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L I S Z T B R U C K N E R FORTISSIMO Nº 13 — 2016 ALLEGRO VIVACE 14/07 15/07

Julho de 2016 | Allegro e Vivace 7

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Fabio Mechetti, regente Natasha Paremski, piano LISZT | Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior BRUCKNER | Sinfonia nº 9 em ré menor

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L I S Z

T B R

U C K

N E R

FORTISSIMO Nº 13 — 2016

ALLEGRO

VIVACE

14/07

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MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM

ALLEGRO

VIVACE

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Após triunfal apresentação junto à

Filarmônica no ano passado, é com

prazer que recebemos novamente a

visita da jovem pianista Natasha Paremski.

Ela nos brindará com sua versão do

Primeiro Concerto de Franz Liszt,

um dos mais importantes compositores

românticos que determinaram

a evolução da técnica pianística

em toda a sua plenitude.

A majestosa Nona Sinfonia de Bruckner,

sua última, será apresentada pela

primeira vez por nossa Orquestra.

Poderosa e enigmática, ela não foi

terminada pelo compositor austríaco,

Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

mas a imponência de seu Adagio

final mostra a autossuficiência

dessa grande sinfonia romântica.

Com este belo programa, a

Filarmônica busca mostrar a sua

maturidade como orquestra, ao

mesmo tempo em que amplia as

possibilidades de escuta por parte

daqueles que nos seguem.

Um bom concerto a todos.

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

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FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia, dirigindo

a Filarmônica de Tampere, e na Itália,

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

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Franz LISZT Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior

Allegro maestoso, Tempo giusto

Quasi adagio

Allegretto vivace – Allegro animato

Allegro marziale animato

Anton BRUCKNERSinfonia nº 9 em ré menor

Feierlich, misterioso (Solene, misterioso)

Scherzo: Bewegt, lebhaft – Trio: Schnell (Scherzo: Movido, vivo – Trio: Rápido)

Adagio: Langsam, feierlich (Adagio: Muito lento e solene)

FABIO MECHETTI, regente

NATASHA PAREMSKI, piano

BPROGRAMA

INTERVALO

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NATASHAPAREMSKI

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Com suas performances pungentes e

dinâmicas, a pianista Natasha Paremski

revela um virtuosismo que impressiona,

bem como habilidades interpretativas

vorazes. Ela segue conquistando

públicos com sua sensibilidade

musical e técnica perfeita.

Nascida em Moscou, mudou-se para

os Estados Unidos aos oito anos e é

cidadã norte-americana. Atualmente

mora em Nova York. Aos dezoito anos

recebeu o prêmio Gilmore Young Artists,

seguido dos prêmios Montblanc e

Orpheum Stiftung. Em 2010, foi

escolhida jovem artista do ano pela

Classical Recording Foundation. Seu

primeiro disco estreou na nona posição

da Billboard Traditional Classical.

Natasha já se apresentou com

importantes orquestras da América do

Norte, como as sinfônicas de Dallas,

de São Francisco, San Diego, Toronto,

Baltimore, Houston, Nashville, Virgínia,

Oregon e Colorado, além da Filarmônica

de Los Angeles, Orquestra NAC e

Orquestra de Minnesota. Na Europa

apresentou-se com a Filarmônica Real,

Sinfônica de Bournemouth, Orquestra

Nacional Real Escocesa, orquestras

Tonkünstler, da Bretanha, de Nancy,

de Tonhalle, Filarmônica Real de

Liverpool e Filarmônica de Moscou.

Esteve sob a direção de regentes como

Peter Oundjian, Andres Orozco-Estrada,

Jeffrey Kahane, James Gaffigan, Dmitri

Yablonski, Tomas Netopil, JoAnn Falletta,

Fabien Gabel e Andrew Litton. Realizou

turnês com Gidon Kremer e a Kremerata

Baltica pela Letônia, Bélgica, Países

Baixos, Luxemburgo, Reino Unido e

Áustria. Também se apresentou com a

Sinfônica Nacional de Taiwan, em Taipei.

Natasha fez recitais no Wigmore Hall,

no Auditorium do Louvre, no Schloss

Elmau, no Meany Hall, no Harriman

Jewell Series, no Teatro Lensic, no

Ludwigshafen BASF Series, no Teatro

Cólon, no Centro Cultural Musashino e

nos festivais Mecklenburg-Vorpommern,

Verbier, Gilmore e Ravinia.

Seu repertório na nova música é

crescente. Por sugestão do compositor,

interpretou o Concerto para Piano de John

Corigliano com a Sinfônica do Colorado;

tem executado peças de Fred Hersch e

estreou sonata escrita para ela por Gabriel

Kahane. Os horizontes de Natasha vão

além das salas de concerto. Foi a pianista

do espetáculo Danse Concertantes, de

Benjamin Millepied. Marcou presença

em filme da BBC Television sobre a vida

e a obra de Tchaikovsky. Participou das

filmagens e de apresentações ao vivo de

Twin Spirits, projeto sobre o amor e a

música de Robert e Clara Schumann.

Natasha iniciou seus estudos de piano

aos quatro anos com Nina Malikova na

Escola de Música Andreyev, em Moscou.

Estudou no Conservatório de Música

de San Francisco e no Mannes College

of Music, onde se formou com Pavlina

Dokovska. Estreou aos nove anos com a

El Camino Youth Symphony, na Califórnia.

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10LHungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886

Não foi no concerto, na sonata ou na sinfonia que Liszt encontrou

o caminho mais fértil para se exprimir, embora tenha deixado obras

emblemáticas desses gêneros: a Sonata para piano em si menor,

a Sinfonia Fausto e, é claro, os dois concertos para piano. O fato

é que, para uma mentalidade tão intensamente romântica como a

sua, não lhe bastariam as formas, estruturas e gêneros clássicos, a

não ser que pudessem ser transcendidos. Daí a grande relevância

que têm, por um lado, a sua pródiga obra para piano solo, que

propõe muitas explorações formais, harmônicas e linguísticas,

para além dos limites clássicos; daí também, por razões análogas,

o monumento em que se constituem seus poemas sinfônicos.

Quando Liszt se dedica a gêneros indissociavelmente ligados ao universo

clássico, seu espírito inquieto o faz procurar possibilidades de abertura,

para que suas obras não sucumbam à mera reprodução de modelos

preestabelecidos. Surgem, dessa procura, resultados sempre inovadores.

Não é, portanto, nos grandes modelos da música concertante que

Liszt busca fundamentalmente parâmetros para seu primeiro concerto

para piano, mas no poema sinfônico, gênero que ele próprio ajudou a

consolidar. Há mesmo quem veja, no primeiro concerto, à maneira

do poema sinfônico, um programa – certo esquema psicológico. Se

isso há ou não, é, porém, o menos importante. Muito mais relevante é

o emprego, aqui, da forma cíclica, técnica de composição na qual os

vários movimentos de uma mesma obra são elaborados a partir dos

mesmos materiais temáticos. Para isso, os temas têm que ser flexíveis o

suficiente para poderem sofrer verdadeiros processos de metamorfose,

sem que, porém, percam por completo a sua identidade essencial.

Se isso já se encontra, em maior ou menor grau, nos processos clássicos

de desenvolvimento temático, a forma cíclica permite que esses mesmos

processos transcendam os limites impostos por quaisquer rigores formais.

Franz

LISZTCONCERTO PARA PIANO Nº 1 EM MI BEMOL MAIOR (1848/1857)

19 min

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LINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes,

3 trombones, tímpanos, percussão, cordas.

PARA  OUVIRCD Liszt – Concerto para piano nº 1 –

Orquestra Sinfônica de Londres – Claudio Abbado, regente – Martha Argerich, piano –

Deutsche Grammophon – 1996

PARA  ASSISTIRChristoph von Dohnányi, regente - Martha

Argerich, piano | Acesse: fil.mg/lpiano1

PARA  LERErnst Burger – Franz Liszt: a chronicle of his

life in pictures and documents – Princeton University Press – 1989

No primeiro concerto de Liszt,

alguns temas básicos percorrem a

obra, assegurando-lhe a coesão e

interligando os quatro movimentos

(não três, como no modelo vienense

clássico). Ademais, uma maneira

inovadora de tratar a instrumentação,

que incorpora elementos camerísticos

à expressão sinfônica, ou que dá atenção

especial a certas combinações inéditas

e a certos timbres até então pouco

explorados (como o uso expressivo

do triângulo, em diálogo com o

piano, no terceiro movimento), tudo

isso faz com que essa obra ainda soe

surpreendentemente moderna.

Talvez por esse desejo (ao final,

muito bem-sucedido) de transcender

os padrões clássicos o primeiro

concerto de Liszt tenha tido empenho

tão laborioso. Foram mais de duas

décadas de trabalho na partitura: os

temas principais datam de 1830; a

versão inicial do concerto foi concluída

em 1849; em 1855 o compositor a

estreou em Weimar, ele mesmo como

solista, sob a batuta de Hector Berlioz!

A versão definitiva, porém, data de 1857.

Por trás do brilhante virtuosismo

do solista e de seu melodismo tão

encantadoramente acessível, por

trás de uma aparência quase

extrovertida revela-se um trabalho

monumental, profético no seu

tempo e atual ainda hoje.

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MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.

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12 BÁustria, 1824 – 1896

Em novembro de 1894, após longos períodos de interrupção, Bruckner

terminou o Adagio, terceiro movimento de sua última sinfonia, dedicada

“ao amado Deus”. Doente, trabalhou ainda dois anos, sem conseguir

concluir o Finale, deixado sob a forma de múltiplos rascunhos.

Alguns compositores propuseram complementações para esse quarto

movimento... O tempo, entretanto, consagrou a Sinfonia na forma

tripartida, finalizando-a com o soberbo Adagio, repleto de misticismo.

Bruckner sempre compôs “para a glória de Deus” e, sob esse aspecto,

sua arte lembra a de Bach e antecede a de Messiaen. “Místico gótico

extraviado no século XIX” (nas palavras de Wilhelm Furtwängler),

Bruckner criou tanto a missa-sinfonia quanto a sinfonia religiosa.

Aos treze anos o compositor perdeu o pai e, na condição de órfão

e cantor, foi admitido como aluno no deslumbrante mosteiro

barroco de São Floriano, em meio a uma paisagem idílica e obras

de arte estupendas dos séculos XVII e XVIII. Bruckner recordaria

com carinho esses anos felizes – durante toda a vida permaneceu

devotado e submisso aos ensinamentos religiosos dos monges

que o educaram e nunca deixou de visitar com frequência o

mosteiro, onde buscava serenidade espiritual para compor.

Escrita no mesmo tom da Nona de Beethoven e do Requiem de Mozart, a

última sinfonia de Bruckner é seu testamento musical. Os blocos sonoros

orquestrais, de colorações diferenciadas, se inspiram claramente na escrita

para o órgão, instrumento sacro por excelência. O primeiro movimento,

Feierlich, misterioso, possui três temas principais, antecedidos por longo

prelúdio. Após amplo motivo anunciado por oito trompas em crescendo

e diminuendo, o tema principal aparece em fortíssimos tutti de oitavas

descendentes. O lírico e expressivo segundo tema, confiado inicialmente

aos violinos em piano, desdobra-se em seguida no trompete. O terceiro

motivo temático apresenta dois elementos – um em ré menor, o outro em

Anton

BRUCKNERSINFONIA Nº 9 EM RÉ MENOR (1894) 63 min

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INSTRUMENTAÇÃO

3 flautas, 3 oboés, 3 clarinetes, 3 fagotes, contrafagote, 8 trompas, 4 tubas wagnerianas, 3 trompetes,

3 trombones, tuba, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIRCD Bruckner – The complete Symphonies 1-9

– Staatskapelle Dresden – Eugen Jochum, regente – EMI Records Classics Ud. – 1995

PARA  ASSISTIROrquestra Filarmônica de Berlim –

Claudio Abbado, regente Acesse: fil.mg/bsinf9

PARA  LEROtto Maria Carpeaux – Uma nova história da

música – 2ª ed. – Edições de Ouro – 1968

François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Editora Nova Fronteira – 1990

Sol bemol maior. O desenvolvimento

utiliza todo esse material temático

em um contínuo crescendo. Na

reexposição, os temas principais

aparecem ordenados e, entregues aos

metais, adquirem poderosa intensidade.

O belíssimo Scherzo tem caráter

fantástico, vivo. Seu realismo sonoro

o difere totalmente dos outros

movimentos. A extravagância dos

temas, as harmonias inesperadas

e a aspereza tímbrica criam

uma ambientação apocalíptica.

Emoldurado por esse clima aterrador,

o contrastante Trio central, lírico

e pastoral, parece relembrar um

passado para sempre perdido.

O Adagio, muito lento e solene,

possui a estrutura de um rondó,

apesar da exposição em forma

sonata. Sentimentos penetrantes

impulsionam os temas principais e

as ideias secundárias, descortinando

toda uma vida. As inúmeras citações

de motivos provenientes de obras

anteriores do compositor – missas

e sinfonias – reforçam o clima

de recordação e despedida. Após

tantas reminiscências, o último tutti

orquestral abre-se para a eternidade

com exuberante sentimento de triunfo

e êxtase místico – Dona nobis pacem.

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

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* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna DruzdLuciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicRobson FonsecaWilliam Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *Marcelo CunhaMarcos LemesPablo GuiñezRossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Ravi Shankar ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio OgataAndré Gonçalves ****Priscilla Viana ****

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAGiselle Boeters *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

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17Ilustrações: Mariana Simões

FORTISSIMO julho nº 13 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoMárcia Barbosa

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

MENOR APRENDIZMirian Cibelle

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

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FORA DE SÉRIE

ALLEGRO VIVACE

CONCERTOS jul

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3 / jul, 11hForma Sonata

7 e 8 / jul, 20h30Santoro, Szymanowski, Brahms

14 e 15 / jul, 20h30Liszt, Bruckner

16 / jul, 20hSabará

23 / jul, 18hMozart — Rivais e contemporâneos

28 e 29 / jul, 20h30Guarnieri, Nobre

JUVENTUDE

Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor.

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CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

Ópera

Último capítulo

FORA DE SÉRIEMOZART EM DOSE DUPLA

Uma boa notícia para os amantes de Mozart.

Dois concertos da série Fora de Série serão repetidos. Em agosto, a ópera semiencenada Così fan tutte acontecerá nos dias 20 e 21. E em dezembro, o último concerto da série, com grandes obras, entre elas o Requiem, acontecerá nos dias 9 e 10.

Como em todas as apresentações da série, os ingressos começarão a ser vendidos um mês antes da data do concerto.

sábado, 18hdomingo, 18h

sexta, 20h30 sábado, 18h

20 AGO21 AGO

09 DEZ10 DEZ

Fique de olho em filarmonica.art.br/ingressos.

TURNÊ ESTADUAL

apresentação extra

apresentação extra

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 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

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DIVULGAÇÃO

PATROCÍNIO MÁSTER

PATROCÍNIO

APOIO INSTITUCIONAL

MANTENEDOR

REALIZAÇÃO

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SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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