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Belo Horizonte/Brasília 16 a 23 de outubro de 2011 Nº 1487 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Divulgação Brasil: campeão mundial de agressão aos homossexuais Divulgação O aumento do número de vítimas da intolerância sexual foi de 113% nos últimos cinco anos. Em 2011, 65 pes- soas já foram assassinadas. O estudo “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil” constata: nosso país é o mais homofóbico do mundo. O risco de homi- cídio de homossexuais no Brasil é 785 vezes maior do que nos Estados Uni- dos. A diretora da Associação Mineira de Psiquiatria, Gilda Paoliello, faz uma análise da situação, que ela própria considera crítica e hostil. Vida – Página 8 Diante da indefinição do Governo Federal em relação ao aumento da capacidade do Aeroporto de Confins, o governo mineiro resolveu injetar dinheiro no projeto. De acordo com a secretária Dorothea Werneck, o Poder Executivo estadual irá licitar o Terminal 2, assumindo os gastos da obra, evitando assim que a Infraero realize uma construção provisória. Segundo a secretária, Confins não pode visar apenas a Copa de 2014, pois a ideia é consolidá-lo como um dos principais aeroportos de carga e passageiros da América do Sul. Economia – Página 5 Confins será destaque na América do Sul Dorothea Werneck ironiza o pequeno investimento da Infraero A PSIQUIATRA Gilda Paoliello está horrorizada Raffa Henriques alerta sobre a importância de se contratar um profissional gabaritado DJ experiente pode garantir o sucesso de sua festa em BH Quem precisa de um DJ para animar eventos sociais, inclusive festa de casa- mento, não deve improvisar. Isto é muito perigoso e o sonho de uma noite especial às vezes se transforma num pesadelo. Evite estes dissabores. A ordem é con- sultar o DJ Raffa Henriques, com experi- ência de dez anos nas noites da Capital mineira. Ele vai garantir o sucesso de sua festa. Educação e Cultura – Página 6 Divulgação Sucessão de 2012 movimenta o interior A partir de agora, com o fim do prazo de filiação partidária para quem for disputar o pleito de 2012, começam as negociações políticas de candidatos, especialmente os in- teressados na sucessão dos grandes municípios, como Montes Claros, Uberlândia, Juiz de Fora e Governa- dor Valadares. Política – Página 3 Obras garantem mais conforto no Aeroporto de Montes Claros Obras de modernização melhoraram as condi- ções de atendimento do Aeroporto de Montes Cla- ros. As modificações foram entregues à população no último dia 07 e consistiram na construção de um novo piso, banheiros, oito balcões de check-in, acréscimo de cobertura de desembarque, entre outros itens. O representante da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira, entende que tudo isto era necessário para gerar mais segurança e conforto aos usuários. Cidades – Página 11 Maluf é o culpado pelo fracasso do Galo? Ministério Público quer fechar bares às 23 horas Lucas Pêgo questiona a atitude do Ministério Público Divulgação A Lei do Silêncio, em discussão em Belo Horizonte, pode acabar prejudicando os proprietários e frequentadores dos barzinhos da Capital mineira. O representante da Asso- ciação dos Bares e Restaurantes (Abrasel), Lucas Pêgo, defende a mobilização popular para evitar que a incursão do Ministério Público, querendo fechar os estabelecimentos às 23 horas, venha a surtir efeitos. Opinião – Página 2 Esportes Página 12 Violência gera 50 mil assassinatos por ano Crescer acima de 30% em 2011, faturando algo pró- ximo a R$ 15 bilhões. Esta é a previsão da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transportes de Valores. Ao divulgar estes dados, o presidente do Sindicato do setor em Minas, Edson Pinto Neto, alerta: “A violência toma conta do Brasil, com média de 50 mil pessoas mortas por ano. O presidente revela a existência de muitos aventureiros atuando no segmento da segu- rança privada, prejudicando a população, especialmente nas grandes cidades, onde as agressões são cada vez mais intensas. Economia – página 4

jronal Edição do Brasil

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de 16 a 23 de outubro de 2011

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Belo Horizonte/Brasí l ia 16 a 23 de outubro de 2011 Nº 1487 R$ 1 ,00

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Brasil: campeão mundial deagressão aos homossexuais

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ção O aumento do número de vítimas

da intolerância sexual foi de 113% nos últimos cinco anos. Em 2011, 65 pes-soas já foram assassinadas. O estudo “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil” constata: nosso país é o mais homofóbico do mundo. O risco de homi-cídio de homossexuais no Brasil é 785 vezes maior do que nos Estados Uni-dos. A diretora da Associação Mineira de Psiquiatria, Gilda Paoliello, faz uma análise da situação, que ela própria considera crítica e hostil. Vida – Página 8

Diante da indefinição do Governo Federal em relação ao aumento da capacidade do Aeroporto de Confins, o governo mineiro resolveu injetar dinheiro no projeto. De acordo com a secretária Dorothea Werneck, o Poder Executivo estadual irá licitar o Terminal 2, assumindo os gastos da obra, evitando assim que a Infraero realize uma construção provisória. Segundo a secretária, Confins não pode visar apenas a Copa de 2014, pois a ideia é consolidá-lo como um dos principais aeroportos de carga e passageiros da América do Sul. Economia – Página 5

Confins será destaquena América do Sul

Dorothea Werneck ironiza o pequeno investimento da Infraero

A PSIQUIATRA Gilda Paoliello

está horrorizada

Raffa Henriques alerta sobre a importância de se contratar um profissional gabaritado

DJ experiente podegarantir o sucesso

de sua festa em BH

Quem precisa de um DJ para animar eventos sociais, inclusive festa de casa-mento, não deve improvisar. Isto é muito perigoso e o sonho de uma noite especial às vezes se transforma num pesadelo. Evite estes dissabores. A ordem é con-sultar o DJ Raffa Henriques, com experi-ência de dez anos nas noites da Capital mineira. Ele vai garantir o sucesso de sua festa. Educação e Cultura – Página 6

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Sucessãode 2012

movimentao interior

A partir de agora, com o fim do prazo de filiação partidária para quem for disputar o pleito de 2012, começam as negociações políticas de candidatos, especialmente os in-teressados na sucessão dos grandes municípios, como Montes Claros, Uberlândia, Juiz de Fora e Governa-dor Valadares. Política – Página 3

Obras garantem mais conforto no Aeroporto

de Montes ClarosObras de modernização melhoraram as condi-

ções de atendimento do Aeroporto de Montes Cla-ros. As modificações foram entregues à população no último dia 07 e consistiram na construção de um novo piso, banheiros, oito balcões de check-in, acréscimo de cobertura de desembarque, entre outros itens. O representante da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira, entende que tudo isto era necessário para gerar mais segurança e conforto aos usuários. Cidades – Página 11

Maluf é o culpado pelo fracasso do Galo?

Ministério Público querfechar bares às 23 horas

Lucas Pêgo questiona aatitude do Ministério Público

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ção A Lei do Silêncio, em discussão em Belo Horizonte, pode

acabar prejudicando os proprietários e frequentadores dos barzinhos da Capital mineira. O representante da Asso-ciação dos Bares e Restaurantes (Abrasel), Lucas Pêgo, defende a mobilização popular para evitar que a incursão do Ministério Público, querendo fechar os estabelecimentos às 23 horas, venha a surtir efeitos. Opinião – Página 2

EsportesPágina 12

Violência gera 50 mil assassinatos por ano

Crescer acima de 30% em 2011, faturando algo pró-ximo a R$ 15 bilhões. Esta é a previsão da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transportes de Valores. Ao divulgar estes dados, o presidente do Sindicato do setor em Minas, Edson Pinto Neto, alerta: “A violência toma conta do Brasil, com média de 50 mil pessoas mortas por ano. O presidente revela a existência de muitos aventureiros atuando no segmento da segu-rança privada, prejudicando a população, especialmente nas grandes cidades, onde as agressões são cada vez mais intensas. Economia – página 4

16 a 23 de outubro de 201122 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRADiretor-Editor(licenciado)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos:

[email protected]@yahoo.com.br

Site: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIALO P I N I Ã O

* Jornalista e publicitário

* MárioRibeiro

Ganhou pouca divulgação o livro “O que sei de Lula”, do comentarista político José Nêumanne Pinto.

Falta de interesse em divulgar obra de jornalista vinculado a grande grupo de comunicação ou falta de interesse de revelar o retrato real daquele que se con-fessou uma “metamorfose ambulante”, como não se cansa de provar todo dia?

Não cabe aqui saber a causa: diante do sistema de blindagem do ex-presi-dente, é impossível colar nele qualquer ponto negativo.

Transformado em “reinventor” do Brasil, não seria um livro de 522 páginas que iria transmitir a um país com baixís-simo índice de leitura o que está por trás do mito em que se transformou o operário que nunca leu um livro, orgulha-se disto e tem programado receber até o fi nal dos tempos uma sequência interminável de títulos de Doutor “Honoris Causa”.

Suas palestras, patrocinadas por em-presas de alguma forma ligadas a proje-tos do governo, agora tem ampliado seu cenário por todos quadrantes do mundo.

Sem o mínimo constrangimento, o personagem Lula não tem pudor em se autoelogiar, levando para auditórios mun-diais o palanque no qual se forjou e do qual jamais descerá, como nunca antes na história do planeta, exceção talvez de Hitler, mas este não contava com o espetacular sistema de comunicação do mundo moderno.

Aliás, sua sucessora, que ele dizia antes da eleição para o povo votar nela sabendo que estava votando nele, conti-nua tentando manter o mesmo esquema de comunicação com o público, apesar de toda sua difi culdade de articulação verbal. Mas o esquema é o mesmo: conduzir o papo para o emocional, falar da sua condição de mulher e perseguida política e, em visita a outros países, ditar regras sobre como devem se comportar, a ponto de merecer do respeitadíssimo jornal “Financial Times”, a recriminação de, ao falar da crise mundial e dar recei-tas como as que fez o Brasil, ser acusada de “usar a hipocrisia” para falar de pro-blemas dos outros sem ter conhecimento de causa.

Mas falávamos sobre o livro de José Nêumanne. O que ele revela, além dos artifícios e artimanhas usados por Lula na sua carreira sindical e política, é o retrato de uma mente brilhante que utiliza recursos quase nunca louváveis como a meia verdade ou nenhuma verdade, por exemplo, quanto à “herança maldita” que recebeu.

Ele foi contra a eleição de Tancredo Neves, contra a nova Constituição, as privatizações e o Plano Real e, eleito pela primeira vez só após prometer, por escrito, que manteria as bases da eco-nomia, passou a dizer que nunca antes neste país um presidente tinha recebido tamanha “herança maldita”, que incluía estabilidade da moeda, infl ação zero e planos de apoio às classes menos favo-recidas, que ele simplesmente trocou de nome e transformou em máquina eleito-ral, afi nada com a máquina de propagan-da que montou com base na emoção e que sua sucessora utiliza para inaugurar até um improvável alicerce de barraco do fabuloso “Minha Casa, Minha Vida” (a emoção começa no título do programa e continua no tatibitate discursivo dela).

O livro de Nêumanne destaca o episódio do “mensalão” que, na ver-dade, transformou-se na atual “gover-nabilidade” que une uma infi nidade de partidos de boca aberta para usufruir parte do bolo do poder e que, geraram os escândalos dos primeiros meses do novo Governo, com o surgimento da tal “faxina”, história para quem acredita que Papai Noel veio da Bulgária.

“Mensalão nunca existiu”, diz Lula, considerado “chefe” dele em livro que nunca conseguiu encontrar editor e só possível na internet, do jornalista Ivo Patarra. Antes do julgamento dos acu-sados, é bom saber que fi cará provado por a mais b que o “mensalão” nunca existiu de fato.

Alguém duvida que Lula é um gênio? Ou que seu grupo político não sairá do poder nos próximos 50 anos, não sem antes transformar o Brasil numa espécie de China de “comunismo capitalista”, sustentada pela tal base aliada, corrup-ção e propaganda?

A propaganda pode tudo, diria o velho Goebbles diretamente lá do fogo do inferno.

José Alves Neto

O Ministério Público de Minas Gerais vem cobrando da Prefeitura de BH maior rigidez na fi scalização dos bares e botecos em relação ao cumprimento da chamada Lei do Silêncio. A medida acerta em cheio uma das princi-pais vertentes econômicas da Capital: a vida noturna. O diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Lucas Pêgo, crê na mobilização popular para tentar reverter essa e outras leis que prejudicam o setor. “Queremos uma mobilização popular para a causa dos bares e restaurantes, afi nal de contas sabemos que existe um número de pessoas que reclama da atividade, mas um número maior ainda se benefi cia, inclusive com a geração de empregos”, revela.

Ele ressalta que a chamada “cultura de boteco” também complementa a vasta cultu-ra mineira. “Em todo o Estado, esse setor é importante pela representatividade da gas-tronomia. Não podemos esquecer que a gas-tronomia é uma das formas mais importantes de se representar a cultura de um povo”, diz.

Telecomunicações e a Copa de 2014

Veio à tona, recentemente, uma informação preocupante em re-lação aos preparativos da Copa

do Mundo de 2014. Não existem dados confiáveis quanto aos investimentos da iniciativa privada para o setor de infraestrutura de telecomunicações em Belo Horizonte. O assunto foi tratado durante o primeiro Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Negócios da Web e Meios de Pagamentos.

Os especialistas dizem que existem incursões de empresas e empresários no setor, mas sem qualquer controle do governo para saber se o volume aportado será sufi ciente para atender a demanda de grandes eventos, como o Mundial de Futebol.

Um dos debatedores, Marcelo Cas-tro, representante do governo mineiro no projeto Copa de 2014, analisou o assun-to sob ângulos diferentes e externou sua preocupação. O especialista antecipa que o sistema de hoje é sufi ciente para atender o crescimento comum, mas es-taria longe de se manter estável quando houver pico.

Pelo seu raciocínio, é necessário enumerar os itens para que haja um planejamento global, incluindo a capa-cidade para aumento de consumo de energia e o preparo dos estabelecimen-tos comerciais, visto que a quantidade de pessoas usando pagamentos eletrô-nicos será infi nitamente maior. Por fi m, sugere um preparo mais profi ssional de comerciantes de pequenos e médios estabelecimentos para atender turistas no nosso Estado.

Minúcias de informações foram debatidas no seminário, na semana pas-sada, em BH. Um debatedor comentou que nos países onde existe tradição de receber um grande número de pessoas, até mesmo as praças dos shoppings são preparadas para alta velocidade tecnológica, facilitando a comunicação via telefones celulares e transmissões de dados.

Experiente no setor, o especialista em negócios digitais, Jack London, vaticina: “Está faltando uma orientação governamental com a fi nalidade de es-tabelecer regaras claras para o setor de telecomunicações no Brasil”. Ele sugere que hotéis acima de três estrelas sejam obrigados a instalar redes wi-fi (internet sem fi o).

Na avaliação dos debatedores do seminário, Minas Gerais não pode se preocupar apenas com os aconte-cimentos de Belo Horizonte. Pedem atenção especialmente para as cidades históricas, pois a inclusão digital nes-ses municípios está muito aquém das comunidades desenvolvidas. Portanto, nas cidades mineiras, cerca de 80% dos pequenos e médios comerciantes ainda não utilizam o processo eletrônico.

Na semana passada, o governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, promoveu um encontro no auditório central da Cidade Administrativa para discutir com representantes dos diver-sos setores o projeto Copa do Mundo. Na avaliação de governador, as obras relativas ao Mineirão e aos aeroportos estão no organograma previsto. Isto prova a necessidade de haver encon-tros para discutir assuntos diversos e complexos, como a telecomunicação, a mobilidade urbana, profi ssionalismo e capacitação de pessoas que vão atuar nos bastidores. É bom que a Casa este-ja bem preparada quando os convidados chegarem.

Abrasel/MG quer mobilização popular para causa dos bares

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Gostaria que o senhor falasse um pouco sobre esse setor em Minas Gerais.

O chamamos de setor de alimentação fora do lar, porque compreende, além dos bares e restaurantes, todas as empresas que oferecem alimento para consumo no local. Esse setor compreende cerca de 12 mil empresas em BH, e esse número nos permite falar que Belo Horizonte é a capital nacional dos bares e restaurantes. É um setor que gera, em média, seis empregos por empresa, então na Capital temos cerca de 72 mil empregos, o que é bem rele-vante para a cidade. Em todo o Estado, esse setor é importante também pela representatividade da gastronomia. Não podemos esquecer que a gastronomia é uma das formas mais importantes de se representar a cultura de um povo.

O Ministério Público de Minas recomendou à PBH que fi scalize com rigor o horário do fechamento de bares, reco-mendando o funcionamento de alguns às 22 horas. Qual sua opinião em relação a isso?

Diante desses dados, é preocupante para BH que o setor de alimentação fora do lar seja infl uenciado por tantas legislações negativas. Não só a Lei do Silêncio, mas diversas outras, como o nosso código de postura, por exemplo, que fala sobre a utilização de mesas e cadeiras na calçada, toldos e publici-dade. Em alguns bairros onde os passeios são menores, os comerciantes não podem utilizar mesas nas calçadas, o que coloca a tradição belo-horizontina em risco. Sobre a Lei do Silêncio, que causou inclusive essa recomenda-ção do MP, ela já estava valendo em BH há bastante tempo. A Abrasel não concorda com isso, não concordamos em fechar os estabelecimentos às 22 horas, porque a cidade é viva. Nós acreditamos plenamente na convivência harmônica. Essa lei permite níveis máximos de ruídos permitidos que são: 70 decibéis (diurno), 60 decibéis (vespertino) e 50 decibéis (noturno) até as 23h59. A partir disso 45 decibéis. A diferença de escalas é gigantesca. Temos um estudo da UFMG que fala que só o ruído de fundo, causado pelo trânsito, já excede esses limites. O fi scal tem como descartar esses ruídos de fundo, mas a pessoa que chama o fi scal, o chama também por esse barulho da ci-dade, não só pelo causado pelo bar. Isso tudo serve para fundamentar o que a Abrasel vem pedindo: que a Lei de Silêncio seja revista de forma técnica. Precisamos que técnicos avaliem essa lei. Na maioria das capitais do Brasil os níveis de tolerância são maiores.

O que a Abrasel tem feito para que essa lei seja revista?

Depois da recomendação do MP, nós estamos fazendo uma ação de cons-cientização da população quanto a esse momento que os bares e restaurantes estão passando. Queremos uma mobilização popular para a causa dos bares e restaurantes, afi nal de contas, sabemos que existe um número de pessoas que reclama da atividade, mas um número maior se benefi cia, inclusive com a geração de empregos. Nós, da Abrasel, estamos fazendo um abaixo assinado para entregar na Câmara Municipal, em audiência pública, onde esperamos debater as leis atuais e diversos projetos de leis, mirabolantes.

Algum político já se apresentou para defender essa causa?

Estamos agindo em todas as esferas, municipal, estadual e federal. Já tivemos diversas reuniões com líderes de governo e temos obtido apoio. Não vamos citar nomes no momento, mas temos apoio. O mais importante para nós agora é ter o apoio da população e imprensa.

Como o setor está para receber a demanda turística da Copa do Mundo?

Temos um grande desafi o que é o da qualifi cação da mão de obra. Acre-ditamos que o número de estabelecimentos que temos é mais do que o sufi ciente para atender. Somos um povo que tem tradição de receber bem. Nosso principal desafi o é realmente a capacitação. Nos bares e restaurantes, a Abrasel está fazendo uma parceria com o Ministério do Turismo que chama “Copa na mesa”. Esse projeto visa qualifi car gestores e profi ssionais do setor em segurança dos alimentos, atendimento e multiplicador de informações turísticas. Também estamos investindo na tradução do cardápio, acreditamos que um cardápio traduzido já representa a superação de 80% da barreira da tradução. Entretanto houve um bloqueio no Ministério do Turismo, após a troca de ministro. Em BH capacitamos cerca de 1500 profi ssionais, mas enquanto não tiver a liberação do Ministério do Turismo, não tem como dar continuidade a esse processo de capacitação.

LUCAS PÊGO: “Não concor-damos em fechar os estabe-

lecimentos às 22 horas”

A propaganda como nunca

antes neste país

16 a 23 de outubro de 2011 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

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V I G Í L I A SApelo desesperado

Ainda no primeiro semestre deste ano, Roberto Carvalho achava que seria fácil convencer seus pa-res do PT em relação a sua continuidade como vice de Marcio Lacerda, na disputa de 2012. De lá pra cá, a situação se complicou. Volta e meia, o prefeito cutuca seu atual companheiro. Perdendo espaço, Carvalho agora apela para o chefe de gabinete da presidência da República, Gilberto Carvalho, para intermediar seus interesses junto à presidente Dilma. Como se o Sr. Gilberto fosse eleitor em BH... Fica parecendo que as lideranças petistas da Capital mineira não valem mais nada. Por outro lado, isto pode demonstrar uma elevada dose de desespero do Roberto diante do acirramento da disputa.

O vice e a imprensaAo comparecer ao evento de homenagem à Abra-

jet, na semana passada, o vice-governador Alberto Pinto Coelho cumprimentou todos os jornalistas que seriam empossados naquela noite pelos nomes. Conversou longamente com eles e, ao se despedir, comentou: “Reconheço a força que vocês têm na formação de opinião entre mineiros e brasileiros”. Os presentes fi caram impressionados com a facilidade de comunicação do vice-governador.

PSDB elitistaO PSDB terá difi culdade para implantar seu pro-

jeto de incursão pelos berços do sindicalismo. Os petistas estão fazendo um trabalho de bastidor para “desconstruir” a imagem dos tucanos. Comentam que não existe nada mais elitista do que a cara e o discurso de fi guras como Marcos Pestana, Andréa Neves, Rodrigo de Castro, Léo Burguês, Narcio Rodrigues, Domingos Sávio, etc...

Hélio Costa sumidoAfastado da vida pública de Minas, o ex-senador

Hélio Costa agora cuida de seus netos. Uma vez por mês vai a São Paulo para a reunião do Conselho da TIM, recebe um bom salário, enquanto estuda o que fazer daqui pra frente. Dizem que anda extremamente irritado com tudo e todos.

Promessa turísticaEstá terminando o ano sem que o secretário de

Turismo, Agostinho Patrus, tenha tido condições de atender aos pedidos vindos do interior, em relação a verbas do Estado para o setor. Agora, ele está prome-tendo: “No ano vindouro, teremos bons investimentos com a distribuição do ICMS Turístico”. Será?

Fisiologismo puroSegundo a imprensa diária de BH, o famoso pastor

e deputado federal Lincoln Portela está acertando seu apoio à candidatura do prefeito Marcio Lacerda. Antes, porém, quer saber qual secretaria seria desti-nada a um fi lho seu. Um horror...

Fim da linhaEx-vereador e ex-deputado estadual, Ruy Muniz

sempre fez negócios e negociatas em Montes Claros, sua terra natal. Ao sair para se aventurar como em-presário em Belo Horizonte, tem se dado muito mal. Agora, por exemplo, uma de suas faculdades está sendo despejada por falta de pagamento de aluguel.

Rodoviária X quinquilharia?Está em debate nos bastidores da Prefeitura de

Belo Horizonte o futuro da nossa tradicional rodoviá-ria. O local, em breve, deixará de receber ônibus de todo o Estado para se tornar um ponto de embarque e desembarque da Região Metropolitana. Não há uma destinação para o espaço na parte superior do prédio. Pode ser até que o prefeito Marcio Lacerda ceda às pressões dos lobistas e autorize a construção de um shopping popular, onde serão vendidas bugigangas de toda ordem, como já acontece em outros locais do Centro. Ufa...

Tércio Amaral

Terminado o prazo de fi liação partidária para quem deseja ser candidato em 2012, agora o jogo nos bastidores começa pra valer.

Em Governador Valadares, se o pleito fosse hoje, o atual deputado estadual Bonifácio Mourão estaria eleito. Ocorre que ele próprio esteve com o comando político da Cidade Adminis-trativa, em várias oportunidades, para vaticinar que não quer ser candidato. Esta decisão terminou infl uenciando o médico Augusto Barbosa a deixar o PTB para fi liar-se ao PSDB, no limite da data prevista para transferência de partidos políticos, de acordo com a lei.

Resolvida burocraticamente a pendenga, resta agora uma realidade. De acordo com informações locais, a atual prefeita de Valadares, Elisa Costa, está completamente desgastada, a ponto de ser vaiada em eventos públicos. Então, hoje, se fosse para o confronto eleitoral com o deputado Bonifácio, perderia. Porém, diante da resistência do deputado em aceitar o desafi o, pode ser que a opção dos tucanos seja o nome do médico Augusto Barbosa. Ele, notadamente, não teria possibilidade de combater a petista Elisa com a mesma facilidade.

Filiado ao PPS, o advogado Mauro Bomfi m confessa que ainda aguarda a possibilidade de ter um segundo turno em Valadares, pois pelos cálculos do TRE, faltam apenas cinco mil votos para isto acontecer. “Se houver um segundo turno por lá, tudo pode mudar”, diz.

Sucessão indefi nida em MOC,Uberlândia, Valadares e JF

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Montes Claros

Quando o assunto é a eleição de 2012, Montes Claros está como antes: indefi nida. O atual prefeito Luiz Tadeu Leite não colocou seu nome para dispu-tar a reeleição. Isto tem gerado especulações das mais diversas. O que vale por lá é o nome e não a sigla. Por exemplo, o PT, considerado um partido im-

portante, não tem a menor densidade eleitoral para eleger um prefeito, pelo menos neste período atual.

Na medida em que Tadeu Leite não se defi ne, vão surgindo nomes para disputar o seu lugar. Exis-tem os tradicionais, como Cristina Pereira, esposa do atual secretário Gil Pereira, Athos Avelino, por en-

quanto impedido pela Justiça, Jairo Ataíde, também envolvido com a questão da Ficha Limpa, e, agora, o deputado estadual do PTB, Arlen Santiago. Porém, entendidos no assunto avaliam que Santiago só será candidato caso o atual prefeito realmente não dispute a reeleição, o que ainda é uma incógnita.

Uberlândia

Considerada uma das cidades mais importan-tes de Minas, Uberlândia tem defi nição clara do nome do deputado Luiz Humberto para disputar o próximo pleito pela situação. Mesmo assim, o

secretário de Habitação, Felipe Attiê, ainda sonha com a possibilidade de entrar no páreo.

Pela oposição, o PT se articula nos bastido-res para uma possível candidatura do deputado

federal Gilmar Machado. Ele contaria com o apoio do PCdoB, PMDB e pode contabilizar, ainda, a presença do PPS.

Juiz de Fora

Continua a corrida desenfreada do prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, para melhorar o perfi l de sua administração. Ele não tem uma boa avaliação como prefeito, e isto lhe tiraria votos, se a eleição fosse hoje.

As oposições devem caminhar de maneira iso-lada, deixando um caminho diferenciado para um

possível segundo turno. De acordo com pesquisas realizadas no meio deste ano, a petista Margarida Salomão continuava liderando a preferência dos eleitores. O veterano político Alberto Bejani está habilitado novamente para a disputa.

A novidade na Manchester Mineira é o depu-tado estadual do PMDB, Bruno Siqueira. Ex-presi-

dente da Câmara, ele está crescendo de pesquisa para pesquisa, sinalizando que a juventude da cidade pode estar apostando em um novo nome. Já o deputado federal Júlio Delgado ainda não se declarou candidato, mas é um nome com amplas possibilidades de também agradar o eleitorado jovem do município.

BrunoSiqueira é

a novidade em Juizde Fora

Vice-governador faz umbalanço da Copa de 2014

O governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, presidiu, na semana passada, no Palácio Tiradentes, a primeira reunião do Comitê Gestor das Copas, do qual é presidente. Durante o en-contro, os integrantes do comitê apresentaram um balanço das ações que estão sendo execu-tadas de maneira integrada, visando à realização da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014.

Entre os principais projetos apresentados estão as obras de modernização do Mineirão, a ampliação do Aeroporto Internacional Tancredo

Neves, em Confi ns, e a implantação do BRT (Bus Rapid Transit), sistema de transporte por ônibus em vias de trânsito rápido. Apenas nesses projetos os investimentos totalizam R$ 1,5 bilhão.

Todos os projetos já estão em fase de exe-cução, como as obras de implantação do BRT na Avenida Antônio Carlos/Pedro I, a ampliação do terminal de passageiros de Confi ns e a mo-dernização do Mineirão. A expectativa é que os trabalhos sejam concluídos até 2013, antes da realização do maior evento futebolístico do mundo.

LegadoNa abertura da reunião, Alberto Pinto Coelho

afi rmou que as ações em curso vão benefi ciar a po-pulação mineira. “As obras no Mineirão e no Estádio Independência, as obras de infraestrutura viária, bem como a ampliação do aeroporto internacional são importantes para o nosso desenvolvimento. Elas virão para fi car. Belo Horizonte tem a vocação para o turismo de negócios. Portanto, esses investimentos são um legado que fi cará, com toda certeza, para a sociedade mineira”, disse.

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda,

lembrou que das 49 grandes obras de mobilidade ur-bana a serem feitas nas 12 cidades-sede, apenas nove estão em curso, das quais cinco na capital mineira. “Estamos em um bom ritmo de obras. Teremos todas as condições de fazer o nosso dever de casa e tornar Belo Horizonte uma das cidades mais preparadas para receber os eventos”, afi rmou.

Já o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sérgio Barroso, ressaltou que dos 117 compromissos fi rmados para este ano relacionados à Copa de 2014, 38% deles estão concluídos e 33%

em andamento. “Nosso discurso tem sido o mesmo. Se o anúncio da cidade-sede para abertura da Copa for por uma questão de mérito, Minas Gerais e Belo Horizonte têm plenas condições de receber o jogo de abertura”, completou.

O calendário de jogos da Copa das Confede-rações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 vai ser anunciado na reunião do Comitê Executivo da entidade, nos dias 20 e 21 de outubro, em Zurique, na Suíça. Belo Horizonte é candidata a sediar o jogo de abertura da Copa de 2014.

TurismoO secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus,

apresentou as estratégias para transformar o evento em ganhos reais para a população e para a economia mineira. Pesquisa feita pelo Ministério do Turismo durante a Copa da África do Sul, em 2010, aponta que em média o turista permanece quase 18 dias (17,6) no país de destino. Do total de entrevistados, 83% fazem turismo adicional e 69% usam a estrutura hoteleira. Gasto médio por turista foi de R$ 11,4 mil.

De acordo com ele, a expectativa é que a Copa do Mundo da Fifa atraia mais de R$ 1 bilhão em investi-mentos do setor hoteleiro, com a ampliação de 60% do número de leitos. Ao todo, serão 45 novos hotéis, com uma oferta de mais 16 mil leitos. Agostinho Patrus também anunciou que, em dezembro, será lançado o Portal do Turismo Mineiro. Segundo ele, internet é uma das principais fontes de informações usadas pelos turistas.

O presidente do Comitê Executivo da Copa em Belo Horizonte, Tiago Lacerda, apresentou os projetos para a área de mobilidade urbana. O maior destaque é o projeto de implantação do BRT. Com investimentos de R$ 471 milhões, o sistema de transporte comple-mentar ao metrô será instalado até 2013, em Belo Horizonte, nos corredores Central, Antônio Carlos/Pedro I e Cristiano Machado, benefi ciando mais de 750 mil passageiros diariamente.

MineirãoJá o presidente da Minas Arena, Ricardo Barra,

apresentou o projeto de modernização do Mineirão. Segundo o empresário, a obras seguem em dia. “A demolição das áreas interna e externa está prati-camente concluída. Os serviços de terraplenagem e fundação estão em fase fi nal. Os pré-moldados para a esplanada já estão em produção fora do canteiro de obras e devem começar a ser montados em novembro. Cem por cento dos novos amorte-cedores já estão instalados. Esses amortecedores vão diminuir a vibração das arquibancadas, dando

mais conforto aos torcedores”, afi rmou. O custo da obra é de R$ 665,7 milhões: R$ 11,7 milhões foram investidos pelo Governo de Minas na primeira e segunda etapas. O Mineirão estará pronto em dezembro de 2012.

O projeto de ampliação do Aeroporto Internacio-nal Tancredo Neves, em Confi ns, foi apresentado pelo superintendente da regional Sudeste da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira. As obras come-çaram mês passado e a expectativa é que sejam concluídas em 2013.

A área do Terminal 1 passará de 60,3 mil m² para 67,6 mil m². A pista de pouso e decolagem será au-mentada em 600 metros. O terminal receberá novas esteiras de bagagem, novos balcões de chek-in e sis-tema de ar condicionado, além de ampliação da área de embarque e desembarque, novas lojas, inclusive free shop. Ano que vem, a Infraero também pretende iniciar a construção de um terminal remoto, com áreas de embarque, desembarque, estacionamento e pátios. Com as obras, a movimentação de passageiros será ampliada para 12 milhões/ano.

Comitê GestorEsta foi a primeira reunião do Comitê Gestor das

Copas. Estão previstos dois encontros no próximo ano, com objetivo de acompanhar as ações em curso. Pre-

sidido pelo vice-governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, o comitê é um órgão colegiado superior, que tem por fi nalidade defi nir, aprovar e supervisionar as

ações e projetos integrantes do Plano Diretor da Copa (PDC), necessários à realização da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 no Estado de Minas Gerais.

MARCIO Lacerda, Alberto Pinto Coelho e Sérgio Barroso: Grupo Gestor da Copa em ação

16 a 23 de outubro de 201144 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

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Dr. Paulo César G. Guerra

Felipe José de Jesus

A violência nas grandes cidades é uma realidade da sociedade moderna. Ela está presente nas ruas, residências e empresas, gerando preocu-pação e insegurança entre os cidadãos. De acordo com dados do Mapa da Violência 2011, a taxa de homicídios no Brasil aumentou 17,8% entre 1998 e 2011, passando de 41.950 para 50.113 por ano.

Devido a este quadro, a se-gurança privada vem ganhando mais adeptos. Segundo a Fede-ração Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), até dezem-bro de 2011, o setor apresentará crescimento acima dos 30% e vai movimentar cerca de R$15 bilhões. Contudo, este aumento vem acontecendo de forma de-sorganizada.

Em entrevista ao jornal Edi-ção do Brasil, o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância de Minas

| *Roberto Simões |

O agronegócio tem gerado bilhões de dólares para o Brasil, além de milhares de empregos, provocado extraordinários

avanços tecnológicos, impulsionado a indústria e o comércio. É hoje um dos setores de van-guarda da moderna economia brasileira. Esta imagem foi conquistada pelos produtores rurais com muito suor. Não é fácil produzir num país com tantas regulamentações, indefi nições, exi-gências e nem tanto apoio. Mas os obstáculos foram vencidos. E o agronegócio tem ajudado a impulsionar o país.

A maioria dos municípios mineiros é man-tida com a arrecadação da atividade agrope-cuária. O setor representa hoje 35% de toda a riqueza produzida no Estado, o chamado PIB (Produto Interno Bruto). E isso não é pouco para uma população que decresce a cada ano. A população rural no Brasil, hoje, segundo da-dos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística), perfaz 15,6% do total. Em Minas Gerais, esse percentual chega a 14,7%, que representa cerca de 2,88 milhões de pessoas.

Se há menos pessoas no campo alimentan-do uma população cada vez mais urbana, como equilibrar essa equação? O Brasil começou a resolver esse desafi o na década de 70 – com a chamada revolução verde – e foi aprimorando até chegar hoje ao posto de segundo maior produtor de alimentos do mundo, usando pouco mais de um terço do seu território. A produti-vidade, que era de 783 quilos por hectare na década de 60, hoje alcança, em média, 3.173 quilos por hectare, incremento de 774% em 50

anos. E qual é a resposta para essa performan-ce? Tecnologia, pesquisa, inovação, crédito, investimento em educação e capacitação.

Em Minas Gerais, se destacam os traba-lhos desenvolvidos pela Faemg e pelo Senar Minas (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), na capacitação da mão de obra rural. Sem investimento no ser humano, na capaci-tação continuada e na melhoria dos processos gerenciais, certamente os índices brasileiros, e mineiros, não teriam sido alcançados. Mesmo sendo criado quase 50 anos depois dos demais serviços de aprendizagem, como os da indús-tria e do comércio, o Senar ocupa hoje posição de vanguarda na capacitação de produtores, trabalhadores rurais e familiares.

Desde a sua criação, há 18 anos, o Senar Minas realizou cerca de 100 mil treinamentos, capacitando gratuitamente mais de 1,2 milhão de pessoas, atingindo quase a metade da população rural de Minas. Hoje, o trabalho do Senar é focado na capacitação dos agentes que atuam nas maiores cadeias produtivas de Minas: leite, café, silvicultura, grãos e cana. Além disso, desenvolve atividades na área de promoção social, voltadas para a saúde, alimentação e nutrição, artesanato, cultura, esporte e lazer. É mais qualidade de vida para o campo.

A Faemg também investe em programas que podem mudar o perfi l produtivo de cafei-cultores e pecuaristas de leite, como o Café Mais Forte, de orientação na gestão da pro-priedade cafeeira, e o Balde Cheio, que cuida da melhoria da técnica e também da gestão do negócio. Há ainda o trabalho das Comissões

Técnicas – café, leite, suinocultura, pecuária de corte e cana de açúcar –, que têm atuação fundamental na discussão das políticas públi-cas que afetam às atividades, valorizando a comercialização dos produtos, assegurando qualidade para o consumidor e lutando pela adequada remuneração para o produtor.

Esse trabalho mudou e continua mudando o perfi l produtivo do setor agropecuário mineiro. Ainda é preciso avançar em vários campos e um dos maiores desafi os é responder a um mercado que exige profi ssionais com maior escolaridade e melhor capacitados. A Faemg e o Senar estão atentos a essas exigências e têm investido em novos programas de capacitação, principalmente àqueles voltados para a gestão do negócio rural.

O setor vem se modernizando e amplia sua força econômica ano após ano. Em 2010, as exportações do agronegócio chegaram a US$ 76 bilhões, garantindo mais um superávit na balança comercial. E este é apenas um dos inúmeros índices que comprova a robustez da atividade. Essa é a nova face do setor: moderno, efi ciente e gerador de riquezas. Os brasileiros, e os mineiros em particular, têm mo-tivos de sobra para se orgulhar do agronegócio.

Segurança privada cresce de forma desordenada em Minas

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ção

Graduação faz diferençaDe acordo com o presidente do Sindesp, um dos

diferenciais do mercado é a Graduação Tecnológica em Segurança Privada, já oferecida em instituições renomadas de Minas.

“Desde 2003, existe o curso na área. Em Belo Horizonte, algumas das melhores faculdades, como UNI-BH, Fumec e Novos Horizontes, já preparam o profi ssional. É um curso no qual a pessoa vai adquirir conhecimentos e habilidades para analisar, criticar e atuar nos setores de segurança empresarial, pessoal e residencial. É um orgulho para nossa classe ter o curso superior da área, mostrar que existem profi ssionais comprometidos, com embasamento para atuar correta-mente”, fi naliza. Informações: www.sindesp-mg.com.br.

Legalidade e riscos Segundo Edson, muitas empresas entram no ciclo de falência

pela falta de legalidade. Os contratantes também podem ser lesados após contratar esses serviços. “Temos uma legislação específi ca, a Lei. 7102, que rege a segurança privada. Temos um órgão fi scaliza-dor da Polícia Federal. Nós recebemos uma concessão anual para funcionar, por isso, se não estiver tudo certo, não se consegue reno-var o Alvará de Funcionamento. Por isso muitas empresas fecham. Às vezes, a pessoa entra sem capital e não dá conta. Fora isso, quem contrata um serviço irregular corre sérios riscos. Agressões, lesões corporais ou quaisquer consequências advindas do uso de arma de fogo podem levar o contratante a responder criminalmente pelo fato. Lembrando que quando ocorre erro no setor, os representantes do sindicato são os primeiros a serem procurados pela imprensa, nem tanto a empresa que falhou”, adverte.

Gerais (Sindesp-MG), Edson Pinto Neto, fala da importância do setor e desse crescimento desordenado.

“Existem milhões de novas empresas. Contudo, quando falamos de falta de organização, é por causa dos aventureiros.

Os que entram para o segmento apenas com o intuito de ganhar dinheiro se esquecem que o nosso patrimônio são as pes-soas e acabam tocando uma empresa sem a menor condição. Nos últimos cinco anos, 48 em-preendimentos foram abertos em Minas, sendo que 28 já fecharam. Assim dá para ver como a experiência é necessá-ria. As pessoas entram no meio porque veem em jornais que a criminalidade aumentou, o setor melhorou, tem mais empregos, mas não é desta forma. É um serviço de extrema importância”, ressalta.

Questionado sobre quem mais contrata os serviços de segurança privada, o presidente Edson Pinto ressalta que uma boa porcentagem das contrata-ções é feita pelo setor público. “Não existe um público-alvo, temos que atender a todos que precisam do nosso trabalho. Não podemos deixar de falar que hoje, de 100 contratações, 48 são feitas pelo setor público”, diz.

A nova face do agronegócio

DE ACORDO com Edson Pinto, o maior problema enfrentado pelo setor é a ilegalidade

*Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do

Estado de Minas Gerais (Faemg)

Sucessão em BHDia após dia, o vice-prefeito Roberto Carvalho vai

fi cando isolado, quando o assunto é sucessão de Belo Horizonte. Agora, petistas ligados ao ministro Fernando Pimentel acertaram apoio do partido ao prefeito Marcio Lacerda. Mesmo assim, Carvalho insiste em dizer que vai terminar sendo vitorioso na tese da candidatura própria. É aguardar para conferir.

Sucessão em BH IIEmbora tenha trocado o seu velho PMDB pelo PSB,

a ex-deputada e empresária Maria Elvira não pensa em ser candidata a nada. Ela própria tem dito: “Quero dar minha contribuição, mas sem disputar eleição”.

Cena Final: A ida de Maria Elvira para o partido de Marcio Lacerda aconteceu devido a sua simpatia pes-soal pelo prefeito da Capital, além de um bom trabalho de bastidor do presidente do PSB Estadual, Walfrido dos Mares Guia.

Sucessão em IpatingaEm Ipatinga, Capital do Vale do Aço, Chico Ferra-

menta acredita que, se não tomar uma decisão em rela-ção ao seu futuro político, pode prejudicar o seu grupo. Por isso analisa a possibilidade de lançar, ofi cialmente, o nome de sua esposa, Cecília Ferramenta, para dis-putar a prefeitura em 2012. Chico, por enquanto, está impedido, devido a problemas na Justiça.

Cena Final: Os adversários de Cecília na Cidade Administrativa ironizam: “Ela seria um café requentado”. Quem vai querer?

Sucessão em VespasianoIlce Rocha confessa a amigos que algumas pesqui-

sas estão mostrando empate técnico entre ela e o atual prefeito Carlos Murta. Aliás, o embate em Vespasiano, para a eleição do ano vindouro, está apenas começan-do. Não será novidade alguma se o ex-prefeito Ademar José entrar na disputa. Claro, se fosse hoje, Ademar não teria a mínima chance. Coisas da política de Minas.

Sucessão em Pará de MinasAtual vice-prefeito e disposto a ser candidato para

suceder o atual prefeito Zezé Porfírio em Pará de Mi-nas, Eugênio Mansur comemora, sem muito alarde, a quantidade de partidos políticos em torno de seu projeto para 2012.

Sucessão em Lagoa SantaConversas de bastidores apontam para a possi-

bilidade do médico Dr. Fernando, hoje liderando as pesquisas na corrida pela Prefeitura de Lagoa Santa, se tornar vice de André Aparecido de Oliveira. No último pleito, Fernando foi candidato e fi cou em tercei-ro lugar. André está sendo apresentado aos eleitores como novidade. Um cidadão que, se for eleito, poderá transformar o município, devido ao seu bom trânsito junto ao comando da Cidade Administrativa. É isso aí.

Sucessão em JuatubaConsta nos bastidores que o senador Clésio An-

drade tentou evitar, mas não houve jeito. Assim, seu sobrinho, Pedro Andrade, será candidato a prefeito em Juatuba, na Grande BH. O jovem Pedro vai bater de frente com outro Pedro, o Magesty, prefeito por três vezes na cidade, que já trabalha na periferia se dizendo candidato dos pobres. Das vezes anteriores, Magesty se apresentou como um político sem posses fi nanceiras. Seu apelo emocional deu certo. Resta saber se este “chavão” vai funcionar novamente.

Tucanos em 2012Sem modéstia alguma, o presidente do PSDB es-

tadual, Marcus Pestana, acredita piamente na eleição de 200 prefeitos do seu partido no ano vindouro. Só falta combinar com as demais siglas. Esta meta de 200 municípios é a mesma do PMDB, que vem a ser a mesma do PT. Além disso, ainda restam duas dúzias de outras siglas, como PV, PP, PSB, PSD, PTB, PPS, etc.

16 a 23 de outubro de 2011 55EDIÇÃO DO BRASIL E C O N O M I A

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Maria Miranda

O Governo de Minas Gerais, com a finalidade de ampliar o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, em função principalmente da Copa de 2014, irá licitar um projeto para o Terminal 2, assumindo os gastos e evitando que a Infraero construa um terminal provisório no local.

No dia 4 de outubro, a secretá-ria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothea Wer-neck, divulgou o edital de licitação internacional com o objetivo de escolher qual empresa irá fazer os projetos básicos e executivos do terminal. Também estavam pre-sentes o superintendente regional da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira, a superintendente de Confi ns, Maria Edwiges Madeira, e o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de De-senvolvimento Econômico (SEDE), Luiz Antônio Athayde. Acredita-se que, com essa ampliação, a capa-cidade de passageiros alcance os 20 milhões de pessoas por ano. Também foi confi rmada a publi-cação do edital visando escolher o operador master do Aeroporto Industrial.

De acordo com Dorothea, o anúncio é resultado de um trabalho de cinco anos do Governo de Mi-nas. “Essa parceria com a Infraero permitirá a construção de um termi-nal mais aparelhado. Haverá mais conforto aos passageiros e uma visão sustentável de crescimento para o desenvolvimento econômico regional”, disse.

A secretária explicou que um dos projetos estratégicos do go-verno de Minas é a expansão do Aeroporto Internacional, conduzida pela SEDE no âmbito do Plano Plurianual de Ação Governamental 2012-2015. “O objetivo da am-pliação do aeroporto não se deve somente à Copa de 2014, mas

Governo de Minas vai assumir a ampliação do Aeroporto de Confi ns

também para consolidá-lo como grande hub de cargas e passagei-ros na região sudeste do Brasil e América do Sul”, ressaltou.

Existe a expectativa de que até o fi nal do próximo ano o projeto do Terminal 2 esteja concluído, quanto terá início o processo de licitação. Por ser construído em aço e vidro, espera-se que a obra esteja con-cluída em 18 meses.

O edital prevê que a empresa vencedora da licitação poderá elaborar os projetos de engenharia, executivo e serviços complementa-res. Isso será para a construção do segundo terminal de passageiros, sistema viário de acessos e demais obras do aeroporto.

De acordo com a secretária, Confi ns ultrapassou a capacidade de cinco milhões de passageiros por ano, atingindo mais de oito milhões de pessoas. A Infraero está efetuando reforma no Terminal I, e com isso vai elevar a capacidade nominal para 8,5 milhões de pas-sageiros.

Aeroporto IndústriaDorothea Werneck também anunciou a publi-

cação do edital de licitação para operador logístico master do Aeroporto Indústria. A Superintendência Regional Sudeste da Infraero publicou o edital no Diário Ofi cial da União (DOU). O objetivo da proposta é atrair empresas com produtos de alto valor e que tenham como principal meio de trans-porte o modal aéreo. “O Aeroporto Indústria será um grande fator de atração de investimentos de empresas de alta tecnologia”, afi rmou Werneck.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico, o Aeroporto Indústria fase I, com infraestrutura em etapa fi nal de implantação, irá operar dentro do Aeroporto de Confi ns, em uma área de 46 mil metros quadrados, com investimen-tos de R$ 16 milhões.

A Companhia de Desenvolvimento de Minas (Codemig) é quem está executando as obras de infraestrutura. Isso não irá prejudicar a escolha do operador logístico ou a empresa que irá se instalar no local. Foi publicado em novembro do ano passa-do o edital de licitação dos nove lotes disponíveis para instalação de empresas de tecnologia de ponta, mas não houve interesse dos operadores, devido à impossibilidade de expansão.

O Aeroporto Indústria de Minas Gerais é o primeiro do país, foi credenciado pela Receita Federal em 2005, com o objetivo de aumentar a competitividade internacional. O edital para a escolha do operador logístico, publicado em 3 de outubro de 2011, prevê a expansão de uma área de 150 mil metros quadrados.

A proposta irá oferecer oportunidades de negócios para empresas com produto de alto valor. O Aeroporto Indústria oferecerá tratamento tributário diferenciado, com isenção dos impostos federais e estaduais, tanto para importação quanto para exportação.

A ampliação do Aeroportode Confi ns irá consolidá-lo

como grande hub de cargas epassageiros na América do Sul

Vendas continuamem alta no varejo

O cenário do comércio varejista na Capital mineira vem apresentando uma dinâmica positiva neste segundo se-mestre. É o que demonstram os dados fi nais do faturamento do mês de agosto e a percepção inicial que os empresários tiveram do mês de setembro, cujos dados ainda não foram consolidados.

Em agosto, o faturamento cresceu para 45% dos entrevistados pela Fe-comércio Minas para a Sondagem do Comércio Lojista de Belo Horizonte – Setembro. No estudo, 79% deles espe-ravam novo crescimento ou, pelo menos, repetir o feito de agosto. A pesquisa indica também que os níveis de formação de estoques, situação fi nanceira e emprego mantêm-se estáveis, sinalizando confi an-ça dos empresários em relação ao futuro da demanda.

Ao analisar os números do ano pas-sado, nota-se uma queda em relação à perspectiva de faturamento para o mês de setembro. No mesmo período de 2010, os empresários do comércio que relata-ram vendas melhores ou iguais ao mês anterior somaram 94%. Isso indica que, de acordo com a percepção dos empre-sários, o varejo em 2011 ainda tem fôlego, mas não com o mesmo vigor de 2010.

Apesar de setembro não contar com datas comemorativas, o esforço das vendas fi ca por conta das liquidações e ações promocionais. A aproximação do Dia das Crianças também infl uencia positivamente e a contratação de tempo-rários passa a fazer parte do planejamento de curto prazo. De acordo com a gerente do Departamento de Econo-mia da Fecomércio Minas, Silvânia Araújo, há também outras variáveis que afetam o humor das empresas e dos clientes. “O aliado positivo fi ca por conta dos agregados macroeconômicos saudáveis: emprego, renda e crédito, que sustentam a confi ança das pessoas”, explica.

As notícias negativas do cenário internacional são fatores que podem forçar a balança para o outro lado nesse momento positivo. O alto nível de comprome-

timento da renda futura, que poderá afetar o comportamento do consumidor, é também, segundo a pesquisa, fator condicionante. Por outro lado, no dia a dia dos empresários, variáveis como níveis de estoque, situação fi nanceira e número de pedidos mantiveram bons níveis.

Além disso, 83% dos entrevistados afi rmaram que mantiveram o quadro de funcionários em agosto. “Trata-se de um indicador que tem sido mantido estável e favorável para o mercado de trabalho, dado o número de lojistas que irão manter e aumentar sua equipe”, declara Silvânia Araújo.

A Fecomércio Minas entrevistou 300 empresários do comércio varejista, dos mais diversos segmentos, localizadas em shoppings e centros de comércio da capital. A Sondagem do Comércio Lojista de Belo Horizonte é realizada todos os meses e funciona como instrumento para a compreensão dos movimentos do co-mércio através de uma visão prospectiva de seu desempenho.

O COMÉRCIO vemapresentando umadinâmica positiva

16 a 23 de outubro de 201166 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

AN I V ERSAR I ANT E S

D A C O C H E I R A

A todos, os nossos Parabéns!

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O Email: [email protected]

CULTURA E EDUCAÇÃO

Um bom DJ é fundamental para o sucesso de sua festa

Tatiana Rocha

Boa comida e bebida gelada são itens indispen-sáveis para que uma festa de casamento ou formatura seja um sucesso, porém, para tornar o evento ines-quecível, a música é fun-damental. O DJ deve ser muito bem escolhido, pois ele é o coração da pista de dança, dita o ritmo, a alegria e a intensidade da mesma.

Nos dias de hoje, é cada vez mais comum a con-tratação de música mecâ-nica, pois ela expande o universo musical de forma ilimitada. As novas tecno-logias para discotecagem e as mídias de armazenamento de música têm sido muito importantes para a popularização deste tipo de sonorização, porém isso não é o bastante. É preciso ter em mente que contratar um DJ é algo complicado, pois é necessário encontrar um profi ssional experiente e comprometido com som e iluminação para eventos sociais.

O DJ Raffa Henriques, que toca nas noites de Belo Horizonte há 10 anos e atua em festas das mais diversas, afi rma que não existe uma fórmula exata para o sucesso da pista, mas o importante é que o profi ssional levante a ca-beça e sinta o público. “Ele precisa interpretar esse sentimento e convertê-lo em música de maneira ininterrupta, sem deixar o ritmo cair”.

Raffa, que é diretor da empresa Backsta-ge, conta que para se tornar um DJ experien-te passou anos ouvindo boa música, vendo profi ssionais consagrados tocando, sem falar nas horas e horas de treinamentos nas pick ups e cdjs.

Nesse mercado de eventos sociais, é muito importante saber ouvir os clientes. “É preciso haver empatia e confi ança dos noivos ou for-mandos com o DJ. Por exemplo: cada casa-mento é um evento completamente diferente,

com protagonistas com gostos particulares”, diz Raffa. Com relação às músicas que não podem faltar, ele afi rma: “Não é como uma receita de bolo, mas particularmente acho que um bom Flash Back e anos 80, tanto nacional quanto internacional, agradam a maioria das pessoas e são bem dançantes”.

Ele acrescenta que o DJ, diferentemente de uma banda, não traz de casa um reper-tório pronto. “Muitas vezes somos obrigados a mudar a trajetória para manter as pessoas dançando. Isso é um risco, fazemos apostas. Um bom profi ssional sabe arriscar e, mesmo quando não dá certo, ele tem outra música, que faz com que tudo volte ao normal!”

Raffa fi naliza afi rmando que é humana-mente impossível agradar todos os convida-dos, mas é obrigação e dever do DJ acertar com a grande maioria. “É possível fazer um bom trabalho e agradar bastante. É importan-te que o DJ tenha fl exibilidade para que ele possa desempenhar o seu papel de forma natural e tranquila. A altura do som depende muito da regulagem pelo técnico, mas acre-dito que o ideal é um volume no qual todos possam dançar sem sentir desconforto nos ouvidos”. Informações: 3234-2708

RAFFA Henriques ressalta que é muito importantehaver empatia entre os noivos e o DJ

Dezenas de convidados marcaram presença na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, na semana passada, para entrega do Título de Cida-dão Honorário da Capital mineira ao secretário de

Esportes de Minas Gerais, empresário Bráulio Braz. O governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, comandou uma verdadeira legião de secretários e deputados que foram cumprimentar o homenageado.

Cidadão Honorário de BH

O VICE-GOVERNADORAlberto Pinto Coelho,o vereador AlbertoRodrigues e osecretário Bráulio Braz

O SECRETÁRIOBráulio Braz, o chefe de

gabinete da Secretaria deEsportes, Adair Vidal, e o

deputado Dilzon Melo

O SECRETÁRIO Bráulio Braze sua esposa Bete Braz, asecretária Ana Lúcia Gazolla,o deputado Dr. Viana e odeputado Antônio Carlos Arantes

O SUBSECRETÁRIO daJuventude, GabrielSousa, o secretárioBráulio Braz e Adair Vidal

O DEPUTADO Antônio Carlos Arantes, o vice-governador

Alberto Pinto Coelho, osecretário Bráulio Braz e

o deputado Dr. Viana

Arquivo Pessoal

BH E A COPA – De repente, tudo de bom na cidade será mate-rializado por causa da Copa do Mundo. Inventaram agora a tal da mobilidade urbana. Parece que só vamos arrumar a casa por causa da Copa. Isso lembra muito aquela casa que só é limpa quando vai receber visita. Iniciamos um complexo de obras nunca visto em Belo Horizonte. O Metrô vai sair do papel. A BR-381, entre Belo Horizonte e João Monlevade, vai ser duplicada. O BRT será ser implantado nas Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. Também a Rodovia 040 vai ser duplicada, facilitando o tráfego entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Vários hotéis serão construídos. Estão sendo reformamos de uma só vez os dois estádios de futebol da Capital. Milhões de reais serão gastos nessas obras de infraestrutura. Um velho problema será resolvido com a construção de um viaduto e uma trincheira entre a Antônio Carlos e a Abraão Caram, melhorando o acesso ao Mineirão. Tudo isso vem provar que quando se tem vontade política as coisas funcionam. O dinheiro apareceu. Isso vem funcionando igual à vontade do então governador Aécio Neves de construir a Cidade Administrati-va. Ele teve vontade de deixar um marco e não mediu esforços para a construção da obra, que exigiu um aporte de mais de R$ 2 bilhões com todas as despesas da construção e da mudança dos órgãos governamentais para o novo local. Até mesmo na Igreja Católica vai funcionar a vontade política. O Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor, animado com as coisas que estão acontecendo na região, resolveu construir a Catedral no Vetor Norte.

A Cemig explica, mas não convence. Muitas comunidades fi caram sem luz elétrica depois do temporal de terça-feira. Um motoqueiro morreu por causa de um fi o que se partiu.

Foi-se o tempo em que decisão judicial era para ser cumprida. A Justiça mandou os funcionários dos Correios encerrarem a greve. Aqui em Minas eles disseram que vão continuar paralisados.

Zé Dirceu continua mandando no PT. Disse que não haverá vitória do partido em São Paulo se não for via Marta Suplicy.

José Serra afi rmou recentemente que não se pode colocar o carro na frente dos bois. Ele se referia a Aécio Neves, que admitiu outro dia que é candidato a presidência, tendo ainda uma eleição municipal pela frente.

Uma perguntinha para os políticos que querem disputar a prefei-tura contra o atual prefeito. Onde está a oposição a Marcio Lacerda?

Políticos querem mudar uma lei que ajudou a moralizar a ad-ministração pública no Brasil. Querem fl exibilizar a Lei de Respon-sabilidade Fiscal.

PREFEITURA DE BETIM – Parabéns à prefeita Maria do Carmo Lara, que está anunciando uma verba de R$ 15 milhões para construir o Teatro daquela cidade. Betim sai na frente com a construção de dois equipamentos importantes para aquela comunidade: a rodoviária e o teatro, além de uma grande obra de infraestrutura.

SUGESTÕES – Já que estamos com dinheiro para tanta coisa, porque não melhorar a rodovia de acesso a Sabará, via Cristiano Machado e José Cândido da Silveira, com a construção de um desvio que leve a BR-381 dentro daquele município. Seria uma opção a mais, evitando sobrecarregar a rodovia dos Inconfi dentes em Ouro Preto como alternativa para o litoral do Espírito Santo.

Será realizado, no próximo dia 21, às 21 horas, na Basílica N. Sra. de Lourdes, o casamento de Rachel e Alessandro. Após, eles receberão seus convidados no Sa-lão Nobre. Rachel Cr ist ina Vianna Barbosa é enfer-meira e especialis-ta em urgência e emergência. Alessandro Sabino Nogueira é empresário.

Domingo, dia 16 de outubroSra. Carmem Pacheco, esposa de Mário PachecoCantor Agnaldo TimóteoTotó Teixeira

Segunda-feira, dia 17Hélio Pereira – músicoSra. Denise GuerraDeputado Lafaiete Andrada, secretário de Defesa Social

Terça-feira, dia 18José Nunes dos Santos – ContagemGeraldo Pereira SobrinhoSuzane Lucas Diniz Ferreira, esposa de Altamir FerreiraDeputado Sávio Sousa Cruz

Quarta-feira, dia 19Ex-deputado Paulo RomanoMárcio KangussuHélio MachadoPedrinho Friche

Quinta-feira, dia 20Sra. Latif Hadad dos Santos, esposa de Francelino PereiraRadialista Zilma BrandãoDeputado Walter Tosta

Sexta-feira, dia 21Ex-deputado Paulo HeslanderJornalista Janete Ribeiro Soraia Simão MelgaçoDelegado João Batista MoreiraDelegado Oto Teixeira Filho

Sábado, dia 22José Luiz de Sousa José Duarte de CarvalhoMaria de Lurdes Dias Reis

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16 a 23 de outubro de 2011 77EDIÇÃO DO BRASIL S O C I A LS O C I A L

Editada por Emilienne [email protected]

SKALNO PRÓXIMO dia 26 de outubro, a turma dos em-

presários turísticos de Belo Horizonte se reúne mais uma vez para confraternizar e colocar o papo em dia. O encontro está marcado no restaurante Maria das Tranças, localizado na Savassi, e os skalegas terão atendimento de primeira.

CONGRESSO ABAVESSA SEMANA o trade turístico estará com os olhos

focados no Rio de Janeiro. Acontece entre os dias 19 e 21, no Riocentro, a maior feira turística da América La-tina, a Feira das Américas, e o 39º Congresso ABAV. O evento é uma verdadeira oportunidade de negócios, em que os participantes podem conhecer e expandir novos projetos, fazer networking, participar de palestras e quase literalmente viajar por vários países em apenas três dias.

DURANTE a feira serão expostos destinos, rotas tu-rísticas, hotéis, agências, peculiaridades típicas, passeios e tudo que o turismo mundial tem para oferecer. Além disso, os estudantes e interessados da área poderão participar de palestras importantíssimas de fi guras de renome no trade.

ACONTECEU, na segunda-feira, dia 10 de outubro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a posse da Abrajet-MG. Na ocasião, os diretores e conselheiros puderam assinar o papel que ofi cializa a posse da nova diretoria da entidade e ainda receber uma homena-gem – com uma placa de reconhecimento, idealizada de deputado estadual Tenente Lúcio. Pessoas de grande renome estiveram presentes para parabenizar a entidade, entre elas o nosso governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, o secretário estadual de Turismo, Agostinho Patrus, a secretária da Casa Civil, Maria Coeli, e o secretário da Copa do Mundo, Sérgio Barroso. Depois das honrarias, que aconteceram no Plenário Juscelino Kubistchek, os convidados puderam se confraternizar em um coquetel oferecido pela entidade.

A DIRETORIA da Abrajet-MG com o deputado Tenente Lúcioe o presidente da Abrajet nacional, Hélcio Estrella

O JORNALISTA MardenCouto com o vice-governador Alberto Pinto Coelho

MARDEN Couto como secretário de Turismo

Agostinho Patrus

DINO Sávio eReinaldo Fleming

JEAN Paul Santos,Rosilene Santos e

Mauro Gontijo

DEPUTADO Duarte Bechir,o presidente da Abrajet,João Carlos Amaral, eo deputado Tenente Lúcio

Segue a lista da nova diretoria:Presidente João Carlos Amaral;Antônio Claret Guerra (vice-presidente); Carlos Felipe Horta (vice-presidente-secretário); Eujácio Silva (vice-presidente-tesoureiro); Chico Maia (vice-presidente de Comunicação).

Conselho de Ética: Leila Mara de Faria Vasconcellos e Suely Guerra

Conselho Fiscal: Sérgio Moreira; Valdez maranhão; e Marden Couto.

Representantes junto aos Conselhos:Conselho da ACMinas: Sérgio Neves. Suplente: Carlos Felipe Horta. Conselho Estadual de Turismo: Hernani de Castro. Suplente: Emilienne Santos. Conselho Municipal: Paulo PedrosaSuplente: Antônio Claret Guerra.

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FESTA MEXICANAACONTECE no próximo dia 21, no salão do Minas

II, uma novidade na programação do Projeto Jovem do Minas Tênis Clube. A já conhecida festa Quinta Japa, mudou de continente e foi para um clima mais “caliente”, se transformando numa verdadeira Festa Mexicana. O evento terá como atração o show do grupo paulistano Funk Como Le Gusta, famoso pelo repertório que mis-tura black music com música latina e samba-rock, com toques eletrônicos.

QUEM participar da festa terá direito a open bar, com rodadas de tequila incluídas e open food, com nachos, minitacos e miniburritos. Quem gosta do clima mexicano, não pode perder.

ENCERRAMENTO NA ÚLTIMA sexta-feira, dia 14 de outubro, aconteceu

a festa de encerramento do 8º Congresso Brasileiro de Ortodontistas e Ortopedistas Faciais (ABOR). O local escolhido para a ocasião foi o Alambique Cachaçaria e fechou o congresso com chave de ouro. A ABOR acon-teceu de 12 a 15 de outubro e teve mais de 2,3 inscritos que discutiram os avanços na saúde bucal.

TEATRO MUNICIPALA PREFEITA de Betim, Maria do Carmo

Lara, o vice-prefeito Alex Amaral, e o pre-sidente da Fundação Artístico Cultural de Betim (Funarbe), Aderbal Gomes, lançaram na sexta-feira, dia 7, a pedra fundamental da Construção do Teatro Municipal de Betim. Autoridades, classe artística e moradores de todas as regionais prestigiaram o evento que simboliza um avanço na história cultural da cidade.

O TEATRO Municipal foi escolhido pelo Orçamento Participativo e atende a uma de-manda da população. Com investimento da ordem de R$ 15,4 milhões, o Teatro Municipal de Betim terá 2.700 metros quadrados de área construída e 602 lugares destinados à plateia. O projeto inclui sala de exposições, espaços de convivência, além de toda a estru-tura necessária para a realização de grandes eventos culturais. O espaço será batizado com o nome do ex-prefeito Newton Amaral.

16 a 23 de outubro de 201188 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

Manuela Marques

O Brasil é o país mais homofóbico do mundo e é onde ocorre o maior número de agressões contra homos-sexuais, inclusive assassinatos. Isso é o que aponta o estudo “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil”, rea-lizado com 2.014 pessoas, em 150 municípios brasileiros. Cerca de 90% dos entrevistados acreditam haver preconceito contra o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Trangêneros).

As estatísticas assinalam que, somente no primeiro trimestre de 2011, 65 pessoas foram mortas no país vítimas da intolerância e aversão à diferença. O número aumentou 113% nos últimos cinco anos. Ainda de acordo com os dados, o risco de um homossexual ser assassinado no Brasil é 785 vezes maior que nos Estados Unidos.

A homofobia é uma forma discri-minativa de preconceito contra indi-víduos com identidade homossexual, que se caracteriza através de medo, intolerância, aversão, sentimentos negativos e agressão física. Um comportamento que se assemelha ao preconceito racial e ao antissemitismo. Esse preconceito é caracterizado por um sentimento individual, que muitas vezes é promovido por instituições tradicionais como igrejas, skinheads, neonazistas e até mesmo o Estado. De

Mais uma vez, recomendações claras de poucos meses atrás se tornaram “não mais re-comendáveis”. Durante anos, exames periódicos eram rotineiramente incluídos em um sistema de check-up dirigido para melhorar a saúde das pes-soas e reduzir as chances de morte por doenças evitáveis. A detecção precoce virou o foco da Medi-cina. O raciocínio é muito simples e lógico. Quanto mais precoce se detecta uma doença ou um tumor, maiores seriam as chances de cura. Elementar.

Desde 1960, as sociedades médicas mundiais começaram a orientar médicos e cidadãos a segui-rem protocolos e rotinas de exames. Dois destes exames foram contestados recentemente.

Há dois anos, um grupo de cientistas e espe-cialistas analisou com detalhes as evidências a favor do exame de mamografi a para a detecção precoce de câncer de mama nas mulheres. O mundo médico fi cou espantado quando este grupo concluiu que a mamografi a rotineira em mulheres com menos de 50 anos de idade não trazia os be-nefícios desejados. Foi um caos nos consultórios. As mulheres e os médicos também não sabiam mais o que fazer.

A mesma confusão se instalou na semana passada, quando outro grupo de cientistas ligados ao governo americano (United States Preventive Services Task Force) concluiu que a rotina de medir os níveis de PSA (proteína produzida por células da próstata) no sangue como forma de detecção precoce de câncer de próstata não salva vidas da maneira divulgada até hoje. Ao contrário, os pesqui-sadores encontraram evidências de que milhões de pessoas foram submetidas a procedimentos médi-cos desnecessários e operações extensas, muitos fi cando impotentes ou com incontinência urinária.

Os melhores centros médicos do mundo observam incidência de impotência sexual ou in-continência urinária em 30% a 45% dos pacientes operados para a retirada da próstata. Não é um risco desprezível, principalmente se o benefício da cirurgia for colocado em dúvida. No dia seguinte ao anúncio das novas recomendações desta força tarefa americana, um grande número de reclama-ções surgiu na mídia. Urologistas, associações de pacientes e centros médicos protestaram de forma veemente contra o texto divulgado.

No entanto, vozes mais atentas como a do Dr.

O. Brawley, diretor da Sociedade Americana de Câncer, orientam para que os resultados sejam examinados com detalhes, independente de con-fl itos de interesse pessoais ou de especialistas que trabalham nesta área da Medicina.

Em nosso meio, a preocupação com os resultados limitados do rastreamento de câncer de próstata não é nova. Dr. Fernando Maluf, oncologista do Hospital São José, em São Paulo, especializado no tratamento de câncer de próstata, concorda com essas dúvidas e recomenda cautela na interpretação dos resultados publicados.

Maluf acredita que “o fato do rastreamento não ser perfeito para saber quais homens realmente têm a doença (evitando biópsias desnecessárias), aliado ao seu pequeno impacto na cura quando o tratamento precoce é realizado, indicam somente que precisamos melhorar tanto nossas ferramentas diagnósticas, quanto nossa seleção para escolher quais homens realmente precisam ser tratados em detrimento daqueles com tumores tão pouco agres-sivos cujos riscos do tratamento se sobrepõem aos riscos da própria da doença”.

Este cenário deve melhorar muito nos próximos anos no sentido de aprimorar os diagnósticos e refi nar o tratamento, particularizando-o para cada situação. “Novos testes sanguíneos e moleculares estão sendo estudados na tentativa de suplantar o PSA e orientar com maior especifi cidade a ne-cessidade de biópsias, além de escolher o melhor tratamento, que pode variar desde a simples ob-servação com exames clínicos, PSA e eventuais biópsias nos tumores pouco agressivos até cirurgia radical (acoplada em alguns casos até a radiotera-pia e hormonioterapia) em pacientes com tumores mais agressivos”.

Enquanto isso não ocorre, vale a pena cada indivíduo discutir a necessidade e a vantagem de se pedir o exame de PSA com intuito de detecção precoce de câncer de próstata.

Café e cigarro: uma combina-ção que muitos fumantes consi-deram de ataque infalível. Aquele velho e conhecido jargão: um cha-ma o outro. E apesar de hoje todo mundo saber que o cigarro faz mal à saúde, o que é que o cafezinho de toda manhã tem a ver com essa história? Sim, pode acreditar – entre os muitos que acham essa dupla in-falível também está o seu coração.

Mas, antes de colocar o café na turminha dos “bad boys”, é preciso dizer que, se ingerido longe do cigarro, o produto age como um verdadeiro zagueiro para nosso maior amigo do peito. Há inclusive

O subsecretário de Políticas e Ações de Saúde da SES/MG, Maurício Rodrigues Botelho, o secretário nacional de Aten-ção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, o prefeito de Belo Horizonte (BH), Marcio Lacerda, o secretário de Saúde de BH, Marcelo Teixeira, o reitor da UFMG, Clélio Campolina Diniz, e os diretores do Hospital Risoleta Neves e Hospital das Clínicas participaram de reunião na Prefeitura de Belo Horizonte. O objetivo do encontro foi discutir os investimentos que serão re-alizados nos hospitais Risoleta Neves e das Clínicas.

De acordo com o subse-

cretário Maurício Botelho, foi fi rmado um acordo para que o contrato com o Hospital Risoleta Neves passe a ser gerenciado pelo município a partir do dia 1º de novembro de 2011. “No total, serão R$ 9,5 milhões por mês, sendo R$ 5 milhões do Estado, R$ 4 milhões do Governo Fe-deral e 500 mil da prefeitura”, explica.

Ainda segundo Maurício, a parceria para implantação e funcionamento do Hospital Ri-soleta Neves, fi rmada em 2006, será mantida. “A maior parte do fi nanciamento está sendo asse-gurada com recursos estaduais. Os novos investimentos irão

garantir a sustentabilidade desta parceria e o Ministério da Saúde irá garantir novos recursos para a modernização dos equipamentos do Hospital”, esclarece.

Na reunião, também foram discutidas outras parcerias entre o Estado, Governo Federal e município, que viabilizarão a im-plantação da Rede de Urgência na Macro Centro e da Rede de Atenção à Saúde da Mulher e da criança com recursos do Progra-ma Viva Vida e da Rede Cego-nha. Estima-se que somente com estas redes, o Governo Federal e o Estado assegurarão mais R$ 1,2 bilhões nos próximos quatro anos para a Macro Centro.

Brasil é o país com maior númerode ataques homofóbicos do mundo

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Marcas

da históriaA intolerância à homossexu-

alidade surgiu junto ao pecado, no nascimento do cristianismo, foi considerada como crime e no século XIX foi caracterizada como doença. No Brasil, a ho-mossexualidade era bem aceita pelos índios até a chegada dos europeus. Em 1830, depois de um ato de D. Pedro II, ocorre a descriminalização da homosse-xualidade no país. A catequiza-ção dos índios e a ofi cialização da religião cristã contribuíram para que o preconceito se enrai-zasse na sociedade brasileira. “Atualmente, com a dissemina-ção da religião evangélica, esta tendência se ampliou, e o Brasil acompanha a tendência mundial à intolerância. À medida que os homossexuais conquistam e ampliam seus direitos, os movimentos homofóbicos cres-cem como reação”, esclarece Paoliello.

A legalização da união ho-moafetiva no Brasil mostra uma situação interessante: enquanto o casamento entre heterossexu-ais diminui, ele se torna o desejo entre os homossexuais, sendo visto como uma afi rmação dos direitos reconhecidos.

acordo com a diretora da Associação Mineira de Psiquiatria, Gilda Paoliello, essa conduta é crítica e hostil.

Existem diversas atitudes homo-fóbicas, que vão desde o preconceito velado, passando por insultos verbais, bullying e difamação, até agressões físicas que violam os direitos humanos.

A psiquiatra explica que os ho-mofóbicos geralmente têm medo de serem identifi cados como gays. Esse temor pode está relacionado à insegu-rança da própria identidade sexual e sua oposição violenta seria uma forma de reafi rmação de sua sexualidade, para que seja aceito socialmente. “Assim, a pessoa inicia um processo de rejeição projetada no homossexual, para encobrir seu próprio desejo ina-ceitável”, afi rma.

O homem homofóbico em geral é uma pessoa insegura quanto a sua identidade sexual. Assim reforça suas representações heterossexuais imaginárias, tornando-se um machista intolerante e intolerável. Já a mulher homofóbica tende a escolher um companheiro machista que geralmente não a respeita.

Segundo Gilda Paoliello, o com-bate à intolerância deve ser realizado através da ampliação da educação sexual. A homossexualidade deve ser apresentada apenas como uma das formas de expressão da sexualidade, sendo mostrada como um direito de cada indivíduo. Em vários países da

Europa, como por exemplo a Inglater-ra, a homossexualidade é retratada para as crianças através de contos infantis. Há um muito interessante, em que um príncipe chega à idade de se casar e os pais promovem uma grande festa na qual ele é apresentado às mais importantes e belas princesas do mundo. Ele demonstra sua preferência por um príncipe, irmão de uma das princesas. Casam-se e são felizes para sempre. Outro fator importante para a diminuição desses abusos é a criação de uma legislação contra a homofobia, da mesma maneira que existe para qualquer outro tipo de violência.

As atitudes homofóbicas vão desde insultos verbais, como bullying e difamação, até agressões físicas

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Cientistas americanos concluíram que a rotina de medir os níveis de PSA no sangue não salva vidas

você acredita nessa dupla?Café e cigarro:

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Os males da duplaO estudo nem é tão novo

assim, de 2004, mas pouca gente sabe que café e cigarro, se juntos, podem ser até duas vezes mais perigosos que se separados. Divulgada no Jour-nal of the American College of Cardiology, esta pesquisa aponta que o café na realidade age como catalisador dos males do cigarro, aumentando a pressão sanguínea. Ou seja, mais chan-ces de um infarto.

O estudo também aponta que ingerir o café enquanto se fuma pode aumentar a rigidez da artéria aorta. E aumentar a rigidez da aorta signifi ca, em por-tuguês claro, aumentar as chan-ces de problemas cardíacos. É natural que na terceira idade esses problemas comecem a acontecer, mas a combinação é tão explosiva que faz isso acon-tecer até com os mais jovens – até porque só jovens saudáveis participaram do estudo.

Comer frutas, legumes e verduras, correr todos os dias e jogar uma pelada com os amigos. Nada disso é capaz de anular uma vida de abusos. E lembre-se que a vaca se atola ainda mais no brejo se esse 4-4-2 bem ofensivo virar um 4-3-3 com a entrada do álcool. Aí, meus amigos, haja coração!

estudos que apontam que a cafeí-na age como protetora da barreira sanguínea (arma contra o sempre temido colesterol) e que pode ser utilizada até para o tratamento de Alzheimer.

Mesmo apontado como prejudi-cial em relação a outras doenças, tais como a osteoporose, o velho cafezinho ainda pode ser nosso aliado contra o sono para todas as manhãs e tardes.

O fato é que o jogador problema desta dupla é mesmo o cigarro. Não é para menos, afi nal o bichinho tem mais de 4.700 substâncias tóxicas, possui nicotina, que causa depen-dência física e psíquica, nenhum de seus componentes pode ser consu-mido em níveis seguros. E tudo isso está escrito no próprio rótulo. E não bastasse ser tão problemático por si só, o cigarro amplifi ca sim seus males quanto combinado com a cafeína.

“O maior dano do tabaco nas artérias e no coração está relacio-nado ao efeito que o cigarro tem de propiciar um maior depósito de gorduras nos vasos associado a um maior grau de formação de coágulos nos mesmos. Este efeito não é visto por nós, não aparece nos retratos dos fumantes, mas acomete toda a rede de circulação do corpo humano, gerando com-plicações em cada setor”, explica Arise Garcia de Galil, cardiologista e coordenadora do Serviço de Controle da Hipertensão, Diabetes e Obesidade (Schdo-SUS).

O CAFÉ e o cigarro,juntos, podem ser

até duas vezesmais perigosos

Hospital Risoleta Neves vai receber R$ 5 milhões

16 a 23 de outubro de 2011 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

Luciana Cyrino Pinto CoelhoA d v o g a d a

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Uma missão composta de prefeitos da região Centro--Oeste de Minas, liderados pelo presidente da Fiemg Regional, Afonso Gonzaga, seguiu para a China, no dia 08 de outubro, para uma série de encontros comer-ciais em feiras, empresas e instituições públicas.

No dia 10, aconteceu uma audiência com o embaixador do Brasil em Hong Kong, Antônio José de Castro, e o Cônsul Fernando Jablonski. No encontro, foram tratados assuntos relacionados ao sistema político brasileiro e os avanços nas negociações entre Brasil e China, além da importância da visita para a aproximação comercial en-tre a região Centro-Oeste de Minas e o mercado chinês. Cada prefeito expôs, na ocasião, as potencialidades e diversidades de seu mu-nicípio, e Afonso Gonzaga apresentou as diferentes

oportunidades de negócios de todo o Estado de Minas Gerais.

Para Afonso Gonzaga, entre as prioridades trata-das, há uma forte ênfase no que se refere aos produtos alimentícios, com destaque para o fornecimento de car-ne bovina, aves e suínos. “Segundo o embaixador Antônio Castro, os chineses têm interesse em investir nestes segmentos, podendo, inclusive, aportar recursos em plantas industriais na região Centro-Oeste, ten-do como contrapartida o fornecimento exclusivo”, salientou Gonzaga. Outros setores como confecção, calçados, fundição, mine-ração, laticínios e doces, foram considerados como prioritários para o início de negociações. Uma equipe da embaixada brasileira à China foi disponibilizada pelo embaixador para auxi-

liar na prospecção comercial entre os dois países.

Hoje, a região Centro--Oeste de Minas apresenta elevados índices de eco-nomia sustentável, onde ostenta o maior número de Arranjos Produtivos Locais – APLs do Estado, 13 no total: Fundição, Fogos de Artifício, Bucha Vegetal, Cachaça, Móveis, Cerâmica Vermelha, Ardósia, Calça-dos, Confecção de Divinópo-lis e Formiga, Suinocultura, Construção Civil e Leite. Os APLs e muitas outras ações e serviços do Sistema Fiemg são estratégias empresariais que buscam unir os empre-sários e lideranças públicas numa gestão mais produtiva. Instrumentos essenciais para micro, pequenas e mé-dias empresas disputarem mercado dentro e fora do Brasil, colocando-as na rota do crescimento e do desen-volvimento.

EJAO estudo no mundo contemporâneo é de extrema

importância para conseguir uma colocação melhor no mercado de trabalho, porém, nem todas as pessoas têm a oportunidade de concluir o estudo no período previsto. Visando erradicar o problema de idade e baixa ou falta de escolaridade a Prefeitura de Nova Lima, implantou o Educação de Jovens e Adultos (EJA) na cidade.

Desde 2006, o EJA disponibiliza dois segmentos de ensino, sendo o primeiro para alunos da 1º a 4º e o segundo da 5º a 8º série, ambas no ensino fun-damental e com duração de dois anos.

O projeto abre a visão dos alunos por meio de palestras educativas e mostras culturais e conta com profi ssionais que utilizam uma metodologia di-ferenciada por se tratar de estudantes de gerações diferentes.

Cultura, religiosidade, dança e batuque. Esses são os ingredientes da contagiante Festa do Rosário. A manifestação popular, que une as culturas africana e europeia, será rea-lizada de 14 a 23 de outubro, em Diamantina. Na programação, alvorada, novena, sarau, mastro, show pirotécnico, apresentação de dança, reinado e procissão, em nove dias que movimentarão a cidade.

Conhecida pela riqueza musical, com a tradição de serestas, saraus, chorinho e marchinhas, Diamantina também é lembrada pela fes-ta dos escravos, que rompe as fronteiras dos pequenos distritos e ganha espaço na sociedade urbana atual.

Durante o período de fes-ta, quem estiver em Diamanti-na ouvirá os sons dos tambo-res que ecoam nas mãos de negros que descem e sobem ladeiras do antigo arraial do Tejuco. Os moradores dos ca-sarões centenários enfeitam as janelas com colchas de renda, de seda e de cetim para ver o reinado negro passar. Pelas ruas da cidade histórica desfi la o cortejo real: rei, rainha, princesa e as guardas do congado.

São ritos de fé em memória dos ancestrais negros que deixaram suas marcas na cultura brasileira. Cantigas, ritmos, vestimentas,

penteados, performances e sons de tambores tornam-se familiares, pois esses elementos da cultura africana mesclam-se ao nosso cotidiano.

Os festejos e a o louvor a Nossa Senhora do Rosário, a São Benedito e a Santa Efi gê-nia ressaltam que essas manifestações são inseparáveis da própria história do negro

no Brasil. Nesse sentido, a Festa do Rosário de Dia-mantina resgata uma heran-ça ancestral e a importante contribuição daqueles que ajudaram a construir a identi-dade étnico-racial brasileira, por intermédio desta festa e da comunidade Congadeira.

A igreja, da primeira me-tade do século XVIII, é a mais antiga de Diamantina. Conhecida como a igreja dos pretos escravos, tem no adro um cruzeiro de madeira com os “martírios” (repre-sentações dos instrumentos da Paixão de Cristo). Certo

dia um pássaro, ou o vento, deixou na fresta da madeira uma semente de gameleira. A se-mentinha deitou radículas, que se projetaram no solo, tornando-se raízes de uma árvore vigorosa. Essa árvore despedaçou lentamente o cruzeiro e os martírios, cujos restos ainda se vêm entre os ramos frondosos.

Minas Gerais vive um bom momento na abertura de empresas de acordo com dados divulgados em setembro pela Junta Comercial de Minas Gerais. O crescimento, segundo a Junta, foi de 17%, no primeiro semestre desse ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. A justificativa é que os empresá-rios encontram mercado consumidor favorável e ajudam a incrementar a geração de renda. Os dados revelam que nos primeiros seis me-ses de 2011 foram abertas 66.318 empresas, 9.651 a mais que em 2010, quando de janeiro a julho foram abertas 56.667.

Essa onda de crescimento também pode ser percebida no interior do estado. Montes Claros, por exemplo, registra uma forte ex-pansão no setor industrial e de serviços com a chegada de novas empresas de grande, médio e pequeno porte, principalmente as franquias. Na maior cidade do Norte de Minas, a Junta Comercial registrou 2.310 novas empresas.

No ano passado foram 3.188. “Estão sendo abertas indústrias, empreendimentos franque-ados com os crescimentos dos shoppings. Montes Claros experimenta uma tendência de crescimento, vários empresários tem procu-rado investir em setores, que ainda não tem mercado especializado na cidade”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais - Fiemg, regional Norte, Ario-valdo Melo Filho.

O empresário, Sidney Souto Barbosa, apostou num novo mercado de serviço e pre-para para abrir uma franquia na cidade, uma prestadora de serviço que atua há mais de 17 anos no mercado. “É uma franquia, capaz de facilitar o acesso a certidões, protestos, registros, escrituras, autenticações, averba-ções e muito mais, de qualquer cidade do país”, afirma. Ele conta que optou por Montes Claros por enxergar na cidade um grande mer-cado consumidor. “Nosso objetivo é atender a empresas de diferentes ramos, faculdades, imobiliárias, advogados, e a cidade se trans-formou em um grande polo em educação e saúde”, acrescenta.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros, Adauto Marques, enxerga que o setor de ser-viços seja fundamental para o crescimento da cidade pela crescente demanda do mercado especializado. “Os grandes investimentos em infraestrutura, indústrias de extrativismo, as perspectivas de crescimento para a região, além daquilo que já existe, um polo de edu-cação, de saúde, tudo isso demanda serviços para alimentar e subsidiar essa cadeia”, relata Adauto Marques.

Tem ainda a geração de empregos e a possibilidade de inovação. “Novas tecnologias são necessárias e fazem parte do processo de desenvolvimento da região. O que mostra que é o crescimento é algo que se consolida cada vez mais. Gera empregos e as empresas que chegam encontram mão de obra qualificada”, salienta o presidente da ACI.

“Nossa área de atuação é todo Norte de Minas e ainda Vale do Jequitinhonha, portanto a expansão dos nossos negócios será o for-talecimento dos serviços em Montes Claros e, em Diamantina e região, que têm muito problema com cupim devido ao patrimônio his-tórico, e ainda promover o pronto-atendimento por meio de escritórios locais nas principais cidades norte-mineiras”, comemora o empre-sário Aurélio Burnier Malta.

C E N T R O - O E S T E

D I A M A N T I N A

N O V A L I M A

M O N T E S C L A R O S

Prefeitos mineiros participam de encontro comercial na China

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ComissãoÁtila Costa – gerente regional da Fie-

mg, Rodrigo Santos – Sebrae/MG, Ro-naldo Márcio – prefeito de Pains, Vladimir Azevedo – prefeito de Divinópolis, Aluísio Veloso – prefeito de Formiga, Leonardo Lacerda – prefeito de Santo Antônio do Monte, Pedro Paulo Pinto – vice-prefeito de Itaúna, Antônio Castro – embaixador, Fernando Jablonski – Cônsul, Ângelo Roncali – prefeito de São Gonçalo do Pará, Geraldo Albano – prefeito de Cór-rego Danta, Afonso Gonzaga – presidente regional da Fiemg.

PREFEITOS da região Centro-Oeste de Minas

Cidade de Xica da Silva é palco da tradicional Festa do Rosário

A Festa do Rosário de

Diamantina resgata uma

herançaancestral

Obra liga Vila Nova Bethânia ao Ouro Velho

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Reivindicação antiga dos mora-dores do Bairro Vila Nova Bethânia, a obra de abertura da Rua Alameda das Ciprestes, que faz divisa com o loteamento Ouro Velho, fi nalmente é executada. A obra vai facilitar o acesso dos moradores do Nova Bethânia à MG-030, que há anos esperam pela abertura da via pú-blica que se encontrava desativada há anos, desde a instalação do loteamento Ouro Velho. A prefeitura está nivelando o terreno para, em seguida, pavimentar a rua e colocar meio-fi o.

Apesar da resistência por parte de alguns moradores, devido ao local fazer divisa entre os dois bairros, a prefeitura entende que trata-se de um espaço público que deve ser utilizado em benefício de todos.

A PREFEITURA está nivelando

o terreno

Franquias impulsionamo crescimento regional

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AURÉLIO Burnier Malta reuniu aequipe para anunciar novidades

16 a 23 de outubro de 2011 1111EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

MONTES CLAROS:Churrascaria ChimarrãoChurrascaria e Pizzaria PapaulaBar do Toco ChurrascariaRestaurante Sabor e SaúdeChicos Pizzaria e ChurrascariaUai Tchê CervejariaLumas ChurrascariaArmandos RestauranteRestaurante FavoritoBar e Restaurante Quintal

IPATINGARestaurante Tempero MineiroRestaurante Sabor e AromaRestaurante Bom ApetiteRestaurante D’LucasRestaurante Vovó Efi gêniaRestaurante Popular

SABARÁRestaurante e Pizzaria 314 - SabarabuçuBarrocoCekisabe

CORONEL FABRICIANORestaurante AngraRestaurante Cantina da NonaRestaurante AmigãoPizzaria do Jayme

JUIZ DE FORA:Restaurante BaccoRestaurante BrazãoRestaurante Belas ArtesRestauante Bertu’s

VESPASIANORestaurante VespagrilRestaurante TabernaRestaurante Vovó MargueritaRestaurante TropicRestaurante B&N

BETIMRestaurante e Pizzaria HudsonChurrascaria Carro de BoiCantina da Vovó Ana

Conheça os melhores restaurantes das seguintes cidades:SANTA LUZIA:Rest. e Lanchonete Colher de CháEspaguete na Chapa Bar Ltda Restaurante PauTerra

M O N T E S C L A R O S I T A B I R I T O

S A N T A L U Z I A

S E T E L A G O A S

Tão logo chegou à Se-cretaria Municipal do Meio Ambiente, com o compro-misso de revitalizar espa-ços públicos e embelezar o centro da cidade, Cláudio Ribeiro Figueiredo, cari-nhosamente conhecido como “Buzu”, já vem im-plementando uma série de pequenas ações para melhorar o ambiente de Sete Lagoas.

Acatando determinação do prefeito Mário Márcio Maroca em recuperar o centro da cidade e prestar

manutenção aos espaços da região da Lagoa Paulino, Buzu deu início à primeira fase do projeto. Mais à frente, outros espaços em diversas regiões e na Lagoa da Boa Vista também terão uma atenção especial.

Ciente de que há muito que melhorar, o prefeito Maroca acredita que com a atuação dedicada do atual secretário do Meio Ambiente, em breve Sete Lagoas estará muito mais bela. Para tanto o prefeito conta também com o envol-

vimento e a parceria de di-versas entidades e órgãos públicos e privados, para adotar a manutenção de jardins e espaços públicos.

“Precisamos envolver todos, no sentido de cui-dar e preservar nossas lagoas, praças e demais espaços públicos. De nada adianta limpar, restaurar e plantar, se a comunidade não preservar a beleza do lugar”, salientou o prefeito, ao frisar a importância da participação geral, desde o comércio às escolas.

Proporcionar acessibilida-de ao usuário do transporte aéreo em Montes Claros foi a principal meta da obra execu-tada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu-ária (Infraero) no Aeroporto Mário Ribeiro da Silveira. A reforma foi inaugurada no dia 7 de outubro, com a presença do superintendente regional da instituição, Mário Jorge Fernandes de Oliveira. O prefeito Luiz Tadeu Leite foi representado pelo secretário municipal de Desenvolvimen-to Econômico, Turismo e Tec-nologia, Edgar Santos Filho.

O dirigente da Infraero acredita que foi executada a totalidade do que é es-tabelecido pela legislação. “Cumprimos aqui o papel de nos adequarmos à lei no sen-tido de proporcionar a todas as pessoas a cidadania no seu direito de ir e vir. Todas

as questões técnicas foram integralmente cumpridas pela Infraero. Hoje nós temos um aeroporto adaptado, sem ne-nhum tipo de impedimento”, destacou Mário Jorge.

O superintendente infor-mou que a empresa prosse-guirá no desenvolvimento do Aeroporto de Montes Claros, que nos últimos anos tem re-gistrado aumento do número de passageiros. “Quando nós fizemos a projeção da reforma não tínhamos essa demanda, que foi pontual e explosiva. Estamos estu-dando um novo projeto, que irá aumentar a área comum do terminal, assim como o estacionamento”, antecipa. “Montes Claros ganha uma nova dimensão e o nosso olhar com cuidado para que possamos crescer este aero-porto”, complementou.

O deputado estadual Ta-

deu Martins Leite, autor do requerimento de audiência pública ocorrida no dia 30 de maio deste ano, que debateu a ampliação e modernização do aeroporto da cidade, afi rmou: “A reforma não é ainda o que a população do Norte de Minas necessita. Mas a primeira etapa de uma grande obra foi feita, que é a acessibilidade, a troca da esteira de bagagens e a ampliação do saguão. Uma segunda fase a ser licitada terá que resolver a questão do estacionamento, a sala de embarque e outras interven-ções. Agora vamos trabalhar para dar ainda mais conforto aos passageiros”, frisou.

Um aeroporto estruturado é a principal exigência da Fifa para cidades que pretendem sediar um Centro de Trei-namento de Seleção (CTS), posição que Montes Claros foi pré-selecionada.

Linguagem oral e escrita, identidade e autonomia, noções lógicas e matemáticas, natureza e sociedade, psicomotricidade e artes. Esses são os eixos do trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Itabirito nas cre-ches municipais. O projeto está trazendo grandes avanços na educação das crianças de 0 a 3 anos.

“O trabalho que vem sendo desenvolvido garante uma for-mação de qualidade a nossas crianças, que colaborarão, muito em breve, para o desenvolvimen-to de Itabirito”, elogia Ricardo Francisco de Paula Alves Cruz, secretário de Educação.

“Queremos, a todo o mo-mento, criar estímulos para o desenvolvimento das crianças atendidas pelas creches, em um ambiente propício para o início da socialização e educação”, analisa Daniela Gurgel, pedagoga e supervisora de quatro creches e idealizadora da iniciativa em Ita-birito. Este é o trabalho constante dos educadores das creches do município, em busca da pré--alfabetização das crianças que passam o dia todo na creche, enquanto os pais trabalham.

Além disso, são desenvolvi-dos trabalhos específi cos como o Dia do Conto, em que as pro-

No fi nal de semana dos dias 08 e 09 de outubro, os morado-res do Bairro Bom Destino, em Santa Luzia, participaram da festa em honra à padroeira lo-cal, Nossa Senhora Aparecida. O evento contou com música ao vivo e sorteios de brindes.

De acordo com os organi-zadores, cerca de 500 pessoas compareceram ao pátio da Paróquia Nossa Senhora Apa-recida, que comemora 28 anos de existência. No domingo, após a celebração, a comuni-dade participou de um bingo, que tinha como prêmio final um leitão e um boi. Segundo o pároco da comunidade, Padre Warley Beraldo Barbosa, a festa é um marco na comunidade. “Essa festa representa o res-gate dos valores marianos de nossa comunidade. Agradeço à Prefeitura de Santa Luzia e todos que nos apoiam, princi-palmente na nossa construção da igreja, que, aliás, já está bem adiantada”, diz.

Obras de acessibilidade noaeroporto são inauguradas

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Serviços executados

Construção de nove rampas, atendendo a acessibilidade; instalação de guarda-copo com corrimão no terminal de passageiros e no prédio da administração; instalação de piso tátil de alerta (amarelo) e direcional (azul); sinalização vertical e horizontal atendendo a acessibilidade; instalação de suporte em acrílico contendo mapa tátil contendo infor-mações em braile sobre a localização dos ambientes do aeroporto; remanejamento e sinalização com placas indicativas dos telefones públicos; construção de três sani-tários acessíveis; rebaixamento do piso do restaurante; instalação de oito balcões de check-in acessíveis; instalação de um balcão de informação acessível; construção de um

balcão acessível da lanchonete; sinalização de áreas para cadeirantes e assentos prio-ritários; construção de um balcão acessível da loja Guaicuí Turismo; construção de seis sanitários públicos; acréscimo da cobertura do desembarque, do check-out e do embar-que e instalação de luminárias; acréscimo do desembarque; instalação de mureta com vidro laminado na área de observação de aeronaves; renovação de forro metálico e instalação de novo forro de PVC e luminárias na sala de embarque; relocação do canal de inspeção; ampliação do saguão; construção das companhias aéreas 1 e 2; instalação de novos quadros elétricos e eletrocalhas e remanejamento dos circuitos existentes.

O AEROPORTO agora conta com mais conforto

Creches investem ematividades lúdicas

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fessoras encenam histórias para as crianças, tornando a literatura mais atraente. A atividade é realizada todas as sextas-feiras e envolve todos os alunos de cada creche. Além disso, tem o Dia da Fruta, todas as quartas--feiras, quando os alunos levam frutas de casa para a escola e as educadoras fazem atividades que mexem com os sentidos.

“Cada sala também possui uma mascote, com o objetivo de despertar o senso de responsabili-

dade. Elas levam para casa e, com a ajuda dos pais, cuidam deles”, destaca Daniela Gurgel. “Gostaria de parabenizar as professoras e a equipe escolar pelo trabalho. A Luiza se preocupa muito com a alimentação dele (peixe) e acha que um pouquinho só de ração não é sufi ciente para alimentá-lo”, elogia Adriana Cristina Moreira, referindo-se à mascote da sala da sua fi lha Luiza, aluna da creche Associação para o Sorriso de uma Criança (Apasc).

O TRABALHO garante uma formaçãode qualidade às crianças

Festa religiosa agita oBairro Bom Destino

Moradora do bairro há mais de 15 anos, Michele Lopes Maria Moreira, de 29 anos, afi rma que a festividade tem um signifi cado marcante. “Tudo é muito organizado e cada dia de solenidade nos emociona”. Uma das organizadoras do evento, a coordenadora da Comissão de Festas, Dayse Maria Moreira,

de 49 anos, ressalta que o foco das comemorações são as fa-mílias. “Com a organização do novenário e as festas sociais, as famílias são privilegiadas e sempre nos ajudam de alguma forma”.

A festa foi até o dia 12 de ou-tubro, culminando com a missa solene em honra à padroeira.

Cerca de 500 pessoas compareceram ao pátio da Paróquia Nossa Senhora Aparecida

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Recuperação da calçadada orla da Lagoa Paulino

16 a 23 de outubro de 20111212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

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Dinheiro no ralo Quando Jóbson foi desligado do Atlético, Eduardo Maluf

disse em coletiva que às vezes o prejuízo fi nanceiro é o “menor dos problemas para o clube”. Essa frase foi dita para justifi car os salários e os R$ 300 mil pagos ao Botafogo pelo empréstimo do jogador até o fi m do ano.

Com esse menosprezo aos gastos fi nanceiros, Maluf foi às compras e trouxe o encostado volante Gilberto por R$ 500 mil e

o já afastado lateral Patrick por cerca de R$ 1,5 milhão. Também foram gastos quase R$1,5 milhão no passe de Dudu Cearense, que não mostrou a que veio.

Com isso, a torcida começa a refl etir sobre a eventual falta de responsabilidade na frase dita por Maluf após a dispensa de Jóbson, sobre a questão fi nanceira ser o menor dos problemas. Vale lembrar que o Galo é um dos clubes que mais devem no futebol brasileiro.

Marquinhos Cambalhota Palavras do diretor de futebol na chegada de Cambalhota:

“Puxo para mim a responsabilidade pela contratação do Marqui-nhos. Ele é o maior fenômeno do futebol japonês. Quando eu busco e indico alguém para o presidente, assumo a responsa-bilidade”, disse na época o empolgado diretor.

Na prática, Marquinhos Cambalhota não jogou 30 minutos com a camisa do Atlético e fi cou mais de 1/3 do tempo que esteve no clube se tratando de diferentes contusões. Esse foi um dos erros mais bizarros do diretor de futebol, achar que no Brasil Cambalhota encontraria a facilidade do futebol japonês.

Falta de responsabilidade nas palavras Mesmo com o time ocupando a zona de rebaixamento em

grande parte do campeonato, o diretor de futebol continuou ten-tando ludibriar a torcida. Após a derrota para o Atlético/GO, ele disse: “Acho que nós não vamos ter o sofrimento que tivemos

ano passado”. Mais um erro do diretor. Nesse ano, a situação do Atlético na 28ª rodada do campeonato era pior do que a do ano passado. A diferença é que no ano passado o Atlético tinha Obina e Tardelli, mas nesse ano não.

Omissão de Kalil O que a torcida não entende é o motivo que leva Kalil

à omissão perante essa sequência de erros. O Atlético administradamente encontra-se sanado, nos trilhos. O que atrapalha é o pífi o desempenho no futebol, setor comandado por Eduardo Maluf.

Vale lembrar que a melhor campanha do Atlético realizada

na administração Kalil foi em 2009, ano em que Maluf não se encontrava no clube. A proteção de Kalil ao péssimo trabalho de Maluf deixa sua situação cada vez mais crítica perante a torcida. O sobrenome Kalil parece não ter mais a onipresença e força do passado, das épocas de Elias, onde o futebol não era confi ado a administrações razoáveis de terceiros.

Com prazer recebi um e-mail do Nilson Luiz Labruna, importante na história do Cruzeiro, grande dirigente nos tempos do saudoso presidente Felício Brandi. É de uma geração em extinção de dirigentes esportivos. Daqueles que realmente dedicavam seu tem-po ao clube e se sacrifi cavam, sem nenhum tipo de retorno fi nanceiro, e o mais importante: não se apegavam ao cargo.

Conselheiro Nato, hoje com 73 anos, Labruna conta que enviou sugestões ao presi-dente eleito, Dr. Gilvan, dentre elas que todos os futuros membros da diretoria apresentem suas declarações de bens, o que seria “uma prova cabal da seriedade de que tanto neces-sitamos neste meio dirigido por CBFs, Fifas etc., onde todos ganham – e bem –, menos os clubes, todos com os pires na mão...”

Labruna lembra que a administração de um clube é pública, mas “o grande público fica à margem dos acontecimentos mais importantes”. E continua: “Não sou nenhum ‘poeta’, já vivi intensamente a vida do clube, vi que não vale a pena ser pontual e verdadeiro. A pessoa torna-se indesejável. A mentira e o entrosamento com empresários estão matan-do os clubes brasileiros, jogadores ganhando além do possível, conselheiros aprovando contas e coisas que não tem nenhum conhe-cimento, além da paixão estar acima da ra-

zão quando se planeja algo que enobreça um Clube.

P r o s s e -g u e N i l so n Labruna: “To-dos ganham, e bem, menos os clubes, todos com os pires na mão com seus problemas trabalhistas e fi scais. Pergunto: tem alguma entidade do futebol ou dirigente mal inten-cionado com problemas fi nanceiros? É só verificar. Não faço tal desabafo frustrado e sim na esperança que o Gilvan mude o conceito de dirigir com clareza e dignidade que merecemos. Tenhamos paciência porque o processo é demorado e será combatido veementemente. A verdade neste meio é pecado mortal”.

Conclui o Nilson Labruna: “Não quero aparecer e nem ser o dono da verdade. Estou com 73 anos, vivo sofrendo demais com o Cruzeiro que amo muito, e tenho muitas es-peranças, como disse acima, que as coisas se esclareçam para o bem e exemplo para todos os clubes e futuros dirigentes. Não deixemos que o desrespeito impere. Basta Brasília e salve a Dilma que está querendo, como pode, expurgar os descabeçados mal intencionados e desonestos”.

Nacional ou internacional? O turismo brasileiro tem alcançado números recordes nos últimos dois anos e viajar de avião não é mais privilégio de poucos, mas sim está ao alcance de muitos. Segundo dados da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), tanto os voos internacionais quanto os nacionais alcançaram um desempenho acima do esperado no primeiro semestre de 2011 e a previsão para os próximos anos é um considerável aumento de gastos dos brasileiros com turismo.

Após a crise econômica em 2008 e a queda do dólar, os brasileiros têm investido em viajar para o exterior. De janeiro a julho deste ano, os voos para fora do Brasil tive-ram aumento de 21%, o número de voos passou de 5 mil para 6 mil e o de assentos semanais cresceu 18%, chegando a 1,2 mi-lhão de passageiros, segundo a Embratur.

De acordo com o presidente da Asso-ciação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav-MG), José Maurício de Miranda Gomes, o turismo nunca esteve tão aquecido. O turismo de compras é um dos que mais cresceu este ano. Viajar para fora do Brasil nunca esteve tão barato

Eles são jovens, tem forma-ção em administração, falam outras línguas, cresceram nos corredores nas empresas dos pais, fazem parte do que a so-ciologia chama de Geração Y, pregam o discurso da descentra-lização no dia-a-dia do trabalho empresarial e do uso constante das novas tecnologias a favor dos negócios. Eles são os fi lhos dos homens que construíram o setor de aluguel de carro no país há pouco mais de cinco décadas e daqui a alguns anos serão os nomes deles que ganharão as páginas nos jornais de economia

do Brasil.Fazem parte dessas caracte-

rísticas nomes como de Rodrigo Reda Gonçalves, 26, Saulo Jú-nior, 26, e Luiz Henrique Franco Júnior, 31. Os três têm trajetórias semelhantes e suas histórias são capazes de representar biogra-fi as de muitos outros herdeiros do segmento espalhados pelo Brasil. “Desde criança sempre estive presente na empresa – algo que meu pai sempre fez questão”, relembra Saulo Júnior, fi lho de Saulo Froes, proprietário da Lokamig.

“Desde que decidi trabalhar

nas empresas do meu pai, pro-curei escolas e faculdades com foco no empreendedorismo”, conta Rodrigo Reda Gonçalves, fi lho de Marco Aurélio Gonçalves, proprietário da M & M Rent a Car, franquia da Localiza com matriz em Itaúna, Minas Gerais.

“Aos 17 anos inicie-me na empresa. Participei de todas as etapas dos processos e de forma natural comecei a assumir a tomada de decisões”, revela Luiz Henrique Franco Júnior, fi lho de Luiz Henrique, da Dinâmica Logística e Serviços.

Eduardo Maluf é um dos principais responsáveis pela situação do Galo

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José Alves Neto

Após o clássico contra o América, o clima era bas-tante pesado na Arena do Jacaré. O Atlético se complicava, e o fato presenciado por jornalistas e

fotógrafos mineiros retrava bem a situação: um Alexandre Kalil angustiado buscando em Cuca algum veraneio de es-perança. Por si só, o fato não apresenta nada de incomum, mas toma grandes dimensões se contabilizarmos o fato de o Galo possuir um dos mais bem pagos diretores do futebol brasileiro, que é quem deveria estar na incumbência desse assunto.

Eduardo Maluf é um dos principais responsáveis pela má fase do Atlético. O Edição do Brasil selecionou erros grotescos do diretor de futebol que culminaram diretamente na terrível situação em que a equipe se encontra no campeonato.

O TORCEDOR do Atlético já nãoaquenta mais o diretor Eduardo Maluf

Transparência| Chico Maia |

De Nilson Labruna para o presidente eleito Gilvan de Pinho Tavares:

1) Que seja feita uma declaração dos bens e direitos particulares de cada membro das diretoria antes da posse daquela que ven-cer as eleições. Elas deverão ser registradas em livros próprios do Clube.

2) Que as prestações de contas do Clube sejam enviadas aos Conselheiros com uma antecipação de pelo menos 15 dias antes da reunião para aprovação das mesmas.

3) Que nas prestações de contas constem os valores de cada profi ssional de futebol e os direitos de cada um que dominam seus passes (empresários, empresas, clube, empréstimos etc.).

São medidas administrativas simples, esclarecedoras, fiéis e de respeito aos conselheiros, imprensa e público em geral.

O que se vê hoje no mundo do futebol é

uma farsa ao torcedor, vendas repentinas na calada da noite de jovens promessas, vendas ao exterior sem o devido esclarecimento da di-visão dos valores àqueles mencionados acima, além de colocar o Cruzeiro na vanguarda da transparência onde envolve muito dinheiro e interesses indiferentes ao passado e glórias de um Clube que cresceu graças a dirigentes ousados e comprometedores com a verdade.

Quando a verdade falha e é encoberta por procedimentos sigilosos e desguarne-cidos de sinceridades, o prejuízo será total.

Não deixemos que o nosso clube caia nesta mesmice de outros que, de pires na mão, devem mais que podem, e seus con-selheiros e admiradores fi cam como ‘patetas’ vendo seu clube despencar pelas tabelas (nos dois sentidos).

As sugestões

AS NOVAS CARAS DO SETOR| *Leandro Lopes |

*Jornalista do Sindloc-MG, responsável pelo conteúdo da Revista Sindloc, do site, do facebook e do twitter do sindicato. É repórter do Programa Diverso, da Rede

Minas de Televisão e editor do www.blogdaslocadoras.com.br.

Sucessão

No mercado de negócios a sucessão é um processo natural. Com o trabalho exaustivo ao longo dos anos é normal que chegue a hora que os homens que tanto batalharam por suas empresas e pelo seu setor queriam desacelerar seus ritmos e deixar para seus fi lhos a função de “tocar para frente” seus negócios.

“Fui criado em uma família de empresários. Des-de pequeno via meu pai e minha mãe trabalharem 16 horas por dia e sempre sonhei em seguir este caminho”, revela Rodrigo Gonçalves que daqui a alguns anos terá que carregar a responsabilidade da franquia Localiza – a maior marca de locadora da América Latina e do Grupo M&M que está entre as cinco maiores franquias do Brasil.

De geração e formação dessemelhantes, é natural que pais e fi lhos não concordem em tudo ou que tenham pontos de vistas administrativos distintos. Uma das maiores diferenças é no modo centralizador de conduzir. Qualquer empresário com trinta anos de carreira sabe de cor a lição que diz “é o olho do dono que engorda o gado” e na velha escola administrativa essa máxima é respeitada ao extremo.

“Possuo um perfi l menos centralizador do que o dele. Meu pai começou a empresa há 30 anos e se acostumou a resolver e a se envolver em tudo que acontece. É natural para ele. Com o crescimento da empresa esse processo se torna cada vez mais difícil e desgastante”, resume Saulo Júnior.

Tecnologia

Se a Geração Y precisou fazer curso de in-formática e alguns deles até de datilografi a, não podemos dizer que eles fazem parte unicamente de uma geração digital, mas certamente comparado aos seus antecessores, o domínio das tecnologias, para eles, são tão essenciais quanto a centralização é para seus pais. Segundo Luiz Henrique Júnior, a tecnologia contribui até na tomada de decisões. “Em resumo, não conseguimos sobreviver sem ela.

E não estou falando de tecnologia de ponta. Ela não é necessária no nosso segmento. O importante é ter uma ótima gestão da informação”, diz.

Pelos três exemplos, pelas respostas, pelo pre-parado, pelas ideias, o setor fi cará em boas mãos. “É muita responsabilidade. Me sinto preparado, mas com a consciência de que não será fácil e que a experiência só virá com a superação dos desafi os”, diz Saulo Júnior.

Turismo apresenta crescimentono primeiro semestre de 2011

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como agora. A região da Flórida, nos Esta-dos Unidos, é uma das mais procuradas.

Os voos domésticos são os que apresentaram maior alta nos primeiros seis meses do ano. Segundo a Embratur, 2011 teve aumento de 21% em comparação a 2010, chegando a quase 54 milhões de passageiros. O maior poder aquisitivo dos brasileiros é um dos motivos do setor turístico estar mais aquecido. No primeiro semestre deste ano mais de 8 milhões de

pessoas viajaram de avião pela primeira vez. O setor turístico está satisfeito com os resultados que têm alcançado, comenta o presidente da ABAV-MG, José Maurício Gomes.

As agências de turismo têm tido um grande movimento de clientes desde 2008, de acordo com o empresário Denis Gonsales, da Olé Turismo. Desde a crise monetária internacional e a queda do dólar frente ao real, a procura por pacotes internacionais teve alta de 50% na agência. Atualmente, cerca de 80% dos pacotes que são vendidos aqui são para fora do Brasil, diz.

A procura por lazer das classes A, B e C é o que tem gerado tanta movimentação no setor, tanto para o turismo internacional, quanto para o nacional. Os destinos mais procurados são Buenos Aires, Flórida, Nova York e Las Vegas, tendo destaque também os países caribenhos, como República Dominicana e Cancun, México.

Já para destinos brasileiros, os de maior destaque são os destinos de negó-cios, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

VIAJAR de avião não é mais privilégiode poucos, está ao alcance de todos