Judiciário em Foco

Judiciárioem focoANO 3 - NÚMERO 29

OUTUBRO - 2009 Informativo do Tribunal de Justiça do Estado do Acrewww.tjac.jus.br

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Outubro de 2009editorial

Objetivando a viabilizar

respostas mais céle-

bres, capazes de atender

aos anseios sociais e, ao mesmo

tempo, dinamizar as diversas

funções gerenciais da instituição,

o Tribunal de Justiça do Acre

iniciou neste mês as discussões

em torno do seu Planejamento

Estratégico.A iniciativa também está de

acordo com a Resolução nº 70

do Conselho Nacional de Justi-

ça, que estabelece 10 Metas Na-

cionais de Nivelamento a serem

alcançadas pelo Judiciário até

o final deste ano. Dentre elas, a

Meta 1 prevê exatamente que

todos os tribunais desenvolvam

seu planejamento estratégico até

dezembro, alinhando-o às estra-

tégias nacionais do Judiciário.

O Judiciário em Foco de-

monstra, então, o trabalho re-

alizado internamente pelo

TJAC para cumpri-

mento de mais este desafio, que

se soma ao conjunto das ações

estratégias implementadas para

vencer a Meta 2 – julgar neste

ano todos os processos ingressos

até 2005. Esta edição destaca também

a boa experiência do Judiciário

acreano com o sistema de grava-

ção de audiências, procedimento

que tem garantido mais celeri-

dade aos julgamentos. O leitor

ainda é convidado a conhecer as

atuais parcerias definidas pelo

TJAC com o Instituto de Admi-

nistração Penitenciária do Estado

e empresas locais para sensibi-

lizar a comunidade sobre a ne-

cessidade de reinserir, no mer-

cado de trabalho e na sociedade,

presos ou egressos do sistema

carcerário.

Judiciárioem focoTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACREBiênio 2009-2011

PresidenteDes. Pedro Ranzi

Vice-PresidenteDes. Adair Longuini

Corregedor Geral da Justiça Des. Samoel Evangelista

O Judiciário em Foco é uma publicação da Assessoria de

Comunicação Social do TJAC

Assessora-Chefe de Comunicação SocialLetícia Mamed

Redação e EdiçãoAntônio Kléber

Letícia MamedMarcos Alexandre

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFernando SobrinhoLetícia Mamed

FotosAcervo da Assessoria de Comunicação Social do TJAC

Jornalista responsável: Antonio Kléber (MTB 12/92)

Impressão: Parque Gráfico do TJACTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição: GratuitaCirculação: Nacional

Rua Floriano Peixoto, 456. 69.908-030. Rio Branco-AC.Tel. (68) 3211-5356. Internet: www.tjac.jus.brE-mail: [email protected]

EXPEDIENTE

As colaborações e sugestões podem ser enviadas àAssessoria de Comunicação Social do TJAC

através do e-mail [email protected]. Mais informações pelo telefone (68) 3211-5356

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Outubro de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre tjac onlinePortal divulga nomes de órgãos e unidades cumpriram a Meta 2n O portal do Tribunal de Justiça na Internet – www.tjac.jus.br – lançou no mês de setembro um link especial na sua página principal para di-vulgar os órgãos e unidades do Judiciário Acrea-no que já cumpriram a Meta 2.

A iniciativa, que já sugerida pela Direção do TJAC e desenvolvida pela Assessoria de Comu-nicação Social, busca dar publicidade e enaltecer o trabalho desenvolvido pelos magistrados e ser-vidores que compõem a Justiça do Acre.

Para acessar o novo espaço, o banner eletrô-nico de divulgação desses dados está disponível logo abaixo da seção de notícias do portal.

Para mais informações sobre a campanha do Judiciário Acreano em torno do desafio de julgar neste ano todos os processos ingressos até 2005, acesse ainda o link especial “Juntos, vamos cum-prir a Meta 2”, também disponível na página ini-cial do portal TJAC.

Visita ilustrePríncipe Dom Pedro Gastão

de Orleans e Bragança

No dia 10 de dezembro de 1980, o Tribunal de Justiça do Acre recebeu a visita do Príncipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança (1).O membro da família real brasileira foi recebido pelo então Presidente do TJAC, Desembargador Lourival Marques de Oliveira (2), e pelos

desembargadores Jorge Araken Faria da Silva (3) e Fernando de Oliveira Conde (4), na sede da Corte de Justiça Acreana.Ele era o filho mais velho de Dom Pedro de Orleans e

Bragança, conhecido como Príncipe do Grão Pará (1875-1940) e neto da Princesa Isabel. Faleceu aos 94 anos, em 27 de

dezembro de 2007, na cidade de Sevilha, na Espanha.

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Outubro de 2009geral

n No início do mês de outubro os Juízes de Direito Lílian Deise Braga, Edinaldo Muniz e Giorda-ne Dourado assumiram, respec-tivamente, as Varas Criminais das Comarcas de Senador Guiomard, Plácido de Castro e Brasiléia.

A remoção dos magistrados, se-gundo o critério de merecimento, foi aprovada pelo Pleno Administra-tivo do Tribunal de Justiça do Acre, em sessão extraordinária realizada no dia 23 de setembro deste ano.

“Estou saindo de uma Vara Cível, onde atuei durante cinco anos, para trabalhar em uma Vara Criminal, onde espero atender à expectativa do jurisdicionado. Isso, para mim, é um novo desafio”, disse Lílian Braga.

O Tribunal de Justiça do Acre e a Caixa Econômica Federal ce-lebraram o acordo de coopera-

ção técnica nº 002/2009 para concessão de crédito imobiliário para os emprega-dos e servidores efetivos, ativos, inativos ou pensionistas do Judiciário Acreano.

O objetivo da iniciativa é ofere-cer condições especiais de pagamen-to, como juros mais baixos e prazos maiores, para aquisição da casa própria (imóveis residenciais novos, usados, na planta ou construção de unidade isolada).

“Parcerias como esta demonstram que estamos preocupados não somente

com o nosso jurisdicionado, em resol-ver os seus problemas judicialmente, mas também com os nossos servidores, que são os pilares de nossa instituição. Aquilo que é possível e que está ao nosso alcance temos feito, visando aferir be-nefícios e contribuir para realização de seus sonhos, como o da casa própria”, avaliou o Desembargador Pedro Ranzi, Presidente do TJAC.

Para manutenção da taxa de juros reduzida ao longo do financiamento habitacional é necessária a pontuali-dade no pagamento das mensalidades, que será debitado da conta corrente. O prazo máximo contratual é de 30 anos.

TJAC convoca aprovados na seleção

para Juiz Leigo e Conciliador

n No mês de outubro o TJAC convocou os candidatos aprovados no processo seletivo para Juízes Leigos e Conciliadores da Comarca de Rio Branco, certame realizado no primeiro semestre deste ano.

Os profissionais selecionados exercerão suas funções pelo período de dois anos nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, sendo possível a recondução por igual período, de acordo com a aferição de desempenho e produtividade.

Relação de Juízes Leigos e Conciliadores con-vocados e contratados pelo TJAC

I - Juízes Leigos 1º Emanuelle Gondim Nogueira2º Raul Fernandes Silvério Júnior3º Vladimir Polízio Júnior4º Evandro Kovalhuk de Macedo 5º Ana Valeska Duarte6º Helcínkia Albuquerque dos Santos7º Maurian Silva de Sena8º Jeny Nereida Cruz Ribeiro II - Conciliadores 1º Nailton Renato da C. Silva2º Aline Passos Pimentel 3º Elinete de Souza Frota Bomfim4º Jamile Nazaré Duarte M. Jarude5º Luiz Carlos Alves Bezerra 6º Janaína Castro Mendes Leão7º Rivania Franklin Feitosa8º Elaine Cruz dos Santos 9º Karine Laurentino Oliveira10º Ingred Lima de Abreu

TJAC e Caixa Econômica Federal celebram acordo

Varas Criminais de Brasiléia, Plácido de Castro e Senador Guiomard têm novos juízes titulares

De acordo com ela, que ante-riormente respondia pela 1ª Vara Cível de Cruzeiro do Sul, a Vara Criminal de Senador Guiomard possui cerca de 600 processos em trâ-mite, dos quais 45 foram incluídos na Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça. “Desses 45, 26 já foram jul-gados pelos Juízes Luana Albuquer-que e Manoel Pedroga”, explicou.

Para o Juiz Edinaldo Muniz, a nova missão que lhe foi con-fiada pelo TJAC será mais um grande desafio em sua carreira. Até então o magistrado respondia pelas Comarcas de Epitaciolândia e Plácido de Castro. Segundo ele, a partir da contratação de novos magistrados, fruto do trabalho implementado pela Direção do

Tribunal, as comarcas do Estado se fortaleceram e a prestação ju-risdicional tende a melhorar. “Isso é bom para o Poder Judiciá-rio e principalmente para o cida-dão”, afirmou o Juiz.

Já a Vara Criminal da Comarca de Brasiléia ficará sob a responsabi-lidade do Juiz de Direito Giordane Dourado, que foi removido da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cru-zeiro do Sul.

Remoção dos três magistrados deu-se pelo critério de merecimento

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Outubro de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre geral

n Visando à capacitação dos técnicos envolvidos no aco-lhimento da mulher vítima de violência, a equipe multidis-ciplinar da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Rio Branco vem promovendo o curso “Gênero, Violência Doméstica e Quali-dade no Atendimento”.

Inicialmente, o curso foi realizado para os 47 servidores da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Rio Branco (DEAM), envolvendo desde delegados a estagiários, ministrado sob coordenação da psicólogia Viviane Aníbal, du-rante os dias 21 e 22 de setem-bro deste ano, na Academia de Polícia do Estado do Acre.

Já neste mês de outubro, com encontros nos dias 6 e 13, o curso foi oferecido aos servi-dores da própria Vara de Vio-lência Doméstica. No curso são

A nova diretoria do Sindi-cato dos Servidores do Poder Judiciário do Acre

(SINSPJAC), para o biênio 2009-2011, foi eleita no dia 9 deste mês.

A novidade deste ano é que a eleição foi mais acirrada, com três chapas disputando a direção do Sindicato: a Chapa 1- Revo-lução, encabeçada pela servidora Maria Vieira da Silva; a Chapa 2 - Novos Tempos, tendo à frente

Servidores da Vara da Violência estão sendo capacitados para promover o atendimento

Servidores do Judiciário elegem nova diretoria do SINSPJAC

Vara da Violência Doméstica: curso busca humanização e qualidade no atendimento às mulheres vítimas de violência

discutidas inúmeras questões relativas a gênero, momento de reflexão que busca definir o que é histórico e culturalmente de-finido como sendo masculino e feminino e que, com o passar do tempo, devido à sucessão de gerações, as pessoas acabam, na maioria das vezes, entendendo como “natural”.

“No curso são discutidas inúmeras questões referentes a gênero e raça, pois embora tenhamos hoje o entendimen-to de que todos pertencemos à raça humana, no imaginá-rio de muitas pessoas ainda há diferenças intelectuais entre brancos, negros e indígenas. Levantamos também a questão

PresidenteMaria Roseney da Silva

Santana

1º Vice-PresidenteMaria do Socorro Malveira

Mendes

2º Vice-PresidenteJosé Afonso de Miranda Gomes

1º TesoureiroIracy Gomes de Souza

2º TesoureiroMaria Francineide Matias

Nunes

1º SecretárioAlzira Aparecida Ferraz

2º SecretárioMaria Neuci Matos da Cunha

Diretor de Administração e Patrimônio

Dala Maria Costa Nogueira

Diretor de Relações Públicas e Assuntos SociaisÍris Acácio Florêncio

Diretor de Formação SindicalAfonso Evangelista de Araújo

Diretor de Cultura Esporte e Lazer

Leuson Rangel de Souza Araújo

Diretor de Assuntos JurídicosJames Cley Nascimento Borges

Suplentes:Ana Lucia Silva Bezerra, Izabel

Socorro Calixto Reis Lima, Aidono Belmonte de Lima,

Ermari Macambira Braga Júnior, Sebastião Dirceu Nazário, Ana Paula Santos de Araújo, Jorge Luiz Nascimento Vasconcelos,

Antonieta Rocilane França, Raul Fernandes Silvério, Suely Pi-

nheiro Portela, Marluce da Silva Machado Pereira e Maria José

Mendes de Souza Rola.

da homossexualidade e a im-portância do respeito às dife-renças”, explica Viviane Aníbal, da coordenação da atividade.

Segundo a psicóloga, du-rante o curso também são deba-tidos os tipos de violência pre-vistas na Lei Maria da Penha, exemplificando cada uma delas – física, psicológica, moral, patrimonial e sexual, além do ciclo da violência e cada uma de suas fases: período da tensão, explosão da violência, entre outros assuntos relacionados.

“Um dos momentos mais ricos do encontro, que evi-dencia o comprometimento da equipe, ocorre quando sis-tematizamos - primeiro indi-vidualmente, depois em grupo - as competências de cada servidor, pontuando as defici-ências identificadas por cada um no ambiente de trabalho”, revela a psicóloga.

Pedro Nagib da Silva Bertoleza; e a Chapa 3 - Luta e Trabalho, cuja candidata à presidência foi Roseney da Silva Santana.

A vencedora do pleito foi a Chapa Luta e Trabalho, com 252 votos em todo o Estado. A Chapa 2 obteve 202 votos, en-quanto Chapa 1 registrou 150 votos. Confira a composição da nova diretoria executiva, que será empossada no dia 6 de no-vembro deste ano.

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Nos dias 16 e 17 deste mês o Projeto Cidadão realizou 2.273 atendi-

mentos na Vila Campinas, loca-lizada a 130 quilômetros de Rio Branco. A edição teve participa-ção de membro do Ministério Público e da Defensoria Públi-ca, parceria fundamental para a garantia de eficiência na presta-ção de serviços à população.

Durante os dois dias, a equipe do Projeto ofereceu ser-

Em Vila Campinas, agricultor de 68 anos consegue sua Certidão de Nascimento

Projeto Cidadão Santa Rosa do Purus também recebe o Projeto Cidadão

Em parceria, o Projeto Cida-dão, coordenado pelo TJAC, e o Programa Nacional de Erradi-cação do Sub-Registro Civil de Nascimento, coordenado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Acre, realizam aten-dimentos no município de Santa Rosa do Purus, na fronteira com o Peru, entre os dias 27 e 29 de outubro.

Numa das áreas de acesso mais difícil do Estado, a ação con-sistiu na expedição de registros de nascimentos, inclusive registro tardio, além da entrega de car-teiras de identidades que foram cadastradas na primeira edição do Projeto na região, que ocorreu em março deste ano.

Aproximadamente 1.200 identidades foram entregues à população que, em sua maioria, é oriunda da zona rural e de aldeias indígenas. Os povos Kaxinauwás e Kulinas são os que mais busca-ram os serviços do mutirão.

O atendimento jurisdicional também foi garantido. O Juiz de Direito Substituto Robson Aleixo, que possui competência prorro-gada à Santa Rosa do Purus, rea-lizou dezenas de audiências com o objetivo de atender a demanda reprimida. O Ministério Público, por meio da Promotora de Justiça Vanessa Macedo, e a Defensoria Pública do Estado, por meio do Defensor Glenn Kelson, partici-pam diretamente do atendimento aos cidadãos.

A ação, financiada pela Se-cretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, através de emenda parlamentar da De-putada Federal Perpétua Almeida, contou, ainda, com o apoio do Departamento de Polícia Fede-ral, Exército Brasileiro, FUNAI, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores de Santa Rosa do Purus, Governo do Estado do Acre, Ministério do Desenvolvi-mento Agrário e Incra.

Cidadania aos 68 anos

Um caso específico sensibilizou a equipe durante essa etapa do Projeto Cidadão. Aos 68 anos de idade, o agricul-

tor Antonio Gomes da Silva, 5 filhos e 7 netos, que reside no km 68 do Ramal Apuí - BR 364, conseguiu fazer seu registro civil e efetuar a emissão de outros documentos, como CPF e Título de Eleitor.

Com os documentos em mãos, ele revelou que sua maior angústia era um dia falecer sem conseguir fazer seu registro. “Agora, eu sou um cidadão de verdade”, afirmou o trabalhador satisfeito.

Desde o ano de 1995, quando foi instituído, o Pro-jeto Cidadão conta com o apoio de diversos segmentos

do poder público e da iniciativa privada, motivo pelo qual ele se ampliou e fortaleceu, sendo hoje umas das prin-

cipais ações sociais do Poder Judiciário do Acre e referência em todo o País. O Desembagador Arquilau de Castro Melo

coordena as atividades do Projeto Cidadão.

viços gratuitos de emissão de Carteira de Identidade, CPF, Certidão de Nascimento, Car-teira de Trabalho, Título de Eleitor, orientação jurídica, orientações para aposentadoria e seguridade social, atendimen-to médico, incluindo testes de glicemia e PCCU, realização de casamentos, dentre outros.

Nas Varas Cível e Criminal foram realizadas 52 audiên-cias, proferidas 14 sentenças e

4 despachos em processos. No âmbito dos Juizados Especiais foram realizadas 36 audiências e proferidas 17 sentenças.

A realização desta edição foi fruto da parceria do Projeto Cidadão com as Secretarias Es-taduais de Segurança Pública e de Saúde, Defensoria Pública, Delegacia Regional do Trabalho, SESI, SENAI, Tribunal Regio-nal Eleitoral, Caixa Econômica Federal e INSS.

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O Desembargador Pedro Ranzi, Presidente do Tribunal de Justiça do

Acre, lançou no dia 26 deste mês, no hall do Palácio da Justiça, em Rio Branco, a 8ª edição do Pro-jeto Mais Arte, com a exposição itinerante “Coisas do Acre”, do artista plástico Jorge Rivasplata.

A exposição é financiada pela Lei Estadual de Incentivo à Cul-tura e já foi destaque no Salão de Cultura do Senado Federal, onde foi apresentada em setem-bro deste ano. A maioria dos quadros expostos no Palácio da Justiça foi pintada utilizando a técnica de óleo sobre tela e re-trata as paisagens e personagens da Amazônia e do Acre.

“São quadros maravilhosos, que mostram um pouco da his-tória do Acre e nos enchem de orgulho”, afirmou o Presidente do TJAC, ao dar as boas vindas a Jorge Rivasplata. O Desem-

n O Presidente e o Vice-Presi-dente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadores Pedro Ranzi e Adair Longuini, entrega-ram 23 kits de informática con-tendo um notebook, um modem de acesso à Internet móvel e uma certificação digital aos novos Juízes de Direito Substitutos do Acre.

A entrega aconteceu no dia 23 de outubro, no plenário do Pa-lácio da Justiça, em Rio Branco. Os equipamentos, de última ge-ração, foram adquiridos com re-cursos próprios e fazem parte da política da atual Administração do Tribunal de oferecer suporte e melhores condições de trabalho aos magistrados. Todos os de-sembargadores e juízes acreanos já dispõem desses equipamentos, que proporcionam mais agilidade

Palácio da Justiça recebe a exposição “Coisas do Acre”, de Jorge Rivasplata

Direção do TJAC entrega kits de informática aos novos Juízes Substitutos

na execução das suas atividades jurisdicionais.

O investimento realizado pelo TJAC em certificação digital é mais um passo rumo à digitalização de processos nas unidades judiciá-

Projeto Mais Arte

bargador parabenizou o artista e afirmou que o Tribunal está de portas abertas para receber outros artistas e prestigiar a cul-tura produzida localmente.

Para o artista, que partici-pa pela segunda vez do Proje-to Mais Arte, é uma satisfação

muito grande expor seu traba-lho nos espaços do Poder Judi-ciário. “É um privilégio poder mostrar meu trabalho aqui no Palácio da Justiça, hoje um Centro Cultural revitalizado. Quero agradecer o apoio que a Direção do Tribunal tem dedi-

Desembargador Pedro Ranzi abriu a exposição do artista

cado à arte em nosso Estado e dizer que estou muito feliz em estar aqui pela segunda vez”, en-fatizou Rivasplata.

Há três anos o Projeto Mais Arte vem integrando as artes plásticas ao ambiente de traba-lho dos magistrados, servidores e visitantes dos prédios do Judi-ciário na Capital, favorecendo a divulgação da produção de artis-tas locais e o acesso da popula-ção aos bens culturais.

rias acreanas, que em breve deve-rão suprimir a utilização do papel. Após proceder a entrega dos kits, o Desembargador-Presidente Pedro Ranzi reiterou o apoio da Direção do Tribunal aos novos magistrados,

“O investimento na aquisição dessas ferramentas é uma demonstração do nosso apoio e reconhecimento pelo trabalho dos senhores. Façam bom uso deles e esperamos que eles sejam bastante úteis”, enfatizou.

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Organização e dedicação de servidores garantem sucesso ao sistema de Júris simultâneos

n Durante 17 minutos de entrevista, o telefone tocou 14 vezes, afora os atendimentos a cidadãos, advogados, juízes e promotores de Justiça. Quem observa a agilidade da escrivã Helenir Muniz, não imagina há quanto tempo ela trabalha. Com a mesma empolgação dos primeiros dias, ela se dedica há três décadas ao Poder Judiciá-rio do Estado do Acre.

O sorriso sempre no rosto demonstra a boa vontade em receber as pessoas no Tribunal do Júri, onde está há 14 anos. “Venho traba-lhar todos os dias como se fosse a primeira vez. Penso que o segredo para desempenhar bem uma função é nos colocarmos no lugar do outro, fazer de tudo para atender às necessidades de quem nos pro-cura”, explica.

Nesse sentido, a escrivã salientou que todos os servidores da Vara estão se esforçando e delimitando um plano de organização para o cumprimento da Meta 2. Helenir ressalta que nos últimos anos o número de processos aumentou consideravelmente.

“A partir do momento em que o cidadão tem conhecimento dos seus direitos, ele passa a exigir mais. E isso reflete também aqui na Vara do Júri. Com o aumento da violência na sociedade, cresceu muito o número de processos de crimes contra vida. O serviço aqui não é apenas de audiências, de julgamentos, há muitos acadêmicos que nos procuram, por exemplo, para fazer pesquisas, além da popu-lação que quer saber o andamento dos processos”, explicou.

Sistema de júris simultâneos julga uma média de 10 a 15 processos por semana em Rio Branco

Com o objetivo de impri-mir celeridade ao julga-mento dos processos pro-

tocolados até 31 de dezembro de 2005 e que tramitam na 1ª Vara da Fazenda Pública de Rio Branco, a Presidência e a Corregedoria Geral da Justiça do TJAC decidi-ram designar Juízes Substitutos como auxiliares da Juíza de Direi-to Maria Penha Sousa Nascimen-to, titular da unidade.

De acordo com a Juíza, 68 processos foram identificados pela COGER como sendo objeto da Meta 2, em sua maioria ações civis públicas, complexas e volumosas, chegando algumas a 30 volumes e que reclamam, portanto, maior tempo para serem analisados.

A magistrada ainda informou que, bem antes de ser estabeleci-do o desafio pelo CNJ, ela já rei-vindicava auxílio para assegurar a resolução dos processos. Assim, a instituição da campanha pela

Mutirão de Juízes acelera julgamentos na 1ª Vara da Fazenda Pública

Meta 2 acelerou a designação de mais juízes para a unidade, que estão atuando na 1ª Vara da Fazen-da Pública desde o mês de agosto.

Dos processos já manuseados pelo grupo de magistrados, 10 já receberam sentença de mérito, sendo automaticamente finaliza-dos e excluídos do contingente de Meta 2. Além disso, já foram pro-feridas 10 decisões interlocutórias e 10 despachos, que aceleram a

tramitação de outros processos. “Assim, a expectativa é de que pelo menos os processos prontos para a sentença, incluídos na Meta, sejam sentenciados em breve”, explica a Juíza Maria Penha.

A magistrada ressalta que a campanha pela Meta 2 colocou na pauta do dia os processos que pareciam fadados a permanecer por muito tempo sem impulso oficial, enfatizando a importância

da união de esforços para a cele-ridade da prestação jurisdicional reclamada pela sociedade.

Para o Juiz Substituto Hugo Torquato, a oportunidade de tra-balhar na 1ª Vara da Fazenda Pú-blica é muito produtiva e faz parte do programa de formação do ma-gistrado. “Essa é uma experiência muito interessante pra nós. A Vara da Fazenda, embora não tenha o maior número de processos envolvidos na Meta 2, tem pro-cessos bastante complexos, que demandariam realmente a ajuda de mais juízes. Essa é uma grande iniciativa do Tribunal”, enfatiza o Magistrado.

No dia 1º de outubro, depois de empossados cinco novos Juízes de Direito Substitutos, a Direção do TJAC designou o grupo para atuar, também, como auxiliar na 1ª Vara da Fazenda Pública. Assim, os resultados do mutirão na unidade devem ser ainda melhores.

n Em benefício do cidadão e com vistas a dar cumprimento à Meta 2 do CNJ, a Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco está realizando a média de 10 a 15 julgamentos por semana.

No dia 1º deste mês, o Juiz Substituto Gustavo Sirena, desig-nado para auxiliar o titular da uni-dade, Juiz Leandro Gross, presidiu a sessão de julgamento de cinco processos que tramitavam na Vara. A sessão foi realizada no plenário do Fórum Barão do Rio Branco.

No mesmo dia, no Juizado Es-pecial Desembargador Ciro Facundo de Almeida, localizado na Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO), o Juiz Anastácio Menezes presidiu a sessão de julgamento de mais um processo em andamento na unidade.

A idéia de realizar vários julga-mentos em um mesmo dia foi ini-ciada pelo Juiz Elcio Sabo Mendes, durante sua atuação como juiz da unidade. Posteriormente, em 2008, na Administração dos desembar-gadores Izaura Maia (Presidente), Pedro Ranzi (Vice-Presidente) e Eva Evangelista (Corregedora Geral da Justiça), a unidade judicial rea-lizou julgamentos simultâneos nos

espaços do Fórum Barão do Rio Branco e no Fórum Trabalhista do 14º Tribunal Regional do Trabalho, em Rio Branco, cujos trabalhos foram desenvolvidos pelos Juízes de Direito Marcelo Coelho, Solange Fagundes e Giordane Dourado.

Esses julgamentos simultâne-os prosseguem agora, integrando o conjunto de ações para cumpri-mento da Meta 2. Segundo o Juiz Gustavo Sirena, o trabalho tem sido realizado graças ao apoio concedi-do pela Direção do TJAC, além da importante parceria do Ministério Público e da Defensoria Pública, que concordaram com o desafio de julgar os 601 processos da unidade incluídos na Meta 2.

A maior parte desses feitos cor-responde a crimes de homicídio qualificado, sendo que o mais antigo data de 1979. No dia 23 de setembro deste ano, os desembargadores que compõem o Tribunal Pleno Admi-nistrativo aprovaram, por unani-midade, proposta de instalação da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Co-marca de Rio Branco, medida que também deve contribuir para acele-rar o julgamento de ações.

Novos Juízes estão acelerando o julgamento dos processos

EspecialCAMPANHA PELA META 2 NO ACRE

Judiciárioem foco

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n Designado pela Direção do Tribunal de Justiça do Acre para auxiliar a Juíza Denise Bonfim no julgamento dos processos de Meta 2 da 2ª Vara Criminal de Rio Branco, o Juiz Substituto Luis Al-calde está realizando, diariamente, oito audiências, das quais são pro-feridas, em média, sete sentenças durante a própria audiência.

O Juiz conduzirá a realização de 241 audiências, a serem reali-zadas até o dia 19 de dezembro de 2009, a maioria de processos envolvendo crimes de furto e roubo. A realização dessas au-diências começou no dia 26 deste mês e faz parte da estraté-gia montada pela Corregedoria Geral da Justiça para cumprir a Meta 2 estabelecida pelo CNJ.

“A iniciativa da Corregedoria em designar os novos juízes para integrar a campanha pela Meta 2 é uma medida de grande im-portância, que para mim, além de ser um desafio, significa uma oportunidade essencial de apren-dizado”, afirmou Luis Gustavo.

O Tribunal de Justiça do Acre está comemorando o cumprimento da Meta

2 no âmbito do Segundo Grau, instância onde todos os processos protocolados até 31 de dezembro de 2005 já foram devidamente julgados.

Antes mesmo de o CNJ esta-belecer o desafio da Meta 2, algu-mas ações já haviam sido imple-mentadas no âmbito da Justiça de Segundo Grau do Acre, visando tornar célere a tramitação e o jul-gamento de processos.

Assim é que, por exemplo, no Tribunal Pleno, composto pelos Desembargadores Pedro Ranzi (Presidente), Eva Evange-lista, Francisco Praça, Miracele Borges, Feliciano Vasconcelos, Arquilau Melo, Samoel Evan-gelista, Adair Longuini e Izaura Maia (Membros), não havia

perior Tribunal de Justiça. Além disso, o órgão já julgou todos os processos ingressos até o ano de 2007, e atualmente está realizan-do o julgamento dos feitos proto-colados em 2008 e 2009.

Da mesma forma, na Câmara Criminal, composta pelos De-sembargadores Feliciano Vas-concelos (Presidente), Francisco

nenhum processo identificado como sendo de Meta 2 aguardan-do julgamento.

Na Câmara Cível, formada pelas Desembargadoras Miracele Borges (Presidente), Eva Enge-lista e Izaura Maia (Membros), existiam apenas 3 processos in-cluídos na Meta, mas cuja fina-lização aguardava decisão do Su-

Tribunal Pleno, Câmara Cível e Câmara Criminal vencem desafio

2ª Vara Criminal de Rio Branco vai julgar 241 processos até dezembro

Praça e Arquilau Melo (Mem-bros), já foram julgados todos os processos ingressos até o ano de 2007, sendo que atualmen-te estão sob apreciação os feitos protocolados em 2008 e 2009.

Trabalho de equipe O reduzido número de pro-

cessos de Meta 2 no Segundo Grau do Acre se deve ao esforço con-junto dos desembargadores e suas equipes, que têm desenvolvido um trabalho sistemático, buscando analisar tempestivamente os feitos protocolados e otimizar o controle das estatísticas processuais.

Para se ter uma idéia da ce-leridade com que são analisados os processos na Câmara Cível, somente no período de janeiro a junho de 2009 foram julgados 713 feitos e proferidas 726 decisões.

No Segundo Grau não existe mais nennhum processo incluido na Meta 2 do CNJ

Embora a 2ª Vara Criminal esteja localizada no Fórum Cri-minal, as 241 audiências agen-dadas acontecem na Auditoria Militar, no Fórum Barão do Rio Branco, por meio do emprego do sistema de gravação audiovisual.

“Gostaria de destacar o es-pírito de solidariedade do Juiz Elcio Sabo, Diretor do Foro e Ti-tular da Vara de Delitos de Tóxi-cos e Acidentes de Trânsito, que disponibilizou a estrutura da Au-ditoria Militar e sua equipe para

a realização deste trabalho que certamente apresentará bons re-sultados”, enfatiza o magistrado.

Ele também fez questão de enfatizar a parceria firmada com o Ministério Público, a Defenso-ria Pública e a Ordem dos Advo-gados do Brasil com vistas à rea-lização do mutirão de audiências.

A 2ª Vara Criminal de Rio Branco possui atualmente 2.655 processos em andamento, dos quais 514 estão inseridos no mu-tirão pela meta.

Juiz Luis Alcaide reforça trabalho na unidade

Tribunal do Júri de Cruzeiro do Sul realiza nove julgamentos em um único dia para cumprir Meta 2n A campanha pela Meta 2 tem mobilizado as unidades judiciá-rias de todo o Acre. Na Comarca de Cruzeiro do Sul, por exemplo, as atividades em prol do cum-primento desse desafio também estão em desenvolvimento.

A 1ª Vara Criminal da Co-marca, atualmente sob responsa-bilidade do Juiz de Direito Subs-tituto Alesson Braz, realizou, somente no dia 6 deste mês, o julgamento de nove processos de Tribunal do Júri.

Segundo Alesson Braz, todos os processos são antigos e envol-vem réus foragidos e testemu-nhas não localizadas, sendo que o mais velho data do ano de 1974. “São processos de réus foragidos e com dificuldades para localizar testemunhas, que com base na nova legislação, podem ser julga-dos”, explica o magistrado.

Desse modo, a idéia é realizar várias audiências e julgamentos, diariamente, até ao final deste ano.

EspecialCAMPANHA PELA META 2 NO ACRE

Judiciárioem foco

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Outubro de 2009in verbis

O Poder Judiciário do Acre reuniu na tarde do dia 7 deste mês, no Teatro Plácido de Castro, em Rio Branco, seus magistrados e servidores para uma importante atividade: iniciar os trabalhos de planejamento estraté-

gico plurianual da instituição. O evento, que iniciou com uma mensagem gravada em vídeo do Presidente

do TJAC, Desembargador Pedro Ranzi, serviu como uma oportunidade inédita de reunião de todos aqueles que compõem o Judiciário Acreano, que juntos passarão a trocar idéias e propostas de ação, visando definir metas para os pró-ximos cinco anos.

Em sua mensagem, o Presidente afirmou que se sentia orgulhoso com a parti-cipação dos magistrados e servidores na construção de um planejamento conjun-to para o Judiciário e que qualquer contribuição será sempre muito bem vinda. “Queremos a participação de todos e de todas, para que possamos construir uma Justiça fortalecida, coesa, unida e efetiva”, enfatizou.

O Vice-Presidente do TJAC, Desembargador Adair Longuini, lembrou que a idéia do planejamento estratégico começou durante a realização do curso de MBA em Poder Judiciário, promovido aos magistrados acreanos pelo Tribunal, em parceria com o Governo do Estado e a Faculdade da Amazônia Ocidental.

Magistrados e Servidores discutem propostas de ação e definem metas para os próximos cinco anos do Poder Judiciário do Acre

Meta 1

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Outubro de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre in verbis

Segundo ele, naquela oportunidade foi minis-trada aos participantes uma disciplina específica sobre o tema, que imediatamente despertou a atenção de todos.

“Após o MBA, veio uma exigência do Con-selho Nacional de Justiça, que estabeleceu a chamada Meta 1, obrigando os tribunais bra-sileiros a preparar seus planejamentos estraté-gicos plurianuais”, explicou o Desembargador.

Conforme informou Adair Longuini, o grupo responsável pela elaboração do planejamento tem até o dia 4 de dezembro deste ano para concluir os trabalhos. Em seguida, a proposta será submetida à apreciação dos desembargadores que compõem o Tribunal Pleno Administrativo.

A atividade teve a participação dos professores Mozarth Melo, doutor em Hu-manística pela Universidade de Oxford (Inglaterra), e Paulo Barbosa, mestre em Planejamento pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), que juntos ministraram palestra explicando o que é planejamento estratégico e sua importância para as instituições contemporâneas.

Planejamento Estratégico Plurianual

Magistrados e Servidores discutem propostas de ação e definem metas para os próximos cinco anos do Poder Judiciário do Acre

Meta 1Gestão participativa

Objetivando fomentar a cultura partici-

pativa e envolver magistrados e servidores

do Poder Judiciário no planejamento do

futuro da instituição, o TJAC disponibili-

zou durante as primeiras semanas do mês

um formulário eletrônico na sua rede de

Intranet para depósito de idéias voltadas

para a melhoria do Judiciário.

Nas comarcas de Rio Branco e Senador

Guiomard, os interessados em participar

também tiveram a possibilidade de deposi-

tar suas sugestões nas caixas de mensagens

distribuídas pelos prédios do Judiciário.

Com esta atividade o TJAC marcou o

início da sua programação para cumpri-

mento da Meta 1 do Conselho Nacional

de Justiça (CNJ) – “desenvolver e/ou ali-

nhar planejamento estratégico plurianual

(mínimo de 5 anos) aos objetivos estratégi-

cos do Poder Judiciário, com aprovação no

Tribunal Pleno”. A Meta 1 é parte de um total de 10 Metas

Nacionais de Nivelamento, aprovadas pelos

tribunais brasileiros durante o II Encontro

Nacional do Judiciário, realizado em Belo

Horizonte (MG), em fevereiro deste ano.

Posteriormente, elas foram integradas na

Resolução nº 70 do CNJ e devem ser alcan-

çadas pelo Judiciário até o final de 2009.

Por meio delas, objetiva-se proporcio-

nar maior agilidade e eficiência à tramita-

ção dos processos, melhorar a qualidade do

serviço jurisdicional prestado e ampliar o

acesso do cidadão brasileiro à justiça.

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Outubro de 2009destaque

Neste mês de outubro o Tribunal de Justiça, por meio da Central

de Penas Alternativas (Cepal), a Associação Comercial, Indus-trial, de Serviços e Agrícola do Acre (Acisa) e as empresas Res-taurante Pão de Queijo e Super-mercado Araújo celebraram o Termo de Cooperação Técnica nº 05/2009.

O objetivo é fomentar a ressocialização de reeducandos que cumprem pena em regime aberto, com a aplicação de curso profissionalizante e palestras motivacionais. O empreendi-mento do Poder Judiciário do Acre faz parte da campanha institucional do Conselho Na-

Reinserção SocialTJAC celebra Termo de Cooperação com empresas da capital

n Iniciativa do Tribunal de Jus-tiça e do Instituto de Adminis-tração Penitenciária do Estado (Iapen-AC), o Convênio nº 016/2009 começou a modificar a realidade de parcela da população que cumpre pena em presídios.

Por meio do projeto com foco na ressocialização, 10 ree-ducandos – que se encontram em regime semi-aberto no Complexo Penitenciário Dr. Francisco D’Oliveira Conde –, começaram a trabalhar neste mês na área administrativa do Poder Judiciário.

Escolhidos por critérios de bom comportamento, eles estão prestando serviços nos setores

cional de Justiça, denominada “Começar de Novo”, cuja idéia é sensibilizar a população bra-sileira sobre a necessidade de

“Começar de Novo”: Reeducandos iniciam jornada de trabalho no TJAC

de Almoxarifado, Patrimônio, Arquivo Geral, Diretoria Geral, Juizados Especiais Cíveis, Infor-mática, Logística e Transportes. O plano de atividades desenvol-vido interinamente pelos ape-nados é apresentado pelas Dire-torias de Recursos Humanos e Administrativa, de acordo com a demanda do Tribunal.

Os reeducandos foram re-cebidos pelo Presidente do Tri-bunal Acreano Pedro Ranzi, durante reunião de boas vindas que contou com as presenças do Juiz Elcio Mendes Júnior, titular da Vara de Tóxicos e Acidentes de Trânsito e Diretor do Foro da Capital, da Juíza Maha Manasfi,

titular da VEP e da Cepal, além de diretores e assessores.

“O Tribunal de Justiça está abrindo as portas para vocês que

Desembargador Pedro Ranzi recebeu reeducandos

Parceria proporcionará

a reinserção de reeducandos no

mercado de trabalho

reinserir, no mercado de traba-lho e na sociedade, presos ou egressos do sistema carcerário.

Para o ato de assinatura, o Desembargador-Presidente do TJAC, Desembargador Pedro Ranzi, recebeu a Juíza Maha Manasfi, titular da Vara de Exe-cuções Penais e CEPAL de Rio Branco, da sócia-proprietária do Restaurante Pão de Queijo, Denise Melo Borges, e do Presi-dente da Acisa e sócio-proprie-tário do Supermercado Araújo, Adem Araújo da Silva.

De acordo com as cláusu-las do Termo de Cooperação, serão realizados o curso profis-sionalizante “Boas práticas para

manipulação de alimentos”, e as palestras “Aparência pessoal” e “Motivação”, sob coordenação do restaurante Pão de Queijo. A Acisa fornecerá o espaço físico e equipamentos necessários a serem utilizados nas ativida-des. Já o Supermercado Araújo ficará responsável por garantir o lanche dos participantes até o final das atividades.

A Cepal fará a seleção dos reeducandos e apresentará todas as informações e documentação necessárias ao cumprimento do Termo. O Tribunal, por sua vez, disponibilizará todo o material de apoio que for preciso à exe-cução da parceria.

cometeram deslizes, infrações e crimes e que, a partir de agora, terão oportunidade de se redi-mir e recomeçar suas vidas. O

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Outubro de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre destaque

Em 47 minutos e 56 se-gundos, o Juiz Lois Arruda, da 3ª Vara Cível

de Rio Branco, realizou uma audiência de instrução proces-sual, com coleta de depoimento pessoal das partes, julgamento de mérito da causa e prolação da respectiva sentença. O pro-cesso nº 001.08.007556-9 foi concluído oficialmente no dia 13 deste mês, após procedi-mento de degravação e confe-rência de texto.

A experiência, pioneira na unidade, foi realizada com a gra-vação do áudio integral da audi-ência, que foi entregue em um CD às partes e advogados. No modelo tradicional, a senten-ça geralmente não é proferida no mesmo dia, principalmente

porque os depoimentos da parte e/ou testemunha são ditados pelo juiz ao escrivão. Em segui-da, os advogados solicitam prazo para análise do processo que, por fim, volta para a Vara e entra na fila para apreciação final.

Além disso, o magistrado ressalta que com o uso desse modelo tradicional se perde muito em concentração, pois quando a ação volta para o juiz, ele terá de se limitar às informa-ções registradas nos autos, mas não se lembrará perfeitamente do caso, de detalhes, que só po-derão ser captados no calor do momento, e que poderiam fa-cilitar sua compreensão, contri-buindo para uma decisão senão mais acertada, pelo menos mais segura, mais justa.

Justiça imprime celeridade nos julgamentos com gravação de audiência

Agilidade O referido processo, uma

ação de indenização contra uma seguradora, ajuizada em maio de 2008, poderia levar anos para ser julgada. “Há muitos processos, não apenas nesta, mas em várias unidades, que já foram devidamente instruí-dos, porém levam anos para ser sentenciados porque entram na fila”, explica o Juiz.

“Assim, um feito que já foi instruído e que poderia ser so-lucionado hoje, pode ser julga-do daqui a dois anos, já que há outros processos que aguardam por uma decisão. Por isso, é tão importante esse método, pois garante maior agilidade, efici-ência e qualidade nos serviços judiciais prestados”, diz Lois Arruda.

Sistema de gravação agiliza julgamento

mais importante é que tenham responsabilidade e consciência de que a ressocialização só será concretizada com trabalho, de-dicação e honestidade. Estamos dando um voto de confiança que, esperamos, seja honrado, pois estamos fazendo a nossa parte. Agora só depende de vocês”, disse o Desembargador-Presidente.

O reeducando Antonio José de Souza Andrade comentou a respeito do significado do mo-mento. “Este é o grande dia da minha vida. Vou poder trabalhar, e mostrar a minha família e à so-ciedade o meu valor. Só temos a agradecer por essa oportunidade, que é tudo o que precisávamos para voltar a viver”, declarou.

O convênio, que tem dura-ção de um ano, mas poderá ser prorrogado, prevê que os de-tentos recebam, pela jornada de 40 horas semanais, um salá-rio mínimo e vale-transporte. Também deverão comprovar freqüência ao trabalho, além de passarem por avaliação mensal sobre desempenho, que será re-alizada pelos setores onde deve-rão atuar.

O Tribunal investirá na execução do projeto a soma de aproximadamente R$ 80 mil. Já o Iapen concederá uma equipe de assistentes sociais e psicólo-gos, que fornecerá suporte para reintegração dessas pessoas ao trabalho formal.

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Outubro de 2009notícias da esmac

n Por ocasião do II Ciclo de Palestras da Escola da Magis-tratura, que reuniu magistrados de todo o Estado, o Desembar-gador-Presidente Pedro Ranzi realizou no dia 23 a entrega sim-bólica da nova sede da ESMAC.

O órgão de ensino conta agora com ampla estrutura, uma área administrativa e duas salas de aula, ambientes climatizadas e bem equipados, a fim de ofe-recer conforto aos seus alunos e visitantes. Além disso, a lo-calização privilegiada, entre o Tribunal de Justiça e o Fórum Barão do Rio Branco, no centro da Capital, possibilita melhor acesso aos magistrados.

“É com alegria que entrego esta nova sede da Escola, que tem sido ao longo de muitos anos um órgão de apoio de nosso Tribunal, com o qual podemos sempre contar. O compromisso com o aperfeiço-amento demonstra que ela não

Magistrados de todo o Estado participam do II Ciclo de Palestras da ESMACA Escola Superior da Ma-

gistratura do Acre, sob direção da Desembarga-

dora Eva Evangelista, promoveu nos dias 22 e 23 de outubro, no Palácio da Justiça, em Rio Branco, o II Ciclo de Palestras do Biênio 2009-2011, atividade especialmente direcionada aos magistrados.

O Presidente do Tribunal Acreano, Desembargador Pedro Ranzi, fez a abertura do evento. Em seguida, o Vice-Presidente, Desembargador Adair Longui-ni, ministrou a palestra com o tema “O Juiz e a Ética - uma reflexão acerca dos valores e princípios que devem nortear a atividade judiciária”.

Durante o Ciclo também foram abordados os temas “Me-diação e Técnicas Autocom-positivas”, pela Juíza Solange Fagundes, titular do 1º Juizado Especial Cível da Capital, e os “Impactos Econômicos das De-cisões Judiciais”, tendo como facilitadora a Juíza Regina Lon-

guini, titular da 2ª Vara da Fa-zenda Pública de Rio Branco. Essas palestras são resultado do curso de formação promovido pela Escola Nacional de Forma-ção e Aperfeiçoamento de Ma-gistrados (Enfam).

Encerrando o primeiro dia

Nova sede da ESMACpoderia estar em melhores mãos do que as da Desembargadora Eva Evangelista, cujo empenho tem sido fundamental para con-solidar a formação, capacitação e qualificação de nossos magistra-dos. Agora os senhores, todos, podem sentir-se em casa”, des-tacou o Presidente, que já foi professor e Diretor da Escola (biênio 2007-2009).

“Este momento represen-ta um marco na nossa histó-ria porque, pela primeira vez, temos uma casa de verdade, próxima de nossos juízes e com todas as condições favo-ráveis para o aprimoramento jurídico. Posso dizer que agora temos o nosso lugar. Agradeço ao nosso Presidente, porque o Tribunal não tem nos faltado em nada. Pelo contrário, tem sempre atendido com presteza às nossas necessidades”, decla-rou Eva Evangelista, atual Dire-tora da Escola.

de atividades, o Desembargador Samoel Evangelista, Correge-dor Geral da Justiça, abordou o tema “Metas de Nivelamento do Conselho Nacional de Justi-ça - CNJ”.

No segundo dia foram apre-sentadas aos magistrados as fer-

ramentas tecnológicas utilizadas na atividade jurisdicional, tais como Bancejud, Infoseg, Rena-jud, Saj, Infojud, BB-Depósitos Judiciais e o novo Sistema de Informação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP).

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Outubro de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre notícias da coger

Com o objetivo é propor-cionar o acompanha-mento do trâmite re-

gular dos processos e assegurar o julgamento das demandas em prazo razoável, o Desembarga-dor Samoel Evangelista, Cor-regedor Geral do Tribunal, rea-lizou, nos dias 8 e 9 deste mês, trabalhos de Correição Geral Ordinária na Comarca de Pláci-do de Castro.

De acordo com dados esta-tísticos de setembro deste ano, são 1.036 processos em trâmite na Comarca, que possui uma Vara Cível e uma Vara Criminal, além de uma Subsecretaria para feitos de Juizado Especial Cível e de Juizado Especial Criminal, que estão sob a responsabilida-de do Juiz Substituto Gilberto Matos e do Juiz de Direito Edi-naldo Muniz, respectivamente.

Os trabalhos foram inicia-dos com uma audiência públi-ca no Fórum Desembargador José Lourenço Furtado Portu-gal. O Corregedor e sua equipe conversaram com as autorida-des locais e com a comunida-de placidiana sobre os serviços jurisdicionais, recolhendo su-gestões para implementação de melhorias.

Na avaliação do Juiz Edi-naldo Muniz, a Correição é a oportunidade que magistrados e servidores discutem com a Ad-ministração do Tribunal os prin-cipais problemas e dificuldades das unidades, buscando encon-trar alternativas e soluções.

“Particularmente, acho muito importante o trabalho de Correição. Entendo que signifi-ca o momento de revisar os pro-cessos e uma boa oportunidade para reivindicar e pedir apoio”, enfatiza Muniz, que assumiu no início do mês de outubro a titularidade da Vara Criminal da Comarca.

Durante os trabalhos em Plácido de Castro, foram correi-cionados, por amostragem, 106 processos e analisados 29 inclu-ídos na campanha pela Meta 2, coordenada pelo Conselho Na-cional de Justiça.

Já entre os dias 15 e 16, os trabalhos de Correição Geral

Comarcas de Plácido de Castro e Senador Guiomard são correicionadas

Ordinária tiveram continuidade na Comarca de Senador Guio-mard, com 2.166 processos em andamento. Na Comarca foram correicionados 218 processos e examinados 67 de Meta 2.

“Analiso a realização de Correição nesta Comarca como positiva e salutar, já que é uma forma de integração entre o Tri-bunal, os magistrados, os servi-dores e a comunidade, levando ao conhecimento da Direção do Judiciário o trabalho reali-zado na Comarca, as dificul-dades enfrentadas por nós e os anseios da comunidade local”, disse a Juíza Luana Campos, ti-tular da Vara Cível de Senador Guiomard.

Desembargador Samoel Evangelista realiza audiência pública de abertura dos trabalhos

Outubro de 2009

Dia do Servidor Para comemorar a passagem do Dia do Servidor Pú-blico, o TJAC e o Sindicato dos Servidores promoveram no dia 31 uma vasta programação de atividades na sede social do SINSPJAC, em Rio Branco. As atividades co-meçaram às 10h, com atividades esportivas (campeonato de futebol, sinuca, dominó etc.) e recreação infantil para as crianças. Muitos servidores se deslocaram das comar-cas de todo o Estado para participar da festa. No cardápio do almoço, os convidados foram brindados com uma fei-joada. Na parte da tarde, o público se divertiu com apre-sentações artísticas e com o bingo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Ao final do dia, um bolo especial, de 60 kg, selou a comemoração, que reuniu aproximadamente 800 pessoas.

Pedro Ranzi recebe visita de Procuradores Federais

O Presidente do TJAC recebeu no dia 2 de outubro a visita de cortesia da Procuradora Federal da 1ª Região (Brasília), Adriana Ven-turini, do Procurador-Chefe da Procuradoria Federal do Estado do Acre, Marcos Leitão, da Procuradora-Chefe da Procuradoria da União Estadual, Débora Vasconcelos, do Procurador-Chefe do INSS Celso Caetete e do Subpro-curador Federal da 1ª Região, Renato Vieira. A comitiva se reuniu para trocar experiências, discutir idéias e estratégias que concorram para o benefício da população a partir de uma atuação conjunta do Judiciário com as Procu-radorias. Na ocasião, o Pedro Ranzi foi con-vidado, pela Procuradora Adriana Venturini, para ministrar palestra na Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília, sobre a importân-cia do diálogo institucional no fortalecimento da gestão nos Tribunais de Justiça estaduais.

Palestra Em outubro, a Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado do Acre realizou o

Seminário de Adaptação dos 20 Promotores de Justiça Substitutos, que tomaram posse no início do mês. O Corregedor Geral de Justiça, Desembargador Samoel Evangelista, participou da atividade e falou sobre a organização judiciária e a estrutura das comarcas do Estado. O Corregedor também explicou o desdobramento da campanha pela Meta 2 no Judiciário Acreano, desafio imposto pelo Conselho Nacional de Justiça a todos os tribunais brasileiros para que sejam julgados neste ano todos os processos ingressos até 31 de dezembro de 2005. Para cumprimento desse desafio, o TJAC conta com a importante parceria do Ministério Público Estadual, assim como da Defensoria Pública, instituições que firmaram o compromisso de acompanhar o Judiciário na execução das mais diversas ações em prol da Meta 2. Essa parceria tem garantido ao cidadão um trabalho con-junto, cuja principal conquista é a celeridade no julgamento dos seus processos.

Selo Digital No dia 13 de outubro, o Presidente do TJAC, Desembargador Pedro Ranzi, foi

recebido no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul pelo 1º Vice-Presidente Desem-bargador Roque Miguel Fank. Um dos objetivos da visita foi conhecer o Selo Digital

Judicial e o Extrajudicial, implantados na Jus-tiça gaúcha. O Selo Digital tem como fina-lidade garantir transparência e uniformidade na cobrança de custas em processos. O siste-ma possibilita que as partes tenham acesso, por meio do portal do TJRS na Internet, aos valores que estão sendo efetivamente cobra-dos e a quem se destinam.

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