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ANO I EDIÇÃO 14 DISTRITO FEDERAL, GOIÁS, MINAS GERAIS, SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E TOCANTINS www.kvooka.com OUTUBRO 2013 No coração do Brasil, Goiânia É importante ter mulheres no comando de empresas Junior Friboi: Por que entrei na política? Um grupo de 52 executivos de grandes empresas esteve com a presidenta Dilma para uma reunião no Palácio do Planalto. Segundo ela, é muito importante “ver mulheres em situação de destaque nas suas empresas, como CEOs, como diretoras, como presidentas. Pág. 5 Me chamo José Batista Junior, mas o que me define é meu apelido: Junior Friboi. Dediquei os últimos 40 anos ao Friboi, depois JBS, terceiro maior grupo brasileiro. Começamos de uma pequena casa de carnes em Anápolis, em Goiás, e nos transformamos na maior processadora de proteína animal do mundo. Pag. 4 Av 8 4 1 - C a u R / c . q s e 1 7 1 - C . . d J América O G - a i n â i o G 1 0 2 8 4 5 9 3 . 2 6 Av 8 4 1 - C a u R / c . q s e 1 7 1 - C . . d J América O G - a i n â i o G 1 0 2 8 4 5 9 3 . 2 6 www.facebook.com/griffekv.kleberveloso R$ 1,00 Anvisa autorizou o Instituto Butantan a iniciar a etapa clínica do imunobiológico. O Ministério da Saúde está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da dengue e outros produtos biológico O Brasil começa avançar no processo de desenvolvimento da vacina contra a dengue... Pag. 9 País estava no nível ‘muito baixo’ de desenvolvimento humano em 1991. Com resultado de 2010 saltou para ‘alto’. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”. Pag. 07 Brasil inicia testes da vacina contra a dengue em humanos IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos, aponta Pnud Completando em 24 de Outubro, 80 anos, a capital de Goiás é moderna. Talvez por isso, a agitação cultural seja tão intensa. Cinemas, galerias de arte, bosques, universidades, parques e museus fazem parte de um cotidiano dinâmico, que logo influencia o dia a dia dos visitantes. Pág. 10

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E. 13 Outubro 2013

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ANO IEDIÇÃO 14

DISTRITO FEDERAL, GOIÁS, MINAS GERAIS, SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E TOCANTINS www.kvooka.com

OUTUBRO2013

No coração do Brasil, Goiânia

É importante ter mulheres no comando de empresas

Junior Friboi: Por que entrei na política?

Um grupo de 52 executivos de grandes empresas esteve com a presidenta Dilma para uma reunião no Palácio do Planalto. Segundo ela, é muito importante “ver mulheres em situação de destaque nas suas empresas, como CEOs, como diretoras, como presidentas.

Pág. 5

Me chamo José Batista Junior, mas o que me define é meu apelido: Junior Friboi. Dediquei os últimos 40 anos ao Friboi, depois JBS, terceiro maior grupo brasileiro. Começamos de uma pequena casa de carnes em Anápolis, em Goiás, e nos transformamos na maior processadora de proteína animal do mundo.

Pag. 4

Av 841-C auR /c .qse 171 -C . .dJ América OG-ainâioG 10284593.26 Av 841-C auR /c .qse 171 -C . .dJ América OG-ainâioG 10284593.26 www.facebook.com/griffekv.kleberveloso

R$

1,0

0Anvisa autorizou o Instituto Butantan

a iniciar a etapa clínica do imunobiológico. O Ministério da Saúde está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da dengue

e outros produtos biológicoO Brasil começa avançar no processo

de desenvolvimento da vacina contra a dengue... Pag. 9

País estava no nível ‘muito baixo’ de desenvolvimento humano em 1991. Com resultado de 2010 saltou para ‘alto’.

O Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”.

Pag. 07

Brasil inicia testes da vacina contra a dengue em humanos

IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20

anos, aponta Pnud

Completando em 24 de Outubro, 80 anos, a capital de Goiás é moderna. Talvez por isso, a agitação cultural seja tão intensa. Cinemas, galerias de

arte, bosques, universidades, parques e museus fazem parte de um cotidiano dinâmico, que logo influencia o dia a dia dos visitantes. Pág. 10

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ANO I NÚMERO 14OUTUBRO - 2013

PUBLISHER KLÉBER OLIVEIRA VELOSO

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3POLÍTICAOUTUBRO 2013

“Eu acredito que já cumpri um ciclo no Congresso Nacional. O povo goiano já me deu cinco mandatos, são 19 anos naquela Casa. Graças a Deus eu tenho sempre lutado pelo meu Estado, há quem diga que a posição é de brigar, mas é de brigar em defesa do meu Estado. Ocupo a liderança do partido por dois mandatos, ocupei presidência de comissões, relatorias, enfim cheguei num momento em que não tem como aspirar a presidência da Casa, porque você sabe que partido de oposição não comanda a Casa.

O pilar que vai permanecer na eleição de 2014 vai ser exatamente não de uma determinada concentração de siglas partidárias ou de poder financeiro de governo, mas sim àquele que tiver maior coerência no seu discurso, que tiver maior capacidade de mostrar independência intelectual e moral para poder promover as mudanças que a sociedade quer. Vejo nesta hora o momento em que o partido coloca meu nome como pré-candidato e não vejo por que não disputar as eleições

neste momento, lógico, sendo um cumpridor de regras, jamais omiti isso, e dentro desse entendimento com o Vanderlan Cardoso e outros que vierem para participar conosco, nós cumpriremos a regra da avaliação no mês de maio de 2014, e aquele que tiver a melhor condição de representar esse sentimento, que seja candidato ao governo. E não com carta na manga para dizer que é o A, que é B, que é o C, previamente, mas indo para um vestibular.

A minha vida sempre foi de concurso público. Chego aos meus 63 anos de vida sem nunca ter sido nomeado, não faço aqui nenhum demérito à nomeação, mas tudo na minha vida foi por concurso público, de vestibular para médico, de pós-graduação, de candidato à Presidência, perder ou ganhar tudo no concurso público. Sou uma pessoa que me curvo à vontade daquilo que for o sentimento das regras para escolha do candidato ao governo em 2014, mas tenho trabalhado, tenho colocado meu nome como pré-candidato ao governo.”

Pergunta feita e resposta de Ronaldo Caiado sobre a pré para 2014

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4 POLÍTICA OUTUBRO 2013

Caiado rechaça proposta governista de recriação da CPMF

Junior Friboi: Por que entrei na política?

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), rechaçou em plenário a proposta do PT de recriação da CPMF, que ficou conhecida como imposto do cheque, para financiar ampliação do orçamento da saúde. A intenção de instituir a CSS (Contribuição Social para a Saúde) consta do relatório do deputado petista Rogério Carvalho (SE) ao projeto de lei de iniciativa popular que fixa em 10% da receita bruta da União o percentual para aplicação do setor. O parecer foi apresentado hoje em comissão especial que analisa o PL.

“A tese de criar imposto no Brasil para querer dizer que amanhã a incompetência gerencial do governo tem que criar novos impostos para financiar aquilo que é finalidade precípua do governo nós não vamos admitir. O governo deveria mostrar porque que

ele, como defensor das estatais, quebra uma Petrobras, quebra uma Eletrobrás, privilegia cartéis e depois vem dizer que só não tem dinheiro para a saúde?”, protestou Ronaldo Caiado.

Caiado já anunciou que o partido votará contra o relatório que, além de sugerir novo imposto, altera o percentual de financiamento para receita líquida em vez de bruta e direciona 50% das emendas parlamentares para a saúde, retirando a responsabilidade da União. “Não ficou nada do projeto de iniciativa popular nesse relatório. Aí, é muito fácil achar solução para tudo. É só ir ao bolso do cidadão brasileiro e aumentar cada vez mais a tributação no Brasil. Então, eu acredito que da maneira como está o governo não interesse algum em aumentar o financiamento da saúde”, opinou o deputado.

Me chamo José Batista Junior, mas o que me define é meu apelido: Junior Friboi. Dediquei os últimos 40 anos ao Friboi, depois JBS, terceiro maior grupo brasileiro. Começamos de uma pequena casa de carnes em Anápolis, em Goiás, e nos transformamos na maior processadora de proteína animal do mundo, com 70 bilhões de reais de

faturamento anual e quase 200 mil colaboradores. Depois de atingir no meio empresarial um patamar com o qual jamais havia sonhado, entrei para a política. Muita gente me pergunta por que. Vou explicar e, quem sabe, convencer outros empresários a fazer o mesmo.

Uma das razões mais fortes foi ter cansado de ouvir empresários

amigos reclamando que a política no Brasil vai mal, os valores morais estão esgarçados, a corrupção tomou conta do noticiário, e não se pode acreditar no que dizem os candidatos. No meu Estado, Goiás, as queixas são ainda maiores e mais justificadas. Mas a reclamação deve levar à ação. Se a situação é tão ruim, por que a gente não tenta mudar participando ativamente do processo eleitoral? O empresariado paga impostos? Gera emprego? Produz riqueza? Isso tudo é ótimo. Mas é nossa obrigação. Se podemos elevar a qualidade da política, por que não tentar?

Não faz sentido a ideia de que existe o “nosso mundo” privado e o “mundo deles”, dos políticos. Estamos todos no mesmíssimo barco. Se não nos juntamos, perdemos todos. Governos não são empresas, nem devem ser. Governos não podem visar o lucro, mas trabalhar pelo bem estar do cidadão. Governante não é patrão. Deve ser líder, deve inspirar. Ainda assim, alguns métodos de gestão aprovados na iniciativa privada podem contribuir para melhorar a qualidade do serviço público, diminuindo a necessidade por mais impostos. Reduzimos custo de um lado e aumentamos a eficiência por outro. Na saúde, na educação, na segurança. É possível.

Os empresários têm experiência de gestão, trabalham com senso apurado de planejamento, visão estratégica, metas de curto, médio e longo prazo. Não se cercam de afilhados, mas de pessoas competentes. Quem falhar, numa empresa, quebra. O risco obriga o empresário a ficar atento, a buscar eficiência. O empresário não quer um emprego. Quer criar empregos. O empresário não segue tendências. Quando é vitorioso, ele

faz a tendência. Enquanto a maioria procura proteção, o empresário enfrenta o risco. Correr risco não é fazer coisas arriscadas. É fazer algo que a maioria não tem inclinação para tentar. É buscar o novo. O Estado pode ganhar com essa visão. Uma visão que envolve o interesse de quem aplica o capital, no caso do contribuinte, do cidadão.

A maior contribuição que o empresário pode trazer para a política e para os governos é a cultura de resultados. Passamos a vida pressionados a atingir nossas metas, superar expectativas e crescer.. Prestamos contas o tempo todo a acionistas, colaboradores e parceiros comerciais. Nos acostumamos e entregar projetos no prazo e no preço combinado. Algo em falta no Brasil de hoje.

Estamos acostumados ao rigor fiscal. Nas empresas não dá para fazer mágica com o Orçamento. Tem que se gastar menos do que se arrecada, e gastar bem. As contas devem fechar no final do mês.

Muitos podem dizer que faltaria aos empresários a visão social necessária para o exercício do governo. Discordo. Sabemos que é importante prestar conta a nossos acionistas. No governo, não há acionista mais importante que o cidadão. E esse cidadão se beneficia de um estado organizado, com as contas em dia, sem desperdício com a corrupção e investindo seus recursos em obras de infra-estrutura e programas de desenvolvimento social.

O empresário é um empreendedor. Sabe que a ambição de todo brasileiro é crescer na vida. E que não há papel mais importante para o Estado do que garantir oportunidades para esse crescimento.

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5POLÍTICAOUTUBRO 2013

Um grupo de 52 executivos de grandes empresas esteve com a presidenta Dilma para uma reunião no Palácio do Planalto. Segundo ela, é muito importante “ver mulheres em situação de destaque nas suas empresas, como CEOs, como diretoras, como presidentas, como integrantes de conselhos de administração”.

“Nós somos multifacéticas, nós somos variadas, nós representamos, aqui, as mulheres, tanto as empresárias, as presidentas da república, as deputadas, as ministras, mas também a mulher da rua”, disse a presidenta, que após a reunião abriu a exposição “Mulheres do Brasil”, da artista plástica Eliana Kertész. A exposição ficará aberta à visitação até o dia 9 de novembro, no Salão Oeste do Palácio do Planalto.

Dilma ressaltou que a exposição de Eliana representa a diversidade e as características mais marcantes da mulher brasileira. A presidenta salientou que a mostra é mais do que oportuna, pois se realiza no mês do “outubro rosa”. “É importante que nós tenhamos essa afirmação das mulheres”, afirmou a presidenta.

Menos trabalho infantilDilma fez o discurso de abertura

da 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil. Para ela, o modelo de desenvolvimento inclusivo adotado pelo governo federal e a prioridade dada à educação foram responsáveis pela redução do trabalho infantil no

Brasil, entre 2000 e 2012, de 67%. O índice é maior do que a média global, que foi de 36%.

“O Brasil é um exemplo de que, com vontade politica e ações consistentes, continuadas e permanentes, é possível colocar em ação a força transformadora da cooperação que nos levará a erradicação do trabalho infantil”, afirmou. “Fizemos opção pelo desenvolvimento em que o crescimento econômico vem acompanhado pela criação do emprego formal, valorização

do salário mínimo, fortalecimento da agricultura familiar e valorização do pequeno empreendedor.”

A presidenta ainda afirmou que o modelo brasileiro foca os mais pobres e vulneráveis, com a construção de uma rede de proteção social que permita ao Estado eleger a erradicação da miséria como prioridade, com importantes reflexos sobre o trabalho infantil. Dilma lembrou que, entre 2011 e 2012, com a ampliação da renda do programa Brasil Sem Miséria para famílias com crianças

com até 15 anos, o trabalho infantil foi reduzido em 15%.

“Para essas famílias, asseguramos a cada uma das pessoas uma renda mínima, per capita. Porque, sem que suas famílias saiam da pobreza, as crianças não saem da pobreza. Iniciou assim uma retirada da miséria dos 22 milhões de brasileiros que ainda estavam na miséria e que estavam no programa. Esses 22 milhões saíram da miséria porque estendemos o programa para todas as famílias brasileiras”, disse a presidenta.

Após a aprovação de algumas emendas, o Senado concluiu a votação do projeto da minirreforma eleitoral e encaminhou o texto para a Câmara dos Deputados. A matéria regulamenta diversas questões relacionadas às campanhas e ao

processo eleitoral. Por isso, precisa ser votada e sancionada até o dia 4 de outubro para valer nas eleições do ano que vem.

Entre as principais mudanças estabelecidas no projeto está a proibição de que os partidos troquem

seus candidatos na véspera da eleição, como ocorre atualmente. O texto estabelece que a mudança tem que ser feita até 20 dias antes do pleito. “Aquela questão de o candidato ficha suja ficar concorrendo até a véspera da eleição e depois trocar em cima da hora, nós acabamos com isso”, explicou o autor do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

O texto também proíbe que o presidente da República que for candidato à reeleição faça pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão para se promover ou atacar candidatos da oposição. Segundo Jucá, a questão foi colocada no projeto apenas para ficar mais clara. “É o que já era previsto na Constituição, nós só evidenciamos na legislação eleitoral”, disse.

Outro ponto da atual lei eleitoral que é alterado no projeto é o que trata da propaganda de boca de urna. O texto estipula multa, além da prisão, para quem praticar a divulgação de candidato no dia da eleição. Segundo Jucá, a detenção fica mantida para o indivíduo e para o mandante, se ele for identificado. “Nós só endurecemos

acrescentando na lei a previsão da multa”, explicou o autor do projeto.

A minirreforma eleitoral ainda proíbe a propaganda em faixas, muros e placas e o adesivamento total de carros, chamado de envelopagem. Ficam permitidos adesivos de até 50 centímetros no vidro traseiro e a emissão de opinião pessoal em redes sociais na internet. Foi imposto ainda um limite de contratação de cabos eleitorais. Uma emenda pretendia impedir a doação de empresas para as campanhas, mas foi rejeitada pelo plenário.

O autor do projeto reconhece que o tempo para aprovação da matéria a tempo de ela valer para as próximas eleições é curto, mas se disse confiante. “Temos um prazo muito exíguo, mas temos conversado com os líderes da Câmara, conversei hoje com o deputado Cândido Vaccarezza [PT-SP], eu adotei emendas solicitadas pelos deputados, portanto nós estamos trabalhando em parceria”, disse Romero Jucá.

Mariana Jungmann,Repórter da Agência Brasil

É importante ter mulheres no comando de empresas

Senado aprova minirreforma eleitoral e texto segue para a Câmara

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6 ECONOMIA OUTUBRO 2013

Investir pouco e malÉ desanimador olhar as contas do

governo, com a ajuda de especialistas. O economista Mansueto de Almeida avisa que a despesa primária do governo cresceu 13%, ou R$ 49 bilhões, no primeiro semestre e o investimento teve um ligeiro aumento nominal de apenas 1%, ou R$ 333 milhões. Gil Castelo Branco conta que até julho o governo investiu apenas 27% do que está no orçamento.

Gil diz que o DNIT investiu R$ 400 milhões a menos do que no ano passado, em parte por causa da greve de um mês do órgão. Ele afirma que este ano tem sido uma enorme frustração.— No orçamento foram previstos R$ 91,2 bilhões de investimentos, e até julho só foram aplicados R$ 24 bilhões, sendo que dos R$ 4,5 bilhões da Defesa, R$ 1,9 bilhão são de compras no exterior que não geram impacto na cadeia produtiva — afirma o secretário-geral da organização Contas Abertas.

O investimento público ajuda a estimular o investimento privado. Mansueto diz que o Brasil é o país que todo empresário estrangeiro demonstra interesse em apostar no setor de infraestrutura. Ainda assim há reticências.

— A gente deveria estar preocupado com o que está travando o investimento. Somos um país de US$ 10 mil de renda per capita e uma carga tributária de 35%, alta para o nosso nível de desenvolvimento. O investimento público federal é de 1,1%; em 2002 era mais ou menos isso. O público total (federal, municipal, estadual) era de 2,5% em meados da década de 90 e continua no mesmo nível. Só que em meados de 90, a carga tributária era de 26% e agora é de 35% — lembra Mansueto.

O governo arrecada muito, investe pouco, eleva o gasto e escolhe mal onde investir.

— Em dez anos, o governo investiu R$ 9,8 bilhões em saneamento básico, rural e urbano, num país em que metade das casas não tem coleta de esgoto. O trem-bala custará R$ 38 bilhões. Com os estádios padrão Fifa gastou R$ 7 bilhões; com a transposição do Rio São Francisco, que acabaria com a seca do Nordeste, foram gastos desde 2005 R$ 4,2 bilhões. Essas opções precisam ser mais bem discutidas — diz Gil Castelo Branco.

Precisam mesmo. Vários especialistas sustentam que a

transposição não atingirá o objetivo e, além disso, a obra está parada no meio do caminho. Ficando assim, tanto os estádios quanto a transposição e o trem-bala foram ou serão escolhas erradas com o parco dinheiro do investimento.

Há outros problemas nas contas públicas, explicaram os economistas que entrevistei essa semana na Globonews. Gil alerta que está havendo um retrocesso de dez anos na transparência do Orçamento Geral da União. Primeiro, as ações que estão registradas no Plano Plurianual não têm correspondência com os nomes registrados no orçamento. Segundo, os nomes dos programas do OGU foram englobados em “iniciativas” e isso impede que os especialistas calculem o gasto por segmento da sociedade.

— Diminuíram os programas que estavam em categorias específicas. Antes, era possível fazer subextratos do orçamento e saber quanto era o orçamento mulher, orçamento criança. A Cfemea (ONG feminista) sempre fez isso. Estamos em agosto, e ela ainda não conseguiu calcular. Nós fazíamos a conta para a Unicef, e não estamos conseguindo. Diminuiu a

transparência — diz Gil.Mansueto afirma que há uma

contradição. Para criar uma despesa não continuada é fácil, mas um investimento permanente é difícil.

— É mais fácil fazer um trem-bala do que aumentar o investimento em educação em R$ 100 milhões — diz Mansueto.

O governo está gastando muito, investindo pouco, mal, e minando a confiança nos indicadores fiscais. Difícil haver mistura pior.

Míriam Leitão

Levantamento realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) mostra que 47% dos consumidores brasileiros já pagou por algum produto que não usou. Foram ouvidos 610 entrevistados nas 27 capitais com alocação proporcional ao tamanho da População Economicamente Ativa (PEA). A margem de erro, segundo o SPC, é de 4,0 pontos percentuais.

Isso acontece, segundo a pesquisa, porque o consumidor brasileiro tende a se preocupar com a imagem que transmite às pessoas do seu convívio, idealizando para si próprio um padrão de consumo que muitas

vezes não corresponde ao orçamento pessoal. Por esse motivo, três em cada dez entrevistados já se sentiram discriminados por um vendedor e acabaram comprando o produto para provar que tinham condições financeiras de arcar com o custo.

Outros 21% dos entrevistados disseram que costumam acompanhar familiares ou amigos a lugares que extrapolam seu próprio orçamento apenas para “não fazer feio”. Considerando apenas as classes C, D e E, o percentual é de 24%. Já entre as classes A e B, de 15%.

As preocupações com as pragas que possam prejudicar a safra 2013-2014 de soja surgem nas lavouras que estão com plantio em estado avançado. Entre os vilões dos produtores do grão está a lagarta Helicovérpa Armígera, que ataca

diversas culturas, como a do algodão, da soja, do pimentão e do tomate. No oeste da Bahia, o ataque da lagarta trouxe o prejuízo de um bilhão e quinhentos milhões de reais à safra de algodão do ano passado. Para evitar que o mesmo aconteça com a soja, alguns sojicultores de Goiás, como Dalmo Sazio Pereira, adiantaram o combate à praga com a aplicação de inseticidas nas plantações.

“ A gente fica apreensivo, no caso da nossa lavoura, a gente se obrigou a adquirir um estoque maior de defensivos, inseticidas específicos. Fica a expectativa de que a gente consiga ter um nível de controle que não cause danos para gente!, afirma o produtor de soja em Silvânia –

Goiás, Dalmo Sazio Pereira.Para que o combate à Helicovérpa

tenha o resultado esperado, a Secretaria de Agricultura de Goiás, Escola de Agronomia da UFG e o Ministério da Agricultura se uniram na organização de seminários que levam informações e materiais aos produtores de diferentes cidades do estado. Morrinhos, Mineiros e Rio Verde já receberam a primeira fase do projeto. De acordo com a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa de Goiás, Rossana Serrato, é importante a monitoração constante das áreas destinadas às plantações.

“Ela está no Brasil já há algum tempo. Na safra passada, ela apresentou um dano muito grande

em lavouras de soja e algodão na Bahia. Mas ela já estava presente em Goiás. Este ano já a encontramos em várias culturas. O produtor e a assistência técnica vão ter que monitorar as áreas até mesmo antes do plantio”, justifica Rossana Serrato , gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa de Goiás.

Ainda segundo a gerente, as pesquisas devem continuar para que seja descoberta a forma de dar fim às infestações da praga. Apesar dos esforços, a previsão é de que isso leve cerca de três anos. Mais informações no site da Embrapa no www.embrapa.br.

Reportagem, Víctor Abreu

Quase a metade dos consumidores já comprou algo que não usou

PRAGA: Lagarta pode atacar soja de Goiás e trazer prejuízos aos

produtores da região

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7MEIO AMBIENTESETEMBRO 2013

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8 CIDADES OUTUBRO 2013

IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos, aponta Pnud

Governador conhece fábrica de confecção em Aparecida

País estava no nível ‘muito baixo’ de desenvolvimento humano em 1991. Com resultado de 2010 saltou para ‘alto’.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito “renda” são das regiões Norte e Nordeste.

A classificação do IDHM geral do

Brasil mudou de “muito baixo” (0,493), em 1991 para “alto desenvolvimento humano” (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado “médio”.

O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).

O IDHM do país não é a média municipal do índice, mas é um cálculo feito a partir das informações do conjunto da população brasileiras em relação aos três indicadores. O IDH municipal também tem critérios diferentes do IDH global, que o Pnud

divulga anualmente e que compara o desenvolvimento humano entre países.

Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade, com 0,816 (classificação “desenvolvimento muito alto”, seguido por renda (0,739; “alto”) e por educação (0,637; “médio”).

Apesar de educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279 para 0,637 (128%). Segundo o Pnud, esse avanço é motivado por uma maior frequência de jovens na escola (2,5 vezes mais que em 1991). No indicador longevidade, o crescimento foi 23% entre 1991 e 2010; no caso de renda, a alta foi de 14%.

Categoria ‘muito baixo’ encolheEm 20 anos, 85% dos municípios

do Brasil saíram da faixa de “muito baixo desenvolvimento humano”, segundo classificação criada pelo Pnud. Atualmente, 0,57% dos municípios, ou 32 cidades das 5.565 do país, são consideradas de “muito baixo desenvolvimento humano”.

De acordo com os dados do “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo de “muito baixo desenvolvimento humano” em 1991. Em 2000, esse número caiu para 70% e, em 2010, despencou para 0,57% .

As faixas classificatórias do Índice de Desenvolvimento Municipal

(IDHM) são “muito baixo” (0 a 0,499); “baixo” (0,500 a 0,599); “médio” (0,600 a 0,699); “alto” (0,700 a 0,799) e “muito alto” (0,800 a 1).

Atualmente, 74% das cidades se encontram nas faixas de “médio” e “alto desenvolvimento”, e cerca de 25% deles estão na faixa de “baixo desenvolvimento”. Apesar da evolução, o Nordeste ainda tem 61,3% dos municípios na faixa de “baixo desenvolvimento humano” e no Norte, 40,1% das cidades estão nessa classificação. As duas regiões não têm nenhum município nas faixas de “muito alto” e “alto” desenvolvimento.

Para Jorge Chediek, representante residente do Pnud no Brasil, o país teve “progresso extraordinário”.

“O Brasil tem mostrado um progresso extraordinário em termos de saúde, educação e distribuição de renda. Isso mostra que é possível, em pouco tempo, mudar as condições de um país”, disse Chediek.

As regiões Sul e Sudeste têm a maioria dos municípios concentrada na faixa de “alto desenvolvimento humano”, 64,7% e 52,2%, respectivamente. No Centro-Oeste e no Norte, a maioria dos municípios é considerada como “médio desenvolvimento”: 56,9% e 50,3%, respectivamente.

Fonte Cíntia Acayaba e Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

O governador Marconi Perillo conheceu as instalações da nova fábrica do Grupo Sallo, no Polo Empresarial Goiás, em Aparecida. A unidade foi inaugurada no mês passado pelo prefeito Maguito Vilela; pelo presidente da empresa, Marcos Antônio Alves da Silva, e diretores do grupo. Ao conhecer a empresa, o governador teve uma amostra do crescimento industrial em Aparecida. Fenômeno que vem sendo impulsionado por uma série de investimentos da administração em toda a cidade.

“Aqui no polo empresarial asfaltamos as vias de acesso a vários bairros, facilitando a locomoção de todos, especialmente dos trabalhadores. Nosso objetivo é criar um conjunto de condições favoráveis à instalação de novas empresas, que vão gerar mais empregos e renda”, afirmou o prefeito. Ele citou a nova fábrica como exemplo. “A Sallo é uma indústria moderna e só aqui já gerou 200 empregos diretos. É uma indústria de tecnologia altíssima que orgulha e divulga Aparecida no mundo”, completou o prefeito.

Maguito ressaltou ainda a parceria com o Estado. “Esse somatório de

esforços em favor das cidades é que temos que entender como política correta. É uma conjunção de lutas em favor da grandeza do país”, avaliou Maguito Vilela. Marconi Perillo destacou a importância do setor industrial para a economia do Estado. “Esse é um setor que merece o nosso apoio irrestrito”, enfatizou o governador.

Marconi também exaltou a geração de empregos em Aparecida de Goiânia e destacou a aceleração do desenvolvimento industrial em todo o Estado. “Essa política de trocas é muito importante. Dar incentivos fiscais significa gerar mais empregos, aumentar o PIB, as exportações e, por sua vez, contribuir com o avanço econômico do Estado. É um orgulho”, frisou.

O governador encerrou seu discurso reafirmando apoio aos empresários do município e de todo o Estado. “Quero parabenizar os colaboradores da Sallo e desejar muito sucesso. Reafirmo aqui o apoio às empresas do nosso Estado. Os incentivos que pudermos dar, nós daremos para que nenhuma indústria feche suas portas”, concluiu.

O evento foi acompanhado também

pela senadora Lúcia Vânia (PSDB); prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB); deputado estadual, Marlúcio Pereira (PTB); presidente do SINVEST, José Divino Arruda; presidente da FIEG, Pedro Alves; diretor regional do SENAI, Paulo Vargas; presidente do Goiás Fomento, Luiz Maronezi e outras autoridades.

Sobre a confecçãoA nova fábrica do Grupo Sallo está

situada no Polo Empresarial Goiás em

Aparecida de Goiânia e foi inaugurada no dia 24 de julho. A unidade A nova unidade está situada em um terreno de 33 mil m², sendo 12 mil m² de área construída e produzirá roupas de duas marcas goianas. Segundo a empresa, 450 novos empregos diretos e mais de 400 indiretos devem ser gerados.

Fonte: Assessoria de Comunicação, prefeitura de Aparecida de Goiânia

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9SAÚDEOUTUBRO 2013

Brasil inicia testes da vacina contra a dengue em humanos

PAC 2 já investiu R$ 3,4 bilhões em Unidades Básicas de Saúde em todo o País

Anvisa autorizou o Instituto Butantan a iniciar a etapa clínica do imunobiológico. O Ministério da Saúde está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da dengue e outros produtos biológico

O Brasil começa avançar no processo de desenvolvimento da vacina contra a dengue com a permissão do teste em seres humanos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu comunicado especial que autoriza o Instituto Butantan a iniciar a etapa de pesquisa clínica do imunobiológico. O Ministério da Saúde está investindo R$ 200 milhões no Instituto Butantan, o que inclui a pesquisa para a vacina da dengue e projetos de outros produtos biológicos.

A pesquisa do laboratório público deverá ser realizada com 300 voluntários e terá cinco anos de duração. A autorização é para a fase dois do estudo e tem como finalidade analisar a efetividade, a eficácia e segurança da vacina tetravalente, que pretende prevenir a população contra quatro sorotipos da doença (1, 2, 3 e 4). Os testes em humanos serão realizados em

três centros de pesquisas clínicas em São Paulo: no Instituto Central (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo- USP); no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP).

O Instituto Butantan iniciou a pesquisa da nova vacina em 2006 e, para tal, contou com a construção de um laboratório piloto, bancos de células e de vírus dos quatro sorotipos da dengue. Se a vacina for aprovada em todas as etapas de pesquisa clínica, poderá ser comercializada e distribuída à população. A perspectiva do governo brasileiro, em caso de sucesso em todas as etapas, atender a demanda global e exportar a vacina contra a dengue.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considera que a autorização para o início dos testes em humanos é um grande passo para o enfrentamento da doença. Ele ressaltou que a medida está alinhada aos esforços do governo para proteger a população contra a dengue. “O avanço da pesquisa de um laboratório público, no caso o

Butantan, reforça o comprometimento do país com o combate à dengue, uma das priorioridades para o Ministério da Saúde”, afirmou. Além disso, o ministro ressaltou o caráter de vanguarda do imunobiológico, que ainda não é produzido no mundo.

A PESQUISA - A segunda etapa da pesquisa, também chamada de estudo terapêutico piloto, visa demonstrar a segurança, em curto prazo, do princípio ativo e a bioequivalência de diferentes formulações do produto. Os testes são realizados em um número limitado – e relativamente baixo – de pessoas e registram como os voluntários respondem às doses administradas. A partir desses resultados, a pesquisa poderá ser ampliada para um público maior, em larga escala, a chamada fase três do estudo. O imunobiológico também é pesquisado em outros países e por laboratórios privados.

Além do Butantan, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma nova vacina contra a dengue com apoio do Ministério da

Saúde. Os estudos são realizados desde 2009, em parceria com o laboratório privado GSK.

INVESTIMENTOS - O Ministério da Saúde tem investido fortemente em políticas para o controle da dengue. Diversas ações foram implementadas nos últimos anos em apoio aos estados e municípios, entre elas o aprimoramento da capacidade de alerta e resposta à doença, por meio dos sistemas de vigilância para detecção precoce de surtos. Também foram destinados recursos, aos estados e municípios para financiamento das ações de vigilância, o que inclui o controle da dengue: R$ 1,05 bilhão em 2010; R$ 1,34 bilhão em 2011; e R$ 1,73 bilhão em 2012. Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão. Em 2011, foram R$ 92,8 milhões para 1.159 municípios.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela UNASUS, conhecido como Dengue em 15 minutos. Além disso, as secretarias de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, vem prestando assistência técnica para organização da rede de serviços de saúde ao atendimento dos pacientes com a doença e apoio às atividades de prevenção e investigação dos óbitos suspeitos de dengue.

Por Daniela Martins, da Agência Saúde-

Ascom/MS

Acessar serviços básicos de saúde, como consultas médicas, vacinas e exames ambulatoriais, está se tornando

uma realidade nos mais de quatro mil municípios brasileiros que contam com a construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde, as UBS. No total, mais de 14 mil unidades já foram contratadas e dessas, 892 já estão prontas, como é o caso da UBS Gente Feliz, em Sinop, no Mato Grosso. Para o presidente da Associação de Moradores do Residencial Gente Feliz, José Wladimir Nascimento, ter a UBS perto de casa faz toda diferença.

“Anteriormente à abertura desse PSF era um deslocamento maior, então ele se aproximou mais, ficou mais perto da população”, afirma presidente da Associação de Moradores – José Wladimir Nascimento

De acordo com o último balanço

da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, foram investidos já cerca de três bilhões e meio de reais na construção e ampliação dessas unidades. Para a diretora do departamento de Infraestrutura Social e Urbana do PAC, Maria Caldas, as melhorias na saúde e na qualidade de vida dos brasileiros também passa por outros investimentos feitos pelo programa.

“É importante destacar esse conjunto formado por investimentos em saneamento, quem tem implicação na saúde de forma direta, em habitação, na urbanização de assentamentos precários, assim como em prevenção em áreas de risco, evitando desastres por causas

naturais e os investimentos em mobilidade e outras áreas do PAC que acabam construindo uma condição urbana muito mais adequada do que aquela que é fruto desse crescimento desgovernado e sem investimento público que a gente viu fazer”, informa diretora de Infraestrutura – Maria Caldas

Além das Unidades Básicas de Saúde, o PAC 2 também investiu um bilhão de reais nas Unidades de Pronto Atendimento, que vão oferecer beneficiar mais de 50 milhões de pessoas. Para saber o andamento das obras do PAC na sua cidade, acesse: www.pac.gov.br.

Reportagem, Raíssa Gomes

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10 TURISMO OUTUBRO 2013

Centenas de flores espalham cores e perfumes pela cidade. Bosques, praças e jardins preenchem espaços entre grandes avenidas e pequenas ruas, fazendo com que Goiânia esteja no ranking das melhores cidades brasileiras em qualidade de vida.

Completando em 24 de Outubro, 80 anos, a capital de Goiás é moderna. Talvez por isso, a agitação cultural seja tão intensa. Cinemas, galerias de arte, bosques, universidades, parques e museus fazem parte de um cotidiano dinâmico, que logo influencia o dia a dia dos visitantes. Quem passa por aqui não deixa de conhecer o Monumento às Três Raças, símbolo da cidade, na Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira, no Centro. Ao projetá-la, em 1968, a artista plástica Neusa Moraes simbolizou a miscigenação das três raças: o branco, negro e índio, presentes no sangue do povo goiano.

Preocupado com a pacificação mundial, o artista plástico Siron Franco, contribuiu com a criação do Monumento à Paz, no Bosque dos Buritis. A obra, uma ampulheta de cinco metros de altura e quinhentas toneladas, abriga terras de vários países. Nas margens de um belo lago do bosque, a escultura representa a possibilidade da união entre todos os povos.

Já a fatia religiosa da cidade também de transformou em um movimentado ponto turístico. Os Painéis da Via Sacra, na Rodovia dos Romeiros, impressiona pela grandiosidade. São 16 quilômetros de extensão, como se fosse uma gigantesca galeria de arte a céu aberto, a maior do mundo. São 14 painéis de dez metros de largura por quatro de altura do artista plástico Omar Souto,

que retratam os principais momentos da paixão de Cristo. Omar passou 105 dias no local para conseguir pintar todos os painéis.

Ainda nas artes, Goiânia continua impressionando. O Museu de Arte Contemporânea, o MAC, possui um acervo de 500 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, objetos e reproduções. No mesmo local está a Escola de Artes Visuais e o Balé do Estado, outras manifestações explícitas da movimentada cultura goianense.

Outro museu chama a atenção pela arquitetura: o Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga, com fachada art-déco, fundado em 1946. O acervo conta com documentos históricos, artefatos indígenas, utensílios antiquíssimos, arte sacra e popular, objetos da época da Revolução Industrial, minerais, rochas, diversas peças artísticas e uma seção especializada em folclore.

Depois de um banho de cultura, que tal um banho de loja? Goiânia tem gigantescos shoppings centers para todos os gostos, como o Flamboyant, o Goiânia Shopping, o Shopping Boungainville e o Buriti Shopping. Mas se você prefere fazer compras ao ar livre para aproveitar o cenário bucólico, as feiras são imperdíveis. Para comprar roupas, produtos místicos, artesanatos, doces, tortas, pratos típicos e salgados, conheça a Feira da Lua, que funciona aos sábados na Praça Tamandaré, no Setor Oeste. São centenas de expositores que combinam as cores das lonas das barracas com os produtos que vendem. Aqui é o reduto dos jovens que gastam e se divertem até tarde.

Em Goiânia, o passeio tradicional de domingo é pela Feira Hippie,

instalada em um ponto histórico da cidade, a antiga estação ferroviária, com vista para a Maria Fumaça. Saboreando um caldo de cana, você compra objetos artesanais, calçados, comidas típicas e produtos importados espalhados pelas milhares de barraquinhas. Outra feira bastante conhecida na cidade é a Cora Coralina, nome em homenagem a uma das mais talentosas poetisas e doceiras do Estado. A feira, como não podia deixar de ser, é especializada em guloseimas e fica na tradicional Rua do Lazer.

Para curtir o ar puro, são centenas de praças limpas e floridas e o Bosque dos Buritis é considerado o patrimônio paisagístico da cidade. Debruçado no Setor Oeste de Goiânia, o bosque abriga três lagos artificiais. Em um deles está o maior jato d’água da América do Sul. Outro parque de destaque é o Parque Ecológico de Goiânia, também chamado de

Ulisses Guimarães. A área é uma reserva florestal que esconde a cachoeira dos macacos, um teatro de arena e um sítio arqueológico da tribo dos índios caiapós, que possui cerca de 1500 anos.

Além do aroma das flores, Goiânia segura o visitante pelo cheirinho que sai da panela. A cozinha típica da região é de origem indígena com a mescla das influências da culinária mineira e paulista. Essa mistura tem um tempero inesquecível. Peixe assado na telha, galinhada, carne de sol com legumes, pernil assado com farofa na manteiga, leitão pururuca, frango com pequi, empadão goiano (leva frango, carne de porco, guariroba, linguiça e queijo). Pamonha, curau, doces de cascas de frutas, frutas cristalizadas, biscoito de queijo e muito mais. As delícias podem ser saboreadas nas feiras espalhadas pela cidade e também nos muitos restaurantes típicos.

No coração do Brasil, Goiânia

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11TURISMOOUTUBRO 2013

Ser o governador de Goiás nos 80 anos da Capital é privilégio, prazer e compromisso. Nasci em Goiânia e sempre fui encantado pelas belezas da cidade, pela hospitalidade de sua gente e pelas oportunidades com que nossa capital, generosamente, acolhe a todos.

Por dever mas, sobretudo, com entusiasmo, audácia e amor, ao longo de uma carreira política ancorada em Goiânia sempre procurei contribuir com ações e obras para inovar e atualizar a vocação cosmopolita e de alavanca do desenvolvimento regional desta cidade concebida por Pedro Ludovico Teixeira.

Duplicamos as pistas que unem a capital às cidades vizinhas, erguemos ou estamos erguendo viadutos que facilitam o escoamento do tráfego para esses centros urbanos, o Centro de Excelência do Esporte, o Hospital de Urgências da Região Noroeste, o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Concedemos o passe livre para estudantes e o programa Bolsa Universitária, criamos os restaurantes populares, legalizamos mais de 15 mil moradias urbanas, dotamos a capital

de escolas e ensino de alta qualidade, transporte subsidiado, centros de capacitação profissional, atendimento rápido e eficiente nos Vapts Vupts – enfim, procuramos fazer de Goiânia o espelho de nosso cuidado com as pessoas e de nosso compromisso com o desenvolvimento.

No entanto, minha paixão por Goiânia vive também da fé na pujança da indústria, do comércio e dos serviços, na parceria sustentável que estabelecemos com grandes, pequenos e microempreendedores, na pluralidade das manifestações religiosas e culturais, na visível melhoria de vida do cidadão, na gratidão pelas frutas e flores de nossos quintais e jardins, na satisfação de oferecer ao goianiense serviços públicos estaduais de alta qualidade na educação e na saúde. Enfim, viver e trabalhar em : uma alegria que se renova a cada estação e a cada conquista.

Parabéns, Goiânia!

*Marconi Perillo (PSDB) é governador de Goiás

Viver e trabalhar em Goiânia: uma alegria que se renova a cada estação e a

cada conquista

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12 CIDADE JUNHO 2013

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