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Hoje são excep- i ainda que usados, os eha- 'i de alias largas e copa alta Ij ltiuiainente tanto se viam. toucados fazem-se de filú ; [Lano porém o filú 6 bor- a vidrilho preto c iiiulti- i, misturado de setim. Vai Jiiuito usada a palha de nos chapéus sendo esta ada em feitio de capote; n ha muita palha iagíeza ,.'i"sas cores,o que jiermitte [ir o chapou com a toi- com véo do flló cachem ira. Também se enfeitam de fita larga n. 22 de setim eduas cores vivas como sejam, còr de milho e lontra; essas fitas são atadas de modo a formar dois laços enfeital-o com igual fa- Muito está essa moda ). mormente para os tra- viagem ou passeio. iS flores usam-se o col lo- íi-se de modos diversos; em rias-cor.'ias,boiiquets ao lado, \m.epeiyne atraz, cabido sobre kbque, sendo a mais recento fia o íundo do chapéu todo «rto de flores. Vi um chapéu palha da Itália quo desap- òcia sob um tapete de flores Ito juntas, trança em redor |ópa e tufo de reseda ao jato preferidas, entre as flores lamor-perfeitos, violetas do lido, matisados de tom ophe- lloliütroP0 é ""d ündo V^-in em concheados de renda •Urooupas.saiiianeriade pa- [eouro de que se enfeitam os Veados. Também se vêem jierosas flores de côr—cham- Ile punch~côr esta moderna, azul-clara, com coração Velho ou grenat, de diversos Xmmmm.mmmw "^ I|| í. Ammmm\^mm\''\\-™mm\\—~—-«. _ ^^¦h'.-^- -/.^F v\ JlfW^ I æ" \«- -,!% mmmW- \ Á. 1^__________B MKm* 'im "' BlIL ^^¦|ELBLili^H< ^_____| ^nmUÀmymá Wm 1K^_ v V"^ •WaX.mmmVÁm y\"*/*' * •^^~™L^^^^^^^^mnmr*^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Bm^mWm ' ^^^"^*BCwSÍLIl " " - 'f^r jJí* ¦*-. "™t. ~ vmmmsznm*-****^*^* I^^^%l > ~^^h^^y j.^^ ^T?^HF^^™q|P^i^^M^^^^^^^ -— m!-^p^^^i ^.ím^li-^y~ _í-i- —-» ¦¦ 1 e 2. Toilettes de passeio. 1. T.dlcttc mm eorpinUo dc iibas compridas 2. Toilette com coriilnho-paloto [pequenos toucados muito elegantes fazem-se com bando os. colloaa-se a meia coroa na passa muito estreita ores, passando além da aba, cabidas sobre os cabellos sobrepostos uma coca côr de lontra e por cima uma coca eôr dc milho; as cocas do primeiro laço estendem-se sobre a passe o segundo encobre a maior parte do fundo. 0 modelo assim enfeitado era forrado ile fofos de seda còr de milho e rodeado de renda côr de palha; atraz, caclie peiyncde flores ebárbelasdo flló de ouro. As toucas de palha convém ;ts mocinhas; eutre as quaes nota-se a touca Irene, baixa no feitio e sem abas; guarnece- se de- fazendas de gênero cache- mira e pequenas azas lopho- phoras ou cachemira ultrapas- sando a coroa. A touca Será- phica com orla de veludo ó mais geralmente ornada de duas trancas de gane. Unia touca que me mostraram é enfeitada de unia trança de còr escura collocadà ao lado, sendo a se- gnnda de côr clara com cache peigne de flores. Os véos são de filo muito fino, liso, pingado de ouro ou irmanados com as barbelas OU enfeite do chapéu ; atam-se por meio de comprido alfinete. Faxa de gaze de seda verde, marrou ou azul para viagens ou passeio. Accrescentarei ás informa- çòes acima algumas palavras sobre o novíssimo chapéu de campo ou para sói ou banhos de mar, mesmo porque é elle muito conveniente para as lei- toras á quem ora dirijo-me. São chapéus que nos vèm do Canadtí, mui leves e lindos, coai feitios graciosos e muito pre- servandodo sói, ainda que não incommodando pelo peso. São feitos de cavaco de madeira, muito fino, trançado com cui- dado, formando desenhos varia- dos e de cores diversas: cia- zento , crú , còr de havana, branco. Alguns são guarne- cidos de ornatos também feitos da mesma matéria: flores, fitas plumas, etc, enrolados com graça em redor da copa. Para criancinhas e meninas voltam os chapéus grandes de palha da Itália,menos altos na copa e menos largos nas abas, -\ levantados ao lado ou na frente por um tufo de plumas e laço de fita. Um collarínho largo de bordado ou renda, feixa sob um laço irmanado ao dochapén ou de côr viva, se este for eu- feitado de branco. Para criancinhas, são lindiiK siriios os novos toucados de palha inglesa orlados de veludoT guarnecidosde tiras de seda torcidas ou tufosda mesma còts/ Paris, 5 Maio 1880.Ant. Aübé, 'si

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I10 «M 31 de Maio dc 1880 1H» IXo Anno

7EDITORES PROPRIETÁRIOS

p7^, «m omto 12S000 L1YRE1R0SiUMEnP0GRAPH0S PROVÍNCIAS, um anno. . . . li$000 -g

' RUA DOS OURIVES 7 — RIO DE JANEIRO

CIIRO.MCA DA MOIIAlegaram esto anno os festas de Páscoa mesmo no começoossa primavera, sendo portanto duplamente este anno asiao em que costuma haver

i mudança radical nos tra-\ abundância do matéria

esse motivo é tal, que vejo-mbaraçada para dizer as

ias amigas leitoras tudoito tenho a relatar no es-

limitado que pode encherpalestra.chapéus para o verão, quo

namente estão apparecetulo,muito pequenos, desapparo-Io muitas ve7.es sob a quan-le do enfeites, plumas, 110-fitas, apanhados cóm que

cobertos. Hoje são excep-i ainda que usados, os eha-'i de alias largas e copa alta

Ij ltiuiainente tanto se viam.toucados fazem-se de filú ;

[Lano porém o filú 6 bor-a vidrilho preto c iiiulti-

i, misturado de setim. VaiJiiuito usada a palha de

nos chapéus sendo estaada em feitio de capote;n ha muita palha iagíeza

,.'i"sas cores,o que jiermitte[ir o chapou com a toi-

com véo do flló cachem ira. Também se enfeitam de fita largan. 22 de setim eduas cores vivas como sejam, còr de milho elontra; essas fitas são atadas de modo a formar dois laços

enfeital-o com igual fa-Muito está essa moda

). mormente para os tra-viagem ou passeio.

iS flores usam-se o col lo-íi-se de modos diversos; em

rias-cor.'ias,boiiquets ao lado,\m.epeiyne atraz, cabido sobrekbque, sendo a mais recento

fia o íundo do chapéu todo«rto de flores. Vi um chapéupalha da Itália quo desap-òcia sob um tapete de floresIto juntas, trança em redor

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jato preferidas, entre as floreslamor-perfeitos, violetas dolido, matisados de tom ophe-I»

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[eouro de que se enfeitam osVeados. Também se vêemjierosas flores de côr—cham-Ile punch~côr esta moderna,\ê azul-clara, com coraçãoVelho ou grenat, de diversos

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1 e 2. Toilettes de passeio.1. T.dlcttc mm eorpinUo dc iibas compridas 2. Toilette com coriilnho-paloto

[pequenos toucados muito elegantes fazem-se com bandoos. colloaa-se a meia coroa na passa muito estreita

ores, passando além da aba, cabidas sobre os cabellos

sobrepostos uma coca côr de lontra e por cima uma coca eôrdc milho; as cocas do primeiro laço estendem-se sobre apasse o segundo encobre a maior parte do fundo. 0 modelo

assim enfeitado era forrado ile fofos de seda còr de milhoe rodeado de renda côr de palha; atraz, caclie peiyncde floresebárbelasdo flló de ouro.

As toucas de palha só convém;ts mocinhas; eutre as quaesnota-se a touca Irene, baixano feitio e sem abas; guarnece-se de- fazendas de gênero cache-mira e pequenas azas lopho-phoras ou cachemira ultrapas-sando a coroa. A touca Será-phica com orla de veludo ómais geralmente ornada deduas trancas de gane. Unia toucaque me mostraram é enfeitadade unia trança de còr escuracollocadà ao lado, sendo a se-gnnda de côr clara com cachepeigne de flores.

Os véos são de filo muitofino, liso, pingado de ouro ouirmanados com as barbelas OUenfeite do chapéu ; atam-se pormeio de comprido alfinete.Faxa de gaze de seda verde,marrou ou azul para viagensou passeio.

Accrescentarei ás informa-çòes acima algumas palavrassobre o novíssimo chapéu decampo ou para sói ou banhosde mar, mesmo porque é ellemuito conveniente para as lei-toras á quem ora dirijo-me.São chapéus que nos vèm doCanadtí, mui leves e lindos, coaifeitios graciosos e muito pre-servandodo sói, ainda que nãoincommodando pelo peso. Sãofeitos de cavaco de madeira,muito fino, trançado com cui-dado, formando desenhos varia-dos e de cores diversas: cia-zento , crú , còr de havana,branco. Alguns são guarne-cidos de ornatos também feitosda mesma matéria: flores, fitasplumas, etc, enrolados comgraça em redor da copa.

Para criancinhas e meninasvoltam os chapéus grandes depalha da Itália,menos altos nacopa e menos largos nas abas, -\levantados ao lado ou na frentepor um tufo de plumas e laçode fita. Um collarínho largo debordado ou renda, feixa sobum laço irmanado ao dochapénou de côr viva, se este for eu-feitado de branco.

Para criancinhas, são lindiiKsiriios os novos toucados de palha inglesa orlados de veludoTguarnecidosde tiras de seda torcidas ou tufosda mesma còts/

Paris, 5 Maio 1880. Ant. Aübé,

'si

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DS 31 Dl4 MAIO DE 1880 A ESTAÇÃO IX ANNO, N. 10

1 e 2. Toilettesde passeio.

1. Toilette comcorpinho de aba-casaca.—O cos-lume, des. 1, decassa de là cór deterra, é gnarne-cido tle setim damesma còr. Nabarra da saia, ocrespo de 7 cents.de altura, da fa-zenda de lã, ul-trapassa outro di-to de reps verme-lho, e fofo igualaquelle. O corpi-nlioe a túnica sàoda mesma fazenda

4 da saia; a penul-ti ma, erguida dolado, por tor-çaes, forma duas pontasdesíguacs,

^*C •>3Et!yVO<w\>3wlfcB^RC?i/• /

S^^M^mi^-^Ímmr^mmmMfahiX*; rM^t*¦ -iflffiwií*'

ffâi.T«Y^1ffi^*-s- liara chapéo \t\

MÊKgBgam, ' <le verão. \ \

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WfâMflm\W$íW&!Ê$ WÊÊjÊÊmWÊEBmfflmmW^aWfcp^Pr4fl^^fl^Jfl^3^J^SKi^JK,i^^Rw'" i 8 SrfliSBE-CTff^BW»-*IÍMff ^PfiflflE'

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ftl^ .*-tíV «*¦ A-.^t- Tt í Hflfl^BKr' i'A^A\M^mwmtmrJí yiinAr*T>7*y. P^^^t-^^w-cItKí8. Ilord-do do tapete, des. 7. Ponto de marca sem avesso

5. Maosã docostume,des. 30 0 Ü7.

i fl,"',¦ &•'¦ '¦¦

Swl?r4ni--, Wa \ viSíí

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-

a maiscurta, aliodireito, seergue em />ow/",e se lixa na saia.0 corpinho comcollarinho virado, desetim, linalisa eiii aba-casaca. Botões de ma-dreperola,,e laço de setimno liombro. t

2. Toilette com corpinho-paletó.--Far-se-ha esta loilclle con-forme o gosto, ile pópeline, ou linhoazul, verde, ou còr de azeitona, parao verão, guarnecendo-a de tiras bor-dadas ou impressas. A lumca acabapelo panno direito, ligeiramente apa-nhado adiante, formando largas•)rcTas. Crespo dehruado na barraíla saia. O curpinho-palctó, tle abaspostiças, tem bolsos atraz, Peito derenda e dita em redor das mangas.Guarda-sól da fazenda do vestido,enfeitado de liras bordadas no forroe na capa.

3 e 4. Dois ramos de flores,para chapèos de verão.

Os enfeites de chapêos, os maislindos consistem em meias coroas,que se prendem por laçadas delita, coíicheados de renda ougri-nalda inteiras, cóUocadás na abadupla, ou em fachas ou pontasde atar, nos loiicados. 0 des. 3é uma coroa de aslers còr de rosapallidaede pérola, jiin(4uilhos efolhas, representando o des. i,um ramo de goivos com folha-

-gem escura.

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fl. MaiiK» docontinue,des. 37o -33.

cm pontos verdes-musgo, escuro, e o

interior, dito cia-ro (retroz d'AI-geri) Üdes. 8 dátambém a expli.caçào do pontode Franca.

9 cH)'. Ta potehor dado è o rua.do de crivo.-Nosso modelo, delinho grosso,liso;compõe-se de Irestiras de crivo,com 6 cents. Jeinlervallo umas

das outras, rude-adas de buriladoà ponto do mar-

. O tapete tem lijents. iie largo. 0des. 10 mostra ao

natural, a fran-ja apertada

de ninadastiras,

bem

11. Coberta bordadu, para almofadu, etc.

7. Tu-petc delii/.enda

de xadrez.

.flflfll iflflk.jt^- -^BflvVflijV II

^¦^^^^^^¦nV^IH* fim

W Ià flrflVafl * •-¦Kfr.' ' fl flft 'flfl flflflflfl^ ' \

BR'fl > f 1 u \m

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É^TJifSSÍtMvwlH R^Hn "ri '-, At A-, 'oi , ri h míTuJL. r T "LJtfl

VSmSàmWSÊÊM

0. Tu-i.ele defnzeiida lisa.

ííT.rí-í.T>

10. bord. u i>. de nnrcj c crivo, com franj,!, \u o tâpdcN dos. 9

Vestidoin

a prinecz:. puraeiiina.

\T*. ¦•-,:

*v,;... ¦?..

7 á 10. Dois tapetes.7 e S. Tapete de fazenda de xa-

drez, bordado á ponto de marca.— Corla-se o tapeie de linho

cru, des. 7, com listras Irans-Parentes, de H2 cents. de

lado, inclusive a franja10 cenls. Para os

quadrinhos meno-rés, de baratine,

com centro ma-li/.atlo, as ti-

ras envie-zadassâv»

de ta-laiiarca

fiflu| m

flH?^i*o^i

¦¦ fflfl iflfl Aifl''fl

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^H ^ W>'flfl^1flM '''-flfll *

flfll Bp-lSfl^fl^^^flK-^flfl Bx

P-' '^^l^^lflflL

como ooriginal

ornato dabeira. Para

o crivo, desfia-se a fazenda cm 9

duplos lios, encli-nuloos interstícios dosan-

gulos, por pontos do gtii-purê, que como os outros

jue lixào o crivo, sào vermelhas,passo que as figuras tle ponto de'iodas.a/.ues. Franja de

das duas cores.marca, sai

VcsltiarlPronto do

1-2. Detalhe d. bord. vcnczinim, pura o des. 11

riij ' i"! í.Tt.;

O ¦» m m* m\ mjt¦^f^mmm^rulfí^p^mMmMmmummmiimm

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ML'fWM flflHff-áflP^SflflW 1 izado, as ti- i r,/y>a^Nn ; vh^hh ^r^B

mWÊM^mW Hkmmmmmm. /od.lSSà, : fe^Mj ^JZ /~Vima k de ta- mMoAtó- V - •WV-ir^í J JK Ir '- tia w

flni mW ^ífil ^-^- ^^EEriKa^yRi Bk kê!1i.:.C.flflfl lll nKv f7m\\m\ flHln^K. ^^SvflF1^ ^fln iv^^*nvflflflflflflflW.

I J-flYflflill'V-^^flflWfl^BU l^^flflflflflflflflV^B^^^^vCflV^\ /rÁwkwm^Zt\. ^^^Sflflfllk^^ ' \jSI flflflk.

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,; "UB i I í ^?i V"?I-?V _y^l I ; IH :—^—í.*' Aiw rnnm*mtnr, jíl.

11 á 14. Coberta do alniofada, etc.Bordado venesiano.

Os des. 13 e l'i ropresòntao a-> m-tural o bordado venesiano, com omitode angulo, em \cludo escuTórc fundode pelúcia, o que faz sobrcsaliir a< ll-¦.Miras de trãnceljtn branco, circuladude ouro. Ha alguns annos alraz, rjubu-cantos um bordado do mesmo gênero,dó branco, em cambraia, muito apre-ciado para enf.-itar (.'ravatinlias M

loucas. Ksse bordado na Y.mme Irlanda, COUSÜluo uma ipijtatile industria. O iliodelo qil(damos, menos d.dicado, e dsolido, é bordado vem-siano SÍ|linho lino, em exlremo intorespor sua moldura dourada. -'.^Ise ao bastidor ou sobre trairente de encerado; scguindcontornos, se lixa com poiitjretro/, amarello, dois lios dejdos quaes um e crespo,mostra o des. 11

'l'.riiiiil|

bordado, còrta-sfi delicadain|fazenda, cm dôrédor dos conlj

Jarí inoiitntii lixando a amostra em vollljdes 30. polÜCia, Coltl lilllia 1)601 I

modelo indicado polo tles. 1ou sem iiifinograniina, ó destinadoao fundo de uma loiiquinha, oumesmo para alniofada. Nossomodelo tem ^ cents. detamanho, e de pelúciaverde azulada, forradode setim e veludo detorçal de ouro comrosetas nos an-gulos. Kxecu-ta-se domes-mo modo,o mono-gram-ma,

. í"i I"Tjl iT!"i-m17. CcrcaiLtra das tiras, dea. 24. Pptíltí de raaren.

Aida. Vide ò des. 8. ao natural, ou entào, á ponlo real, comKxecuta-se o bordado com ia

zcphyro, formando elle duasamostras de ponto de marca,

allernadamente de còr derosa e azul, de sorte que

no ponto de intersec-ção das liras, qua-

trò pingos doigual còr, de-

vem encon-trar-se.Sua

molduraconsiste

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A^mmm^^TlmWmmmWÊKmm^mmm W MaABQL^í f^mT% ^W^éM m

li1 I61

de ouro e retroz branco.

18. Vestido a princeza, paramenina do 8 rà, 10 annoa.O vestido á princeza, demerinó côr de pérola,des. 10, em nadadiffère do feitioordinário. Ascostas, depregas atra-

\ ossadas,ter mi não

pela saia

1-1. *

Angulo tio tapete, dos. 11. Bordado venezlatio.Angulo do tapetí, de». 11.

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31 DF. MAIO DE 1880 A ESTAÇÃO IX ANNO, N

crespa, e os dianteiros silocortados de todo o tamanho,ornados na barra, de cresposde 24 cents. de altura. Aspontas dobradas da faxa,presas nas costuras late-raes, sào de setim, bemassim as pregas das cos-tas, collarinho e reversos da manga.

18 á 21. Doíb quadrinhos de filet-

guipure.Nossos desenhos19 e 21, dàoeinreduzido, o es- «m,boco em disco ,?$$&'destes quadri- mnhos;traiu a q

I . Fllol-Riilioirc. par.» quadrinhos, ao natural.

; mos- h?ía quar &$i

ta parte ao 'natural,'os des.Í8e2ü.Deno-is dai-gu-

camferencia; o crelonne quea cobre, se colloca liso, no

interior, em largas pregas,no fundo, e absolutamenteplano, na tampa. Esta ulti-

ma, bem como os bicosdo lamberquins, de 14

cents. de comprimentono meio, sào adorna-dos de lloròes de cre-

tonne, lixados e or-nados de pontos dc

basto e real. Ma-cheados recorta-dos, de 3 cents.de largura,

cal cinzento efranja de

jorlas, sào aguarnieàoda cesta,

des. 2o.

28. Ta-petebor-dado

áma-tiz,

pratica, sua execução nào oflerece difliculdade. Aquellas demusas leitoras que ainda nào estào em dia com o trabalho,consultem o meu tratado completo do lilet e lilel-gnipure.Nossos modelos, sào feitos á linha branca, todavia poder-se-ha execlitáMs a seda vegetal, Vide o numero de Iode Abril, des. (il) à ~\. Caso so queira augnicntar as di-mensôes dos modelos, encontra.» -se os detalhes preci-sos, nas guarniç.òes, des. 73.

22 e 23. Tapeçaria para cadeira ou almofadaredonda.

O fundo do bordado, cujo esboçosinlío O des. 23dà.eo des. 22, a oitava parte, ao natural, ê d<panno aiuar.-llo claro, e a guarniçao de dito encarnado pompeio. As duas poças cruzào, emcent. de largura, sào primeiramente coilodasuma na outra, com gomina-arabica, e. de-pois lixadas por linhas negras ou pontos decadôa. Kxeculào-sc as figuras, â ponto real,circuladas desse ultimo, ou dc haste, sen-do ellas no fundo, de encarnado pom?peio. còr de azeitona, azul claro, marinho,rosa, pardo aiuarellado, etc, moldu-radas de còr viva ou prelo. As figurasda cercadura, sào allerna.laincnte ver-des, moldiiradas de pardo, ou pretascom orla azul clara c centro amarello.Os pontos das figuras verdes, sào còrdc madeira clara e nas figuras pardas,encarnado pompoio, com quadrinhoscastanhos; os bicos exteriores tem nomesmo fundo, as cores do centro.

24 o IV. Tiras bordadas para cadeirns.o dm. 21 è um novo

desenho de tapeçariaá ponto demarca.Escolhe-se parao hindu,pau-no, •.chulo,llanellaou leci-do delinhoama-rei Ioclaro.ele.,execn-ia ido obordadoá retroz,,làou linha.Ainda se po-dera ser», ir deuma lira de ta-lagarça Colbcrt,setim, etc., appli-cada. () des. t\ dáseus detalhes, q odes. 17, mostra umadellas, com dilferenles ornamentos.

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3^____2ei5**i3—

i'À' , * . fl*S :

20. Filet-G.iirii.rc.

aneado, com

•¦"(-?,'I."<•''» 't'<'•. \.ÍW

'infPi^' :¦¦.'¦• •,:"i.:-?^/;'v:

Tuiicçiirla paru nliio-railtt ou cmlcint.

''!^^j^^^^^\r^'' ' ''^/ffJféM- ni( nina

i;!. Tupêfurla (•. Hlutuf.

25. Cesta para costura, ou para enxovaldo recem-uascido.

Bordado com recortes de crelonne.Esta cesta, maior ou menor, que o mo-

delo, será também excellenle para roupi-nha de criança. A coberta exterior e q forro

prestào-sea une se

reformealguma

cesta quejá nào est i-ver muitonova. Nos-so modeloé de couro,tem 'i0 cls.

dc lama-nho, 28 de

altura, e2o de cir-

"F^*mb*™^5_s__jh____ _**^__w- - __JB^31- ^^^"*^»^g^*y*iM^ i3U^I&™^*n!^3J^

18.

listai SS i_B__c^^lffi__f^l^ltfBÈÍSií^^ãrStf^SSSfflií Si ______LflBftja$B mi w lj tA?yf iy/á JájP ^.»? _f _B_t_H__ff l_ MEH5R3_r__e_P^_K^ Q6 Ss^1 S ^S%!j_|__________g^m j; \e5__Í^___S^S^B Ç^__ __! I P

f __!_!• n_^",__ 'víZ *Jfi j"» i I wy^à^%M^tàWlM^Ê2^\vMm\^EM^Mmum^MmnM^Ê^^ ' JjN >»-* ^^% V_T^_ _n_j_^9___l_____»i _B k7. _>iSkHJnWflhrftifrrfrffrirjfijfcffjWjSjfwiwK __ x_? |_v 5_ÜkE3 S i (__*_) n K^^rt^v^Sr tVS^iCíSw s ! fi__i_f « 1 Im^^ScSmlSm Pfftf __r^V __ _S_I I ^^L P^ +mMW ,jJZ* Jm\*\àMwF V*3K^-,r'^| TfmMT^

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[figa fig Cí!3 w S_a!dÍ^_ív^_Sp'^_1_^ S l^ül h íáaSBf_| n __t*2 -*¦' ^. ^. •-» jSI *k. àSyj^r/ry/ __»*t_^|___ W \l>i JJiiáy.iiuà} s.<_B»«__t*(u Bn vy.'wv P_J_I BR ^Vl[fl liKiJ TÈSLlltZi 18íiLV9_KA_f SvSvSíA*D»i/v^V^^»'SRtí 91 ^6>wBr PSS Kiifl lrV$ U_l___ S_ W_T,<_ÍIÍÍWv\V_í^^ __ÉM^_ bQS9 1 Si jflM S3 p8SÍEv^*j«C3^^3Bí^sc^H 6 fil 13 fêl 2J16 |K ff*_^ hSr^X^lk^^rfíl1^ C^rj ESC o!_¦___! 3^'-^* *ft__HJ__^^ffl'_lj!_i_^ "T.^. (9| H|

I § pP_^B^^|^^P^^'^^^_^^|^S ^^ m I EliK&.^iflK QBi ¦^4Éiflflj(9fev*z* Hs "* itxi In • »*¦ __t T_j_____P___ _____ *fl _l_t i____ /^/4 s_^» __S____R__l ' *p_*_ SKn^WPE -^_B «fi _r^?S_i ^¦A" ^^ w____b 5^35" M^tSÊ».^^l -_#Pjj\jr &7? Cvfl_f_9 #2 Et TftSir_n Bi __^0 __í______fllLJ_#

'^i- ^Stetfcr^y-^f ^¦^à__íTS_3—^a_k'^ jCJ ^^9v^v__^Á Jbczr^B^Pv^K f_0_! __^ _R

0 tapete é bordado â ponto real, de cadôa elà hamburgueza, em belbutina còr de azeitona. Aconselha-

mos ás leitoras que executem este modelo, o qual damosem reduzido, em ra/.ào do pouco espaço de que podemosdispor. 0 bordado, dado ao natural, dcs. 22 e 23, com in-

dicáçao das cores, c fivcilliiiio de lazer; e o tapeie, quemostra guarnieào matizada, em redor do fundo bor-dado, mede Í30 cenls. de extensão oHl de largura.

27 á 40, 5, 6, 15, 45, 46, 4S á 51, 68 e 87.Toilettes de passeio e caseiras, para senhoras

e crianças.28. Vestidinho decotado para menina. — Denanzouk ou cassa, enfeitado de bordado epregui-

.as, com corpinho comprido, folgado, saia crês-pa, e faxa bordada.

_u, As e 66. Costume com poloncza.--Vide0 esboço da poloneza. des. Oi», e o jiaietó-po-

one/.a do numero de 31 de Março, des. 1.0 modelo, dcs. 29 e i8, faz-se sem sobre-saias, folgado adiante, ligeiramente

"apa-

nhado alraz. e por conseguinte justo nacintura. A poloneza aberta de lado, cor-

Ia-se pelo esboço, des. li; o apanhadodo panno trazeiro (peça das costas, d)éobtido, erguendo aponta inferior deuma das orlas lateraes, estrella em es-trella, de.fôrma que rVesse lado, a barrado panno se ajusta na peca c, comple-mento do dianteiro e quartinhos.

"(> ;

apanhado assim feito, é forrado em 12cenls. de largura, com a mesma fa-

zenda da guarnieào, tanto como manda alinha pontuada, em.;d. I.argo crespo orna a saia

dc merinòa7.ul marinho,'anno dianteirole pregas atra-\ossadas. A

poloneza, dclà parda de 'xadrez,temcollarínhas

re\ersosdas mangas

e grandesbolsos de

selim,guaruecen-do-a torçalazul, ela-

ços de litaassetinada.

30. Yestua-rio com pule-oloueza, parade õ ít 8 an-

nos.--A poloneza, quese traz, conforme ogosto, com saia de pre-gas ou guarnecida, cor-ta-se separadamente,

aço de setim, sobre O

'

-^

-l. Tir.is lionliuliis,pura ii In.. r...i,,s eu

ca.leln.s.

fecha n por um

Qnn.l rhihoile Blct^ulpor©. ifl. Tapeie tardado.

_

., — --—••»

jpéitillio-collete. Em um costume Anfiopelinèclara, as peças do collarinho, que traspassào,e o colletinfio, devem ser de setim à l'oinpa-doiir.

31. -"ii e (»7. Toilette com polonexti ásobresaia. —Vide o esboço da poloneza e dalunica. des. 07.—0 des. 31 mostra a frentedeste m'0-delo de/JO-/»r/«'»(> clara,puarnecid.ide seda ja-

poneza,bro-diada ;porém no )idescnhool, <Lé esse mes- $fmo osl ii m oenfeitado

de setimigual. A y,.,-:-

»¦ mmMmJÊM . me-.-.* —saia rente ;n. <íaa<irtnh'iTrnift-ttisi|

•^1 %fá.»_» ^RJ^BbS __j_3_____t___j8 _8___t__

]>iÍMa^^l^_w»_____i'*''VW *^Xt^fS^TÊ#!iMZt '<W5$J

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Co«tame com corpinho di* abas o(onlca. Co«as do des. 37

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41. Chap. p. menina

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tem na barra, folho e crespo, e nos pannosdianteiro e lateraes, unia túnica, espécie defaxa, que se prega no panno cortado inteiriçocom as costas. No esboço des. 07. a guarniçãovem mencionada pelos riscos apagados, iudi-cando c, o panno da túnica completada emtamanho pela guarnicào crespa. De lado, om81) cents. de extensão, é franzida nomeio da frente, como mostra o des31. Os dianteiros da poloneza, cortados com os quartos, sãoerguidos á sobre-saia, epara explicar claramente oapanhado do panno trazoiro,

nos lados, damos com b, duas poças dascostas, que sào apanhadas estrella emestrella, dc um lado por uma iiiiineiisalaçada, de sorte ipie a barra se une àtúnica da frente; scnitoo outro erguidoem 19 cts.de altura.

32, 40 e50. Cost.com corp.dc bico,

p. moca.—Vide o esboço domolde da túnica, des. »().—Faz-se este costume tào sin-gelo, dc seda japoneza, lisae brochada; o corpinho ex-cessivamente curto dos lados, é debico alraz, tem forro e é orlado dodebrum. O crespo de largas pregas, ir,. Esitoço do mol-da saia, de 'i0 cents. de largura, en- ^';|rt lu-feita-se de duas liras de (5 cents. dcaltura, da fazenda da guarnicào.Quanto á túnica, pregada no cósda saia, o des. 40 dá as instruc-çòes precisas. O panno dian-teiro a, se reduz no meio.por franzidos, à 70 cents.e dos lados á 60 ditos;ode trazb,igualmentefechado de lado, costu-ra-se, estrella em es-trella. A barra é re-cortada em duas pon-tas, eo meio, ligeira-mente erguido poralgumas pregas. Os•viézes que orlào atúnica lèni G cenls. delargura, e o laço da freri-te, é de Iita

"ou de fa-

zenda.33. Toilette com manto-

iete-visita, para senhora.-Com uma saia guarnecida defolho dc pregas, e túnica poucoarregaçada, o manlelete-visiia. servirá decomplemento, para unia elegante toilette ciopasseio. O mantelete é de tecido asselinado, consistindoo enfeite em renda, fofos e pamementeric. Chapéo de reida,com largas pontas dc alar e laço na frente.

31. Toilette com nianlolete de inerinó.—Vide os diversos moldes no ultimo numero.Chapéo dc palha branca, enfei lado de liló ponto

de Fran-ca o Ílò-res.

35, 27,f> è 45 rCostu-

me en-lei ladode laça-

d lis.—Vidõoes-ioço do moldo',

cents. de tamanho, todos sobro-

postos. São esses enfeites de setim,repelidos nas mangas (des. o) e

guarnicào da saia.Para a túnica, lixada n'osta, o

esboço, des. 45, dá as indicaçõesnecessárias, a, moslra a melado do

panno dianteiro reduzido por pre-gas, a H'i cents. de comprimento.li, panno trazoiro unido aquelle,de um lado, à partir de cima, omVI cents. de extensão o depois er-cuido, estrella em estrella, o pontodobrado 0111 idem, 0111 dois apanhados.no delr.iz tem pregas atravessadasprimeiro apanhado, o sob o segundoliei presa, assim o indirào as pregas,de palha branca, enfeitado de •«<'•"'<,longas fitas.

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represcnlào afrente é costasdo. um costumede lã cinzentaclara. O çorpi-iho de abas,lendo pcililhofranzido, lim-isa alraz em'ühgas lá-

çadas, om- i;quanto

quealéaliilicÓU completo pela aba a so-ire-saia, feita dc viézes, e ro- ¦deada de umasérie de laça-roles d; o á 8

Esboço do cnstuiniile». Io. Frttitc.

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36 ctu uri

mcnlní10 fim

Saia guarnecidae corpinho com-prido. Os pan-nos da frentec lateraes dasaia, medem òo cents. do largura,sào dispostos em forro crespo, eá 13 cents. da barra, posnonladosduas vezes, atravessados. 1 iras ilafazenda da guarnicào, do 8 cenU,de lorgura, interrompem o crespo,tendo 28 cents. do altura aipiylle(pie orna a barra dõ panm> trazoiro.1-az-se a túnica de um panno dê64 cenls. de largura elilide cora-

priinenlo, debruado o arn-doii-dado o m baixo, reduzi d'de ambos os lado<. à 'ri ch.

un* prega, inclui das nàcosturas, o pregado W)

próprio còs da saia. Osdianteiros do corpinlfsão muito conipfido^(vide o des. lò') e orna-dos de preguinlías, ise reúnem á aba crcsjrt

tlelriz, apanhada asobr.-saia. Us reversos dimanga, e o collarinh".

têm 8 o 4 cents. de lar-gura, o 5 ditos, o cini)

pregado nas costuras dÓSquartinhos. Nosso modelo, ik

popeline parda, se giiarnece èfazenda hrochada.

87,38,46, 0 o GS. Costumo com lunica e corpinho dc ulnis.- Ksboço do incf

de da lunica, des, Hi. O modelo, des. 48, ó èfazenda de là cinzenta, de xadrez, a lunica siugcli-

monto erguida, so prega no còs, alôni de ser fixada na saii(dos lados e no meio detràz. Si corlareui-iia polo molde aeÍ!i4j

indicado, as leitoras nào acharão ínuiliunidifficufdade em fazer as pregas exigidas, ip^rediizein ò còinpriihenlo á ÒHcents. A p. do meldetraz leva 33 cenls. de extensão. Os ilianloirido corpinho de ab; s, ornado dó bolsos," trá|

passao o fé-chão por duasordens de bu-toes, ângulostalhados omviéz. Ditos da

faz. do vestido,ou oulra qual-quer lisa o igual,

debruados dosetim, (\id 0des. liH; formàoem 'i, (i e 8 cts.de largura, oenfeite do corpi-nlio o da liini-ca. Folho fran-zido de cabeça,rodôa a saia. Omesmo modelo,feito do inerinóazul-pavão, édado dc frente

no des. 'i7.Gréspò do fazen-

da, e viézes de nobreza azul, boi-dados á retroz d'Alf-'<,'Vs'l(> '-» M"

feilo.Crespo de

setim

^*M%h 'rflK#H 1^^^ iammwmPii^WJinvM-vAtvni/'

i%. Esbofn d<> coslnmodes. ü). Pronto.

ia. Cost. pura morinha, 51. Çost. coiú polnncziCostas do dos, 3], a jobrCSnla. Costas

dos. ai.

.¦US

.'»;{. Detalhedo guião, des.

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\V'¦'" :.:'Av.i 'Wvyi0 X*V\Ú A\

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:t\. Dota-lhe do (tu-lSò. de».

58.mt

53. Tollellc de baile.

zoyjiit* ¦

50. Eshrço da limtca do eosliiine, 52. Esboço da lunlw, «les.des, 'ii e íl.

fl It3lu EA'

¦BBhB.mm-TMmmmwXi&Jk- >ifif st^V

flSi«l2vlír's.;- i '•'¦ '

¦É^lrWÍ^Sí^mMwmjeWy aMm i JMm\Áuw i *\ i J--1 "»?* ^^<

fTnffilByf 7 lLflv\

WsÊ^xÊmW// 1 i % ^Í9etí).

50. Tollctle com rerplnlio de Ide. Prêáfé ío «?«*

Page 6: l. ^^7^ ff|1 B fif Í8 g lÍ | ^^^.iá3iko^^^^^^^^^S^^^^^^^j^memoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1880_00010.pdf · feitos de cavaco de madeira, muito fino, trançado com cui-dado,

3. M MAIO DK 1880 A ESTAÇÃO IX ANNO, N. 10 1413

.-v>...»•>. ?.-,./-.;«. ,;.-:.; c,'.;., ?^M

azul claro,cm tlcrcoorda *»•*¦• °liclnidecass.!da Inilw w-feilado do

ronil.i hodà.{jhíipío re-

rjoildo, ro...nlunw de pa- g|j?;in for- jyjft, al)íml lll''S''11"*¦'

, _i„ ."i7. í.*nlu'i dc riurilho, dfurnhoIjjgrOt on.i-

QortatUKlo. para rcstldos, clc.do ile galãode ouro-

;{',). Interessante yCSlUftnO i»arii menina._n vestido a prinr-e/.a é ilo iiicrino rosco comm^oíi,rrú> e :l gt^riiiçAo de 12 ccnU. dc ai-íur.i, qne orla a barra da saia. feita da mesmafazenda ou de seda Remelliaiile. Chapéo defeltro branco forrado de setim còr de rosa, ul-

Irapassando u aba,alr.i\ess.in.lo,ariip ae teri.iilian.lo riufitas do at ir. Poraddieào ao enfeite :duas alvas pluiiias.

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i ¦*»> ¦' / wfl g/ .*- ' #/fl Bfes'1 w ¦ / i.__!_¦' # m 1

nl IflD

;?. Tiinli-u. Frviile ilo ilcs. 00

41 o 42. Doisohapéos para

meninas.C i*li ipelinlio dé

pilha á finlasia,th's. \i, é orladointeriormente porum fofo de rep< a/.lllclaro l-.iif.-ite: laçosth- lila de setima/.nl '-eleste, e pa-llio do h.ilòes derosas e jiiiiqii.ll.OS.0 des. 'i I. mostraum chapéo de pa)haain;^-e|la, com duas carreiras de ditaa/.ul marinho e amarella, circulando aaba; horla de seda de idêntica cor,piieiui tiido-a. Fila de setim azul inari-nlio o ornato de metal.

vvx ^LfWYí/W^ \W€dKVw ^

ir yj-^-^-^"\\ .vCKi\vV *V-**-~,ív- avví^^^^X ^^Hjíe/» *jdiy~M*"5"-*tc*Ok]-^-•^^^-^^^j^^ j^C z5f$Lr&&L ^^^\y&*zfí£$dK y2^y^~ *

it^***. ^»w. ÍT*V*^ ^"^. at**1» %\ ij/l J* ^ t- j±. ' ^^T - »»*^Í i. * **** ^jf^^ ****^' l* -r ^^*i_ Jj**"*T*^-*i% Buu**f***Cha»v Vjíxí^^^ '* ?

a ui-iillin ondulada, paro n mantinha, des, 02 ti 10

•J*ÍvS3Pr1> «I iõfKiilÊt- -wl

157,58,53 e 54.'"" Enfeites de

] vidrilho, paraj vestidos, man-í teletes, etc.

ctiçã i dnscàdda, D » InteriorconUs. O efJello que

Para dar ás lei-toras, idéa daí mo-dentas guarniçõesde vidrill.i) de côr»moslramos ih.s des.

óS, um gnliuro

mospecimén dns dl ver-sus gêneros. Os des.5:1 c í.4 enslniodetidamente a exe-

contornos da amostro feita á ouro e ponto docheio ii ponto real, e ornado de

fazem os varlegados matizes

mJíWÈiÉíáÉB&

R8. Oulão do rldrlllios

jf,.- Ç;-". | •-. e ;iN, um gaiapjfr*7""7.-*^"*4 lluristado, e outr|f^|g|ôg|,.niameiital, eom

verde, êdas

izui, liiniii-semsicões. No

é dourádi >des. *.8, cüntás

cures das contas, de âmbar, rnsi.mais sòrprenilente, nas suas Innumeraafostão de núres, des. 57, a cerca duraruiido azul claro ; mostiando o unlao,de dllTerentes cores, destinadas as pecas avulsas da amos-tra. Torçal de seda, circulado de lios de linha ...elallica,

crespos, produzemmaravilhoso efíê.ttò

nasprlnolpaes Unhas. ^gg

''¦A%.

(11. Crorhet

59, 60 e 52.Túnica.

Vide o esboço domolde, des. 52.

Segundo as Indi-cações do molde, emreduzido, des. .V2. atúnica representadade frente e costas,pelos desenhos 50 eOU, compõe-se de irespannos ; a indica ospan. dianteiros reu-nidos no meio pelacostura, ati^ pontodobrado, onde se er-guem, a IH cenls.abaixo do cós, do

^>\df estrella ao meímopuniu ti. Costurasa]usl6o a túnica,

nas cadeiras ; sendoos lados reduzidosá 10 cenls. de com-

priment», e conforme ns Indicações de ponto ècruz, vão unir-se ao panno trazelro, ò lio dl-reiln, cuja metade, é mencionada pela letra I».l'Ôde so fazer nosso modelo, de qualquerfa^zenda, porém a mais própria c gòrgorlo preto,guarnecido de torçal liorlas 0 franja de rróco.Vide os de». 49 e 00.

ímice'" forma.

43 e 44. Cadeira de vimo, comtapeçaria.

Hlsco do bordado: Suppiomcnto, Verso, dunumero de lll de Abril de 1879.

i:- ettreranmento Interessante, osla cadeira devime; seu assento, uma nlrriofadn do veludoeiH-uriiiido curtaila eiictaiiiente

tem 12 cenls >/< aiiura. Orna-8, prlmorüío bor-iíiittlicn'.! ns, colurta no respaldo o lado», e franja de

Minhas, r-fi » burilado emprogSo-so no rundu, Ilguras feitas«t renda, iii.iii.iada Minei corno damol-as no numero de l» delitro, dc*. \"> à VI. ao ualur.il. \'.',!e modelo as Ilguras por si

fcastiíuetn o desenho, e se as Ihão-se nó campo de rcludo,í Iriudo--.* do bordado hWÜí. O de», il di «o natu-lU para esto triibalhu, umuso iH.rl.idii a ouro e retro»;U c'>(. m»s estamoi criasiit o bum (!"«íii de nos***feutorj* ciinra oulrjs muitas.t3ii*tí.is «Is mi's-n,i quallda-

di. A UMvilMlt;» Supplementi),Irrso. da ríscu no Imrd.iJo

!<**, segundo a inliraçào doisÁ. 11. f-idei a ligara centrallaTainento >¦ os laoibefi|ulnsí-i jti-<p-íd,.i, execiiladits emítili de siiini côr de ouro e»«>Ii>M'i<>. ti*. >*!•" "» rundoa<fw-lti.l»i. com reiroz verdei»ii».ii. matizado. A Ura uulíttiu, »e lita pela linha re-fu.l.tJt 'nino cecutada «Olimborj; o re*p fido >¦ lados,«guudo o desttOho, sâo for-ttdos. esiofaJws, >•¦ ír.n.jidus,sodendo cnuipriif-je aíunji de l.oünlias, nus»m> as leituras t imbemf,f,n,, ae ijiiucreui, con-traie a* instrucçdei da-(,. no numero do |li deK-ieretro. de*. «8 e 81.J,„s,i miideio, tem cercafe in c-iiH. de largurah fieiile, siiliro |.i deado e si dentluM,alraz,

'.*). Toilette com còrpinho de bico,paru baile.

A saia e de tarlauiu cJr de canário, c• tutra p..r balto, dc sela oi da mesm,

, liícti ia- Três f Ihos de pregis, de H cents.ie larg-ira, .."los du caneÇ'-. Saar.ieeemi barra du» l .'l«i da frente, li í guarulçao»« fofos. Crespo de li cem», de largura,tuk-a adiante » lunica à sobre-saia. «Irai,knn.n.da pelo panno a Ho d.reIto. .le1 lljonis. de roda. ligeiramente n»»f**'Oaaato ai oorplnhò de bico, atacado

. «ni, é de sclíin, e como o des. ..i, en-feiU.lo de rifu. formando pcUilt.o. e ca-besao de tarí itma. Laços de fatenda.

CrochAviam.

•flflal flflí 1

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00. Túnica. Costas do desi 59. I.

61, 62 e 40. Capelina.et e crochet á agulha pnãui.fii.19

los: 5õ grammas de lã ozul clara, e 10do lã br nca.

0 dos. (il, mostra unia graciosa man-Unha, quo se traz como capelina, snltidatle baile ou Ihoatro, e que se fiz decrochet á agulho ondulada, conformeodes. G-2 ao natural. Kosso modelo mede '!:! cents. de largura, e 1S4 de cvtcn-

rodeado do supradllo crochet, o qual Justamente serve de base paraa tira recortada fe tu de uma carr, alternada de nu im ar e apertadas. Estas,eritrâõ sempre 8 vezes em Cada argo.iniiu «• depois com li ditas forniSo umlanpe. Duas tiras semelliantus, com uma terceiro servindo de guapilção, for-'

fiiiido da mantinha. .1 r.;un.âo das mesmas, é feita em I carr., ouniii.z branco; 0 des. 01, ensin

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ni

¦',-¦•:

a claramente, e consiste em duascarr. diversas executadas nostiras. Entretanto devo notar quea 2a carr. da segunda tira, sefará conjiinctaniente rom a jun-cçào das carr. du reunia.>, me-iliinle in. aperladas, como uios-Ira o des, (ii. Na Ia carr. cons-tnndo de m. no ar o opert. omesmo acseiiho, da seus deta-lhes ; na i& carr. fazem-se * de-mis de i m. apertadas, separadaspor 3 ni. no ar, para a metadeda estrella. I ... rtO ar, virandologo por 1 in. «p. I n0 ar, 0 lponlo fechado no meio da mel.da estrella. Volta-se ao signal. *

A renda r.-ita de lã branca eazul. conto .'l carr. Vide o des.dl. Para se obter o arranjo re-presentado no des. 62, dispõe-seo meio .in inant nha, em duplaprega de >i cents. du altura, presapor alguns pontos, de modo queilque direita,

maíante e atraz.

63 n G5. Duas bolsas dotrabalho.

Aciunlniente voltou a moda da-quellas bolsas dc inhallio quuusaváo nossas ,intrp,issad is do

Io XVIII e começa <l'estu século. Oi modelos quetnos hoje, são sacolas de botões ornadas, do maisIturoseo modo pussivei.

li:t c .14. Ilol^a liurduiin.—O modelo tem -IO cents.de altura, e -28 de largura, é do setim a/.ul claro,

com forro de seda branca, e orlado de torçalborias. nos ângulos. O bordado: ura

ramo de lltnzes representada ao natural, nodes. 01. As folhas o hastes bordado a sedarrouin, a ponto de haste e real. de tros ma-tizt-s de còr de azeitona, a< IlAies dc selimlllaz e roseo de diversos tons, pregadas porquatro pontos dc retíoz amarello. 1'ara fa-

-ii'i-x , x

07, Kvli çò dn polonezn, des. 11 c 5>

nsc 01. «'mato da bolsa, des. 03ds. -/a f ..s.

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i#'SPli* m W. MAIO DE 3«80 A JETfcÇÂOJ^.-»l,fIW<M.<.»iW,.ii,.-|l.il.'^^^^«,W>,<,wlt..<ff-«- .¦iW>«tíWll «mm—¦ ¦!»'¦» ¦¦" ¦ ¦"¦"»¦"

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itíl-a». colii»-*i- o setim em eassa,ciini gonrmit de puivllho, operaeÃe-diSliuadiasima poi ser settui toran-CÒ : depois enxuga-se a cassati ferre, com « maior ligei-rum, par-'! nau descoraino drtultOi o setim.Então reeorlãi»-»ede rtnlí tamanhosas llores disper-

0b> Yiéz paru o costume, des. 2b.

ü,ii ;vnle ii des.Cl nrredou-d a n riu-as uapalma da

mão com n competente fernnlio de bola. uiit poucoaguecidu, lixando-as com pontes verdes amarei-lado, du lado, e uma» sobre outras, como odes. ül.As ÍUirinhas á ponto real, de sob as espigas, »ãoalvas, e Miras bailes, verdes. Este mimoso irauallio,íu*-se as mais das vezes, au bastidor.

CS. ltolaa urnudii rie pintura.—U des. Cá éUma uoisa de re_u.--' dc seda còr de pérola, ornadade, pintura oaricata or pinai: uma faceira du o.tavoséculo, empunhando uma ridícula bengala, Franja-.úa bolas ornaridu a beira de nosso modelo, fetiadopala corrediça de lita e laços.

6B à 72. VestuarioB cie crianças.711. Uouphiiiu decoUdti paru criança. —lli*

pnraltitc dc côr. guarnecida de renda de bilr^.e laçus nos hombros.

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ÀmlÊ^l^m »?»*-• ¦¦• m wãsuH

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,78. íamtnnie com poloneza ú princezu..paru uiieinhii. Frente do des.Ti.

71. Twttuario pura menino.—Galões bor ados•decôr » ponto demarca. <• renda, eilfeltãu «ve*-ttitatiu»#ès'^l, flut' 8t" fará de murinó nu nunzouck.ti) curpinlin f de pregas, adiante e atra?; cintode á canis, de largura, une a(|iieli»' n saia crespa

•rle:2iill eiiiits. dt- ruda cl-> de tamanho. Tem .'i Cts.de ílarguni os-reversos d« manga, e 4 ditos o cnl-Ilarlutiií. Ilaru os galões, vide n- Supplem. I n IV.

IIP *»ÍS. TeBtidiiihu deeotadu. nnr* menina—He 'Ta-/en(i« listrada nu (|ual se liorilãn expressa-anante o« nraamontos tl«- puniu dt- niarca c lançado,unnatiuúBo o des. 1511. nu natural, um pedncinli •d» íniseiiün e dandn tiinibtim as instruceões 4<>

íliordadu de our. Noa.sn modelo, feitio n princeza,«t; guarnece de prepunlins v galõ«s. íjue ue fazemao nompridn du eorpinlm. Sain iinfvitadn na barra.tle crespo de ti uiinis. de altura e fuxa da fazendadu vestido (fledu,. Tiro bordaria, de J cents delargura na .gnln, mangas e faxa.

U® e 174. Cost.m&m paloiieza áprmoBBü para

nroça.ftd de^. ^8 e 14 mos-

rtrho o ajnstumc derrenie r restas, rumattias. tfiversamnnte

iruarneriídas. V." deTnorwií pôr Ue ninrllnu«nfeiuidn, cnnfnrmco ttes. "11, le ritmes

,p l»f.iw de -veludo

ipretfl, ffiie no des. 74,«In fle *etim nèr de««rota. Tem f. (lents.«c.4to setim, o crespod* herra do saia ; e nlifúoneata cortada ?mr«njinMíSflpBc mirpuiliu

\ 7{ M

juito,«- de pragas, Am lado* *«i^iiide f tttamadíí «trai, AKOlíl »ÜÍSAiltUH, l|Ue Ii4»í0, o

decole, ía*-»e notar pi?rsua «xquisiliee. bem a»-

alm a eoiloeae^Hi il»slaçi»3. «ai Unha obU-

iiuü, dn direita aesi|tienia.

7D n 76.

Toilet-tofl

~':' •''"•-**'' iítSSmmb^' V v \~-^^___(____________________M_____eHRfl^ • l*S*jÍ!'T~'T^wBSM 'ÍS$^< ri^fll VlIuH Ki^l B^V

U«. llordailo d" v«a«dliiltü, d«s. 72.

70. Test. tle 'utudo. fle percuhdi florlnti i.s. pnr j criançah.

7l> u 1t Veainntlofi lie crian^is

71 1 ui o in iu. níorr-i is. pata <-.nicninu.

\estidi derolutlu. parunieninu.

'*/'J^^B 'livjiiCr i 1"* """fcíífl^B ^^Et~-^5^1 ^L c_H__H J^Htli ^^r ¦ 'v aEL* Pq l^w>. ^_i'.-v* ¦£. ¦ J_____H ________L

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df Burno.7«, 7(1 c 47. Toilette «mi poloneza—Blboç©

do molde: Vide o das. 7li.—i\ *>r\a r«ii« m »«uaidl Claro, «• fòta e ergiiida em ?»«/ na cauda, t-a barra, oriuidn d' creípu. «obreposiu de fOto r,fB.cabeça, de Mtim. O de*. 7G. da com au medula»eertas. d Biboço du molde da polone»» de »eti^r«ch«da adiinii- por botou* e casas, loft" abauu,abrindo e DMllaanüo d«w lados em ponta. é. leirtat,luencioun as pttça* dos tmta> erguida» nu meioe creípa* dos lados, segundf os niuimos íigua..i.(í >la uuadrada, uniada dr renda : dita. ittçm di- r».xendu c galúu de vidrlliic asül e eór d»- Biarlim,<áu o.» enfeites. Vide Oi de». ,*m <* 2*i-

77. Ih t íiü. Tollettt <.oni eorníuin UClttko.—Vule o ejboço de moide, de*. 7t>.—E de wstim

mwÁmm ^B *«• fmmW *.¦**&SmwSÈÊÈBÈ ^K^B fl____ ^B flf fT«

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-- -???*^r-^!. !^^-fl^!IWWIIBi^!______^^^Si^y^^**i>*'^^---

71. Costnnti paru ni>>olnhu. Dtctçai-de rte»^ Tã.

branco ? adamateariu axuK m elegante tmtetk,rcpreneiit.uta dr frente e èintas. pelo* de*. Míe 'i7. A »aia ile *eim,, dv longa cauda, ue guar-n>-ni' mi luirra. de ere»pn de tí e^nts. dt- alttin».sourepottu dr loitiu de eàb*ça, de lü mtii>. noapaiuiiH da cauda ; «atpmatn um* sos dianteira*,ÉS o enfeitados de einru filfoí. Quanto tn< arwn talgiiarneciiti, na caia, a itg. u ili eJhnfOitaho.des. 7fí. dá a» medulas certa* e atores a* prega*.M tunicii detrai. taSHse peUí lig. li. fixaudi-u ti»barra por uai laço de ; i ¦ -¦¦, . . Viéíe»- r remianr.iiitrii nordada íi vidrllim. *at, a guarniçau. I>roriiiiiliu di- biro, aucath alr.iz. tem |M!ltilhu feltun, f»ío» clrmitados de renda ideuticaaiente enfai-tadas, a gola i- stangas.

Explicação tfo ü__nrmo cjloruio K. 4211.loiieue de verã«.--lH tazenita de ijua.lriuhas.

KPVluito u barrado »arn guameorr o* folio»!, damna, a iieiw na tunlea v n<* rorv. Peitiliiu f,ií«» nocorp. i- torçal dc *e«n» ena» feciiu.. fírav. de remia,

e Chapéo de jiaiiinitii», gnarneeidn di-lita t> Hiires. e leque tia fa*, üo Taatido.

Tolletti t m roT|iltili'-palntu. |w»rn TOtâo.—Saiarente, de prega* v Utniaa defauitiril !;-> .-i.irtuícirta dv

f ii-u.i brufltaila.|i'e*tn omitia, t>cor|"ahi> de «ba»poílir-.ií. gtiante-etdu d»- retttta.

>. t ir.i.,--.'i eoaiforro it< rílr. edil»-pende i..,i.-i -aii.-i;.

-de nrnda «.«»-r«ia di- fiarei».

mÉÈm

^B. E»«l»oriíi da pnlmtcza.de*. 7a v tf7.

77» f 77. Tollettêt. dc Harau7«. Tollottr com polnnozo. Custai? rio des. 47. 77. Oullelte rom eorplnhu de lilrn.

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to» m mma. m. s irra. a vat. udmbaeets l ww. m m asmiii i. * i wrue %

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ÜSMIWP^fíf1?

30 DEi MAU) PE 1880

VARIEDADES

UM CORAÇÃO GBNEBO30

ftii ico ultimo bailo om que. estive...Ne X os pares do colilhão ensaiavam-se, dansando

walsase quadrilhas.

^ti^^iSiS"i,..i fa»» referi,Elos o «áaso por parceiro de palestra um sujeito

rrordo vigoroso, bem disposto, cândido.8

MÒrriso fâfilla beatitufes infinitas; os Iraços do rostoretiravam uma serenidade metal, e foi com o tom maisun tuoso que, prOséguihdò um dialogo encetado :

Não sonlior, me disse; nào conheço deleito maisodioso, Vicio mais antipalhico que o egoísmo.

Z Não acha'-'" Desgraçadamente esse vicio está bojo naordem dv. dia. t elloque impera em toda a cscaleira so-ciai. de cima a baixo. . .

Um suspiro pontuou assa exclamação, depois do qual omeu interlocutor continuou;

— Si lhe fallo assim, meu charo senhor, é porque omtoda a minha vida fui victima dos egoístas. Levaria muitotempo a contar-lhe isso íniudamente. Intlingiram-mo taessuppliciosl Mas, olhe, para lhe dar uma idéa...

Provi uma narração.Era tarde para esquivar-mo,

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/fiA ESTAÇÃO IX ANNO, N. 10 IO?

Resignei-me.0 desconhecido passara a mão pela fronte, como para

reunir as recordações.Feito isto, prosegüiü: .

Sim, om lodã a minha vida... o quo quer, ba crea-iuras predestinadas. Desde o collogio pertenço a esse nu-moro. Tinha uma coiuprehensào rude, era atem dissode uma compleição delicada, o trabalho fazia-me mal. Omeu companheiro de estudo, polo contrario, ora um ra-nagào .lotado do aptidões excepcioriaes. Quando nos davamírii thoina muito dillicil, ou nem si qnor tentava fazei-o,porque linha previa certeza de errar e fatigar-mc inútil-mente Dizia com os meus botões que o meu companneiro,que aproniptava o seu em meia hora, nào recusaria es-crever o meu... Puro engano ! Ila egoístas alè nas crean-cas Preferia que mo castigassem. Isto ê para lhe provarque a natureza humana se revela nas coisas mais ínhmas.

HTecli vãmente... tentei balbuciar._ Nilo acha? E'inaudito. Ha quem pretenda que a

infância é desinteressada o. bòa... liem vô como. Masas creanças pouco são em comparação com os homensfeitos.

Outro suspiro escapou-se do largo peito do meu comer-sádòr, que continuou .

Essa eslréa na vida devia de mo abrir os olhos ; masquando a genle o dotada de bòa Índole nào a pôde modi-ficar. Acreditava na amizade, eslava lâo cheio de íllusoes.A amizade 1 é nella «pie o egoísmo triumphaem toda a suafealdade.

Concorde aue ha excepeões.1 KconTieço, meu & senhor; não «conhc«>;

Eu que lhe estou filiando tive dous amigos, s, epermiil donolluirlalnoiiiecom taes homens. O primeiro ei um

rap z uito hábil, mas precisamente por isso o sou proce-I o„t„ foi u.ois odioso Vago? m e»'.ra',ldfâ"lamente que nào tinha algum direito a elle. lUu e ¦ ssabendo isto, liara me não fazer concurrencia. Soube p e omeu amigo desejava tampem-esse emprego.-I*!™»mente corri ã casa delie. Fiz-lhe ver «ue, euin a sua i -

ÜEència excepcional, não lhe seria thíhcil arranja qual-qjer outra collocaçào ; pedi-lho como um grande obseomo

que não disputasse um emprego que me convmba exaçta-méata porque era fácil do exercer. Km sunima, d^sse tudo

que devia'âfeer. Cuida talvez que me deu ouvidos/ Poisnâo! Era um grande egoísta. Som ler a mínima conside-ração para comigo, deixou-se nomear. .Nao ha nada a es-

perar dos egoístas.

_ Na verdade! aventurei, para dizer alguma coisa odissimular a enorme vontade de. rir, que se apoderarade mim. ,

J- K' como lhe digo, nào o comprimento mais, o entre-tanto vivemos quasi seis annos como os melhores amigosdeste mundo. Eu era pobre o o pae. do meu amigo possuíauma fortuna mais que regular. Convidaram-me a ir passaro verão om sua. casa de. campo : por egoísmo de vaidade,entenda-se, e para me humilharem do alto das suas quali-dados do castellòes. Finalmente, aceeitei porque e precisoque a gente seja tolerante.

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O Convento armênio de S. Lázaro, perto do Venesa.

E pratique ó esquecimento dos benefícios, murmureieu entre dentes.

Como ?Nada;Dizia-lhe pois.,. De que fatiava eu?...Das suas ferias no campo !

—- Ah! sim! Durante seis annos nào imagina a pacien-cia que mo foi preciso ter! Para dar-lhe uma amostra :Gosto de montar a cavallo, era a minha única dislracçào.Fazia-me bem dar o meu passeio pela manhan ; mas comoo meu amigo sabia logo pela madri.gada, era eu obrigadoa passear com d sol forte, no meio do dia, inim animal auejâ estava estufa lo... E chamava a isso hospitalidade !...Kmlim, resignava-me, porque, como lhe disse ainda agora,si a genle nào lizèsse concessões...

Sim... sim... tem razão.—• Ao cabo desse tempo ainda nào estava empregado.

Ouço faltar do uma concessão de minas. Ouço faltar, nào;quem m'q disso foi mesmo o meu amigo. 0 negocio nãonecessitava de capitães da parte do gerente, o^ aecionistasdavam tudo. 0 logar sorvia-me às mil maravilhas. Natu-rahnente, desde que o meu amigo vinha/allar-me nessecargo, devia eu concluir que pensara cm mim. Si o senhorestivesse no meu logar, também suppunha isso, pois nào ?

Sim...Ora qual! Tomou o emprego para si o vinha gabar-

se diante de mim para gozar do meu infortúnio. Ainda nao<"! tudo. Quando, nào me podendo mais conter, arrisqueiuma observação, adivinhe o que me respondeu.

Sei lá {—- Hespondeu-me que era pae de família, c que por con-seguinte devia cuidar... Como si o meu isolamento de rapazsolteiro nào tornasse a minha posição ainda mais infeliz.Elle, pelo menos, tinha todos os aconchegos do lar domes-

tico. liem mo podia deixar a compensação material que seoflerecia... Mas nào, o egoísmo nada respeita!

A' medida que fallava, o rosto do velho purpureava-sevisivelmente.

Os olhos estavam incendidos e foi com verdadeira coloraque prosegüiü :

Humanidade !... maldicta vingança ! Também eu mecasei porque censuravam que eu fosse celibatario. Dei ou-vidos às banalidades que jà hoje são provérbios... Umacompanheira que nos ajuda a carregar o fardo da vida,uma alma associada à nossa... que sei eu?...

Nào foi feliz na escolha ?Qual feliz ! Era outra egoísta! Já morreu. Não quero

faltar mal delia ; entretanto... Imagine, meu charo senhor,que tinha um genio inalterável... Pugi sempre àsociedade;deito-me geralraenle às dez horas. Julga que minha mu-lhor attendiaa esse habito?... Nada... Nào que sahisse...Uetirava-so para o seu quarto, ma.s com um ar de mauhumor!... Nào se zangava, nào me dizia nada. A penas nãome illmlia esse silencio, e quando ella* me dava os bons diascom um sorriso amável, eu sentia (pio era para lingir-sevictima.

Ah ! senlia ?...lira o que acontecia com a comida: não posso comer

sinào carne a escorrer sangue; minha mulher adorava acarne eslurrada. Dei ordem para que o assado fosse sem-pro à ingleza. Si minha mulher tivesse, um pouco de atteu-çào para comigo, habituava-se. Pois não I Nào se queixava,mas nào comia sinào pão e legumes, pouco se inquietandocom a responsabilidade que me caberia, si ella cahissedoente com a continuação de um regimen dielelico tàoabsurdo.

Parece-me...Que o seu dever era fazer-mc a vontade, não acha?

Teria còmprehehdido isso, si nào fosse egoísta. Que lhedirei mais? O que era fácil de prever suecedeu. Adoeceuuma bella manhan, o morreu três semanas depois, nào selembrando que me deixava viuvo n'uma edado em que eilnào me poderia mais casar. Essa idéa notn siquer lhepassou pela cabeça. Anlos do morrer fallou de tudo, ex-cento disso. Ocupou-se do enterro, mas de mim !.,. Da,minha infeliz posição, nem palavra'..,. F.goisla até ámorte!

Quanto à família, nem rtuero fatiar nella. E' ahi prin-cipálmentè que os ogoislas abundam. Aqui onde me ve,tenho sobrinhos. Sào moços, eu sou vélno. Pedi-lhes busofrueto de uma renda, que deixou meu irmão. Hospon-deram que ou ainda podia trabalhar. Certamente que posso!Mas sinào podo.sse, onde estaria o mérito do soecorro ? Se-riam forçados polo pudor...Perdão, meu charo senhor, interrompi eu, mas sàoduas horas da manban, o...

•- K a fadiga obriga-o a ir deitar-se. Yn, mou charo se-nhor, vá; a vida é assim mesmo. No tempo em que et) tinhanecessidade de me deitar cedo, riam-se do mim ; hoje quenão tenho somno, e que fico acordado alè tarde, deixam-me sosinho,

C quando sahi do gahineb, depois de ter comprimen-tado o singular personagem, ouvi-o do longe resmungar,medindo-me d'aito a baixo com desprezo :

Yae, vae, és tào egoísta como os outros!

PlEltRF. VERO!!.

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108 31 DE MAIO DÊ 1880 A ESTAÇÃO

^'v*v-.'-'"¦.'¦ ¦¦ v ,-\' "^.¦''•V"r.- r -" • T,^'''ri^

.' *...... IX ANNO, N. 10

Fantasia Musical

í Conclusão)

« 0 tiiema dessas variações loca-se,.; como sabeis, in

k*lpal*niM>to. Apiauistadequeiiainhaeudnv^possuía um desses talentos simples e discretos que piei nos» ,..aisli:ihe,.acrob;it;.s do piano; nao ocauçaraazer admirar a agilidade de seus dedos, nem a to ,. de

n pulso, a segurança do niaçhin.smõ que Unha d. u -

rido mas unicamente par, dar a Wrehen^o «¦liienlò do grande maestro, e escondia-ac complotanobtedetraz da Obra que linha Qinprehendido reproduzir peiaiite°

fmueUoIm^ocegado a respeito da sorte da sonata, nemella nem ei! estávamos expostos aos Hlardando cheios de

,elo ices, ás appoginluras sentimcntaes, impudentei.ienteSoiMos á obra dc Ueethoveu, que, sem duvula naidèa de seus interpretes, não era capaz de achar por simesmo todos esses ayrémnls. llecoslado n uma boa cadeiradé braços, fechei os olhos... Mas tornei depressa aahril-os, e até um pouco espantados, devo ronfcssal-o,porque o quadro que estava diante de num Unha-se miia-

grosa.i.ent.í animado,.. Os dois jox eus .conversavam bu-xiiílio, mas de um modo distincto ; ouvia-se de uma par ea primeira variação, isto é um duo doce e supphcanteentre a mão direita e a mão esquerda, enquanto ;« mocasegurava com mão tremula as pregas dc seu ^st< o (eselim branco e escutava, olhando para baixo, as adjiua-còes do moco a quem abandonava a outra inao.* « _• da minha vi '.a ou da minha morte que vai decida »,dizia elle... « Isabel, por piedade.. . » ,

« Ella chamava-se lambem Isabel, «pensei eu estupe-

^Escuta... Sabe que sempre a amei, a principio cornouma

'irmã, mais tarde como a futura típinpanliei^ da

minha vida. Sô vossè, Isabel, é que ha de ser minha es-

po^^ro-or • »^ ^o]he ^^ favór. na jura|

Pensava... esperava quelínha para num algumaalTeiçâo; este pensamento suslentou-me, .P.1'0^^contra todos os perigos; queria viver... e vim a ocspuiodas balas africanas; mas se recusa... se perseveia nesbtbescrúpuloscruéis.,. . ...

Escuta, amigo, e me diga se me engano sphreo meudever tal como se apresenta a mim. Pobre eorpha, aco-Ihida por seus pais,... criaram-me . affeico.iram-meeu o aceredilo... e vosso vem me propor fugir da casap.uair desposal-o longe d'aqui? in,wó=

De quem é a culpa, helas! já que ropellem todos osos meus pedidos, minhas supplicaçòcs e quequerem casal-acom homem incapaz da aprecial-a ? Tem \ mie e um annos,tenho eu.vinle e cinco.... estamos protegidosiueia lei.

O dever e a delicadeza condeniuam semelhante acçao;não, Paulo, havemos de soffrer, mas teremos o consolo .lenão fazer sotlivr ninguém.

E casar-se-ha com o Sr. Charboneau lNào, porque seus pais nào lèm direito exigir de mim

semelhante sacrifício.... Mas, resistindo neste ponto avontade d*elles, recusando-me acceitar o futurú que me.

prepararam com solliciludo, deve deixar a casa.... e par-tirei Paulo, « accrcsceutou a voz da moça abalada n umsoluço, « hei de ir nào sei onde.... n'üm convento. »

—* Então dou-lho a minha palavra que procurarei amorte no primeiro encontro com o inimigo. »

Neste momento derramava o piano as surdas lamenta-eòes da marcha fúnebre quesuecedeu ás variações... tom-movido, transtornado, exclamei: « Nada de marcha fune-bre! Não quero que elle morra! Nào deve morrerl...» uman.ào vigorosa, segurou-me pelo braço e o dou.» da casa,surgindo de traz dó resposteiro disse-me baixinho.; Mas,está louco ? O que tem ? Espera pelo menos que acabe....lambem isto nào me diverte minto, porem, sei calar-me enào vou gritando : Nada de marcha fúnebre .

Meu amigo, disse-lhe eu, vossè nào sabe o que acon-U c1 Isabel é muito infeliz ¦"¦_.¦:;T

Ora essa é boa, jà sei d'isto e muito bem ! Mas quemlhe disse? .. ,.

_ A sonata nào, o quadro, isto e.... Eimim naocomprehehdò —

Nem eu sequer. >» ,;Haverá duas Isabel, pensei comungo, ou será a mesma .

O que é que está para acontecer? Dir-se-lna um cmlophantastico, e justamente eu detesto os contos que são ge-ralmente mais aborrecidos do quephanlasticos. Meu amigodeixou cahir o reposteiro que só me separava delle, e derepente fez-se a luz no meu espirito, levantou-se o véo...Nào, foi uma cortina que abrio-se perto de mim paia dei-xar passar o lilho ;-alravcssoii elle a saletae desapareceupor uma porta lateral... 1'ouco depois appareceu Isabel;com mão tremula, segurava um lenço nos olhos, e ücsli-sando como uma sombra para uma porta opposla á quetinha tomado seu primo, desappareceu taiuhein.

Respirei!... Nada havia de phantastico, somente umaconcordância esquhita entre a musica, a pintura o a reah-dade dos faetos. tomei uma resolução repentina. Deviaobedecer e obedecia á chamada que lleelhoven acabava deme dirigir; tinha-me enternecido o coração e indicado oca-niinho. Vai, dizia-me elle, prova que o bello conduz ao bem.

Levantei o reposteiro, puxei pelo braço de meu amigo,afim de o chamar perto de mim.

•— Ha muito tempo que estávamos sem nos ver, sem \i-sitar-nos, disse-lhe eu, e ignorava a sua generosidade paracom sua joven e pobre parenta.Ah ! se estivesse para fazer-se....

Fingi nào ouvir.E' preciso casal-a.Mas sem fortuna. ... e romanesca !,/.Yossè me conhece— '*¦Como? Vossè teve essa lembrança? Falia, meu amigo,

isto seria para ella um partido inesperado, porque..,.vossè está rico, riquíssimo, dizem.

Como ! exclamei indignado, pensou que me lembreidar a esta linda moça um marido como eu? Kslá limitoenganado 1 Saiba que desprezo os velhos que cunlrahemsemelhantes uniões, e nào permitm —

murmurou elle.

Tá, tá, accalme-se 1 Então, diga, o que significa asua intervenção (

Só isto: Vossè tem um filho unico,vosse lambem estarico,—elle ama sua prima, e oppohdo-se a seu casamento,elle ha de procurar a morte.

Isto, diz-se; vossè sabe, ha sempre em nós o ínstui-cio da conservação,

Procurará a morte .Por Deus! Confessar-lhe-hei que toda essa historia

muito me amotina, e lambem minha mulher.... á ponloque hoje de manhã dizia-me ella: Se ella tivesse somenteuns quarenta contos.... então podia-se consentir.... mas,nada ! isto é de mais. Cada qual lem seu amor próprio, en-tende, e quando se poderia exigir quinhentos contos dedote,'além das esperanças, seria muito duro, antes, é íin-

possível acceitar zero.-- Entretanto, sua sobrinha tem cem contos!

Qual, o que ? Onde acha isto ?Nas minhas economias, meu amigo; coinprehendc

muito bem que um celibatário, absolutamente sem família,nào d.•.pende nem vinte contos por anno. Vai procurar suasobrinha, que está chorando em algum canto.... uni di-zer quatro palavras a seu lilho.

Meu amigo, como lhe agradecer ?...Nenhum agradecimento me deve,^ assegure-lho....

Para que dia a assignalura do conlracto ?U'atjui a oito dias.Então, está entendido. >»Está assignado o conlracto? perguntei ou.Esta. o casamento tem lugar dentro de poucos dias;

os noivos! isto é. ò casal vem morar na minha casa......assim, nào ficarei sosinho; Paulo me dá em dote o quadrodo M.iüuelé'.

E.MMKUNF. liAVMONO.

LITTER ATURA

Belleza invisível

(Continuaciu)

Dona Alice era filha unica do Sr Gregorio Viimia, empre-gado publico aposentado e viuvo.

í) pae aos quarenta annos perdera a mulher de uma le-bre typtioide, e aoscincoenta tiraram-lhe o emprego queexercia no ministério da guerra em conseqüência do excessode amor ao partido apeàdõ do poder, de que dera provasu'u!ua campanha eleitoral.

Para cohoneslareui a baixadesforra de corrilho, não o(leiniltiram, aposenlarani-o a força com o ordenado porinteiro, em attenção ao zelo que sempre tivera pelo serviçopublico.

O pobre homem vio-sc na posição de quem perde subi-lamente a conta du tempo e se acha perdido no alto mar emcalmaria podre.

Nào tinha com queurcupasseas seis horas de trabalho dasua secretaria, eslava velho*, percebia u ni ordenado mesipii-nho e diante delle estendia-se uma espécie de espaço embranco, que era necessário atravessar resignado até o tini davida'.

E' verdade que tinha urna filha, Alice, que lhe reclamavaos cuidados c os desvellos; mas o Sr Gregorio era pae pelosangue, não pelo aileclo.

Gostava da filha, porque era amoravel e hòasinha, por-que sobretudo lhe recordas a perenneiiiente, como unia mi-nialura perfeita; a müllicr, a llòã senhora que lhe sutis-fizera sem discrepância as exigências de egoísta; gostava dali lha, nào n'a amava.

I.nlregou-a à vigilância da irinan, solteira e velha, comquem sempre quasi nada se prcoecupára, e tractou de lixarum ponto uo horisonte da sua \ida, invadido jã pela noite.

Todas as nianlians o Sr Gregorio levantava-se àhora ha-hitUal, almoçava com o mesmo açodaiiiento dos tempos dasecretaria e quando o velho relógio da sala de jantar batianove horas tomava à pressa o chapéo e a bengala, e gritavada porta da rua:

— Até logo.Oalli ia ao Torres, na rua da Quitanda, lôròs jornaes

do dia e dar dois dedos do palestra sobre política âü donoda casa.

Despendia no Irajecto Ires horas, conversando comumou com outro, e chegava ao Turres com a primeira pancadado meio dia.

Recolhia-se às Ires horas e nào sabia mais.Depois de jantar, tomava um dos vinte e dous tomos de

Eilinto Eiysio e adormecia até por volta das oito horas.Eevanlava-se então da cadeira de balanço e passava boa

parte da noite a cruzar a sala em todos os sentidos.Era niclhodico como uma pêndula, e honesto também

materialmente, sem esforço e sem lucti, por habito.A. natureza esbocàra-o* apenas a traços largos e descu-

rados, eno drama da existência dislribiura-lhe um papelsem importância, siuiilhante ao dos comparsas que repre-sentam de povo no theatro.

O Sr Gregorio pertencia à grande cohorte dos quenascem, vivem e se reproduzem sem que ninguém dè porelles, incapazes do bem como do mal, e que por únicoespolio deixam o nome escripto nos assentos de baplismoo no mármore do sepulchfo.

A irman, dona Clara, aimuilada nela parcimônia da hei-leza para a superior missão da mulher, subineltera-se semgrande custo a sombra de vida inolle e apathica dos gatosenfartados de gordura e sonuio.

Alice, posta'entre essas duas naturezas páchoiTehtó ecalladas, póde-se dizer que vivia nas pontas dos pés,receiosa talvez que com <» barulho desapparecesseiii desubilo como sombras.

E porque era naturalmente alegre e de indolc dada aotrabalho assíduo c convido, a menina passava os dias acantarolar baixinho e a talhar vasfidos de boneca.

Parecia-so muitíssimo com a mãe, que nào chngàfn aconhecer, mas de quem reproduzia inconscientemente crloVgestos e um modo peculiar de sorrir, que lhe iliiuuiima aphysiononiia, que era como uma alma pvtcnlò

Dir-se-ia que o egoísmo paterno collaborara apenas naformação daquelle temperamento como faclor iudispeu-savel; e qüC a mãe, pira reparar essa falta, lhe dera 0mais, (pie era a melhor porção.

1) habito de viver só apurou-lhe a s. renidade e por k.\;úa meditação.

Nào vivia no mundo, mas dentro em si; tinha a hcmihalerèprezã e prestes a désbordar.

Nào precisava somente amar; precisava proteger, dilataro encher de suave claridade os horisonles de algum espi-rito mais vasto ou mais rico que o seu, mas trabalhado otiferido.

Era uma revelação d" egoísmo, mitigado comtuúotepôde ser até que nobre c admirável.

No collegio, que freqüentara Ires annos, assimilou toltàa sciencia das mestras, que nào era muita, e com a perss-verança ca vontade suppriu o resto.

Galíavain-lhe a seriedade e o esforço; cilavam-n',! comoexemplar de menina zelosa às outras companheira;-, quese nào dotam da preferencia, porque Alice acabai 'filiei ásescondidas o bordado, ou cscre\ia-lhes a liçào. Era .snièiliador-plastic éii.tre a severidade das rneslras e a aegli-geiicia das condiscipul is.'

Saiu do collegio para tomar conta da casa do pae, queera lodo o seu domínio,—minguado,6 corto; mas indi^im-tavel e tránquillo.

Chilreava como um passarinho indo desta para aquellabanda ; corrigia os dezazos dos fâmulos sem lhe-; [(fizernada; punha ludo em ordem ; acerescentava o conforto bencobria òs estragos do tempo; tinha irua palavra e umolhar pari cada coisa; enchia a casa com a alegria da suapessoa e o fraco rumor imperceptível do seu riso iiialte-ravel e do seu passinho miúdo e contente.

ludo em que punha mão parecia ganhar brilho uovoenovo encanto.

Era trabalhadora e frágil como a formiga; a formigaque, pacientemente, obscuramente, perfura a terra, elegecellciros e çonstroe palácios.

Esse afan continuado da vencedora da cigarra era aimagem exacta do seu trabalho de todos os dias Uo governoda casa. Trabalho de formiga, que se nào y.u, eg.mha emfriicb» o que perde em ruido.

A sua natural alíabilidade l-nou-a para Celeste, que mo-rava ao pé.

As relações sào fáceis enlre moças, iiiaionnenlo qmuukestas nào sao egualuiente bellas ou egnalmeiib' ricas.

Lina tarde \iraui-se por acaso á janella, e comprimiu-taraiu se.

Dahi a dias trocaram uma observação fugitiva acercadobom gosto de unia toilette que passava; a tarde seguinteeiicheraiu-n'a de perguntas e respostas ; ao cabo de trêspraticas à janella visitaram-se, e dc \isilarem-M' a ama-rein-se a distancia era pequena, muito menor que a dosublime ao ridículo.

A primeira vez que Jorge foi a.. Iliachuelo encontrou làdona Alice; estranhou a intimidade recente das moças;vio nella um meio indirecto de o separar dc Celeste.

Com a presença da mura era natural qui Jorge não .seatrevesse a fallar-lhe em amor, ou, si se atrevesse, usariade certa reserva e comeiliinenlo, une Celeste ungiria nãoperceber ou acceitaria n'oulro sentido.

Amiudòu as visitas até à imporlunaçâo; mas semprecom o mesmo resultado negativo da primeira vez. : ¦¦

Dava umas grandes voltas para passar pela rua do IIia-chiielo o chegava tanle á Alfândega; conferia as mercado-rias com um' mau humor irriladico, quando a lembrançade Celeste o nào fazia errar e perder lodo o trabalho do dia.

Mas a consciência chamou-o a contas um dia e con-venceu-o que para aspirar à mão de Celeste era precisoalguma coisa mais que um simples amor de novena; erapreciso uma posição brilhante, ou pelo menos dinheiro.

Uma posição era dillicil de alcançar, levaria tempo, cbe-garía com a apparição dos primeiros cabellos brancos, *checasse.

O dinheiro lem azas, nào o logra qualquer; mas eutodo o caso é mais fácil de adquirir. ,

E o pobre rapaz punha-se a imaginar que caminhavapor uma rua deserta e que de repente um objecto qualquerse lhe embaraçava nos pés; abaixava-se para ver e dav-içom um embrulho voluínoso, atado num lenço de seita.

Abria-o tremulo e ancioso: eram nolas do líaiico uobrasil... -.,,

olhava em derredor, receiava que alguém o tivesse mmapanhar o embrulho e desatava a correr para casa, doufora de si, como um ladrão acossado pela policia.

Fechav,.-se cautelosamente no seu quarto, punha o^moveis todos encostados à porta, acendia uma vela <

entrava a contar o dinheiro : eram notas do lanço, \eim.Sja/ues, encarnadas, novas e velhas, einuiassadas, dez, muicem, duzentos, quinhentos contos! Parecia-lhe om ir marumor; era o dono tal.ez que vinha reclamar o seu chriilho de notas do Banco.

E via já aiuiuncios pelos jornaes, promellendo uma -tu-lilicacào a quem reslituisse os quinhentos contos; iímpetos de os ir entregar logo e desistir da recompensa.

1'ódc ser que esse acto honrado coiuitio\esse e \mCeleste sua mulher ; mas era melhor ter o dinheiro, poi •;

assim tinha mais certeza de reduzir a moça a am d-o. • •!¦: uma duvida levantava-se-lbe no espirit): como ex-

plicar a procedência da sua fortuna? Ora!... peui"licença por um anuo e iria para fora... quando voidiria que se mettera no jogo e ganhara. .

ISias seria necessário dizer quem perdera, como, onui

quando, de quo modo. . ,Os invejosos podiam desconfiar, tirar jneulcas,

vn .»

saber Ioda a verdade; e abi estava elle deshonrado, m.mado para sempre- . . . .......i,,

Acudiam-lhe outros meios: ir por exemplo depositanu|o dinheiro em pequenas quantias ifiim banco; espmi. •

depois »pie tirara a sorte grande n'uni bilhete initinllespauha...

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Éf30 DE MAIO DF 1880 A ESTAÇÃO

E o attribi.lado conferente despertava destes sonhos

,b> íunib. lores com o rude acolovollar da brutal realidade,

,md cocheiro avinbado lhe bradava que se tirasse- „ in .o ou quando um amigo o detinha para lhe pedir

finco mil réis emprestados(Continua)

BI. t**A NEHY

A Fst&òao reeislfii, com sincera magna, nas suas co-

íáâiolIsSito de Dona Anna:Justi,ia Ferre raNery,IMirdail.ira .le nobre e admirável da mu her s.ipe-

riôr oue possuía iuiíctamónte a cívica heroicdade sublimotlâs s|,art!.nas-e o profundo amor, piedoso e bom, das

almas abnegadase christans.liossuiíi a hcrOieídado das sparlanas. dissemos nós; e

mio dissemos tudo : foi maior quo as de bparta, pois nào.ontcíUe com offerecer á pátria a vida de seus hinos

ítíàe as cicatrizes dos feridos, e a suavisar a derradeira Im...temerosa dos moribundos/ .

|'' o seu nome, quo entrou os domínios da tUStOlia,acouipanh'a-o a designação que lhe deu o excreto e quecontem o seu máximo louvor: a mãe nos BiusiLEmos.

BIBLIOGRAPHIA

Na impossibilidade de reproduzir por inteiro o excol-,,,,;,,. íivrhihb 1'iruauibueanas illusvm, com que noshonrou o aucl.ir, o Sr Dr Henrique Capilohno 1 ereirn deMello, lirnitar-nos-emos a transcrever no próximo numeroo perlil l.iographico de I). Maria de Souza.

Por esse extracto se conceituará do claro valor desiaoluiiiha e das qualidades e Índole lilterarias do auctòr.

— Arte de formar homens de bem é o titulo de mii livro,|(. alta importância e vantagens manifestas, ollerecidò àsmães de família pelo illuslrado Sr Dr Domingos J. .Y Ja-güaribe Filho.

Occtipa-se brilhantemente:da educação plíysicao moral,baseadas nos preceitose observações de escríptóres co;-n-petehtissiuios.

Dellc transplantamos para as nossas columnas o capituloterceiro, que versa sobre o aleitamento artificial e uiixto.

O ALEITAMENTO ARTIFICIA! MIXTO

q Ò leite de vaceaAs creanças podem ser nutridas co.ou de cabra, mas não usarão dellô puro; é necessário quesuas mães ou amas juntem ao leite unia krçá parte de águaáasucárada, aquecida até a temperatura do leite, o qual porsua vez Béi-ii dado depois de estar no fogo até o ponto deferver. Convém que se não ferva niuitoo leite porque depoisde passar por ebulição elle perde o seu aroma e o ar,iieando mais dillieil de digerir-se. As melhores mamadeirassão as mie ultimamente se euim-etram, tendo a (..nua d

ir

K' intuitivo que nem sempre as mães podeiíío aleitarseus Jillios, e muitas ereanciitiias são abandonadas nasportas das casas onde moram pessoas carilativas ; outrashão lançadas nas rodos, nas capitães onde as lia; emílmumas vezes morrem :ts mães, e outras não morrendo,acontece que não lè»i leite, ou tendo leite nem sempre sepuderam uiilisar cPelle.

K' preciso sermos justos com as causas, que na appa-reneia merecem cérisuru, euo fi(nd.ó inspiram compaixão édòr. .Sabem todos que. iiiã!>s- pobres nao téui meios de obteruma ama, e do mesmo modo porque assigiuilamos Os ter-viveis efleitos do aleitaineiilo iucouvenielite, necessário 6que mostremos,p reverso da medalha,

O aleitamento artificial, co.no demonstrou Guérin naAcademia do Medicina d-» 1'aris, tem .-ido recebido poralguns liygieniãtas eom impriuliuieia e injustiça* elle prestaú humanidade serviços iiiuiilculaveis, é uma necessiUade oum elemento de uutríçfto indispensável na sociedade, epnr Lmso eoiivóm cuidar delle com o máximo iateresse.Em primeiro logar furemos notar que a grande ca usa damortandade entre us creauças provém tia alimentaçãosolidai prematuramente empregada. Sem a criança ter cl.e-gado u eliade dêaseís mezes nào é possível ülimeiital-a beme sem perigos a não ser com o leite, ou alguns dos siicee-daneos, mas em .fôrma liquida.

U vaso pelo qual se o emprega, mais do que o con-tendo, tem sitio o grande inimigo das creauças orphans*,porque as mu madeiras, os bules, os appaivlhos de flandres,louça ou vidro que servem porá deposito de leite que sevae dar ás creauças, não tem merecido a importância que.se deve ligar a elles. Em geral estos appareliios tem nasuaextremidade um tubo ou bico dn eaoutcl.oi.e, o algumasvezes tem suas extremidades ntetallicas nas quaes se intro-il.i/. o tubo de borracha que serve de bico do peito para ascreancitdias.

Fui na Alleu.anha,primeiramente ondeso fizeram sentiros graves inconrenienles desta pratica; porque muitosenvenenamentos se deram, e as causas provadas foram ostaes vasos de metal que continham chumbo.

O caoiitcliouc vulcanísado qne serve paru bico de iria-madeira contém muitas vezes zinco ou elltimbo, e tem-sedescoberto que nas vasilhas de louça, que servem de ma-madeiras, üca.u deposito dliquelleS metaus, e por este factose chegou a verificar a causa de alguns envenenamentos.

Além dos inconvenientes causados pelos vasos, muitasamas descuidadas dfri o leite excessivamente quente, evimos na Ilijtjime Elcmciaar de Foassagrives as obser-varões que o mesmo faz a paginas 232, onde o Dr Cheyneas.-i^nida as queimaduras tia glottó e consecutivas larva-gites, provenientes de pratica tfio nociva.

\\ lambem intuitivo que sem m dar uma ligeira iijclí-nação & cabeçada-* creancinhas, nã> poderá.» cilas éogüliro leite; eapesar disto temos visto quo por descuido se têmdado snlloeaçòVs, vômitos e outros aeridentes, que ml» sereproduziriam mais, si as mães tivessem em lembrança,*que não sendo as ereanças niachlnas, precisam empregariiioviincnloa com a lingua e lábios, e nem ó possível iatrodtizir «o estômago o alimento, sen; a deglutição.

Nflo se de.vu tlar u.uitu leito década vez, pois para ascrmm-iuhas. como para ns adultos, a parcimônia ua comidae um meio tios mais salutares para a saúde; porque de seusabusos provém as indigesto?*, dyspepsits, diarrlieas ehro-uteaso lautas outras causas de moléstias que, si não trazema niorte,fíueiii accarretar de$go«toá o p^rturbaçCas na saúfl<\**¦¦"* ,'*i,d'** no corpo e n„ espirito, o qual não pode ser sãoem um organismo enfermo. Sfens sana in cocpoiut sano.Mmlkiis vibi. m&licm tibi. Estes asiomas devem asii.aesoby;rvar, praticar e ensinar aos seus filhos:Espirito são ern um cQrpo robusto.B medico de ú próprio aquelle que come pouco. .

que ultimamente se, emp,a garrafa achatada, em cuja extremida.

e' .inilada st;

tem umaMWW1-»» *-^ »-.#»• „...J»- ,.....-

colloca o bico, e ein cuja parte ae.lutuuta superior, tem umaabertura por onde sé despeja o leite. São cilas (le vidrotransparente, aí.m de que possam ser bem lavadas, depoisde cada refeição.

Os bicos que se usam são de caouteboue, são curtos etêm uma a duas pollegadas de comprimento.

A vantagem destas mamadeiras é intuitiva, ellas, porgrande que seja ti negligencia da ama, podem estar sem-pre limpas facilmente.

O melhor meio para se obter este Jim é emergir naágua fria o bico; porque depois de alli estar uma meiahora, ou vinte minutos será guardado, sempre novo e asseiado.

Não devem as amas sü deixarem levar pelo choro" dascreanças, que muitas vezes longe, de ser alliviado com 0leite eom que lhe tapam a bocca, seria conveniente quedellé não usassem, por ser o leite a causa das dores debarrigas e diarrlieas, que as fazem chorar.

Sabe-se quo a çreança mama sempre que se lhe apre-uitar a ma.uadeira, e é de grande alcance para sua saúde

o habito de se lhe dar a refeição em horas certas e inter-vallÒS que se irão alongando com a edade. Dissemos que oleite devia ser misturado, afim de que se o corrija na ri-queza ou fraqueza tle seus elementos; porque na primeirahypothese, é nocivo por produzir vômitos e iliarrhea,o ua segunda porque é causa da inanição e magreza pro-i,rressivn.

Temos visto freqüentemente,tio interior das províncias,as creancinhas quo soiTrem os inconvenientes da falta doaleitamento materno, e não é preciso maior exame paraassegurar-se este facto, pois ha uma desproporção enormeentre o tamanho do ventre e a magreza marasmalica dosmembros. Julgamos que todas u> mães e amas devem saberpreparar Ura sticcedàneo ao bom leite; estos conhecimentosconvém que se goneralisem, porque quando se verificarque com o leite de vacca ou de cabra que se está aliinen-laudo, não se obtém melhoras nas creancinhas que a maise mais vão se enfraquecendo, convém desprezal-os o usartia seguinte mistura quê Limig aconseiiia .

Pesa-se lõ grammas de farinha do cevada geiminada,junta-se meia gramuia do biearbouato de soda, o mistu-ra-se bem.

Juuta-so .'10 grammas de boa água e lõOda leile, mis-tura-se tudo, agitando com uma colher dé pito em um fogoque não seja muito intenso, até que comece a engrossar,nesta oceasião tira-se o vaso do fogo e conüiuia-se amexer por espaço do cinco minutos-, quando o con-teúdo ficar espesso, retira-se outra vez do fogo, mexe-seImiu por dois minutos, deixando-se logo depois passar porebulição.

Ein seguida fnz-se passar tudo por uma peneira fina eo alimento pode ser empregado sem receio.

Ainda que em França o processo de Liebig tivesse sidoregei lado por causado umas observações do Dr. Dcpaul,eminente parteiro que já veio ao nosso paiz, todavia naAtlemanha os Drs Ueckor, Ferber e PfeufTer recommemlameste ino Io de ali mentiu* que pode ser usado por todas asmães que estiverem desnuimaudo seus filhos. E' conhecido"o uso que se tem feito dos diversos leites condensados quetém apparecido ; convém, que se saiba que si o leite foitirado tle vaccas do campo e bem tratadas não haveráinconveniente em seu emprego, pois o Sr. Dr. Ooüoy quese tem dedicado á especialidade das moléstias das creançasprefere-t) ao leite de vacca dos especuladores da corte.

O leite condensado, como 0 indica o nome, consiste emse subtrahirdVlle toda a água e ar por meio da ebulição edepois; juutn-se-lhe uma porção de assuçar refinado. K* paralamentar que em nosso paiz, onde ha tantos campos decriação, homens conscienciosos não se ponham á frente dofabrico dVste leite, principalmente nas provincias do RioGrande do Sul, Ceará e Minas, pois seria uma industriatà i uiil quão rendosa, e em vez de importarmos o fructo,muitas vezes da especulação, poderíamos exportar um ali-mento que, generalizado nas grandes capitães dá Europa,arrebataria da morte utaa infinidade do. desgraçadas c-re-ancinnas que são atiradas ás rodas e ás portas de famíliascaridosos.

As niã-is que não poderem aleitar seus filhos, porque sejulguem fracas e sem recursos, devem começar a creal-os,depois do primeiro mcz eom o alimento utixto, si fôrpossível, isto é, dando ora o seu leite, uma só vez nodia, depois o de vacca ou de cabra, cora os cuidados quejá apresentamos; mas sendo possivelamamenta.ro filhínhopor alguns mezes sem prejuízo para as mães, então íhíquando tiverem seis mezes convém empregar o aleitamentoar.iílcial ou mixto.

Dn DoMiMios Jaouariiie Fumo.

THEATROSE CONCERTOSCosimo confessa-se simplesmente maravilhado diante da

extraordinária ligeireza de inàos th. moderno tiagliostrü, oafainado magieo üeriiinnn.

No espectaculo de segunda-feira foram tantas e lào in-concebi veia as sortes a que assistiu, que, francamente, aosaliir do lheatro não pôde deixar de levara iiiào ao bolsoilo relógio e da carteira.,.

Nào suspeitava do llerinami; nao; queria apenas certi-ficar-se si o Tentador esposava a llieona de 1'rinllion.

Na verdade, quem vio os chapéus tle petlo. uns simplese desjiretenciosos cbapéos altos, transformarem-se. uni co-siiilits tle hotel; quem vio o Amazonas a sahir aos pedaçosdas algibeiras do professor riçnnensé; quem vio o nari*. dochefe de orcbeslra mudado em iuexgolavel Potosi; as avesdomesticas a multiplicarem-se com unia facilidade adtni-ravet e assustadora; as bengalas que se encostam ,i mao emio ciem, as gaiolas e us canários que se somem sem sesanei* como, tudo isso.

' "" , J V ^ -í"*

****

ANNO IX, N. 10 ioí»

AS NOSSAS GRAVURAS

O Convento armênio do S. Lázaro

\ invasão dos Turcos na Ríorèa obrigou o padre PedroMekhitar a refugiar-se era Veneza, cornos monges arme-nioá de seu convento, em 1717. Obteve do Senado vene-ziano a concessão perpetua da ilha de S. Lázaro, ondefundou uni novo convento, representado pela nossa gra-vura tal como actualinente existe.

Ksses monges, embora fora da sua pátria, trabalhamcom felix êxito ã cultura inlellectual de seus compatriotas,e contribuem poderosamente ã tornarem conhecidos detodos os povos europeos, as riquezas da antiga litteraturaarmênia. Devido à impulsãoe exemplo dos melJiilaristas,a nação armênia possue hoje typograpliiàs em (jiiãsi Iodasas cidades; além disto jornaes liLlerarios e scienliíicos emlingua armênia são publicados em Paris. Veneza, Vienilíi,Smvrna, Constaiitinopla, Tiflis e Calcutla. Alôin de Mek-hilar, os homens celebres dá litteratura amenia sào: osdois irmãos Thiago e Pedro Tchamitchian ÍÍHÜ3), Lucaslndji.ljia:i (*183'3).- Sàiht-Marliü (1832), Zóhrab (Kv2'J),Àucher e Neuniann.

ü convento de S. I.azaro possue uma rica bibliotlieca.oito prelos sempre em açlividâde. Qs viajantes ali sàorecebidos com larga e honrosa hospitalidade. Lord Byronestudou a língua armênia n'esle convento.

Caea do Rei, em Amsterdam

Amsterdam. a maior cidade da llollanda, esta situadano fundo do golpho do Zuiderzeo, na parte quo, por saiisada sua forma, tem o nome de V ; em vaiitajosissima si-tuacão para o couimercio marítimo, mas apresentandodillicHldades enormes à construcção das casas e edifícios,em conseqüência da natureza paludosa e lurfosa do solo,n'uma profundidade tle mais de sessenta metros. Escre-via-se outrora Amsteldam, do rio A instei quo atravessa acidade.

Á Torre dos Arcnques, o Palácio real, o Jardim Zo< 1 >-gico, um dos maiores do Universo, as duas eathedraes, aestatua de Rembrandt, a Bolsa, os caiiaes de adufas ecomportas, dividindo a cidade em 90 ilhas, ligadas por 290pontes, — diques e eá.-s, sào o que ha de mais interessanteem Amsterdant. Largas ruas, plantadas de arvores, atra-vessadas por canaes atopelados de navios, dào a estacidade uma plivsionomia peculiar, da qual pode dar idêaa nossa gravura representando parte dos cães do Hei, nogrande canal Norte-liollanda.

.\ população é superior a trezentos mil habitantes, entreos quaes mais de 31,000 judeos porluguezes e allaniâes.Ámsterdam jiossue um dos mais antigos bancos do mundo(l(ini);. Está ligada por estradas de ferro com todas ascidades principaes da Europa.

AOS ASSIGNANTES DA ..ESTAÇÃO»

Com o próximo numero de 15 de junho distri-

buiremos nm aupplemento ülustrado em homenagem

ao grande epieo portuguez, Luiz de Camões,

MOSAICO

iY. II. «» nosso collega Cositno, <{iie é do tamanho dollastiithos, desappareceu suliitaniente quando estava a es-crever i-sla noticia : enipalmou^o o lleruiami.

K j.l agora nào lia remédio sinào rfsigmirmo nos. eesperar que o Diabo feito homem quando bem lhe parecerrestilua o nosso collega ú sociedade e á sua attnhuladafamília. Huy-Iílas.

As Mulheres

Disseram-nos que éramos muito inferiores ao homem,depois qne éramos eguaes ; e si ainda se não atreveram adizer que ha superioridade manifesta do homem sobre nós,muitos nào o deixam de acreditar. A nossa natureza adir-nia-nos que não somos nada disto. Nào ha superioridade,nem inferioridade, mas differença.

Somos diíierentes dos homens ; possuímos o que os com-pleta em todos os sentidos. As iimsmas proporções, amesma diversidade que notamos na organisacâo plivsica,nolatnol-as lambem ni orgauisaçào moral dos homens edas mulheres. A helleza physica da mulher nào deixa deser menos perfeita porque não tem os caracteres enérgicosque constituem a do homem ; a helleza moral tambémexiste na alma daquella, embora sem os traços vigorososdesli*. Cada uma ôtypo hd seu gênero, cada uma tem oseu ideal, e o ideal absoluto 6 a união desses dous ideaescompostos. Têm-se obstinado os eseriplures em compararos dous sexos no que teem de comnium entre si; nisso,todos o sahem, nào pOde haver paridade. As faculdadestpie teem as mesmas raizes num e noutro ditíerem esseu-cialmeiite no seu desenvolvimento; eissonüo deriva apenasda educação, derivadas tendências, das predisposições in-natas, da essência das individualidades. Assim o

'mesmo

principio de coragem, de razão, de sensibilidade, se inani-festa por expressões lào dissimilhaiiles no coração do ho-ineni e no coração da muilier, que é necessário lima espe-cie de, estudo para achar-lhe a unidade primitiva. Compa-ram e.)sas iiianifestaçòes, c como tomaram o caracter mas-etilino por modelo, apontam inferioridade onde ha apenasdilVereuça. li* e>sa differença, lãoadmiravehnenle harmo-niosa aliás, que forma a base da união.

Si nâo houvesse essa dilTerença, as duas in.lívíduali-dades,simi!!iautes a superticies polidas, se repellíriatn mu-,tuamenle. Km energia, cm poder de concepção, em força,.de raciocínio, a mulher é inferior ao homem." Mas a sua.coragem suave e firme, a sua comprehensào fácil, a lógicado seu hom senso, teem também um mérito próprio, que-faz destacar brilhantemente o conlrasle. Nào. a mu-Ihernâo ê a contra-provâ apagada do íiomem-a mulhertem a sua ori|inatidade, a sua missão e as suas virluih-s'•speciaes.

Madame G».sí'ajií.\.

-m.

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HO 30 DF. MAIO T)E 1880 h ESTAÇÃO rX ANNO, N. 10

Com relação ao caracter a differença de mulher paramulher é menor que de homem para homem.

Ás mulheres afastam-se menos da sua catnrexa do quenós da nossa; a civilUação parece forti ficar lhes as tendeu-cias ao passo que diminue as nossas. Efetivamente, nosbuscamos a independência, ao passo que ellas gostam Uedar e receber uma suave escravidão.

O homem quer reinar pela autoridade e pelo valor ; amulher prende-nos pelos nós de milaíTeiçôes. Sostenderoosa^nerrtlisaranossaexist-ncia; ella, a narliCRlarisal-a:nólnspirarnos a gloria; ella, a felicidade domestica. Ohomem assitnelha-se talvez á Injuria altaneira, que, comodiz Homero, marcha na cabeça dos moriaes: e a mamerás doces Preces que a seguem, curvando-se para reparar-lhe os ultrajes.

YlREY.

\té aos trinta annos. o rosto de uma mulher é um livropseripto em língua estrangeira, e qne se pode traduzirapezar das dificuldades do idioma ; ma? passados os qua-reka annos, uma mulher torna-se um engnmanco mdect-frarel; e só uma mulher velha é capaz de aámnhar outramuiber velha. Balzac.

Podem-se comparar as mulheres ás flores.O caracter das mulheres é tão variado como o gênero

das flores.O perfume é para as Gores o que o- amor é para as mu-iheres. - ^

Ha bellas íiòres sem perfumes e beijas mulherérsemamor.

Ha ainda bellas flores que não sójeem perfume, comotambém desprendem um veneno subtil.

Ha lambem bellas mulheres que nào só não teem amor,como também transudam negras maldade».

Ha iiores nemfazejas e flores malfezajas.

0 mesmo succede com as mulheres.Deve-se concluir daqui que todas as ílores e todas as

mulheres náo valem nada ?E' assim pelo menos que pensam os que declamam

contra as mulheres em geral.FÉL1X HOUELLB.

1'latão chama a belleza o privilegio da natureza-Perguntaram um dia a Aristóteles de que procede a

impressão que a lielleza produz nos sentidos.— Essa pergunta é digna de um cego, respondeu Am-loteies. ... •„

O sábio reeommenda aos que encontram uma muinerbonita une voltem os olhos, receiando que o atíractívo quese experimenta vendo-a, não insinue o veneno da seducçaoaté os refolhos da alma.

Como não ha nada mais attrahente que um bello rosto,nada ha também mais suspeito.

E' um traidor, diz Plutarco, que niette medo, e que seolha com prazer. 1\ Jolv, capuchinho.

Milton diz que o homem foi um ensaio do Creador: amulher é a sua obra prima. O auetor da natureza con-templa com enlevo as graças infinitas que espalhou em todais„pessoa, e as perfeiçôesieom que lhe enriqueceu aalma; nào diz que o que fez é bom : admira a sua obra,como si não houvesse palavras para lhe exprimir abelleza.

A belleza sem a graça é um anzol sem isca.

NlSON oe Lenclos.

À verdadeira sciencia de uma mulher è ser bella; o es-í tudo e os livros servem apenas para Iwnal-a ínsupportavel.

*JSfe_ P. CoÔhère.

A belleza é ò primeiro pr»?sente que a natureza nos offe-rece, e o primeiro que nos rouba.

Mkré.

Uma mulher bonita enleva os olho», uma mnfc boaarrebata o coração: uma é urna teteia, a outra um. lig-souro.

íSapoleIo.

Uma bella mulher sem pudor éuma rosa sem perfume.Beaccuèxe,

A verdadeira belleza é sempre casta e inspira involur»-tario respeito.

(iEOíigf. bxm.

A fealdade e a belleza dependem do capricho e da irua-gí nação dos homens.

hlCOLE.

0 amor não é essa violenta aspiração de todas as facuí-dades para um ser creado : é a aspiração santa da partemais ethereada nossa alma para o Desconhecido.

George Sakò,

A's mulheres custa pouco dizer que não sentem; aos lio-mens custa ainda menos dizer que sentem.

La Brütíhe.

No amor e na amizade, si alguma vez selem o direitode obter tudo, é exactamente quando se não exige nada.

MadàkeC. Fée.

Amar e" tudo ; o amor é Deus.Léos Gozl\x.

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