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KARL MARX (1818-1883) Objeto de pesquisa fundamental: a sociedade capitalista. Influências: Filosofia alemã. Dialética. Economia política inglesa. A determinação do econômico sobre outras dimensões da vida. Socialismo francês. As contradições entre as classe sociais. Pensamento: Analítico – Ver a sociedade como ela é de fato. Normativo – Como a sociedade deveria ser. Militante político. Conclusão: não há contradição entre teoria e prática. Diferente de Durkheim. História: 1) Escatológica 2) Modificada através da luta de classes. A história é processual. A sociedade se expressa através das contradições. Leis da história: o que move a história é a luta entre as classes sociais. A história humana é a história da relação dos homens com a natureza e dos homens entre si. O trabalho humano é o mediador dessas relações. Sobre a natureza. Criação e aperfeiçoamento de tecnologias. Aqui, não há separação entre trabalho manual e reflexão intelectual. Forças produtivas. Produtividade e aumento do domínio do homem sobre a natureza. Entre os homens.

KARL MARX

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Page 1: KARL MARX

KARL MARX (1818-1883)

Objeto de pesquisa fundamental: a sociedade capitalista.

Influências:

Filosofia alemã. Dialética.

Economia política inglesa. A determinação do econômico sobre outras dimensões da vida.

Socialismo francês. As contradições entre as classe sociais.

Pensamento:

Analítico – Ver a sociedade como ela é de fato.

Normativo – Como a sociedade deveria ser. Militante político.

Conclusão: não há contradição entre teoria e prática. Diferente de Durkheim.

História:

1) Escatológica2) Modificada através da luta de classes. A história é processual.

A sociedade se expressa através das contradições.

Leis da história: o que move a história é a luta entre as classes sociais.

A história humana é a história da relação dos homens com a natureza e dos homens entre si.

O trabalho humano é o mediador dessas relações.

Sobre a natureza.

Criação e aperfeiçoamento de tecnologias. Aqui, não há separação entre trabalho manual e reflexão intelectual. Forças produtivas. Produtividade e aumento do domínio do homem sobre a natureza.

Entre os homens.

O trabalho dita o modo pelo qual as sociedade humanas se estruturam. Divisão do trabalho social.

As Forças produtivas e a divisão do trabalho determinam-se e são determinadas no sentido de um aumento da produtividade.

A divisão do trabalho expressa formas dede propriedade no seio da sociedade.

As relações de propriedade dizem respeito aos tipos de relações sociais estabelecidas numa determinada sociedade.

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Há uma separação básica: entre os instrumento ou meios utilizados para o trabalho, de um lado, e o próprio trabalho, de outro.

No processo de divisão do trabalho nem sempre os homens que possuem os meios para realizar o trabalho trabalham e nem sempre os que trabalham possuem esses meios.

Assim, as relações de propriedade são a base das desigualdades sociais.

Relações sociais de produção.

Cada época histórica possui um conjunto de forças produtivas desenvolvidas, sob o controle dos homens que nesta época vivem e, ao mesmo tempo, um conjunto instituído de relações sociais de produção, que são o modo pelo qual os homens assumem o controle sobre as forças produtivas, isto é, as relações de propriedade. A este conjunto total Marx e Engel chamaram “modo de produção”.

Modos de produção:

Escravista antigo (Grécia e Roma antigas, onde o trabalho era realizado por escravos)

Feudal (vigente no mundo medieval)

Capitalista

Transformação – conflitos entre classes.

As relações são mediadas através das mercadorias.

Circulação das mercadorias.

É impossível um só homem fabricar todos os bens de consumo de que necessita, dado que a exigência humana, para a satisfação da vida, é grande e variada. Para resolver este problema, as pessoas trocam entre si os produtos de que necessitam para viver.

Na troca, as mercadorias equivalem-se pelo tempo de trabalho socialmente necessário para a sua produção.

MERCADORIA >>> (VENDA)>>> DINHEIRO >>> (COMPRA) >>> MERCADORIA

Possuir um valor de troca, isto é, uma capacidade para ser trocada e possui um valor de uso, isto é, uma utilidade.

DINHEIRO >>> (COMPRA) >>> MERCADORIA >>> (VENDA) >>> MAIS DINHEIRO

R$ 50,00 >>> CAMISA >>> R$ 100,00

O empresário só pode aumentar o valor de uma mercadoria acrescentando a essa mercadoria maior quantidade de trabalho.

Compra com dinheiro determinadas mercadorias e transforma-as, acrescentando-lhes maior quantidade de trabalho, alterando para mais o seu valor.

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O empresário, ao pagar o salário aos trabalhadores, nunca paga a estes o que eles realmente produziram.

Mercadorias nada mais são do que materialização do trabalho que não foi pago.

Uma pessoa é considerada como pertencente à classe dos empresários quando possui capital, isto é, quando é proprietária dos meios de produção e compradora de força de trabalho.

Uma pessoa é considerada como pertencente à classe trabalhadora quando não tem nada, a não ser sua capacidade de trabalhar (força de trabalho), que vende ao empresário em troca de salário.

Empresários lutando por mais lucro contra trabalhadores lutando por uma vida melhor. É o que Marx define por luta de classes.

A forma pela qual as pessoas trabalham no capitalismo gera forma de exploração da classe empresarial sobre a classe trabalhadora.

A superação dos problemas sociais no capitalismo não se dá, como pensava Durkheim, através da ciência, mas sim, através da LUTA POLÍTICA.