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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO NÚCLEO BANDEIRANTE
ESCOLA CLASSE 05 DO NÚCLEO BANDEIRANTE
Jubileu de Ouro da
Valorizando o que é nosso!
2018
Secretário de Estado de Educação do Distrito Federal
abilidades e competências do ca competo sub-projeto: O carteiro chegou.matem
Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante
Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante
Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante
JÚLIO GREGÓRIO FILHO
Diretora da Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante
FRANCISMAR MOREIRA DE FIGUEREDO LIMA
Direção
2
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usarpara mudar o mundo. Devemos promover a coragem onde hámedo, promover o acordo onde existe conflito e inspiraresperança onde há desespero.”
Nelson Mandela
YOSHIHIRO KANO – DIRETORA
EGIVÂNIA GONÇALVES RODRIGUES – VICE- DIRETORA
Secretaria
PAULO CÉSAR NEVES PEREIRA
Apoio de direção
ZILENE LOPES DUTRA
Coordenação Pedagógica
SOE
SCHEILLA VELOSO DE S. SILVA
Sala de Recursos
ANYLEIYDE DE OLIVEIRA
Corpo Docente
ADRIANA GONÇALVES MIRANDA
ALESSANDRA DE BRITO DE DEUS
CÍCERA GEOVANE BARBOSA DE SOUSA
DÉBORA CRISTINA SALES DA CRUZ VIEIRA
ELIZANGELA DOS SANTOS SILVA
FABIANA MARQUES DOURADO
MARIA NEIDE MONTEIRO N. SOUSA
FRANCISCA SILMA DE FARIAS
SIMONE DE FREITAS SOARES
ANDREIA FONSECA DA SILVA
CLAUDINÉIA RODRIGUES
MAYARA ELIZA GUAITA C. MOURA
THAYS VIEIRA NASCIMENTO
JESSICA ABREU ALVES
Professores com limitação funcional
MARINA MARIA DOS REIS
GRACILDA GOMES DE OLIEVIRA
PATRICIA MILENE DE SOUZA MARQUES
3
Auxiliares e Agentes de Educação
CLENY LIMA SOUS
HAYNE LEITE DOS SANTOS
IARA ROCHA DA SILVA
JOSÉLIA ROSA DE JESUS
KELLY DE VASCONCELOS SILVA
MARIA DA PAZ PEREIRA DOS SANTOS
MARIA DO SOCORRO L. DE SANTANA
MARIA HELENA FERREIRA DA SILVA
Educadores Sociais
JESSICA CHEVITARESE MORENO
MYCHELLE MONNYSE FERREIRA NASCIMENTO
MARLENE OLIVEIRA DELMONDES
ELIANE ALVES HOLANDA
FRANCIELE DIAS BARBOSA
Vigilantes
PATRICIA MARGARIDA DE SOUZA
LEANDRO DA SILVA DE OLIVEIRA
ANDERSON PEREIRA MATTOS
DANIEL GODOY DE SOUZA
4
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO ..........................................................................05
2. HISTORICIDADE DA ESCOLA...............................................................................06
3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.........................................................14
4. FUNÇÃO SOCIAL ..................................................................................................32
5. PRÍNCIPOIS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.......................34
6. OBJETIVOS.............................................................................................................45
7. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA...........................46
8. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO
DE ENSINO APRENDIZAGEM ..............................................................................50
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA.......................................................57
10.PLANO DE AÇÃO...................................................................................................59
11. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGOGICO.........................................................................................................98
12.PROJETOS ESPECIFICOS ....................................................................................98
13.ANEXOS................................................................................................................108
14.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................117
5
1. APRESENTAÇÃO
O projeto deste ano tem como eixo/princípios norteadores a cidadania,
sustentabilidade e diversidade e vem sendo construído em conjunto com pais de
alunos, docentes, equipe gestora e funcionários da escola. Permitindo assim, a
construção ideológica da Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante. Este projeto prevê
que ao longo do ano possa ser revisto sempre que necessário. Para a construção de
tal projeto foram realizadas algumas estratégias como questionários, enquetes,
coletivas e a semana pedagógica, que ajudaram a ampliar e compreender os caminhos
a serem percorridos para implementação do Projeto Político Pedagógico (PPP).
Na semana pedagógica foram definidas as metas para escola de acordo com
cada ciclo.
● Compreender as etapas de um Projeto Político Pedagógico,
● Redefinir o eixo norteador estabelecendo um elo com as culminâncias
dos projetos,
● Compreender a concepção teórica crítica que perpassa em nosso
Projeto Político Pedagógico.
Na coordenação pedagógica foram revistas às metas para escola de acordo
com cada ano, as etapas de um Projeto Político Pedagógico, o eixo norteador
estabelecendo um elo com as culminâncias dos projetos e a concepção teórica crítica
que perpassa em nosso Projeto Político Pedagógico.
6
2. HISTORICIDADE DA ESCOLA
A Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante, situada na 2ª Avenida – Entre os
blocos 1400/1500 da Região Administrativa Núcleo Bandeirante - DF, é uma instituição
vinculada à Diretoria Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, que faz parte da rede
pública de ensino da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. A escola
completa 50 anos em 2018, tendo sido inaugurada no ano de 1968.
Duas das nossas funcionárias trabalham na escola há mais de vinte anos. E
nos auxiliam a resgatar a história da nossa escola. São elas: Adriana Gonçalves
Miranda e Josélia Rosa de Jesus
Formatura do PROERD - 2015
Professora Adriana Gonçalves Formatura do PROERD – 1999
7
Formatura PROED- 2016
Josélia Rosa de Jesus Responsável pela merenda desde 1993
Em 1998 a escola passou por uma grande reforma, a única mais ampla desde
sua inauguração. As imagens abaixo mostram um pouco do nosso prédio e estrutura
física antes da reforma e hoje. Mostram ainda como a escola foi sendo modificada ao
longo dos anos. Podemos notar ainda a alegria e a vida que algumas das imagens
transmitem.
A biblioteca da escola foi reformada pelo grupo Gasol, através do projeto “Casa
do Saber” e entregue em dez de dezembro de 2010.
Em 2012 criamos um espaço para aulas de artes, também utilizado para
reagrupamentos e projetos interventivos.
Em 2014 realizamos a reforma do pátio externo da escola e construímos uma
mini quadra e uma casinha de bonecas para a recreação dos nossos estudantes.
Em 2015 adequamos um espaço para a Orientação Educacional realizar o
atendimento e acompanhamento de estudantes e famílias.
Em 2016 revitalizamos a sala de recurso, secretaria, mural de boas vindas e o
piso do pátio central.
Em 2017 renovamos a fachada de entrada da escola, adequamos à sala de
recursos,a alteramos o acesso a quadra, mudamos a sala dos servidores, a SEDF
terceirizou o serviço de vigilância
Em 2018 trocamos o portão de acesso a escola
De onde saiu à verba para realização das ações citadas? De recursos próprios,
8
como: festa junina, festa da família, rifas e outros.
Fachada (1996) Fachada (2005)
Fachada (2009) Fachada (2013 - 2016)
Sala dos professores (1995) Sala dos professores (2016)
9
Biblioteca (1995) Biblioteca (2010- 2016)
Pátio Interno (1995) Pátio Interno (1995)
Pátio Interno (2002) Pátio Interno (2016)
10
Pátio Interno (2016) Pátio Interno (2015)
Pátio externo (2014) Pátio externo ( 2016)
Espaço das artes (2012 - 2015)
Sala da Orientação Educacional 2015
Cantinho das Artes 2016
11
Sala da Orientação Educacional2016
A escola iniciou o trabalho com cerca de 250 (duzentos e cinquenta)
estudantes matriculados, que residem principalmente nas Regiões Administrativas do
Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I, Setor de Mansões Park Way e nas comunidades
próximas ao seu entorno. A escola oferta do 1º ano ao 5º ano do ensino fundamental
de 9 anos, tendo 12 turmas e com um percentual de 50% das turmas são Integração
Inversa. Motivo pelo qual à escola possui um número reduzido de estudante. Assim
apresenta a seguinte organização:
Ano/série
● 1º ano Uma turma de integração inversa No turno vespertino
● 2º anos Duas turmas classe comum No turno vespertino
● 3º anos Uma turma de integração inversa e
duas turmas de classe comum
No turno vespertino
● 4º anos Três turmas de integração inversa e
uma de classe comum.
No turno matutino
● 5º anos Duas turmas, sendo uma integração
inversa e uma de classe comum.
No turno matutino
12
E estando distribuídas da seguinte forma:
ANO/SÉRIE TURMANº DE
ESTUDANTES
ANEE TFE
1º Ano do EnsinoFundamental de 9anos
1º ano A 19 1 - Síndrome de Down/ DI
2º Ano do EnsinoFundamental de 9anos
2º ano A 26
2º ano B 26
3º Ano do EnsinoFundamental de 9anos
3º ano A 18 1 - Deficiência Múltipla
1- DPAC2 - TDAH1- TDAH/TOD
3º ano B 28 1 – TDAH
3º ano C 241 - DPAC2- TDAH1- TDAH/DPAC
4º Ano do EnsinoFundamental de 9anos
4º ano A 18 1 - TGD/AUT
2 - DPAC1 - DPAC1 - TDAH / TOD1 - TDAH
4º ano B 15 2 - TGD/AUT
TDAH/DPAC TDAH DPAC DPAC DA/LEVE
4º ano C 18DI
TDAH
4º ano C 30
5º Ano do EnsinoFundamental de 9anos
5º ano A 18 1 TGD/ Autista 1 DPAC
5º ano B 283 - DPAC 1 - Dislalia /DPAC
CoordenadorPedagógico
As turmas ficaram assim distribuídas e estruturadas:
ANO TURMA TURNO PROFESSOR(A)
1º Ano 1º ano A Vespertino
13
2ª Ano2º ano A Vespertino Cícera Geovane B. de Sousa2º ano B Vespertino Claudinéia Rodrigues
3º Ano3º ano A Vespertino Andréia Fonseca da Silva 3º ano B Vespertino Thays Vieira Nascimento 3º ano C Vespertino Simone Alves Cortes
4º ano 4º ano A Matutino Fabiana Marques Dourado4º ano B Matutino Simone de Freitas Soares 4º ano C Matutino Elizangela dos Santos Silva4º ano D Matutino Maria Neide Monteiro N. Sousa
5º ano5º ano a Matutino Mayara Elyza Guaita C. Moura 5º ano B Matutino Adriana Gonçalves Miranda
Coordenadora pedagógica -
A atual estrutura física da Escola Classe 05 é composta por 06 salas de aula,
direção e secretaria, 01 Biblioteca, 01 sala de informática com 05computadores, 01
sala dos professores, 01 pequena sala para os auxiliares, um espaço de pátio externo
utilizado para atividade poliesportiva e tem a necessidade de cobertura, há parque que
necessita de substituição dos brinquedos e da areia e estacionamento, conta com 01
pátio interno e um espaço coberto nomeado como Cantinho das Artes, além de mini
quadra e casa de bonecas. Sala de recursos e sala da orientação e equipe
especializada de apoio a aprendizagem
O patrimônio que auxilia nas aulas e nas atividades da escola é composto por
01 aparelho de DVD, 02 mesas de pebolim, 01 mesa de tênis de mesa, 03 aparelhos
de som portátil e 02 aparelhos de som com caixa, 02 projetores de multimídia, 02
caixas de som amplificada, 01 telão para projeção e air game que não esta
funcionando.
A planta baixa a seguir mostra como estão dispostas as instalações físicas da
escola.
14
CROQUI DA ESCOLA CLASSE 05 DO NÚCLEO BANDEIRANTE
Cantina WC/
p/defi.
WC/
masc
Sala B3 Sala B2 Sala B1 Lab.
Info.
Secretaria
Pátio
Coberto
PÁTIO
Biblioteca WC/
Func.
WC/
fem.
Sala A3 Sala A2 Sala A1
Casa de Mini quadra
boneca
Estacionamento
15
3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
Num diagnóstico prévio desta instituição de ensino, alguns aspectos
relevantes foram observados, os quais serão tomados como grandes desafios por este
grupo gestor e comunidade escolar. Nenhum será menosprezado ou supervalorizado, e
todos serão tratados com igual importância na sua resolução e encaminhamentos.
Para transformar o sistema educacional é preciso que essa reciprocidade
extrapole os limites da sala de aula e envolva todos que constituem a comunidade
escolar: dirigentes, funcionários administrativos, pais, estudantes, professores e a
comunidade na qual a escola encontra-se inserida.
Aspectos da realidade social da comunidade escolar
Questionário sociocultural aplicado em abril/2018, com o objetivo de entender o perfil
da clientela atendida por esta instituição.
1) Onde o aluno reside:
2) Profissões dos familiares
Nessa questão aberta foi possível o entendimento de que a maioria das
famílias exercem profissionais no setor privado, especialmente no comércio. Poucos
16
Parque QuadraParque
SOE
BLOCO B
Arquivo/ DepósitoSala de Recursos
E
N
T
R
A
11
BLOCO A
Sala dos
professores
Direção
são autônomos ou servidores públicos. As mães trabalham em profissões com
doméstica, na área da enfermagem, vendedora, recepcionista, serviços gerais, em
salão, são donas de casa.
Os pais se apresentam como profissionais como pedreiro, serralheiro,
motorista, comerciante, serviços gerais e poucos são servidores públicos. Há aqueles
que se colocam como autônomos e outros como profissionais liberais e trabalham
como advogado ou contador.
Tanto as mães como pais raros foram casos de desempregados, muito
possivelmente o trabalho autônomo muitas vezes vem provendo o sustento familiar
3) Renda familiar:
4) Tipo de parto para o nascimento do aluno:
17
5) A mãe realizou o pré-natal:
6) A criança tem alergia:
7) O estudante mora com quem?
18
8) Tipo de moradia:
9) O estudante tem irmãos?
10)Quantos adultos moram nesta casa?
11)Com quem a criança passa a maior parte do
tempo:
19
12)A criança tem o hábito de leitura em casa:
13)O estudante recebe orientação religiosa?
20
14) Há televisão em casa
15) O tempo que a criança assiste TV por dia:
16) Na casa, há computador?
21
17) Há celular em casa?
18) A família tem acesso a redes sociais?
22
19) Qual é a maior escolaridade dentre os adultos da família:
20) Frequencia dos responsáveis nas reuniões de pais:
21) O estudante conta em casa o que acontece na escola?
23
22) Como os pais incentivam o filho a estudar?
23) Quem mais ajuda no dever de casa?
24
24) O estudante pratica algum esporte:
25) Como a família caracteriza o comportamento do estudante?
26) O estudante possui horário regular para dormir?
25
27) Há alguma restrição alimentar?
28) Avaliação dos setores da escola:
26
27
28
30) Contribuo para a APAM
31) Sobres as avaliações externas (Prova, Provinha Brasil e IDEB)
29
32) Aspectos positivo nesta escola:
Perguntado às famílias o que consideravam como aspectos positivos
na escola, é possível percebem o reconhecimento da comunidade no esforço
da instituição em realizar um trabalho de qualidade. Desta maneira, as
respostas mais recorrentes revelam a organização, a segurança, dedicação
dos professores, o acompanhamento dos professores aos alunos com
dificuldade, o sabor da merenda, a organização das turmas em turnos
separados, a acolhida aos alunos, a qualidade do ensino, a limpeza da
escola, o atendimento aos pais, a pontualidade nas reuniões, professores
que não faltam e os eventos realizados durante o ano, esses aspectos foram
os mais destacados na pesquisa.
33) Aspectos que a escola precisa melhorar:
Perguntado à comunidade sobre o que a escola ainda precise
imprimir esforços e melhorar, os respondentes destacaram alguns aspectos
importantes: a reforma e cobertura da quadra e do parque; reforma dos
banheiros; ajuda do governo para implementar a educação integral; evitar
que o piso da escola fique tão escorregadio; promover gincanas do
conhecimento; não restringir o acesso dos pais à escola; ampliar as
atividades extracurriculares; adquirir mais materiais para o recreio e no
momento de quadra; psicóloga fixo na escola; aulas de informática; aulas de
educação física; instalar câmeras de segurança; trocar as carteiras dos
alunos, as quais os pais julgam pequenas para as crianças; a dispensa dos
alunos quando o professor falta e por fim, houve famílias que responderam
que não há o que reclamar ou entregaram em branco.
34) Sugestões ou outros aspectos relevantes:
Deixado um espaço livre para motivar os respondentes a destacarem
algo que por ventura não foi perguntado, mas que as famílias julguem
importante. Nesse sentido, houve resposta que destacam o desejo que a
escola um dia oferte até o 9o ano; aulas de dança para os alunos; impedir o
uso do celular; promover o ensino religioso; fazer pareceria com
30
comerciantes locais; palestras para a comunidade; aumentar a quantidade do
reforço. Houve muitos que reforçaram os elogios e colocaram
agradecimentos pelo o atendimento e aprendizagem dos filhos, ressaltaram
que a escola precisa da ajuda do governo e também se colocaram à
disposição para ajudar a escola quando possível.
No questionário perfil do ano de 2017 teve um item aberto para sugestão por
parte da família para o trabalho pedagógico da escola. Dentre os respondentes, foram
sugeridos:
➢ Professor de educação física e artes – a escola ainda não conta com
esses profissionais,
➢ Maior supervisão na hora da saída dos alunos que estão acompanhados
e desacompanhados – melhoramos a supervisão da portaria e limitamos
a entrada de pessoas no interior da escola,
➢ Providenciar exame de vista – a família deve procurar a secretaria para
pegar o encaminhamento
➢ Não pregar dogmas religiosos – trabalhamos com ensino religioso como
está descrito no currículo da educação básica,
➢ Comunicar o mau comportamento do aluno e solicitar providencia dos
responsáveis – comunicamos os fatos via agenda e/ou solicitamos a
presença dos responsáveis para que providencias sejam tomadas.
➢ Fazer o lanche fora das salas de aula, por considerá-la muito quente – a
escola não possui refeitório e procuramos criar um ambiente agradável
para que os estudantes possam lanchar.
➢ Orientar os pais do que fazer quando o aluno está com dificuldade – o
SOE realiza essa orientação
➢ Projetos para trabalhar respeito as pessoas e amor a Deus -
trabalhamos com ensino religioso como está descrito no currículo da
educação básica,
➢ Bebedouro de água gelada – providenciamos um no ano de 2017
➢ Lanche mais saudável – o lanche servido é elaborado pelas
nutricionistas da SEDF.
31
➢ Professores que não falassem tão alto – esse item foi discutido e cada
professor irá rever seu tom de voz em sala ate por uma questão de
saúda da voz.
➢ Ouvir o que a criança tem a dizer – se faz importante ouvir as crianças
para que possamos solucionar os conflitos.
Houve aqueles que fizeram elogios a todos da escola, outros que agradeceram
pelo trabalho; citação da satisfação das crianças com a escola; elogios para a pesquisa
e sugestão para reelaborar algumas questões.
Aspectos pedagógicos
A nossa escola não é diferente da grande maioria das escolas do Brasil;
convivem com a realidade da repetência e evasão escolar, ambos com índice que já
conseguimos reduzir e o segundo praticamente aniquilado. Como já colocamos, a
principal meta da escola é propiciar a aprendizagem de 100% dos estudantes,
diminuindo assim, a exclusão por meio da reprovação e assegurando uma educação
com qualidade aos nossos estudantes.
Em se tratando do BIA, a questão da retenção no primeiro e segundo é
solucionada, entretanto precisamos garantir que o estudante não apenas progrida nos
anos do bloco, mas tenha garantida as aprendizagens previstas no currículo. Freitas
(2006, p. 20), discute que a organização curricular em ciclos pretende oferecer maior
tempo de aprendizagem ao estudante e que “[...] é preciso que ele tenha ajuda
igualmente diferenciada para aprender (materiais diversificados, ajuda pontual durante
o processo de aprendizagem)”. Assim, as propostas curriculares em ciclo procuram
oferecer subsídios à aprendizagem dos educandos. Faz-se imprescindível que os
estudantes não só progridam automaticamente dentro do bloco como alcancem as
aprendizagens previstas.
Os altos índices de repetência no país criam um problema muito frequente e de
grandes consequências para os sistemas educacionais, que é a defasagem idade-série
e ainda a defasagem séries-habilidade desenvolvidas. Como escola, percebemos os
reflexos principalmente para os sujeitos discentes.
Vejamos a situação da retenção ao final de 2017 em nossa escola:
32
GRÁFICOS DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DA ESCOLA CLASSE 05 DO
NÚCLEO BANDEIRANTE – 2017
Ano 2017Série Qt.
2º 13º 124º 25º 4
Total 275
DEFASAGEM IDADE/ANO – 2018
Ano Quantidade
4ºs Anos 3
5ºs Anos 1
A escola esta discutindo na coordenação o como fazer para auxiliar esses
estudantes e como dividir com a família essa responsabilidade. Foi sugerido palestra
com psicólogo para falar sobre os principais transtornos - características, possíveis
33
causas e o tratamento. A escola já esta providenciando esse profissional para dar
orientação aos pais.
Nosso papel como instituição educacional é dedicar a esses sujeitos um olhar
específico, buscando alternativas que os permitam desenvolver as habilidades
necessárias para seguir o curso do Ensino Fundamental. Algumas ações definidas pela
escola procuram desenvolver competências e habilidades necessárias àqueles que
possuem defasagem de aprendizagens curriculares previstas para o ano, bem como
para todos os estudantes da escola visando o sucesso, combatendo assim o fracasso
escolar, a repetência e o abandono. Buscamos atender os nossos estudantes em suas
necessidades atuais de desenvolvimento para garantir a qualidade da educação, a qual
como escola, não abrimos mão, direito de toda criança.
Outro problema a ser enfrentado é dos estudantes que se encontram em um
determinado ano e não desenvolveram as habilidades básicas necessárias para cursar
com competência o mesmo. É o caso de estudantes do 3º ano, 4º ano e 5º ano que
não desenvolveram habilidades de decodificação do código escrito, de escrita
alfabética, de compreensão de pequenos textos, de fluência na leitura, de apropriação
das estruturas do Sistema de Numeração Decimal, agrupamento, desagrupamento,
leitura de tabelas e gráficos de colunas, reconhecimento de figuras geométricas planas
e espaciais, dentre outros.
Esta instituição busca a inclusão de Estudantes com Necessidades
Educacionais Especiais - ANEEs, procurando assegurar o acesso e a permanência dos
estudantes a um ensino de qualidade, voltado para o desenvolvimento de
competências que os tornem atores ativos, proporcionando aprendizagem. O nosso
projeto busca, constantemente, incluir em suas ações, abordagens sócio humanísticas,
com o intuito de propiciar aos nossos estudantes a convivência solidária e afetiva, com
valorização às diferenças e a convivência harmônica.
A escola deve contar com o atendimento na Sala de Recursos para o
atendimento dos ANEEs, uma pedagoga e uma psicóloga para os processos de
diagnósticos, esses profissionais atendem a escola de maneira itinerante, conforme
legislação da SEDF, apesar de não ser o ideal. Desses profissionais listados acima a
professora da sala de recurso é lotada em nossa instituição de ensino, ela atua em
mais duas escolas.
Orientadora Educacional, atuante no SOE desde 2009, junto com a diretora da
34
escola, em virtude da demanda de estudantes que precisam de diagnósticos e da
dificuldade das equipes em atender esta demanda, se tornaram imprescindível para a
orientação de professores e familiares, sobre os encaminhamentos necessários para
que as crianças realizem investigações clínicas acerca das hipóteses levantadas sobre
as dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento, colocando a família, mais uma
vez, como instituição fundamental no avanço da aprendizagem, a partir do momento
em que colaboram buscando por consultas médicas, atendendo a solicitação da
escola. Vale ressaltar que se necessário, será acionado a rede de proteção do
estudante, começando pelo Conselho Tutelar.
A escola conta com uma sala destinada às aulas de informática, como uma
forma de promover a aprendizagem por meio de avanços tecnológicos, especialmente
pelo uso do computador, que pode ser um grande facilitador nesse sentido. O MEC
contemplou esta Unidade de Ensino com o ProInfo, com 10 máquinas em 2008 para
utilização exclusiva deste projeto, destas apenas cinco máquinas estão em condições
satisfatórias de funcionamento. Neste momento, o desafio é manter o laboratório em
uso, pois ainda não temos recursos humanos específicos para este ambiente e as
condições materiais tem se deteriorado sem manutenção.
Precisamos também garantir as condições efetivas de uso e manutenção dos
equipamentos e permitir o acesso à Internet aos estudantes e professores, este
também é um desafio, pois a qualidade do sinal de internet é insuficiente a
necessidade da escola. Outro ponto imperioso é a necessidade de criar elos
interdisciplinares entre as atividades realizadas no laboratório, com os planejamentos
realizados nas coordenações coletivas.
O principal objetivo da escola é a aprendizagem de todos os estudantes. Todos
os estudantes sob nossa responsabilidade deverão ter um ganho significativo em
aprendizagem no decorrer deste ano, avaliando, comparando o estudante com ele
mesmo, conforme os princípios da avaliação formativa. Os esforços mais significativos
da escola se darão neste sentido. Para isso, traçamos planos de ação específicos para
atender à necessidade de aprendizagem de cada indivíduo; auxiliar e dar suporte ao
professor; promover estudos e reflexões contínuas sobre a concepção de
aprendizagem sócio interacionista, avaliação formativa (instrumentos e procedimentos),
currículo, função social da escola, metodologias de ensino que concordem com a
concepção de aprendizagem por nós definida, e outros temas relevantes.
35
Citamos também como documento norteador a Circular nº 45/2012 da COENF,
que apresenta às unidades escolares o conceito de alfabetizado e os objetivos a serem
alcançados ao final de cada no do Bloco Inicial de Alfabetização- BIA. E reitera que
para o 4º e 5º ano, o currículo é um instrumento de apoio à reflexão e à prática do
professor e deve ser utilizado em favor da aprendizagem. O foco do currículo deve ser
a aprendizagem e não o ensino.
Teremos momentos distintos da Avaliação Institucional, abordando além de
questões pedagógicas, questões estruturais de prestação e organização do serviço da
escola. Estes momentos também foram aproveitados para a promoção de atividades
reflexivas que buscassem ressignificar a prática docente em sala, contando com
palestras e dinâmicas auto avaliativas. Em grupo discutimos o alcance das medidas de
atendimento com crianças que apresentaram déficit de aprendizagem e o grupo buscou
novas medidas como forma de avaliar um alcance maior e mais significativo, sendo
eleita a estratégia do Reforço Escolar. O debate constante se tornou marca das
políticas avaliativas do trabalho da escola, haja vista, que esteve presente não só nos
momentos de Avaliação Institucional, como também em planejamentos e formações
coletivas no feedback de atividades pedagógicas.
Elaborado com a participação dos segmentos deste Estabelecimento de
Ensino, este documento norteará as atividades pedagógicas durante todo o ano letivo.
Trata-se de um documento não concluído, tendo como característica a dinamicidade na
medida em que for sendo desenvolvido.
4. FUNÇÃO SOCIAL
Por escola de qualidade social (SILVA, 2009), entendemos ser aquela que a
promove a socialização do conhecimento humano acumulado para todos os
estudantes, tendo por base o currículo (SEDF, 2014a). Freitas (2006, p.25) coloca que
“[...] a escola deve ser uma escola com equidade e eficácia. Com equidade porque
deve ensinar a todos e eficaz porque não basta ensinar pouco a todos, e sim muito a
todos”. Rego (2003, p. 103-105) nos chama a atenção para a seguinte questão ao
36
trabalhar os conceitos de Vigotski questionando: “[...] será que o conhecimento
construído pelo grupo humano está sendo, de fato, socialmente distribuído?”. A
questão nos leva a pensar nos desdobramentos de um ensino de baixa qualidade. Faz-
se necessário criar condições na escola, para que os indivíduos, cidadãos do nosso
país, recebam uma educação de qualidade social (SILVA, 2009), tendo a oportunidade
de se apropriar de um saber científico, não espontâneo, que os levaria ao
desenvolvimento satisfatório das funções psicológicas superiores. Para tanto,
colocamos o estudante como foco central do processo de ensino-aprendizagem no
desenvolvimento do currículo.
Ante a realidade social, ética e ambiental com a qual o ser humano precisa
necessariamente lidar no curso da vida, urge pensar no estudante cidadão, que
desenvolva a capacidade de atuar no mundo com respeito, ética, consciente dos
direitos e deveres que possui.
Para tanto, a escola deve olhar o estudante como sujeito histórico já que
produz história. Freire (1997) afirma que somos capazes de aprender historicamente
superando a história. Morin (2003, p. 55) coloca que “[...] todo o desenvolvimento
verdadeiramente humano significa o e desenvolvimento conjunto de autonomias
individuais, das participações comunitárias e do sentido de pertencer à espécie
humana.”. A escola se coloca socialmente como instrumento de desenvolvimento do
discente, sendo importante para capacitar o educando dando-lhe condições de atuar
em sociedade agindo nela e a transformando historicamente. Para tanto, precisa ter
clareza de trabalhar para a inclusão social.
Proporcionar o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem elencados no
currículo é fundamental para que a escola cumpra a sua função social, considerando
ainda que desenvolvimento humano envolve questões cognitivas, físicas, morais,
éticas, psicológicas, de modo que ao lidar com seres humanos a escola não pode
desconsiderar esses aspectos.
Para que o trabalho pedagógico se efetive como competente faz necessária a
participação ativa de todos os envolvidos no processo. Villas Boas (2005, p. 183)
coloca: “Trabalho pedagógico é aquele realizado em parceria. Portanto, tanto o
professor quanto o estudante desenvolvem trabalho na escola e ainda, se assim
tratarmos o ofício do estudante e com ele organizarmos o trabalho pedagógico em
regime do co-responsabilidade, estaremos contribuindo para a formação do cidadão
37
capaz de inserir-se criticamente na sociedade”.
A escola é um meio social importante para capacitar o sujeito dando-lhe
condições de atuar em sociedade agindo nela e a transformando historicamente, para
tanto precisa ter clareza de não trabalhar para a exclusão, em nenhuma de suas
vertentes, mas para a inclusão social.
Nossa escola assume o compromisso precípuo o de promover a aprendizagem
de todos os nossos estudantes. Buscamos desenvolver em toda e comunidade escolar
a consciência da função social da escola nesta perspectiva.
5. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS e
CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
Os princípios orientadores das práticas pedagógicas em nossa escola estão
ancorados em pressupostos teóricos bem marcados e estabelecidos. A resposta a
questão “Quais princípios orientam a nossa prática?” é fruto de reflexões e
pressupostos teóricos coletivamente escolhidos. Dessa maneira, apresentaremos
conjuntamente em um único tópico as sessões Princípios orientadores das práticas
pedagógicas e Concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas.
Concepção de Aprendizagem Sócio Interacionista
A concepção de aprendizagem sócio interacionista, baseada no trabalho
de Vigotski, nos mostra aspectos importantes de como o ser humano se torna e se faz
humano.
Traremos aqui apenas alguns aspectos que julgamos mais relevantes, no
momento, para a compreensão do trabalho que vamos organizar em nossa escola no
corrente ano.
Segundo Vigotski (1987) a escola teria o cargo de levar o sujeito a
assimilar as experiências culturalmente acumuladas. A escola teria por finalidade
ensinar a criança os conceitos científicos socialmente organizados, levando a mesma a
desenvolver os próprios processos mentais. Vigotski defende que a aprendizagem
provoca o desenvolvimento na criança. Paín (1992 p.18) assegura: “Através da ação
38
desenvolvida e reprimida o sujeito incorpora uma representação de mundo, ao qual por
sua vez se incorpora e se sujeita”. Vigotski fala das tentativas de transmissão de
conhecimento em que se baseiam grande parte dos métodos e técnicas praticadas na
educação. Diz que as tentativas de “transmissão” de conhecimento caem
necessariamente em um “verbalismo vazio”.
O aprendizado de um conceito seria, para Vigotski, mais do que as vinculações
e associações feitas pela memória. A formação de um conceito seria feita de
generalizações.“Vigotski (1987, p.115) coloca que, o aprendizado escolar induz o tipo
de percepção generalizante, desempenhando assim um papel decisivo na
conscientização da criança de seus próprios processos mentais”. Os conceitos
científicos seriam formados no processo de aprendizagem com a colaboração do
adulto. Rego, falando dos conceitos de Vigotski, expõe:
[...] o desenvolvimento do ser humano se dá a partir das constantes interaçõescom o meio social em que vive, já que as formas psicológicas mais sofisticadasemergem da vida social. Assim, o desenvolvimento do psiquismo humano ésempre mediado pelo outro (outras pessoas do grupo cultural), que indica,delimita e atribui significado à realidade (REGO, 2003 p. 61-62)
Vigotski é contrário à ideia de maturação ou prontidão para que possa
acontecer a aprendizagem. Para o teórico, o ensino-aprendizagem não depende da
completude de ciclos de maturação para acontecer.
Outro conceito de Vigotski, muito relevante para o nosso caso, são os de Zona
de Desenvolvimento Proximal (ZDP) e Zona de Desenvolvimento Real (ZDR). Segundo
o teórico, o mediador deve detectar os problemas que a criança consegue realizar com
a ajuda do outro competente e a partir delas planejar as intervenções que possam
possibilitar a aprendizagem, gerando o desenvolvimento mental da criança. Vigotski
(1987), assegura que aquilo que a criança realiza com a ajuda do outro competente
hoje, será o que ela conseguirá, através da mediação, realizar sozinha. O ensino-
aprendizagem competente seria aquele que está à frente do desenvolvimento dos
processos mentais, provocando-lhes o desenvolvimento.
A escola competente seria aquela que detectando a ZDP do sujeito discente,
atua nela, estimulando o desenvolvimento dos processos mentais, que efetivados
possibilitam novas aprendizagens num processo incessante.
O sujeito não se constrói sozinho. O ser humano se faz humano, em
todos os sentidos do termo, não ao nascer Homo Sapiens, mas fazendo parte de uma
sociedade, com cultura, história e estrutura social e ideológica; aprendendo, produzindo
39
e transformando.
Para Vigotski as funções psicológicas superiores não são inatas, mas
construídas na relação com o outro social competente que faz a mediação. A mediação
simbólica propicia ao sujeito a internalização dos signos socialmente compartilhados.
Mas o sujeito não só recebe a influência do meio em que está inserido, o processo é
dialético, ou seja, o meio também se transforma com o comportamento do indivíduo. A
transformação gerada no meio influenciará, por sua vez, os próximos comportamentos
do indivíduo num processo de troca perene. Rego (2003 p. 49) fala que Vigostki “[...]
entende que o ser humano não é só um produto de seu contexto social, mas agente
ativo na criação deste contexto”.
A partir daí, entendemos que o processo de aprendizagem dos signos culturais
e de desenvolvimento das funções psicológicas superiores do ser humano depende
necessariamente da intervenção do outro social competente com a participação direta
do sujeito que aprende.
Assim, a escola deve ser agente consciente na propulsão do desenvolvimento
infantil.A educação tem por função propiciar o desenvolvimento do indivíduo, com toda
significação do termo: participador, cooperador, aprendiz, produtor. Assim, uma
intervenção pedagógica mais eficiente, segundo concebe a nossa escola, se baseia em
concepções interacionistas.
Gestão Democrática
A Constituição Federal de 1988, Art. 206, Inciso VI, estabelece “... a gestão
democrática do ensino público, na forma da lei”. Essa democratização faz-se
necessário no interior das escolas, com dirigentes mais flexíveis, que compartilhem o
desafio de melhorar a qualidade do ensino.
Paro (2002) diz que a instituição escolar, nos dias atuais, distingue-se pela
complexidade programática, pela diversidade do corpo docente e discente, tornando a
gestão centralizada na figura do gestor inviável, imprecisa e com resultados falhos. Não
há um “chefe” que mande e um grupo que, simplesmente obedeça. Todos os
personagens que atuam no âmbito escolar precisam participar de todo o processo,
para se sentirem responsáveis.
Partindo do princípio de que a escola trabalha numa busca incessante pela
40
qualidade do ensino, essa deve renovar-se a cada instante e adaptar-se ao contexto de
uma sociedade em constante mutação. Desta forma, a mudança para uma gestão
democrática, é o primeiro grande desafio, buscando a parceria de todos no trabalho a
ser realizado.
Para Martins (1999), em meio a tantas responsabilidades, o gestor precisa
estar preparado para construir um processo dialogal capaz de impulsionar a escolha e
a definição de caminhos a serem percorridos; precisa estar respaldado por um
referencial teórico (o saber) que o auxilie na intervenção, de forma adequada, na
prática (o fazer); e que por meio do gestor (o ser), possa ser estabelecida uma relação
de liderança democrática.
Ainda segundo o autor, se o gestor quer uma escola que ofereça uma
educação de qualidade e que cumpra os objetivos propostos, é preciso que ele
esqueça as antigas estratégias e reflita que deve, em primeiro lugar, tornar-se parte do
processo educativo, deixando de ter um papel meramente burocrático. Além disso,
deve repensar os papéis da escola, buscar conhecimento sobre as novas discussões
da educação no mundo, ter clareza sobre os objetivos e princípios da escola, não os
colocando abaixo de qualquer outra questão.
É notória a responsabilidade do gestor no acompanhamento e no
gerenciamento do fazer pedagógico da instituição escolar. É necessário que ele esteja
atento aos percalços que dificultam a realização do que for proposto para atingir os
objetivos almejados. Também é inadmissível que o gestor contemporâneo assuma uma
postura autoritária. São muitos ajustes, intenções, responsabilidades, que precisam ser
refletidas. Se, há tantos anos, as escolas sofrem com os mesmos problemas e não são
encontradas soluções reais, é porque os antigos recursos já não servem.
A gestão escolar supõe uma filosofia e uma política diretoras preestabelecidas.
Para Martins (1999), consiste no complexo de processos criadores de condições
adequadas às atividades dos grupos que operam em divisão de trabalho; visa à
unidade e à economia de ação, bem como ao progresso de empreendimento. O
complexo de processos engloba as atividades específicas - planejamento, organização,
assistência à execução (gerência), avaliação dos resultados (medidas), prestação de
contas (relatório) e o que se aplica a todos os setores envolvidos.
Aí está explícito que a unidade total de tarefas é subdividida em unidades
menores e confiadas a pessoas ou grupos que possuem certa autonomia para executá-
41
las. Portanto, quanto mais poderes os indivíduos ou grupos têm para realizar as
tarefas, mais descentralizada, participativa e democrática é a gestão escolar. Não é,
pois, recomendável a centralização, que caracteriza a gestão autoritária, ainda mais
quando o conceito em tela estabelece que a gestão tem a função de zelar pelo
funcionamento harmonioso e orgânico dos grupos.
Paro (2002) contribui afirmando que se administrar é utilizar racionalmente os
recursos para a realização de fins determinados, administrar a escola exige a
permanente impregnação de seus fins pedagógicos, na forma de alcançá-los. Trata-se
de uma evolução conceptual da administração, que está cedendo espaço para o
conceito da gestão educacional e escolar, a qual, segundo Quaglio (2003), não nega e
sim incorpora os conhecimentos, princípios e técnicas da administração, num contexto
onde a realidade é vista numa perspectiva de interligação e complexidade. Esse autor
acrescenta, ainda, que uma das grandes conquistas educacionais da atualidade é a
importância que vem se dando à gestão pedagógica, considerando-a como meio e
suporte para que o pedagógico ocorra.
No entanto, uma série de fatores intervém para que a concepção anteriormente
delineada não seja posta em prática. Um primeiro deles se refere à falta de uma
tradição cultural, voltada à participação, isso tende a reforçar a centralização e o
autoritarismo. Pela falta de evidências acumuladas sobre o sucesso do
compartilhamento das tarefas da sua função, o gestor pode recear praticá-lo, o que, por
sua vez, não permite que a equipe vivencie a experiência inerente às
responsabilidades da gestão. Assim, se e quando chamada a assumir tais
responsabilidades, a equipe pode não estar preparada ou pode se sentir insegura para
tal. Outra situação que compromete uma gestão democrática e eficaz ocorre quando o
gestor delega atribuições sem, no entanto, repassar os meios ou autorizar a tomada de
decisões necessárias para levar essas atribuições a bom termo.
A gestão democrática inclui o trabalho coletivo, e delegar funções requer
envolvimento, parceria e responsabilidade de todos. Cabe analisar de que forma a
motivação é levada a efeito, ensejando a pretendida interação e integração da equipe,
sem que o desempenho de suas atividades fique comprometido. A identificação dos
fatores que propiciam ou dificultam as ações da gestão pedagógica constitui outro
aporte relevante que a pesquisa deverá trazer para a gestão educacional.
Vale ressaltar que este plano de ação, também contempla os objetivos da
42
gestão democrática, determinados na lei nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012 no artigo
2º :
A gestão democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, cuja
finalidade é garantir a centralidade da escola no sistema e seu caráter público quanto
ao financiamento, à gestão e à destinação, observará os seguintes princípios:
I – participação da comunidade escolar na definição e na implementação de
decisões pedagógicas, administrativas e financeiras, por meio de órgãos colegiados, e
na eleição de diretor e vice-diretor da unidade escolar;
II – respeito à pluralidade, à diversidade, ao caráter laico da escola pública e
aos direitos humanos em todas as instâncias da Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal;
III – autonomia das unidades escolares, nos termos da legislação, nos
aspectos pedagógicos, administrativos e de gestão financeira;
IV – transparência da gestão da Rede Pública de Ensino, em todos os seus
níveis, nos aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros;
V – garantia de qualidade social, traduzida pela busca constante do pleno
desenvolvimento da pessoa, do preparo para o exercício da cidadania e da qualificação
para o trabalho;
VI – democratização das relações pedagógicas e de trabalho e criação de
ambiente seguro e propício ao aprendizado e à construção do conhecimento;
VII – valorização do profissional da educação.
Ainda de acordo com a lei da gestão democrática no capítulo III, seção I da
autonomia pedagógica da escola pública, no artigo 4º, determina que:
“Cada unidade escolar formulará e implementará seu projeto político-
pedagógico, em consonância com as políticas educacionais vigentes e as normas e
diretrizes da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
Parágrafo único. “Cabe à unidade escolar, considerada a sua identidade e de
sua comunidade escolar, articular o projeto político-pedagógico com os planos nacional
e distrital de educação”
Trata-se de uma nova cultura do aprendizado que não se fará por reformas ou
novos métodos e conteúdos definidos por especialistas que pretendam impor melhorias
ao sistema educacional vigente. É uma mudança radical que deve tornar a escola
capaz de:
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● Atender às demandas da sociedade;
● Considerar as expectativas, potencialidades e necessidades dos
estudantes;
● Criar espaço para que professores e estudantes tenham autonomia para
desenvolver o processo de aprendizagem de forma cooperativa, com trocas
recíprocas, solidariedade e liberdade responsável;
● Desenvolver as capacidades de trabalhar em equipe, tomar decisões,
comunicar-se com desenvoltura, formular e resolver problemas relacionados
com situações contextuais;
● Desenvolver a habilidade de aprender a aprender, de forma que cada um
possa reconstruir o conhecimento, integrando conteúdos e habilidades
segundo o seu universo de conceitos, estratégias, crenças e valores;
● Incorporar as novas tecnologias não apenas para expandir o acesso à
informação atualizada, mas principalmente para promover uma nova cultura
do aprendizado por meio da criação de ambientes que privilegiem a
construção do conhecimento e a comunicação.
Concepção de Currículo
De acordo com Silva (2003), a partir da década de 1920, teóricos norte
americanos começaram a refletir mais sistematicamente sobre o currículo escolar e
acerca de qual deveria ser esse currículo. Os estudos sistemáticos de currículo tiveram
início mais representativo nos EUA e estavam ligados com a preocupação de
universalização da educação básica e diretamente com a sociedade industrial. O foco
principal girava em torno da eficiência e formação para a atuação na sociedade
capitalista.
Estas questões influenciaram as discussões e elaborações de currículos
em vários países, inclusive no Brasil.
Na década de 1960 surgiram teóricos que passaram a questionar essa
concepção de currículo. As chamadas Teorias Críticas começaram a teorizar sobre a
relação entre o currículo escolar e as estruturas de poder estabelecidas na sociedade.
Segundo Veloso (2006, p. 64), mesmo num mundo predominantemente de
orientação política e econômica neoliberal, é possível perceber a presença dialética da
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busca pela percepção do todo, do ser, do fazer, das relações. Em pleno século 21 não
é mais interessante, enquanto instituição pública de ensino, que concebamos o
currículo escola baseado na reprodução da estrutura desigual da sociedade em que
vivemos.
Pensando nisso, necessitamos pensar o currículo abrindo espaço para uma
visão de currículo não tradicional, e que pensa no ser-estudante não fragmentado, ou
seja, que pensa no ser humano que ajuda a formar, tendo em vista a socialização dos
saberes científicos possibilitando o desenvolvimento humano e da capacidade de
exercício da cidadania, abrindo espaço para uma escola que pensa num projeto de
sociedade justo e equânime.
O currículo a ser praticado deve ter respeito ao saber do estudante, ser
solidário, responsável, terno e afetuoso, leal, isento de preconceitos, pois é assim que
desejamos que também sejam nossos estudantes.
O currículo precisa ser visto, delineado e compreendido pelo professor como
um instrumento que serve a aprendizagem dos estudantes e é nela que o
desenvolvimento curricular deve se basear.
Para tanto, entendemos que currículo e avaliação são estruturas do processo
de ensino-aprendizagem escolar e que devem caminhar juntos subsidiando um ao
outro. A partir da avaliação da aprendizagem se organiza o desenvolvimento curricular
tendo como base as aprendizagens.
A nossa concepção de currículo considera que a aprendizagem, e não o
ensino, como foco do processo.
Escola Inclusiva
O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas
educacionais que se especializam em todos os estudantes com deficiência. A inclusão,
como consequência de um ensino de qualidade para todos os estudantes provoca e
exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o
ensinos e modernize e para que os professores aperfeiçoe mas suas práticas. É uma
inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições
atuais da maioria das escolas.
A inclusão escolar visa reverter o percurso de exclusão de qualquer natureza e
45
ampliar as possibilidades de inserção das crianças em escolas regulares. É uma
situação que os educadores, estão tentando compreender e procurar meios para
ajudá-las a superar todo esse processo. Os brinquedos, jogos e materiais pedagógicos
desempenham neste momento um papel muito importante. A educação escolar deve
responder com situações de ensino-aprendizagem diferentes das organizadas
usualmente para a grande maioria dos educandos.
O sucesso da inclusão de estudantes com necessidades especiais
educacionais na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir
progressos significativos desses estudantes na escolaridade, por meio da adequação
das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir esse
sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns estudantes
não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é
ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não apenas as com
necessidades especiais são excluídas, mas também as que são pobres, as que não
vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de
tanto repetir desistiram de estudar. As escolas que não estão atendendo estudantes
com necessidades especiais em suas turmas regulares se justificam, na maioria das
vezes pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem também as que
não acreditam nos benefícios que esses estudantes poderão tirar da nova situação,
especialmente os casos mais graves, pois não teriam condições de acompanhar os
avanços dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do
que nas classes e escolas especiais. Devemos considerar também o quanto é
significativo a convivência dos estudantes com e sem necessidade educacionais, com
resultado positivo para todos, que vai além da aprendizagem, pois oportunizamos a
vivencia entre as diferenças, e podemos proporcionar a reflexão de que as diferenças
ficam apenas nas necessidades de cada um, então, independente da deficiência, cada
um tem a sua necessidade e isso nos torna iguais.
Fica evidenciado a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação novas
alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os estudantes, o que,
implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais
compatíveis com esse grande desafio. A inclusão não prevê a utilização de métodos e
técnicas de ensino específicas para esta ou aquela deficiência. Os estudantes
aprendem até o limite em que conseguem chegar, se o ensino for de qualidade, isto
46
é,se o professor considera o nível de possibilidades de desenvolvimento de cada um e
explora essas possibilidades, por meio de atividades abertas, nas quais cada estudante
se enquadra por si mesmo,na medida de seus interesses, necessidades, seja para
construir uma ideia, ou resolver um problema, realizar uma tarefa. Eis aí um grande
desafio a ser enfrentado pelas escolas regulares tradicionais, cujo paradigma é
conteudista, e baseado na transmissão dos conhecimentos. Para reverter a situação de
exclusão para inclusão contaremos com um trabalho efetivo dos profissionais da
própria escola e como o suporte técnico-pedagógico da Coordenação Regional de
Ensino do Núcleo Bandeirante, à exemplo, o profissional da Sala de Recursos e
aqueles que compõem a Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem (EEAA)
Formação Continuada
Em geral os mentores e implementadores de programas ou cursos deformação
continuada, que visa más mudanças em cognições e práticas, têm a concepção de
que, oferecendo informações, conteúdos, trabalhando a racionalidade dos
profissionais, produzirão a partir do domínio de novos conhecimentos mudanças em
posturas e formas de agir.As limitações dessa concepção têm sido tratadas pela
pesquisa e literatura em psicologia social, que chamam a atenção para o fato de que
esses profissionais são pessoas integradas a grupos sociais de referência nos quais se
gestam concepções de educação, de modos de ser, que se constituem em
representações e valores que filtram os conhecimentos que lhes chegam. Os
conhecimentos adquirem sentido ou não, são aceitos ou não, incorporados ou não, em
função de complexos processos não apenas cognitivos, mas, sócio afetivos e culturais.
Discutir a formação dos profissionais da educação escolar, no cotidiano da escola
fundamental, significa, portanto, colocar realidade no contexto em que atuam. Isto
significa assumir a formação do educador em serviço, como um meio e não como um
fim em si. Contudo, vale registrar que a formação do educador em serviço não vai
resolver, por si só, mas, certamente, terá uma função importante no processo de
construção da escola pública. Uma nova escola, democrática, necessita de educadores
mais competentes e críticos para que cumpra, de maneira diferenciada, a sua função
social.
47
A rotina do funcionamento da escola pode ser a possibilidade de o professor
aperfeiçoar, continuamente, sua competência docente-educativa, o mesmo podendo
ocorrer com diretores, coordenadores, supervisores e demais profissionais que atuam
no sistema formal de ensino. Perrenoud (apudRiosp.78) Cita dez competências a
serem desenvolvidas pelo docente para uma docência de qualidade:
1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2. Administrar a progressão das aprendizagens;
3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4. Envolver os estudantes em suas aprendizagens e em seu trabalho;
5. Trabalhar em equipe;
6. Participar da administração da escola;
7. Informar e envolver os pais;
8. Utilizar novas tecnologias;
9. Enfrentar os deveres e dilemas éticos da profissão;
10.Administrar a própria formação contínua.
Diante do desafio de produzir uma educação de qualidade e localizada
histórica, cultural, social e ideologicamente, mas que possibilite ao educando a
competência de estar em sociedade criticamente, com ela interagindo para manter e/ou
modificar sua ordem, a competência docente passa necessariamente pela formação
continuada e pela consciência de grupo de cada escola questionando-se, repensando-
se, refazendo-se, e como grupo, assumindo a responsabilidade social do ofício
docente. Faz-se necessária a formação continuada dos professores, voltada para:
● Superar as dificuldades no atendimento,
● A diversidade dos estudantes;
● A reflexão conceitual educacional;
● Percepção quanto a prática pedagógica voltada a aprendizagem, dentre outros
desafios que aliam a teoria a prática.
A escola tem a pretensão de durante todo o ano letivo proporcionar durante as
coordenações coletivas momentos de estudo, realização de oficinas e trocas de
experiências entre os professores desta e de outras escolas. O professor será
motivado em participar dos cursos oferecidos pela EAPE, principalmente dar
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continuidade aos cursos que tem a estratégia de revezamento (letramento) para
concluir o estudo das metodologias e estratégias de ensino diferenciadas e frequentar
cursos em parcerias com outros órgãos para ampliar sua formação.
Além dessas formações, a coordenação pedagógica na escola também tem
papel importante na formação continuada do profissional de educação. Silva (2002)
discute a formação que ocorre na escola, segundo o autor:
Uma formação que favorece a reflexão sobre a própria prática e possibilita oaprofundamento dos fundamentos teóricos, a correção das distorções e adiminuição das defasagens em relação à s finalidades, com o encaminhamentocoletivo das soluções para os problemas emergentes. (SILVA, 202, p. 9)
Apoiados em Silva (2002), propomos que a coordenação pedagógica seja
espaço de formação continuada baseada na prática pedagógica. Essas formações
serão planejadas pela gestão e coordenadoras pedagógicas com vista a atender as
necessidades dos professores e da avaliação da aprendizagem dos alunos.
6. OBJETIVOS
Pedagógicos
1. Possibilitar condições que promovam a aprendizagem de todos os
estudantes.
2. Proporcionar ambiente alfabetizador e matematizador
3. Desenvolver diversas dimensões da criança como ser: psicomotora,
cognitiva, afetiva e social.
4. Formar leitores proficientes e escritores competentes
5. Promover o exercício da cidadania por meio de ações cotidianas
6. Sistematizar o processo de formação continuada na escola
7. Promover ações que levem a refletir e proporcionar um ambiente com
atitudes e valores voltados para cidadania plena.
8. Mediar os conflitos entre estudantes
9. Desenvolver projetos interventivos que promovam a aprendizagem daqueles
estudantes que apresentaram dificuldades no processo de ensino aprendizagem
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10. Sistematizar o eixo norteador sustentabilidade por meios de projetos e a correlação
com o currículo em movimento e as situações vivenciadas nos dias atuais.
Administrativos
1. Continuar implementando medidas para a plena efetivação do Cantinho
das Artes.
2. Manter o ambiente de recreação: casinha de bonecas, banquinhos,
mesinhas, tabela de basquete, golzinho, xadrez, etc;
3. Solucionar o problema de excesso de calor na sala de aula, que traz
transtornos as crianças, com um ambiente inadequado para a aprendizagem;
4. Buscar pelas reformas das instalações elétricas e hidráulicas;
7. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
1. Organização escolar em ciclos
A secretaria de educação do Distrito Federal prever em suas diretrizes
pedagógicas a organização em ciclo, que visa assegurar a todos o direito de aprender
e é respaldada pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)9.394/96
art.24. Nossa escola trabalha com a proposta do Bloco inicial de alfabetização (BIA- 1º,
2º e 3º anos do Ensino Fundamental ) e este ano aderiu ao 2º Bloco (4º e 5º ano).Nos
três primeiros anos a escola trabalha na perspectiva do BIA havendo retenção somente
no 3º ano do ensino fundamental. Período que se dá a alfabetização dos estudantes. É
nesse período que trabalhamos com os testes da psicogênese baseado em Emília
Ferreiro e AnaTeberosky.
2. Organização de tempos e espaços
Diante da necessidade de melhorar a qualidade do processo ensino-
aprendizagem em nossa escola, será desenvolvidos projetos com ações interventivas
que favoreçam a retomada de habilidades e competências ainda não alcançadas por
estudantes de todas as turmas/anos com o objetivo de que todos aprendam.
Após observações, avaliações diagnósticas e debates com a equipe da escola,
detectamos sujeitos com necessidades específicas, relativas ao processo de aquisição
50
da leitura, escrita e habilidades matemáticas básicas. Diante disto e tendo claro que o
estudante está sob a responsabilidade de toda a equipe pedagógica da escola,
decidimos por trabalhar com esses estudantes em pequenos grupos de necessidades
afins, onde professores, equipe gestora e coordenação, estarão diretamente envolvidos
no processo. Vale ressaltar que com a readaptação da professora Gracilda Gomes de
Oliveira será devolvido o projeto interventivo “ Laboratório de Alfabetização” , como já
fora citando anteriormente e o reforço escolar . O laboratório esta no campo “Planos
de ação” e o reforço no projetos interventivos.
3. Relação escola-comunidade
A relação entre escola e comunidade se através da representatividade do
Conselho Escolar, conselho de classe participativo, reuniões de pais, eventos
pedagógicos, bilhetes dentre outros. A parceria entre escola e família deve existir com o
intuito de fortalecer o vínculo no sentido de proporcionar o dialogo com papeis distintos
com o foco na aprendizagem do estudante.
4. Atuação de equipes especializadas e outros profissionais
Orientação Educacional
Desde 2009, com a chegada do profissional a realidade modificou-se.
Agregando esforços ao grupo gestor da escola, este se tornou peça central, na
ausência de uma equipe completa a disposição da escola. A Orientação Educacional foi
fundamental para a prevenção e superação de conflitos, para o desenvolvimento do
estudante como ser integral, tendo como pressupostos: o respeito a diversidade e a
valorização humana, no estímulo a liberdade de expressão e a formação do cidadão
para práticas democráticas, no convívio social. Ele se tornou um referencial significativo
para a orientação e articulação de medidas, com profissionais, para o pleno
desenvolvimento de todos os estudantes, dando atenção especial aos ANEE´s na
instituição. Este envolvimento se deu desde o processo de diagnóstico dos estudantes
ao acompanhamento dos mesmos e das famílias. Promoveu palestras, debates,
estudos decaso.
Ao longo do ano letivo foram realizados atendimentos familiares, diversos
encaminhamentos para instituições especializadas como COMPP, Adolescentro, ONGs
51
– Psicoterapias. Encaminhou para atendimento especializado estudantes com
diagnóstico de DPAC. Fez encaminhamentos ao Conselho Tutelar para garantir que as
famílias atendessem as solicitações da escola, garantindo os encaminhamentos
necessários aos estudantes. A orientação educacional participou sensivelmente das
reuniões com os pais e no acompanhamento dos estudantes faltosos. Foram
realizadas palestras sobre a temática do bulliyng,o respeito ao outro,oficinas em
sala.com os estudantes. Foram firmadas parcerias para conversas com os pais sobre
drogas, cidadania e acompanhamento escolar.
A Orientação encaminha casos ao Conselho Tutelar, desde daqueles que
envolve violência doméstica, passando por casos de negligencia familiar. Auxiliou no
processo de encaminhamento de estudantes para a avaliação da equipe, e realizou 05
estudos de caso, ao longo de todo o ano. Por fim, ainda auxiliou na formulação,
juntamente com os professores, da adequação curricular dos estudantes.
Este profissional é imprescindível para a efetivação da política de inclusão
nesta instituição, principalmente pela deficiência na composição plena da equipe. Para
o ano letivo a pretensão é que o trabalho se mantenha pontual, eficaz e eficiente. Que
a profissional continue com total autonomia e ao mesmo tempo tendo apoio dos
professores e equipe gestora para que a fluência do trabalho não seja prejudicada e os
estudantes tenham os atendimentos necessários para continuar o processo de
aprendizagem. E tem como objetivo desenvolver ações que favoreçam ao processo de
ensino aprendizagem com qualidade, visando o desenvolvimento integral dos
estudantes da Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante. Apoiando o desenvolvimento
curricular, integrando estudantes, professores, famílias e comunidade na prevenção de
fatores que resultam em problemas de adaptação e ou rendimento escolar, visando o
aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem, contribuindo, assim para a
melhoria da educação básica e promovendo a ação-reflexão das atividades educativas.
Sala de Recursos
As ações desenvolvidas em Sala de Recursos seguem uma dinâmica de
trabalho condizente com as necessidades individuais de estudantes, com metodologia
centrada no ensino personalizado, respeitando os aspectos da motivação e ritmo de
52
aprendizagem.
O trabalho é desenvolvido através de atividades e materiais didáticos
específicos, jogos, dinâmicas, atividades lúdicas, articulando atividades dentro dos
projetos desenvolvidos na escola, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo
para a aprendizagem dos conteúdos curriculares comuns e, sobretudo, favorecendo a
inclusão de ANEE’s.
O Atendimento educacional especializado nas salas de recursos é definido nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica como
serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que
complementa as orientações curriculares desenvolvidas em classes comuns, para com
deficiência e TGD.
Nestas salas chamadas generalistas, são atendidos, individualmente ou em
grupos, com deficiência intelectual/mental, deficiência física, deficiência múltipla e
transtorno global do desenvolvimento.
O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar
e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para
plena participação dos ANEE`s considerando suas necessidades específicas. As
atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se
daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.
Esse serviço é organizado para apoiar o desenvolvimento dos matriculados na classe
comum, sendo obrigatória a sua oferta pelos sistemas de ensino. Por ter caráter
complementar deve ser realizado, preferencialmente, no turno inverso ao da classe
comum, porém nesta instituição alguns atendimentos acontecem no mesmo turno, pela
dificuldade de mobilidade do estudante.
5 Atuação dos jovens educadores sociais
Pensando em uma escola inclusiva que atenda os estudantes em suas
especificidades. Os nossos estudantes ANNE’s contam com um educador social
voluntário. Esse ano contamos com 6 ( seis ) educadoras sociais divididas, assim
divididas:
EDUCADOR SOCIAL
53
NOME HORÁRIO ESTUDANTES ATENDIDOS
MARLENE 8h às 12h ANNA FLAVIA
PEDRO HENRIQUE
MYCHELLE 8h às 12h FELIPE LUZ
FRANCISCO GABRIEL
ELIANE 8h às 12h PEDRO
FRANCIELE 14h às 18h MARIA EDUARDA
JÉSSICA 14h às 18h PIETRO
BETÂNIA 14h às 18h EDUARDO
Levando-se em conta que a aprendizagem é um direito do estudante e que é
por meio do conhecimento socialmente construído que o sujeito tem acesso aos bens
culturais que o capacitam na formação de sua cidadania plena, é que este
estabelecimento de ensino se preocupa com a aprendizagem e a inserção social de
todos.
Oferecer ao estudante oportunidades de aprendizagem desperta nele a
motivação para estudar e para produzir conhecimento, contribuindo para a melhora da
autoestima do professor que percebe seu crescimento contínuo, bem como o resultado
de seu trabalho e do educando que percebe seu progresso no processo de aquisição
da aprendizagem. O sucesso do trabalho conduz ao sucesso da escola que adota uma
prática comprometida com a inclusão de todos e com a construção coletiva do
conhecimento.
De acordo com as avaliações diagnósticas implementadas pela coordenação
pedagógica, fica claro o resultado de ações sistemáticas e conscientes no campo da
Alfabetização e Linguagem.
Buscaremos atingir os objetivos com base no Currículo da Secretaria deEducação (SEDF, 2014a), até o final do ano letivo, sendo estas:
1º anos – Alfabetizado 1 (ou mais)
54
2º anos – Alfabetizado 2 (ou mais)
3º anos – Alfabetizado 3 (ou mais)
Partindo inicialmente do estudo do processo de construção da língua escrita da
criança, no trabalho desenvolvido pela pesquisadora Emília Ferreiro, na sua teoria
chamada Psicogênese da Língua Escrita a qual, distingue o processo de alfabetização
em níveis, sendo eles: pré-silábico, silábico, silábico alfabético e alfabético, o GEEMPA,
vem desenvolvendo novos níveis para uma pós-alfabetização, nomeados de
Alfabetizado 1, Alfabetizado 2, Alfabetizado 3 e Alfabetizado 41.
Todos os esforços serão empreendidos para atender as necessidades de
aprendizagem, para que os estudantes não concluam o Bloco Inicial de Alfabetização,
com questões de alfabetização diferentes do esperado em termos de objetivos no
currículo (SEDF, 2014a), de modo que desenvolvam habilidades de decodificação do
código escrito, de escrita alfabética, de compreensão de pequenos textos e de fluência
na leitura. Estes pontos se tornam imperiosos no trabalhado com BIA. Os professores
sinalizaram a necessidade de um trabalho sistemático e progressivo de produção
textual, além do diversificado.
Conforme nos orienta os PCN (2001, p. 33) “[...] a conquista da escrita
alfabética não garante ao estudante a possibilidade de compreender e produzi textos
em linguagem escrita[...]”, por isso a ação didática e escrita deixa de ser simplesmente
codificar e decodificar, mas no contexto da instituição educacional, passa a ter uma
função social,oportunizando ao estudante desde o primeiro ano escolar a leitura e
escrita de textos com compreensão, na perspectiva do que é alfabetizador letrando.
Alfabetizado é condição de um sujeito que consegue escrever e ele um texto
simples com autonomia. Um alfabetizado entende o que lê, isto é, não é soletrador.
Os estudantes recém-alfabetizados podem ser reconhecidos por estas duasperformances: lêem um texto simples e escrevem um texto também simples.Enfatizando que, textos simples, de modo algum, significam textos somentecom palavras constituídas por sílabas canônicas. Contudo, a temática doreferido texto tem que ser do âmbito das familiaridades dos estudantes,condição que agrega possibilidades nítidas aos desempenhos de leitura(GEEMPA, 2003, p 8 e 9)
Quanto a matemática, as avaliações diagnósticas realizadas observaram a
1Ver Ester Pillar Grossi (Mimeo). Referências Bibliográficas
55
dificuldade de compreensão das estruturas do Sistema de Numeração Decimal em
estudantes de todos os anos.
Tendo a avaliação diagnóstica como base, estamos propondo um projeto
interventivo em que coordenação e gestão estarão atuando diretamente junto aos
professores em coordenação pedagógica, sala de aula e formação continuada na
escola na busca de desenvolver práticas pedagógicas que levem a aprendizagem de
todos os estudantes e diretamente com e estudantes em intervenções individualizadas
e em pequenos grupos.
A concepção de avaliação escolar como processo que oportuniza a mudança
na prática pedagógica serve de eixo norteador para ações da gestão da escola.
Dalbem (2004) afirma que “A finalidade de um processo de avaliação escolar é a
reflexão sistemática de toda a ação pedagógica na perspectiva de verificação do
alcance dos objetivos propostos.” (DALBEN, 2004, P. 50). Percebemos os processos
de planejamento e avaliação como prioritários para a organização do trabalho
pedagógico, mas também como oportunidade de pensar a escola como um todo e em
cada segmento em particular, de forma a buscar soluções para os problemas
detectados e a manutenção dos acertos. Vamos oportunizar aos diversos segmentos
da comunidade escolar um momento de avaliação, que terá dois eixos norteadores:
avaliar a Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante e autoavaliar-se como parte
integrante da comunidade que participa ativamente do fazer educacional.
A proposta da avaliação é a de diagnosticar problemas e acertos, para
direcionar ações positivas na resolução de problemas apresentados, a concepção de
avaliação formativa (SEDF, 2014b) de avaliação serve para organizar o trabalho
pedagógico e não para examinar e excluir.
Algumas das alternativas já encontradas serão apresentadas quando
mostrarmos as estratégias metodológicas e projetos elaborados para este ano na
escola, esclarecendo que cada estudante, cada sujeito, está sendo olhado e
acompanhado. Outra medida adotada foi a implementação de uma avaliação
semestral, diagnóstica, intitulada “avaliação pedagógica” elaborada nos moldes
preconizados pelo MEC, no qual elencamos os descritores estabelecidos para as
avaliações institucionais. O foco do trabalho estava sendo direcionado, aos tipos e
estratégias de leitura, à compreensão dos gêneros textuais, além de produção textual.
De acordo com os resultados alcançados nesta atividade diagnóstica, os estudantes
56
estavam demonstrando dificuldade em realizar leituras inferenciais e avaliativas, além
de não conseguirem estabelecer o uso social de cada gênero textual.
Os resultados são analisados e refletidos pelo grupo, como forma de reavaliar
as prioridades do planejamento. Como forma de auxiliar esse quadro, estão sendo
propostas atividades literárias e oficinas pedagógicas com os estudantes. Outro ponto
importante ,está sendo o resgate da matemática como prioridade no planejamento
pedagógico. São utilizados como base para as avaliações os descritores da provinha
brasil para os primeiros e segundos anos, para os terceiros os descritores da Avaliação
Nacional de Alfabetização ( ANA) , já para os quartos e quintos anos o da Prova Brasil
Outro ponto importante,está sendo o resgate da matemática como prioridade
no planejamento pedagógico.
A Provinha Brasil também tem dado suporte as nossas avaliações institucionais
e de aprendizagem. Os índices têm servido para que reavaliemos as nossas práticas
pedagógicas e curriculares de modo que nos auxiliam a repensar o nosso trabalho
novamente com vistas à aprendizagem de cada um dos nossos estudantes.
Temos ao longo dos últimos anos evoluído nas ações que buscam o
desenvolvimento da leitura em suas diversas possibilidades nas atividades
pedagógicas, no trabalho com os tipos e gêneros textuais, em práticas de letramento,
contudo, para este ano vislumbra-se a necessidade de um trabalho sistematizado de
produção textual. Há um número significativo de profissionais que frequentam cursos
de capacitação oferecidos pela EAPE, o conhecimento desenvolvido será de
fundamental importância para a prática do professor. O grupo gestor tem o objetivo de
motivar um número ainda maior de profissionais para dar continuidade a sua formação,
não só da carreira magistério, mas também dos auxiliares que bem preparados
influenciam diretamente no resultado do trabalho da escola.
Este projeto traz como proposição também a formação continuada na escola e
fortalecimento cada vez maior do trabalho coletivo. A equipe gestora e de coordenação
pedagógica tem dispensado esforços para realizar oficinas e formações continuadas na
escola partindo das necessidades relatadas pelos professores e das avaliações da
produção dos estudantes.
A reflexão sistemática dos planejamentos das aulas, analisando se os mesmos
estão contemplando os eixos temáticos da prática de alfabetização e letramento,
contemplando momentos de desenvolvimento da oralidade, apropriação do sistema de
57
escrita, leitura, produção textual e apropriação e valorização da cultura escrita,
contemplando inclusive estes eixos no letramento matemático. Estes temas devem,
inclusive, serem temas iniciais das formações continuadas a serem promovidas pelas
coordenações, inclusive com oficinas pedagógicas a serem realizadas em sala de aula.
Para aprofundar o trabalho de leitura, outra estratégia metodológica será a que atuará
ante as dificuldades de leitura e escrita detectadas em uma parte significativa dos
nossos estudantes, toda a escola vai resgatar e trabalhar com um projeto de leitura que
será elaborado coletivamente.
Ao longo do ano desenvolveremos uma proposta de acompanhamento
pedagógico em que o professor regente acompanhará a avaliação diagnóstica de todos
os estudantes da escola, baseado na classificação de níveis de desenvolvimento da
língua escrita, de acordo com os estudos de Emília Ferreiro e com o trabalho do Grupo
de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (GEEMPA).
A avaliação diagnóstica como procedimento de Avaliação Formativa (SEDF,
2014b) e maneira de acompanhar e intervir no desenvolvimento de cada estudante da
escola, possibilitando ações direcionadas nos atendimentos individualizados e projetos
interventivos de acordo com as necessidades dos estudantes.
Com relação ao aspecto das avaliações externas e de larga escala,
temos ainda como intenção continuar avançando no crescimento dos índices do IDEB,
como mostra a tabela e gráfico abaixo, sendo que esses representam para nós mais
uma avaliação da qualidade social da educação que estamos ofertando aos nossos
estudantes.
58
Metas do IDEB
Os índices têm servido então para que reavaliemos as nossas práticas
pedagógicas e curriculares de modo que nos auxiliam a repensar o nosso trabalho
novamente com vistas a aprendizagem de cada um dos nossos estudantes. Portanto,
vale ressaltar que após resultados a escola em uma coletiva fez análise dos índices e
discussão da nota no ano de 2015. Um dos pontos levantados foram os estudantes
com diagnósticos que teriam direito ao ledor e não obtiveram. A escola por entender
que é inclusiva e atender as necessidades dos estudantes são sempre realizados as
adequações curriculares bem como as adaptações para tais estudantes. E na hora da
realização das avaliações estes estudantes foram avaliados por igual. Ficando assim
prejudicados.
A CRE do Núcleo Bandeirante adotou, desde o ano de 2008 esses níveis como
parâmetro de avaliação do desenvolvimento da linguagem escrita dos estudantes do
BIA. Utilizaremos os mesmos parâmetros para a avaliação dos estudantes desde o BIA
até a quarta série. Avaliaremos também a leitura oral (fluência, pontuação e
entonação), avaliativa, objetiva e inferencial, ortografia de padrões complexos,
produção escrita (coesão, coerência, pontuação, parágrafo, translineação,
59
diagramação e uso de letra maiúscula), além de habilidades matemáticas. Os
procedimentos e instrumentos para a avaliação da matemática foram discutidos e
estabelecidos no início de cada bimestre, sendo retomados após cada Conselho de
Classe para analisar o andamento e possíveis ajustes.
O atendimento dos estudantes em reagrupamentos e projetos interventivos
será individualizado ou em grupos organizados pelo nível de aprendizagem, no horário
de aula e/ou horário contrário, com estratégias diferenciadas das utilizadas em sala de
aula pelo professor regente.
Outro aspecto relevante na avaliação é o do Conselho de Classe participativo,
este constitui-se como um fórum da prática avaliativa dentro do espaço escolar. Este
espaço realiza-se de acordo com a concepção de avaliação praticada pela escola,
podendo se compor como momento de reafirmação da avaliação informal não positiva,
não dialógico, burocrático e sem valor pedagógico; ou se em consonância com a
concepção de avaliação formativa, espaço de diálogo e participação de toda a
comunidade escolar, discussão, avaliação e reorganização do trabalho pedagógico.
Segundo Santos (in Mimeo 2006) na concepção da avaliação formativa não há
como se conceber um Conselho de Classe que sirva para classificar, rotular, reprovar o
aluno sem que se repense a prática pedagógica. Como espaço de diálogo entre a
comunidade escolar Santos (2006) afirma que configura-se como momento de
estabelecer a co-responsabilidade entre aqueles que fazem parte do processo
ensino-aprendizagem.
Diante do exposto entende-se que o Conselho de Classe deve servir de espaço
para a discussão, interação e diálogo para que se promova a aprendizagem dos
alunos. A Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante, tem zelado pelo Conselho de
Classe realizando-o com responsabilidade discutindo com os professores práticas
pedagógicas, avaliações e desempenho dos alunos e tomando providências sobre a
problemática colocada por cada docente sobre sua turma. A dinâmica adotada é reunir
todos os professores de cada turno independente do ano/série e fomentar a reflexão
sobre a aprendizagem dos alunos. Unem-se aos professores, o grupo gestor, as
coordenadoras, a orientadora educacional, professor da sala de recursos, da equipe
especializada, professores com restrição de função e representante da secretaria, num
debate em prol do educando e com encaminhamentos definidos, na tentativa de
resolver algum fator esteja dificultando a aprendizagem da criança. O Conselho de
60
Classe se reúne no final de cada bimestre e quando for necessária a sua convocação.
O Conselho de Classe participativo na Escola Classe 05 do Núcleo
Bandeirante será visto como um espaço propiciador e fortalecedor do trabalho coletivo
que será complementado e desenvolvido nas coordenações pedagógicas (coletivas e
assistidas), sendo apenas um momento a mais de reflexão e reorganização do trabalho
pedagógico.
Dessa forma, não será um momento final e estanque de avaliação, mas um
momento de sistematização do processo avaliativo da escola que já vem sendo
discutido e analisado no decorrer das coordenações coletivas e assistidas. Com isso,
as coordenações pedagógicas proporcionarão o exercício da reflexão, de análise e de
estudo sobre as práticas e metodologias adotadas.
Conselho de Classe e coordenação coletiva são vistos como momentos únicos
e ricos de avaliação do trabalho pedagógico que auxiliam na transformação das
práticas adotadas, no fortalecimento do trabalho coletivo, uma vez que levam todos a
participar deste momento de reflexão e análise do seu fazer pedagógico, além de
proporcionar a avaliação pela ótica do outro.
No Conselho de Classe e na coordenação coletiva a avaliação formativa estará
a serviço da aprendizagem de todos, alunos e professores, proporcionará compartilhar
responsabilidades, necessidades, sucessos e valorizar experiências.
Como o Conselho de Classe não será visto como um momento final de
avaliação. E a coordenação coletiva será vista como um momento a mais de reflexão, e
devido à necessidade de ser ter um momento de sistematização do trabalho coletivo
nesta escola, o Conselho de Classe ocorrerá uma vez por semestre.
Nossa escola não medirá esforços para atingir os objetivos a que se propõe. A
escola está construindo junto à comunidade sua própria identidade, para que assim
todos possam se responsabilizar pelo seu desempenho. Desta forma, a avaliação
institucional é realizada conforme prevista no calendário letivo, para que as
expectativas e anseios, bem como as dificuldades sejam identificados e partir de então
ações pontuais sejam proferidas. Sendo assim, a escola desenvolve instrumentos de
avaliação institucional capazes de apontar a problemática que dificulta seu
desempenho e entender como a comunidade avalia o trabalho realizado por esta
instituição.
A avaliação institucional é processual e contínua, no decorrer do ano letivo,
61
com intervenções, sempre que for necessário, por parte do grupo gestor e outros
agentes envolvidos por meio dos: Conselhos de Classe, Conselho Escolar e demais
fóruns de discussão da comunidade escolar.
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA
Pedagogia de Projetos
A aprendizagem por projetos ocorre por meio da interação e articulação entre
conhecimentos de distintas áreas, conexões estas que se estabelecem a partir dos
conhecimentos cotidianos dos estudantes, cujas expectativas, desejos e interesses são
mobilizados na construção de conhecimentos científicos. Os conhecimentos cotidianos
emergem como um todo unitário da própria situação em estudo, portanto sem
fragmentação disciplinar, e são direcionados por uma motivação intrínseca. Cabe ao
professor provocar a tomada de consciência sobre os conceitos implícitos nos projetos
e sua respectiva formalização, mas é preciso empregar o bom-senso para fazer as
intervenções no momento apropriado. Trabalhar com projetos significa lidar com
ambigüidades, soluções provisórias, variáveis e conteúdos não identificáveis a priori e
emergentes no processo. Tudo isso se distingue de conjecturas pela intencionalidade
explicitada em um plano que inicialmente é um esboço caracterizado pela plasticidade,
flexibilidade e abertura ao imprevisível, sendo continuamente revisto, refletido e
reelaborado durante a execução.
O plano é a espinha dorsal das ações e vai se completando durante a
execução na qual se evidencia uma atividade que rompe com as barreiras
disciplinares, torna permeável as suas fronteiras e caminha em direção a uma postura
interdisciplinar para compreender e transformar a realidade em prol da melhoria da
qualidade de vida pessoal, grupal e global. O desenvolvimento de um projeto envolve
um processo de construção, participação, cooperação e articulação, que propicia a
superação de dicotomias estabelecidas pelo paradigma dominante da ciência e as
inter-relaciona em uma totalidade provisória perpassada pelas noções de valor
humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania, que
62
caracteriza o paradigma educacional emergente (MORAES, 1997).
Trabalhar com a Pedagogia de Projetos significa ainda, respeitar os diferentes
estilos e ritmos de trabalho dos estudantes desde a etapa de planejamento, escolha do
tema e respectiva problemática a ser investigada. A necessidade de se trabalhar com
projeto surge sempre de um problema a ser resolvido, ou busca desta solução. Não é o
professor quem planeja para os estudantes executarem, ambos são parceiros e
sujeitos de aprendizagem, cada um atuando segundo o seu papel e nível de
desenvolvimento. As questões de investigação são formuladas pelos sujeitos do
conhecimento levando em conta suas dúvidas, curiosidades e indagações e, a partir de
seus conhecimentos prévios, valores, crenças, interesses e experiências, interagem
com os objetos de conhecimento, definem os caminhos a seguir em suas explorações,
descobertas e apropriação de novos conhecimentos. Cabe ao professor incitar o
estudante a tomar consciência de suas dúvidas temporárias e certezas provisórias
(FAGUNDESet al., 1999), ao mesmo tempo em que o ajuda a articular informações
com conhecimentos anteriormente adquiridos e a gerenciar o seu desenvolvimento.
O professor é o consultor, articulador, mediador, orientador, especialista e
facilitador do processo em desenvolvimento pelo estudante. A criação de um ambiente
de confiança, respeito às diferenças e reciprocidade, encoraja o estudante a
reconhecer os seus conflitos e a descobrir a potencialidade de aprender a partir dos
próprios erros. Da mesma forma, o professor não terá inibições em reconhecer seus
próprios conflitos, erros e limitações e em buscar sua depuração, numa atitude de
parceria e humildade diante do conhecimento que caracteriza a postura interdisciplinar.
A interdisciplinaridade (FAZENDA, 1994) caracteriza-se pela articulação entre teorias,
conceitos e idéias, em constante diálogo entre si; não é categoria de conhecimento,
mas de ação (...) que nos conduz a um exercício de conhecimento: o perguntar e o
duvidar (ib, 28). Esta postura favorece a articulação horizontal entre as disciplinas
numa relação de reciprocidade, e, ao mesmo tempo, proporciona a um
aprofundamento vertical na identidade de cada disciplina, propiciando a superação da
fragmentação disciplinar. A interdisciplinaridade (Fazenda, 1994) caracteriza-se pela
articulação entre teorias, conceitos e idéias, em constante diálogo entre si; não é
categoria de conhecimento, mas de ação (...) que nos conduz a um exercício de
conhecimento: o perguntar e o duvidar (ib, 28). Esta postura favorece a articulação
horizontal entre as disciplinas numa relação de reciprocidade, e, ao mesmo tempo,
63
proporciona a um aprofundamento vertical na identidade de cada disciplina,
propiciando a superação da fragmentação disciplinar.
10. PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLITICO-
PEDAGÓGICO
64
A- PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICOPLANO DE AÇÃO – GESTÃO
DEMOCRÁTICAOBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS
AÇÕESRESPONSÁVEIS
1- Garantir o desenvolvimento da aprendizagem de forma significativa e possibilitar condições que promovam a aprendizagem de todos os estudantes
Garantir a aprendizagem de 100% dos estudantes, respeitando suas especificidades
• Discutindoconstantemente, duranteo ano letivo oProjetoPolíticoPedagógico, com oenvolvimento de todacomunidade escolar;
● Promovendo o desenvolvimentonacapacidade deempreender açõesconscientes nasatividades sociais, plenacompreensão nainterpretação dosaportes culturais, naprodução e manuseio dosmesmos e em atividadesdiversas, tendo comomeios básicos o plenodomínio das habilidadeslingüísticas, matemáticase das habilidadesrelacionadas ao domíniodo conhecimentocientífico necessárias aodesenvolvimento nosAnos Iniciais;
● Desenvolvendo
A avaliação seráimplementadabimestralmente, nomomento daGrande Coletiva ,na AvaliaçãoInstitucional e noConselho de Classeparticipativo.
Coordenação Pedagógica, Gestão e Docentes
65
8. CONCEPÇÕES, PRATICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSODE ENSINO E APRENDIZAGEM
projetos que visemformação continuada ecapacitação ao corpodocente e auxiliares;
2. Realizar oacompanhamentopedagógicosistematizado;
Garantir que 100%das dificuldadessinalizadas sejamsuperadas;
• Acompanhando aaprendizagem dos
estudantes a partir deavaliações baseadasnas metas bimestraisbem como nos testesda Psicogênese daLíngua Escrita e nosestudos realizadospelo GEEMPA.
● Articulando o processo deorganização do trabalhopedagógico.
A avaliação seráimplementadabimestralmente, nomomento daGrande Coletiva ,na AvaliaçãoInstitucional e noConselho de Classeparticipativo.
Gestão e Docentes
3- Proporcionar ambiente alfabetizador;
Assegurar que 100% dos estudantes alcancem a meta determinada para cada ano
• Organizando a rotina, o ambiente e o trabalho através das coordenações; Planejando o reagrupamento(coordenação/professores).
A avaliação seráimplementada
bimestralmente, nomomento da
Grande Coletiva ,na Avaliação
Institucional e noConselho de Classe
participativo.
Coordenação Pedagógica, Gestão e Docentes
4 - Desenvolver todasas dimensões dacriança como ser:psicomotora,cognitiva, afetiva esocial.
Proporcionar que todosos
estudantesdesenvolvam
ashabilidades
decoordenação motora,limites e
regrasfundamentais paraa
● Trabalhando comjogos cooperativos,desenvolvidos com osprofessores
e intervenção doSOE;● Planejando atividades
que desenvolvam
a
A avaliaçãoserá
implementada bimestralmente,
no momento da Grande Coletiva ,na Avaliação Institucional e
no Conselho de Classe participativo.
●Pedagógica, Gestão e Docentes.
66
alfabetização. coordenação
motora grossa efina;● Proporcionando recreação livre
e monitora,para o
trabalho de regras e boa convivência;
5- Formarleitores
Envolver 100%dos
● Consolidando
da
A avaliaçãoserá
●
proficientes e escritores
Estudantes e familiares utilização do espaço da implementada Pedagógica, Gestão e
competentes no Projeto Leituraa bordo
Biblioteca, comoum
ambientefundamental napromoçãopela
bimestralmente,
nomomento da Grande Coletiva , naAvaliação
Docentes
valorização da prática da
Institucional eno
leitura
e
Conselho deClasse
desenvolvimento
do
participativo.
projeto Leitorem
Potencial.● Elaborando coletivamente o projetode leitura .
Estabelecendo
momentos de leitura erecontos,periodicamente
nasemana, associados
aproduções escritas comretorno avaliativo
do
67
professor, comas
devidas intervenções6- Promover o exercício
Abranger 100%dos
● Empreendendo oprojeto doPROERD,● Implementandoo projeto de Cidadaniae Justiça● Proporcionando a
A avaliaçãoserá
implementada .bimestralmente,
no momento da Grande Coletiva ,na Avaliação Institucional e
no
●
da cidadania por meio estudantes dos 5º anos Pedagógica, Gestão ede ações cotidianas. em projetos para
aoDocentes
desenvolvimento
dacidadania e 100% dos
funcionários participação de todosos funcionários nocurso de formaçãoSaber Saúde, doPrograma Saúde naEscola;
Conselho deClasse
participativo.
7 -Continuar
Conseguir, junto a CRE- ● Elaborando
e
A avaliaçãoserá
●
implementando NB os recursos humanos,
implementando implementada Pedagógica, Gestão e
medidas para a plenaefetivação dosprojetos jáprotocolados junto aCRE-NB (UNIGEB);
para os trêsprojetos
inscritos
atividades artísticas, noCantinho das Artes.● Empreendendo ações para a obtençãodeprofissionais na área de
bimestralmente,
nomomento daGrande Coletiva , naAvaliaçãoInstitucional e noConselho de Classe
Docentes
artes e educação física, participativo.ou articulando
comprofissionais
queapresentem propostas deutilização dos
espaçosextra-classes disponíveisna escola.● Buscandoparceriacom SEE-DF
paraexecutar os projetos jáprotocolados:
68
ProjetoCantinho das
Artes;Projeto Fazendo
adiferença e o Projeto ocorpo em movimento.
PLANO DE AÇÃO – GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
METAS AÇÕES AVALIAÇÃO
DAS AÇÕES
RESPONSÁVEIS
1- Empreender a ação Possibilitar
o ● Organizando A avaliaçãoserá
Coordenação
do SOE para atendimento
das estratégias de acolhida implementada Pedagógica, Gestão e
atendimento as demandas dos para e coma
participação de toda a comunidade escolar;● Participando
do
bimestralmente,
nomomento daGrande Coletiva , naAvaliaçãoInstitucional e no
Docentes
especificidades
dos estudantes
estudantes,
planejamento semanal,● Realizando
oficinas
Conselho deClasse
participativo.com os estudantes,
atendendo a demandaobservada pelos
professores;● Fortalecendo
oConselho de Classe● Acionando arede
de proteção à criança,quando necessário.
2- Avaliação Melhorar os índices da ● Avaliando Semestral Coordenação
Institucional Avaliação da
escola
regularmente a atuação Pedagógica, Gestão e
divulgados pelo IDEB em0.6%
da equipe gestora;● Assegu
Docentes
69
rar mecanismos
diversificados deavaliação institucionalcom e por toda a unidade
escolar;● Analisando
osdados obtidos pelotrabalho com oestudante nas avaliações
internas e externas;● Informando
a comunidadesobre as avaliaçõesrealizadas pela e daescola.● Traçando estratégias pontuais para melhorar a aprendizagem dos
estudantese
consequentementeno índices
alcançados pela escolanasavaliações
externas.3- Envolver as famílias e
Envolver 100%das
● Propiciando um avaliação
será
●
demais membrosda
famílias e dos estudantes
ambiente que valorize as implementada Pedagógica, Gestão e
comunidade escolarde forma efetiva nodesenvolvimento dascrianças;
relações
interpessoais,entre todos
ossegmentos
da comunidade escolar;● Estabelecendo
a
bimestralmente,
nomomento daGrande Coletiva , naAvaliaçãoInstitucional e noConselho de Classe
Docentes
agenda escolar, como participativo.principal meio decomunicação entre a
70
família/escola;● Acionando a
famíliapara a parceria com a
escola nodesenvolvimento daaprendizagem do
estudante;● Realizando
eventos(Festa da família, Festa
junina e EncontroLiterário) comomomentos de
apresentação
dostrabalhos e
de confraternização;● Realizando atividades comemorativas com as crianças para socialização e confraternização (Festada criança, Ceia Natalina e dias cívicos)
4- Buscarpleno
Atender 100%dos
● Proporcionando No conselho de classe
atendimento a todos os
estudantes
com
acompanhamento
aos
participativo Pedagógica, Gestão e
estudantes ANEEs; diagnosticados estudantes atravésda
Equipe Especializada de
OrientaçãoEducacional
Apoio a Aprendizagem● Empreendendoatendimento na Sala deRecurso● Elaborando com
osresponsáveis aAdequação Curricular dosANEEs;
71
5- Identificar os fatores Sistematização
do
● Realizar leitura de avaliação será
que interferemno
acompanhamento
do
relatórios individuais dos
implementada Docentes e
processo deensino-
processo
ensino-
alunos para identificar e bimestralmente, no Orientação
aprendizagem; aprendizagem ao longo listar os educandos que momento da Grande EducacionalAcompanhar
o
do ano letivo; Diminuição
estão em situação de Coletiva , na Avaliação
desenvolvimento nos índicesde
risco, baixo rendimento Institucional e no
escolar do aluno; infrequência, retenção e escolar, que foram Conselho de Classeinsucesso escolar infreqüentes no ano participativo.
anterior, retidos e ou quenecessitem de outros
encaminhamentos;
Estabelecer medidas de acompanhamento dos alunos que faltam muito estabelecendo contato por meio de telefonemas junto à família e ou visitas domiciliares;● Auxiliar na organização dos Conselhos de Classe. Participar dos Conselhos de Classe;● Participar das coordenações coletivas dos professores.
6 - Identificare acompanharo
desenvolvimentode alunosatendidos
Que o(s) aluno(s)atendidos porinstituições obtenham
melhores resultados naescola, que sejam
● Contactaras instituições
especializadas, entrevistar alunos, paise professores. Estabelecer parcerias.
avaliaçãoserá
implementada bimestralmente,
no momento da
72
por instituições especializadas; Subsidiar as ações do corpo docente
no processode
atendimento ao aluno
compreendidos eatendidos nas suasreais necessidades
● Sensibilizara comunidade
escolar para umamelhor
compreensão
das situações doalunos.● Atender
e acompanhar oaluno na suaespecificidade
Grande Coletiva , naAvaliação Institucional e
no Conselho de Classe participativo.
7 - Que os alunos sejam
Facilitar oprocesso
● Identificar
o(s)
avaliação
será
atendidos nassuas
ensino-aprendizagem; aluno(s) que apresentam
implementada
necessidades
e
Encaminhar,
quando
dificuldades
de
bimestralmente,
noobtenham êxito escolar
necessário, alunosa
aprendizagem eou
momento da Grande
atendimentos conduta.
Realizar
Coletiva , na Avaliação
especializados anamnese e encaminhar
Institucional eno
para
avaliação
Conselho de Classe
psicopedagógica eou
participativo.
atendimentosespecializados
quandonecessários
(EEAA,COMPP e
outros).Fornecer orientações aosdocentes e as famílias.
8 - Melhoria Facilitar a ● Organizar
73
na
participação
das
participação
das famílias nos trabalhos
palestras e ou reuniõesque tratem de temasde interesse e ounecessidades dasfamílias.
ão Educacional
famílias juntoàs
pedagógicos da escola;
atividades Sensibilizar ospais
desenvolvidas
pela
quanto á necessidade de
escola acompanhamento
dasatividades escolares deseus filhos
9 - Esclarecer osalunos sobre as regrasde boa convivência
no ambiente escolar.
Que os alunosmelhorem aconvivência no espaçoe cotidiano escolar
● Sessões coletivas com explanação do que vem a ser as regras de convivência e o uso de transparências
ão Educacional
10 - Esclarecer que éo Bulliyng, como sedá a violência escolare como combatê-la.Prevenção
Conhecimento portodos da comunidadeescolar do vem a ser obulliyng e porquêcombatê-lo
● Sessões coletivasnas classes, fazendouso de cartazes
etransparências
e dinâmicas de grupo.
ão Educacional
da violência escolar Atendimento individualizado
quando necessário; Atendimento e orientação aos pais e ou responsáveis
dosalunos
11 - Desenvolvero
hábito de estudos com
Mudanças
comportamentais
● Sessões coletivasnasturmasde2ºano,2ª, 3ª e 4ª séries, fazendouso de textos, cartazese dinâmicas de grupo
ão Educacional
as
crianças,
favoráveis à aquisição dos
esclarecendo para hábitos de estudo tanto
74
asmesmas as condições na escola quanto em
casaideais para se estudarna escola e em casa e aimportância de saberestudar e
terorganização.
12 - Facilitaro
Conhecimento doque
● Atividade interventiva:● Sessõescoletivas nas turmasde 1º e 2º anos, 2ª, 3ª e 4ª series,fazendo usode dinâmicasdegrupo, transparências, retroprojetor e textos deapoio.
relacionamento vem a ser auto-estima, Educacionalinterpessoal; Melhorar valorização da mesma eo clima educacional e a melhora nas
relaçõesauto-estima
do
interpessoais.
educando;
13 - Contribuir para a Conhecimento adequado
● Desenvolvimentodo projeto de sexualidade, com o usode sessões
coletivas, dinâmicas de
grupo, textos de apoio.
formação integraldo
sobre asmudanças
aluno; Auxiliar os alunos
psicológicas e fisiológicas
a compreenderemo
que ocorremna
momento peloqual
puberdade
eestão passando e
aadolescência;
aceitarem
a
transitoriedade dafase. Fornecer aosalunosconhecimentos sobreas mudançasfisiológicas e
75
psicológicas
que ocorremnormalmente napuberdade eadolescência.
PLANO DE AÇÃO – GESTÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO
DAS ACOES
RESPONSÁVEIS
1- Gerir com eficiência
e eficácia os recursos
Empregar 100%dos
recursos para atender as
● Garantindoa
transparência
da utilização dosrecursos públicos;● Executando
arevitalização
e humanização doespaço físico da escola;● Fortalecendo aatuação do ConselhoEscolar, comoinstituiçãorepresentativa
da comunidadeescolar;● Conscientizandoa comunidade
daimportância
dacolaboração com a APAM
Realizandoperiódicas
prestações de contaa
comunidade.
● Avaliaçãoserá
implementada bimestralmente,
no momento da Grande Coletiva ,na Avaliação Institucional e
no ConselhodeClasse
participativo
●●
próprios erecursos
situações
emergenciais,
escolar
públicos recebidos; além daquelascom
benefícios a médioe
longo prazo
76
PLANO DE AÇÃO – GESTÃO PARTICIPATIVA E DE PESSOAS
77
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO ACOES
DAS
RESPONSÁVEIS
1-
Estabelecerreuniões periódicas
Descentralizar as açõesfinanceiras
,
Reunindo
com conselho escolar
o Ao termino de cada reunião
Gestão e Conselho escolar
com oconselho
estabelecendo
escolar corresponsabilidades
2-
Estabelecer junto a
Prestar conta da APAM Enviar bilhete a cadamês lembrando os paissobre a contribuição daAPAM.
NA reunião de paise conselho declasse participativo
Gestão e Conselho escolarcomunidade
a
por quadrimestre
importância
daAPAM
3-
Manter
o
compromisso
dos profissionais
Zelando pela participação dos cursos
Divulgar oscursos
oferecidos pela Eape
No final do ano letivo
Gestão escolar e servidores
4-
Observar os direitos
Zelando pelo direitos de Disponibilizandoas portarias
e legislação e acompanhamento através da folha
de ponto.
Ao final de cada mês.
Gestão escolar
e deveres de cada cada
servidor
e pelo
Servidor. cumprimento dos
horários
78
79
PLANO DE AÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGOGICO –SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL (SOE)
“Assim como as aves, as pessoas são diferentes em seus voos, mas iguais nodireito de voar”
Plano de Ação Pedagógica 2018 – AEE
Título: Sala de Recursos - Professora: Anyleide de Oliveira Rodrigues Batista –
Atividades Generalista ∕ Itinerante
Localização
- Polo Unidade Escolar: Escola Classe 05 Núcleo Bandeirante
Endereço: 2ª Avenida, entre blocos 1400 1500 Núcleo Bandeirante
Telefone: 3901-4552
- Unidade Escolar: Escola Classe 04 Núcleo Bandeirante
Endereço: 2ª Avenida EQ- Blocos 440∕540
Telefone: 39014332
- Unidade Escolar: Centro de Educação Infantil Núcleo Bandeirante
Endereço: 2ª Avenida EQ – Blocos 960∕1040
Telefone: 39014330
Tema
80
Somos diferentes e devemos nos respeitar!
Introdução
Segundo a Secretaria de Educação Especial (2008), o Atendimento
Educacional Especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos
pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação
dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas
no atendimento educacional especializado devem ser diferentes daquelas atividades
diárias que constituem o dia a dia escolar em sala de aula, porém, vale lembrar, que
elas não substituem essas atividades, apenas complementa e/ou suplementa a
formação dos alunos, buscando que eles possam se desenvolver como pessoas
atuantes e participativas no mundo que vivemos.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (de janeiro de 2008), afirma que a Educação Especial deve oferecer o
Atendimento Educacional Especializado às necessidades educacionais especiais dos
alunos com: deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
- Alunos com Deficiência: “aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas” (p.2). Portanto, são os alunos com deficiência
mental, deficiência física, surdez, deficiência auditiva, cegueira, baixa visão, surdo
cegueira ou deficiência múltipla.
- Alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento: “aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos em outra especificação”
(p.2).
- Alunos com altas habilidades/superdotação: “aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
81
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade” (p.2).
Refletindo então, sobre os aspectos legais evidenciados acima, e pensando nos alunos
PCDs que estão matriculados nas instituições de ensino, torna-se evidente que a Sala
de Recursos deve existir nas escolas, e mais do que isso, sendo um espaço atuante e
“vivo”, onde o aluno PCD possa desenvolver suas diferentes potencialidades tendo
suas habilidades exploradas.
Objetivo Geral
- Desenvolver diferentes atividades com os alunos PNEs matriculados nas Unidades
Escolares Escola Classe 05 – Núcleo Bandeirante, Escola Classe 04 – Núcleo
Bandeirante e Centro de Educação Infantil – Núcleo Bandeirante, complementando
e/ou suplementando a formação dos alunos, através da Sala de Recursos
Multifuncional e nos demais espaços escolares, fazendo com que os alunos PCDs se
integrem cada vez mais as suas escolas, preparando-os para terem cada vez mais
autonomia, sendo pessoas atuantes e participativas no mundo em que vivemos.
- Desenvolver a autonomia, noções psicomotoras e matemáticas, a expressão criativa,
atenção, memória com o intuito de elevar a baixa autoestima do educando com
comprometimento cognitivo e de linguagem;
- Estimular nos educando o exercício do raciocínio lógico, através da utilização de
objetos de aprendizagem, priorizando o gosto de aprender a partir do lúdico;
Objetivos Específicos
Conforme o Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008, os objetivos do AEE são:
I- prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos
alunos referidos no Artigo 1º;
II- garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III- fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
82
IV- assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
Considerando todos os aspectos legais que compõe AEE, e enquadrando estes
a nossa proposta educacional, a Sala de Recursos tem como objetivos:
- Perceber as necessidades educacionais especiais dos estudantes valorizando a
educação inclusiva;
- Compreender o estudante com necessidade específica, assim como demais alunos,
como parte de TODA a escola;
- Flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo
adequado às necessidades especiais de aprendizagem, respeitando as
individualidades dos estudantes;
- Buscar a melhor integração dos estudantes com necessidades específicas na escola,
auxiliando o seu desenvolvimento educacional e social, valorizando e respeitando as
diferenças de cada um;
- Atender os alunos com necessidades educacionais específicas da escola;
- Ofertar o Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recursos atendendo as
necessidades individuais de cada estudante (espaço físico, mobiliário, materiais
didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos);
- Avaliar continuamente a eficácia do processo educativo para o atendimento de
necessidades educacionais específicas.
Buscando atender nossos objetivos, é dever do professor da Sala de Recursos:
- Organizar a Sala de Recursos e zelar pelos seus materiais, para que sejam sempre
bem aproveitados pelos alunos;
- Entrevistar as famílias dos estudantes com necessidades específicas, esclarecendo
as funções do AEE na escola e conhecendo melhor as crianças que irão trabalhar
neste espaço;
- Disponibilizar aos professores fichas de Adequação curricular para o atendimento dos
83
estudantes, e orientá-los, se necessário, quanto ao seu preenchimento;
- Sensibilizar os professores sobre a ação do AEE, multiplicando ideias e conhecimento
sobre a inclusão escolar, quando possível;
- Planejar as atividades para os alunos na Sala de Recursos com criatividade e
atendendo as necessidades individuais dos estudantes, adquirindo e explorando as
TAs (Tecnologias Assistivas) e demais materiais disponíveis para trabalhar com as
crianças;
- Organizar as atividades dos estudantes para que seja feito o acompanhamento do
seu desenvolvimento (pastas, fotografias, e/ou demais materiais que julgar necessário);
- Atender os estudantes com necessidades específicas em contra turno escolar (2018),
em grupos, dando complemento ou suplemento na ação pedagógica destes alunos;
- Auxiliar o professor de turma quando possível a realizar adaptações de materiais e
recursos sempre que necessário, assim como adaptações curriculares, conforme sua
disponibilidade;
- Trabalhar juntamente com os professores e com a equipe diretiva nas possibilidades
na construção da adequação curricular dos alunos com necessidades específicas da
escola;
- Realizar visitas na sala de aula e nos diferentes espaços escolares quando possível,
a fim de observar como está ocorrendo à inclusão do aluno com necessidade
específica na escola, orientando os professores com ideias e sugestões para a melhor
integração destes alunos;
- Atuar em equipe, quando possível, inclusive, com outros professores e profissionais
especializados em educação especial;
Referencial Teórico
Acredito numa Educação Inclusiva onde todos os alunos possam ter acesso a escola,
sendo oferecidas a eles alternativas que explorem suas potencialidades através de
uma participação interativa entre todos que estão envolvidos no processo educativo do
aluno.
84
O sucesso escolar do aluno com necessidades específicas e sua integração na escola
gira em torno da participação efetiva da família, do envolvimento de profissionais
qualificados para realizar um atendimento especializado (quando necessário) e da
escola.
Essa parceria é muito importante para que o aluno possa participar das aulas de forma
efetiva, garantindo a igualdade de condições de acesso e permanência na escola.
“Temos o direito à igualdade, quando a diferença nos inferioriza e direito à diferença,
quando a igualdade nos descaracteriza!” SANTOS, Boaventura de Souza. A construção
multicultural da igualdade e da diferença. Coimbra: Centro de Estudos Sociais. Oficina
do CES nº 135, janeiro de 1999.
Não basta aceitar a matrícula dos alunos nas escolas, é fundamental que muito, além
disso, a escola e os professores estejam de coração aberto, para receber estes alunos,
buscando integrá-los ao ambiente escolar e na sociedade, permitindo que todos
tenham acesso aos mesmos direitos educacionais.
Para que possamos caminhar para uma sociedade mais justa e igualitária do ponto de
vista educacional, é necessário que cada vez mais professores se interessem por esta
temática, pois a inclusão escolar já faz parte da realidade dos educadores, e a
capacitação desses profissionais é um passo muito importante para que tenhamos
cada vez mais avanços.
Inclusão, não é apenas levar o estudante com necessidade específica para a escola
comum, mas sim, dar a este aluno, suporte para que tenha acompanhamento
especializado, fornecer formação para os professores, orientar as famílias, integrar este
estudante ao espaço escolar (acesso físico, suporte de materiais, socialização e
respeito).
É preciso sensibilizar todos os envolvidos neste processo educativo, para que todos os
estudantes tenham oportunidade para crescer cognitivamente e socialmente, devemos
reconhecer as diferenças, aceitar e respeitar, trabalhando com essa diversidade,
valorizando e convivendo com as diferenças, de forma que todos aprendam junto com
elas, assim estaremos caminhando para uma educação mais significativa,
85
compreendendo mais o mundo em que vivemos e a nós mesmos.
É preciso adquirir e utilizar as novas tecnologias de ensino e as TAs para propiciar a
aprendizagem de todos os aluno, oportunizando meios para que ele faça parte da sua
própria construção, desenvolvendo-se como pessoa, propiciando o desenvolvimento de
contatos sociais e culturais.
A escola então tem este grande desafio, de estar sempre se atualizando e mantendo os
objetivos educacionais atingidos sem esquecer-se de estar atenta ao interesse dos
alunos. Quando conseguirmos atingir este desafio, e receber todos os alunos da
mesma forma, oferecendo a todos os mesmos direitos educacionais, poderemos sim,
dizer que temos uma escola inclusiva, uma escola mais humana, onde podemos viver e
respeitar todas as diferenças.
Metodologia
Para que possamos desenvolver o trabalho na Sala de Recursos – SR nas três
unidades, ficou de comum acordo entre direções e responsáveis dos estudantes que o
atendimento ocorrerá na Escola Classe 05- Núcleo Bandeirante, devido à falta de um
espaço adequado e materiais para melhor atendimento dos estudantes das outras
duas unidades escolares, pretende-se explorar os recursos existentes na sala da
Escola Classe 05, valorizando o aspecto lúdico do estudante, pois a brincadeira já está
presente no universo infantil, sendo um ótimo caminho para que possamos atingir
nossos objetivos.
Assim como também visamos adotar recursos tecnológicos na sala, pois
existem diferentes recursos que auxiliam a diminuir as barreiras das Pessoas com
necessidades específicas na escola, facilitando e auxiliando sua aprendizagem. Além
disso, vale destacar que as atividades realizadas na Sala de Recursos - SR com os
alunos PCDs matriculados nas escolas acontecerá em 2018, no contra turno escolar de
acordo com a política de educação especial, de forma que complementem e
suplementem as atividades escolares.
No primeiro momento, os pais dos estudantes serão entrevistados pela
professora da SR , a fim de se conhecer melhor os alunos PCDs matriculados nas
86
escolas e no seu entorno, podendo assim elaborar melhor estratégias e recursos
pedagógicos, traçando metas e objetivos para os atendimentos.
Partindo daí, os alunos começaram a ser atendido na Sala de Recursos
Multifuncional SRM, de forma que venha complementar e suplementar a aprendizagem
destes alunos. É importante que os alunos atendidos também frequentem a sala de
aula comum, como os demais colegas da turma, diariamente. Os atendimentos
acontecerão respeitando as individualidades de cada um e buscando atender as metas
traçadas para cada estudante, atuando juntamente com os professores de turma.
Este atendimento será em grupos, conforme a quantidade estabelecida pela
estratégia de matrícula. Esta parceria com os professores de turma é fundamental para
o sucesso da Sala de Recursos - SR, assim como a participação da família, que deve
estar sempre presente, para que juntos possamos traçar melhor as metas a serem
atingidas, estabelecendo uma mesma linguagem com estes alunos.
Ficam estabelecidos os atendimentos:
Segundas - Feiras: dos estudantes da Escola Classe 05 no turno vespertino
Terças - Feiras: dos estudantes do Centro de Educação Infantil, Escola Classe 04 e
Escola Classe 05 nos dois turnos matutino e vespertino.
Quarta- Feira: dos estudantes do Centro de Educação Infantil, Escola Classe 04, turno
matutino.
Quinta-feira: dos estudantes do Centro de Educação Infantil, Escola Classe 04 e Escola
Classe 05, nos dois turnos matutino e vespertino.
Também é prevista devolutiva ao final do semestre do atendimento na Sala de
Recursos - SR, para os familiares, mostrando os trabalhos realizados na sala e
discutindo o desempenho de cada aluno atendido, destacando a evolução de cada um,
procurando sempre melhorar o desempenho dos alunos em sala de aula, na escola, e
em casa.
Para acompanhar as atividades três unidades de ensino, será feita um
acompanhamento a cada quinze dias em cada escola, com a equipe e professores
para analisar o crescimento de cada aluno. E visitas na sala de aula quando solicitadas
pela equipe e professores também são previstas ao longo do ano, para que se possa
87
acompanhar bem de perto o rendimento destes alunos no grupo, buscando junto com o
professor de sala de aula traçar estratégias que venham superar as dificuldades
individuais destes alunos e valorizar suas potencialidades.
Os trabalhos dos estudantes também serão sempre expostos na Sala de Recursos l
SR, em murais, assim como fotografias, valorizando o que cada aluno é capaz de fazer.
Estes trabalhos poderão ser vistos pelos familiares, sempre que eles quiserem, quando
buscarem os alunos no fim dos atendimentos realizados. Constantemente estaremos
trabalhando a identidade de nossos alunos, buscando melhorar a autoestima dos
alunos e trabalhando nas turmas onde estes estudantes estão sendo incluídos, de
modo que as diferenças sejam sempre respeitadas.
É importante tentar superar as dificuldades de cada estudante, diminuindo as barreiras
das diferenças, sem se esquecer de valorizar as potencialidades individuais de cada
aluno trabalhado, afinal, todos nós temos qualidades.
Recursos
a) – Livros de histórias
b) - Jogos Pedagógicos;
c) Lápis de cor
d) Tampinhas
e) Alfabeto móvel
f) Massinha de Modelar
g) Tintas
h) Aplicativos pedagógicos em computador
i) Filmes e desenhos animados
Promover parceria com outros órgãos públicos via memorando, solicitando
computadores ou outros itens em que se possa fazer um bazar para angariar fundos
para aquisição de matérias para SR, ventilador, brinquedos atuais e equipamentos de
informática.
Resultados Esperados
88
Esperamos que os alunos PCDs matriculados nas escolas e no seu entorno possam
com as atividades realizadas na Sala de Recursos SR e demais espaços escolares
possam ter uma melhor integração na escola, podendo compreender melhor a rotina
escolar, tanto em sala de aula como nos demais espaços educacionais presente em
nossa escola (pátio, biblioteca, sala de recursos, sala de aula).
Também se espera poder auxiliar junto com os professores de turma, que possuem
alunos PCDs a elaboração da Adequação Curricular quando for possível, para que se
possamos acompanhar melhor o desenvolvimento destes alunos, vendo seu
crescimento individual, respeitando suas necessidades e diferenças.
O trabalho ao longo do ano será acompanhado pela equipe escolar, e sempre
procurando parcerias com os professores de turma e familiares, visando o melhor
desenvolvimento dos alunos atendidos.
A Sala de Recursos SR visa atender os alunos com necessidades educacionais
especiais, garantindo a TODOS os nossos alunos o direito de receber uma educação
qualitativa, para que possam conviver na escola e na sociedade, de forma participativa
e atuante, vivendo e respeitando as diferenças no nosso dia a dia.
Proposta de avaliação: Avaliação do estudante em processo de inclusão no
atendimento educacional especializado – AEE
A avaliação educacional, enquanto um processo dinâmico que considera tanto o nível
atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura,
configura-se em uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o
desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo nessa
avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do
professor.
A avaliação dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e/ou
altas habilidades/superdotação deve ser elaborada através do parecer do professor da
classe comum e do professor do Atendimento Educacional Especializado,
considerando todos os aspectos do desenvolvimento da aprendizagem desses alunos.
A avaliação final deve conter a indicação de permanência ou avanço nos diversos
89
níveis de ensino, estabelecendo consenso entre os professores, a equipe diretiva.
A proposta de avaliação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) será através
de registros e anotações diárias do professor, relatórios e arquivos de atividades dos
alunos, em que vão relacionando dadas, impressões significativas sobre o cotidiano do
ensino e da aprendizagem.
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS PARA O ACESSO AO ATENDIMENTO EDUCACIONALESPECIALIZADO
A avaliação dos alunos para o acesso ao Atendimento Educacional Especializado será
realizada por meio de um Laudo Médico com CID, ou seja, um parecer clínico do
profissional de saúde em que se considerem as suas necessidades específicas que
justifiquem o acesso ao Atendimento Educacional Especializado.
É impossível falar em Educação Especial, sem pensar em amor e doação.
“Mas seja na gramática, seja na poesia, seja na etimologia, seja na filosofia, a
verdade é que basta estar vivo para saber – de maneira consciente ou
inconsciente – que o amor transcende qualquer ciência. Ele nasce, cresce e se
multiplica, ocupando espaços maiores ou menores, mas sempre edificados com
o que há de mais nobre no espírito e no coração do ser humano”.
Chalita, Gabriel. Pedagogia do Amor. 3. ed. São Paulo: Editora Gente, 2003.
Referências
BRASIL. Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da
90
Educação. Inclusão:Revista da Educação Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
CHALITA, Gabriel. Pedagogia do Amor. 3ª ed. São Paulo - SP: Editora Gente, 2003.
HAETINGER, Max Günther. Criatividade, Criando Arte e Comportamento. Porto Alegre: Edição Criar, 1998.
HAETINGER, Max Günther. Informática na Educação: Um Olhar Cri@tivo. Porto Alegre- RS: Edição Criar, vol. 2, 2003.
MORAES, Maria Candida. Informática Educativa no Brasil: Uma História Vivida, Algumas Lições Aprendidas. São Paulo, 1997. Disponível em: . Acesso em: 29 de dez. 2010.
MORAN, José Manuel; MASSETO, Marcos T.; BEHRES, Marilda Aparecida. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
SANTOS, Boaventura de Souza. A construção multicultural da igualdade e da diferença. Coimbra: Centro de Estudos Sociais. Oficina do CES nº 135, janeiro de 1999.
SANTOS, Santa Marli Pires do; Brinquedoteca - A Criança, o Adulto e o Lúdico. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
Núcleo Bandeirante, Abril de 2018.
91
1. IDENTIFICAÇÃO
Instituição Educacional: Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante
Endereço: 2ª Av. Entre blocos 1400 e 1500 Núcleo Bandeirante
Turno de Funcionamento: Matutino e Vespertino
Níveis de Ensino Ofertados: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Ano Letivo: 2018
2. A EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO À APRENDIZAGEM NO CONTEXTO
ESCOLAR
AEquipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, conforme regulamentação da Portaria n° 254 de 12/12/08,
caracteriza-se como um serviço técnico pedagógico, de caráter multidisciplinar. Sua atuação abrange ações institucionais
preventivas e interventivas, visando o pleno desenvolvimento dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagens ou
necessidades educacionais especiais, contribuindo ainda para a melhoria da qualidade do processo ensino e aprendizagem.
O trabalho será realizado por um profissional da Pedagogia em parceria com o profissional da Psicologia que de forma
integrada e articulada com as outras instâncias da escola (supervisão e coordenação pedagógica, SOE e profissional
92
PLANO DE AÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO – SALADE RECURSOS
especializado da Sala de Recursos), intervindo nas queixas escolares, no acompanhamento escolar bem como na assessoria
a prática pedagógica da Instituição Educacional, por meio de intervenções, avaliações psico educacional e prestando
acompanhamento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, bem como prestando assessoria ao trabalho coletivo,
contribuindo para a reflexão das práticas pedagógicas. E ainda junto às famílias e Direção da Escola, colaborando na
elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico.
3. DIMENSÕES DE ATUAÇÃO
O QUE MAPEAMENTO INSTITUCIONAL
QUANDO Devera ser realizado no início da atuação da EEAA e atualizado em seu decurso, a partir das
modificações na e da Instituição, destacando que essa ação possui caráter dinâmico, isto é, acontece
com mais intensidade no começo dos trabalhos, mas deve ser revisitado e ampliado durante o tempo
todo de atuação em cada Instituição Educacional.
QUEM EEAA- Pedagoga e Psicóloga
POR QUE Esse trabalho constitui-se como etapa de análise institucional, que mantém o foco em suas várias
dimensões, isto é, pedagógica, administrativa, social, cultural entre outras, considerando que estas
promotoras de sucesso ou/e fracasso no âmbito do espaço escolar. Portanto o MI contribui para que o
psicólogo ou pedagogo atuem de forma intencional, sistematizada e adequada, proporcionando uma
visão aprofundada e clara da Instituição.
ONDE Nas reuniões com direção e/ou coordenação da Instituição educacional para explanação dos objetivos do
MI. Nos espaços e nas dinâmicas pedagógicas (sala de aula, reuniões de coordenação e outras reuniões
que aperfeiçoem os objetivos do mapeamento). Na secretaria escolar para análise de dados estatísticos
93
relacionados ao rendimento escolar.
O QUE ASSESSORAMENTO AO TRABALHO PEDAGÓGICO
QUANDO No decorrer do ano letivo
QUEM EEAA-Pedagoga e Psicóloga
POR QUE A assessoria daEEAA ao trabalho pedagógico coletivo constitui-se como uma estratégia de intervenção
que auxilia a Instituição Educacional na conscientização dos processos educativos, tanto no que se
refere aos avanços, compreendidos como ações pedagógicas bem sucedidas, quanto aos desafios que
podem ser superados por meio da ação coletiva.
ONDE O assessoramento daEEAA à comunidade escolar acontece por meio da sua inserção do cotidiano da
Instituição Educacional e pela participação do psicólogo e do pedagogo nos espaços institucionalizados
O QUE ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM
QUANDO No decorrer do ano letivo
QUEM EEAA-Pedagoga e Psicóloga
PORQUE Para reforçar a importância da escola enquanto espaço privilegiado de aprendizado e de
desenvolvimento humano, proporcionando a mobilização de ações que valorizam a autonomia do
professor e a realização de um trabalho de natureza institucional e preventiva; tendo o PAIQUE como
metodologia de intervenção em situações de queixas escolares adotada pela SEEDF.
ONDE A metodologia para o acompanhamento do processo ensino e aprendizagem e procedimento deavaliação e intervenção nas queixas escolares, prevê que a atuação daEEAA aos alunos com queixasescolares da Instituição educacional seja iniciada junto aos docentes, uma vez que sãoeles quedemandam a queixa escolar. Caso essa intervenção não seja suficiente, que se aprofunde a intervenção,iniciando um trabalho com a família e, na persistência das demandas, pode-se chegar a um trabalhodiretamente com o próprio aluno.
4. DETALHAMENTO
TEMA/ASSUNT
O
MAPEAMENTO INSTITUCIONAL
AÇÃO Análise do Projeto Político Pedagógico da Instituição Educacional; análise do diagnóstico inicial das turmas.
94
Observação do espaço escolar e observações das coordenações.
Análise dos documentos utilizados para registros.
Entrevistas com os segmentos da comunidade escolar e compilação dos dados.
OBJETIVOS Analisar e conhecer as características e demandas da Instituição Educacional.
Investigar e evidenciar convergências, incoerências, conflitos e avanços a partir da análise de registros e a
prática pedagógica.
Conhecer e analisar o processo de gestão escolar e as praticas educativas.
ESTRATÉGIAS Análise documental;
Entrevista com os pais, alunos, direção e corpo docente;
Observação dos espaços físicos da escola;
Observação dos espaços e dinâmicas pedagógicas.
RESULTADOS
DESEJADOS
Análise dos dados estatísticos;
Organização e ressignificação de um Plano de atuação daEEAA para o contexto escolar no qual estão
inseridos.
AVALIAÇÃO A avaliação se dará na perspectiva de ação-reflexão-ação de forma processual e diagnóstica.
TEMA/ASSUNT
O
ASSESSORAMENTO AO TRABALHO PEDAGÓGICO
AÇÃO Promoção de oficinas, vivencias, estudos coletivos e palestras.
Participação em coordenações coletivas, Conselho de Classe, reuniões ordinárias e extraordinárias.
OBJETIVOS Contribuir para a promoção e analise crítica acerca da identidade profissional dos atores da Instituição
Educacional (pais, alunos, professores, direção e servidores) de modo a provocar a revisão e/ou atualização
de suas ações.
Promover discussões, conscientização e possíveis transformações das concepções orientadas das práticas
pedagógicas.
ESTRATÉGIAS Desenvolver ações de construção colaborativa que favoreçam e propiciem a reflexão com e entre a
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comunidade escolar.
Promover vivências, oficinas e palestras para pais, alunos e professores com temas indicados no MI e na
demanda da comunidade escolar. (Com profissionais especializados tanto da escola quanto de outros
ambientes).
Participar, em conjunto com os demais profissionais da Instituição educacional, nas atividades de
planejamento e avaliação do trabalho nos espaços de: coordenação pedagógica coletiva, semana
pedagógica, conselho de classe, reuniões ordinárias (bimestrais de pais e mestres) e extraordinárias
(projetos e eventos escolares diversos)
RESULTADOS
DESEJADOS
Viabilizar a reflexão e a conscientização de funções, papéis e responsabilidades dos atores e da escola bem
como o apoio à equipe escolar, favorecendo a apropriação de conhecimentos, o desenvolvimento de
recursos e habilidade que viabilizem a renovação das práticas educativas.
Contribuir com a formação continuada dos professores favorecendo a ressignificação das concepções de
ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO A avaliação se dará na perspectiva de ação-reflexão-ação; de forma processual e diagnóstica com registros
escritos e observação.
TEMA/ASSUNT
O
ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM E O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO E
INTERVENÇÃO NAS QUEIXAS ESCOLARES- PAIQUE
AÇÃO Discussão acerca das práticas de ensino
Intervenção nas situações de queixas escolares
OBJETIVOS Favorecer o desempenho escolar dos alunos, com vistas à concretização de uma cultura de sucesso escolar.
Contribuir para que o professor promova situações didáticas de apoio à aprendizagem do aluno, criando um
novo foco de análise para o processo de ensino aprendizagem.
Realizar intervenções junto aos professores, familiares e aos alunos com vistas ao sucesso escolar.
Promover, juntamente com os demais profissionais da Instituição Educacional, processos de conscientização
dos professores acerca das concepções deterministas de desenvolvimento humano, de ensino e de
aprendizagem que podem estar presentes em suas práticas pedagógicas, especialmente àquelas referentes
ao planejamento de atividades (individualizantes, coercitivas, de corte à criatividade e à imaginação) e às
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escolhas de processos avaliativos, de modo a favorecer as mudanças pedagógicas necessárias ao efetivo
desenvolvimento dos alunos.
ESTRATÉGIAS Observação da dinâmica em sala de aula e dos demais contextos educativos.
Análise, em parceria com o professor e outros profissionais da Instituição Educacional, acerca das produções
dos alunos.
Discussão sobre as concepções de ensino aprendizagem dos professores e seus impactos no planejamento
das atividades escolares.
Desenvolver ações da metodologia de avaliação e intervenção (PAIQUE), com o acolhimento da ficha de
Solicitação de Apoio ao processo de ensino e aprendizagem, para acolhimento ao aluno com dificuldade de
aprendizagem; atendimento ao professor do aluno com queixas escolares; acolhimento/atendimento ao pai
e/ou responsáveis.
RESULTADOS
DESEJADOS
Reduzir significativamente as queixas escolares e contribuir para a diminuição das outras manifestações do
fracasso escolar. Concluir os procedimentos de avaliação e intervenção com a indicação das possibilidades de
atuação pedagógica e possíveis encaminhamentos devidamente registrados e apresentados ao professor
através de Relatório de Intervenção Educacional.
AVALIAÇÃO A avaliação direcionada aos aspectos relacionados à aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno é
fundamental nos princípio da avaliação mediada. Adota uma visão compreensiva e contextual da situação de
queixa escolar, para construir informações adicionais sobre a identificação de recursos dos alunos para
aprendizagem, revelando indicadores das possibilidades de desempenho ou avanços.
5. METAS DE ATUAÇÃO DAEEAA
De acordo com o PPP da escola, a equipe pretende trabalhar numa perspectiva de atuação preventiva por meio de açõespedagógicas junto aos professores, trabalhando de forma integrada com a Orientação Educacional, Coordenação Pedagógicae os Profissionais das Sala de Recursos e SAA- Sala de Apoio à Aprendizagem, identificando barreiras que estejam dificultando
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o processo educativo e sugerindo possíveis estratégias metodológicas e avaliativas para superá-las. Assim a ação dessa EEAAserá pautada nas três grandes dimensões:
● Mapeamento Institucional;● Assessoria ao trabalho coletivo dos professores;● Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem.
Essas ações serão desenvolvidas durante todo o ano letivo de 2018, na Escola Classe 05 do Núcleo Bandeirante.
Pedagoga: Sueli Maria da Silva Pereira Mat. 300789-8 Psicóloga: Débora Cecília Corrêa da N. O. Hiramatsu Mat.231793-1
CISEAA: Direção:
11. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO-
PEDAGOGICO
A avaliação do projeto será realizada por meio de instrumentos de avaliação
institucional,nas reuniões coletivas durante todo o ano letivo. A cada fechamento de
bimestre temos estabelecido uma “grande coletiva”, no qual reúne-se todos os
servidores da escola e comunidade escolar para reavaliar o PPP e as estratégias
utilizadas. Bem como para analisamos os dados das avaliações pedagógicas (essas
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são produzidas pela coordenação juntamente com a direção.
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B- QUADRO PARA SINTESE DOS PROJETOS INDIVIDUAIS , EM GRUPOS E OU INTERDISCIPLINARES DESENVOLVIDOS NA
ESCOLA
PROJETO OBJETIVOS
PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR
RESPONSAVE
1- CANTINHO
DAS ARTES
● Compreender ossignificados expressivos, corporaistextuais, visuais e sonoros comopartes essenciais dodesenvolvimento integral doeducando.
● Proporcionar aoeducando a aprendizagem daspráticas artísticas como processode ensino aprendizagem
● Reconhecer a dança, oteatro, a música e as artes visuaiscomo manifestações culturaisdeumpovo.
Será elaborado coletivamente com os profissionais envolvidos, a equipe gestora e a coordenação para atendimento de todos os estudantes da escola, observandoa duração de uma hora aula para cada atendimento.
Professor regente
100
PLANO DE AÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGOGICO-
EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO A APRENDIZAGEM ( EEAA)
12. PROJETOS ESPECÍFICOS
PROJETO OBJETIVOS
PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR
RESPONSAVE
2- LABORATÓRIODE INFORMÁTICA
(PROINFO)
● Adquirir as habilidades e conhecimentos tecnológicosnecessários à inclusão social;
● Aprender e utilizar alinguagem tecnológica para estudoe outros fins sociais;
● Aprender alternativas positivas de combate ao uso de drogas;
● Possibilitar a transdisciplinaridade dos conteúdos e componentes curriculares;
● Aprender a tomar decisões por si próprio;
● Dar significado aos conteúdos curriculares proporcionando a aquisição das habilidades desejadas;
● Dar suporte aos projetos desenvolvidos.
● Nas aulas de informática( multimídia) serão trabalhados todos os componentes curriculares e projetos da escola de forma transdisciplinar.
● Neste ano de2018 tentaremosretomar oatendimentonolaboratório.
Já foi solicitadojunto a regional deensino umprofissionalreadaptado quepossa estarauxiliando osprofessoresregentes noplanejamento eexecução doprojeto.
PROJETO OBJETIVOS
PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSAVEL
101
● PROERD -
PROGRAMA
EDUCACIONAL
DE
RESISTÊNCIA
AS DROGAS E
À VIOLÊNCIA
● Adquirir as habilidades e conhecimentos para reconhecer eresistir à pressão dos companheiros quando do oferecimento de álcool, cigarros ou outras drogas;
● Aprender técnicas de como ser seguro;
● Aprender alternativas positivas de combate ao uso de drogas;
● Aprender a lidar com o estresse, tensões e resolver conflitos;
● Aprender tomar decisões por si próprio;
● Reduzir aviolência econsequências dos atosde vandalismo;
● Construir habilidades de comunicação;
● Resistir ao envolvimento com gangues;
● Obter noções de cidadania, respeito e educação;
● Dizer não às drogas nas suas diversas maneiras;
● A escolha de amigos eo sistema de apoio.
O PROERD é
organizado em 10 lições de cinqüenta sessenta minutos a serem ministradas pelo Policial Militar fardado, especialmente treinado, que é designado em uma escola, uma vez por semana, por um trimestre.
A última lição do PROERD é uma formatura em que as classes são envolvidas. Este evento proporciona uma oportunidade de reconhecimento dos estudantes.
A polícia Militar disponibiliza o Policial Militar que irá ministrar as aulas, as cartilhas a serem utilizadas pelos e os certificados entregues a cada um dos estudantesque concluírem com êxito o programa, sem nenhum tipo de custo para a escolae pais. A escola disponibiliza o professor que permanece em sala de aula durante a aplicação do programa, cede o espaço físico e é responsável pela organização da formatura no final dotrimestre.
PROJETO OBJETIVOS
PRINCIPAIS AÇÕESR RESPONSAVEL
EDUCAÇÃO
EM
MOVIMENTO:
“Letramen
to
cognitivo,
● Promover a educaçãopsicomotora na EducaçãoBásica com vistas ao sucessoda alfabetização.● Proporcionar ao estudantede anos iniciais a aprendizagemdas práticas da cultura corporalcomo processo de
ensino aprendizagem;
Trabalhar para diferenciare inibir a confusão comletras, sílabas e outrasdificuldades relacionadas aalfabetização edesenvolver o sistemapsicomotor
espacial, temporal e
Professor regente juntamente como profissional de Educação Física.
102
corporal
para relações
interpessoais.”
● Vivenciar por meio de jogos,danças, esporte e movimentosorientados a socialização, acriticidade e a autonomia;● Reconhecer a dança, osjogos, os esportes, a luta, aginástica, como manifestaçãocultural de um povo.● Prevenir a confusão comletras, silabas e outrasdificuldades relacionadas aalfabetização.● Dinamizar e enriquecer aproposta pedagógica da escola.
lateralidade com auxilio debolas, bambolês,colchonetes, e o que maiso profissional necessitar.
PROJETO OBJETIVOS
PRINCIPAIS AÇÕESR RESPONSAVEL
CONHECENDO
O ESTUDANTE
● Contribuir com a construçãoe manutenção de um climaeducacional solidária e afetiva, queinfluencia diretamente na educaçãode qualidade proposta pela escola.
● Propiciar ao colegiadoescolar 100% de atendimento comqualidade, considerando odetalhamento das atividades e arestrição da profissional.
● Atendimento humanizado àcomunidade, bem como, o apoio àdireção, a coordenaçãopedagógica e demais serviços deapoio.
Participando da implementação do Projeto Político Pedagógico;- Atendimento humanizado à comunidade;- Recepcionando as famílias dos ANEEs, conferindo a documentação específica e fazendo os encaminhamentos necessários, juntamente com a equipe de apoio a escola (EEAA, Orientação Educacional, Salas de Recursos) e Direção;
Marina Maria dos Reis ( professora readaptada)
103
- Acompanhamento, conferência e/ou revisão dos relatórios elaborados pelos professores regentes a cada bimestre;- Apoiando os professores no preenchimento do diáriode classe, especialmente nos relatórios de avaliação e intervenção educacional;- Atuando na comunicação
escrita com a comunidade escolar interna e externa;- Realizando contato com os pais e/ou responsáveispara comunicar as emergências (questões desaúde), atrasados significativos e faltas ocorridos com os estudantes.- Confeccionando mural temático;- Elaborando e confeccionando dematerial pedagógico
PROJETO OBJETIVOS
PRINCIPAIS AÇÕESR RESPONSAV
104
ELLABORATÓRIO DE
ALFABETIZAÇÃO
● Proporcionar aos alunoscom dificuldade no processo daalfabetização, acesso aoatendimento individualizado comrecursos diferenciados para avançona aprendizagem.
● Interagir com o professor,doaluno selecionado para oatendimento, obtendo informaçõespontuais quanto adificuldade;
● Desenvolver e confeccionarmateriais pedagógicos apropriadopara oatendimento;
● Organizar o ambientealfabetizador;
● Buscar informações eselecionar estratégias de leitura deacordo com a dificuldadeapresentada peloaluno;
● Proporcionar ao estudantecom dificuldades no processo dealfabetização a sistematização dosistema de escritaalfabética.
● Selecionar com osprofessores do matutinoos alunos com defasagemna alfabetização;
● Organizar grupos deaté cinco alunos em cadagrupo deatendimento;
● Realizaros atendimentos em
dois momentos, sendoantes do recreio e depoisdorecreio;
● Oportunizar ao alunoacesso a recursosdidáticos variados queabordem suasdificuldades (jogos,fichas, alfabetos,materiais de leitura,história em sequência,Dominó de figuascompalavras...etc).
● Proporcionaro trabalho com os
gêneros textuaisdiversos;● Realizar atividades
utilizandomúsicas;● Utilizar o laboratório
de informática comorecurso possível para otrabalho de alfabetização,coma
Gracilda GomesdeOliveira,matrícula32791-3(Readaptada)
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESR RESPONSAVEL
105
AVALIAÇÃO
PEDAGÓGI
CA
● Contribuir para a construção de instrumento de melhoria de qualidade do ensinona medida em que permita a identificação dos problemas, revelando os sucessos e dificuldades da prática pedagógica.
● promover a melhoriada qualidade no processoensino- aprendizagemnaescola.
● Participar dasdiscussões que determinamas metas da escola;
● Acompanhar a seleçãodos conteúdos a seremtrabalhados nobimestre;
● Definir com o grupogestor e docente os aspectosa serem avaliados envolvendoa participação dossujeitos;
● Elaborar instrumentosde avaliação diferenciadospara cadaano;
● Aplicaravaliação pedagógica
no final do 1o semestre e nofinal do 2o semestre;
● Produzir tabelas egráficos dos dados dasavaliações;
● Participar com o grupo gestor,
coordenadora pedagógica e professores da análise dos dados, os quais serão retomados nas coordenações para
o planejamento didático/metodológico.
Patrícia Milene de Souza Marques . (Professora readaptada.)
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESR RESPONSAVEL
Reforço Escolar ● Proporcionaraos estudantes comdificuldades deaprendizagem outrosespaços etempos
● Proporcionar avanços noprocesso de ensinoaprendiagem
● Acontece no turnocontrário com duraçãode 1h ate2h.
● O atendimento érealizado de acordocom a necessita decada estudante.
Professor regente
106
107
A escola desenvolve uma agenda pedagógica que nos auxilia no planejamento das
atividades no decorrer do ano. Segue parte dessa agenda pedagógica.
Organização do calendário para auxiliar no trabalho pedagógico
CUIDANDO DA AGENDA (Eventos e atividades extraescolares)
Janeiro Fevereiro Março
● Início ano letivo – 15/02
● Reunião de pais/ Planejamento pedagógico com a comunidade edia temático
● Semana daConscientização da
Inclusão – ANEE 6 a10/03
● Semana daconscientização - Uso da
água - 20 a 24/03
Abril Maio Junho
●Festa da família: 07/04 ● Semana Educação para Vida8 a 12/05
● Festa Junina: 08/06
Julho Agosto Setembro
Feira de Ciências
(CRE-NB)
Outubro Novembro Dezembro
● Comemoração Dia da CriançaCampeonato
Dia do brinquedo
● Ceia p/ os alunos: ● Cantata literária:
13. ANEXOS
CALENDAÁ RIO DE ATIVIDADES
1ª BIMESTRE15/02 a 26/04
2º BIMESTRE27/04 a 09/07
● Reunião de Pais para apresentação da equipe de funcionários de to dos os setores e a proposta de trabalho: 24/02
● Festa da família:07/04
● Ceia de Páscoa:29/03
● Conselho de Classe: 17-18-19/04
● Entrega dos relatórios e adequação curricular p/a coordenação: até 27/04
● Reunião de Pais:09/05
● Grande Coletiva: 09/05
● Conferência dos diários: 27/04
● Festa Junina: 08/06
● Conselho de Classe: 19-20-21/06
● Entrega dos relatórios p/ a coordenação ate: 29/06
● Reunião de Pais: 07/07
● Grande Coletiva: 07/07
● Conferência dos diários: 06/07
3º BIMESTRE26/07 a 04/10
4º BIMESTRE05/10 a 20/12
● Feira de Ciências- previsão: setembro
● Conselho de Classe: 18-19-20/09
● Entrega dos relatórios e adequação curricular p/ a coordenação até28/09
● Campeonato: 08 a 11/10
● Festa do dia da criança: 11/10
● Dia do brinquedo: 19/10
● Reunião de pais: 06/10
● Grande Coletiva: 06/10
● Ceia de Natal: 05/12
● Conselho de Classe final e formação das turmas de 2019:27-28-29/11
● Cantata literária: 08/12
● Entrega dos relatórios p/ a coordenação:10/12
● Reunião de Pais: 17/12
● Organização do espaço escolar: 19/12
● Fechamento dos diários: 20/12
Metas estabelecidas pela escola
PRODUÇÃO TEXTUAL
I- COERÊNCIA TEXTUALO texto apresenta:
● Personagem executando a ação● Sequência de fatos● Lugar da narrativa● Manutenção do tema● Finalização
II - COESÃO TEXTUALO texto apresenta:● Recurso variado na substituição (pronomes pessoais, demonstrativos, possessivos, por eclipse,
etc.)● Marcadores espaciais (espaço da narrativa)● Marcadores temporais● Conectores de ideias por adição, conclusão, oposição, causa, consequência, finalidade,
explicação, etc.
III -CONVENÇÕES DA ESCRITA● Segmentação – hipo ou hipersegmentação● Ortografia- ( nível da psicogênese)● Pontuação ● Concordância verbal e nominal – gênero, número e pessoa●
1º ANO - PORTUGUÊS 1º ANO - MATEMÁTICAMETAS E DESCRITORES METAS E DESCRITORES
D1 – Reconhecer letras e diferenciar sinais gráficos. Identificar pelo nome as letras do alfabetoD2 – Reconhecer sílabasD3 – Relação letra/somD4 – Ler palavrasD5 - Ler frasesD6 - Localizar informações explícitas no textoD8 - Identificar a finalidade do texto
NÍVEL DA PSICOGÊNESE: A1
D1.1 – Associar número a quantidadeD1.2 – Associar nome do número a sua representaçãoD1.3 – Comparação e ordenação em igual e diferenteD1.4 – Comparação e ordenaçãoD2.1 – Ideias de juntar, retirar, separar e acrescentarD2.2 – Resolver problemas pictóricos com ideias de comparar e completarD4.1 – Identificar figuras geométricas planasD5.2 – SMB: identificar e comparar cédulas e moedasD6.2- Leitura e interpretação de gráficos de colunaD5.3- Medida de TempoD5.3*- Medidas arbitrárias
2º ANO – PORTUGUÊS 2º ANO - MATEMÁTICAMETAS E DESCRITORES METAS E DESCRITORES
D1 – Reconhecer diferentes tipos de letras e diferenciar sinais gráficos. Identificar pelo nome as letras do alfabetoD2 – Reconhecer sílabasD3 – Relação letra/somD4 – Ler palavrasD5 - Ler frasesD6 - Localizar informações explícitas no textoD7 – Assunto do texto (tema)D8 - Identificar a finalidade do textoD9 – Coesão e coerência (Produção textual) – ver anexoD10 – Fazer inferências
NÍVEL DA PSICOGÊNESE: A2 (NH, LH, CH)
D1.1 – Associar número a quantidadeD1.2 – Associar nome do número a sua representaçãoD1.3 – Comparação e ordenação em igual e diferenteD1.4 – Comparação e ordenaçãoD2.1 – Ideias de juntar, retirar, separar e acrescentarD2.2 – Resolver problemas pictóricos com ideias de comparar e completarD3.1 – Resolver problemas com ideias de multiplicaçãoD3.2 – Resolver problemas com ideias de divisão D4.1 – Identificar figuras geométricas planasD4.2 – Formas geométricas espaciais D5.1 - Comparar e ordenar comprimentosD5.2 – SND: identificar e comparar cédulas e moedasD5.3 – Medidas de tempoD5.3* Medidas arbitráriasD6.1 – Leitura e interpretação de tabelasD6.2 – Leitura e interpretação de gráficos de coluna
3º ANO PORTUGUÊS 3º ANO MATEMÁTICAMETAS E DESCRITORES METAS E DESCRITORES
D1 – Reconhecer diferentes tipos de letraD2- Reconhecimento de número de sílabas em diferentes posiçõesD3- Relação letra/som – encontro consonantal e dígrafos (ch, nh,lh, qu e gu)D*3- Sentido /significado (vocabulário) D4– leitura de palavrasD5 – Leitura de frasesD6- Leitura objetivaD7 – Tema/assunto do textoD 8 – FinalidadeD9 – Coesão e coerência (ver anexo)D10 – Inferir informaçõesD11*- Reconhecimento de gêneroD14- PontuaçãoD15*- Ordem AlfabéticaD16*-- Utilização da gramática no textoOBS: D*3 e D*11 – descritores criados pela escola
NÍVEL DA PSICOGENESE: A3 (Todas as dificuldades ortográficas do nível)
D13 – SND –até 999D15 – Adição e Subtração (agrupar e desagrupar) – D15* resolução de problemas envolvendo mais de um raciocínioD17, D18 e D19 – Multiplicação e divisãoD14- Reta numeradaD5 e D6 – metroD8 e D9 – Medida de tempoD 23 – SMBD4.1, D4.2, D2 e D3 – Formas planas, bidimensionais e tridimensionaisD27 – TabelaD28 – GráficosD10*- localização espacialD1*5 Sequencia numérica
14. REFERÊNCIAS
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BRACHT, V. A criança que pratica esporte respeita as regras do jogo... capitalista.Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 7, n. 2, p. 62-68, 1986.
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DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Conselho de Classe e a avaliaçãodo projeto político Pedagógico da Escola. Presença Pedagógica. V.10.nov/dez.2004
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Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional)
Lei Federal nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (Regime Jurídico Único do ServidorPúblico Civil)
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