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SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA
Junho/2010
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Relatrio de Transparncia Fiscal 1 Quadrimestre 2010 Pgina 2 de 35
SECRETRIA MUNICIPAL DE FAZENDA
Eduarda Cunha de La Rocque
CHEFE DE GABINETE
Alessandra Augusta de Lima Gomes da Silva Souza
SUBSECRETRIO DE TRIBUTAO E FISCALIZAO
Mrcio Luiz de Oliveira
SUBSECRETRIO DE GESTO
Ruy Pimentel Marques Junior
SUPERINTENDENTE DE ORAMENTO
Carlos Evandro Viegas
SUPERINTENDENTE DO TESOURO MUNICIPAL
Marco Aurelio Santos Cardoso
SUPERINTENDENTE DE PATRIMNIO MUNICIPAL
Fabrcio Duarte Tanure
ASSESSORA ESPECIAL DE CAPTAO DE RECURSOS EXTERNOS
Eliane Almeida de Vilhena Totti
EQUIPE RELATRIO DE TRANSPARNCIA FISCAL
Ana Cludia Tavares Mendes
Andr Gustavo Medeiros de Souza Lima
Beatriz Dianin Ribeiro de Sousa
Gerlandy Martins da Cruz Padro
Ricardo Silveira Barros
Waldo de Andrade
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Relatrio de Transparncia Fiscal 1 Quadrimestre 2010 Pgina 3 de 35
NDICE ANALTICO
I) METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAO E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO.............................................6 II) RESULTADO FISCAL..............................................................................................................8 II.1) RESULTADO ORAMENTRIO.................................................................................................. 8 II.2) RESULTADO PRIMRIO ........................................................................................................10 III) RECEITA MUNICIPAL .......................................................................................................... 11 III.1) RECEITAS CORRENTES........................................................................................................13 III.1.1) RECEITA TRIBUTRIA ......................................................................................................13 III.1.1.1) IMPOSTO SOBRE SERVIOS - ISS........................................................................................14 III.1.1.2) IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO - IPTU..................................................................15 III.1.1.3) TAXA DE COLETA DOMICILIAR DE LIXO TCDL.......................................................................16 III.1.1.4) IMPOSTO SOBRE A TRANSM. INTER-VIVOS DE BENS IMVEIS E DE DIREITOS REAIS S/BENS IMVEISITBI ...16 III.1.1.5) IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF.......................................................................18 III.1.1.6) OUTRAS TAXAS ...........................................................................................................18 III.1.2) TRANSFERNCIAS CORRENTES ............................................................................................18 III.1.3) DEMAIS RECEITAS CORRENTES............................................................................................22 III.1.3.1) RECEITA DE CONTRIBUIES ...........................................................................................22 III.1.3.2) RECEITA PATRIMONIAL ..................................................................................................23 III.1.3.3) RECEITA INDUSTRIAL E DE SERVIOS..................................................................................24 III.1.3.4) OUTRAS RECEITAS CORRENTES ........................................................................................24 III.2) RECEITAS DE CAPITAL........................................................................................................26 IV) DESPESA MUNICIPAL .......................................................................................................... 27 IV.1) DESPESA POR CATEGORIA ECONMICA ....................................................................................27 IV.2) DESPESA POR FUNO DE GOVERNO ......................................................................................29 V) CAPTAO DE RECURSOS .................................................................................................... 30 V.1) O PAC NO MBITO DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO...................................................................30 V.2) CONTRATOS DE REPASSE E DE COLABORAO FINANCEIRA NO REEMBOLSVEIS...................................32 VI) ADMINISTRAO FINANCEIRA DE CAIXA E DVIDA....................................................................... 33 VII) CONCLUSO ................................................................................................................... 35
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TABELAS TABELA I METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAO EXERCCIO 2010 TABELA II CRONOGRAMA MENSAL DE DESEMBOLSO EXERCCIO 2010 TABELA III CUMPRIMENTO DAS METAS DE ARRECADAO 1 QUADRIMESTRE DE 2010 TABELA IV - RESULTADO ORAMENTRIO 1 QUADRIMESTRE DE 2009 X 1 QUADRIMESTRE DE 2010 TABELA V - RESULTADO PRIMRIO 1 QUADRIMESTRE DE 2009 X 1 QUADRIMESTRE DE 2010 TABELA VI - RECEITAS ORAMENTRIAS POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA VII RECEITA TOTAL DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO - 1 QUAD.DE 2006 A 2010 EM R$ MILHES DE 30ABR2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA VIII - RECEITA TRIBUTRIA POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA IX ARRECADAO MENSAL DO IPTU 1 QUADRIMESTRE DE 2008 A 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA X ARRECADAO MENSAL DO ITBI 1 QUADRIMESTRE DE 2008 A 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA XI TRANSFERNCIAS CORRENTES POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA XII - RECEITA PATRIMONIAL RENDIM. DE VALORES MOBILIRIOS (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA XIII OUTRAS RECEITAS CORRENTES POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM VARIAO NOMINAL ENTRE 2009 E 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA XIV - TRANSFERNCIAS DE CAPITAL (CONVNIOS) TABELA XV DESPESAS ORAMENTRIAS POR CATEGORIA ECONMICA 1 QUAD. DE 2009 E 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA XVI DESPESAS ORAMENTRIAS POR FUNO DE GOVERNO EXERCCIO 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) TABELA XVII PAC RESUMO DAS OPERAES CONTRATADAS TABELA XVIII PAC OGU 2007 TABELA XIX OGU 2008 TABELA XX FGTS 2007 TABELA XXI FGTS 2008 TABELA XXII OGU 2009 TABELA XXIII FGTS 2009 / EM NEGOCIAO TABELA XXIV CONTRATOS DE REPASSE E DE COLABORAO FINANCEIRA TABELA XV ESTOQUE DA DVIDA BRUTA FINANCEIRA TABELA XVI INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO
GRFICOS GRFICO I EVOLUO DO CRESCIMENTO REAL DA RECEITA TOTAL 1 QUAD. DOS EXERCCIOS DE 2007 A 2010(TODAS AS FONTES DE RECURSOS) GRFICO II - COMPOSIO DA RECEITA TOTAL POR CATEGORIAS ECONMICAS LEI ORAMENTRIA 2010(TODAS AS FONTES DE RECURSOS) GRFICO III - COMPOSIO DA RECEITA TOTAL LEI ORAMENTRIA 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) GRFICO IV - COMPOSIO DA RECEITA TRIBUTRIA LEI ORAMENTRIA 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) GRFICO V ARRECADAO DO ISS EM VALORES CONSTANTES (IPCA-E) 1 QUADRIMESTRE DE 2002 A 2010 GRFICO VI TAXA DE CRESCIMENTO REAL DA ARRECADAO DO ISS 1 QUADRIMESTRE DE 2003 A 2010 GRFICO VII ARRECADAO DO ITBI EM VALORES CONSTANTES (IPCA-E) 1 QUADRIMESTRE DE 2002 A 2010 GRFICO VIII TAXA DE CRESCIMENTO REAL DA ARRECADAO DO ITBI 1 QUADRIMESTRE DE 2003 A 2010 GRFICO IX COMPOSIO DAS TRANSFERNCIAS CORRENTES LEI ORAMENTRIA 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS) GRFICO X EVOLUO DO IPM DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO 2002 A 2010 GRFICO XI TAXA DE CRESCIMENTO DAS TRANSFERNCIAS DO ICMS LQUIDAS DA PARCELA DO FUNDEB 1 QUADRIMESTRE - 2002 A 2010 GRFICO XII - EVOLUO MENSAL DO PREO DO BARRIL DE PETRLEO TIPO BRENT (DE JANEIRO/2008 A ABRIL/2010) GRFICO XIII - EVOLUO MENSAL DAS TRANSFERNCIAS DE ROYALTIES DO PETRLEO (JANEIRO/2008 A ABRIL/2010) GRFICO XIV - PARTICIPAO DE CADA GRUPO DE DESPESA NO ORAMENTO TOTAL LIQUIDADO (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
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APRESENTAO O Relatrio de Transparncia Fiscal uma publicao quadrimestral da Secretaria de Fazenda do
Municpio do Rio de Janeiro. Nessa primeira edio de 2010, so analisadas as receitas e as
despesas do perodo, permitindo ao cidado acompanhar o resultado oramentrio e fiscal da
Cidade, comparando-os com igual perodo do ano de 2009.
Esta iniciativa da SMF tem por objetivo dar cada vez mais transparncia gesto financeira da
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, viabilizando uma viso mais ampla da gesto dos recursos
pblicos desde o seu ingresso nos cofres do Tesouro Municipal at a aplicao dos mesmos, com
base no planejamento oramentrio, e considerando a legislao vigente e os limites definidos pela
Lei de Responsabilidade na Gesto Fiscal LRF (Lei Complementar N 101/2000).
O Relatrio busca apresentar as fontes e usos dos recursos pblicos pelas diversas funes de
gastos, associando, sempre que pertinente, a execuo oramentria dos recursos ao cumprimento
das metas fiscais, que so essenciais para a avaliao da solvncia do Municpio no tempo.
Os dados utilizados foram extrados majoritariamente do Sistema de Oramento da Secretaria
Municipal de Fazenda - SMF e do Sistema Fincon da Controladoria Geral do Municpio - CGM. Foram
consideradas as receitas e despesas intra-oramentrias e todas as entidades da administrao
indireta, inclusive o fundo de previdncia dos servidores pblicos - FUNPREVI, de forma que os
dados aqui apresentados estejam de acordo com os demonstrativos da LRF publicados pela CGM.
O relatrio est divido em sees:
i. Na primeira, esto expressas as metas bimestrais de arrecadao e os cronogramas de
desembolso do Municpio;
ii. Na segunda seo, so apresentados os resultados oramentrio e primrio, comparando os
nmeros do quadrimestre de 2010 com os do mesmo perodo do exerccio anterior;
iii. Em seguida, so analisadas as receitas municipais por categorias econmicas arrecadadas no
1 quadrimestre de 2010, comparando-as com as arrecadadas no mesmo perodo de 2009;
iv. Na quarta seo, so apresentados os nmeros da despesa liquidada por categoria econmica
e por funo de governo.
v. J na quinta seo, feita uma apresentao das fontes de financiamento e do andamento
das obras do Programa de Acelerao do Crescimento PAC e dos contratos de repasse.
vi. A ltima seo traz consideraes sobre as aplicaes dos saldos de caixa do Municpio e a
gesto da dvida pblica neste primeiro quadrimestre do ano.
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I) METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAO E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
As Metas Bimestrais de Arrecadao so estabelecidas anualmente at 30 dias aps a publicao da
LOA, juntamente com o Cronograma Mensal de Desembolso, e so exigncias dos artigos 8 e 13 da
Lei Complementar n 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, devendo o seu
cumprimento ser demonstrado e avaliado quadrimestralmente pelo Poder Executivo, conforme
ocorre nas audincias pblicas convocadas pela Comisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao
Financeira CFOFF da Cmara Municipal do Rio de Janeiro.
As Tabelas I e II abaixo apresentam as Metas Bimestrais de Arrecadao e o Cronograma de
Desembolso Mensal estabelecidas na Deliberao CPFGF n 82 de 18 de fevereiro de 2010,
obedecendo ao disposto no artigo 47 e seu pargrafo nico da Lei n 5.067 de 22 de julho de 2009
Lei de Diretrizes Oramentrias para o Exerccio Financeiro de 2010.
TABELA I METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAO EXERCCIO 2010
R$ MilhesDESCRIO 1 BIMESTRE 2 BIMESTRE 3 BIMESTRE 4 BIMESTRE 5 BIMESTRE 6 BIMESTRE TOTAL
RECEITAS CORRENTES 2.521,4 2.057,8 1.823,8 1.882,0 1.958,8 2.150,6 12.394,4
Receita Tributria 1.355,2 816,2 815,8 885,0 891,1 902,5 5.665,8
Receita de Contribuies 129,2 141,9 137,5 137,1 136,3 244,4 926,4
Receita Patrimonial 65,5 155,1 73,8 57,8 92,2 72,5 516,8
Receita Industrial 0,9 1,5 0,6 1,7 1,3 1,7 7,7
Receita de Servios 23,9 95,1 31,4 33,8 32,1 34,8 251,0
Transferncias Correntes 862,2 755,7 662,1 668,3 705,3 779,5 4.433,1
Outras Receitas Correntes 84,6 92,4 102,7 98,2 100,5 115,2 593,5
RECEITAS DE CAPITAL 43,7 89,6 150,3 158,9 199,3 564,0 1.205,8
Operaes de Crdito 9,0 22,0 49,3 64,3 70,1 129,9 344,6
Alienao de Bens 0,5 - 20,0 20,6 60,1 50,5 151,7
Amortizao de Emprstimos 20,4 20,4 20,4 20,4 20,4 20,4 122,6
Transferncias de Capital 13,8 47,2 60,6 53,5 48,7 172,9 396,7
Outras Receitas de Capital - - - - - 190,2 190,2
RECEITA TOTAL 2.565,1 2.147,4 1.974,1 2.040,8 2.158,1 2.714,6 13.600,2
Fonte : Deliberao CPFGF N 82, de 18 de fevereiro de 2010.
TABELA II CRONOGRAMA MENSAL DE DESEMBOLSO EXERCCIO 2010
R$ Milhes
DESCRIO JANEIRO FEVEREIRO MARO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL
DESPESAS CORRENTES 110,3 661,6 931,3 948,2 931,1 949,4 1.118,8 915,8 927,8 918,4 959,4 1.375,5 10.747,6
Pessoal e Encargos Sociais 63,9 526,8 540,3 561,5 548,4 573,2 753,4 550,7 555,9 552,0 592,8 906,0 6.725,0
Juros e Servio da Dvida 38,0 63,7 85,7 81,5 77,4 70,8 60,1 59,8 66,6 61,1 61,3 64,2 790,1
Outras Despesas Correntes 8,3 71,1 305,3 305,3 305,3 305,3 305,3 305,3 305,3 305,3 305,3 405,3 3.232,5
DESPESAS DE CAPITAL 17,6 29,4 45,0 48,1 76,0 125,8 127,1 164,0 222,0 239,7 267,2 349,7 1.711,6
Investimentos - 0,5 4,3 20,7 48,8 80,9 97,7 116,5 168,7 189,8 219,9 279,6 1.227,4
Inverses Financeiras - - 16,2 10,4 10,8 7,2 8,6 12,4 7,5 9,7 11,2 22,6 116,5
Amortizao da Dvida 17,6 28,9 24,4 17,1 16,5 37,6 20,9 35,2 45,8 40,3 36,1 47,5 367,7
TOTAL 127,8 691,0 976,2 996,4 1.007,1 1.075,1 1.245,9 1.079,9 1.149,8 1.158,2 1.226,5 1.725,2 12.459,2
Fonte : Deliberao CPFGF N 82, de 18 de fevereiro de 2010.
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Concluda a arrecadao do 1 quadrimestre de 2010, possvel, considerando as sazonalidades de
cada rubrica, comparar as receitas realizadas s metas de arrecadao estabelecidas para o
perodo, permitindo assim uma anlise mais apurada do seu desempenho.
Pela Tabela III a seguir, pode-se verificar que a meta de R$ 4,713 bilhes estabelecida para o
quadrimestre foi ultrapassada pela arrecadao de R$ 4,955 bilhes em 5,2% ou o equivalente a um
incremento de R$ 242,734 milhes, sendo as Receitas Correntes as responsveis pela superao da
meta. TABELA III CUMPRIMENTO DAS METAS DE ARRECADAO
1 QUADRIMESTRE DE 2010 R$ Milhes
Meta Realizado Var.NominalVar.%
Receita Tributria 2.171,4 2.235,3 63,9 102,9% Receita Contribuies 271,1 259,8 (11,3) 95,8% Receita Patrimonial 220,6 375,2 154,7 170,1% Receita Industrial 2,4 1,7 (0,7) 69,1% Receita de Servios 118,9 120,3 1,4 101,2% Transfer. Correntes 1.617,9 1.612,3 (5,5) 99,7% Outras Receitas Correntes 177,0 230,9 53,9 130,5%Receitas Correntes 4.579,2 4.835,6 256,4 105,6% Operaes de Crdito 31,0 12,2 (18,7) 39,5% Alienao de Bens 0,5 0,9 0,4 186,6% Amortizao de Emprstimos 40,9 39,1 (1,7) 95,8% Transferncias de Capital 61,0 67,4 6,4 110,5% Outras Receitas de Capital - - - -Receitas de Capital 133,3 119,7 (13,6) 89,8%RECEITA TOTAL 4.712,5 4.955,3 242,7 105,2%
Fonte : RREO e Sistemas ORCAMENTO e FINCON.
Deliberao CPFGF N 82 de 18 de fevereiro de 2010.
JANEIRO A ABRIL DESEMPENHODiscriminao
Lanando sobre a tabela um olhar analtico, conclui-se que a meta do quadrimestre foi
ultrapassada, na realidade, pelo desempenho da arrecadao da Receita Patrimonial que ficou R$
154,688 milhes acima da meta. Esse incremento proveniente dos Rendimentos de Valores
Mobilirios, que correspondeu, no quadrimestre, a 73% da arrecadao da Receita Patrimonial. Esse
incremento foi impulsionado, principalmente, pela realizao de ttulos federais em poder do
Tesouro e pelo substancial aumento das disponibilidades de caixa. Tambm h de se considerar o
desempenho da arrecadao da Receita Tributria que ficou 2,9% ou R$ 63,919 milhes acima da
meta para o perodo.
Outro desempenho relevante o da arrecadao das Outras Receitas Correntes que ficou 30,5%
acima da meta, devido, principalmente, aos efeitos de regularizao com a Lei dos Puxadinhos
(Lei Complementar N 99 de 23 de setembro de 2009), aos Depsitos Judiciais Tributrios (o
ingresso no Tesouro foi da ordem de R$ 9,968 milhes) e a Dvida Ativa (a DA Tributria superou
sua meta em mais de R$ 15 milhes, sendo que s o Imposto Predial superou o esperado para o
quadrimestre em R$ 10,5 milhes).
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II) RESULTADO FISCAL Aps um ano de ajustes como o de 2009, a Prefeitura conseguiu resultados do ponto de vista
financeiro e fiscal que lhe permitem conduzir com segurana a carteira de investimentos projetada
para ocorrer a partir deste ano. De fato, as perspectivas macro-econmicas so promissoras e o
Municpio dever se beneficiar de tal efeito. Entretanto, o cenrio internacional ainda preocupa
um possvel contgio da crise do Euro na economia domstica no est descartado. Em funo
disso, o comprometimento com a responsabilidade fiscal deve ser obrigao, mesmo em ambiente
de crescimento esperado.
II.1) RESULTADO ORAMENTRIO
O Resultado Oramentrio do 1 quadrimestre de 2010 apresentou um supervit de R$ 1,956 bilho
contra R$ 1,491 bilho apresentado no mesmo perodo do exerccio anterior. O Resultado
Oramentrio apurado pela diferena entre a Receita Total arrecadada e a Despesa Total
liquidada, sendo que essa diferena ou resultado pode ser superavitrio (Receita arrecadada
superior Despesa liquidada) ou deficitrio (Receita arrecadada inferior Despesa liquidada). TABELA IV - RESULTADO ORAMENTRIO
1 QUADRIMESTRE DE 2009 X 1 QUADRIMESTRE DE 2010 Em R$ Milhes
DESCRIO 2009Arrecadado2010
Arrecadado DESCRIO2009
Liquidado2010
LiquidadoRECEITAS CORRENTES [I] 4.131,6 4.835,6 DESPESAS CORRENTES [IV] 2.606,2 2.812,8 Receita Tributria 2.012,6 2.235,3 Pessoal e Encargos Sociais 1.854,3 1.976,5 Receita de Contribuies 241,9 259,8 Juros e Servio da Dvida 214,0 230,4 Receita Patrimonial 174,4 375,2 Outras Despesas Correntes 537,9 605,9 Receita Industrial 1,5 1,7 Receita de Servios 46,6 120,3 Transferncias Correntes 1.482,9 1.612,3 Outras Receitas Correntes 171,7 230,9
RESULTADO ORAMENTRIO CORRENTE [I]-[VI] 1.525,4 2.022,8
RECEITAS DE CAPITAL [II] 83,5 119,7 DESPESAS DE CAPITAL [V] 118,4 186,4 Operaes de Crdito - 12,2 Investimentos 2,4 56,3 Alienao de Bens 0,6 0,9 Inverses Financeiras 8,6 8,3 Amortizao de Emprstimos 48,4 39,1 Amortizao da Dvida 107,4 121,8 Transferncias de Capital 34,5 67,4 Outras Receitas de Capital - -
RESULTADO ORAMENTRIO DE CAPITAL [II]-[VII] (34,9) (66,7)
RECEITA TOTAL [III]=[I]+[II] 4.215,1 4.955,3 DESPESA TOTAL [VI]=[IV]+[V] 2.724,6 2.999,2
RESULTADO ORAMENTRIO [III]-[VI] 1.490,5 1.956,1
Partindo do expressivo supervit apurado em 2009, foi possvel incrementar este resultado no 1
quadrimestre de 2010, devido completa mudana na administrao financeira e oramentria do
Municpio.
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O crescimento do supervit oramentrio entre o 1 quadrimestre de 2009 e o de 2010 foi da ordem
de 31,2%, equivalente a um acrscimo de R$ 465,547 milhes. O que viabilizou esse crescimento foi
o incremento das receitas (17,6%) superior ao das despesas (10,1%), impulsionado, principalmente,
pelo crescimento da Receita Tributria (acrscimo de 11% ou R$ 222,684 milhes), da Receita
Patrimonial (acrscimo de 115% ou R$ 200,799 milhes), e das Transferncias Correntes
(acrscimo de 8,7% ou R$ 129,399 milhes).
O crescimento na Receita Tributria proveniente do resultado do esforo de arrecadao e na
Receita Patrimonial deve-se, em sua maior parte, aos Rendimentos de Valores Mobilirios,
enquanto que, nas Transferncias Correntes, este crescimento tem origem na retomada do
crescimento da arrecadao de tributos federais transferidos ao Municpio aps o declnio da crise
financeira internacional, e da receita de royalties do petrleo como reflexo da recuperao do
preo internacional do barril e do aumento da produo.
Por outro lado, as despesas liquidadas no 1 quadrimestre de 2010 tiveram um crescimento de
10,1% em relao ao mesmo perodo de 2009, devido, principalmente:
(i) Crescimento de 6,6% nas Despesas com Pessoal e Encargos Sociais Esse incremento,
equivalente a um acrscimo de R$ 122,230 milhes, pode ser considerado conteno tendo
em vista que a aplicao do reajuste das remuneraes ocorrida em novembro de 2009 foi da
ordem de 6,7%, alm de novas admisses de servidores, entre outros fatores.
(ii) Crescimento de 12,6% em Outras Despesas Correntes - Esse incremento, equivalente a um
acrscimo de R$ 68 milhes pode ser justificado pela forte conteno de gastos em 2009,
particularmente no incio da nova gesto.
(iii) Crescimento de 2259,5% em Investimentos Essa vigorosa variao, equivalente a R$ 53,914
milhes, decorre do fato que, no mesmo perodo de 2009, houve uma baixa execuo de
investimentos decorrente da no liberao desses recursos. J no ano de 2010, houve um
expressivo acrscimo de recursos por meio de crditos oramentrios destinados realizao
de obras no mbito da Secretaria Municipal de Obras, retomando os Investimentos aps a
reviso e renegociao de contratos.
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II.2) RESULTADO PRIMRIO
O Resultado Primrio do 1 quadrimestre do exerccio 2010 atingiu o montante de R$ 1,936 bilho
contra R$ 1,622 bilho do mesmo perodo de 2009 - um crescimento de 19,3%. Cabe acrescentar
que o Resultado Primrio a diferena entre a Receita Primria (Receita Total deduzida das
Receitas Financeiras) e a Despesa Primria (Despesa Total deduzida das Despesas Financeiras). Seu
montante deve ser suficiente para cobrir as despesas com o Servio da Dvida (Juros, Encargos e
Amortizao da Dvida), de forma a garantir a sustentabilidade fiscal do Municpio.
TABELA V - RESULTADO PRIMRIO 1 QUADRIMESTRE DE 2009 X 1 QUADRIMESTRE DE 2010
Em R$ Milhes Em R$ Milhes
2009 2010 2009 2010
RECEITAS CORRENTES [I] 4.131,6 4.835,6 DESPESAS CORRENTES [VI] 2.606,2 2.812,8
RECEITAS DE CAPITAL [II] 83,5 119,7 DESPESAS DE CAPITAL [VII] 118,4 186,4
RECEITA TOTAL [III]=[I]+[II] 4.215,1 4.955,3 DESPESA TOTAL [VIII]=[VI]+[VII] 2.724,6 2.999,2
Receitas de Valores Mobilirios 149,1 274,4 Juros e Encargos da Dvida 214,0 230,4 Juros de Emprstimos - 47,1 Concesso de Emprstimos 8,4 1,5 Operaes de Crdito - 12,2 Aquisio Ttulos de Capital j Integralizado - - Alienao de Bens 0,6 0,9 Amortizao da Dvida 107,4 121,8 Amortizao de Emprstimos 48,4 39,1 RECEITAS FINANCEIRAS [IV] 198,1 373,8 DESPESAS FINANCEIRAS [IX] 329,9 353,7
RECEITA PRIMRIA TOTAL [V]=[III]-[IV] 4.017,0 4.581,5 DESPESA PRIMRIA TOTAL [X]=[VIII]-[IX] 2.394,7 2.645,5
Em R$ Milhes Em R$ Milhes
META FISCAL ANUAL 2009 2010
2009 2010
RESULTADO PRIMRIO [XI]=[V]-[X] 1.622,3 1.936,0
JANEIRO A ABRIL DESCRIO DESCRIO
JANEIRO A ABRIL
95,9
JANEIRO A ABRIL DESCRIO
Meta de Resultado Primrio fixada no Anexo deMetas Fiscais 286,2
Com o incremento de 17,6% na Receita Total e de 88,7% nas Receitas Financeiras, houve um
crescimento de 14,1% nas Receitas Primrias. Por sua vez, o crescimento da Despesa Total em
10,1% e das Despesas Financeiras em 7,2%, provocou um crescimento da Despesa Primria em
10,5%, o que ampliou o Resultado Primrio em R$ 313,660 milhes entre os perodos analisados.
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III) RECEITA MUNICIPAL Esta seo tem por objetivo apresentar os valores efetivamente arrecadados no 1 quadrimestre de
2010, utilizando como fonte de dados o Balano Oramentrio publicado no Relatrio Resumido da
Execuo Oramentria e os dados oramentrios e contbeis extrados dos sistemas ORCAMENTO
(SMF) e FINCON (CGM), respectivamente.
Na Tabela VI, os dados apresentados referem-se arrecadao do 1 quadrimestre do exerccio
2010 e so comparados com os montantes arrecadados no mesmo perodo do exerccio anterior.
Os recursos arrecadados so considerados em valores correntes, evidenciando variaes nominais
tanto em nmeros absolutos quanto em percentuais.
TABELA VI - RECEITAS ORAMENTRIAS POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Em R$ Milhes
2009 2010 Var.NominalVar.%
Receita Tributria 2.012,6 2.235,3 222,7 11,1% 5.665,8 41,7% Receita Contribuies 241,9 259,8 18,0 7,4% 926,4 6,8% Receita Patrimonial 174,4 375,2 200,8 115,1% 516,8 3,8% Receita Industrial 1,5 1,7 0,2 13,6% 7,7 0,1% Receita de Servios 46,6 120,3 73,8 158,3% 251,0 1,8% Transfer. Correntes 1.482,9 1.612,3 129,4 8,7% 4.433,1 32,6% Outras Receitas Correntes 171,7 230,9 59,1 34,4% 593,5 4,4%Receitas Correntes 4.131,6 4.835,6 703,9 17,0% 12.394,4 91,1% Operaes de Crdito - 12,2 12,2 - 344,6 2,5% Alienao de Bens 0,6 0,9 0,3 57,1% 151,7 1,1% Amortizao de Emprstimos 48,4 39,1 (9,3) -19,2% 122,6 0,9% Transferncias de Capital 34,5 67,4 32,9 95,5% 396,7 2,9% Outras Receitas de Capital - - - - 190,2 1,4%Receitas de Capital 83,5 119,7 36,2 43,3% 1.205,8 8,9%RECEITA TOTAL 4.215,1 4.955,3 740,1 17,6% 13.600,2 100,0%
Fonte : RREO e Sistemas ORCAMENTO e FINCON. 1 Lei Oramentria N 5.148 de 21 de janeiro de 2010.
LOA 2010
Compos.%
LOA
JANEIRO A ABRILDiscriminao
DESEMPENHO
Estimada em R$ 13,600 bilhes na Lei Oramentria (LOA) para o Exerccio Financeiro de 2010 Lei
N 5.148 de 21 de janeiro de 2010, pode-se verificar pela Tabela VI que a Receita Total arrecadada
no 1 quadrimestre de 2010 atingiu o montante de R$ 4,955 bilhes contra R$ 4,215 bilhes
arrecadados no mesmo perodo de 2009. Esse crescimento, na ordem de 17,6% equivalente a um
acrscimo de R$ 740,117 milhes em termos nominais.
Cabe observar a evoluo do crescimento da Receita Total em termos reais no 1 quadrimestre dos
ltimos trs exerccios (de 2007 a 2009), incluindo o do exerccio corrente. A Tabela VII a seguir
apresenta os valores arrecadados atualizados pelo IPCA-E para 30 de abril de 2010. As variaes das
arrecadaes nos quatro exerccios confirmam a recuperao de 12,2% em termos reais de janeiro
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a abril de 2010, aps um 2009 sob os efeitos da crise financeira internacional (recuo de 0,3% em
relao ao mesmo perodo de 2008), consolidando o 1 quadrimestre do corrente exerccio como o
de maior crescimento real dos ltimos 4 anos, conforme demonstrado no Grfico I.
TABELA VII RECEITA TOTAL DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO - 1 QUADRIMESTRE DE 2006 A 2010 EM R$ MILHES DE 30ABR2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Em R$ Milhes de 30Abr20102006 2007 2008 2009 2010 2007/2006 2008/2007 2009/2008 2010/2009
JANEIRO 917,3 953,1 1.106,9 1.082,4 1.148,2 3,9% 16,1% -2,2% 6,1%
FEVEREIRO 1.236,0 1.362,2 1.361,8 1.395,9 1.692,5 10,2% 0,0% 2,5% 21,3%
MARO 869,7 1.023,8 929,2 992,4 1.145,1 17,7% -9,2% 6,8% 15,4%
ABRIL 769,3 845,3 1.070,3 986,2 1.014,5 9,9% 26,6% -7,9% 2,9%
1 QUADRIM. 3.792,4 4.184,3 4.468,1 4.456,9 5.000,3 10,3% 6,8% -0,3% 12,2%Fonte: RREO 2006 a 2010 - 1 e 2 bimestres.
GRFICO I EVOLUO DO CRESCIMENTO REAL DA RECEITA TOTAL 1 QUADRIMESTRE DOS EXERCCIOS DE 2007 A 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
20072008
20092010
10,3%
6,8%
-0,3%
12,2%
-2%0%2%4%6%8%
10%12%14%
Em %
Composio da Receita Total
A Receita Total composta pelas categorias econmicas Receitas Correntes e Receitas de
Capital. No Grfico II a seguir, pode-se verificar a composio da Receita Total, considerando as
estimativas de receitas da LOA 2010. GRFICO II - COMPOSIO DA RECEITA TOTAL POR CATEGORIAS ECONMICAS
LEI ORAMENTRIA 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Receitas Correntes
91,1%
Receitas de Capital
8,9%
O Grfico III a seguir mostra a Receita Total prevista na LOA 2010 destacando os grandes grupos de
receitas. Cabe ressaltar que a Receita Tributria e a Receita de Transferncias tm o maior peso na
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arrecadao, representando juntas 74,3% da Receita Total estimada para o ano na Lei
Oramentria. GRFICO III - COMPOSIO DA RECEITA TOTAL
LEI ORAMENTRIA 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Receita de Capital
8,9%
Transfer. Correntes
32,6%
Outras Receitas Correntes
4,4%
Receita Tributria
41,7%
Receita Patrimonial
3,8%
Receita de Servios
1,8%
Receita Industrial
0,1%
Receita Contribuies
6,8%
III.1) RECEITAS CORRENTES
A seguir, sero analisadas individualmente cada categoria econmica e suas principais origens.
Conforme pode ser observado na Tabela VI, as Receitas Correntes realizadas no 1 quadrimestre de
2010 atingiram o montante de R$ 4,836 bilhes contra R$ 4,132 bilhes arrecadados no mesmo
perodo de 2009. Essa variao compreende um crescimento nominal na ordem de 17%.
As Receitas Correntes compreendem a Receita Tributria, de Contribuies, Patrimonial, Industrial,
de Servios, Transferncias Correntes e Outras Receitas Correntes, conforme apresentado a seguir.
III.1.1) RECEITA TRIBUTRIA
As Receitas Tributrias, estimadas para o ano na Lei Oramentria em R$ 5,666 bilhes,
compreendem os impostos - ISS, IPTU, ITBI e IRRF - e as taxas pelo exerccio do poder de polcia e
pela prestao de servios pblicos de competncia do Municpio. GRFICO IV - COMPOSIO DA RECEITA TRIBUTRIA
LEI ORAMENTRIA 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Patrimonial3,8%
Transfer. Correntes
32,6%
IPTU9,7%
41,7%
IRRF 2,9%
Demais Receitas Correntes
6,3%
Capital8,9%
Contribuies6,8%
ISS24,1% ITBI
2,9%
TCDL1,6%Outras Taxas
0,5%
ReceitaTributria
Conforme pode ser visto na Tabela VIII a seguir, no 1 quadrimestre de 2010, a Receita Tributria
atingiu o montante de R$ 2,235 bilhes contra R$ 2,013 bilhes realizados no mesmo perodo de
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2009. Essa variao de R$ 222,684 milhes compreendeu um crescimento nominal na ordem de
11,1%. TABELA VIII - RECEITA TRIBUTRIA POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM
(TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Em R$ Milhes
2009 2010 Var.NominalVar.%
Receita Tributria 2.012,6 2.235,3 222,7 11,1% IPTU 721,6 808,9 87,3 12,1% IRRF 113,4 108,8 (4,6) -4,0% ITBI 113,4 140,2 26,8 23,6% ISS 916,3 1.016,8 100,5 11,0% TCDL 125,0 136,5 11,4 9,2% Outras Taxas 22,9 24,0 1,2 5,1%
Fonte : RREO e Sistemas ORCAMENTO e FINCON.
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DESEMPENHO
III.1.1.1) IMPOSTO SOBRE SERVIOS - ISS
No 1 quadrimestre de 2010, a arrecadao em valores correntes do ISS atingiu o montante de R$
1,017 bilho contra R$ 916,305 milhes do mesmo perodo de 2009. Essa variao compreende um
crescimento nominal de 11%, equivalente a um acrscimo de R$ 100,519 milhes, como pode ser
observado na Tabela VIII.
Ao observarmos a srie histrica de arrecadao do ISS do 1o quadrimestre a partir de 2002, em
valores constantes de 30 de abril de 2010 para fins de comparao, verifica-se que este tributo
vem apresentando crescimento real desde 2004, como pode ser visto no Grfico V a seguir.
GRFICO V ARRECADAO DO ISS EM VALORES CONSTANTES (IPCA-E) 1 QUADRIMESTRE DE 2002 A 2010
1.026,2
557,2
613,1 570,2616,0
660,3737,7
860,6969,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Em R$ Milhes de 30/04/2010
Quando comparamos as taxas de crescimento real do ISS no 1 quadrimestre entre os anos de 2003
a 2010, constatamos que a taxa de crescimento de 12,6% do 1 quadrimestre de 2009,
incrementada pelo ingresso extraordinrio de R$ 31,434 milhes ocorrido em maro daquele ano,
acabou distorcendo a taxa de crescimento do 1 quadrimestre de 2010 que, por esta razo, fica em
torno de 5,9%, conforme pode ser visto no Grfico VI a seguir.
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GRFICO VI TAXA DE CRESCIMENTO REAL DA ARRECADAO DO ISS
1 QUADRIMESTRE DE 2003 A 2010
-9,1%
2,3%
8,0%
7,2%
11,7%
16,7%
12,6%
5,9%
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
%
Se, para fins de comparao, for excludo de maro de 2009 esse ingresso extraordinrio, a taxa de
crescimento do 1 quadrimestre de 2009 passa a ser de 8,7% e, em conseqncia, a taxa de
crescimento do 1 quadrimestre de 2010 passa a ser de 9,7%, apresentando ligeira elevao1.
Em ambos os casos, ficam evidentes os efeitos da crise financeira internacional no crescimento real
da arrecadao do ISS no 1 quadrimestre de 2009, mostrando, quando descontada a inflao, que
houve uma desacelerao deste crescimento, considerando o crescimento de 16,7% ocorridos no 1
quadrimestre de 2008. Entretanto, mostra tambm que j teve incio a retomada da acelerao do
crescimento para o ano de 2010.
III.1.1.2) IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO - IPTU
O IPTU alcanou no 1 quadrimestre o montante de R$ 808,906 milhes, enquanto que no mesmo
perodo de 2009 foram arrecadados R$ 721,577 milhes. Essa variao entre os dois perodos indica
um crescimento nominal da ordem de 12,1%, equivalente a um incremento de R$ 87,329 milhes.
Cabe ressaltar que o IPTU reflete a inflao passada, isto , em 2010, o IPTU foi corrigido pela
inflao de 2009 (4,18% pelo IPCA-E).
A Tabela IX a seguir compara a arrecadao mensal do IPTU de janeiro a abril nos exerccios de
2008 a 2010, em valores correntes e em valores constantes de 30 de abril de 2010 (IPCA-E).
1 Cabe ressaltar que o ingresso extraordinrio receita genuna do ano de 2009; a distoro refere-se apenas taxa de crescimento do 1 quadrimestre dos exerccios em questo.
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TABELA IX ARRECADAO MENSAL DO IPTU 1 QUADRIMESTRE DE 2008 A 2010
(TODAS AS FONTES DE RECURSOS) Em R$
2008 2009 2010Var. %
2009/2008Var. Nominal2009-2008
Var. %2010/2009
Var. Nominal2010-2009
2008 2009 2010Var. %
2009/2008Var. Real
2009-2008Var. %
2010/2009Var. Real
2010-2009[A] [B] [C] [B]/[A]
%[B]-[A] [C]/[B]
%[C]-[B] [D] [E] [F] [E]/[D]
%[E]-[D] [F]/[E]
%[F]-[E]
Janeiro 102.555.910 98.734.623 102.773.676 -3,7% (3.821.288) 4,1% 4.039.053 115.406.911 105.030.322 104.811.027 -9,0% (10.376.589) -0,2% (219.295)
Fevereiro 430.488.054 467.113.980 541.614.258 8,5% 36.625.925 15,9% 74.500.278 481.349.996 493.787.819 547.208.018 2,6% 12.437.823 10,8% 53.420.199
Maro 69.813.259 78.175.953 86.694.296 12,0% 8.362.694 10,9% 8.518.343 77.882.641 82.549.372 87.110.502 6,0% 4.666.731 5,5% 4.561.131
Abril 71.654.067 77.552.896 77.824.029 8,2% 5.898.829 0,3% 271.133 79.467.304 81.599.469 77.824.029 2,7% 2.132.165 -4,6% (3.775.440)
Soma 674.511.291 721.577.452 808.906.258 7,0% 47.066.161 12,1% 87.328.807 754.106.851 762.966.982 816.953.576 1,2% 8.860.130 7,1% 53.986.595
Fonte : RREO e sistemas ORCAMENTO e FINCON.
V A L O R E S C O N S T A N T E S 1 V A L O R E S C O R R E N T E S
O crescimento nominal de R$ 74,5 milhes ocorrido em fevereiro de 2010, cerca de R$ 56 milhes
so provenientes de crescimento da Cota nica, aproximadamente R$ 1,2 milho referem-se
antecipao de cotas, e o restante, aps descontada a inflao de 4,18%, indica um aumento real
na emisso do IPTU da ordem de R$ 16,6 milhes. Ressalte-se ainda que cerca de R$ 11,5 milhes
do montante recebido em Cota nica, refere-se a novas inscries inseridas no cadastro de
contribuintes.
importante mencionar que do total de imposto lanado em 2009, 29,5% foi pago em Cota nica,
enquanto que em 2010, esse percentual aumentou para 31,3%.
III.1.1.3) TAXA DE COLETA DOMICILIAR DE LIXO TCDL
A arrecadao do 1 quadrimestre de 2010 da TCDL alcanou o montante de R$ 136,466 milhes
contra R$ 125,024 milhes arrecadados no mesmo perodo de 2009. Desta forma, a arrecadao da
TCDL em 2009 apresentou um crescimento nominal de 9,2%, equivalente a um acrscimo de R$
11,441 milhes.
III.1.1.4) IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO INTER-VIVOS DE BENS IMVEIS E DE DIREITOS REAIS
SOBRE BENS IMVEIS ITBI
No 1 quadrimestre de 2010, a arrecadao do ITBI atingiu o montante de R$ 140,217 milhes
contra R$ 113,418 milhes arrecadados no mesmo perodo de 2009, indicando um crescimento
nominal de 23,6%, equivalente a um acrscimo de R$ 26,799 milhes, como pode ser observado na
Tabela VIII.
A Tabela X a seguir compara a arrecadao mensal do ITBI de janeiro a abril nos exerccios de 2008
a 2010, em valores correntes e em valores constantes de 30 de abril de 2010 (IPCA-E).
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TABELA X ARRECADAO MENSAL DO ITBI 1 QUADRIMESTRE DE 2008 A 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Em R$
2008 2009 2010Var. %
2009/2008Var. Nominal2009-2008
Var. %2010/2009
Var. Nominal2010-2009
2008 2009 2010Var. %
2009/2008Var. Real
2009-2008Var. %
2010/2009Var. Real
2010-2009[A] [B] [C] [B]/[A]
%[B]-[A] [C]/[B]
%[C]-[B] [D] [E] [F] [E]/[D]
%[E]-[D] [F]/[E]
%[F]-[E]
Janeiro 27.995.726 32.256.188 29.090.504 15,2% 4.260.461 -9,8% (3.165.683) 31.503.794 34.312.966 29.667.185 8,9% 2.809.172 -13,5% (4.645.781)
Fevereiro 21.864.598 26.516.786 29.441.466 21,3% 4.652.188 11,0% 2.924.680 24.447.889 28.030.987 29.745.536 14,7% 3.583.098 6,1% 1.714.549
Maro 23.437.515 28.866.059 44.870.477 23,2% 5.428.544 55,4% 16.004.417 26.146.545 30.480.921 45.085.893 16,6% 4.334.376 47,9% 14.604.972
Abril 28.636.836 25.779.100 36.814.696 -10,0% (2.857.736) 42,8% 11.035.595 31.759.428 27.124.208 36.814.696 -14,6% (4.635.220) 35,7% 9.690.487
Soma 101.934.676 113.418.133 140.217.143 11,3% 11.483.457 23,6% 26.799.009 113.857.657 119.949.082 141.313.309 5,4% 6.091.426 17,8% 21.364.227
Fonte : RREO e sistemas ORCAMENTO e FINCON. 1 Valores atualizados pelo IPCA-E/IBGE (data base de 30 de abril de 2010).
V A L O R E S C O R R E N T E S V A L O R E S C O N S T A N T E S 1
Pode-se verificar que a arrecadao do ITBI retomou sua trajetria de acelerao do crescimento a
partir de maro de 2010, considerando que os ingressos extraordinrios ocorridos em maro
(crescimento nominal de 55,4%) e abril (crescimento nominal de 42,8%) foram de apenas R$ 5,190
milhes e R$ 4,396 milhes, respectivamente.
No Grfico VII a seguir, apresentada a srie histrica de arrecadao do ITBI a partir de 2002, em
valores constantes de 30 de abril de 2010 para fins de comparao, onde se pode observar que este
tributo vem apresentando crescimento real desde o exerccio 2004.
GRFICO VII ARRECADAO DO ITBI EM VALORES CONSTANTES (IPCA-E)
1 QUADRIMESTRE DE 2002 A 2010
141,3
76,6 75,3 72,0
79,984,5
94,2
113,9
119,9
50,0
75,0
100,0
125,0
150,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Em R$ Milhes de 30/04/2010
Em 2009, a taxa de crescimento real do ITBI sofreu desacelerao, por conta dos efeitos da crise
financeira internacional no primeiro semestre. Entretanto, no segundo semestre de 2009, a
arrecadao deste tributo recuperou o flego e fechou o ano em R$ 388,344 milhes, muito
prxima da previso oramentria de R$ 406,8 milhes (desempenho de 95,5%) estimada antes da
crise. No Grfico VIII a seguir, pode-se visualizar a evoluo da taxa de crescimento real do ITBI no
1 quadrimestre de 2003 a 2010.
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GRFICO VIII TAXA DE CRESCIMENTO REAL DA ARRECADAO DO ITBI 1 QUADRIMESTRE DE 2003 A 2010
-2%
-4%
11%
6%
11%
21%
5%
18%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
%
III.1.1.5) IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF
O IRRF arrecadou no 1 quadrimestre de 2010 o montante de R$ 108,846 milhes contra R$ 113,412
milhes arrecadados no mesmo perodo de 2009. Essa variao corresponde a um recuo de 4%,
equivalente a um decrscimo de R$ 4,566 milhes.
III.1.1.6) OUTRAS TAXAS
As Outras Taxas incluem as taxas de Inspeo Sanitria, de Licena para Estabelecimento (Alvar),
de Licenciamento e Fiscalizao de Obras Realizadas em Logradouros Pblicos, de Autorizao de
Publicidade, de Obras em reas Particulares, de Uso de rea Pblica, de Fiscalizao de Transporte
de Passageiros e de Fiscalizao de Cemitrios, todas decorrentes de aes de poder de polcia.
No 1 quadrimestre do corrente ano, foram arrecadados R$ 24,027 milhes contra R$ 22,866
milhes arrecadados no mesmo perodo do ano anterior. Esse incremento de R$ 1,161 milho em
valores correntes equivale a um crescimento nominal de 5,1%.
III.1.2) TRANSFERNCIAS CORRENTES
Maior participao na Receita Total depois da Receita Tributria, as Transferncias Correntes
contemplam os ingressos de recursos provenientes da Unio, do Estado, e de convnios, entre
outros. Como se pode observar na Tabela VI, sua participao na LOA 2010 est prevista em 32,6%.
Conforme demonstrado na Tabela XI a seguir, foram transferidos ao Municpio R$ 1,612 bilho no 1
quadrimestre de 2010. Quando a arrecadao do 1 quadrimestre de 2010 comparada aos R$
1,483 bilho realizados em igual perodo de 2009, aponta para um crescimento de 8,7% nominais
entre os dois perodos.
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TABELA XI TRANSFERNCIAS CORRENTES POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Em R$ Milhes
2009 2010 Var.NominalVar.%
Transfer. Correntes 1.482,9 1.612,3 129,4 8,7% FPM lquido 36,0 42,8 6,7 18,6% SUS 275,2 319,1 43,8 15,9% ICMS lquido 397,1 412,0 14,9 3,8% IPVA lquido 251,4 231,4 (20,1) -8,0% IPI-EXP lquido 9,0 9,8 0,8 8,4% Royalties 32,7 47,9 15,2 46,6% FUNDEB 398,3 437,4 39,1 9,8% Salrio-Educao 59,8 64,8 5,0 8,4% Convnios 2,1 18,1 16,1 782,7% Outras 21,2 29,1 7,9 37,0%
Fonte : RREO e Sistemas ORCAMENTO e FINCON.
JANEIRO A ABRILDiscriminao
DESEMPENHO
GRFICO IX COMPOSIO DAS TRANSFERNCIAS CORRENTES
LEI ORAMENTRIA 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Receita Tributria41,7%
Outras4,6%
Receitas de Capital
8,9%
Demais Receitas Correntes
6,3%Patrimonial
3,8%
Contribuies6,8%
ICMS9,8%
FUNDEB8,8%
32,6%
SUS6,7%
IPVA2,8%
Transf. Correntes
Todas as transferncias apresentaram crescimento real, exceto o ICMS e o IPVA. Cabe analisar
individualmente o desempenho das principais transferncias, conforme apresentado a seguir.
FUNDO DE PARTICIPAO DO MUNICPIO (FPM) A arrecadao do FPM, no 1 quadrimestre de
2010, lquido da parcela do Municpio para composio do FUNDEB, atingiu o montante de R$
42,752 milhes, contra R$ 36,049 milhes realizados no mesmo perodo de 2009. Esta
transferncia da Unio, composta por recursos do IPI e do Imposto de Renda, apresentou um
crescimento de 18,6%, equivalente a um acrscimo de R$ 6,703 milhes.
SUS O ingresso dos recursos provenientes do SUS atingiu no 1 quadrimestre de 2010 o
montante de R$ 319,080 milhes contra R$ 275,234 milhes arrecadados em igual perodo de
2009. Esse crescimento de 15,9% nominais equivalente a um acrscimo de R$ 43,845 milhes
em valores correntes.
ICMS A arrecadao da transferncia estadual do ICMS, lquido da parcela do Municpio para
composio do FUNDEB, alcanou no 1 quadrimestre de 2010 o montante de R$ 412,027
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milhes, contra R$ 397,131 milhes arrecadados no mesmo perodo de 2009. Houve um
crescimento de 3,8% nominais, equivalente a um acrscimo de R$ 14,896 milhes em valores
correntes. O crescimento da transferncia do ICMS abaixo da inflao de 5,22% entre os dois
perodos foi reflexo, entre outros fatores, da queda em 2010 do IPM (ndice de Participao dos
Municpios) para a Cidade do Rio de Janeiro, conforme mostra o Grfico X a seguir.
GRFICO X EVOLUO DO IPM DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO
2002 A 2010
35,26435,330 35,330
35,527
34,216
32,593
31,599
30,943
28,791
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
O Estado do Rio de Janeiro apura, anualmente, os ndices de Participao dos Municpios (IPM), que
sero utilizados para rateio, durante o exerccio seguinte, dos 25% da arrecadao do ICMS que
cabero aos municpios. No caso do Municpio do Rio de Janeiro, o IPM vem apresentando
anualmente quedas sucessivas, que causam impacto negativo na parcela transferida ao Municpio.
Em 2010, o IPM, estabelecido pelo Decreto N 42.061 de 05/10/09, de 28,791, ou seja, houve
queda de 7%. GRFICO XI TAXA DE CRESCIMENTO DAS TRANSFERNCIAS DO ICMS LQUIDAS DA PARCELA DO FUNDEB
1 QUADRIMESTRE - 2002 A 2010
-3%
-1%
0%
8%
3%
-5%
0%
-5%
-10%
-8%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Em %
Cabe destacar que a Lei Estadual N 2.664, de 27 de dezembro de 1996, que dispe sobre a partilha
aos municpios do produto da arrecadao do ICMS, atribuiu valores nulos ao Municpio do Rio de
Janeiro nos critrios por ela estabelecidos (populao, rea geogrfica, receita prpria, cota
mnima e ajuste econmico). Em deciso do Recurso Extraordinrio N 401953 interposto pelo
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Municpio do Rio de Janeiro, o Supremo Tribunal Federal - STF proferiu em 2007 que so
inconstitucionais tais dispositivos que excluem por completo o Municpio do Rio de Janeiro e
determinou que o Estado do Rio de Janeiro recalcule os coeficientes de participao dos municpios
(parcela de de 25%, art. 158, IV, par. n., II, da Constituio), atribuindo ao Municpio do Rio de
Janeiro a cota que lhe devida nos termos dos critrios j definidos pela Lei 2.664/1996 e desde o
incio da vigncia de referida lei. No entanto, aps a deciso do STF, foram apresentados Embargos
de Declarao ao Recurso Extraordinrio, ainda no julgados.
IPVA No 1 quadrimestre de 2010, a transferncia estadual do IPVA, lquida da participao do
Municpio para formao do FUNDEB, atingiu o montante de R$ 231,371 milhes contra R$
251,432 milhes arrecadados no mesmo perodo de 2009, indicando um recuo de 8% nominais,
conforme pode ser visto na Tabela XI. Esse recuo est associado queda do valor mdio dos
automveis em 2009, identificada pela tabela FIPE e justificada pela suspenso do IPI nos carros
novos naquele ano, assim como da reduo de 4% para 3% da alquota de automveis flex em
2010 - Lei Estadual N 5.653 de 06 de janeiro de 2010.
IPI-EXP - A arrecadao da transferncia estadual do IPI-EX, lquida da participao do Municpio
para formao do FUNDEB, atingiu no 1 quadrimestre de 2010 o montante de R$ 9,807 milhes
contra R$ 9,044 milhes realizados no mesmo perodo do ano anterior. Houve um crescimento
nominal de 8,4%. No ano de 2009, o IPI-EX enfrentou problemas devido aos efeitos da crise
financeira internacional e a transferncia lquida para o Municpio fechou o ano com uma queda
de 19,2%. Em 2010, entretanto, os resultados do 1 quadrimestre demonstram uma retomada do
crescimento deste tributo, conforme pode ser observado na Tabela XI.
ROYALTIES DO PETRLEO A arrecadao da transferncia de Royalties do Petrleo atingiu o
montante de R$ 47,894 milhes no 1 quadrimestre de 2010 contra R$ 32,672 milhes
arrecadados no mesmo perodo de 2009. Esta transferncia apresentou um crescimento de 46,6%
na arrecadao entre os dois exerccios, equivalente a um acrscimo de R$ 15,222 milhes, em
decorrncia do aumento da produo. Alm disso, o preo em dlares do barril de petrleo tipo
Brent aumentou 68,7%, comparado com os meses em que ele chegou a pouco mais de US$
40/barril (fev/2009), o que foi apenas parcialmente amortecido pela apreciao cambial de
25,4%, fechando o ms de abril de 2010 a US$ 87,47/barril, conforme demonstrado no Grfico
XII.
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GRFICO XII - EVOLUO MENSAL DO PREO DO BARRIL DE PETRLEO TIPO BRENT (DE JANEIRO/2008 A ABRIL/2010)
91,58
100,49
103,18112,75
127,50
141,71
125,39115,02
96,22
62,25
52,49
40,15
45,99
45,67 48,84
50,9165,49
70,11 70,33
70,00
76,49
66,89
78,24
77,3672,07
77,04
82,09
87,47
20
40
60
80
100
120
140
160
Jan 0
8
Fev 0
8
Mar 0
8
Abr 0
8
Mai 0
8
Jun 0
8Ju
l 08
Ago 0
8Se
t 08
Out 0
8
Nov 0
8
Dez 0
8
Jan 0
9
Fev 0
9
Mar 0
9
Abr 0
9
Mai 0
9
Jun 0
9Ju
l 09
Ago 0
9Se
t 09
Out 0
9
Nov 0
9
Dez 0
9
Jan 1
0
Fev 1
0
Mar 1
0
Abr 1
0
Em US$
Fonte: Petrobrs.
GRFICO XIII - EVOLUO MENSAL DAS TRANSFERNCIAS DE ROYALTIES DO PETRLEO (JANEIRO/2008 A ABRIL/2010)
11,51
12,4612,04
11,89
12,12
11,7211,61
13,01
11,72
13,1213,79
15,78
8,03
9,42
9,31
13,14
11,71
13,56
16,42
17,37
15,98
15,19 13,11
9,35
7,45 7,83
10,32
12,19
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Jan 0
8
Fev 0
8
Mar 0
8
Abr 0
8
Mai 0
8
Jun 0
8Ju
l 08
Ago 0
8Se
t 08
Out 0
8
Nov 0
8
Dez 0
8
Jan 0
9
Fev 0
9
Mar 0
9
Abr 0
9
Mai 0
9
Jun 0
9Ju
l 09
Ago 0
9Se
t 09
Out 0
9
Nov 0
9
Dez 0
9
Jan 1
0
Fev 1
0
Mar 1
0
Abr 1
0
Em R$ Milhes
FUNDEB O ingresso dos recursos provenientes do FUNDEB atingiu no 1 quadrimestre de 2010 o
montante de R$ 437,415 milhes contra R$ 398,334 milhes arrecadados em igual perodo de
2009. Esse crescimento de 9,8% nominais equivalente a um acrscimo de R$ 39,081 milhes.
III.1.3) DEMAIS RECEITAS CORRENTES
III.1.3.1) RECEITA DE CONTRIBUIES
Estimada na LOA 2010 em R$ 926,405 milhes, esta receita composta por:
Contribuies Sociais Compreendem a Contribuio dos Servidores para o custeio do seu
sistema prprio de previdncia, estimada na LOA em R$ 272,977 milhes; a Contribuio
Patronal, estimada na LOA em R$ 564,479 milhes; e os recursos aportados pelo Tesouro
Municipal e pelos Servidores para a formao do Fundo de Assistncia Sade do Servidor
(FASS), estimada na LOA em R$ 88,949 milhes;
Contribuies Econmicas Compreende a Contribuio para o Custeio do Servio de
Iluminao Pblica (COSIP), instituda pela Lei N 5.132 de 21 de dezembro de 2009. Embora
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no esteja estimada na LOA 2010, a partir da aprovao da Lei 5.132/09 esto projetados
ingressos mensais desta contribuio a partir de junho de 2010.
No 1 quadrimestre de 2010, a Receita de Contribuies atingiu o montante de R$ 259,812 milhes,
superior em 7,4% em termos nominais aos R$ 241,858 milhes arrecadados no mesmo perodo de
2009.
III.1.3.2) RECEITA PATRIMONIAL
Estimada na LOA 2010 em R$ 516,828 milhes, esta receita composta por:
Receitas de Valores Mobilirios - Correspondem aos rendimentos de aplicaes das
disponibilidades em operaes de mercado e so influenciados pelas oscilaes da taxa mdia
de juros e das disponibilidades dos saldos de caixa. Na LOA 2010, est previsto o ingresso de
R$ 409,135 milhes que representam 79,2% da Receita Patrimonial estimada;
Outras - Compostas por receitas provenientes de aluguis, foros, laudmios, concesses e
permisses, e etc. Na LOA 2010, est previsto o ingresso de R$ 107,692 milhes que
representam 20,8% da Receita Patrimonial estimada;
Na Tabela VI, observa-se que foram arrecadados de Receita Patrimonial R$ 375,238 milhes no 1
quadrimestre de 2010 contra R$ 174,439 milhes realizados no mesmo perodo do ano anterior, o
que demonstra um crescimento de 115,1% em termos nominais, equivalente a um acrscimo de R$
200,799 milhes entre os dois perodos.
Esse substancial crescimento das Receitas Patrimoniais nos quatro primeiros meses de 2010 foi
motivado, principalmente, pelo desempenho da arrecadao das Receitas de Valores Mobilirios
que arrecadaram no 1 quadrimestre R$ 274,403 milhes contra R$ 149,010 milhes realizados em
igual perodo de 2009, indicando um crescimento de 84,1% equivalente a R$ 125,332 milhes.
A Tabela XII a seguir mostra que na LOA 2010 cerca de 48,4% do total estimado para Receitas de
Valores Mobilirios est previsto para as receitas de valores mobilirios do FUNPREVI, enquanto que
cerca de 23,7% est previsto para rendimentos do Tesouro. TABELA XII - RECEITA PATRIMONIAL RENDIM. DE VALORES MOBILIRIOS
(TODAS AS FONTES DE RECURSOS) Em R$
Meta [B]
2009[C]
2010[D]
[D]/[B]%
[B]/[A]%
[D]/[A]%
Tesouro (Fonte Recursos 100) 97.108.668 45.196.249 46.071.804 186.015.677 411,6% 46,5% 191,6% 303,8% 23,7%
Outras Fontes Do Tesouro 70.238.734 23.671.359 29.127.562 28.623.785 120,9% 33,7% 40,8% -1,7% 17,2%
PREVI-RIO 39.737.000 13.245.667 11.229.810 7.779.618 58,7% 33,3% 19,6% -30,7% 9,7%
FUNPREVI 197.858.000 67.316.711 61.185.016 50.674.160 75,3% 34,0% 25,6% -17,2% 48,4%
Outras - Adm. Indireta 4.193.061 1.525.312 1.456.133 1.309.277 85,8% 36,4% 31,2% -10,1% 1,0%
TOTAL 409.135.463 150.955.298 149.070.324 274.402.517 181,8% 36,9% 67,1% 84,1% 100,0% Fonte : ORCAMENTO e FINCON. 1 Lei Oramentria N 5.148 de 21 de janeiro de 2010. 2 Deliberao CPFGF n 082 de 18/02/2010.
Compos. %
LOA
2010 LOA 1
[A]Discriminao
JANEIRO A ABRIL Desempenho [D]/[C]
%
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Entretanto, no 1 quadrimestre de 2010 essa proporo se inverteu, pois os rendimentos financeiros
do Tesouro apresentaram um crescimento de 303,8% nominais (arrecadao de R$ 186,016 milhes
contra R$ 46,072 milhes realizados nos mesmos meses de 2009), impulsionado pelos habituais
ingressos em abril referentes ao cupom; pela realizao de ttulos federais; e pelo substancial
aumento das disponibilidades de caixa, o que permitiu a aplicao em operaes compromissadas.
Com essa arrecadao, os rendimentos do Tesouro passam a representar 67,8% do total arrecadado
de Receitas de Valores Mobilirios at abril.
III.1.3.3) RECEITA INDUSTRIAL E DE SERVIOS
As Receitas Industrial e de Servios compreendem, majoritariamente, recursos diretamente
arrecadados pela administrao indireta (autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de
economia mista). Juntas, arrecadaram no 1 quadrimestre de 2010 R$ 122,005 milhes, enquanto
que no mesmo perodo do exerccio anterior a arrecadao foi de R$ 48,048 milhes.
Apresentaram, portanto, um crescimento de 153,9%, equivalente a um crescimento de R$ 73,957
milhes.
III.1.3.4) OUTRAS RECEITAS CORRENTES
Para o ano de 2010, as Outras Receitas Correntes esto estimadas na LOA em R$ 593,530 milhes.
De janeiro a abril de 2010, foram arrecadados R$ 230,871 milhes. Este montante, quando
comparado com os R$ 171,742 milhes arrecadados em 2009 no mesmo perodo, aponta um
crescimento de 34,4% em termos nominais.
TABELA XIII OUTRAS RECEITAS CORRENTES POR CATEGORIA ECONMICA E ORIGEM VARIAO NOMINAL ENTRE OS EXERCCIOS DE 2009 E 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Em R$ Milhes
2009 2010 Var.NominalVar.%
Outras Receitas Correntes 171,7 230,9 59,1 34,4% Multas e Juros de Mora 96,4 116,2 19,7 20,5% Indenizaes e Restituies 11,9 17,7 5,8 48,3% Dvida Ativa 44,3 62,0 17,8 40,1% Receitas Diversas 19,1 35,0 15,9 82,9%
Fonte : RREO e Sistemas ORCAMENTO e FINCON.
JANEIRO A ABRILDiscriminao
DESEMPENHO
Conforme demonstrado acima, as Outras Receitas Correntes so divididas em quatro grupos:
(i) Multas e Juros de Mora Com destaque para as multas e juros de mora dos tributos e as
multas de trnsito, a arrecadao no 1 quadrimestre de 2010 deste grupo foi de R$ 116,172
milhes contra R$ 96,430 milhes realizados no mesmo quadrimestre do ano anterior,
compreendendo um crescimento nominal de 20,5%;
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(ii) Indenizaes e Restituies As Indenizaes e Restituies cresceram 48,3% entre o 1
quadrimestre de 2009 e o de 2010. Em 2009, foram arrecadados R$ 11,909 milhes,
enquanto que em 2010 ingressaram R$ 17,664 milhes, apontando um acrscimo de R$
5,755 milhes. O destaque para o crescimento da arrecadao deste grupo no quadrimestre
foI a receita de Compensao Previdenciria que cresceu de R$ 1,308 milho em 2009 para
R$ 9,447 milhes em 2010.
(iii) Dvida Ativa No 1 quadrimestre de 2010, foram arrecadados R$ 62 milhes contra R$
44,262 milhes realizados no mesmo perodo do ano anterior. Essa variao aponta um
acrscimo de R$ 17,758 milhes em termos nominais equivalente a um crescimento de
40,1%;
(iv) Receitas Diversas De janeiro a abril de 2010, foram arrecadados R$ 35,014 milhes neste
grupo de receitas, contra R$ 19,141 milhes realizados no mesmo perodo do exerccio
anterior. Esta variao indica um crescimento nominal de 82,9% entre os dois perodos,
equivalente a um acrscimo de R$ 15,873 milhes em valores correntes. Os destaques para
o crescimento da arrecadao deste grupo no quadrimestre foram a receita de Converso de
Depsitos Judiciais Tributrios (DJT) que arrecadou at abril R$ 9,968 milhes enquanto que
no mesmo perodo de 2009 no houve ingresso dessa receita; alm da Receita de
Contrapartida em Regularizao de Obras - FMH que arrecadou R$ 12,271 milhes no 1
quadrimestre de 2010, devido LC N 99/2009, contra R$ 599 mil realizados no mesmo
perodo do ano anterior.
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III.2) RECEITAS DE CAPITAL Conforme pode ser observado na Tabela VI, as Receitas de Capital realizadas no 1 quadrimestre de
2010 atingiram o montante de R$ 119,698 milhes contra R$ 83,502 milhes realizados no mesmo
perodo de 2009. Essa variao corresponde a um crescimento de 43,3% em termos nominais.
Destacam-se neste grupo, as receitas de Transferncias de Capital, cuja arrecadao no 1
quadrimestre de 2010 foi de R$ 67,387 milhes.
Conforme observado na Tabela XIV a seguir, dos R$ 110,714 milhes previstos para o Programa de
Acelerao do Crescimento - PAC em 2010, j foram transferidos para o Municpio R$ 56,525
milhes. Com relao aos recursos previstos para o Programa Nacional de Segurana Pblica com
Cidadania - PRONASCI, na ordem de R$ 100,136 milhes, foram arrecadados como Receita de
Capital apenas R$ 311.641. No entanto, cabe esclarecer que grande parte dos recursos do
PRONASCI j arrecadados neste 1 quadrimestre foram contabilizados como Transferncias
Correntes. Somando as duas categorias econmicas, foram arrecadados R$ 13,622 milhes para o
PRONASCI.
TABELA XIV - TRANSFERNCIAS DE CAPITAL (CONVNIOS) Em R$
Meta Realizado
[B] [C]
Convnios do PAC 110.713.527 36.215.132 56.524.815 156,1% 32,7% 51,1% 28,4%
Convnios PRONASCI 100.135.782 - 311.641 0,0% 0,0% 0,3% 25,7%
Outros Convnios 178.763.118 22.384.362 1.940.288 8,7% 12,5% 1,1% 45,9%
TOTAL CONVNIOS DE CAPITAL 389.612.427 58.599.494 58.776.743 100,3% 15,0% 15,1% 100,0%
Fonte : ORCAMENTO e FINCON. 1 Lei Oramentria N 5.148 de 21 de janeiro de 2010. 2 Deliberao CPFGF n 082 de 18/02/2010.
Discriminao2010
LOA 1
[A]
JANEIRO A ABRILCompos.
%LOA[C]/[B]%
[B]/[A]%
[C]/[A]%
Desempenho
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IV) DESPESA MUNICIPAL
IV.1) DESPESA POR CATEGORIA ECONMICA
A Tabela XV apresenta a execuo oramentria do 1 quadrimestre de 2010 referenciada ao valor
liquidado em igual perodo de 2009 por Grupos de Natureza de Despesa.
TABELA XV DESPESAS ORAMENTRIAS POR CATEGORIA ECONMICA
1 QUADRIMESTRE DE 2009 E 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Liquidado Liquidado
2009 2010 Nominal %1- Pessoal Total 1.854,1 1.976,5 122,4 6,6%2- Juros da Dvida Total 214,0 230,4 16,4 7,7%3- Outras Correntes Total 537,9 605,9 68,0 12,6%
2.606,0 2.812,8 206,8 7,9%4- Investimentos Total 2,4 56,3 53,9 2245,9%5- Inverses Total 8,5 8,3 -0,2 -2,4%6- Amortizao da Dvida Total 107,4 121,8 14,4 13,4%
118,3 186,4 68,1 57,6%0,0 0,0 0,0 -
2.724,3 2.999,2 274,9 10,1%
1 QuadrimestreEm R$ Milhes
Total geral
Corrente
Capital
Reserva de Contingncias
VariaoCategoria Grupo
GRFICO XIV - PARTICIPAO DE CADA GRUPO DE DESPESA NO ORAMENTO TOTAL LIQUIDADO (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Exerccio 2010
Pessoal66%
Investimentos2%
Inverses0%
Amortiz. Dvida4%
Outras Corr.20%
Juros Dvida8%
Exerccio 2009
Inverses0%
Investimento0%
Amortiz. Dvida
4%
Outras Corr.20%
Juros Dvida8%
Pessoal68%
Pelos dados apresentados, verifica-se que o valor total liquidado no 1 Quadrimestre de 2010 foi
10,1% superior ao mesmo perodo do exerccio anterior. Esta variao em termos nominais
representa R$ 274,9 milhes e ocorreu, principalmente, em razo do aumento do ritmo das
liquidaes de Outras Despesas Correntes e Investimentos.
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As Despesas Correntes cresceram 7,9%, destacando-se o crescimento de 12,6% decorrente da maior
agilidade na execuo das despesas de custeio no incio do presente exerccio em comparao com
a baixa execuo oramentria destas despesas no incio do exerccio 2009.
Em relao s despesas com Pessoal e Encargos Sociais, verifica-se incremento nominal de 6,6% do
1 quadrimestre de 2009 para o mesmo perodo de 2010 representando uma estabilizao das
despesas deste Grupo, j que entre estes dois perodos ocorreu reajuste salarial de 6,7%.
O aumento de R$ 53,9 milhes nas despesas de Investimentos, que percentualmente representa
incremento de 2.245,9% em relao ao mesmo perodo do exerccio anterior, demonstra que a
PCRJ, iniciou o exerccio 2009 em ritmo significativamente reduzido, tendo em vista a
repriorizao e avaliao dos contratos de investimentos por parte da nova Administrao.
Podemos perceber, de forma geral, que os gastos totais no primeiro quadrimestre de 2009 em
relao ao de 2010 foram extremamente contidos, em funo das polticas de reviso contratual e
racionalizao de gastos, sem prejuzo da prioridade dada s reas bsicas da ao governamental
e manuteno da qualidade dos servios em todos os setores.
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IV.2) DESPESA POR FUNO DE GOVERNO
Pela tabela abaixo, verifica-se que as reas de Educao, Sade e Previdncia representam, no 1
quadrimestre de 2010, 55,5% das despesas oramentrias.
Outras funes com participao mais expressiva na composio dos gastos foram: Encargos
Especiais com 12,9 %, Administrao com 8,1% e Urbanismo com 8,8%. Somente estas seis funes
representam 85,3% dos gastos do Municpio.
TABELA XVI DESPESAS ORAMENTRIAS POR FUNO DE GOVERNO
EXERCCIO 2010 (TODAS AS FONTES DE RECURSOS)
Em R$ Milhes
Liquidado Compos.
01 Legislativa 122,3 4,1%02 Judiciria 15,0 0,5%04 Administrao 242,6 8,1%06 Segurana Pblica 46,8 1,6%08 Assistncia Social 95,1 3,2%09 Previdncia Social 622,2 20,7%10 Sade 456,1 15,2%11 Trabalho 2,6 0,1%12 Educao 586,4 19,6%13 Cultura 16,2 0,5%15 Urbanismo 263,4 8,8%16 Habitao 18,0 0,6%17 Saneamento 61,3 2,0%18 Gesto Ambiental 13,3 0,4%19 Cincia e Tecnologia 0,0 0,0%22 Indstria 1,9 0,1%23 Comrcio e Servios 12,5 0,4%26 Transporte 31,0 1,0%27 Desporto e Lazer 5,2 0,2%28 Encargos Especiais 387,3 12,9%
2.999,2 100,0%TOTAL
FUNO1 QUADRIMESTRE 2010
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V) CAPTAO DE RECURSOS
V.1) O PAC NO MBITO DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO O Programa de Acelerao do Crescimento PAC representa para a Prefeitura do Rio de Janeiro, a
principal fonte de recursos externos, no que se refere aplicao em novos investimentos, o que
confere ao Governo Federal o ttulo de parceiro fundamental do Municpio.
Ao longo dos ltimos anos, a Prefeitura do Rio vem contratando operaes do PAC sob diversas
fontes de financiamento, conforme resumo apresentado a seguir:
TABELA XVII PAC RESUMO DAS OPERAES CONTRATADAS
PCRJ EXTERNO TOTAL
73.325.000,00 327.820.000,00 401.145.000,00
1.063.000,00 3.032.000,00 4.095.000,00
10.134.000,00 165.000.000,00 175.134.000,00
2.766.200,00 11.064.800,00 13.831.000,00
16.678.426,83 199.674.696,69 216.353.123,52
103.966.626,83 706.591.496,69 810.558.123,52
Contratos2007
Contratos2008
Contratos2007
Contratos2008
Contratos2009
Fonte de Recursos Situao
TOTAL
OGU
USOS E FONTES
FGTS
Os primeiros contratos firmados em fins de 2007 esto em estado avanado de obras, com
percentual de execuo da ordem de 60%. Dentre as intervenes, Sepetiba e os Complexos de
Manguinhos, Alemo e Tijuca tm previso de trmino em 2010.
Todos contam com recursos no reembolsveis do Oramento Geral da Unio OGU e foram
beneficiados com reduo de 40% do valor de sua contrapartida, caso concluam os servios at o
final de 2010.
TABELA XVIII PAC OGU 2007
PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL
Complexo da Tijuca 13.397.000,00 56.695.000,00 70.092.000,00 10.741.859,28 42.387.131,33 53.128.990,61 2.655.140,72 14.307.868,67 16.963.009,39
Sepetiba 2.262.000,00 14.614.000,00 16.876.000,00 1.977.937,67 9.664.995,82 11.642.933,49 284.062,33 4.949.004,18 5.233.066,51
Colnia Juliano Moreira 24.000.000,00 76.000.000,00 100.000.000,00 1.531.176,57 12.452.671,55 13.983.848,12 22.468.823,43 63.547.328,45 86.016.151,88
SOEICON/Centro I/II 3.229.000,00 10.511.000,00 13.740.000,00 820.816,27 5.541.069,58 6.361.885,85 2.408.183,73 4.969.930,42 7.378.114,15
Complexo de Manguinhos 14.417.000,00 79.320.000,00 93.737.000,00 13.159.504,57 51.479.978,28 64.639.482,85 1.257.495,43 27.840.021,72 29.097.517,15
Complexo do Alemo 16.020.000,00 90.680.000,00 106.700.000,00 17.900.315,82 68.696.992,21 86.597.308,03 0,00 21.983.007,79 21.983.007,79
TOTAL 73.325.000,00 327.820.000,00 401.145.000,00 46.131.610,18 190.222.838,77 236.354.448,95 29.073.705,64 137.597.161,23 166.670.866,87
REALIZADO AT ABRIL/2010 A REALIZAR (aps reduo CP)PAC - OGU 2007
USOS E FONTES - repactuado c/ reduo de CP
TABELA XIX OGU 2008
PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL
Vila Catiri - FNHIS 1.063.000,00 3.032.000,00 4.095.000,00 125.459,00 355.592,00 481.051,00 (125.459,00) (355.592,00) (481.051,00)
TOTAL 1.063.000,00 3.032.000,00 4.095.000,00
PAC - OGU 2008USOS E FONTES - repactuado c/ reduo de CP REALIZADO AT ABRIL/2010 A REALIZAR (aps reduo CP)
As operaes pactuadas em 2008 foram, em sua maioria, firmadas atravs de operaes de crdito
com a Caixa Econmica Federal, no mbito dos Programas Pr-Moradia e Saneamento para Todos.
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Referem-se a servios de urbanizao de favelas, intervenes de regularizao fundiria e uma
obra de drenagem urbana - implantao do Parque Linear de Acari. A maior parte desses contratos
iniciou seu processo de desembolso somente nos primeiros meses de 2010, quando obtiveram a
aprovao tcnica da Caixa Econmica Federal. A perspectiva para os prximos meses de
crescimento no ritmo das obras e conseqente incremento dos gastos.
TABELA XX FGTS 2007
PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL
Saneando Sepetiba - Esgoto Pedra de Guaratiba 2.766.200,00 11.064.800,00 13.831.000,00 2.472.518,75 9.890.074,55 12.362.593,30 293.681,25 1.174.725,45 1.468.406,70
TOTAL 2.766.200,00 11.064.800,00 13.831.000,00 2.472.518,75 9.890.074,55 12.362.593,30
PAC - FGTS 2007USOS E FONTES REALIZADO AT ABRIL/2010 A REALIZAR
TABELA XXI FGTS 2008
PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL
Reg. Fundiria da Comunidade Jequi 16.354,00 310.718,37 327.072,37 0,00 0,00 0,00 16.354,00 310.718,37 327.072,37
Reg. Fundiria da Comunidade Ferno Cardim 24.922,91 473.535,38 498.458,29 0,00 0,00 0,00 24.922,91 473.535,38 498.458,29
Urbanizao em A. Lima / S.Rodrigues 2.096.628,28 21.634.935,89 23.731.564,17 40.465,91 417.293,21 457.759,12 2.056.162,37 21.217.642,68 23.273.805,05
Urbanizao na Comunidade So Carlos 1.999.306,54 21.145.146,77 23.144.453,31 0,00 0,00 0,00 1.999.306,54 21.145.146,77 23.144.453,31
Urbanizao em Nova Divineia e outros 1.581.551,20 16.678.483,92 18.260.035,12 45.561,89 480.556,89 526.118,78 1.535.989,31 16.197.927,03 17.733.916,34
Urbanizao da Comunidade Guarabu 1.467.628,58 27.884.943,02 29.352.571,60 179.411,09 3.408.810,88 3.588.221,97 1.288.217,49 24.476.132,14 25.764.349,63
Urbanizao da Comunidade Areal 1.110.159,46 5.464.144,95 6.574.304,41 68.384,01 882.617,57 951.001,58 1.041.775,45 4.581.527,38 5.623.302,83
Urbanizao da Comunidade Vila Esperana 1.440.167,53 15.083.405,36 16.523.572,89 0,00 0,00 0,00 1.440.167,53 15.083.405,36 16.523.572,89
Urbanizao da Comunidade Vila Rica de Iraj 2.131.695,14 22.292.173,30 24.423.868,44 0,00 0,00 0,00 2.131.695,14 22.292.173,30 24.423.868,44
Urbanizao da ComunidadeJoo Lopes 828.109,48 5.324.793,74 6.152.903,22 106.179,67 682.673,76 788.853,43 721.929,81 4.642.119,98 5.364.049,79
Urbanizao da Comunidade Parque Alegria 410.298,53 7.795.672,03 8.205.970,56 152.276,94 2.893.264,88 3.045.541,82 258.021,59 4.902.407,15 5.160.428,74
Urbanizao da Comunidade Vila Catiri 1.100.668,18 8.638.943,96 9.739.612,14 373.306,37 2.930.291,39 3.303.597,76 727.361,81 5.708.652,57 6.436.014,38
Parque Linear- Rio Acari 2.470.937,00 46.947.800,00 49.418.737,00 191.451,88 3.637.585,63 3.829.037,51 2.279.485,12 43.310.214,37 45.589.699,49
TOTAL 16.678.426,83 199.674.696,69 216.353.123,52 1.157.037,76 15.333.094,21 16.490.131,97 15.521.389,07 184.341.602,48 199.862.991,55
PAC - FGTS 2008USOS E FONTES REALIZADO AT ABRIL/2010 A REALIZAR
No final de 2009 o Municpio efetivou contrataes de valores expressivos, com recursos do OGU,
no mbito do PAC. A operao de maior expresso refere-se Etapa 1A do programa de
Recuperao Ambiental de Jacarepagu; as demais intervenes destinam-se a obras de
urbanizao de favelas e melhorias habitacionais.
O primeiro quadrimestre de 2010 foi dedicado anlise dos projetos e aprovao tcnica da Caixa
Econmica Federal.
TABELA XXII OGU 2009
PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL
Lote 1A Jacarepagu 6.515.000,00 123.785.000,00 130.300.000,00 0,00 0,00 0,00 6.515.000,00 123.785.000,00 130.300.000,00
Loteamento Estrela D'Alva 278.000,00 3.193.000,00 3.471.000,00 0,00 0,00 0,00 278.000,00 3.193.000,00 3.471.000,00
Loteamento Pia 936.000,00 10.361.000,00 11.297.000,00 0,00 0,00 0,00 936.000,00 10.361.000,00 11.297.000,00
Complexo da Tijuca - complementao 2.405.000,00 27.661.000,00 30.066.000,00 0,00 0,00 0,00 2.405.000,00 27.661.000,00 30.066.000,00
TOTAL 10.134.000,00 165.000.000,00 175.134.000,00 0,00 0,00 0,00 10.134.000,00 165.000.000,00 175.134.000,00
PAC - OGU 2009USOS E FONTES - repactuado c/ reduo de CP REALIZADO AT ABRIL/2010 A REALIZAR (aps reduo CP)
Os projetos candidatos aos recursos do PAC - exerccio de 2009 encontram-se em processo de
negociao. Trata-se de operaes de crdito com recursos do FGTS, j enquadradas pela CEF e
que contam com o endosso da rea de risco de crdito. Aguarda-se a autorizao da Secretaria do
SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA
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Tesouro Nacional STN, e a aprovao tcnica do Agente Financeiro para a efetivao da
contratao.
TABELA XXIII FGTS 2009 / EM NEGOCIAO
PCRJ EXTERNO TOTAL Contratado Em tramitao
Lotes 1B e 1C de Jacarepagu 10.447.000,00 198.493.000,00 208.940.000,00 - sim
Saneando Santa Cruz 10.907.662,10 207.245.579,90 218.153.242,00 - sim
Colnia Juliano Moreira 2.103.589,47 39.968.200,00 42.071.789,47 - sim
Morro da Babilnia e Chapu Mangueira 2.096.000,00 39.824.000,00 41.920.000,00 - sim
Jardim do Amanh - Cidade de Deus 1.888.000,00 35.872.000,00 37.760.000,00 - sim
Complexo do Alemo 3.157.297,26 59.988.647,93 63.145.945,19 - sim
Complexo de Manguinhos 1.571.695,80 29.862.220,20 31.433.916,00 - sim
Morro da Coroa 1.190.557,86 22.620.599,29 23.811.157,15 - sim
Comunidade Guarabu 1.023.082,56 19.438.568,72 20.461.651,28 - sim
TOTAL 34.384.885,05 653.312.816,04 687.697.701,09
FGTS 2009 - em negociaoUSOS E FONTES Situao
Programa
Saneamento pra Todos
Saneamento pra Todos
Pr-Moradia
Pr-Moradia
Pr-Moradia
Pr-Moradia
Pr-Moradia
Pr-Moradia
Pr-Moradia
Em maio deste ano, o Governo Federal apresentou os critrios de seleo e os valores disponveis
para projetos candidatos a recursos do PAC 2. Os prximos meses sero dedicados formulao e
envio dos projetos, e seleo pelo Ministrio das Cidades.
V.2) CONTRATOS DE REPASSE E DE COLABORAO FINANCEIRA NO REEMBOLSVEIS Os contratos de repasse, embora no representem valores expressivos, so em grande nmero e
demandam muita gesto. Aqueles firmados em dezembro/2009, ainda encontram-se sob clusula
suspensiva, ou seja, no contam com aprovao tcnica da CEF, no podendo dar incio ao processo
de desembolso.
Tendo em vista o processo eleitoral, essas operaes no iniciadas s estaro aptas para
recebimento de recursos aps o trmino do 2 turno.
TABELA XXIV CONTRATOS DE REPASSE E DE COLABORAO FINANCEIRA
PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL PCRJ EXTERNO TOTAL
37 Contratos diversos 28.696.000,00 85.719.000,00 114.415.000,00 9.506.000,00 19.659.000,00 29.165.000,00 19.190.000,00 66.060.000,00 85.250.000,00
TOTAL 28.696.000,00 85.719.000,00 114.415.000,00
A REALIZAR REALIZADO AT ABRIL/2010Empreendimento
USOS E FONTES
SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA
Relatrio de Transparncia Fiscal 1 Quadrimestre 2010 Pgina 33 de 35
VI) ADMINISTRAO FINANCEIRA DE CAIXA E DVIDA
O Tesouro Municipal mantm a aplicao financeira do caixa da Administrao Direta Municipal
alinhada com as rentabilidades de mercado em ativos de baixo risco de crdito.
Os fundos de investimento exclusivos, administrados por instituies lderes no mercado de fundos,
apresentaram rentabilidade mdia prxima a 99% do CDI nos quatro primeiros meses de 2010,
estando concentrados em ttulos pblicos federais de alta liquidez. As taxas de administrao
destes fundos foram reduzidas ao longo de 2009, mantendo-se atualmente em uma taxa mdia de
0,15% ao ano.
O Tesouro mantm tambm aplicaes diretas em ttulos pblicos federais, tanto atravs de
operaes compromissadas lastreadas nos mesmos, como da manuteno de uma carteira prpria
adquirida de forma definitiva em exerccios anteriores. Esta carteira prpria apresentou
rendimento de mercado bem acima do CDI no incio de 2010, tendo em vista o aumento nos preos
de negociao desde o fim de 2009.
As receitas financeiras da administrao direta apropriadas contabilmente superaram R$ 200
milhes nos quatro primeiros meses do ano, contribuindo para a melhora dos