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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE VIGÊNCIA: JANEIRO DE 2018 à JANEIRO DE 2019. Empresa: KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA. Responsável Técnico: Reginaldo Beserra Alves Engº Segurança do Trabalho CREA 5.907-D/PB.

KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA. · LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE 4 2. INTRODUÇÃO A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre a determinação

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▪ LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

VIGÊNCIA: JANEIRO DE 2018 à JANEIRO DE 2019.

Empresa: KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA. Responsável Técnico: Reginaldo Beserra Alves Engº Segurança do Trabalho CREA 5.907-D/PB.

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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SUMÁRIO

1.0 CARACTERÍSTICA DA EMPRESA ........................................................... 03

2.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 04

3.0 OBJETIVOS ............................................................................................... 05

3.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 05

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................... 05

4.0 METODOLOGIA ........................................................................................ 05

5.0 INSTRUMENTOS ....................................................................................... 06

6.0 APLICAÇÃO .............................................................................................. 06

7.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................ 06

8.0 IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL ..................................................... 06

9.0 PROCEDIMENTO ...................................................................................... 07

9.1 SETOR: ADMINISTRAÇÃO ...................................................................... 07

9.1.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ................................................................. 07

9.1.2 ANÁLISE QUALITATIVA ........................................................................ 07

9.1.3 ANÁLISE QUANTITATIVA ..................................................................... 08

9.2 SETOR: ESTOQUE ................................................................................... 08

9.2.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ................................................................. 08

9.2.2 ANÁLISE QUALITATIVA ........................................................................ 09

9.2.3 ANÁLISE QUANTITATIVA ..................................................................... 09

9.3 SETOR: MANUTENÇÃO ........................................................................... 09

9.3.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ................................................................. 09

9.3.2 ANÁLISE QUALITATIVA ........................................................................ 09

9.3.3 ANÁLISE QUANTITATIVA ..................................................................... 10

9.4 SETOR: PRODUÇÃO ................................................................................ 10

9.4.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ................................................................. 10

9.4.2 ANÁLISE QUALITATIVA ........................................................................ 10

9.4.3 ANÁLISE QUANTITATIVA ..................................................................... 11

9.5 SETOR: QUALIDADE / PROJETOS ......................................................... 11

9.5.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ................................................................. 11

9.5.2 ANÁLISE QUALITATIVA ........................................................................ 11

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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9.5.3 ANÁLISE QUANTITATIVA ..................................................................... 12

9.6 SETOR: REFEITÓRIO ............................................................................... 12

9.6.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ................................................................. 12

9.6.2 ANÁLISE QUALITATIVA ........................................................................ 12

9.6.3 ANÁLISE QUANTITATIVA ..................................................................... 13

10 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS ................................. 13

11 MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS ................................................... 17

12 CONCLUSÃO ............................................................................................. 18

13 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 20

RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................................................... 21

ANEXOS .......................................................................................................... 22

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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1. CARACTERÍSTICA DA EMPRESA

IDENTIFICAÇÃO:

Empresa: KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA

CNPJ/CEI: 07.978.939/0001-74

Atividade Empresa: Fabricação de embalagens de material plástico

Grau Risco: 3

CNAE: 22.22-6

Endereço: RUA ACARÁ, 395

Bairro: DISTRITO INDUSTRIAL

Cidade: MANAUS UF: AM

Telefone: (92) 3232-9098

Email / Site: [email protected]

Nº TOTAL DE FUNCIONÁRIOS

Homens Maiores: 13

Homens Menores: 0

Mulheres Maiores: 20

Mulheres Menores: 0

TOTAL: 33

PERÍODOS DE TRABALHO:

07h20m às 17h08m (Segunda-Feira à Sexta-Feira) Intervalo de uma hora.

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INSALUBRIDADE

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2. INTRODUÇÃO

A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre a determinação das

Normas Regulamentadoras NR-15 e Decreto 93.412 de 14/10/86,

respectivamente, os quais devem ser elaborados por profissional devidamente

habilitado e registrado no respectivo conselho de classe.

A Norma Regulamentadora nº 15, item 15.2, da Portaria 3214/78 estabelece

que o exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a

Norma Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao

trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da

região, equivalente a:

• 40% para insalubridade de grau máximo;

• 20% para insalubridade de grau médio;

• 10% para insalubridade de grau mínimo.

MÁXIMO: Radiações Ionizantes, Trabalho sob Condições Hiperbáricas,

Poeiras Minerais, alguns Agentes Químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e

Anexo nº 13 da NR-15) e alguns Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15);

MÉDIO: Ruído, Calor, Radiações não Ionizantes, Vibrações, Frio, Umidade,

alguns Agentes Químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-

15) e alguns Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15);

MÍNIMO: Alguns Agentes Químicos (Quadro nº 1do Anexo nº 11 e Anexo nº 13

da NR-15).

O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de

implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres.

A eliminação, através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental

comprovada através de avaliação pericial permitirá a cessação do pagamento

do adicional de insalubridade.

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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Para que haja monitoramento do grau de insalubridade dos ambientes, faz-se

necessário uma revisão anual dos respectivos laudos.

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Cumprir determinações legais, através de parecer técnico das avaliações

qualitativas e quantitativas dos riscos ambientais, verificando a existência de

insalubridade.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos

presentes nos ambientes de trabalho;

b) Indicar as atividades insalubres, definindo o grau de insalubridade.

4. METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a realização deste laudo baseou-se em: visita in

loco das instalações da empresa, verificação direta nos locais de trabalho,

coleta de informações técnicas dos produtos utilizados e acompanhamento do

processo produtivo.

A avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos físicos apresentados no

Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA 2018/2019,

Verificação de Enquadramento com a NR-15 Norma Regulamentadora 15

Atividade e Operações Insalubres da Portaria 3.214/78 - Anexos I e III (Limites

de Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente e Limite de Tolerância

para Exposição ao Calor) e ACGIH (American Conference of Governmental

Institute of Higiene).

Ruído – Utilizou-se o processo de monitoramento próximo à zona auditiva do

trabalhador, com medidas pontuais, tomando-se por base duas fontes básicas:

a máquina e ambiente. As medições foram realizadas com equipamento

operando em circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta.

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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Calor – Utilizou-se o processo de monitoramento das condições ambientais de

trabalho, com medições pontuais de níveis de temperatura, em horários de pico

de calor externo. A exposição ao calor foi avaliada através do Índice de Bulbo

Úmido – Termômetro de Globo – IBUTG.

5. EQUIPAMENTOS

INSTRUMENTO

MODELO/MARCA

DECIBELÍMETRO DIGITAL *

DEC 460 / INSTRUTHERM

Certificado de Calibração nº 01127-17 Identificação: 0058 Número de série: 06056503 Certificado de Calibração em Anexo.

INSTRUMENTO

MODELO/MARCA

TERMÔMETRO DE GLOBO

ITWTG 2000 / INSTRUTHEMP

Certificado de Calibração nº 01112-17 Identificação: 04789 Número de série: 04789 Certificado de Calibração em Anexo.

6. APLICAÇÃO

Aplicável a todas as áreas da empresa KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA

DE EMBALAGENS LTDA

7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NR 15 - Norma Regulamentadora 15 Atividades e Operações Insalubres.

8. IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL Responsável Técnico: Reginaldo Beserra Alves

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Profissão: Engenheiro de Segurança do Trabalho Registro CREA: 5.907 D/PB

9. PROCEDIMENTO

As medições para quantificar os riscos Físicos (ruído e temperatura) tem como

embasamento teórico o PPRA 2018/2019.

9.1. SETOR: ADMINISTRAÇÃO

9.1.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE: Ambiente fechado, climatizado, piso de

cerâmica, paredes de alvenaria, lajeado iluminação artificial.

9.1.2 ANÁLISE QUALITATIVA

a) ATIVIDADES EXECUTADAS NO LOCAL INSPECIONADO:

• AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração,

finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo

informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados,

cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam na

concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo

e nas agências, prospectando clientes nas comunidades.

• GERENTE INDUSTRIAL

Exercem a gerência de produção nas indústrias de transformação e extração

mineral; definem e implementam plano operacional, analisando a demanda de

produtos, a capacidade produtiva e recursos auxiliares, elaborando plano de

racionalização e redução de custos, plano de investimentos, orçamento de

despesas e necessidades de matérias-primas; planejam a produção,

programando mão-de-obra e paradas ou intervenções em máquinas,

equipamentos e instrumentos industriais; gerenciam equipes de trabalho,

administrando salários, admissões, demissões, promoções e promovendo o

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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desenvolvimento das equipes por meio de cursos e treinamentos; asseguram e

promovem o cumprimento das ações de proteção ao meio ambiente e também

pelas normas de higiene e segurança no trabalho, por meio de orientações às

suas equipes; desenvolvem e implantam métodos e técnicas que visam

melhorar e otimizar o processo de produção; gerenciam áreas de manutenção,

engenharia de processos e logística.

• SUPERVISOR ADMINISTRATIVO

Supervisionam rotinas administrativas em instituições públicas e privadas,

chefiando diretamente equipe de escriturários, auxiliares administrativos,

secretários de expediente, operadores de máquina de escritório e contínuos.

Coordenam serviços gerais de malotes, mensageiros, transporte, cartório,

limpeza, terceirizados, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações

etc; administram recursos humanos, bens patrimoniais e materiais de consumo;

organizam documentos e correspondências; gerenciam equipe. Podem manter

rotinas financeiras, controlando fundo fixo (pequeno caixa), verbas, contas a

pagar, fluxo de caixa e conta bancária, emitindo e conferindo notas fiscais e

recibos, prestando contas e recolhendo impostos.

b) Trabalhadores Expostos: Auxiliar Administrativo, Gerente Industrial,

Supervisor (a) Administrativo.

9.1.3 ANÁLISE QUANTITATIVA

Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação

Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo)

e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do PPRA

2018/2019.

9.2 SETOR: ESTOQUE

9.2.1. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE: Ambiente fechado, paredes de alvenaria,

piso em cimento, climatizado, iluminação natural e artificial.

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INSALUBRIDADE

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9.2.2. ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades Executadas no Local Inspecionado:

• ENCARREGADO DE ESTOQUE

Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em

almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da

movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem

produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para

facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar.

b) Trabalhadores Expostos: Encarregado de estoque

9.2.3. ANÁLISE QUANTITATIVA

Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação

Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo)

e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do PPRA

2018/2019.

9.3. SETOR: MANUTENÇÃO

9.3.1. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE: Ambiente fechado, piso em cimento,

paredes de alvenaria, cobertura de alumínio, iluminação natural e artificial,

possui ventiladores.

9.3.2. ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades Executadas no Local Inspecionado:

• AUXILIAR DE MANUTENÇÃO

Elaboram projetos de sistemas eletromecânicos; montam e instalam máquinas

e equipamentos; planejam e realizam manutenção; desenvolvem processos de

fabricação e montagem; elaboram documentação; realizam compras e vendas

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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técnicas e cumprem normas e procedimentos de segurança no trabalho e

preservação ambiental.

b) Trabalhadores Expostos: Auxiliar de Manutenção

9.3.3. ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação

Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo)

e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do PPRA

2018/2019.

9.4. SETOR: PRODUÇÃO

9.4.1. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE: Ambiente fechado, estrutura metálica,

paredes de alvenaria, não climatizado, cobertura de alumínio, iluminação

natural e artificial, piso cimento, possui ventiladores.

9.4.2. ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades Executadas no Local Inspecionado:

• AUXILIAR DE PRODUÇÃO (Linhas I, II, III e IV) / LÍDER DE PRODUÇÃO

Preparam materiais para alimentação de linhas de produção; organizam a área

de serviço; abastecem linhas de produção; alimentam máquinas e separam

materiais para reaproveitamento.

• OPERADOR DE MÁQUINA (Serra vertical, Prensa hidráulica manual

BHC-22, Perfiladeira reta, Furadeira de bancada, Colaminadora, Serra

horizontal, Esquadrejadeira, Prensa automática I e II)

Fabricam produtos em plástico e borracha e velas. Preparam matérias-primas,

máquinas e moldes para fabricação dos produtos. Controlam e documentam o

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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processo de produção. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos

técnicos de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

b) Trabalhadores Expostos: Auxiliar de Produção, Líder de Produção,

Operador de máquina

9.4.3. ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação

Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de Globo)

e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do PPRA

2018/2019.

9.5. SETOR: QUALIDADE / PROJETOS

9.5.1. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE: Ambiente fechado, climatizados, paredes

em alvenaria, piso em cerâmica, iluminação artificial.

9.5.2.ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades Executadas no Local Inspecionado:

• AUXILIAR DE CONTROLE DE QUALIDADE / PROJETISTA

Planejam e desenvolvem projetos de ferramentas, produtos da mecânica,

moldes e matrizes, verificando viabilidade e coletando dados do projeto,

aplicando os equipamentos e instrumentos disponíveis, especificando material

usado, desenvolvendo protótipos, estimando custo/benefício; acompanham

provas práticas e coordenam a execução do projeto; elaboram embalagem

para o produto e manual de operação para o usuário; desenvolvem

fornecedores de produtos e serviços; participam do sistema de gestão de

qualidade. Planejam e desenvolvem projetos de ferramentas, produtos da

mecânica, moldes e matrizes, verificando viabilidade e coletando dados do

projeto, aplicando os equipamentos e instrumentos disponíveis, especificando

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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material usado, desenvolvendo protótipos, estimando custo/benefício;

acompanham provas práticas e coordenam a execução do projeto; elaboram

embalagem para o produto e manual de operação para o usuário; desenvolvem

fornecedores de produtos e serviços; participam do sistema de gestão.

b) Trabalhadores Expostos: Auxiliar de controle de Qualidade, Projetista

9.5.3. ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método Utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação

Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de

Globo) e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do

PPRA 2018/2019.

9.6. SETOR: REFEITÓRIO

9.6.1. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE: Ambiente fechado, climatizado, paredes

em alvenaria, piso em cimento, forro em PVC

9.6.2. ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividade executadas no local inspecionado

• AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Executam serviços de manutenção elétrica, mecânica, hidráulica, carpintaria e

alvenaria, substituindo, trocando, limpando, reparando e instalando peças,

componentes e equipamentos. Conservam vidros e fachadas, limpam recintos

e acessórios e tratam de piscinas. Trabalham seguindo normas de

segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

b) Trabalhadores Expostos: Auxiliar de serviços gerais

9.6.3. ANÁLISE QUANTITATIVA

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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a) Método utilizado: Inspeção Visual no Local de Trabalho, Avaliação

Quantitativa do Nível de Ruído e Calor (Decibelímetro e Termômetro de

Globo) e Análise Qualitativa dos Riscos Químicos e Biológicos. Dados do

PPRA 2018/2019.

10. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação Legal

O anexo 1 da NR-15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do

Trabalho e Emprego estabelece Limites de Tolerância para Ruído Contínuo

ou Intermitente, regulamentando o nível de 85 dB(A) para 08 horas de

trabalho. O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao

Calor) da NR-15, estabelece o valor de 30 ,0 IBUTG para a t i v i d a d e

Leve; 26,7 IBUTG para atividade Moderada e 25,0 IBUTG para atividade

Pesada. O Anexo 14 da NR 15 da portaria 3.214 de 08 de junho de 1978

apresenta os limites de tolerância e os requisitos técnicos dos agentes

biológicos, visando a caracterização de atividade ou operação insalubre. O

Anexo 11 da NR 15 da Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do MTE

estabelece limites de tolerância para a exposição aos riscos químicos que

caracterize insalubridade

b) Fundamentação Técnica e Científica:

Os níveis de pressão sonora aferidos nos ambientes foram:

Auxiliar de Produção (Embalagem): 63,7 dB (A) a 72,3 dB (A)

Auxiliar de Produção I (Montagem linha I, II, III e IV): 63,7 dB (A) a 72,3 dB (A)

Encarregado de Estoque: 65,9 dB (A)

Líder de Produção: 63,7 dB (A) a 72,3

Operador de Máquina (Serra vertical): 63,7 dB (A) a 72,3

Operador de Máquina (Serra Horizontal): 63,7 dB (A) a 72,3

Operador de Máquina (Colaminadora): 63,7 dB (A) a 72,3

Operador de Máquina (Esquadrejadeira): 63,7 dB (A) a 72,3

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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Operador de Máquina (Furadeira de Bancada): 63,7 dB (A) a 72,3

Operador de Máquina (Perfiladeira Reta): 63,7 dB (A) a 72,3

Operador de Máquina (Prensa Automática 01 e 02): 63,7 dB (A) a 72,3

Operador de Máquina (Prensa Hidráulica Manual BHC-22): 63,7 dB (A) a 72,3

Auxiliar de manutenção: 70,2 dB (A)

Aprendiz, Auxiliar administrativo, Gerente administrativo, Supervisora

administrativa: dB (A)

Auxiliar de serviços gerais: 58,4 dB (A)

Auxiliar de Controle da Qualidade, Projetista: 61,8 dB (A)

c) Os níveis de temperatura aferidos nos ambientes nos ambientes

foram:

✓ Auxiliar de Produção (Embalagem): 20,7ºC

✓ Auxiliar de Produção I (Montagem linha I, II, III e IV): 20,0 IBUTG

✓ Encarregado de Estoque: 20,7ºC

✓ Líder de Produção: 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Serra vertical): 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Serra Horizontal): 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Colaminadora): 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Esquadrejadeira): 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Furadeira de Bancada): 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Perfiladeira Reta): 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Prensa Automática 01 e 02): 20,7ºC

✓ Operador de Máquina (Prensa Hidráulica Manual BHC-22): 20,7ºC

✓ Auxiliar de manutenção: 22,2ºC

✓ Auxiliar administrativo, Gerente Industrial, Supervisor(a)

administrativa: 21,5ºC

✓ Auxiliar de serviços gerais: 28ºC

✓ Auxiliar de Controle da Qualidade, Projetista: 22,3ºC

d) Os níveis de agentes químicos aferidos nos ambientes no ambiente

foram:

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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✓ Auxiliar de Produção (Embalagem): Não aplicável a esta função

✓ Auxiliar de Produção I (Montagem linha I, II, III e IV): Não aplicável a

esta função

✓ Encarregado de Estoque: Não aplicável a esta função

✓ Líder de Produção: Não aplicável a esta função

✓ Operador de Máquina (Serra vertical): É necessário quantificar a

exposição ao Polietileno expandido.

✓ Operador de Máquina (Serra Horizontal): Não aplicável a esta

função

✓ Operador de Máquina (Colaminadora): É preciso quantificar a

exposição ao Polietileno expandido.

✓ Operador de Máquina (Esquadrejadeira): É necessário quantificar a

exposição ao Polietileno expandido.

✓ Operador de Máquina (Furadeira de Bancada): Não aplicável a

esta função.

✓ Operador de Máquina (Perfiladeira Reta): É necessário quantificar

a exposição ao Polietileno expandido.

✓ Operador de Máquina (Prensa Automática 01 e 02): Não aplicável

a esta função

✓ Operador de Máquina (Prensa Hidráulica Manual BHC-22): Não

aplicável a esta função

✓ Auxiliar de manutenção: Não aplicável a esta função

✓ Aprendiz, Auxiliar administrativo, Gerente administrativo,

Supervisora administrativa: Não aplicável a esta função

✓ Auxiliar de serviços gerais: Há exposição ao sabão, e água

sanitária na limpeza de banheiro e utensílios da cozinha.

✓ Auxiliar de Controle da Qualidade, Projetista: Não aplicável a esta

função.

e) Os níveis de agentes biológicos aferidos nos ambientes no ambiente

foram:

✓ Auxiliar de Produção (Embalagem): Não aplicável a esta função.

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

16

✓ Auxiliar de Produção I (Montagem linha I, II, III e IV): Não aplicável a

esta função.

✓ Encarregado de Estoque: Não aplicável a esta função.

✓ Líder de Produção: Não aplicável a esta função.

✓ Operador de Máquina (Serra vertical): Não aplicável a esta função.

✓ Operador de Máquina (Serra Horizontal): Não aplicável a esta

função.

✓ Operador de Máquina (Colaminadora): Não aplicável a esta função.

✓ Operador de Máquina (Esquadrejadeira): Não aplicável a esta

função.

✓ Operador de Máquina (Furadeira de Bancada): Não aplicável a

esta função.

✓ Operador de Máquina (Perfiladeira Reta): Não aplicável a esta

função.

✓ Operador de Máquina (Prensa Automática 01 e 02): Não aplicável

a esta função.

✓ Operador de Máquina (Prensa Hidráulica Manual BHC-22): Não

aplicável a esta função.

✓ Auxiliar de manutenção: Não aplicável a esta função.

✓ Aprendiz, Auxiliar administrativo, Gerente administrativo,

Supervisora administrativa: Não aplicável a esta função.

✓ Auxiliar de serviços gerais: Não aplicável a esta função.

✓ Auxiliar de Controle da Qualidade, Projetista: Não aplicável a esta

função.

f) Fundamentação Legal:

O anexo 1 da NR-15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do

Trabalho estabelece Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou

Intermitente, regulamentando o nível de 85dB para 08 horas de trabalho. O

Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-

15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para Atividade Moderada.

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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11. MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de Proteção Individual:

• Protetor Auricular Tipo Plug;

• Abafador de Ruído;

• Bota de Segurança com biqueira de PVC;

• Luvas Nitrílica;

• Luvas de Látex;

b) Medidas de Proteção Coletiva:

• Ventiladores;

• Extintores de combate a princípios de incêndio;

• Sistema de hidrantes;

• Sinalização de segurança.

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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12. CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em

consideração a fundamentação técnica e legal conclui-se:

Da Aplicação do Conceito de Insalubridade.

Este perito considerou como insalubres as atividades consideradas como

descritos na Norma Regulamentadora N° 15, aprovada pela Portaria nº 3.214,

de 08 de junho de 1978, tomando como parâmetros para classificação:

• Avaliações quantitativas de níveis de ruído e temperatura;

• Avaliações qualitativas a agentes biológicos e exposição aos agentes

químicos;

• Uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s.

Da Classificação das Atividades Insalubres

A análise dos processos relativos às atividades e ao tipo/tempo de exposição

aos agentes nocivos, considerando os conceitos definidos na Norma

Regulamentadora Nº 15, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 08 de junho de

1978, faz concluir que:

a) Em função da exposição a níveis de ruído (agente físico) inferiores

aos Limites de Tolerância estabelecidos na Norma Regulamentadora

15, NÃO FAZ JUZ AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, todas as

funções existentes na KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE

EMBALAGENS LTDA.

b) Em função da exposição a níveis de temperatura (agentes físicos)

inferiores aos Limites de Tolerância estabelecidos na Norma

Regulamentadora nº 15, NÃO FAZ JUS ao ADICIONAL DE

INSALUBRIDADE, todas as funções avaliadas neste laudo.

c) Em função da exposição à agente química estabelecida na Norma

Regulamentadora nº 15, foi identificada que a Auxiliar de Serviços

Gerais está exposta a esses riscos. Porém a mesma utiliza o EPI

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

19

adequado para a atividade o que neutraliza o risco. No processo da

Corte de Polietileno (Serra Vertical), Esquadrejamento,

Perfiladeira, o calor gerado expele libera gases e/ou fumos

sensibilizantes respiratórios, portanto, um vapor que é preciso

quantificar, para avaliar a concentração dos componentes nocivos. Por

isso, quanto aos colaboradores envolvidos neste processo, não

podemos concluir quanto ao direito ou não a insalubridade.

Quanto aos demais colaboradores da produção, NÃO FAZ JUS ao

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, todas as funções avaliadas neste

Laudo.

d) Em função de não haver exposição a agentes Biológicos

estabelecidos na Norma Regulamentadora nº 15, NÃO FAZ JUS ao

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, todas as funções avaliadas neste

Laudo.

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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13. REFERÊNCIAS

- Anexo 1 da NR-15 do Ministério do Trabalho;

- Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA 2018/2019;

- Decreto nº 93.412 de 14/10/86;

- Portaria 3.214/78 - Anexos I e Quadro I do Anexo 3 da NR - 15 (Limites de

Tolerância para Ruídos Contínuo ou Intermitente; e Limites de Tolerância para

Exposição ao Calor).

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

21

RESPONSABILIDADE

TÉCNICA

___________________________________ Reginaldo Beserra Alves

Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA 5.907 - D/AM

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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ANEXOS

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO

Descrição do Certificado: CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO - DECIBELÍMETRO

LAUDO TÉCNICO DE

INSALUBRIDADE

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CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO

Descrição do Certificado: CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO - TERMÔMETRO DE GLOBO