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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 270 * Junho de 2013 Pág. 06 Terço dos homens Esta é uma afirmação tão verdadeira quanto falsa. Verdadeira, porque o Ano Litúrgico oferece para nós cristãos uma pedagogia que nos faz caminhar ao longo de todo o ano no caminho dos mistérios de Jesus. Falsa, porque só a Páscoa é eterna, isto é, jamais tem fim. A Páscoa acabou? Pág. 12 A motivação feita, contará para conscientizar o sentido de sermos mais peregrinos do que turistas na JMJ. Jornada Mundial da Juventude: Peregrino ou Turista? PRIMEIRA EUCARISTIA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES Notícias “... foi um momento muito importante na vida dessas Crianças e Adolescentes, porque eles deram mais um passo para a caminhada cristã.” Pág. 09 Nossa Santa OBLATOS DE SÃO JOSÉ Pág. 05 Pág.06 40 anos de presença na Paróquia Santuário Santa Edwiges Jornada Mundial Junho e a Juventude Ser Jovem é ter uma vida profícua de pensamentos, sentimentos, ideais, lutas, derrotas, conquistas, vitórias e por que não decepções...

Junho e a Juventude - Santuário Santa Edwiges · 2020. 7. 3. · mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem. São eles, os jovens,

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Page 1: Junho e a Juventude - Santuário Santa Edwiges · 2020. 7. 3. · mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem. São eles, os jovens,

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 270 * Junho de 2013

Pág. 06

Terço dos homens

Esta é uma afirmação tão verdadeira quanto falsa. Verdadeira, porque o Ano Litúrgico oferece para nós cristãos uma pedagogia que nos faz caminhar ao longo de todo o ano no caminho dos mistérios de Jesus. Falsa, porque só a Páscoa é eterna, isto é, jamais tem fim.

A Páscoa acabou?

Pág. 12

A motivação feita, contará para conscientizar o sentido de sermos mais peregrinos do que turistas na JMJ.

Jornada Mundial da Juventude: Peregrino ou Turista?

PriMeira eucarisTia das crianças e adolescenTes do sanTuário sanTa edwiges

Notícias

“... foi um momento muito importante na vida dessas Crianças e Adolescentes, porque eles deram mais um passo para a caminhada cristã.” Pág. 09

Nossa Santa

OBLATOS DE SÃO JOSÉ

Pág. 05

Pág.06

40 anos de presença na Paróquia Santuário Santa Edwiges

Jornada Mundial

Junho e a JuventudeSer Jovem é ter uma vida profícua de pensamentos, sentimentos, ideais, lutas, derrotas, conquistas, vitórias e por que não decepções...

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Faltam poucos dias para o evento mais esperado do ano, a Jornada Mundial da Juventude. No San-tuário Santa Edwiges, estamos correndo contra o tempo na organização da nossa casa para receber os jovens de vários países.

Mais como a JMJ começou? Tudo começou com um encontro promovido pelo Papa João Paulo II em 1984. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto para acolhê-las.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985, continua a mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem.

São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. A JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é ver-dade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo. (www.rio2013.com)

Fomos privilegiados por ter em nosso país um Papa latino-americano, o Papa Francisco, que será bem re-cebido e acolhido pelo povo da alegria, como somos conhecidos lá fora. E o Papa da humildade irá nos transmitir com certeza muitas lições de simplicidade para partilharmos com os mais necessitados.

Para finalizar, conto com a colaboração e partici-pação de todos no próximo evento em que a Juven-tude está preparando, o Chá Bingo e o Almoço que acontecerá no dia 9 de junho, com o objetivo de an-gariar fundos para a compra das passagens à viagem a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.

Vamos juntos rezar por este evento, para que o Espírito Santo possa conduzir o encontro de tantos jovens, para que eles possam transmitir um recado a cada um deles: JESUS AMA VOCÊ!

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142 ComunicaçãoFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição:30/05/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

Karina [email protected]

1 Sab

Juventude (Projeto Lidera Jovem)Catequese (Inscrições para a Catequese)Infância Missionária (Realidade Missionária)CPPGrupo de Oração (Encontro)

Londrina-PRÁtrio do SantuárioCapela da ReconciliaçãoSalão São JoséSalão São José Marello

Prog. própriaManhã e Tarde14h às 16h17h3019h

2 Dom Juventude (Projeto Lidera Jovem)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)

Londrina-PRSalão São José Marello

Prog. própria10h às 12h

5 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

6 Qui Apostolado da Oração (Reunião)Pastoral do Batismo (Reunião)

Salão São JoséSalão São José

14h20h

7 Sex Solenidade do Sagrado Coração de Jesus Santuário 15h e 19h

8 SabCatequese (Inscrições para a Catequese)Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)Grupo de Oração (Encontro)

Átrio do SantuárioCapela da ReconciliaçãoSalão São José Marello

Manhã e Tarde14h às 16h19h

9 DomJuventude e Crisma (Retiro para os/as Crismandos/as)Beato José de Anchieta (Memória obrigatória)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)

A definirArquidiocese de S.P.Salão São José Marello

Prog. própriaProg. própria10h às 12h

12 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

14 Sex Região Episcopal Ipiranga (Reun. Clero Str. Anchieta)Região Episcopal Ipiranga (C.P.S. Clero Str. Anchieta)

Par. São BernardoPar. São Bernardo

9h às 12h20h

15 SabCatequese (Inscrições para a Catequese)Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral)Infância Missionária (Compromissio Missionário)Grupo de Oração (Encontro)

Átrio do SantuárioSede da RegiãoCapela da ReconciliaçãoSalão São José Marello

Manhã e Tarde9h às 12h14h às 16h19h

19 Qua Terço dos Homens (Récita do terço) Santuário 20h

21 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Salão São José 7h às 10h30

22 Sab

Catequese (Inscrições para a Catequese)Celebração da CrismaVicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)Infância Missionária (Vida de Grupo)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Reunião)Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)Grupo de Oração (Encontro)

Átrio do SantuárioSantuárioSalão São José MarelloCapela da ReconciliaçãoSala Pe. Pedro MagnoneSalão São JoséSalão São José Marello

Manhã e Tarde—8h às 10h3014h às 16h17h3017h30 às 21h3019h

23 DomPastoral dos Coroinhas (Passeio)Pastoral da Acolhida (Reunião)Pastoral do Batismo (Celebração)

A definirSalão São JoséSantuário

Prog. própria16h16h

26 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

28 Sex Apostolado da Oração (Retiro)Pastoral da Família (Encontro de Casais com Cristo)

Capela da ReconciliaçãoOSSE

14h19h

29 Sab

Catequese (Inscrições para a Catequese)Pastoral da Família (Encontro de Casais com Cristo)Infância Missionária (Reunião preparação 2º semestre)Pastoral Missionária (Reunião)Comunidade N.Sra. Aparecida (CPC)Grupo de Oração (Adoração ao Ssmo. Sacramento)

Átrio do SantuárioOSSECapela da ReconciliaçãoSala São PedroSede da ComunidadeSalão São José Marello

Manhã e Tarde7h14h às 16h17h17h3019h

30 Dom Juventude (Retiro para Jovens e Adolescentes) A definir Prog. própria

editorial

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A EDUCAÇÃO A PARTIR DE ALGUNS ENSINAMENTOSDE SÃO JOSÉ MARELLO

O mês de maio foi duplamente importante para os Oblatos de São José. Primeiro, porque é o mês de Maria, a mãe de Jesus, da qual São José Marello era grande devoto desde a sua infância. Em segundo lugar, porque no dia 30 de maio se comemora o dia de São José Marello. Foi nessa data que o então bispo de Acqüi, cidade situada ao Norte da Itália, veio a falecer.

Mas o que São José Marello pode nos ensinar a respeito da educação? O Marello, como bem sabemos, não foi um teórico nem mesmo um estudioso da educação. Foi sacerdote diocesa-no, fundou uma congregação religiosa e depois tornou-se bispo. Porém, ele viveu quase toda sua vida na segunda metade do século XIX, perío-do conturbado e, ao mesmo tempo importante para a história da Itália e da Igreja. Aconteceu à guerra e o processo de independência italiana e a Igreja, mesmo diante de inúmeras perseguições, realizou o Concílio Vaticano I e intensificou o processo de evangelização.

Diante de todo esse processo, do qual viven-ciou São José Marello, uma de suas preocupa-ções foi para com a juventude. Em vários dos seus escritos ele chama atenção para com o cui-dado dos jovens, pois eram esses que mais so-friam com toda aquela situação que envolvia a Itália e, ao mesmo tempo, a Igreja. Assim, após ter sido sagrado bispo e ter iniciado seu apos-tolado junto ao povo de Acqüi, no ano de 1892 ele escreve uma carta pastoral sobre a instrução da juventude. Nessa carta algumas considerações são bastante importantes.

A primeira delas é que para educar se faz ne-cessário ter um olhar de fé e esperança para com o jovem. Todo processo educativo se dá a partir da relação humana em que se é preciso acreditar e confiar no crescimento e na evolução do outro. Um segundo aspecto, o Marello usa como sím-bolo do coração para demonstrar que é preciso educar não só a razão. As ideias iluministas des-tacavam que a educação deveria ocorrer de for-ma livre e espontânea por meio dos sentimentos, com o objetivo de desenvolver a racionalidade. Para o Marello não basta uma educação que vise o aperfeiçoamento mental ou intelectual, mas é preciso que se compreenda o ser humano com um todo. Outra circunstância apresentada pelo Marello é de que para educar é necessário co-nhecer o contexto histórico do educando. Cada

especial 03santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

ser humano vive num momento da história que possui características diversas de outros tempos. Por fim, é preciso que a família participe integral-mente do processo educativo, pois por meio dos exemplos e pelo acompanhamento, os pais e as mães são os primeiros educadores nos quais os filhos se espelham.

Como foi escrito logo no início, não foi produ-zida pelo Marello uma teoria, seu intuito era ape-nas algumas dicas sobre um modo de fazer edu-cação. Sua preocupação principal era para com a pessoa. Por vezes, a maneira como é estabelecido o processo educativo leva em conta somente a aprendizado, o conhecimento, as técnicas, as me-todologias e etc. Não é este o foco do Marello, mas enfatizar a pessoa como um todo, ou seja, a busca por uma formação que contribuísse para realização do ser humano.

Ir. Leandro A. Scapini - OSJMestrando na PUC/PR

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de Catequese.

Crianças a partir de 8 anos na 3ªsérie do ensino fundamental.

Todos os sábados de junho (01, 08, 15, 22 e 29);

Os três primeiros sábados de julho (06, 13 e 20)

das 08h30 às 12h e das 13h às 17h.

Documentos necessários:

- Xerox da certidão de nascimento;

- Certidão de batismo;

- Comprovante de residência;

- Comprovante escolar;

- Uma taxa de R$5,00.

Venha enriquecer a sua fé!

Inscrições para Catequese de 1ª Comunhão

MISSAem ação de Graças

No dia 06/07/2013, às 19h, você está mais que convidado para

participar da missa em Ação de Graças do 18º ANIVERSÁRIO DO

GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA III

da Renovação Carismática da Renovação Carismática Católica – RCC.

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Pois bem! Este filme nos apresenta algumas ca-racterísticas que nos levam a uma reflexão pro-funda do ser humano, tirando de lado a ficção e a fantasia do filme, podemos observar que em seu roteiro há uma análise profunda da condição hu-mana. Por que eu digo isso?

Oz o mágico, nada mais é do que um homem com conhecimentos que o aplica para tirar van-tagens da ingenuidade dos outros. E isso moral-mente falando é errado, tornado o mágico um charlatão. Porém, se nós repararmos que este mágico; egoísta e manipulador, tem dentro de si um sentimento confuso e controverso entre sua personalidade e o seu conhecimento intelectual. Assim, podemos entender o que ele viveu, quan-do foi para o mundo de Oz.

Se nos lembramos bem Oz é o mundo onde uma garota chamada Alice vai parar, ou melhor, ela cai e cai para dentro do mundo. Neste outro filme o mágico Oz também cai no mundo de si mesmo.

Então se revela a ele um mundo desconhecido e ao mesmo tempo mágico, aonde ele vê a si mes-mo. Neste mundo novo ele se depara com os senti-mentos contraditórios de sua personalidade que no fundo o incomoda (isto nós podemos ver na bruxa vermelha que ao mesmo tempo é boa e é má).

Na busca do conhecimento de si mesmo ele vai vivendo esta caminhada com os sentimentos à flor da pele, isso o faz sentir muito medo dos gritos que estão surgindo em seu interior. Po-rém, lá no fundo ele tem a esperança que tudo pode mudar, (podemos ver isso quando ele foge com medo e entram em um buraco),porém, mes-mo dentro daquele buraco Oz tira de sua cartola uma pombinha branca.

Depois deste turbilhão de sentimentos ele ca-minha novamente mais para o fundo de si mes-mo e se depara com a realidade de sua perso-nalidade, um mutante, construído com partes de seus instintos animais, com seus sentimentos contraditórios de poder e seus conhecimentos humanos adquiridos em sua história. Um ser que corre o risco de ser devorado pelo medo e pela necessidade de sobrevivência, (isto pode ser vis-to quando ele salva o mico alado das garras dos cipós e do leão).

Após o encontro com sua personalidade e de as-sumi-la verdadeiramente ele compreende que sua identidade está ligada aos seus valores e aos seus medos. Novamente rumando em direção de seus sonhos (a cidade esmeralda).

Contemplando o seu sonho de poder e de rique-

obra social04 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

para refletir

Comentário do filme: “Oz o mágico poderoso”.

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

O Lar Sagrada Família atende hoje 19 senhoras em período integral, elas recebem carinho, atenção e conta com o apoio de nossa comunidade. O Lar co-memora uma grande vitória recebida recentemente que foi a autorização judicial para a regularização da documentação da Sra. Anunciata, uma das senhoras mais antigas da casa. A alegria dela é notável, o que nos enche de alegria e nos faz ter a certeza de que o trabalho realizado está no caminho certo.

Pedindo a intercessão de Santa Edwiges que sem-pre dedicou um olhar muito atencioso aos pobres e humildes, temos a certeza de que este mesmo olhar está voltado aos trabalhos realizados pela OBRA SO-CIAL SANTA EDWIGES, que além do LAR, realiza trabalhos de inclusão social com as crianças do CCA, que como um abraço fraterno acolhe as crianças com total dedicação e amor, e há também o atendimento da farmácia, a Assistente Social que se empenha em cada atendimento, buscando encontrar a forma mais adequada para auxiliar a quem lhe procura.

Conhecendo nossas Obras Sociais

za ele reconhece que sua maior necessidade é en-frentar suas trevas pessoais, e seus erros de esco-lha do passado. Por isso ele se encaminha atrás de uma suposta bruxa má. Mas para chegar a ela, ele terá que escolher um caminho. Continua.

Faça a sua doação

Itaú – Agência 0249C/C 38.265-6

Bradesco - Agência 00528C/C 0072870-5

www.obrasocialstaedwiges.blogs.com

Esses trabalhos estão sendo realizados com amor, dedicação, empenho e inspiração, seguindo o exem-plo de vida de nossa padroeira Santa Edwiges com os mais necessitados.

A OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES, precisa da sua ajuda, venha conhecer os trabalhos realizados, e com certeza você poderá contribuir e fazer parte dessa família cheia de amor.

Karla Pires Tupy 

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OBLATOS DE SÃO JOSÉ: 40 anos de presença na Paróquia Santuário Santa Edwiges

Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em vós!

A tão conhecida jaculatória (oração breve e fer-vorosa) de invocação a Jesus Cristo no seu coração misericordioso, abre este artigo que mais uma vez quer recordar a presença dos Oblatos de São José na nossa Paróquia-Santuário Santa Edwiges nos úl-timos 40 anos.

Tradicionalmente o mês de junho é tido por assi-nalar a celebração da Solenidade do Sagrado Cora-ção de Jesus. Não porque seja fixo, mas sim porque dentro do Ano Litúrgico estamos orientados há este dia na sexta-feira depois da segunda semana depois de Pentecostes.

Os Oblatos de São José devem ter especial vene-ração pelo Sagrado Coração de Jesus, pois foi assim que São José Marello, fundador, desejou e orientou. Sempre ficou notada, em nosso santuário, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus prestado ao Filho de Deus, pelo desempenho do Apostolado da Oração nas práticas das primeiras sextas-feiras de cada mês.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus está no desejo daquilo que nosso Senhor revelou à Santa Margarida Maria Alacoque de 1673 até 1675: o de-sejo de adorar a Deus no mais íntimo do seu amor.

São José Marello promoveu a devoção ao Sa-grado Coração de Jesus na sua essência: a piedo-

sa prática das nove primeiras sextas-feiras de cada mês, com confissão e comunhão, oração pelo papa com o Pai nosso, Ave-maria e o Glória ao Pai. Sua congregação nos padres e irmãos josefinos, além da especial dedicação à propagação e devoção a São José fazem o mesmo nas paróquias em que estão presentes com a devoção ao Filho de Deus e seu Sacratíssimo Coração.

Com Santa Edwiges, e no santuário que presta lou-vor a Deus e serviço aos irmãos, entendemos que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus vai além: é preciso ter a espiritualidade da cruz onde o Coração de Jesus foi traspassado pela lança e do qual jorrou sangue e água, fonte de salvação e momento do nas-cimento da Igreja. Também na celebração e partici-pação plena, consciente e ativa da eucaristia com a comunhão efetiva deste sacramento.

Rezar ao Coração de Jesus, participando de sua en-trega na cruz e celebrando a eucaristia são os modos de encontro pessoal com Jesus Cristo, que apren-demos com os Oblatos de São José nestes quarenta anos que os Padres e Irmãos Josefinos caminham conosco no Santuário Santa Edwiges. Além do mais, com nossa padroeira e nossos padres vamo-nos con-formando cada vez mais ao Coração de Jesus, salva-ção de todos os que n’Ele esperam.

Deo Gratias!

Martinho [email protected]

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

Os dozes promessas ao Sagrado Coração de Jesus são as disposições que Jesus mesmo nos pede, na comunicação que fez a Santa Margarida Maria Alacoque em 1675.

A ilustração ao lado é um vitral existente no Mosteiro Cisterciense de Helfta, na cidade alemã homônima que ‘batiza’ o mosteiro. Este vitral foi trazido à luz em 2007 pelo grande artista sacro Cláudio Pastro, que há mais de 40 anos dedica-se à arte sacra na sua atividade de arte que leva ao Sagrado para celebrar uma santa liturgia.

No vitral estão fundidas as silhuetas de Jesus Cristo e de Santa Gertrudes de Helfta, a primeira mulher que fala do Coração de Jesus; percebe-mos que os corações de Jesus e de Santa Gertru-des são um mesmo coração, pois a santa dizia “o meu coração tem que ser o mesmo do dEle”.

Claudio Pastro, artista sacro que “escreveu” o vitral, nos ensina pela via da beleza da obra que “enquanto a gente não mudar o coração da gen-te no coração d’Ele [Jesus], Ele não se renova no homem novo”.

Sagrado Coração de Jesus e Santa Gertrudes. Vitral.Mosteiro Cisterciense de Helfta.

Helfta, Alemanha. ‘2007.Cláudio Pastro, artista sacro.

1. Eu darei aos devotos do meu Sagrado Coração todas as graças necessárias ao seu estado de vida.2. Eu farei reinar a paz em suas famílias.3. Eu os consolarei em todas as suas aflições.4. Serei seu refúgio seguro durante toda a vida e principalmente, na hora da morte.5. Lançarei muitas bênçãos sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.6. Os pecadores encontrarão em meu Coração a fonte e o mar infinito da misericórdia.7. As almas enfraquecidas torna-se-ão fervorosas pela prática desta devoção.8. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.9. Eu mesmo abençoarei a casa em que se achar exposta e venerada a imagem do meu Sagrado Coração.10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente esta devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos.11. As pessoas que propagarem esta devoção terão seus nomes inscritos no meu Sagrado Coração para nunca dele serem apagados.12. Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu coração, que concederei a graça da penitência final a todos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos. Eles não morre-rão no meu desagrado, nem sem receber sacramentos, tornando-se o meu coração refúgio para eles naqueles últimos momentos.

AS DOZE PROMESSAS AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Jesus aconselhou Santa Marga-rida Maria Alacoque no seguinte:

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Caros leitores do Jornal Santa Edwiges e das mí-dias do Santuário!

Este mês de junho é marcado pelas festas juni-nas, e no Brasil elas são tão populares, celebrada de maneira muito folclórica, animada e com uma alma bastante desprovida de qualquer preconceito ou ar-madura. Reporta-se a uma realidade da simplicidade, de um homem e uma mulher simples, que ao chamar de caipira, tiramos destes a virtude de simples e de completo, de sincero, sábio, perspicaz e com uma sabedoria sobreposta ao tempo, à história, com uma moral anexa. Os casamentos se fazem de maneira que sejam engraçados, nas pessoas simples, às vezes a emoção os faz errar, mas não ser bobos ao ponto de ser inconsciente ou incapaz de se por com caráter e atitude em suas ações.

Eu imagino que o Brasil de maneira muito generosa vai celebrar esta realidade típica com os estrangeiros que vem ao Brasil por ocasião da JMJ-2013, Jornada Mundial da Juventude que vai acontecer no Rio de Janeiro, inclusive com a presença do Papa Francisco em sua primeira viagem Internacional, tendo como

Junho e a Juventudepalavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.br

junho de 2013

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

destino a nossa pátria, e com a juventude é impor-tante ver qual é a história que nós hoje escrevemos e que irá ser consolidada para a história daqui a 500 anos? Do Brasil colonial e dos tempos passados fa-zemos estas que as perpetuamos nas festas caipiras, o que diremos destes tempos que nós chamamos de modernos, e que modelo teremos e deixaremos para a nossa posteridade?

Ser Jovem é ter uma vida profícua de pensamentos, sentimentos, ideais, lutas, derrotas, conquistas, vitó-rias e por que não decepções, pois “cada opção tem em si uma decepção”, “quem tudo quer tudo perde”, diz a sabedoria popular e evitamos questionar, ainda que hoje a nossa juventude seja muito ágil, conse-gue conversar, digitar estar ao mesmo tempo fazendo funções diversas, mais uma coisa é certa, em alguns momentos precisamos escolher, decidir, e decidir é cortar, selecionar, deixar uma parte, tomar a melhor parte para que seja útil, para mim e para o meu projeto.

Este pensamento é para mostrar que jovens na vida e na história fizeram as suas escolhas, e nem por isso deixou de ter a sua boa parte. Em junho celebramos

Santo Antonio e São João, dois jovens que escolheram ao Cristo. João foi amigo muito próximo de Jesus, e Antonio foi pelo ideal de servir na idade média um dos que buscou caminhar nas trilhas do Evangelho, e deixou uma grande obra de testemunho e de vida.

E hoje Juventude? Com todas as tecnologias, com todas as disposições, com tudo o que temos, pode-mos nos tornar grandes evangelizadores, esse uni-verso pode parecer impossível escutar os apelos de Deus, mas o criador quer que sua criatura amada me-lhor servida, é neste dar, que devemos nos colocar a oferecer a nossa parte.

O mundo precisa de santos atuais, como foram cada um dos santos jovens nos seus tempos, e nós no nosso tempo devemos dar o nosso recado, o re-cado de Jesus Cristo. Boa preparação da Jornada para todos.

jornada mundial

A Igreja do Brasil vem insistindo com as comuni-dades cristãs católicas para mobilizar toda a juven-tude para semana missionária (que precede a JMJ) e marcar presença no Rio de Janeiro, revelando a bele-za e a força da fé da juventude não apenas brasileira, mas do mundo inteiro.

Com esse objetivo é necessário trabalhar com os jovens e adolescentes o sentido de participar de uma Jornada Mundial da Juventude. Seremos peregri-nos ou turistas no Rio de Janeiro? A motivação feita contará para conscientizar o sentido de sermos mais peregrinos do que turistas na JMJ.

O mundo em que vivemos afeta profundamente a maneira de vermos os acontecimentos. O pensa-mento de Zygmunt Bauman (Sociólogo polonês) nos ajuda a dar um sentido para esse dilema do pere-grino e do turista. Ele diz que o peregrino é alguém que escolhe viajar em busca de algo para melhorar ou dar sentido a sua vida. É uma tarefa árdua e longa, que não tem prazo para terminar, ele não tem pressa e seu trajeto importa mais do que sua chegada. O turista viaja por diversão e com data marcada para voltar, escolhe seu destino por curiosidade ou influ-

Jornada Mundial da Juventude: Peregrino ou Turista?ência de outros. Qualquer contratempo aos planos do turista é motivo de muita confusão.

A nossa responsabilidade é ajudar os jovens e ado-lescentes a entender a dinâmica de participar de uma Jornada Mundial da Juventude. Por isso é necessário apresentar o perfil do peregrino e do turista para que ninguém venha decepcionado com a verdadeira pro-posta que encontrarão no Rio de Janeiro. Será neces-sário ter o espirito do peregrino, porque muitas serão as surpresas que encontrarão.

Quem vai como turista com certeza irá reclamar da comida, da hospedagem, dos passeios que não fo-ram possíveis. Por outro lado não é fácil organizar e oferecer a todos o melhor atendimento, acolhida e atenção quando estamos falando de milhões de jo-vens num evento tão grande. Só pela fé que partici-paremos como peregrinos.

Quando Bauman diz sobre as características do tu-rista, percebemos que não existe nenhum compro-misso para com o mundo, consigo e até mesmo com Deus, pois o turista pensa que está apenas de pas-sagem e o que importa é aproveitar o momento. O peregrino pelo contrário está numa jornada que o faz

sentir próximo da realidade, como um samaritano que desvia do seu projeto para dar atenção a quem encontra no caminho necessitado de ajuda.

Peçamos a Deus a fé necessária para tornarmos peregrinos e que a nossa juventude faça uma boa experiência participando da Jornada Mundial da Ju-ventude, voltando para as nossas comunidades mais felizes e cheios de esperança por encontrar o próprio Cristo que se faz jovem como eles.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

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Batismo 28 de abril de 2013Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Alice Mendes de Oliveira Beatriz Laroca Acosta Clara Marques Mazzini

Daniel Oliveira Silva Eloisa Souza Pardinho Giovanna Ribeiro da Rocha

Henry Henrique Pires Souza Igor Mendes de Oliveira Livia de Sousa Silva Ryan Alves dos Santos

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

Em preparação para Jornada Mundial da JuventudeAconteceu no dia 14 de abril o al-

moço e o chá bingo em prol da Jorna-da Mundial da Juventude, promovido pelas seguintes pastorais: Família, Canto, Comunidade N.Sra Aparecida e Catequese dos Adultos. O cardápio da comida mineira fez um sucesso enorme, vendendo todos os convites.

O chá bingo foi bem participativo e alegre. A condução do bingo ficou por conta da Comunidade N.Sra Apareci-da enquanto o chá e os bolos ficaram por conta do grupo de Oração.

Alguém pode perguntar: Por que fa-zer tantas promoções em prol a Jornada Mundial da Juventude? Muitos jovens

Na semana do dia 14/04 a 21/04, foi realizado na nossa comunidade uma Semana Vocacional, com a presença do Animador Vocacional da Congregação Oblatos de São José, Padre Marcelo Ocanha, que veio especialmente de Londrina – PR para a realização dos trabalhos, juntamente com as Congregações das Irmãs Vicente Pallotti, Francis-canas Angelinas, as de Nossa Se-nhora da Consolação, o SAV - Ser-viço de Animação Vocacional e das pastorais da Paróquia.

Os encontros foram com as crian-ças e adolescentes da Catequese, In-fância Missionária, Coroinhas, Aju-nai, Crisma, as crianças do CCA da OSSE, com os jovens vocacionados, com as famílias e toda a comunidade.

No dia 16/04, foram montadas as Tendas Vocacionais, para as pesso-as conhecer as Congregações em atividade na Paróquia Santuário Santa Edwiges e esclarecimentos de dúvidas.

No dia 17/04, um momento com as famílias, palestra com o Tema: “Eis Senhor a Minha Família”. Onde foram abordados os novos modelos de família da atualidade, em que o Senhor também está presente, e quer se sentir presente nelas.

No dia 21/04, dia do Bom Pas-tor, celebramos o 50º Dia Mundial

e adolescentes não têm condições fi-nanceiras para pagar a taxa e mais o transporte. Movidos por essa realidade, a nossa comunidade paroquial assumiu esse compromisso com todas as pasto-rais e movimentos de ajudar a nossa ju-ventude a participar da Jornada no Rio e da Semana Missionária que teremos an-tes da Jornada aqui em nossa paróquia.

Muitos jovens estrangeiros estão pre-vistos de serem hospedados em nossa comunidade paroquial. Veja quem já confirmou conosco:- 60 missionários da Congregação OSJ

das cidades de Ourinhos, Curitiba, Apu-carana, Londrina, Cascavel.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

de Orações pelas Vocações. A igreja recomenda a oração pelas vocações, pautada pelo legado evangélico: “a colheita é grande, mas os trabalhado-res são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita” (Mt 9,37-38). E também tivemos o encerramento de uma semana muito produtiva em rea-vivamento e chamado da Vocação em todos os âmbitos.

Valdeci Oliveira

Semana Vocacional

- 49 jovens da Califórnia (E.U.A.)- 14 jovens da Pensilvânia (E.U.A.)- 02 jovens da Índia- 100 jovens da Itália- 100 jovens estrangeiros encaminhados

pela Diocese de São PauloPor isso que estamos nos organizando

com as promoções financeiras para aco-lher bem esse povo de Deus. Desde já quero agradecer em nome da juventude por todos aqueles que nos ajudaram a realizar o almoço e o chá bingo. Tenho certeza que quem dá com amor, recebe em dobro. Que a sua vida seja iluminada pela luz do Cristo Ressuscitado. E conti-nue participando das nossas promoções.

Missa de abertura da Semana Vocacional

Encontro com a família Encontro com as crianças da catequese

Serviço de animação vocacionalEncontro com o Ajunai

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

Coroação de Nossa Senhora e

A Comunidade Nossa Sra. Aparecida:

No dia 12/05 comemoramos no San-tuário Santa Edwiges, o Dia das Mães e a Coroação de Nossa Senhora. Em to-das as celebrações a igreja estava lotada com a presença dos paroquianos, devo-tos e em especial, das Mães.

Em cada missa houve homenagens para as mães e no final a Coroação de Nossa Senhora. Foi muita emoção do começo ao fim e muitas bênçãos derra-madas sobre cada mãe.

Celebramos também na missa das 11h, o Crisma de adultos, onde 18 adultos re-ceberam o Sacramento do Crisma, que confirma a unção do Espírito Santo e nos dá a maturidade da vida espiritual. Eles foram fortalecidos pelo Divino Espírito Santo, que nos torna capaz de defender

Crisma de Adultos

Agradece...

Nos dias 11, 12, 18, 19, 25 e 26 de maio aconteceu a Festa Comu-nidade N.Senhora Aparecida “CO-MUNIDADE DE HELIÓPOLIS RECONSTRÓI SUA IGREJA” com o objetivo de angariar fundos para a reforma da mesma.

Com as tradicionais barracas de doces,salgados,bebidas e Pes-caria para as crianças (que em especial agradecemos a Pastoral da Infância Missionária ) e a Bar-raca do Bingo que este ano teve uma premiação especial a cada final de semana.

Primeira Eucaristia das Crianças e Adolescentes do Santuário Santa Edwiges

O evento foi um sucesso, muito participativo, graças á você que doou diretamente ou indireta-mente para que esta Festa acon-tecesse. Com isso a cada ano a festa de nossa Comunidade vem crescendo cada vez mais.

A equipe organizadora da festa agradece a participação, o auxí-lio, a presença de todos durante o evento e em especial aos mo-radores da comunidade. O que vale para nós é esta integração e comunhão fraterna. Agrade-cemos também aqueles que se dispuseram a trabalhar durante todo o evento, colaborando com a organização e com o bom de-senvolvimento da festa.

Não há palavras para agradecer o sucesso.

A todos vocês nosso Muito Obrigado!

Que Nossa Senhora Aparecida, continue intercedendo por você e sua família.

CoordenaçãoComunidade N.S Aparecida

a nossa Fé, de vencer as tentações, de procurarmos a santidade com todas as forças da alma. Ele faz com que pessoas sejam ungidas com a unção real, sacer-dotal e profética de Jesus Cristo. Celebramos no dia 05/05, no San-

tuário Santa Edwiges, a Primeira Eucaristia das Crianças e dos Ado-lescentes de nossa Paróquia. Neste dia, 103 catequizandos receberam pela primeira vez o Corpo e o San-gue de Jesus Cristo, esse foi um momento muito importante na vida dessas Crianças e Adolescentes, por-que eles deram mais um passo para a caminhada cristã.

A cerimônia foi muito bonita, a igreja ficou lotada com a presença dos familiares e amigos que vieram prestigiar essas crianças e adoles-centes. O presidente da celebração foi o Pároco e Reitor do Santuário, Pe. Paulo Siebeneichler e o concele-brante, Pe. Bennelson Barbosa.

As inscrições da Catequese In-fantil já estão abertas, mais in-formações no site: www.santuariosantaedwiges.com.br ou no telefone 2274-2853.

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batismo10 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

Batismo 14 de abril de 2013 Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Andressa Frazão Costa Beatriz de Oliveira Lopes Ewerton Silva de Queiroz Gabriel Brito Gomes

Gabriel Mendes da Silva Guilherme Dual de Santana Guilherme Mendes da Silva Jaqueline Silva Souza

Joelma Vieira do Vale Karolayne Borges dos S. Pereira Kauani de Assis da Silva Larissa Lima Santos

Matheus Pereira Feitoza da Silva Rafaella Bernardo da Silva Raissa Bernardo da Silva Sabrina Araújo de Souza

Sarah Pereira Feitoza da Silva Vanessa Frazão Costa Vinicius Santos de Almeida

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LÍDIA“... Começamos a falar com as mu-

lheres que estavam aí reunidas. Uma delas chamava-se Lídia; era comer-ciante de púrpura, da cidade de Tiatira. Lídia acreditava em Deus e escutava com atenção. O Senhor abriu o seu coração para que aceitasse as palavras de Paulo. Após ter sido batizada, assim como toda a sua família, ela convidou--nos: ‘se vós me considerais uma fiel do Senhor, permanecei em minha casa’. E forçou-nos a aceitar”. (At 16, 13-15).

Muitas são as e os protagonistas do livro dos Atos dos Apóstolos que tor-nam-se verdadeiras testemunhas pela força e eficácia da palavra e do Espí-rito Santo presente neles (as). Muitas são as vocações verdadeiramente as-sumidas neste livro que nos faz pensar na escolha e nos propósitos de Deus.

Lídia era uma mulher de origem pagã, contudo simpatizante do judaís-mo e, portanto temente a Deus. A narra-ção acima nos faz crer na sua liderança

como chefe da casa, alguém de expres-são forte no trabalho e na família.

A vocação desta mulher é suscitada por meio da escuta. Percebemos que a força do Espírito Santo atuante na vida e no apostolado de Paulo não se faz somente com a Palavra proclamada, mas com a escuta atenta daquela ou-vinte de coração apaixonado. “O Se-nhor abriu-lhe o coração” Temos aqui uma clara ideia do chamado, ou seja, a iniciativa é de Deus. É Ele quem es-colhe, chama e ama a sua serva Lídia.

Por meio de Paulo, o promotor voca-cional da cena contemplada, os desíg-nios de Deus vão se tornando cada vez mais claros para Lídia. Ela compreen-de e empenha toda a sua vida a Deus mergulhando nas palavras daquele porta-voz de Deus. Particularmente vejo um apelo para nós animadores e promotores vocacionais a nunca me-nosprezarmos a palavra.

Certa vez quando lecionava num co-légio estadual do Estado de São Paulo, ouvi minha coordenadora pedagógica dizer: “nós temos que acreditar na for-ça da Palavra!” fico a pensar nisso e

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

me pergunto: e quando se trata da pa-lavra de Deus carregada do Espírito Santo? Não dá para questionar.

Foi o que aconteceu com a ouvinte Lí-dia; é o que pode ocorrer hoje com todos nós que escutamos a Palavra de Deus ou a fazemos escutar mundo afora. Deus é quem chama na pessoa de Jesus (Filho) e santifica (Espírito) e ainda plenifica os corações atentos ao seu amor.

São apenas dois versículos que nos fornecem uma ideia completa de voca-ção por intermédio da ação de Paulo e de Lídia, a fiel vocacionada do Pai.

Podemos esquematizar de forma pe-dagógica assim:

Acreditar e escutar – “Lídia acredita-va em Deus e escutava com atenção”.

Dar abertura ao Espírito Santo – “O Senhor abriu o seu coração para que aceitasse as palavras de Paulo”.

Conversão e testemunho – “Após ter sido batizada, assim como toda a sua família...”

Missão – “... permanecei em minha casa. E forçou-nos a aceitar”.

ORAÇÃOSenhor da Messe! Conheceis os co-

rações dos vossos filhos e filhas e os chamas pelo nome. Dai-me um cora-ção de Lídia: atento à vossa vontade, pronto para escutar sua ordem, dispos-to a mudar minha vida e com ousadia para motivar outros a que se encon-trem contigo. Orienta os meus passos e meus pensamentos e minha vontade a reconhecer-me como servo (a) fiel do Senhor e nada mais. Venha habitar Senhor em minha casa, em meus lá-bios, em meus braços e em meu cora-ção para que a sua vida e sua vontade sejam por todos conhecida pelo meu sim. Amém!

Os jovens com o coração de Lídia são aqueles entregues a mensagem de Deus que lhes penetra o mais íntimo de seu ser e deixam ser conquistados (as) por esta mensagem transforma-dora e encantadora. Força e coragem minha gente! Deixem Deus falar em suas vidas e aceite tranquilamente o seu projeto e sua vontade!

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

quITArAM O CArnê eSSe MêS

CAMPAnhAdO TerrenO

mais informações na secretaria ou acesse nosso sitewww.santuariosantaedwiges.com.br

Antonio Carlos Moreno e famíliaLaura Macedo Silva e famíliaValdir Rodrigues de Sá

4. Por onde passa a espiritualidade do dízimo?A opção pelo dízimo caminha na trilha da ge-

nerosidade e seus derivados, tais como: beleza, bondade, liberalidade, munificência, grandeza de alma etc. Dizimar é um gesto de dar, doação; é uma subida da alma até Deus para contemplar a sua criação que necessita do resgate da beleza, da abertura do coração, da partilha de um gesto generoso. Contribuir com o dízimo é um incen-tivo à generosidade; é a mão estendida do novo ser renovado na solidariedade! Diz o dicionário: ‘Generosidade é a virtude em que a pessoa tem quando acrescenta algo ao próximo. Generosida-de se aplica também quando a pessoa que dá algo a alguém tem o suficiente para dividir.

Não se limita apenas em bens materiais. Genero-sos são tanto as pessoas que se sentem bem em di-vidir um tesouro com mais pessoas porque isso as fará bem, tanto quanto aquela pessoa que dividirá um tempo agradável para outros sem a necessida-de de receber algo em troca’ (Wikipédia).

As considerações espirituais de Santo Agostinho são coloridas por comparações e exemplos que re-metem a essa realidade quotidiana. Por exemplo,

A ESPIRITUALIDADE DO DÍZIMONesta edição daremos continuidade ao texto:

após exortar ao desprendimento em relação aos bens materiais e criticar contundentemente os avarentos, Agostinho propõe a generosidade, valendo-se da com-paração mais familiar a seus ouvintes: ‘Que havemos de fazer pois, com as nossas riquezas? ‘Sede ricos em boas obras, dadivosos, generosos’ (1Tm 6,18) ... Deus não quer que percas as tuas riquezas, mas te aconselha a mudá-las de lugar. Que vossa caridade me entenda: suponhamos que não sejas bom conhecedor do trigo e que entrasse em tua casa um amigo perito na conser-vação desse cereal e visse que o armazenas no chão úmido e te desse um conselho: ‘Irmão, estás a perder o que com grande esforço colheste, pois se o deixas em lugar úmido, em poucos dias estará podre’ ‘Que devo fazer, irmão’? ‘Sobe-o para o andar de cima’. Tu que ouves um amigo que sugere a elevação do trigo, não ouves a Cristo que te aconselha a elevares teu tesouro da terra para o céu não já para conservar o que guar-das, mas para sublimar: guardavas terra e receberás céu; guardavas o extinguível, receberás imortalidade’ (En. 48,1,9).

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br - Continua.

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Esta pergunta é fundamental para a reflexão jo-sefológica, por isso, El Tostado (o qual estamos abordando) dedicou uma atenção especial para respondê-la. Antes de dar sua resposta, nosso teó-logo lembra duas questões que contestavam esse matrimônio. A primeira afirmava que José não fora escolhido por Deus para ser marido de Maria, mas apenas para ser seu protetor. A segunda era baseada numa crença de que São José era muito velho e por isso incapaz para uma vida matrimonial eficiente.

Diante da primeira questão acima, El Tostado responde que os evangelhos falam de casamento e por isso, se fosse ao contrário, não empregariam tal palavra se não tivesse havido um verdadeiro matrimônio entre José e Maria. Além desta razão em favor do matrimônio que é de ordem filológi-ca, são apresentadas outras como o consentimento mútuo e o vínculo indissolúvel que constituem a verdadeira essência do matrimônio e que se ve-rificou efetivamente entre José e Maria. Portanto houve verdadeiro casamento, contudo, é preciso se perguntar: este casamento foi realmente perfeito ou deve-se tê-lo como imperfeito? Nosso teólogo responde com a fundamentação bem escolástica lembrando que esse matrimônio possui sua perfei-ção porque nele se deu toda a verdadeira essência do matrimônio, pois não apenas houve o consenti-mento mútuo entre José e Maria, mas também nele se deu todos os bens do mesmo, ou seja, a prole, a fidelidade e o sacramento. Apenas não houve a união carnal, a qual não pertence à essência pro-

O casamento de José e Maria foi verdadeiro?são josé12 santuariosantaedwiges.com.br

junho de 2013

priamente dita do matrimônio. É certo que o matri-mônio está ordenado à prole (filho), mas também é certo que a prole se pode conseguir sem a união carnal do marido e mulher, o que precisamente aconteceu no matrimônio de José e Maria.

Quanto à velhice de São José, uma das razões ale-gadas para que não se casasse com Maria, prosse-gue nosso teólogo explicando que se São José fosse tão velho que parecesse inábil para a vida conjugal, também seria inútil para o trabalho; contudo, entra-va nos planos de Deus que São José provesse com seu trabalho o sustento de sua esposa e do menino. Além do mais, é lógico que os pais de Maria a en-tregaram a José na qualidade de sua esposa, fizeram com a mesma intenção que faziam todos os pais ao entregar suas filhas a um esposo, ou seja, pensando na procriação. Se tivessem constatado que a idade de José seria um impedimento sério para a realiza-ção de suas intenções, dificilmente teriam aceitado José como esposo de sua filha.

Finalmente, se ao contrair o matrimônio, José tivesse tido em vista unicamente ser o protetor de Maria, com exclusão das relações estritamente con-jugais da vida sexual, teria sido necessário que a José lhe fosse revelada a razão disto; o que impli-caria em deixar-lhe bem claro com antecedência o mistério da encarnação. Contudo, sabemos que ao santo patriarca não lhe foi feita a mínima revelação deste fato e disto decorreu toda a sua dúvida quando constatou que sua esposa tinha concebido e mostra-va sinais de sua maternidade. Acrescenta-se ainda

que Maria jamais teria consentido coabitar com um homem se este não fosse seu verdadeiro esposo.

El Tostado prossegue sua reflexão a respeito do casamento de José com Maria fazendo a seguinte pergunta: o que José pretendia fazer quando acei-tou Maria como sua esposa? Antes de dar a sua própria resposta, lembra o parecer de outros teó-logos como Pedro Lombardo e Santo Tomás, os quais afirmam que José pensava sim em estabele-cer com Maria uma verdadeira sociedade conju-gal, porém sem intenções de chegar a usar de seus direitos como esposo do uso do sexo. Por qual ra-zão? Segundo eles porque tanto José como Maria tinham o desejo de guardar a castidade total, e por outro lado, o Espírito Santo havia revelado a cada um os sentimentos de seu consorte. Outros como Nicolas de Lira e São João Crisóstomo, que admi-tem a intenção de guardar a castidade em Maria em base ao seu questionamento: ”como acontecerá isso se não conheço homem?”, acreditam que José chagava ao matrimônio com o desejo e a decisão de gera filhos, porém, como homem santo que era, quis dedicar um tempo à oração para alcançar a divina misericórdia, como era o costume das al-mas justas e temerosas ao Senhor (Tobias e Sara). Porém, durante esse período de oração, Deus lhe revelou o propósito de Maria em guardar a virgin-dade perpétua, e então, de comum acordo, ambos fizeram o voto de perpétua virgindade.

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

Com a Solenidade de Pentecostes no dia 19 de maio, encerrou-se na igre-ja o período da Páscoa ou Ciclo Pascal. Esta é uma afirmação tão verdadeira quanto falsa. Verdadeira, porque o Ano Litúrgico oferece para nós cristãos uma pedagogia que nos faz caminhar ao longo de todo o ano no caminho

dos mistérios de Jesus. Falsa, porque só a Páscoa é eterna, isto é, jamais tem fim.

Todos os ciclos do Ano Litúrgico são pascais, ou seja, são celebrados pela atualização da Páscoa do Senhor. E a celebração da Eucaristia, sem excluir ne-nhum dos outros sacramentos, é sempre a melhor re-novação da Páscoa para a comunidade e para cada um de nós. Aquele sacrifício de doação de vida na Cruz e aquela manhã do Domingo da Ressurreição são co-municados a nós em cada missa, por mais simples que seja. Até entrarmos no tempo do Advento, estaremos

A Páscoa acabou?celebrando a vida dos nossos santos e os domingos do tempo comum. Todas estas festas são sempre uma pro-clamação da Páscoa de Jesus, como força do seu Espí-rito, que renovou a vida de tantos homens e mulheres e continua renovando a vida de todos nós.

A Páscoa cristã trouxe para nós a passagem definitiva de Deus em nosso meio, através do seu Filho encarna-do. Uma passagem que foi anunciada no Antigo Testa-mento, com a libertação do povo judeu da escravidão do Egito e a sua caminhada para a terra prometida. Este fato veio anunciar a verdadeira passagem de Deus, por meio de Jesus. Ele é o Emanuel, o “Deus-conosco”, que entra não apenas na dinâmica da história humana, mas penetra, pela sua encarnação. É lá no íntimo da nos-sa humanidade, que Jesus realiza a Páscoa verdadeira e definitiva. De uma vez por todas, nossa humanidade liberta-se da sua condenação ao pecado e a morte.

Em Jesus, nossa natureza humana já subiu aos céus, já está para sempre no seio da Trindade Santa. A nós, aqui na terra, só nos resta fazer ação de graças, ou seja, celebrar a Eucaristia. E cada vez que o fazemos, somos mais fortemente enxertados na humanidade glorifica-da do Senhor Ressuscitado, como o ramo da videira.

Infelizmente, temos a liberdade de nos separarmos do tronco, secamos e somos lançados ao fogo. Mas já não é mais o nosso destino fatal, desde que Jesus, nossa Páscoa, foi imolado por nós.

Nossa caminhada para a terra prometida deixou de ser apenas a busca de um determinado pedaço de terra, para ser uma forma de viver e crescer junto da comunidade unidos em Cristo, com Maria, onde quer que vivamos e estejamos. E o final dessa caminhada é a Trindade San-ta, lá onde Jesus foi nos prepa-rar uma bela morada, ao redor da mesa do Pai, no banquete celeste. Cada santo da nossa Igreja, como nossa padroeira Santa Edwiges, nos garante a realidade dessa força pascal e a certeza da nossa esperança. Portanto, a Páscoa contínua todo o dia, até que o Espírito de Jesus nos transforme em cristãos pascais.

terço dos homens

Marcos Antonio Mendes

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Eduardo João Maria Poppe nasceu na cidade de Temsche, na Bélgica, no dia 18 de dezem-bro de 1890. Era o terceiro dos onze filhos de uma modesta família de trabalhadores.

Sua educação religiosa começou no seio da própria família, muito cristã. Depois foi estu-dar no colégio dos Irmãos da Caridade, onde completou o ensino básico.

Aos quinze anos, entrou para o seminário de São Nicolau, na diocese de Gand, destacando--se como exemplo de caridade e piedade. Foi durante o serviço militar, prestado em 1910, que Eduardo percebeu sua vocação religiosa.

Aos vinte e dois anos, ele ingressou no Se-minário Filosófico Leão XIII, de Louvain. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi con-vocado a servir o exército, servindo junto à Cruz Vermelha como enfermeiro, atendendo as ambulâncias que chegavam com os feridos.

Em 1915, foi transferido para Gand e, no ano seguinte, era ordenado sacerdote. Logo foi nomeado vigário da paróquia de Santa Colete, naquela diocese, iniciando seu minis-tério entre a população mais pobre, difundin-do a devoção à eucaristia e à Virgem Maria.

Preocupado em preparar as crianças para a primeira comunhão, formou um grupo de jovens catequistas para dar ênfase à devoção

Eduardo Poppe - 10 de junho

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

eucarística. Logo esse trabalho tornou-se co-nhecido e instituído em outras paróquias da diocese. Assim, padre Eduardo elaborou e escreveu “O manual do catequista eucarísti-co”, em 1917, idealizado segundo os decretos do papa são Pio X. Mas não criou apenas o “manual”, ele instituiu a “Liga da Comunhão Frequente”, estendida aos operários também.

O seu apostolado foi interrompido em 1918, quando foi nomeado diretor do Con-vento das Irmãs de São Vicente de Paulo, em Moerzeke-lez-Termonde. Lá, continuou com sua preocupação em manter acesa a chama da fé cristã nos jovens catequistas, todos os filhos de famílias socialistas e anticlericais. Por isso publicou um semanário intitulado “Zonneland”, que significa “País do Sol”, di-recionado à “Cruzada Eucarística Pio X” de toda a Bélgica.

Mais tarde, os problemas de saúde agrava-ram-se. Padre Eduardo convivia desde a in-fância com uma doença congênita no cora-ção. Por tal motivo foi obrigado a viver numa poltrona. E foi nesse período que ele escreveu sua extensa e notável bibliografia catequética com ênfase na eucaristia. Dela se destacaram as obras: “Direção espiritual dos jovens”, de 1920; “Salvemos os operários”, de 1923; “Apostolado eucarístico paroquial”, de 1923; “O amigo dos jovens” e “O método educativo eucarístico”, ambas de 1924. Há outras publi-cadas depois de sua morte também.

Em 1921, o cardeal nomeou-o diretor espi-ritual do CIBI de Leopoldsburgo, reservado aos noviços que se destinavam ao serviço do altar. Lá também seu ministério floresceu. Porém, aos trinta e quatro anos de idade, pa-dre Eduardo Poppe morreu repentinamente, no dia 10 de junho de 1924, no Convento de Moerzeke-lez-Termonde, durante o período das férias.

A sua morte causou forte comoção popular e no meio do clero, sendo imediatamente ve-nerado por sua santidade. Ele foi beatificado, em 1999, pelo papa João Paulo II, que o no-meou “Pedagogo da Eucaristia”.

Ao final do dia já cansada, punha-se a imaginar quão bom seria que o dia tivesse mais horas e que ela não mais ficasse com a sensação de impotência frente a tantas coisas a serem feitas... E proteladas sabe-se lá para quando. A síndrome do estudante era sua fiel companheira. Não a abandonava nun-ca, deixando-a exposta às incertezas, que muitas das vezes geravam atrasos e perda de qualidade nos trabalhos a serem feitos, e que faziam com que o estresse nela fizesse morada.

Precisava melhor utilizar seu tempo, mas a falta de iniciativa não a permitia sentir que a responsa-bilidade de tudo era só dela. Na condução de sua vida, a ela caberia à direção de tudo e do todo. As rédeas deveriam estar sempre em suas mãos.

Entrava e saia dia, passavam-se os meses e nada tirava dela a sensação de que o tempo esta-va cada vez mais curto. A sensação de inadequa-ção às horas era uma constante em sua vida.

Sequer se atinha que às 24 horas do dia, divididas em minutos e segundos, eram oferecidas igualita-riamente a todas as criaturas e que em sua benevo-lência o tempo se dá por inteiro, por igual. Sempre. Nem um tanto a mais nem um tanto a menos.

Por que então ela reclamava do tempo, que há tanto tempo segue inexorável, não se desviando nunca da linha para ele traçada? Por que não per-cebia que se o usasse a seu favor tudo poderia ser diferente? Precisava parar de brigar com ele, que passava por ela como se não a visse. Ia em frente, altaneiro. Ela que o seguisse e se adequasse a ele.

Nem ao menos se dava conta que ao ser a gesto-ra de seu tempo, poderia fazer dele o que melhor lhe aprouvesse. Mas o que a impedia de usá-lo a seu favor? Talvez ela não soubesse que ao organi-zá-lo, faria com que tudo fosse diferente. Muito.

Mas a falta de entrosamento entre eles era evi-dente... Perdiam-se um do outro.

Ou não?

TempoMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

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osj14 santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

A PEDAGOGIA DOS OBLATOS NA EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDEA Congregação dos Oblatos de São José

tem uma proposta pedagógica no trabalho com a juventude, pautada nas linhas do “Do-cumento Passo a Passo” o qual foi elaborado durante o II Congresso Internacional de Pas-toral Juvenil Josefina, realizado em Asti, na Itália, em agosto de 2005. Este Documento foi aprovado durante o V Capítulo Geral da Congregação, realizado também em Asti, em Fevereiro de 2006, onde a Pastoral Juvenil foi confirmada como prioridade para os oblatos, de acordo com o carisma instituído pelo seu Fundador.

O Documento define três olhares a partir dos quais são pautadas as linhas de ação dos Obla-tos de São José em relação a Pastoral Juvenil:

Congregação dos Oblatos de São JoséProvíncia Brasileira n.Sra do roccio

Primeiro olhar: “Com o olhar voltado para os jovens do nosso tempo”;

“Um bom ponto de partida, numa ca-minhada de pastoral, que busque educar os jovens à fé, é a vida e a situação do jovem, vista como “lugar teológico” por excelência, onde Deus se “mostra” e nos fala. Em outras palavras, não se trata de pensar e interpretar a Palavra de Deus, ou de organizar doutrinas, a serem co-municadas para ajudar os jovens a viver: ao contrário, é justamente no contato di-reto com eles que devemos descobrir as esperanças e frustrações, os seus desejos e aspirações, as suas contradições, etc. E a partir dali que se deve (re)pensar como anunciar a salvação, o Evangelho, ou as boas novas que vem de Deus. A este pro-cedimento chamamos de humanização”. (Documento Passo a Passo, art. 5, 2005)

Segundo olhar: “A caminho com a Igreja e na Igreja”;

“É nossa convicção e ponto de parti-da fundamental para a nossa Pastoral Juvenil o compromisso em não inventar caminhos “paralelos” contra aqueles propostos pela Igreja local. Antes, a Pas-toral Juvenil Josefina-Marelliana desco-bre e valoriza as escolhas fundamentais feitas pela Igreja e se torna promotora

Todo oblato assume o compromisso de pro-porcionar um espaço para a formação integral dos adolescentes e jovens que estão ao seu re-dor, proporcionando uma reflexão sobre sua pessoa, seu papel como cristão (na Igreja) e cidadão (na sociedade), e qualificando-os para uma ação eficaz e multiplicadora nas realida-des onde atuam.No Brasil atualmente temos um tra-

balho organizado por uma Equipe Provincial composta por representan-tes das cidades que os Oblatos estão presentes. Esses são responsáveis de animar e de proporcionar um espaço para formação integral da juventude.

CONHEÇA O QUE FAZ A EQUIPE PROVINCIAL JUVENIL

A Equipe Provincial da Pastoral Ju-venil Josefina-Marelliana é o grupo de pessoas que pensam, organizam, direcionam, propõem as linhas de direção para as juventudes oblata, a partir da espiritualidade Marelliana.

Objetivo Geral: Desenvolver as linhas peda-gógicas da Espiritualidade Josefino-Marelliana nas realidades juvenis.

Objetivo Específico- Fomentar projetos;- Executá-los;- Avaliar.

Participantes- Primeiramente convidados, pela sua função

nas paróquias, obras e colégios; Sendo 2 (dois) representantes de cada realidade;- Eleitos e inseridos diretamente no trabalho juve-

nil dos espaços josefinos dos Oblatos de São José;- Pessoas que tenham consciência do seu pa-

pel, uma caminhada pastoral e através da sua experiência possam colaborar com o projeto e repassar às bases;- Os participantes devem cumprir um prazo de

2 (dois) anos, com possibilidade de renovação.

Função da Equipe- Ser o elo entre a Província e as realidades juvenis;- Motivar, formar e acompanhar os trabalhos;- Apoiar o Assessor Religioso Provincial:- Organizar e planejar atividades formativas

para as atividades juvenis da província;

ativa delas. A partir deste critério operacio-nal, é possível localizar algumas “linhas” nas quais a Pastoral Juvenil Eclesial se mo-vimenta, deixando claro que as escolhas par-ticulares de cada conferência episcopal local devem ser respeitadas, e que isto é de respon-sabilidade de cada Província e Delegação”. (Documento Passo a Passo, art. 10, 2005)

Terceiro olhar: “No estilo de São José e São José Marello”.

“Mesmo empenhada em trabalhar “com” a Igreja e “na” Igreja, a nossa Pastoral Juvenil deve buscar algo de específico, em pleno acordo com os elementos carismáti-cos que encontramos nas Constituições e Regulamento Geral de nossa Congrega-ção, e com os Ensinamentos deixados pelo nosso Fundador, São José Marello e com aquelas linhas operacionais que vem de uma espiritualidade claramente Josefina”. (Documento Passo a Passo, art. 19,2005)

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

horário: 19:45h

VENHA PARTiCiPAR CONOSCO E TRAGA SUA FAMíLiA!

“A vIdA de CrIsto ContemplAdA Com o olhAr de mArIA.”

Page 15: Junho e a Juventude - Santuário Santa Edwiges · 2020. 7. 3. · mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem. São eles, os jovens,

A paixão e morte de Jesus é o sinal do amor profundo do Pai sobre toda a humanidade.

É um drama onde se cruzam muitas situações, conflitos e pessoas. É preciso conhecer para amar.

especial 15santuariosantaedwiges.com.brjunho de 2013

Lucas: Paixão e morte de Jesus

Jesus perante Pilatos. Diz Lucas que a multidão se levantou e conduziu Jesus a Pilatos (23,1). Não podemos pensar em uma grande multidão, mas sim um grupo gran-de. Não podemos, tampouco, pensar que era todo o povo Judeu. Isto seria um erro de interpretação enorme. Consi-deremos que fossem os sinedritas (membros do sinédrio), nem todos, mais alguns notáveis e influentes da sociedade.

Pilatos recebe Jesus e seus acusadores. Eles afirmam que Jesus cria confusão no povo, mandando que não se pague impostos a César. Este era o título do Imperador de Roma. Mas o que interessava às autoridades era fazer de Jesus algo parecido com um rei, pois assim a autoridade romana, Pila-tos, podia dar atenção para o caso e até condenar Jesus. De fato, o Imperador era o dominador, Roma era a autoridade política. Fazer-se rei era opor-se a tudo isso. Era crime!

A questão é realmente complicada. Jesus nunca decla-rou ser Cristo e Rei. Mas, quando Ele entrou em Jerusalém montado em jumentinho, realizou um sinal do Messias Rei. Entrar em Jerusalém deste modo era, na mentalidade das pes-soas, um sinal de que o Messias ou Cristo Rei havia chega-do. Era uma expectativa muito difundida e Jesus assume, de modo claro, o que se esperava dele. Ele se mostra Cristo Rei. O que, seguramente, preocupa as autoridades que dependem de Roma e da autoridade romana, que na época era Pilatos.

Pilatos dirige-se a Jesus e lhe pergunta: És tu o rei dos judeus? (23,3). Era no sentido religioso que Pilatos enten-dia esta pergunta, não no sentido político. Certamente Jesus não tinha a aparência de um grande perigo para o Império. Pilatos sabia que as autoridades queriam é prejudicar Jesus.

Jesus respondeu a Pilatos de modo semelhante ao que havia dito antes, às autoridades dos judeus: Tu o dizes! (ver-sículo 3). E Pilatos entende que aquilo é uma espécie de ci-lada para ele: os judeus querem se livrar de alguém e jogam com ele, prefeito.

Lucas mostra que Pilatos está em uma situação complica-da. Mas são os próprios judeus que solucionam, pelo menos no momento, a questão. Eles lembram que Jesus veio da Ga-lileia, anunciando o seu Evangelho. Imediatamente Pilatos sabe que saída tomar: sendo Jesus da Galileia, era responsa-bilidade política de Herodes, filho de Herodes o Grande, que havia mandado matar crianças tentando matar Jesus, como nos conta Mateus 2,13–18. Pilatos manda Jesus para Hero-des, que estava em Jerusalém para as festas da Páscoa.

Jesus perante Herodes. Este Herodes é apresentado por Lucas como um homem cheio de más ações. Ele indica em 3,19–20: O tetrarca Herodes, admoestado por causa de Herodíades, mulher de seu irmão, e por causa de todas as más ações que havia cometido, acrescentou a tudo ainda isto: pôs João na prisão.

Jesus é mandado até Herodes que estava em Jerusalém. Este o recebe com curiosidade fútil. O tetrarca Herodes des-preza Jesus, pois este não havia feito nada para alimentar sua fantasia. Faz que Jesus seja vestido com uma roupa de príncipe, para zombaria. Depois manda-o a Pilatos. Diz Lu-cas que, com este gesto, Pilatos e Herodes tornaram-se ami-gos, pois antes eram inimigos (versículo 12). Uma amizade criada sobre a maldade.

Jesus novamente perante Pilatos. Barrabás. Jesus está perante Pilatos, novamente, e isto não é nada bom. O go-

vernador não sabe o que fazer com Jesus, pois não vê nele perigo, como queriam dizer os acusadores. Pilatos diz clara-mente: “Vós me apresentastes este homem como agitador do povo. Ora, eu o interroguei diante de vós e não encontrei nes-te homem motivo algum de condenação.…” (23,14). Quan-do Pilatos parece que deseja “salvar” Jesus, é mais correto entender que Pilatos deseja irritar e provocar as autoridades.

Pilatos tem a ideia de oferecer uma saída para o impas-se que se criou. De fato, eles apresentavam um acusado e ele, exercendo a autoridade de juiz, não via motivos para tal acusação. Então, ele oferece a possibilidade de soltar o prisioneiro em função das comemorações da Páscoa. Pa-rece que aqui Pilatos erra de modo grosseiro. Ele propõe uma escolha dos judeus lá presentes: ou Jesus, ou um tal Barrabás. Segundo Lucas 23,19, este Barrabás… havia sido preso por um motim na cidade e por homicídio. E é a ele que as autoridades judaicas escolhem.

Jesus, condenado à morte. E Pilatos está novamente com o problema Jesus nas mãos. Os judeus presentes gri-tavam: Crucifica-o! Crucifica-o! (23,21). Então Pilatos pergunta, pela terceira vez: Que mal fez este homem? Nenhum motivo de morte encontrei nele! Por isso vou soltá-lo depois de o castigar” (23,22).

A “justiça” de Pilatos é estranha: se ele não encontra motivo de morte em Jesus, por que castiga-lo? Talvez pensasse que, fazendo assim, traria um pouco de calma àqueles que estavam lá, fazendo pressão para que Jesus fosse condenado. Se era esta a intenção, não deu certo, pois eles queriam a condenação de Jesus. Este “arbítrio deles” era a crucificação! Assim Jesus é mandado à morte. Condenado à morte, Jesus deve ser levado até o lugar da execução. Este é o caminho da cruz ou a Via Crucis, ou “via sacra”, como muitas vezes se diz.

Jesus crucificado. A crucifixão de Jesus é algo absurdo. Um justo, um homem absolutamente reto, condenado à mor-te e executado em meio a dois criminosos. Isto seguramente causou muito embaraço para os discípulos de Jesus. Não so-mente no momento da crucifixão, mas também depois.

A lembrança desta execução era difícil de ser explicada. Ela é também difícil de ser compreendida hoje, nos assusta, nos emociona e nos confunde. São Paulo, contudo, afirma em 1 Coríntios 1,22–25:

Lucas nos informa que Jesus foi crucificado em um local chamado “Caveira” (versículo 33). Só o nome já dá a en-tender que era um lugar marcado pela morte e o sofrimento que a antecede. Mas pode ser também algum local em for-ma de crânio. É comum a descrição deste local como sendo ligeiramente elevado em relação ao redor, uma espécie de pequeno monte. E podia ter um formato redondo, com um corte em ângulo na frente, como uma caveira. De um jeito ou de outro este é o fim aparente de Jesus: ser colocado na cruz e lá morrer como criminoso.

Os dois criminosos são como que uma moldura para Je-sus, na cruz. Ele se identifica, até no último instante, com os últimos dos últimos, para resgatar a todos do pecado, na desobediência ao Pai.

A afirmação de Jesus, em forma de oração, é significa-tiva. Lucas indica que, na cruz, Jesus afirma pedindo: Pai, perdoa-lhes. Não sabem o que fazem! (Lucas 23,34). O que Ele queria dizer? Muitas coisas: Os homens não sabem o

que fazem, não sabem a repercussão de seus atos; os ho-mens não enxergam a generosidade, a verdade e a justiça onde elas estão realmente; os homens fogem da verdade de sua própria natureza de criaturas e desejam ser deuses, desejam determinar o que é certo e errado conforme seus caprichos… E por ai vai.

Mas pode ser também o mais imediato: aqueles que cru-cificavam a Jesus não sabiam o que faziam. Eram também eles vítimas de sua ignorância, de seu próprio pecado. Eles não sabem o que fazem. Pensam que sabem, mas são estú-pidos. Por isso não podem ser acusados de erro, de crime. Na cruz Jesus, Deus feito homem, exerce a Misericórdia!

Jesus, morto. Lucas informa que houve trevas sobre a terra toda, desde há sexta hora, que é o nosso meio dia, até a nona hora, três horas da tarde. Claro que esta expressão “toda terra” deve ser entendida como uma hipérbole, isto é, um exagero proposital.

Em Mateus e em Marcos vemos Jesus gritando em deses-pero pela morte, e a seguir morrendo. Em Lucas vemos Jesus gritando e entregando o espírito. Este “grito” não é de deses-pero ou dor, antes é de confiança: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23,46). O grito de Jesus pode ser o último espasmo antes da morte. Se é assim, ele acontece em comunhão com o Pai, pois é ao Pai que Jesus se dirige.

Lucas informa que o… véu do Santuário rasgou-se ao meio… (23,45). Isto é um símbolo, um modo de dizer que os costumes antigos passaram. O “véu do Santuário” era uma cortina que separava uma grande sala em duas par-tes desiguais. A primeira sala, a maior, antes do véu, era o Santuário do Templo de Jerusalém. Lá se ofereciam sacri-fícios de incenso e pães. Este véu separava a primeira sala da segunda. Na segunda, sem janelas, sem portas, havia a presença de Deus. Era ali o lugar onde Deus habitava na terra. Era o chamado “Santo dos Santos”, ou “Santíssimo”.

Neste segundo ambiente, o Santo dos Santos, não havia móveis nem pessoas podiam ali entrar e permanecer. Havia apenas uma presença invisível, densa, marcada pela certeza de que ali Deus tocava o chão, a história. Antes da invasão romana por Pompeu, no ano 63 a.C., lá estava a Arca da Aliança, com os sinais da Aliança.

Ainda hoje, embora não exista mais o Templo de Jerusa-lém e sobre o local em que ele estava há agora uma mesqui-ta, o local ainda é reverenciado como lugar de Deus. Curio-samente as três religiões monoteístas reconhecem aquele lugar como uma referencia fundamental.

O Cristianismo declara que, no antigo Templo de Jeru-salém, o véu se rompeu. O que significa que começou uma ordem nova. Não mais a ordem do Antigo Testamento, a Aliança antiga. Mas uma nova ordem: a de Cristo, aberta a toda a humanidade, a todos os povos. Nele, que foi cruci-ficado, o ser humano pode encontrar a vida e a esperança.

Jesus, sepultado. O sepultamento de Jesus deveria ser feito às pressas. O motivo, porém, não está muito claro em Lucas. No versículo 54 lemos: Era o dia da preparação, e o sábado começava a luzir.

A questão é que a morte de Jesus acontece na véspera do dia da Páscoa. O versículo fala de “dia da preparação”. Isto significa que a Páscoa, a maior festa do Judaísmo, estava sendo preparada. Além disso, este mesmo dia da Páscoa caia, naquele ano, no Sábado.

Pe. Mauro negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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20/jun Adão Freire Costa02/jun Adriana Carla Bertelli05/jun Adriana O. de França14/jun Alairto Antonio Jovenasso02/jun Aldaiza Arli de Castro24/jun Alessandra Paula Nunes Peron29/jun Alex Cristino Borges01/jun Amélia Bonacci02/jun Ana Lúcia Andrade25/jun Ana maria de Souza25/jun Ana Patrícia de Souza Ramos25/jun Andréia Aparecida Lopes Freitas09/jun Angela Maria S. Gomes26/jun Antonia Maria Duarte01/jun Antonia Rosangela Nobre da Silva22/jun Antonio Acelino de Souza14/jun Antonio Netto05/jun Antonio Quirino da Costa14/jun Aracy Gamarra Moraes24/jun Ary Pereira Morgado10/jun Aureo Benedito Pereira08/jun Benedita Oliveira Mendonça21/jun Carla de Oliveira Aragão01/jun Carlos Nunes Neto01/jun Catarina M. Cordeiro22/jun Célia Maria de Menezes Matos13/jun Cícera Tenório L. de Barros26/jun Clarindo de Sousa Russo01/jun Claudia Rodrigues Souza09/jun Claudio Ferreira da Silva09/jun Cleadimar Campelo da Silva11/jun Clélia Moraes Capasso30/jun Cleyton Martin de Souza21/jun Cristian da Abadia Gomes14/jun Damião da Silva Santos24/jun Davi Manoel de Souza03/jun Diomar Maria de Macedo15/jun Dirce Sarro Sanches19/jun Edinaldo Cruz Oliveira16/jun Edinaldo José Ferreira17/jun Edison Bonadip25/jun Edna Maria Celestino da Costa08/jun Eliete Aparecida da Silva08/jun Elisabete Elsa Celestino23/jun Erenita Teles dos Santos04/jun Esmeraldina Pereira de Carvalho02/jun Everaldo Xavier20/jun Expedita A. da Silva14/jun Fabiano Cardoso da Silva11/jun Fátima Aparecida de Souza23/jun Fátima Busani12/jun Fernando José Ferreira da Costa01/jun Filomena Pizza dos Santos19/jun Francisca da Silva Lima Brito30/jun Francisca Maria Vicente Martins

06/jun Francisco A. Duarte Santana25/jun Francisco Soares das Chagas06/jun Genivaldo B. dos Santos23/jun Geralda Martins12/jun Gerson Estevam da Cruz28/jun Giksolan Carneiro da Silva26/jun Guilherme Costa da Silva02/jun Herasmo José Francisco17/jun Hermando Alves de Morais Filho15/jun Hideyoshi Shimabukuro15/jun Hilda Lacerda de Abreu20/jun Ieda Santos26/jun Iolanda Maciel Goes Santos20/jun Ione de Lourdes lemos Merege12/jun Irene Batista dos Santos08/jun Ivete de Lima Elem26/jun Jacilene de Souza Brito03/jun Jaciro Tiveron15/jun Janete Primo de Oliveira23/jun Joana A. Carvalho26/jun Joana Paula Martins Ferreira26/jun João Andrade Dias24/jun João Lino Coutinho28/jun Joaquim Q. Silas23/jun José Alves de Melo Neto28/jun José Aparecido Medeiros26/jun José Celo Martins01/jun José de Ribamar12/jun José Ernalde de Barros28/jun José Pedro Melo de Oliveira19/jun José Ricardo Farah Nassif26/jun José Roberto Lima dos Santos28/jun José Severino André12/jun José Willian Silva Costa20/jun Josefa L. da Silva27/jun Josefa Nunes da Silva05/jun Jucimalia Jesus da Silva16/jun Justina de Brito02/jun Karina Berne de Carvalho21/jun Kelli Gonçalves Pedro19/jun Leika Andréia Marçari14/jun Leonor da Silva Dutra 22/jun Lindalva Carneiro da Frota11/jun Lívia Nery11/jun Livia Nery Teixeira da Silva19/jun Lucas Ferreira da Silva 30/jun Luciana Saladini Cioli06/jun Luciana Moreira Bastos30/jun Luciana Saladini Cioli22/jun Lucidalva Amorim Silva16/jun Lucinda de Jesus Silva07/jun Luis Alberto Melani24/jun Luiz Nazario de Oliveira07/jun Luiza Ribeiro Ferreira05/jun Luzia Porcina Vilas Boas Inamori

26/jun Luzinete Sodré Martins23/jun Manoel do Carmo Oliveira10/jun Manoel Pereira Sobrinho04/jun Manoel Silva de Oliveira23/jun Marcelo Gonçalves13/jun Marco Antonio Raymundo22/jun Maria Aparecida Melo Meneghetti14/jun Maria Aparecida da Silva04/jun Maria Aparecida Ferreira07/jun Maria Aparecida Oliveira Baptista09/jun Maria Aparecida Donatas Santana01/jun Maria Conceição Roggi22/jun Maria das Graças Renda11/jun Maria de Fátima Belo22/jun Maria de Fátima Souza21/jun Maria de Fátima dos Santos11/jun Maria de Fátima Lima da Silva01/jun Maria de Lourdes Tavares23/jun Maria do Socorro Ribeiro15/jun Maria do Carmo Almeida Porto08/jun Maria do Livramento Sampaio27/jun Maria Dulce André da Silva21/jun Maria Faqueiro Nanin13/jun Maria Freitas da Silva14/jun Maria Helena Ciqueira de Jesus23/jun Maria Izabel dos Santos06/jun Maria José Gonçalves19/jun Maria Leite Cavalcante de Almeida06/jun Maria Lucia F. Sampaio06/jun Maria Luiza Lozardo Rodrigues09/jun Maria Margarida Vieira Diniz09/jun Maria Nazaré Gomes de Lima26/jun Maria Neuza Fiuza16/jun Maria Pacheco Gonçalves02/jun Maria Paulina de Araujo06/jun Maria Regina Justiniano30/jun Maria Regina Xavier da Costa23/jun Maria Zilma Pereira da Silva Souza19/jun Maria Zuleide de Sousa Gomes11/jun Marilda Santos Lima18/jun Mario Tinelli13/jun Marizete Rodrigues de Souza08/jun Marleide Bandeira de Sousa25/jun Mônica Fonseca André da Silva26/jun Monize Alves da Mota14/jun Neusa Matias28/jun Nidaluce Silva Farias02/jun Nubia Maria de Brito Bezerra06/jun Olinto Dias Pereira12/jun Oswaldo Arthur M. Frederico24/jun Paula Andrea dos Santos Olímpio23/jun Paulino Gomes de Oliveira24/jun Paulo Pereira dos Santos01/jun Paulo Ramão Silva Santos06/jun Paulo Sergio S. de Oliveira

04/jun Quitéria Izabel da Silva08/jun Raimunda Lourenço12/jun Raimunda Maria A. Bandeira21/jun Raimundo de Santana22/jun Regina Aparecida de Melo Moraes30/jun Regina Célia Minari17/jun Regina Coeli Teixeira23/jun Roberto Furlan13/jun Rosangela Freitas da Silva25/jun Rosária Cristovalina Ferreira14/jun Rozilene A. do Vale Soares30/jun Sandra Medina Graciano11/jun Sandra Regina Umbelina de Oliveira22/jun Silvania Bezerra da Silva10/jun Silvia de Fátima Modena07/jun Sinval Rodrigues dos Santos29/jun Siomara Kochi26/jun Sonia Aparecida Silva26/jun Sonia Maria G. Grava01/jun Sonia Maria L. de Souza Bezerra01/jun Sonia Maria Liborio13/jun Tania Silva de Abreu05/jun Tatiana Pereira de Souza02/jun Tereza Tenor25/jun Terezinha Lima da Silva08/jun Terezinha Rodrigues Boscachi28/jun Thiago Santana04/jun Valdelice Roberto Gomes16/jun Valdelino Rocha30/jun Valdete Oliveira de Souza03/jun Valdete Silva Costa16/jun Vanessa Gonçalves de Oliveira06/jun Vitalia Rodrigues Shimabukuro28/jun Wagner Luiz P. Costa02/jun Wilton Santiago Lennon de Souza27/jun Zilma de Sousa Carvalho11/jun Zulmira Antonia Machado

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSáRIO NO MêS DE JUNHO

Casa da CriançaSanta Ângela

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES

PARTICIPE DESSE SONHO DE VIDA E CRESCIMENTO

FAÇA SUA DOAÇÃO PARA O PROJETO DE ACESSIBILIDADE DACASA DA CRIANÇA SANTA ÂNGELAacesse: www.mobilizefb.com/santuariosantaedwiges