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-'•«,íF ÚDmOâ CADA-VAA ¦ I ^rJA\ i_£^£^_ At. ^ -..u. s ^.y\éS£-NNt>RI0 -, \ t A-L Ui rrr. ¦ Anno..,. N 117 •¦•>*¦-*. ;•Ri0-14-5"926 nAFT^Ar\\ n O _>//! 0/1 "'«o-S/?" ^Anno-ll N. 117^AjEMeit%CH*\ \ -g t -——í S--K- p\} caaA « n^m mm»«?zm /P^ Ifl^BW^^^m Ák 7-?-' jH^llfr 11 Jy&M WZJbÊ. Ml Direcíor-proprietario MARIO RODRIGUES /^^j^^^v_^f I ' f ^"j~ _________ § Ülil Salles Filho apoia a nossoca mpi n li a % í« v o r 12.' disirícte —- ._^.,^^,^^.,^,^^^-v^—v>~^^-^/--v******v******»,*»***v^*^^ CO_OOOOCXXXXXDOOCOCX^X3CX-X-XJ>-Jt^^ O castello das perdições Surraram e trancafiaram o "Dunga", na suppo- sição de que elle fosse repórter A :','8v.d" "A Manhã"!... %D8 GOfreu a maisSrSSSlonlfiffl - As visitas á pite á .asa da nia General "~x~"~ Defendamos os subúrbios "Em matéria de hygiene e saúde publica, tudo está por fazer no districto" -jNBHpij ©71 A palavra do Dr. Salles Filho, cm apoio á m d'"A Me.nhá" r-^Sfe ppanha 0 esso do i_ t Hvon ¦i_j_Kwweu_ «Bocca Torta", cm **|iosc*' artística, procurando disfarçar com a mfto o sou deleito pbyxlco / Certas nuloridiiiles policiaes es- tão se portando de tal maneira na rèportuiiem que vimos fazendo em torno (lo "vicio moderno?, dn co- ciiiiiu, que talvez, não fosse in- justiça accusal-iis de menos cm- penliiidiis em eonibatel-o. Hontem, deu-se um taeto que comprova exliuberaiitcmente o que af firmámos. Era cerca de uma lidrn ua ma- dragada o cstavani ausentes des- ta redacção os companheiros que se acham entregues Aquelle inter- essanti* trabullio de reportagem. Habito, eiitriiin-nos nssiistiulo-S dois rapazes que nos declararam haverem sido detidos ao passar pelas iminediaçõcs celebre casa n. S12, "0 castello dns perdições,,? du rua General Argollo. no auto- movei que um delles dirigiu. Diante (lo automóvel, um gru- po de vendedores de cocaína dc- clarou-llies que os haviam detido na Hupposição de que fossem d'"A Manila,,, q"1- "m ll<! 1,ossos com" panheiros estava "guindado., e que espcrtivain os outros para lhes nppliearem uma sova de pão. Sciontes disso, tçlcplionamos immediiitameiite ao Di*. Corioln- no de Góes, ;?° delegado auxiliar, pedindo-lhe iininediatiis e energi- cas providencias. Havia, segundo o que nos informaram, .doze ho- '"' mens, doze alliiciniidos para quem aquelle seria um lance decisivo, dispostos o massacrar quantos nppürcccssein, a serviço deste jornal. O delegado, em ven de agir proniptamente, fez pelo tele- phone lliri verdadeiro inlerroguto- rio: de quem era a casa em ques- tão (o delegado não subia...); quem eram os rapazes: nomes; residências e se não nos engana- mos, filiação, idade, partido poli- tico e crença religiosa... Hão acabavam mais as pergun- tts do Dr. Çoríolaiio. Resolvemos, por isso, agir nós mesmos, eiii defesa dos nossos companheiros ameaçados. Tres automóveis conduziram umu turma d'"A Manhã?!, quinze ou dezeseis rapazes, ás proxiiui- dades dc General Argollo. •Tiinto á casa n. 82. estaciona- Va mn automóvel dc aluguel. Era do serviço policial. Quando nos dirigíamos á entra- da da casa, delia saiu. acompa- nhudo de dois agentes de policia, o delegado Coriolaho de Góes. O joven policial tinha argumentos de advogado e não de autoridade po- licial. Censurou que tivéssemos feito escândalo, com uniu coisu tão insignificante... Declarou: quo "a policia está farta üe sa- bor que o 82 c uma casa de "ren- dez-vous„ muito vagabunda,, (do- claração muito grave) o sabia que "Mario Monteiro estivera cffccti- vãmente vendendo cocaina naquel- Ia casa" (mais grave ainda)... Eespondeiiios-lhe que estávamos cumprindo o nosso dever, defen- dendo a vida de nossos companhei- ros, umu vez que elle, delegado de policia, oppunlia tantas forma- lidades para cffectuar uniu dili- .gencia. Os nossos companheiros não se achavam, felizmente, na casa, que revistámos. Entretanto, o delegado trazia conisigo, do interior delia, o cò- cainoiniiiio "Dunga", que estava «urrado e de quem Mario Mon- teiro, suspeitava fosse delator. "Dunga., seguiu com a autoridade, lob prlsfio, Mario Monteiro e seu grupo pelo menos os doze que o "cliauf- fciir,, e sií.i companheiro haviam visto não se achavam nem na casa, «0111 nos terrenos baldios das immediíções. O delegado que prendera "Dun- gn„, o único que caiu nu arma- dilha preparada para es nossos l companheiros, havia chegado an- tes de nós, deixando de preudel-os naturalmente.... por .'falta de. tempo-.' - A COISA ESTA' BOA... Com o desdobrar da nossa rc- porttigenij vão apparéccndo coisas engraçadas. Esta surra que Ma- rio Monteiro, o "Menino .lesus", deu no "Dunga", com o auxilio, naturalmente, do "Seu Colhidas", o "homem nú", tem, pura nós, um sabor especial. Por que "Dunga" gosta da "Flor,, c a "Flor" não contraria o "Menino Jesus"?.. Parece, en- tão, que estamos uilvinliundo tu- do... A bella do castello se co!- locou na muralha, sacudiu ns ancas e atirou rim beijo para "Dunga", que estava observando a "zona". Elle ficou tonto e, como não crime nessa historia sen- tiniental, desempenhou admirável- mente o Iíonieu... Subiu as escadas, passou pelo um ¦.*:•:•> sxvN-Xv;*.'.* .. . •eIÉIIII SS :;_1P|:< O cartão de "Madame Mutue.**." jardim e... abraçadinho com "Flor", entrou no castello . 0 cabo "Buiii-Biim", não eslava puni defcndel-o e o "Seu Comidas" entrou nas comidas... A CREANÇADA VAIOU 1... A's 20.30 horas de hontem, pre- cisoirieiíte, o auto de praça nume- ro H.S01 parou ao portão d'"0 castello dus perdições". Enquanto o veliiculo esperava os piisságòi- ros, ii creançada da vizinhança se amontoou defronte ii casa. Quan- do os dois homens voltaram para o automóvel; a guryzada metteu "s dedos nu boeci o vaiou... Cs moradores da pacata ruu nunca assistiram a um sueoos-o igual! Um dos murmanjos poz o braço para fóra do auto e armou uniu figa que ha dc ficar iminor- tal... TRES FICARAM E UM LEVOU A"FLOR" Eram 21.20 quando o auto nu- mero 6.0G1, dc prnçit, parou de- fronte no sóeavão sinistro da rua General Argollo n. 82. Saltaram quatro homens o o carro ficou esperando. Momentos dfcpòis, siii- rum ii run, abraçadinhos, um dos passageiros e a "Flor". O par amoroso entrou no vehicuto e -? afundou nns a lino fadas. E a gente s(> lembrar que c "Dunga" foi preso pelo Dr. Co- riolnno, depois de ter o lombo estalado pelo "Seu Comidas"... Afinal, o que os olhos uão vim o coração não sente... O CARTÃOZINHO DE "MU- TUCA" Áppareceu-iios, hontem, nu roda- cção, um rapaz visivelmente mui intencionado com os sonhadores do "castello das perdições". Contes- soii-se um naufrago o. apontou, como cuiisü du sua desgraça, uniu mulher que o encontrara um dia ,. entregara-lhe um cartiiozinjio cr-nvidativo. Era "Madame Mu- ttica". Foi peior que nos deu a o- nhecer o cartão e, mais aindu, ee- deu-nos para que fosse o mesmo divulgado. (Coycíue ?io 7' pagina) Pugnando por um melhor tra- tamento, por parte dou poderes públicos, em favor do 2" districto desta capital. A MANHA faz obra ile rigorosa justiçii. Por isso, não é dc estranhar o movimento de sympathias e applausos. que ve- aios surgir dos habitantes dn zona, que 6 desprezada tâo dos be- neficios, mas bem lembrada na oc- ca sião dos tributos, com qiie ¦ se gravam todas as suas actividades e todo o seu esforço. Mais uma voz, autorizado c vn* liosa, se ergue para apoiar a nossa campanha. O Dr. Sulles Filho, operoso c dedicado repre- sentante do 2o districto, procurado por um nosso companheiro, não se esquivou a concorrer com as suas preciosas informações, relativas ho assumpto a que nos devotamos, presentemente, Apezur de enfermo, acamado, o Dr. Salles Filho, cuja vigilância' em prol dos interesses da nos,*i.i população fi bem conhecida, prom- ptaiueiite, attendeu ao nosso de- sejo. Como medico, acompanhando dc perto a_ questões rejativas hygiene c ii sonde das localidades cm que mais directamente sc faz sentir a sua acção politica, o ex- deputado e actual intendente ca- rioca fixou, de preferencia, esses pontos, na entrevista que vae abaixo publicada. Eis o que no.s disse o Dr. Salles Filho: INCAPACIDADE E DESCASO DOS ADMINISTRADORES MU- NICIjPAES Dentre as campanhas que Mario Rodrigues tem levantado pela A MANHA,-nenhuma excede, cm opportunidade c justiça, á que elle agora iniciou, em prol do 2o dis- tricto da capital da Republica. A maior parte da nossa população e a maior parte da cidade, ein èx, tensão territorial, póde-se dizer, sem cxaggero, não pertencem ao Districto Federal. Não: ha- exoenRO-ero-tudo- quanto- a sua penna fulgurante teiri - ex- posto nestes últimos dias, nas co- lutimas d'A MANHA. Ao contra- rio, no quadro ahi desenhado ainda se podem accresccntar alguni tons vivos, que demonstrem a incapu* cidade o o descaso dos nossos ad- ministradores municipaes, compro- niettcndo. não apenas o conforto e o bem estar da população, mas atfi a sua «saudei exposta que se acha aquella a moléstias e enter- midades, para as quaes a hygicni* conhece medidas infalliveis. AUTORIDADES CULTIVADO- RAS DE MODÉSTIAS... Em toda a zona rural, notada- mente Campo Grande, Guiiratibu e Santa Cruz, grassam, ériííçmi- camente, o paludismo e a febre pnratyphica. Pois bem, o paludismo e ns fe- bres do grupo tj'P*''co, como toda gente saí"?, existem, cultiva- das pelas nossas autoridades. Nus campanhas que tenho em- prehcndido, cm beneficio da mi- nlin cidade, quer no Consross,-, quer na imprensa, tive ensejo de me referir amplamente á ef- fiencia da vaeeinução contra as moléstias typhoides, expondo da- dos estatísticos officiaes, pelos quaes se verifica que essas enfer- midades podem; ser extinetas in- teiramente. Parece que us nossas autoridades não têm infe* resse na solução desse problema, pois seria injuria attribnir ig* nnrnneia cm assumpto que hoje ninguém ignora. FOCOS AO LADO DE FOSSAS SANITÁRIAS : Ao euvez de combater essas en- deinins, o que Sc faz é deixar os pântanos abandonados, reduzir i: efficiencia dn Prophyluxia Rural, siipprimindo postos e pessonl ¦i^^^y**ig8ÍCT*owflBi--^'**'Sffi'•' '^'' •' vi* ¦*'-•'• 'Af.'''' •¦' ¦'•3**" '-!*¦*¦_ •'*.'•' íi''*'' ¦^•*i^'*^*wSj" ^ _j^^'^c^________£ _______B________S § 0¦IUMIIII—,,^1 W^^: .-.- ......¦'.':'.¦ ¦'-¦-•,':'1 aa\ Wi777 v- ¦¦-.*:-. ¦^IMl.l.***,!,*****».*** !¦«'¦_* ás águas baixam, dá-se a putre- facção, qué empèsta a localidade. Os dinlieiros da Municipalidade 3ão consumidos na construcção dus avenidas sobre os tuiineis. Mais justo, entretanto, seria cuidar da limpezu e do usseio de certos lo- gares, que, afinal, não distam tunto quanto parece da avenida Rio Branco c adjacências, para onde, exclusivamente, se*, voltam us nttenções de todos os*¦ prefeitos. DELEITES PARA OS PR1VI- LEGIADOS -—Que r.itcwiHSii- ao habitante du zona rural uma avenida suniptuosa marginando a orla do oceano, fur- tamente iluminada por um collur dc lâmpadas, avenida que parece se construiu... para ser re- construída? Para os primeiros, su- criticados com os mais pesados impostos, esses caminhos encanta- dos süo como o das lendas e das fantasias de que ouvem fallar, por isso que lhes faltam Iodos os meios c todos os .recursos pura poder participar dos deleites, de. que gosa a população privilegiada. . IGUALDADE DESIGUAL A divisão do Districto Federal eni relação á matéria tributaria, é uma medida que se impõe. Não ha absurdo maior do que cobrar-se na zona rural, nos puri- tos mais afastados, o mesmo im- posto de industria e profissões, o mesmo imposto predial que sc -ir- rccadii no centro urbnno. E' quasi inacreditável que uma modesta costureira cm Cumpo Grande te- nha de concorrer para o fisco mu- riicipàl com igual quantia com que concorreria se estivesse installada na avenida Rio Branco. Conto n Ligth cuida rtos moradores do lingenho de Dentro de zelar c defender os interessesde perseguições aos moradores de da nossa população, sB limitam DJacurépaguá, que hoje têm unia sobrecarregal-a dos impostos, comaspiração ver transferido dam que fazem movimentar a inachinao fiscal em questão. Aqui deixa administrativa na sua funeção in- fcrnal do triturar a pobreza, pn- mos a queixa. A FALTA DÁGUA EM RICAR- DO DE ALBUQUERQUE Intendente Salles Filho vada de tudo, sem tecto, sem meios dc communicação, sem hy- giene, sem ngua e sem luz, e isso cm umn cidade que deve scr o ex- poente da nossa civilização. A PREFEITURA TEM UM FIS- CAL MUITO ESPERTO EM JACARE'PAGUA' Os comnierciautes e muitos ha- bitantes de Jacarépaguii, queixam- permittir a população, a des* peito dos imposto que paga, sem água, nem esgoto, servir-se de poços, escavados, muitas vezes, ao ludo de fossas mal construídas c que não facilitam a infiltração das matérias excrementieias. POR CIMA. EXIGÊNCIAS ABSURDAS A questão das fossas encerra aspectos inacreditáveis, Se os po- deres públicos consideram neces- surio um regimen dc esgotos l(* não proporciona ii população o melhor e o mais aperfeiçoado, pa- rece que devia fazer a expensas próprias o que muis conveniente julgasse a respeito do indisperi- savel serviço. Longe disso, exige-se da mnssn mais pobre do nosso povo a con- strucção de fossas, cujo valor c e custo, não raro, são superiores uc do prédio, a que vão servir. TUDO AINDA POR FAZER... Disso resultou que muitas fami* lias pobres, pura se verem livres das exigências inadmissíveis dus autoridades, preferiram atear fogo aos seus casebres, eomo aconteceu no Realengo, cm não pequenu es- cala. Em matéria de hygiene e de saúde publica, tudo ainda .está por fazer no 2o districto. SANTA CRUZ EMPESTADA PELO RIO ITA' Pura Santa Cruz, onde se acha instnlludo o Matadouro, do qual sc dissemina, pelu população, dia- rininente, carne corrompida e de- teriornda, pois a mesma fi con- sumida depois de um período dc 30 lioras, ainda não houve como conseguir da Prefeitura uma pro- videncia, com relação ao rio Itá. Por esse rio escorre o sangue do gado abatido, vehicnlando todu sorte de detrictos, que vão adhe- rindo ás suas margens. Quaudo Isto que ahi ne é umn rua em íilcno Districto Federal... INTERPRETANDO A GRATf- DÃO DO POVO DO 2" DIS- TRICTO A' "A MANHÃ" Como politico nesta capital e rc- preseutante do districto, sinto do meu dever testemunhar á A MA- NUA a gratidão da população des- protegida pela assistência que lhe vem du peuna incompuruvel do grande jornalista, cujo coração sabe pulsar pelos pequenos e pelos pobres. Oxalá, saibam ouvil-o e enten- del-o os que, tendo a obrigação se, por intermédio d'"A Manhã", ao prefeito, do fiscal recentemen- te ífomeailo paru a ageucia local. O alludido fiscal, que está en- carregado dc fiscalizar licenças não está procedendo correctamen- te, uo cargo que lhe foi confiado. Informam mesmo dc .Tncarfipa- guá,. que elle licença pnra concerto ou obras cm prédios, me- diaute a gratificação de 50,$000! Se isso não acontece, applica, então, multas de 200$ e 100SOOO. Não contente, move toda sorte As rmis dessa estação dos su** burbios da Ccsatral do llrasil, além de completamente «bando- .'nadas'pela. Prefeitura c pela Saúde Fhblicu, soffrem agora o * supplieiò maior a ubsolutaJfal- ta dágua.\ ' * Ha muitos dias, em frente a diversos prédios dc ruas dus mais habitadas, o encanamento está fu- rado, determinando grande desper- dicio dágua c oecasiomuido assim, grande mal á saúde c a hygiene da populosa zona do subúrbio. INHAU'MA E' UMA DAS MAIO- RES VICTIMAS DO ABANDO- NO DOS SUBÚRBIOS A rua Martlia da Rocha, que principia na Avenida Suburbana e uma grande curva para sair na rua Abolição, é uma das mais habitadas de Iuhnu'ma c tambem uma dus mais abandonndas desse subúrbio. A Prefeitura, a Saúde Publica, e a Inspectoria dc Illuminnçãp paru os infelizes moradores desses lo- grndouro publico, não existem. Esta via 6 absolutamente des- provida dc illuniinação, allegundo a repartição competente não ha- ver verba. No entanto, gasta-se uma for- tuna com a melhoria da illumina- ção de diversos pontos do primei- ro districto. A' noite, fi impossi- vel transitar-se. Km frente no numero 145, ha um enorme bura- co, produzido pelns enxurradas o que a Prefeitura não teve ainda tempo c corngem para concertar. Por que não sc calça estu rua e a rua Oriteiu de onde descem as águas com violência V Inhau*ma merece melhor sorte. O QUE SE PASSA EM REA- LENGO Recebemos de um leitor que, sendo testemunha du pouca im- portuncia que em geral ns repar- tições publicas, dispensam á zona suburbana, uma carta, na qual nppelln, por nosso intermédio, no sentido de que a Lim- peza Publica, volte suas vistas para a populosa zona de Realen- go. Diz o missivista: "A rua Im- poratriz que dista apenas uns 700 metros da estação dc Realengo, está irremediavelmente esquecida, suns vallas não sentem siquer o sopro da menor attenção para sua hygiene c conservação. Vive. ás escuras, além de depurar-se de passo a passo com verdadeiros abysmos, de cujas bordas, vêm-se verdadeiras lagoas formadas pelas águas estagnadas que não deixam de offerecer pavor.,, Bacharéis em letras Um representante fl' "A MaoM" apurou, In loco", a aceusações perveneiÈ feitas ae Dr. Ms funíor Notas interessantes pe e nosso inüuerij® üolllHl» "A Manhã" inseriu, na sua edi- çfio de 23 do mez passado, gra- vissinias acusações uo Dr, Josfi Cortes Júnior, juiz de direito do Itaocíira, no Estudo do Rio. Convidados dias depois pelo ne- cusado, pura fazer uma investiga- ção in loco, enviámos a Itaocára uma pessOa desta redacção, com a incumbência de apurar, em ri- goroso inquérito, os íactos argui- Uos pelo nosso informante. Publicáramos aquellas aceusa- Oões, fiados na palavra de quem as trouxera a esta redacção, pes- soa intimamente ligada ao Dr. Faria Souto, deputado federal pelo Estado do Rio e chefe poli- tico de ltadcára? Aceitámos o convite do juiz de Itaocára confiando que S. S. to- mnsse as providencias afim de que não tivéssemos de esbarrar diante de nenhuma porta fe- cliada. O Dr. Cortes Tunior abriu-nos todas as portas. Facilitou-nos uni inquérito amplo e livre. E mais. Antes que Iniciasse- mos a nossa investigação, o juiz de direito por nós aceusado com- prometteu-se a sc exonerar do seu cargo, si apurássemos quo a denuncia por nós publicada era verdadeira, 0 INQUÉRITO Percorremos a cavallo toda a estrada, que está sendo construi- da em boas condições technícas e se acha muito próxima do seu termino. Munidos de uma portaria do juiz, a qual determinava a to- dos os escrivães ida comarca, nos franqueassem os seus cartórios, folhoámos grande quantidade de autos de processos criminaes, ci- veis, commerciaes e orplianologi- cos, estudando o critério do Dr. Cortes Júnior, como juiz. Examinámos a escripturaçilo da Caixa Rural, único estabeleclmen- to bancário do municipio e com b qual o juiz tcm/trunsucçOos, de- poBitando-'tambem ahi espólios e dinheiro de orphãos'. Lemos os jornaes de todos os pontos do Estado e de todas as cores políticas, os quaes espon- tíjneamcnte fizeram a defeza do- cumentada do Dr. COrtes Júnior e as cartas de solidariedade que, em numero de mais de uma con- tena, foram por elle recebidas. Ouvimos grande numero de pos- soas nas zonas rural o urbana do municipio dc Itaocára sobre os itens da accusnção publicada n'"A Manhã" e sobre o juízo que cada um fazia do Dr. Cortes Júnior, sem deixar de incluir alguns anil- gos do denunciante, por elle in- dicados. Conversámos com todos os tra- balhadores da estrada do Cururu', puyihdò-lhes a impressão rude e sincera. Fizemos, emfim, um inquérito completo. Nada deixámos de per- quirir, AS CONCLUSÕES A Crise Ao contrario do que pfiile imrccer nos observadores menos , nttento.s dos fiictos qne agitam a política nllemil, a queda do , gabinete l.ndusi nfio representa uma crise urnve. O gabinete caiu derrotado mimr,- qucstüo puramente doutrinaria a mu- ilnn. dos efires da' bandeira nacional. Nfio influíram para n nova crise governamental os elementos extremistas (Ia direita, ' cujas vones niio formam clamor na nova AUemanba rcpubli- cana. Os partidos fortes de Holchstag, os grupos capar.es de ( suscitar mutações decisivas ¦— centrlstns e democratas pres- , tigiam a. Hepuhttcn. I'Y,rn do ponor, Lutlicr c Stresemaiin continuarão, entre- tnnto, n dirigir ns correntes mais fortes do Iteichstag, m*io sendo * dc estrnnbnr, taiubem, que voltem no pnder, cm setembro, quim- ' do do momento decisivo dn reforma do Conselho dn Liga das ' NaçOes. Hcirtncíimos do nosfio serviço tclegrnphleo: BERLIM, 18 (Anstrnl) O marechal von Iliiidenburg, pre- sidente dn Rc_«iblicn, pediu ao Dr. Gcsslcr, ministro dn Dc- ] fesa Nacional, que se encarregue interinamente da chefia do , gabinete mJ^lHteri.11, durante n crise suscitada pela renuncia, do Sr. I.*utlu*r no cargo dc chefe do gabinete. A solemnidade de hontem no Pedro II A's 15 horas de hontem, teve logar, no Internato Pedro II, em S. Christovão, a ceremonia da en- trega dos diplomas á turma de bacharéis de 1925. Salão repleto. Na presidência, o Dr. Pedro do Coutto, director da estabelecimento, ladeado pelo representante do Sr. ministro da Justiça, Dr. Mello Souza, Dr. Gil- berto Paranhos, representando o Dr. Rocha Vaz, Dr. Otacilio Pe- reira, secretario do Externato, e do Dr. Lafayette Pereira, para- nympho da turma, que pronun- ciou applaudido discurso. Em seguida, falaram o orador da turma, Albino Silva, e o ba- charol Stelio Galvão Bueno. Depois de encerrada a solemni- dade, com um vibrante discurso do Dr. Pedro do Coutlo, teve ini- cio u segunda parte do program- mu, que terminou com um baile, prolongando-se atfi ás 21 horas. ,..*,..«..¦>.*..*-<,t*.t-«»».**t>—»—¦+—•— A estrada Rio-Petropolis Teve liontem lopar a inaugura- Cão da estrada Rio-Petropolis. De tudo o que vimos e ouvi- mos, fica provado: que o Dr. Josfi Cortes Júnior è um juiz pro- bo, integro, trabalhador e hon- rado; que a sua acção tem sido moralisadora ria comarca do Itao- cara; que os crimes não se têm repetido com freqüência, porque a cada crime o juiz procura appli- car um castigo correspondente, tendo feito, para isso, a revisão do corpo de jurados; que a estra- da de rodagem, que se está con- struindo, fica cerca de quatro kl- lometros .distante da fazenda do juiz de Itaocára, interessando-lhc tanto quanto aos demais fazen- deiros daquella zona limitrophe de quatro municipios Magda- lena, Itaocára, S. Sebastião do Alto c S. Fidelis; quo a estrada não está sendo construída por conta do Estado, mas por vários fazendeiros a quem o Estado au- xiliou com a quantia do róis 2G:500$0OO, tendo custado a con- strucção total da estrada róis 52:000$000, dividido o dc;"ici< en- tre oito fazendeiros e tendo calii- do ao Dr. Cortes concorrer com a quantia de 1G:000$000 mais de 00 "1° da subscripção; que a fazenda de Macapá foi comprada ha nove annos, está hypothecada e não foi paga ainda nem meta- de do seu custo; que está tam- bem hypothecado o sitio Nuza- reth, de propriedade do Dr. Côr- tes Júnior; que o juiz de Itaocára nunca serviu aos caprichos da politica, foi nomeado pelo actual presidente do Estado do Rio, de- pois de cinco concursos suecessi- vos, tendo obtido cm todos elles. pelo voto unanime do Tribunal de Relação, o primeiro logar na cias- sificaçáo; quo, ao contrario do que se publicou, o Dr. Cortes Ju- nior foi muito amigo do saudoso, impoluto e inesquecível chefe re- publicano Nilo Peçanha,, de quem conserva, no seu gabinete do tra- balho, um retrato com dedicato- ria autographa; que o contratan- O jui/. Cortes Júnior te da estrada •(• effectivamente o Sr. Mòysfis db Valle Silva, o qual tem essa incumbência dos fazen- deiros interessados, pelo facto de estai' sempre em Nictheroy e po- der mais facilmente receber as quotas do Thesouro; que o enge- nheiro do Estado acompanhou a construcção da estrada do Curu- zu', dundo-lhe a direcçao technl- ca; que as viagens do Dr. Cortes a Macapá, continuam á sor foltas, com grande lncomriiodo, a cavallo, transpondo serras e, não raro, du- rante a estação Inverriosaj consti- tuctn penoso sacrifício; que o Dr. Cortes não poude ainda reali- zar benefícios apreciáveis na sua fazenda nem ponde pagál-a integralmente! ; que os cor- reclonaes enviados peta poli- cia do Nictheroy recebem instru- cção moral e cívica, têm extraor- diluiria dedicação no Dr. Côrtos jiinior c, por nenhum preço, quo- rem deixar o seryço antes de ter- minado, esperando muitos delles que o Dl*. ¦ COiti-s *i.'9 aproveite na sua fazenda; que trabalham em plena o absoluta liberdade, têm um salário que varia entre 3$500 e *1$000, bó;> e farta alimentação o liygienieo dormitório; que, a principio, quando havia, contra a vontade do, juiz. um destacamen * to que os guardava, verificaram- se effectivamente ligeiros espan- cumentos, tendo o Dr. Cortes con- seguido evitar a suu repetição, logo que leve conhecimento e pro- videneiado junto governo para a retirada immediata dos solda- dos; que os trabalhadores, não recebendo sinão metade do sala- rio semanal, tôm umu caderneta onde lhes é creditada a outra metade, paro constituição de um pequeno pecúlio, quo lhes garan- ta o conforto (inundo terminar o trabullio; que, do dois trabalha- dores que fugiram, um procurou a fazenda do Dl*. Curtes, onde ainda hoje so acha ao seu serviço, tendo o outro commottidò uma se- rio de roubos que confessou ao nosso representante e pelos quaes está sendo processado convenien- temente, achando-se recolhido & cadeia publica do Itaocára, sob a proteççuo da Justiça; que tal preso absolutamente não tem si- gnaos, cicatrizes, ou cousa pare- cida, a não sor uma ligeira cos- tura no hombro direito, a qual não parece ser de data recente; que entre o juiz Cortes Júnior e o presidente Sodré não ha ne- nhuiiia afflnidade; que, ao con- trario, os acusadores do juiz são os chefes políticos do municipio, que não lhe perdoam a indepen- dência; que, a não ser estes, não existo em Itaocára unia pos- sua que não diga publicamente o nito conceito que todos fazem do Dr. Cortes Jurior; que não se pôde; deixar ele ligar vssse factos no processo que rstii sendo feito ;io?o 71c. e-eirtes Júnior contra o prefeito de Itaocára, que assàs- shwH covardemente uin, cidadão, depois ele haver desvirginado a sua própria, cunhada o anda hoje r/c braço nu eivcnidei. Central, nes- Ia cidade, cnm o Dr. Faria Sou- to. deputado federal e o Dr. José Pitta, seu sogro, deputado esta- doai: que o falado processo de in- ventario, retardado, segundo di- ziam, pelo Dr. Cortes, tem sido, effectiva ni ente atrazado, «tas pe- lo Dr. Faria Souto, advogado '•somente" de alguns dos herdei- ros, porque não poude, apezar das violências e ameaças, obter procuração de "todos: que a sua culpabilidade está provada naa birrentas discórdias desse advo- gaeln em todas as phases do pro- cesso, chegando a ter sido neces- sario que se fizersem quatro re- etifieações de pari ilhas, em ab- soluto contraste com o procedi- mento do juiz que em todos os seus despachos ordenava as dlli- (Continua na 2* pagina) 0 laniijttjmHra E' domingo que se realisa no Bar do Leme, ás 5 horas da tarde, o jantar offerecido pela "A | Manhã" aos jornaleiros cariocas, sem distineção. O prof. Maximus Neumayer fará distribuir gorros com o dístico "A Manhã" e o Sr. Fanor Peçanha distribuirá entre os presentes o seu conhecido Extracto de Café'Fanor. O jantar será de 500 talheres. d *-i.:i__t.ife*;í-**i-.-Í...V'** „' - ErJwárfifetiHj

^^j^^^v ^f I f ^j~ § Ülil Salles Filho apoia a nossoca ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00117.pdf · afundou nns a lino fadas. E a gente s ... costureira cm Cumpo Grande

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jH^llfr 11 Jy&M WZJbÊ. Ml Direcíor-proprietario MARIO RODRIGUES /^^j^^^v_^f I

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§ Ülil Salles Filho apoia a nosso ca mpi n li a % í« v o r 12.' disirícte—- ._^.,^^,^^.,^,^^^-v^—v>~^^-^/--v******v******»,*»***v^*^^

CO_OOOOCXXXXXDOOCOCX^X3CX-X-XJ>-Jt^^

O castello das perdiçõesSurraram e trancafiaram o "Dunga", na suppo-

sição de que elle fosse repórterA :','8v. d"

"A Manhã"!...

%D8 GOfreu a maisSrSSSlonlfiffl - As visitas ápite á .asa da nia General "~x~"~

Defendamos os subúrbios"Em matéria de hygiene e saúde publica, tudo está

por fazer no 2° districto" -jNBHpij

1

A palavra do Dr. Salles Filho, cm apoio ám d'"A Me.nhá" r-^Sfe

ppanha

0 esso do i_ t Hvon¦i_j_Kwweu_

«Bocca Torta", cm **|iosc*' artística, procurando disfarçar coma mfto o sou deleito pbyxlco

/

Certas nuloridiiiles policiaes es-tão se portando de tal maneira narèportuiiem que vimos fazendo emtorno (lo "vicio moderno?, dn co-ciiiiiu, que talvez, não fosse in-

justiça accusal-iis de menos cm-

penliiidiis em eonibatel-o.Hontem, deu-se um taeto que

comprova exliuberaiitcmente o queaf firmámos.

Era cerca de uma lidrn ua ma-dragada o cstavani ausentes des-ta redacção os companheiros quese acham entregues Aquelle inter-essanti* trabullio de reportagem.

Habito, eiitriiin-nos nssiistiulo-Sdois rapazes que nos declararamhaverem sido detidos ao passarpelas iminediaçõcs dâ celebre casan. S12, "0 castello dns perdições,,?du rua General Argollo. no auto-movei que um delles dirigiu.

Diante (lo automóvel, um gru-po de vendedores de cocaína dc-clarou-llies que os haviam detidona Hupposição de que fossem d'"AManila,,, q"1- "m ll<! 1,ossos com"panheiros já estava "guindado., eque espcrtivain os outros paralhes nppliearem uma sova de pão.

Sciontes disso, tçlcplionamosimmediiitameiite ao Di*. Corioln-no de Góes, ;?° delegado auxiliar,pedindo-lhe iininediatiis e energi-cas providencias. Havia, segundoo que nos informaram, .doze ho-

'"' mens, doze alliiciniidos para quemaquelle seria um lance decisivo,dispostos o massacrar quantos lúnppürcccssein, a serviço destejornal. O delegado, em ven deagir proniptamente, fez pelo tele-phone lliri verdadeiro inlerroguto-rio: de quem era a casa em ques-tão (o delegado não subia...);quem eram os rapazes: nomes;residências e se não nos engana-mos, filiação, idade, partido poli-tico e crença religiosa...

Hão acabavam mais as pergun-tts do Dr. Çoríolaiio.

Resolvemos, por isso, agir nósmesmos, eiii defesa dos nossoscompanheiros ameaçados.

Tres automóveis conduziramumu turma d'"A Manhã?!, quinzeou dezeseis rapazes, ás proxiiui-dades dc General Argollo.

•Tiinto á casa n. 82. estaciona-Va mn automóvel dc aluguel. Erado serviço policial.

Quando nos dirigíamos á entra-da da casa, delia já saiu. acompa-nhudo de dois agentes de policia,o delegado Coriolaho de Góes. Ojoven policial tinha argumentos deadvogado e não de autoridade po-licial. Censurou que tivéssemosfeito escândalo, com uniu coisutão insignificante... Declarou:quo "a policia está farta üe sa-bor que o 82 c uma casa de "ren-dez-vous„ muito vagabunda,, (do-claração muito grave) o sabia que"Mario Monteiro estivera cffccti-vãmente vendendo cocaina naquel-Ia casa" (mais grave ainda)...

Eespondeiiios-lhe que estávamoscumprindo o nosso dever, defen-dendo a vida de nossos companhei-ros, umu vez que elle, delegadode policia, oppunlia tantas forma-lidades para cffectuar uniu dili-.gencia.

Os nossos companheiros não seachavam, felizmente, na casa, querevistámos.

Entretanto, o delegado traziaconisigo, do interior delia, o cò-cainoiniiiio "Dunga", que estava«urrado e de quem Mario Mon-teiro, suspeitava fosse delator."Dunga., seguiu com a autoridade,lob prlsfio,

Mario Monteiro e seu grupo —pelo menos os doze que o "cliauf-fciir,, e sií.i companheiro haviamvisto — não se achavam nem nacasa, «0111 nos terrenos baldiosdas immediíções.

O delegado que prendera "Dun-

gn„, o único que caiu nu arma-dilha preparada para es nossos l

companheiros, havia chegado an-tes de nós, deixando de preudel-osnaturalmente.... por .'falta de.tempo-.' -

A COISA ESTA' BOA...Com o desdobrar da nossa rc-

porttigenij vão apparéccndo coisasengraçadas. Esta surra que Ma-rio Monteiro, o "Menino .lesus",deu no "Dunga", com o auxilio,naturalmente, do "Seu Colhidas",o "homem nú", tem, pura nós, umsabor especial.

Por que "Dunga" gosta da"Flor,, c a "Flor" não contraria o"Menino Jesus"?.. Parece, en-tão, que estamos uilvinliundo tu-do... A bella do castello se co!-locou na muralha, sacudiu nsancas e atirou rim beijo para"Dunga", que estava observandoa "zona". Elle ficou tonto e, comonão vê crime nessa historia sen-tiniental, desempenhou admirável-mente o Iíonieu...

Subiu as escadas, passou pelo

um¦.*:•:•> sxvN-Xv;*.'.*.. . •eIÉIIIISS

:;_1P|:<

O cartão de "Madame Mutue.**."

jardim e... abraçadinho com"Flor", entrou no castello . 0cabo "Buiii-Biim", não eslava lápuni defcndel-o e o "Seu Comidas"entrou nas comidas...

A CREANÇADA VAIOU 1...A's 20.30 horas de hontem, pre-

cisoirieiíte, o auto de praça nume-ro H.S01 parou ao portão d'"0castello dus perdições". Enquantoo veliiculo esperava os piisságòi-ros, ii creançada da vizinhança seamontoou defronte ii casa. Quan-do os dois homens voltaram parao automóvel; a guryzada metteu "sdedos nu boeci o vaiou...

Cs moradores da pacata ruununca assistiram a um sueoos-oigual! Um dos murmanjos poz obraço para fóra do auto e armouuniu figa que ha dc ficar iminor-tal...TRES FICARAM E UM LEVOU

A"FLOR"Eram 21.20 quando o auto nu-

mero 6.0G1, dc prnçit, parou de-fronte no sóeavão sinistro da ruaGeneral Argollo n. 82. Saltaramquatro homens o o carro ficouesperando. Momentos dfcpòis, siii-rum ii run, abraçadinhos, um dospassageiros e a "Flor". O paramoroso entrou no vehicuto e -?afundou nns a lino fadas.

E a gente s(> lembrar que c"Dunga" foi preso pelo Dr. Co-riolnno, depois de ter o lomboestalado pelo "Seu Comidas"...Afinal, o que os olhos uão vimo coração não sente...

O CARTÃOZINHO DE "MU-TUCA"

Áppareceu-iios, hontem, nu roda-cção, um rapaz visivelmente muiintencionado com os sonhadores do"castello das perdições". Contes-soii-se um naufrago o. apontou,como cuiisü du sua desgraça, uniumulher que o encontrara um dia,. entregara-lhe um cartiiozinjiocr-nvidativo. Era "Madame Mu-ttica".

Foi peior que nos deu a o-nhecer o cartão e, mais aindu, ee-deu-nos para que fosse o mesmodivulgado.

(Coycíue ?io 7' pagina)

Pugnando por um melhor tra-tamento, por parte dou poderespúblicos, em favor do 2" districtodesta capital. A MANHA faz obraile rigorosa justiçii. Por isso, nãoé dc estranhar o movimento desympathias e applausos. que ve-aios surgir dos habitantes dn zona,que 6 desprezada tâo só dos be-neficios, mas bem lembrada na oc-ca sião dos tributos, com qiie ¦ segravam todas as suas actividadese todo o seu esforço.

Mais uma voz, autorizado c vn*liosa, se ergue para apoiar anossa campanha. O Dr. SullesFilho, operoso c dedicado repre-sentante do 2o districto, procuradopor um nosso companheiro, não seesquivou a concorrer com as suaspreciosas informações, relativas hoassumpto a que nos devotamos,presentemente,

Apezur de enfermo, acamado, oDr. Salles Filho, cuja vigilância'em prol dos interesses da nos,*i.ipopulação fi bem conhecida, prom-ptaiueiite, attendeu ao nosso de-sejo. Como medico, acompanhandodc perto a_ questões rejativas :íhygiene c ii sonde das localidadescm que mais directamente sc fazsentir a sua acção politica, o ex-deputado e actual intendente ca-rioca fixou, de preferencia, essespontos, na entrevista que vaeabaixo publicada.

Eis o que no.s disse o Dr. SallesFilho:INCAPACIDADE E DESCASODOS ADMINISTRADORES MU-

NICIjPAES— Dentre as campanhas que

Mario Rodrigues tem levantado pelaA MANHA,-nenhuma excede, cmopportunidade c justiça, á que elleagora iniciou, em prol do 2o dis-tricto da capital da Republica. Amaior parte da nossa população ea maior parte da cidade, ein èx,tensão territorial, póde-se dizer,sem cxaggero, não pertencem aoDistricto Federal.

Não: ha- exoenRO-ero-tudo- quanto-a sua penna fulgurante teiri - ex-posto nestes últimos dias, nas co-lutimas d'A MANHA. Ao contra-rio, no quadro ahi desenhado aindase podem accresccntar alguni tonsvivos, que demonstrem a incapu*cidade o o descaso dos nossos ad-ministradores municipaes, compro-niettcndo. não apenas o confortoe o bem estar da população, masatfi a sua «saudei exposta que seacha aquella a moléstias e enter-midades, para as quaes a hygicni*conhece medidas infalliveis.AUTORIDADES CULTIVADO-

RAS DE MODÉSTIAS...Em toda a zona rural, notada-

mente Campo Grande, Guiiratibue Santa Cruz, grassam, ériííçmi-camente, o paludismo e a febrepnratyphica.

Pois bem, o paludismo e ns fe-bres do grupo tj'P*''co, como todagente saí"?, só existem, cultiva-das pelas nossas autoridades.

Nus campanhas que tenho em-prehcndido, cm beneficio da mi-nlin cidade, quer no Consross,-,quer na imprensa, já tive ensejode me referir amplamente á ef-fiencia da vaeeinução contra asmoléstias typhoides, expondo da-dos estatísticos officiaes, pelosquaes se verifica que essas enfer-midades podem; ser extinetas in-teiramente. Parece que sú usnossas autoridades não têm infe*resse na solução desse problema,pois seria injuria attribnir ig*nnrnneia cm assumpto que hojeninguém ignora.FOCOS AO LADO DE FOSSAS

SANITÁRIAS :Ao euvez de combater essas en-

deinins, o que Sc faz é deixar ospântanos abandonados, reduzir i:efficiencia dn Prophyluxia Rural,siipprimindo postos e pessonl

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ás águas baixam, dá-se a putre-facção, qué empèsta a localidade.

Os dinlieiros da Municipalidade3ão consumidos na construcção dusavenidas sobre os tuiineis. Maisjusto, entretanto, seria cuidar dalimpezu e do usseio de certos lo-gares, que, afinal, não distamtunto quanto parece da avenidaRio Branco c adjacências, paraonde, exclusivamente, se*, voltam usnttenções de todos os*¦ prefeitos.DELEITES PARA OS PR1VI-

LEGIADOS-—Que • r.itcwiHSii- ao habitante duzona rural uma avenida suniptuosamarginando a orla do oceano, fur-tamente iluminada por um collurdc lâmpadas, avenida que parecesó se construiu... para ser re-construída? Para os primeiros, su-criticados com os mais pesadosimpostos, esses caminhos encanta-dos süo como o das lendas e dasfantasias de que ouvem fallar, porisso que lhes faltam Iodos osmeios c todos os .recursos purapoder participar dos deleites, de.que gosa a população privilegiada.

. IGUALDADE DESIGUALA divisão do Districto Federal

eni relação á matéria tributaria, éuma medida que se impõe.

Não ha absurdo maior do quecobrar-se na zona rural, nos puri-tos mais afastados, o mesmo im-posto de industria e profissões, omesmo imposto predial que sc -ir-rccadii no centro urbnno. E' quasiinacreditável que uma modestacostureira cm Cumpo Grande te-nha de concorrer para o fisco mu-riicipàl com igual quantia com queconcorreria se estivesse installadana avenida Rio Branco.

Conto n Ligth cuida rtos moradores do linge nho de Dentro

de zelar c defender os interesses de perseguições aos moradores deda nossa população, sB limitam Jacurépaguá, que hoje sô têm uniasobrecarregal-a dos impostos, com aspiração — ver transferido damque fazem movimentar a inachina o fiscal em questão. Aqui deixaadministrativa na sua funeção in-fcrnal do triturar a pobreza, pn-

mos a queixa.A FALTA DÁGUA EM RICAR-

DO DE ALBUQUERQUE

Intendente Salles Filho

vada de tudo, — sem tecto, semmeios dc communicação, sem hy-giene, sem ngua e sem luz, e issocm umn cidade que deve scr o ex-poente da nossa civilização.A PREFEITURA TEM UM FIS-

CAL MUITO ESPERTO EMJACARE'PAGUA'

Os comnierciautes e muitos ha-bitantes de Jacarépaguii, queixam-

permittir a população, a des*peito dos imposto que paga,sem água, nem esgoto, servir-sede poços, escavados, muitas vezes,ao ludo de fossas mal construídasc que não facilitam a infiltraçãodas matérias excrementieias.

POR CIMA. EXIGÊNCIASABSURDAS

A questão das fossas encerraaspectos inacreditáveis, Se os po-deres públicos consideram neces-surio um regimen dc esgotos l(*

não proporciona ii população omelhor e o mais aperfeiçoado, pa-rece que devia fazer a expensaspróprias o que muis convenientejulgasse a respeito do indisperi-savel serviço.

Longe disso, exige-se da mnssnmais pobre do nosso povo a con-strucção de fossas, cujo valor ce custo, não raro, são superioresuc do prédio, a que vão servir.TUDO AINDA POR FAZER...

Disso resultou que muitas fami*lias pobres, pura se verem livresdas exigências inadmissíveis dusautoridades, preferiram atear fogoaos seus casebres, eomo aconteceuno Realengo, cm não pequenu es-cala.

Em matéria de hygiene e desaúde publica, tudo ainda .estápor fazer no 2o districto.

SANTA CRUZ EMPESTADAPELO RIO ITA'

Pura Santa Cruz, onde se achainstnlludo o Matadouro, do qualsc dissemina, pelu população, dia-rininente, carne corrompida e de-teriornda, pois a mesma só fi con-sumida depois de um período dc30 lioras, ainda não houve comoconseguir da Prefeitura uma pro-videncia, com relação ao rio Itá.

Por esse rio escorre o sanguedo gado abatido, vehicnlando todusorte de detrictos, que vão adhe-rindo ás suas margens. Quaudo

Isto que ahi ne vê é umn rua em íilcno Districto Federal...

INTERPRETANDO A GRATf-DÃO DO POVO DO 2" DIS-

TRICTO A' "A MANHÃ"Como politico nesta capital e rc-

preseutante do 2° districto, sinto domeu dever testemunhar á A MA-NUA a gratidão da população des-protegida pela assistência que lhevem du peuna incompuruvel do

grande jornalista, cujo coraçãosabe pulsar pelos pequenos e pelospobres.

Oxalá, saibam ouvil-o e enten-del-o os que, tendo a obrigação

se, por intermédio d'"A Manhã",ao prefeito, do fiscal recentemen-te ífomeailo paru a ageucia local.

O alludido fiscal, que está en-carregado dc fiscalizar licençasnão está procedendo correctamen-te, uo cargo que lhe foi confiado.

Informam mesmo dc .Tncarfipa-guá,. que elle só dá licença pnraconcerto ou obras cm prédios, me-diaute a gratificação de 50,$000!

Se isso não acontece, applica,então, multas de 200$ e 100SOOO.Não contente, move toda sorte

As rmis dessa estação dos su**burbios da Ccsatral do llrasil,além de completamente «bando-.'nadas'pela. Prefeitura c pelaSaúde Fhblicu, soffrem agora o

* supplieiò maior — a ubsolutaJfal-ta dágua.\

' *

Ha muitos dias, em frente adiversos prédios dc ruas dus maishabitadas, o encanamento está fu-rado, determinando grande desper-dicio dágua c oecasiomuido assim,grande mal á saúde c a hygieneda populosa zona do subúrbio.

INHAU'MA E' UMA DAS MAIO-RES VICTIMAS DO ABANDO-

NO DOS SUBÚRBIOSA rua Martlia da Rocha, que

principia na Avenida Suburbana edá uma grande curva para sairna rua Abolição, é uma das maishabitadas de Iuhnu'ma c tambemuma dus mais abandonndas dessesubúrbio.

A Prefeitura, a Saúde Publica, ea Inspectoria dc Illuminnçãp paruos infelizes moradores desses lo-grndouro publico, não existem.

Esta via 6 absolutamente des-provida dc illuniinação, allegundoa repartição competente não ha-ver verba.

No entanto, gasta-se uma for-tuna com a melhoria da illumina-ção de diversos pontos do primei-ro districto. A' noite, fi impossi-vel transitar-se. Km frente nonumero 145, ha um enorme bura-co, produzido pelns enxurradas oque a Prefeitura não teve aindatempo c corngem para concertar.Por que não sc calça estu rua ea rua Oriteiu de onde descem aságuas com violência V

Inhau*ma merece melhor sorte.

O QUE SE PASSA EM REA-LENGO

Recebemos de um leitor que,sendo testemunha du pouca im-portuncia que em geral ns repar-tições publicas, dispensam á zonasuburbana, uma carta, na qualnppelln, por nosso intermédio,no sentido de que a Lim-peza Publica, volte suas vistaspara a populosa zona de Realen-go. Diz o missivista: "A rua Im-poratriz que dista apenas uns 700metros da estação dc Realengo,está irremediavelmente esquecida,suns vallas não sentem siquer osopro da menor attenção parasua hygiene c conservação. Vive.ás escuras, além de depurar-se depasso a passo com verdadeirosabysmos, de cujas bordas, vêm-severdadeiras lagoas formadas pelaságuas estagnadas que não deixamde offerecer pavor.,,

Bacharéis em letras

Um representante fl' "A MaoM" apurou, In loco", aaceusações perveneiÈ

feitas ae Dr. Ms funíorNotas interessantes pe e nosso inüuerij® üolllHl»

"A Manhã" inseriu, na sua edi-çfio de 23 do mez passado, gra-vissinias acusações uo Dr, JosfiCortes Júnior, juiz de direito doItaocíira, no Estudo do Rio.

Convidados dias depois pelo ne-cusado, pura fazer uma investiga-ção in loco, enviámos a Itaocárauma pessOa desta redacção, coma incumbência de apurar, em ri-goroso inquérito, os íactos argui-Uos pelo nosso informante.

Publicáramos aquellas aceusa-Oões, fiados na palavra de quemas trouxera a esta redacção, pes-soa intimamente ligada ao Dr.Faria Souto, deputado federalpelo Estado do Rio e chefe poli-tico de ltadcára?

Aceitámos o convite do juiz deItaocára confiando que S. S. to-mnsse as providencias afim deque não tivéssemos de esbarrardiante de nenhuma porta fe-cliada.

O Dr. Cortes Tunior abriu-nostodas as portas. Facilitou-nos uniinquérito amplo e livre.

E mais. Antes que Iniciasse-mos a nossa investigação, o juizde direito por nós aceusado com-prometteu-se a sc exonerar doseu cargo, si apurássemos quo adenuncia por nós publicada eraverdadeira,

0 INQUÉRITOPercorremos a cavallo toda a

estrada, que está sendo construi-da em boas condições technícas ese acha muito próxima do seutermino.

Munidos de uma portaria dojuiz, a qual determinava a to-dos os escrivães ida comarca, nosfranqueassem os seus cartórios,folhoámos grande quantidade deautos de processos criminaes, ci-veis, commerciaes e orplianologi-cos, estudando o critério do Dr.Cortes Júnior, como juiz.

Examinámos a escripturaçilo daCaixa Rural, único estabeleclmen-to bancário do municipio e comb qual o juiz tcm/trunsucçOos, de-poBitando-'tambem ahi espólios edinheiro de orphãos'.

Lemos os jornaes de todos ospontos do Estado e de todas ascores políticas, os quaes espon-tíjneamcnte fizeram a defeza do-cumentada do Dr. COrtes Júniore as cartas de solidariedade que,em numero de mais de uma con-tena, foram por elle recebidas.

Ouvimos grande numero de pos-soas nas zonas rural o urbana domunicipio dc Itaocára sobre ositens da accusnção publicada n'"AManhã" e sobre o juízo que cadaum fazia do Dr. Cortes Júnior,sem deixar de incluir alguns anil-gos do denunciante, por elle in-dicados.

Conversámos com todos os tra-balhadores da estrada do Cururu',puyihdò-lhes a impressão rude esincera.

Fizemos, emfim, um inquéritocompleto. Nada deixámos de per-quirir,

AS CONCLUSÕES

A CriseAo contrario do que pfiile imrccer nos observadores menos ,

nttento.s dos fiictos qne agitam a política nllemil, a queda do ,gabinete l.ndusi nfio representa uma crise urnve. O gabinetecaiu derrotado mimr,- qucstüo puramente doutrinaria — a mu-ilnn. dos efires da' bandeira nacional. Nfio influíram para n •nova crise governamental os elementos extremistas (Ia direita, 'cujas vones niio formam clamor na nova AUemanba rcpubli-cana. Os partidos fortes de Holchstag, os grupos capar.es de (suscitar mutações decisivas ¦— centrlstns e democratas — pres- ,tigiam a. Hepuhttcn.

I'Y,rn do ponor, Lutlicr c Stresemaiin continuarão, entre-tnnto, n dirigir ns correntes mais fortes do Iteichstag, m*io sendo *dc estrnnbnr, taiubem, que voltem no pnder, cm setembro, quim- 'do do momento decisivo dn reforma do Conselho dn Liga das 'NaçOes.

Hcirtncíimos do nosfio serviço tclegrnphleo:BERLIM, 18 (Anstrnl) — O marechal von Iliiidenburg, pre-

sidente dn Rc_«iblicn, pediu ao Dr. Gcsslcr, ministro dn Dc- ]fesa Nacional, que se encarregue interinamente da chefia do ,gabinete mJ^lHteri.11, durante n crise suscitada pela renuncia,do Sr. I.*utlu*r no cargo dc chefe do gabinete.

A solemnidade de hontemno Pedro II

A's 15 horas de hontem, tevelogar, no Internato Pedro II, emS. Christovão, a ceremonia da en-trega dos diplomas á turma debacharéis de 1925.

Salão repleto. Na presidência,o Dr. Pedro do Coutto, directorda estabelecimento, ladeado pelorepresentante do Sr. ministro daJustiça, Dr. Mello Souza, Dr. Gil-berto Paranhos, representando oDr. Rocha Vaz, Dr. Otacilio Pe-reira, secretario do Externato, edo Dr. Lafayette Pereira, para-nympho da turma, que pronun-ciou applaudido discurso.

Em seguida, falaram o oradorda turma, Albino Silva, e o ba-charol Stelio Galvão Bueno.

Depois de encerrada a solemni-dade, com um vibrante discursodo Dr. Pedro do Coutlo, teve ini-cio u segunda parte do program-mu, que terminou com um baile,prolongando-se atfi ás 21 horas.,..*,..«..¦>.*..*-<, t*.t-«»».**t >—»—¦+—•—

A estrada Rio-PetropolisTeve liontem lopar a inaugura-

Cão da estrada Rio-Petropolis.

De tudo o que vimos e ouvi-mos, fica provado: — que o Dr.Josfi Cortes Júnior è um juiz pro-bo, integro, trabalhador e hon-rado; que a sua acção tem sidomoralisadora ria comarca do Itao-cara; que os crimes não se têmrepetido com freqüência, porquea cada crime o juiz procura appli-car um castigo correspondente,tendo feito, para isso, a revisãodo corpo de jurados; que a estra-da de rodagem, que se está con-struindo, fica cerca de quatro kl-lometros .distante da fazenda dojuiz de Itaocára, interessando-lhctanto quanto aos demais fazen-deiros daquella zona limitrophede quatro municipios — Magda-lena, Itaocára, S. Sebastião doAlto c S. Fidelis; quo a estradanão está sendo construída porconta do Estado, mas por váriosfazendeiros a quem o Estado au-xiliou com a quantia do róis2G:500$0OO, tendo custado a con-strucção total da estrada róis52:000$000, dividido o dc;"ici< en-tre oito fazendeiros e tendo calii-do ao Dr. Cortes concorrer coma quantia de 1G:000$000 — maisde 00 "1° da subscripção; que afazenda de Macapá foi compradaha nove annos, está hypothecadae não foi paga ainda nem meta-de do seu custo; que está tam-bem hypothecado o sitio Nuza-reth, de propriedade do Dr. Côr-tes Júnior; que o juiz de Itaocáranunca serviu aos caprichos dapolitica, foi nomeado pelo actualpresidente do Estado do Rio, de-pois de cinco concursos suecessi-vos, tendo obtido cm todos elles.pelo voto unanime do Tribunal deRelação, o primeiro logar na cias-sificaçáo; quo, ao contrario doque se publicou, o Dr. Cortes Ju-nior foi muito amigo do saudoso,impoluto e inesquecível chefe re-publicano Nilo Peçanha,, de quemconserva, no seu gabinete do tra-balho, um retrato com dedicato-ria autographa; que o contratan-

O jui/. Cortes Júnior

te da estrada •(• effectivamente oSr. Mòysfis db Valle Silva, o qualtem essa incumbência dos fazen-deiros interessados, pelo facto deestai' sempre em Nictheroy e po- •der mais facilmente receber asquotas do Thesouro; que o enge-nheiro do Estado acompanhou aconstrucção da estrada do Curu-zu', dundo-lhe a direcçao technl-ca; que as viagens do Dr. Cortesa Macapá, continuam á sor foltas,com grande lncomriiodo, a cavallo,transpondo serras e, não raro, du-rante a estação Inverriosaj consti-tuctn penoso sacrifício; que oDr. Cortes não poude ainda reali-zar benefícios apreciáveis na suafazenda — nem ponde pagál-aintegralmente! — ; que os cor-reclonaes enviados peta poli-cia do Nictheroy recebem instru-cção moral e cívica, têm extraor-diluiria dedicação no Dr. Côrtosjiinior c, por nenhum preço, quo-rem deixar o seryço antes de ter-minado, esperando muitos dellesque o Dl*. ¦ COiti-s *i.'9 aproveite nasua fazenda; que trabalham emplena o absoluta liberdade, têmum salário que varia entre 3$500e *1$000, bó;> e farta alimentaçãoo liygienieo dormitório; que, aprincipio, quando havia, contra avontade do, juiz. um destacamen *to que os guardava, verificaram-se effectivamente ligeiros espan-cumentos, tendo o Dr. Cortes con-seguido evitar a suu repetição,logo que leve conhecimento e pro-videneiado junto ná governo paraa retirada immediata dos solda-dos; que os trabalhadores, nãorecebendo sinão metade do sala-rio semanal, tôm umu cadernetaonde lhes é creditada a outrametade, paro constituição de umpequeno pecúlio, quo lhes garan-ta o conforto (inundo terminar otrabullio; que, do dois trabalha-dores que fugiram, um procuroua fazenda do Dl*. Curtes, ondeainda hoje so acha ao seu serviço,tendo o outro commottidò uma se-rio de roubos que confessou aonosso representante e pelos quaesestá sendo processado convenien-temente, achando-se recolhido &cadeia publica do Itaocára, sob aproteççuo da Justiça; que talpreso absolutamente não tem si-gnaos, cicatrizes, ou cousa pare-cida, a não sor uma ligeira cos-tura no hombro direito, a qualnão parece ser de data recente;que entre o juiz Cortes Júnior eo presidente Sodré não ha ne-nhuiiia afflnidade; que, ao con-trario, os acusadores do juiz sãoos chefes políticos do municipio,que não lhe perdoam a indepen-dência; que, a não ser estes, nãoexisto em Itaocára unia só pos-sua que não diga publicamente onito conceito que todos fazem doDr. Cortes Jurior; que não sepôde; deixar ele ligar vssse factosno processo que rstii sendo feito;io?o 71c. e-eirtes Júnior contra oprefeito de Itaocára, que assàs-shwH covardemente uin, cidadão,depois ele haver desvirginado asua própria, cunhada o anda hojer/c braço nu eivcnidei. Central, nes-Ia cidade, cnm o Dr. Faria Sou-to. deputado federal e o Dr. JoséPitta, seu sogro, deputado esta-doai: que o falado processo de in-ventario, retardado, segundo di-ziam, pelo Dr. Cortes, tem sido,effectiva ni ente atrazado, «tas pe-lo Dr. Faria Souto, advogado'•somente" de alguns dos herdei-ros, porque não poude, apezardas violências e ameaças, obterprocuração de "todos: que a suaculpabilidade está provada naabirrentas discórdias desse advo-gaeln em todas as phases do pro-cesso, chegando a ter sido neces-sario que se fizersem quatro re-etifieações de pari ilhas, em ab-soluto contraste com o procedi-mento do juiz que em todos osseus despachos ordenava as dlli-

(Continua na 2* pagina)

0 laniijttjmHraE' domingo que se realisa no Bar do Leme, ás

5 horas da tarde, o jantar offerecido pela "A

| Manhã" aos jornaleiros cariocas, sem distineção.O prof. Maximus Neumayer fará distribuir

gorros com o dístico — "A Manhã" — e o Sr.Fanor Peçanha distribuirá entre os presentes oseu conhecido Extracto de Café'Fanor.

O jantar será de 500 talheres.

d*-i.:i__t.ife*;í-**i-.-Í...V'** „' - ErJwárfifetiHj

¦^i^^iffiMiriMi'"kiwi»ytM|iwi\ ¦, ¦' __ Z— -^r.,:,""-*,',,,;, ¦",¦,;,.

X MANHA — Scxtu-fcira, 14 dc Maio dc 192G ,

s ""A Manhã'DIrecçfio c propriedade

MAlt 10 Hoi)ítH;i.!;.sdc

• Redactnr prlnclpiil —Motta Lliiiii.

Gerente — Alceu Leite.

1'cilro

EXPEDIENTEAnHtgniituriiM

PARA o nn.vsii,:Anno US$000Boraestro 30Í000

PARA O ESTItANGEtftOiAnno G0$000Bemestre 35.5000

Toda a correspondência com-morclal deverá ser dirigida a. go-Tenda.

AdmtniKlrnofi», rcilneçílo c oi-(icIiinN, mn ia de -liai», 41.

Telcphoue.s — Director, Cen-trai 5504 — Clerente, 559G — Se-cretarlo, 551!5 e Official.

Ii sinHMtHMklMMMHBWnMMM

lite è acaso flilDcenios mil operários ilo Brasilrepresentados | Oenepra *!Um patriota sincero, apprehen-

sivo com a nossa situaçãointernacional

Por que vae a Genebra o cidadão João Bapfistado Espirito Santo Pingo

Vaslo charuto empinado a umcanto da boceu. Bengalão inoffen-sivo. " 1'nllicta" novo, de abasescandalosamente grossas, que-brado do cocuruto para as so-brancelhas avautajadas. Andargingudo, á Arnolpho de Azevedo.

Endereço telògraphlcoJlhã.

Anin-

A servi-.-o «loitn folhn, nelin-seftrescntcniente no Estudo tio Kwpl-Irlto Santo o nosso prezaiXo compa-nheiro Walter llehl.

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGJNASCapital, Nictheroy c Petro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

siiia

¦^f!**^1., ,mv SSSÕÕS

0 CASO DO JUIZ DEITA0CARA

————imiiii mmsm i—— i Bwwni ¦¦¦!!——MU——ummmtammtmmwmi

o imposto ii nia,Na reunião dns classes".Í!onsci':

vudoras, im Ministério da 1'iizcuil.i,sob a presidência do titular dessapasta, aconteceu o que prcvirninos:os interesses do funccinnalisnío f i-ram por completo abandonados.Apenas um dos delegados presen-tes, cremos nue q presidente daAssociação Còmmtercíal de Sãol'uul>, falando á imprõnsa, de-clarou que as asáoeiações de cm-pregados no commercio e outrasclasses não abastadas, reclamam olimite dc doze contos de réis (lerenda animal, livre de taxação,quando n lei vigente fixa esselimite em seis contos.

Fora dessa referencia, que foifeita não uo ambiente próprio, másdepois de realizadas as trocas deilidas entre us representantes docomniòreib, dn industria e da la-vpuril e o governo, nenhuma nutraencontramos referente ú renda dotrabalho. Pela sua situação espe-cialissima, dessas rendas a que me-rece maior amparo c :• auferida j meiopelos empregados du Estado e poreste impiedosa ü abusivamente ia-xadas.'

Dc sorte que os funecionariospúblicos que, ao contrario (ia con-cessão fciia aos militares, no lo-cante á incorporação do augmentodos seus vencimentos, ficaram pri-vados dessa regalia cquitaliva; quepermanecem nu mesmo estudo decoisas desigual, se cotejada a suasituação coin :. da magistratura',não têm direito u ser ouvidos n.imesma reclamação que as demaisclasses levantam contra o impostode renda. 1" o que se ileprehende<io resultado a que chegou o go-verno nus negociações antc-lion-tem iniciadas no gabinete do Sr.ministro da discerniu i

Aliás, outra não poderia ser aóspectátiva reinante no iissunipto.Desde que foram .publicadas asinstnicções para a arrecadação do3ii,vo tributo, instrucçõeu lesivas dopróprio espirito da lei. vêm a im-prensa, iiisisjtentemente, invocandoa aíteiição dos poderes públicospara caso ue que tratamos.

Imiteis, porém, são cs nossosappello 3 pela numerosa e desuni-parada classe dos humildes, infa-tigaveis e dignos servidores doEstado. Iíesurge a velha proveu-ção .le sempre, a qual respondepela anomalia consistente na mio-pção de um regimeu dc dois pese-e duas medidas, conforme so tratode empregados civis ou de mi!:-tares.

Tínhamos, porém, a esperançadc que. desta ves. entregue a ma-teria ao exame direefo do Sr. mi-jíistro da Fazeuda, a quem coube

com a "Revista*, do que osGuinles com o Casino de; Copa-cabana. E preveniu:

Se é p'ra fazê u'a coisaséria, bem. Se é p'ra paiaçada,dêxemo disso, que eu tenho maiscm que me oecupa.

Juramo-lhe que falávamos se-rio. PingO reflectiu ainda um mo-mento, mas terminou communi-cando-nos:

Embarco no dia 23, pelo"Conte Verdi". O mesmo pa-quete em que vae o douto Epi-tacio.

Qual o fim da sna viagem?Home — confidenciou, o

pollcgar á cava do collete —, p'ralhe fala franco, não vou passei.não. Os esprito combativo cumoo meu não se acostuma c'a va-gabunduge. Se a minha pátria per-cisasse ainda dos meu serviçodaqui nüo arredava os pé.

Ficou um momento pensativo,chupou o charuto com volúpia,arregalando os olhos, c prose-guiu:

Mas aqui tá tudo carmo.Meia duza de bandolêros, que ésopa... O 0'xinto vem de carrinho,querido de todos. Não fartaráquem bata parma a clle. Até touvendo que a concurrencia vae sòsafnda! — commentou, abrindoa boca numa gostosa gargalhada.

De maneira que...O que me tá impressionando

agora ê u politica internacioná.Não confia na actuação do

embaixador Mello Franco ?—¦ Lá Tem você! — exclamou.

Não é nada disso! Tou falandodum assumpto grave e você vemcum pilhéria! Quem disse que eunão confio no douto Mello Fran-co? Depois do douto 0'xinto edo douto Antônio Cario não vejooutro bome mais competente doque elle.

E então?Sim. mas tenho dá meus

areccio. Estrangeiro nenhum gos-ta de nós. Quero vê de perto opega de Genebra. Quero acom-panhá aquillo lá sem pestanejà,conversando c"os nosso embaixa-dores, torcendo tainem o meu pe-daço. Vou daqui p'ra Lisboa. DeLisboa p'ra Madrid. De Madridp'ra Paris. Ahi descanso um pou-co. Sabe... Paris... a cidade Luzdos bulevar... Quando a coisa co-meçá em Genebra eu corrop'ra lá.

Despcdimo-nbs, quando nosaccorreu a lembrança de que Pin;gõ sabe tanto de francês quantoo dr. Felix Pacheco. Como se

ver o nome nas folhas. E era! arranjaria elle na Europa?natural. O mesmo tem acontecido ! — Leva você algum secretario,a todos os homens públicos, na' Pingo? — indagamos.lua de mel da popularidade. Hoje,! E elle. compenetrado:o que quer 6 o seu socego. De- j — Home... p"ra fala a verdade,

pois, os jornalistas já o expio- j não perciso de mais ninguémrarain de mais, tem dado mais Pois não vae commigo o doutoassumpto do que os Fontainhas' Epitaeio?

Gomo um membro do Parlido Socialista defende o sr. Libanlo daRocha Vas e o processo da escolha do Sr. Carlos Dias

Tambem os trabalhadores do Amazonas protestamcontra a delegação

O fiilatlõti Kiiltacio. sceretorlotio ciilutlíto 1'lnsô

Pose solemnissimii de grande ho-nieni nacional, que tem aos bom-bros, como acredita o sr. MelloFranco; toneladas e toneladas deresponsabilidade. Pés espalhados,

rpo em desaprmno, desmeu-lindo, com o deputado TavaresCavalcante, a lei dc gravidade.Atravessava o cidadão .loão Pa-ptista do Espirito Sunto Pingo,na tarde de hontem, a aveniduKio Branco.

Exccllencia '.A' nossa saudação, PingO vol-

tou-se, attencioso.Fungou, uma fumaça, ao "ha-

vnna" da llaliia, bateu, nervoso,com a bengala ao passeio, c, acabeça para traz, os olhos aperta-dos, a mão esquerda ao bolso dacalça, fitou-nos cm silencio —aquelle silencio que valeu ao sr.Raul Fernandes toda a sua famade espirito ponderado, político dctneto, e grande pensador.

Quando embarcará, afinal,para i; Europa '!

PingO passou a bengala para aoutra mão, tirou da bocea o cha-ruto, babado e mastigado até ao

afastou-nos uara o meiofio com um solemnissiino:

Vem cá !A principio — disse-nos —

gostava de falar á imprensa.Nada lhe agradava mais do «pie

t,.»..Q..».. a .-«..o-»—..»..¦..¦¦¦«•¦>¦.¦"¦-?-••'*¦'• *•«—•* '•¦'•"•"•'¦»¦¦»'• •<••+ ••!

D. Midoca de CamposVeras

Por U-letframma da capital pa-raense, sabe-se ter fallecido ali.a Sra. D. Midoca de Campos Veras,Sra. D. Midoca de Campos Veras,esposa do Dr. Xeslor Gomes Ve-

PUBLICAÇÕES"A ODONTOLOGIA"—Está pu-

blicado o numero de março dessainteressante revista, dirigida peloDr. Argemlro Pinto.

"A Odontologia" traz o seguin-te summario: Próximo íracasso,

ras, juiz de direito no Maranhão, Observações sobre accidentes daprimeiro, dentição. Uni duello emnosso mundo odontologico, A^u-cura de benjoim nos curativos deestomalologia. Consultas e res-postas. Noticiário.

éx-secrotário da Justiça desseEstádb e deputado á AssembléaLegislativa do Piauhy. Tendo idoao Pará, afim do soffrer uma in-lervenção cirúrgica, a distir.etasenhora f a 11 e c e u ante-hontem,após a operação a que foi sub-mettldn.

A Sra. Nestor Veras, que erairmã do festejado eseriptor e nos-so companheiro, Humberto deCampos, da Academia Brasileirade Letras, a prima do nosso con-frade Dr. Berii da Fonseca Xr-Ves, era ainda úito moça, e dei-xa tres filhos menores, dois dosquaes fazem, :iesie momento, osseus estudos na Bahia. Senhorade nobres predicados, era estima-dissima no Maranhão e no Piau-

ESTÃO FURTANDO JOR-NAES NAS AGENCIAS DE

MUQUY E MIMOSO

Correios em Victoria bem podia '

providenciar contra o pouco caso ;com que essas duas agencias itratam as partes que tem a in- isenilidade de reclamar corres- Ipoildencia extraviada. »

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í-y, onde so destacou sempre aa tarefa dc presidir .. reunia» i bondado do seu coração e da suade niítc-himtcin e de assentar com lalma.os representantes do commercio |

¦ ~ "o ajuste em torno dos pomos ii:i-giosos, aquelle contrasto dóstippu-recesso. < Is fados nos desiludiramporém, muito mais cedo do quaesperávamos.'Velho funecionario publico, poisno seio dessa classe o S>'. AnnibalFreire fe/. toda a sua carreira edelia saiu. para a cadeira ua re-piesentaçã > nacional e a pastadc governo, cabia-lhe auseultar,acerlar, emfiin. as queixas dosservidores do Listado, na parteque lhe parecesse compatível comos interesses do fisco. Não quin.todavia, S. Ex. assim proceder.Sua alma, sila palma, lá di'': oprovérbio.

Us empregados públicos soffrc-rão (lesta sorte, mai.-; uma deco-pção quanto á deseqtiidade com queo Executivo o- truta, despolica-mente sujeitando-os ao pagamentode um imposto compulsório, en-quanto outras classes delle se alli-viam. Basta examinar os pontossobre que versaram as reclamaçõesdo commercio, da industria e daluvoura. afim de que qualquer pes-sOa veja que as modificações aserem introduzidas no systenui doimposto de remia se mostram Kalheias ás humildes e precáriascondições do funceionalismo publi-co. Anual de contas, o que_ é quepedem esses desamparados? Mui-to menos do quo us beneficios piei-toados pelas demais categorias -e

contribuintes. Os empregados dogoverno aspiram apenas ao retornoda bnse de isenção á cifra de soiscontos do réis. confirme se achaestipulado no regimen anterior.cobrando-se <> imposto, dahi pordiante, cm relação ao que excederdessa base.

Mas, que valo essa classe n umpaiz de potentados, dc afortunados

na vigência de um regimen que

"A CASA"—O numero de maioda revista "A Casa" vem reple-to de assumptos referentes í con-strucção de prédios, trazendo aln-da artigos assignados pelos dou-tores Jacy Monteiro e Braz Jor-dão.

MOKXAI, DAS MOÇAS,, —Foi hontem distribuído mais umexemplar desse semanário illus-trado. O numero de agora estáexcellente, trazendo innumerasgravuras.

I Succursal d'"A Manha' i| em Bello Horizonte 1| Director: L. ADVINCULA j| REDACÇÃO E ADMI-!

NISTRAÇÃO: Avenida Af-.São multas .is queixas que nos

chegam das agências dos cor-

mi«ed iJ°trMu-luy ^^imot \ *>nso Penna, n. 789, 2.- andar, |onde são consta nteu os desappa-] I.* sala. jreclmentos de jornaes, revistas ei Serviço do publicidade e as-*cartas. A administração dos ; signaturas a cargo do director. |A succursal publica semanal-

mente um "Supplemento il- jlustrado da Minas Geraes,,. i«

iifaz alarde da sua autocracia

4>

Morreu Nênê PinheiroMachado

Por telogramma procedente daParis sabo-se ter fallecido naquel-]g cidade o Sr .Antônio PinheiroMachado, ,

Nênê Pinheiro Machado, comoora vulgarmente conhecido nestacapital, era escrivão da -P Pretória

Figura muito conhecida enlrenós. o" extineto deixa grande nu-mero dc amigos e admiradores.

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Ainda a propósito da represen-taçao do Conselho Nacional doIrabalho, pelo Sr. Carlos Dias,na Conferência de Genebra, rece-bemos innumeras notas de elemea-tos vários, o que demonstra ogrande intoresse que a questãodespertou na classe dos trabalha-dores. A exiguidade de espaço nãonos permitte publicar todos oscommunicados c protestos de umasO vez, o que iremos fazendo e.in-forme podemos, obodecondo rigo-ro9ninentc á ordem chronologicu.Publicaremos hoje as que primeironos chegaram ns mãos.COMO SE PROCEDEU A' ES-COLHA

Do Sr. Adolpho Porto, membrofundador do Partido Socialista doBrasil, recebemos a segunite carta:"Meu caro Mario Rodrigues —Saúde — A nossa breve palestrade hontem sobre o cnso da repre-sentação do operariado brasileiro unConferência Internacional do Trn-balho, suggeriu-me estas linhas.

Devo diier, preliminarmente,que, como você, como toda gentede bom senso, não creio, absoluta-mente, nas virtudes problemáticas,que possam emanar dc uma cari-catu assembléa burguezu, erigidacm apasigundora dos conflictos eu-tre o trabalho e o capital, quandoa verdade 6 que nem a própriaLiga das Nações, siquer consegueum "modus-vivendi" razoável, en-tre os máximos reprcseutaátes docapitalismo e do imperialismo eu-ropeus.

O seu grande e popular diário,porém, relatando os detalhes .Iaescolha do delegado do operariadobrasileiro aquella conferência, nãofoi exactninente informado sobre omodo por que se operou a referidaescolha.

Approximando-se o dia cm quedeveria partir para n Europa adelegação brasileira, o governo, porintermédio do Ministério da Agri-cultura, incumbiu o Sr. Libnnio daltocha Vaz — membro do ConselhoNacional do Trabalho, onde fre-quentemente contrapõe aos intere*-ses mais absurdos do patronato(ali vantajosamente representado)as mnis justas nspirações do ope-rariado — de consultar os asso-ciações dc classe, afim de que cilasdesignassem o seu representante úconferência.

Numa primeira convocação, foiimpossível obter o resultado visa-do; mas, tendo-se, afinnl, consegui-do effectuar uma reunião, que sorealizou na sédc da União dos Km-pregados do Commercio, cm finsdo mez transado, os representantesde varias , associações, entro asquaes, a União dos Opernrios Es-tivadores, União dos Opernrios emFabricas de Tecidos, Grêmio dosOfficiaes Cominissarios da Mari-nha Mercante, Congregação daMarinha Civil, Grêmio dos Mneln-nistas da Marinha Civil, Socieda-de dc Kcsisteiicia dos Carregado-res de Café, Associação de Garre-gadores da Alfândega c Cáes doPorto, União Protectorn dbs Ca-traeiros, Associação de Resistênciados_ Cocheiros e Classes Annexas,União dos Operários Municipais,Associação Beneficente dog Tra-balhadores de Carvão e Mineral,Circulo Beneficente dos Trabalha-dores cm Construcção Civil cUnião dos Poguistas, por indica-ção do presidente da União dosOperários em Fabricas de Tecidos,aeclamaram o nome de CarlosDias. Este se acha, pois, investi-do da representação effectivn, si-não dtt toatlidade, ou mesmo damaioria do proletariado brasileiro,ao menos da de uma minoria, cujodireito de opinar nós outros deve-mos reeonhecer lisamente.

Eu sei, meu presado confrade,que você está com a razão o coma boa causa, quando, pelo seu vi-goroso e brilhante matutino, seoppõe a que os trabalhadores, da-qui c de toda parte, continuemsendo victimas do ludibrio e dasniystificações do capitalismo. Mas,porque Carlos Dias — um mili-tante dos mais activos, do.s maisrudemente batidos pela violênciadas lutas que sustentou, cm de-fesa da causa commum — so te-nha deixado illudir pelas fulazespromessas de uma collaboraçãoimpossível, na Conferência, emprol de aspirações do proletariudouniversal, certamente você não iráconsentir que se deturpe a verdn-de sobre a escolha daquelle can-didato, tanto mais que, para di-vergir, como você c eu divergi-mos, dessa maneira de conduzirinternacionalmente as pretensõesdos trabalhadores, não se faz ne-ecssnrio — como é do veso de cer-tos communistas de hysterien cxnl-tação, — não ha muito, furibundosmysticos do nnnrchfsmo — chegai'á extrema e irritante intolerânciade impor uma "fôrmn" única depensnmento pnrn todos, quando ei-les, no seu grêmio, nem siquer po-deriam determinar o uso uniformee exclusivo do tamanco 42, paraproteger as suas... plantas.

O Sr. Libanio dn Rocha Vaz,cujn amizade cultivo, não me deu,incu caro Mario Rodrigues, pro-curnção para roctificor os pontosinexnctos dn reportngem dê A.MANHA, sobre o caso de que orame oecupo. Como, porém, antes,durante e depois da reunião dasclasses operárias, para designaçãodo seu representante, tive conhe-cimento de todos os passos dndosyelos interessados, naquelle senti-flo, não me pareceu extemporâneovir agora, pelo simples prazer dever restabelecida a verdade, tra-zer-lhe os esclarecimentos acima,certo de que você, que tão eorajo-samente tnmbcm a cultua, tendo-lhe pago já pesadíssimos tributos,não violentará, antes se sentirácontente, por se lhe offerecer en-sanchas dc desfazer um equivoco.Seu confrade, admirador c amigomuito grato — Adolpho Porto."

O PROTESTO DOS OPERÁRIOSDO AMAZONAS

ferência Internacional do Traba-lho, dirigida por Albert Tliomas,traidor dos nossos camaradasfrancezes, antes da guerra, du-rante a mesma, e continua asel-o na direcção da li. 1. T.,secçHo da Iraporlallsta Liga dasNaçOes, sociedade dos capitalis-tas anglo-francezes, filha do tra-tado negrelro do Versalhes, 6 lo-gleo que Carlos Dias só vae ali,collaborar na obra de traição aoproletariado Internacional.

Os 11! mil operários do Amazo-nas, tOm a comprehensao das lu-tas de classes, filiados a seus 14syndlcatos, dirigidos o orientadospor camaradas de critério, quo ja-mais em tempo algum se vende-ram á. burguezla, sendo por Issomerecedores de todas as syinpa-thias, e vêm por intermédio dorepresentante do Grupo do Pro-paganda e Orientação aos mes-mos, lançar o seu protesto á essaobra do mystificação do operaria-do uucional.

Embora Carlos Dias tivesse on-tre os trabalhadores do Amazo-nas muitos amigos c admiradores,dando prova disso, quando ha tresannos levámos a effeito um fes-tival num theatro publico cm be-neflcio do camarada Dias. Siloesses amigos de hontem que lan-çam seu protesto ü. falsa repro-sentagüo o a todos os traidoresdo operariado nacional o interna-cional, com os quaes Carlos Diascollaborou e vao collaborar.'

Para provar a traiçã,o basta quotodos saibam quo a reunião daescolha da falsa representação,foi organizada particularmentepor alguns presidentes de syn-dlcatos, o que prova o desprezopequeno-burguez pela massa dosrespectivos syndlcatos que nãofoi consultada para o caso o u.reunlilo trágica ser presidida porum capitalista.

Isto 6 uma grande e vergonho-sa traiçlio.

Alerta, camaradas do Rio dcJaneiro, olhao que o Amazonasfica no fim do mundo, como mui-tos dizem, mus os traidores alin&o fazem cama...

Temos soffrido muito, as sedesdo nossos syndlcatos tem sido pordiversas vezes fechadas pela po-licia, mas nunca vendemos a con-sclencia li burguezia. Cumpre aoscamaradas do Pio de Janeiro, re-unlrcm-se em seus syndlcatos, cmnssembléas, para baixar a mas-cara dos traidores, pois são ellesos causadores mais directos dasderrotas do operariado nacional eInternacional. Fazendo Isso, pro-vaes quo não sois carneiros nemIgnorantes. — E contao com oapoio dos camaradas do Amazo-nas. — Ferreira da Silva."

PALAVRAS SENSATAS

Titulos de propriedade registados no cartóriodo Io Officio do Tabellião Barbosa, Municipio

de Nova Iguassu

Informações: na sede:A V E NI D A R IO B R A N C O, 1 3 7 — 2o andar

ouno local com Severino Fragoas

Ferreira da Silva trou-em pessoa, o seguinte

O Srxe-nos,protesto:

"Tendo chegado ao meu co-nhecimento que Carlos Dias tinhaseguido para Genebra representaro operariado do Brasil, na Confe-rência Internacional do Trabalho,tratei immediatamente de tornarmelhort* informes sobre o caso,chegando a. conclusão de verifi-car que o caso era de grave im-portancia.

Ora, todos os operários con-seientes sabem o que 6 a Ul Con-

Sob o titulo acima, recebemosainda:

"Nossa questão não é pessoal,Nossa questão não é contra Pe-reira do Oliveira. Quo elle sejapresidente ou nã,o, isto não 6comnosco. Nossa questão 6 uni-ca e exclusivamente a seguinte:somos contrários ao apoio daUnião a Carlos Dias. Achamosque foi um erro o apoio dado pelopresidente, tanto mais quanto aassomblóa nüo fOra consultada.O presidente 6 humano e, comotodos nós, sujeito ao erro. Es-peramos que a próxima assem-blêa reparará esso erro, retiran-do todo o apoio a Carlos Dias,

Só a assemblfa ê soberana. Oquo a maioria da assembléa de-cidir, respeitaremos. Pedimos aoscompanheiros toda calma, todaserenidade. Não devemos ros-ponder a quaesquer provocações.

E' um erro termos fanatismopessoal por quem quer quo seja,só porque elle nasceu na mesmaterra que nós. Isto C patriotls-mo burguez. Quem pensar as-sim, faz o jogo dos industriaesquo procuram dividir os trabalha-dores com a longa-lenga das pa-trias.

Nós nos batemos por umaquestão de princípios o não poruma questão pessoal. Dofcndc»mos o principio da luta da cias-so opprimida contra a classe op-pressora, ao passo quo CarlosDias se colloca ao lado dos op-pressores. Não temos amblçSos

Não queremos a União dividi-da. Queremos um bloco solido.Mas não" queremos que a Uniãose transforme num brejo morto.Que cada um defenda suas con-vicções e a maioria da assembléadecidirá.

Não 6 tudo isto sensato, com-panheiros do todas as fabricas doRio do Janeiro'.'! — Um grupode operários da Aurora."

12 MILHÕES !E mais:"A attitude actual de Carlos

Dias so explica pelo seguinte:Houve para ella um factor phy-

siologico: esgotamento nervoso.Houve um factor econômico:o desequilíbrio na vida, a mi-seria, a fome dos filhos. Hou-ve um factor político: sua igno-rancia da theoria proletária e daluta do proletariado internado-nal. E um factor psychologico: adesillusão resultante do seu sub-jectivismo e resultante da der-rota do movimento proletário de1917-1920. Na hora da vasante,só os objectivlstas ficam de pé.Tudo o mais debanda.. Foi o quesuecedeu com Carlos Dias. Con-fundia a illusão com a realidade...

Vamos provar ao proletariadodo Brasil que a classe operariainternacional repelle o contactocom a Repartição Internacionaldo Trabalho e com Albert Tho-mas. A lista abaixo dá uma idéado horror do proletariado por talIndivíduo e tamanha arapuca.

Na Áustria, ha 20 mil trabalha-dores organizados, que repellemAlbert Thomas. Na Austrália, ha247 mil. Na Argentina, 20 mil.Na Bélgica, 40 mil. Na Bulgária,35 mil. Na Hungria, 40 mil. NaGrã-Bretanha, um milhão. NaAllomanha, 800 mil. Na Hollan-da, 14 mil. Na Grécia, GO mil.Na Dinamarca, 15 mil. No Egy-pto, 30 mil. Na Indonésia, 35 mil.Na Irlanda, 30 mil. Na Hespanha,GO mil. Na Itália, 75 mil. No Ca-nada, 40 mil. Na China, 540 mil.Na Coréa, cinco mil. Em Cuba,50 mil. Na Letônia, cinco mil. NaLituânia, cinco mil. No Luxem-burgo, tres mil. No México, 50mil. Na Mongólia, cinco mil, NaNoruega, 35 mil. Na Palestina,cinco mil. Na Pérsia, 25 mil. NoPeru', 115 mil. Na Polônia, 70

Um representante d'"AManhã" apurou "in Io-co", a falsidade das ac-cusaçÕes perversamente

feitas ao Dr. CortesJúnior

Notas interessantes que onosso inquérito colligiu

(Continuação da 1* pagina)

gencius, com urgência; quo nãohouve, d.a parte dos advogados oudo ministério publico, a menor ru-olàmãçàò nos autos jjelo anda-mento do processo; c que, final-mente, os autos estavam no diado retorno do nosso ropresentaii-te, com vista ao advogado FariaSouto, que ?iri muitos dias vãocomparece ao cartório, por seachar nesta capital, atrasando,assim a marcha do processo.

A NOSSA LEALDADETendo verificado tudo isso com

a maior isenção de animo e omais alevantado espirito de jus-tiqa, "A Manhã" vem declarál-ocom toda a lealàadc, com essalealdade quo caracteriza os nossosuclos c a .sinceridade que é umacondição das nossas campanhas,dando parabéns ao Dr. José Côr-tes Júnior pela honrosa soluçãoquo S. S. soube dar ao incidentegerado por falsos amigos nossosd felicitando o povo de Itaoc.lra,quo tem a velar pelos seus direi-tos um homem culto, altivo, in-dependente, trabalhador o bonés-to.AS EXPLORAÇÕES EM TORNO

DOS CORRECCIONAESO que pensa o Dr. Cortes Júnior,

sobro esse problema nacionalEm palestra com o nosso rèda-

ctor, declarou o Dr. Cortes Júnioro seguinte:

— Estou informado do que ogoverno do Estado o particular-mento o Dr. chefe de policia têmem vista dar uma solução todafluminense ao problema correclo-nal, o que certo sor.1 objecto decogitações da Assembléa Legls-latlva.

Entendendo que essa é umaquestão capital para o desenvoi-vimento econômico o moral dopaiz, propuz-me, desde annos pas-sados, a collaborar nessa obra depatriotismo, já apresentando ul-gumas Idéas amadurecidas, jáaproveitando aa obras publicas emquestão para uma experiênciapratica do metliodo mais racionalo que consiste em:

a) um appello inicial sugesti-vo c forto aoa sentimentos bonsquo todo criminoso tem no fundoda sub-consclencia;

b) trabalho moderado com au-Emento progressivo da intensida-tle para facilitar a adaptação;

c) salário progressivo, pagohebdoniadariamentc em parccllas,restando sempre um saldo escri-pturado num promptuurio de queo correcional tem copia.

d) o máximo possível de liber-dade e mínimo possível de vigilan-cia até a plena liberdade antes daentrega do salário total...

Tudo visando as mesmo tempopraticar um sacerdócio e facilitara solução do problema social eco-nomico do excessivo urbanismohodierno.

0 NOVO DESESW-BARGADOR

Foi nomeado o Dr. OvidioRomeiro

Por decreto, ante-hontem assi-

gnado pelo Sr. Presidonte da Ro-

publica, foi nomeado desembarga-dor da Corto do Appellação na

vaga do Dr. Edmundo Rego, o

Dr- José Ovidio Marcondes Ro-

j feriado prematuro... jI

$

Não ha noticias do"Norge"

NOME (AlaNka), 13 (Austral)(Vrjrciite) — Nflo lin noticias do(Urigtvel "Noreo", qne hc aolia cm

Dr. Ovidio llomelro

meiro, que já estava servindo nos-to cargo, no Impedimento do des-embargador Francellno Guima-i ães.

No seu novo cargo, como nosoutros, quo já oecupou na sua bri-lhante carreira, o novo desembar-gador continuará a dar os seusrelatórios o sentenças baseadas nomais nobre espirito de justiça.

O Dr. Ovidio Romeiro é umadas mais bollas figuras moraes damagistratura local.

Prova-o a sua magnífica car-reira de juiz, desempenhada como fito único do cumprimento dodever e do respeito á lei.

O Dr. José Ovidio MarcondesRomeiro, que é paulista, formou-so cm 1894, pela Faculdade Li-vro de Direito desta Capital. Lo-go em seguida, foi nomeado sub-pretor da 5* Pretoria, em 1896.Exerceu as funeções do delegadoda Policia do Districto Federaldc 1G do Novembro do 1898 a 4de Março de 1899i quando foi nó-meado pretor da antiga 12* Pre-torla. Em 1912 Investiu-o o go-verno no cargo de juiz do DireitoPresidento do Tribunal do JÚry ono anno seguinte juiz da 3* VaraCivel.

Em 19 do dezembro do Í919, foinomeado juiz da Vara da Prove-doria c Residuos, de ondo o tiraagora o governo, para a Corte doAppellação.

Com a sua nomeação está deparabéns a magistratura do Dis-tricto Federal.

Por decretos tambem de ante-hontom, foram nomeados o juizda 1* vara criminal Leopoldo Au-gusto de Lima para juiz da 3"vara cível e o juiz da 3' vara cl-vel, Luis Augusto Sampaio Vian-na para o cargo de juiz do di-reito da Vara de Provedoria e Re-siduos.

rumo ao Alaulcn.nmrnçuiloi'.

»

O tempo vntà

Uma palestra de NestorVictor

II ——«—mamoag

O TEMPOBOLETIM DA DinBCTOniA

«E SIETEREOLOGIAD. Federal e Nictheroy —

Tempo: entre instável o amea-çador com chuvas.

Temperatura, — Estável.Ventos — Variáveis predoml-

nando os do sul a leste sujeitoa rajadas.

Estado do Rio: tempo — entreinstável e ameaçador com chu-vas. Temperatura — Estável.

Estados do Sul: Tempo — por-turbado com chuvas, melhorandono Rio Grande do Sul.

Temperatura — Estável.Ventos — Do sul, sujeltoa a

rajadas.

O cNcrliilor Tusso «In Silveira

Sobre o thema: "Inquietação"e a propósito do ultimo livro de1'asso da Silveira, o illustre es-eriptor N. Victor, vao fazer umapalestra, hoje, ás 1(5 horas o meia,no salão do Club Militar; á avenidaRio Branco n. 251.

Ao fim dessa palestra, Tasso daSilveira recitará o seu novo poe-ma: "Protophonia a Witemau".

A homenagem que o eseriptorNestor Victor presta a Tasso daSilveira, é merecida, pois o autordc "Egreja silenciosa' e, agora, de"Allegorias do Homem Novo", équer como prosador, quer comopoeta, uma das mais illustres fi-guras da nova geração.

mil. Em Portugal, 24 mil. NaRumania, 14 mil, Na Rússia (amaior organização syndlcal domundo), a totalidade, 7 milhões.Nos Estados Unidos, 420 mil. NaTurquia, 20 mil. No Uruguay, 15mil. Na Finlândia, 48 mil. NaFrança, 505 mil. Na Suécia, 30mil. Na Suissa, 20 mil. Na Tchc-coslovaquia, 270 mil, No Chile,150 mil. Na Yugo-Slavla, 23 mil.Na África do Sul, cinco mil. NoJapão, 32 mil. Na Estônia, 25mil.

Total: 11.995.000 trabalhado-res — todos filiados á Internado-nal Syndical Vermelha.

Portanto, não contando a im-mensa maioria do proletariado doBrasil, 12 milhões de trabalhado-res internacionaes odeiam nofundo do coração a obra mystifi-cadora de Albert Thomas.

Eis a. verdade esmagadora e ir-respondivel. Carlos Dias vae col-laborar com indivíduos quo o pro-letariado internacional repelle.—José Vicente."

UMA CARTA DO EMBAI-XADOR MELLO FRANCO

AO SENADOR JOÃOLYRA

GENEBRA, 12 ("A Manhã").Ao senador João Lyra dirigiu

o embaixador Mello Franco a se-guinte carta: — "Affectuososcumprimentos. — Recebi hontemsua carta de 21 do março e oexemplar do seu excellente livroCifras e Notas. Comecei a lel-ono mesmo instante em que meveiu ás mãos e não quero de-morar o meu agradecimento aV. Ex. pelo serviço relevante,que me prestou com essa offerta.E' um trabalho de alto valor eque está destinado a prestargrande utilidade a todos os que,servindo a Pátria no exterior,

se sentem muitas vezes des-providos do elementos fáceis deinformações e de consulta, parauma propaganda intelligente emethodicu, de que tanto carece-mos. Seria muito convenienteque o governo federal enviasse atodas as embaixadas, legações econsulados um exemplar dessaobra valiosa, que, pela perfeitaescolha dos assumptos e pela bôaordem da distribuição de mate-rias, é um repositório completoe de fácil exame de todos os ele-mentos econômicos indicadoresdo nosso crescente progresso.Queira V. Ex. receber os meussinceros parabéns por mais essacontribuição patriótica ao servi-ço do Brasil. Agradeço, muitosensibilizado, as suas generosaspalavras de approvação á minhacondueta nos recentes aconteci-mentos internacionaes, e peço-lhe que disponha sempre de quemè — De V. Ex. — amigo, admira-dor e criado muito grato. —Afranio de Mello Franco."

"O Globo" destacou, naabertura de um dos seus ul-timos numeros, o seguinte te-legratnma do Cuyabá: "Con-

sta que o governo pretondepôr termo á verdadeira es-cravidão ainda rcinanto nasuzinas o fazendas deste Es-tado."

Estão bem arranjados osescravos mattogrossenses decuja existência Unhamos o dl-reito de duvidar...

Pois se o dia de hontem—13 de Maio—foi feriado emcommomoração á abolição docaptiveiro?! Como é que sesolemniza a abolição de uniacoisa que não foi abolida?Naturillmonte, o CongressoNacional não sabe disso. Docontrario, supprimiria esseferiado e — quem sabe?! —talvez, com o exemplo, o 7de setembro, o 15 de novem-bro...

Vale, porém, a confissão ot-flcial de que o trabalhadordos campos, mais do queum explorado, é um escravi-zado.

Naa cidades, a burgueziaimpede, virtualmente, que ooporarlo se instrua, occupan-do-lho aa folgas com os se-rões e oppondo-lhc difficul-dades, cujo vuJto podemosavaliar pelo de que se queixaa pequena burguezia (videreforma do ensino); fal-o de-flnhar, corromper-se, ombru-tecer-se. Mas ello reage. Temlivros, leaders, vida associa-tiva, exemplos estrangeiros ereivindica, em lida de sol asol, no jornal, no manifesto,no syndicato, na associação,para si e para os campone-zes, os seus direitos.

Na execução desses benc-f leios que, estando a cargo daburguezia, é o que é, o pro-Mario rural não vê do modonenhum o que o da industriaenxerga pelo menos por umóculo.

Eis porque, por obra c gra-ça da burguezia politica, ju-diciaria e parlamentar, o nos-so "mujlk" continua a vi-ver medievalmente, como"vlllâo-servo" projectado, úsescancaras, nas fachadas daRepublica.

Tal burguezia 6 factor, einstrumento, £ causa de auamiséria.

Quando da noite, julgadaintermina para os quu vi-vem á sua sombra, surge aaurora, pela fatalidade dasleis astronômicas, appllcavoisuo mundo social, o que ve-mos, nosso particular?

Os osportalhões o ignoran-tes burguezes que defendem,com unhas e dentes, o usu-frueto das heranças — fidcl-commissarios ociosos c ripei-vos — choram, como actual-monte na Rússia, lagrimas dccrocodilo cm favor do "pobre

$do camponez explorado pelo

<§> operário das cidades..."Ora, bolas!!Enquanto fazem o desfa-

zem, enquanto usurpam omando o a fortuna, deixam-no vegetar nessa escravidão,de quo dá noticia o governa-dor de Matto Grosso e igual,perfeitamente igual, á dosseus irmãos das fazendas -Jecafé, dos engenhos de assu-car, dos seringues. Depois...

Ainda por cima festejamcom feriados a sua "liberta-ção", espeslnhando, assim, osou soffrimento.

Nas escolas publicas enve-nenaram, hontem, os ouvi-dos infantis com essa. mya-tificação, illuminaram as re-partições publicas, fizerampasseatas, hymnos e rece-pções...

O escravo, que ha do dei-xar, um dia, de o ser, mas deverdade, tirara, talvez, ochapéo, na sua lnconscicn-cia, diante disso até quando,illuminado pelas vanguardas,comprehendor a "mlsericor-dia" pequeno-burgueza e «zombaria burgueza... Então,os punhos erguidos, grilhõesarremessados...

FEL1SBERTO MARCOS

13 DE MÂI0Brasil! o grande coração da

America celebru, hontem, o an-niversario do acto que lhe con-sagrou logar entro os primeirosdentre os paizes livres o indepoO-dentes.

Porque o culto cívico dos povosIndependentes é a alta doutrina,em cujo desenvolvimento e pro-paganda se traduz um dogma deliberdade e de igualdade. Cadaespirito cidadão, como quo sa-cudldo por mysteriosa correntecleetriea, se agita cheio de fer-voroso patriotismo para rememo-rar essa data gloriosa.

O proletário, o burguez, o os-tudante e o obreiro, creanças, jo-vens e velhos, homens o rriulho-res abandonam, hoje os seus af-fazeres quotidianos para consa-grar um hymno, uma oração aosmanes da Pátria Brasileira e dosgênios que evocam sua historiapretérita, épica, saturando a ai-ma de nobres sentimentos clvl-cos, que louvam affelções regio-nalistas ou soelaes, na nobre con-cepqfto da pátria, que é o pedaçode bem em que vivemos, profes-sando-lhe um fanático amor, amãe carinhosa que nos tem soba sua sombra protectora, debaixodo abrigo do seu carinho hospi-taleiro, porque, tudo quanto exis-te de nobre, do sublime, do gran-de no coração humano so encerranessa doco Pátria, voz cpnforta-dora que no pranto nos faz sor-rir, na batalha nos dá firmeza,no perigo o valor, e no infortu-nio esperança!

E foi logo apôs o 13 de maioque o manancial de grandezasvirgens que guarda o solo bra-silelro, que &. vida plethorlca daagerações passadas se suecedeu oBrasil novo, cheio de activldadoIndustrial, econômica, espiritual,des terrando o estaclonarismoidiosyncrasico da raça, a. innaç&oe toda tendência exótica.

Seguindo a marcha evolutivados pevos virão horas felizes dodynamismo, de civilização e daprogresso, potências geradoras dograndezas o hegemonias; de for-ças Idealistas para confraterni-zar a força e o direito, como dou-trinas brasileiras, que refllelamnovas auroras na sua futura vidaInstitucional.

Saudemos, pois, reverentes, oanniversario da gloriosa data. deIgualdade brasileira e aos sonsinclytos proclamadores.

"A MANHA"Circulou hontem o primeiro nu-

mero desse novo semanário hu-moristico dirigido por Apporelly.

O nome do seu director já erauma garantia para o suecessoque "A Manha" alcançou. Aonovel, nvmhoso c sympathicocollega os nossos votos dc prospe-ridade.

Ernesta de Webor

Não hesitem em estudardactylographia

Este conhecimento é presente-mente, indispensável a todas aspessoas que se destinem á carrei-ra burocrática ou nn commercio.Matriculem-se na Escola Remiu-

?gt-on, ú rua 7 de Hctcnibro. 67.(30:.0)

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A MANHA — Scxtu-feiru, li de .Maio dn 192G

Jogos

1

1

pueris"Cheira a mar! cheira a mari

— as rodes pesadas balem .co-mo asas -— .as rodes humidaslialpilaiu no crepúsculo. — Apraia lisa é uma scintillaçãodu escamas... — Pulam raiasnegras no ouro da areia mo-1 liada, o -aço das tainhas fais-ca íím mãos dc ebano e bron-ze. — Músculos, barbatanas,vozes e estrondos, tudo se mis-tura,* — tudo se mistura nociliar da espuma que ierve naspedras. — Cheira a mari- ©sorno da lua nova brinca nacrista da onda. — E entro asalgas moi tos e os peitudos ma-riscos, — ondo se arrastam ca--ranguejos dc patas clenticula-.das, — é onde bole o olho gela-tinoso das lulas flexíveis,. —deante da rude immensa danoite carregada de estrellas, —•na livre melodia das águas edo espaço, — entupido de ar,•prophetico, tympanico, — es-toura orgulhosamente o papo<te um baiacú..."

dos melhores versos dos adul-tos: "O .palhaço que 6?..." —Oh! longas tardes nas ruas po-eirentas, — encostas de morrosardendo ao crepúsculo, — quei-madas nas mattas, — balões pe-lo ar! — "Hoje lem especla-culo?..." — Ohl tardes longa-5,de cheiros e cores, — sahiras,laranjas," romãs o jasmins...— o vento que rola pesado ótão morno, — que, a gente denovo tem fogo na face — o lu-zes virgiuaes nos olhos espan-tados... — "O palhaço queé?..." — Oh! as longas tardes,nos jardins obscuros, — asgramas regadas, — o canto da?rodas — o o somnolento olorda terra tepida. — Passarampalhaços, passaram balões. —Mas ha confusos gritos que in-da não cessar-am, — o ha quei-madas grandes, cada vez maio-res, —. nos morros que ardemao redor de mim... — "Hojetem espectaculo?..." •— Maso circo mudou."

Leio isto e calculo o espantocom que, daqui a uns trintaannos, os mestres de literaturacommeiítarão os versos do Fio-nalfl de Carvalho. Espantar-soão elles dc que lacs versos lul-jam parecido, alguma»¦ gora-ções antes, difficeis, ousados,revolucionários. "Mas é assom-brosol — assignalará um dei-|es, ._ Que ha nisto que nãoseja claro, equilibrado, conciso^que não seja naturalmenteclássico?!"

Jú então, as aulas de rheto-l-ica Çda bôa rhelorica, a cter-tiá) serão dadas nos jardins, ãinauguração da primavera, .en-tru as Tolhas verdes e as som-! i-às vciludp3ás. ^ada dc esco-i.A icchadás como túmulos,ii.- ,-, risos c perfumes por to-«..I-. o.s cantos. As asas dasan-

¦t; rinhas roçarão pelos livrosyíiVi êabõrtói'*!..

i'. o cominenlador, no ambi-iii't- mais ajustado a.uma talinterpretação; explicará a fi-nissliiía sensibilidade lyrica doaul.ui' dus "Jogos pueris", a suaperspicácia visual so a sua in-gemi idade meio irônica doAriel que ouviu os diálogos deLuciano e Renan.

Mostrará como, nelle, a ln-tuição o a cultura se comple-taram sempre, sem que umaprejudicasse' a outra; comocertos assumptos por elle ex-piorados, embora velhos, vol--lavam a ser inéditos, graças áphysionomia original que lhesemprestava o poeta, graças afreqüentes descobertas, a in-venções prestigiosas, a delicio-sos improvisos na manejo dorythmo, na captação da ima-g-nni, na ornamentação verbalda metaphora eloqüentementepiLÍrirosca,

Do seu pantheismo nunca es-iove ausento a nota humana.Nal a de mythologo, de archeo-

. logo nesse artista, nesse huma-uistà, mas um homem vivo, umliomom moderno.

Animou-o sempre o dom deconverter as idéas cm symbo-los plásticos. Em suas estro-piles; quantas cousas subtis,mas lindas de aspecto: chimi-i-.i poética de ácidos lindamon-i,- coloridos. Muita sabedoriaque, á primeira vista, é sim-piç'3 diversão rythmica, porqueesse crf-ador.não ó um pedanter brinca com a3 philosophiasgtayes ou irônicas como.oscliimv.es jogam com punhaesnu com leques dc seda.

Uiiaiita. frescura impressio-—rrrstíTressa intelligencia feila

du amor que, pelo amor, tudocoiríprehende e explicai E aconcisão do poeta, a faculda-dc ile expressar-se em versosbreves que cabem no oonoavoila mão o ua concha do ouvido?

Numa época de bardos pa-irkiticos ou de falsos pensado-res dados a enigmas de sibylla,d,-* vatçs sem substancia queforçam o leitor a um jejum as-celico, — elle é livre, limpi-do c rico. Tem a posso sensualdo mundo, move-se por tudosem se escravizar a nada, semser prisioneiro da própria Bei-leza precenceituosa, e só seenoanla nas cadências melodi-cas que são como as pancadasmesmo das artérias da vida.

Pagão c christão, é o Eu-phorion de Goclhc adejandojunto a uma pia de água benta.Einquanío oulros fabricam so-íioíòs correctos e frios que re-pvèsènlani a perfeição da inu-liljdade, elle verseja comoquem desfaz früclas cm vinho.

Lendo para dominar os li-vi-tia e não para snr dominadopor elles, differe desses carrogceíurcs Us saccos dc erudiçãofim! só recebem talenlo das bi-bÜqUioctlá e, escrevendo, dei-•iiiiii os pensamentos melhoreino l-.mi.io do linlciro. Sendo um,,-.s iiijuiens mais inlclligeules, o 1'Árásií, verseja como Hiva-ml eimversava ou Vestris dan-.íilV.l.

.Nunca precisou de: elogios. Oínaior elogio de um eseriptorassim eslá em assignar as hei-Ias cousas qup escreve.

Scíhis cousas como esla, so-bre mn palhaço^que demonstra

*!\ sobrevivência.' em Ronald dcCarvalho, daquelle menino ly

O critico-estiiela de 1956 nãoesquecerá que esla edição, dos"Jogos pueris" é apenas doquarenta exemplares em papelFabriano, pintados a mão porNicola de Garo, edição não pos-ta no mercado, verdadeira gu-loseimia para bibliophilos ecasa único na historia do li-vro nacional.

Vimos do falar em Nicola.deGaro. Que pintor ahi está! Quevisão synthetiea a desse arlis-ta, capaz do resolver problemasde côr e de fôrma como outrosresolvem problemas de malhe-matica 1

Em poucas linhas, cm poucostraços su-ggere tudo.

Cingindo-se ao essencial,contendo o seu talento deco-rativo de italiano -numa so-briedade quasi schematica delinhas e tons e equilibrando osentimental na cerebral, essosenhor dos valores pietóricosluta bravamenlo com o poeta,ao evocar brinquedos infantis,bichos livres do campo, a car-pa" verde de Hokusai saltandodentre os canniços reclos.paraa lua redonda, marujos e pos-cadores junto ao Atlântico, co-rollas o inseclos do meio-dia,sanhassos jogando "football"com as espheras do frueta-pão,um caçador com o seu rosáriode pássaros mortos, as centenasde amostras do fachadas do ca-^avançará architectonico do'Rio, >e, especialmente, ao evocaruma virgem de vida estéril, no-velo que .não se desennovelou.boneca de panno quo não quizser mulher. Ou, como diz osempre admirável Ronald:"Teu corpo foi como a noite noalto da montanha, — a noitecheia do papoulas, — a noitecheia de matto fresco e vozessilvestres. — Teu corpo foi liu-mido como as plantas que nascem pelo chão, — como ' asavoncas alongadas sobre osrios, — como o ar arrepiado¦o subtil antes da chuva. —Teu corpo foi mysterioso comoum valle, — como um vallecheio de silencio. —- Teu cor-po foi inútil como um longodia de tédio..."

AGIUPriNO GjRIECO.

teve, porém, o "mérito" de fazfvvoltar, no Brasil, a imprensa doséculo XX ao regimen a qüe elloobedecia no tempo de D. João Ví.Espirito colonial aó lhe apraz o

que está de accordo com o senti-mento da sua época.

Oe Herculano a Prestes

Tem suscitado commentarios oconjecturas dispares a displicênciacom que a Câmara vao começan-do os seus trabalhos. Apesar doter de entrar terça-feira próximaa segunda phase da revisão con-stltuclonal, os deputados conti-nuam a não dar quorum para aeleição das commissõcs e do re-stante da Mesa. E* quasi certo

que o Congresso se reunirá, paratratar do reconhecimento do Sr.Washington Luis antes de entrara Câmara na discussão da re-forma. •

E ninguém sabe com que dispo-siçâo o futuro presidente olha a

questão. Partiram da bancada

paulista as luzes jurídicas sob quose processou aquella remodelação.A vontade do Executivo (que &

quom pôde ter vontade nessascoisas legislativas), passou pelocrivo da chicana herculanica. Maso Sr. Freitas deixou á Câmara, e

a "leaderança" da sua bancada

passou ás mãos do Sr. Júlio Pres-tes, um latagão, que cresceu de-mais e tem uns ares cândidos defllho-famllia 6. antiga. O menino

gigante, mesmo com a assistênciada sabedoria jurídica do seu novocollega, o temeroso coronel Ata-llba, não parece muito disposto aarcar, perante a Câmara, com asresponsabilidades da defesa daobra do sou antecessor...

gens delles decorrentes. Ha màwde uin anno, rejeitados os ombar-

gos oppostos pola União, estavaencerrado definitivamente o acto.Por isso 6 "de espantar que a sen-tença não esteja sendo cumprida.Ha cerca de um i.iez, o juiz da2* vara federal dirigiu ao mlnls-tro da Justiça uma carta precato-ria relativa a sentença. Os auto-res da acção encontram-se om si-tuação que lhes deve ser profun-damente agradável e decerto múi-to além das suas reclamações:recebem os vencimentos em trocade uma deliciosa e integral ócio-sldade.

Os outros, os nomoados illegal-mente, continuam nos seus loga-res.

O governo está, portanto,custeando, apesar da decisão judl-ciaria, uma curiosa duplicata dofunceionarios.

Os inspectores sem trabalho po-dem estar muito satisfeitos da suasituação. Mas não é decente, nem

justo, nem admissível que o The-souro esteja a honrar a tradição

perdulária do epltacismo, estl-

pendlandò ao mesmo, tempo oafunceionarios que têm official-mente uma oecupação e- outros

que nem officialmente traba-lham...

De acroplano...

Il|-*N|H|»|I-|0|IK •••••••..|.,»..«i,.«..«..«..|..«..c..t<.»

ifll 81O dia da Imprenna

A data de liontem não assigna-lou apenas a libertação de umaraeja: dia commemorativo daiustallação da primeira typogra-phia no Brasil, o lü de maio mar-ca, igualmente, o da libertação dopensamento nesta immensa colo-nia lusitana ela America.

E' verdade que, ao ser instai-Iada em 180S a Imprensa Regia,o órgão que delia saiu era, pôde-se dizer, puramente official. Osseus redactores eram funeciona-rios do governo, o não ae publi-cava noticia, por mais simples,sem o "visto" do Paço. Tal qualo sarrasanico matutino do PépO.Dentro de vinte annos, porém, quetransformação nessa industria in-cipiente! A semente havia so fel-to arvore, quo dava sombra, oflOr, e fruto. O fio liquido torna-ra-se torrente escachoante, arras-tando todos os obstáculos com aviolência das águas furiosas. E detal maneira que, em breve, a pe-quena typographia do Paço serevelava uma força formidável,que, depois de ter feito o Império,promovia o Sete ele Abril e indi-cava o caminho da Europa aopríncipe voluntarioso, que tentara,ele accordo com o seu tempera-mento, o,ppôr-se á vontade po-pular. '

Durante mais do um século,foi a imprensa um dos factoresda formação do nosso caracter eda grandeza material da Nação.Os males quo pôde ter causadoforam insignificantes diante dobem que oceasionou. Até que, ha•lois annos, surgiu da menor ai-dela do um dos menores Estadoselo Brasil o menor espirito que es-sa aldeia produziu, c, aproveitan-do um momento de syncope doCongresso, impoz a essa mesmaimprensa uma lei vexatória, cer-ccadora da sua liberdade, e qut*a torna, no conjunto da actividadenacional, uma espécie de ounuchoentro os esplendores de um pala-cio bysantlno.

A essa arma do pensamento,

riço, de olIiQS pasmados paraldevoo paiz grandes ;e. incontaveia' >düf quo « em geral ü autor' scryi«-us, ü tír. Epiuicio Pessoa

Tem a palavra o nnl»r«Nenndor

Chegou caladinho, e caladlnhose aboletou na poltrona (como es-so nome vem a calhar!) em quo,caladissimo, gosa a sua estaçãode repouso no Monroe, o senadorFernandes Lima, Não fazemosaqui a apresentação desso cava-lheiro, que entra e sae despercebi-do em toda parte, máo grado obruto pharol que ostenta ao index,ancho demais pela gloria de serum bachareloide desses quo infes-tam o Brasil... E não o fazemos,

porque, já hojo, apesar do mutis-mo e da inactividado que lhe apa-gani ainda mais a figura'do lusco-fusco, o seu nome identitica namemória do povo um governadorque abandonou a defesa do seuEstado numa questão do honra,compromettendo-lhe o bom nomenessa escabrosa trapaça do em-prestimo Wanderley de Mendonça.Os leitores já sabem! pois, de

quem se trata. Agora, examine-mos a sua situação. Ha mais deum mez o actual governador deAlagoas denunciou, em documen-to official, a attitude, por certocriminosa, do seu antecessor,creando embaraços á acção dopróprio advogado do Estado, o,assim, favorecendo ao grandeescroc, afinal colhido nas malhasda justiça franceza. Essa denun-cia, ropotiu-a o Sr. Costa Rego,em termos claros, numa entrevis-ta concedida aos nossos prezadoscollegas d'"0 Globo".

Quer parecer-nos que, chegandoao Rio, e comparecendo ao Sena-do, o homem que tão cedo so de-elarou prompto (oh! seductornajuda de custo'.) não devia tole-rar, por um minuto slquor, o am-biente de suspeita que o envolve,nem soffrer o olhar duro o friodos collegas que ali ainda prezamo seu nome.

Desde quo seja, não um. pro-varicador, não um desidioso, comose poderia deprehender das pala-vras do Sr. Costa Rego, mas ape-nas a victima de uma calumnia,não deve, mesmo em signal elerespeito á funeção que exerce, re-tardar a defessi, quo, a nosso ver,já está demorando muito. Muna-se de-algumas dúzias de lonços,dlsponha-so a tremer e a chorardo emoção (não ha' orador maisemotivo...) mas suba quanto an-tes á hypothetica tribuna da casaque o admltte, para demonstrara sua innocencia. Demonstre-a, ocom uma documentação completa,dc maneira quo não pairo mais amenor duvida sobre o espirito deninguém,

Depois, sim. Depois poderá con-tlnuar caladinho no seu canto,com aquelle ar de bemaventuradoque é muito seu. Ha tanta genteqüe não cuida, tambem, de fazerjüs a um subsidio pago do qual-ejuer modo... ,

O problema do traniporteE' temerosa a situação que se

desenha a esto respeito. Numa dasultimas reuniões da AssociaçãoCommercial elo S. Paulo, o vice-

presidente em exercício chamouà attenção doB presentes para a

gravidade da próxima crise detransportes, que se pronuncia naE. F. Noroeste, diante da insuffl-ciência de seu material rodante,

para a safra pendente daquellazona. Só de café haverá a trans-

portar cerca de um milhão de sac-cas, além das abundantes colhei-tas de cereaes, que estão arrisca-das a se perder, em grande parte.

•Procurando resolver essa crise,o Sr. ministro da Viação já deuas necessárias providencias queestavam ao seu alcance, autori-zando o director da Noroeste aentrar, urgentemente,. em accordocom aa directorias da Sorocabanae da Paulista, afim de lho forne-cerem trens especiaes para trans-porte da safra de cereaes.

O que nesto facto so torna evi-dente é a desproporclonalidade daexpansão econômica do paiz comos recursos que lhe são indispen-soveis para se tornar em beriefi-cio da conectividade. A questãodo café é característica. Improvi-sou-se uma defesa que, fatal-mente, redundará no maior fra-casso para o nosso principal pro-dueto de exportação. Estabelece-ram-so os taes armazéns regula-dores. Enquanto isto, intensifi-cou-se o cultivo da preciosa rubia-coa. Ha formidável augmento da

producçâo. O interessante Institu-to da Defesa Permanente não ad-mitte, porém, que ella venha aomercado. E ficaremos neste in-

passe, que os negociatas da Bolsaarmaram contra a prosperidade'da Nação.

Dr tricto» do epltaclunio

A calamidade epltaciana proje-ctou-se além do seu triennio mal-dito., Ainda hojo soffre o paiz osprejuízos o as vergonhas espa-lhados por aquella autocracia de-lirante que se exerce sobre todaa vida nacional.

O celebre caso dos médicos da

i

Saude Publica, ainda ha poucotrazido mais uma vez á evidencia,é um exemplo.

Em 11)18, lembram-se todos,realizou-se um concurso para in-spectores sanitários. Quando o Sr.Epitacio tratou de preencher oslogares creados pela reforma de1920, desrespeitou escandalosa-mente o resultado do concurso, no-meando, em vez dos medicos quetinham direito aos cargos, outrosque lhe mereciam particularmen-te a predilecção. Os prejudicadosappellaram para a justiça. AUnião foi condemnada por umasentença que mandava annullaras nomeações feitas e asseguravaaos autores da acção a effcctivi-dade nos cargos o todas as vanta-

Que duvida!... "

Está ahi uma novidade que ab-solutamente não nos surprehen-de: a dos embaraços de toéla sor-te creados á execução da lei deférias.

O Congresso votou essa lei (eaté hoje não comprehendemos omilagre), satisfazendo a justissi-ma aspiração dos que trabalham,sem descanso, do janeiro a de-zembro. Executal-a, porém, se-rá prejudicar os "sagrados in-teresses" de patrões que outracoisa não visam sinão arrancaraos produetoros-- de suaa" fortunascouro o cabello.

Começam, então, a surgir,asdifficuldades. , Nomeia-se umacommissão para "regulamentar'a

lei", o ella resolve por sua contae risco abrir novamente o deba-te sobre o quo o - próprio Con-grosso julgara matéria vencida.Não se limitou a firmar, o já nãoseria pouco, a interpretação davontade dos legisladores. Todazelos, procura "acautelar" os taessagrados Intoresíes, e toca aconsultar a opinião das partes (éphantastico!) num inquérito quenão tem mais fim.

Vamos entrar no segundo se-mestre, o nada da regulamenta-ção.

Ora, o contrarfo disso é que se-ria para admirar. Quom fez alei? Um Congresso de patrões epotentados. Quem a está compll-cando, a pretexto de regulamen-tal-a? Gente a serviço dos pa-trões. Quem irá cumpril-a? Nãoserão, por certo, elementos daclasse dos empregados...

As duvidas, os "trues", as bur-Ias virão fatalmente, mesmo depoisdo tudo acabado. Então, os operarios e auxiliares do commercio.que se dlspuzerem a pleitear contra os chefes dos estabelecimen-toa cm que labutam, jogando umademissão infallivel pela problema-tica folga de quinze dias, terão debater á porta do famoso Conse-lho Nacional do Trabalho Alheio.E ahl irão ver, em noventa onove casos contra um, p seu re-curso indeferido...

Causou grande sensação, hontem, a noticia de

que, logo pela manhã, o chefe de policia se mettera numaeroplano, voando a toda para a Colônia Correccionalde Dous Rios. Havia festa lá, e maldizentes que assis-tiram ao vôo policial, attríbuiram a S.* Ex. o açodado

propósito de prestigiar o general Júlio César, directordaquelle inferno, contra a campanha feita á gestãodeshonesta e violenta do ferrabraz.

Não! não'era possível!... Hontem mesmo, esüfolha publicava terriveis aceusações documentadas queexpunham o carcereiro a providencias immediatas do

governo, por força dus mais comesinhos princípios demoral administrativa. Hontem mesmo, exhibiramos

provas bastantes que, em outra terra, numa sociedadede outros costumes, deveriam incompatibilizar mime-diatamente o homem com o cargo. Como admittir,

pois, que o Sr. Carlos Costa, tão jactancioso do seu re-nome de jurista e tão conscio da fortaleza de seu cara-cter inatacável, participasse de um brodio, ao lado deum funecionario, cujas prevaricações se apontam áluz do sol? Como S. Ex., pratico do direito, poderialisamente comparecer aquella imprópria còmmemora-

ção abolicionista ~r tal o pretexto da farra correccio-nal — deante de innumeras creaturas escravisadas naColônia, sujeitas a torpes e cruéis sevicias, e cujo trato,ás mãos do tremendo regenerador de transviados, serevela, na melhor hypothese, através de deshumanos,covardes e incríveis estygmas de — ladrão —- e identi-cos epithetos gravados na roupa dos presidiários? Ain-da ha pouco, demos a photographia de um que, postoem liberdade, viera ao nosso escriptorio, enfronhadono uniforme aviltante...

Na miserável senzala de escravos, onde não che-

ga gesto algum de misericórdia, dos que os antigos ca-

ptivos encontravam de quando em quando, teria sidoinqualificável uma attitude complacente do Sr. Car-los Costa. Só se S. Ex., para solemnisar o 13 de maio,mediante um indulto pleno, qué, aliás, aberraria da suaautoridade e das circumstancias do caso, quiz dar em

pessoa a alforria das penas legaes do crime ao respon-savel pelo escarneo daquella escola de maldade eabsolutismo incontinente, dentro de cujos domínios seaboliram as leis. ,

Apurando bem as causas do intrépido vôo do che-fe, vim a saber que S. Ex. quizera apanhar o generalJúlio César com a bocea na botija. Necessidades doflagrante!... E voou, voou como uma setta sobre abahia rutila, indo cair no local do delictò. A nossareportagem de hontem instruíra, de certo, a acção daautoridade. Os documentos que estampámos abriram-lhe a pista. Vale a pena esperar os actos do Sr. CarlosCosta. Curado já S. Ex., a esta hora, das-emoções da

viagem pelos ares, precisamos dizer-lhe que hoje se

acha acerescido de muito o nosso archivo de provas.São estas definitivas. Em vários dos papeis consegui-dos por esta folha, a authenticidade se torna indiscuti-vel, pelo timbre do próprio punho do general JúlioCésar. O director da Colônia mostra-se nessa farta do-

cumentação um homem que não merece,,a titulo ai-

gum, a visita do chefe de policia, senão para um inex-orav>l ajuste de contas. Ultimamente, uma vez poroutra, andamos a presenciar um mundo de sorpresas.Coisas que pareciam impossíveis realizaram-se. Rea-lizaram-se essas coisas em nome de altos imperativosmoraes, de que se investiu o Olympio.

Assim, não destoará das normaes inauguradas e

proclamadas desde a saida do marechal Carneiro daFontoura da Chefatura, um castigo eliminatório in-flingido ao carcereiro incorrigivel — ao invés doscomes e bebes, em que os maldizentes pretenderam verfraternisados, hontem, 13 de maio, o feitor abusivo deescravos e aquelles-a quem cumpre a punição de ta-

manhos desmandos.Esperemos, esperemos... Nada ha melhor, nesta

vida, do que um dia atraz do outro. \

om nomo do governo fluminense,i-eafflrmar ao Sr. presidente daRopublica, inteira solidariedade

política...Foi um alllvio para os áulicos

j uma ducha para os boatclros!

PrcNia ou nuo prestarO Rio do Janeiro vao recebor

jsto anno, como so sabo, duasgrandes companhias lyricas ita-lanas: uma, do empresário Scotto,rá pura o Lyrico; a outra, do Sr.Uocchl, virá. para o Municipal.

E as noticias sobre uma e outraião sensaclonaes. Para formaçãolo seu "elenco", os respectivos-mpresarlos estão assignando con-tratos dlspendlosisslmos. Ha ar-listas que aqui vêm abrir o bico a100.000 liras por nolté. E aindacontem vinha a informação tolo-íraphlca de quo o tenor De Muro,igora contratado oin Milão, reco-')erá meio milhão de liras unlcn-monto para dez recitas.

Diante disso, o carioca fica sur-preBo. O Sr. Mocchi, concesslona-rio, do nosso primeiro theatro, lo-vou quinze annos a lamontar-aodos projuizos que lhe dava a nos-sa platéa a qual não compensavaas despesas feitas por elle com nscompanhias que organizava naEuropa. Quando o seu contratocom a Prefeitura expirou, esso em-presarío dirigiu á imprensa umcommunicado, declarando que nãocontinuaria com o Municipal nasmesmas condições anteriores, asquaes tornavam o contrato umaospecie de tributação annual so-bro as suaa .economias. Do súbito,porém, appareceu outro empresa-rio, disposto a trabalhar no Brasil.E cil-os, os dois Mocchi e Scotto,a so disputarem a nossa platéa,pagando fortunas para organi-zar, cada um delles, a melhorcompanhia!...

Então o negocio d& ou não^ dá1Se não dá, por que so degladiamesses senhores em "conquistar apraça", gastando dinheiro sem aisso serem obrigados?

O que vale é que de toda essaluta resulta um grande beneficiopara os amadores do lei canto:vão, esto anno, se fartar de boamusica, e polo preço mala baixopossível...

Pregos sem cabeçaA imprensa da cidtuto andou

estes últimos dias, a discutir t.descoberta, do Ur. Voroiioff, e <consultar os inetüeus especialista:solrc as varias interpretações ditheoria. Uns, são de, opinião quepara applicação no homem, qual-quer glândula sorve; de carneirodc Iode, ou, de boi; oiilros, porém-são mais exigentes, e, aeheim, quepara que o effeito fique assegurado, è preciso qua o enxerto sèjeelo animal ela mesma especio: dtlolo uo ceio, (to cavallo no lurre,do macaco no homem. Para enxerto no homem, só mesmo, poiia glândula do macaco, com, a circumatancla ainda dc não servi,qualquer macaco, mas iinlcainenUo chlmpanzé.oupor muito favor.-torango-" tango" (ou o orango-"shimmu"?) africano.

Essas discussões preoccupammc seriamente, o illiistrc ei venerem-do representante, dc um Estaãccentral na honrada casa doxtsena-dores. Tendo Iniciado, jã, negadocom um viedíco da rua da Garioccpara enxerto dc uma glândula dcbode, o velho c sympathico. sena-dor resolveu dar o dito por nãndito, e exigir glândula do macaco,Para isso, voltou ao consultório,

Doutor — reclamou — oiíSpsenhor nie enxerta glândula <kmacaco, ou- eu não quero-nenhu-ma. '

Pois não, senador; pois- nãotEu, lhe, arranjo um meioeice»,

E pelo mesmo preço?Pelo mesmo preço,.

O venerando senador desceudois lances dc escada, satisfeito.No terceiro, parou, a suliit, dcnovo. .—

Doutor? — chamou. 'A's suas ordens, senador, ¦

E o velho político, a voa laivo,piscando o alho:

O seu macaco ê, mesmó, ga-rantldo?

MABTELLO & CIA,

Ilcacuao do deaeiperoOs excessos de autoritarismo âs

vezes dão esses resultados deplo-raveis. A chefatura de policia doEstado de S. Paulo foi informa-da, pelo delegado regional nomunicípio de Jahú, de quo, na fa-zenda Amarallna, o respectivoproprietário mandar desoecuparuma casa. Foi encarregada desteserviço uma turma do trabalha-dores. No momento em qué ns or-dens do despejo extra-juellcialeram executadas, verificou-se umaexplosão, na qual ficaram quei-mados tres camaradas do senhortruculento e morreu carbonizadoum indivíduo desconhecido.

Este facto pôde refractar os as-,pectos de desesperos a que vivemsujeitos os forelros dos nossosgrandes latifúndios . agrícolas. Oassumpto dá motivo para um lar-go estudo sobre a situação mate-rial dos brasileiros sem terra nointerior deste nosso immonso paiz.

dica, na segunda liiapecçüo, enten-eleu estar o guapo capitão Gamei-ro em situação do se reformarcom brevidade. Dessa, maneira,perde aquella corporação um bomelemento militar e o eofro do Es-tado soffre mais duas sangrias,junlando-se essa reforma com aelo capitão Jovito Chagas, outrtofflclnl de policia competente cque se afasta ela corporação poimotivos independentes de suavontade...

Saem os officiaes de policia, mascresce o numero do officiaes do.Exercito, cm commissãV, algunsaté ela ^a llnlia, servindo naoutróra magnífica Força Militardo Rio de .Ianeiro!

MARIO RODRIGUES..».^..•..•-?..^.••.?••..••.••*.•••«»•••••••••?¦«"•^••••••••¦'••••,***,••'^•,'¦••<••^•''•'','','','¦^,'"^'••',^

, A melhor opportunidadepara comprar barato ar-

O Sr. Azeredo «• ¦ nAcndemlnEscrevenvnos:"Segundo estamos informados,

o caso da eleição para a vaga deAlberto de Faria na Academia «loLetras vae ter uma solução defi-nitivu, á vista da deliberai.<-ão dosenador Azeredo de r**tiiiar a suacandidatura áejuella vaga. Numdestes últimos dias, os academi-cos Coelho N»-tto, Augusto do Li-

Castro, cm visita de caracter par-iioular que fizeram ao senadorAzeredo, tiveram oceasião de con-versar com S. Ex. sobre o caso daeleição, declarando-lho que, estan-do inacriptos os mesmos cândida-toa da vez passada, a Academia iaencontrar-se provavelmente namesma situação anterior de não

poder eleger o seu novo membro,uma vez que as correntes acade-micas estavam dispostas a manteros seus candidatos. E, nessas con-eliçõos, dirigiram um appello

' ao

senador Azeredo, no sentido de ob-ter o seu concurso para a soluçãodo caso.

O senador Azeredo fez ver aosseus amigos que, não tendo • an-riuido ao desejo dos seus antigoscompanheiros de imprensa parafazer parte da Academia, por oc-casião de sua fundação, ainda dea-ta vez relutara em apresentar-secandidato, só o tondo feito paraattender aos seus numerososamigos da Academia, cujo suffra-

gio muito o desvaneceu.Só por homenagem a elles ro-

solvera manter a sua candidatu-ra, não tendo, porém, desta, vez,

procurado qualquer adhesao.A' vista, porém, da situação em

que se encontra a Academia, con-forme o informavam os seus ami-

gos, tinha inteira satisfação emfacilitar, com a retirada de suacandidatura, um resultado defini-tivo na próxima eleição."

tigos para 6 frio, apresen-ta-sc agora com a "Gran-de Venda de Inverno"que está fazendo "A CAPI-TAL".

Tudo o que é agasalhopara senhoras, homens ecreanças, com grandes re-"ducções durante o mez deMaio.

(A MANHA, 14-5-26)

Um alllvio !sua npá a hamah mahtm haintat

Muito em segredo, cercada asua viagem do maior mysterio,envolto cm pesado sobretudo, oDr. Arnaldo Tavares, secretarioda justiça do Estado do Rio, su-biu, á tardo, para Petrópolis.

A noticia correu colore pelaPraia Grande inteira, mas nin-

ma. Afíona» Celso c Alòysio de filiem sabia, o fim da inesperada

partida do enviado do Sr. Feli-ciano Sodré á terra das horten-cias... No próprio palácio presi-dencial, guardou-se slgillo e narepartição de policia, onde íoi ti-rado o passe, Bouve ordem termi-nante para não se dizer a pessoaalguma para quem era o passe*gratuito...

A' noite, na ponte das barcasde Nictheroy, os Dra. Mario Vas-concellos e Paulo Araújo interrogavam-se entre si:

— Que teria ido fazer o Amai-do a Petrópolis? |

A residência do deputado Nori-vai de Freitas transbordou dsgente de todos os pontos. Vio-ram políticos de Abacaxá, PontaNegra, Columbandâ e Saq*.iarcma.saber do que so tratava. O coronel Fernandes Baptista quasl invoca o espirito do Pinheiro Ma-chado para indagar do velho che-fo o motivo da Ida brusca do se-cretário da justiça do Sr. Sodréao Palácio Rio Negro.

Afinal, á meia-noite em ponto,sobraçando impressos com o seuparecer sobre o período funecio-nal do Sr. Sodré, surgiu o escri-vão de policia, Sr. Balbino Vleí-ra, que desvendou o enorme se-grodo:

O Dr. Arnaldo Tavares fora,

Uma Conferenci* de Passa-porte*...O Sr. Pusta (que nomo'.), diz

um telegramma, foi eleito presi-dente da Conferência do Passapor-tes, de Genebra.

Essa famosa cidade está forne-cendo elementos para ao tornaruma celebridade buffa, na horapresente. Não lho basta a Liga,á qual ninguém liga; não se con-tenta com a Conferência. Interna-cional do Trabalho Forçado. Offe-rece-nos, agora, a Conferência dosPassaportes, que, ao que parece,ê uma repartirão destinada a in-dlcar a porta da rua aos hospedesmenos desejáveis.

Ao invés do promover um pro-cesso de expulsão (nota desabona-dora), o que representa um sor-viço complicado para as autorlda-des, lá, com o funecionamento deimencionada Conferência, a coisase resolve mais suavemente.Quando se trate de cavalheirosdistinetos, o Sr. Pusta oa visita, doaccordo com o protoeollo, e fazentrega do papel com o timbre dasua repartição. E* a conta. O ho-menageado não tem mais nada afazer, sinão arrumar as malas e

pôr-se ao fresco.E' engenhoso, não ha duvida...

Vclhn o.\|>lorncAoNão admira quo semelhante?

coisas aconteçam. Corno volhothema dos jornaes, o da,explora-ção ela mendlcielnele tom sido gio-sado em varias rimas. A policia,por muitas vezes, o tem incluidonos seus programmas. A questãocontinua, porém, no mesmo pé,em que pese a violência elas cam-panh-as periódicas contra os im-ploradorcs Üa caridade publica.

Hontem, o mendigo Arlindo Lo-pes de Lima aggrediu o dono deunia casa do negocio por este lheter recusado uma esmola. Esto fa-cto veiu no registo policial, pelacirciimstanoia da yiçtinia, tor nc- •cessidade ele receber modicamen-tos na Assistência do Meyer. Mui-tissimos outros se verificam, en-tretunto, principalmente as inju-rias, das quaes são víctimas as'senhoras que transitam pelasruas desta capital. Ha, mesmo, su-jeitos conhecidos, alguns dellesproprietários de prédios, usoiros evozelros nesta exploração da in-solencla mendloante.

Mas a policia tem tanto que fa-zer...

lato, p«ra começar t

Pela Directoria da Despesa Pu-blica foi concedido o credito de450:000$, ouro, á Delegacia doThesouro em Londres, para paga-mento de vencimentos, passagens,ajudas de custo, durante o corren-te anno, do pessoal commissionadono exterior, etc.

Para os-quo conhecem a histo-ria dessas commissõcs, não causasurpresa que os cofres públicossejam tão grandemente onerados,e m despesas extraordinárias,quando o orçamento do Exteriornos custa os olhos da cara para amanutenção do corpo diplomáticoe consular.

Mas, assim o querem as injun-cçõos do favoritismo politlc»

Jusln represáliaO povo de Paraokena, localida-

de do Estado do Rio, so recusa apagar os impostos que lho são at-tribuídos, Esta 6, evidentemente,uma justa represália contra oabandono a quo o governo o dei-xa entregue, sem cuidar dos ln-teresses públicos. Nada mais ab-aurdo do quo o fisco arrecadar di-nheiro, sem, pelo menos, dispen-sar uma partícula minima aos*Interesses da collectivielado doa,contribuintes.

A versão official fluminense*procura dar a esso movimento o\'caracter dum motim. Mas, do jus**ta. reivindicação dc direitos é oilquo elle deve ser. Afinal, ao car-neiro na tosquia ainda lho podem^sobrar forças para marrar.

Até na V linha...

Afinal, vae reformar-se o capi-tão Júlio Gameiro, da Força Mi-lltar do Estado do Rio, o' que, naprimeira inspecção medica, fora

julgado apto para o serviço.Vieram os empenhos, a politica-

lha de Therezopolis Intcrvelu des-abridamente, e a uov-a. Junta mo-

DUpuJando uma pronioi;Qo

Em torno ela Intendencia daiGuerra so vem agitando uma daacostumeiras campanhas de initrigas do favoritismo político*Na direcção dessa importante ro-*partição militar se ene-ontra umgeneral do brigada graduado.- Aoquo nos informam, ó um. func-cionario trabalhador c justiceiro.?Ha uma vaga para a efCoctividaido elo posto, que lho deveria ca«ber, por antigüidade e mereci-cmento. \>.

Mas, os "piatòlões" -'stãombven*do a sua preterição.- Seis coronéisbem apadrinhados querem forçara escala. E por este motivo ateiagora não se fez a eftw: ti vidadedo actual director.

O caso precisa ser examinadoconvenientemente pelo Sr„ yresitdento da Republica,,,

¦«ví*

¦ ¦¦¦¦!¦¦ «-HbHiJL: iaütó-fc ¦UBMUflaVia . ¦. „:..jW-í*;üiuiI~:*^ísÉÉ$Ík-i:£&iL^i.^^ . .1- -,'¦

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A MANIM — sexta-feira, 14 dc Maio de 192G,

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II Bilhete inteiro 15S000 I11 Décimo.... 1S500 |

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NO MAR E NO AR

5; eoríÉ do Derby Glub reatadaAguapehy, 50 ks.,Som grande affluencia mas

at animada transcorreu a ro- gaiiâó dc hontem no Itamaraty,de todas as provas foram dis-itadas com louvável empenho erta Usura quo nem sempre se..ita. .

O starter è que não esteve mui-. i feliz, revelando também pou-

i energia para compcllir os jo-úoya a serem mais obedientesdisciplinados.Entro os factos que mais nos

aprésslohâram, devemos referiri performances de Cocquidanuo, tendo perdido ha poucos diasara Estnro, derrotou-o na corri-a de hontem com extrema faci-idade, depois do haver triumpha-ia em outro parco anterior.

Quanto á victoria do Boi-Tatano Grande Prêmio 13 dc Maio,

'nao se pude dizer quo fosse con-quistada cm cstylo do crack,porquanto teve do ser castigadolia entrada da rocia para so des-tacar de Maránguapo quo produ-zlu optima performance,

RESULTADO GERALIo parco — Derby Nacional —

1.100 metros — prêmios: 3:000$e 600.$ooo.

io __ chinezn, f. alazão, 3 an-nos, 51 Ua., Rio de Janeiro, porImperator o Torcedora, dos Srs.Gomes e Tavares Jordão Gomes.

• 2» — Garota, 51 Us., J. Esco-

Jaccru, 53 les., A. Feljô.Cupim, 53 ks., D. Son-

4" I. Vel

Çoípmbiria, 51 Us., T. Ba-

tadlnha, 51 ks., O. Ma-

Rosa,

3°4"

rez.5"

ptista.fi° Mor

ria.7° — Jutoy, 53 ks., A.Não correu BrltannlcÚS.Tempo, 71 3|5 segundos.Rateio de Io, 4í)f900, dupla (13)

331800.Placcs — 21Ç60.0 e 13S$000.Movimento do pareô — 10:070$.Criador da vencedora, Dr. Ge-

raldo Rocha,Entrainour — Gabino Itodri-

gues.Ganho com esforço, por trez

quarto do corpo o do segundo aoterceiro um corpo.

2" parco —- Velocidade — 1.250metros - prêmios: 3:000$000 e600*000. ' '

]<> _ Cocquidan, ni. alazão,,5annos, 54 ks., França, por Chute Coat and Shirt, do Sr. MariaRamos, A. Rosa.

2" — Mclro, 54 ks., D. Sua-rez. _

3o — Atlântico, 51 ks., C. Fer-nandez. ¦-,

40 __ cpnfiance, 54 ks., E. Ba-nham. , _ _

50 _ Thorndale, 53 ks., J. Es-cobar. .

6o — Querol, 53 ks., .T. Gomes.Não correram, Centauro o Ad-

versario.Tempo: S0 segundos.Rateio do Io, 2S$000, dupla (13)

20?500.PlacCs — 15$C00 c 21$200.Movimento do parco — Rs.

19:3B9$000.Importador do vencedor —Car-

los Coutinho.Entrainour — Alberto Ferreira

Guimarães.Ganho dc ponta íi ponta, por

um corpo c do segundo ao tercei-ro, um corpo. -

3o pareô — 6 do Março — 1.60!)metros - prêmios — 3:000$000 eC00$000'.;--

Xo Serio, in, alazão, 3 annos,61 ks., Rio lie Janeiro, filho doRavengar o Heroina, do Sr. A.B, Carvalho; D. Suarez.

2" _ Cigarra, 51 ks., C. Fer-nandez, .

30 _ Werther, 53 ks., W. Li-

5o — Estero, 54 ks., W. Lima.g» —Argontino, 52 ks., A.Fel-

jó.Não correram — Centauro e

Molecote.Tempo, 106 segiindos.Rateio de Io, 49Ç500 dupla (12)

165$500.Placcs — 31$600 o 34$600.Movimento do pareô — Rs.

30:422$000..Importador db vencedor —¦ Car-

los Coutlnho. 4 "¦

Entraineur — Alberto FerreiraGuimarães.

Ganho por dois corpos .e egualdlfferenca do segundo ao tercei-

6o pareô — 17 de Setembro —2.100 metros— prêmios 3:500$O00e 700$000.

Io — Sincera, f. castanho, 5 an-nos, 53 ks., UrVjguay, por Univer-sal o Alpha; do Sr. José de Sou-za Bustos; A. Rosa.

2" — Luqulllas, 61 ks., A. JTei-jó.

3o — Milonguero, 60 ks., D.Suarez. „

Rataplan, 50 ks., C. Ferelra.Não correu Percy.Tempo, 137 4|5 segundoB.Rateio do Io, 20$30O, dupla

102$000.Placés, I8Ç300 e 275200.Movimento do pareô —- Rs.

38:130$000.Entraineur — José de Carva-

Iho.' Importador da vencedora —

Ademar Ayala.Ganho fácil, de ponta á ponta

tor tres corpos e do segundo ao

ma.40 —Bisturi, 50 ks., R. Rodri-

;«-

guez. ,,.,.. -¦•¦'¦>,50 __ ouvidor, 50 ks., J. Go-

n° _ pioretc, 50 ks., A. Rosa.Não correu Cuco.Tcmuó, 105 4|5 segundos.Rateio do Io, 27$700, dupla (14)

28$S00. , 1Placfis — 20$500 c 16$400.Movimento do pareô — Rs.

27:368$000.Criador do vencedor — dr. Ge-

raldo Rocha.Entraineur — Estevam Pereira.

. Ganho por-meio corpo com es-forço e do segundo ao terceirotres corpos.

4o parco — Progresso — 1.609metros — prêmios — 3:000$000 eI00$000»

1" — Ebanò; m. zaino, 6 annos,53 ks.. Rio Grande do Sul, porHall Cross o Onix, do Sr. Gus-tavo Silva, A. Feljô.

2» __ Citl, 51 ks., D. Suarez.3o — Ancora, 5t ks., J. Esco-

bar.40 — Quobranto, 52 ks., ,T. Sal-

fate- ,-, ^D» — Espirita, 52 ks., C. Fer-reira. _

6o __ Gavota, 51 ks., A. Rosa.Tempo, 100 segundos.Rateio do 1" 35$000, dupla (35)

40$000.Placés — 21$000 o 31$700.Movimento do pareô — Rs.

31:G1S$000.Criador do vencedor — coronel

Macedo do Couto.Entraineur, Eduardo Ferreira.Ganho firmo por meio corpo e

do segundo ao terceiro cgual dif-ferença.

5° parco — Itamaraty — 1.609metros — prêmios — 3:000$000 e600$000.

1» — Cocquidan, m, alazão, 5annos, 50 ks., França, por Chut oCoat and Shirt, da Sra. MariaRa mos, A . Rosa.

2» __ Malntt-ujah, 51 ks., D.iSuarez.

3o _ jaénlthi 53 Us., Ci Fernan-d'e_.

1terceiro, um corpo.

70.__ pareo — Grande Prêmio13 de Maio — 2.100 metros —7:000$, 1:400$ e 350$000.

Io -r Bol-Tata, m, castanho, 3annos, 53 ks., São Paulo, por SinRumbo e Arlzette. _

2" — Maranguape, 63 ks., C.Ferreira.

3* — Trata, 49 ks.. B. CruzJúnior. i, _

4o — Antelope, 48 ks., L. Sou-za. _.

5o — Mimi Ali, 61 ks., A. Ro-sa.

Tempo, 116 4|5 segundos.Rateio do Io, 11$000, dupla (23)

225800.Placés — 11$700 e 14$00.Movimento do pareo — Rs.

41:G52$000.-Criador do vencedor — dr. Lin-

neu de P. Machado'. .Entraineur — José Lourenço.Ganho fácil, por dois corpos o

igual differença do segundo aoterceiro.

8o pareo — 2 de Agosto — 1.600metros — prêmios — 3:000$000 e600$000.

io — Moscou, ni. castanho, 3annos, 53 ks., Uruguay, por Sac-ca Chispos o My Mlss, do Sr.Isaac Elbas; J. Escobar.

2o — Menino, 56 ks., JR. Ro-drigues. „ '

j3" — Guaraná, 55 ks., A. Feljô.4o — Macuxy, 56 ks., T. Ba-

tista.5» — Braxrosal, 50 ks., J. Bom-

fim.Não correu Sales.Tempo 106 1|5. segundos.Rateio de Io, 14$300, dupla (14)

14$700.Placés, 10$000 c 10$000.Movimento do pareo — Rs.

23:632$000. . , •Importador do vencedor, o seu

proprietário.Entraineur, Aggen de Souza.Ganho por um corpo e do se-

gundo ao terceiro vários corpos.Raia bôa.Movimento geral das apostas—

231:178$000.VARIAS

O leitor que so der ao trabalhode lançar as suas vistas diária-monte sobre esta secção, ha denotar que apreciamos as coisasdo turf sem revelar profundosconhecimentos dessa complexaespecialidade onde todos errampor mais que procurem estudaros segredos de tão "scientlfica"matéria.

Todavia cumprimos mais oumonos o dever do chronista, semfazer cabedal de que prevaleçamas nossas opiniões sobre qualquerassumpto em debate, ou qualqueroccurrencla nas pistas por ocea-sião das. corridas.

De accôrdo com as impressõescolhidas pelos nossos órgãos vi-suaes referimos factos, asalgnala-mos o que nos parece irregularsem a menor preoecupação deagradar ou molestar a quem querquo seja.

Nessa tarefa, aliás penosa masamenizada pelo amor á arte e nãopor qualquer interesse' financeiro,emittimos com absoluta tranque-za e desassombro nossa humilde emodesta opinião sem pedir o apoiodc qualquer órgão de maior oumenor autoridade que o nosso.

Dahi a indifferença com querecebemos a critica dos que se jul-gam mestres em sciencia tão fal-llvel como. a arte de curar, ondenão vale muito saber o que di-zem certos "professores".'

"Cela va sans dlre".

. Juiz: Horacio Rhode da Silva,membro honorário.

Representante: A. Camillo deHollanda Filho, do General''Ele-ctric S. A. , P ¦ •

America Fabril F....C-x.Hasen*.olever F. C.— Campo: AndarahyA. C, á rua Prefeito. Serzedello.

Juiz: Heitor Gomes, do' BancoIíypolhecario !e Agrícola. F. C.'

Representante: José Maria Por-to, do Banco-Commercio e.Indus-tria F. C.O INICIO DO CAMPEONATO DA

2» DIVISÃO DA AMEAIndependência F. C. x Olaria A.

ClubItealisnndò-sc ' no proxjmo do-

mingo (16), o 1° jogo cm disputado campeonato da 2i djvisão daAMEÀ, entre Os elubs, no campedo 1° sito á rua .Tose do Patroci-niio _.. 51, em Villa Isabel,, a di-recção sportiva do Independênciapede por nosso intermédio o com-purecimento pontual doa Srs. ama-dores inscriptos ás 12 horas nolocal acima.O TREINO DE rtONTEM EN-

TRE O FLAMENGO EO,VASCO

Fôí. deveras proveitoso .paraambos, os clubs,-o treino de hon-tem realizado ho campo do cam-/peão da cidade, entre ps primeirosc.segundos quadros, dos dois sym-pathicos grêmios náuticos daAMEA. '

Desde,muito cedo todas as vas-tas .dependências do ficld'do ru-bro-negro já, se achavam littcral-mente cheias.

Sob. as ordens ,do sympathicosportman .Túlio Silva, foi realiza-dó o jogo dos segundos teams queterminou com a. victoria do Fia-mengo por 4x1.

•Os teams. eram og Reguintes:Flamonoo -— Amado:

'Mello oVital; Favorino, Alfredo e Moura;Newton, Bcnevenuto,.Rubens, OI111-gas e Angcnor. ' -7

Vasco — Arlindo: 7,6 Manoel cCarlinhos; Sinhft, Tinoco-e Rainha;China,. 84, Gallegp, Jorge e' Pa-tricio.

Foram autores dos goals doFlitmengo. Chagas 2, Angenor 1, eBcnevenuto 1; Patricio. o dn Vas-co. No 2o tempo, Leitão e Nelsonsubstituíram 84 e Jorge, ambos do.Vasco. »

O ensaio das equipes principaesteve, a dirigil-a o competente en-troirieur Juan Bertonc e terml-nou com o trlumpho da esquadrarubro-negra por 3x2. Fizeram ospontos do Flamengo. Ache 2. oFragoso-1, e os do Vasco, ambosfeitos por Russinho.

Os teams eram os seguintes:Flaníengo — Batalha; Penafor-

te e Segrcto; Japnnez, Flávio eHerminio; Allcmand Ache, NônO,Fragoso e Moderato.

Vasco — Arlindo;. Hespanhol eItália; Arthur, Claudionor e Xc-si: Paschoal, Tortcroli, Russinho,Tatu e Diriinho.

•No 2o tempo Milton substituiuTatu e no logar de Flávio qu^machucou-se, entrou Aldo.

da A. C. D., não obstante terconvidado por officio a cada umdos juizes acima referidos, reiterapor nosso intermédio o referidoconvite, prevendo o caso dos offi-cio8 não lhe sserem entregues emtempo.

; São as seguintes as • instrucçõesque a dircctoria da A. C. D., de-seja que sejam observadas fiel-mente:

1» — Todos os jogadores de-verão comparecer uniformizados,não sendo absolutamente permitti-do que mudem ..roupa nos vestia-rios do Confiança A. C.

o»—Os teams deverão apresen-tar-se pelo menos 15 minutos antesdo inicio da prova cm que tenhamde tomar pnrte

3"__ Cnda team que chegar áocampo deverá opvesentar-se _ áconimissão directora do . torucio,afim de que os.seus componentesassignem a súmula.

40 — Os jogadores não deverãoespalhar-se pelo campo, de fôrmaa difficultar o trabalho da com-missão. , ;,

50 — Não será pcrmittida apermanência dentro de campo, dequalquer jogador, a não ser aquel-le quo esteja disputando.

{50 — Não será igualmente,permittida a permanência dentrodo campo de qualquer pessou es-tranha a commissão do torneio.

70 Não haverá bate-bola-nointcrvallo de umu prova para ou-tra.

S° — A Associação pela sua di-rectoria e commissões uomeadasauxiliadas também pela directo-ria do Confiança A. O., e uu-toridadea' policiaes, exercerão a

mais severa fiscalização, miopermittindo abusos nem manifes-tações desrespeitosas: os trans-gressores serão expulsos do campo.

A presidoncia do torneioA directoria da A. G. D., con-

vidou especialmente ao acatadosportman Dr. Miguel Pedro, pre-sidente da Liga Metropolitana deDesportos Terrestres, para presi-dir o grande certamen.Offerta de uma bola a A. c. u.

A conhecida casa de artigos desports, situada á avenida LauroMuller n. 00, de propriedade doconceituado sportman Joaquim Si-mões, cx-thesourciro do b. Chns-tevão A. C, teve a gcnttlcsn deofferecer.Vá A. C. D., uma bola desua fabricação para a preva finaldo torneio.O INFANTIL DO FLAMENGOEMPATOU COM O DO COLLE-GIO MILITAR POR 2 X 2 E OJUVENIL VENCEU POR 3 X 2

Hontem, de manhã, foram reali-zados dois interessantes jogos nocampo da rua Paysandu.

O primeiro entre os infantis doFlamengo o do Collegio Militar,jogo disputadisslmo, em que osadversários, até ü. ultima hora, seempenharam com denodo para ai-cançar a victoria, terminando comum empate de 2 x 2..

— Os juvenis também merece-ram louvores, dado o jogo quedesenvolveram, havendo ataques

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CAMPEONATO REGIONALOs jogos de domingo '

Prosegue depois dc amanhã ocampeonato dc football "ameano",com os seguintes jogos:

Botafogo x Vasco — Campo darua General Severiano, Botafogo;segundos e primeiros quadros, ás1íí.;í0 c 15,15, respectivamente.

Bangú x Fluminense — Campodu estação de Bangú; segundo_s cprimeiros quadros, tis 13,30 c 15,15respectivamente.

S. Christovão x Flamengo —Campo da rua Coronel Figueirade Mello, S. Christovão ;# segun-dos e primeiros quadros; ás 13,30c 15.1.5, respectivamente.

America x Syrio — Campo durna Campos Salles; segundos e_pn-meii-os quadros; ás 13,30 c 15,l.i,respectivamente.

FEDERAÇÃO ATHLETICABANCARIA E ALTO COM-

MERCIO, Os jogos de amanhã

Em proseguinicnto ao campou-nato du F. A. B. A. C, serãolevados 11 effeito os seguintes jo-gos iimunhã:

Lloyd Sul-Amerioano x Bally doBrasil —- Campo: S. ChristovãoA. CV, silo á i:ua Figueira dede Mello, 200 c 202.

Juiz: Paulo AVerneck, do Co.i-teii-u Fi C.

Representanto: Dyonisio ter-t|ii"ira.

*<lo Giíntárcira F. .0.Costeira F. C. x Leopoldina

Railway A. A. — Campo: Clubde Regatas do Flamengo, sito arua raysandú. *

O TORNEIO INITIUM DA LIGAMETROPOLITANA DE DE-

SPORTOS TERRESTRESE' profupda a ansiedade dos

sportsmcn cariocas pela realiza-ção do torneio initium dos clubsfiliados á Liga Metropolitana deDesportos Terrestres a realizar-se domingo próximo.

A Associação dc ChronistusDesportivos, sua. promotora, ten?envidado os maiores esforços pai-aque este "certamen" se revistado maior brilhantismo possivel.

Segundo o sorteio procedido an-te-hontem na séde1 da?A. C; D.,Ua presença de grande numero , desportsmen e dos representantesdou clubs que vão tomar parte nessetorneio, os afficcionados do nacio-nalizadb sport, bretão, terão cxcel-lentes partidas. para apreciarem etorcerem pelos seus preferidos.

A ordem da suecessão das par-tidas é a seguinte:

1* prova — Ypiranga F. C. -Esperança. '

2» prova — Fidalgo F. O. xRiver F. Ó. ' . ,

3* prova — Metropolitano xConfiança A. C. „

'

4' prova — Modesto x S. Pau-lo-Rio F. C. ,, ... ¦

5" prova — Americano x Cum-po Grande A. C.

6* prova — Engenho de Dentro(by) x Vencedor da 1* prova.

A boa ordem dos jogos.está os-segurada pela competência dos 3111-.zes que foram escolhidos os quaesgosam nos circulos sportivos dc3tacapital do melhor conceito. Saoelles: Arnaldo de Albuquerque, doAmericano F. C.;'Antônio Neves,do Esperança F. C.; José du Sil-va Jorge, do Fidalgo F. C; CatoCavalcanti de Albuquerque, do Ra-mos F. C; Leonardo GonçalvesTeixeira, do S. Pitulo-Rio F. C;Floriano Gomes Pimentel, do It»-ver F. C, respectivamente, paruas provas preliminares e ou se-guintes que netuarão dc nccOrdocom a escolha da commissão nsdemais provas,, juntamente com »isdas provas preliminares, que sãotambém bastante conhecidos e cm-ceituados no! meio sportivo; AryKerner Cnsaes Ribeiro, Atiro daSilva Moreira. Ignacio da SilvaProença, Luciano Cabral de Lemosc Jorge dc Oliveira Gonçalves, t

O CAMPO EM QUE SERÁ' REA-LIZADO O TORNEIO

Era intuito da A. C. D., rea-lizar esse torneio no campo do Kt-ver F. C, mais accessivel aosclubs quasi todos situndos na zona«uburbana. no entretanto,, cnwonão lhe foi possível, o torneio serjtrealizado no campo do ConftunçaA C, um dos melhores dn LigaMetropolitana. A directoria doConfiuuça A. 0." num gesto ti-dulgo c distineto, poz immedtata-mente seu "ground,,, a disposiçãoda A. C. D., logo que este lhefoi pedido

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AVtso aos Juizes — A dircctoria

0 GontraíosseE/DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS i

revesados, cada qual mais peri-goso. ¦

Desta vez saiu o Flamengo ven-cçdor pela contagem de 3 x 2, es-tando a rapaziada rubro-negracontentissima com mais «ssa vi-ctoria.A PRÓXIMA IDA DO VILLA

ISABEL F. C. A JUIZ DEFO'RA

Deverá, embarcar amanhã paraJuiz-de E6ra a embaixada repre-sentativa do club acima.

Disputara naquella cidade mi-neirá um amistoso match de foot-bali còm a adestrada esquadra doIndustrial F. C. de Juiz de Fora.

. O Villà Isabel F. C. fretou, paraesse dia, um carro especial, queserá ligado ao nocturno mineiro.

CAMPO GRANDE A. C.Realizando-se no próximo do-

mingo o torneio ínltlum da LigaMetropolitana, em o qual esteclub tomará parte, a directoriaavisa os Srs. associados de quofretou dois carros especiaes paraconducção dos amadores e asso-ciados, devendo os interessadosprocurar o director sportivo doclub ,para

' melhores esclareci-

mentos.Outrosim, avisa os associados de

que a data do anniversario do club(1G do corrente, não poderá serfestejada, em virtude do torneioinitium que nesse dia se realiza,ficando os festejos transferidospara o dia 23 do corrente, sendo oprogramma opportunamente pu-blicado.EM POUCAS LINHAS

Não foi resolvido na sessão deante-hontem da commissão exe-cutlva da Amea, o caso Botafogox Fluminense, em que o primeirodesses clubs pleiteea a annullaçáo,em vista de ter sido arbitrado porjuizes do Villa Isabel F. C. ¦

Vao figurar na equipe do S.C. Brasil o player Lúcio Carse-lotti, Mimosa, que jogou pelo SãoChristovão A. C.

Reune-se hoje a directoria doAmericano F. C.

A câmara julgadora do Con-selho Judiciário cia Amea, em suareunião do hontem, tomou conhe-cimento do protesto do seu pre-sidente o aceitou as satisfaçõesdadas pela commissão executiva.

Keune-se hojo, ás 20 l|2 ho-ras, o conselho superior da LigaMetropolitana.

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Hoje e todos os dias, ten-sacionae3 torneios de Ele-

ctro-Ball cm 6, 10 e 20 pon-tos, profissionaes do 1»,

2«e 3»Attraente e interessantesport •— Sessões cinemato-graphicas com os fllmj dos (3melhores fabricantes — gBanda de musica do regi- B¦ '- da po- Icen- m

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Sports nos SubúrbiosOS JOGOS DE DOMINGO NAS

VARIAS LIGASSerão estes os jogos que se rea-

lizarão no próximo domingo, nasvarias ligas:.

Ljna BrasileiraSERIE A

Light Garage x Brasil — Cam-po da rua Maurity.

Sul America x 2 de Junho -—Campo do largo de Bemficn.

Africano x Cantuaria — Cam-po do Fidalgo, nà estação de Ma-dúreira.

Municipal x Lusitano — Cam-po da rua Jorge Rudgc, 121.

SERIE BS. C Andarahy x S. C. Bemfica

— Campo do Mavilles, no Caju'.S. C. Oriente x Vordun — Cum-

po da estação de Marechal Her-mes. .,

Opposição x Ypiranga — Cam-po do Caminho dos Pillarcs.

Vasco Suburbano x PortuguezaCampo da estação de Quiuti-

no BocayuvaV ...Ferreira Pinto x Hildobrando —

Campo da avenida dos Democra-ticos n. 9.LIGA GRAPHICA DE SPORTS

Jornal do Commercio x VictoriaJuizes: — Primeiros quadros,

Luiz Coustantiuo; segundos qua-dros, José de Souzn Fonseca; ter-ceiros quadros, Mnnoel Lopes.Representante: .Carlos Monteiro.

Silva Manoel x Aloãntara —Primeiros c segundos quadros.

Estrada de Forro x America —•Primeiros c segundos quadros....

LIGA LEOPOLDINENSE DEFOOTBALL

Barroso x Serrano — No cnm-po do primeiro, entre os primei-ros, segundos e terceiros teams.

Rio Crioket x Cajuense — Nocampo do primeiro, entre os pri-meiros, segundos e terceiros.A POSSE DA NOVA DIRECTO-RIA DA A. ATHLETICA SU-

BURBANAFoi hontem, empossada a nova

directoria que regerá os destinosdessa-futura liga, no periodo 192b

Esta gloriosa entidade suburba-na, já mereceu francos elogios,pela sua disciplina e progresso, cagora còm a nova directoria, vaeter um novo impulso.. A directoria ficou assim consti-tuida:

Presidente: Gastão dc Vaseon-ccllos; vice-presidente, Anisio Ma-ranhão; secretario geral, AntônioDrumond; Io secretario, CarlosPinto Cardoso; 2o secretario, Jor-ge Salomão; Io thesoureiro, Ge-raldo Soumer; 2" thesoureiro,Luiz Ferreira de Mello.

Conselho superior — Antônio-Sacramento de Miranda, Dcrmevalde Albuquerque Lima, FranciscoNetto, Armando Ribeiro e Clau-diouor Teixeira da Cunha.

Commissão technica — Francis-co da Costa Lima, Victor Césardc Noronha, Antônio José da Sil-va, Nerval Costa e Joaquim Gon-calvos. .

Commissão dc finanças — Elpi-dio de Souza Gama, Vnlerio VillasBoas e Mario Natividade de Arau-jo.

Commissão de justiça — (Pelaassemblea geral) — Manoel An-times Baptista.

MAIS UM CLUB FOI FUN-DADO

Por iniciativa dos Srs. Theo-philo Fulssal, Eugênio Juliancllie Ary dc Oliveira, foi fundadomais um club de football, denomi-nado Casa Tubet Football Club,no dia 5 do corrente, com sédeá rua Marechal Floriano Pcixo-to, 144. ;

Foi na mesma sessão eleitaa seguinte dircctoria:

Presidente, Bectará Tabet; vi-cc-presidente, Alberto Perriraz; Iosecretario, Theophiló Faissal; 2osecretario, Maximiano de Macedo;Io thesoureiro, Dib Salim Tabct;2" thesoureiro, Henrique Campei-lo; procurador, Ary de Oliveira;director -.sportivo, Eugênio Julia-nelli; conselho fiscal: João Lauria,Luiz Naimc c João Naime.

Foi madrinha deste ¦ novo clubque se inicia, a senhorinha MariaFrança Loureiro.

Foi, ná mesma sessão inau-gural do club, acclamado órgãoofficial "A Manhã".

O "TORNEIO INITIUM,, DALIGA ESPORTIVA SUBUR*

BANAVarias notas

Realizando-se no próximo dia 23do corrente'o torneio initium dcfootball.da Liga Esportiva Subur-bana, a commissão executiva levaao conhecimento dos interessadoso seguinte:

Commissões directorasDirector geral do torneio, Dan-

ton Gameiro; directores de juizes,Máximo da Silva.Pinto e HonorioGonçalves Ferreira. Funcção:providenciar sobre a entrada dosjuizes e substituição dos impedi-dos; directores de clubs, Saul Af-fonso Cruz e Edgar Filgueira.Funcção: providenciar sobre a en-trada dos teams em sua hora mai'-cada no programma; directoresde'jogadores: Aldemar de Carva-Iho e Heitor Silva. Funcção: con-dúzir os jogadores que estejamfora de jogo para o local reserva-do; directores de summulas: Ma-noel Francisco de Assis e LucilloSilva. Funcção: verificar o fisca-llzar para que todos os amadoresassignem as summulas, quandotomarem parto nas competlçOes,e que os juizes as completem comos resultados finaes. Medico, Dr.Oswaldo Cruz;

Regulamento1.» — O torneio initium de foot-

bali de 1926 destina-se aos clubsda L. E. S. que disputam o cam-peonato de football, e será reali-zado pelo systema eliminatório.

o» — As dimensões do campo dofootball e as regras officiaes dojogo serão observadas, exceptonos casos previstos neste regula-mento.

3" — Cada meio tempo terá aduração de 10 minutos, sem des-canço intermediário, limitando-seos quadros a mudar de campofindo o primeiro tempo.

40 _ ge dentro do tempo de 20minutos nenhum dos quadrosmarcar pontos ou marcarem am-bos igual numero, será conferidaa victoria aquelle que houverfeito menor numero do "corners"

(escanteios).5o — Caso o empate continue, a

partida será prorogada por 10 mi-nutos, sem descanço intermedia-rio, limitando-se os quadros a mu-dar de campo, pela segunda vez.

go — j4a hypptheSe do n. 5, oquadro que obtiver um ponto seráconsiderado' vencedor, terminandoimmediatamente a partida.

70 _ a contagem prevista nadisposição n. 4 prevalecerá paradavictoria, quando a prorogação nãoterminar de accôrdo com a dispo-sltivo n. G.

go — ge 0 empate continuar, apartida será prorogada em tantosperíodos de cinco minutos quan-tos sejam necessários para deci-dil-a. sem descanço intermediário,mudando os quadros do campo nofim do cada periodo. Neste caso, oquadro que obtiver um ponto ou"corner" (escanteios), será consi-derado vencedor, terminando im-mediatamente a partida.

90 _ sô poderá participar dnspartidas o jogador que tiver seu

boletim de inscrlpção para.*.tem-porada £ footbalí de

Centrogue na secretaria da L. 1».?..,„„ o rpsnpctiva taxa e a trpaga a respectiva taxaforencla, se a houver

S. ons-

até ás 20horas do cUa'2l"de maio corrente.horas ao m

repreSentaçao. de padaclub poderá ser composta até o 11-mhe máximo de mw^&da um dos quaes la,ncara^suaasstgnatura em' boletim- especial,antes' dÒTniciãda a partida em queparticipem pela pHmelra vez, bemcomo serão obrigados a apresen-K carteira, sob pena do multa«H^Cada club poderá substi-tulr um jogador, antes e Pgm^da bárílda que se seguir, á pieli-•nm^re o jogador substituto ficaimpossibilitado do concorrer aotpí"oei!_

o torneio será dirigidopor um director geral nomeado

ela L. E. S. Além do dlrector ge-ral serão nomeados tantos directo-•es do torneio quantos sejam ne-cossarlos, sendo as funeções decada um determinadas pela 1». u,S. e fiscalizadas pelo director ge-rai'3o _ a L. E. S. organizará aserie de partidas preliminares mo-diante sorteio: determinará a or-dem e a hora. das partidas e no-meara os juizes. „„„,„-,

140 _ o quadro que nao compa-recer á hora determinada para asLuas partia», será consideradoVT5C"-Entro â ultima semi-flnale a final haverá um 'tatervallo tte10 minutos para. descancQ do clubvencedor daquella.

16o _ Os juizes teruo a auxirlial-os, obrigatoriamente, umchronometrlsta e dois juizes do li-"^ _ Ao vencedor do torneioserá conferido como prêmio a"Taça Dr. Arnaldo Guinle" e no2» collocado a "Taça Dr. MiguelPedro".

ijo __ Os casos previstos ou naoneste regulamento que se apre-sentarem durante o torneio serãoresolvidos pelos directores do tor-neio, mediante consulta ao aire-ctor geral.

'

O campo para o TorneioA directoria tenciona conseguir

o campo dó River F. Ç sito á ruaJoão Pinheiro,, na Piedade, paranelle ser effectuado o torneio.O sorteio das provas preliminares

O sorteio das provas prelimina-res, assim como a designação dos

juizes para cada prova será eífe-ctuudo dia 15 do corrente, ás 30horat na séde da L. E, S., e seráfeito publicamente. — HonorioGonçalves Ferreira, Io secretario.

LIGA BRASILEIRA DE DE*SPORTOS

Reunc-sc, hoje,' ás 20 1|2 ho-ras o conselho tochnico da LigaBrasileira de Desportos.LIGHT GARAGE F. C. X BRA-

SIL F. CLUBSerá, finalmente, domingo, o cs-

perado encontro entre os doisclubs acima, marcado pela LigaBrasileira. Os dois clubs que seacham treinadissimos são os pri-meiros collocados na 1' da LigaBrasileira.

O logar do encontro e o esplen-dido campo da rua Maurity, (noMangue), quo certamente, ira apa-nhar uma assistência fora dô com-muni.

O COMMERCIAL A' "VAN-GUARDA,,

Recebemos da directoria doCommercial F. C, a seguintecarta que publicamos na integra:

"A directoria do Commercial F.C, respeitosamente cumprimenta-lhe e pede a publicação da notaabaixo dirigida ao Sr. José Nas-cimento, redactor sportivo de"Vanguarda,,.

"Meu caro Nascimento.Li, com bastante interesse, na

secção sportiva que tão dignamen-te dirigis na "Vanguarda", umanota referente á directoria doCommercial F. 07, cuja epigra-phe era "Ora bolas,,.

Por essa nota ficámos sabendoque te achas bastante maguadocom a referida directoria, por tera mesma acclamado órgão officialdo club "A Manhã,, e-a "Rcac-

ção".Esta deliberação tomou, a dirc-

ctoria do Commercial, pelas ra-zões seguintes:

Tendo sid opublieados diversosrádios offensivos ao club, foi pornós pedido um rectificação dosmesmos, o que aliás, não qui-zeste fazer, sem sabermos qual osmotivos deste tão feio procedi-mento. Não devemos nunca negardireito de defesa a quem é ata-cado.

Foi este o motivo pelo qual rc-solvemos mudar dc órgão offi-ciai. - .

Quanto ao resto, damos de ba--rato, porque, no Commercial, pra-tica-se o sporto por sport.

E, quanto ainda ao ataque uos,"dotores,,, fazemos com o illus-tre amigo, como costumamos fa-zer quando saimos a rua c quepequeninos cães nos ladram aoscalcauhos; olhamos de esguelha,para não sermos mordidos, semdarmos, entretanto, a menor im-portancia. Kio, 7 de maio de1926. — (a), Manoel Franciscode Assis, presidente." zNOVOS ELEMENTOS NO BRA-

SIL F. C.Deverão estrear no próximo do-

mingo no jogo contra o LightGarage, no Io team do Brasil F.C., os playeres Edmundo Silva,ex-keeper, campeão pelo Botafo-go A. C. o José Gomes, Itália-ninho.REFORÇANDO AS HOSTES T30

LIGHT GARAGE F. C.O player Odir Figaren que de-

fendia-as côrcs do Ypiranga, deNictheroy, vae este anno disputaro campeonato da, sub-liga, peloLight Garage F. C.

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desejando voltar ao seu Estado,roga aos seus. conterrâneos umauxilio para a sua passagem ode suas filhas c que poderá, serremettido.para esta redacção.

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1« prova - José Muzzl x Ro-rlrltrues Alves, luvas do 4 on

No G» round foi dada comoPiimatada. Juiz, Del Valle.6

2* provk - Armando Jones xKld Simões, luvas j de 6 onças.Venceu Armandlnho ao fimi ao40 round por desistência. Juiz,Arcy Tenorio.

3> nrova •— Humberto Blois xDel Grecco — luvas do G onças.Venceu Blols no 8° round porpontos.

4' prova — principal — ítaloHugo x Annibal Fernandes.

Essa luta óffereceu . lancesmagníficos, atacando ambos comimpetuosidade. Lutaram bem ateao fim do 10» round e rosultan-do um empate. Juiz Henry Stln-berg.

TIJUCA BOXIJiG CLUB

Está fundado o Tijuca BoxingClub, onde os sous associadospoderão exclusivamente dedicar-se & pratica da bella artedo pugillsmo.

DotaBo de todo o conforto ma-terlal necessário ao lindo sport,vem o Tijuco Boxlng Club pre-encher uma verdadeira lacunaexistente para os moços despoe-tistas de tao aristocrático a.rra-balde. ¦> ¦,'-'._,

Em sua clegnnto sedo a _.s-trada Velha da Tijuca n .145, en-contram-se diariamente directo-res que poderão dar mais am-pias Informações a todos os no-vos associados.

Está assim constituída ,a suajunta governativa:

Prosldente: Álvaro Leal; se-cretario, 1 José Tavares; thesou-reiro, Sebastião George Warren;procurador, Tancredo Albuquer-que de Mello,

REMOA REGATA INTIMA DO NATA-

ÇAO B REGATASA directoria do valoroso gre:

mio "Jagunço", consoante comos annos anteriores, fará reali-zar no próximo domingo a suaregata intima, que. promette re-vestlr-so de grande brilhantls-mo.

A parte sportiva terá inicio ás7 horas da manhã.constando oprogramma do 12 pareôs, dedl-cados á imprensa.

A' tarde, resolveu a directoriarealizar um elegante vesperaldansante, a Inlclar-se ás 17 ho-ras, contratando para isso unimagnífico "jazz" e concedendo oserviço do "buffet" a uma dasmelhores confeitarias.

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A LUTA DE HONTEM ENTREANNIHAL FERNANDES E

ÍTALO HUGO TERMINOU SEM"VENCEDOR '

Apezar da incerteza do tem-po, baâtanto numerosa foi aafluência do pessoas, hontem, aocampo do Botafogo F. C, á ruaGeneral Severiano, afim de as-slstircm

'ao desenrolar de variaslutas de pugilismo. S6 duas lu-tas das quatro quo se realizaramnos agradaram. Referimo-nosá's que foram travadas entro Ar-mando Jones x Kld Simões e ade ítalo Hugo x Annibal Per-nandes.

As pugnas entre Rodrigues Al-ves x José Muzzl o Del Greccox H. Blois resontiram-se de te-clinica e tiveram um desenro-lar frio, monótono.

Todo o encontro principal foirealizado debaixo de uma chu-vinha impertinente; mas, mesmoassim, toda gente mio sahiu doslogares.

B valeu bem o sacrifício dese ficar com a indumentária re-querendo uma "visita" á tln-tararia. Foram estes os resul-tados: "

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SECÇÃO LIVRE

Política dò DistrictoAO DEPUTADO AZEVEDO LI.

MA EBERGAMINI' Largo mão agora do deputado

Azevedo Lima, cujo procedimentode homem e de politico deixei bemdefinido aos olhos- de todos, paraajustar as minhas contas com odeputado Adolpho Bcrgnmin! quepor decoro próprio, não devia con-sentir na infamação dn minhapcssda feita, na tribuna da Cama-ra pelo enertrumeno deputado deSão Ohristovão 7

Endossar o deputado Bcrgami-ni as expressões injunosas dodeputado Azevedo Lima, estima-lando-lhe a força aggrcssiva daRita obra demolidora, 6 coisa quevae' deixar S. Ex. cm situaçãoestreita, da qual não poderá sa-hir como pensa.

Antes do mais, eu preciso aç-centuar que venho publicar as ml-nhos intimidades com o deputadoBergamini bastante contrafmto,mais como imposição do dever deme defender e aos meus. que odesejo dc prejudicar S. Ex. porqualquer forma.

No discurso de.»propaganda dodeputado Azevedo Lima dc 5 docorrente encontram-se os segmn-tes apartes:

"O Sr. Leopoldino dc Oliveira— João Turco decide dc quês-toes políticas, dando ordens...

"O Sr. Ccsario de Mello — Tra-ta-se de um cidadão naturalizadobrasileiro, de um bom chefe defamilia como pôde atestar o Sr.Adolpho Bergamini que morou emsua casa.„

"O Sr. Adolpho Bergamini —Não 6 verdade; síhipre morei emminha casa."

E' verdade, morou em minhacasa á rua Diamantina n. 46.

Vou contar por miude como co-mpçaram as minhas relações como deputado Adolpho Bergamini.

Era eu commerciantc estnbele-cido & Praça do Engenho Novon. 32, havia cerca de 17 annos,quando, em certa oceasião, tive en*sejo de travar conhecimento como Dr. Odin Fabregas dc Gôos e oSr. Lucas Salles, funçcionario daCâmara, isto no Mcyer onde nosencontrámos.

Mais tarde, deixando o nçgocioda Praça do Engenho Novo. abritres agencias de bilhetes de lo-terias, uma cm Cascadtira, umano Engenho de Dentro e outra noEngenho Novo.

Em 1916 o Dr.Odín Góes, ap-proxiinou o Sr. Adolpho Berga-mini (então ainda não era bacha-rei) do humilde João Pallut e pe-diu-me que ajudasse o deputadoBergamini (então não era depu-tado) qualificando os meus etn-pregados, pois o Sr. Bergaminidesejava fazer politica cm Inhau'-ma.

Promptamente accedi ao pedidodo meu amigo. Dr. Odin Góes. •no dia .10 de julho de 1017, roce-bi-os cip minha casa ú rua BoaVista n. 26, onde apresentei osmeus empregados para o alista-mento.

Certo dia indo á minha casa omeu empregado de nome AffonsoPacheco Júnior, resolvi leval-o Acasa do! deputado Bergamini á ruado Engenho dc Dentro.

Ao. chegar ú porta da casa dodeputado Berguminii eram 9 ho-ras .da manhã, piais óu nieiios, cn-contrei um official de justiça da6* Pretória Civel que ia intimal-oa mudarrse.

Batendo á porta, appareceu oSr.' Bergamini que virando-se pa-ra mim disse que era impossíveltal situação.

Acabava o proprietário de in-timal-o, augmcntnndo-lhe o alu-guel da casa para COO.fOOO, no queimportavam seus vencimentos dftescrivão de policia.

Morava eu neste momento érua Diamantina n. 40.

Puz-lhc a minha casa á dispo-sição c o meu offerecimento foiacecito pelo ;Sr. Adolpho Berga-mini.

No dia seguinte, o Sr. AdolphoBergamini almoçou cm minha ca-¦sa c disse-me que havia ainda umadifficuldndc, qual fosse a de nãoter elle onde guardar seus mo-veis..

Lembrei-me, então, que tinhatuna sala nlúgnda como escríptorioao Sr. João Baptista Pereira, ho-je intendente, e offereci-lh'a aoSr. Adolpho Bergamini para aliguardar seus inoveis, pedindo aoSr. João Baptista Pereira paradesnccupal-a.

Guardados seus moveis, veiu oSr. Adolpho Bergamini residir emminha companhia com sua fami-lia, á rua Diamantina n. 46.

Nesta oceasião o Sr. AdolphoBergamini não se corava dc sermeu amigo; antes andava commi-go por toda parte e apresentuva-me, ás pessOas dc suas' rela-ções.

Lembro-me de qüe, do certa foi-ta, estando eu em sua companhiano edificio do Supremo Tribunal,apresentou-me o deputadov Berga-mini ao Dr. Carlos Costa, actuaíchefe de policia. Achava-se pre-sente o Dr. Olavo de Simas Encas,rpdactor forense do vespertino "ANoite,,.

Era o Sr. Bergamini redactordo "O Jornal,, incumbido da sec-ção forense e escrivão do 6o dis-tricto policial.

Amanhã prospguirei.

(2323) JOÃO PALLUT

wffr«y??^-^H.,..li,.,?r-^wv.. i, l.ii;.ii,ui.!i,i..i.i.»>..^l,.l,ll.iiTO^.r ¦*<¦*¦ :,-;• i.i.iimni m ii i . ».i|i i-.i. 17"

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_5PV<i»w~: >:..OT»Jsnoitaç.^_Tw«.«(.pjr :t^--',.

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SUPPLEMENTO D0\í ESPIRITO SANTO I

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! SUPPLEMENTO DO1 ESPIRITO SANTO

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atoes é algumas inações do

¦ Continuamos hojo a publicaçãodos dados extraídos do ultimorelatório do Dr. lloacyr Ávidos,sobre os serviços realizados ivxcapital do Estado.

Graças a e3nes serviços, Victo-ria vao experimentando os surtosdo progresso testemunhados porquantos a têm visitado ultima-mente.. 1

RUA NOVE DE JANEIROEste foi ó primeiro serviço do

calçamonto iniciado pela actualadministração da Prefeitura Mu-nlcipal, e a expensas do Estado;íol-feito parte por administraçãoe parte por empreitada, medlan-te preços unitários, tondo o mu-lhoramento sido iniciado etnagosto de 1924.

O calçamento é a parallelepl-pedos sobro base do areia o ospasseios cimentados sobro basede concreto; e 'as guias são la-Vradas e de Ia qualidade. Emsecção transversal os seus cara-cteristlcos são os seguintes: ' 1

Passeios, 2,00 metros; caixade rua, 6,00 metros; sargotus,0,17 cms. de altura; floxu,..0,20ou 1|30; decllvidadó dos pas-selos, 3 °|»; largura total, 10,00metros.

Em secção longitudinal ou omperfil, são os seguintes: ,

Extensão total, 140,00 ms.;rampa do Io trecho de 80,00 ms.,8,75 0|00; rampa do 2" trecho de00,00 ms., 17,50 0|00.

Foi feita nesta rua uma redecompleta, quer superficial querdo subsolo.

O collector. principal tem asrecção do vasão de 0,G0 x 0,70com a decllvldade. de 1 "Io em80 metros dc extensão. .

Os ralos conectores das águassuperficlaes, em número de ein-co, sSo ligados ao collector pormanllhas do 0,30 do diâmetro ocada um delles consta.de sedl-mentação.

O collector principal, da rua 11-ga-so ao boelro da rua 23 doMaio, que vao ter ao mar. Ospasseios estão dispostos, de modoa receberem á arborização, comespaçamento de !) em 9 metros.Esta arborização só poderá serfeita na época própria. Còm osserviços desta rua dlspendeu-se33:807$375.

MACADAMIZAÇAO DA ES-TRADA DA PRAIA COMPRIDA

Foi' atacada a macadamlzaçãoao longo da linha de bondes quoserve a este arrabalde.

Com esse melhormento e ou-tros serviços complementares foidispendida a quantia (do réis17B:909$250 assim resumida:

SERVIÇOS PORMateriaes do junho a dezembro

ADMINISTRAÇÃO.. .. 3:351?828

Mão de obra nos mezes do junho a dez. 22:594?892 25:946Ç720. Serviços por empreitada:

Serviços feitos f|firma P. Derenzi & C. .Preparo do solo '. 8:145$G0OMacadamlzação 38:428?500 .Fornecimento e assentamento de guias l:753jJ200 \,Calçamento das rampas 16:066$000.Transporte de terra e pedra . .... 12:163Ç800 76:S«7?100

Serviços feitos polo empreiteiro Vi-cento Salgueiro:

Macadamlzação ..Calçamento das rampas ..Fornecimento o assentamento do guiasTransporte do terra o pedraDiversos serviçosMovimento dc terra ..,.. „'.'•

41:826$00017:572505010:849$300

3:22S$3001:02352802:0131600 76:513?430

Somma 179:0075250

ESTRADA DE I A estrada contorna os espi-SANTO ANTÔNIO I gSes com um raio minimo de

Foi mandado estudar . e atacaros trabalhos de uma estrada, queservindo o cemitério da cidade,servisse também a uma zona po-voada.

Dentro de pouco tempo essa• <_trada passara a ser uma rua.

Considerada a estrada de San-to Antônio como partindo docruzamento das avenidas JoséCarlos e Cleto Nunes, terá o des-envolvimento de 2.600 metros.

Com esses serviços foram des-pendidos já cerca de 112 contos.ESTRADA DE CONTORNO DA

ILHA DA VICTORIAForam iniciados òs estudos da

estrada de contorno da lllia doVictoria.

Esta estrada tem para a capl-tal dó Estado grande importan-cia, principalmente porque vembeneficiar a pequena lavoura naZona rural, afim de melhor abas-tecer o mercado da cidade, poisfacilitará o trafego do merca-dorlas.

0,00 metros.ESTRADA ANTIGA JUCUTU-

QUARAParte esta estrada do arrábal-

de de Jucutuguara á estrada deMaruhype com uma extensão do1.580 metros, rampa máxima de7 "|° e as curvas com o raio ml-nimo de 40 metros.

A estrada tom uma largura de9 metros, afim de evitar des-apropriaçOes do terrenos parti-ciliares; Será também futura-mente uma rua de grando ,.tra-fego. •

Os trabalhos de construcçãoforam atacados em janeiro, peloempreiteiro Seraphim Derenzi,estando Já bastante adiantados.

ESTRADA DOS FRADINHOSCom os serviços' de estrada dos

Fradinhos, que parte da antigaestrada de Jucutuquara, em di-recção a propriedades de. pe-quena lavoura, dispendeu-se ...22:1935496 assim discriminada:

gotos, dispondeu-so já a quan-tia de 573:0455815, conformo adiscriminação que so segue:

REPRESA DO CAPICHABA !Mão de obra 1:1745015Material 2:8855570

VIctorln — Pnl ado 'do governo

Total 4:0195585MODIFICAÇÃO DO TRAÇADO

DA LINHA ADDUCTORATransportes 5:2055840Material i;il:8S0S800Mão do obra 33:5205200

Total . ... 170:6065840ÁGUA DOS FRADINHOS

Diversas 1505000Material 55:0455200Mão'de obra 4:1855100

Hiato i Pe

' Serviços por empreitada — Trabalhosditados pelo empreiteiro SerafimDerenzi:

1825,219 in3. de èxcavaçãó em terra. , ..3 mures de alvenaria de'pedra scoca,

com 81,30 m3. •• ••6 boeiros, idem, idem, c!203,G6l> mi. ..227,365 .m3. de exeuvação em rocha ..Transporto de terraRaspagem

3:6505438

4:390520010:99759642:8425062

16752321455600 22:1935496

A estrada tem 520 metros de extensão o 7 metros de larguraOU 3640 m2. de área

ACUA E ESGOTOSQuanto ao serviço de melhora-

monto de abastecimento (Vaguaem Victoria o a construcção darede de esgotos:

A principio foi feita a reformada linha adductora nos seuspontos mais perigosos, lançandonova linha 'submarina, depoistrutou-se de aproveitar o res-tante das águas da ilha Victoriae em condições do servirem parao abastecimento, e, nesse senti-«Joifoi refeita a captação do Ca-pichaba e executada a dos Fra-din hos.

Estudou-se a possibilidade doconseguir o reforço necessáriodo novo manancial eom o apro-Vèltamento dos. córregos "Panei-

las", "Nava-Assu'". "Caetano

da Silva", "Bubu"' o "Corum-

ira"'.Quanto á rede distribuidora,

projecta-se agora lira reservato-rio em Carlacica, outro em Ju-cutuquara e outro na PraiaComprida.

Quanto aos serviços da rede Materlai .

' Total 59:3805300

RUAAS GAMA ROSA E COU-TINHO MASCARENHAS

Foi resolvido fazer o calça-mento das ruas Gama Rosa ¦ eCoutinho Masearenhas, fazendo ílsubstituição da linha distribui-dora e derivações daquollas ruas.Os serviços constaram do se-guinte:

RUA GAMA ROSACanos dc 3" 225 ms.Derivações de 1|2" .. 108 ms.

DESPESASMaterial .. 6:6645500Mão de obra 1:0015300

de esgotos pouco mais se temfeito do quo substituir redes deruas a calçar e do que serviçoscorrentes de ampliação, como oda Avenida Capichaba e do bair-ro novo atraz da rua 7 de Se-tembro.

O programma dos serviços con-sísto em proseguir, com a revi-são da. rede existente, substi-tuindo o actual ponto do lança-mento dos despejos pelo do pro-iecto primitivo que para tal in-dicou o Forte de S. João, ¦ re-formando o serviço de elevaçãodo "servage" o provendo de es-gotos o bairro de Jucutuquara eoutros da cidade.

Com o serviço de água e es-

Total ......... 7:6655800RUA COUTINHO MASCA- ¦

RENtíASCanos de 2" 225 ms.Derivações de 1|2 " .. 75 ms.

DESPESASMaterial 4:4135300Mão de obra .' 627550"

Total 5:0405800PROLONGAMENTO DA REDE

A rede da capital foi augmen-tada com os prolongamentos r.jcáes de S. Francisco, rua daVárzea, morro de Bom Retiro,tendo também sido prolongadasas rOdes de Villa Velha o Arco-las, serviços assim discrimina-dos:

CÃES DE S. FRANCISCOCanos do 2" HO ms.

DESPESAS... 2:22GSsno

_j__________-ao«i«__w>B'~-B"~™*¦¦"*^^^^^^^^^^^^^

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sempre duma franja de espumamuito branca, muito movei.Eram quasi todas rochosas; umtojo hlrto, de um verde selvagem,eriçava-lhes, a espaços, o flancoescuro, como dorsos de baleias.

Por fim,; branquejando ao altodum outolro coberto do robustavegetação, surgiu o convento daPenha, jóia preciosa e singela datenacidade dos franciscános e docyclopismo colonial. Depois foiPiratininga, mais algumas praiasalvacentas, e a lanchinha. doAguirre atracava ao cáes de Vil-la-Velha. Veranistas curiosos e

gente praiana affluiám cerrandoos olhos á soalheira, a ver quemchegava na lancha. Ao largo daenseada, um barco de regatas pa-rara, e de lá um remador ace-nava com o gorro. Era ao Flávio,quo correspondeu.

O "Diário da Manhã, do Victo-

ria, commentundo a. recente men-

sngein do presidente do Estado

publicou o seguinte:"A uiensngèin lida ante-houtem

permiti! o Congresso Legislativo,

emanada do honrado presidenteFlorcutino Ávidos, pertence no

numero dos documentos públicosmais sinceros c eloqüentes escri-

ptos no pniz sobre matéria admi-

nistrativn.

Nítido no expor e commentarCactos, positivo uo enumerar a

receita e a despesa do Fistado, cia-

ro ao BUggcíir medidas tendentes

ao desenvolvimento da nossa ri-

queza, o documento ulludido cs-

pelha admiravelmeiitc a nf rsonnli-

dade sem refolhos do seu illustre

siguatario.

Alguns problemas, porém, S. Tis.

os versa com o carinho de quemsente pela terra que preside um

affecto filial. Sfio os que dizem

cem seu desenvolvimento agricplào com seu systeiná de communi-cações.

Constituem questões máximas e

directivas primordines do espirito

realista do presidente do .Estado.4

Sabe-se que precárias serão

constantemente ns nossas póssibi-lidades-de cngrnndecimeuto eco-

noinieo, cnqunnlo não forem ven-

eidas as dificuldades oriundas dus

distancias o enquanto a riqueza

publica residir quasi exclusiva-

mente nn cultura do café. Dahi o

estimulo que S. Ex. vem impri-

mindo, do qual nos dá tão furtos

elementos ca sua mensagem, das

novas culturas introduzidas e a

introduzir-se no Estado, procuran-do também diffundir o apparellia-

mento mecânico entre os nossos la-

vradores, nllindo á cultura seien-

tifica e não empyrica da terra

generosa.

Desenho de Madeira de Freitas para A/MANHA

O ESPIRITO SANTO PITTORESCO

Mão de obra 6215500

Xotai ..- 2:8485300RUA DA VÁRZEA

Canos de 2" ..' 218 ms.DESPESAS .

Material '- 1:5125800Mão de obra ....;.,

E' no Espirito,Santo que se en-contra uma das mais caracteris-ticas maravilhas da architecturacolonial. .

Trata-se do convento de N ,S.da Penha de Victoria, construídono aplce de um outeiro, cm parterochedo, em parto florestado, eque se eleva nos arredores da cl-dade do Espirito Santo, antigasede da capitania, hoje chamadaViila Velha.

Esse convento foi oonstruido

8ÍÇ20JO

Total 1:5945000MORRO BOM RETIRO

Canos de 2" 55 ms.DESPESAS

Material •• 852*200<r.Ião de obra 8SS701)

Total M059OÍIVILLA VELHA (RUA 16 DK

NOVEMBRO;Canos do 1 1|2" ...... ™ ms.

DESPESASMaterial • • •Mão de obra ........

¦ Total 8305600ARGOLAS E PAUL

7S2560D4SS000

l.WW.W^.UW.W«:AW^lAIAIt«MW.(UlJIUMiU_

9ÊÊÊBÈÊ

HJ_u^_«M____M___-HM______M_----i^-i-t~i~~i¦..o i1 .iriin.1»

Canos de 3" ,...Canos de 2 l|2" Canos do 2"

DESPESASMaterial Mão de obra

25 ms.26 ms.60 ms.

4:3365900430550O

Total .-. 4:767?4noAVENIDA DA LIBERDADE

Canos dc 2" 66 ms.DESPESAS

Material 820S3ÜOMão de obra 4145700

Total 1:3355000VILLA VELHA (MAXAM-

BOMBA)Canos de 1 Ü2" 93,5 ms

¦DESPESASMaterial 1:1975900Mão de obra 505500

Total 1:2565400SANTO ANTÔNIO

Canos de 1 1|2" .... S3,0 ms.DESPESAS

757S2O0

entre fins do século XVI e come-ço do XVII, pelos frades - fran-ciseanos, sob a iniciativa e dire-cção de Frei Pedro Palácios.

A devoção quo os fieis tribu-tam á Virgem da Penha, e quese vem secularmente consolidandoatravCs de séculos, constitue umadas bellas tradições da vida reli-giosa da gente capichaba.

O turista tem na travessia deVictoria á Arilla Velha, e mesmona visita ao velho convento, rnótl-vos constantes de deslumbramen-to ante os caprichos accidentaesdo littoral, o pittoresco do pano-rama.

E' impressionante a amplitudedos horizontes que se doscorti-nam do adró do convento, no altodo outeiro.

A propósito da impressão apa-nhada pelos turistas que visitamo convento da Penha, escreveMadeira de Freitas, nosso brl-lhante confrade e illustre escri-pior, no seu recente livro "Dou-

tor Voronoff", o seguinte:Material .. .Mão de obra 126500U

Total 8835200

LADEIRA PROFESSOR BAL-THÀZAR

Canos de 3" DESPESAS

Material Mão du obra

53 ms.

3428300945500

Total 4365800

L,iu temijljju.i;o«MVÍHi.

Prosegucm ns seguintes servi-çus de abastecimento t|'água: as-sfehtáménto de ngiui e esgotos itáavenida nova de Capichaba, ser-"iços de água e esgotos cm Ju-"iutüquará e a revisão de todasas rêdés da cidade, que vão. sen-do feitas, á medida que sc fazemserviços de calçamentos nas ri-spectivas ruas.».

.A' travessia c ao bondinho doPaul preferira Eduardo a antigaconducção por .mar, até Villa-Ve-lha. Ao Aguirre também lho pa-rceera mais agradável.

E tomaram a lanchinha doAguirre.

Adheriram ainda á turma oFlávio de Jesus, da ÇhafulariaHavàncxa, o uns rapazes Cer-queira Lima, muito dós Aguirres.

A lanchinha, com a lotaçãocompleta, largou do cáes do Edeit.Parque ás duas horas, mais oumonos.

bre aquella tarde do sol, arrepian-do de leve as águas azues dabahia.

Um transatlântico entrava noporto, vagarosamente, deixandoatraz-de si um friso branco de es-puma.

Apenas se haviam afastado unsduzentos metros do cáes, e. a ei-dado appareceu, panoramicamen-te, conio um presépio. Eduardoia repassando o olhar sobro o quemais vivamente se destacava den-tre a casaria ou do flanco ver-doengo das colllnas; e tudo lhetrazia uma visão eyocatlva dosseus tempos de menino.

Avistou o convento d<5 S. Bene-dicto do'Rosário, todo branco decal, com as portadas azues,. ondetanta vez, eni companhia dé seupae, assistira' emocionado, roxode fome, 'rooridò sequilhos, á fes-ta, dó mastro, entre o enthusias-mo da gente do peroá.

A' nesga de praia lamacentaque fOra outr'ora' o Porto dasLanchas, já se náo viam mais asfalúas de bojo reluzente de alça-trão, emborcadas para i a calafe-tagem; agora ali era uma espe-cie de' ' deposito •' de ' materiaes.Meio enterrada na areia, uma cal-deira velha, vermelha de zareãoe de ferrugem, rebrilhava ao sol,numa forte nitidez de arrebites.

A lanchinha passou rente aoPenedo; o Aguirre commentou oPenedo.

E a cidade ia desappareeendopor traz das collinas, como numcosmorama.

Avistaram em seguida um for-te colonial, dè pesadas e limosasameias, já em ruínas. Ainda lájaziam, estendidos a um canto dopraia, os vetustos canhões deferro fundido, dormindo secular-mente ao desabrigo e ao esqueci-mento, como fosseis dum passa-do cheio de lances épicos, quan-do, instigados pelo morrão,atròavam, com a efficiencia desuas balas esphericas...

— E' o forte de S. João, infor-mou o Aguirre, ciceronico.

Eduardo já sabia; e lamentavaque se não votasse um poucomais de carinho aquella relíquia.

O Flávio ainda elogiou o pes-cado que ali havia, e o forte des-appareceu, numa curva da rota.

Eduardo olhou-para o outro la-do. Era a Pedro dos Ovos; oAguirre commentou a Pedra dosOvos. Ao longe, o caboço redon-do do Monto Moreno, onde tromu-lavam galhardetos dum telegra-pho semaphorico, para avisos denavegação. Um dos rapazes Cer-queira Lima, cravou o binóculo,e traduziu o signal:

— 12 — Yapor do Lloyd...A lanchinha jogava mais do

que uma casca de noz, dando ca-da guinada de metter medo; eassim ganhou a barra, onde co-meçaram a repontar as innume-

Pára Eduardo a. subida' foi as-saz, penosa.

A' terceira curva teve que sesentar a uma pedra, • o offegava.

Chegaram ao . convento quasiás cinco.

Eduardo, com o olhar perdidona amplitude do horizonte, pas-mava, maravilhado. • ¦

Num tom lilaz de tarde de estio, morria o cêo, ermo de nu>vens, sobre o oceano côr do tur-queza, quo se arqueava, comonos compêndios em que se repre-senta a redondeza da terra.Triângulos de velas alvejavam,apenas visíveis. Uma. embarcaçãodistinguia-so ao longe, deixandoum traço de fumo que logo se es-batia ,e apagava: era o vapor doLloyd annunciado pelo Monte Mo-reno.¦ Eduardo, arrancado a esta con-templação pela urgência da hora,enfiou por um socavão sombrio,e, guiado pelo Aguirre, subiu 'á

sala dos milagres, onde o grupose deteve.

«,,

Estradas que penetram no vnsto"hinterland,, cspirito-snntense pa-recém ser, e são cm verdade, a

prcoecupação dominante do actual

periodo administrativo. E' queS. Ex. julga com superior visão

as obras do porto ora encetadas,como escoadouro das utilidadesexistentes 110 interior, vindas até

Victoria >com rapidez e facilida-

dc. Para que logre esse natural

resultado justificativo esforço orase desprende no mister de cortarrodovias e estradas de ferro na

vastidão do interior. Assim, já

_ | sc pôde consulcrnr virtualmentefeita a ligação de Victoria ú Af-

fonso Cláudio, admirável empórioagrícola, cuja distancia tem tolhi-do seu surto de progresso. Dir-se-á que, para tão altos objecti-vos, cumpre antes de tudo, pos-suir o Estado finanças saneadase é esse ponto importante das ad-ministrnções nncionnes superior-mente exposto na mensagem pre-sidencial.

Feriados do BrasilPara o oitavo congresso, bra-

sllelro ' de geographia o sr.Carlos Xavier .P.ios Barretto,presidente da commissão orga-nizadora, e presidente ainda doInstituto Histórico o Geogra-phlco do Espirito Santo, acabade dar a publico, em grossotomo, o volume primeiro douma obra Intitulada.—- Feriados«lo Brasil. E' uma forma novado abordar quasi todos os po-riodos da historia do nosso paiz,pois não lia um só que mio cul-mine nessa expressão comiiie-morativa quo é o feriado. Paraisso lança mão não só dos fe-riados nacionaes como dos es-tadoaes, e é osse o motivo dohaver produzido obra do ta-manho fôlego. O Brasil é o paizdos feriados. A inconseiencia dosnossos legisladores, que em ma-teria do lnepcias econômicastem feito todas, vao decretandoferiados a torto e a direito, semreflectir . que cada um dellesrepresenta um colossal prejuízopara a producção,de modo quenão ha no mundo paiz nenhumondo haja menos dias úteis •—dias de producção, do que onosso. O Brasil é nesse ponto oparalzo da calaçar.la obrigatóriapor força de lei. E em geralsão ridículos os nossos feriados.Um commemora a coufrater-nização dos povos, coisa quenão existe; outro commemorauma constituição cternamentosuspensa; outro o assalto, auma prisão dc estado oceorridoem França; outro a substi.tulção da democracia de PedroII pela aristocracia republicana,o assim por diante.

O sr. Paes Barretto, que 6um homem grave, toma a.seriotudo isto o extende-so em con-'sidórações históricas sobre osfactos que justificaram taesferiados. E ás vezes so vê emapuros, como na justificação dapilherlca confralernizar.lo dospovos. Consegue assim encher de.trabalhos eruditos um volume de100 paginus, e está apenas 110terço do caminho..'. Além deesforçado 0 um homem de valor,com ampla bagagem . de noçõeshistoric.as,não só nacionaes comouriiyersaesi Entretanto lanion-tamos que não tenha utilizadoa sua potência mental parametter a riso a ridícula feriada-gem, fazendo ó calculo, em mi-lhares de- contos de réis, dequanto custa ao paiz essa inau-

Sem que os impostos fossem ag-

gravados pela nossa lei fiscal, quedata de. 101,7, som que nenhumaoperação do credito viesse trazerno erário áffluxo dc dinheiro, o

governo do Estado, dentro dos re-cursos da administração, honesta-mente procedida, conseguiu apurar

de julho de 1925 até fevereiro ul-timo 23.43G:227$'-'2n, sendo que a .despesa "até dezembro trnnsactofoi de l-1.22S:4SSÍi;413.

Mas foi além o presidente Fio-rentino Ávidos.

Sobre o Estudo, pesam os ônusde dois empréstimos externos,qual seja o de 1919, perfeitamen-te regularizado; no passo que ooutro, contraindo em 190S, pormotivos assás conhecidos vem éen-do a "bete uoirc" de todos os nos-sos administradores.

S. Ex. tomou a peito encerrardefinitivamente o irritante pesa-.dello. Assim, mantém depositadaem idôneo cstnbelecimenfco dc cre-dito, no Banco ítalo Belga, quan-tia sufficiente paru liquidar ostitulos legítimos do empréstimo doEstudo e, em defesa de seus direito*reivindica judicialmente e mParisparte dessas obrigações. Se esseempréstimo de 190S "grande dif-ficiiltlii.de.administrativa,,, como r<Sconhece a mensagem, encontra poressa forma suffieicntenicnte ven-tlladós c garantidos os direitos düEstudo, pnra o outro, dc 1911),tem o Estado adquirida quasi atotalidade que uo actual periodoadministrativo cumpre amortizar.Os empréstimos externos têm representado para ò credito nacional grandes entraves. A impontualirtade dealguns Estados acarretou para oPaiz renome pouco satisfatório. OEspirito Santo, que tantas benefi-eus surprezas eonstuma reservar áNução, timbra satisfazer seus cre-dores estrangeiros ú própria eu-quivauça qunnto ao empréstimo de190S. Vale a affirmnção de quezela pelo seu bom nome, fugindoa responsabilidades jamais ussu-midas. v

Internamente, a divida fundadanenhum aecreschno teve desdejulho ultimo até esta data.

E comparados os algarismos denossa divida do anno anterior e »do corrente, pnra logo se verificaapreciável redueção. Em regra, omovimento' financeiro das adminis-trações publicas 6 indico que aqui-lata o valor dos administradores.

Em nosso caso, os números quea Mensagem collige testemunhammeridianamente a tenacidade e in-tclligencia do estadista que presideo Espirito Santo.

Todavia a Mensagem permitteainda considerarmos a nossa si-tuação administrativa sob outro»aspectos.

Veja-se, por exemple, o admi-ravel trabalho dos "melhoramentos

do Victoria,,. O Presidente Fio-rentino Ávidos tece elogios ao»erforçndos tcchnicos que a com-

põem. Realmente, o notável gra-po dc engenheiros traduz o mai»ardente dynamisino que ainda seviu nesta torra de almas apai-xonadas o ardentes. E' que ellessabem que, pairando sobre seusingentes esforços -existo, inflexi-vel, sereno, lúcido, acompanhando-os nos nivelamentos, nas sonda-;

gens, nas perturbações, nos pro-jectos, nos desenhos, o graudo es-

forço do presidente Vlorentino

Ávidos, agindo sinceramente com •povo do Espirito Santo.

0 ESPIRITO SANTO PITTORESCO

Uma virução nordeste caia so-1 ras ilhotas, minúsculas, orladas dita vadiaçâo offlcializada.

„„..^m„...^-.-.. _.vl...vwr '-¦¦¦.¦.'.¦.¦¦'¦¦. ¦¦'¦','¦'¦'¦¦ "^''v.wy.Ty? 1ri -,r-y/K>-' ,

liBI>/, - Á1

'" c* "-'"'"À

Ruína» de um. velíia convento

m

Br--'

-mj^r¦ a^'-íC'--!; ¦ '¦>!,''¦¦ J$7Av -¦'

MOJi/M

A IHAMIa — Scxla-Felra, 14 de MWo oc 13_T>-CES

Alice Alliavile, figura de relevod» eleneo da Compunliiu MuriaMattos — Nascimento Fernandes.

PRIMEIRASIDEAL

"Cala a bocea, Etelvina!,,Após assistirmos á representa-

ção da peça tio Armando Gonzaga;devidamente "efltylizada". não nospudemos furtar a um sentimentode admiração pelo pouco que bus-ta pai*;, satisfazer o nosso publico.

No suecesso da nova burleta,patonteava-BÓ h. psychologlu dòtoda uma sociedade. De facto, uautor dora um golpe feliz. Semnecessidade de recorrer a escusos"lias íonds", encontrara pretextopara. impingir o vocabulário maisde accordo com a mentalidade duuma pfatoa que procura «assarpor culta. Aquelles termos do bai-xu, calão, são muito communs nuschamadas altas camadas sociaes.

Agora uma circümstancia dignai)3 nota na peça: todos os effeitoscômicos são conseguidos á custade phrases do gyria. Nas scenasonde a linguagem empregada nãorepousa nesses recursos, os dia-logoKi são descosidos e profunda-mente artiíiciaes. Porém, ao me-nos, i. Sr. Ai'inando Gonzaga ma-uejou habilmente aqueile ostra-rtlio vocabulário. No nosso pau-pèrrimo cmbryonario theatro nii-cional. a sua burleta avulta extra-ordinariamente. Faz gargalhar.¦Satisfaz a sensibilidade estheticado uma maioria esmagadora...

A musica transportou a peça) ;.iyi...iv seu jlísto ambiente. Comocomedia, "Cala a bocoa, Etelvl-na" estava sensivelmente deslo-cada...

QlWfito á representação, nsactores não tiveram tempo aindaymr-v se assenhoroarem dos pn-pbis. HJssà circümstancia contri-liiiiu para auxiliai' grandemente osentido auditivo dos espectadores,pois o ponto, além de ser dotadode uma bella voz, tinha u concur-so dos effeitos acústicos devidosá especial situação do seu récin-lo. Os adores guardavam tambemapreciáveis intervallos na emissãodas palavras.

Alda Garrido sentiu-se inteira-mente ã vontade no papel. Pondedar largas, portanto, ãs exuborãn-cias de seu temperamento.

De Augusto Annibãl, basta dl-zer que esgotou o repertório detregeitos e gestos ¦•clownoscos".Coniprehendcu admira velmentetoda a burlesca movimentação dopersonagem.

Ivò lama não se sentiu nada :'.vontade em scena. Parecia nãoter noções muito seguras acercado melhor uso a dar aos braços,nitquolles instantes embaraçosos.

Mu noel Durães. discreto.Pedro Celestino teve opportu-

nidade de patentear bellos recur-sos Vòcaos. No resto, não chegoua compioinetter o conjunto.

Resumindo: registou-se. riiataum formidável suecesso de gar-gíílhudas.'.-; — "-M- R-«\ FILIAI. 1)10 HAMBURGO?' —

:: ACTOS — NO TRIANONXb prògranima do espectaculo

i ¦• at'u'ô'-h*ontém do Trianon, a• ¦;• do nome dos Srs. Eduardo

reu, Cliristlano de Souza, J.•.ti» v J. Prado, figura até o'.-.ie; do leiloeiro Jullo, 4 for-

¦. dor dos objoetos de arte que:.montam a scena.jipnrcce o nome do leiloeiro

. "..o

f mio uppiíreco o nome door da peca...¦ i esquecimento seria proposl-o.' Queremos crer que não.íl.ajs aceitável 6 que os pro-

| ui.-i directores da companhia•t saibam o nome do autor da

..'.i..:¦.!ia. ..

"A filial do Hamburgo" é umat»'H;u liara rir, sem fundo philo-

VopUiçu, por vezes inverosimll (oquo sf. acontece no terceiroacto).

E' bem feita: eom secnas bemcollocadas, vasadas sobro umiimtlvo interessante, magnífica-mente explorado, apesar da suavulgaridade.

A comedia "Dle HambürgerFilialo" adapta-se maravilhosa-mente ao conjunto do Trianon,embora a Interpretação não te/-alia sido' muito reeommendaveil.

Destacamos Procopio FerreJl-Pi, -Manoel Péra e Abel Pêrn.Ohristiano de Souza e EduanxloVianna merecem igualmente osnossos applausos, o primeiro .110difiicil papel de "Cabustein"', eo segundo no impagável "Gíese-brecht.". O mesmo diremos, compequenas restrieções, de JoséSoares.

Finalmente, lia um nome quedeve ser destacado aqui, maisque nenhum outro: o da Sra.Rulh Vianna. O desempenho dopapel de "Anna Maria" foi umdesastre completo. Mais umayen a Sra. Ruth patonteou-souma artista mediocre, inadapta-vel an theatro do comedia.

Os demais, a contento, com pe-qüéòinas restr.icções.

.Scenarios rcgtüares, flestacan-•lo-sc o de J. Prado, do 2o acto.

Jobln.

0 que dizem asemprezas...,

íl-llItÒZ DOCH — Tem crescido•'..•• :: dia n concttrrencia aos espe-•i."u'os da Conxpanhia Maria¦ittiis-Xascimento Pernandes, no

-:. b<-ic. Theatro. Isto, principal-: •«¦ie. desde que está em scena-. fátuôço peca da parceria Ernes-ti) líodrigues, Felix Bermudcs ei. "o Bastos, c Henrique Roldão,

\itoz doce,,.-ETil-U DR HAMBURGO, NO

-'íJANOX — O estrondoso sue-v'io obtido no Trianon pelo novo

¦'• ./nal nlleiiião "Filial de Ham-¦:,:" tllie Ilamburgcr Filiale)

Kd'iinr(lo Cerca traduziu bri-lemcnie. conservando intacta a

,,. ¦<;* csfusittntè dc seus autores,c'v-i cánfirinar quanto íí aprecia-i';t polo nosso publico o Uieatro

•jielli! paiz.!'UÍÃ0 DK AREIA — Conti-¦ 1 ;i .fjtzer suecesso, no cartaz do"'jeatio Silo José. a revista-feê-

rie: — "Pirão de Areia,,, originalde Marques; Porto, com musica dcAssis Pacheco n .fulio Oliristobal.

. "Pirão dc Areia,,, cederá o lo-gar, no dia 18, iniprcterivelmente,a "»Bom que dfie".

AIDA ARCK — MAGNÍFICA(.'AN _ORA B EXCELLENTEACTRIZ — Aida Arce e umn fi-gura popular uos palcos do Bra-sil: — suas dons temporadas fo-ram dois exitos, é verdade, quesempre sc tenlra rodeado de ar-listas dc primeira categoria.

Ha muito tempo que nos nãovisita: — esse espaço cila o apro-veitou para ainda inais cuidar es-mcrndanteule os seus processossempre honestos de representar eda voz nfio cuidou, foi porque a na-ttireza sc encarregou de lh'u tra-tar ,estando hoje mais aprimora-da que nunca nn interpretaçãodos trechos musicaes confiados ásua prenda principal: — a suamagnífica garganta. Sendo umuartista conhecida, volta uma ar-tista íio.vfl, porque volta duas vezesmais artista do que era.

THEATRO PIIENIX — Arte!Luxo! Esplendor! — eis os tresmotivos do agrado sempre ores-cento da stiniptuosa revista "Ex-oelNÍor,,, em pleno suecesso noPlícnix,

Maria Oleuewa-Nemanofü e"tronpe", com os seus urtisticosbailados, o homogêneo elenco, nobrilhante desempenho, o luxuosoguarda roupa c o.s maravilhososscenarios de Jaynie Silva, são es-ses motivos, os sufficientes paraque essa peça se eternize nocartaz.

A GRANDE TEMPORADA DEOPERA DO L-RIÇO — A empre-za Scotto, que vae trazer a grau-tle companhia lyrica italiana parao. Theatro Lyrioo, du empreza Vig-çiani, não se cançava de affirmaro valor do seu elenco, onde emgrande maioria sobresaiam os no-mes dos maiores cantores do num-do. Pois bem, Essa nffirmaçãorecebeu o cunho da sua veracida-de com a passagem do "Giulio Co-sare,, peio nosso porto, a cujo bor-do viajavam os principaes elemen-tos desse conjunto, os quues fa-zem parte tambem, dn companhiado "Colou., de Buenos Aires, gran-de theatro de opera de que o Sr.Scotto c concessionário. Esses or-tistns cantores, que passaram abordo daquelle transatlântico ita-liano c os que passaram ha dias,pelo navio americonb "Pan Ame-rieau", e os que ainda vão pus-sar, por esses dias, a bordo de umoutro paquete da "Munsen Litie,,.são os mesmos que virão cantar110 Theatro Lyrico. em agosto pio-ximo, com o concurso da órcliès-tra e dos coros do "Seala., de Mi-'lão, sob a direcção de Murimizzi,um punhado de operas queridasdo publico, sem esquecer as duasmaiores novidades -dn scena lyrl-cn. que são: "Nerone" e "Turun-dot„, obras póstumas de Boito ede Pticcini.

E' impossível, assim, deixar dereconhecer que a companhia ly-Hen que o emprozario Scotto vaetrazer no Rio representa um ar-rojo thealrul, como até agora nãoveiu â America do Sul.

BRIC-A'-P,RAC, AMANHA, NOTRO,-LO'-LO' — Os milhuresde jiessoas ansiosas pela apresen-tação (In engntçndissima revista,de Pastos Tigre, com musica deAntônio Lago, terão de esperarsomente hoje, pois amanhã "Bric-á-Prnc, terá ns honras de "pre-miéròV. A lotação do Gloria jáestá quasi esgotada: Basta o no-nio de Bustos Tigre, para levar aoGloria, uma verdadeira multidão,tanto mais quanto elle tem tioseu lado o nome apreciado docompetente maestro Antônio La-go, como autor da partitura.Laznry, apresentava nu revis-ta de amanhã, ns seus melhorestrabalhos, trabalhos esses, queconsagrariam o nome desse' nrtis-ta, caso já não o fosse. Os seusseonarios são verdadeiramente des-lumbrantes, cheios de arte e hom

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gosto, scenarios que reproduzem arealidade.

Quanto ao luxuoso o artísticoguarda-roupa, nada mais será pre-ciso citar que o nome da nfamada"prcmiére,, .Tulieta Lombardi.

O Tró-lí-lô, procurando' aindainais nomes brilhantes, para queseja completa a victoria, incluiráuo seu elenco magnífico e liomoge-neo, a sympathiea e apreciadaactriz-eautora Violeta Ferraz, quetanto sc tem feito applaudir emoutros theatros.

Quanto ás reformas tia instai-lação electrica, depois desses ul-timos apparelhos que Sandy re-cebéu directamente da America doNorte, o Gloria conta com a maisperfeita das installações, niudnmais com o augmento dc S pos-santes reflectores Zeiss e 4 Spor-tligth, alem de lâmpadas de _ü(ivelas nas gambiarras.

VIANNA DA MOTTA, O SEUULTIMO CONCERTO — Despe-de-se, hoje, do publico carioca, noTheatro Lyrico, o "virtuose,, pia-nista Vianna' da Motta, que nosdeliciou com os seus concertos,realizados nos dias 10 e 12 do cor-rente.

O programma de despedida (•unv verdadeiro mimo e capricho-samente organizado:

1" parte —ri — Dois prelúdiossobre, cores, Buch Buzoni. — _.—. Nocturno cm ré maior, Henri-que Oswald. — 3 — Polonaisefantasie, op. 03, Chopin.

2a parle — 4 — Sonata em fámaior, op. !., Brahms. — Allegromugostoso — Andaute espressivo— Scherzo: Alegro enérgico —lutermezzo: Andante molte — Al-legre moderalo: Presto.

Ii" pavte — 5 — Conto de fa-dns, Luiz Costa — 6 — Coro dnsfiundeirus da opera: O Navio Fiin-tasmn"; Wagner-Liszt — 6 —Rapsódia húngara, Listz.

A ESTRE'A DE CLARAWEISS, .NO THEATRO LYRLCO — Postas á venda, ha doisdius, as localidades para a estréada companhia italiana de opere-tas da actriz i Clara Weiss, sem-pre tão festejada no Rio, na bi-Ihetcria do Theatro Lyrico, teve-se logo a convicção de que, nanoite, de terça-feira próxima, aampla sala do nosso velho e tra-dicional theatro vae esgotar a sualotação. E' que a procura do bi-Ihetes demonstra claramente asaudade do nosso publico pelo ge-nero dc theatro que elle maisaprecia. E não sõ. O nosso publi-co sentiu tambem que o elenco deClara AVeiss, reformado como ei-lo foi, é agora um conjunto detheatro de opereta verdadeiramen-

A DOR DE CABEÇArt QUE HONTEM TANTO OMOLESTOU NO THEATRO...

ERA1

originada pelo mão funcclona-mento do estômago; basta a mádigestão para que a alegria o o

bem estar desnppareçam.

As Pilulas do Abbade Moss, normaüsandode uma forma rápida e cerla as funeçõesdo ESTÔMAGO, FÍGADO e INTESTINOS,evitando a prisão de ventre, proporcio-narão aos doentes maiores resultados dosque se poderiam enumerar no estreito

circulo da verdade deste annuncio

EM TODAS AS PHARMACIASE DROGARIAS

te esplendido. Mas ainda não étudo. O publico viu mais: viu queessa actriz, no desejo de corres-pouder a sympathia que ello lhevota, trouxe, no seu repertório,uuda menos do que 14 operotas,completamente novas para o Rio.E, como se isso não bastasse, Cia-ra Weiss resolveu estrear com amais brilhante dessas operetas,quer quanto ao libreto, quer noque diz respeito a partitura.

A operetu de estría da gra«io-sa "soubrette,, e "L'Orloff,„ queha 8 mezes figura no cartaz doprimeiro theatro, no gênero, deVienna.

A PRIMEIRA CONFERÊNCIADE MARINETTI — Desde hon-tem que o fundador do futurismo0 nosso hospede. Depois de ama-nhã, teremos no Theatro Lyrico,da cinproza Viggiani, a primeiraconferência da serie de palestrasque este pensador veiu fazer áAmerica do Sul.

Marincíti nesta primeira con.-.fercucia será apresentado cm sec-na pelo illustre homem dc letrasGraça Aranha, escriptor que eu-tre nôs apregoa as arrojudus in-,novações de que Morinetti se fezo paladino. Tratando-se de ummovimento que interessa princi-palmente ás classes intellectuaes,a enipreza Viggiani estabeleceupreços especioes para os estudan-tes, á disposição dos quaes ficamexclusivamente, tis localidades devarandas (Jí.fiOOO) e de galerias(1$000). Aquella empreza fartt,ttindn, distribuir 10.000 volumescom os celebres manifestos de Ma-rinetti, sobre todas as reformasartísticas por elle pugnadas. Cadavolume trará ainda o prefacio «queGraça Aranha escreveu para essapublicação.

A distribuição será gratuita, aosassistentes da primeira conferen-cia.

APPROXIMA-SE A ESTRE'ADA COMPANHIA DAS PEQUE-NAS REVISTAS — Os habituesdo nosso theatro de revista já es-tão ansiosos pela estréa no Thca-tro Rialto da nova Companhia dasPequenas Itevistas.

E' justificável esta ansiedade,sabendo-se que n mesma dur-se-ácom a interessante "sketch-fcárie-revuette,,, "Chapa amarella" donosso collega de imprensa RubemGill e de João d'Aqui."Chupa amarella,,, esta fadadan obter franco suecesso, devido,não sõ a ser de dois autores conhe-cidos, como tambem a sua monta-gem, nos magníficos quadros defantasia e aos dois interessantes"skctchs,, de fino humorismo ebom gosto.

Os èspéctacúlós que serão pura-mente familiares e de uma horaapenas, obedecerão ao seguinte ho-rario: — 1« sessão, ús 7 112° —2> - ás, S 3|4 e a 3" - as 10horas da noite.

A Companhia das Tequenas Re-vistas não só apresentará seu es-colhido elenco como tambem inau-gurará a grande reforma que vemde passar o Thentro Rialto.

Em "Chapa amarella" tomaparte toda a companhia.

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Noticias FúnebresFALLECI MENTOS

Falloccu ante-hontem, pela ma-drugada, repentinamente, o Sr. nl-mirante Baptista Franco, figurade destaque na Marinha, ondoexerceu, entro outroa cargos im-portuntes, o do chofe do listadoMaior.

O seu enterro effectuou-so hon-tem, ás 17 horas, no cemitério do8. João Baptista, com regularacompanhamonto", saindo o feretroda sua residência, fl. travessa Na-tal 34, em Botafogo.MISSAS

Reznm-so hoje, do: Arthur Pin-to Coutinho, ua 9 1|2 horas, naegreja de N. S. do Carmo; condes-sa Monteiro do Barros, ás 8 horas,na egreja de Santo Ignaclo; D.Ouiomar da Cunha Guimarães, tia9 1|2 horas, na egreja da Concei-qão; D. Maria Elmira de Paula eSilva, ás 10 horas, na egroja daCruz dos Militares; Fernando Ar-gueles Miranda, ás 9 l|2 horas, naegreja do Santíssimo Sacramento;D, Carollna de Franca, Braga Tor-re, ás 9 1|2 horas, na ogreja doSagrado Coração do Jesus; D.Palmyra Cavalieri, ás 9 1|2 horas,na matriz de S. José; Luiz AlvesVieira, ás 9 horas, na egreja doSantíssimo Sacramento; professorJoaquim Dantas, ás 9 1|2 horas,na Cathedral; D. Ümbellna Mar-quee da. Cunha, ás 9 horas, naegreja da Candelária.

Sapato em chronio umarello,artigo elegante e reHlMlente,todo i.leoti.dii, forma tran-cer.a, nosxo reclame, dc .188

por aiçoooPedidos n

11 FRAGATA(O KAIOÚ BARATEHtO) >Polo correio mnlN -SOOO

57-A RDA LARGA 57-ATEL. NORTE 662

I John BruzonMaria Bruzon, Aurora

Bruzon, Oscar Perez Badoe senhora, esposa, filha ccompadres - de John Bruzon,

convidam aos demais parentes,amigos e collegas para assistirema missa do sétimo dia que porintenção de sua alma fazem re-zar sabbado 15 do corrente ás0 1|2 horas na igreja Santa Cruzdos Militares, c agradecem deantemão a sua presença contes-,sando-se profundamente gratos,não somente para este acto, mas,tambem pela demonstração depezar na oceasião do dolorosopassamento.

(AB2).

QUANDO PEDIA UMOBULO AGGREDIÜ UM

NEGOCIANTEO mendigo Arlindo Mendes de !

Lima, andava com uma muleta, es- 'uiolando pela rua Eucidio Lugo, no !Meyer.

No botequim daquella rua n. I88 A, de Alipio Fonseca, elle cn- 'trou e pediu uma esmola.

Como, porém, não fosse atten- |dido, com a muleta nggrcdiu o ne- igociante, produzindo-lhe nm feri- .mento na cabeça.

A vietiiua teve os soecorros duAssistência do. Meyer c o aggres- isor foi preso e recolhido *no xa- !drez do 19" districto.^|"l»|«l«|M|-.|-tH*H|,4.,^„,|.,#H|,l|H|,ltl>(,||||(H {

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ipindo, lÜNtrato nrcliivado nu

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pelos sócios sobreviventes, abai-

xo assignados, conforme contra-

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ciai, na mesma sessão de SO de

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ein São Paulo e o "accordo" noDistricto Federal, para o ayum-barcamento dos telephones, visaobjectivo muito mais perig-oso doque a simples estipulaqflo das ta-xas no primeiro periodo contra-toai, como se demonstra noO CONTRATO DO.S TKI,EI'IIO.\ESAn íirctcnsOes iln Mgiit mui Po-

wcr, no Rio <le .luiiciro c cmSiio 1'aulo¦Estudo

completo do assumptopor PEDRO LIBORIO, contendopareceros p decisões, entre ou-tros, do Supremo Tribunal, doSenado Federal, do deputado Eva-listo Amaral, do Dr. FirmiriòPinto, ex-prefeito de São Pauloo dos professores Mario Ramosc üzorio de Almeida!

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IM V(V; -¦'»'*»»»'-'« M,a vemente,cailoics mais ca Isentes.VWro 1-ifooo, „,.!„ Correio 14Ç00OA' venda m,s casas de v< or.leia

e no Deposito A' GARRA_\_ 'ORANDE

EIIIMO PÍBRESTRE„Í1,(>RUA i r: íii.VY.w.v, «a

UIO D« JAMURO

1

!3ÍrÀT__E, 13 (Austral) "-—

Noticias recebidas das

ptótações radiographicas do Ministério da Marinha, es-itábelecidas no território do Alaska, até ás duas horasjtia madrugada, dizem ter ouvido signaes do "Norge",teem que, comtud . pudessem entrar em communicação

-r~V~~r~—" — —— m^p^:- E .*-

Dircctor-proprietario MARIO RODRIGUES

#ASHÍNÓTON, 13 (Austral) — 0.'Sr'. Killògiministro das llclações Exteriores, teve hoje mais umaconferência com o Sr. Crnchagn, embaixador do Chilenesta capital, sobre a mediação norte-americana na

questão de Tacna e Arica.

I*..

_m

H

Scenas de seluâgerio innominauel naColônia Garreoclonal de Dois Rios

A greve geral________ llll 1IOTTTI ¦ .¦¦¦n-»mtMmLii_M'iiui^ niMiii ¦¦ ¦ ¦¦¦ ¦"_'..T_'__rr.._^=~~

lis iijs béib | siite_—MUI _P-—_P—— ¦W1W* ¦¦ ¦***¦—' " ¦m "***

0 cornional n. 6; pela _ _ conducta

0 general i ao mesmo tempo o Código -de Contabilidade e o Código Pena!

na InglaterraAttendendo ao appello do rei,todos procuram uma solução

conciliatória

) Me Poiso Melhoramentos do Morro do Pinto

Nestas coiumnas, temos pinta-do scenau do barbaridade vevol-tantes,

'occorrldas fia Colônia Cor-rcclonal do Dois Rioa.

Em varias notas, documenta-das photographlcaniente, mostra-

.mos as atrocidades ali praticadas,

í-. I

¦¦¦¦! MT—*¦*»¦*—*—I

líunllcr .Iiimí- ilii Silvn. uma«In* vlctlnins muls recenles Uo

general Jullo Cc/.nr

80b" a proteção do general ,'lulioCcaar, director da.uollg osUihele-cflnento de' tortura.

Sob ou pretextos mais désarhl-soados e mesmo sem nenhum pro-texto, liumcns do todas us pro-fissões vlram-su roubados na sualiberdade, pontue o general pre-cisava do quem fizesse os traba-lhoa por elle julgados indlspensu,-veis na Colônia.

Esses serviços visam semproproduzir dinheiro que o directoremprega mal ou não emprega...•*.?...*.•........•..•...•.•-•••••••••••••"•••••••"••••••• #"••••-•-•••<"•••••

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Fazem annos hojo:Senhorinha Adelina Cabral;Brs.: Guilherme Rodrigues dos

fiantos, funecionario publico; nia-Jor Augusto Malta, Dr. P. Hor-clllo Luz, medico do Corpo dcSaúde da Armada.

Hontem:M. J. Carneiro Júnior, presi-

dento da Companhia dos GrandesHotels Centraès; menino Fábio,filho do Dr. Léo dc Alencar, oíti-ciai do gabinete do ministro daJustiça; senhorinha Zulcida Bur-lamaqui, filha do Dr. FredericoCezar Burlamaqul.

— Passa hojo a data natallclada exma. senhora D. Georgetada Silva Vieira, esposa do Sr.Francklln da Silva Vieira.

CASAMENTOSNo Juízo da 4a Pretória Civcl

estão se habilitando para casar asseguintes pessoas:

Waldemar Calazans Rodriguese Alzira __ réirà da Costa; Dr.Heitor Bonifácio Calmou do Cer-queira Lima o Deolinda Mendesde Oliveira Castro; Delphlm Do-mingues do Azevedo o Floria Gon-çalvcs Pereira; Gilberto Themis-tocles da Silva Ferreira e MariaÀpparéoiaà, Santos; Arthur Du-dlev Pondridge Sharpus o LllhanDorotliv Bòotlí; Victor Simplicloda Silva e Maria das Dores Sei-xas Kosa: Korl Schneidér e Eis-beth KÒelBchgeb Retschlag; Ali-pio Alves o Bphigénla Barbosa;Dr. Álvaro Silveira e Ciilda AVer-neclc Machado; Bento Duarte deAlmeida o Maria da Costa Silva;Candiáó ThÓmàis Pereira ò Mariaflo Carmo; Francisco de OliveiraConta o Maria cio Nascimentoganches; Flaviano Alves Couto oMaria Luiza dos Santos; Hcnri-que Aranha, Lowcles o Maria Bo-cker Pinto; José Martins o Gui-lhermina do Jesus Nunes; João

¦ de Azevedo Moreira o Iracema"Werneck do Amaral o Dr. Octa-vio Murgel de Rezende o Helenafrereira.

— No próximo dia 25 realiza-seo casamento da senhorinha Ly-dia Mazzarolli, filha do Sr. An-tonio Mazzarolli, com o Dr. Octa-¦vio Salema Garçjio Ribeiro, filhodo Dr. Francisco Salema GarqfioBibeiro.

f NOIVADOSAcaba do contratar casamento

O Dr. Fernando Lyra, escrivãoda primeira protoria civil. E' suanoiva

'a gentilissima senhorinha

Ida Gentile, filha do coronel Ame-rico Gentile, industrial em Mogydas Cruzes, Estado de São Pau-lo e de sua exma. esposa D. Car-jnella Gentile.NASCIMENTOS

¦Nasceram: as meninas Lenith,filha do casal Dr. José PereiraBrasil o Sra. Yolanda Brasil, eEdina Elisabeth, filha, do casalEdmundo Alves Pego.

RECEPÇÃOO ministro dc Cuba e a Sra.

J. A. Barnett, offerecerãp nopróximo dia 20, uma recepção noCopacabana Paláçe-Hqtél, por mo-

*_ivo da. passagem da data nacio-nal daquelie paiz amigo.

RECITALNo dia 25 próximo, realiza-se

*no Trianon, o recital de declamarç5o da senhorinha Maria Sabinade Albuquerque, festejada poe-tisa.VIAJANTES

Em visita a pessoa üe sua fa-milia, acha-se nesta capital, o Dr.Manoel Alexandre Marcondes Ma-chado, conceituado medico emCampinas, que se foz acompanharde sua oxiria. esposa.

Ha na Colônia um correcionalprotegido: o de numero tí. Haquem diga que esse preso, quetem um promptuarlo muito sujo,vive nus boas graças do general,que o nomeou, guarda da Colo-nia o seu secretario particular.

Naturalmente, em tal situação,o numero 6 se sentiu garantidoliara continuar a mesma vida,permittindo-so até' certas libèrda-des como por exemplo cometterdo vez em quando um deflora-mento na pessoa do uma mocinhaindefesa — pequenino delicto per-doavcl que elle achou bom repetiro. multiplicar.

Ha, além desso e de outros, umcaso muito gravo na Colônia deDois Rios. E' o daquelie outrocorreccional, quo não era guar-da, nem secretario do director, oqual foi balcudo no Lazareto pe-Ias forças do General e ahi aban-donado para morrer infallivcl-mente, o que aconteceria si nãose houvesso dado a intervençãocaridosa do um terceiro.

Houve tambem uma pobro mu-llier que so viu obrigada a uma.resolução extrema: ateou fogo á3próprias vestes, morrendo aban-donada o coberta de bichos, quin-ze dias depois.

Mus, onde se patenteia, melhora crueldude do general — do ge-nerul quo dissera a um preso:si morrer, ha multo onde se enter-r(ir _ _ no caso de Abelardo dotal, encostado fi colônia o que foisepultado vivo ha C mezes mais oumenos.

Ahi, ao menos, as autoridadesfluminenses intervieram, promo-vendo à cxhumnçao do cadáver»para apuração da causa da morte.

Esses são pequeninos factossem importância, diante das cou-sas sérias que ha pela Colônia.

Temos em nosso poder do-cumentos muito interessantes, quetalvez o Dr. Carlos Costa gos-tassd do ver;. •

.*,§..#*••**••-§.•••••«•"•¦*•"•"•"

CinematographicasPARISIENSE

Em tomo do "grave" problemados cabellos cortados se enca-

deiam as mais espirituosas scenasno apparutoso film "Cabellos á lagar.onne'.'. A encantadora MariePrevost, cheia de graça e belleza,é a protagonista doHsa iutercssiiu-te comedia que tein ainda a colla-boração das formosas Helen c Do-lôres Costcllò. Completa o pro-gramma a chistosa comedia "Omanda-chuva".

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O monumental film "O mundodesconhecido", constitue a maisflagrante e impressionante do-cumentação da fama pre-histo-rica. As lutas mais terríveis entreverdadeiros monstros são admi-radas com pavor. No prólogo,numa scena do film, com CarmenAzevedo, Roberto Vilmar e a Iin-da bailarina Oeser Valery.

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"Como se p6dc usar do espiri-tismo om favor do,.. amor!" So-bre este assumpto se desenrolamas mais arrebatadoras scenas noimponente film: "Amor p magia",interpretado por Allecn Pringle eCouway Tcarle. '.

Poltrona, 3$; camarote, 1. .000.CAPITÓLIO

Agora, com a chegada de Mari-nctti, torna-se curioso e sensacio*nal o film "A epidemia do jazz",que tem como protagonista a en-c&ntàdora Ksthcr Ralston. "A'

maneira de Pirandello", constituoo prólogo.

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A mais accidentada e sensn-cional "tournéc" por Paris, MonteCario e Alpes, realiza o elegantec attralicnte galã Douglas MaeLean, através da imponente come-dia: "Apresento-me", de intensacomicidade. "Novidades internado-naes", com interessantes repor-tagens completa o programma.

Poltrona, l$ii00.CENTRAL

O magnífico "musie-hall" daEmpresa Pinfildi apresenta, alémdo magestoso film "Casado comduas mulheres", por Alma Rubens,Edmundo Lowc e Fwink Kecnan,sensacionaes números de attra-

Jorge V

Monurchu rigorosamente constltuclonal, sem interferência < -recta ou Indlrecta na vida poli-tica o administrativa da nação,mais symbolo do que do factoreinante, o rei da Inglaterraquando fala officialmente ao po-vo durante qualquer crise que seapresente na vida ingleza repre-senta, pódo-se dizer, a grandevoz nacional. Dahl a importânciada mensagem do Georgo V aostrabalhadores em grévo o ao go-verno appellando, segundo dizomos nossos despachos telegrapni-cos, para o bom senso iTos anta-gonlstas o Incitando todos "a es-queeerom os odlos suscitados pe-la grévo o a cooperarem paraquo a paz seja duradoura". "Es-

queeendo o passado" disso maisS. Magestade na mensagem,"voltemos nossas vistas para oporvir, cheios do fé o osperança,como um povo unido o sem riva-lidados, elemento dispersivo dasforqas vivas das Nações' .

A' palavra conciliadora domo-narcha, responderam as "TradeUulons" decretando a suspensãoda grévo e o governo, re^tabcle-cendo as negociações.

Venceu o bom senso.A derrota das "Trade Uuions

seria a derrota do operariadosyndloallsta, a desmorallsação doorganisações formidáveis oppos-tas ao bolchevlsmo emquantoque a derrota do governo seria aqueda" do parlamentarismo, sus-tentáculo das Instituições brltan-nicas. , ,

Caso cheguem os antagonistasa uma solução conciliadora, auma paz sem vencidos o .vence-dores, passara a nuvem pezadada questão das minas, a grandeameaça contra a própria exls-tencia do Império Brltannlco.

Dostacam-se, pela Importânciadas informações que contêm, osseguintes despachos do nosso ser-viço telegraphlco:

LONDRES, 13 (Austral) — AUnião dos Operários de Tran-aportes e a dos operários em ge-ral_ communlcaram aos jornaesque resolveram responder ao ap-pelo do primeiro ministro. Sr.Baldwin para entrar em aecordocom os patrões.».

Os directores dessas uniões re-ceberam Instrucções para reali-zar uma reunião com os delega-

.j.

s dos patrões, afim do ver setram a um entendimento, que

-mltta voltarem, Immediata-ato ao trabalho,.uauto íi situação geral, Il des-lo do oancollamontp ofClclai,to pelo Conselho das "trade

.lona" da ordem de greve, sol-•u pouca alteração, em compa-ilo com o cila de hontem.

V maioria dos grevistas ainda•- voltou ao trabalho o os ser-os do trens, omnibus o outrosmsportes continuam a ser•ntidos pelos elementos de.ergenola - voluntários vo agen-

3 de policia.As informações recebidas das•ovlnclas dizem que ulll o cs-do da.i cousas d mais ou me-\s o mesmo; porquanto os ope-.rios, que entraram em greve*r solidariedade com os minei-.s, agora exigem para voltar ao•abalho melhores condições ouma garantia dc que todos osrevistas serão readmlttldos om•Mr, logares Incondicionalmente.Os operários do porto de Lon-

res llmitaram-sn a rollrar osimens, quo haviam collocado

orno vigias nos arredores dasnoas, afim de impedir o traba-\o de operários voluntários! Maslenhum delles voltou ainda aràbalhar.ÍMÃ OONFKIIENCIA OO 1*111-

MKIKO MIXISTIIO COM OSOl-KRAHIOS

LONDRES', 13 (Austral) — O-.r. Stanley Baldwin, primeironlnlstro, convidou os delegados'os operários mineiros para uma.onferoncia com elles, As 4 horasla tardo, apoz a sessão na Ca-mara dos Communs .DS KEIlllOVÍARIOS RESOLVE-RAM CONTINUAR EM GREVE

LONDRES. 13 (Austral) — AUniáo dos Ferroviários inglezesdechirou officlalmcnto qüe, á vis-ta dA certas ditficuldades susci-tadas\ agora, a gríve continuaraate quo lliès sejam dadas garan-tias sufficlentes.UMA SUliC.ÉSTAO RAS "TRADE

tINIONS»LONDRES, 13 (Brnsll Press)

— O memorandum das "TradeUnions" suggero que o Institutoquo vier a tratar da questão dossalários seja constituído por pes-soas neutras o presidida por umalndlvidualldado Independente. Omemorandum estuda os váriospontos controvertidos do relato-rio do carvão o propõe, os meiosquo deverão ser adoptados paraa sua solução.

NA CÂMARA DOS COMMUNSLONDRES, 13 (Austral) —

Iniciando hojo o debate sobro agreve, o chefe do partido traba-lhlsta, Sr. Mac Donald, falou du-ranto trez horas criticando aacção do governo.O PESSOAL DOS TRANSPORTES

PERSISTE NA GREVELONDRES, 1.3 (Austral) — So-

guindo o exemplo dos ferrovia-rios ,a União dos Operários "doTransportes resolveu continuara greve até que seus filiadosobtenham garantias.

Mipas pelo telegrapho j

directoria ilo Centro Polltleo Melhoramento» do Morro «loPinto, vemlo-Nc, «eiitmlo, á direita, o nosíio redactor

Mais de uma vez "A Manhã"tem profligado o descaso criml-iioso da Prefeitura pelo Interessodo município, princlpnlmento dosbairros pobres da cldado. Emvão espora o prolotariado doDistricto Federal que as autorl-dades municipaos lhes dediquemum íiouco du attenção.

Não ha noticia de nenhumaIniciativa de alcance pratico doPrefeito ou dos Srs. da SaúdePublica no sentido de melhorarii condição dos moradores dosmorros o dos bairros longln-ques.

Eni vista disto, 6 digno de ap-plausos todo o qualquer esforçodo iniciativa particular com o fimàe attenuar as amargas condiçõesda vida da população dos nossosbairros proletários.

Ainda liv- pouco, cm outubrodo anno passado, fundou-se, oCentro Político Melhoramentosdo Morro do Pinto.

E uma prova Irrecusável daImportância de quo so revestea novel agremiação política é,certamente, o facto de contar oCentro desde já, com grande nu-mero do eleitores o se mostrardisposto a tomar parte nas pro-ximas eleições federaes.

Resolveu-se ainda hontem, emreunião do directoria effectuadaem sua sede á rua Carlos Gomesn. 27, quo o alistamento eleito-ral continuará a ser feito na pa-rochia da Gamboa.

A assembléa foi muito agitada,lendo tomado parto saliento nostrabalhos, fazenlo varias sugges-toes Importantes á directoria, osmembros da commissão de alls-tamento Srs. Calais Sobrinho, Pi-nheiro Moss o Geraldo Fernando.

Presidiu a reunião o Sr. Ml-guel Gomes, secretariado pelosSrs. Alvim Barrão e Vivaldo deMoura.

n «LEADER" DA CÂMARAPAULISTA EM BELLO H0RI-

BELLO HORIZONTIO, 13 -

(Do nosso correspondente) —

Aproveitando a vinda a Sabara dodeputado Antônio Covello, acata-do "leader,, da maioria parliimcn-tar da Câmara Paulista, o Dr.Carlos de Campos, illustre presi-dente de São Paulo, deu-lhe a m-cumbencia de vir a Bello Hon-zoute cumprimentar cm seu nomeao Sr. presidente Mello Vuinnn.O Sr. deputado Covello, cuja pre-senca nesta capital foi sobremodograta ao meio governamental esocial, desobrigou-se hontem des-se dever, tendo o Dr. Mello \ ian*na manifestado o seu grande re-conhecimento a esse gesto deli-cado e penhorante do preclaropresidente paulista. Hontem mes-mo, pelo nocturno de luxo o depu-tado Covello regressou a SaoPaulo.

!•*••**••< Ét.l# M0"t»§"'-'-'«-'--'"*| „»,.».*•«•«*-*"***** '*- ••*•••*•*••¦ t»t»t K|»IH|H|l4M|0|.l|ll«H|»|.l|<lf

Sport'em NictheroyNO .1OG0 RE~ HONTEM. O

FONSECA ABATEU OAMERICA

Em disputa do campeonato .daA N D T., realizou-se hontemo

'encontro acima, o «^^f5"-

oldò polo Fonseca pelo score do3XMarearam os pontos, Pardal,Roil e Caneco (contra oclub), o do vencido Polaco

Como juiz actuou o br.Soares, do Neves.

O COMBINADO N1OTUEROV-EPÍSE E' ABATIDO EM BARRA

seu

José

Motoristas assaltadosUm no Rio Comprido,

outro no Cães do Porto

MANSABarra Mansa, encontra-

rovaiiche, o

0 "raid" Montevidéo-Rio-Assumpção

0 aviador Medardo emPorto Alegre

cçao.Poltrona, 3$; camarote, 15. 00.

IDEALDois filma sensacionaes formam

o programma do còncoitiiado cinc*ma da Empresa M. Pinto: "Noi-

tes parisienses", por Elaine liam-mersteiu, e "O pequeno gigante",por Glenn Hunter.

Poltrona, 3$; camarote, 15$00ü.PARIS

Tres magníficos films fi; iramno programma do popular cinemada Empresa Garrido; "Mlle. Meia-noite", pela formosa Mae Murray,"A últtel mascara", de aventuraspoliciaeT pela linda Margaret Luu-ner, e "Pedro ús pedradas", co-media pe.) impaeavel Stan Laurel.

Poltrona, 2ÍJÍ000. ;

CAIU AOMAR E MORREUA' tardo, quando descarrega-

va carvão da chata n. 3, no cáesde Maruhy, na estação da Leo-ppldlna, em Nictheroy, caiu aomar, jjerecenUo atonado, o por-tuguez José da Silva Sobral, de;!0 annos, solteiro, empregado dacasa Wilson.

O seu corpo £oi logo encontra-do e removido para o necrote-rio, tomando a policia da 3" cir-eiirnseripcão conhecimento do fa-cto.

INSPKCCIONANDO OAPPAREI.HO

PORTO ALEGRE, 13 (Ameri-cana) — O aviador Medardo doFarias esteve hoje, em companhiado mechanico José Rigoli, emnova visita de inspecção ao ap-parelho quo se acha recolhido ao"hangar" da Brigada Militar, naVárzea do Gra.vatahy.

Um grupo dc compatriotas of-fereceu a Farias e ao mechanicoRigoli, em nomo da colônia uru-guaya, lauto jantar no "restau-rant" Pagapl. A mesa estava lln-damente ornamentada, tendo to-mado parte no agape alem doaviador e do seu mechanico, oSr. Antônio dl Pasca, cônsul doUruguay, o Sr. Florencio Ygar-tua, o Dr. Luiz Moreira Pele-grin, Pepe Fllguelras, Raul La-go Marslno, Roodlpho Vergara,Miguel Gcnta, César Laizola eoutros. O jantar decorreu nomeio da maior cordialidade, usan-do da palavra ao "dessert" o Sr.Tgartua, que offereceu a home-nagemi e salientou a importânciado "raid". Farias agradeceu cmeloqüente o commovldo discurso.

FM VISITA AO «318"PORTO ALEGRE, 13 (Ameri-

cana) — O aviador uruguayo Me-dardo Farias, acompanhado docapitão Tancredo Gomes Ribeiro,inspector de Tiros, do Dr. Joa-qulm A. Gaffree, do Sr. AntônioDi Pasca, cônsul do Uruguay ode outras pessoas assistiu aosexercidos da actual turma decandidatos a reservista» do *ir»318.

O TEJirO rEOROUPORTO ALEGRE, 12 (Ameri-

cana) — O tempo peorou. Por es-se motivo o aviador uruguayo te-nonte Medardo Farias não poudtainda, continuar o seu voo, emdemanda do Rio.Ò TEMPO CONTINUA INCERTO

0 castello das perdições(Conclusão da 1* pagina)"BOCCA TORTA"

A nossa reportagem descobriu,hontem, um retrato da amante do"Menino Jesus", a mulher que dizimpropérios a todo mundo e quo,ante-hontem, abriu a válvula dedesaforos nos ouvidos do cabo"Biim-Bum" o mesmo que fora ao''('. castello" com a intenção demilitarizal-o...

Tudo quanto se pôde dizer dessaimportante personagem da historiados sonhos do ."O castello das per-(.lições", constituiu já um dos prin-cipaes capítulos da nossa reporta-gem...

MAIS QUATRO !...Eram 22 horas e 5 minutos. As

casas dc família começavam a cer-rar portas e jáhellàs. Quatro ho-mens acabavam de subir a rua odefrontavam, o prédio n. 82.Kn-guliu-os, dc súbito, a garganta es-cura do portão do "castello dasperdições"...

gOCCORROS URGENTESA Casa de Saudo o Maternidade

Dr. Pedro Ernesto acaba dé or-panisar um modelar serviço deSoccorros. Urgentes, pelos pre-ços commííhs da AssistênciaPublica. Chamados a qualquerhora, polo telephoue Central 12.- .. 4i!55ii)

Um menor atropeladoPilhado por um auto, João, de

7 annos de edade, filho de Al-varo Pesgall, residente á ruaPerreira Vianna 5S, recebeu con-tusèes o escoriações general!-zadas.

A Assistência medicou o me-nor, não tendo a policia conse-guido deter o motorista, nemmesmo descobrir o numero dosarro. "v " * "" ' * '

PORTO ALEGRE, 13 (Ameri-cana) — O tempo continua in-certo, com chuvas demoradas.Por esse motivo o aviador uru-guayo Medardo Farias não podeainda precisar a data da partidapara o proseguimento do vôo.

Tudo depende das informaçõesque estão sendo transmittidas dehora em hora pelo Instituto As-tronomtco e Meteorológico. Logoque cessar o mau tempo no nor-te do Estado e em toda a costade Santa Catharina, Farias le-vantara vôo.

UM VOO SOBRE A CIDADEPORTO ALEGRE, 13 (Ameri-

cana) — Querendo retribuir asattenções de que tem sido alvonesta capital, o aviador uruguayoMedardo Farias fez hoje um vôosobre a cidade.

O distlncto "raidman" conti-níia a ser muito visitado noGrande Hotel om que se achahospedado. Farias recebeu hojea visita de innumeros compatrio-tas residentes em Porto Alegre

A revolução na Po-lonia

Creada por uma das muitascláusulas anti-politicas, ou me-lhor, hellieosas, do Tratado deVersalhes, a questão do "corre-dor de Dantzig", fez a Polôniaingressar, ao lado da França, napolítica militarisia, do cujos ef-feitos desastrosos falam a inva-são do Ruhr, a revolta dos Dru-sos, e a guerra de Marrocos. Se-guindo aquella orientação, a Po-lonia auginentou o seu exercito,cujos offectivos attingiram a cer-ca de 800.000 homens. Dahl aaetuação preponderante dos mili-tares na política interna, agoramais grave, com o movimento re-volucionario quo acaba de irrom-per, segundo relata o seguintedospacho:

BERLIM, 13 (Austral) — Osjornaes afflxaram boletins an-nunciando que irrompeu uma con-tra-revolução, tendo por intuitoannular o movimento militar en-cabaçado pelo marechal Pilsu-dskl para se apoderar da Polo-nia.

Esse movimento é chefiado porelementos da direita í.arlamen-tar o suas forças marcham paraVarsovla, afim de cooperar coma guarniçâo da cidade, defenden-do-a contra as forças do marc-chal Pilsudski.

Outros telegrammas dizem queo marechal Pilsudski continuavictoriosamento sua marcha paraa capital, ganhando terreno con-stantemente.

Além dos telegrammas dasagencias que nos servem, recc-bemos a seguinte nota da Lega-ção da Polônia:

"Os últimos momentos da cri-se governamental originada pelopedido de demissão cio gabineteSkrzynskl provocaram efferves-cencia no Exercito. Na manhã dodia 12 do corrente, os regimentosestacionados nos arredores deVarsovia, alarmados com a no-ticia de um attentado contra omarechal Pilsuddski, avançaramcontra a capital, onde se lhe jun-taram as tr.opas ali estacionadas.As referida1- tropas, commanda-das pelo marechal Pilsudski, oc-cuparam a cidade.

O governo chefiado pelo Sr, Wi-tos achá-se no palácio de Belve-der, em Varsovia, residência dopresidesíe da Republica.

Estão sendo entaboladas nego-ciações para o estabelecimento cieum aecordo entre o presidenteWojoieehowski e o marechal Pil-sudski.

A ordem tem sido mantida em

En. -ram-se om matchCombinado Niclberoyc.so o »Barra Mansa F. V vono«ndci,;0embate o conjuneto local. l»oi2xl, conquistando os goals, ciovencedor Careca c Henrique, dovencido Jacatlbá.

Serviu do juiz o Dr. Ary Fon-tenello, do Barra Mansa.O FESTlVAi DO FLAMENGO

SPORT CLUBRealizou-se no campo da aye-

riida 7 dc Setembro o festivalsportivo do Flamengo S.-C. como seguinte resultado:

]• prova -- 2" team do Fia.-mengo x Aymoré, do Rio; —Vencedor o Flamengo por -ix_.

_» prova — Fluminense! x Ay-morí __ Ar.ncedor o Fluminen-se por SxO.

:•,» prova — Gragoalã x 1' la-mon!,0 _ vencedor o Gragoatapor 3x2.

OS .IOUOS DB DOMINGONA A. N. D. T.

Àrarigbola x Byron, campoda rua V. do Sepetiba — Juizesdo America — Representante,Claudionor Dor,, s dos Santos.

Yplranga x Neves, campo darua de S. Lourenço — Juizesdo Barreto — Representante, Al-mir Vieira. ,

Sete de Setembro x America-no, campo da rua Dr. March —Juizes do Nictheroyense — Re-presentanto Ladi.slâo Cardoso deGouveia.

NA AVISAC. R. Grogoatá x Fluminen-

se, campo da avenida 7 de Se-tomhro. „ á.

Rio Cricket x R. Bertao,campo da rua Miguel de Frias.

NA ALIANÇA.Palmeiras x Barreiras, campo

da rua do Estacio — Juizes doGuanabara — Representante —João Ribeiro.

Paulistano x Santa Cruz, cam-po da Alameda — Juizes, do Ilun-grla — Representante, Waldi-miro Alves.

Vasco x Rio Branco, cami.o darua Prefeito Sodré — Juizes, doDeusa da Victoria — Represou-tante, AlcVbiades Coelho.

ALLIANCA S. NICTHEROY-ENSK

A commissão technica da A.S. N., em sua ultima reunião,tomou as seguintes resoluções:

a) approvar a acta da Slissãoanterior;

b) approvar o match Guana-bara x Deusa da Victoria, mar-cando 2 pontos ao 1" team doGuanabara, embora vencido, porter figurado, no Io quadro doDeusa da Victoria, um amador,sem inscripção;

c)""approvar o match SantaCruz x Palmeiras, marcando 2pontos aos Io e 2» teams do Pai-melras, por ter sido vencedorpor 2x0 e 3x0, respectivamente;

d) multar cm C$000 o Deusa da

O moliirislii .Tos.Silvn

Mniczr* «In

Victoria.' por não apresentar o2o toam em campo;

e) suspender por 4 jogos oamador João Coutinho, do Pai-meiras, do aecordo com a partedo juiz e representante;

f) multar em 5$000 o amadorAlcibiades Lopes, do Guanabara,por ter faltado com o devido res-peito ao juiz dos los. quadros domatch Guanabara x Deusa daVictoria;

g) escalar juizes o represen-tantes para os matches de domin-go.

O "chauffcur,, .losé Menezesda Silva, do auto dc praça nume-ro 01141), achava-se, ante-hontem,dc madrugada, estacionado nuAvenida Pussos, quando dois in-dividuos, ambos pardos e jovens,tomaram o seu carro, inundandotocar paru a Avenida do RioComprido. Chegando a este lo-cal os dois indivíduos, dc armascm punho, intimaram o "chauf-

fèur" a lhes entregar a feria. Eos 20.. 00 que Menezes tinha nucurteiru, que era u quanto mon-tava a suu feria, como tambemunia capa de gubardine, passarampara as mãos dos assaltantes, osquaes ordenaram em seguida odesappareciineuto inimeiliuto do"chauf feur,,.

Menezes obedeceu, dirigindo-se,entretanto, a delegacia do 15° dis-tricto, ii cujas autoridades deu asua queixa.

Horas depois foram presos narua S. Carlos, quando pretendiamassaltar uni transeunte, o entre-gues ú policia do IP districto, oslarápios Demostheues de Almeida,conhecido por "Moleque Quatro",e l-licodorico Snmpnio.

O "chauffcur" Menezes, foichamado e reconheceu nos meli-antes os tnitores do assalto dcque tora victima.

"Moleque Quatro,, é O ladrãoperigoso que ha tempos tomouparte no assalto a uni bonde emSanta Thereza.

Tanto elle, como o seu compa-nheiro estão sendo devidamenteprocessados.

Queixou-se, tambem de ter si-do victima de um assalto, ante-hontem, á noite, o "chauffcur,,Annibal Paschoal da Silva, do auton. 6443.

Affinnu esse motorista, que, emfrente uo armazém 4 do Cucs doPorto, um indivíduo pardo, aindajoven, que era passageiro do seucarro e procedia da estação D.Pedro II, o ameaçou com um re-volver, carregando-lhe a feria, naimportância do -10, 00.

Pásclioal teve informações deque esse larapio é mn Arthur detal, muito do conhecimento du po-licia.

Varsovia e a cidade está. çomple-tamente calma.*

As novas barcas daCantareira

O Sr. Poritet, superintendenteda Companhia Cantareira, vaepartir para a Europa, em servi-ço, embarcando ainda este mez.Lã, o Sr. Pontet assistirá ao lan-çamento ao mar da barca "Im-buhy", que deverá estar na Gua-nabara até outubro. Virá depoisuma outra, augmentándo a Can-tarelra a sua frota com barcasmodernas c de grande lotação.

COLHIDO POR UMTREM

Na estação D. Pedro II, hon-tem pela manhã, foi colhido porum trem, sof f rendo esmaga men-to dos dedos do pé esquerdo,Henrique da Silva Falcão, brasi-leiro, solteiro, de 25 annos deidade,. morador na estação deBangu'.

A Assistência o soecorreu,'-in-tenando-o depois no HospjfàlEvangélico.

A policia do 11" districto. ieno-ra o facto,

AGGREDIU O VISINHOA' rua Álvaro de Miranda n.

03 casa Vil, reside o guarda ei-vil ii; 027 João Paulo da Silva.

Por causa da capihação do ter-reno que limita com o da ousa n.05, João Paulo, foi aggredido pe-lo morador desse prédio, recebeu-do mil ferimento na cabeça, alémcie ficar com o fardamento ras-gado.

O guarda 027 apresentou quei-xa ús autoridades do 10° districto,que abriram inquérito.

Depois de surrada teveuma

''delivrance"

prematuraNa casa de commodos da rua

7àzi n. 09, onde residem MariaTheodora dá Conceição a MariaHeis da Conceição ,houve hontem,uma "farra,, .

A paginas tantas, Maria Reis,teve- uma dosinteJligcncia com aMaria Theodora, que estava emadiantado estado de gravidez, ter-minando esta ultima por levaruma surra daquella, abortando lo-go após.

A victima teve os soccorros daAssistência do Meyer o ficou cmtratamento na suu casa.

As autoridades do 10° districto,que foram scientificadas do factoabriram inquérito para apural-oconvenientemente.

AS HOMENAGENS AO SR.WASHINGTON LUIS

BELLO HORIZONTE, 13 —

(Do nosso correspondente) —Continuam u serem prestadas aosenador Washington Luis, presi-dente eleito da Republica, ns lio-menagens que Minas presta uosgrandes brasileiros, quer porpar-te do governo do Estado, querpelo povo, em geral.

O presidente Mello Vianna, sem-pre ao lado de S'. Ex., tom lheproporcionado agradável estadiaem .Bello Horizonte. Teve hon-tem incontestável realce li sessãosdlemne do Centro Acadêmico daFaculdade de Direito, onde o se-nador Washington Luis, foi reco-bido pelo corpo docente c discentedaquelie estabelecimento de ensi-no superior. A*s 21 horas, che-gariim o senador Washington Luisc o presidente Mello Vianna acom*punhados do Dr. Sundoval deAzevedo, secretario do Interior;Dr. Daniel Carvalho, secretarioda Agricultura; Alencar Araripe.chefe dc policia; prefeito FluvioSantos, deputado Vulois de Cas-tro', comniandaiite Oscar Puschoalf. capitão Mello Pratico. Piissun-do entre lilás de acadêmicos, ateo sulão dc honra, SS. Kxs. eramsaudados por demorada salva depalmas; emquanto n banda dc mu-sica do 1" batalhão du Forçn Pu-blica executava o Hymiio Nacio-nal.

Recebidos pela commissão dealumnos, os eminentes brasileirosfórum conduzidos A niesu da dire*ctoria em que tomaram iisscnlocom as demais pessoas que osacompanhavam. Abrindo u sessãoo Dr. Mendes Pimentel, directorda Fiiculdndc, manifestou a SS.Exs. immenso júbilo que oxpçn-montavam docentes e discentes coma honrosa presença dos eminentesestadistas c grandes cultores dodireito. Deu em seguida a pula-vra no bacharelando Martins deAlmeida que os saudou em nomedos collcgas de curso. Pura suu-dar S.S. l'.xs., o director ihciim-biii paru falar o professor Maga-lliãcs Drummond pelo corpo ido-cente du Faculdade dc Direito.Orou uindii o Dr. José EduardoFonseca iülhérinilq n homenagempor delegação da Escola dc Fngc-nharia. Por fim, o senador Wus-hington Luis' levantou-se paruagradecer. Saudou S. Fx. nnpessoa do director c dos profes-sores a memória dos fundadoresda Faculdade de Direito em OuroPreto, relembrando o vulto de At-fonso Penna, primeiro director.sob cuja orientação o estabeleci-mento começou a jornada glorio-sa. Via nos estudantes de hoje,u mentalidade dos que ali se ap-parclhurani para lutas do direitoc de cujo numero fuz parte comoo Dr. Mello Vianna, presidente doEstado de Minas o seu eminentecompanheiro dn jornada no pro-ximo quatriennio, legião dos quedevotaram engrandecimento dn pa-tria. Teve paru com o Estudo queo tem a honra de hospedal-o estaphrase scintillunte: "Minas (< aterra do trabalho oüd esempre seaninhou à liberdade".

Relembrou a acolhida que temencontrado aqui cm Iodos os tem-pos, os que se viram acossados pe-la necessidade dc refugio c per-seguicões e injustiça. Rcmemino-rando sua vida publica, disse quepara cllu despertou quando a Rc-publica já se achava consolidada,mus desde cedo aprenderá uinal-ncom a forca do patriotismo (pieorientascus actos. S. Ex. con-cluiu o discurso vivamente npplnu-dido.

Os discursos timbraram accen-tuar desejos de paz pura fclieida-de do Brasil; Encerrada a sessãosolemne, demorou-se o senadorWashington Luis uo recinto duFaculdade/em amistosa palestra Seguiu-se aíiiinndo baile que durouaté alta ínndrugada de hoje.

BELLO HORIZONTE, 13 —

(Do nosso correspondente) -—O senador Washington Luis, vi-sitou, pela manhã, o qunrtel do5° batalhão da Força Publica, sen-do recebido pelo Dr. Alencar Ara-ripe, chefe de policia e officiali-dade.

BELLO HORIZONTE, 13 —

(Do nosso correspondente) —Foi o dia magno da visita do se-nídor Washington Luis ao Esta-do de Minas. O presidente MelloViaiuiii offereceu no palácio duLiberdade, brilhnntc recepção asociedade bellorizon_tiuu. om ho-menagem ao seuador AVashingtonLuis.

O presidente de Minas posuc fi-nus, qualidades dc "gentleman,, o6 de vêr o seu apuro nessas rece-pções encantadoras, e o seu cava-lheirismo acolhedor, alliado a cie-gancia dc sua personalidade, seconserva mesmo, tanto uo presi-dente, como no cavalheiro. A's 15horas começou S. Ex. a receberos cumprimentos dos secretáriosde Estado c demais àuxiliares dogoverno, figuras do clero e altosfunecionários, lentes e acadêmicos,famílias do escol social e fina florda sociedade bellorizontina.

Quantos pela vez primeira, seapproximaram do hospede e ho-menugeodo pelo presidente MelloVianna çom semblante rísonho decontentamento ia apresentando aopresidente eleito da Republica, quecom acenos dc cabeça proferiaphrases de agradecimentos. AExma. familia Mello Vianna queé projecção extrema da bondadedo seu digno chefe, proporciona-va ns Exmas. famílias que esta-vam uo palácio, momentos de im-menso júbilo, graçns, delicadeza epalestra. Emquanto no salão no-bre lindamente ornamentado, aalegria brincava cm todos " ossemblantes, e um grupo dc musi-cistas sob a regência do maestro

servutorio, executava no salão d^orchestra, paginas encuntadoras demusicas dinirnveis. Grçons visto*,sos reprtium doce se eonfeitos...E nesse ambiente dc graça e debelleza, formado cm tomo do hos-,pede illustre o tempo tranNCorrcif/célere, pois ús 17 horas, foram*'se retirando uos poucos uquellcsrcom os quaes foi dado ao nona**dor Washington Luis, conviverainda que por instantes. Com»merece, o nosso chefe do gover-,no que conta sympiithiu de seupovo, què tem u satisfação de vel-o-honrando a qúeni junto delle per-nianecru satisfeito durante ningui-fica recepção.

Outro começou ugorn mesmo,banquete offerecido pelo presi-dente Mello Viam... uo senadorWashington Luís. Em torno damesa estão reunidos membros dogoverno, altas autoridades locaes.O salão primorosamente orhtimen-tado. Tocam orchestra no inlerioido palácio, banda de musica nosaguão o outni nu praça da Li-berdudo. Com illuminação augnten-tada e cheio de lindo soriminen-tos o jardim da Liberdade estúcheio de belleza incompuravel.Outro realizou-sé hoje, Pasclioude intelleclunes, eoninmngaiuln ufina flor da classe culta de HélioHorizonte. Outro, celebrou-se, ho-jo, exéquias de suffrngio poli ai-ma du professora Maria du Con-eciçãò Louzudu, unia dus inuiseruditas e operosas educadoras dcMinas.

0 13 DE MAIOEcos de hontem

NO GYMNASIO PIO AMERI-CANO

Houve formatura, pela inanhâ.sendo executado o Ilymm. \.u.. -nal e hasteado o nosso pavilhão. ()director desse gymnusio pruauii-ciou vibrante oração cívica.

NO LARGO DA GLORIAA Directoria dc Arborizuçun ,•

•Jardins fez •orniiiimhtár uqíiel; -.jardim, tendo nccupndo o mi-efoali existente a bituda do Hutulh.,Nu vai. A estatua do Visconde ..Ujo Uriinco; áiilbr du lei d'. V6ii»í*»tLivre, .pio foi _ primeira s.iiii*-_iònáda contra a escravidão, tinia-iiheçou coberta de flores iiuturaéí;

NA POLICIA MILITARO Club dos Officiaes linstii rir-

rornçã... aproveitaiiili. .i g'..ri(i.jlilata, cm (pie, lambeu, si i.hi.c-uoru ii 117" annivevsurii. da fiiii-lação da P.ilicia .Militar, renliziiuüllll sessão solemne par:; liiuilg t¦ar u galeria dos seus piTsiilcnle:'.

Houve musica e fizeruiii-.w ...i-vil- vurios oradores.

NA EGREJA DE S. JOÃOBAPTISTA EM NICTHEROYFoi rezada missa, com u as-

sjstenei.il dc representantes du.-.autoridades fluminenses, tendo, cmseguida, vindo a coinuii.ssã.i prn-motora a esta capital depositar flô-¦es no túmulo dn grande ,|os_ <,'•âtrquiiii maior dos abolicio-nistus.

NO COLLEGIO PAUL/FREITAS

Houve uniu sessão civi.il, pre-•íididii pelo director duqiieliu casa.Falaram diversos oradores. A s,--.ir, realizou-se no campo d., i. -

legio umu purtidii de bualíccbiUlentre iiluiuiios do Paula rVeitus ojogadores do America F Club.

NA RUA FREI CANECAHouve umu reunião civlcn, nõ

terreno cm (pie estú sendo cou-struida u 1- egreja üuptixnf.

A assistência foi iiiiaic-o;;,;.. lido varias pessoas.NO GRÊMIO NACIONAL FLO*

RIANO PEIXOTORealizou-se, lambem, íiiiin sçs-

são quo leve inicio ús 20 horas. .«:11a compareceram autoridades ;!_-deraes c inunlciyu.es'.

NA CONVENÇÃO DA MOCI-DADE BAPTISTA UU

DISTRICTOHouve, promovida pelo "O Cr:

sol", órgão dessa associai. >. nm;sessão cívica quo se realizou i, .templo da egreju Baptista do Ve,:-genho de Dentro. Estiveram sentes figuras de destaque, Inluiu,,,o Dr. Savino Uaspurini, médico uaSnude Publica.

Francisco Nunes, direçto£j___£e?*i

Uma scena de sangueem Anchieta

Repudiado pela amante,um cabo do Exercito,

tentou matal-a a punha-ladas

Longos onze annos viveram, co-mo se casados fossem, LaudelinuNobrega, de 23 annos de edade,solteira, residente á rua SantoAntônio n. 1, em Anchieta e ocabo de esquadra Alfredo Kezer-ru do Carmo, do Serviço Geogra-phico.

Ha pouco, porém, uma desayen-ça fez com que Luudelina soaborrecesse do amante, abundo-nando-o.

O cabo Alfredo, fingindo acei- ,tar o desprezo da rapariga, deude hornbros, dizendo-lhe que ja-mais olharia para ella. Não erampassados muitos dias, e o militarrecuava do _eu propósito, rendia-se ao "inimigo" que, desejoso de"lutar" não o recebeu, repelliu-omais uma voz. Metteu-se ombrios, então, o cabo Alfredo que,hontem, _, noite, após parlamen-tar com Laudeiina, e quando ja.quasi na estação, procurava cpn-vencel-a de fazer com elle uma"retirada" honrosa para ambos,sendo rechassado, reagiu, dc em-boscada, attingindo a raparigacom cinco punhaladas, uma nopescoço, lado direito, duas nascostas,, umu. no ante-braço direi-to o outra no braço esquerdo.

Feito o crime. Alfredo tentavaevadir-se, quando íoi preso pelpcabo João Baptista Fada, do II"batalhão da Policia Militar, rem-mandante de destacamento da-quella estação, auxiliado nemanspeçada João Alves de Albu-querquo, do mesmo batalhão;

O criminoso foi levado ;'. presen-ça das autoridades do 23° distri-cto, que o autourum, depois doque se recolheu ao quartel a quopertence, onde ficará, preso, ãdisposição do delegado.

LaudeMna, cujo estudo é grave;soecorreu-se d* Assistência.,

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j,:y;;'|^!piMi^gmã*s m*S~iz!*%SJ3aiUun>,JtlQmlilW>> ri

A MANHA — Scxta-feiia, 14 dc Maio dc 1926

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