Justificacao Pela Graca - C H Spurgeon

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    Sendo justificados gratuitamente pela sua graa, pela redeno que h em Cristo Jesus.

    Romanos 3:24

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    Algumas citaes deste Sermo

    E, quando Cristo pagou este Resgate, vocs notaro que Ele fez tudo sozinho! Ele era singular

    para este fim. Simo, o cireneu, poderia carregar a cruz, mas Simo, o cireneu, no poderia ser

    pregado nela.

    Ele diz: Eu pisei o lagar sozinho. E no havia ningum do povo comigo. Toda a terrvel culpa foi

    colocada sobre Seus ombros! Todo o peso dos pecados do Seu povo foi posto sobre Ele. Quando

    Cristo parecia cambalear sob esse peso Pai, se possvel. Mas, novamente endireitado

    Todavia, no a minha, mas a Tua vontade seja feita. Toda a punio do Seu povo foi destilada

    em um clicenenhum lbio mortal poderia tomar dele mais do que um nico gole. Quando Ele o

    levou a Seus prprios lbios, esse era to amargo, que Ele esteve perto de rejeit-lo. Passe de

    mim este clice. Mas Seu amor pelo Seu povo era to forte que ele o segurou em ambas as

    mos e Em uma espantosa sntese de amor A aridez da condenao Ele tomou.

    Por todo o Seupovo! Ele o tomou completamente, a tudo suportou, tudo sofreu de modo que

    agora e para sempre no h chamas do Inferno para os eleitos, nem um mnimo tormento! Eles

    no possuem aflies eternas Cristo sofreu tudo o que eles deveriam sofrer e, agora, eles

    devem e avanaro livres! Todo o trabalho foi inteiramente completado por Ele, sem o auxlio de

    ningum!

    Quando Cristo declarou que Ele pagaria a dvida de todo o Seu povo, Deus enviou um oficial para

    prend-Lo, a fim de encaminh-Lo para isso. O oficial o prendeu no Jardim do Getsmani e,prendendo-O, ele O encaminhou ao tribunal de Pilatos, ao tribunal de Herodes e ao tribunal de

    Caifso pagamento foi feito e Cristo foi sepultado! Ele foi trancado ali em uma vil resistncia at

    que o recebimento do pagamento fosse ratificado no Cu. Ele ali repousou, em seu tmulo,

    durante uma poro de trs dias. Foi declarado que a aceitao seria assim: o Fiador seguiria Seu

    caminho assim que os compromissos da Sua fiana estivessem cumpridos. Agora, imaginem suas

    mentes o Cristo sepultado. Ele est no sepulcro. verdade que Ele pagou toda a dvida, mas o

    recibo ainda no foi dado. Ele est adormecido naquele tmulo apertado. Preso com um selo em

    uma enorme pedra, ele dorme ainda em Seu sepulcro. No foi ainda a aceitao dada por Deus.

    Os anjos ainda no desceram do cu para dizer: O trabalho est cumprido. Deus aceitou Teusacrifcio. Agora a crise deste mundo! Ele est suspenso, trmulo, na balana. Aceitar Deus o

    resgate, ou no? Veremos. Um anjo vem do cu com um colossal esplendor. Ele faz com que a

    pedra deslize de sua frente. E sai o Cativo, sem nenhuma algema em Suas mos, com os trajes

    sepulcrais deixados para trs! Ele est livre, para nunca mais sofrer, nunca mais morrer.

    Telogos iro confundi-los, se voc perguntar a eles. Devo tentar o mximo que posso para fazer

    a justificao clara e simples at que uma criana a compreenda. No h coisa alguma que

    possa ser tida como uma justificativa pelos homens na terra, exceto uma. A justificao, como

    sabem, um termo forense ele sempre empregado no sentido legal. Um prisioneiro trazidoao tribunal de justia para ser julgado. H somente uma forma pela qual esse prisioneiro pode ser

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    justificadoele deve ser achado sem culpa e ento, se assim achado, ele justificado isto ,

    provado que ele um homem justo. Se vocs o acharem culpado, no podero justific-lo. A

    Rainha pode perdo-lo, mas ela no pode justific-lo. As aes no so justificveis, se ele

    culpado em relao a elasele no pode ser justificado por conta delas. Ele pode ser perdoado.

    Mas a realeza, em si mesma, nunca poder purificar o carter desse homem. Ele permanece

    tanto como um criminoso, ao ser perdoado, quanto como o era antes. No h outro meio, entre oshomens, de justificar um homem de uma acusao que est posta contra ele, seno provando sua

    inocncia. Ora, a grande maravilha que, mesmo sendo provado que somos culpados, somos

    justificados. O veredito de culpa foi dito contra ns e, contudo, somos justificados! Pode algum

    tribunal terreno fazer isto? No. Restou para o Resgate de Cristo efetuar aquilo que uma

    impossibilidade para qualquer tribunal sobre a Terra! Somos todos culpados. Leiam o versculo

    23, que imediatamente precede o texto: Porque todos pecaram e destitudos esto da glria de

    Deus. Ali, o veredito de culpa estabelecido e, logo depois, dito que somos justificados

    gratuitamente pela Sua Graa!

    Se eu estivesse perante um tribunal e ele concordasse que eu deveria cumprir um ano de

    deteno, no lugar de algum miservel que foi condenado, ontem, a um ano de priso, eu no

    poderia receber sua culpa! Eu poderia receber a sua punio, mas no sua culpa. Agora, o que

    carne e sangue no podem fazer, Jesus Cristo, pela Sua redeno, o fez. Aqui estou, pecadores.

    Declaro-Me agora como um representante de todos vocs. Estou condenado a morrer. Deus diz:

    Condenarei tal homem, eu devo e vou eu o punirei. Cristo chega, pe-me de lado e se coloca

    em meu lugar. Quando exigido o argumento, Cristo diz: Culpado. Ele toma minha culpa para

    ser a Sua prpria! Quando a punio est para ser executada, Cristo surge. Puna-me, ele diz

    Eu imputei minha justia a esse homem e tomei seus pecados sobre mim. Pai, puna -me econsidere aquele homem como se tivesse sido eu. Que ele reine no Cu. Que eu sofra a misria.

    Que eu suporte sua maldio e que ele receba minha bno.

    Ela nunca poderia ter sido concebida pela Natureza! Deixem -me, para que no tenha cometido

    um erro, me explicar novamente. A maneira pela qual Deus salva um pecador no , como alguns

    dizem, passar por cima da pena. No! A pena foi paga. a colocao de outra pessoa no lugar do

    rebelde. O rebelde deve morrer. Deus assim disse. Cristo diz: Serei o Substituto do rebelde. Ele

    tomar meu lugar e eu tomarei o dele. Deus consente com isto. Nenhum monarca terreno teria

    poder para assentir em tal mudana, mas o Deus do Cu tem o direito de fazer tudo o que lheapraz! Em Sua infinita misericrdia ele consentiu com ao procedimento. Filho do meu amor, ele

    disse, Deves ficar no lugar do pecador. Deves sofrer o que ele deveria ter sofrido. Deves ser

    contado como culpado assim como ele o foi. Somente ento olharei para o pecador com outra

    viso. Olharei para ele como se fosse voc. Eu o aceitarei como se ele fosse meu Filho

    Primognito, cheio de Graa e de Verdade. Darei a ele uma coroa no Cu e o tomarei ao meu

    corao para todo o sempre. Assim que somos salvos. Sendo justificados gratuitamente pela

    Sua Graa, pela Redeno que h em Cristo Jesus.

    E, agora, deixem-me ir alm e explicar algumas das caractersticas desta justificao. To logoum pecador justificado, lembrem-se, ele justificado de todos os seus pecados. Aqui est um

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    homem pecador. No momento em que cr em Cristo, ele recebe o perdo imediatamente e seus

    pecados no so mais dele. Eles so lanados nas profundezas do rio. Eles so colocados sobre

    os ombros de Cristo e se vo. O homem levanta-se sem pecado vista de Deus, aceito no

    Amado. Vocs perguntam: O qu? Voc diz isto literalmente? Sim, eu digo. Essa a Justificao

    pela F. O homem deixa de ser considerado pela Justia Divina como um ser culpado. No

    momento em que ele cr em Cristo, sua culpa dele totalmente tirada.

    Somente mais uma palavra, aqui, e ento deixarei este assunto da justificao. Aqueles que uma

    vez foram justificados, o so irreversivelmente. Assim que um pecador toma o lugar de Cristo e

    Cristo toma o seu lugar, no h temor para uma segunda mudana! Uma vez que Cristo pagou a

    dvida, a dvida foi paga e nunca ser cobrada novamente! Se vocs so perdoados, o so de

    uma vez e para sempre! Deus no d ao homem um perdo gratuito, sob Sua prpria promessa e,

    ento, mais tarde, se retrata e o punelonge de Deus fazer tal coisa! Ele diz: Puni a Cristo. Voc

    pode ir livre. E, depois disso, podemos nos regozijar na esperana da glria de Cristo, pois,

    justificados pela f, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.

    No esto eles alguns daqui, que esto dizendo: , se eu pudesse ser justificado! Mas, senhor,

    eu posso ser? Eu tenho sido um beberro e um blasfemador. Tenho sido tudo o que vil. Posso

    ser justificado? Tomar Cristo meus negros pecados e receberei sua alva tnica? Sim, pobre

    alma, se desejares. Se Deus o fez solcito e se voc confessar seus pecados, Cristo est disposto

    a tomar seus.

    Se eu pudesse pregar a vocs a Justificao por andarem uma centena de milhas, no seramos

    ns peregrinos na manh seguinte, todos ns? Se eu pregasse a Justificao por meio de aoitese torturas, h muito poucos aqui que no se aoitariam e, isso, at mesmo de forma severa! Mas

    quando ela gratuita, gratuita, gratuita, os homens se afastam! O qu? Eu estou para t -la sem

    nada, sem fazer nada? Sim, senhor, voc est para t-la por nada, caso contrrio, no ter nada.

    Ela gratuita. Mas eu no devo ir a Cristo, lanar-lhe alguma reivindicao da sua misericrdia

    e dizer Senhor, me justifique pois no sou to mau como os demais? Isso no ser feito, senhor,

    porque ela dada pela Sua Graa. Mas, no posso alimentar alguma esperana, pois vou a

    Igreja duas vezes por dia? No, senhor. por Sua Graa. Mas, no posso oferecer esse

    argumento, de que eu quero ser melhor? No, senhor. por Sua Graa. Voc insulta a Deus

    por trazer sua falsa moeda para pagar por Seus tesouros!

    , quo pobres so as ideias que os homens possuem respeito do Evangelho de Cristo, se

    acharem que podem compr-lo! Deus no receber seus centavos enferrujados, com os quais

    desejam comprar o Cu! Uma vez, um homem rico, enquanto morria, teve a ideia de que poderia

    compra um lugar no Cu construindo uma linha de asilos para pobres. Um bom homem colocou-

    se cabeceira de sua cama e disse: Quanto mais voc deixar? Duzentas mil libras, ele disse.

    Isso no compraria o suficiente para os seus ps se sustentarem no Cu, pois l as ruas so de

    ouro e, portanto, que valor teria o seu ouro? Ele seria considerado como nada quando as muitas

    ruas de l so pavimentadas com isto. No, amigos, ns no podemos comprar o Cu com ouro,tampouco com boas obras, ou oraes, ou qualquer outra coisa no mundo! Ento, como podemos

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    adquiri-lo? Clamando por ele! Assim como muitos de ns sabemos que, sendo pecadores,

    podemos ter Cristo pedindo por Ele! Vocs sabem que precisam de Cristo? Vocs podem t-Lo!

    Quem quiser, que venha e tome de graa da gua da Vida.

    A melhor farda para um mendigo o trapo e, o melhor traje com o qual um pecador pode vir a

    Cristo, exatamente o mesmo que est usando que ele venha com nada, a no ser o pecadosobre ele! Mas, no, voc diz, preciso ser um pouco melhor e, assim, Cristo me salvar! Voc

    no pode se tornar um pouco melhor, tente o quanto quiser. E, alm disso para usar um

    paradoxo se voc melhorasse, ainda assim estaria em pior estado, pois, quanto pior voc

    estiver, tanto melhor para vir a Cristo Aventurem-se nEle, aventurem-se totalmente; no

    permitam que outra confiana se firme.

    No digo isso para incitar algum a continuar pecando. Deus no permita! Se continuar pecando,

    voc deve no ter vindo a Cristo. No poder faz-lo. Seus pecados o impediro. Voc no pode

    estar acorrentado ao seu remo de baleeiro o remo de seus pecados e, ainda assim, vir aCristo e ser um homem livre. No, senhor, arrependimento. o imediato abandono do pecado.

    Mas, note: nem pelo arrependimento, nem pelo abandono de seus pecador, voc ser salvo.

    por Cristo, Cristo, Cristosomente Cristo!

    Se voc crer em Cristo, Ele no o deixar viver segundo a vontade da carne. Pelo Seu Esprito,

    Ele o constranger a mortificar seus desejos e paixes. Se Ele te der a Graa de faz-lo crente,

    Ele te dar a Graa de viver uma vida santa tambm se Ele te der a F, ele tambm te dar as

    boas obras depois disso! Voc no pode crer em Cristo a menos que renuncie toda o engano e

    resolva servir a Ele com um firme propsito de corao.

    , creiam em Cristo, pobres pecadores! Creiam em Cristo! Vocs que esto cientes de sua culpa

    e misria, venham! Lanem-se sobre Ele! Venham e confiem no meu Mestre e, assim como Ele

    vive, diante do qual estou, vocs nunca crero nEle em vo! No, mas vocs se vero perdoados

    e seguiro seu caminho, pela Sua Graa, regozijando-se em Cristo Jesus!

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    Justificao Pela Graa(Sermo N 126)

    Um Sermo Pregado na manh de Sabbath do dia 5 de abril de 1857.

    Pelo Rev. C. H. Spurgeon, no Music Hall, Royal Surrey Gardens.

    Sendo justificados gratuitamente pela sua graa, pela redeno que h em Cristo Jesus.

    (Romanos 3:24ACF)

    O monte do conforto o monte do Calvrio. O abrigo da consolao edificado com o

    madeiro da cruz. O templo do fortalecimento celestial tem como fundamento a Rocha

    ferida, ferida pela lana que seu lado perfurou. No h cena alguma, em toda a histria

    sagrada, que cause tanta alegria alma como a cena do Calvrio

    No estranho que a negra hora,

    Que sobre a terra pecadora jamais antes raiou,

    Deve tocar o corao com poder mais suave

    Para maior conforto que a alegria angelical?

    E que para a cruz os olhos do pranteador devam tornar,

    Mais cedo do que onde as estrelas de Belm ardem?

    Em nenhum lugar a alma encontra semelhante consolao, como naquele onde reinou a

    misria, triunfou a angstia, onde a agonia atingiu seu clmax. Ali, a Graa cavou uma

    fonte que jorra gua pura como cristal, cada gota capaz de aliviar as aflies e as agonias

    da humanidade! Vocs tm tido seus perodos de aflio, meus irmos e irms em Cristo.

    E vocs confessaro que no foi no Monte das Oliveiras que encontraram consolo, nem

    no Monte Sinai, nem em Tabor. Mas o Getsmani, o Gabat e o Glgota tm sido osmeios de conforto para vocs. As ervas amargas do Getsmani tm frequentemente

    tiraram as amarguras da nossa vida agora. O flagelo do Gabat tem repetidamente

    aoitado nossos cuidados e o suspiro do Calvrio tem colocado todos os outros suspiros

    em fuga.

    Temos, ento, nesta manh, um assunto que, assim creio, pode ser um meio de consolo

    para os santos de Deus, observando que ele tem sua origem na cruz e dela prossegue

    em um crrego rico de perenes bnos a todos os cristos. Notem que temos em nossotexto, primeiramente, a Redeno de Cristo Jesus. Em segundo lugar, a justificao de

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    pecadores fluindo dela. E, em terceiro, a maneira que esta justificao dada, gratuita -mente pela Sua Graa.

    I. Primeiramente, ento, temos A REDENO QUE EST EM OU POR CRISTO

    JESUS. A figura da redeno muito simples e de forma frequente utilizada nas

    Escrituras. Quando um prisioneiro preso e feito escravo por um governo brbaro, antes

    de ser libertado, comum que um preo de resgate deva ser pago. Ora, ns, sendo, pela

    queda de Ado, inclinados para a culpabilidade e sendo, de fato, virtualmente culpados,

    fomos pelo irrepreensvel julgamento de Deus deixados vingana da Lei. Fomos dados

    s mos da JustiaJustia que nos reivindicou para sermos seus escravos cativos parasemprea menos que pagssemos um resgate que possibilitasse a redeno de nossasalmas. ramos, de fato, pobres como pequenas corujas e no tnhamos nada com que

    nos abenoar a ns mesmos. ramos, como nosso hino tem dito, devedores falidos.Tudo o que tnhamos antes foi vendido. Fomos deixados nus, pobres e miserveis e no

    podamos, por meio algum, encontrar um resgate. Foi s ento que Cristo entrou em

    cena, levantou-se como nosso Fiador e, no lugar de todos os crentes, pagou o preo do

    resgate para que fssemos, naquele momento, libertados da maldio da Lei e livrados

    da vingana de Deus! Podemos, ento, tomar nosso caminho, purificados, livres e

    justificados pelo Seu sangue!

    Deixem que me esforce para mostrar-lhes algumas qualidades da Redeno que est emCristo Jesus. Vocs se lembraro da multido que Ele redimiu. No somente eu, nem

    somente vocs, mas uma multido que homem algum pode numerar. Um nmero queexceder todas as estrelas do cu, como ultrapassar todas as contas mortais. Cristo

    comprou para si prprio alguns dentre cada reino, nao e lngua sob o cu! Ele redimiu

    dentre os homens alguns de cada classe do maior ao menor; alguns de cada cor brancos ou negros; alguns de cada posio na sociedade o melhor e o pior. Parahomens de todos os tipos Cristo Jesus se deu como resgate, a fim de que fossem

    redimidos para Ele mesmo.

    Ora, concernente a este Resgate, devemos observar que ele foi totalmente quitado, e de

    uma s vez. Quando Cristo redimiu Seu povo, Ele o fez de forma completa. Ele no

    deixou uma nica dvida a ser paga, nem ainda um centavo para quitar mais tarde. Deus

    exigiu de Cristo o pagamento pelos pecados de todo o Seu povo. Cristo se levantou para

    pagar toda a dvida que seu povo devia, qualquer que fosse. O Sacrifcio do Calvrio no

    foi um pagamento parcial no foi uma exonerao parcial; ele foi um pagamentocompleto e perfeito e obteve uma remisso completa e perfeita de cada dbito de todos

    os cristos tanto dos que j viveram, os que vivem e os que vivero, at o fim dostempos. Naquele dia, quando Cristo foi pendurado na cruz, Ele no deixou nem mesmo

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    um centavo para que pagssemos, a fim de satisfazer a Deus. Ele no deixou nada que

    no tivesse satisfeito. Todas as exigncias da Lei foram ento, ali, pagas por Jeov

    Jesus, o grande Sumo Sacerdote de todo o Seu povo! E, bendito seja o Seu nome, Ele

    tambm pagou tudo de uma vez! To inestimvel era o Resgate, to esplndido e

    magnfico era o preo exigido por nossas almas, que algum poderia imaginar que seria

    maravilhoso se Cristo o tivesse pagado em prestaes uma parte agora e outra depois.As dvidas dos reis eram, algumas vezes, pagas desta forma, uma parte imediatamente e

    a outra em prestaes, ao longo dos anos. Mas no foi assim com nosso Senhor Ele sedeu como Sacrifcio uma vez por todas. De uma vez Ele pagou o preo e disse: Estconsumado, no deixando nada para ser concludo depois, por ns ou por Ele mesmo.Ele no tagarelou um pagamento parcial e ento declarou que viria novamente para

    morrer, ou que sofreria novamente, ou que obedeceria novamente. Mas, sobre os pregos,

    at o ltimo centavo, o Resgate de todos os Seus eleitos foi pago e um recibo da dvida

    inteira foi dado a eles. Cristo cravou a cdula em Sua cruz e disse: Est feito, est feito.Tenho tirado a cdula das ordenanas e a cravei na cruz. Quem que condenar Meu

    povo, ou quem que o acusar? Pois eu, como uma nuvem, apaguei suas transgresses

    e, como uma densa nuvem, os seus pecados!

    E, quando Cristo pagou este Resgate, vocs notaro que Ele fez tudo sozinho! Ele era

    singular para este fim. Simo, o cireneu, poderia carregar a cruz, mas Simo, o cireneu,

    no poderia ser pregado nela. Aquele sagrado ciclo do Calvrio foi guardado para Cristo

    somente. Havia dois ladres com Ele ali, homens injustos, a fim de que ningum pudessedizer que a morte de dois justos ajudaram o Salvador. Dois ladres foram pendurados ali

    com Ele, para que os homens pudessem ver que havia majestade em Sua misria e que

    Ele podia perdoar homens e mostr-los a Sua Soberania at mesmo enquanto morria!

    No havia um justo sequer para sofrer. Nenhum discpulo participou de sua morte. Pedro

    no foi ali arrastado para ser decapitado. Joo no foi pregado na cruz lado a lado com

    Ele. Ele foi deixado ali sozinho! Ele diz: Eu pisei o lagar sozinho. E no havia ningum dopovo comigo. Toda a terrvel culpa foi colocada sobre Seus ombros! Todo o peso dospecados do Seu povo foi posto sobre Ele. Quando Cristo parecia cambalear sob esse

    peso Pai, se possvel.Mas, novamente endireitado Todavia, no a minha, mas aTua vontade seja feita. Toda a punio do Seu povo foi destilada em um clice nenhumlbio mortal poderia tomar dele mais do que um nico gole. Quando Ele o levou a Seus

    prprios lbios, esse era to amargo, que Ele esteve perto de rejeit- lo. Passe de mimeste clice. Mas Seu amor pelo Seu povo era to forte que ele o segurou em ambas asmos e

    Em uma espantosa sntese de amor

    A aridez da condenao Ele tomou,

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    Por todo o Seu povo! Ele o tomou completamente, a tudo suportou, tudo sofreu demodo que agora e para sempre no h chamas do Inferno para os eleitos, nem um

    mnimo tormento! Eles no possuem aflies eternas Cristo sofreu tudo o que elesdeveriam sofrer e, agora, eles devem e avanaro livres! Todo o trabalho foi inteiramente

    completado por Ele, sem o auxlio de ningum!

    E notem, novamente, que isso foi aceito. Na verdade, foi um Resgate considervel. O que

    poderia ser a ele igualado? Uma alma profundamente triste at a morte. Um corpodespedaado pela tortura, uma morte do tipo mais desumano. E uma agonia de um

    carter tal que lbio algum pode descrever, nem pode a mente humana imaginar seu

    horror! Foi um preo considervel. Mas, digam: ele foi aceito? Houveram preos pagos,

    algumas vezes, ou ainda propostos, que nunca foram aceitos pela parte a quem foram

    oferecidos e, portanto, o escravo no foi libertado. No entanto, este foi aceito. Mostrarei a

    vocs a evidncia. Quando Cristo declarou que Ele pagaria a dvida de todo o Seu povo,Deus enviou um oficial para prend-Lo, a fim de encaminh-Lo para isso. O oficial o

    prendeu no Jardim do Getsmani e, prendendo-O, ele O encaminhou ao tribunal de

    Pilatos, ao tribunal de Herodes e ao tribunal de Caifs o pagamento foi feito e Cristo foisepultado! Ele foi trancado ali em uma vil resistncia at que o recebimento do

    pagamento fosse ratificado no Cu. Ele ali repousou, em seu tmulo, durante uma poro

    de trs dias. Foi declarado que a aceitao seria assim: o Fiador seguiria Seu caminho

    assim que os compromissos da Sua fiana estivessem cumpridos. Agora, imaginem suas

    mentes o Cristo sepultado. Ele est no sepulcro. verdade que Ele pagou toda a dvida,mas o recibo ainda no foi dado. Ele est adormecido naquele tmulo apertado. Preso

    com um selo em uma enorme pedra, ele dorme ainda em Seu sepulcro. No foi ainda a

    aceitao dada por Deus. Os anjos ainda no desceram do cu para dizer: O trabalhoest cumprido. Deus aceitou Teu sacrifcio. Agora a crise deste mundo! Ele estsuspenso, trmulo, na balana. Aceitar Deus o resgate, ou no? Veremos. Um anjo vem

    do cu com um colossal esplendor. Ele faz com que a pedra deslize de sua frente. E sai o

    Cativo, sem nenhuma algema em Suas mos, com os trajes sepulcrais deixados para

    trs! Ele est livre, para nunca mais sofrer, nunca mais morrer. Agora

    Se no tivesse Cristo pagado a dvida,

    Ele nunca teria sido posto em liberdade

    Se Deus no aceitasse Seu sacrifcio, Ele estaria no sepulcro neste momento! Ele nunca

    ressurgiria dos mortos! Mas Sua Ressurreio foi a garantia da Sua aceitao por Deus

    Ele disse: Eu tinha uma reclamao sobre voc para este momento. Agora, ela est

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    paga. Tome o Teu caminho. E a Morte entregou o seu Cativo real, a pedra foi rolada parao jardim e o Vitorioso saiu, levando cativo o cativeiro!

    E, alm disso, Deus deu uma segunda prova de aceitao, pois Ele tomou novamente

    seu Filho Primognito aos Cus e O colocou Sua destra, muito acima de qualquer

    principado ou potestade! E isso significava dizer: Sente-se no Trono, pois tendes feito oato eficaz. Todos os Teus trabalhos e todas as Tuas misrias foram aceitos como o

    Resgate dos homens. meus amados, pensem que grandiosa viso deve ter sidoquando Cristo ascendeu Glria! Que nobre comprovao da aceitao de Seu Pai deve

    ter sido! Vocs no acham que veem a cena na terra? muito simples. Alguns poucos

    discpulos esto em p sobre uma colina e Cristo se eleva no ar lenta e solenemente,

    como se um anjo apressasse o seu caminho de forma suavemente gradual, como uma

    nvoa exalada do lago at o cu. Vocs podem imaginar o que est acontecendo mais

    acima? Podem, por um momento, conceber como, quando o poderoso Conquistadoradentrou pelas portas do Cu, os anjos O receberam

    Trouxeram Sua carruagem do alto,

    Para ao Seu Trono carreg-Lo,

    Suas asas triunfantes bateram e clamaram:

    Est feito o glorioso trabalho!

    Vocs podem imaginar quo alto foram os aplausos quando Ele entrou pelas portas do

    Cu? Vocs podem conceber como os anjos se apertavam para observar, de seu voo,

    como Ele vinha conquistando? Podem ver Abrao, Isaque, Jac e todos os santos

    remidos virem para contemplar ao Salvador e Senhor? Eles haviam desejado v-Lo e,

    agora, seus olhos o contemplam em carne e sangue, Aquele que venceu a morte e o

    Inferno! Vocs podem v-Lo, com o Inferno roda dos Seus carros, com a Morte

    arrastada, como um cativo, pelas ruas reais do Cu? , que espetculo ali, naquele dia!

    Nenhum guerreiro romano jamais teve um triunfo tal! Ningum jamais viu uma viso to

    majestosa quanto aquela! A pompa de um universo inteiro, a realeza de toda a criao querubins, serafins e todos os poderes criados intensificaram aquela manifestao! E oprprio Deus, o Eterno, totalmente lhe coroou quando apertou Seu Filho ao peito e disse:

    Muito bem! Muito bem! Tu terminou a obra que dei-Lhe a fazer. Aqui descanse parasempre, meu nico Aceito. Ah, mas Ele nunca teria aquele triunfo se Ele no houvessepago toda a dvida. A menos que Seu Pai tivesse aceito o Resgate, Ele nunca teria sido

    to honrado! Mas, porque ele foi aceito, por isso Ele obteve tanta honra! At agora, ento,

    concernente ao Resgate.

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    II.E agora, pelo auxlio do Esprito de Deus, me dirigirei ao EFEITO DO RESGATE. Ser

    justificado justificado gratuitamente pela Sua Graa pela redeno. Ora, qual osignificado da justificao?

    Telogos iro confundi-los, se voc perguntar a eles. Devo tentar o mximo que posso

    para fazer a justificao clara e simples at que uma criana a compreenda. No hcoisa alguma que possa ser tida como uma justificativa pelos homens na terra, exceto

    uma. A justificao, como sabem, um termo forense ele sempre empregado nosentido legal. Um prisioneiro trazido ao tribunal de justia para ser julgado. H somente

    uma forma pela qual esse prisioneiro pode ser justificado ele deve ser achado semculpa e ento, se assim achado, ele justificado isto , provado que ele umhomem justo. Se vocs o acharem culpado, no podero justific-lo. A Rainha pode

    perdo-lo, mas ela no pode justific-lo. As aes no so justificveis, se ele culpado

    em relao a elas ele no pode ser justificado por conta delas. Ele pode ser perdoado.Mas a realeza, em si mesma, nunca poder purificar o carter desse homem. Ele

    permanece tanto como um criminoso, ao ser perdoado, quanto como o era antes. No h

    outro meio, entre os homens, de justificar um homem de uma acusao que est posta

    contra ele, seno provando sua inocncia. Ora, a grande maravilha que, mesmo sendo

    provado que somos culpados, somos justificados. O veredito de culpa foi dito contra nse, contudo, somos justificados! Pode algum tribunal terreno fazer isto? No. Restou para o

    Resgate de Cristo efetuar aquilo que uma impossibilidade para qualquer tribunal sobre a

    Terra! Somos todos culpados. Leiam o versculo 23, que imediatamente precede o texto:Porque todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus. Ali, o veredito de culpa estabelecido e, logo depois, dito que somos justificados gratuitamente pela Sua Graa!

    Agora, deixem-me explicar a forma pela qual Deus justifica o mpio. Estou prestes a

    conjecturar um caso impossvel. Um prisioneiro foi julgado e condenado morte. Ele um

    homem culpado. Ele no pode ser justificado, pois foi criminado. Mas, agora, imaginem

    por um momento que uma coisa tal como esta poderia acontecer: uma segunda parte foi

    introduzida, a qual poderia tomar toda a culpa daquele homem sobre ela! Uma parte que

    poderia, com efeito, trocar de lugar com aquele homem e, atravs de um misterioso

    processo que, claro, tambm impossvel para os homens, tornar-se aquele homem.

    Ou tomar o carter daquele homem sobre si. Ele, o reto, colocando o rebelde em seu

    lugar e fazendo dele um homem justo no poderamos fazer isso em nossas cortes. Seeu estivesse perante um tribunal e ele concordasse que eu deveria cumprir um ano de

    deteno, no lugar de algum miservel que foi condenado, ontem, a um ano de priso, eu

    no poderia receber sua culpa! Eu poderia receber a sua punio, mas no sua culpa.

    Agora, o que carne e sangue no podem fazer, Jesus Cristo, pela Sua redeno, o fez.

    Aqui estou, pecadores. Declaro-Me agora como um representante de todos vocs. Estoucondenado a morrer. Deus diz: Condenarei tal homem, eu devo e vou eu o punirei.

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    Cristo chega, pe-me de lado e se coloca em meu lugar. Quando exigido o argumento,

    Cristo diz: Culpado. Ele toma minha culpa para ser a Sua prpria! Quando a punioest para ser executada, Cristo surge. Puna-me, ele diz Eu imputei minha justia aesse homem e tomei seus pecados sobre mim. Pai, puna-me e considere aquele homem

    como se tivesse sido eu. Que ele reine no Cu. Que eu sofra a misria. Que eu suporte

    sua maldio e que ele receba minha bno. Esta maravilhosa Doutrina da troca delugares, de Cristo com pobres pecadores, a Doutrina da Revelao! Ela nunca poderia

    ter sido concebida pela Natureza! Deixem-me, para que no tenha cometido um erro, me

    explicar novamente. A maneira pela qual Deus salva um pecador no , como alguns

    dizem, passar por cima da pena. No! A pena foi paga. a colocao de outra pessoa no

    lugar do rebelde. O rebelde deve morrer. Deus assim disse. Cristo diz: Serei o Substitutodo rebelde. Ele tomar meu lugar e eu tomarei o dele. Deus consente com isto. Nenhummonarca terreno teria poder para assentir em tal mudana, mas o Deus do Cu tem o

    direito de fazer tudo o que lhe apraz! Em Sua infinita misericrdia ele consentiu com aoprocedimento. Filho do meu amor, ele disse, Deves ficar no lugar do pecador. Devessofrer o que ele deveria ter sofrido. Deves ser contado como culpado assim como ele o

    foi. Somente ento olharei para o pecador com outra viso. Olharei para ele como se

    fosse voc. Eu o aceitarei como se ele fosse meu Filho Primognito, cheio de Graa e de

    Verdade. Darei a ele uma coroa no Cu e o tomarei ao meu corao para todo o sempre.Assim que somos salvos. Sendo justificados gratuitamente pela Sua Graa, pelaRedeno que h em Cristo Jesus.

    E, agora, deixem-me ir alm e explicar algumas das caractersticas desta justificao. To

    logo um pecador justificado, lembrem-se, ele justificado de todos os seus pecados.

    Aqui est um homem pecador. No momento em que cr em Cristo, ele recebe o perdo

    imediatamente e seus pecados no so mais dele. Eles so lanados nas profundezas do

    rio. Eles so colocados sobre os ombros de Cristo e se vo. O homem levanta-se sem

    pecado vista de Deus, aceito no Amado. Vocs perguntam: O qu? Voc diz istoliteralmente? Sim, eu digo. Essa a Justificao pela F. O homem deixa de serconsiderado pela Justia Divina como um ser culpado. No momento em que ele cr em

    Cristo, sua culpa dele totalmente tirada. Mas vou um passo alm. No momento em que

    o homem cr em Cristo, ele deixa de ser considerado culpado por Deus! E mais, ele se

    torna justo, meritrio no momento em que Cristo toma seus pecados, ele recebe ajustia de Cristo para que, quando Deus olhar para o pecador, o qual, uma hora atrs,

    estava morto em pecados, ele o olhe com o mesmo amor e afeio com que sempre viu

    Seu Filho! O prprio Cristo disse: Como o Pai me amou, assim eu vos tenho amado. Elegrandemente nos ama, assim como Seu Pai o amou! Vocs podem acreditar em uma

    Doutrina como essa? No ultrapassa ela todo o pensamento? Bem, ela a Doutrina do

    Esprito Santo, a Doutrina pela qual devemos esperar, a fim de sermos salvos. Posso, aqualquer pessoa no esclarecida, ilustrar melhor este pensamento? Transmitirei a ela a

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    parbola que nos dita nos Profetas a parbola de Josu e o Sumo Sacerdote. Josuentra, vestido com vestes imundas tais vestes representando os seus pecados. Tira asvestes sujas. Isso perdo. Pe uma coroa em sua cabea e o veste com um traje real o faz rico e reto isso justificao. Mas, de onde vieram tais trajes? E, para onde voesses trapos? Porque os trapos que Josu usava foram tomados por Cristo e as vestes

    colocadas nele so os trajes com que Cristo se vestia! O pecador e Cristo fazem

    exatamente como Jnatas e Davi fizeram. Jnatas coloca sua tnica sobre Davi e este d

    a Jnatas suas vestes da mesma forma, Cristo leva os nossos pecados, levamos ajustia de Cristo e por uma gloriosa substituio e troca de lugares, que os pecadores

    so livres e so justificados pela Sua Graa!

    Mas, algum diz, ningum justificado desta forma at que morra. Acredite, ele sim:

    No momento em que cr um pecador

    E confia em seu Deus crucificado,

    De uma vez recebe ele Seu perdo

    Por Seu sangue, completa sua Salvao.

    Se aquele jovem ali tem realmente crido em Cristo esta manh, percebendo, por uma

    experincia espiritual, o que tenho tentado descrever, ele to justificado aos olhos deDeus agora quanto o ser quando estiver diante do Seu Trono! Nem mesmo os espritos

    glorificados, nas alturas, so mais aceitveis a Deus do que o pobre homem, abaixo

    deles, que outrora foi justificado pela Divina Graa! uma perfeita lavagem, perfeito

    perdo, perfeita imputao somos completa e gratuitamente aceitos atravs de Cristo,nosso Senhor! Somente mais uma palavra, aqui, e ento deixarei este assunto da

    justificao. Aqueles que uma vez foram justificados, o so irreversivelmente. Assim que

    um pecador toma o lugar de Cristo e Cristo toma o seu lugar, no h temor para uma

    segunda mudana! Uma vez que Cristo pagou a dvida, a dvida foi paga e nunca ser

    cobrada novamente! Se vocs so perdoados, o so de uma vez e para sempre! Deus

    no d ao homem um perdo gratuito, sob Sua prpria promessa e, ento, mais tarde, se

    retrata e o punelonge de Deus fazer tal coisa! Ele diz: Puni a Cristo. Voc pode ir livre.E, depois disso, podemos nos regozijar na esperana da glria de Cristo, pois,justificados pela f, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. E agora ouoalgum clamar: Essa uma Doutrina extraordinria! Bem, assim alguns podem pensar,mas, deixem-me dizer-lhes: ela uma Doutrina professada por todas as igrejas

    Protestantes, embora eles no a preguem! Ela a Doutrina da Igreja da Inglaterra, a

    Doutrina de Lutero, a Doutrina da Igreja Presbiterianaela abertamente a Doutrina detodas as Igrejas Crists e, se ela parece estranha aos seus ouvidos, porque seus

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    ouvidos so alienados, no porque ela estranha! Ela a Doutrina das Sagradas

    Escrituras, que ningum pode condenar a quem Deus justifica e que ningum pode

    acusar aqueles por quem Cristo morreu, pois eles esto totalmente livres do pecado! De

    modo que, como um dos Profetas tem dito, Deus no v pecado em Jac, nem iniquidade

    em Israel. No momento em que eles creem, sendo seus pecados imputados a Cristo, os

    pecados deixam de ser deles, a justia de Cristo a eles imputada e contada como

    pertencente a eles, a fim de que, pela Graa de Deus, eles sejam aceitos!

    III.E, agora, eu fecho com o terceiro ponto, sobre o qual serei breve e, espero, muito

    diligenteA MANEIRA QUE ESTA JUSTIFICAO DADA.

    John Bunyan teria que h alguns cujas bocas so um campo de irrigao para este

    grande dom da Justificao! No esto eles alguns daqui, que esto dizendo: , se eupudesse ser justificado! Mas, senhor, eu posso ser? Eu tenho sido um beberro e um

    blasfemador. Tenho sido tudo o que vil. Posso ser justificado? Tomar Cristo meus

    negros pecados e receberei sua alva tnica? Sim, pobre alma, se desejares. Se Deus ofez solcito e se voc confessar seus pecados, Cristo est disposto a tomar seus farrapos

    e te conceder Sua justia, para ser sua eternamente. Bem, mas como ela para serobtida? algum pergunta. Devo ser um homem piedoso por muitos anos para entoadquiri-la? Oua! Gratuitamente pela Sua Graa. Gratuitamente, porque no h um

    preo a ser pago por ela! Pela Sua Graa, porque ns no a merecemos! Mas, senhor, eu tenho orado e no acho que Deus me perdoar a menos que eu faa algo para

    merec-lo. Eu lhe digo, senhor, que se voc procurar algum merecimento seu, vocnunca o achar! Deus d a Sua Justificao gratuitamente. Se voc trazer qualquer coisa

    para pag-la, Ele a lanar em seu rosto e no lhe dar Sua Justificao. Ele a d de

    graa.

    O velho Rowland Hill foi pregar uma vez numa feira. Ele notou os vendedores ambulantes

    vendendo suas mercadorias por leilo. Ento, Rowland disse: Farei um leilo, tambm,para vender vinho e leite, sem dinheiro e sem preo. A meus amigos dali, ele disse,encontram uma grande dificuldade para atrai-los com seu alto preo a minhadificuldade atrai-los com o meu baixo preo. Assim com os homens. Se eu pudessepregar que a Justificao pode ser comprada por vocs por meio de algum obra

    soberana, quem daqui sairia sem ser justificado? Se eu pudesse pregar a vocs a

    Justificao por andarem uma centena de milhas, no seramos ns peregrinos na manh

    seguinte, todos ns? Se eu pregasse a Justificao por meio de aoites e torturas, h

    muito poucos aqui que no se aoitariam e, isso, at mesmo de forma severa! Mas

    quando ela gratuita, gratuita, gratuita, os homens se afastam! O qu? Eu estou para t -la sem nada, sem fazer nada? Sim, senhor, voc est para t -la por nada, caso contrrio,

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    no ter nada. Ela gratuita. Mas eu no devo ir a Cristo, lanar-lhe algumareivindicao da sua misericrdia e dizer Senhor, me justifique pois no sou to maucomo os demais? Isso no ser feito, senhor, porque ela dada pela Sua Graa. Mas,no posso alimentar alguma esperana, pois vou a Igreja duas vezes por dia? No,senhor. por Sua Graa. Mas, no posso oferecer esse argumento, de que eu queroser melhor? No, senhor. por Sua Graa. Voc insulta a Deus por trazer sua falsamoeda para pagar por Seus tesouros!

    , quo pobres so as ideias que os homens possuem respeito do Evangelho de Cristo,

    se acharem que podem compr-lo! Deus no receber seus centavos enferrujados, com

    os quais desejam comprar o Cu! Uma vez, um homem rico, enquanto morria, teve a ideia

    de que poderia compra um lugar no Cu construindo uma linha de asilos para pobres. Um

    bom homem colocou-se cabeceira de sua cama e disse: Quanto mais voc deixar?

    Duzentas mil libras, ele disse. Isso no compraria o suficiente para os seus ps sesustentarem no Cu, pois l as ruas so de ouro e, portanto, que valor teria o seu ouro?

    Ele seria considerado como nada quando as muitas ruas de l so pavimentadas com

    isto. No, amigos, ns no podemos comprar o Cu com ouro, tampouco com boasobras, ou oraes, ou qualquer outra coisa no mundo! Ento, como podemos adquiri-lo?

    Clamando por ele! Assim como muitos de ns sabemos que, sendo pecadores, podemos

    ter Cristo pedindo por Ele! Vocs sabem que precisam de Cristo? Vocs podem t-Lo!

    Quem quiser, que venha e tome de graa da gua da Vida. Mas se vocs abrirem

    caminho para suas prprias ideias e disserem: No, senhor, pretendemos fazer muitascoisas boas e, s ento, creremos em Cristo, vocs sero condenados caso se apeguema tais desiluses! Eu seriamente os advirto que vocs no podem ser salvos dessa forma.

    Bem, mas no temos que praticar boas obras? Certamente sim contudo, no devemconfiar nelas! Vocs devem confiar inteiramente em Cristo e, em seguida, depois,

    praticar as boas obras. Mas, algum diz, eu acho que se eu fizesse algumas boasaes, elas seriam uma pequena recomendao quando eu viesse. No, senhor, noseriam. Elas no seriam absolutamente nada. Deixe um mendigo vir sua casa usando

    luvas brancas infantis, diga que ele est muito mal do lado de fora e precisa de uma

    esmola as luvas brancas de pelica o recomendariam sua esmola? Um bom chapunovo que ele tivesse comprando o recomendaria sua esmola? No, voc diria ele,voc um impostor miservel. Voc no precisa de nada e tampouco ter! Fora!

    A melhor farda para um mendigo o trapo e, o melhor traje com o qual um pecador pode

    vir a Cristo, exatamente o mesmo que est usando que ele venha com nada, a noser o pecado sobre ele! Mas, no, voc diz, preciso ser um pouco melhor e, assim,Cristo me salvar! Voc no pode se tornar um pouco melhor, tente o quanto quiser. E,

    alm disso para usar um paradoxo se voc melhorasse, ainda assim estaria em piorestado, pois, quanto pior voc estiver, tanto melhor para vir a Cristo

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    Aventurem-se nEle, aventurem-se totalmente;

    No permitam que outra confiana se firme.

    No digo isso para incitar algum a continuar pecando. Deus no permita! Se continuar

    pecando, voc deve no ter vindo a Cristo. No poder faz-lo. Seus pecados o

    impediro. Voc no pode estar acorrentado ao seu remo de baleeiro o remo de seuspecados e, ainda assim, vir a Cristo e ser um homem livre. No, senhor, arrependimento. o imediato abandono do pecado. Mas, note: nem pelo arrependimento,

    nem pelo abandono de seus pecador, voc ser salvo. por Cristo, Cristo, Cristo somente Cristo!

    Mas eu sei que muitos de vocs iro e tentaro construir sua prpria Torre de Babel para

    alcanar o Cu. Alguns iro por um caminho, outros por outro. Vocs seguiro seucaminho lanaro as bases para o Batismo Infantil, construiro a confirmao distosobre elas e sobre a Ceia do Senhor. Eu irei para o Cu, vocs dizem. No guardo aSexta-Feira Santa e o Natal? Sou um homem melhor do que esses dissidentes! Sou um

    homem mais extraordinrio. No oro mais do que qualquer um outro? Vocs ficaro umbom tempo subindo essa escada, at que fiquem uma polegada mais altos, pois, esse

    no o caminho para alcanar as estrelas! Algum diz: Eu irei e estudarei a Bblia, crereina s Doutrina e, no tenho dvidas, por crer nela serei salvo. Na verdade, voc no o

    ser! Voc no pode ser mais salvo por crer na s Doutrina do que por praticar as boasobras! Disso, diz outro, eu gosto disso, ento irei, crerei em Cristo e viverei como eudesejar. De fato, voc no viver assim! Pois, se voc crer em Cristo, Ele no o deixarviver segundo a vontade da carne. Pelo Seu Esprito, Ele o constranger a mortificar seus

    desejos e paixes. Se Ele te der a Graa de faz-lo crente, Ele te dar a Graa de viver

    uma vida santa tambm se Ele te der a F, ele tambm te dar as boas obras depoisdisso! Voc no pode crer em Cristo a menos que renuncie toda o engano e resolva servir

    a Ele com um firme propsito de corao. Acho que, finalmente, ouo um pecador dizer:

    Essa a nica porta? Posso me aventurar por ela? Ento, eu irei! Mas, eu no teentendo muito bem. Sou algum como o pobre Tiff, daquele notvel livro Dred. Elesfalam muito sobre o caminho, mas eu no posso v-lo, pois, se o pobre Tiff pudesse ver o

    caminho, ele levaria seus filhos por ele. Eles falam sobre luta mas, eu no vejo ningum

    lutando, ou, ento, eu lutaria.

    _______________[1] Esse livro (Dred: A Tale of the Great Dismal Swamp, sem traduo para o portugus) foi escrito pelo

    autor americano Harriet Beecher Swamp, em 1856. O personagem Tiff era, na trama, o escravo nico edevotado de um famlia branca pobre.

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    Ento, deixem-me explicar. Encontro na Bblia: Esta uma palavra fiel e digna de toda aaceitao: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar pecadores .O que voc precisafazer, seno crer nisto e confiar nEle? Voc nunca ser desapontado com uma f tal

    como essa! Deixe-me ilustrar novamente o que tenho feito uma centena de vezes, porm,

    por no achar outra ilustrao melhor, o farei novamente. A f algo como isto. H uma

    histria de um capito de um navio de guerra, cujo filhoum jovem rapazgostava muitode subir o cordame no navio. E, uma vez, correndo atrs de um macaco, ele correu at o

    mastro at que, finalmente, ele chegou a gvea principal. Ora, a gvea principal, vocs

    esto cientes, como uma grande mesa redonda colocada sobre o mastro, de modo que

    o garoto estava sobre o grande mastro. Havia muito espao para ele, mas a dificuldade

    eraexplicando da melhor maneira que eu posso que ele no podia alcanar o mastroque estava sob o convs, ele no era alto o suficiente para descer deste grande mastro,

    alcanar o mastro inferior e ento descer. L estava ele sobre a gvea principal ele

    conseguiu chegar l, de uma forma ou de outra mas ele nunca poderia descer. Seu paiviu isto e olhou para cima, horrorizado. O que ele faria? Em alguns instantes seu filho

    cairia e se faria em pedaos! Ele estava se agarrando ao grande mastro com toda a sua

    fora, mas em pouco tempo ele cairia sobre o convs e ali ficaria um cadver empedaos. O capito pediu uma trombeta. Ele a aproximou dos lbios e gritou: Rapaz, naprxima vez que o navio balanar, se jogue no mar .Era, na verdade, sua nica maneirade escape. Ele poderia ser retirado da gua e trazido para cima, para o navio, mas, se

    casse no convs, ele no poderia ser resgatado! O pobre rapaz baixou os olhos ao mar.

    Era uma longa distncia. Ele no podia conceber a ideia de se jogar na correnteaterradora l embaixo. Para ele, ela era bravia e perigosa. Como poderia ele se lanar na

    direo dela? Ento, ele se agarrou na gvea principal, como toda a sua fora, embora

    no houvesse dvidas de que se soltaria e pereceria. O pai pediu uma espingarda e,

    apontando-a para ele, disse: Rapaz, na prxima vez que o navio sacudir, se jogue nomar, ou eu atirarei em voc! Ele sabia que seu pai manteria a palavra. O navio balanoude um lado, o garoto foi para o mar e, depois, para os braos musculosos dos marinheiros

    que, sem seguida, o resgataram e o trouxeram para o convs.

    Ora, ns, como aquele jovem, estamos, por natureza, em uma posio de extraordinrio

    perigo, do qual, nenhum de ns pode escapar por si mesmo. Infelizmente, temos algumas

    boas obras em ns mesmos, como aquele grande mastro, e nos agarramos a elas to

    afetuosamente, que nunca desistiremos delas. Cristo sabe que, a menos que dela delas

    desistirmos, seremos despedaados, no final, pois essa confiana podre deve nos

    arruinar. Ele, portanto, diz: Pecador, deixe sua confiana prpria e caia sobre o mar domeu Amor. Ns olhamos para baixo e dizemos: Posso ser salvo por crer em Deus? Eleparece como se estivesse irado comigo e, portanto, no posso confiar nEle. Ah, no te

    persuadir o suave clamor da Misericrdia? O que crer ser salvo. Dever aespingarda da destruio ser apontada em sua direo? Dever ouvir a terrvel ameaa:

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    O que no crer ser condenado? Sua situao como a daquele rapaz sua posio de iminente perigo e seu desprezo ao conselho do Pai do mais terrvel alerta, o que faz

    do perigo ainda mais perigoso! Deixe de segurar-se! Isso f, quando o pecador deixa de

    agarrar-se, se joga ao mar e, assim, salvo! E a mesma coisa que pareceria destru-lo,

    o meio dele ser salvo!

    , creiam em Cristo, pobres pecadores! Creiam em Cristo! Vocs que esto cientes de

    sua culpa e misria, venham! Lanem-se sobre Ele! Venham e confiem no meu Mestre e,

    assim como Ele vive, diante do qual estou, vocs nunca crero nEle em vo! No, mas

    vocs se vero perdoados e seguiro seu caminho, pela Sua Graa, regozijando-se em

    Cristo Jesus!

    [Adaptado de The C. H. Spurgeon Collection, Version 1.0, Ages Software. Veja todos os 63 volumes de sermes

    CH Spurgeon em Ingls Moderno, e mais de 525 tradues em espanhol, acesse: www.spurgeongems.org]

    ORAMOS PARA QUE O ESPRITO SANTO APLIQUE, COM PODER, O QUE DELE H NESTE

    SERMO, AO SEU CORAO E AO NOSSO, POR CRISTO PARA A GLRIA DE CRISTO. ORE PARA

    QUE O ESPRITO SANTO USE ESTE SERMO PARA TRAZER MUITOS AO CONHECIMENTO

    SALVADOR DE JESUS CRISTO, PELA GRAA DE DEUS. AMM!

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    http://www.spurgeongems.org/http://www.spurgeongems.org/
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    Fonte:SpurgeonGems.Org Ttulo Original: Justication By Grace

    As citaes bblicas desta traduo foram retiradas da verso ACF (Almeida Corrigida Fiel)

    Traduo por William Estaquio Reviso e Capa por William Teixeira

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    QUEM SOMOS:

    O Estandarte de Cristo um projeto cujo objetivo proclamar a Palavra de Deus e o Santo

    Evangelho de Cristo Jesus, para a glria do Deus da Escritura Sagrada, atravs de tradues

    inditas de textos de autores bblicos fiis, para o portugus. A nossa proposta publicar e

    divulgar tradues de escritos de autores como os Puritanos e tambm de autores posteriores

    queles como Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur Walkington Pink.

    Nossas tradues esto concentradas nos escritos dos Puritanos e destes ltimos trs autores.

    O Estandarte formado por cristos que buscam estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas

    as reas de suas vidas, holisticamente; para que assim, e s assim, possam glorificar a Deus e

    deleitar-se nEle desde agora e para sempre.

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    Voc tem permisso de livre uso deste e-book e o nosso incentivo a distribu-lo, desde que noaltere o seu contedo e/ou mensagem de maneira a comprometer a fidedignidade e propsitodo texto original, tambm pedimos que cite o site OEstandarteDeCristo.com como fonte. Jamaisfaa uso comercial deste e-book.

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    Uma Biografia de Charles Haddon Spurgeon

    Charles Haddon Spurgeon (18341892)

    Charles Haddon Spurgeon (19 de junho de 1834 31 de janeiro de 1892) foi um pregador Batista

    Reformado, nascido em Kelvedon, Essex na Inglaterra. Converteu-se ao cristianismo em 6 dejaneiro de 1850, aos quinze anos de idade.

    Sobre a sua converso, afirma-se de 1848 a 1850, Charles Spurgeon teve um perodo de muitas

    dvidas e amarguras. Esteve sob grande convico de pecado. Ficou convicto que no era um

    cristo de fato, mesmo sendo criado em todo o ambiente religioso de sua famlia e regio, e sobre

    forte influncia puritana e no-conformista.

    Durante o ms de dezembro de 1849, houve uma epidemia de febre na escola de Newmarket. O

    educandrio foi fechado temporariamente, e Charles foi para casa, para Colchester, para estar ldurante o tempo do Natal. Spurgeon a expressou da seguinte forma: s vezes penso que eupoderia ter continuado nas trevas e no desespero at agora, se no fosse a bondade de Deus em

    mandar uma nevasca num domingo de manh, quando eu ia a um certo local de culto. Dobrei

    uma esquina, e cheguei a uma pequena Igreja Metodista Primitiva. Umas doze ou quinze pessoas

    estavam ali presentes (...). O ministro no tinha vindo nessa manh; suponho que foi impedido

    pela neve. Por fim, um homem muito magro, um sapateiro, ou alfaiate, ou algo do gnero, subiu

    ao plpito para pregar. Pois bem, bom que os pregadores sejam instrudos, mas esse homem

    era realmente ignorante. Ele foi obrigado a ficar grudado no texto pela simples razo de que tinha

    muito pouco para dizer. O texto era Olhai para Mim, e sereis salvos, vs, todos os termos daterra (Isaas 45:22). Ele nem sequer pronunciou corretamente as palavras, mas isso no teve

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    importncia. Ali estava, pensei eu, um vislumbre de esperana para mim nesse texto .Depois decerto tempo, o ministro apelou aos presentes que olhassem para Jesus Cristo. Spurgeon olhou

    para Jesus com f e arrependimento, tendo Ele como seu Salvador e substituto, e foi salvo.

    Tal era seu amor por Cristo que, apesar de ainda estar com apenas quinze anos de idade, no

    pde ficar esperando para depois fazer alguma coisa por Ele, mas teve que procurar os meiospelo qual pudesse servi-lo, e servi-lo imediatamente.

    Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermo; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja

    batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, ento com

    vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde

    viria a chamar-se Tabernculo Metropolitano.

    Desde o incio do ministrio, seu talento para a exposio dos textos bblicos foi considerado

    extraordinrio. E sua excelncia na pregao nas Escrituras Bblicas lhe deram o ttulo de OPrncipe dos Pregadores e O ltimo dos Puritanos.

    Com o passar do tempo, Charles Haddon Spurgeon tornou-se clebre, e recebia convites para

    pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros pases. Ele pregava no s em

    reunies ao ar livre, mas tambm nos maiores edifcios de 8 a 12 vezes por semana.

    Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gmeos

    no-idnticos Thomas e Charles. Fazamos cultos domsticos sempre; quer hospedados em um

    rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presena doEsprito Santo, que muitos crentes dizem ser impossvel alcanar, era para ns a atmosfera

    natural. Vivamos e respirvamos nEle, relatou, certa vez, Susannah. Thomas Spurgeon chegou a

    pastorear o Tabernculo Metropolitano 2 anos aps a morte de seu pai.

    Os sermes pregados por Spurgeon domingo de manh, eram publicados na quinta-feira

    seguinte, (e revisados pelo prprio Spurgeon) e os sermes pregados domingo noite e quinta-

    feira noite eram reservados para futura publicao: isso e mais alguns sermes escritos por

    Spurgeon quando doente formaram um tal acervo que garantiu a publicao semanal at o ano da

    morte de Spurgeon, (at essa data, 2241 publicados) e dos outros at 1917, totalizando 3.653sermes publicados divididos em 63 volumes (maior que a Enciclopdia Britnica e at hoje

    considerada a maior quantidade de textos escritos por um nico cristo em toda a histria da

    cristianismo).

    Muitos sermes de Spurgeon eram enviados via telegrafo aos Estados Unidos e republicados l:

    depois de 1865, muitos deles foram censurados, pelo fato de Spurgeon ser totalmente contra a

    escravido dos negros africanos. Tambm escreveu e editou 135 livros durante 27 anos (1857-

    1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Esptula. Seus vrios comentrios

    bblicos ainda so muito lidos. (O seu Tesouro de Davi, uma compilao de comentrios sobreos Salmos, levou mais de 20 anos para sua concluso).

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    Spurgeon enfrentou muita oposio no fim de seu ministrio; pelos idos de 1887-1888, ele foi

    envolvido na que se chamou A controvrsia do declnio, quando Spurgeon criticou duramentemuitos membros da Unio das Igrejas Batistas da Inglaterra (do qual ele era afiliado) que estavam

    afrouxando a sua pregao diante do liberalismo teolgico e da Alta crtica ( movimento que

    invocava a ideia de ser uma acurada investigao da historicidade da Bblia, mas que na prticanegava a Infalibidade e a Inerrncia da Palavra de Deus).

    At o ltimo dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Nesse meio tempo, Spurgeon

    teve sua sade grandemente debilitada. Desenvolveu, por volta dos 25 nos, Gota e Reumatismo,

    e grandes ataques de depresso, principalmente depois de 1857, quando um culto realizado em

    Surrey Garden foi organizado para cerca de 10.000, e devido a um tumulto provocado por um

    falso alarme de incndio, levou a morte de 6 pessoas.

    Quanto mais a idade avanava, mais essas enfermidades o debilitavam. Pelo que registrado emsuas Biografias, ele teve uma melhora da Gota, mas mesmo dessa forma, nunca esteve em pleno

    vigor novamente. Sua mulher tambm tinha graves problemas de sade, e isso agravava mais

    ainda a situao. Por diversas vezes, Charles teve que se ausentar de seu plpito por

    recomendao mdica. Chegou a passar um perodo de frias em 1864 (quando viajou at a

    Itlia), e depois, muitas vezes, sempre no fim do ano, se hospedava em Menton, Sul da Frana,

    pelo clima mais quente que na Inglaterra, e tambm por recomendao mdica. Depois de 1887,

    foram cada vez mais constantes essas viagens, chegando a passar meses em retiro.

    Nessa poca, foi diagnosticado com doena de Bright, uma doena degenerativa e crnica, semcura. Muitos sermes seus eram lidos, e outros escritos e enviados ao Tabernculo para leitura,

    para suprir a falta do pastor. Em 1891, sua condio se agravou mais, forando Spurgeon a

    convidar o pastor presbiteriano Arthur Pierson dos Estados Unidos para assumir temporariamente

    a funo principal no Tabernculo; e Spurgeon ficou em Menton at 31 de janeiro de 1892,

    quando, depois de alguns dias de melhora de seu estado, houve uma grande deteriorao de sua

    sade, levando ao bito nessa data, aos 57 anos.

    O corpo de Spurgeon foi trasladado da Frana para Inglaterra. Na ocasio de seu funeral 11 de

    fevereiro de 1892 muitos cortejos e cultos foram organizados em Londres, e seis mil pessoasleram diante de seu caixo o texto de sua converso. Spurgeon est sepultado no cemitrio de

    Norwood, com uma placa que diz: Aqui jaz o corpo de CHARLES HADDON SPURGEON,esperando o aparecimento do seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO.

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    Esta biografia baseada nas seguintes fontes:

    Site ProjetoSpurgeon.com.br

    DALLIMORE, A. Arnald. SpurgeonUma Nova Biografia. Editora PES.