Karl Marx t de Clássicos

7/23/2019 Karl Marx t de Clssicos

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CONTEXTO SOCIALISMO COMUNISMO DIALTICA MATERIALISMO DIALTICO E HISTRICO

SOCIALISMO CIENTFICO X UTPICO ATESMO MAIS-VALIA


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MARX, AFASTOU-SE DA IDEOLOGIA ALEM,CONCENTRANDO SEUS ESFOROS EM COMPREENDEROS HOMENS DE CARNE E OSSO, MOVIDOS PORSUAS NECESSIDADES MATERIAIS E INSERIDOS NO RIODA HISTRIA.

PROCUROU FAZER UMA EXPLICAO DA VIDASOCIAL A PARTIR DO MODO COMO OS HOMENSPRODUZEM SOCIALMENTE SUA EXISTENCIA PORMEIO DO TRABALHO, E DE SEU PAPEL ENUANTOAGENTES TRANSFORMADORES DA SOCIEDADE.

AN!LISOU A SOCIEDADE CAPITALISTA E SUASUPERAO, SUA OBRA SERVE DE INSPIRAO "UELES

DIRETAMENTE ENVOLVIDOS COM A AO POLTICA.


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DIALTICA: a realidade histricadesenvolve-se num processo incessante deauto superao desencadeado pelo confito,pela contradio ue so inerentes aomovimento dial!tico"


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Materialismo Histrico: #$%&'&() )*

+) & )/01)& +) $& 2$*)%&)&(3)/)#)* ) $ *$4$ #$*$5$46)* &)& *$4$& 4) 7'48$** 3&) 4) ($4& & )/01)&,

5$(%($, +'/$ +) $& '%4'794$&&:$ 4)5)%4) 4 5$40:$ *()'/ 4)&& 7'4&.


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#euer$ach sustentava ue alienao !%undamental e tem suas ra&'es no%en(meno reli)ioso, ue cinde a nature'ahumana,%a'endo com ue os homens sesu$metam as %oras divinas"

*ara +ar e n)els,a alienao associa-se

.s condi/es materiais de vida 0 oshomens criaram a mercadoria e a ela sesu$metem - "


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1e)undo +ar, os economistas de seutempo no reconhecem a historicidadedos %en(menos ue se mani%estam na

sociedade capitalista,por isso suas teoriasso compar2veis as dos telo)os"

3s homens criam a mercadoria e a ela se

su$metem mas a ao pol&tica develi$ertar a consci4ncia"


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5a $usca de atender suas car4ncias os sereshumanos produ'em seus meios de vida"

3 ato de produ'ir )era tam$!m novasnecessidades, ue no so simples

ei)4ncias naturais ou %&sicas, mas produtoda eist4ncia social"

A produo cria o consumidor" 3 processo de produo e reproduo da

vida atrav!s do tra$alho ! atividade humana$2sica e constitui a historia dos homens"


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M; %:$ )8)) 5$40:$ )* )/0:$ 2$*)* %()6 -?'%&(*)%($&, ()#%$/$)/01)& )%() $& 2$*)%& %$ 5$#)&&$

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3 con6unto das %oras produtivas e dasrela/es sociais de produo de umasociedade %orma sua $ase ou estrutura,ue por sua ve' ! o %undamento so$re o

ual se constituem as institui/es pol&ticase sociais" A $ase material ! epressa no conceito de

produo ue caracteri'a distintas etapas

da histria humana - I5#7A1T78T87A


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1e)undo a concepo materialista dahistria, na produo da vida os homens)eram tam$!m outra esp!cie de produtosue no t4m %orma material, ue so as

ideolo)ias pol&ticas, concep/es reli)iosas,cdi)os morais, sistema de ensino e decomunicao, modos de pensar econcep/es de vida 0 %ormando assim a18*71T78T87A"

9"""Assim no a conscincia quedetermina a vida, mas sim a vida quedetermina a conscincia.


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+ar no deiou uma teoria sistemati'adaso$re classes sociais"

A diviso natural do tra$alho se)undo aidade a %ora %&sica e o )4nero ou se6a 9

numa !poca em ue duas mos nopodem produ'ir mais do ue uma $ocaconsome, no eiste $ases econ(micas"

com o sur)imento de um ecedente deproduo ue permite a diviso social do

tra$alho e conseuentemente das classessociais"


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m todas as %ormas de sociedade, h2 umaproduo determinada e s rela/es por elasprodu'idas ue esta$elecem todas asoutras produ/es e rela/es a ue elas do

ori)em - modo de produo asi2tico,escravista, %eudal"


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A classe ue det!m o poder material numadada sociedade ! tam$!m a pot4nciapol&tica e espiritual dominante" As id!iasdominantes so da classe dominante"


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"

A /( 4) #/&&)& &$#''&como elementoue movimenta a istria, 62 ue essas

classes possuem interesses opostos erivalidades, cu6os confitos permitem asuperao de um sistemapor outro ou a destruio de am$as"


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A histria das sociedades cu6a estruturaprodutiva $aseia-se na apropriaoprivada dos meios de produo pode serdescrita como a histria das 9lutas de

classes;" *ara o materialismo histrico ,a luta declasses relaciona-se diretamente .mudana social, ou se6a a superaodial!tica das contradi/es eistentes" por

meio da luta de classes ue as principaistrans%orma/es estruturais soimpulsionados, por isso ela ! o 9motor dahistria;"


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8m eemplo histrico do papelrevolucion2rio eercido por uma classesocial %oi dado pela $ur)uesia durante asrevolu/es ocidentais no inicio da idade

moderna"Durante auele processo, elarepresentava uma nova %ora produtivadotada de possi$ilidades )i)antescas detrans%ormao nas rela/es sociais"


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3 c2lculo do valor da troca e do valor deuso de uma mercadoria

3%erta do %ruto do prprio La$or- tra$alhocomo mercadoria 0 valor de troca"

7ela/es de produo capitalista 0ideolo)ia da i)ualdade, cu6o par


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A necessidade de se eliminar a mais valia 0para +ar a mais-valia 0 ue ! a di%erenaentre o ue o tra$alhador e%etivamenteprodu' 0 lucro patronal 0 e auilo ue lhe !

pa)o em %orma de sal2rio"


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=oa parte de sua o$ra concentra-se naan2lise do sur)imento,evoluo esuperao do capitalismo,e na ori)em dadestruio dessa sociedade"


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A burguesia cumpriu, ento, um papelrevolucionrio.

A burguesia cria um mundo suaimagem e semelhana.

egundo !ar" e #ngels, o modo deproduo capitalista estendendo a todasas na$es, constrangidas a abraar o que

a burguesia chamava de civili%ao.


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A $ur)uesia despo6ou de sua aur!ola todasas pro>ss/es ue at! ento eram tidascomo vener2veis e di)nas de piedosorespeito"Do m!dico,do 6urista,do

sacerdote,do poeta, do s2$io %e' seusservidores assalariados"

As armas ue a $ur)uesia utili'ou para

derru$ar o %eudalismo voltam-se contraela" 9&s capitalistas produ%iram os seuspr'prios coveiros"


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9A li$ertao ! um %ato histrico e no um%ato intelectual, e ! provocado porcondi/es histricas, pelo pro)resso daindustria, do com!rcio, da a)ricultura";


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3 %undamento da alienao encontra-se naatividade humana pr2tica: o tra$alho"

2 um estranhamento entre o tra$alhador e suaproduo" 3 poder social ! perce$ido na %oraalheia"

A %orma ue o homem v4 as rela/es sociais 0 ooper2rio no se reconhece na produo uecriou, ?no vendo no tra$alho nada al!m de suaso$reviv4ncia"

le s se sente livre em suas %un/es animais eem suas %un/es humanas senti-se como umanimal"


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@uando a necessidade de epanso das%oras produtivas de uma dada %ormaosocial choca-se com as estruturasecon(micas, sociais e pol&ticas vi)entes

estas comeam a se desinte)rar, para darlu)ar a uma nova estrutura, 62 anunciadanos elementos contraditrios da sociedadeue se etin)ue"


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1e)undo +ar,somente uando 962 noeistiam classes e anta)onismo de classes !ue as revolu/es sociais deiaro de serrevolu/es pol&ticas"


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+ar a>rma: As re%er4ncias a sociedadecomunista no pretendem ser pro%ecias,como pretendem al)uns, mas refe/esorientadas por princ&pios como a li$erdade

plena e a no alienao"


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A sociedade comunista seria o resultado deuma reconstruo consciente da sociedadehumana, pondo >m a pr!-histria dahumanidade e dando in&cio a uma nova vida

social"


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A compleidade do o$6eto 9sociedade;ue omarismo procura analisar, a )4nese dassociedades humanas, suas estruturas econ(micas,sociais, pol&ticas, ideol)icas e os v&nculos uemantem entre si, suas contradi/es internas e o

ue as sociedades contempor


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+AT7IAL C3+*L+5TA7 13=7 3+A7I1+3" C35CIT31 *L37AD31 +A8LA1 D I1T37IA D3 1B85D3 B7A8"


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m E, dois pensadores alemes - Farl +ar e #riedrichn)els - lanam um peueno livreto intitulado (!ani)esto*omunista( e, atrav!s dele, trans%ormam as id!iassocialistas numa %act&vel proposta pol&tico-social"

m$ora o !ani)esto no tenha sido a primeira de suas

o$ras, ele 62 apresenta as id!ias $2sicas do socialismocient&>co, ue sero apro%undadas em o$ras posteriorescomo & *apital.

(A hist'ria de toda sociedade e"istente at ho+e tem sido ahist'ria da luta de classes. omem livre e escravo patr-cio

e plebeu, senhor e servo, """/ opressor e oprimido secolocam em constante oposio """/ ora velada, ora emluta aberta, uma luta que todas as ve%es termina se+a nareconstituio revolucionria da sociedade e"istente, se+ana ru-na comum das classes em combate.


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A moderna sociedade burguesa, surgida das ru-nas dasociedade )eudal no aboliu antagonismos entre asclasses. Apenas estabeleceu novas classes, novascondi$es de opresso, novas )ormas de luta emlugar das velhas./ """/ & 0m imediato dos comunista o mesmo que o de todos os outros partidos

proletrios1 constituio dos proletrios em classe,derrubada da supremacia burguesa, conquista dopoder pol-tico pelo proletariado.

orrori%ai2vos por querermos abolir a propriedadeprivada. !as, em nossa sociedade, a propriedadeprivada + )oi abolida para nove dcimos dapopulao3 se ela e"iste para alguns poucos precisamente porque no e"iste para esses novedcimos.


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&s comunistas no se rebai"am paradissimular suas idias e seus ob+etivos.4eclaram abertamente que seus 0ns s'

podero ser alcanados pela derrubadaviolenta das condi$es sociais e"istentes. 5ue as classes dominantes tremam diante da

revoluo comunista6 &s proletrios nadatm a perder a no ser os seus grilh$es. 7emum mundo inteiro a ganhar. 8roletrios detodos os pa-ses, uni2vos6


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A propriedade privada como fonte dadesigualdade entre os omens, e a propostade se che)ar a uma sociedade i)ualit2ria atrav!sde um processo de luta enca$eado peloproletariado, classe oprimida no capitalismo"

O materialismo dial!ticoue tem como $ase a id!ia deue o mundo no pode ser considerado um compleo de%en(menos aca$ados, mas de processos em ue asrela/es e os refeos delas esto em constantemovimento" 3s sistemas produtivos se epandem at!alcanar um ponto m2imo de e>ci4ncia" A partir desse

momento, mani%estam-se e se desenvolvem contradi/esinternas ue tra'em consi)o os elementos da suadestruio e os %undamentos de um sistema novo"+ovimento dial!tico: tese- ant&tese- s&ntese"


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O materialismo istrico, ue a>rma ser a maneira de a)ir epensar de uma sociedade determinada por suas condi/esmateriais de eist4ncia" A or)ani'ao das sociedades na istriase)undo sistemas econ(micos - os modos de produo - aos uaiscorresponde uma determinada estrutura de classes sociais ue seop/em em %uno da propriedade privada"

A luta de classes sociaiscomo elemento ue movimenta aistria, 62 ue essas classes possuem interesses opostos erivalidades, cu6os confitos permitem a superao de um sistemapor outro ou a destruio de am$as"A superao do capitalismo como meta a ser atin)ida atrav!sde um processo revolucion2rio enca$eado pelo proletariado, ue

lanaria os %undamentos de um sistema i)ualit2rio - o comunismo"


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A necessidade de se eliminar a Mais "aliaue ! o valor acrescentado ao produto pela %orade tra$alho do oper2rio e se epressa nadi%erena entre o valor da riue'a ue otra$alhador produ'ia e o ue rece$ia em %ormade sal2rio" Toda riue'a ! criada pelo tra$alhador,e o valor de todos os $ens ! determinado pelauantidade de tra$alho necess2rio para produ'i-los" +as o tra$alhador no rece$e o valor total do%ruto do seu tra$alho, ele rece$e um sal2rio uemuitas das ve'es, ! su>ciente para a suasu$sist4ncia e de sua %am&lia"


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A passagem por um sistema intermedirio entre ocapitalismo e o comunismo, denominadosocialismo, onde a propriedade privada seriasu$stitu&da pela propriedade social ou estatal dos

meios de produo, cu6o o$6etivo seria oatendimento das necessidades da classetra$alhadora ento no poder"5o comunismo haveria a total i)ualdade entre oshomens, 62 ue estaria a$olida ualuer %orma de

propriedade, vivendo os homens numa sociedade$aseada na livre-associao de produtores, onde aeplorao e as tens/es sociais estariam ausentes"

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