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DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO Ano XII – nº 207 – Porto Alegre, quinta-feira, 14 de setembro de 2017 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕES Boletim Secretaria dos Órgãos Julgadores Boletim Nro 0908/2017 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO Secretaria dos Órgãos Julgadores JULGAMENTOS 7ª E 8ª TURMAS 00001 APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0002685-54.2008.4.04.7112/RS RELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS APELANTE : PAULO ROBERTO RIBEIRO DE CASTRO ADVOGADO : Fabio Luis Valdez Poletto e outros : Giuseppe Farias Martini APELANTE : BERNARDETE LONGHI DE CASTRO ADVOGADO : Fabio Luis Valdez Poletto e outro APELADO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 734

JULGAMENTOS 7ª E 8ª TURMAS - TRF da 4ª Região 8. A pena privativa de liberdade, observados os requisitos do art. 44 do CP, pode ser substituída por duas penas restritivas de direitos,

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  • DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃOAno XII – nº 207 – Porto Alegre, quinta-feira, 14 de setembro de 2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    PUBLICAÇÕES JUDICIAIS

    SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕESBoletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0908/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    JULGAMENTOS

    7ª E 8ª TURMAS

    00001 APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0002685-54.2008.4.04.7112/RSRELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

    APELANTE : PAULO ROBERTO RIBEIRO DE CASTRO

    ADVOGADO : Fabio Luis Valdez Poletto e outros

    : Giuseppe Farias Martini

    APELANTE : BERNARDETE LONGHI DE CASTRO

    ADVOGADO : Fabio Luis Valdez Poletto e outro

    APELADO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 734

  • APELADO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA A ORDEMTRIBUTÁRIA. ARTIGO 1º, INCISOS I E II, DA LEI 8.137/90.CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.CONSUMAÇÃO. SUPRESSÃO DE TRIBUTOS MEDIANTE A OMISSÃO DERECEITAS. MATERIALIDADE. AUTORIA. DOLO GENÉRICO.TIPICIDADE CONFIGURADA. DOSIMETRIA. CONTINUIDADE DELITIVA.AFASTADA. PENA DE MULTA. REGIME DE CUMPRIMENTO. ABERTO.SUBSTITUIÇÃO DA PENA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE.PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. MANUTENÇÃO. PARCELAMENTO.EXECUÇÃO IMEDIATA.

    1. A constituição definitiva do crédito tributário, apurado em regular processoadministrativo fiscal, consuma o delito (Súmula Vinculante 24 do STF -"Não se tipifica crimematerial contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei no 8.137/90,antes do lançamento definitivo do tributo"), restando configurado o esgotamento da viaadministrativa, sendo este o marco inicial para a contagem do prazo prescricional da pena.Prescrição não verificada.

    2. Comprovada a materialidade e autoria e tipicidade do delito de sonegaçãofiscal, a manutenção do édito condenatório é medida impositiva.

    3. O descumprimento de eventual negócio jurídico gerando obrigações fiscais aterceiros não tem qualquer reflexo na exigibilidade das exações sonegadas, tampouco naresponsabilidade penal, devendo ser perquirido na seara própria. Isso porque o artigo 68 daLei 11.941/2009 impõe para a concessão do benefício penal que o contribuinte esteja em diacom o parcelamento do tributo sonegado.

    4. O dolo é genérico no delito previsto no artigo 1º da Lei 8.137/1990.Precedentes.

    5. Consoante a jurisprudência desta Corte, em se tratando de supressão de IRPJe tributação reflexa, a continuidade delitiva deve ser auferida considerando-se cada ano-fiscal em que houve omissão de tributos como um delito. Em sendo tão somente um exercíciofinanceiro, tem-se crime único.

    6. A aplicação da reprimenda penal de multa deve observar proporcionalidadecom a sanção privativa imposta definitivamente, compreendendo todos os fatores nelavalorados (circunstâncias judiciais, agravantes, atenuantes, causas de aumento e dediminuição).

    7. Na fixação do regime prisional, serão observados os requisitos do artigo 33,atentando-se para as circunstâncias judiciais do artigo 59, ambos do Estatuto Repressivo.Regime inicial de cumprimento aberto.

    8. Preenchidos os requisitos do artigo 44 do Código Penal, deve a pena privativade liberdade ser substituída por duas restritivas de direitos.

    9. A pena de prestação pecuniária deve ser adequada e suficiente para aprevenção e reprovação do crime praticado, atentando-se ainda, para a extensão dos danosdecorrentes do ilícito e para a situação econômica do condenado, a fim de que se possaviabilizar seu cumprimento. Poderá haver o parcelamento, em sede de execução, casocomprovada a impossibilidade de cumprimento integral.

    10. Nos termos da nova orientação do Supremo Tribunal Federal, restaautorizado o início da execução penal, uma vez exaurido o duplo grau de jurisdição, assim

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 2 / 734

  • entendida a entrega de título judicial condenatório, ou confirmatório de decisão dessanatureza de primeiro grau, em relação à qual tenha decorrido, sem manifestação, o prazo pararecurso com efeito suspensivo (embargos de declaração/infringentes e de nulidade, quandofor cabível) ou, se apresentado, após a conclusão do respectivo julgamento.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, assinar oprazo de 15 (quinze) dias, cujo curso será concomitante ao de eventual recurso de índoleextraordinária/especial, a fim de que a defesa aponte, justificadamente, se há peça(s)processual(is), documento(s), enfim, algo que deve permanecer sob segredo de justiça/sigilo,ciente de que não o fazendo, o processo permanecerá sendo de integral conhecimentopúblico, dar parcial provimento à apelação criminal e comunicar o juízo de origem para quedê início à execução penal, uma vez implementadas as condições previstas neste julgamento,nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre - RS, 26 de outubro de 2016.00002 APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0000576-51.2009.4.04.7009/PRRELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

    APELANTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

    APELADO : DAVI JORGE

    ADVOGADO : Roberto Balbela

    EMENTA

    PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA A ORDEMTRIBUTÁRIA. ARTIGO 1º, INCISO I, DA LEI 8.137/90. CONSTITUIÇÃODEFINITIVA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. CONSUMAÇÃO.MATERIALIDADE, AUTORIA, TIPICIDADE, ILICITUDE ECULPABILIDADE COMPROVADAS. DOLO GENÉRICO. ERRO POR FATODE TERCEIRO. REENQUADRAMENTO DE PESSOA JURÍDICA NOPROGRAMA SIMPLES. EFEITOS MERAMENTE DECLARATÓRIOS.DOSIMETRIA. CAUSA DE AUMENTO PREVISTA NO ARTIGO 12, INCISOI, DA LEI 8.137/90. CONTINUIDADE DELITIVA. INCIDÊNCIA.EXECUÇÃO IMEDIATA. CABIMENTO.

    1. A constituição definitiva do crédito tributário, apurado em regular processoadministrativo fiscal, consuma o delito. Inteligência da Súmula Vinculante 24 do STF.

    2. Comprovada a materialidade, autoria, tipicidade, ilicitude e culpabilidade dodelito de sonegação fiscal, a manutenção do édito condenatório é medida impositiva.

    3. O dolo é genérico no crime previsto no artigo 1º da Lei 8.137/1990.Precedentes.

    4. O erro por fato de terceiro não resta caracterizado, pois que o contador daempresa atuava apenas de forma subordinada ao proprietário.

    5. O ato de exclusão de ofício, nas hipóteses previstas pela lei como impeditivasde ingresso ou permanência no sistema SIMPLES substitui obrigação do próprio contribuintede comunicar ao fisco a superveniência de uma das situações excludentes. Por se tratar de

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  • situação excludente, que já era ou deveria ser de conhecimento do contribuinte, é que a leitratou o ato de exclusão como meramente declaratório, permitindo a retroação de seus efeitosà data de um mês após a ocorrência da circunstância ensejadora da exclusão. Precedente doSTJ.

    6. Consoante a jurisprudência desta Corte, em se tratando de sonegação decontribuição previdenciária, a continuidade delitiva deve ser auferida considerando-se tantoo número de competências quanto a pena-base para aferição do quantum a ser acrescido àpena provisória.

    7. Considerando o disposto no artigo 49, §1º, do Estatuto Repressor, oreferencial a ser utilizado é o valor do salário mínimo em vigor na data da constituiçãodefinitiva do crédito tributário.

    8. A pena privativa de liberdade, observados os requisitos do art. 44 do CP,pode ser substituída por duas penas restritivas de direitos, consistentes em prestaçãopecuniária e prestação de serviços à comunidade, quando a condenação for superior a umano de reclusão. Precedente da Quarta Seção do TRF/4.

    9. A pena pecuniária substitutiva deve guardar simetria com a pena privativa deliberdade e o seu valor deve levar em consideração as condições econômicas do acusado.

    10. Nos termos da orientação do Supremo Tribunal Federal, resta autorizado oinício da execução da pena, uma vez exaurido o duplo grau de jurisdição, assim entendida aentrega de título judicial condenatório, ou confirmatório de decisão dessa natureza deprimeiro grau, em relação à qual tenha decorrido, sem manifestação, o prazo para recursocom efeito suspensivo (embargos de declaração/infringentes e de nulidade, quando forcabível) ou, se apresentado, após a conclusão do respectivo julgamento.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, decretar osegredo de justiça no feito, dar provimento à apelação do Ministério Público Federal ecomunicar o juízo de origem para que dê início à execução penal, uma vez implementadas ascondições previstas neste julgamento, nos termos do relatório, votos e notas de julgamentoque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre - RS, 31 de agosto de 2016.Boletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0912/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 4 / 734

  • JULGAMENTOS

    7ª E 8ª TURMAS

    00001 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0004777-50.2008.4.04.7000/PRRELATORA : Des. Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENE

    AUTOR : DINOCARME APARECIDO LIMA

    ADVOGADO : Alberto Zacharias Toron e outros

    : Rodrigo Sanchez Rios e outros

    : Alexandre Lima Wunderlich e outros

    : Giancarlo Ampessan

    : Heloisa Estellita

    : Juliana Villaça Furukawa

    AUTOR : VERGINIA APARECIDA MARIANI

    ADVOGADO : Maria de Fátima da Silva Gomes

    : Ana Eliza Marques Soares e outro

    AUTOR : SERGIO RICARDO DE LIMA

    ADVOGADO : Célia Cristina Barbiero Fernandes

    : Maria de Fátima da Silva Gomes

    AUTOR : JOSE ROBERTO DE LIMA

    ADVOGADO : Maria de Fátima da Silva Gomes

    AUTOR : ELZIRA VERGINIA MARIANI GUIDES MARTINS

    ADVOGADO : Giancarlo Ampessan

    : Alexandre Lima Wunderlich e outros

    : Alberto Zacharias Toron e outros

    AUTOR : JOSE ANCIOTO NETO

    ADVOGADO : Gustavo Pessoa Fazolo

    : Elias Mattar Assad e outro

    : Jader da Silveira Marques

    AUTOR : FERNANDO JOSE MESQUITA

    ADVOGADO : Marlus Heriberto Arns de Oliveira e outros

    AUTOR : VALMIR DE ARRUDA LEITE

    ADVOGADO : Defensoria Pública da União

    : Murillo Hueb Simao

    AUTOR : JUAN CARLOS MONASTERIO DE MATTOS DIAS

    ADVOGADO : Andre Luiz Giudicissi Cunha

    : Rafael Pio Mello

    AUTOR : SAID YUSUF ABU LAWI

    ADVOGADO : Marli Monteiro

    AUTOR : LAURA MARIA CURY MARTINELLI

    ADVOGADO : Marcos Daniel Veltrini Ticianelli

    AUTOR : ANTONIO JOSÉ VIANA NETO

    ADVOGADO : Thiago Ruiz

    : Yasmim Gomes Farinha

    AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 5 / 734

  • REU : (Os mesmos)

    REU : ALEXANDRE PONTES MARTINS

    ADVOGADO : Vinicius Ferrari de Andrade

    : Maria de Fátima da Silva Gomes

    REU : MARIA APARECIDA CARRICONDO DE ARRUDALEITE

    ADVOGADO : Defensoria Pública da União

    : Benedito Felipe Silva dos Santos

    REU : ALEXANDRA LAITANO

    ADVOGADO : Jose Amaro

    ASSISTENTE : ESTADO DO PARANÁ

    ADVOGADO : Marisa Zandonai

    EMENTA

    PENAL E PROCESSUAL. PECULATO E LAVAGEM DE DINHEIROPRATICADO POR INTEGRANTES DE OSCIP. OPERAÇÃO PARCERIA.QUESTÕES PRELIMINARES E DE MÉRITO. TESES DEFENSIVAS EXAMEMINUCIOSO. SUPOSTOS VÍCIOS NO ACÓRDÃO. SANEAMENTOQUANTO AO PARCELAMENTO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA EAFASTAMENTO DO VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO. EMBARGOSDE DECLARAÇÃO. REDISCUSSÃO DO JULGADO. INVIABILIDADE.PREQUESTIONAMENTO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DAS PENAS. TEMADECIDIDO PELO STF EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL E NO HC126.292/SP. DECISÃO COLEGIADA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃOQUE COMPLETA O JULGAMENTO DOS APELOS. EXAURIMENTO DAJURISDIÇÃO DA CORTE DA VIA ORDINÁRIA.

    1. A Turma analisou detalhadamente, no acórdão embargado, todas aspreliminares arguidas, afastando-as de forma fundamentada, em observância aos preceitoslegais. 2. Inexistem omissões no acórdão que apreciou integralmente as imputações descritaspelo Parquet e que, com apoio nas provas constantes dos autos, manteve acondenação de parte dos réus relativamente aos crimes de peculato e de lavagem de dinheirodesvelados na denominada Operação Parceria. 3. Não configura omissão capaz de ensejar oacolhimento de embargos, o não enfrentamento de questões implicitamente afastadas nojulgado hostilizado. 4. Deve ser negado provimento aos embargos de declaração que, apretexto de buscar o saneamento de omissões e contradições, pretende, na verdade, orejulgamento da causa. 5. Ainda quando ajuizados para efeito de prequestionamento, osembargos de declaração só têm cabimento nas restritas hipóteses elencadas no artigo 619 doDiploma Processual Penal. 6. Dá-se parcial provimento ao recurso de dois réus tão somentepara agregar fundamentação, quanto à possibilidade de parcelamento da pena pecuniária eafastamento da fundamentação da sentença relativamente à fixação de valor mínimo parareparação do dano prevista no art. 387, IV, do CPP, respectivamente, sem modificação deresultado. 7. A orientação consolidada pelo Supremo Tribunal Federal, é no sentido depossibilitar a execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau deapelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário (HC n. 126.292/SP, relator oMinistro Teori Zavascki, Tribunal Pleno, DJe 17/5/2016). 8. A partir deste entendimento que,inclusive, foi reafirmado em sede de repercussão geral no ARE nº 964246/SP (julgado em 10-11-2016) esta Corte Regional, por meio da 4ª Seção, nos embargos infringentes e de nulidadenº 5005572-31.2012.404.7002 estabeleceu que para o cumprimento das sanções corporais

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 6 / 734

  • nº 5005572-31.2012.404.7002 estabeleceu que para o cumprimento das sanções corporaise/ou das penas restritivas de direito, adota-se como critério, caso dos autos, quando secompletar o julgamento da apelação criminal, que se dará após o julgamento dos eventuaisembargos de declaração interpostos do acórdão que a tiver julgado 9. Assim, sendo unânimeo julgamento dos embargos de declaração, fica exaurida a jurisdição desta Corte na viaordinária, devendo ser procedida a imediata comunicação ao Juízo de origem para queproceda à formação do processo de execução provisória dos réus condenados.

    ACÓRDÃO

    Vistos, relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas,decide a Sétima Turma do Tribunal Federal da 4ª Região, por unanimidade, negar provimentoaos embargos de declaração de Sérgio Ricardo de Lima, Vergínia Aparecida Mariani,Alexandre Pontes Martins, Alexandra Laitano, Dinocarme Aparecido Lima e Elzira VergíniaGuides Martins, Antonio José Viana Neto, dar parcial provimento ao recurso de José Ricardode Lima e de José Ancioto Neto, bem como determinar o cumprimento provisório e imediatodas penas impostas aos condenados, em face de restar exaurida a jurisdição na via ordinária,nos termos do relatório, voto e notas taquigráficas que integram o presente julgado.

    Porto Alegre/RS, 12 de setembro de 2017.Boletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0913/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    JULGAMENTOS

    5ª E 6ª TURMAS

    00001 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0005225-66.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : ADÃO ARLINDO KNEVITZ

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 7 / 734

  • ADVOGADO : Generi Maximo Lipert e outro

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE TERRA DEAREIA/RS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA EXTRA PETITA.ADEQUAÇÃO AOS LIMITES DO PEDIDO. CÔMPUTO DO PERÍODO EMGOZO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE COMO PERÍODO DECARÊNCIA PARA A PERCEPÇÃO DE OUTROS BENEFÍCIOS.POSSIBILIDDE DESDE QUE INTERCALADO COM PERÍODOSCONTRIBUTIVOS. APOSENTADORIA POR IDADE URBANA.REQUISITOS ETÁRIO E DE CARÊNCIA. PREENCHIMENTO NÃOSIMULTÂNEO. TUTELA ESPECÍFICA.

    1. Em respeito ao princípio da celeridade, cuidando-se de decisão extra petita,deve-se apenas adequá-la aos limites do pedido formulado na inicial, não se decretando anulidade da decisão, como forma de dar maior efetividade a prestação jurisdicional, uma vezque tal procedimento não acarreta prejuízo às partes. 2. O tempo em que o segurado esteveem gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, desde que intercalado comperíodos de trabalho efetivo, ou de efetiva contribuição, pode ser computado para fins decarência (TRF4, APELAÇÃO CÍVEL Nº 2009.71.00.004103-4, 6ª Turma, Des. Federal CELSOKIPPER, D.E. 27/08/2010, PUBLICAÇÃO EM 30/08/2010). 3. A concessão de aposentadoriapor idade urbana depende da implementação de requisito etário - 65 (sessenta e cinco) anosde idade, se homem e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher - e da carência definida em lei.4. É admitido o preenchimento não simultâneo dos requisitos de idade mínima e de carênciapara a concessão da aposentadoria por idade urbana, já que a condição essencial para tanto éo suporte contributivo correspondente, vertidas as contribuições em número correspondenteà carência, em qualquer tempo. 5. Determina-se o cumprimento imediato do acórdão naquiloque se refere à obrigação de implementar o benefício, por se tratar de decisão de eficáciamandamental que deverá ser efetivada mediante as atividades de cumprimento da sentençastricto sensu previstas no art. 461 do CPC, sem a necessidade de um processo executivoautônomo (sine intervallo).

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento ao recurso do INSS e à remessa necessária, determinar a implantação dobenefício e diferir, de ofício, para a fase de execução, a forma de cálculo dos consectárioslegais, adotando, inicialmente, o índice da Lei 11.960/2009, prejudicados, no ponto, orecurso e a remessa, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00002 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0006841-76.2016.4.04.9999/RS

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 8 / 734

  • RELATOR : Des. Federal JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA

    APELANTE : ROSÂNGELA MARIA RIGO

    ADVOGADO : Rafael Plentz Gonçalves e outros

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO RETIDO IMPROVIDO. AUXÍLIO-DOENÇAE/OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADELABORATIVA NÃO COMPROVADA.

    O laudo judicial, que foi realizado por especialista na doença alegada pela parteautora, concluiu que não há incapacidade laborativa, sendo que os documentos juntados poresta não são suficientes para afastar tais conclusões nem para justificar a realização de outraperícia judicial, em razão do que é de ser negado provimento ao agravo retido e à apelação.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento ao agravo retido e à apelação, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00003 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0017715-57.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : GERALDO DA SILVA CANDIDO

    ADVOGADO : Ricardo Augusto Silveira

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. REVISÃO. VERBAS SALARIAISRECONHECIDAS EM RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. MAJORAÇÃO DARENDA MENSAL INICIAL. TERMO INICIAL. JUROS E CORREÇÃOMONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).1. O êxito do segurado em anterior reclamatória trabalhista, com relação ao

    reconhecimento de parcelas salariais, atribui-lhe o direito de postular a revisão dos salários-de-contribuição componentes do período de cálculo do benefício, ainda que a Autarquia

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 9 / 734

  • Previdenciária não tenha participado da relação processual.2. Com relação ao termo inicial dos efeitos financeiros da revisão, a

    jurisprudência pacífica desta Corte é no sentido de que deve retroagir à data da concessão dobenefício, tendo em vista que o deferimento de verbas trabalhistas representa oreconhecimento tardio de um direito já incorporado ao patrimônio jurídico do segurado.

    3. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação da parte autora e diferir para a fase de execução a forma de cálculodos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, bem comodeterminar o cumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00004 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº0013149-31.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA

    EMBARGANTE : EVA CLAIR DA SILVA

    ADVOGADO : Antonio Luis Wuttke

    INTERESSADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMBARGADO : ACÓRDÃO DE FOLHAS

    INTERESSADO : (Os mesmos)

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DEESTRELA/RS

    EMENTA

    PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APOSENTADORIA PORTEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL. ERRO MATERIAL.CORREÇÃO DE OFÍCIO.1. Havendo erro material no acórdão, imperiosa sua correção, de ofício. 2.

    Implementados os requisitos, imperiosa a concessão de Aposentadoria por Tempo deContribuição proporcional. 3. Erro corrigido, de ofício. 4. Embargos de declaração providos.

    ACÓRDÃO

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 10 / 734

  • Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento aos embargos de declaração, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00005 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0001525-19.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : ALCEDIR PELICCIOLI

    ADVOGADO : Silvio Luiz de Costa

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE VIDEIRA/SC

    EMENTA

    DIREITO PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. AGENTES QUÍMICOS.PERICULOSIDADE. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CONCESSÃO.JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/09. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Comprovada a exposição do segurado a agente nocivo, na forma exigida pelalegislação previdenciária aplicável à espécie, possível reconhecer-se a especialidade daatividade laboral por ele exercida.

    2. A exposição aos agentes químicos hidrocarbonetos é prejudicial à saúde,ensejando o reconhecimento do tempo de serviço como especial.

    3. A atividade desenvolvida em local onde há o armazenamento de inflamáveisdeve ser considerada especial em razão da periculosidade inerente à exposição a substânciasinflamáveis, situação em que há risco potencial de explosão e incêndio

    4. Preenchidos os requisitos legais, tem o segurado direito à concessão deaposentadoria por tempo de contribuição, a contar da data do requerimento administrativo, erespeitada, quanto às parcelas vencidas, a eventual prescrição quinquenal.

    5. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento ao apelo e à remessa oficial, diferir para a fase de execução a forma de cálculodos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, e determinaro cumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas de julgamentoque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 11 / 734

  • 00006 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0014069-39.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : IDACIR FRANCISCO ZANCO

    ADVOGADO : Darcisio Antonio Muller e outros

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DECONTRIBUIÇÃO. CONCESSÃO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/09.CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Mediante início de prova material, corroborada por prova testemunhal, é dese reconhecer o labor no meio rural, para fins previdenciários.

    2. Preenchidos os requisitos legais, tem o segurado direito à concessão deaposentadoria por tempo de contribuição, a contar da data do requerimento administrativo, erespeitada, quanto às parcelas vencidas, a eventual prescrição quinquenal.

    3. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento ao apelo, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dos consectárioslegais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, e determinar o cumprimentoimediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00007 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002151-67.2017.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELANTE : JULIANA ANTUNES DA SILVA OLIVEIRA

    ADVOGADO : Darlei Antonio Fornari e outro

    APELADO : (Os mesmos)

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA CIVEL DA COMARCA DE RONDAALTA/RS

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 12 / 734

  • EMENTA

    PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. REMESSA OFICIAL. NÃO-CONHECIMENTO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009.CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA(EXECUÇÃO). CUSTAS PROCESSUAIS. REAVALIAÇÃO DO QUADROCLÍNICO.1. Não se conhece da remessa necessária quando for possível concluir, com

    segurança, que a condenação ou o proveito econômico da ação não atinge o patamar de milsalários mínimos previsto no art. 496, §3º, I, do NCPC.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    3. Quando demandado na Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, o INSS devepagar eventuais despesas processuais, como correio, publicação de editais e condução deoficiais de justiça (art. 11 da Lei Estadual nº 8.121/85, com a redação da Lei Estadual nº13.471/10).

    4. Deve ser afastada a reavaliação a cada 06 meses, determinada na sentença,pois incumbe à própria Autarquia Previdenciária, depois do trânsito em julgado, realizar osexames periódicos a fim de verificar se persiste a incapacidade, sendo vedada, porém, em setratando de benefício concedido judicialmente, a chamada alta programada, devendo-sesubmeter a segurada à perícia antes de qualquer medida que possa resultar na suspensão dopagamento do auxílio-doença.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, não conhecerda remessa oficial, dar provimento à apelação do INSS para isentá-lo do pagamento dascustas processuais, diferir para a fase de execução a sua forma de cálculo, devendo-se adotarinicialmente o índice da Lei 11.960/2009, restando prejudicado o apelo do INSS no ponto, edar provimento ao recurso adesivo da parte autora, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00008 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002121-32.2017.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : ELIANE SANTIAGO MARTINS

    ADVOGADO : Jones Izolan Treter e outros

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 13 / 734

  • EMENTA

    AUXÍLIO-DOENÇA. PERÍCIA JUDICIAL. CONJUNTO PROBATÓRIO.INCAPACIDADE TEMPORÁRIA. QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL. PROVATESTEMUNHAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DEATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. É devido o auxílio-doença quando a perícia judicial permite concluir que aparte autora está temporariamente incapacitada para a execução de suas atividadeslaborativas.

    2. A comprovação do exercício de atividade rural deve-se realizar na forma doart. 55, § 3º, da Lei 8.213/91, mediante início de prova material complementado por provatestemunhal idônea.

    3. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dosconsectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009 e determinar oimediato cumprimento do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00009 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0019267-57.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : ADRIANA JACOBY DE OLIVEIRA

    ADVOGADO : Indira Girardi

    : Diórgenes Canella

    : Plinio Girardi

    : Carlos Henrique Lindenmeyer Rodrigues

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE INTERESSEPROCESSUAL. FALTA DE MANIFESTAÇÃO DO INSS SOBRE O RECONHECIMENTO DECONTRIBUIÇÕES VERTIDAS SOB O REGIME DO SEGURADO DE BAIXA RENDA.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 14 / 734

  • 1. Pedido de manifestação judicial, antes da administrativa, de reconhecimentocom relação ao reconhecimento das contribuições vertidas ao Regime Geral da PrevidênciaSocial - RGPS sob o regime da Lei 12.470/2001, sob o argumento de que o INSS não temregistrado o respectivo período contributivo par fins de futura aposentadoria.

    2. Não havendo uma manifestação oficial a um pedido formulado na viaadministrativa a respeito da questão, deduzindo a priori a apelante que a resposta serianegativa, não restou caracterizado, do ponto de vista processual, o interesse de agir,consistente na resistência oficial a uma pretensão.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00010 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0018135-62.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : ERNESTO CORTES PINHEIRO

    ADVOGADO : Janassana Indiara Almeida de Oliveira

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. ÓBITO DA SEGURADAOCORRIDO APÓS O ADVENTO DA CRFB/88 E ANTERIORMENTE À LEI Nº 8.213/91.MARIDO NÃO INVÁLIDO. POSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA CONDIÇÃO DEDEPENDENTE. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DEATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. A exigência de invalidez do marido, para fins de concessão de pensão pormorte, embora constante da legislação vigente à época do óbito, contraria o princípio daisonomia, previsto no artigo 5º, inciso I, da Constituição. Precedentes.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 15 / 734

  • Egrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dos consectárioslegais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, e determinar o cumprimentoimediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00011 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0005529-65.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : SONIA MARIA MATIAS

    ADVOGADO : Rubia Carmen de Quadros Beltrame

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : (Os mesmos)

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DECANOINHAS/SC

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. CONJUNTOPROBATÓRIO. CONDIÇÕES PESSOAIS. INCAPACIDADE DEFINITIVA. JUROS ECORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. É devido a aposentadoria por invalidez quando a perícia judicial e os demaiselementos do processo permitem concluir que a parte autora está permanentementeincapacitada para a execução de suas atividades laborativas, não sendo viável suareabilitação.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação da parte autora, negar provimento à remessa oficial e diferir paraa fase de execução a forma de cálculo dos consectários legais, adotando-se inicialmente oíndice da Lei 11.960/2009, julgando prejudicada a apelação do INSS, mantida aimplantação do benefício, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00012 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009455-54.2016.4.04.9999/PR

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 16 / 734

  • RELATOR : Des. Federal LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO

    APELANTE : IVO SOTO DE AMORIM

    ADVOGADO : Vilma Patrícia Alves

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO. COMPETÊNCIA DAJUSTIÇA ESTADUAL.

    - Nos termos do artigo 109 da Constituição Federal, compete aos juízes federaisprocessar e julgar "as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federalforem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as defalência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho".

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia Turma Regional suplementar do Paraná do Tribunal Regional Federal da 4ª Região,por unanimidade, declinar da competência, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Curitiba, 04 de setembro de 2017.00013 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0012369-91.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA

    APELANTE : RENATO ANTONIO FACCIO

    ADVOGADO : Tiago Dias Galetto

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA E/OUAPOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE LABORATIVANÃO COMPROVADA.

    Não comprovada pelo conjunto probatório a incapacidade laboral da parteautora, é de ser mantida a sentença de improcedência da ação.

    ACÓRDÃO

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 17 / 734

  • Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00014 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009661-68.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : JOSE TEIXEIRA MARTINS

    ADVOGADO : Flavio Zani Beatricci

    : Marco Aurelio Zanotto

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. APOSENTADORIA RURAL. JUROS ECORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Mantida a sentença no que determina a averbação do tempo de labor rural emregime de economia familiar.

    2. Preenchidos os requisitos legais, a parte autora faz jus à aposentadoria poridade rural, a contar da data do requerimento administrativo.

    3. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento ao apelo, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dos consectárioslegais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, restando mantida a antecipaçãode tutela, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00015 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0009035-20.2014.4.04.9999/RSRELATORA : Des. Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENE

    APELANTE : PEDRO ANTONIO BIRCK

    ADVOGADO : José Gabriel Scneider Fernandes e outros

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 18 / 734

  • APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : (Os mesmos)

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DEESTRELA/RS

    EMENTA

    DIREITO PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. AGENTES NOCIVOS.AUSÊNCIA DE PROVAS. REAFIRMAÇÃO DA DER. CABIMENTO. APOSENTADORIA PORTEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. CONCESSÃO. CABIMENTO. JUROS ECORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. DIFERIMENTO PARA EXECUÇÃO.

    1. Se não há prova nos autos da exposição do segurado a agente nocivo, não épossível reconhecer-se a especialidade da atividade laboral por ele exercida.

    2. Em condições excepcionais esta Corte tem admitido a contagem de tempoposterior à entrada do requerimento para completar o tempo de serviço necessário àconcessão da aposentadoria, desde que devidamente registrado no CNIS a continuidade dovínculo empregatício, através de consulta feita nos termos do artigo 29-A da Lei 8.213/1991,o que possibilita sua reafirmação, nos termos do artigo 460 da Instrução Normativa 20/2007e com fulcro no artigo 493 do Código de Processo Civil de 2015, caso em que a data de iníciodo benefício será a data do ajuizamento do feito, com o tempo de contribuição contado atéesse momento.

    3. Comprovado o tempo de serviço/contribuição suficiente e implementada acarência mínima, é devida a aposentadoria por tempo de serviço/contribuição, mediantereafirmação da DER, nos termos dos artigos 54 e 49, inciso II, da Lei 8.213/1991, bem comoefetuar o pagamento das parcelas vencidas desde então.

    4. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    5. Determinado o cumprimento imediato do acórdão no tocante à implantaçãodo benefício, a ser efetivada em 45 dias, nos termos do artigo 497, caput, do Código deProcesso Civil.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por maioria, não conhecer aremessa oficial, julgar prejudicado o agravo retido do INSS, dar parcial provimento aosapelos e determinar o cumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório, votos enotas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre/RS, 30 de agosto de 2017.00016 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0016038-55.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 19 / 734

  • APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : SARITA CARMOZINA FONSECA VARELA

    ADVOGADO : Bruno de Oliveira

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE SÃO JOAQUIM/SC

    EMENTA

    AUXÍLIO-DOENÇA. PERÍCIA JUDICIAL CONCLUDENTE. INCAPACIDADELABORAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009.CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA(EXECUÇÃO). HONORÁRIOS PERICIAIS. OMISSÃO.1. É devido o auxílio-doença quando a perícia judicial é concludente de que a

    parte autora se encontra incapacitada para o trabalho.2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferida

    para a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    3. Cabe suprir omissão da sentença para condenar o INSS a arcar com opagamento dos honorários periciais.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento à remessa oficial, suprir omissão da sentença quanto aos honorários periciais,diferir para a fase de execução a forma de cálculo dos consectários legais, adotando-seinicialmente o índice da Lei 11.960/2009, restando prejudicado o apelo do INSS, e manter aantecipação de tutela, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00017 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0012620-12.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : JUVELINO DE LIZ

    ADVOGADO : Andrea Leal Schuhmacher

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE ITUPORANGA/SC

    EMENTA

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 20 / 734

  • PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL.JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Preenchidos os requisitos legais, a parte autora faz jus à aposentadoria poridade rural, a contar da data do requerimento administrativo.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, não conhecerda remessa oficial, negar provimento ao apelo, diferir para a fase de execução a forma decálculo dos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, bemcomo determinar o cumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notasde julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00018 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0012610-65.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELANTE : CENIRA LEITE DE SOUZA

    ADVOGADO : Darcimara Mattos Corbolin Mendes

    APELADO : (Os mesmos)

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE LAGOAVERMELHA/RS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL.JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Preenchidos os requisitos legais, a parte autora faz jus à aposentadoria poridade rural, a contar da data do requerimento administrativo.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 21 / 734

  • decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento ao apelo e à remessa oficial, diferir para a fase de execução a forma de cálculodos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, bem comodeterminar o cumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00019 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0001078-94.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : LEOPOLDINA VIEIRA COMIOTTO

    ADVOGADO : Lucas Benetti

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. JUÍZO DE RETRATAÇÃO.APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO 1.354.908-SP.EXERCÍCIO DA ATIVIDADE RURAL ATÉ O IMPLEMENTO DO REQUISITO ETÁRIO.

    1. O REsp. nº 1.354.908-SP estabeleceu a necessidade de o segurado estarexercendo atividade rural quando do implemento do requisito etário.

    2. O voto condutor do acórdão da Turma consignou que a parte autoracomprovou o exercício da atividade rural até o implemento do requisito etário legalmenteexigido para a obtenção do benefício, não havendo, portanto, desconformidade com oposicionamento adotado pelo STJ no REsp nº 1.354.908-SP.

    3. Estando o acórdão de acordo com o entendimento do STJ não é caso do juízode reexame previsto no art. 1.040, II, do CPC/2015.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, em juízo deretratação, manter a decisão da Turma e determinar o retorno dos autos à Vice-Presidênciapara juízo de admissibilidade dos recursos à instância superior, nos termos do relatório, votos

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 22 / 734

  • e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00020 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000988-86.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : MARIA ZENILDA REIS

    ADVOGADO : Ivania Terezinha Vanini Picoli

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO DA JUSTIÇAGRATUITA. AJUIZAMENTO EQUIVOCADO.

    1. A legislação processual civil não condiciona a concessão da justiça gratuitaao ajuizamento da ação no juízo correto.

    2. Pela análise dos documentos juntados, a autora faz jus ao benefício da justiçagratuita, pois a sua declaração de insuficiência econômica é confirmada que a sua renda éinferior ao teto da Previdência Social (R$ 5.531, 31), que não dispõe de patrimônio e não estáobrigado a apresentar declaração de ajuste de Imposto de Renda.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00021 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0017496-44.2015.4.04.9999/PRRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : ADRIANA BRITO SILVA

    ADVOGADO : Flavio Rodrigues dos Santos

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DELOANDA/PR

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE DE GENITORA. COMPROVAÇÃODA QUALIDADE DE SEGURADA. FILHA MENOR. DEPENDÊNCIA ECONÔMICAPRESUMIDA. TERMO INICIAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009.CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 23 / 734

  • 1. Para a obtenção do benefício de pensão por morte deve a parte interessadapreencher os requisitos estabelecidos na legislação previdenciária vigente à data do óbito,consoante iterativa jurisprudência dos Tribunais Superiores e desta Corte.

    2. Da análise do conjunto probatório produzido, tenho por comprovado oexercício de atividades rurais pela de cujus, como boia-fria, restando cumprido, assim, orequisito da qualidade de segurada da instituidora da pensão à época do óbito.

    3. A pensão é devida desde a data do óbito, pois é pacífico o entendimento nestaCorte no sentido de que não corre a prescrição contra os absolutamente incapazes.

    4. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento à apelação e à remessa oficial, diferir para a fase de execução a forma de cálculodos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009 e manter aantecipação dos efeitos da tutela, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00022 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0017224-50.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : RUFIRO SCHERER

    ADVOGADO : Anisio Farias

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. TEMPO ESPECIAL. AGENTESNOCIVOS. CALOR. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. JUROS ECORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. A comprovação do exercício de atividade rural deve-se realizar na forma doart. 55, § 3º, da Lei 8.213/91, mediante início de prova material complementado por provatestemunhal idônea.

    2. Conforme o disposto no art. 55, §2º, da Lei 8.213/91, admite-se o cômputo doperíodo de atividade rural anterior à competência de novembro de 1991, sem exigência decontribuições previdenciárias, exceto para fins de carência. Para o período posterior, todavia,impõe-se o recolhimento das contribuições pertinentes.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 24 / 734

  • 3. A exposição a calor acima dos limites de tolerância é prejudicial à saúde,ensejando o reconhecimento do tempo de serviço como especial.

    4. Preenchidos os requisitos legais, a parte autora faz jus à aposentadoriaintegral por tempo de contribuição, com incidência do fator previdenciário, a contar da datado requerimento administrativo.

    5. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento ao apelo e à remessa oficial tida por interposta, diferir para a fase de execução aforma de cálculo dos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei11.960/2009, e determinar o cumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00023 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0016700-53.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : RENATO MORLOS

    ADVOGADO : Imilia de Souza

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEMRESOLUÇÃO DO MÉRITO. INÉRCIA NA JUNTADA DA CTPS. SUBSTITUIÇÃO PELOCNIS. POSSIBILIDADE DE PROSSEGUIMENTO DO FEITO. SENTENÇA ANTERIOR AOATUAL CÓDITO DE PROCESSO CIVIL.

    1. O fundamento da extinção do processo sem resolução de mérito foi a inérciado autor em juntar documento reputado indispensável ao desate da lide (CPC/73, art. 267,III).

    2. Merece acolhida a alegação do apelante no sentido de que o CNIS acostado afls. 23/24 tem o condão de ser sucedâneo da Carteira de Trabalho de Previdência Social -CTPS, tornando viável, mercê dos demais documentos juntados, a apreciação da pretensãodeduzida na petição inicial.

    3. Não se afigura a hipótese de supressão de instância prevista no art. 515, § 3º,do CPC/73, pois a vexata quaestio não versa questão exclusivamente direito.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 25 / 734

  • ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00024 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0005516-66.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : VALDEMAR EICHELBERGER

    ADVOGADO : José Antonio Schuster

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE ARROIO DOTIGRE/RS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-ACIDENTE. REDUÇÃO DA CAPACIDADELABORATIVA. PERÍCIA CONCLUDENTE. LESÃO MÍNIMA. FUNGIBILIDADERECURSAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DEATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO). HONORÁRIOSPERICIAIS. OMISSÃO.

    1. É devido o auxílio-acidente quando a perícia comprova redução permanenteda capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia devido à sequela delesões oriundas de acidente.

    2. O nível do dano e, em consequência, o grau do maior esforço, não interferemna concessão do benefício, o qual será devido ainda que mínima a lesão.

    3. É viável o deferimento de auxilio-doença ao invés de auxilio-acidente, emface da fungibilidade dos benefícios.

    4. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    5. O INSS deverá reembolsar à Justiça Federal o valor adiantado a título dehonorários periciais. Omissão que se supre.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento à apelação e à remessa oficial e diferir para a fase de execução a forma de

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 26 / 734

  • cálculo dos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009 esuprir omissão da sentença quanto ao reembolso dos honorários periciais, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00025 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0004866-19.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : LURDES GHELLERE POSSAMAI

    ADVOGADO : Ulysses Colombo Prudencio e outros

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. CONJUNTOPROBATÓRIO. CONDIÇÕES PESSOAIS. INCAPACIDADE DEFINITIVA. JUROS ECORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. É devido a aposentadoria por invalidez quando a perícia judicial e os demaiselementos do processo permitem concluir que a parte autora está permanentementeincapacitada para a execução de suas atividades laborativas, não sendo viável suareabilitação.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dosconsectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00026 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0003764-59.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : GILSON JOÃO CAMPOS

    ADVOGADO : Daniel Domiciano de Bem

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 27 / 734

  • ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    AUXÍLIO-DOENÇA. CONJUNTO PROBATÓRIO CONCLUDENTE.INCAPACIDADE LABORAL TEMPORÁRIA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA(EXECUÇÃO).

    1. É devido o auxílio-doença quando o conjunto probatório é permite concluirque a parte autora se encontra temporariamente incapacitada para o trabalho.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação do autor, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dosconsectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009 e determinar ocumprimento imediato do julgado, restando prejudicado o apelo do INSS, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00027 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009046-49.2014.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMBARGANTE : MIGUEL ARCANJO SUDATTI

    ADVOGADO : Vilmar Lourenco

    : Imilia de Souza

    EMBARGADO : ACÓRDÃO DE FOLHAS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.OMISSÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL. PERMANÊNCIA NA ATIVIDADE.CONSECTÁRIOS. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 28 / 734

  • ATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).Embargos de declaração parcialmente acolhidos para sanar omissão.Reconhecida a especialidade do período complementar necessário à obtenção

    da aposentadoria especial, e cumprida a necessária carência (art. 142 da Lei n.º 8.213/91),deve ser reafirmada a DER para a data em que implementado o tempo necessário à concessãoda aposentadoria especial.

    No tocante à necessidade de afastamento do segurado, após a concessão dobenefício, de qualquer atividade sujeita a contagem especial, cabe mencionar que a CorteEspecial deste Tribunal, em julgamento realizado em 24/05/2012, afirmou ainconstitucionalidade do § 8º do artigo 57 da Lei 8.213/91, nos autos da Arguição DeInconstitucionalidade 5001401-77.2012.404.0000, Rel. Des. Federal Ricardo Teixeira DoValle Pereira.

    Providos em parte os embargos de declaração para o fim de diferir para a fasede cumprimento de sentença a forma de cálculo dos consectários legais, adotando-seinicialmente o índice da Lei nº 11.960/2009.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento aos embargos de declaração da parte autora, para que seja reafirmada a DER paraa data em que implementado o tempo necessário à concessão da aposentadoria especial, darparcial provimento aos embargos de declaração do INSS, para o fim de diferir para a fase decumprimento de sentença a forma de cálculo dos consectários legais, adotando-seinicialmente o índice da Lei nº 11.960/2009, e determinar o cumprimento imediato doacórdão, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00028 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº0015730-19.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMBARGADO : ACÓRDÃO DE FOLHAS

    INTERESSADO : (Os mesmos)

    INTERESSADO : JOSINEI ILIBIO EVALDT

    ADVOGADO : Jamilto Colonetti e outro

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE SANTA ROSA DOSUL/SC

    EMENTA

    PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIADAS HIPÓTESES ENSEJADORAS DO RECURSO.A acolhida dos embargos declaratórios só tem cabimento nas hipóteses de

    omissão, contradição, obscuridade ou erro material, o que não ocorreu no caso dos autos.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 29 / 734

  • ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declaração, nos termos do relatório, votos e notas de julgamentoque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00029 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0012768-23.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : YASMIN SANTOS MACHADO

    ADVOGADO : Luiza Pereira Schardosim de Barros e outro

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-RECLUSÃO. INEXISTÊNCIADE RENDA NA DATA DO RECOLHIMENTO À PRISÃO. BENEFÍCIO DEVIDO. TERMOINICIAL. PRESCRIÇÃO. MENOR ABSOLUTAMENTE INCAPAZ. NÃO INCIDÊNCIA.

    1. A regra que regula a concessão do auxílio-reclusão é a vigente na época dorecolhimento do segurado à prisão, que, no caso, era a Lei nº 8.213/91, com a redação dadapela Lei 9.528/97.

    2. O Egrégio Supremo Tribunal Federal decidiu que, para fins de concessão deauxílio-reclusão, o valor da renda do preso é que deve ser utilizada como parâmetro.

    3. No caso em apreço, o segurado Adilson foi recolhido à prisão em 25/09/2013,e o valor de seu último salário-de-contribuição foi de R$ 897,69, referente à competência deagosto de 2013, sendo que, na competência anterior (julho de 2013), seu salário-de-contribuição foi de R$ 897,69. Portanto, o requisito de baixa renda encontra-se preenchido.

    4. Embora tenham transcorrido mais de 30 dias entre o recolhimento à prisão e orequerimento administrativo, o marco inicial do benefício deve ser fixado na data dorecolhimento do segurado à prisão (25/09/2013), nos termos do art. 74, I, da Lei 8.213/91,uma vez que é pacífico o entendimento nesta Corte no sentido de que não corre a prescriçãocontra os absolutamente incapazes.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento à apelação do INSS e diferir para a fase de execução a forma de cálculo dosconsectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 30 / 734

  • Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00030 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0006326-41.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : IVANIZ NUNES MENDES

    ADVOGADO : Josiane dos Anjos Trindade

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DECACEQUI/RS

    EMENTA

    PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. REVELIA.INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO. CONTRADITÓRIO EAMPLA DEFESA. SENTENÇA ANULADA.1. Em se tratando de direito indisponível (concessão de benefício

    previdenciário) não se aplicam os efeitos da revelia em face do INSS, tanto pelo fato que noorçamento do INSS há inserção de verba pública, quanto pelo fato de que o INSS representa ointeresse da população brasileira no que concerne ao pagamento de benefíciosprevidenciários.

    2. Apesar de o INSS não ter apresentado contestação, tinha o direito de serintimado dos demais atos do processo, uma vez que os efeitos da revelia não operamintegralmente em face da Fazenda Pública.

    3. Apelação provida para anular a sentença.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por maioria, dar provimento aorecurso do INSS e à remessa oficial para o fim de anular a sentença e determinar a suaintimação em todos os atos processuais, vencido o Desembargador Federal João Batista PintoSilveira e a Juíza Federal Taís Schilling Ferraz, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 30 de agosto de 2017.Boletim

    Secretaria dos Órgãos Julgadores

    Boletim Nro 0914/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 31 / 734

  • Secretaria dos Órgãos Julgadores

    JULGAMENTOS

    5ª E 6ª TURMAS

    00001 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0009900-72.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : MARIA SUELI TOMACHEUSKI

    ADVOGADO : Martim Canever e outros

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : (Os mesmos)

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE PORTO UNIÃO/SC

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL.JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Determinado segurado faz jus à averbação de determinado período rurícola,desde que coadunados prova material e testemunhal.

    2. Preenchidos os requisitos legais, a parte autora faz jus à aposentadoria poridade rural, a contar da data do requerimento administrativo.

    3. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento ao apelo da parte autora, negar provimento ao apelo do INSS, diferir para a fasede execução a forma de cálculo dos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice daLei 11.960/2009, bem como determinar o cumprimento imediato do acórdão, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 32 / 734

  • julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00002 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0005022-07.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : DENER TEDESCO

    ADVOGADO : Pedro Trevisan Carmanin e outros

    : Marcelo Goellner

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-ACIDENTE. REDUÇÃO DA CAPACIDADELABORATIVA. PERÍCIA CONCLUDENTE. LESÃO MÍNIMA. DIREITO AO BENEFÍCIO.JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. É devido o auxílio-acidente quando a perícia comprova redução permanenteda capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia, devida a sequela delesões consolidadas oriundas de acidente.

    2. O nível do dano e, em consequência, o grau do maior esforço, não interferemna concessão do benefício, o qual será devido ainda que mínima a lesão.

    3. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dosconsectários legais, adotando-se inicialmente o índice da lei 11.960/2009 e determinar oimediato cumprimento do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00003 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0007738-07.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : LUZIA AMARAL DA SILVA

    ADVOGADO : Ricardo Jose Moresco

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 33 / 734

  • EMENTA

    DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL.INDEFERIMENTO.

    Não preenchidos, nos termos da legislação aplicável, todos os requisitosnecessários, improcede o pedido de concessão do benefício de aposentadoria por idade rural.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negarprovimento ao apelo, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00004 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0007934-74.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : ANDREIA NAZARIO

    ADVOGADO : Sandro Volpato e outros

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    AUXÍLIO-DOENÇA. PERÍCIA JUDICIAL CONCLUDENTE. INCAPACIDADELABORAL TEMPORÁRIA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009.CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO. DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).HONORÁRIOS PERICIAIS. OMISÃO QUE SE SUPRE. REEMBOLSO PELO INSS.

    1. É devido o auxílio-doença quando a perícia judicial é concludente de que aparte autora se encontra temporariamente incapacitada para o trabalho.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    3. Deve o INSS reembolsar à Justiça Federal o valor adiantado a título dehonorários periciais.

    ACÓRDÃO

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 34 / 734

  • Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, negar provimento à remessa oficial, tida por interposta, diferirpara a fase de execução a forma de cálculo dos consectários legais, adotando-seinicialmente o índice da Lei 11.960/2009, suprir omissão da sentença quanto aoshonorários periciais e determinar o imediato cumprimento do acórdão, nos termos dorelatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00005 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009748-24.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : NOELI GABERT FERREIRA

    ADVOGADO : Mauro Antonio Volkmer e outro

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL.JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Preenchidos os requisitos legais, a parte autora faz jus à aposentadoria poridade rural, a contar da data do requerimento administrativo.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferidapara a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar parcialprovimento ao apelo e à remessa oficial, diferir para a fase de execução a forma de cálculodos consectários legais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, bem comodeterminar o cumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00006 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0012780-37.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 35 / 734

  • JÚNIOR

    APELANTE : SOLIDAO SOARES DE VARGAS

    ADVOGADO : John Carlos Sippert

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. PRÉVIO REQUERIMENTOADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. POSIÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALNO JULGAMENTO DO RE 631240. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO DE ORIGEM.

    Em se tratando de ação postulando a revisão de aposentadoria por tempo decontribuição, o Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral, assentouentendimento, nos autos do RE 631240/MG, no sentido da dispensabilidade do préviorequerimento administrativo como pressuposto para que se possa acionar legitimamente oPoder Judiciário, nos casos de ações que visam somente ao melhoramento ou à proteção devantagem já concedida ao demandante (pedidos de revisão, conversão de benefício emmodalidades mais vantajosa, restabelecimento, manutenção, etc.).

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00007 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010104-19.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO

    JÚNIOR

    APELANTE : DONATILA TRENTIN SPONCHIADO

    ADVOGADO : Rodrigo Seben e outros

    : Marcio da Rosa

    APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO RURAL. APOSENTADORIA HÍBRIDA. JUROS ECORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. Preenchidos os requisitos legais, a parte autora faz jus à aposentadoria poridade híbrida, a contar da data do requerimento administrativo.

    2. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas de juros diferida

    DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 36 / 734

  • para a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se com a observância dos critérios da Lei nº11.960/2009, de modo a racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição deprecatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo Tribunal Federal,decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante. Precedentes do STJ e do TRF da 4ªRegião.

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide aEgrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, darprovimento ao apelo, diferir para a fase de execução a forma de cálculo dos consectárioslegais, adotando-se inicialmente o índice da Lei 11.960/2009, bem como determinar ocumprimento imediato do acórdão, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 06 de setembro de 2017.00008 APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0010720-91.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR

    APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS

    APELADO : RUBENS RODRIGUES DOS SANTOS

    ADVOGADO : Vilmar Lourenco e outro

    REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 3A VARA DA COMARCA DE GUAÍBA/RS

    EMENTA

    PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. AGENTES NOCIVOS. RUÍDO.HIDROCARBONETOS. CONVERSÃO DE TEMPO COMUM EM ESPECIAL.IMPOSSIBILIDADE. RESP N. 1.310.034-PR. APOSENTADORIA ESPECIAL. JUROS ECORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/2009. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO.DIFERIMENTO PARA A FASE PRÓPRIA (EXECUÇÃO).

    1. A exposição a ruído acima dos limites de tolerância e agentes químicoshidrocarbonetos é prejudicial �