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Junho 2010 Flash 157 Passeio à Galiza Capa Próximas Realizações Capa Ópera para Crianças 6 Vila Moleza ao Vivo 7 Via Algarviana 13 Karting feminino 20 Workshop de Qi Gong 21 Black Eyed Peas 22 Destaques Próximas Realizações 05 Nov 2010 - Teatro: Apanhados na Rede 06 e 07 Nov 2010 - Final Nacional de Pesca Desportiva 13 Nov 2010 - Almoço de São Martinho 20 Nov 2010 - Almoço de Excursões 20 Nov 2010 - Cinema: Harry Potter and the Deathly Hallows 23 e 24 Nov 2010 - Rastreio Ocular 27 Nov 2010 - Campeonato Interno de Bowling Feminino 27 Nov 2010 - Panda vai à Escola 28 Nov 2010 - Ópera para Famílias: Hansel e Gretel 02 e 03 Dez 2010 - Rastreio Ocular 04 Dez 2010 -Festa de Natal 2010 30 Dez a 02 Jan 2011 - Fim de Ano em Budapeste www.clubegalpenergia.com O dia nasceu agradável em Lisboa prometendo uma boa jornada para os cerca de 50 “passeantes” que partiam no autocarro que os levaria até à terra dos “nuestros hermanos”. Arrancámos perto das oito horas e a primeira paragem deu-se na estação de serviço de Torres Vedras para o pequeno-almoço e os alívios necessários. Seguimos depois para Norte até Vila Nova de Cerveira - linda terra dedicada às artes – e aí atravessámos a ponte para entrarmos em Espanha onde nos aguardava o já desejado almoço, no Monte de Santa Tecla, local de interesse arqueológico onde se destacam um bem conservado castro e as maravilhosas paisagens que o nosso Minho nos oferece. Após o almoço, e algumas fotos, partimos depois para Santiago de Compostela, passando por Baiona, uma concorrida estância de turismo e seguimos admirando a bela costa que nos levou até Vigo - um importante porto pesqueiro onde abundam os viveiros de marisco. Chegados ao hotel eram horas de jantar e dormir porque o dia tinha sido longo e cansativo. Na sexta-feira o dia acordou chuvoso mas lá nos dirigimos para o centro de Santiago de Compostela onde nos esperava uma bela visita à Catedral, acompanhados pelo guia Cláudio, um simpático, bem humorado e culto galego que nos falou exaustivamente da catedral do século XI, objecto da visita de tantos peregrinos que contribuíram para que a cidade crescesse à sua volta aumentando o número de habitantes de 15.000 para os actuais 80.000. Durante a visita fomos surpreendidos pela cerimónia do bota-fumeiro, acontecimento raro ocorrido durante a missa. Passeio à Galiza

Junho 2010 - Clube Galp Energiaclubegalpenergia.com/flash/flash157.pdf · malvado Feiticeiro, um caçador de pássaros, Papageno, a sua Papagena, e uma Flauta Mágica, temos os

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Junho 2010 Flas

h 157

Passeio à Galiza Capa

Próximas Realizações Capa

Ópera para Crianças 6

Vila Moleza ao Vivo 7

Via Algarviana 13

Karting feminino 20

Workshop de Qi Gong 21

Black Eyed Peas 22

Destaques

Próximas Realizações

05 Nov 2010 -

Teatro: Apanhados na Rede

06 e 07 Nov 2010 -

Final Nacional de Pesca Desportiva

13 Nov 2010 -

Almoço de São Martinho

20 Nov 2010 -

Almoço de Excursões

20 Nov 2010 - Cinema: Harry

Potter and the Deathly Hallows

23 e 24 Nov 2010 -

Rastreio Ocular

27 Nov 2010 - Campeonato

Interno de Bowling Feminino

27 Nov 2010 - Panda vai à Escola

28 Nov 2010 - Ópera para Famílias:

Hansel e Gretel

02 e 03 Dez 2010 -

Rastreio Ocular

04 Dez 2010 -Festa de Natal 2010

30 Dez a 02 Jan 2011 -

Fim de Ano em Budapeste

www.clubegalpenergia.com

O dia nasceu agradável em Lisboa prometendo uma boa jornada para os

cerca de 50 “passeantes” que partiam no autocarro que os levaria até à

terra dos “nuestros hermanos”.

Arrancámos perto das oito horas e a primeira paragem deu-se na estação

de serviço de Torres Vedras para o pequeno-almoço e os alívios

necessários.

Seguimos depois para Norte até Vila Nova de Cerveira - linda terra

dedicada às artes – e aí atravessámos a ponte para entrarmos em

Espanha onde nos aguardava o já desejado almoço, no Monte de Santa

Tecla, local de interesse arqueológico onde se destacam um bem

conservado castro e as maravilhosas paisagens que o nosso Minho nos

oferece.

Após o almoço, e algumas fotos, partimos depois para Santiago de

Compostela, passando por Baiona, uma concorrida estância de turismo e

seguimos admirando a bela costa que nos levou até Vigo - um importante

porto pesqueiro onde abundam os viveiros de marisco.

Chegados ao hotel eram horas de jantar e dormir porque o dia tinha sido

longo e cansativo.

Na sexta-feira o dia acordou chuvoso mas lá nos dirigimos para o centro

de Santiago de Compostela onde nos esperava uma bela visita à Catedral,

acompanhados pelo guia Cláudio, um simpático, bem humorado e culto

galego que nos falou exaustivamente da catedral do século XI, objecto

da visita de tantos peregrinos que contribuíram para que a cidade

crescesse à sua volta aumentando o número de habitantes de 15.000 para

os actuais 80.000.

Durante a visita fomos surpreendidos pela cerimónia do bota-fumeiro,

acontecimento raro ocorrido durante a missa.

Passeio à Galiza

Junho 2010 Page 2

Passeio à Galiza

A parte antiga da cidade é particularmente bonita.

Após esta enriquecedora visita partimos para a península El Grove, situada entre as rias Arosa e

Pontevedra admirando um magnífico percurso pelas Rias Bajas. No restaurante Casa Campaña

aguardava-nos uma bela mariscada que nos deliciou a todos e, no final do almoço foi preparada pela

idosa proprietária do restaurante, uma típica queimada, bebida preparada com açúcar, limão e

aguardente à qual é pegado fogo, ardendo durante uns bons minutos e que tem o efeito simultâneo de

eliminar parte do álcool e afastar os espíritos das bruxas malvadas. No final foi servida a todos uma

chávena de queimada após o café, para remate do belo almoço.

Saindo do restaurante dirigimo-nos imediatamente ao porto onde

nos aguardava uma embarcação para um passeio na soberba Ria

Arosa. Durante o percurso, e ainda mal refeitos do almoço, eis que

nos aparecem travessas de mexilhão da ria, aberto ao vapor e

acompanhado de vinho da região.

Depois do desembarque partimos mais uma vez pela linda costa

galega e parámos em La Toja para uma breve visita à ilha, recheada

de belas casas de férias e tendo como atracção principal uma

igreja feita de conchas. Dirigimo-nos em seguida para a chamada

capital do turismo da Galiza, a magnífica praia de Sanxenxo onde,

no Verão, acorrem milhares de turistas.

Seguimos para Combarro, mais uma bela localidade turística e

regressámos ao hotel percorrendo toda a encantadora costa das

Rias Bajas.

Junho 2010 Page 3

Passeio à Galiza (conclusão) No terceiro dia, após o pequeno-almoço, e com um dia aparentemente mais agradável em termos

meteorológicos partimos, acompanhados pela guia Eva, em direcção à Corunha uma grande e bela

cidade à beira-mar, onde se destaca a longa avenida marginal bordeada pela esplêndida praia. Fizemos

um breve passeio a pé, destacando-se a enorme praça Maria PITTA , heroína do século XVI que as

gentes da Corunha recordam na estátua ali erigida e onde arde o fogo eterno.

Fomos depois à Torre Hércules considerado o farol mais antigo do mundo em funcionamento.

Visitámos de seguida o Castelo de Santo Anton e aí abrimos o apetite para o almoço que nos aguardava

no restaurante A Paneira, um nome a reter pelos amigos de boa comida, pois a confecção era

esplêndida, com referência especial para as três qualidades de sopa que nos foram servidas.

Findo o almoço fizemos uma visita ao Aquarium Finisterra e partimos para um belo circuito pela zona

das Rias Altas, onde abundam belas praias e “pueblos” típicos. Dirigimo-nos ainda a Finisterra

considerada durante longos anos o extremo do mundo.

Aproximava-se o regresso ao hotel e lá fomos para o jantar. À noite, alguns de nós fomos até ao

centro de Santiago onde se celebravam festas e as ruas estavam bastante animadas.

No quarto e último dia saímos do hotel às nove da manhã preparados para o regresso, não sem antes

termos visitado Pontevedra, uma cidade bastante cuidada e bonita. Continuámos até Santa Marta de

Portuzelo onde almoçámos “ à portuguesa” no restaurante Camelo.

Voltámos ao autocarro e seguimos para Lisboa numa viagem que nos deu tempo para recordar os

quatro dias muito bem passados por este grupo que se destacou pela harmonia, boa disposição e

companheirismo que nos faz desejar outra oportunidade para nos encontrarmos e desfrutar desta

camaradagem.

Todos concordámos em aplaudir o bom desempenho da guia Ana Gomes, do Daniel Bertelo. do

motorista e dos guias Cláudio e Eva.

Maria do Céu e Abel Coelho

Sorteados Carlos Santana

Foram contemplados com um bilhete duplo para o espectáculo, no Pavilhão Atlântico em Lisboa, de um

dos melhores guitarristas de sempre, o mexicano Carlos Santana, os seguintes Associados do Clube

Galp Energia - Núcleo Centro:

Pedro Figueiredo Miguel Pereira Natália Rodrigues

Junho 2010 Page 4

Campeonato Interno de Karting Masculino Realizou-se no passado dia 1 de Maio, a 2ª eliminatória do Campeonato Interno de Karting Masculino.

Esta teve lugar na exigente pista do Kartódromo Internacional de Évora. Apesar de ser Sábado, o dia

foi madrugador para os vários participantes.

Alguns deles concentraram-se junto à Torre C seguindo depois viagem nos transportes

disponibilizados pelo Clube Galp Energia, enquanto outros foram pelo seu próprio meio.

A chuva matinal que caía em Lisboa indiciava uma prova complicada, mas à chegada ao Kartódromo o

cenário era outro. Céu limpo, algum vento, mas nada que impossibilitasse uma boa prova.

O relógio marcava 10h30 quando se deu a concentração geral dos participantes. Depois de cada um

fornecer os seus dados, deu-se então a explicação das regras essenciais de uma prova de karts.

De seguida cada participante ocupou um carro à sua escolha, aquele que aparentemente lhe daria

garantias para uma grande prova!

Eram 11 horas quando se deu o início do treino/qualificação. Para os “novatos”, tratou-se de um

reconhecimento da pista, enquanto que para os mais experientes a tentativa de obter o melhor tempo.

Terminada a qualificação, procedeu-se então ao posicionamento dos pilotos na grelha de partida.

Sinal vermelho…3,2,1….partida! Início da corrida sem contratempos, mas com uma acesa luta pela

primeira posição. Ao longo de 30 minutos o público foi presenciado com muitas ultrapassagens, saídas

de pista, “piões”, lutas (saudáveis) pelo melhor lugar, ...

A corrida termina com a vitória de José Motta, seguido de Rui Grosa e Carlos Matos. Depois de uns

minutos de descanso, eis que se procede à entrega dos prémios.

Chegada a hora de almoço, os participantes partiram em direcção a Évora, mais propriamente ao

restaurante Jardim do Paço. Ambiente agradável, boa disposição, variadíssimos pratos e “alguma

fome”, eram os ingredientes essenciais para um almoço convívio bem passado.

Terminada a refeição eis que surge a hora de regresso a casa, onde cada um pode relaxar e recuperar

das dores de forma a estar preparado para mais uma semana de trabalho na Galp Energia.

É de saudar este tipo de iniciativas por parte do Clube Galp Energia, que promove o convívio entre os

seus colaboradores.

A todos os participantes um obrigado por aderirem a este tipo de iniciativas e aos finalistas um

desejo de boa sorte na prova final no próximo dia 22 de Maio.

Tiago Barreiro

Junho 2010 Page 5

Campeonato Interno de Bowling Feminino 2010

3ª etapa - Sesimbra Olá colegas,

desta feita calhou-me a mim fazer um comentário sobre a modalidade de Bowling Feminino, actividade

desportista que muito prezo, por motivos vários que não inclui a esperança de ganhar já que isso só

aconteceu uma vez (e ainda estou para saber como...)-

Pensei: "vou aproveitar para dizer que estamos todas (no feminino) muito tristes pois nunca vemos

renovada a adesão à nossa modalidade e somos sempre as mesmas … e não é por falta de publicidade

pois tenho alardeado imenso o nosso Campeonato, que já vai na sua 7ª Edição, mas não consigo

convencer as amigas colegas a aderirem a esta iniciativa."

Mas depois desisti. Afinal, eu não gosto de mentir … Claro que não estamos nada tristes!

Bem pelo contrário! Este grupo é bastante divertido e mesmo que falte alguma de nós de vez em

quando, logo marcará presença na etapa seguinte. E porquê? Porque é giro!!!

Querem uma razão melhor?

Então cá vai: estamos todas a torcer uma pelas outras, esperamos pela companheira da pista ao lado

para amandar juntas, dispensamos a "nossa" bola que dá mais jeito à colega do lado, rimo-nos das

voltas que damos à bola à procura dos buracos…

Depois há bolas que mal saem da nossa mão e vão logo para a Calheta e há bolas que em vez de ser

atiradas para a frente saltam da mão para trás ...é um fartote...

Só visto mesmo.

Por isso é que eu digo: se querem passar umas manhãs engraçadas de vez em quando, juntem-se ao

grupo do Bowling Feminino!

E tenho tudo dito.

Cá vos esperamos…

Helena Duarte

Junho 2010 Page 6

Campeonato Interno de Bowling Feminino 2010

3ª etapa - Sesimbra

Se a um Príncipe, Tamino, juntarmos uma Princesa, Pamina, filha da Rainha da Noite, raptada por um

malvado Feiticeiro, um caçador de pássaros, Papageno, a sua Papagena, e uma Flauta Mágica, temos os

elementos principais para uma das mais conhecidas Óperas de Mozart - A Flauta Mágica - "um conto de fadas mágico e uma peça mistério, uma alegoria sobre o bem e o mal e uma fábula sobre o verdadeiro amor".

Foi numa quente (mesmo quente) tarde de Maio, que pudemos assistir no Teatro de São Carlos

à última ópera composta por Mozart (em 1791), numa versão especialmente dirigida às crianças,

cantada em português, e que as envolveu num mundo de fantasia e música, para uma experiência única

e certamente muito enriquecedora.

Carla Rosa

Ópera para Crianças

Junho 2010 Page 7

Vila Moleza ao Vivo

A Aventura dos Piratas

Foi na ventosa manhã de dia 1 de Maio que nos dirigimos de barco até à Vila Moleza onde fomos

encontrar todos os nossos amiguinhos a festejarem o dia do pirata.

Todos estavam vestidos de pirata, a Estefânia (com um bonito chapéu), a Ticha, o Pixel, o distraído

Zico, o Sovina e até o presidente Melchior (que foi confundido pelo Sportacus com um palhaço).

Quando estavam a brincar, encontraram um velho livro que contava a história de um famoso pirata

chamado Barba Negra, que há mais de 300 anos navegou pelos sete mares até que um certo dia o navio

encalhou e foi ter à Vila Moleza, local onde plantou a primeira macieira. As pessoas diziam que essas

maçãs eram mágicas e por isso o Barba Negra guardou as suas sementes e escondeu-as, ficando a ser

o seu tesouro. Nunca se conseguiu descobrir onde estaria esse tesouro.

Foi então que os habitantes de Vila Moleza pensaram que a melhor forma de comemorar o dia do

pirata era ir à caça do tesouro escondido.

Entretanto, Robi Reles espreitava tudo pelo seu periscópio e resolve fingir que é o Barba Negra.

Consegue, com ajuda da máquina de tirar a memória, dizer ao Sportacus que comer gelados é bom e

manda-o ir vender gelados para Vila Moleza. Consegue também que todos entrem no barco e afasta

assim todos os habitantes. Isto para fazer desaparecer para sempre a macieira de Vila Moleza e não

haver mais Doces Desportivos (as maçãs).

Mas a tripulação Moleza consegue arranjar forças com a ajuda do Sportacus, que entretanto já tinha

recuperado a memória, para voltar novamente para a Vila e enfrentar o terrível pirata Barba Negra.

Com trabalho de equipa conseguem derrotar o pirata Barba Negra (Robi Reles) e salvar a macieira.

Conseguem também encontrar a mala do tesouro com as sementes mágicas.

E assim passaram o melhor dia do pirata de sempre … e nós passámos uma bela manhã a ajudar o

Sportacus e o seus amigos a descobrirem o tesouro.

Tânia Coutinho e Tiago Coutinho

Junho 2010 Page 8

Final do Campeonato Interno de Karting Masculino No passado dia 22 de Maio o Kartódromo de Évora acolheu a Final do Campeonato Interno, edição

2010, de Karting Masculino organizado pelo Clube Galp Energia - Núcleo Centro. O evento contou com

a presença dos melhores classificados de corridas anteriores, bem como dos familiares dos

participantes que os quiseram apoiar.

O Kartódromo de Évora está situado à entrada da cidade com o mesmo nome. Foi inaugurado em

Novembro de 1987, por Dick Peters, e em muito contribuiu para o desenvolvimento da modalidade no

nosso país. A sua actividade iniciou-se com o aluguer individual de karts e hoje dedica-se à realização

de provas de grupo.

A pista, com um perímetro de 908 metros e largura constante, tem ao seu serviço uma frota de mais

de 70 karts para alugar, oficina, balneários e restaurante.

A ideia de construir um kartódromo em Évora foi, à data, uma iniciativa ousada pois o karting era uma

modalidade apenas de competição que contava com um reduzido número de participantes e, por isso,

pouco divulgada entre a população em geral.

Cerca das 11 horas, começou a prova que teve a duração de, aproximadamente, 45 minutos.

O calor não impediu os concorrentes de fazerem uma boa prova da qual saiu vencedor Tiago Barreiro,

actual trainee no Grupo Galp Energia. Com ele, correram pilotos experientes bem como outros colegas

trainees que deram luta até ao final da prova.

Segu i u - s e o a lmoço no

Restaurante Jardim do Paço,

localizado no jardim do Palácio

dos Duques de Cadaval, e que

decorreu de uma forma muito,

muito agradável.

O regresso a Lisboa foi bastante

animado, e o assunto dominante

na viagem foi, sem dúvida, a

corrida que havia sido realizada e

os bons momentos que passamos

juntos.

Patrícia Pinto Silva

Junho 2010 Page 9

Hidrolinfa Grande era a curiosidade que existia da minha parte por fazer parte desta experiência, que entre os

amigos chamava-mos de “lava-pés”. De facto, apesar dos comentários relativos à cor da água que

ficava após o tratamento, nunca poderia imaginar que pelos poros dos meus pequenos pés pudesse sair

aquilo, que fiquei a saber serem impurezas e toxinas que existiam no meu organismo. E tem mais, de

acordo com a cor que fica na água e com a concentração daquelas impurezas, podemos diagnosticar o

que de menos bem está com a saúde do nosso corpo.

O início deu-se com a preparação de toda a sessão, desde o equipamento às competentes explicações

que eram dadas às perguntas formuladas. Depois da água colocada no recipiente e das gotinhas de

sulfato de sódio começou o tratamento propriamente dito. A máquina começou a trabalhar e depois

foi ver a água a mudar de cor e a ficar com um aspecto nojento e com uma cor entre o verde e o

castanho escuro.

No meu caso propriamente dito, tenho alguns problemas que variam ente a má circulação, colesterol

alto (pela concentração de gotas de gordura que apareciam na água) e problemas ao nível do fígado

(que fiquei a saber ser um órgão através do qual as emoções se manifestam: se estamos felizes temos

menos probabilidades de ter problemas no fígado) e do pâncreas.

No final foram dados conselhos relativos à alimentação de forma a melhorar as patologias que haviam

anteriormente sido diagnosticadas. O melhor foi mesmo a massagem com que terminou a sessão. Se

tiver oportunidade, voltarei a fazer.

LBR

Mais respeito que sou tua mãe Eu FUI ao Teatro...

No passado dia 21 de Maio, assisti a uma peça teatral, que aconselho.

"Mais Respeito que sou tua Mãe!", com Joaguim Monchique - a Esmeralda - no papel de uma dona de

casa, cinquentenária, à frente de um elenco de experientes actores e jovens promessas.

Uma comédia hilariante, que retrata o quotidiano de uma família portuguesa a viver nos arredores de

Lisboa, mais propriamente na Baixa da Banheira, e que dispõe bem após um dia de trabalho.

Aproveito para louvar o Clube Galp Energia - Núcleo Centro, por mais uma boa iniciativa em prol da

Cultura e do Lazer.

João Simões

Junho 2010 Page 10

Pesca de Mar em Setúbal O alarme do telemóvel acabou de tocar. São 4 horas da manhã do dia 16 de Maio. É uma hora em que o

sono nos retira alguma capacidade de decisão, mas aos poucos o nosso subconsciente põe-nos no

caminho da realidade, dá-nos lucidez e logo a mente e o corpo concertam esforços para nos arrancar

da cama.

Alcançado este desiderato é hora de acelerar o passo, sequenciar afazeres, reagrupar sacos e

apetrechos, pois a hora é curta para tanta coisa e o mestre Carlos Lopes, da embarcação TINA G,

espera-nos às 05.30h na marina de Setúbal, mesmo ao lado do cais de embarque dos Ferry Boats.

É homem de estatura média, de tez queimada, muito experiente nas lides do mar, já bem conhecido

por muitos de nós, colegas no activo e na reforma, que gostam do mar e têm o bichinho pela pesca. É

rigoroso na hora do embarque, embora não goste de deixar ninguém por terra.

Na hora da partida para a zona dos pesqueiros, depois de dadas as boas-vindas, serve-se o café. O

Grupo (dez pescadores) aproveita para trocar impressões, relembra coisas do passado, questiona as

últimas medidas governamentais e ouve-se com alguma curiosidade as últimas façanhas de pescarias

anteriores.

Entretanto, a embarcação, já com as amarras recolhidas, faz-se ao mar. O vento está moderado, a

vaga é larga, contempla-se o cenário imponente que é a Serra da Arrábida e a paisagem paradisíaca da

Reserva Natural do Estuário do Sado, na orla da Península de Tróia, a servirem de pano de fundo num

palco imenso de azul do mar, onde por vezes aparece o golfinho-roaz, uma espécie observada

praticamente em todos os mares do Mundo e que nesta região encontra refúgio.

Algum tempo depois o cheiro da maresia aguça-nos o apetite. Sacos e mochilas são remechidos não

tardando a saída das primeiras carcaças.

A embarcação fundeia. São 07.30 h. Canas e carretos já estão preparados, todos se esforçam por

trazer o melhor que têm, pois esta modalidade requer material específico senão corre-se o risco de

se ficar pela grade e muito mal na fotografia.

A faina decorre sem sobressaltos, o mar está calmo, a vaga como que a querer embalar-nos provoca

alguns enjôos, mesmo naqueles que fazendo cara de duros dizem estar bem.

Começam a sair alguns peixes de valor como sargos, besugos e parguetos já de aspecto crescidote,

idênticos aos que se vendem nas bancas de mercado. Carapaus, cavalas e sardas surgem com alguma

frequência, mas o pior é quando as bogas dão sinal! Estes peixes são suicidas, atiram-se a qualquer

isco, não olham a contornos, até o anzol descarnado lhes serve de alimento. Esta espécie que não é

apreciada, caiu ali como uma praga e o mestre teve que levantar ferro e ir em busca de melhores

fundos. O Grupo aproveita para bebericar e aconchegar estômagos. Desconfia-se que estas malvadas

estejam em cardume por todo o lado e não tardou que outros mestres por via rádio informassem a

nossa embarcação de que isso estava a acontecer.

Junho 2010 Page 11

Pesca de Mar (conclusão) Em suma - foi uma manhã a apanhar bogas para as gaivotas que de papo cheio nos iriam fazer

companhia durante todo o dia. Estamos com o Sol já alto quase a atingir o meio dia e as conversas

começam a lembrar a já famosa caldeirada de peixe, bem condimentada, que o mestre Carlos Lopes

tão bem sabe fazer. Já se sente o cheiro do cozinhado e o sinal para a mesa é dado. Alguns mais

esperançosos teimam em não largar a cana na ideia de que mais algum pescado lhes possa compor o

balde, o vício é mais forte que o chamamento para a mesa, mas lá acabam por ceder porque nestas

coisas do mar, costuma-se dizer, há mais marés que marinheiros, e neste caso os peixes podem

esperar, a barriga é que não! Segue-se à caldeirada uma sopa de massinhas, uma especialidade, e por

fim o café e os respectivos digestivos espirituosos.

Concertadas estratégias para a segunda parte, o mestre manda levantar ferro e dirige a embarcação

para outros locais, a confiança renova-se e a fé baseada na experiência da tripulação faz-nos

acreditar que não vamos ter uma tarde em vão. E assim aconteceu, as manobras deram resultado e até

o próprio virar da maré veio ajudar. Saíram uns exemplares de primeira apanha - sarguetas, choupas e

alguns besugos voltaram a vir à tona de água.

São 17.00h. É tempo de refrescar as capturas. Os baldes mais ou menos compostos não nos

envergonham. Inicia-se o regresso e o mestre ruma em direcção à marina de Setúbal.

O Grupo (composto pelo Carlos Sobreira, Alexandre Sobreira, José Silva, António Morais, José

Morais, António Correia, António Nelas, Alberto Silva, Adelino Caixinha e eu próprio) congratula-se

por mais esta iniciativa do Clube Galp Energia - Núcleo Centro. Os seus responsáveis estão de

parabéns por nos terem proporcionado um são convívio entre colegas e familiares e um dia

enriquecedor de experiência e saber. Também não podemos esquecer a Tripulação que sempre presta

um serviço de rigor e qualidade. O nosso Muito Obrigado.

Carlos Albuquerque

Sorteio Taís de Atenas

A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro vai sortear, entre os seus Associados, dez

exemplares do romance histórico Taís de Atenas, a última obra do escritor russo Ivan Efremov e que

se baseia em factos verídicos da vida e amor de Alexandre Magno e da cortesã grega Taís.

Caso pretenda ser um dos contemplados deve efectuar, até ao final do dia 11 de Novembro, a sua

inscrição junto da Secretaria do Clube Galp Energia - Núcleo Centro através do endereço de mail

interno “Clube Galp Energia – Secretaria” ou do telefone 21 724 05 32 (extensão interna 10 532).

Junho 2010 Page 12

Pesca Desportiva 2010

Campeonato Nacional da 2ª Divisão

Disputaram-se, nos passados dias 29 e 30 de Maio, as primeiras duas provas do Campeonato da 2ª

Divisão Nacional de Clubes de Pesca Desportiva em águas interiores, primeiras etapas do campeonato

dois mil e dez que é composto no total por seis eventos, de acordo com a calendarização emanada da

Federação Portuguesa de Pesca Desportiva.

Estas duas primeiras provas decorreram na Ribeira de Raia, em Cabeção, no sistema de duas mangas

de três horas cada, distribuídas por Sábado e Domingo, e com o sorteio de pesqueiros de permanência

obrigatória.

É de salientar que, para este campeonato composto por catorze equipas, apenas três sobem de divisão

e outras três se mantêm, descendo as restantes oito até à Primeira Divisão Regional, o que é bem

revelador da dificuldade associada ao mesmo.

No final desta primeira série o Clube Galp Energia situa-se classificativamente num meritório 4º

lugar, tendo em conta que é apenas a segunda vez que participa num Campeonato Nacional, o que vem

demonstrar que o trabalho desenvolvido na última década vem dando os seus frutos.

Aproveitamos para lembrar que esta mesma equipa sagrou-se Campeã Regional da 1ª Divisão em 2007

e 2009.

Parabéns aos atletas envolvidos, pois a sua participação foi bastante conseguida ao obterem posições

cimeiras na classificação.

Um destaque muito particular para o pescador Rui Reis, que obteve seis pontos no conjunto das duas

mangas, tendo assim contribuído de uma forma muito significativa para a excelente classificação

existente de momento.

Os atletas envolvidos na manga de sábado foram Filipe Bertelo (sector A), Francisco Novo (sector B),

José Cruz (sector C), Rui Batalha (sector D) e Rui Reis (sector E) e na manga de Domingo foram

Rafael Passos (sector A), Daniel Bertelo (sector B), José Cruz (sector C), Rui Batalha (sector D), Rui

Reis (sector E).

A Direcção do Clube Galp Energia – Núcleo Centro endossa os parabéns aos atletas envolvidos em mais

este campeonato, pela forma empenhada com que actuaram e pela dignificação do nome deste Clube,

aproveitando simultaneamente para deixar uma palavra de incentivo para o restante campeonato.

Junho 2010 Page 13

Via Algarviana

“Evitemos a morte em doses suaves, Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o Simples acto de respirar. Estejamos vivos, então!”

Foi com este pensamento na alma e com o facto de estarmos vivos que o José Manuel Ferreira, o

António Zambujeiro, o Teotónio Tavares, o José Cruz e o Álvaro Pardelhas, cinco amigos e

colaboradores da Galp Energia, iniciaram (porque ainda não terminou) a aventura de percorrerem a

GR13, mais conhecida pela Via Algarviana, em bicicleta, desde Alcoutim até Sagres.

Nesta primeira parte da nossa aventura, fomos de Alcoutim até Alte, ficando a promessa de

realizarmos o restante percurso ainda este ano.

No dia 19 de Maio, ao fim do dia, rumámos em direcção a Alcoutim, onde ficámos alojados na

estalagem do Guadiana e de onde iniciaríamos a nossa aventura no dia seguinte.

Foi com um Sol esplendoroso, e que nos haveria de “castigar” durante todo o dia, que partimos por

caminhos de terra batida, num constante sobe e desce, e onde as sombras eram miragens no

horizonte.

A dificuldade do percurso e as altas temperaturas, sempre a rondar os 40º, colocavam à prova as

nossas capacidades por um lado mas, por outro, sentíamos que não há dureza que supere a beleza de

um trajecto com estas cores, cheiros e onde só as nossas vozes e incentivos moralizadores,

quebravam o silêncio da paisagem.

Furnazinhas, e quase 50Km após o início da travessia, era o nosso desejado e ansiado porto-de-abrigo.

Nesta pequena aldeia fomos recebidos como príncipes onde a anfitriã da Casa do Lavrador, Dª Maria

José Henriques, nos serviu um jantar recheado de iguarias, desde o requeijão com mel, queijo de

ovelha, broa de milho, sopa de espinafres e uma galinha do campo com arroz que estava divinal!

Junho 2010 Page 14

Via Algarviana

Foi um bálsamo este lauto repasto, e a calma e o silêncio desta simpática aldeia deram-nos o descanso

para a etapa seguinte.

Pelo amanhecer do segundo dia, e pela temperatura que já se fazia sentir, ficámos conscientes de que

o Sol iria, novamente, ser uma companhia constante e impiedosa. Estávamos no Algarve era um facto

mas, longe das praias….

Depois de um espectacular pequeno-almoço, feitas as despedidas a tão simpáticas pessoas e com a

promessa de um dia ali voltarmos, iniciámos uma das mais duras etapas, tendo como pano de fundo a

serra do Caldeirão e o Cachopo como destino.

Após algumas longas e fustigantes subidas, dignas de figurarem na Volta a Portugal em Bicicleta, de

loucas descidas e de alguns trilhos muito técnicos chegámos a Vaqueiros, que é a aldeia mais povoada

da sua freguesia e está construída sobre um povoado árabe.

Aqui foi tempo de descanso, de abastecermos de muita água e de ficarmos com água-na-boca ao

vermos um churrasco, de carne de porco preto, que estava a ser preparado no café onde comíamos as

nossas sandes!

De regresso à estrada, que é como quem diz de regresso à terra batida, fomos continuando o nosso

caminho, com um relaxante banho numa ribeira e o regresso às subidas (ou paredes?) e tendo sempre

por companhia um Sol que nos iluminava o caminho e nos torrava o corpo.

Várias vezes recordei Fernando Pessoa ao escrever…”Cheio de Deus não temo o que virá, pois venha o que vier, nada será maior que a minha alma”.

Este foi o dia da solidariedade e do espírito de grupo que estreitou a união entre estes 5 solitários e,

porque não dizê-lo, bravos bêtêtistas.

A chegada ao Cachopo foi um tónico e após nos instalarmos nos quartos e cuidarmos do corpo, fomos à

procura do conforto do estômago.

No Cachopo a simpatia das pessoas que aí vivem dão particular beleza a estes locais, onde as tradições

rurais ainda estão bem presentes. E para fazer jus ao bom acolhimento degustámos uns gostosos

caracóis e uns suculentos bifes com batatas fritas no restaurante mesmo por baixo dos nossos

alojamentos. Melhor era impossível!

Foi um jantar animado onde tivemos a companhia de um solitário caminhante que conhecemos logo no

1º dia. Pierre, de seu nome, é um cirurgião que trabalha e mora na Suiça. Está casado com uma

portuguesa há 20 anos e tem casa em Vilamoura. Gosta da natureza e da aventura. Pela sua simpatia e

pela empatia que criou em todos nós deixamos este destaque e o desejo que a sua aventura tenha tido

sucesso.

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Via Algarviana (conclusão)

O último dia da nossa travessia, amanheceu mais fresco e o destino era Alte. Novamente a montanha,

as vertiginosas descidas com pedra solta, os ribeiros sempre reconfortantes e os famosos “singles”

rodeados de muita vegetação deram o mote até Alte.

Alte constitui uma das aldeias mais tradicionais do Algarve, com as suas casas caiadas de branco, os

vasos de flores colocados ao longo das ruas estreitas de calçada e os típicos pormenores

arquitectónicos, como os beirados e as chaminés algarvias. Aqui se pode observar algumas cascatas de

água que brotam vida e alimento para uma vegetação luxuriante em pleno interior algarvio.

Este é o nosso relato e a vivência de uma aventura que, como referimos no princípio, ainda não

terminou. A experiência adquirida dá-nos uma motivação extra para voltarmos, em breve, a relatar

mais aventuras na Via Algarviana.

Aos meus colegas e amigos de aventura o meu agradecimento pela companhia, amizade e pela

confiança depositada em mim para escrever este texto.

Ao meu amigo António Zambujeiro, o meu sincero obrigado pelas ajudas que me prestou em momentos

de dificuldade.

Agradecimento

Não podíamos finalizar a nossa crónica sem fazermos um sentido e merecido agradecimento ao nosso

Grupo Desportivo, na pessoa do Bruno Lopes.

Desde que pensámos realizar esta travessia e procurarmos ter toda a logística assegurada, o Clube

Galp Energia - Núcleo Centro, de uma forma incondicional e sem criar alguma entropia dispôs uma

carrinha para nosso uso durante a travessia da Via Algarviana. Um exemplo, que outros sectores da

Empresa não seguiram.

Bem-hajam.

José M. Ferreira

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Passeio a Castelo de Vide e a Marvão Cobrindo 31.750 hectares, o Parque Natural da Serra de São Mamede estende-se pela serra

homónima, abrangendo partes dos concelhos de Arronches, Castelo de Vide, Marvão e Portalegre e

fazendo fronteira com Espanha.

É um Alentejo montanhoso em vez de plano e verdejante em vez de seco. A par de uma natureza

pujante, há vestígios diversificados da presença humana: gravuras rupestres, como as de Esperança;

castelos medievais, como o de Alegrete; núcleos urbanos notáveis, como em Marvão ou Castelo de

Vide. Uma rede de calçadas medievais une as principais povoações e desafia os amantes dos passeios a

pé. A serra de São Mamede, com 1.025 m de altitude, é o mais importante dos relevos alentejanos.

Abundam cristas quartzíticas moldando a paisagem. O domínio romano deixou marcas bem visíveis,

sendo de realçar as ruínas da cidade romana de Ammaia, em Aramenha, a dois passos de Marvão.

Foi a diversos locais do Norte Alentejano que se dirigiu este passeio programado pelo nosso Clube.

Num autocarro de média capacidade, cerca de vinte participantes tiveram o privilégio de serem

guiados pela Srª. Drª. Maria José Calado, proprietária da empresa que forneceu o serviço turístico ao

Clube Galp Energia - Núcleo Centro, a qual, para além de todas as valiosas informações que foi

fornecendo durante o percurso, providenciou a intervenção de guias locais em todos os principais

locais visitados, o que se revelou fundamental para o êxito final desta iniciativa, mesmo tendo em

conta a chuva que se fez sentir durante todo o fim-de-semana.

Não tornaremos a referir no texto restante o alojamento no Sol e Serra Golf Hotel e as refeições

tomadas no Restaurante D. Pedro V.

O Hotel tem quartos razoáveis e o restaurante serviu várias magníficas e variadas refeições.

08 de Maio – sábado:

Saindo de Lisboa e parando em Mora, passámos por Ponte de Sor, na periferia de Alter do Chão, e

seguimos na direcção de Flor da Rosa, uma freguesia do concelho do Crato.

- Visita ao Mosteiro de Flor da Rosa (Pousadas de

Portugal)

Acompanhados pela guia do mosteiro, pudemos

apreciar todo o magnífico espaço público e ainda o

seu complemento, ocupado pela Pousada. Fundado em

1356, é o mais importante monumento da região e um

dos mais emblemáticos exemplos de mosteiro

fortificado existentes em Portugal.

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Passeio a Castelo de Vide e a Marvão Em 1232 o Rei D. Sancho II doou a povoação do Crato à Ordem dos Hospitalários, e foi em 1340 que a

sede da Ordem do Hospital foi deslocalizada de Leça do Balio ou de Belver, para o Crato, tendo logo o

Prior do Crato (título atribuído ao superior da Ordem dos Hospitalários em Portugal), D. Álvaro

Gonçalves Pereira, decidido fundar uma Capela na localidade.

Com o crescimento da Ordem é então erguido este Mosteiro, casa-mãe da Ordem em Portugal.

A partir do século XVI a Ordem do Hospital passou a denominar-se Ordem de Malta, nome que ainda

hoje conserva.

O Mosteiro é composto por três edificações distintas: a igreja-fortaleza de estilo Gótico, um paço-

acastelado também gótico mas já com alterações quinhentistas, e as restantes dependências

conventuais já renascentistas e mudéjares.

Em lugar de destaque na igreja, encontra-se o túmulo de D.

Álvaro Gonçalves Pereira, pai de D. Nuno Álvares Pereira,

Mestre de Avis e recentemente beatificado pelo Vaticano.

No paço, aproveitámos ainda para desfrutar de duas

exposições: uma de estatuária do século XII, cedida pelo

Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa e outra de

escultura muito criativa em que o personagem principal era

Fernando Pessoa. O autor assinava como “Camelo”.

- Visita a Castelo de Vide (Sintra do Alentejo)

Após o almoço, abrigados da chuva, estávamos todos junto à Igreja

Matriz com a Drª Maria José Calado esperando a nossa guia local, que

se supunha ser uma funcionária do Posto de Turismo. Afinal a senhora

foi substituída à última hora pelo Sr. Carolino Tapadejo. Quando este

senhor se despediu de nós, ao fim da tarde, depois de nos ter

explicado paciente e minuciosamente episódios da História de Castelo

de Vide, nomeadamente os aspectos relacionados com a vida da

população judaica que morava extra muralhas daquela Vila, fiquei

perplexo. Afinal Portugal não está assim tão carente de gente boa e

culta quanto se julga.

Tínhamos tido à nossa disposição, durante toda uma tarde, o homem que nascido em Castelo de Vide

foi durante muitos anos e logo após o 25 de Abril o seu Presidente da Câmara, tendo mandado adquirir

para a edilidade todos os prédios com interesse histórico para a cidade e promoveu o seu estudo e

transformação no valor turístico que hoje é o sustento maior de Castelo de Vide.

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Passeio a Castelo de Vide e a Marvão Como isso não bastasse, o Sr. Carolino Tapadejo, que também foi durante nove anos Presidente da

Câmara Municipal de Gouveia e hoje é o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide,

tornou-se num especialista mundial em judaísmo.

Visitámos a sinagoga, arqueologicamente estudada, com

chão em vidro para poderem ser vistos os silos de cereais e

um reservatório de água usados no passado. Vimos o altar,

único no mundo a poder ser usado por qualquer religião e

soubemos que as mulheres judias não tinham acesso a este

lugar de culto - tinham uma janela por onde podiam

espreitar. Falou-se depois no pão ázimo e nos hábitos

gastronómicos dos judeus.

Presente nesta Sinagoga a divulgação de uma grande figura da cidade, Garcia de Orta, médico de D.

João II e estudioso na Índia de plantas medicinais. Deixei para o fim um dos espaços mais

importantes deste lugar: uma sala toda de cor preta, onde estão escritos os nomes de todos os

castelvidenses mortos pela Inquisição. Perguntei, mas já não me lembro do número - talvez 180.

Visitámos depois as ruas da judiaria, onde o Sr. Carolino

Tapadejo continuou a detalhar porta a porta os sinais

dos cristãos-novos, até chegarmos à Fonte da Vila, fonte

de 6 colunas onde se faziam os baptismos e, no terreiro

contíguo, a Inquisição queimava pessoas na fogueira.

Para finalizar mais uma curiosidade proporcionada pelo

Sr. Carolino Tapadejo. Numa casa que visitámos, também

ela adquirida pela Câmara e pertença de um cristão-novo

abastado, havia uma dependência junto à sala, que

constituía uma luxuosa capela católica.

Na sala existiu um grande móvel em madeira que tinha uma gaveta que permitia accionar uma secção

do móvel, de modo a permitir que pessoas passassem de joelhos para outra dependência que ficava por

detrás do móvel. Aí havia um altar para a prática dos ritos judeus.

Esta sala estava decorada com móveis todos feitos em ferro pelo pai, já falecido, do Sr. Carolino

Tapadejo, um dos maiores artistas do ferro da região e que recuperou a varanda da Casa do

Governador em Marvão, o que iríamos ver no dia seguinte. Foram ainda abordadas as particularidades

judaicas e cristãs da celebração da Páscoa em Castelo de Vide.

Passámos também a saber que mais um ilustre filho da terra foi recentemente sepultado em Castelo

de Vide. Trata-se do capitão Salgueiro Maia, figura marcante do 25 de Abril.

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Passeio a Castelo de Vide e a Marvão 09 de Maio – domingo:

- Visita a Marvão

Antes das nove horas da manhã já nós esperávamos, fora das muralhas, a funcionária do Posto de

Turismo de Marvão. Dirigimo-nos para os antigos Paços do Concelho onde é hoje a Casa da Cultura.

Admirámos o tribunal e a antiga prisão. No tribunal havia muita informação sobre Mousinho da

Silveira que, em 1809, foi juiz de fora de Marvão.

Seguiu-se a passagem de um filme explicativo sobre Marvão, passando a

saber-se que todos os anos é ali realizada a Feira da Castanha. Visitámos de

seguida o Museu Municipal, instalado na Igreja de Santa Maria. Expostas

peças antigas de estatuária, vestes, bordados a fio de castanha e até um

esqueleto humano descoberto na área. Curiosa era uma caixa com o cunho

real, destinada a conter massas marcadas de pesos padrão.

Passámos ainda pelo Largo do Pelourinho e pela Torre do Relógio e

terminámos na Casa do Governador, com a varanda decorada em ferro

recuperado pelo pai do Sr. Carolino Tapadejo.

- Visita à Ermita de Nossa Senhora da Penha

Apesar da chuva, fizemos todos, a pé, o caminho que nos levou à Ermida. Daí desfruta-se de uma vista

magnífica e completa sobre Castelo de Vide.

- Visita ao Convento de Nossa Senhora da Assunção em Arraiolos ( Pousadas de Portugal)

Chegados, já tínhamos uma funcionária da Pousada para nos explicar o Convento.

A primeira pedra lançada para a sua construção data do reinado de D. João III, mais exactamente a

14 de Agosto de 1527, vésperas do dia de Nossa Senhora da Assunção. Neste local habitou durante

vários anos a Ordem dos Lóios, datando o claustro de 1575 e a igreja de 1585.

Foram vistos os bonitos azulejos azuis da igreja em obras de melhoramento e a parte do Convento

ocupada pela Pousada.

Após passagem pelo Bairro da Petrogal, terminou esta visita em Sete Rios por volta das 19 horas.

Paulino Matos da Fonseca

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Karting Feminino em Évora Foi no dia 30 de Maio que se realizou mais uma prova de Karting Feminino para as “aceleras” do Clube

Galp Energia Energia - Núcleo Centro.

Apesar de estar um dia muito quente, isso não demoveu as participantes de comparecerem

atempadamente no recinto do Kartódromo.

Como era a minha primeira vez a conduzir um Kart no início estava um pouco nervosa, pois não fazia

ideia como conduzi-lo, mas depois das primeiras voltas consegui adaptar-me com sucesso, de tal

maneira que fiquei bastante contente por ter conseguido um lugar no pódio e ter trazido para casa um

troféu muito bonito.

Foi uma experiência muito divertida e aventureira, fiquei com vontade de repetir.

Espero que o Clube Galp Energia - Núcleo Centro repita esta iniciativa mais vezes, bem hajam e até

uma próxima!

Vanessa Guerra

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Workshop de Qi Gong ao ar livre

Acordar cedo ao fim de semana!!! O carro ia cheio com o marido, a mãe e a irmã, todos entusiasmados

para descobrir o que afinal era o Qi Gong. Chegados ao Parque das Nações, dirigimo-nos a um recanto

relvado perto do Rio ladeado de árvores altas (o que mais tarde deu muito jeito), onde nos

encontrámos com os outros participantes neste Workshop.

Apresentações feitas e explicações dadas, a Sónia, a nossa monitora, pôs a música a tocar e logo uma

melodia relaxante e o som dos passarinhos criou o ambiente ideal para a prática do Qi Gong e deixar

fluir a energia que existe em cada um de nós.

Desta vez, foram escolhidas três sequências cujos exercícios têm a finalidade de estimular e

promover uma melhor circulação de energia Qi (energia vital) no nosso corpo, conjugando a respiração

com os movimentos sempre suaves e naturais. Tudo parece simples ao ver fazer mas, quando chega a

nossa vez, percebemos que o nosso corpo não obedece, não é assim tão flexível e aquela naturalidade

é mesmo o resultado de muito trabalho e disciplina. O importante é não desistir, respirar bem, tentar

fazer o melhor possível, ter prazer no movimento, enfim sobretudo sentir-se bem.

A hora da pausa é sempre bem vinda e a sombra das árvores veio mesmo a calhar pois o Sol já estava

a aquecer. Uma bebida fresca e uma bolachita repuseram as energias gastas e com motivação

reforçada e a bela paisagem oferecida pelo Rio até parecia que esta sequência final era uma dança e

nós todos, um corpo de bailado bem treinado que se movia como um só ao sabor do vento, da música e

da vontade de todos. Ok! Ok! esta foi a minha visão idílica mas penso que todos saímos deste convívio

renovados e prontos a passar um dia fantástico.

Quanto a mim continuarei a praticar o Qi Gong todas as quartas-feiras à tarde com a Sónia, para que

a minha energia circule de uma forma positiva. Porque não vem você experimentar?

Teresa Amaral

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Black Eyed Peas Domingo – 30 de Maio de 2010

O domingo estava quente e prometia uma noite calorosa no Jamor.

A meio da tarde, para lá partimos, mais um carro a compactar o já difícil trânsito.

Era o Festival BES Selecção no Estádio Nacional com Black Eyed Peas. Sabíamos o programa - Nu Soul Family: 18h20; Buraka Som Sistema: 19h35; Ana Moura: 20h45; Black Eyed Peas: 21h30.

Quando o espectáculo começou ainda haviam muitas clareiras embora se fossem, gradualmente,

preenchendo.

Foi quando os Buraka Som Sistema se preparavam para entrar em palco, cerca das 19h30, que as

extravagantes vuvuzelas se fizeram ouvir. Começava o delírio! Incansáveis, os Buraka Som Sistema actuaram durante uma hora, terminando com a “actuação” de quinze raparigas vindas da assistência e

convidadas a dançar.

Já perto das 21 horas, todos cantámos, acompanhados por Ana Moura, o Hino Nacional.

Fez-se, depois, uma ligação em directo ao estágio da Selecção na Covilhã. Liedson foi o primeiro a

falar. Seguiram-se Eduardo, Simão, Carlos Queiroz e Cristiano Ronaldo – todos eles recebidos com

euforia.

E foi o som das vuvuzelas que preparou o início da actuação dos Black Eyed Peas. Fergie foi a primeira

a fazer-se ouvir. Seguiu-se, Will.i.am. O concerto principiava, entre fumo e cintilantes lantejoulas,

com a canção "Let's Get It Started".

Depois, foi "Rock Your Body" e Will.i.am ocupava o centro do palco, as bandeiras agitavam-se e havia

sugestivos "robots transformers" em cena. Era o delírio completo.

Seguiram-se "Don't Phunk With My Heart" e "Don't Lie", enquanto Will.i.am ia cantando de cachecol

de Portugal preso ao cinto. E aplaudimos com entusiasmo "Where Is The Love".

O concerto aproximava-se do final e Will.i.am apareceu em palco como uma espécie de Tin Man, de O Feiticeiro de Oz. Os bailarinos pareciam Power Rangers. Uma fantasia total para ouvir "American

Boy", de Estelle.

E, por fim, o esperado "I Gotta Feeling". Telemóveis, lenços, cachecóis, bandeiras de Portugal

agitavam-se com intensidade contra o céu escuro daquela noite quente no Jamor.

Todos rejubilámos e aplaudimos.

E depois desta glorificação final, partimos, felizes, guardadas por cerca de 40 mil amigos que ali nos

fizeram companhia!

Maria Beatriz e Maria José C.N. Lobato Sousa

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Adipólise Apesar de já saber com o que iria contar na primeira sessão de adipólise que realizei, fiquei apavorada

quando antes da sessão me perguntaram: "Vais fazer isto?! E não tens medo das agulhinhas?"

No entanto posso dizer que voltei a repetir o tratamento e voltarei sempre que tiver oportunidade,

pois os benefícios que se obtêm são visíveis logo de imediato, pela sensação de leveza obtida nas

pernas e pela sensação de tonificação sentida nos locais que foram alvo de tratamento. No longo

prazo, e se as indicações dadas forem seguidas com preceito, podemos contar com resultados muito

interessantes.

O ambiente proporcionado é de facto muito agradável e convida a um bom par de minutos de

relaxamento que tanta falta nos fazem na nossa vida tão preenchida. Da música à massagem no final,

dos aromas dos produtos aplicados à delicadeza da técnica que acompanha o tratamento, levam-nos à

abstracção quase total, não fossem as ligeiras picadas seguidas de pequenos choques quase

imperceptíveis.

Pelo exposto, recomendo vivamente e aconselho ao Clube Galp Energia - Núcleo Centro o alargamento

do leque de tratamentos para que mais pessoas a eles tenham acesso e para que a mesma pessoa possa

marcar logo um lote de vários tratamentos, pois só um ou dois são insuficientes se se pretender obter

resultados duradouros.

LBR

Tiro aos Pratos Na manhã do passado sábado dia 29 de Maio, realizou-se uma prova de tiro organizada pelo Clube Galp

Energia - Núcleo Centro no âmbito das suas inúmeras actividades desportivas desenvolvidas ao longo

do ano.

Nessa manhã nove praticantes da modalidade puseram à prova a sua mira e rapidez de execução,

disputando duas das mais conhecidas variantes de Tiro - o Fosso Universal e o Compak Sporting.

Depois da manhã desportiva seguiu-se um almoço convívio, onde aí todos de forma generalizada

tiveram “mira e rapidez de execução” ao saborearem um belo Cozido à Portuguesa e partilharam as

vivências da manhã desportiva.

Foi mais uma jornada de salutar convívio proporcionada pelo Clube Galp Energia - Núcleo Centro.

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Tiro aos Pratos

A DIRECÇÃO