVORES

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O TICO-TICO 20

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Fevereiro — 1942

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éWJogo das estradas

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|__}0, *£. «O «O >[ £• 5= IÚ I^Xj _____________________________^_____________^_!__« _________________________¦ _t__^__^____________a È

REGRA DO JOGO A saída é feita por sorte, com dois dados. O jogador que cair nos números4, 8, 9, 15 pulará respectivamente para os números 13, 44, 24, 30

cortando o caminho pelas estradas de rodagem. Os que cairem nos números 21, 32, 35,37, 40 e 42, voltam, respectivamente, aos números 6, 16, 29, 3, 22 e 39, pelas estradas de ferro.Os que cairem nas casas sombreadas, 7, 14, 23, 28, 34* e 43 deixam de tomar parte na rodada

seguinte dos dados. Aquele que atingir o 48 em primeiro lugar, terá ganho a partida.

Fevarmiro — 1942 23 O TICO-TICO

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I

-, SSE nome fão ex-I quisito, Misericor

dia, pertence a um boneco

que faz parte de uma compa-nhia de títeres composta desete atores. Três deles são mu-lheres.

Mas o que a gurisada maisaprecia é Misericórdia, que vema ser o mais alto, o mais ma-

grelo e o mais feio.Misericórdia apresenta-se ves-

tido de azul. Usa na cabeça umchapéu vermeiho e muito com-prido. Ha mão direita traz um

páu que maneja com rapidez ehabilidade. Esse páu é a coisamais importante das funções. A

garotada acompanha com osolhos fixos os menores movi-mer.ros de títeres.

Já se sabe que em qualquerpeça e por muito socegadas quesejam as cenas, e embora os

personagens falem a principio

^—S0"^

com muita cortezia e suavidade,no fim de tudo Misericórdiadistribuirá pauladas e surras atorto e a direito.

Os seis bonecos restantessuplicam, choram, gemem, des-culpam-se, e, em último caso,

procuram esconder-se ou fugir;mas nada os salva do endia-brado páu d e Misericórdia,

qu'\ movendo-se com rapidez,acerta golpes fulminantes, en-

quanto estouram as gargalha-das mais gostosas do públicoinfantil.

Quando Misericórdia seaborrece de verdade, a chuva

juladas cái sobre os tite-

rei sem que nenhum encontremeie para escapulir. Entre os

• Ml ^_ **"*^ 1 / ^«**^"^^a__B S^M^L^a. ~ -rnsatr^-- ^a^r^^\*am\\\\\*aar ^M w/i\r^ ^_y

Iberreiros e lamentos das víti-mas, o bater das cabeças, cbarulho dos móveis derrubados,há assobios, gritos e gargalha-das dos meninos.

Depois os espectadores e osdonos do teatrinho vão embora,ficando os bonecos caídos a umcanto do palco.

Então todos se levantam e se

- encaminham para

_ff Misericórdia. Este

já sabe o que o

fVrf espera.

Sentado no chão, com asmãos na cabeça e os olhos fe-chados, põe-se a tremer.

Chiquinho, o mais pequeno,tira-lhe o odiado páu brusca-mente, dá-lhe um ponta-pé, e

coloca-se na sua frente, dizen-do-lhe:

Bate-me agora, se és ca-

paz Anda I

Misericórdia fica firme.Tira as mãos da cabeça I

Misericórdia obedece.Tira esse chapéu de dro-

ga Limpa já os meus sa-

patos com éle !

Misericórdia cumpre humil-

demente o que lhe mandam.Está bem, — diz Chiqui-

nho, e, em paga, dá-lhe uma

paulada na cabeça.

Aí aproxima-se uma senhora

gorda, chamada Eleutéria, quelhe dá uma bruta bofetada, di-

zendo-lhe:Levanta-te ! Fica em pé

nessa cadeira ! Fica com um péno alto 1

Cada ordem vai acompa-

nhada de um golpe. Misericor-

dia, devido a um defeito nocalçado, tem dificuldade em

guardar equilíbrio só com um pé.Tanto que a cada momento cam-baleia e trata de se manter fir-me. E cada vez que isso sucedeEleutéria dá-lie pancadas n*-s

pernas. Este horrível srplicio

dura muito tempo, até que Mi-sericordia, quasi desmaiado, cáino chão com os braços e as

pernas abertos.— Que te aplaudam ago-

ra!. — dizem os bonecos,soltando gargalhadas.

Sóa uma vitrola que há nopalco, formam-se três pares ecomeça o baile. Passam a todoinstante por cima do infeliz Mi-sericordia, que quasi não pôdefalar de tão moido que está.De vez em quando é que dáum gemido de cortar o cora-

ção, porque um dos dansarinos,com o salto do sapato, pisou-lhe um dedo da mão ou onariz.

Depois de cansados é queos dansarinos param a vitrolae se sentam. Só se ouvem osgemidos do desgraçado Mi-sericordia, que se torce de de-sespero no palco.

— Só assim é que aprende-rás a não bater mais na gen-te I — diz Bachicha, um títere

gorducho e b*ivinho, de boche-chás vermelhas. — Já te disse:

u

"'_ - - ¦•- màMmBmBBaB)

um dia destes te amar-

raremos e com um

serrote bem grande,te cortarei em vinte

mil pedaços.Sim ! Sim ! E' me-

or fazer isso agora

mesmo ! — gritamoutros.

Mas antes —

ajunta Eleutéria — te-

mos que ajustar con-

tas. Êle já sabe quelhe prometi queimar as mãos.

Devagarinho, cá ao meu gosto,até que fiquem como carvão.

Ah ! isso sim I será um trabalho

bem feito !

Mas olha só que nome:

Misericórdia I — exclama outra

boneca.

Num supremo esforço Mise-

¦ ' ricordia senta-se, junta as mãos

como pedindo compaixão e

diz:Já lhes disse mais de mil

vezes: Eu não tenho culpa, eu

não quero bater-lhes; o patrãoé que me obriga !

Cala a boca, mentiroso!—>

ruge Bachicha. — Cala a boca

ou eu te esborracho como a

uma barata ! — e dizendo

isso levanta um pé com íanta

fúria que Misericórdia, como

Conto de CONSTANCIO C VIGIL

Desenhos de Manuel Ugarte

única defesa, se estica todo no

chão.Eu acho — manifesta Ro-

sinha, que é uma boneca muito

graciosa, vestida de seda, —

que é melhor deixá-lo. Vamos

dormir.Sim, — concorda Tori-

bio — vamos; mas antes é pre-ciso tirar-lhe a cabeça.

Passados alguns momentos,

Rosinha levanta-se, ajoelha-se

diante da vítima, junta a ca-

beca com o corno *» dá-lhe um

beijo na testa.

Misericórdia abre os olhos e

a beija também, enquanto gros-sas lágrimas escorrem pela sua

cara.

Rosinha beija o dedo mindi-

nho da mão esquerda, que está

machucado, e depois ajunta

seu rosto ao nariz de Misericor-

dia, que está sangrando.— Vais ficar com a cara suja

de sangue — diz Misericórdia

com uma voz mimosa.

Assim, juntinhos, os dois ador-

mecem.

O dono dos bonecos, ao che-

gar todos os dias de manhã aoteatrinho, a primeira coisa quefaz é ir vér se Misericórdia está

como o deixou; mas sempre oencontra abraçado com Ro-

sinha.

E' por isso que costuma dizer:— Nesta vida há muitos mis-

térios . . Até os bonecos têm

suas coisas . .

Logo que escutam isso os — Eu prefiro a morte,

bonecos pegam em Misericor- querida Rosinha — diz

dia, que grita feito um maluco, Misericórdia, passando-e tanto puxam que acabam porseparar-lhe a cabeça do tronco.

Praticado esse crime, os seis

títeres consideram que ganha-

ide a mão pelos cabelos.

— São muito brutos Olha

o meu nariz! Olha este

dedo!

ram a noite e vão dormir muito

satisfeitos.

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RA uma vez um rei que tinha umafilha, criança tão bela, que até opróprio sol ficava encantado, quan-do lhe iluminava o rosto.

Chamava-se Lindaflôr, a en-cantadora menina.

Seu pai, muito generoso e que-rido pelos súditos, morava em ricce magestoso castelo, perto do qu.havia um grande bosque com mui'tas árvores e muita sombra.

Nesse bosque, encoberto pela\luxuriante folhagem das árvores,existia um pequeno poço, de águas

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Noera j^^Hsentar-se»-,ficar hojtir-_nhocosiumaouro. I

ÊS!verticj^Híentac^Havezinhaj»

iétas, onde à noi-axavam, fitancjo

is do céu,de muito calor,-

..x de Lindaflôrà borda do" poço, eis seguidas a diver-

irando aos passari-galhas de pão que

levar dentro dejuena cestinha de

o seu maior di-' Sorria de con-:o vendo" aquelas

das mimosas, sal-titando a seusvoejando-

lhe ao redornum chilrearalegre, comoque agradecen-

ade....

que e I a assimdivertia, a

cestinha, esca-das mimosas

i rolou para o

nda tentoua cestinha

> seio daszinha come-

çou a chorar perdidamente. Ospassarinhos, seus queridos com-panlteiros, como se compreendes-sem a mágua da amiguinha, aban-donaram as migalhas de pão, e fi-

caram parados a olhar aslágrimas que caiam de seuslindos olhos verdes.

De repente uma voz sevez ouvir e Lindaflôr, me-drosa, olhou em torno para

onde ela partia quan-.lhos depararam,

assustãdoY com uma rãcuja cabeça* surgia no po-

i mabmo lugar em.que

Iralf

to a ponto -de entristeceros pássaros ?

Ah! Bôa rã! disse-lhe amenina: Choro por causa da mi-nha cestinha de ouro que caiu nopoço.

E ãs lágrimas continuaram acair dos olhos de Lindaflôr, .e ospássaros continuaram a fitá-lacom tristeza.

Cala-te, e enxuga essas lá-grimas, disse-lhe a rã. Não cho-res mais; gosto de ti porque esboazinha e vou ajudar-te; mas,que me darás em paga se eu tetrouxer a cestinha?

Lindaflôr enxugou as lágri-mas e conteve os soluços. Noseu rostinho mimoso brilhou umsorriso de alegria. E sem ummomento de reflexão foi logodizendo:

Dou-te o que quiz.bôa rã: os meus vestidosmeus mais ricos brinquedos, asminhas jóiares saber? a minha coro.ro. Tudo te darei com pidevolveres a minha cestinha.

A rã coaxou. Talvez fosse umsorriso... E depois disse:

Não quero nada disso!Nem teus vestidos, nem os teusricos brinquedos, nem a tua co-rôa de ouro; quero somente que

me leves daqui deste poço parao teu palácio. Serei tua amiganos teus jogos, sentar-me-ei àtua mesa, dar-me-ás de comer no

b e h*r*TTtTt«jL£ODodormir no Xaur leito. Se qurker-assim, ire^ouscar imediatamentea tua cês/tinha.

Linda ti ôr estava espantada^d i a o*Té daquela rá prodigiosa"Hej«t)u em responder e pôs-sof ap/nsar que aquele animal nunca

.deria viver em outro lugar\aníto ser nVL fundo do poço em

irnp__aJws ^>"*^<n_^.***\mari~tc^JE po x */" : d^íd3/

Mh_c CmmW j___ke pedia.

ip.nh .".m ^TT77-todos os movimentos dela.

Pouco tempo depois, voltan-do do fundo do peço, aparecia arã trazendo na boca a cestinhade ouro.

Nadou até à margem, paraonde saltou, e veio pulando, pu-lando pesadamente até os pés deLindaflôr, onde deixou cair oobjeto tão cubiçado.

Apanhando-o do chão, a me-nina, muito satisfeita, desatou acorrer para casa.

— Espera, espera! gritou-lhea rã saltando para vêr se podiaacompanhá-la. Leva-me contigo;eu não posso correr tanto comotú!

Mas de nada 1 h e adiantougritar, porque Lindaflôr não aouviu.

A rã muito triste, voltou pa-ra o poço onde mergulhou, dei-xando aparecer à flor d'água no-va porção de bôlhinhas que logose desmancharam.

Muitos dias se passaram;Lindaflôr não se lembrava maisdo que lhe acoritecêra, quando,numa tarde, estando sentada àmesa com o rei seu pai e os cor-tezãos, alguém bateu à porta.

A princezinha levantou-se, e-foi vêr quem batia; era a rã!

Assim que a reconheceu, lem-brou-se de tudo quanto se pas-sara entre as duas e, fechandobruscamente a porta, voltou àmesa muito pálida, trer_ü_la-^cheia

^e mxrei, nol-mdo a perturbação

fa filha perguntou-lhe:Que tens, minha filha?j

•Está à porta algum gigantete venha buscar?

Não, meu pai, respondeuela, não é um gigante, mas simuma rã muito feia e nojenta

Que tem a rã? Tens madtMitào de um pobre e inofen^JaKynal? indagou o rt

jaixaura cabeça i"T J,

T.-me tudo, minha ti-io tenhas segredos para

teu pai.Soluçando ela contou:

Ai! meu querido pai! Hádias, quando eu estava no bos-que junto ao poço dando mi-galhas -de pão aos passarinhos,caiu na' água a minha cestinha^e ouro.'Muito triste eu chora-va, quando aquela rã a trouxedepois de me haver feito prome-ter que a faria minha compa-nheira.

Mas, meu pai eu nunca pen-sei que ela pudesse deixar o poçoe acompanhar-me...

O rei ficou pensativo duran-te alguns minutos e perguntoudepois:

Prometeste que o farias; eque fizeste, minha filha?

Fiquei arrependida, papai,e, com medo, fugi para casa dei-xando-a lá no bosque a gritaipor mim.

Neste momento a rã bateude novo à porta com mais forçachamou com sua voz rouquinha:

Linda menina, abre-me aporta! Não te lembras do queme prometeste junto ao poço?

O rei, severo, voltou-se paraLindaflôr:

(Termina no fim do número).

-a um r_r_r_T-*i-r_ *

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CONTADA ÀS CRIANÇASMARTÍRIO DOS JNOCENTES

ADAPTAÇÃO DE MONSENHOR MAGALDIÂO há palavras que possam descrever a cólera de

Herodes, quando viu que os Magos não voltaram.i\ao havia dúvida, era isto uma prova de que o Rei dosReis nascera. Cheio de ódio, deu ordem para que fossemmortos todos os meninos que não tivessem ainda dois anos.Entre estes, pensava o malvado, há de estar aquele quepoderá um dia tirar-me o cétro. A ordem foi proclamada eexecutada. As tristes mães de todo o reino viam arrancarde seus colos os pobres filhos que mal sabiam falar, ou queainda não distinguiam bem os objetos, e diante delas erampassados a fio de espada, sem que o Rei e os carrascos ti-vessem mis-ricordia, tivessem pena das suas lagrimas, ti-vessem dó de seus corações despedaçados. O sangue dessespequeninos seres, desses mártires inocentes, tingiu os laresna terra escolhida por Deus para a salvação do gênerohumano.

Mas é certo que eles lá estão no céu a brincar, cheiosde santa alegria, pequeninos santos, místicos lírios trans-plantados desta terra para a mansão eterna, afim de comsua candura, com seus sorrisos, torná-la mais divinamenteencantadora.

E o Menino Jesus? Ah! bem sei: os meus pequenosleitores já tremeram pela .sortedele. Parece-me vêr alguns, comlagrimas nos olhos, pensandoque êle não escaparia a tão do-lo isa som! Mas não, sosse-gi m, nada lhe aconteceu e jávou contar como foi:

Estava Nossa Senhora adescansar tranqüila junto a

Jesus que dormia com um lindo sorriso a brincar nos lábios,São José dormia também sossegadamente, bem longede pensar que o filho de Deus corresse tamanho perigo.Dormia e sonhava, e no sonho ouviu uma voz que lhe dizia:

— "José, acorda, toma o Menino e sua Mãe Santíssimae foge; vai para o Egito, pois Herodes procura Jesus parao matar".

Acordou S. José, chamou a Virgem, agazalharam àspressas o Santo Menino, e, às escondidas, sobre um mansoburrinho que São José conduzia, pela calada da noite, porcaminhos recônditos, lá se foi a Sagrada Família, para longedo cruel Herodes, para o Egito, onde não havia perigo deque fosse descoberta.

Mas quantos receios nessa precipitada viagem! Quantossustos pelo caminho afora, quanto medo de serem desço-bertos, e que fòss. Jesus sacrificado! Mas iam eles comJesus, e Deus velava por todos três, e eram recompensadospelo olhar, pelo sorriso, pelo encanto divino do Divino

Redentor.Ficaram vivendo no Egito, na maior paz, até que Hero-

des morreu. Voltaram então a Nazaré e aí continuaram agozar dessa felicidade que a paz, o afeto e o trabalho dão

às pessoas que põem em Deussua confiança. E que maiorconfiança podiam ter em Deusa Virgem e São José, se vi.iamcom Jesus e para Jesus, queera o FILHO DO TODOPODEROSO?

(Continua no próximo número)

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O TICO-TICO ?8 Fevereiro — 1942

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PARAVOCÊARMAR

~ ~ TICO

Vocês ainda se lembram daquele pes-cador bonito que apareceu na primeiraedição de "O Tico-Tico" na sua novafase? Pois aqui teem outra página da-quela espécie. Recortem cuidadosamenteos 7 pedaços soltos e tratem de colocá-losnos seus respectivos lugares, para recons-tituir o garoto travesso.

Façam o trabalho com paciência egosto e terão um lindo quadro.

30

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Fevereiro — 1942

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7__] u usa cjSTjoYE it i n p7

POR QUE ME ORGULHODE SER BRASILEIRO?

O BRASIL É UM DOM RARO DA NATUREZA. QUASITUDO O QUE O MUNDO PRODUZ, ENCONTRA-SE EMO NOSSO PAÍS. NADA LHE FALTA: RIOS IMENSOS,GRANDES MONTANHAS, VALES FECUNDOS, MARGENSMARÍTIMAS QUASI INCOMENSURMEIS, CLIMASVARIADOS E AMENOS, ISTO É, POSSUE TODOS OSCLIMAS DO GLOBO, MENOS O POLAR.

A FAUNA E A FLORA SÃO RIQUÍSSIMAS. NAOALIMENTA PRECONCEITOS DE RAÇA NEM DE CASTA.

POSSUE DUAS GRANDEZAS INÉDITAS NO MUNDO:O RIO AMAZONAS E A BAIA DE GUANABARA.

SÓ ISSO BASTARIA PARA DAR-LHE A PRIMAZIAENTRE OS DEMAIS PAISES.

O HOMEM DO BRASIL É BOM, CORDATO, TRABA-LHADOR. LUTA E VENCE A NATUREZA, BELA PORÉMAGRESSIVA.

TUDO ISSO FAZ COM QUE EU ME ORGULHE DOPAIS EM QUE NASCI.

ANTÔNIO AUSTREGESILOD_ A c » _ - m i • irnlUIri

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A CASTANHEIRA PA AMA-ZONIA E A ARVORE /.AISALTA DO BRASIL. f£S

ALEM M SERINGUEIRA, MA NO BRASILOUTRAS ARVORES QUE DÃO BORRACHAENTRE AS QUAIS A MANIÇOBA, A SA:POTI E A MASSARANDUBA. CL

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05 MAIS BELOS INDÍGENAS DOBRASIL SÃO OS CARAJÁS E OSCAIPO'5, QUE HABITAWA ILHA DOBANANAL, NO ARAGUAIA.

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0 PRIMEIRO REINADO OE O-PEDRO T, QUE SF EXTENDE DOFIM DA GUERRA DA INDEPEN-DE.CIA ATÉ A ABDICAÇÃO 00IMPERADOR, ABRANGE UMPERÍODO DE QUASI 7 AMOS.

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^Àa%7zu SM**-.

^Uataj^S*^

OS SAMBAQUIS SÃO DE-POSIT0SDE0STRASEN-CONTRADOS AO LONGODA COSTA DO BRASIL EATE A MARGEAI DOS PIOSEM QUE SOBE AMAREI.DESDE OS TEMPOS CO;LONIAIS SÃO EXPLORA-DOS RARA O FABRICO DE

9í> ÇOTtô, ÜU INIAS Wm NAS ÁGUAS DO AMAZONASEM PEQUENOS BANDOS. QUANDO NADAM DETOM PARA flI'AR RUIDOSOS JATOS DE ÁGUA. SÂO MUNIDOS DE UMA ES-PECIE DE BICO COMPRIDO E ARREDONDADO MM PELOS

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O.-xrX. :3_fe*

O PEIXE-BOI DO AMAZONAS, MORTO PORSANGRIA MAO SO' DA CARNE PARA ALI-MENTO COMO DA' COURO |_RA CORTUME.ATINGE 6 METROS DE COMPRIMENTO.

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OS DOIS PRIMEIROS JORNAISQUE SE EDITARAM EM MINASGERAIS FORAM 0 'COMPILADOR

MINEIRO'EM 182. E 'ABELHAS

DE ITACOLQMfEM OURO PRETO.

0 PONTO CULMINANTE00 ARQUIPÉLAGO DE SÃO PAULOÉ 0 PENHASCO DE SÃO PEDRO.

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O TICO-TICOFevereiro — I942

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EXEMPLOS PARA VOCÊS O^V/AUDO C-RJUZy .'

i.i _______

4

Oswaldo Gonçalves Cruz. grande cientista brasileiro,nasceu no ano de 1872, na cidade de Piratíninga. no Estadode São Paulo, e faleceu em 1917 em Petropolis, Estado doRío de Janeiro.

Depois de completar os primeiros estudos in-gressou na Faculdade de Medicina do Rio de Ja-neiro, onde terminou o curso aos vinte anos deidade, defendendo com raro brilhantismo a tese"A água como veículo de micróbios". Foi prepa-rador da cadeira de higiene na mesma escola edepois aluno distinto do Instituto Pasteur em Paris.

Trabalhou durante três anos no Instituto Pas-?eur, distinguindo-se em trabalhos sobre Toxicologia.Sustentou certa vez uma polemica com um grandesãblo alemão chamado Hater, acerca das quallda-des do ricino e foi a sua opinião que prevaleceu.Seus trabalhos sobre Toxicologia foram elogiadospor outros sábios como Metchnikeff, Roux, Nebert.

I

A febre amarela na Capital da República dizimava apopulação, afugentando os visitantes e reduzindo o comer-cio, desde 1849, havia mais de cincoenta anos. O agentedo mal terrível era um mosquito que proliferava assusta-doramente nos paúes e aguaçais, infestando as casas, pro-pagando um terror pânico, disseminando o luto. A mortan-dade crescia, a confusão crescia, a miséria crescia.

Oswaldo Cruz, embora ja fosse um bacteriolo- Enquanto .1*0. chega de novo o estio, a Capital

gista que se fizera no silêncio • no estudo experimen- •''•• •¦*¦ '•'>"•¦ • • *"*'*¦• ¦>• »u« **>nd« macabra ceifa

tal, ainda nio tinha nenhuma projeção, quando em mi1 v,da' *obre mi1 *"*•»»• S6 • Baixada Fluminense era

1903. foi escolhido pelo governo de Rodrigues Alves "P" **• **>"•«•' mosquitos para o país inteiro. N.

para a empreitada perigosa. E confiante no» seus eo- mP">"" l«vantou-se enorme celeuma. O povo, numa

nhecimentos prometeu debelar a terrível moléstia '9no*ancia cega, reagia portas a dentro, e estava dis-

dentro de três anos. posto a vir à rua levantar barricadas.

ii? / \ 4^—-\W -'^-j- I _rlf ______________

Oswaldo Cruz era hostilisado por todos os lados. Diante

dos acontecimentos Oswaldo Cruz pediu a sua demissão;

porem o presidente Rodrigues Alves não aceitou. Reeome-

çou a luta cheio de coragem. Novos regulamentos sanitá-

rios vieram facilitar-lhe a ação; novos créditos, desenvolve-

Ia. A seu conselho, o governo ordenou a vacinação obriga-

tòria. o que deu lugar a tumultos. Foi preciso a epidemia

de varíola que se declarou em 1908 atingir nove mil pessoas

para os protestantes se submeterem a vacinação.

.. T I /"" í. T I _~ /**>

E o homem de ação prosseguiu sem temor a

grandiosa obra e venceu. A cidade saneada encheu-

se de ruas e avenidas novas, de jardins e alegria.

Um exército de mata-mosquitos espalho, se pelasruas, invadiu as casas, varejou os quintais, e enqéento

a imprensa gritava e o povo maldizia o governo, aqui

morriam mosquitos aos milhares. E começaram a

aparecer os arranha-céus em substituição aos velhos

pardieiros. Oswaldo Cruz em 1907...

_-

resso Internacional de Ber- _jj_ concedida aos cienti«tas :

pela Imperatriz da Alemã-

representou o país no CongnSm, • trouxe a maior recompensa

a medalha de ouro oferecida penha. Tomou o seu nome o Instituto de Mangumhos. Fei

estudos sanitários na região do Estado do Amazonas, a

pedido da direção da Estrada de Ferto Madelra-Mamoré.

Em 1914. esse qrande brasileiro que viveu durante alguns

anos nos laboratórios, desconhecido e obscuro, foi conde--orado pelo governo francês com a Legião de Honra.

Fevereiro —_

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A GUERRA NO PACÍFICO/r^rji [ilhas

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AUSTRÁLIA SAMOA

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a r-, Jr^ít?r, ~PA ACIMA OS NOSSOS LEITORES PODEMAPRECIAR O CENÁRIO ONDE SE ESTÁ TRAVANDO AA GUERRA, QUE JÁ AGORA ATINGIU ODOS ESTADOS

ÇT A i I

£, TICO-TICO

Í.S_.Í_£E 0CEAN°. CHEIO DE ILHAS COMO VOCÊS ESTÃOy,E,íí?SkSS3!;0R0S0S MARUJOS AMERICANOS ESTÃOaÜIÍ.ÍÍP0 PEL0 BELO IDEAL DA UBEI.DADE, E TODA AAMÉRICA TEM OS OLHOSJFITOSNOS SEUS NAVIOS E NOS

IDEAL COJVFevereiro — 1942

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casa está em íesta: anuncia-se a vinda de um bebê. Papai co-munlca-o aos parentes, aos amigos íntimos.

Que felicidade IMas o maior.contentamento aninha-se no coração da Jovemmàmã, uma alegria Imensa invade-lhe a alma, e toda ela já é

ternura para o nênê que lhe vai encher a vida. Então começa a executar oenxoval, num egoísmo gracioso que ela só pode Justificar.Ma cesta de costura Já estão os bocados de opála, de cambraia, rendas elinhas para as primeiras peças: as camisas de pagão.A futura mãmã procurará talha-las de Jeito que o nênê possa vesti-lasaté pelo menos cinco meses, embora reserve medida um pouco menor para aprimeira.

Sempre escolherá o branco de preferencia, pois náo há nada mais fino nem mais pratico que a ai-vura nas roupagens de uma criança. Isso não exclúe o rosa e o azul bem suaves, especialmente paraquem aprecia a variedade.Mas o branco é ideal, idealissimo.Começa, então, o delicado labor.A Jovem mãe dlstribúe a tsreía pelos meses de espera, de fôrma a reservar algum tempo para siprópria, cuidando da sua faceirice nos dias de resguardo, ela cuja elegância se emparelhará à dopequenito ser por quem suspira.— Menino? Menina?Menina é tão interessante, um tesouro de meigulce, e quão íacil será vesti-la bem.Mas um menino...A Jovem sorri. E vai pensando no filhinho enquanto cose as roupas. Aquele mundo de meigulce

por que anseia, ela mesma é quem o imprime em cada ponto, em um a um dos detalhes das pequenaspeças que se vão avolumando na cesta, entre os "sachets" perfumados, fitas, florinhas e outros moti-vos de guarnição.Justamente no intuito de facilitar a doce tarefa, foi publicado o álbum "Roupinhas do Nênê "

A camisa de pagào, a touca, o babador, o vestido de passeio, o casaco indispensável a capa a camisade batlsado, roupa de cama, "édredons" — tudo nele figura em tamanho natural, com o risco respecti-vo à parte, numa riqueza de concepção e de detalhes dignos da exigência da Jovem senhoraMelhor que as palavras falam as gravuras desse compêndio tão precioso quão necessário a blblio-teca do vestuário infantil."Roupinhas do Nênê é uma edição da "Biblioteca Arte de Bordar".

Preço: lOIOOOPEDIDOS À "8. A. O MALHO" — TRAVESSA DO OUVIDOR, 26

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iuf....o, entre.ornai ís e ára-bes, -seguidoPcoxu ' !, n ;- opermitiu & _** .1-< ..o cio . e*us p. .*-dlos.

Mas ío]qu_uidade i •madeira r;u' sportugueses :ber ai a <descobertas,pecialmente c 1Madeira, n1420 que,dar aplicação co-meçaram a .-: rmaiii altos .-•>prédios urbanos.

Toram aumen*tiulos os anda-•rs. Isto prova-se

no cum *|i :lmento que

exíst; no car o-rio da CâmaraMunicipal de Lis-boa, referente aosistema de iiumi-nação da capitalordenado por El-Rei D. FernandoI. quando as ca-sas, ainda bal-xa/t, não pod:*-riam comportaio gasto de luz*iue se veriiicoudepois

oOj olhos dai

salamanüras po-deni ser enxerta-dos em outrascjue readquirem avisão, qualquertme seja sua es-•oecie.

As pérolas de Cleopatra

I M dia, Cleopatra deu um banquete em honra de um grande generalromano chamado Marco Antônio. Durante a festa Marco Antônio re-

latcu vários feitos da sua vida de guerreiro, sendo ouvido absortamente pelabela rainha. No rr.eio da palestra, Cleopatra chamou um dos criados e or-denou que lhe trouxesse uma taça de ouro com vinho. Quando a taça foicolocada diante da rainha, esta, com surpresa de todos os convidados, tirouuma das pérolas famosas que lhe serviam de brincos e atirou-a dentro dataça. O próprio Marco Antônio, que era considerado o mais extravagantedos homens do seu tempo, não atinou com o gesto incompreensível da belasoberana. Mas Cleopatra tinha em mente exceder em originalidade o famoso

general romano e, assim, sorrindo e levando a taça aos lábios, sorveu o vi-nho e enguliu a jóia riquíssima, a pérola mais rica que o mundo conheceu.

CONVITEUm oficial ten-

tava persuadir a«general Martelode dar um assai-to a uma torta-lcza

Scra umacoisa fácil, diziao oficial, e custa-ra apenas nomáximo uma ae-Bena de mortos.

- Queres ta-reei parte dessadezena ? _ per-guntou o gtrie-rai. prontamente*.#

Alguns povoa-dos esquimósteem sua manei-ra de contar. Dis-põem em ordemalguns objetosde uso e decoramessa ordem.Quando precisaracontar outros ob-jetos. vão se rtj*ferindo mental-*mente aos quepuzeram em or-dern e quandochegarem ao ultJ-mo. dão a essenumero o nomedo objeto corres-pondente. Poiesse modo é co-muni o esquimódizer: Uma facmde peles, pois quaa palavra fac9pode ser um 5 o*um 6. conformea disposição cor»,vencionada entraeles.

Como se obtém o SalEncontram-se espalhados por todo o mundo dois elementos chama-

los: sódio e chloro que teem grande atração um pelo outro o sódio é:orpo pertencente à classe dos metais, o cloro ó um gasi amarelado, mui-o venenoso, pertencente à classe dos metaloides.

Sabemos, que, um metal combinando-se com um ácido fórma umcomposto *-uimlco chamado sal. Sendo assim, o sódio e o cloro teem uma;rande atração: combinar.do-se formam um composto químico chama-

'lo cloreto de sódio, cuja fórmula assim se enuncia: Nall.Esse sal encontra-se no mar em grande quantidade. Para separar-

:nos a água do sal. faz-se o seguinte: coloca-se a água marinha em tan-quês expostos ao sol. Dentro de pouco tempo a água que estava mistura-da com o sai separa-se facilmente tornando-.sc vapor dá-ma. Este ferio-ineno tambem nos prova que a mistura ó tudo aquilo que se pôde se-; >arar facilmente.

Acha-se tambem, cm enormes quantidades e muita freqüência, nasparagens da terra em que há muito tempo estiveram debaixo de águalalgada. Além disso, o sal entra na constituição de todo o corpo vivo.

Fevereiro 1912 — 35

"PUERICULTURA"

Temos presente o quarto nume-ro de PUERICULTURA, referente •Janeiro.Mensário qua é dirigido, com pa-trlotismo e inteligência, pelo dc.Paulo Burle, trata de assistência so*ciai, higiene pré-natal. puericulturae educação. Realmente, não se podeafirmar que seja revista para técrü-

cos. por Isso que PUERICULTURAapresenta, alem de nelas páginas 11-terárias e» artísticas, os assuntos doseu programa em linguagem acesst.vel, através de artigos firmados porgrandes nomes.

•Va edição que se acha circulando,merecem destaque os trabalhos doaprofessores Afrânio Peixoto e Henrt-que Roxo, dos drs. Freire de Va»-concelos, Silveira Sampaio, VivaldoBraga, Hélion póvoa e Clovis Correiada Costa, as secções de Modas, Eco-nomla, Flducação. Agricultura, IJvroAberto, Cultura física e Dietética.

E' uma série de colaborações exce-lentes, com ensinamentos da maiorutilidade para as mães e os pais quadesejam filhos sadios.E cresee de vulto a obra de PUH-RICULTURA sabendo-se que a sua

difusão atingo tod03 03 pontos doterritório nacional.

O TICO-TICO

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Fabricar tintas * uma bôa cri-

versão. Mas nem sempre é fá-cil obtei as receitas.

As fórmulas são infinitas, e valea pena conhecê-las, porque há ve-nes em que a gente precisa de uma«pécie de tinta e a não encontra,mesmo, para comprar.

Aqui estão várias fórmulas detintas, fáceis de fazer em casa,que oferecemos •*¦ vocês.

TINTA AZULDissolve-se 1 grama de anilina

atzul em 30 gramas de álcool, e àsolução resultante se juntam 180centímetros cúbicos de água dis-filada.

Prepara-se aparte uma gomacomposta de 5 gramas de gomaBrábica em pó, dissolvida em 120gramas de água. Mistura-se estasolução com a primeira e estarápronta a tinta.

TINTA DE COPIAR

Aquecem-se 8 00 centímetroscúbicos de água distilada e quan-do entra em ebulição se lhe jun-tam 200 grs. de niqrosina.

— Quando chega o verão nesta terraO calor é o assunto cibrigaáo;Não se fala na crise ou na guerraOutro tema nâo é... ventüado...Só se tomam refresco$, sorvetes.Põe-se a andar todo ventiladorE só estas palavras se escutam'.

_¦_. Que colori...

Ninguém tem apetite, não come,Ficam todos suando a valer,Vem a íêde tremenda que obrigaCopos dágua, em seguida, a beber.Em lugar de: — "Bom dia", ou boa-

Itarde!...lia quem diga, com grande furor:•— Ohl Que tempo terrível!... Que

[inferno!...— Que calor!...

Se é cm casa o mormaço é medonho£ também nâo se agüenta na rua,Em qualquer um lugar onde estejaO infeliz, nesta terra, só... sua!...Põe-se o radio a vibrar e se escutaA voz grave de algum locutorA dizer: — Ahi meus caros ouvintes,

—. Que calorl...

Tira-se dó fogo e se agita atéà dissolução da nigrosina. juntan-do-se 40 grs. de glucose e 30 grs.de glicerina. Agita-se e se deixaem repouso até esfriar. Depois sefiltra. Se não flúe da pena comfacilidade, junta-se mais água. Aocontrário, se ficar fraca, junta-senigrosina.

TINTA PARA CARIMBOS/Estas tintas devem ter a pro-

priedade de não secar na almo-fada, mas de secar rapidamentelogo que se aplique o carimbo nopapel.

Para fabricar tinta para carimbo,de côr roxa, se procede desta fór-ma: misturam-se 20 centímetroscúbicos de água distilada com4 grs. de ácido acético.

Que calor!...MONÓLOGO

(Entra abanar.do-se com um gran-de leque):

Conhecido e erudito engenheiroVez, ha dias, com grande assistência,Sobre o tema do frio na indústriaUma bela e feliz conferência.Pois, senhores, chegando á tribuna,Disse assim, desde logo, o orador:— Vou falar sobre o frio, entre-

[tanto...Que calor!...

O Fagundes é um tipo... bizarroQue não gosta de contas pagar...Quando chega o verão êle encontraUm motivo pra se desculpar.Se na rua, contente, a passeio,Ele avista, de longe, um credorLhe diz logo, com um ar galhofefro:

Que calorl...

O Pafuncio é, também, muito cs-[perto,

E mil coisas tem sempre a fazer.Ele diz que seu "tempo é dlnheLo"E nâo pode um minuto perder.

Depois se juntam 45 grs. deálcool e 200 grs. de glicerina. Aessa mistura se juntam 4 gramasde violeta de metileno 3-B.

TINTA SIMPÁTICA«

Sob esta denominação se conhe-ce uma grande quantidade de tin-tas que ficam invisíveis ao escre-ver, mas que aparecem por meiode um tratamento especial.

A seguir damos algumas espé-cies de tintas simpáticas, e os res-pectivos processos para torná-losvisíveis:

l.a — Faz-se uma solução declorureto de amônio a 15%. A es-crita aparece passando ferro quen-te no papel.

2." — Escrevendo com a pena(nova) molhada em caldo de li-mão. Aparece da mesma fôrmaque a anterior, ou aproximando opapel de uma vela acesa.

3." — Faz-se uma solução deferrocianureto de potássio e se es-creve com ela. A escrita aparecese se apertar sobre o papel ummata-borrão humidecido em solu-ção de sulfato de cobre.

Quando encontra um "cacete" que[o prende

E que quer do seu tempo disiwrEle o deixa sosinho e lhe di*:

Que calor!....

Pra comprar oleo puro de foca,Que é remédio que faz ficar forte,O Pafuncio, uma vez, foi pararMuito além do glacial Polo Norte!...Quando viu, muito sério, um pin-

[gulm,Com feições de sizudo senhor,Pelo velho costume, lhe o

Que calorl...

(Consulta o relógio)

A conversa está boa, entretanto,E' já tarde, reparo eu agora,Peço que me desculpem porque...Tenho encontro marcado... lá Jóru...Certamente, ao me verem sair,Dirão todos, sem ser por favor:— Ele tinha razão, com efeito...

Que calor!...

(Sal sempre se abanando)

M u M

O TICO-TICO 3rt — Fevereiro — 1942

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riv-

O pinheiro é umatas riquezas veç/etaisdo Estado do Para-ná. A exportação de

íiètaboas de caixotesé enorme, pelos por-to3 de Paranaguá aAntonina.

•A palavra "alma-

raque" foi pela pri-meira vez emprega-du pelo astrônomoRor;er Bacon, em1207, para designaras taboas perma-nentes que mostra-vam os movimentosaparentes do sol edos outros corposcelestes; Bacon ti-rou tal palavra doárabe "almanah".

MW m~ -^ m

whfVè_^m •* Q

GAVETIIMHA DO SABERcolecionador de ob-jetos de arte de seutempo; morreu PmRoma, há poucosanos, perto do Coli-seu; e deixou umalortuna avaliada emcerca de um mi-lhâo e quatrocen-tos mi) contos deréis.

•A quina foi des-

coberta no Perú elevada para a Ho-landa, em cuja pre-paraçáo do quininoos holandeses fazemum dos mais ren-doses negócios domundo, forríícendo95 "i> da prodaçãomundial. Sofrendodo malária a con-dessa de Chincho-na, mulher do vice-rei do Perú, os in-dios a curaram cominfusões de quinaque tomou o nomedoméstico de "cas-ca de Chinchona".*í planta da fibra doslzal, natural do Mé-xico. foi levada paraa então colônia ale-mã de Tanganyika,de onde se espalhoupela África e tor-non-ae conhecida daindústria- mundialda aniagem e cor-doaria.

•O revolver foi m-

ventado, em 1836pelo norte-america-no Samuel Colt.

O

Simão Bolívarnasceu em Caracas,no ano de I78UTendo servido sobas ordens de Miran-da, lutando contrao domlni0 espanhol,em 1812 era já co-ronel.

Foi quem libertouc. Venezuela, sua pá-iria. e, mais tardelibertou o Equadore a Bolívia, sendohoje considerado "olibertador".

S' um dos gran-des vultos da histó-ria da America e onome Bolivia se de-riva do seu sobre-nome.

•O norte-america-

no John PlerpontMorgan foi o maior

Fevereiro — 1942

Jys- ^C .

£<5 se tornou pos-slvcl o desenvolvi-mento d0 balão(¦pos a descobertado gás hidrogênio,em 1776, pelo cien-tista inglês ThomasCavendish; graçasà prudência do ho-mem, foram umgato, um cão e umgalo as primeirascriaturas que goza-ram as deliciaj deuma viagem pelocr. •

Fenlmore Cooperé autor de muitoslivros próprios parau juventude. Foimarinheiro, diplo-mata. viajante in-fatigavel e seus 11-vro3 ganharam ja-ma universal. Umdeles é o romance"O último dos Mo-Mcanos", que nuncn perde seu cara-ter de narrativa ín-teressante e atra-ente.

Fentmore Cooperé um dos iniciado-res da literaturanorts americana.

A pirâmide deCheops. que te vimais de cem metrosde altura e cobre,nas areias do dessr-lo, uma superfícietrês vezes maiorque a que ocupa aigreja de São Pedroem Roma. consii-tum trabalho decem mil homens.

ó- u a construçãoâurou vinte anos.

•A palavra sapato

deriva, ao que dizemalguns ctinologistas,do vocábulo celtasab ou sap. Dessa 'radical tiraram ojfranceses, o savate03 italianos, o cia-batia: os espanhóiso zapato; nós, o sa-pato: os saboiardosa sapato; os vene-sianos, o sapatah eos malteses, o sapa-tade.

•Os primeiros Jo-

ga dores de polo quehouve na Europa,

— 37 -,

__\_\_^^^B ^fc% % 1 ^0

¦_________>¦¦ ti H» mf^mS

*8*m\\i8mm^S*\foram os oficiais deum regimento de ca-vaiaria inglesa, queImportaram esseJogo da Índia, de-pois da Insurreiçãodos cibaios.

•O nome da «ha

fle Jamaica, a flores-cente colônia ingle-sa das Antllhas, de-riva-se da palavraindígena Xaymaca,que significa "terrada madeira e daágua".

•As cobras não

teem ouvidos e ne-Ias o sentido do tatosa radica na lingua.qu?, sendo longa ebipartioa pode sairda boca mesmo es-tando esta fechada,pois existe uma ra-1 hura no lábio su-perlor de todos o9oíidios.

VISCONDEMAUA

DE

Irineu Evangelistade Souza, depois ba-râo e visconde da*lauá, nasceu no RioGrand.» do Sul a 28de dezembro de 1810e faleceu a 21 deoutubro de 1889.

Espirito dinâmico,a ele devemos ogrande surto indus-trial rio Brasil e vá-rios empreendimen-tos de larga proje-ção econômica.

fi£_W

Quando Fernandode Magalhães faziaa volta do mundo,an passar pelo ex-tremo sul do nossocontinente, por umanoite escura, divi-sou foge em terra edeu ao achado onome de Tierra deiFuego.

•Temistocles sabia

e recitava os nomesde todos os habi-tantes de Atenas.Tinha o costume de

«fizer que o que ei»necessitava era deuma arte para es-quecer e não par»lembrar.

•Mltrtdatea falara

vinte e dois idiomasou sejam tantas lin.guas. quantas eramas nações refeitasao seu domínio.

•Um tal Simpll-

cio. amigo de San-to Agostinho reci-tava a "Eneida" deVirgiho. de trás paradiante, começandopelo último verso, etinha de memóriatodas as obras deCícero.

•José Seallgero

aprendeu de cór to-do o Homero, emvinte dias e os de-mais poetas grego»em quatro meses.

a cidade de Juizãe Fora. uma dasmais industriais doBrasil em Minas,foi fundada por umengenheiro alemãode nome FernandoHenrique Hal-Jeld. que tinha sidocontratado em 1838para abrir uma es-trada entre Paraí-buna a Ouro Preto.

jllí^y^rNa índia, a vaca

o macaco e a ser-pente são animaissagrados no Siáo,existe a crença deque o espirito detiurta se acha en-cornado nos elefan-tes brancos.

O TICO-TICO

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Aqui esti «ma cru-contendo número». Pôdeagei„r os número» damaneira que os da ürnha horizontal dera__ mesma soma que{os da linha verti-cal?

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PROBLEMAS *

1

E possivel que a metade de 7iseja 7 2

Quantas operações podem ser feiIas com quatro algarismos 3, demodo a ter sempre I como resultado?

3Será possivel provar que 8 —

é igual a 0 7

*¦""__. ^t^yCOMO?

Aqui lemes um palha-ço, uma garota cheiade "

glamour" c ummestre cuca muitoquerido pelos acepipesííostosos que prepara.Mas o palhaço deuuma cambalhota mui-t«) diverti.a, a garotamudou de cara c omestre cuca resolveutomar ares de patrãomacamt>U2Íd. Comi'»aconteceu ísm> ?

QUANTOS?

__íl figura_ composta'le um certonúmero de

círculos.con-

t á - l o s fAlguémdirá quesão 50,m as háquem digaque são 52— e mes-mo quemconte40 oa100. hstu-de comcui-lado afigurae diga aocerto q;inn-

tos são.

QUANTOS?

Aqui está um terreno dividido

em dois lotes iguais por palitos de

fósforo_ Cada lótc tem 72 m.

quadrados. Se tirar quatro fósfo-

ros, quantos metros qua.medirá í

O TICO-TICOMENSARIO INFANTIL

?,-op.;e___- da S. A. "O MALHO"Tra*. do Ouvidor. 26 — RIO

Diretor :A. DE SOUZA E SILVA

Preço» :Numero avulso I$530

elra-ado 2$0C_Aí-inatu.as — iob regi.tro12 moso* 20$000

6 " 11 $000E»t?rio. — sob registra(2 mes-s .0*000

6 - 20*000

Publica-;, no dia I.' d» cada me-

AS SOLUÇÕES ESTÃO NA PAGINA "NOSSOS CONCURSOS"

O TICO-TICO — 38— Fevereiro — 1912

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m OVIMENTOS NATIVIMÃSEMBOA.BAS

11

E MAS C A TE S

AMAURY PORTO DE OLIVEIRA

D ECORDAM-SE ainda do que' * lhes falei a respeito de nati-Vismo ? ¦ Pois hoje veremos duasoutras manifestações dos sentimen-tos nativistas no Brasil, a Guerrades Emboabas e a dos Mascates.

A primeira foi em Minas. Lá sehaviam reunido milhares de aven-tureiros, vindos de todos os lados,apenas se soube da descoberta deriquíssimas minas de ouro edia-mante. fisses aventureiros forma-vam dois grupos: o des portuguesesreinóis, os "emboabas"

(emboabaera o nome dc uma ave que tinhaas pernas .cobertas de penas e osbrasileiros apelidaram assim os por-tugueses devido às betas dc canoalto que usavam) c o dos bandai-rantes paulistas, que eram os des-cobridores das minas.

Os dois partidos queriam parasi o domínio completo das minasc assim não era possível viveremem paz, Tendo os reinóis nomeadoGovernador Geral das Minas oportuguês Manuel Nunes Viana,os paul.stas mio reconheceram anomeação e iniciou-se a luta.

Após dezenas de combates osbrasileiros comandados por Do-mingos da Silva Monteiro acam-param junto ao Rio das Mortes,onde foram atacados por um gru»po de emboabas, chefiado poi. Bentodo Amaral Coutinho. Apanhadosdesprevenidos, sem viveres e quasesem munição, os bandeirantes re-sorveram render-se, após terem

aS^^ _rCé * idYk-

<£> SAPO SO fcEÇr>^PlfcA COM A 60CAFECHADA,E QESMfcA ME-LUOfc PELA PELÍ: DO0U£ PELOS PUL -MOES.

obtido a garantia de Amaral Coa-linho de que lhes seriam poupadasas vidas. Logo, porém, que os vi-ram desarmados, os emboabascaíram sobre eles, chacinando-oshorrivelmente. Morreram aí cercade trezentos paulistas.-O lugardessa matança, devido aoWiorrorosocrime.*passou a chamar-se: Capãoda Traição.

Desanimados com esses revezesos brasileiros abandonaram a luta,retirando-se para suas casas. Po-rôm, com surpresa, ao chegarem aSão Paulo suas mulheres se re-cusaram a recebê-los, dizendo que-wm& CAMELO PODECA&fcEGAJl O mÔbkODO PESO SUPOftTA-DO PELO BOI.

eles só entrariam em casa quandotivessem vingado a morte dos com-panheires.

Tomados de novo ânimo reúnem-se os bandeirantes e partem paranova campanha. Eram mais dc milhomens que, sob o comando deAmador Bueno da Veiga chega-mm de vitória em vitória a acam-par triunfalmentc no Rio dasMortes.

A esse tempo, entretanto, o go-verno português tinha tomado me-didas enérgicas, conseguindo queos emboabas depuzessem as armas.Os paulistas, então, já acalmados,voltaram também para seus lares.

A guerra rins Mascates teve por' cen.irio o velho Pernambuco.Nessa época a principal cidade da

província era Olinda, a capital, aopasso que -Recife não passava deum povoado habitado de preferên-cia por negociante- portugueses,os "mascates".

Recife ambicionava o título devila, o que conseguiu depois demuito trabalho. Foi nomeado go-vernador Castro Caldas, que er-gueu o pelourinho, em sinal deautoridade e justiça. Por ocasiãoda demarcação de fronteiras entreas duas vilas, sobreveio, porém,desavenças entre seus habitantes,formando-se logo dois partidos.Castro Caldas, sob o pretexto deque o pretendiam matar, fez pren-der vários olindenses. Era o co-meço da luta.

Os de Olinda marcharam sobreRecife, tomando-a, depois de ter ogovernado? fugido para a Baía.Contudo, mesmo após os olinderr-ses terem ocupado Recife, des-truindo o pelourinho, continuaramas lutas, e os ocupantes foram for .çados a abandonar a cidade. Pormuito ainda lutaram os dois parti-dos; até que, em 1711, chegou doreino um novo governador, querestabeleceu a paz.

Ainda dessa vez não lograramvencer os brasileiros, mas o senti-»mento da nacionalidade manifesta-ra-se mais vigoroso, mais prome-tedor.

Jfj jf j\. _• __ __(_?. t* \

Alguma, montanhasm colôm5ia são co-&e&ta9 de gelo ete&-NO, EM&O&A ESTEJAMQUASE SOÒ A i_.lf.UAEÇHJATO&IAL.

Fevereiro — 1942 — 30 — O TICO-TICO

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_Ím__i______1

nossosconcursos

CONCURSO N. 22 — TEXTO ENIGMÁTICO

D ®Rt d __;gvr

er «wi-fttlh. _CO. fâ

t*s_

O(Soleç-o •• edição de Abril)__t5

_¦—__^__^—__^___

CONCURSO N. 24

Cem as inieíeit

dos nomes do que

•qui vêem, forma-se

• nomt de uma c U

d a d • flum.nar.te_

Qual 47

(Solução ne edição de Abril)

tOL-ÇCES 00$ QUEIRA CABEÇASl>ftO. LEMAS

IHa duas maneiras de demonstrá-lo. Corte o elgarismo 77

pelo meio e obter. 77 que - igual a 7. Se cortar tin mesmoiralgarismo com uma linha vertical entre os dois 7 a metade Iam-bem ter. 7.

2• 3i.~ '• ,3 ' * ~ '¦ ¦• — •* — ' I

31 3 i 3 — 33

Coloque 7 Palitos de fósforos de modo a formar u— 8. R»--tire o palito do meio e o 8 transformar-so-a em 0.

COMO?Vire a folha de cabeça para bai«o.

QUANTOS?Os c rculos são, ao todo, 52.

" COMO?Vire o algarismo 9 de cabeça para baíno e éle tora um 6. A

toma será 16.

QUANTOS?Tire os 4 fósforos horizontais • ooloque-ot de modo e faro-

rem o número 144. O ferreno mede, poli, 144 metros quadrados.

W/T—=N—~^=^

^^

CONCURSO N. 2-

CHAVES

VERTICAIS

— ApcKde

— S;i> fim

— Eatraquio

— Mel -pato

— Muliicros da Bata

— Cosei

9-— Estação

13 — Linha

14 — Própr.o Municipal.

HORIZONTAIS

I — Da .abelha

— Alimonto

— Suaves

— Me-icamente

10 — Corpo invisível

11 — Ditongo

12 — Francisco Lime

13 — Cheio de piedade

14 — Cidade da Itália ãievesias.

(Solução na edição de Abril)

RECEBEMOS SOLUÇÕES ATÉ O DIA IS Di MARÇO. OS RE-

SULTADOS I OS NOMES DOS PREMIADOS APARECEM NA

EDIÇÃO DE ABRIU

O TICO-TICO — 40 — Fevereiro — 1942

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f PRÊMIOS <5^jCPREMIADOS NOS CONCURSOS

DE DEZEMBRO

NO CONCURSO N.° 13:

Helena Maria de Barros/Mendes —

residente à rua Manoel Leitão, 12,

no Rio (12 anos).

NO CONCURSO N.o 14:

Carlos Alberto de Melo — residente

_. rua Voluntários da Pátria. 334—ap.

301 no Rio (8 anos).

NO CONCURSO N.° 15 :

Luiz Eduardo Melo — residente k

rua Delamare. 95 em Corumbá, Mato

Grosso.

NO CONCURSO N.° 18*

Vera Galvão Batista — residente àrua Formosa n.° 296, em Campos. E.do Rio (11 anos).

^J ir»«?™ wAr

NA© PALHAFAZ DOS FRACOS FORTESINFALÍVEL NOS CASOS

DEESGOTAMENTOANEMIADEBILIDADE NERVOSAINSONIAFALTA DE APETITE

E OUTROS SINTOMASDE FRAQUEZA ORQANI-CA DE CRIANÇAS E DE

ADULTOS

oncnr*oyJf^v SOLUÇÕES IRESULTADO DOS CONCURSOS

DE DEZEMBRO

CONCURSO N.° 13

Horlsontais — Banana — Osório —Rir — Babados — Hotel-Bo — Lírico

Ect — Ue — Too — Js — Mo.

Verticais — Borboleta — Asiático —Norberto — Ar — Dain — Ao — Oboes

Cujo.

CONCURSO N.o 14

Violão — Trombone — Flauta —Plano — Violoncelo — Plston — Pra-tos — Cavaquinho — Harpa — San-fona.

CONCURSO N.o 15

As Iniciais formam a .palavraSEROIPE

CONCURSO N.o 16

®«Nãodiga

*queeulhe disse:•Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEXANDREPARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

QjCOSTUME-SE desde cri*•si ãnça a ser cuidadoso. Façaa. soluções dos Concursos emfolhas de bloco e não em pe*quenos pedaços de papel.

AINDA TEMOS PARA ATEN-SDER A PEDIDOS, EXEM-PLARES DAS EDIÇÕES AN-TERIORES, TRAZENDO A3PRIMEIRAS PÁGINAS DOS"QUADROS DÈ NOSSA HIS-TÓRIA" E DE "COROGRA-

FIA PITORESCA"

OS BONSLIVROS PARA A INFÂNCIAÃOl

A Editora VOZES Ltda., de Petrópolis, vem apresentando ultimamentelindos e bem feitos livros infantis, que multo recomendamos aos nossos lei-tores. Dois deles, por exemplo, muito interessante, e atraentes, além de beftilustrados, são "Proezas do Espoleta", as aventuras de um papagaio bahlano,de autoria de Mario Serrano, e "Quando os brinquedos falam", de autoria deZaira Cantanhede, com bonitos desenhos de Ivone Viscontl.

BOB BOLACH E SEU CRIADO PAÚRA

Vocês, que teem acompanhado as bonitas páginas sobre aves e pássarosdo Brasil, do professor Joaquim S. Thomaz, que O TICO-TICO vem publi-cando, gostarão de saber que apareceu agora um livro d. historia, de auto-ria desse escritor.

E' "Bob Eolach e seu criado Paúra", que fazem uma divertida viagemde Belém do Pará a Araguaia vendo coisas maravilhosas e aprendendo ou-trás tantas mteressav_tissimas.

As páginas do bonito livro são ilustradas por Carmen S. Thomaz.

Fevereiro — 1942 — 41 — O TICO-TICO

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imA__yA\p\ _/_££____¦___»

VLòoeòjttuNcga

A COLÔMBIAAi Colômbia, uma das nossas repúblicas irmãs, é um paiz extraordinário, terra dc fabulosas riquezas, dc

estranhos contrastes e de maravilhosa paisagem. Está situada ao norte da America Meridional, dentroda zona tropical.

As montas da Colômbia pertencem ao gran de sistema andino, i/ue forma três ramais paralelos,entre os quais correm os rios Cauca e Magdalena. Na cadeia central estão os cumes mais elevc.dos do país(Tolima com 5.584 m. de altura). Os rios principais são o Atraio e o Magdalena. com seu importante afluente,o Cauca. As extensas planícies do leste estão sukadas peta vasta rede dos afluentes do Orenoco e doAmazonas. O clima da Colômbia é muito variado. Podem distinguir-se três zonas: quente até 1.000 m. dealtura, temperada até 2.500 m. e fria de 2.500 m. para cima. Na povoação da Columbia predomina araça branca de origem espanhola, pois que se eompôe em sua maioria, de descendentes dos antigos colonos

espanhóis.Grande Colômbia cr cada por Bo-livar.

Bogotá, a capital, conta comarcebispado, universidade, biblio-teca, museu, escola especial. Tempovoação moderna, com indústria ecomércio muito ativos. E' uma dascidades mais cultas da Américameridional, sendo chamada a Ate-nas da América do Sul pela cor-reção e aticismo de seus escritores.Foi fundada por Gonzalo Jimemzde Quesada em 1538, com o nontede Santa Fé de Bogotá. Em Bo-gota foi proclamada em 20 de )u-lho de 1819 a emancipação do vice-reinado. Cartagcna está situadanuma ilha arenosa do mar ilasAntilhas e sua baia é uma dasmaiores da America, com poriofortificado, espaçoso e seguro. Estapraça militar dc primeira ordeui,que possue diversos castelos e con-serva famosos edifícios históricos,foi fundada por Pedro de Herc-dia em 1533 com o nome de Car-tagena das Índias.

A poucos quilômetros de Bo-gota está Ztpaquira, com suas ex-traordinárias minas dc sal gema.carvão, ferro, enxofre c chumbo.o interior das quais parece-se comuma gigantesca catedral com asnaves sustidas por arcos colossais.

Fevereiro — 1912

A história da Colômbia se con-funde com a maior parte dos Es-iados da América do Sul. Seunome, segundo parece, foi-lhe dadopor Américo Vespucio (o qual em1499 visitou pela primeira vez opaís em companhia de AlonsoOjeda, por conta da Espanha, emhonra de Colombo, descobridor dolitoral. Em 1538, percorrido com-pletamente pelos espanhóis o ter-rítório colombiano recebeu de Que-êada o nome dc Novo Reino deGranada, ficando submetido à au-toridade do vice-rei do Perú.

Em 15b4 a colônia de NovaGranada converteu-se em governoautônomo e em 1718 foi elevadaa viec-retno, o qual compreendiaos territórios das atuais repúblicasda Colômbia, de Venezuela e doEquador. Em 1810 estalou a re-volução e teve começo a guerra daIndependência, a qual, após váriasalternativas e graças aos esforçosde Bolívar, conduziu em 1819 àproclamação da República de Co-lòmbia constituída por Nova Gra-nada, Venezuela e Equador. Nãotardaram a surgir discrepãncias en-tre fcdcralisias e untonistas e, ven-tendo os primeiros. Venezuela eEquador scpararam-se da conf:-deração. Assim, em 1831 dividiu-te o bloco e ficou constituída a

O TICO-TICO

_r v^v

Coaxam com a boca r>COMPUTAMEMTe^£clADA 9

ÇOE SEGUNDO C4LO/ÍOS lf- 0* ^\O CABELO CRESCE EM fít_ /O WMEDIA üm centímetro P^A_y 2Por mês? ^>\^AA'

k/Çm 45 ANDORINHASvoan baixo çuawo ameaça òüvaPorque os /meros de que se au*MfJTAM APROXIMAM-SE EHTAO DATERRA, Fugindo pa umidade msALTAS CAMADAS DA ATMOSFERA ?

— 42 —

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AVENTURAS DE ZE' MACACO

Um dia Faustina se olhou no espelho e seachou horrorosa ! Picou desolada e ...

... começou a chorar copiosamente a ingratidão da natui <sza. Zé Ma-caco procurou consolá-la e disse-lhe que sabia de um livro notável...

... que fazia todas as mulheres belas eatraentes. Saiu e foi a um "sebo" ondese vendem livros velhos ...

...Escolheu, escolheu, até que deu com o livro que êle queria. Depois,

quando chegou em casa poz o livro em cima da mesa de cabeceira dacama da Faustina.

Esta, quando acordou, viu o tal livro da esposa que sabe cozinhar bem, fazer ... mas depois compreendeu melhor o"beleza", e, sôfrega procurou lê-lo. Mas bons quitutes e cuidar do seu lar, é sentido do livro e do marido e tratou

livro só'tratava do modo de ser uma bôa mullher mais bela do mundo. No prin- logo de se tornar bela preparando um

dona de casa, pois dizia que uma ... cipio a Faustina ficou desesperada,... bom jantar para o Ze Macaco.

FW.iro - 1942 43 O TICO J.'

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^^/^^K^X^^<j ^+

PARA OS LEITORES

OUE GOSTAMDE DESENHO ESTA E'UMA LINDA OPORTUNI-DADE DE EXERCITAREMAS SUAS APTIDÕES,COPIANDO OS COLO-RIDOS DOS MODELOSOUE OFERECEMOS.

OlOPltlOSpara

copiai1

<~> TICO-TICO 44 Fevereiro — 1942

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QUADROS DA NOSSA HISTORIA

iPrs RèlrTA/ fl/ i \íí ______ ________

<_--^—^l_9b7_I B_x_jr,^^^'^^5_i\ím mtíy/l T__fc^d5??_______

_____ ________P-f *^"y"^^T»>/<__. C/ul "^w W^^^^^^Padre Antônio Vieira,que pregou ardente-

1629 —Ataque de bandeirantes às missões1 Jesuiticaj de Suaíra — mente contra a cruel-dade dos colonos e aescravidão dos índios.

OS ®BANDEIRANTESpondo-se de grande número de pessoas detodas as categorias, dirigidas por um che-fe, as "bandeiras"

penetraramrpelos bra-vios sertões. Descobrindo minas preciosasou caçando indios para escravisárem, elascrearam estradas, povoações, campos delavoura e de criação, enfim, aumentaram otamanho do Brasil e semearam populaçõesnos mais profundos recantos da pátria.

1682 — O artifício de Bartolomeu Bueno da Silva,Annangoera". — Lança fogo a um pouco de aguardente

- ameaça os índios de fazer o mesmo nos rios e florestai.

Morte do bandeirante Fernão Dias Paes Ume, em pteno sertão de Minas

OS feitos dos Bandeirantes le-

varam o Brasil à sua gran-deia territorial de hoje e

fizeram com que nos tornasse-mos mais brasileiros, pois o ban-deirismo é obra principal de ma-melucos paulistas, que de S. Pau-Io se irradiaram para todos osoontos do Brasil.

Apesar de muitos atos decrueldade praticados, os Ban-deirantes conquistaram paraalém das serranias do litoralgrande parte dessas regiões, quesão hoje Minas, Goiás, MatoGrosso e o sul do Brasil. Com---<»v»f»iro — 1942

ymtmAfÀ élirryr^rW (nh.._7 *1m\ ¦__-!__ JJ \ **m**W*mm**rfmmJflk ___S KlJTVa E _N__fl

*^^^sT V

1695 — O bandeirante paulista Domingos Jorge Velhodestr6i a República negra dos Palmares.

45

Domingos Jorge Velhc

O T

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AVENTURAS DE TINOCO, caçador de feras - <d...„„o d. ti, io)

Tinoco gosta de fazer apostai e mister Brown, como bominglét não ai rejeita.

Tinoco disse que era capaz de peicar 10 peixes em ISminuto», e mister Brown duvidou.

a

° \. yz5^-^> °° rx

I

O o

o ^

Aí o pretexro para a aposta. Tinoco poz a linha $ono* ^» peixes deram no anzol e o dorminhoco não pontualmente despertou o pescador que lo-nágua, mas como estivesse muito calor pegou no *^eu Pe'a C0lla- Quinze minutos depois, o inglês go se prontificou a pagar a aposta.

.l/JJ-A j\ vm ££S\W/yA^—^^Ç ^^^~~ v( (5yv /Wl i^/- ° ^5 \J l vy*\ ^íy

Retiraram a linha com um peixe enorme, mas dentro

n TiCO-TICO 46dele outro mais outro E o Tinoco ganhou a aposta.

Fevereiro — l<?*i*U

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mmv^ulAJürifOL GALVÃO L QUEIROZ

©

HISTORIA DO CARTÃO DE VISITA

Wâfcb( JinhàM-

~7\

Fevereiro — 1942

— Quando chega a época das fes-tas, toda a gente envia votos de boas*festas e a maioria emprega, para isso,cartões de visitas.

Achei, então, interessante, uma "re-

portagem" sobre os cartões.Segundo os orientalistas, os mais an-

tigos cartões de visita eram feitos empedaços de seda, e nas grandes festasdedicadas a Buda, o deus dos povosorientais, os chineses trocavam genti-lezas, como nós hoje fazemos, e felici-tações, nesses cartões curiosos.

Diz-se, porém, que o cartão de vi-sita apareceu, entre os brancos, noséculo XVI, na Europa. Os estudantesda Universidade de Padua costuma»vam, sempre que iam visitar os mes-tres em suas casas, e não os encontra-vam, deixar em baixo das portas pe-daços de papel, com seus recados edesenhos alegóricos. Esse hábito, ge-neralisando-se, e sendo aperfeiçoado,foi que originou propriamente o cartãode visita. No Museu Municipal de Ve-neza ainda existem hoje exemplares detais cartões, e quem os viu diz que maisparecem cartões postais do que car-toes de visita, porque não teem o nomedos donos ou de quem os remeteu, massim figuras.

Houve tempo em que o cartão devisita era absolutamente indispensávelentre os aristocratas, mas hoje jé nãoé assim.

Os nobres de outro tempo usa-vam nos cartões os seus brasões e es-cudos. Mas como a nobresa de to-dos os paises está dia a dia desapare-

47

cendo, pois o mundo de dia para diase torna mais democrata, esses cartõesestão cada vez mais raros.

Foi na França que surgiu a "moda"

do cartão de visita. E isso teve lugarno tempo dos Bourbons.

Naqueles tempos a moda, o usoera os nobres possuírem lacaios desti-nados exclusivamente ao serviço delevar as saudações que eles trocavamentre si, mas levá-las verbalmente. Olacaio de um conde chegava ao pala-cio de um duque e "dava" o recado,fazia a saudação ou o convite.

Depois do aparecimento do cartãoesse uso desapareceu. Quem fazia 6"transporte" era o lacaio, mas quemdava o recado era o cartão ...

Havia cartões engraçadissimos. Assenhoras casadas, por exemplo, usa-vam nos seus cartões o retrato dosesposos.

Mas o tempo foi passando e oscartões foram sendo menos espalhafa-tosos, menos complicados, até serem ospequenos recortes de cartolina quesão hoje.

Se bem que há muita gente, aindanos nossos dias, que usa nos cartões devisita uma verdadeira biografia sinté-tica : nome, títulos, endereço de resi-dencia, endereço comercial, telefonesde um e outro, horas em que pôde serencontrado...

O cartão de visita deve ser sóbrio,simples, e sem esses exageros.

A sobriedade, meus amiguínhos, éuma prova de distinção. E sempre de-vemos procurar ser distintos.

O T I C O -T I CO

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SEU ESCOLAR- Por BOB STEWARD

*r ^^ X%V^.

Embora desprovidos de qualquer agressivi-dade os MEPHITIS tão animais muito temidos,pois desprendem um máu cheiro intolerável. Daía expressão — odor mefitico.

-*^5^O momento da eclosão do

ovo depende do esgotamentoda reserva de ar que se en-contra no interior do mesmoem uma pequena bolsa. Quan-do o pinto já formado con-some toda esta reserva, que-bra a casca ávido de oxigênio.Á m \

O TALEGO. representado abaixo, tem um esto-mago tão elástico que pôde conter 15 vezes a sua ca-pacidade normal. O TALEGO é de uma voracidade In-descritivcl.

H' '11» 1

^M.R^^_fy^ér _

™^:=p---"""A bela INAJA' é um gigante da flora

amazonense. Suas folhas chegam a medir 15metros de comprimento por 3 metros de

______ ___________ largura.

_^^í^ Y'X_ J-^^N.VS\>*\ ^i \J "Amanita cct_area" é o nome //Yi.-VÍ*, C^__.^K-Í^í-'^^ ^- __rA\\\ \ \\ \ \ \ N.^Ví ^tSte co-umel° -ue figurava como A9^_.lC__3'Q'^5^?'. -^

__^^_|___5_5^\ \ \ \ \ \ \ ^v^^y^ prato indispensável nos grandes ^fP^S^Í^-^â^^rS/ "

^l_5 K_^ \\\\\ \ \ \ ^v banquetes dos imperadores ro- CVr*-tl \JtpS£^yg£\

Um alemão muito paciente conseguiu ensinarum pequeno pássaro a escrever várias- palavras com ob<co molhado em tinta.

_x^^xO CALDEIRÃO é tambem conhecido por golfinho piloto

Viaja sempre em bandos enormes "pilotado" por um diles mais

prático na vida dos mares.

O TICO-TICO 48 Fevereiro 1942

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„v EDO CEARA o

\ PETBOüriA ^\ ••••-•_—.. CAFÉ Q*mm^0^m^ E. DA BAJA "—•••——mS S Q_____M____-_^___-1^^ -\ E. DE ALAGOAS *

VISTA DE PECIFE

mmKmtlm^^^^^ãmmmm^mmmWammmmWa^^ J-Orí**»** *>-«—c*L".»= *4*—i

Corografia Pitoresca do Brasil

PERNAMBUCOPernambuco é um dos Estados mais importantes do Brasil, nio só

pelas suas tradições na formação de nossa nacionalidade como pelo de-senvolvimento de suas atividades agrícolas, industriais e comerciais.

Sua costa é pouco elevada, mas defendida por uma linha de recifesque se vem prolongando desde o Rio Grande do Norie. A zona do litoralt fértil e própria a todas as culturas. A do centro, ondulada e seca, émuito aproveitada para a criaçio de gado e cultura de algodão. Entre assuas atividades produtoras destaca-se a indústria açucareira. que é Impor-tantíssima. Pernambuco é também atingido pela seca na sua zona ser-Unã\ Apesar disso, chuve bastagte na zona oriental do Estado.

O seu clima t muitu salubre e recomendável aos tuberculosos.O rio mais importante de Pernambuco é o S. Francisco, no limite

CCÚM ;i Baia.

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O TICO-TICO IV4Z

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HIJTORIA VOCACIONAL-—_-____ ___. TCYTO I.C .JíBIA i_j_,d>__ nprr_i_i/s --__• _¦__•.._._-__ ___________

/" K./V/Í7/ PQr? UM JORNALl MANUSCRITO P

TEXTO OE MARIO IMBIRIBA — DESENHO DE OSVALDO STORNI

f MANUSCRITO, NAO.IMPRESSO TEM MAIS VAIOR. ) { SEMPREÒom JS

MANIAS.

V K^\yiiA{ Com desenhos e a (IMPRE5so

TEM 'M™ ^AlOR-) I sempre cz^Aas

tA^t0) 0 y&í è^AA&i ¥3Aí^myAà>.. mAUèA hI ^—\ — -"N 1

/ EZM CADA \ V PREMO. )COMPARTIrVieMTO *___,. ,,.- _>»/

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50° TICO-TICO Fevereiro — 1942

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SABES .*3_Ç_-CH0GU*_Ü O BANDIDOfURATKiPA ESTA' NA QP__DE. HAUtAPRÊMIO DE 5COW05rAOUtU Q PRENDEt*L p-1

VOU PRENDER O BICHO, HAS T>ISFA1"_ÇADC DEINDIO EU <__*-" FUI INDIO *-tt HOL-.VWOOD EAINDA GUARDO O COSTUME '"-^H.

[ p| sabes

.*s_c_^chogu*_.ü o bandido//\M iARm/N fURATKIPA ESTA" NA QPADt HAUK.

Im \ ;/\ yi \ pp^10 DE scowosi r^—tI '1 \ /U< \V) AOUtr^Pf--_NDEp-r--4 J NAO «&»

HAIATA ^^ftyvS^I^ /#i ^in \ÍJ*R

\Ç0« EÔTETRAcJE DERlSO*_, wmn I| ClHCO CONTOS ÊoJLVl / ~=\

\ ~,^ÍSoTüRATRI PA NUNCA ™«íi-_-. BOA COISA VOUí !/C *§ MAS .VOCE TEfl QUE^^ S**\ SUSPEITARA GUE 5-000J0OC ENTRAR/ N£ j—-» Jp X ^ SER, ^DlÇ) TAtt.íf NT\V0U PER5EGUI- $**&% SOCIEDADE flléX n\ ^"'1

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e' obra daqu__le5 +INDIOSI i^if^*t\'L,NDIOS r~=**4

EU «a ganhei de guilherme TEU-NUM CONCURSO DEARCOEFL-LCHA-

_-\ NÃO PEPOro peito r

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S AVENTURAS DE CHIQUINHO

Chiquinho leu mais um desses romances Preparou-se com um cachimbo velho, óculos

jol.ca.s e logo lhe ve.u a cabeça bancar de tartaruga, chapéu coco, sob os olhares curiosos

do Jagunço e do Benjamim. E saiu à procura de...

..-^-— _.„.. ____ Tr—lyl jS_ t*~ "~"• venturas. Em meio do caminho encontrou, ' Nio restava duvida ! Aqueles indivíduos •ranldois indivíduos de caras suspeitas, e viu que um "9«ngsters". E Chiquinho resolveu seguir aqueleldeles recebera do outro um embrulho que lhe qu9) carregava o objeto, que parecia uma bomba deiÍ_S£ertou_a_^^| grandepoder explosivo. E saiu atraz do homem, g

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O homem caminhava dobrando esquinas,apressado, e Chiquinho seguindo sempre. De re-pente o homem meteu-se por um terreno baldio.Chiquinho o viu agachar-se e começar a fazer

E o que viu então deixou-o boquiaberto]O homem abriu a bomba, que não era outr*coisa sinão uma cuia de queijo, e começoutirar de dentro dela migalhas de pão jogando-aj