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Fraturas da Perna
Karen Levy Korkes
Fraturas do Planalto da Tíbia
Graves!◦ Articulação do joelho
envolvida.
◦ Sequela funcional.
◦ Associadas localmente a lesões ligamentares e meniscais.
Fratura do segmento proximal da tíbia.
Etiopatogenia
Acidentes de trânsito.◦ Esforço lateral (valgo) mais frequentemente
Fratura de para choque ◦ Esforço medial (varo) ◦ Ambas associadas a carga axial.
Osso (em geral osteoporótico) fratura antes da lesão.
◦ Joelho muito doloroso e hemartrose.
◦ Manobras para evidenciar lesões ligamentares só devem ser realizadas sob anestesia ou após a osteosíntese.
◦ Comum o comprometimento de partes moles.
◦ Avaliação neurovascular (lesão artéria poplítea e do nervo fibular comum).
DiagnósticoClinico
Imagem
Diferencial
◦ 1- Raio X (AP, perfil e oblíqua).
DiagnósticoClinico
Imagem
Diferencial
DiagnósticoClinico
Imagem
Diferencial
2- TC (Lesoes e desvios)
Fraturas da extremidade distal do fêmur.
Luxação do joelho.
Lesões ligamentares puras do joelho.
Diagnóstico DiferencialClinico
Imagem
Diferencial
I: Fratura em cunha do Planalto Lateral;
II: Cisalhamento do Planalto Lateral;
III: Fratura com depressão pura do Planalto lateral;
IV: Fratura em Planalto Medial:
V: Articular total bicondiliana;
VI: Fratura com dissociação metáfiso-diafisária
Classificação de Schatzker
◦ Redução fechada e imobilização gessada
◦ Maus resultados: rigidez articular e redução insatisfatória.
◦ Tratamento conservador Fraturas incompletas ou sem desvio Fraturas com desvio mínimo e estáveis Fraturas em pacientes idosos com muita osteoporose. Fraturas infectadas.
TratamentoIncruent
o
Cirurgico
◦ Fraturas instáveis e/ou com desvio articular.
◦ Fraturas de traço simples e com desvios pequenos: redução via artroscópica e osteossíntese percutânea (redução anatômica da superficie articular e compressão interfragmentária).
◦ Afundamento: colocação de enxerto ilíaco sob o osso levantado.◦ Fraturas bicondilares: fixação dos 2 côndilos.
Uma placa em cada côndilo ou a síntese interna do lado mais grave e a fixação externa do lado menos grave.
◦ Fraturas por cisalhamento sem afundamento ou depressão: fixação externa.
◦ Lesão de partes moles: fixação externa linear transarticular temporária e depois fixação interna.
TratamentoIncruento
Cirurgico
TratamentoIncruento
Cirurgico
Relacionadas ao fato desta fratura ser articular e a dificuldade de tratamento correto.
Mais comuns:◦ Infecção ◦ Artrose pós traumática◦ Rigidez articular◦ Consolidação viciosa◦ Decorrentes de lesões associadas dos ligamentos e/ou
meniscos.
Complicações
Fraturas da diáfise da perna
Tíbia e Fíbula
Está entre as mais frequentes nos adultos jovens .
É a mais comum das fraturas diafisárias.
Importância
Traumas de alta energia são os mais comuns:◦ Acidentes de automóvel e moto, atropelamentos e quedas de
altura.
Associada a grande lesão dos tecidos moles ao redor.
Associada a outras fraturas e politraumas.
Etiopatogenia
◦ Avaliação geral do paciente: ATLS.
◦ Avaliação local.
◦ Sinais: deformidade, edema, dor e impotência funcional.
◦ Atenção às condições das partes moles e lesões vasculonervosas.
DiagnósticoClínico
Imagem
Diferencial
◦ Raio X (frente e perfil) Incluir articulações do
joelho e do tornozelo.
DiagnósticoClínico
Imagem
Diferencial
Fraturas maleolares com lesão fibular diafisária ou proximal.
Diagnóstico DiferencialClínico
Imagem
Diferencial
Fratura que apresenta grande controvérsia quanto ao tratamento
Depende de diversas variáveis:◦ Mecanismo do trauma◦ Tipo da fratura◦ Condições das partes moles e do membro◦ Estado geral do doente◦ Experiência do ortopedista◦ Hospital
Tratamento
◦ Fratura estável com pouco desvio ao Raio X inicial, angulação de até 10°, encurtamento aceitável (2cm) associado a boas condições de pele.
◦ 1- Redução da fratura com a correção dos desvios angulares, rotacionais e do encurtamento, seguida de imobilização gessada cruropodálica por 3 a 4 semanas. Estável: joelho em extensão e estimular a marcha. Instável: joelho em flexão 30° e sem carga.
◦ 2- Gesso abaixo do joelho (2 a 3 meses).
TratamentoIncruento
CirurgicoPlaca
Haste Intramodular
Fixador Externo
◦ Raramente há necessidade de osteossíntese da fíbula.
◦ Indicação: Fraturas instáveis com grandes desvios ou encurtamento. Fraturas expostas com extensa lesão de partes moles e
lesão vascular. Nos politraumatizados. Falha de tratamento incruento.
TratamentoIncruento
Cirurgico
Placa
Haste Intramodular
Fixador Externo
◦ Fraturas próximas das regiões metafisárias ou com traços articulares.
◦ Não é hoje considerada o método ideal.
TratamentoIncruento
CirurgicoPlaca
Haste Intramodular
Fixador Externo
◦ Indicação preferencial.
◦ Introduzida pela extremidade proximal da ´tíbia após redução indireta.
TratamentoIncruento
CirurgicoPlacaHaste
Intramodular
Fixador Externo
◦ Fraturas graves com importante lesão das partes moles, perda de revestimento cutâneo, exposição do foco fraturário e pacientes politraumatizados.
TratamentoIncruento
CirurgicoPlacaHaste
IntramodularFixador Externo
Geral:◦ Osteomielite, deiscência ou infecções superficiais.
Fraturas altas da tíbia: lesão arterial e síndrome compartimental.
Fratura alta da fíbula (pé caído): nervo fibular comum.
Terço distal da tíbia, fraturas multifragmentares, expostas e de alta energia: retardo de consolidação e pseudoartrose.
Complicações