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Greve de vigilantes pára Brasília. D as 20h do dia 25/05 até as 20h do dia 28/05, quando a gre- ve foi encerrada, enfrentamos uma das negociações mais difí- ceis da história deste Sindicato. A intransigência patronal se fez presente em todos os momen- tos. Na terça, 26/05, os empre- sários chegaram a dizer ao Mi- nistério Público que não tinham interesse em negociar com a intermediação do órgão. Também chegaram a retirar a proposta de 7%, que foi rejei- tada pela categoria, para ofe- recer apenas os 5,83% corres- pondentes ao INPC do período, pois estavam apostando no Dis- sídio Coletivo para sairmos der- rotados da greve. Quebraram a cara, pois conseguimos segurar as negociações até a exaustão e não fomos para dissídio. Não podemos esquecer o papel fundamental e a paciên- cia do presidente do TRT, Mário Caron e dos desembargadores Adélio Justino e Valdir Pereira que intermediaram as negocia- ções durante dois dias, até que saísse uma proposta aceitável para levar para a assembléia da categoria. A Comissão de Negociação, representada pelos companhei- ros Jervalino, Chico Vigilante, Vi- cente e advogados do SINDESV foram até o último minuto das negociações para arrancar uma proposta patronal sem a neces- sidade de ir para dissídio, onde teríamos tão somente os 5,83%. E a categoria está de para- béns por compreender a situ- ação e ter consciência que o Sindicato negociou com muita competência e transparência. Pois, se a proposta ainda não é a ideal, se o índice aprovado de 8% não foi o que desejávamos, mas tivemos que aprová-lo sob o risco de perdê-lo no dissídio, o ganho moral e a valorização profissional que tivemos nes- sa greve foi muito grande. Não tem preço. E é isto que devemos come- morar com muita intensidade. Por que os vigilantes do DF deram o seu recado para todo o Distrito Federal e mostraram a falta que a categoria faz no posto de serviço. Junho - 2009 Ano XV n° 354 Com a bravura da categoria de vigilantes conseguimos: 8% de reajuste nos salários e tíquete de R$ 12,00 que fica na história em nível nacional

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Greve de vigilantes pára Brasília.

Das 20h do dia 25/05 até as 20h do dia 28/05, quando a gre-

ve foi encerrada, enfrentamos uma das negociações mais difí-ceis da história deste Sindicato. A intransigência patronal se fez presente em todos os momen-tos. Na terça, 26/05, os empre-sários chegaram a dizer ao Mi-nistério Público que não tinham interesse em negociar com a intermediação do órgão.

Também chegaram a retirar a proposta de 7%, que foi rejei-tada pela categoria, para ofe-

recer apenas os 5,83% corres-pondentes ao INPC do período, pois estavam apostando no Dis-sídio Coletivo para sairmos der-rotados da greve. Quebraram a cara, pois conseguimos segurar as negociações até a exaustão e não fomos para dissídio.

Não podemos esquecer o papel fundamental e a paciên-cia do presidente do TRT, Mário Caron e dos desembargadores Adélio Justino e Valdir Pereira que intermediaram as negocia-ções durante dois dias, até que saísse uma proposta aceitável

para levar para a assembléia da categoria.

A Comissão de Negociação, representada pelos companhei-ros Jervalino, Chico Vigilante, Vi-cente e advogados do SINDESV foram até o último minuto das negociações para arrancar uma proposta patronal sem a neces-sidade de ir para dissídio, onde teríamos tão somente os 5,83%.

E a categoria está de para-béns por compreender a situ-ação e ter consciência que o Sindicato negociou com muita competência e transparência.

Pois, se a proposta ainda não é a ideal, se o índice aprovado de 8% não foi o que desejávamos, mas tivemos que aprová-lo sob o risco de perdê-lo no dissídio, o ganho moral e a valorização profissional que tivemos nes-sa greve foi muito grande. Não tem preço.

E é isto que devemos come-morar com muita intensidade. Por que os vigilantes do DF deram o seu recado para todo o Distrito Federal e mostraram a falta que a categoria faz no posto de serviço.

Junho - 2009 Ano XV n° 354

Com a bravura da categoria de vigilantes conseguimos:8% de reajuste nos salários e tíquete de R$ 12,00

que fica na história em nível nacional

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Veja como ficam os saláriosReajuste de 8% retroativo a 1°. de maio Salário R$ hora-extra dobra Adicional Noturno 12%

Vigilante 1.166,40 7,95 127,20 139,96

Bombeiro Civil 1.562,50 10,65 170,45 187,50

Vigilante Banco Central 2.276,70 15,52 248,36 273,20

Vigilante Banco do Brasil 1.562,50 10,65 170,45 187,50

Fiscal, Supervisor, Encarregado e 1.399,01 9,54 152,64 167,96

Assemelhados

Agente Segurança Pessoal 2.036,19 13,89 222,12 244,34

Vigilante Motorizado 1.283,04 8,75 139,96 153,96

Chefe de Brigada 1.875,00 12,78 204,54 225,00

Vigilante de Eventos 63,63

Bombeiro Civil Eventos 76,36

Também avançamos nas cláusulas sociais Seguro de Vida - Aposentadoria por invalidez em acidente de qualquer natureza ou morte Antes – R$ 40 mil Agora – 40 salários do trabalhador

Tíquete – refeição Antes – R$ 9,55 Agora – R$ 12,00 (reajuste de 26,36% no tíquete)

Adicional NoturnoAntes - em cima da hora normalAgora - 12% sobre o salário

Abono dos dias parados da greve e a garantia de não haver punição.

02 Olho Vivo Junho - 2009

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Mostramos a falta que o vigilante faz!

A greve foi decretada na noite de segun-da-feira, dia 25/05, a partir das 20h. Dessa hora em diante os vigilantes do DF passaram a escrever a história de uma das mais lindas greves já assistidas aqui no DF. E quando o dia amanheceu, na manhã de terça-feira, pe-los quatro cantos do DF vimos o desespero de bancos, ministérios, hospitais, empresas e outros órgãos por causa da greve dos vigilan-tes. Brasília praticamente parou junto com a nossa greve. A licitação da Terracap foi can-celada, o leilão do Detran também. Médicos, enfermeiras e funcionários de hospitais fala-ram nas rádios e tvs que não se sentiam segu-ros em trabalhar sem os vigilantes. Pacientes disseram que quem sabe organizar o atendi-mento são os vigilantes, bem como garantir a segurança. Os bancos fecharam.

Esta foi uma greve vitoriosa do ponto de vista político e econômico. Mas a maior vi-tória foi a de que a sociedade, o governo, os empresários, os patrões e a população em geral aprenderam a respeitar e valorizar essa profissão. Perceberam a falta que o vigilante faz. Nunca mais seremos tratados como se-res invisíveis.

E a categoria sai dessa greve de cabeça erguida, o orgulho estampado no rosto, pois mostrou que é de garra, que é boa de briga, corajosa, valente e combativa. É com muito orgulho que este Sindicato representa os vi-gilantes do DF.

Não temos palavras para expressar todo o nosso orgulho e gratidão a todos os compa-nheiros e companheiras que brindaram o mo-vimento sindical de Brasília com uma greve histórica. A unidade, a mobilização e a certeza da vitória acompanharam os companheiros e companheiras durante toda a paralisação.

Olho Vivo Junho - 200903

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Companheiras mulheres caracterizadas na CCT como vigilantes

Mais uma grande luta do Sindicato garantiu na Convenção Coletiva de Trabalho que as com-panheiras mulheres serão caracterizadas como vigilantes. Chega dessa história de preconceito contra as companheiras. Em breve o Sindicato fará um seminário só com as vigilantes femini-nas para discutir vários assuntos de interesse das companheiras, entre eles a questão do uniforme e elaboração de propostas para garantir o espaço das mulheres na segurança privada.

Substituir as vigilantes femininas por recep-

Vigilantes que prestam serviço na Secretária de Saúde estão com o emprego garantido.

O GDF estava decidido a trocar os vigilantes por porteiros. O Sindicato participou de duas reuniões, dias 18 e 19/05 e as negociações não avançaram. A Empresa já estava contratada.

No dia 26/05, em visita ao Hospital de Ceilân-dia, o governador Arruda garantiu ao tesoureiro do Sindicato, José Maria de Oliveira, que não mexeria mais no emprego dos vigilantes, que eles seriam substituídos por porteiros. Arruda mandou avisar o companheiro Chico Vigilante que o emprego de mais de dois mil vigilantes que prestam serviços em hospitais e postos de saúde estava garantido enquanto ele fosse governador e que já determinou uma auditoria nos contratos.

O Sindicato sempre defendeu essa auditória e faz questão de acompanhar o andamento da mes-ma, pois defende que o GDF deve economizar é no lucro dos patrões e não no emprego dos vigi-lantes.

A greve da categoria mostrou o quanto os vigi-lantes são importantes nos hospitais e postos de saúde. Médicos e pacientes demonstraram pre-ocupação com a greve da categoria e como se sentiam inseguros sem os vigilantes no local.

A greve mostrou também que os vigilantes extrapolam suas funções, pois no dia-a-dia aju-

dam a acudir pacientes, arrumam as filas e até são usados como padioleiros. Por isso, quando alguém do governo reclama do serviço da ca-tegoria, não sabe o que realmente acontece nas portas dos hospitais. Muitas vezes o vigilante é obrigado a deixar seu posto de serviço para atuar em outras funções para evitar o caos generaliza-do. Portanto, ao contrário de críticas deveriam ser reconhecidos pelo importante papel que de-sempenham, inclusive social. O Sindicato de-fende que o vigilante deve atuar em sua função, mas, diante do apoio que dão aos pacientes, para-benizamos esses companheiros e companheiras, pois são inestimáveis em seu local de trabalho. Felizmente, ao contrário de alguns setores da mídia e do GDF, a grande maioria da população reconhece isso.

Se existe algum problema na área de seguran-ça nos hospitais, a culpa não é dos vigilantes que muitas vezes são obrigados e deixar o posto de serviço para atender os usuários.

Agradecemos o governador Arruda por manter o emprego dos trabalhadores e também pelo em-penho junto aos empresários que prestam serviço na Secretaria de Saúde para que apresentassem uma proposta aos vigilantes.

cionistas é preconceito e ignorância dos contra-tantes, pois as vigilantes são preparadas, assim como os homens, em defesa pessoal, fazem reci-clagem a cada dois anos, passaram por curso de formação e tem o registro da profissão na Car-teira de Trabalho. Além disso, são submetidas a exames psicotécnicos, entre outras atribuições exigidas pela profissão.

Portanto, uma coisa é ser recepcionista e outra é ser vigilante. Está na hora dos empregadores e tomadores entenderem essa diferença.

Nos dias 18 e 19 de agosto os vigilan-tes de todo o Brasil estarão em Brasília para participar de dois dias de muita luta, cobrando dos parlamentares a aprovação do nosso projeto de Adicional de Risco de Vida.

As atividades dos dois dias de luta pre-cisam ter muita visibilidade em todo o DF e demais estados brasileiros, por isso, os vigilantes do DF devem participar com a mesma força e garra demonstradas em nossa greve.

Já provamos o quanto esta categoria é importante com relevantes serviços pres-tados à sociedade e devemos cobrar dos parlamentares o reconhecimento da im-portância dos vigilantes com a aprovação do projeto.

Em breve estaremos distribuindo mate-riais específicos dos dois dias de luta, com toda a programação e as convocatórias. Fiquem atentos e participem. Vamos bus-car mais essa vitória para a categoria.

Adicional de Risco de Vida

Nota de pesar

Olho Vivo Junho - 200904

Vem aí o Dia Nacional de Luta dos Vigilantes.

Mais um companheiro vítima da violência em nossa cidade. Adélio Cardoso Damasceno chegou a parti-cipar da greve dos vigilantes e estava animado fazendo parte do Comando de greve.

Ele foi morto no dia 27/05/2009. E nasceu em 22/03/1967. Um grande companheiro que se vai e rogamos a Deus que acolha sua alma e console seus familiares.

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Ah!Ah!Ah! Furas greve trabalharam de graça para o patrão!Durante a negociação não esque-

cemos um minuto que seja dos bravos companheiros e companheiras em greve e brigamos até garantir que não haveria qualquer punição aos grevistas e garan-timos também que os dias parados não seriam descontados.

Por isso, os poucos vigilantes que fu-raram a greve estavam, na verdade, tra-balhando de graça para os patrões. Ora, vamos analisar. Ficamos quase quatro dias em greve e não haverá desconto em nossos salários, logo os manés que tra-balharam, além da vergonha de serem puxa-sacos e medrosos, trabalharam de graça para o patrão.

Agora serão motivos de piadas e go-zações nos postos de serviço.

Agradecimentos EspeciaisO presidente do Sindicato dos Bancários, com-

panheiro Rodrigo Britto foi de grande importante para o sucesso da nossa greve. Além de participar de todas as nossas assembléias, ele foi às ruas, jun-to com os vigilantes ajudar o comando de greve.

Nesta greve ficou comprovado que a solida-riedade entre as entidades sindicais fortalece a luta dos trabalhadores. Por isso, agradecemos ao companheiro Rodrigo e demais diretores dos Bancários pelo grande apoio e também a inúme-ros outros dirigentes sindicais e parlamentares que manifestaram apoio e solidariedade à nossa campanha salarial.

Agradecemos ao companheiro Robson – diretor dos Rodoviários, que estava de férias e veio parti-cipar do comando de greve, aos companheiros do SINDVALORES, ao SINDILIMPEZA e à CUT.

Estiveram presentes à nossa Assembléia: Djal-ma – presidente do SINDPD, Lúcio e Saul– Dire-tores do Sindicato dos Rodoviários, Oto – Secre-tário Geral do SINDSEP, Matusalém – Bancário, Deputados Paulo Tadeu e Érika Kokay e o deputa-do Patrício assinou manifesto de apoio com o de-putado Paulo Tadeu, José Boaventura – presidente da CNTV, dirigentes do Sindicato dos Vigilantes do Amazonas, Chiquinho da CEF, entre outros.

Também agradecemos ao apoio e presença em nossa Assembléia dos companheiros Artur Hen-rique – Presidente Nacional da CUT e Jacy Afon-so – Tesoureiro Nacional da CUT. Aos ministros do Ministério Público do Trabalho do TRT nos-sos sinceros agradecimentos pela intermediação das negociações, em especial ao excelentíssimo presidente do TRT, Doutor Mário Fernandes Ca-ron e os procuradores do Trabalho Adélio Justino Lucas e Valdir Pereira da Silva. Também agra-decemos a intermediação do deputado Distrital Leonardo Prudente que conversou com os donos das 24 empresas filiadas ao Sindicato Patronal.

Olho Vivo Junho - 200905

Zé Maria, Roberto Miguel, Jacy Afonso, Artur Henrique e Chico Vigilante

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06 Olho Vivo Junho - 2009

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07 Olho Vivo Junho - 2009

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ExpEdiEntE: Informativo do Sindicato dos Vigilantes no Distrito Federal – (SINDESV)Sede Própria: SDS – ED. Venâncio IV – Loja 74 Térreo – Brasília - DF – Fones: (61) 3224 2052 / 3224 2107 – Fax 3322 9139 – Email: [email protected] – HomePage: www.sindesvdf.com.br –

Telefone SINDESV Itinerante: 9607 0466 – Responsável pelo jornal: A Diretoria – Jornalista: Walkiria Simões – Reg. 1568 – Diagramação: G. Santos - Fotos: Félix Pereira

08 Olho Vivo Junho - 2009

Comando de Greve nota mil!

Diretores, delegados sindicais e vigilantes deram um show de garra, coragem e competência duran-te a nossa greve. As ruas do DF foram ocupadas pelos companheiros e companheiras do Comando de Greve, fazendo história em todo o Distrito Fede-ral, parando Brasília e mostrando ao país que aqui na Capital da República tem uma categoria valente e muito combativa. Parabéns a todos os compa-nheiros e companheiras que botaram essa cidade para ferver e foram os grandes responsáveis por essa vitória estrondosa.

Parabéns a toda a categoria que participou das assembléias convocadas pelo sindicato, todas elas com mais de cinco mil vigilantes preparados para derrotar os patrões.

Há homens que lutam um dia, e são bons;Há outros que lutam um ano, e são melhores;

Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;

Porém há os que lutam toda a vidaEstes são os imprescindíveis

Mobilização, participação, presença nas assembléias e greve. Esta é a solução.

Será que a Alternativa é furar greve e depois encarar os demais companheiros?