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J-r Í^.'N.''*: rfs»S iS ¦*4. ^ERlSTAMBUGO Domingo, 8 de Maio de 1904 ANNO XXVII ÍA88IQNATURA CAPITAL "i're« —«asa....... Sffis mexa? «•?••¦ IIMI B t t | «•AUÀMBKTO _DIABI_fiO Nàmèirò do dia Í90 réiar FO ___H___ TIM _- ^^--^«-«g^^e^^,,i,"'ii,,j. _ L, , , i j .¦gij.i.ii- i.i-i.iÒBSoá assse?a_____g- 104 #.' A88I(iNATU~A FORA DA CAPITAL n_ fi»*'*•••«««••••»•• - "nno......,,, iUQOS I7|0C3 ffâe&SSKífo ADIAHTABO mmm atrasado 200 réfs ALBERT DELPIT 0 PRAZER DO PERDÃO TRA.DUCÇAO D' A PROVÍNCIA XII >4&* Por felicidsde, não o amo mais, si alguma vez me senti arrastada par* elle. A melhor pro v»de que não o amo mais, é que amo Desi- derio... yjPi ocurr.ria eHa illudir-sa a si própria? Não : era sincera. A croaturn humi.ua engana -em pr1» o espirito em provííitu da coração. N<nty jnlg*vn E9 prottgiiJa por um sentimento quo nã» existia. ÊJLoniíe da so ametiroaiir, encarava com pra zsr » possibilidade 'a uma aílaicção toda fra- ternsl qua l giese a Tni*go. Prisão da coração, meig», ruysteriosa e cas tal Toda e quaíquer v»pariguinha esperado ra.iroen;r* cquíà diver «; do quo aeba n'ella Sonha ooui príncipe eaiaatado, e!agant9 e poa- tico. Ai! a realidade a deaillude bem depressa. E' isso, pois, o amor, esso divino amor que te- dos oa poetas toem c&ntado ? Antes ao actriar dos sen'iios, não experi- menta ella muis do que abovaaimento easco r>..r- estas fatàlidádea da carne, que é condem- n*da a soffrer. E como se refugia com júbilo no sentimento quo a sensação não r.villa ! CbeRP.ds ás I_bergeres, Nancy continuou o seu exaaa de coasoiencia. —aGommptterei acasos lgum » accão má, en trag*nilo rce á sycnpathia que Tningo ma ins- pir»? Da forma alguma. Elle nãopóie ser um extranho p.sra mim, denois do que se pa=suu entre nós...» E do novo, sorria aquella visão de uma ami- sade muita pura e muno nobre. Deveria ter dito a 3i mesma que era cnmi- nosa, por quo ae hf»via de livrar de confessar aa marido o que estava pensando. Esta idéa nem sequer passou lha pelo espi- rito. E' que todas as mulherás inventam um codi- go particular, em qua entendam a honra a seu modo. Pata ellas, a infidelidade do coração não existe; e, emquanto guardarem a fidelidade do corpo, se julgam innocentes. Como si á primeira não fosse uma iniciado- r&ida segunda 1 XIII Uma noute, ao entrar nas Imbergéres, Melit- ta foi air/tcada do repente pelo conde d'Orsel, que a espreitava. —Sei quanto ama? tua ama, minha filha:— Fare o fa?or de lhe entregar esta carta... o, so- breu io, prudente. a entreguas quando a sra Rolier estivar i ó. Ao coração bemfazejo da mu- Iher pernambucana Mds do qae a nenhum ontro, ao cora- ção feminino fere a desgreça alheia. O infortúnio da orphHndsde encontrou no coração da mulher pernambucana um tão carinhoso sffecto qne, se a miséria ti- vnsse kbios p»ra sorrir, na troca desse sorriso agradecido estaria a mais bella compensação da ternura feminina. A sua natureza aífectivs, a sua educa- ção n'um scff.imenío silencioso, que a cutri mt*t de da espécie hnraana não suj>po;i -ris cocn a masma resignação, fl zeram lh; o olhar m:ds com.pisssivo psra os qua süítrem ; e nenbnma tortura se avdntaiou sinda ao desespero dessa so- lidão medonha dos qae perder£sm na sua infância os guias dos seus passos, a Inz ds sua yidàj nam íiuvom mais o rnido de um beijo de mãe oa a masica dos ssns PROCURARAM CONCOSRER PARA A CONSTRÜC ção da Colônia Orphanologica, se lhes TIVESSE PASSADO PELA MENTE QDE ESSA BSMOLA E ESSA COLÔNIA TERIAM DE PER- TENCER UM DIA AO DR. LEOPOLDO LlNS OV A OUTRO QUALQUSR POLÍTICO I Não; nunca 1 Gonçalves Maia. FORTDNATO VENTURA avisa aos sens amigos e fregõj»z«s que está r»re- p^ndo-A PANELLA DO FEI TIÇQ- CABIA DE LISBOA _l»___H_fl_ conselhos ; e, sem pae, sem mãe, sem gaia, sem luzt cahem tropegos na estra ds, í.té qae a bondade alheia se apiéde sn>. desgraça", Ah, nós sibemos por nô% mesmos o V:ícuo profundo e doloroso que os rodeia numa afhmosphera sem ar, quando a morte lhis rcuba a sua única riqueza: a \iia dos sens pães I Er.ics cojo patrimônio nós ciefandemes de uma preza c cm cujo numero pole- riamos bem ter c*hido, se outrosoecorro não nos smparssse, encontraram no co- ração da mulher pernambucana, para qae não se desmentisse a tradição de qne é delia que psrtem os primeiros soecor- ros aos iofelizes, a esmola inicial com que se constraio a Colônia Orphanolo- gica. E, se um milhão ds slmas humanas, de orphãos infelizes, de alnmnos soecorri- dos, podessem n'am coro de gratidão entoar, nesta hora de perigo para a vida da Colônia, os psalmos ao seu reconhe- Iostinciivamente, a"mulata teve vontade da I cimento, seriam para a mulher pernam- ,K- responder com uma recusa. Não sa atré veu; Désda alguns dias que via Dona Linda seis- mad> ra, pensativa, quasi tristonha, constante- mente calada. Julgando Nancy por si mesma, Mslitt* des- confiada realmente de que a senhora e Thiago ss ha iam de novo encontrado. —«E' preciso que ella o ame, para nunca me falar tfelle! pensava ella. Creadas ou senhores gradas,todas teem a mesma alma ; teem todas a mesma sciencia ionata dos raciocínios do coração. Um amor que nasce se apraz com as confi- dencias; um amor que floresce tem precisão do segredo. Além de que mais vale se arriscar a um ralho e a uma reprehensão, do que com- metter um desaso... Occultando no corpinho a carta do sr. d'Orsel, Helitta esperou queNan ¦ cy subisse para o seu quarto. Sem pronunciar uma palavra, a mulata lhe entregou o pequeni- no sobrescripto. —Quem te deu isso, minha pequena? —O sr. d'0r8el, Dona Linda. Nancy toroouse muito vermelha ; fingio pôr o papel sobre o velador, com um modo indif- ferente. A mula'a teve o cuidado da «e radiar disc etamente; bem sabia que a sra. Rolier não quebraria c lacre na sua presença. Thiago havia escripto quatro paginas muito ternas, banaes como todas as cartas de amor. Do prineipio.ao fim repetia .os mesmo.: jura- mantos, bordando com bonitas phrases o the- ma costumado. Solicitava humildemente a Sermis*ão de escrever-lha todos os dias á som- ra de Melitta. —Como me ama 1 pensou a sra. Rolier. antes do jantar, para o qual o novo casal ti- nh- convidado muitas pessoas, achou ella meio de reler três vezes aquelles protestos de afíec- tos puros. Quando desceu psra o salão, lia-se- lhe nos olhos a ventura. Não sei como a sra. se avém 1 disse lhe a sra. Hattiflr-Beauvoisin, beijando-a:—cada vez fica mais bonita 1 A sra. d'Anglemont teve o cuidado de cba- mar bem depressa a conversa para Thiago. —Ora esta. general 1—perguntou ella de re- pente—que fim levou o bailo d'Orsel ? Accu - sam n'o de haver condemnado o seu ajudante de ordens aos trabalhos forcados. —Mal o tenho visto... Apenas acaba o ser- viço. o capitão desapparec*. —Não para ir ao club 1 affirmou Saint-Gel:— ha três oias que o não vêem por lá. E o homem bem informado poz-se a cont r cam bastantes minudencias que suspeitavam que o conde estava a morrer da uma paixão myste- rio*». Alguns protestaram. Uma puxão ? Im- possível. E a sra. de Chevry ? Mas Saint-Gel < v: deixava desmontar facilmente. Certificou qua Thiago e Julieta quasi não so viam mais. Com cffeito, a sra. da Chevry esta- va nervosa, zangada, de máo humor. —O ar. é insupportavei com as suas taç are lic.es I exclamou o gener».l :—oeixe o pobre Thiago tranquillo 1 e elle tem realmente o di- reito de preceder como entender 1 Mas mãa Janoca desejava muito que se or- cupassem com as acções e os gestos do capi- tão Poz-se a interrogar Saini-Gel, que inven- tava informações, quando estava mal informa- do. E foi assim que o pensamento de Nancy, preoecupado com Tbiago, não se distrahio nem um instante de sua doce preoccupaçãò. Calava-se, deixando os convivas discorrerem a sua vontade. Mas baixinho sorria, dizendo que ella conhecia o segredo do rap&z. Era por causa delia que Thiago ia sem duvida rom- per as suas relações cem a sra. de Chevry, por I c-u.sn d'ella que andava triste e se tornara um sciv -.gem, por causa d'ella que fugia da socie- dade. No correr do ssráu, o general falou de um desastre financeiro que ameaçava attisgir gr*- Temente a praça de Marselha. Deaiderio estava no seu elemento. Emittio idéas justas, que a sua experiência dos negocio» lhe inspirava; assumpto dos menos attrabantes para uma se- nhora moça. .Além disso, não tinha elle o grau- de defeito ae ser o marido? E emquanto expri- mis elle idéas sãs, potém um tanto prosiúcns, Nancy comparava mentalmente os dous ho- mena: o que era seu senhor e o que ella sup- punha seu escravo. O contraste entre elles e a notável. Aquelie colosso de gesto tímido, de mineiras umb«raçadas, assemelhava-se tã* pouco com o cfficial petulante, de uma elegan- Cia xeünadissima 1... à tra. d'Anglemont foi a ultima a sahir... Quando o seu carro deíaapareceu, Deaiderio agairou o braço da mulher elevou-a para o parque. —Anual estamos sós 1 Enraiveço-mo com a idéa de quo pertencemos a sociedade em vez de nos pertencermos a nós mesmos 1 Porque razão não re»tit>àr o projecto que ha- viamou concebido outiVra em Bcrdighera ? Fechar a nossa porta aos importunes e viver como selvagens I —Mas, meu amigo, seria para morrer de aborrecimento 1 Elle teve um gesto brusco : —A sra., talvez ; eu não. Como poderia eu aborrecer-me si a si a. havia de estar? —Esquece-se, antao, de que são seus ami- gos, tu aos esses aos qu&es chama importuno.? —Não t-nho mai» ao que uma amiga ; é a sra... i ó a sra. 1 Ah I minhs querida, qua im - meuMj lugar tomou repentinamente a si a. na minha existência I Tornou-a entre os braços com um lal ardor que Nansy não pôde reprimir um grito de medo. —Fiz lhe mal ? Está a tremer I... Abilr.va-a um calafrio. Acabava de ter um movimento do instinetiva repulsão. Quando entrou no seu quarto, Nancy correu os ferre- lhos á'-. porta, sabendo bsm que Desiderio não tardaria em ir ter com ella. Atfirmariu estar do- ente para ficar sóiinha. E comtudo, no seu «trago, ella própria se aceusava de iDjustiça e di maldade. Em summa, que censurava ella ao marido ? Nada. Impossível o ser _ais terno, mais ap&i- xonado. Nancy estava convencida de que elle soffria por ella.—apesar delia. Porque razão, lhe havia desagradado esta noute, durante o jantar, durante o saráu ? _Elle não mudara desde a vespara. Então, si não íôra elle, era ella? Nancy teve, ourante ai- guns instantes a visão muito nitida darealida- de: Desidnrio lhe desagiaiava porque ella amava a Tni.-go. A juvenil senhor-- tinha um grande fundo de honeetidede. N'urra hora de lógica, compra- hendeu que a infidalidaue do coração era tão criminosa como a outra... A despeite, de todos esfec raciocínios não podií-. lutar contra os eophy4mss que tomav« por vertíadies. yCantinua.) buc?na as primeiras estrophes do sen hymno. Porque não foi com os recursos das verbas cfficiaeã qne se levantou o gran- de templo de beneficência de Palmares, nem com esses recursos somente se teria mantido a obra qae agora amea- ça desabar. Para a construcção material do novo edifício cuja primeira pedra frei Fidelis assentou premeditadamente em 8 de de- zembro de 1873 para solemnisar o dia da Immacnlada Conceição da Santíssima Virgem, mãe de Deus e mãe dos homens, esperando, como elle próprio o disse, ch»mar sobre o novo estabelecimento a sua valiosa protecção, festa a que assisti- ram mais de trez mil pessoas, para essa construcção, dizemos, concorreu o tra- balho material desses voluntários da ca- ri dade, arrastados alli pela palavra e pelo coração do grande missionário, Eis como elle o diz :' a Essa gente querendo dar uma prova da sua satisfação pela Instituição que se ia fandar, cíTjreceu se para conduzir da matta, distante do planalto cerca de 3 kilometros, as madeiras que estivessem preparadas para & construcção do edifi- cio. carregando effectivamente ás costas 25 traves do 5 a 8 metros de comprimes- to e grosssra proporcionada e fazendo £-sse UYbiJho com tal enthnsiasmo qae a muitos arrancava lagrimas. Na frente dessa gente marchava uma rr.u-.ica militar vinda da capital, tocando diversas poças » Passado o Natal, recomeçou o serviço. Foi o mesmo esforço que elevou esse magestoso templo da Penha, o segundo em toda a America do sul. Mas não bastava isso. Obra de caridade, era preciso que to - dos concorressem, e todo o cimento em pregado na extraordinária obra era gra- toitamente fornecido por esse grande et- ração que foi o Visconde do Livramento. A obra de misericórdia iniciada re- cebia então o primeiro beijo fecundo da caridade feminina. Izabcl, depois Izabel a Redemplora, a quem o Brasil deve a sua maior gloria, enviava da Europa o primeiro donativo de 1.000^1000, por intermédio de d. Ansan- da Paranaguá. Era como a primeira gotta do orvalho sslntar. E Amanda Paranaguá aceres- centa á dádiva real mais 3.0G0JOO0, pro- dneto de uma snbscripção entre suas amigas. Uma grande parte desse dinheiro ser- viu para completar a quantia com que foi comprada a frzenda do Quatg. A fazenda do Mendnrg foi ainda dadi- va graciosa de outra alma bsmfizaji que pedio o segredo sobre o seu nome. O csraçâo da mulher pernambucana tomava-se, nesse período, do mais bello alva roto que a caridade despertou. A' frente desse movimento e concor- rendo com o seu obulo em dinheiro as- tavüm as sras. viscondeisa do Livramen- to, Anna Marques de Amorim, Gosma Maria da Fonsrca Barros, Maria Magda- lena da Fonseca, condessa . de Barrai, baronoza de Jundiá, baroneza de Sori nhãem, baroneza de Freixeiras, Amélia Augusta Nery Salgado, F6Íippa Francis ca de Masqaita Carvalho, Maria Angela Furladi, Maria Magdalena de Oüveire, Izabel da Cunha Ltal, Umbelina Alcofo rado, Olindina Carneiro da Cunha, Ma riu E. de Hollanda Cavalcanti, Maria dos Anjos Correia de Araoji, Arminda de Pereira, baroneza de Nazareth, baro neza de Morenos, Âmslia Ferreira Bar tholo, Anna do Rego Medeiros, Msrianca de Oliveira, Lilia de Souza Leão, baro- neza de Mecejana, baronezg de Campo Alegre, b?.rontz* de Águas Bellay, Alice Amorim, Gencveva Amorim, Maria V Lins Miranda, Maria A. Carneiro L?ão, Marcslina Villss-Boas, baroneza de Ta batinga. Algumcs desappareceram ; muitas estão ainda vivas. Nóa fazemos d'óqui um sppello co seu grande coração, nós nos dirigimos áqnel- Ias qae ainda nos podem ler e sentir a fresca suavidade des&e passado e áqu; 1- Ias qae guardam no santuário da íu? sau dade o legad- virtuosíssimo dss que se foram, para que respondam mesmo na intimidade do stu lar, a um amigo, v. nm parente, a um filão, a um irmão, de mo do quo passa chegar to ouvido do de- positario do pcd-.?r. se teriam arranca DO DAS SíTAb ECONí MIAS IJ SOBIClTiDO D ^S ! SUAS AMIGAS GENEROSAS O OBDLQ COM QUE | Aos 55 de abril de 1904. Sem jornaes Lisboa está sem j ,-ruaes ha mais de uma se- mana. Gomo tínhamos previsto, na nossa, ul- tima carta, as emprezas jornalísticas, não po- dendo acceitar, sem prejuízo da sua existen- cia, as imposiçõas inabaláveis dos typogrst- phos, e com ellas a nova tarifa de preços, re- solveram fechar a porta, até que a questão se resolvesse por si mesma. Entre nós é a primeira vez que se manifesta, som uma dincrepancia, uma tal solidariedade jornalística. Nem mesmo o Século, o Noticias, a Época e o Diário, qua não eram attingidos na questão, se excluíram do movimento. Pelo contrario : acceharam a honrosa incumbência de o diri- girem. Todo o publico está pelos jornaes e contra os typographos, porque estes, em boa verdade, não têm razão alguma qua justifique a sua attitude. Estão prejudicando centenas de famílias por mero espricho, por simples orgu- lho. Em Portugal, e sobretudo em Lisboa, o compositor typographico, é muitíssimo bem pago, tanto eai absoluto, como em relação ao resto do operariado. Ha lypographo que, em 6 ou 7 horas, chega a tirar 2^500 fortes, o que no nosso maio é importantíssimo. Mesmo as cias- ses mais libertárias, protestam energicamente contra os agitadores, que deixam sem noticias uma cidade civilisada e que estão causando prejuízos, calculados em centenas de contos, a todos os interessados na industria jornalística. Os compositores pensaram em fazer circular um Boletim official da sua associação emquaa- to cs jornaes estivessem suspensos, sendoelies próprios os distribuidores dessa folha. Tive- ram, porem, qua desistir da idéa. A classe dos vendedores, composta de milhares de indivi- duos, ameaçava arrancar-lhes das màes o tal boletim, se elle chegasse a apparecer na rua. A questão é o assumpto obrigado de todas as conversas e discussões. A's horas de grande movimento, feita nas ruas da cidade baixa, a aiegral-as, o pregão ca- racteristico do gtvroche. Apenas áa 4 horas, quando chegam os jornaes do Porto, esse symptoma da agitação lisboeta se manifesta. Dá-se um verdadeiro assalto aos garotos que vendem as telhas por alto preço. Lisboa, que não dispensa o jornal, tem, assim, noticias de torna viagem. Mas a questão continua no mesmo pé, ha- vendo, cemtudo, quem affirme que, amanhã ou depois, teremos jornaes. Montem á noite a commissão delegada dos typographos propoz modificação de bases para o accordo, á Irante do qual se encontra o illus- tre governador civil d'esta cidade. Não querem, porém, que nenhum dos cabe- ças de motim seja excluído das respectivas officinas. O governador civil fez essa comaaunicação aos jornalistas que lhe officiaram, mantendo tudo quanto antes tinham resolvido. Os proprietários das officinas de obras, tam- bem reuniram hontem, resolvendo não accei- tar as novas tabellas. Todas as emprezas da especialidade epcer- rara hoje as suas portes se osüypogrsphos não se conformarem com aquella resolução. O Neticias e o Século jê. têm nove pessoal para o re&pparecima&to das suas folhas. Foram chamadas mulheres e compositores das pro- vinciat. Alguns jornaes, cuja administração era difficil, vão suspender a sua publicação. Fará os que priseguam na sua carreira foram, entretanto, encommendadas machinss de compor, algumas das quaes devem chegar hoje, com o representante da casa franceza fornecedora, e o respectivo pessoal compe- tente. r Nos jornaes do Porto vae produzir-se igual movimento. A greve tende a genar„isav-se. Esperam-se graves cenflictos. O governo de- creta hoje, segundo consta, a dissolução da Liga dos compositores. Amanhã realisase no Colyseu dos Recreios, um beneficio em proveito doa desgraçados vendedores de jornaes que se encontram a braços com a miséria. _5NTREFOUIA3 Diário de Pernambuco. No sen serviço telegraphico se : «Londres, 6.—Na próxima semana, o Japão lança aqui e em Nova-York um amprastimo de dez milhões.» Ora, como os leitores verão pelos nossos telegrammas de hontem, o em- prrstimo japonez lançado em New- York foi coberto cinco vezes. - Isso acontece a qnem, para fingir nm grande serviço telegraphico, as poe no mesmo plano moral os dois go- vemos, o do dr. Barboza Lima e o do dr. Sigismundo, mas apenas não temos hoje estado de sitio e podemos gritar e apitar. Como o primeiro, o segunda poderá consummar o grande attentado ;.como o dr. Barboza Lima, o dr. Sigismundo es- carnecerá dos clamores da opinião, irá impavidamente, acintosamente, obstina- damente, ao fim; mas lhe ficará a mesma gloria; e, como a douõ sentenciados pelo Sob a responsabilidade de religiosa) nma associação noticias dadas por jornaes de fora e pes- ~lesmo crime, ir—t*msidoB na mesms son- pega na primeira columna como tele-' gramma do correspondente. E fiquemos poKÍ?crai. -,\ O que está em discassão é o principio moral e não os faktos. Se eu, n'um díyie necessidade, n'amB hora de apuro, Dãtesse á porta de um indivíduo qualq^sr, amigo ou não, e pedisse-lhe uma certa somma empres- tada, como nm g-^nds favor, e essa in- dividuo me satisfizesse, podendo aliás deixar da fazel-Oj prolongando assim o meu supplicio, e tendo eu pago o meu compromisso no^ tempo determinado, deixarei por isso de ser-lhe grato pele favor que me fez ? O favor o está, ás vezes, tanto em emprestar a quantia como em concorrei para evitar ums situação desesperada. Aquelie qae esquece esse dever dt gratidão, porque pag ju a quantia em- prestada, que nome tem ? Se eu fizesse isso que castigo merece- ria ? Como se vê, ó simplesmente uma thes; de ordem moral e não uma allegação de serviços. masmí cadeia lhe jungiria os A situação política O governo, aproveitando hàbilmonta a mu- dez forçada dos jornaes e para terminar com o eb*truccionismo parlamentar, acaba de dis- solver as câmaras, antes mesmo de quisi en- cetada a discussão do orç.-mento. O partido progressista, bam como os franquíitas e repu- blicanos, preparam-te para a lueta eleitoral. As eleiçõâs devem veslinar-te em julho pro- ximo, espeiando se que as novas cortes func- cionem desde setembro em diante. Os monarchas Ja se encontra em Li iboa sua mágestade a rainha d. Amélia, que fora a Savilha (Meepa- nha) visitar sua mãe. El Rei D. Carlos que, como dissemos, eoffreu d'um violento ataque ãegrippe, chegando o seu estaueainspírar ai- guna cuidados, se acha quasi ccmplatsmen- te restabelecido. Sua mágestade tempasseado estas tardes pala Avenida da Liheriade. mas ainda lhe é vedado pelos médicos sahir á noite. Theatros Continua a dizer-se que Lucinda Simõas vi- sitará brevemente a Bahia e Pernambuco. A grande actriz realisou a aua festa artística no D. Amélia, com a reprise da mme. Sans-gène. O espectaculo, que se realisou ca sexta-feira, foi brilhantíssimo, enchendo a elegante sala do formoso theatro, o que ha de mais escolhi- do em Lisboa. Pela primeira vez os papeis de Lefabvre, Na- poleãa o Neiperz feram íespectivamente des- empenhados pelos artistas Brazão, Augusto Rosa e Pinheiro, obtendo assim a fermosa peça de Sardou um coDJuncto hors ligne, na aua represente çãe. Também no d. Maria teve a sua recita d'hon- ra o notável actor Ferreira da Silva. Representou-se pelu primeira vez uma co- media em 2 actos, de D. Jeão da Cama a, Ca- samento e Mortalha, que loi um delicado pre- texto para a reapparição da nossa querida e grande actriz Virgínia e, também em premiáre, se exbibiu a peça italiana n'um acto, D. redro Caruzo-, que foi maisumtriumpho p;.VAobene- ficiado. Esta peça fora aqui ouvida per Zaceoni. A despeita d'i3sa, porém, o publico nãu rega- teou applausos so interprete portuguez, que n'algumas passagens, não hesitamos em afflr- mal-o, excedeu o trágico italiano. A ultima columna respinga sobre José do Patrocínio. O Diário acha qo« isto é um verdadei- ro circulo vicioso ; as folhas do Rscifc publicam certas neticias, a propósito dessas noticias, José do Patrocínio es- creve um artigo e as folhas do Recift transcrevem o artigo de José do Patro- cinio. Parece, não ha duvida. Mas é que os artigos de Patrocínio têm 8quillo que nem as folhas do Recife sa- bem dar nem o Diário comprehende :- o brilho maravilhoso de um estylo qn« tem lftmpejos de sol; os seus período* sibilam como a flecha certeira e^morta) de um Partha ; as suas palavras sãc como os échos das trombetas bíblicas, capaz ;s de derrubar cidadellas. com esse poder se derriba uma in- stituição como.o captiveiro. Ninguém, e muito menos José do Pa trocinio, atacou o sr. Rosa e Slvapor- qae como affirma o Diário, elle não ex- terminasse a seccaque estarrece os campos ou a peste que dizima a população. Mas atacamol o nós, e ai nossas pala- vras encontraram èmo na alma bemditt e generosa do .saengítor fluminense, por- qae o sr. Rosa anima com a su« acqui- escéncia um flagello tão terrível quante a secca, o flagello dos Jardins de Gara- ohuns e Correntes e dos Góes de Igua ras&ú ; atacamol o nós, porque a sn» política vio galas e esplendores, m sua folha, quando a epidemia dizimavi milharei de pernambucanos. E porqáe a cousa lhe chegou^por per- to, agora lavra uma epzdenfza-que até hontem era acariciada com o euphemis- mo de moléstia reinante e agora st começou a providenciar. .Acham pouco ? [>: Jornal do Recife. Como a Província tivesse notado qnt o maior adversário do arrendamento das estradas fosse o paladino do arrenda- mento da Frei Caneca, o Jornal escreve : «São, é certo, uma e outra cousa—arrenda- mentos. Mai, per se Ur prenunciai» contra o arren- ãamento dai estradai de ffrro. o dr. Sigis- mundo se aeveri» racussr a arrendar pr r <íx- amplo algum pradio stu, por se lr«tar dt arrendamento Não; respondemos nÓ3. Mas que o fr-ça com os prédios da snt propriedade. Poiie até dal-os. Mas o patrimônio dos orphãos da co- lonia Frei Caneca sinda não pertence at proprietário do Jornal, tença, a pulsos. Elle não quererá isso. Elle não consentirá na extinção da es- cola nem na espoliação do patrimônio orphanologico. X Jornal Pequeno. A partida do 14.» batalhão para o alto Purús-deu ensejo ao sen editorial de hontsm psra um artigo sobre o exercito. - Eis susr opinião : « O ex=rcifo braiilniro-é preciso ter a cora- gecu de dizel-o b^maltoe ddía^sooiuraio não tem m<sr.icido dos governes, excepção feitR dos carinhos do ir arsenal Flcriane, o dis velo a que tem diraito aquelles que são,«antro e fora Paiz, a exprsseão eftctiva e clara de- quanto va'e a pàlria, aq>rel'f»s qua sustentam os govarró3 e asseguram a integridade daf. instituições. Os homens que sa revezam na direção ia cousas publica? continuam, per um deplora- vel e cega estacionamento intellectual, a var * exercito como simples mashine da guarr», qm- não tam as propriedades excit.sbilidtdu. amarrado ao copo fixo de uma passividade- servil e humilhante. » X X X Correio do Recife. A propósito ds saneção do denreto qne jntorisa o arrenrUcoenío da Escola Frei Caneca diz o Correio; escreve um judi- cioso artigo que assim termina : « Esse arrendamento é uma retrogr^daçãr oa-a Pernambuco, purqusato a Vzina Frei Ca- neca se presta para um* eVchdíà sgricola, &urr. campo de experiência e de demonstração t- para uma escbola destinada para creanças qut «e dedicassem a profissões agrícolas ou indus- triaes que se prendam á cultura d», canoa. A exemplo do que suecede em outros esta- _los, e;ia tam p>oporç»ds para uma excsllente fazenda do creação de gado, crusamento dt raças, etc. etc. Deanta exposto não será um desastre, urc 'rrOj uma falta de patriotismo e d-=i decore asse arrendamento que desvirtua o fim pari fH* foi creada a uzína da Celonia Frei Cane- Cs? a Na secção—Pelos Municípios—continú* a enumerar os grandes crimes do juiz te direito de Garanhuns, mandão politi- ;o da localidade. ANTÔNIO TEIXHB. DE*llBI!QIIEnO0E E AS R'ZÕ^.S De sua apostasia (Gtmtinuaçã.) O claro cuholico exten Io pelo mun:*o inteiro a seu acçfio. Não lu legar re- moto, quer abrazado paio calor, quer gelado pelo frio ; não ha palácio nem ai- bergue, onde nao deva levar a sar. mi-» são, nbrqae Je^u«: Christô disss : ide ao mando todo e ensinai a todos os povos. „_Qra, citgam os homens sensatos si com um clero casado, préÒrçuósdn co:n o lar doméstico, seria possível lavar o ÉvLri- gslho, com a rapine? qae realizou n egre- ja, entra os povos infiéis ? Si seria pos- sível ao clero penetrar oa centros m^/S arri.scati-:*, expondo se ás torturas e ao rnu-tyão; entranhai* peVíaraaiJ^séWo,? os que viviim fora da civilis-ção, e ficar entra elles sofírando todas as priva- ções?... Podem ser cesados os -ministros pro testantes, que não tòm culto,, nem sacra- mentos qus reclamem santidade nem tra- b.*lhos; que professam as doutrinas mais commodas; que não tratam de converter os infleis, nem deu-civilisar a povos mar guinados nss trevas da ignorância; qae procuram as cidades mait commo- das para levantnr suas tendas ;vmas nao assim ò cloro calhaiico, cuja missão não so resume nesse commodo e acanhado circulo. Digam-nos si algam ministro protes- tante, neste vasto império brazileiro, Ie_brou-sa de avançar com muihsr e fi- ihos para os nossos sertões, ir enviver com os indígenas, instruilos nas Escríp turas Sagr&das, ensinar lhes a religião e chamai os á vida civilisada? Sabemos que abundam no Brazil os ministros orotostantes, missionários re- presentantes de si próprio; porém não consta que um ande citechise dos indios. Não, a mis»ãi> do clero catholico aão lhe permitte o casamento. Si por desgraça alguém vive in-cohti nente, falta ás suas promessas, abusa do sea ettado, e&qasce os seus deveres, o deve ser puniao com a severidade das leis canonicas; porque transgride um preceito grave, qae voluntariamente ;se obrigou a cumprir. Se viva ao escanda- Io, e exerce o sagrado miaisterio, é que o superior ignora eu é relaxado. Não passaremos adiante sem aceres- cent^r qne, aind® enfaixados e expostos com carregadas cores todos os abusos, escândalos, desatinos, misérias, Immo I civis no império do Brazil, por torça dft ] lei.v Logo, o casamento do padre A. Teto xeira, alèna de nnllo perante a egreia o nullo perante o estado, não tem effeitos civis de commanhão de bens, de legiti- midade de prole e outros ; não pro dos vinculo de qualidade alguma; não passa de nm concubinato, como o do qualquer padre desnadorade; e pode a infeliz ooa° cubiaa 1 -^o quo q-izer, casar se cons oatro homem, si ach*r quem qaeira f«« zer-lhe a caridade de anancal-a da proa* tituição em que Vive. íContinua)'. Retratos sy<;lema Rembrandt, íó ns Photvgraphie Çhic. SA «Ti €ÀSA DE MISERÍC0RDL4. A Santa Casa de Misericórdia do JRecS* fe resolveu estudar a questão, ora dis» cutida, da Colônia Orphanologica IrabeL actualmente^Escola'Industrial Frei Cefc neca, e paragisso designou empregados de sua secretaria &fjí_ de procurarem no seu srchivo todos os documentos re» fersntes áquelle instituto.,<_ E' bem possível também que na pro» xima sessão seja nomeada utaa cOminis* são de irmãos, daquella Santa Casa para pessoalmente verificarem os torrecos da Colônia, soas demarcações eefffctaaretá todos os estudos necessários. - '. '" '¦" -Jí_??___n O sr. Arthur Vieira de Mello partici- pou-nos ter estabelecido em Nazareth, rua Coronel Barata n 8, defronte Mercado, uma agencia das loterias Fede» ral e de Sergipe, propondo-se a for:. ¦ cer bilhetes a todos os vendedores pelo mesmo preço por que podem ser obü» dos nesta capital e fornecendo listas s todos os seus fregn^zes - Auqmbntos photog<\ipbicos ^ preços admiráveis, na Photoqraphie Chie. A' colônia ingleza. Pedem-nos a publicação ão seguinte £ «Reside, ha longos annos, nas pouco con» fortaveis dependências do eleganto templo, si* to á esquina rua d'Aurora e comum doa oi- iõi3 para a rua Formosa, templo no qual á co« lonia inglezi celebra os actos e assiste á prati- ca da religião anglicana, um homem estima* vel e dos mais distmetos que conhecemos pel£ seu caracter, nobres sentimentos e raras qu*' lidade3..va Alquebrádo hoje pela.fatal acção do tempo que tudo destróe e aniquila em sua marcha de- vastadora, sentindo desde muito perdidas as suas energias de outr'ora, que lhe parmittiam encontrar recursos sufficientes para sua sub N'esta terra hospitaleira,] Estrangeiro de renome Outra vela não consomme, Senão VELA. BRASILEIRA/ O aIOTEEAGLOSA MOTE Quem toma ou pede emprestado,"" deve ou não deve favor ? Se em pagamento'apresfado de alguns dias, sim, senhor, ficar na conta ajustado, a gratidão do credor é que se impõe ao «obrigado» nas três vezes de rigor, uma em lettra ou assignado. Caso quairs, o devedor, livre do engasgo malvado, pode mesmo descòmpor a quem lhe deu emprestado, e pode até com furor servir de gato-pingado. Paria Neves. Opinião sincera A pergunta ao trovador teve resposta de agrado. C. C. Quereis um retrato cnic?-Ide á Pho tographie Chie. alidades «ata infâmia* nrr>n<*rir?a<; rmr s -,teaci" magistério particular, tem hojé9 «jVn«™\i - V^ « praticadas por desgraçadamente, a peasoa á quem atludimôs, alguns padres, tudo fica reduzido a uma p0bre victima dos caprichos da sorte sempre gota no oceano vasto de trab *lhos, pife- I inconstante e vária, experimentado priviçoag giçoas, beneficios, caridades, heroísmos de todo gênero, e até mesmo as torturas da devidos ao celibato do clero catholico. fome. O celibato não é pois uma tvrannia, *¦' entretanto.eaBo homem que é o cidadão inó mas uma instituição santa, racional, ra- glez RubenB J»ne, esse homem que soffresem zoaveleaté indisnanen-pl »n <.l«ró «¦ «JUelj:í,1MBe, que curte os horrores da fome sem tholiSnmaispensavel ao clero ca- fazer recriminações, e sempre resignado, pres. luunuu.-xáta serviços valiosos á colônia ingleza residente n'e3te estado, velando e zelando com a mtxi* ma dedicação o referido templo. Nói que o vimos, n'outros tempos em com» panhla de su* respeitável mãe e;dignaÈfir« mães, quando a mocidade o a SAUde lhe pe» mittiam trabalhar para sua honrsdà família, in qual o sr. Rubens Jane talvez seja presen- remonte o único sobrevivente, ficamos extra» mamente commovido ao sabermos per pessoa fidedigna do sou trinte estado actual e dos seus cruéis padacimentos. Estamos convencidos de que a altiva e briosa roic-nia inií!e7S, que sempre soube*, o saha ainda impor-se ao respeito e apreço dos p>T- nambucano8 pela sua correcção e cavalheicts» mo, ignora por completo as criticas circum» stahcias, em que infelizmente se acha hojo seu digeo ccmpitri- ts, inspirando comp*i» xão aos estranhos, servindo de alvo á eu ia» *i«*a1e impõrtinenta e oHensiva dos ind tf;» rentaa. Mas, agora, i.vis - ia como fica a humana taria coloni* iagleza da aítlictiva indiganría que está amargurando a penosa exiatenci* --o sr. Rubens Jsne, é muito de presumir quo, em breve, veja este penetrar na süá dãspròvtda"re« oidencia, si não a abastançs, uaa tal ou qual fartura, os indispensáveis recursos para a m»- nutenção modesta e decente dos poucos di ¦ de vidr. que, porventura, possam ainda restar- lhe h'esta planeta.. t < Quem aos pobres, empresta a Deus.»-» Recife, 1 de maio de 1904 > , Retratos em tunuu negro, o qne ha de mais chie, nn Photogcaphie Chio', As corridas do touros em Liaboa continuam a desilludir o publico. A que hontem se retüí ou, com o espada Bienvenida^por falta de ça to, resultou uma mabs&au monumental Os bois eram perfeits- mente mancos. Luiz Galhardo. .ir. ..—_ .. MALDICTOS Erguem, para o infinito, o olhar e, amedrontadas, Baixam, no mesmo instante, a palpebra dorida E' qne o abysmo do céo parece-lhes, coitados I Uma noite polar cahindo sobre a vida. N«s espasmos cruéis da magua indefinida, E em torno relanceando os olhos desvairados. Julgam ver, muita vez, na selva mais fl.rida A tristeza feral dos campos devastados. Caminham sem descanço. Onde é que vão? Quem pode Saber onde ó qne vai a folha desgarrada Que a destino conduz e o temporal sacode " Nem nm astro no cão. Qnanto socego, quantoI... Saúde, mens irmãos.oh prole desherdada !... P'ra quem ss fez a Hôr... e nãu se fez o pranto. Recife. ,- ,, , Mendes Martins. (Do Calvário). '¦'¦.:!S;7' _ í- x! $* ¦ Outro trecho estupendo : «Ao Bvtalo não projudica o arr nda_enh ae. Frei Canésa; a quem, porventura, poderá prejudicar ? ~ Aos 58 orphãos que estso na colônia, o qae, diz a Província, são os proprietários delia 7 A Colônia Frei Caneca nunca pertenceu ams orphâms, isto está demonstrado á sociedade pi}rje»te Jornal, pertence e secopra pertenceu ao Estado qus tcuou a si o encargo de cuicar daquslles orphãos.» rOque!l Eatão dos 143 orphãos de 1884, dos 136 de 1887, dos 167 de 1889, dos 164 do 1894, dos 150 Com que o conego Arcoverde pescou a escola ao actual administrador existem 581 E aquella colônia foi feita exclusiva- mente para orphãos e desvslidos I Ella chamava-se Colônia Orphanologica Izabel, passou a chamar se Escola Indus- trial Frei Caneca, sem perder o seu ca- racter primitivo, e o dizer qne ella phãos! Meu Deus ! Em qae terra estamos ?! Jornal vem agora nunca pertenceu aos or- Em outro artigo sobre o nlesmo as- snmpto íó ha estes trechos que mere- cem registro, porque resumem o pensa- mento a a lógica àja ave de rapina com que se pretenda expoliar os orphãos da colônia do seu patrimônio : «Se o EstaJo poude acabar com a Colônia Izabel dando-lhe outra trganisfção, fazendo dbsapparjcfr o aiylj dos trpháos,nerque nao poaa t. gera extinguir a Escola Frei Caneca dis; «a'o dslla como bem lhe parecer Não é exacto. O próprio governador Barbosa Lima, mudando apenas o nome da colônia psra Escola Frei^Gsnocs, não alterou uma "dtís condições do seu patrimônio e não lhe tirou o caracter orphanologico. A mudança obedeceu unicamente a um fim: der á direcção moral do ensino uma orientação anti-religiosa e puramente leigo. Era do programam dss sass idéas. Mas nem foi possível á própria Santa Casa protecísr contra esse acto, nem a mngaem porque o regimen de terror qne o «>&tado de sitio impunha', durante e reyelt , sb^ria, prõpríà g^rgynla, o pri.xéiro. grito cíe protesto. NÓ3 vemos que a pergunta do Jornal Appello á mocidade Parace que, desgraçadamente,confirmaria-se as nossas suspeitas a respeito da gravidade qusttão pr-ruaca e, rara maior infelicidade, bós vemo? batalhões feitos ás pressas e á uíti- na hera or^anisados, partirem para a campa- nhe tendo suas fileirss cheias de racrutns, ho- oaen? inteiramente leigos aa arte mili'ar. E' oreciso que nós não nos illudamos l O Peru é uma Dação qua ha tempos tem a sua or- ganisação militar, pequena embora, mas tem'na devido ás suas luetas prováveis com o Chile, ~.om quem tem graves pendências, com oEqua- dor e mesmo comnosco l Ninguém supponha que é dando gritos na praça publica qne se defenda a nação, mai sim correndo aos quartéis para inetruir-se e mar- cba- com capacidade pára a fronteira. Aos vivas l e aos morras ! dos povos impre- videntes se suecedem as lamentações e o pa- vor que se li sg^ra mesmo no povo russo ao •xperimentar os primeiros effeitos da orgaai- sação militar japonesa I Lambremo-nos de que estivemos bem perto ;de ser batidos pala pe- quono Páraguay ! Na©;desdenhemos da pou- oa superfície e da difterança do papulaçãs pe- ruaná I Tm paiz sempre é psra outro, por maior que alie seja, principalmente quando um d'elles óum sana seuci como a I' Cons- ta-nos até qua fomos infelizes n'um pequeno •ncontro das forças nas" fronteiras e eu lem- b-oi-ma da pedir á mocidade intelligente e pa- triofa deste valoroso estado, aos rapazes dss academias, a todos os qae mo lerom o se apai- xonam pelas grandes causas naci*n*es que se raunam n'ura granda e fraternal esforço, for- mando um batalhão que será o Batalhão de Pernambueo ! Eu me comproraetto a, ins- truil-os em pouco tempo I Se a pátria preci- sar nossos sorviçoB, como é quaei cert.-i, pela f*lta ds organisaçào militar do nosso querido Brazil, nós partiremos, nãa recrutas sem sa- ber como nos portar diante do inimigo, mas soldados 1 E ser soldado não é ter apenas uma carabina I é preciso saber tirar proveito da arma que se carrega e é preciso que se sai- ba e ss posta, pelo preparo militar, auxilisr ás intenções de qusm nos dirige 1 Prestemos este grande serviço ao nesso Bra- zil. Mocidade, façamo-nos soldados I Iaetrua- mo-nos no manejo di.r. armas para bam puder defender a nossa petria querida. Entrego oi- ta causa sublime á immaculala faculdade de direito do Recife. Frederico Villar. _^_tenente. Cs bons retratos só os tirados na Pho- tographie Chie. Por acto do hontem do ãr. adminis- trador das correios deste estado foram nomeados : Praticante de segund* classe o sr. Ma- noel Pedro Correi*» de Mello, spprova-io no nlllmo ernearso reuiiswdo na meB- ma administração; Caiteiro de 3.a ciasse o servente de 2.» João Raul de Mtlio Sjntui ; servente de 2.a classo o sr. João Pinto Cot-iho de Le- mos. Aindti por ceto úc hontem foi promo- vido a carteiro de segunda classe o de terceira sr. Mauoel Biiptista E. de Sonza, tendo sido exonerado a pedido do car- go do prrsticaate de 2 a classo o sr Ar- mando Xavier C-rncirc de Albuquerque. A sociedade litteraria José de Alencsr reunirá hoje so meio dis nu resirfeneio do sócio tf. Joàquigâ de Góes Csv^icsu- ü, em fcesiio ae asscmbiéa girai, para iratar de dois assumptos importantes. Admira-se o apoststa que os padras digam que o casamento d7al(e é nullo, c sua vida um para concubinato. Pois, si assim dizem, dizem bem ; por- que realmente o tal consórcio celebrado pelo padre A< Tsixeira perante o minis- tro pjesbyteri«no, nesta ci-iaió do Reci fe, não passa de uma Jatça tãa ridícula q-í '.-tó s-íririleg? ^em valor algum, nem religioso nem civil. ^Q-i«uto a parte religiosa, não qars iiscutir, porqne temos como evidente que os CcSimsntos dos psdre? são sem pre nullos perante n egreja catholica, e aem o_ pretendido nubente se imports com o juízo quo a respeito de seu casa- mento faça a egreja de Roma. Quanto á parte civil cremos aão ps- lecer duvida que o casamento de qual quer padre, ainda mesmo apóstata, não tem effeitos civis no império do Brazil. Vejamos: A let geral que rege no império o vs- lor dos casamentos qaanto aós effeitos civis, é a mesma do concilio de Trento aa sessão 21 cap. 1 « da reform. matr. como se do decreto de 3 de novem- bro de 1827, ainda em. pleno vigor. Por excepção. e attendendo ás circum- ttíncias especiae? dos acatholícos, a lè^ n. 1141 de 11 de setembro de 1861 decla rouquetarism os mesmos effeitos civis 1os casamentos çáthplícós os das pessoas que professarem religião difftrènte õ*a do estado excepto si entre os contrahentes se derem impedimentos qae, ni conformida de da lei em vigor no império n'aqaillo qae lhes é apphcavel, obstem ao casamento catholico, i Oi impcdirnaíitfs, de qae f;Ils a lei, «•ão os dirimontes, que não ?ã-> díspeo- saveis, ou que seauo dispencavei':, não tiverem sido dispensados, como declara o respectivo regulamento (art 7."). Ors, entre os impedimentos qae nr» conformidade da lei cm vigor no impe- rio não são dispensáveis, conta-se a or- dem segrada, recebida, e que obstaao casamento catholico. Logo, o casamento de todo o padre, ainda mesmo aposta to, não tem os effei- fos civis por força do § 4.° do art. 1.° d> eitada lei. Nem se objects que a ordem é um dov impeáimentots qau não tem applicaçáo aos casamento» acstholicos, dizendo qa- o padre, qae. apost-í^ não continua li gado pelas leis eccIexiasUcüs; porquan to, semelhante doutrino, siém fiè fslía, é r>erigo*issima, .nem podo ser aceita pelo bom senso. Na verdade, a egreja considera a pr- dem um sacramento que imprime car&- cter, o que liga o sujeito, qae o recebe, perpetuamente. aos deveres ecclesiasti cos ; pelo que não admitte senão aquél- les que voluntária, livre e sciantementá se propõem a receber esse jugo coo« gravíssimo juramenio e promrssas de obediência e submissão. Dizer, depois disso, que aquelles qae assim muito voluntária e livremente se vincularam a gravíssimos devores, p> dem nullificsl os pela revolta, ó aí5rm/r que a obadiencia não dapande senão da vontade de cada indivíduo. Applicando este principio & egríja.por força da logics, cumpre «ppii.-al o tvm b:m ao estado : mas entã) ísgria impa?- sivel todo egoverno político, toda a oi- dem social. Não : não se pode dizer em f-ce d-, raz-.o e do bom senso que a revolta d padre líberts-o dos deverss cantrehidos Além disto, o eslaij, qejo adopta como norma para regalar os effeitos civis, a ltgislí-ção cinoGi^.i qae rcgaLí o viocu Io 1os casamentos Cütüpliò'ó'«, não deve interpretar, psra' aqu-/ii« Sm, a iA cr- elesisislica ds moda atfferVnte d'Áqnelio pei'-! qasl a ^greji o inúrpreta. Or.:, js egreja ensina que o )mpedirnen to orusSt—iigK o padre perpetújimehte, e qaa ss revo.t-v, oage de vproveit*reui ao mesmo, são crimas punidos pelos nones. Logo,o lügisl';dor brasileiro oSo dev;.-* entender iüsubssstezjte o dito imocui meoto pelo íVcio da spüxtasia, fims", un- tes, coui-o subsistente p?ra todos o, pa- dris, catholicos ou apóstatas, como en tende a egreja. Dômí-Js, st o facto da apostasia liber- tou ao padre do impe..imer;to— ordem— por sor lei fia egr« j«, que elle repudiou, devia romper também o vinculo'de tu- dos os outres impedimentos de direit'i ecclesia&tico, quer para .o sacordote.qaet para qualquer outro rspostatu ; mas'ne3- ie caso sei ia ociosa a cxctpção íeita pel-í | „° do «rt. l.o da oitvaa ívi, o que não é «dmisbivei. Podemos, pcis, conciuír q-..'e todo o padre, por est?r iigfli-.o, Rinda depois dn .->'¦¦ i.postjhia, píío im^e ;'a-.fHlo tíiriroeoíc do numero Oos qu<j :.ã;; tão úlhpctii» veis, em ctisandu-üeccruo acaíholico.não tem a favor desse casamento os effeitos NOTAS OFFiCIAES > } O governador do estado, de accordo com a proposta do dr. chufe de policia, sxonerou o bacharel Antônio Rigneira de Hollanda Cavalcanti, do cargo de 2.» supplcíto do drisgado do 2.» districto da capital. ' —Por acto da mesm«t dnta, nomeou o bacharel José Glicèrio de Sòuvá Góu- veis, l.° süpplèate do aeiegudo do 1," districto da capital. —Por portaria ae 6 do corrente fii concedido um mez de licença com orde» nado do bacharel Pedro Jorge de Si uz i, juiz de direito do município de'Bòni- to, devendo entrar no goso da referida licença no pr«so de 20 dias. Remetteram nos « Reuniu' ante-bontem, em sessão ordina»;.. ria, a diractori* Cooperativa dos Funce«íV v nados Públicos de.Pern«mbuco, sendo, app- »¦« y»do o balancete apresentaüo pelo tbeaburj^iro. refer-nts ao mez de abril fiado. . .- A receita no referido mez montou a 674 0 0 e a despeza a 10,5000 haveadò um saldo de 664,9003 que reunido aos anteriores dôpositV- dos na Caixa Eoonomíca elevam eRse depósito par a 5;3V8,jOOO, conforme foi publicado. A. commissão incumbida da entrego doe ti- tulos 4e sotiotf boncyrarioB, cooférldos na sea- são anterior,!dando desempenha a sua missão, füi muito .nem recebida pela imprensa desta capital, e bem assim pelos du. Rosa e Silva e Go*nçaives Ferreira e p«lo deçembsraador St- gismundo Gonçalves, governador do e-:ttdo. E<te ultimo enviou a Cooperativa o seguiute cfõcio: ' i falseio do gov«rno do-e-itado de Pernam- buco, em 20 de abril 1904—n. 377^-Sr. l.o secretario da Sociedade Cooperativa dos Func- cionarios Públicos., Accusando o recebimento de vosso officio datado de 13 do corrente, em que communi» eaes qu<* em sessão da 6 deste mez fui eleito sócio honorário dessa sociectB.dtfcnbr-me agra« dec8r semelhante distinecão e asseverar-vos que me encontrareis .sempre prumpto a ptus- tar todo o auxilio que do mim depender paru o desenvolvimento da mesma sjscieáaáe. JtMri- buo cs cumprimentos que me dirigistes. Siude e frateraidade. üigis-nundo ,Gonç.\- ves. i> Foram acceitos sócios contribuintes or se-» guiates funecionarios: Victoria F. do Rego Vieira, dr. Antônio augusto Peraiia da Silva, Luiz Ferreirc Bandeira aa Mallo e iuão Carlos Bandeira de Mello. O numero de sócios acceitos ek?a se a'é agora a 241. O tíiesoureiro' José do Rígo é encontrado todos os dias ut^is ra. q^roí-riv rio senado.» miguoii m ü^jOj u duzía, íó Retratos na Photographie' i.hic. BÍSPENSARIO OCTAYÍO DE FREITAS Horsrio do serviço par», a uafihã ; De 11 ái 12 hor».8—dr. rverirnccj Cúria. Da 12 a 1—d>-. Ocavio ds l-rana'. De 1 á's 2—dr. LiàtKa Couíqlo. . Da 2 áa 3— dr. Vicente Gomes. Durante a semana u muVi_ênío foi de 78 dcení«B. U&xm&R&i -if •occsGiiid-.Aotfu saliiiirin&a, Salve 8 de maio Hujfc que fs;- -iíios .1» fal- gurante aurora, completa mais um tnao ôo existência o sr.Migu«J ArohaojodcSia- na Sànius, venhi> por Unto apresentar-lhe ss minhas ielicuações e oífertar ihe um b .uquet de vkletas dtscjauiio ihe quo eu flora sora- esperün prua^sua cxistexícia o ly.-iu da çd e- Ha ventura, i t ?Êk V mu 0ii—l mil !¦_¦¦¦______¦ X | MUTILADO

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A88I(iNATU~AFORA DA CAPITAL

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ffâe&SSKífo ADIAHTABO

mmm atrasado 200 réfs

ALBERT DELPIT

0 PRAZER DO PERDÃOTRA.DUCÇAO D' A PROVÍNCIA

XII

>4&*

Por felicidsde, não o amo mais, si algumavez me senti arrastada par* elle. A melhor prov»de que não o amo mais, é que amo Desi-derio...yjPi ocurr.ria eHa illudir-sa a si própria? Não :era sincera. A croaturn humi.ua engana -empr1» o espirito em provííitu da coração. N<ntyjnlg*vn E9 prottgiiJa por um sentimento quonã» existia.ÊJLoniíe da so ametiroaiir, encarava com prazsr » possibilidade 'a uma aílaicção toda fra-ternsl qua l giese a Tni*go.

Prisão da coração, meig», ruysteriosa e castal Toda e quaíquer v»pariguinha esperadora.iroen;r* cquíà diver «; do quo aeba n'ellaSonha ooui príncipe eaiaatado, e!agant9 e poa-tico. Ai! a realidade a deaillude bem depressa.E' isso, pois, o amor, esso divino amor que te-dos oa poetas toem c&ntado ?

Antes ao actriar dos sen'iios, não experi-menta ella muis do que abovaaimento eascor>..r- estas fatàlidádea da carne, que é condem-n*da a soffrer.

E como se refugia com júbilo no sentimentoquo a sensação não r.villa !

CbeRP.ds ás I_bergeres, Nancy continuou oseu exaaa de coasoiencia.

—aGommptterei acasos lgum » accão má, entrag*nilo rce á sycnpathia que Tningo ma ins-pir»? Da forma alguma.

Elle nãopóie ser um extranho p.sra mim,denois do que se pa=suu entre nós...»

E do novo, sorria aquella visão de uma ami-sade muita pura e muno nobre.

Deveria ter dito a 3i mesma que era cnmi-nosa, por quo ae hf»via de livrar de confessaraa marido o que estava pensando.

Esta idéa nem sequer passou lha pelo espi-rito.

E' que todas as mulherás inventam um codi-go particular, em qua entendam a honra a seumodo.

Pata ellas, a infidelidade do coração nãoexiste; e, emquanto guardarem a fidelidadedo corpo, se julgam innocentes.

Como si á primeira não fosse uma iniciado-r&ida segunda 1

XIIIUma noute, ao entrar nas Imbergéres, Melit-

ta foi air/tcada do repente pelo conde d'Orsel,que a espreitava.

—Sei quanto ama? tua ama, minha filha:—Fare o fa?or de lhe entregar esta carta... o, so-breu io, tè prudente. Só a entreguas quando asra Rolier estivar i ó.

Ao coração bemfazejo da mu-Iher pernambucana

Mds do qae a nenhum ontro, ao cora-ção feminino fere a desgreça alheia. Oinfortúnio da orphHndsde encontrou nocoração da mulher pernambucana umtão carinhoso sffecto qne, se a miséria ti-vnsse kbios p»ra sorrir, na troca dessesorriso agradecido estaria a mais bellacompensação da ternura feminina.

A sua natureza aífectivs, a sua educa-ção n'um scff.imenío silencioso, que acutri mt*t de da espécie hnraana nãosuj>po;i -ris cocn a masma resignação, flzeram lh; o olhar m:ds com.pisssivo psraos qua süítrem ; e nenbnma tortura seavdntaiou sinda ao desespero dessa so-lidão medonha dos qae perder£sm na suainfância os guias dos seus passos, a Inzds sua yidàj nam íiuvom mais o rnido deum beijo de mãe oa a masica dos ssns

PROCURARAM CONCOSRER PARA A CONSTRÜCção da Colônia Orphanologica, se lhesTIVESSE PASSADO PELA MENTE QDE ESSABSMOLA E ESSA COLÔNIA TERIAM DE PER-TENCER UM DIA AO DR. LEOPOLDO LlNS OVA OUTRO QUALQUSR POLÍTICO I

Não; nunca 1

Gonçalves Maia.FORTDNATO VENTURA — avisa aos

sens amigos e fregõj»z«s que está r»re-p^ndo-A PANELLA DO FEITIÇQ-

CABIA DE LISBOA

_l»___H_fl_

conselhos ; e, sem pae, sem mãe, semgaia, sem luzt cahem tropegos na estrads, í.té qae a bondade alheia se apiéded« sn>. desgraça",

Ah, nós sibemos por nô% mesmos oV:ícuo profundo e doloroso que os rodeianuma afhmosphera sem ar, quando amorte lhis rcuba a sua única riqueza: a\iia dos sens pães I

Er.ics cojo patrimônio nós ciefandemesde uma preza c cm cujo numero pole-riamos bem ter c*hido, se outrosoecorronão nos smparssse, encontraram no co-ração da mulher pernambucana, paraqae não se desmentisse a tradição de qneé delia que psrtem os primeiros soecor-ros aos iofelizes, a esmola inicial comque se constraio a Colônia Orphanolo-gica.

E, se um milhão ds slmas humanas, deorphãos infelizes, de alnmnos soecorri-dos, podessem n'am sé coro de gratidãoentoar, nesta hora de perigo para a vidada Colônia, os psalmos ao seu reconhe-

Iostinciivamente, a"mulata teve vontade da I cimento, seriam para a mulher pernam-,K- responder com uma recusa. Não sa atréveu;

Désda alguns dias que via Dona Linda seis-mad> ra, pensativa, quasi tristonha, constante-mente calada.

Julgando Nancy por si mesma, Mslitt* des-confiada realmente de que a senhora e Thiagoss ha iam de novo encontrado.

—«E' preciso que ella o ame, para nunca mefalar tfelle! pensava ella.

Creadas ou senhores gradas,todas teem amesma alma ; teem todas a mesma scienciaionata dos raciocínios do coração.

Um amor que nasce se apraz com as confi-dencias; um amor que floresce tem precisãodo segredo. Além de que mais vale se arriscara um ralho e a uma reprehensão, do que com-metter um desaso... Occultando no corpinhoa carta do sr. d'Orsel, Helitta esperou queNan ¦cy subisse para o seu quarto. Sem pronunciaruma palavra, a mulata lhe entregou o pequeni-no sobrescripto.

—Quem te deu isso, minha pequena?—O sr. d'0r8el, Dona Linda.Nancy toroouse muito vermelha ; fingio pôr

o papel sobre o velador, com um modo indif-ferente. A mula'a teve o cuidado da «e radiardisc etamente; bem sabia que a sra. Rolier nãoquebraria c lacre na sua presença.

Thiago havia escripto quatro paginas muitoternas, banaes como todas as cartas de amor.Do prineipio.ao fim repetia .os mesmo.: jura-mantos, bordando com bonitas phrases o the-ma costumado. Solicitava humildemente a

Sermis*ão de escrever-lha todos os dias á som-

ra de Melitta.—Como me ama 1 pensou a sra. Rolier.antes do jantar, para o qual o novo casal ti-

nh- convidado muitas pessoas, achou ella meiode reler três vezes aquelles protestos de afíec-tos puros. Quando desceu psra o salão, lia-se-lhe nos olhos a ventura.

— Não sei como a sra. se avém 1 disse lhe asra. Hattiflr-Beauvoisin, beijando-a:—cada vezfica mais bonita 1

A sra. d'Anglemont teve o cuidado de cba-mar bem depressa a conversa para Thiago.

—Ora esta. general 1—perguntou ella de re-pente—que fim levou o bailo d'Orsel ? Accu -sam n'o de haver condemnado o seu ajudantede ordens aos trabalhos forcados.

—Mal o tenho visto... Apenas acaba o ser-viço. o capitão desapparec*.

—Não para ir ao club 1 affirmou Saint-Gel:—ha três oias que o não vêem por lá. E ohomem bem informado poz-se a cont r cambastantes minudencias que suspeitavam que oconde estava a morrer da uma paixão myste-rio*». Alguns protestaram. Uma puxão ? Im-possível. E a sra. de Chevry ? Mas Saint-Gelnã < v: deixava desmontar facilmente.

Certificou qua Thiago e Julieta quasi não soviam mais. Com cffeito, a sra. da Chevry esta-va nervosa, zangada, de máo humor.

—O ar. é insupportavei com as suas taç are •lic.es I exclamou o gener».l :—oeixe lá o pobreThiago tranquillo 1 e elle tem realmente o di-reito de preceder como entender 1

Mas mãa Janoca desejava muito que se or-cupassem com as acções e os gestos do capi-tão Poz-se a interrogar Saini-Gel, que inven-tava informações, quando estava mal informa-do. E foi assim que o pensamento de Nancy,preoecupado já com Tbiago, não se distrahionem um instante de sua doce preoccupaçãò.Calava-se, deixando os convivas discorrerema sua vontade. Mas baixinho sorria, dizendoque só ella conhecia o segredo do rap&z. Erapor causa delia que Thiago ia sem duvida rom-per as suas relações cem a sra. de Chevry, por

I c-u.sn d'ella que andava triste e se tornara umsciv -.gem, por causa d'ella que fugia da socie-dade.

No correr do ssráu, o general falou de umdesastre financeiro que ameaçava attisgir gr*-Temente a praça de Marselha. Deaiderio estavano seu elemento. Emittio idéas justas, que asua experiência dos negocio» lhe inspirava;assumpto dos menos attrabantes para uma se-nhora moça. .Além disso, não tinha elle o grau-de defeito ae ser o marido? E emquanto expri-mis elle idéas sãs, potém um tanto prosiúcns,Nancy comparava mentalmente os dous ho-mena: o que era seu senhor e o que ella sup-punha seu escravo. O contraste entre elles e anotável. Aquelie colosso de gesto tímido, demineiras umb«raçadas, assemelhava-se tã*pouco com o cfficial petulante, de uma elegan-

Cia xeünadissima 1...Ã tra. d'Anglemont foi a ultima a sahir...

Quando o seu carro deíaapareceu, Deaiderioagairou o braço da mulher elevou-a para oparque.—Anual estamos sós 1 Enraiveço-mo só coma idéa de quo pertencemos a sociedade emvez de nos pertencermos a nós mesmos 1

Porque razão não re»tit>àr o projecto que ha-viamou concebido outiVra em Bcrdighera ?

Fechar a nossa porta aos importunes e vivercomo selvagens I

—Mas, meu amigo, seria para morrer deaborrecimento 1

Elle teve um gesto brusco :—A sra., talvez ; eu não. Como poderia eu

aborrecer-me si a si a. lá havia de estar?—Esquece-se, antao, de que são seus ami-

gos, tu aos esses aos qu&es chama importuno.?—Não t-nho mai» ao que uma amiga ; é a

sra... i ó a sra. 1 Ah I minhs querida, qua im -meuMj lugar tomou repentinamente a si a. naminha existência I

Tornou-a entre os braços com um lal ardorque Nansy não pôde reprimir um grito demedo.

—Fiz lhe mal ? Está a tremer I...Abilr.va-a um calafrio. Acabava de ter um

movimento do instinetiva repulsão. Quandoentrou no seu quarto, Nancy correu os ferre-lhos á'-. porta, sabendo bsm que Desiderio nãotardaria em ir ter com ella. Atfirmariu estar do-ente para ficar sóiinha. E comtudo, lá no seu«trago, ella própria se aceusava de iDjustiça edi maldade.

Em summa, que censurava ella ao marido ?Nada. Impossível o ser _ais terno, mais ap&i-xonado. Nancy estava convencida de que ellesoffria por ella.—apesar delia. Porque razão,lhe havia desagradado esta noute, durante ojantar, durante o saráu ?_Elle não mudara desde a vespara. Então, sinão íôra elle, era ella? Nancy teve, ourante ai-guns instantes a visão muito nitida darealida-de: Desidnrio lhe desagiaiava porque ellaamava a Tni.-go.

A juvenil senhor-- tinha um grande fundo dehoneetidede. N'urra hora de lógica, compra-hendeu que a infidalidaue do coração era tãocriminosa como a outra...

A despeite, de todos esfec raciocínios nãopodií-. lutar contra os eophy4mss que tomav«por vertíadies.

yCantinua.)

buc?na as primeiras estrophes do senhymno.

Porque não foi com os recursos dasverbas cfficiaeã qne se levantou o gran-de templo de beneficência de Palmares,nem com esses recursos somente seteria mantido a obra qae sé agora amea-ça desabar.

Para a construcção material do novoedifício cuja primeira pedra frei Fidelisassentou premeditadamente em 8 de de-zembro de 1873 para solemnisar o dia daImmacnlada Conceição da SantíssimaVirgem, mãe de Deus e mãe dos homens,esperando, como elle próprio o disse,ch»mar sobre o novo estabelecimento asua valiosa protecção, festa a que assisti-ram mais de trez mil pessoas, para essaconstrucção, dizemos, concorreu o tra-balho material desses voluntários da ca-ri dade, arrastados alli pela palavra epelo coração do grande missionário,

Eis como elle o diz :'a Essa gente querendo dar uma prova

da sua satisfação pela Instituição que seia fandar, cíTjreceu se para conduzir damatta, distante do planalto cerca de 3kilometros, as madeiras que estivessempreparadas para & construcção do edifi-cio. carregando effectivamente ás costas25 traves do 5 a 8 metros de comprimes-to e grosssra proporcionada e fazendo£-sse UYbiJho com tal enthnsiasmo qae amuitos arrancava lagrimas.

Na frente dessa gente marchava umarr.u-.ica militar vinda da capital, tocandodiversas poças »

Passado o Natal, recomeçou o serviço.Foi o mesmo esforço que elevou esse

magestoso templo da Penha, o segundoem toda a America do sul.

Mas não bastava isso.Obra de caridade, era preciso que to -

dos concorressem, e todo o cimento empregado na extraordinária obra era gra-toitamente fornecido por esse grande et-ração que foi o Visconde do Livramento.

A obra de misericórdia iniciada re-cebia então o primeiro beijo fecundo dacaridade feminina.

Izabcl, depois Izabel a Redemplora, aquem o Brasil deve a sua maior gloria,enviava da Europa o primeiro donativode 1.000^1000, por intermédio de d. Ansan-da Paranaguá.

Era como a primeira gotta do orvalhosslntar. E Amanda Paranaguá aceres-centa á dádiva real mais 3.0G0JOO0, pro-dneto de uma snbscripção entre suasamigas.

Uma grande parte desse dinheiro ser-viu para completar a quantia com quefoi comprada a frzenda do Quatg.

A fazenda do Mendnrg foi ainda dadi-va graciosa de outra alma bsmfizaji quepedio o segredo sobre o seu nome.

O csraçâo da mulher pernambucanatomava-se, nesse período, do mais belloalva roto que a caridade jâ despertou.

A' frente desse movimento e concor-rendo com o seu obulo em dinheiro as-tavüm as sras. viscondeisa do Livramen-to, Anna Marques de Amorim, GosmaMaria da Fonsrca Barros, Maria Magda-lena da Fonseca, condessa . de Barrai,baronoza de Jundiá, baroneza de Sorinhãem, baroneza de Freixeiras, AméliaAugusta Nery Salgado, F6Íippa Francisca de Masqaita Carvalho, Maria AngelaFurladi, Maria Magdalena de Oüveire,Izabel da Cunha Ltal, Umbelina Alcoforado, Olindina Carneiro da Cunha, Mariu E. de Hollanda Cavalcanti, Maria dosAnjos Correia de Araoji, Arminda deSá Pereira, baroneza de Nazareth, baroneza de Morenos, Âmslia Ferreira Bartholo, Anna do Rego Medeiros, Msriancade Oliveira, Lilia de Souza Leão, baro-neza de Mecejana, baronezg de CampoAlegre, b?.rontz* de Águas Bellay, AliceAmorim, Gencveva Amorim, Maria VLins Miranda, Maria A. Carneiro L?ão,Marcslina Villss-Boas, baroneza de Tabatinga.

Algumcs já desappareceram ; muitasestão ainda vivas.

Nóa fazemos d'óqui um sppello co seugrande coração, nós nos dirigimos áqnel-Ias qae ainda nos podem ler e sentir afresca suavidade des&e passado e áqu; 1-Ias qae guardam no santuário da íu? saudade o legad- virtuosíssimo dss que seforam, para que respondam mesmo naintimidade do stu lar, a um amigo, v. nmparente, a um filão, a um irmão, de modo quo passa chegar to ouvido do de-positario do pcd-.?r. se teriam arrancaDO DAS SíTAb ECONí MIAS IJ SOBIClTiDO D ^S !SUAS AMIGAS GENEROSAS O OBDLQ COM QUE |

Aos 55 de abril de 1904.Sem jornaes

Lisboa está sem j ,-ruaes ha mais de uma se-mana. Gomo tínhamos previsto, na nossa, ul-tima carta, as emprezas jornalísticas, não po-dendo acceitar, sem prejuízo da sua existen-cia, as imposiçõas inabaláveis dos typogrst-phos, e com ellas a nova tarifa de preços, re-solveram fechar a porta, até que a questão seresolvesse por si mesma.

Entre nós é a primeira vez que se manifesta,som uma dincrepancia, uma tal solidariedadejornalística.

Nem mesmo o Século, o Noticias, a Época eo Diário, qua não eram attingidos na questão,se excluíram do movimento. Pelo contrario :acceharam a honrosa incumbência de o diri-girem. Todo o publico está pelos jornaes econtra os typographos, porque estes, em boaverdade, não têm razão alguma qua justifiquea sua attitude. Estão prejudicando centenas defamílias por mero espricho, por simples orgu-lho. Em Portugal, e sobretudo em Lisboa, ocompositor typographico, é muitíssimo bempago, tanto eai absoluto, como em relação aoresto do operariado. Ha lypographo que, em 6ou 7 horas, chega a tirar 2^500 fortes, o que nonosso maio é importantíssimo. Mesmo as cias-ses mais libertárias, protestam energicamentecontra os agitadores, que deixam sem noticiasuma cidade civilisada e que estão causandoprejuízos, calculados em centenas de contos, atodos os interessados na industria jornalística.

Os compositores pensaram em fazer circularum Boletim official da sua associação emquaa-to cs jornaes estivessem suspensos, sendoeliespróprios os distribuidores dessa folha. Tive-ram, porem, qua desistir da idéa. A classe dosvendedores, composta de milhares de indivi-duos, ameaçava arrancar-lhes das màes o talboletim, se elle chegasse a apparecer na rua.

A questão é o assumpto obrigado de todasas conversas e discussões.

A's horas de grande movimento, feita nasruas da cidade baixa, a aiegral-as, o pregão ca-racteristico do gtvroche.

Apenas áa 4 horas, quando chegam os jornaesdo Porto, esse symptoma da agitação lisboetase manifesta.

Dá-se um verdadeiro assalto aos garotos quevendem as telhas por alto preço. Lisboa, quenão dispensa o jornal, tem, assim, noticias detorna viagem.

Mas a questão continua no mesmo pé, ha-vendo, cemtudo, quem affirme que, amanhãou depois, já teremos jornaes.

Montem á noite a commissão delegada dostypographos propoz modificação de bases parao accordo, á Irante do qual se encontra o illus-tre governador civil d'esta cidade.

Não querem, porém, que nenhum dos cabe-ças de motim seja excluído das respectivasofficinas.

O governador civil fez essa comaaunicaçãoaos jornalistas que lhe officiaram, mantendotudo quanto antes tinham resolvido.

Os proprietários das officinas de obras, tam-bem reuniram hontem, resolvendo não accei-tar as novas tabellas.

Todas as emprezas da especialidade epcer-rara hoje as suas portes se osüypogrsphos nãose conformarem com aquella resolução.

O Neticias e o Século jê. têm nove pessoal parao re&pparecima&to das suas folhas. Foramchamadas mulheres e compositores das pro-vinciat.

Alguns jornaes, cuja administração já eradifficil, vão suspender a sua publicação.

Fará os que priseguam na sua carreira jáforam, entretanto, encommendadas machinssde compor, algumas das quaes devem chegarhoje, com o representante da casa francezafornecedora, e o respectivo pessoal compe-tente. r

Nos jornaes do Porto vae produzir-se igualmovimento. A greve tende a genar„isav-se.Esperam-se graves cenflictos. O governo de-creta hoje, segundo consta, a dissolução daLiga dos compositores.

Amanhã realisase no Colyseu dos Recreios,um beneficio em proveito doa desgraçadosvendedores de jornaes que se encontram abraços com a miséria.

_5NTREFOUIA3Diário de Pernambuco.No sen serviço telegraphico se lê :«Londres, 6.—Na próxima semana, o Japãolança aqui e em Nova-York um amprastimode dez milhões.»Ora, como os leitores verão pelos

nossos telegrammas de hontem, o em-prrstimo japonez lançado já em New-York foi coberto cinco vezes.

- Isso acontece a qnem, para fingirnm grande serviço telegraphico, lê as

poe no mesmo plano moral os dois go-vemos, o do dr. Barboza Lima e o dodr. Sigismundo, mas apenas não temoshoje estado de sitio e podemos gritar eapitar.

Como o primeiro, o segunda poderáconsummar o grande attentado ;.como odr. Barboza Lima, o dr. Sigismundo es-carnecerá dos clamores da opinião, iráimpavidamente, acintosamente, obstina-damente, ao fim; mas lhe ficará a mesmagloria; e, como a douõ sentenciados pelo

Sob a responsabilidade dereligiosa)

nma associação

noticias dadas por jornaes de fora e pes- ~lesmo crime, ir—t*msidoB na mesms son-

pega na primeira columna como tele-'gramma do correspondente.

E fiquemos poKÍ?crai.-,\O que está em discassão é o principio

moral e não os faktos.Se eu, n'um díyie necessidade, n'amB

hora de apuro, Dãtesse á porta de umindivíduo qualq^sr, amigo ou não, epedisse-lhe uma certa somma empres-tada, como nm g-^nds favor, e essa in-dividuo me satisfizesse, podendo aliásdeixar da fazel-Oj prolongando assim omeu supplicio, e tendo eu pago o meucompromisso no^ tempo determinado,deixarei por isso de ser-lhe grato pelefavor que me fez ?

O favor nã o está, ás vezes, tanto ememprestar a quantia como em concorreipara evitar ums situação desesperada.

Aquelie qae esquece esse dever dtgratidão, só porque pag ju a quantia em-prestada, que nome tem ?

Se eu fizesse isso que castigo merece-ria ?

Como se vê, ó simplesmente uma thes;de ordem moral e não uma allegação deserviços.

masmí cadeia lhe jungiria os

A situação políticaO governo, aproveitando hàbilmonta a mu-

dez forçada dos jornaes e para terminar com oeb*truccionismo parlamentar, acaba de dis-solver as câmaras, antes mesmo de quisi en-cetada a discussão do orç.-mento. O partidoprogressista, bam como os franquíitas e repu-blicanos, preparam-te para a lueta eleitoral.As eleiçõâs devem veslinar-te em julho pro-ximo, espeiando se que as novas cortes func-cionem desde setembro em diante.

Os monarchasJa se encontra em Li iboa sua mágestade a

rainha d. Amélia, que fora a Savilha (Meepa-nha) visitar sua mãe. El Rei D. Carlos que,como dissemos, eoffreu d'um violento ataqueãegrippe, chegando o seu estaueainspírar ai-guna cuidados, já se acha quasi ccmplatsmen-te restabelecido. Sua mágestade tempasseadoestas tardes pala Avenida da Liheriade. masainda lhe é vedado pelos médicos sahir ánoite.

TheatrosContinua a dizer-se que Lucinda Simõas vi-

sitará brevemente a Bahia e Pernambuco. Agrande actriz realisou a aua festa artística noD. Amélia, com a reprise da mme. Sans-gène.O espectaculo, que se realisou ca sexta-feira,foi brilhantíssimo, enchendo a elegante salado formoso theatro, o que ha de mais escolhi-do em Lisboa.

Pela primeira vez os papeis de Lefabvre, Na-poleãa o Neiperz feram íespectivamente des-empenhados pelos artistas Brazão, AugustoRosa e Pinheiro, obtendo assim a fermosapeça de Sardou um coDJuncto hors ligne, naaua represente çãe.

Também no d. Maria teve a sua recita d'hon-ra o notável actor Ferreira da Silva.

Representou-se pelu primeira vez uma co-media em 2 actos, de D. Jeão da Cama a, Ca-samento e Mortalha, que loi um delicado pre-texto para a reapparição da nossa querida egrande actriz Virgínia e, também em premiáre,se exbibiu a peça italiana n'um acto, D. redroCaruzo-, que foi maisumtriumpho p;.VAobene-ficiado. Esta peça fora aqui ouvida per Zaceoni.A despeita d'i3sa, porém, o publico nãu rega-teou applausos so interprete portuguez, quen'algumas passagens, não hesitamos em afflr-mal-o, excedeu o trágico italiano.

A ultima columna respinga sobre Josédo Patrocínio.

O Diário acha qo« isto é um verdadei-ro circulo vicioso ; as folhas do Rscifcpublicam certas neticias, a propósitodessas noticias, José do Patrocínio es-creve um artigo e as folhas do Recifttranscrevem o artigo de José do Patro-cinio.

Parece, não ha duvida.Mas é que os artigos de Patrocínio têm

8quillo que nem as folhas do Recife sa-bem dar nem o Diário comprehende :-o brilho maravilhoso de um estylo qn«tem lftmpejos de sol; os seus período*sibilam como a flecha certeira e^morta)de um Partha ; as suas palavras sãccomo os échos das trombetas bíblicas,capaz ;s de derrubar cidadellas.

Sé com esse poder se derriba uma in-stituição como.o captiveiro.

Ninguém, e muito menos José do Patrocinio, atacou o sr. Rosa e Slvapor-qae como affirma o Diário, elle não ex-terminasse a seccaque estarrece os camposou a peste que dizima a população.

Mas atacamol o nós, e ai nossas pala-vras encontraram èmo na alma bemditte generosa do .saengítor fluminense, por-qae o sr. Rosa anima com a su« acqui-escéncia um flagello tão terrível quantea secca, o flagello dos Jardins de Gara-ohuns e Correntes e dos Góes de Iguaras&ú ; atacamol o nós, porque a sn»política só vio galas e esplendores, msua folha, quando a epidemia dizimavimilharei de pernambucanos.

E porqáe a cousa lhe chegou^por per-to, sé agora lavra uma epzdenfza-que atéhontem era acariciada com o euphemis-mo de moléstia reinante e só agora stcomeçou a providenciar..Acham pouco ?

>:Jornal do Recife.Como a Província tivesse notado qnto maior adversário do arrendamento das

estradas fosse o paladino do arrenda-mento da Frei Caneca, o Jornal escreve :

«São, é certo, uma e outra cousa—arrenda-mentos.Mai, per se Ur prenunciai» contra o arren-ãamento dai estradai de ffrro. o dr. Sigis-mundo se aeveri» racussr a arrendar pr r <íx-

amplo algum pradio stu, só por se lr«tar dtarrendamento ?»Não; respondemos nÓ3.Mas que o fr-ça com os prédios da snt

propriedade. Poiie até dal-os.Mas o patrimônio dos orphãos da co-

lonia Frei Caneca sinda não pertence atproprietário do Jornal,

tença, apulsos.

Elle não quererá isso.Elle não consentirá na extinção da es-

cola nem na espoliação do patrimônioorphanologico.

X

Jornal Pequeno.A partida do 14.» batalhão para o alto

Purús-deu ensejo ao sen editorial dehontsm psra um artigo sobre o exercito.

- Eis susr opinião :« O ex=rcifo braiilniro-é preciso ter a cora-

gecu de dizel-o b^maltoe ddía^sooiuraio —não tem m<sr.icido dos governes, excepçãofeitR dos carinhos do ir arsenal Flcriane, o disvelo a que tem diraito aquelles que são,«antroe fora dó Paiz, a exprsseão eftctiva e clara de-quanto va'e a pàlria, aq>rel'f»s qua sustentamos govarró3 e asseguram a integridade daf.instituições.

Os homens que sa revezam na direção iacousas publica? continuam, per um deplora-vel e cega estacionamento intellectual, a var *exercito como simples mashine da guarr», qm-não tam as propriedades d» excit.sbilidtdu.amarrado ao copo fixo de uma passividade-servil e humilhante. »

XX X

Correio do Recife.A propósito ds saneção do denreto qne

jntorisa o arrenrUcoenío da Escola FreiCaneca diz o Correio; escreve um judi-cioso artigo que assim termina :

« Esse arrendamento é uma retrogr^daçãroa-a Pernambuco, purqusato a Vzina Frei Ca-neca se presta para um* eVchdíà sgricola, &urr.campo de experiência e de demonstração t-para uma escbola destinada para creanças qut«e dedicassem a profissões agrícolas ou indus-triaes que se prendam á cultura d», canoa.A exemplo do que suecede em outros esta-_los, e;ia tam p>oporç»ds para uma excsllentefazenda do creação de gado, crusamento dtraças, etc. etc.

Deanta dà exposto não será um desastre, urc'rrOj uma falta de patriotismo e d-=i decoreasse arrendamento que desvirtua o fim parifH* foi creada a uzína da Celonia Frei Cane-Cs? aNa secção—Pelos Municípios—continú*

a enumerar os grandes crimes do juizte direito de Garanhuns, mandão politi-;o da localidade.

ANTÔNIO TEIXHB. DE*llBI!QIIEnO0EE AS R'ZÕ^.SDe sua apostasia

(Gtmtinuaçã.)O claro cuholico exten Io pelo mun:*o

inteiro a seu acçfio. Não lu legar re-moto, quer abrazado paio calor, quergelado pelo frio ; não ha palácio nem ai-bergue, onde nao deva levar a sar. mi-»são, nbrqae Je^u«: Christô disss : ide aomando todo e ensinai a todos os povos.„_Qra, citgam os homens sensatos si comum clero casado, préÒrçuósdn co:n o lardoméstico, seria possível lavar o ÉvLri-gslho, com a rapine? qae realizou n egre-ja, entra os povos infiéis ? Si seria pos-sível ao clero penetrar oa centros m^/Sarri.scati-:*, expondo se ás torturas e aornu-tyão; entranhai* sà peVíaraaiJ^séWo,?os que viviim fora da civilis-ção, e ficarentra elles sofírando todas as priva-ções?...

Podem ser cesados os -ministros protestantes, que não tòm culto,, nem sacra-mentos qus reclamem santidade nem tra-b.*lhos; que professam as doutrinas maiscommodas; que não tratam de converteros infleis, nem deu-civilisar a povos marguinados nss trevas da ignorância;qae procuram as cidades mait commo-das para levantnr suas tendas ;vmas naoassim ò cloro calhaiico, cuja missão nãoso resume nesse commodo e acanhadocirculo.

Digam-nos si algam ministro protes-tante, neste vasto império brazileiro, jéIe_brou-sa de avançar com muihsr e fi-ihos para os nossos sertões, ir envivercom os indígenas, instruilos nas Escrípturas Sagr&das, ensinar lhes a religião echamai os á vida civilisada?

Sabemos que abundam no Brazil osministros orotostantes, missionários re-presentantes de si próprio; porém nãoconsta que um só ande sü citechise dosindios.

Não, a mis»ãi> do clero catholico aãolhe permitte o casamento.

Si por desgraça alguém vive in-cohtinente, falta ás suas promessas, abusa dosea ettado, e&qasce os seus deveres, odeve ser puniao com a severidade dasleis canonicas; porque transgride umpreceito grave, qae voluntariamente ;seobrigou a cumprir. Se viva ao escanda-Io, e exerce o sagrado miaisterio, é queo superior ignora eu é relaxado.

Não passaremos adiante sem aceres-cent^r qne, aind® enfaixados e expostoscom carregadas cores todos os abusos,escândalos, desatinos, misérias, Immo

I civis no império do Brazil, por torça dft] lei. v

Logo, o casamento do padre A. Tetoxeira, alèna de nnllo perante a egreia onullo perante o estado, não tem effeitoscivis de commanhão de bens, de legiti-midade de prole e outros ; não pro dosvinculo de qualidade alguma; não passade nm concubinato, como o do qualquerpadre desnadorade; e pode a infeliz ooa°cubiaa 1 -^o quo q-izer, casar se consoatro homem, si ach*r quem qaeira f««zer-lhe a caridade de anancal-a da proa*tituição em que Vive.

íContinua)'.Retratos sy<;lema Rembrandt, íó ns

Photvgraphie Çhic.

SA «Ti €ÀSA DE MISERÍC0RDL4.A Santa Casa de Misericórdia do JRecS*

fe resolveu estudar a questão, ora dis»cutida, da Colônia Orphanologica IrabeLactualmente^Escola'Industrial Frei Cefcneca, e paragisso designou empregadosde sua secretaria &fjí_ de procuraremno seu srchivo todos os documentos re»fersntes áquelle instituto. ,<_

E' bem possível também que na pro»xima sessão seja nomeada utaa cOminis*são de irmãos, daquella Santa Casa parapessoalmente verificarem os torrecos daColônia, soas demarcações eefffctaaretátodos os estudos necessários.

- '. '"'¦" -Jí_??___n

¦¦:'

O sr. Arthur Vieira de Mello partici-pou-nos ter estabelecido em Nazareth,rua Coronel Barata n 8, defronte dóMercado, uma agencia das loterias Fede»ral e de Sergipe, propondo-se a for:. ¦cer bilhetes a todos os vendedores pelomesmo preço por que podem ser obü»dos nesta capital e fornecendo listas stodos os seus fregn^zes -

Auqmbntos photog<\ipbicos ^ preçosadmiráveis, na Photoqraphie Chie.

A' colônia ingleza.Pedem-nos a publicação ão seguinte £«Reside, ha longos annos, nas pouco con»

fortaveis dependências do eleganto templo, si*to á esquina d« rua d'Aurora e comum doa oi-iõi3 para a rua Formosa, templo no qual á co«lonia inglezi celebra os actos e assiste á prati-ca da religião anglicana, um homem estima*vel e dos mais distmetos que conhecemos pel£seu caracter, nobres sentimentos e raras qu*'lidade3. .v a

Alquebrádo hoje pela.fatal acção do tempoque tudo destróe e aniquila em sua marcha de-vastadora, sentindo desde muito perdidas assuas energias de outr'ora, que lhe parmittiamencontrar recursos sufficientes para sua sub

N'esta terra hospitaleira,]Estrangeiro de renomeOutra vela não consomme,Senão VELA. BRASILEIRA/

O aIOTEEAGLOSAMOTE

Quem toma ou pede emprestado,""deve ou não deve favor ?

Se em pagamento'apresfadode alguns dias, sim, senhor,ficar na conta ajustado,— a gratidão do credoré que se impõe ao «obrigado»nas três vezes de rigor,uma em lettra ou assignado.Caso quairs, o devedor,livre do engasgo malvado,pode mesmo descòmpora quem lhe deu emprestado,e pode até com furorservir de gato-pingado.

Paria Neves.Opinião sincera

A pergunta ao trovadorteve resposta de agrado.

C.

C.Quereis um retrato cnic?-Ide á Pho

tographie Chie.

alidades «ata infâmia* nrr>n<*rir?a<; rmr s -,teaci" n° magistério particular, tem hojé9«jVn«™\i - V^ « praticadas por desgraçadamente, a peasoa á quem atludimôs,alguns padres, tudo fica reduzido a uma p0bre victima dos caprichos da sorte sempregota no oceano vasto de trab *lhos, pife- I inconstante e vária, experimentado priviçoaggiçoas, beneficios, caridades, heroísmos de todo gênero, e até mesmo as torturas dadevidos ao celibato do clero catholico. fome.

O celibato não é pois uma tvrannia, *¦' entretanto.eaBo homem que é o cidadão inómas uma instituição santa, racional, ra- glez RubenB J»ne, esse homem que soffresemzoaveleaté indisnanen-pl »n <.l«ró «¦ «JUelj:í,1MBe, que curte os horrores da fome semtholiSn maispensavel

ao clero ca- fazer recriminações, e sempre resignado, pres.luunuu. -xá ta serviços valiosos á colônia ingleza residenten'e3te estado, velando e zelando com a mtxi*ma dedicação o referido templo.

Nói que o vimos, n'outros tempos em com»panhla de su* respeitável mãe e;dignaÈfir«mães, quando a mocidade o a SAUde lhe pe»mittiam trabalhar para sua honrsdà família,in qual o sr. Rubens Jane talvez seja presen-remonte o único sobrevivente, ficamos extra»mamente commovido ao sabermos per pessoafidedigna do sou trinte estado actual e dos seuscruéis padacimentos.

Estamos convencidos de que a altiva e briosaroic-nia inií!e7S, que sempre soube*, o sahaainda impor-se ao respeito e apreço dos p>T-nambucano8 pela sua correcção e cavalheicts»mo, ignora por completo as criticas circum»stahcias, em que infelizmente se acha hojo •seu digeo ccmpitri- ts, já inspirando comp*i»xão aos estranhos, já servindo de alvo á eu ia»*i«*a1e impõrtinenta e oHensiva dos ind tf;»rentaa.

Mas, já agora, i.vis - ia como fica a humanataria coloni* iagleza da aítlictiva indiganríaque está amargurando a penosa exiatenci* --osr. Rubens Jsne, é muito de presumir quo, embreve, veja este penetrar na süá dãspròvtda"re«oidencia, si não a abastançs, uaa tal ou qualfartura, os indispensáveis recursos para a m»-nutenção modesta e decente dos poucos di ¦de vidr. que, porventura, possam ainda restar-lhe h'esta planeta. . t

< Quem dá aos pobres, empresta a Deus.»-»Recife, 1 de maio de 1904 > ,

Retratos em tunuu negro, o qne hade mais chie, só nn Photogcaphie Chio',

As corridas do touros em Liaboa continuama desilludir o publico.

A que hontem se retüí ou, com o espadaBienvenida^por falta de ça to, resultou umamabs&au monumental Os bois eram perfeits-mente mancos.

Luiz Galhardo.

.ir. ..—_ .. —

MALDICTOSErguem, para o infinito, o olhar e, amedrontadas,Baixam, no mesmo instante, a palpebra doridaE' qne o abysmo do céo parece-lhes, coitados IUma noite polar cahindo sobre a vida.

N«s espasmos cruéis da magua indefinida,E em torno relanceando os olhos desvairados.Julgam ver, muita vez, na selva mais fl.ridaA tristeza feral dos campos devastados.

Caminham sem descanço. Onde é que vão? Quem podeSaber onde ó qne vai a folha desgarradaQue a destino conduz e o temporal sacode

Nem nm astro no cão. Qnanto socego, quantoI...Saúde, mens irmãos.oh prole desherdada !...P'ra quem ss fez a Hôr... e nãu se fez o pranto.

Recife.,- ,, , Mendes Martins.(Do Calvário).

'¦'¦.:!S;7'

_ í-x! $* ¦

Outro trecho estupendo :«Ao Bvtalo não projudica o arr nda_enhae. Frei Canésa; a quem, porventura, poderáprejudicar ? ~Aos 58 orphãos que estso na colônia, o qae,diz a Província, são os proprietários delia 7A Colônia Frei Caneca nunca pertenceu amsorphâms, isto está demonstrado á sociedade

pi}rje»te Jornal, pertence e secopra pertenceuao Estado qus tcuou a si o encargo de cuicardaquslles orphãos.»rOque!l

Eatão dos 143 orphãos de 1884, dos 136de 1887, dos 167 de 1889, dos 164 do 1894,dos 150 Com que o conego Arcoverdepescou a escola ao actual administradorsó existem 581

E aquella colônia foi feita exclusiva-mente para orphãos e desvslidos I

Ella chamava-se Colônia OrphanologicaIzabel, passou a chamar se Escola Indus-trial Frei Caneca, sem perder o seu ca-racter primitivo, e odizer qne ellaphãos!

Meu Deus ! Em qae terra estamos ?!

Jornal vem agoranunca pertenceu aos or-

Em outro artigo sobre o nlesmo as-snmpto íó ha estes trechos que mere-cem registro, porque resumem o pensa-mento a a lógica àja ave de rapina comque se pretenda expoliar os orphãos dacolônia do seu patrimônio :

«Se o EstaJo poude acabar com a ColôniaIzabel dando-lhe outra trganisfção, fazendodbsapparjcfr o aiylj dos trpháos,nerque naopoaa t. gera extinguir a Escola Frei Canecadis; «a'o dslla como bem lhe parecer ?»Não é exacto.O próprio governador Barbosa Lima,

mudando apenas o nome da colônia psraEscola Frei^Gsnocs, não alterou uma só"dtís condições do seu patrimônio e não

lhe tirou o caracter orphanologico. Amudança obedeceu unicamente a umfim: der á direcção moral do ensino umaorientação anti-religiosa e puramenteleigo.

Era do programam dss sass idéas.Mas nem foi possível á própria Santa

Casa protecísr contra esse acto, nem amngaem porque o regimen de terrorqne o «>&tado de sitio impunha', durantee reyelt , sb^ria, n« prõpríà g^rgynla,o pri.xéiro. grito cíe protesto.

NÓ3 vemos que a pergunta do Jornal

Appello á mocidadeParace que, desgraçadamente,confirmaria-se

as nossas suspeitas a respeito da gravidade1« qusttão pr-ruaca e, rara maior infelicidade,bós vemo? batalhões feitos ás pressas e á uíti-na hera or^anisados, partirem para a campa-

nhe tendo suas fileirss cheias de racrutns, ho-oaen? inteiramente leigos aa arte mili'ar. E'oreciso que nós não nos illudamos l O Perué uma Dação qua ha já tempos tem a sua or-ganisação militar, pequena embora, mas tem'nadevido ás suas luetas prováveis com o Chile,~.om quem tem graves pendências, com oEqua-dor e mesmo comnosco l

Ninguém supponha que é dando gritos napraça publica qne se defenda a nação, mai simcorrendo aos quartéis para inetruir-se e mar-cba- com capacidade pára a fronteira.

Aos vivas l e aos morras ! dos povos impre-videntes se suecedem as lamentações e o pa-vor que se li sg^ra mesmo no povo russo ao•xperimentar os primeiros effeitos da orgaai-sação militar japonesa I Lambremo-nos de queestivemos bem perto ;de ser batidos pala pe-quono Páraguay ! Na©;desdenhemos da pou-oa superfície e da difterança do papulaçãs pe-ruaná I Tm paiz sempre é psra outro, pormaior que alie seja, principalmente quandoum d'elles óum sana seuci como nó a I' Cons-ta-nos até qua fomos infelizes n'um pequeno•ncontro das forças nas" fronteiras e eu lem-b-oi-ma da pedir á mocidade intelligente e pa-triofa deste valoroso estado, aos rapazes dssacademias, a todos os qae mo lerom o se apai-xonam pelas grandes causas naci*n*es que seraunam n'ura granda e fraternal esforço, for-mando um batalhão que será o Batalhão dePernambueo ! Eu me comproraetto a, ins-truil-os em pouco tempo I Se a pátria preci-sar nossos sorviçoB, como é quaei cert.-i, pelaf*lta ds organisaçào militar do nosso queridoBrazil, nós partiremos, nãa recrutas sem sa-ber como nos portar diante do inimigo, massoldados 1 E ser soldado não é ter apenasuma carabina I é preciso saber tirar proveitoda arma que se carrega e é preciso que se sai-ba e ss posta, pelo preparo militar, auxilisr ásintenções de qusm nos dirige 1

Prestemos este grande serviço ao nesso Bra-zil. Mocidade, façamo-nos soldados I Iaetrua-mo-nos no manejo di.r. armas para bam puderdefender a nossa petria querida. Entrego oi-ta causa sublime á immaculala faculdade dedireito do Recife.

Frederico Villar. _^_ tenente.

Cs bons retratos só os tirados na Pho-tographie Chie.

Por acto do hontem do ãr. adminis-trador das correios deste estado foramnomeados :

Praticante de segund* classe o sr. Ma-noel Pedro Correi*» de Mello, spprova-iono nlllmo ernearso reuiiswdo na meB-ma administração;

Caiteiro de 3.a ciasse o servente de 2.»João Raul de Mtlio Sjntui ; servente de2.a classo o sr. João Pinto Cot-iho de Le-mos.

Aindti por ceto úc hontem foi promo-vido a carteiro de segunda classe o deterceira sr. Mauoel Biiptista E. de Sonza,tendo sido exonerado a pedido do car-go do prrsticaate de 2 a classo o sr Ar-mando Xavier C-rncirc de Albuquerque.

A sociedade litteraria José de Alencsrreunirá hoje so meio dis nu resirfeneiodo sócio tf. Joàquigâ de Góes Csv^icsu-ü, em fcesiio ae asscmbiéa girai, parairatar de dois assumptos importantes.

Admira-se o apoststa que os padrasdigam que o casamento d7al(e é nullo, csua vida um para concubinato.

Pois, si assim dizem, dizem bem ; por-que realmente o tal consórcio celebradopelo padre A< Tsixeira perante o minis-tro pjesbyteri«no, nesta ci-iaió do Recife, não passa de uma Jatça tãa ridículaq-í '.-tó s-íririleg? ^em valor algum, nemreligioso nem civil.^Q-i«uto a parte religiosa, não nã qarsiiscutir, porqne temos como evidente

que os CcSimsntos dos psdre? são sempre nullos perante n egreja catholica, eaem o_ pretendido nubente se importscom o juízo quo a respeito de seu casa-mento faça a egreja de Roma.

Quanto á parte civil cremos aão ps-lecer duvida que o casamento de qualquer padre, ainda mesmo apóstata, nãotem effeitos civis no império do Brazil.

Vejamos:A let geral que rege no império o vs-

lor dos casamentos qaanto aós effeitoscivis, é a mesma do concilio de Trentoaa sessão 21 cap. 1 « da reform. matr.como se vê do decreto de 3 de novem-bro de 1827, ainda em. pleno vigor.

Por excepção. e attendendo ás circum-ttíncias especiae? dos acatholícos, a lè^n. 1141 de 11 de setembro de 1861 declarouquetarism os mesmos effeitos civis1os casamentos çáthplícós os das pessoasque professarem religião difftrènte õ*a doestado excepto si entre os contrahentes sederem impedimentos qae, ni conformidade da lei em vigor no império n'aqailloqae lhes é apphcavel, obstem ao casamentocatholico, i

Oi impcdirnaíitfs, de qae f;Ils a lei,«•ão os dirimontes, que não ?ã-> díspeo-saveis, ou que seauo dispencavei':, nãotiverem sido dispensados, como declarao respectivo regulamento (art 7.").

Ors, entre os impedimentos qae nr»conformidade da lei cm vigor no impe-rio não são dispensáveis, conta-se a or-dem segrada, já recebida, e que obstaaocasamento catholico.

Logo, o casamento de todo o padre,ainda mesmo aposta to, não tem os effei-fos civis por força do § 4.° do art. 1.° d>eitada lei.

Nem se objects que a ordem é um dovimpeáimentots qau não tem applicaçáoaos casamento» acstholicos, dizendo qa-o padre, qae. apost-í^ não continua ligado pelas leis eccIexiasUcüs; porquanto, semelhante doutrino, siém fiè fslía, ér>erigo*issima, .nem podo ser aceita pelobom senso.

Na verdade, a egreja considera a pr-dem um sacramento que imprime car&-cter, o que liga o sujeito, qae o recebe,perpetuamente. aos deveres ecclesiasticos ; pelo que não admitte senão aquél-les que voluntária, livre e sciantementáse propõem a receber esse jugo coo«gravíssimo juramenio e promrssas deobediência e submissão.

Dizer, depois disso, que aquelles qaeassim muito voluntária e livremente sevincularam a gravíssimos devores, p>dem nullificsl os pela revolta, ó aí5rm/rque a obadiencia não dapande senão davontade de cada indivíduo.

Applicando este principio & egríja.porforça da logics, cumpre «ppii.-al o tvmb:m ao estado : mas entã) ísgria impa?-sivel todo egoverno político, toda a oi-dem social.

Não : não se pode dizer em f-ce d-,raz-.o e do bom senso que a revolta dpadre líberts-o dos deverss cantrehidos

Além disto, o eslaij, qejo adopta comonorma para regalar os effeitos civis, altgislí-ção cinoGi^.i qae rcgaLí o viocuIo 1os casamentos Cütüpliò'ó'«, não deveinterpretar, psra' aqu-/ii« Sm, a iA cr-elesisislica ds moda atfferVnte d'Áqneliopei'-! qasl a ^greji o inúrpreta.

Or.:, js egreja ensina que o )mpedirnento — orusSt—iigK o padre perpetújimehte,e qaa ss revo.t-v, oage de vproveit*reuiao mesmo, são crimas punidos pelos cünones.

Logo,o lügisl';dor brasileiro oSo dev;.-*entender iüsubssstezjte o dito imocuimeoto pelo íVcio da spüxtasia, fims", un-tes, coui-o subsistente p?ra todos o, pa-dris, catholicos ou apóstatas, como entende a egreja.

Dômí-Js, st o facto da apostasia liber-tou ao padre do impe..imer;to— ordem—por sor lei fia egr« j«, que elle repudiou,devia romper também o vinculo'de tu-dos os outres impedimentos de direit'iecclesia&tico, quer para .o sacordote.qaetpara qualquer outro rspostatu ; mas'ne3-ie caso sei ia ociosa a cxctpção íeita pel-í| „° do «rt. l.o da oitvaa ívi, o que nãoé «dmisbivei.

Podemos, pcis, conciuír q-..'e todo opadre, por est?r iigfli-.o, Rinda depois dn

.->'¦¦

i.postjhia, píío im^e ;'a-.fHlo tíiriroeoícdo numero Oos qu<j :.ã;; tão úlhpctii»veis, em ctisandu-üeccruo acaíholico.nãotem a favor desse casamento os effeitos

NOTAS OFFiCIAES > }O governador do estado, de accordo

com a proposta do dr. chufe de policia,sxonerou o bacharel Antônio Rigneirade Hollanda Cavalcanti, do cargo de 2.»supplcíto do drisgado do 2.» districtoda capital. '

—Por acto da mesm«t dnta, nomeou obacharel José Glicèrio de Sòuvá Góu-veis, l.° süpplèate do aeiegudo do 1,"districto da capital.

—Por portaria ae 6 do corrente fiiconcedido um mez de licença com orde»nado do bacharel Pedro Jorge de Si uz i,juiz de direito do município de'Bòni-to, devendo entrar no goso da referidalicença no pr«so de 20 dias.

Remetteram nos „« Reuniu' ante-bontem, em sessão ordina»;..

ria, a diractori* d« Cooperativa dos Funce«íV vnados Públicos de.Pern«mbuco, sendo, app- »¦«y»do o balancete apresentaüo pelo tbeaburj^iro.refer-nts ao mez de abril fiado. . .-

A receita no referido mez montou a 674 0 0e a despeza a 10,5000 haveadò um saldo de664,9003 que reunido aos anteriores dôpositV-dos na Caixa Eoonomíca elevam eRse depósitopar a 5;3V8,jOOO, conforme foi publicado.

A. commissão incumbida da entrego doe ti-tulos 4e sotiotf boncyrarioB, cooférldos na sea-são anterior,!dando desempenha a sua missão,füi muito .nem recebida pela imprensa destacapital, e bem assim pelos du. Rosa e Silva eGo*nçaives Ferreira e p«lo deçembsraador St-gismundo Gonçalves, governador do e-:ttdo.

E<te ultimo enviou a Cooperativa o seguiutecfõcio: '

i falseio do gov«rno do-e-itado de Pernam-buco, em 20 de abril d« 1904—n. 377^-Sr. l.osecretario da Sociedade Cooperativa dos Func-cionarios Públicos. ,

Accusando o recebimento de vosso officiodatado de 13 do corrente, em que communi»eaes qu<* em sessão da 6 deste mez fui eleitosócio honorário dessa sociectB.dtfcnbr-me agra«dec8r semelhante distinecão e asseverar-vosque me encontrareis .sempre prumpto a ptus-tar todo o auxilio que do mim depender paru odesenvolvimento da mesma sjscieáaáe. JtMri-buo cs cumprimentos que me dirigistes. —Siude e frateraidade. — üigis-nundo ,Gonç.\-ves. i>

Foram acceitos sócios contribuintes or se-»guiates funecionarios: Victoria F. do RegoVieira, dr. Antônio augusto Peraiia da Silva,Luiz Ferreirc Bandeira aa Mallo e iuão CarlosBandeira de Mello.

O numero de sócios acceitos ek?a se a'éagora a 241.

O tíiesoureiro' José do Rígo é encontradotodos os dias ut^is ra. q^roí-riv rio senado.»

miguoii m ü^jOj u duzía, íó

•¦.

Retratosna Photographie' i.hic.

BÍSPENSARIO OCTAYÍO DE FREITASHorsrio do serviço par», a uafihã ;De 11 ái 12 hor».8—dr. rverirnccj Cúria.Da 12 a 1—d>-. Ocavio ds l-rana'.De 1 á's 2—dr. LiàtKa Couíqlo. .Da 2 áa 3— dr. Vicente Gomes.— Durante a semana u muVi_ênío foi de 78

dcení«B.

U&xm&R&i

-if

•occsGiiid-.Aotfu saliiiirin&a,

Salve 8 de maioHujfc que fs;- -iíios .1» fal-

gurante aurora, completamais um tnao ôo existênciao sr.Migu«J ArohaojodcSia-na Sànius, venhi> por Untoapresentar-lhe ss minhas

ielicuações e oífertar ihe um b .uquet devkletas dtscjauiio ihe quo eu flora sora-

esperünprua^sua cxistexícia o ly.-iu daçd e- Ha ventura, i

t ?Êk

V

mu ii—l mil !¦_¦¦¦______¦ |

MUTILADO

Page 2: l» H fl FO H TIM coração bemfazejo da mu- …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00104.pdfJ-r Í^.'N.''*: rfs»S iS ^ERlSTAMBUGO Domingo, 8 de Maio de 1904 ANNO *4. XXVII ÍA88IQNATURA

ei ^.--jir^-jE-F :.*•" ¦;"JJ"«s?

Al Proviiicia—Domingo, 8 de Maio N. 104

A SCIBKCI4 E A REIAGIÀOli VISTA DAS CÜRàS«SS'S«=:. .«.- nMa_Hi« « h*m.nn»n. numerosas em casos dos mais doloroso 1 «nrjCU\ de efficacia incontestável e

a~ ««,rr«ir,i«c nn dí» enxaauecas tarrive- .f^zirU- «*inc clínicos drs. Constancio

,:*¦

m

Não ha consa qae—diz o bemaventurado Faber—para o verdadeiro theologopossa ser mais satisfactoria do que aconsideração dos passos gigantescos da*dos pelss sciencias em suas descobertase dos methodos atrevidos dos estudosdas mesmas sciencias. O theologo nadatem qae receiar pela sua fé, excepto umacerta perplexidade qae resulta precisa-mente da riqueza das provas qae tantasdescobertas modernas collocam á suadisposição para conürmal-o na sua crença. Nada pode ser mais oppressivo, com-mum e acanhado, do qae a supposiçãode antinomia entre a sciencia e a reli-gião.

Algumas sciencias, é verdade, nos seusprimeiros períodos de desenvolvimentofixaram desvairar as cabeças daquellesque se inebriavam nas sua» fontes, eaahl resultavam theorias mal digeridas,

5as eram inconciliáveis com a doutrina

a fé ; mas, afinal, ellas mesmas vieramadditar novas e decisivas provas em ia-?or dá vardade divina e incontroversada nossa santa fé. Novas descobertas, eum exame mais racional dellas, guicu oaespíritos a dar de mão ás theorias irre-ligiosas... Apresentou-se a geologia,historia da fundação da terra, como sei-encia, cuja missão era derrnir oa fundamentos da religião, á qual era perigo-sisaima. Si assina fora, o erro provinhados espíritos que não comprehendiam ssciencia, • não deata. Toda a serie dascontrovérsia» que terminaram com »adopção da theoria de aer de data anoderna a actual camada superficial doglobo e especialmente o homem, não émais do qae ama suecessão de prova»em confirmação da exposição coamogo-nica de Moysós. Quando seguimos a geologo, e meditamos como ella estuda asdiversas camadas que se sobrepõem eformam a crusta terrestre, e como ali»nessas diversas camadas descobre um<nova creação de seres orgânicos qae emparte são copia dos precedente* o esoparte antecipam os futuros até que osrestos fósseis já não denotem vida organica que se distinga muito da matériaInorgânica, e quando elle penetra em regiõos onde claramente não impera a vidaorgânica mas só a matéria inerte o oo acompanhamos dessas camadas até aogranito duro,—quo immenso campo deidéaA religiosas se desenvolve ante nos-sos olhos ? Essas multldies de animaesa ates qae o homem fosse creado, esse*milhÕQí da annos durante os quaes atorra se estava preparando psrá recebera raça humana, essas épocas de silencioe terror em que só existia ajmateria bru-ta, essas tremendas e espantosas catas-trophes que se seguiram umas ás outras

-¦ Sobre a terra, constituem nma espéciede calendário, por melo do qual podamas apreciar um i parte da vida divina,antes que a humana tivesse principio.

E' erro crer qae a doutrina que admitte os seis dias da creação como períodosindeterminaaos e não alias preoisos, du-rante os quaes se realizou a creaçãofosse advinda á theologia por causa demodernas descobertas. Santo Agostinhojá os considera com este sentido, e Bos-suot os denomina seis períodos de de-senvolvimento.—E* também infundado oattrlbuir á formação dos terrenos dosperíodos primitivos a duração que a na-turoza desenvolvida leva á formação dascamadas actases; porque o processo deconstituição era muito mais enérgico nocomeço do desenvolvimento da terra,como ainda hoje se vê na formação dequalquer organismo.—Uma interpreta-ção acanhada da Eacriptura não é a Sa-grada Eacriptura mesma, assim como oconheoimento limitado da natureza estámuito distante de ser o conhecimento doverdadeiro systema da natureza (O Santissimo Sacramento do Aliar, s>ag. 340).

(Traascripto d'A Pé Christã Penedo,Alagoas, de 16 de abril).

PAMIÜ FELIZexiste uma condição essencial, é nãoter prisão de ventre. Para isto, aconselhamos qae tomem Pó Rogé. Com effeito. o aso do Pó Rogé é quanto b »stapara fazer cessar immediatamente a maispertinaz prisão de ventre, e dissipa asidéias tristes, as enxaquecas e congestoes que são as constqaencias d'ella,Como sen gosto é muito agradável ascrianças tomam-n'o com prazer. Emuma palavra, purga seguramente, agra-daveiuaente e rapidamente.

Por isso, a Academia de Medicina; deteve a peito approvar este medicamento para recommendal o aos doentes,o que é muitíssimo raro. Deita-se oconteúdo do vidro em l/2gsrrafa dágua.Para as crianças bssta a metadn dovidro. O pó dissolve-se por si só emmeia hora, bebe-se então. Se quizeremvender-lhes qualquer limonada purgaUva em Iogar do Pó Rogé. desconfiem,é por interesse e, para evitar todo en-pano, exijam que o envolnero vermelhodo produeto tenha o endereço do lab *-ratorio : Maison L. Frére, 19, rue Jacob,Pariz, — A* venda em todas as pharma-cias,

O abaixo assignado communica aopu-blico e com especialidade ao commer-cio qae, teado entrado em accordo comtodos os credores do sr. Manoel RibeiroFilho, os quaes, em virtude do annun*cio por este feito e dentro do praso es-tabelecido compareceram á « The Modern Photograph», sita á rua da Impera-triz n. 39, tornou effectiva a comprad'esse estabelecimento, que passará adenominar-se aPhotographia Modelo»,livre e desembaraçada de todo e qual-quer ônus, para garantia do que o ditosr. Manoel Ribeiro Filho passou documento sellado e assignado por elle e

{telas testemunhas José Antônio ca Mot-

a Guimarães e Polydoro Bittencourt Ju-nior, sendo todas as firmas reconhecidas pelo tabellião Carneiro da Cunha.blRecife. 6 de maio de 1904.

Victoriano Borges de Mello.

de nevralgias ou de enxaquecas ternveis. curas obtidas por meio das Pérolasd'EssenciadeTerebinthinaClertan,quando todos os outros remédios tinhamfalhado, a Academia de Medicina dePariz teve a peito approvar o processode preparação d'estas pérolas, para re

este remédio à confiançacommendardos doentes.

Com effeito basta tomar 3 ou 4 Pero-Ias d'Essencia de Terebinthina Clertaupara dissipar em poucos minutos asmais acabrunhadoras enxaquecas e asmais dolorosas nevralgias, seja <Iaaifpr a sede d'ellas: cabaça, membros,costellas, etc. A' venda emtodasasphar-macias. . _

P. S. — Para evitar toda confusão,tu ia cuidado em exgir que o eovolu-cro tenha o endereço do Laboratório .Maison L. FRERE, 19, rue Jacob, Paru.

O dr. Alfredo GasparDevolta de sua viagem á %*roP*>°*«*

freqüentou hospitaes de Paris, Vien-na.Berlim e Londres, reabre seu con-sultorio á rua do Imperatriz n* ?1- .

Dedica-se á cirurgia em geraL molestias das vias urinarias, partos, moléstiasde senhoras e creanças.

Consultas de meio-dia ás 2 horas da'"chamados,

por escripto, para dentro efora da capital a qnalqoerhora.

THEATRO SANTA ISABEL:=??•?<=

CONGRESSODR1M4TIC0 BENEFICENTE

HOJE 8de maioESPECTACULO EXTRAORDINÁRIO

PRIMEIRA PARTE

Ouvertura pela orchestra.

SEGUNDA. FARTE

A applaudida comedia em 3 actns, deP. da Costa Braga e F. Napoleão de Victo-ria denominada:

attestada pelos clínicos drs. Constanciob *««i Barros Carneiro, Baptista deCwvaího, Cheiro Leão, Arthur Cavai-SítiSiiva Ferreira, Simões Barbosa eCv?ieiros de Albuquerque, assim comoSfins srs Barbosa Vianna, Antônio Ri-

| ÊeSo aa Süva, Joaquim Gonçalves deAlbuauerqüe SÜva, José Joaquim Pereira do Rego, Diogo Rodrigues Campello emuitos outros.ENCONTRA-SE EM TODAS AS PHARMACIA8

E DROGARIAS

Fazendas em liquidaçãoContinua a vender-se

por preços sem limite, fa-zéhdas de lei e tecidos defantazia.Au Boa Marehé

RUA NOVA N. 34PORTA URGA

mwm PONTAPÉS 1TERCEIRA PARTE

A hilariante cnmertia em nm acto, deAugusto César de Vasconcellos, intitu-lada:

PBÍCIOSIDMS DE FilLIIA's 8 e meia.

Bonds para todas as linhas.A directoria.mm DE

EM LIQUIDAÇÃOPraça da Concórdia

MHlI. 3

O proprietário deste estabelecimentoquerendo mudar de ramo de negocio re*solveu liquidar cem abatimento de 40 %do seu valor, taboas de louro, amarello,páo carga, sicupira, pranchas e pran-chões. ¦ l

Chama a attenção dos srs. proprietarios e mestres de obras afim de aprovei-tarem a oceasião.

PRAÇA DA CONCÓRDIA, 3PROFESSORA

Leceiona primeiras lettras, poitagaez,francez, bordados, rendas e outras pren-ilssem casas particulares e collegios.

Assim como se encarrega de qualquertrabalho;' bordadb a lã, seda, floco eouro e de pintara sobre fazenda.

A' tratar na roà Barão da Victôria n. 51.Ao pnbiioo

Retirando-me temporariamente para aItália, e não tendo sido possível despe-di-me de todos os amigos e fregnezesque me têm distinguido com a sna ami-sade, faço-o pelo presente offerecendolhes os meus diminutos prestimos. Oa-trosim declaro que vendi minha calde-raria n'est* cidade, aos srs. VingeazoPonzo e Ginseppe Rotondaro, os qnaesficam também como meus procuradores.

Cabo, 5 de m*i« de 1904.Egidio Antônio Ponzo.

— ¦¦¦ Lj**»»*ae»>»«a»»s«aa»a*.*i -"»

DespedidaAlbino de Souza Campos retirando-se

para Portugal em basca de melhoras asua saúde alterada, não podendo despe-dir-se de todos os seus amigos e fregue-zes o faz por este meio offerecendo osseus serviços naquelle reino.

Recife, 30 de abril de 1904.

drTfrutas GUIMAMESMEDIOO

Especialista em febres e moles-tias pulmonares tem o seu cônsul-torio á rua Larga do Rosário n. 50onde será encontrado das 11 ás 2horas da tarde.

Residência: Rua de Hortas n. 11,1.° andar.

Jurisprudência hipoteariae formulários pelo dr tlto fulgencio

Alves Pereira.Encerra este opunculo, que acaba de

ser publicado, as intelligencias da lei,de toda a natureza, sobre a matéria frequente de hypothecas, seguidas de v--rios formulários, que escasseiam, e senão dispensam.

Livraria Conternpnrqnea.ITm nani7 <Iae pretende fazer osUlli rapaxi preparatóriosparaocurso de pbarmacia precisa Cama pessoaque o leccione das 8 às lü horas d»noite. ' - . _

A tratar no cães da Regeneração n. dl)1.° andar, também de 8 horas da nonteem diante.

Não sendo competente é excusado apreséntar se. ,r nii 11 in in i i ii in ,

O dr. Silva e o acadamico Oscar Joséda Silva, explicam lioguas e sciem-úís.

Trata se no CÁes do Capibaribe n.36.

SECRETARIA AMERICIM• AUTOMÁTICA

Vende-se uma secreta-ria automática; na ruaNova n. 34

Ao commercio e ao publicoDeclaro que retirei-me

da cas 1 do sr. RodrigoPereira no dia 27 de abrilpróximo passado, por minha espontânea vontade.

Recife, 3 de maio deim.Manoel Victorino de Al-

buquerque.Aos srs. apreoiadoresl deobras de

arteVende-se ama peça importante histo-

rica de bronze veidedeiro, massiça emármore, negro, pertenceu a José deVasconcellos, fundador do Jornal do Re-cife a quem custou doas mil francos,cambio ao par.

Vende se barato, rua da Imperatriz n.37, loja.

Esperando sempreAinda se espera obter a

caridade de fallar com orvdm. conego João Fran-cisco Fernandes, na praçada Republica n. 13.

photogrãphíFpiereckRUA DR. ROSA E SILVA

—54 A—(ANTIGA. DA IMPERATRIZ)

iLokisIÍrecis-??-

—AGRADO E SINCERIDADEEncarrega-se de todo e qualquertrabalho de photographia,inclusive retratos a óleo etc, garantindoperfeição e nitidez, pois para este fioa

dispõe de longa pratica da arte e tem cons-tantemente pessoal habilitadíssimo

para satisfazer ao maiaexigente gosto.—Dedica-se cemo especialista :

em grupos, retratos de creançase do bello sexo.

Mez mariannoO Novo Mez de Maria, Flores á Maria,

A alma aos pés de Maria. Estes livrinhos de devoção encontam-se á venda m

Livraria ContemporâneaRua Primeiro de Março n. 2

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Pessoa competerjtemente pratica emtodos os negócios-, conhecedor de todoo norte, desde o littoral até os pontosmais centraes dos estados a pTtir da-qui * « Joro-magoa » « P^rü » c fferece aocommercio seus serviços como agente,representante tu mediante commis&ãono qne prcdudr.

Cartas na Tabgçariu Brazil â N. M. P.

Sr. Hearique LivinoCIRURGIÃO DENTISTA

Residência e consultório—Rua da Auror* n, 81, li* andar, junto u esUção deOlinda. -

Consultas e operações, todDS os diasdas 8 horas da manhã ás 5 da tarde.

KKSS0BfB*>aa*»Ki*a*B<aiKBsxiro*r2nB»x»'caKxsou o mez de Jesus, diversas obrinhasde devoção para o mez do Sagrado Co-ração de Jesus encmtram se à venda na

IMABR CONTRMPORAPARua Primeiro de Março n. 2

jnuto ao aro o de Santo Antônio ^

São todos assimO dr. Álvaro Sinval de Mour», medico

pela Faculdade ds liahia e medico region*l da 15.» circumscripção do estado do

Attesto que o DERüOL e o BLENOLdo harmüceutco Hearique E. N. S ntossão excellentes prepsrad-..< e como tsl ot>tenho empregado com t-fficacia, nu minha clinica, nas .ffecçõüs aquelle nosdart-os, herpes e empigens. e este nasblennorihagias e molesiias uterinas. Oreferido é verdade. '

Belém, 28 de janho de 1897.Dr. A Ivaro Sinoal de Moura.

DROGARIA MAGADE

GUIMARÃES, BR&GA &C.Rua Marquez de Olinda n. 60

Este bem montado estabelecimentomantém sempre soitimento de drogas,produetos chimicos e especialidadespharmaceutiCííS importadas ds» França,Inglaterra, Allem^nhi e N w-Yoik, g;-rantindo-se a genuidade ae seus produ-ctos.

Venie-se por preços sem competência—deposito geral da vardadeira Sdsa Cajoba e Cabcoinho,

'Sociedade Musical Gharanga doRecife

De ordem do sr. presidente convido atodos os nossos consocios á comparece-rem em nossa sede, domingo, 8 do corrente, á 1 hora da tarde, afim de tratar-se do pic-nic a realisar-?e no dia 13 demaio próximo vindouro.

Pede se o comparecimeato de todos oscomponentes da bauda.

Recife, 4 de maio de 1904.José Vieira,

l.o *ecret«rio.

Legião de Soccorros Mútuos dosOfficiaes da Guarda Nacional

ASSEMBLÉA GERALTerceira convocação

Dc ordem «so coustlnu convido a to-dos os srs. officiaes sócios desta Legiãoa se reunirem no s&bbado, 7 do corrente,pelas 7 horas da noite, em nossa sé e,afim de tratar se de assu-notos urgentes.

Recife, 5 de maio de 1904,Cüpitáo Alfredo H. da Matta,

l.« secretario.

AVISOMme. C. C. Gérard ?,""£&*'"

— ao publico quea sua casa continua co u o mesmo ramode negocio da antiga firma Jh. Gérard eque tendo recebido da Europa um lindosortimento de gravuras, photogravuras,chroraos e imagens, pellica de primeiraqualidade par* suas fabricações de luvas, mitaines de seda e fio de fiscossia.

Especialidade em quadros para retra-tos de molduras nacionaes e extrangei-ras.

Concarta-se qualquer espelho velho,doura-se e bota se aço de novo, por pre-ço rasoavel.

63-Rua Barão da Victoria-63LOJA DE ESPELHOS

MÀKOEt TOBDELLA.PHOTOGRAPHO

Continua a fazer retratos, grupos,paisagens, interiores, monumentose augmentos até tamanho natural.

Rua Velha n. 137 1. Mandar.

Táloal e a machina mais simples eaper*lUUul feiçoada para escrever LivrariaContemporânea.

Bolças de mão _temporanea.

ovo sortimentoLivraria Con-

¦ i ¦ ¦ ¦

•*Confraria do Senhor Bom Jesus da

Via Saora em sua egreja da SantaCruz.

FESTA no PADROEIROAs 7 horas da noite do dia 7 terá

Iogar o ultimo setenario: no dia 8 as4 horas da manhã terá Iogar a missada capellania ; as 11 horas depois quechegar sna exc, rvdm. o sr. bispo dio-cesano entrará a missa solemne prece-dida de tercias pontificando sna exc.rvdm ; a orchestra sob a regência doprofessor Manoel Américo executará amissa Santa Cruz, credo de Mercadan-te.

Ao evangelho, depois que o barítonoComoletti eantar a Ave Maria subirá atribnna sagrada o mesmo exc. rvdm.Senhor patenteando as virtudes da Cruz.Os solos serão cantados pelos melhoresprofessores desta capital. As 7 horas danoite entrará o Te-Deum Rio de Janei-ro, subindo á tribnna sagrada o padreAlberto Teh:eira Pequeno ; ao ter^minarserá queimado um bem prepirado fogode artificio. O pateo achar-se-á illuminado e embandeirado ; tocará em todosos actos a banda da ala esquerda doregimento de infantaria estadoal, de 5horas da tarde tocará em elegante co-reto a distineta nanda do clnb MusicalMathias Lima; de ordem da Mesa Regedora convido a todos os nossos irmãospira paramentados comparecerem emnossa egreja nos dias e horas assimreferidas afim de assistirem aos referi-dos actos.

Consistorio 6 -5—904.O Secretario

Manoel J. de A. Maia.

Apólices federaesDe conformidade com o edita! da de-

legacia fiscal, de 18 de março findo, ecom o art. 108 do decreto n. 9370 de 14de fevereiro de 1885, se faz publico queno incêndio havido na mesma delegaciaforam queimadas oito apólices da divi*da publica federal do valor de quinhen-tos mil réis cada uma, de ns. 2354, 2355,2356,3920, 3921. 3922, 9051 e 9052 e oitodo valor de um conto de réis cada nma,de ns. 7187, 7188, 273346, 273347. 273348,273349, 300015 e 300016, todas do juro de5 «/o ao anno e pertencentes aos herdei-ros menores do coronel Wenceslau JoséBaptista.

Recife, 12 de abril de 1904.Por procuração da tntora d. Josepha

Lopes Baptista.Pranciseo de Souza.

A Equitativa dos Estados Unidos doBrazil

SOCIEDADE DE SbGÜROS MÚTUOSSOBRE A VIDA

RUA DA CANDBLAHIAApólices sorteaveis em dinheiro mediante

sorteio6:000(000

«Recebi do sr. com» endador E. Gambaro, muito digno superintendente daEquitativa dos Estados Unidos do Bra-zil, sociedade de seguros mútuos sobre avida, a quantia de CINCO CONTOS DSREIS, em virtudb do sorteio de suas apoilices resgataveis a dinheiro, realissd~-no dia 15 do corrente, cuja importânciaé referente á minha apólice n. 7562, qaefoi sorteada; continuando a mesma emvigor como até então nas condições esti-puladas no contrato.

S. -Paulo. 18 de abril de 1904—AnfonioProost Rodovalho Júnior.*

Firma reconhecida por tabellião.

c Gymnasio Pio Americano—Rio, 20 deabril de 1904—A' illustrada directoria dr.Equitativa dos Estados Unidos do Brazil—Venho espontaneamente por meiodesta apresentar-vos as minhas felicitações pelos esforços que haveis emprega-do para a Equitativa chegar ao gráo deprosperidade em que presentemente seacha, e não êxito em i ecommendal-a atodos quantos desejarem nttlisar-se dosbenefícios proporcionados pelos segurosde vida. Se de ha muito não houvesse ?Equitativa merecido a confiança publica, bastaria a maneira perque se têmprocedido os últimos sorteios para queella se tornasse digna de receber as economias de todos.

As vantagens qne apregoa, são vanta-gens reaes e, por isso, posso recommeudal a aos que delia quizerem servir-secomo garantia do futuro. |

Apresentando-vos os meus cumpri-mentos, honro me em ser de vv. ss. -Amigo, obrigado e creado—Manoel Maria Lobato.»

PARA S. JOÃOFogos chinezes/cara-dur*, phosphoros

de estreitas, hengVJla, traques especiaesextra fortes, paper ae seda còm desenhose de outras qualidades psra balões e flôres, traques mignon, bailarinas, alta novidade para os festejos de

Santo Antônio,í S. João,

S. Pedro.i preços resumidos, vendem-se em grosso no

ABMAZEM DE PAPEIS E ESTIVAS DE

Abes Lima & G.35 — Rua Marquez de Olinda -- 3b'

ANTIGA DA CADEIA — RECIFE

Companhia Industrial Pernam-bacana

EXTRAVIO DE OBRIGAÇÕESO barão ae Souza Loão previne a quem

interessar possa, que extraviaram-setrinta e nove obrigações pagavei-» ao por-tsdor de su<* propriedade, ds as. 216 a248 e 250 a 255, da I.« serie, de jan,s dc6 o/e ao anno e do valor de rs. 20ü#000,cada uma.

Tendo intimado a Companhia Indus-triílPernambucína para os devidos fins,pede a qaem quer que seja, que naofaça negocio de espécie alguma, sobpena de nullidade e qae para quslquerexplicação ao c^so pode se entendercom o sr. Alves Rasa, no escriptorio OaCompanhia «Tethys», á rua do Commer-cio n. 14.

Recite, 9 de abril do 1904.

PIANOPor circumstancia particular cede-se

pelo custo um magnífico piano, retiradoha pouco, da Alfândega e ainda em caixa.

Rua da Imperatriz, 51, loja.

Ui.ILLUSTRE CLINICONinguém poderá ter como suspoito ou

gracioso um attestado do sr. dr. Bpptis-ta de Carvalho, porque não só é muitoconhecido nesta capital como um dosmelhores facultativos, como pelo seu ca-racter illibado, isento de toda e qual-quer duvida.

Elle expressa-se assim:Attesto que tenho empregado o Elixir

Depurstivo, preparado pelo sr. Claudi-no Lagos no tratamento de eezemas, deaffecções syphiliticas da pelle e doresosteocopas, obtendo sempre o melhorresultado, o que affirmo in fide medicis.

Recife, 5 de fevereiro de 1904.DR. BAPTISTA DE CARVALHO

Uma garrafinba de Elixir custa 3£C00.Acha-se depositado nas drogarias SU-

va, Companhia de Drogas e GuimarãesBraga & '

Sociedade Previdente Per dam-bucana

Commanico aos sócios desta associação, possuidores das cadernetas de ns. 1k 474, que, no dia 12 do corrente, expirto praso para a entrada de suas quotas,sem multa ; findo este, fica o sócio, quenão houver entrado com sua quota, in-curso na multa de 50 '/•, conforme determina o art. 12 dos estatutos.

Recife, 7 de maio de 1904.O theaoureiro,

Emggdio Figueira.

Itovi Recreativa CommercialSSSSAO DE ASSEMBLÈV GERAL.

Primeira convocaçãoDe ordem do sr. presidente convido a

todos cs srs. associados a compareceremem a nossa sede sccial, domingo, 8 docorrente, pel^s 4 horas da tarde, aflmdtelegermos a directoria.

Secretaria da Nova Recreativa Commercial, 6 de maio de 19ü4.

O l.o secretario,Joaquim Bezerra de Mello.

Verdadee fil.'. se-

no lug^r ecoroparecido Qusd.

porta cartões, 1 etager de nogueira, 1 im-portante porta-bibelot de bambu, 2 im-portantes quadros denominados : «Ledevm de*Village e La prediction accom-plié», 1 rico espelho todo de crystal, 2lindos jarros guarnecidos de metal, 2quadros oleographias, 2 jarros de por-cellana para flores, 2 ramos de flores ar-tificiaes, 2 lindos medalhões com paysa-gens, 1 tapete de pellucia para sofá, 2 di-tos para porta, 2 escarradeiras de por-cellana fina, 6 tapetes avelludados paraporta , 1 pelle, 2 lanças douradas paracortinados, 1 tapete grande para centrorfâ cola

PRIMEIRO QUARTOUm ezeeliente toilette com pedra, 1

cama com lastro de arame para solteiro,1 colchão para a mesma, 1 banca ae ca-ma com pedra, 1 carneira branca, 1 guar*nição iis toilette, diversoos enfeites datoilette, 2 figuras do biscuit. 1 thermo-metro com caixa, 2 jü-rin&os, 3 portaretratos, 1 tinteiro.

SEGUNDO QUiRTOfjfjUma cama para casai e cortinados, 1Perco, 1 meàiuha para costuras, 1 cabi-de elástico, 2 escarradeiras de porcelU-na, 1 ca.tiçul, 1 lavatoiio com pedra, 1linda guarniçao para b>vatorio, 1 garra*fa, copo e pjato p^raiavaUirio e 1 tapete»

TERCEIRO Q0ARTOUma cam. de lona nova, 1 espelo grau*

de, 1 caixa com embatidos, 1 tear, 1 ba«nheiio ue folha, 1 b^iJu «gath para água,

bahú de folha, 1 armário pequeno, 1cesta para roupa.

SALA. DE JANTARUma excellente mesa elástica de ca»

becciras ovaes, com 4 teboas, 2 apara-dores guarda comidas, 1 guarda louça, 1mobilia de vime .estufada com 1 sofá,

cadeiras de braço, 2 cadeiras de juncocom balanço, 12 de ga*rnição, 1 sofá dejunco, 2 eparadorés torneados, 1 relógio

p.red*, 1 quadro, 2 ditos com dcac^

úaL.\ I.*. F.\ LuzeiroSess.*. meg.". a: iuic*

gunda feira, 9 do corrente,hora do costume. Pe^e se omento de todos os OOàr.*

eMM.«.e convidasse ts todas as LLoj.RReg.'. do Or.*.

Or.*. do Recife, 5 de maio de 1904.E.*. V.'.

Argbat 6.'.

AGENTE BRITTOLeilão

aa.aíios de fruetus e caças, 2 qu^rliuheirf.gde parede, 1 cadeira para menino, 1 ditade junco com balanço para u enino, 1mesa grande de amarello envernisada, 1dita ao pinho com cavallète, 1 jr*rra comtorneira, 1 l*v*torio de ferr com guar*nição, 1 lavatorio de louça com tornei-ra e válvula para p«rede, 2 cupachos decôzc, 1 almofado,—1 cadeir»—carro paiacriança, 1 licoreiro fino, 1 photoaiobille,1 costureira nova forrada a pellucia comespelho» e seu. «ccessonos,diversas ces-tas para flores e pão, 1 impoi tanto obracompleta de Ce.sar Cantú com 20 volu-übs, v»ri«s cbras de liuer«tu>~a, bundc-

jis, porti toalhos, appmrelhos p*r* ai-moço e j mUr, copos, cálices^ cohtíres,talheres, bicias d'estanhü, balde p raágua servida, 1 taboa com cavalicespara ecgommados e muitos outros mo-veis de uso doméstico.Terça-feira, IO do corrente

A'S11 HORASSa rua do Queimado h. 73, 3.° an-

dãr, entrada pela Praça Dezesete(antigo pateo do Collegioj.

Ò agente Gusmão com potentementeautonsí do fará leilão de todos os mo-veis acima descriptos.

EDITA ES

osAo ocmmeroio

03 abaixo assign&dos convidamcredores de Tranquillino ífcPacheco,a virem receber suaa contas na razão de25 por cento, na casa Souza MendesAC.

Recife, 6 de maio de 1904.André Anacleto do Nascimento,Armindo Pereira Couto.

DR. CONSTANCIO PONTUALPrevine aos se >s amigos e clientes que

dá consnltas todos os dias nteis de 3 ás5 horas da tarde, em seu consultório aolargo do Corpo Santo n. 6, 1.° andar.

0 CASAMENTEIRO

B P i**O «) »-

W' g baoH(X, os K '•B °" a—H

^ m 5-g ^^o- "J3 o-co ^mÊ0s*

R- PI w g- ritKHÍa —| ¦ 0 r_

nf? *^

I

Voluntários para armadaDe ordem do sr. capitão de Fragata

Raymundo Frederico Kíappe da CostaRubim, capitão do Porto deste estado,faço publico que em virtude de ordemtelegraphica do sr. vice almirante mi-nistro da marinha, esta capitania conti-nua acceitsr voluntários para o serviçod'Armada Nacional.

Aquelles que desejarem se alistar po-derao se apresentar nos dias nteis a 1hora da tarde na Escola de AprendizesMarinheiros deste Lstado afim de sereminspeccionados de saúde

Capitan;a do Porto de Pernambuco,23 de março de 1904.

O secretario.F. de Siqueira.

Em continuaçãoDe 1 piano, bons inoveis, es-

pelho oval etc.O agente acima autorisado pelo illm.

sr. Aigemiro dos Santos e Silva, que seretira para o estado de Alagoas, fará leilão dos objectos abaixo :

Uma mobilia de jacarandá entalhada,1 dita portátil com 17 peças, 1 toilctUamericano, 1 cama franceza dompletamente nova e moderna, 1 dita usada, 1cômoda, 1 santuário, 2 marquezões, 1berço, cabidos de parede e columna, 1mesa elástica, 1 mesa grande de amarei*Io, 2 bancas, 1 guarda louça, 1 guarda-comida, 2 aparadores, 17 cadeiras de junco, 1 forro esteira p#ra sala, 6 quaaros.bonitos jarros, 2 centros de crystal per -mesa, serviço para toilette, 1 licoreirode fduttsia, 1 lamparina, 1 relógio deparede, 1 machina photognphica, louçade porcellana para almoço e jantar, 1 tear,

espelho quadrado, jarros douradospara plantas, talheres finos, copos, cali-ces, taças de champ- gne brancas o decores lavatorio de ferro com pertences,

escarradeiras, pays* gens, 1 cama defsrro, 1 sofá de páo c.rg-, 1 cadeira debalanço, 2 cadeiras de braço, candieírosde pendurar, auspen<ão e mesa, g*!he-teiro, colheres bandejas, mesa, jarra etrem de cosinha.

Segunda-feira, 9 de maioA'S 11 HORAS

Rua Princeza Isabel n. 13

Leilão

Laíão velhoblica n. 13.

e bronze compra-sena praça da Repu

Ao commercioJosé Nogueira da Silva chama a atten-

ção dos senhores negociantes de ch péospar* sen artigo publicado no Diáriode Pernambuco.

A. DE SOUZA PINTOADVOGADO

Escriptorio: Rna Quinzede Novembro—54—1.° an-dar.

BOA ACQUISIÇÂOVende-se ou arrenda-se uma

grande propriedade contendo cer-ca de 2,000 pés de coqueiros, exten-sa matta e mangues para exploraçãode lenha, tendo terreno própriopara criação de gado, comportan-do até 500 cabeças, perto de umaestação da linha férrea de S. Fran-cisco ; a tratar á rua do Barãoda Victôria n. 38.

ii-.ii -> ¦ c— .

FARINHA, FARELLO,

MILHO, ALFAFA,CEVADA E aVÊA

Vende se no armazém Bewfica, rua daCompanhia Pernambucana, 4.

Divertidissimo livro de sortes para asafogueadas noites deSanto Antônio,

São. João,São Pedro e

SanfAnnaDedicado ás multidões casadoiras: sol

teiras, vinvas, rapazes et«baquistas, porJUCÁ PERNETA & C.Litteratura a granel, fados, consas spi

ritas, engrossamentos do celebre come-ta francez

Mr. Gounaiiy Braizé

ULTRA NOVIDADEUma grande tabeliã para ganhar IN-

fallivelmente no grande azar da bicha-ria.

Dá se nm prêmio de5 = 000$000

a qaem provar que essa tabeliã não éinvencível!! 1

Preço de caia exemplar 1$00QÓrgão e piano

Por motivo de retirada para a Europa.se vende um órgão do fabricante Masm& Hammond de New-York com 13 tons ;assim como um piano do mesmo fabricante com três pedaes e armação deferro.

Tanto o órgão como o piano têm mui-to pouco uso. Trata-se na raa do Barãodo Triumpho 73 — 1.° andar.

A SJMANARevista de sciencias e lettras

Precisa de agentes n'este e outros es-tados para propaganda e acquisição deassignaturas e annuncios maüiante com-missão.

Rua Duque de Caxias, 37RECIFE

Loja de fazendasVende-se uma imper-

tante loja de fazendas narua Barão da Victôria.Com as fazendas ou só-mente a armação á von-tade do comprador. Ser-vindo a mesma não sópara capitalistas comopara principiante devidoás boas condições em quese faz o traspasse e porser muito módico o aluguel do prédio.

O motivo da venda éseu proprietário ter outronegocia a e não poder es-tar a testa deste.

Informações á rua Du-que de Caxias n. 59.

São todos assim^O dr. Olegario da Costa, medico pelaFaculdade do Rio de* Janeiro, delegadodo 4.» districto sanitário do estado doPará, membro da junta de hygiene domesmo estado, etc, etc.

Attesto qne tenho empregado em minha clinica os preparados denominadosBLENOL e DERMOL, de propriedade einvenção do pharmaceutico Henrique EN. Santos, de cujos tenho colhido excellentes resultados, o primeiro nas blennorrhagias e o segundo nas empigens,dartroõ e f ieiras. j|

Pará, 24 de agosto de 1897.— (a) DrOlegario da Costa.

Alfândega de PernambucoEDITAL M 8

Segunda prmçaPor esta inspectoria ae faz publico que

no dia 10 do coraente á 1 hora da tardanum dos compartimentos deata repartição serão vendidos em hasta pnblíca asmercadorias ab»ixo declaradas:

Armazém n. 5725 kilos de papel, cortado, avariado

de água e fogo.2 peças de machinismo sem classifica*

ção eeoeci»! na tampa933 kilos de cordoaiho simples em pe-

çts, avariadas d*agua e fogo.20 pedaços de barricas com alvaide de

chumbe, não se podendo calcular o pe-

16 kilos de achas não classificados devidro n. 1, coalhado para usos não es-pecífirados. '¦¦ .:.'¦..

95 kUoa de obras de ferro batido, naoclassificados, avariado d'*gua n fogo.sãlO kilos de obras não classificadas deterra, batido e esmaltado, avariado deaana e fogo,

20 kilos de capas de vidro n. 1.58 kilos de agulhas, alfinetes e canive

ta» inutilisados.14 kitos de jarros e vosss para água

de cheiro de vidro n. l.-de cor.504 kjlos de fio tinto simples para te

colagem. . .38 agulhas de pravaz para mjecçoes

bypodermicas. , . ..Marca B. S.-üm barril contendo 58

kilos de vinagre.Marca M. — Uma caixa contendo 14J0

crammas de ameixas avariadaa.Marc C. D. C—-N. 1/25. 25 caixas con

tando soda e mais 17 kilos de wí*k.Alfândega de Pernambuco, 6 de maio

da 1904.U inspetor,

M. A. de Carvalho Aranha.

Ultimo leilãoAgente Pinto

Da casa térrea da rna da Victôria ou-tr'era Nova Descoberta n..., qae rende480^000 annuaes, uma dita o a rua da Jan-gana, mei^gu, servindo de ha se as offer-t-s obtidas, devendo n'aquella oceasiãoeffecntar-se a venda deffinitiVA, comquem melhor vantagem oferecer.Pertencentes ao espolio de Manoel Reis

de; Oliveira.Seounda-feira, 9 do corrente

A'S 11 HORASNo sobrado da rua do Bom Jesus

n. 55Isto de conformidade com o ultimo

despacho do illm. sr. dr. juiz de orphãosem virtude do parecordos interessados,

LeilãeDe nm variado sortimento de amos-

trás de chapéos de differentes qualidadese feitios.Segunda-feira, 9 do corrente

A'S 11 HORASAgente Pinto

No armazém da rua do Bom Jesusn. h-5

Por oceasião do leilão de fiteii os e ou*tros moveis.

Da casa térrea da rua do Conde daBoa Vista outr'oia travessa da rua R saln. 65 edificada «>m chãos pfnpri?K.

Segunda-feira, 9 de maioA'S11 HORAS

No armazém da rua do Bom Jesusn. 45

O agante Pinto levará a leilão a reque-rimento de d. Marianna Riedel iaventa-riante dos bens deixados por seu mari-do Jacintho José João de Amorim e pormandado do illm. sr. dr. juiz de direitoIo civil, a casa acima mencionada.

KEILAOAgente Pinto

No sobrado da rua do Brumn. 73

De 1 rico piano forte e novo de em to2:4ü0#000, do fabricante Mason & Ham«lin, 1 órgão americano do mesmo fabri-cante, perfeito do mesmo preço 2:400^000(casa preale), 2cadeiras para piano e or-gão, 2 estrados, 2 tapetes aveludad-s, 1mobilia *5e jacarundá, 1 lindo espelhodourado, 1 excellente estante de jscaran-dá, 1 mes* secretaria, 1 cadeira de ros-ca, 1 estante para livros, 1 etager de pa-rede, 1 rico candieiro com pé alto desubir e descer, lindos cortina os "e re-posteiro, 1 tapete de centro e outros ave-lu lados, 1 jardineira, lindos quadros aóleo, cadeiras de balanço, de vime c defantasia,l candieiro de suspensão,mesas,bibelots e enfeites de mesa, pannos demesa a muitos outros acessórios de salade visita.

SALA DE JANTARUma mesa elástica, 1 guardu-louç», 1

guarda comida, 1 aparador, 12 cadeirasde junco, 1 sofá de amarello, 1 candieirode suspensão, linios candieiros de me-sa e de suspensão, 1 apparelho de por-cellana para jantar, 1 dttò para chá, 1porta queijo, 1 licoreiro, copos, cálices,garraf' s e compoteiras,

Um viveiro com canários, 1 rica ma-china de costura.

QUARTOSUma cama franceza, 1 dita de ferro

com lastro de arame, 1 para menino, 1guarda roupa, 1 commoda, 2 lavatorios,cabides, 1 mosqueteiro, 1 cadeira priva-da e muitos outros moveis de quartos.

Trem de cosinha, 1 armário, bacias,latas, gallinhas gordas, 1 grande lote decarvão, palmeiras e outras plantas.

Mrs. James Browa, tendo de fazer umaviagem a Europa faz leilão por interven-oão do agente Pinto, dos moveis e maisobjectos da cisa de sua residência á raado Brum n. 73.Terça-íeira, IO do corrente

A'S 11 HORAS

——————-*==^-i=»-ií—.

Machina de bordar a mmExecutam-se lindos trabalhos em alto

e baixo relevo, em algodão seda e lãsobre qualquer fazenda.

Trabalho garantido e fácil.Preço 250000. A rua Nova n. 18 1.*

andar,

DEd-ARACOESVeneravel Irmandade do Divino

Espirito Santo do RecifeMESA. GERAL

EleiçãoDe conformidade com as disposições

do compromisso desta veneravel irmandade, convido a todos os caríssimos ir-mãos a comparecerem em nossa egreja,domingo, 8 do corrente, ás 9 horas demanhã, para assistirem a missa votíva eao meio dia, para, reunidos no respecti-vo consistorio, em sessão da mes» geral,proceder-se á eleição da mesa regedorapara o anno compromissal de l»u4 a1905. _ ,

Consistorio da irmsndade, 5 de maiode 1904.

O escrivão,Fernando Magalhães da Silva.

Aug.\ e Resp.-. Loj.\ Cap.\ Rest.\Pern.\

De ordem do Pod.*. Ir.*. Ven.*.cenv.*. a todos os Ilr.*. para a sess.*.de El.*, dos LL.*. eOO.*., que terálog.*. no dia 10 corrente, terça feira.

Recife, 5 de m«io de 1P04- „ _Antônio de Mello 30. •,

Seç.*, int.%

2.° Importante leilãoBom emprego de capitalTerça-feira, IO do corrente

A'S 11 E MEIA HORASNa agencia d rua da Imperatriz

n. 49O agente Silveira, autorisado por

mandado do illm. sr. dr. juiz de di-reito de orphãos a requerimento doinventaríante dos bens deixadospor fallecimentc de sua mãe d. Jo-sephna Sebastianá Cavalcanti deAlbuquerque Arco Verde Pernam-buco Marques, levará a leilão ametade dos prédios e terrenos nolugar «x Chora Menino » e autorisa-do pelos consenhores a outra me-tade dos prédios e terrenos no mes-mo lugar,

O grande terreno conhecido pora Chora Menino», íreguezia daBoa-Vista, tereno próprio, 28 casaspequenas, 1 sobrado, 1 casa térreagrande, 1 capella no mesmo lugar.

Os srs. pretendentes podem examinar.

LeilãoDe excellentes moveis, quadros a

óleo e oleographia, crystaes, por-cellanas, metaes, e artigos dephantasia, 1 importante obra deCésar Cantú complet,.

A saber:SALA DE VISITAS

Uma importante mobília de j «carandá,quasi nova, entalhada, torneada com pa*iHd no encosto, composta de 12 cadeirasde guarniçao, 1 sof-i, 4 cadeiras de bra-ços e 2 dunquerkes cc m pedra e espe-lbo, 2 cadeiras tesoura, 1 estante paramusica, cordões para c ortinados, 1 grupo de figuras de terra cutta, 1 telesco-pio com vistas, 1 binóculo, 1 lindo por-ta flores de bambu com vasos. 1 lindo -

LeilãoDe bons moveis, quadros, espe-

lhos, porcellanas, crystaes etc.A saber:

Uma mobilia de junco, 6 qu-ídros, 1 es-pelho oval, 5 jarros, 6 et-geres, 1 tapetepara sofá, 3 escarradeiras, 3 candieiros,2 cadeiras pretas, 1 cama para casal, en-talhada, 1 espelho grande, 1 dito peque-no, 1 importante lavatorio com tampo depedra e espelho, 1 mesa de amarellocom gavetas, 1 cabide de junco, 1 ditode amarello, 1 candieiro de suspensão, 1despertador, 1 candieiro para toilette, 2lotes de vidro, 1 costa p9ra mesa, 1 lava-torio, 2 escarradeiras de agatha, 1 mesagrande de amarello com gaveta, 3 con-sollos, 1 sofá, 1 lavatorio de ferro, 1 mai -qaesão, 1 colchão, 1 machina de costu-ra, 1 mesa para a mesma, 6 quadros, 1t banca, 1 malla, 7 cadeiras, 3 cabides,bandejas, 1 marqnezão, 1 taboa para en-gommado, ferro para engommar, foga-reiros, lonças avulsas, apparelhos paraalmoço e jantar, copos, cálices, talheres,colheres, trem de cosinha, bacias e mui-tos outros moveis e objectos de uso do-mestiço.Quarta-feira, 11 do corrente

A'S 11 HORASNa rua Marquez de Olinda n. 27.

1° e 2.° andaresO agente Gusmão autorisado fará lei-

lão de todos os moveis e mais objectosiicims referidos.

CO _£BGiODIA 7

MBRCAD0 DE CAM310O merendo de cambio sbrio a 12 d, roan-

tendo-se após a* no'iciar do Rio, declinandopcuco depois para 1t 31/M, voltando mais t» rde112 d, taxa quu foi cunservada em posiçãoduvidosa até ao fechar.

A cobrança de saques foi feita n 12.O papel particular foi negocialo a 12 Vie o

123/a-UERCÂD0 DE GÊNEROS

ASSUCA.R—(Cotações da associação Àgricola)Usinas..... â a ftCrystaliàades......... fí a 3üemerarae. & a jjBrancos...,..^ 3a600 a 458OOSêmenes.....,.<....- 20700 s b^ooe

ftttHiàShS&iX¥^ "• 1 '—~sAi*f!>*'i -*¦»' I Él j»l p•J>iS&£&e&Mn** -íl *:-i.,»*i.;Jt,iÍÜ-Í»|-rfJ iii.,v- é*í##^ft*!íí; ¦

¦'.-'. --¦¦' i.'-'-T rfBSfàmmf. '."f->-=.¦".- ---iTi.^-'.»..,- m MUTILADO

Page 3: l» H fl FO H TIM coração bemfazejo da mu- …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00104.pdfJ-r Í^.'N.''*: rfs»S iS ^ERlSTAMBUGO Domingo, 8 de Maio de 1904 ANNO *4. XXVII ÍA88IQNATURA

BSjSWA *W-

#„_i

isn 104 A Provincia—Domingo; 8 de Maio 3Mascavados • ¦ • 1*800 » IJgJ»Brutos seccos • lô800 a 10900Brutos mellados..... # a ARetamop. mim 40300 a 1|400

algodão. — Não constou negocio.Aguardkntk.—Cota-se nominalmente par»

• agricultor da 900 a 1# a canada, con*formo o grau.

Álcool—De 38 gráos, cota-se nominalmen-3S te para 0 agricultora 11700 e de 40 gráea

a 14800 a canada.Borracha. — Cota-se nominalmente a de

maníçoba de 2JJ200 a 4|000, e a de manga-jeira de ljOOO a 130400, o kilo conforme aqualidade.

BA9A.8DEMAMONA. — Cota-se a 10850 nomi-nal na estação, os 15. ciloa.

Caroços na algodão. — Cota-se a 859 réisnominal, oa 15 k"c>*>.

Couros espichados. — Cota-se » 10200 no-minai.

Couros salgados saccos—Cota-se de 18020a 10040 nominal. . , . „„.Couros vkrdbs. — Cota-ae nominal de 0006W rAla • kilo. •

Café Vendas de 90500 a 100000, conformea qualidade. .

Cbra d« carnaúba. — Cota-se de primeiraqualidade a 84|000 a a de segunda a 310,os 15 kilos. . _ ,

FB_to --Mulatinho d» S. Paulo cota-se no-minai de 180 a 180500. Mulatinho do esta-do Tfcndido de 190 a 200 conforme a qua-lidada, noarmaxem doa Compradores.

Farinha db mandioca. — Cota-se a de for-to Alegrada 110500a ISA* nominal., • * deSanta Catnarina de «0 a 130 nominal.

Milho. — Foi*- ndido gênero perfeito a 150réis o kilo. conformo a qualidade e pro-cadência e gênero bichado também foi yen»dido a 120 réis o kilo.

Pblles db cabra.—Cota-se a 40*00 cada

Pbllks dk CARNMRO.—Cota-se a 1*300 ca-da uma, primeira qualidade.

So_.-f*ò ''-sr.

?•'¦ «*^»0 a 130000, cenformira qualidade rrH» meio nominal.

BOLSA C0MMERCÍÁL~DE PERNAMBUCOCOTAÇÔBS OFFICIAES DA JUNTA DOS CORRB-

TÒR_Em 7 de mato dei904

Cambio sobre Londres a 90 d/t a 12 d, por10000 do banco. „ ,. 4Presidente,

Augusto P de Lomos.Secretario,

Eduardo Bubouta.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM-BUCO

HOIA DOS TALORI1 D*8 MEROADOMAl DK PRODOOClO I «""JÍA-

0T0RA DO HSTADO snJKIT.S AO WK.ÉTO D» "WRTAÇXO

Semana de 9 a i* de abril de Í904Assucar branco, kilo.........»»»»"»»Assucar demorara, idem. ......•»••••Assucar mascavado, idem • • •Assucar refinado, idemAlgodão em rama, idem. .........•••Arroz em caroço, kilo..««••••Arroz de casca. idem.•••••••••••••••Azeite de coco, litro....»•••••• ••••••Azeite de dendô, idem..........»••••Azeite de peixe, idem.......» • ¦Aguardente (cachaça), litro gi£JAguardente decanna, idem.»........( ffjwÁlcool, idem ••••• g?S£Bagas de mamona, kilo............... o$nnBorracha de mangabeira, idem ^*~Borracha de maníçoba, idem ^rqo

0*'OO

0240020001000310

1018002000140

10800

!»¦••¦••¦¦«¦¦••

¦ ••••»

!•••••¦•••••¦

»•¦••«¦

• •••••••¦¦

IIIMMI

Cacau, (frueto) idemCafé bom, idem .....Café ordinário, idem.Capilé, litroCaroço de algodão, kilo..............Cascos de tartaruga, idem. •••••••••Cera em bruto ou preparada, idem..Cera amarella, idem.......•••••«•••Cera carnaúba, idem,.Cerveja, litro ....•••••••••»•••«Chifres idem ...••••«Cidra, litro.Cobre.kilo ---Couros seccos espichados, idem ....Couros seccos salgados, idem.......Couros verdes, idem ...»» •Cognac, litro •Doces, idem ....••••»«•••••••Décimos vazios, um "ti' *Farello de car. de algodão, idem....Farinha de mandioca, idem.........Feijão,idemFumo óm folhai kilo.. ........••••••Dito em rolo ou corda, idemDito em lata, idem .......•»•••.••Dito picado ou desfiado, idem ......

• . * í'« a ¦ é • ¦ è • • • • •\*

,s, kílo li.i.l......IIl11|•«• r • I

ll»llttll»»ll

Genebra, litro.Gallinha. uma..Licores, litro ..Massas alimentíciasDita de tomate, idemMilho, kilo ......."•••'••Mel ou melaço, litro ...Mel de abelhas, idem..Óleo de bagas de mamona, litro.Ovos, cento ••••;"• * "•' • '!À '„ * * *Óleo de caroços de algodão, idem...Óleo de mocotó, idem...• »•••Óleo perfumado, idemOssos, kilo .....«••••Ouro, gramma.Pólvora, idem ........»•• «••••Prata, gramma .....••••Pipas vazias uma •Quintos vazios, um. ............»••••Resíduos de algodão, kilo.Dito de caroço de algodão, idem ....Resina de jatobáSabão, idemSandálias, parSebo ou graxa, kiloSementes de carnaúba, idem. .....»•Sola, meio.......•••••«»••»••*••••••Terços, um.............. ••«•¦Unhas, cento...........«•••••Vermouth, idemVinho de cana, idemVinho de fructas,idem.Vinagre, litro.•••••••••••••••••Vaqueta, kilo

>••••••••••!••••••

»•••••••

(•••••••••

048010OOÍ>0055

1000002000050000107001000040000100001000009700920058006001000010000007002600*7004400550106501054002000

10OCn100001000001*000401080005000020006008067000300880

10-íOO0020

150000200 003000070«800r100000800

70000300000400050002000200010040000

3.» Secção da Recebedoria do estado de Pernambuco, em 7 de maio de 1904 — (Assig-nados), o chefe /. /. Alves de Albuquerque.Approvo, Marianno A. da Medeiros.

MERGiDO DE 8. J0S1rÁsCOa no DIA

Carre "stat de 10000 a590TéiliSnínoí de 10000UarnetroD de 13400 a ljMO.Karinha de mandioca de 10500 a.10300 fila-fet ão de 2*000 a 1-Í800.tilho de 900 a 800 réis.

MANIFESTODo vapor nacional Maranhão, entrado dos

portos do sul em 5 e consignado a Pardo Viei-

Armarinho 1 caixas a Silva Neves & C, 1 aVirgilio Cunh»! i a Pedro Netto. Amostras 1volume a A. O. Boudouin.

Bsabante 5 caixas e 2 fardos a Alvarás deC»valho & C, 1 a i. J. Araújo.

Charutos 1 caixa a Almeida Machado. Caféno saccos & ordam. Calçadn 1 caixa á viuvaCaminha, 1 a Alves Correia & C, 1 a F R. daSilva. 1 a J. B. Guimarães, 1 a Pedro Villa Nc-v*. 1 a J. Lopes & Duarte. Cliipéos 1 caixa aAugusto Fernandes & C. Casto 1 caixa a Pa-c'ro Natto. ¦'"' -.

'-'^ ¦-¦_Droeas 11 volumes á Companhia de Drogas,

li a F. M. da Silvo, 4 a H. da Moraes, 1 a Mo-reira Braga, 1 a Pereira C«raeiro & C, 1 a J..ia Silva Faria, 1 a Guimarães Biaga, 1 a F.Dias da Costa. ;

Espartilho 1 caixa a Pedro Netto.FaL%das 1 volume a F. Lima CouUnho, 1 a

J. Caçi^or, 1 a Ribeiro & C., 1 a Manoel doCarmo, 1 a A. G. Cunha, 1 a Fernando Silva &C 2 á ardem, 4 a Mendonça Santos _ C. 1 aGuerra Fernandes & C, 1 a Souza Mello. Formas para charuto» 1 volume a A. Sovlec. tamo 7 volume» a F. Ramos. Feijão 200 saccos aGuimarães & Valente.

Jornasa 1 caixa a E. Hiasetti.Livros 1 caixa a R. M. da Costa. 1 a M. N.

de Souza, 1 a J. B. Edelbrock, 1 a Machado &Pereira. áitav. .

Mercadorias 1 velume a Alies Br*g», 1 * An-tonio Braga, 3 a Lima & Coutinho. 1 ao 40 ba-talhão de infantaria. Maieriaea 1 volume a J.Pernambuco, S ao chefe do telegrapho, 1 a Ca-pitania do Porto. Musgo e outros artigos 2 vo-lumes a A. Oliveira.

Peixes 48 fardos a Pereira Carneira & C. Pa-pel 19 fardos a Araújo & Jayme, 5 a F. MoreiraPadra 1 caixa a Lima & Coimbra.

Tecidos 5 volumes a J. Alves de Mello, 16 aI L. Teixeira, 8 a Souza Lima, 3 a João Cata-dor, 5 a Gonçalves Cunha & C, 3 a Martins &Rodrigues. Ia Fernandes Nunes &C, 1 a Ce-sar Medicis, 1 a M. Garcia, 1 a Amstein & C, 5ã Olinto Jardim & C, 20 a Alves de Britto & C.5 a LourSo Mais

'& C. Tintas 3 caixas á or-dem.

CONSUMOHBRCADORIAS DESPACHADAS B* 15 DB ABRIL

DB 1904GRl BRETANHA

O. Jardim & C. 7 volumes com 1878 kilos detecidos de algodão. __. . .. .

Tsborda * C. 2 volumes com 290 kilos demoinho para fabrica. .

A. de Carvalho _ C. 4 volumes com 351 kilosde obras de leuça • estanho em obras.

L. Dietiker & C. 2 volumes com 372 kilos detecidos de algodão.

Companhia Industria] Peraamhucana 3 volu-mes com 357 kilos de sode cáustica.

A. P. da Silva & C. 1 volume com 98 kilos deobraa de feiro.

Viuva de Manoel dos Santos Villaça 152 volu-mes com 2958 n nlos de obras d feira.

J. Ferreira & C. 1 volume com 13 kilos deobras de tecidos.

G. Cunba & C. 2 volumes com 425 kilos detecidos de algodão.

H. Rouquayrol 1 volume com 71 kilos damedicamentos.

A. de Britto & C. 9 volumes com 3408 kilosde tecidos de algodão.

A. P. da Silva & C. 2 volumes com 266 kilosde faca» s feiragens.

M. S. F. Bastos .1 volume com 89 kilos de°m!

J. dos Santos 1 volume com 1 kilo e 100granimas de.obras;de tecidos de algodão.

L. Ma<a & C. 13 volumes com 3337 kilos dete cidos de olgodSo.

G. Mattos Irmãos & C. 2 volumes com 337kilos ds obros de tecidos de algodão e 1 ditocom 53 kilos de canivetes.

DB ALLEMANHAF. Rodrigues & C 21 volumes com 1263 kilos

de louça.Lima Coutinho 1 volume com 44 kilos de

brinquedos.A. de Carvalho & C. 4 volumes com 635 kilos

de obra? de vidros e 3 ditos com 313 kilos deferragens. .— ... ., x. -

J. Ferreira 2 volumes com 105 kilos de bnn-quedo».F. Braga * C. 1 volume com 64 kilos da ca-deiras de madeira.

J. Ferroira 2 volumes com 203 kilos de obrasde vidrop. , .

J. J. Tor -es da Costa 1 volume com 129 la-los de ftrragens. ,„,., . t

M. Colaço & C. 3 volumes com 13 kilos de te-cidos de algodão. „_„,„

Ramos e Silva 1 volume com 373 kilos depiano e perteaces. .— ..,

A. P^ da Silva * C. 1 volume com 175kiloade obras de vidros, 2 ditos com 148 kilos deobras de cobre, 1 dito com 136 kilos de obrasde ferro, 1 dito com 97 kilos de obras de vi-dros, 2 ditos com 121 kilos de obras de vidrase de farro, 2 ditos com 170 kilos de obTas cieff rra galvanisadaa e 1 dito com 90 kilos de co-

Guerra Fernando & C. 1 volume com 112 k.i«los de tecidos de lã. •

Fonsecn Nunes & C. 1 volume com 42 kilosde caixinhas de papelão, vasias e 2 ditos com229 kilos de cestas de vime.

Macbalo, Pereira & C. 1 volume com 53 ki-los de ob*-as de lã, 1 dito com 39i kilos de co-beTtorea de algodão e 1 dito com 5 kilos decbales de lã. _ __,_

E. «Jornal do Recife» 10 volumes com 2_Bkilos de ps oel <f e impressão.

L. BTbasa & C. 250 volumes com 75530 kilosde bMa as. ,„„. ,.«£•

Br*z Silva & C. 50 volumes com 5000 kilrsdn ? nlfAto de magnesia e 3 ditos com 100 kiUisde anilina. ann. .

E. Guedes & Duarte 2 volumes com 200 ka-los de sevadinha. „„„

J. A. Costa 1 volume com 80 kilos de produ-cto chimico.

DE MONTEVTDEOS. Guimarães & C. 260 volumes com 23290

kilos de xarque. íinnnA. B. Rosa Borges 503 volumes com 44900

kilos de xarque e 50 ditos com 22000 kilos de

Amorim Irmãos & C. 1060 volumes com....88111 kilos ae xa*que.

francaL. Coimbra 1 volume com 268 kilos de obras

de terro e de vidros.M. CoJsç:» & C. 1 volume com 204 kilos de

espelhos pequenos.H. Rouquayrol 28 28 volumes com 4807 kilos

de medicamentos.L. B»rb«a & C. 100 volumes com 2530 kilos

de manteiga.J Calxeira 24 gayolas com pasf aros vivos e

G Matto» Irmãos & C. 1 volume com 238 ki-ios de perfumaria». .„ . „

M. Fonte _ C. 2 volumes com 433 kilos de vi-rtVt ' '

G." Mattos Irmãos & C. 2 volumes com 283kilos de perfumaria? .

ITÁLIAPadre Clelio Sirone 2 volumes com 393 kilos

K. Luiídgrain 61 volumes com 15250 kilos deenxefre.

ANTUÉRPIAE Guedes & Duarte 2 volumes com 200 kilos

de eagú. -; _DOS ESTADOS UNIDOS DO NORTE

D. Pereira & C. 1 volume com 28 kuca deamostras d^ f ri nha e de manteiga. .

Guerra Fernando & C 1 volume com 224 ki-tos de tecidos de algodão.

TT _ SP A NH A.José P. Birbosa & C. 22 volumes com 1630

kilos de vinho.PORTUGAL >

J. P. & Barbosa 45 volumes com 2328 kilos deT

Companhia de Drogas 8 volumes com 120kilos de louro cerejo.

H. Rouquayrol 1 volume com 113 kilos demedicamentod. .0.n

Loureiro Barbosa & C. 300 volumes tom 4830kilos de vinho. „_, „ .

N. Pedrosa & C. 10 volumes com 288 kilos dePV. Barbosa & C. 140 volumes com 8"00 kilosde azeite de oliveira, 135 ditos com 5580 kilosde vinho. .

N. Pedrosa _ C. 5 volumes com 408 kilos devinho, 4 ditos com 145 kiloa de »gua mineral.

DE HUNGRIA „„„,,_.Ca8tor PereB & C 100 volumes com 8750 kl-

los de fírinha de trigo.DA SUISSA

L. Barbosa & C. 40 volumes com 980 kilos deleile em conaerva.

R. Silva Marques 20 volumes com 360 kilosde leite em conserva. -

HOLLANDAL. Barbosa & C. 45 volumes com 687 kilos de

queijos.DE URUGUAT

M. M. da Nova 500 volumes com 44500 kilosde xarque.

HXPORTAÇAOCM 6 DE- MAIO DB 1904

ExteriorNo vapor francez Magellan, p»ra Bordenux,

carrepou : J. Manosl Caixeiro, 910 caixas compa«stros seccos.

No vapor inglez Mars, para Oruguay, carre-

faram : P. Carneiro & C, 400 barricaa com

3200 kilos de assucar b^wnco.No vapor francez Magellan. para Bordenux,

carregou : A. Ommundaen, 15 caixas com 765kiles de parasitas. interior

No vapor nacional Afaran/ião, para Manao«,ra-reg»r«ra ; F. Vital & C, 20 pacotes com 160kilos de doce. :.' S ,,: •".

No vnpor naciorjat Continente, para o Ara-caiy, carragaratn ; P. Pinto & C, 5 pipas com2650 lii ros de aguardente.

No vapor nacional liaranhão, para o Para,carregou ; D. M/Tlins, 50 pacotes com 400 ki-los de doce. .'•' • _.

No vapor nacional Planeta, para a Rio, car-reearam : M*rtins Moreira & C , 2000 saceoscom 150000 kilos de ca ocos de algodão.

No vapor nncional Continente, para o Mera-nhão. carregaram : G. Fonseca & C, 75/s com6450 kilos de àssu-ar branco.

Nà va^cr na-iona' Maranhão, para o Para,cairaga an : Braga, Sá & C. 0 caixas com cal-çados.

No vapor nacional Jaboatão, para Camesim,carregaram : M. Souza & C., 12 barris com1032 litros de álcool. _ \

No vap-r nacional Continente, para e» Pará,carregou: A. Borges, 100/, com 8500 kilos deaa-mcir branco.

No vaaor nacional Jaboatão, para o Ceara,carregaram : M. Souza* C, 10 burricas com1000 kilos de sebo.

Na vapor nacional Planeta, para a Bama.car-regou : R. Brothers, 350 saccos com 19440 kilosde farelle. . , r.

No vapor nacional Jaboatão, para Camocim,carregaram .• P. Alvea * C, 20/,yu e 30 sac-cos com 4290 kilos de assucar branco e 500saccos com 3750 kilos de assucar mascavado.

No vaocr nacional Jaboatão, para Amarra-ção, carr*garí_ : Miranda Souza & C. 320 vo-lumes com obras de ferro.

No vapor nacioaal liaranhão, par* o Cf ara,carregaram; Moreira & C. 2 caixas som 720 ba-i alhos. _.

No vapor nacional Planeta, para • Rio, car-ragou : José T. Lapa 30 pipas com 18216 litrosde aguardente. - .

No vapor nacional Afaranacw, para Manaos.carregaram : Meraira & C. 1 cajxa com 144 ba-ralhos. „ ..

No vapor nasional Continente, para Ma-a-nhão, carregaram : A. Silva & C 35 barricaa e25/, com 8000 kilos de assucar branco. .

No v#por nacional Maranhão, para o Ma-náos, carregaram: Porto & C. 6 caixas com58000 charutos.

No vapor nacional Planeta, par* o Rio, c»r-regaram : P. Pinto & C. 35 pipas com 18550iltros d*, álcool.

No vapor nacional Maranhão, para o Paráoarregou : José Gil Menezes 12 caixas com60DO ovos.

No vapor nacional Planeta, pa~* o Rio, car-rsgou : José Gonçalves Dias 1 caixa com 240kilos de vaquet&s e 1 dita com 142 kilos deraspas.

N-» vapor nacional Belém, p'ra Manáos, f.»r-regaram : Loyo & C. 162/, barricas, 248/4 »75/g e 25 snecos com 63815 kilos de assuc*rbranco e 2 barricas com 300 kilos da carvãoanimal.

No vapor nacional Planeta, ptr» o Rio, car-regaram : Medeiros áb C. 25 pipas com 18452litros de aguardente.

No vaper nacional Planeta, p;ra Maceió, car-regeu ; José Gonçalves Dia? 1 c»ixa com 34 ki-los de vagueias, 5 courinhos e 1 atado com 100kilos de )a>ps°.

Ná bsrc«ca Nubia. para Camtragibe, cair*gou ; Estevão de Gusmão 4 saccos com 240kilos de café e 8 caixas com 140 kilos de sa-bjp.

No biate Reg'neia, para Moseoró, carregou :F. A. Mattos 20 saccos com 1200 kilos rie assu-car br*nco e2 ditos com 132 kilos de assucarm*«c«vado.

Na brrsaça Nubia, para Camaragibe. carre-ga an ; L. Barbosa & C. 1 sacco com 120 kilosde c*fé-

Na barcaça Estrelhna, para Maceió, carrega-ratn L. Barbosa & C. 10 ra;xas com 60 kilosde crassas, 1 dita com 50 kilos de massa delómáié

No hyate Neptuno, para Mossoró. carrega-ram; N, Maia & C. 3 fardos com 205 kilos detecidos de algodão.

No cuter Jaquary. para Macabyba, carrega-ram : Santos d» Figueira & C 5 saccos com300 kilos de cate, 3/, com 174 kilos de assucarbranco.

Na barcaça Filha dos Montes, para Aracaju,carregaram; F. Irmãos & C. 33 caixas com660 kilos de sabão.

No hyate Florida, para a Psrahyba, carrega-ram: L. Barbosa & 6. 7 caixas eom 49 kilos dertaisas.

Na baasaça Sympathia, para Mam«tnguape,carregaram : Dubeux & C, 4 bar/icas com 860kilos de aesucar renn«do, e 10 ditos com 750kiles dé assucar mascavado

No hyate Banzo, psra Mossoró. carregaram :F. A. Cardoso & C. 2 birris comi 160 litros devinagre.

N* bsrraça Paraguassü, para a Parahyb»,A. Cruz & C. 20 barris com 1/, barris com 260li'r'is de vinho de canra.

Nà barcaça Nubia, para Camaragibe, carre-g»vartí:';". C. Maiá & C, 3 saccos com 180 kilosde café.

No cuter Jagnary, para Natal, carrega ram :F. Irmãos & C, 200 saccos com 4400 kilos desabão.

Na bípcaça Argentina, paia o Aracaty, car-regaram : F. Irmãos & C. 150 caixas com 5000kiloa de sabão.

Na b»rcaça Estrélliana, para Maceiót ca-re-garsm ; L. Fonseca. 160 caixas com 3520 kilogde sabão.

No kyate Banzo, para Macáo, csr-regiram ;P. Alves 9c C. 50 saccos com 3750 kilos de as-aucar mascavado.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOABS B MÜRICUrA...

ALFÂNDEGAHenUa geral

Dias2a6. ..... 275.242^92Dia 86.3ií3/>6B0

Total 361.548/072

RECEBEDORIA DO ESTADODias 1 a 6

Dia 7:Direitos de importação....Direitos de exportação....

JLOiftlf |||1*«IMÍlM

30.208^581

3.829X8988.4793901

42.5175360

Dias 1Dia 7

Recife DraynagtUniu n*i •••¦¦•

ifiMliUilill i e • i e s ¦583.A312

283648

Total. 609S960

PREFEITURA MUNICIPALDlftS 1 ft 5|MI*MM«MM*IIDia Diiimmiiiiimiimiii

32:00557512:859/|154

Total.., >HI< !•!¦«¦ 34:857J905

SOTAS MARÍTIMASVAPORBS ESPERADOS

Mez do maioGuajará do ne&te a 8.Planeta, do norte, a 8Tennyson, da aul, a 8 • -- ,-Belgrano, da Europa, a 9.Reidélberg, do sul, a 10.Manáos, Uo sul, a 10.Itaqui. do sul, a 11.S. Salvador, o norte, a 13.fortaleza, do norte a 13.Tupy. do sul, a 14.Orissa, da Europa, 14.9Clyde, do sul, a 14.Orion, de Liverpool, a 15.fíyron, de New-York, a 18.Teviot, da Europ», a 19.Thums*, da Europa, a 19.Espirito Santo, do norte, a 21.Orita, do sul, e 21.Navigator de Liverpool a 24.Chili,-** Europa, a 26.Maranhão, do norte, a 27.Nylo do sul a 28.

VAPORES 4 8AHIRMez de maio

Rio e esc, Planeta, .a 8, ás 4 horas.New-York e esc, Tennyson, a 8, ás 12 horas.Manáos e esc, Manáos, a 10, ás 4 horas.Santos e esc, Belgrano. a 10, ás 4 horas.Amarração e escals, Jaboatão, a 11 ás 4 horas.Bremen e esc, Reidélberg, a 11. ás 4 horas.Valparsiso e esc, Orissa, a 14, ás 12 horas.Rio a esc. S. Salvador, a 13, ás 4 horas.Southampton e éãc, Clyde, a 14, às 4 horas.Bahia a esc Beberibe, a 15 ás 4 horas.Bahia, Rio e e*c, Byron, a 18, ás 12 horas.Santos e esc, Teviot, a 20, ás 4 horas.B. Aires e esc, Thames, a 19, ái 12 horas.Liverpool a esc., Orita, a 2t, ás 12 horas.Manáas e esc. Espirito Santo, a 21, ás 4 horas.Rie e esc, Maranhão, a 27, ás 4 htrss.B. Aires e eac, Chili. a 26 á? 12 hora?.Soutbaarpton e esc Nyle, a 28 ás 12 hoia3.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 7 DK MAIO

EntradasAmarração e escala—12 dias, vapor nacional

Beberibe, de 389 toneladas, commandante M.Andrade, equipagem 29, carga vários gene-ros : á Companhia Pernambucana.

Cariiff—41 dias, barca noruvga Poscidon, de530 toneladas, commandante N. Hansen,equipagem 12, carga carvão ; á companhiaBeberibe.

Alto mar—13 dias, vapor inglez Norseman, de568 tone alas, commanáante Mac Neill,eqm-Dag»m 66, apparalhos telegraphicoe ; a W.Telegraph C.

Buenos Airaa e escala—18 dias, vapor francezMagellan, de 2342 toneladas, commandanteD. Froasy, equipagem 156, oarga vários ge--neros ; a Sampaio Ferraz.

Sahida8Buenos-Aires e escala — vapor inglez Mars,

commandante George Russelt ; carga variasgêneros. .

Pará e escala—vapor nacional Continente, com-mandante F. Soares ; ta\a vários gêneros.

Manáos a escala—' a,<cr sj.nioi àl Itabira, <-ommandante H. Chase ; carga v»,io< geoert>s.

Bordeaux a os^la — vap fraa •»>. Magellan,commandante D, Froãy; carga va-ios ge-neros.

Junta GommereialSESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 29

DE ABRIL DE 1904PRESIDÊNCIA DO SR DEPUTADO JOÃO CAR-

DOSO AYRES

Secretario, dr. Soares de AvellarA's 10 horas da rranbã, p>-esent» numero le-

gal d« senhore* iepu»vios. foi aberta a sessãolida e approvada a anta d* anterior.

O expediente constou do seguinte ;Officio;Da Junta dos Cot Fatores, datado de 25 do ra

dr>nta mez, remettendo o boletim das cot«rõesr-fficia98, referentes a semana ultima.—Pará o»r?hivo.

Foram apresentados a rubrica os seguinteslivros :

Diários do Banco do Recife, Amo rim Irmãos& C, João de Meira .Lins, Alberto Peraira &C. Botelho Filho ife C., Amorim, Costa & CieEduardo Layme.

Copiadoras de Antônio Pinto da Silva & C,Moreira & c, Botelho Filho & C.,Amrrim,Cos-ta & C. e dou» de Pereira Carneiro & C

Tiveram despacho a? aeguintes petições :Da firma Agostinho Nogueira da Silva, para

o «rchivamento do distracto social. — Defe-rido.

Da mesma pedindo baixa no registro da fir-ma.—Sim, de aecordo eom o ptrecer.

De Silva Guimarães & C, pw o apohiva-mento da prorogação de seu contracto social.—S°j« a*ehivalo.

Da firma Silva & Mendes, pari o archiva-mento do seu contracto social. — Seja archi-vade. . ,\

Da firma Luiz fa Fonseca Oliveira & C, p»rao arrbivamento do seu contracto social. — Da-ferido.

De Coimbra & Rocha para o archivamentodo seu contracto social.—Seja archivado.

De Antônio Garcia Freira. Antônio da CostaGome?, Coimbra & Rcrba, Luiz da FonsecaOliveira & C. e Silva & Menies, pedindo o re-gistre das respectivas firmas sociaes. — Atten-didos.

De Silva & Mendes, pedindo o registro darjna"f.a que adoptRram para envolucros dos oi-garro* denominados «JaponezeB» de seu fa-brico.—Vista ao dr. secretario.

De Araújo & Jaym*. para o registro da mar-ca denominada «O Agricultor», que adoptaram.—Registre-se.

De Rodolpho Cancio do Rego & C . para oregistro da m«rca denominada «A Maravilha».—Como requerem.

De B. Ribeira da Cunha, com Ujâ de fazen-da* e modas á -u« do B*rão da Victoria n. 34,denominada Au bon marche para o registroda marca.—Vista ao dr. necretario. -

De Luiz da Fonseca Oliveira, pedindo baixano registro da marca, visto ter deixado decommerciar em seu nome individual e ir»ns-mittido todos de seus ^direitos a firma socialLuiz de Fonseca Oliveira & C—Como requer

Da firma Luiz de Fonseca Oliveira & C, parao registra da marca denomiaada Pilar.—Vistaao dr. secretario.

De Coimbra & Rocha, estabelecidos com fa-brica de cigarro" á rua do Jardim n. 27, para oTegistro da m»rca que adoptaram para o pro-duetos de sua industria.—Vista ao dr. secreta-rio.

Da A. Fernandes & C, p»ra o registro damarca danommada Padaria Bella Aurora queadoptaram.—Attendidos.

Do Banco de Credito Real de Pernambuco,pára o archivamento ds acts da sessão ordina-ria realisadá em 23 do mez passado.—Comopede.

As 19/, horas da tarde foi encerrada a sessãovisto Pada rrain havsr a tratar»». 11 —

FgHBBHB-¦¦_____h___b__h____i_i

ti

c

Joanna Monteiro de AzevedoSÉTIMO DIA

João Monte'ro de Azevedo, Mariade Azevedo Espirito Santo, Eze-qniel do Espirito Santo e VirgíniaMonteiro de Azevedo, filhos, genroe nora de d. Joanna Monteiro de

Azevedo, convidam aos parentes e ami-gc s para arsisUrem ásaissa qne mandamcelebrar na egrejade Nossa Senhora doaRemédios, no dia 11 do corrente, ás 8horas. E desde já antecipam sens agra-doc?meTito8, .^^^^AndreThomaz James

I 1

. SÉTIMO DIAThomazia Jcaqnina James, Emi-

Ha Joaqaina Jaires, Antônio Fer-reira da Silv«i. Tibnrcio Alves Mu-niz, Antônio Duarte Berenguer,Gui-lherme Pinto Meirelles e Anaa

Maria convidar» psra assistirem ás mis-sas de seticoo dU? de ieu sempre lembra-ao 90*. irmão, Uo e primo André Tho-maz James, no conveato áo Carmo, ás7 horas da manhã áo dia 9 de corrente ;agraáecenáo desde já aos qne compare-cerera a sssa seto de religião e caridade.

neros* 46 H»fj!»oantl de AlbuquerqueJuliSo Lumachi de H Cavalcanti

,de Albuquerque e soa familia con-vidam as pessoas de sna amisadepara assistirem á missa qne man-dam ressr no dia 10. ás 7 horas da

manhã, no convento do Carmo, pelo re-ponso eterno de sna nunca esquecidaesposa Generosa do Bego MedeirosGavaloanti de Albuquerque. Desde iáse confessam gratos as pessoas qne as-8içtirem_se acto da caridade.

ti

LEVERIM

&MÜLÁDADB

TUBERCULOSE, ANTHRAZ,LEUCORRHEAS,ll_ÍDERIVIATOSES,

—yspepsias, enterites,

BLENNORHAGIAS.O—OVAGINITES,SUPPURAÇÕES, ETC.

Leiam os attestados médicos

DROGARIA:GBANAD0 GUIMARÃES BRAGA & C.

_ B-UA- MARQUEZ DE OLINDA N.''^"^iB^m tddas as drogarias de Pernambuco

60rr.

Revdmo. padre Ma rie Vioent Miobé{Dominicano)

SÉTIMO DIAAs directoras do collegio do Co-

ração Encharistico gratas a memo-ria do seu digno capellão mandamcelebrar nma missa pelo repousoeterno de sna alma na oapellinha

do mesmo collegio a 10 do corrente, se-timo dia do sen passamento, ás 7 horasda m*nhã

t.j

I *Carlos Augusto RibeiroAnna de Barros Ribeiro, filhas,

genro e netos agradecem a todosos sens parentes e amigos queacompanharam os restos mortaes

i de Carlos Augusto Ribeiro, a suaultima morada, e convidsm para assistirna terça-feira ás missas qne mandam re-sar ás 8 horas da manha, na egreja deApipuCose agradecendo a (iodos qne com-parecerem a esse acto de religião e ca-rida de.

Targino Carneiro da CunhaTRIQESIMO DIA

Ignacia de Sonza Leão C. da Cu-nho e sens filhos, José Pedro Car-neiro da Cunha e sna mulher, Fran-cisco de Assis Carneiro da Cunha,sna mulher e filhos mandam ceie-

brar nma missa terça-feira, 10 do cor-rent?, ás 8 horas da manhã, na matrizde Santo Amar», em Jaboatão, r>nr almade seu lembrado cunhado e tio TarginoCarneiro da Cunha, trigesimo dia deseu passamento. Convidam aos paren-tes e amigos e aos do finado para asais-tirem esse acto religioso. Antecipam seisagradecimentos.

COMPANHIA PAMAENSEDE HÀVEGACAjJA ÍTÃP0R

O PAQUETE

_E__L_ _ESI__£Commandante F.Duarte

Presentemente neste porto segnirá depois da demora necessária paraCEARA', PARA', SANTARÉM, PARIN-

TINS, ITACOATIARA E MANAOS -

O PAQUETE

FORTALEZACommandante Joaquim R. Esteves

£' esperado do norte até o dia 13 docorrente e segnirá com peqnena demoradireeto ao Rio de Janeiro. ¦.,

Para carga, passagens, eucommeudase valores trata-se com os agentes

José Baitar & C.9—Rua do Commercio--9

ROTAL MAILSTEAM PACKET G0HPANY

VAPORINGLEZ ;

S tnc ^Atenerosa do Regi Medeirosoanti de Albuquerque

TRIGESIMO DIAH»nrique.de Menezes e sua fami

lia convidam aos seus. parentes eamigos para segunda feira, 9 docorrente, ás 7 e meia horas da ma-nhã, na matriz da cidade da Esca-

assistirem nma missa nor alma depresado comadre d Generosa do

Rego Medeiros Cavalcanti de Albn-querqae; portanto desde já agradecema todos aquellea qua assiatirem a essepeto de ítiijzi&r e c>fidi'de.

t;da as;sua p

tiária Loopo

SÉTIMO DIALeopoldina Milittna dos Santos

e Marta da Paixão Rodrigues sgra-decem as pessoas qne acompanha-ram cs restos mortaes,assim comoas irmtndades e confrarias de que

Cândida Maria Leopoldina de Lima,sna mãe e tia faziam parte, ao cemitériode Santo Amaro, e de novo os convidama assistir ás missas que por sna alma se-rão celebradas segunda feira, 9 do cor-rente, na egreja do Paraizo, ás 8 horasáa manhã, sétimo dia de seu infaustopassamento, por cujo obséquio se con-fossam gratos.

MARÍTIMOSGQMPMHIÀ PEIHAMBIWÜk

NAVEGAÇÃOPortos do norte gt£2

PARaHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-RC ARACATT, CEARA', CAMOCIM

E AMARRAÇÃOO PAQUETE

GLf DLCommandante CS. Tindall

E' esperado do snl no dia 14 do cor-rente, segnirá depois da demora neces-sana direeto paraS. Vicente, Madeira, Lisboa, Vigo,

Cherburgo e Southampton.VAPOR INGLEZ

& a§S_Commandante F. W. Powlés

E' esperado da Europa alé o dia 19 docorrente e seguirá depois da indispen-savel demora parabahia, rio de janeiro, monte-

vídeo e buenos airesvaporTnglez

TE1T1OT

JABOATÃO

BANCO DAS CLASS ESCAPITALFUNDO DE RESERVA.

300.000000019.0000000

Balancete em 30 de abiií de 1904

gÜMarla JoséCavaloanti de LimaTRIGESIMO DIA

Ruflno Cancio Cavalcanti, Mariado Carro" Cancio Cavalcanti e Cir-cnmcisa Theodora Cavalcanti con-vidam sens parentes e amigos paraassistirem á missa qne mandam ce-

lebrar no convento do Carmo, ás 8 ho-ras da manhã do dia 11 do corrente, tri-gesimo dia do passamento de sna sem-

Êre lembrada mãe e avó Maria José

avaloanti de Lima ; e desde já se con-fesiam agradecidos a todos aqnelles qnecomparecerem a esse acto de religião ecaridade.

Mana Amélia das ChagasPRIMEIRO *NNIVBSR*R10

Regiaaldo F. das Chagas, Agapi-to F. dss Chagas e Lúcia M d*sChagas pelo presente convidam asens parentes e amigos para assii-tirem ás missas que mandam ceie-

brar por alma de sna carinhosa esposa emie Maria Amélia das Chagas, namatriz de Santo Antônio, ás 8 horas damanhã de 14 do corrente. A' todes desdejá hypothecam o seu eterno reconhecimeato.

+:I t

i

• Empréstimos a funecionarios federaesia, 1 a Amatein & G., 5 idem a funecionarios estadoaesa Alves de Britto & O. Mo— a fnnpcinnarins mnmV.inai !••••••

i«aa«a«»as»>»*

Idem a funecionarios mnnicipaes.Idem a diversosCaução no thesouro do estado •Valores depositados •• ••Moveis e utensílios • • • •Caução da directoriaDiversas contas ,

Caixa: Em c/corrente no London & River.Pte. Bk. Lid. e em moeda corrente

2Ü6.t91£6109.« 53 á_0: .95 á4?0y '.5; .5'6j

• •••«•a*a<

4J8."'8^09010.000S000194.120^00010.215060030.000000028.2050090

93.0160240783-7750020

laaaaaeaat»***1

CapitalFnndo de reservaLucros snspensosCarteira econômica

Depósitos:Contas correntes de movimento. tIdem correntes com aviso e a prazo fixo 20.000.000Conta de pecúlio 132.6400900

Diversas garantias ••Diversas contas

Dividendos :Dividendos : ns. 1, 2, 3 4 e saldo a pagar

19.00000003310170

9.0220300

a • • • • •

300.0000000

19.331017019.9120000

161.6630200224.120000058.0160950

7310700

.es^ndrlnaBotelho

PRIMEIRO ANNIVERSàRIOJosé Paulo Botelho e seus filhos

iConvidam a todos os sens parentese amigos para assistirem ás missasqne por ilma de sua sempre lem-brada esposa e mãe Olympia Ale*

:andrinade Oi veira Botelho mandamceleb"ar no convpntr* c*e S Fancisco.nodia 10 do coriente, pelas 8 horas da ma-nhã; confessando-se agradecidos aosque comparecerem a esse acto de reli-gião e caridade.

Antônio U&\ ndes Dias

tMuri*

PetronM!^ Di-*. n-raFranrisca Dias e Coostart'na Dias Rt-mos agradecem do intimo u'alma atodos quanto so <iign/r«_ ucompa-nhar até a eterna uiwrada o corpo

ae sen idolatrado esposo, irmão e cu-nh do Antônio Mtndes Dias, os quaesaguardam a cheg d* do p"«hado domorto o sr. Moy»e» Thoma? Ramos, qnese acha ausente r>e*ts. c-pitai, para se-rem celebradas _iss-.s em snffragio aalma do morto.¦

Commandante Guennes WanderleySegue no dia 11 do con ente ás 4 horas

áa tarde.Recebe carga, encommendas e dinhei-

ro á frete, até ás 2 horas da tarde dodia da partida.

Chama-se a attenção dos srs carregadores para a cláusula 10.» idos eonheei-mentos que é a segninte:

No eáso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por' avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto d& descarga, dentrode três dias depois de Analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade."scriptorio—Gáesi áa £ompai_Ia_ liC.N.LioyuBrazileiro

_xjcsf_c_- r>o jn"o_*j?_

SAHIDOS PARA O SULS SALVADOR. 13 de maioESPIRITO SANTO 21 » »MARANHÃO 27 » »

Para o sul

PLANETACommandante A. Almeida

(Illaminação e ventilação electricas)E' esperado do norte no dia 8 do cor-

rente e segnirá paraMaceió, Bahia, Victoria e Rio

de Janeiro, no mesmo dia, ás5 horas da tarde.

Para o norteO VAPOR

MANAOSCommandante 1.° tenente Corte

RealE' esperado do sal no dia 10 do cor-

rente seguirá paraParanyba, Natal,Cearà, Mara-nhão, Pará, Santarém e Ma-náos, no mesmo dia ds 8 horasda noite.

As encommenuaa serão recebidas até. iiOi*. da tarde do dia O* ü_dd*, uo tra*<i3_ie Livramsnto, nc Qisi ds Compa*»ohia PeraambaccnsL.

N. B.—As reclamaçfies de faltas so se-rão attendidas até 3 dias depois das des-cargas dos vapores.

Para carga passagens e talores tra-ta-seA1 rua do Commercio n. 46

PRIÜKIRO AKDAR

Deverá aqni chegar no dia 19 do cor-rente seguindo.para . . %-;;•,,..

Maceió, Rio de Janeiro t Santos

N. B.—As passagens devem ser com-pradas até a véspera da chegada dosmesmos;

A Royal Maíl Steam Paeket Comp anyde aecordo coma Pacific Steam Naviegation Companye a Messageries Mariti-mes emittirão bilhetes áe passagem dsida e volta de l.a elasse para os porte*áa Europa,' Brazil e Rio da Prata, po-dendo os srs. passageiros voltar emqualquer dos navios das toes compa-nhias.

Para earga e fretes trata-se eom osagentes -,

Amorim Irmãos Jt G.Rna da Cruz n. 3

mU imimmVAPOR INGLEZ

ORIONE' esperado de Liverpool no dia 15 de

maio seguindo depois da demora ne-cessaria para o mesmo porto.'

VAPOR INGLEZ.

NAVIGATORE* esperado de Liverpool no dia 24 de

maio seguindo depois da demora neces-saria para o mesmo porto.

Para carga, encommendas, valores <•passagens, trata-se com o agente

Julius von Sohsten13-„ttâ do @om_.erciè~13

l«t%IU_aO 4MOA9

LiOYd

78H.77S5020

S. E. AO.Pernambuco, 7 de maio de 1904.

(Assignados)J. A. Pereira de Lyra, director-gerente.Joaquim Ri C. Magalhães^ contador.

Eduardo Augusto de MelloPRIMEIRO ANNIVERSARIO

tLuiz

de França Mello, José LnizMello, Arthur J. de Mello e Theo-domiro A. de Mello convidam osseus parentes e amigos para assis-tirem ás missas que mandam resar

por alma de sen irrxâo Eduardo deMello, ás 8 horas da manhã de segunda-feira, 9 do corrente, na matriz de SantoAntônio, primeiro anniversario de senfallecimcnto ; confessando-se agradeci-dos a todos que comparecerem a esseacto de caridade.

Maria Amena Aam.8As alumnas do 2." anno da Esco-

_5wpj1q Normal mandando resar uma|j missa no convento de S. Francis-I co, ás 7 e meia horas do dia 10 doI corrente, em saííiagio da alma de

sna sempre saudosamente lembrada col-lega e amigu Maria Amélia Ramos,convidam para ss&istil a as collegas dosdemais annos, ao corpo docente na mes-ma escola e aos parentes e amigos da

I extineta; a todos protestando de kante-l mão profundo reconhecimento, .....

mim mmhii&yiã OOSIIM

llSr

O VAPOR

NorddeutscherO VAPOR

HEIDELBERGE' esperado do snl até o dia 10 ae maio

e seguirá depois da demora necessáriapirs os portos deMadeira, Lisboa, Antuérpia eBrt-

men.Entrará no porto e recebe passa^i-

ros.

N. ü.—Não se attenderá mais a nenhu-ma reclamação por faltas que não fo-rem communicadas por escripto á agen»cia até 3 dias depois da entrada dos ge-neros na Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne!cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc., tra-ta-se com os agentes

NEESENAC.48—Rua do Commercio—48

PHIMBIRO ANDAR

sina

timkttmímetiMiMÉ (m-lUsMTãMHSPMM!

O VAPOR

BELGRANOE' esperado da Europa até o dia 9 demaio e segnirá depois de peqnena cie»

mora para os portos deRIO DE JANEIRO E SANTOS

ENTRARA' NO PORTO: Este vapor é illnminado á luz ele©»

trica e onerece optimas accommoda-ções aos senhores passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhnma reclamação por faltas quenioforem communicadas por escripto á|agea>cia até 3 dias depois da entrada dos ga>neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder veriflear o pre-juito e faltas se as houver.

Pára carga, passagens, encommendas avalores trata-se com os consignatarios

BORSTELMANN & CII. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

EBPREZA DE SAL E JAMAGAIO PAQUETE

à*-; ¦/?•¦

TUPYEsperado do sul no dia 14 do corrente

e seguirá depois . de pequena demoraparaCEARA', PARA' E MACâD

Para carga e valores trata se com osagentes

Amorim Silva & Ç.42—- Rua do Commercio— 42

PRIMEIRO AHDA*

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Page 4: l» H fl FO H TIM coração bemfazejo da mu- …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00104.pdfJ-r Í^.'N.''*: rfs»S iS ^ERlSTAMBUGO Domingo, 8 de Maio de 1904 ANNO *4. XXVII ÍA88IQNATURA

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Vi¦tor* € *>,v^ -3- ProvirLciá—Oomirigt^ 8 cie Maio NV4 04-

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lhas para machina; papel com 12 por#400—Queimado, 66.

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SE—a casa sita á rua de SantoAmaro n. 2 A na Encruzilhada deam, em forma de chalet, e com pe-

Sneno sitio ; a tratar no largo do Corpo

anto n. 17,1.* andar.As chaves se acham no estabelecimen*

to do sr. Lino Gomes, na Encruzilhada--um chalet na ru» do Ro-

n. 7 antiga rua da Ponte haTorre com muitos commodos para fa-milia, limpo,'bond na porta ; a tratarna rna do Bom Jesus n. 43.

OANARIOS DE IMPÉRIO— hambur-*uezes legitimOB ou allemães 6 ca-

aarios de igual raça (não/se illudam cómootros) éncdntram-se árualmperiáTn.139, para todo preço e preços cotnmodo;

A LUGASE-#%sario

A LUGA SE—por 3O0QOQ na travessa do$& Merques em Parnameirim um chaletcom 3 janellas de frente 2 salas, 3 quar-tos, cosinhaNova n. 38.

e cacimba ; a tratar na rua

ARRENDA SE-o engenho Serra: moi-

do a água distante meia légua da estação do Cabo ; a tratar sa praça MacielPinheiro n. 7—loia.

DECLARAÇÃO—A apólice federal n.

228512, do valor de 1:0005000, jurosde 5 °/o, emittida em 1870, a qual foi deS-truida no incêndio da Delegacia Fiscaldeste estado é de propriedade dó menorJoão Fioravanti Pires Ferreira.

Faz se esta declaração emaccrescimoao annuncio, que por 30 vezes seguidastem sido- publicadognesta mesma secçãosob I epigraphe : :Foi destruída* Oíe-'presentante do possuidor dr, GervasioFioravanti Pires;Ferrei'-*. ;.. | g

'..: ;"..

A-SE DINHEIRO —por hypothecasde prédios e caução do titulos, com-

pra-se e vende-sé prédios nesta cidadeeseus arrabaldes: para informações narua de Hortas n. 62,

ENDE-SE—a cisa n. 130 da rua Mar-

qutz do Herval; traU-se na rua doHoscipio n.14. __

VENDE-SE-a quitanda da rua deHor-

tas nT 12. Par» ™r e tratar na mes-

ma. __

ALUGA SS-por 50fl000 mensaes a ca

sa da rua do Cupim n. 1 (Afüictcs) ;a tratar na rua do Cabngá n. 7.

AUGUSTO REIS JÚNIOR—encarrega-

se de escriptas avulsas assim comodo toda e qualquer cobrança, podendoser procurado a rna do Cgbngá n. 2 B.

LUGA-SE—o terceiro andar do pre-kdio n. 36 árua Duque de Caxias, com

água,Ais

MFREGADO Precisa se de um compratica de miudezas e ferragensjpara

fora da cidade ; a tratar na rua Duquede Caxias ns. 62 e 64— lc ja. ___

—Precisa se na rua21, 2 ¦ andar.

VENDE-SE — uma carroça nova enm

cavallo arreiado;a tratar com o Nu-nes, ferreirono becco do Vinagre.

VFNDÊ-SE—em nm dos melhores pon-

ÍS Daranégocio na Torre entre as 2

fabricasse Tecido e a de Phosphoro; 1fa^ÍÍ«sn on aluga-se a casa com a mes-

Sf. a tratar com o „. Euclides Torres,

ru-s 'do Rio n 21.

I UslUlviou jü

FENDE SE—uma casa com

ENGOMMADEIRAda Imperatriz n.

chaves estão no pavimento terreo.MA—Pre cisa-; e de uma qne seju boacosinheira ; a trat?,r na raa da Praia

u. J2.

âMA— Precisa-se de ema para co.-i

uhar e um criado pr-ra casa de f mi-Ha ; a tr/itar na rus do Cone lar tío B.s

14.i

po n.

ALUGA SE-p;T módico p ecoas ca

sas ns. 158, 160 e 176 da rua Vidal deNegrsiros; as de ns. 22 e 22 G na estrada,dos Afflictos, todas tem água encanada sde n. 23 da rua do Cupim e o armazémda rua Direita n. 71; e 2.- andar da ruaDireita n. 112 ; a tratar na rua da Impo-ratriz n. 84, 1." andar.

a Ma—Precisa-se de urra para serviços£» domésticos ; a tratarna travessa do

Qneimado n. 9, 2. • andar por cima dapharrjcacia Bartfaolomeu. . ;

AMA—Precisa se de uma para cosi-

nhar : a tratar na travessa do Quei-mado n. 3. __

.- . r ¦ i

AMA—Precisa-se de uma que saiba co-

sinhar bem ; a tratar na merceariaRRcifa á rua do Bem Jesus n. 27.

MA DE LEITE-.Precisa-se de uma árua Nova n, 63, 3.» andar.

MPREGADO— Preci'-a se de nm em-^pregado portuguez que entenda de

vatcas % de mais 2 rapazes para serviçosda mesma cocheira, dando conhecimento de sua condreta ; a tratar na rua daImperatriz n. 28, 2.' andar.

ENGENHO — Vonde-se um com bastão-ÉLte mattas, bom cercado, bem apv>a-

re nado e com turbinas, podendo tam-bem fornecer canna para nsma á rnaM-i-qn z de Olinda n. 21 aos subbadosde 10 horas ás 3 da tarde se encontrarácom quem tratar. .

ESPARTILHOS—Na rua da Aurora n.ÍLl09-H kbricam-se espartilhos dos

orais modernos e por módico preço.

ÍPUT1NGA — Vende-sé uma casa de ti-

jollo e 1 chalet em construcção, ao la-do, já coberto de telhss. O terreno épróprio e raetíe 120 paio-os de frente ecerca de 2000 de fundo, com baixa de ca-pim. Dá bom rendimanto. Trata-se como corre3tor Pedro Soares.

'———-—.— <»" - ¦

JABOATAO.— Vende se uma optima

casa de negocio na cidade de Jaboatãoà rua dr. José Marcellino n. 53. O estabelecimento está situado no pateo dafeira e presta-se perfeitamente a qual-quer ramo de commercio.

A tratar no referido estabelecimentoou com o dr. Francisco Tòrquato PãesBarretto no Recife, árua Duque de Caxiasn. 58. 1

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wMom i/um o quartos,2 salas, cosinha fora, grande quintal

murado com alguns pés de coqueiros,

prestando se para uma plantação dever-dura. ou uma cocheira.

E' situada á estrada dos Remédios n. 62,Afogados, onde se deverá tratar (um mi-nuto da casa ao ponto do bond.) ^

ENDE SE—a mercearta da rua da Datenção n. 29 confronte a estação Cen

trai de Caruaiú é úm dos melhores pon-tos de S. José e tem junto uma grandefabrica onde trabalham mais de 200 ope-rarios ; o motivo da venda é o dopo terde retirar se para fora do estado e tam-bem admitte um sócio.

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teiro conhecida por venda da portalarga ; r tratar na mesma estrada n. 10,junto a estação do Monteiro.

¥ ENDE-SE— 1 mercearia muito bemafreguezada n'um dos melhores pon-

tos de&ta cidade própria para prieci-piante ; a tratar cem Dubeux & C., osmesmos têm a venda uma armação deamarello nova, que vendem por metadedo seü valor ; travessa da Madre Deusn. 4.

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i atadas nos Estados Unidos.Únicos agentes do novo poderoso metal «JAGANA» e gaxeta fibrosa üe

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ííühsiios e industriaes em França e Inglaterra.

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t7»Rna do Brum -4:#

Chama-se a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de trige«ato desta capital como do interior, para. as farinhas do «Moinho Inglez» enja

f aalidades são as melhores que se podem obter. ^3 3Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em P virtude dma

Tv-iio producção, o que lhe pennitte offerecer xos cansuoiidore^ as vauu^aesioguintes: k

1.» — Grande reducção de preços.2.»— Facilidade em ohior sempre farinhas frescas e de superior qualidade ^13.» — Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas estrangc|

ras inferiores. ,-4.a_ Obter farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em t jdo o Brás

abricadas pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e finaimonte grandtconomia nas despezas e transportes das farinhas que por se acharum acondicioaadas em saccos, aahem mais em conta do que as embarricadas,

As suas marcas são:

m aio m JAiMo im aio m Jisiiao m rio di jaiíro- LOTJR FLOXJR,

MBMaBPB—a^ACãQftlAL gjgASjJLEIRAFLOTJE

PBQQRESEqr

jcSa

D.U.P.

ALUGA-SE—para escriptorio oi.* an-

rar ua raa do Bom J«áus n. 40, estálimpo ; á tratar no Salão Brtga. [*"

JÈ LUGA-SE-por 40^000. um»_casa comwk 3 quartas,- 2 salas,- cofinhs ext*rna,com grande quintal e c-xceUente ngua deréacl«»Ba,- nò aprsrsiVel arrabalde-Cnadona. 16 ; a tratar com Arthur Aratjo naCompanhia de Serviços Marítimos.

AMA—Precisa-se de uma ama

que tenha bom leite. Atija-tar na rua das Creoulas n. 21, Ga-punga. Paga-se bem. (

* MA—Precisa se de uma boa ami pa-(r*l>ra merino"!; a tw»ar á rua das CreouIas n. 4—Capanga.

«l MA — Precisa-so de uma p>ra cr si-#%nhar : a tratar á rua da Madre deDcua n. 9. -:

MA DE LEITE—Pre-cisa-se com urgência

de uma ama leite sadia ecom abundância de leite.

Paga-se muito bem; es-trada dos Remeáios n. 1,estrada da Magdalena.

âMA DE LEITE— Com nrjencia pre-

cisa-se de orna que arja sadia ; a tra«tar na rua do Barão de S. Barj* n. 46i

ATHILDE FURSTENBERG tiUSSO.—professora de piano, acceita dis-

cipülas em sua residência,á rua da Au-rora n. 63. Preços módicos.

ERCEARIA — Vende-se uma, comboa armação de amarello, envidra-

cada, e bastante afreguezada, própriaoara principiante, por depender de pou-co capital á rua Oitenta e nove n. 227 ; atratar na mesma.

a^ÀQUEIAS—pretas e brancas, ao^sW para calçados, raspas em bruto epreparadas, couros de carneiro cortido es cordsvão nacional, vende a preço sesscompetência o Dias aa rua da Palr.a«B. i7

VENÜE-SE — uma casa situa-

da em uma das principaes ruasdaBoa-Vista, em terreno próprio,bem arejada, com uma porta e 2janellas de frente, fachada,de azu-lejo, duas salas, três quartos espa-çosos, saleta e cosinha fora, dispen-sa, sotão, banheiro, canalisaçãod'agua, gaz, etc.

A pessoa que pretender encon-trará com quem tratar nesta redac-ção.

Aéollinarisjg^ (»A RAINHA DAS ÁGUAS DE MEZA.»)

m ___^— "¦•

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A popularidade cada vez mais extensa por todo o mundo da AgfuaMineral Natural APOLLINARIS devido a sua absoluta pureza está

provada pela quantidade engarrafada e vendida HO Manancial ApoUiBBis,

Prússia Renana, Ailemanha, como segue >—

1888 12,720,000 garrafas.1901 excedendo.» 28,000,000 garrafas.

Í.I1IÍE0ENCARNADO

ANP

CB.URIES Ü1ITEDVERDE

x^cxz<x.s33AND

ÉSilpiÉTHIROXO^

i quaes se acham devidamente registradas na Junta Commercial.Os saccos são cosidos na bocea com fio da mesma còr d%s marcas.]Os agentes encarregam-se do despacho e entrega de quaesquer pedidos tanto

¦.n cidade como do interior, e em qualquer quantidade, JMTrata-se no escriptorio acima ou noDEPOSITO

n O^tr.l£o±-E%.'-£?S>m

SANTC

DEPOSITARIOSí

JOAQUIM FERREIRA DE CARVALHO &Rua da Madre dç Deus No. 22, Pernambuco,

CIA.,

MaS — Precisam-se de três : 1 paraicosinhar, ontra para laver o engorn-

mar e ontra para andar com rneaino earrumação ; a tratar no bçccò das Bar-rciras n. 10. ;'¦:.'''

ALUGA-SE—6 2." andar do prédio n.

60 á rna do Rangel, com 8 quartos, 3sallas, terraço, quintal e sgn» ; trata->?eá rna Marquez de Olinda n. 36 1.' and/rCompanhia "Sul America"; ,

MA-^-.Precisa-se de uma pairajeosinhar émais- serviços de

^á,''dàsar^B pequena familia ; atratarxía rua uas Trincheiras a. lü.

iyrERCEARIA—Vende-se umaJ^lmuito bem localisada, fazen-do apurados nunca inferiores a.... i4:000$000 mensaes e está livre edesembaraçada ; o motivo da ven-da é o dono estar doente ; para vere tratar nà rua da Concórdia n. 73.

ASSEIRA—Compra-se uma em bom_e«tado de conservação á rua Luiz do

Rego n. 40 D—Santo Amaro.

ERCEARIà — Vende-se por preçomuito barato uma na raa da Palma

n. 26 travessa da Concórdia ; a tratar namesma rua n. 76, o aluguel é barato, temágua encanada; o motivo se dirá ao pre-tendente. _^___

PIANO — Vende-se um próprio para

principiante por ser usado. Preçobarato, no ltrgo da Soledade n. 2.

PRECISA-SE—drama sechora de meia

idade que queira seguir com umafamilia para a Capital Federal que saibacosinhar e engommar, d»ndo tiador desua condueta. Pcd.e se que não tenhafamilia e qne seja independente; a tra-tr.r na estrada do Rózarinho n. 2.

PROFESSORà — Uma moça offerece

para leccioaar solfejo e piano emsua residência na rua Marquez do Her-vai (antiga da Concórdia n. 99).

|lÂNO-j-Vende-se i s Ilemão em opti-mas condições e por baratissimo

preço. A" tratar com o sr. Lacerda Fi-lho, rua do Coronel Suassuna n. 11. \

ENDE-SE—uma armação de amarelloenvidraçada, balcão, cofre, carteira,

pipas, canteiros, balança grande e pe-quena, pesos, medidas, que se acham no-prédio do larga do Carmo a. 2; garante-se a chaves ; a tratar na rua Marquez doHerval n. 57.

3 000JJOOO — Vende se uoaa excel-

¦ lente casa na rua do Coronel Suas-suna ; para informações á rua de Hortasn. 62.

nm

íOPEIRA—Precisa-se de nml tenda

nierciò U, 26.

que en-bem ; a tratar na rua do Coiu-

CA1XEIRO — Na mercearia á rua d.-.s

Klores n. 3, precisa-se de um. cie 5a 16 annos com bsst^nte pratica !e quadê fiador a sua ccuducU ; que^n não kh-tiver no caso é escusado j>s»re aníar-; «.

kAIXEIRO—Precisa-se deu» da t8 a?20 annos que tenha b* si anto pratica

do mercearia qoejfê fi.,iiça ; quem taoestiver nas condições escuse de apparu-cer ; á rua do Rangel n. 52—i< ja.

ç RIASíA s»i-Ri HuSrfiDAlUA.—NoJloUl si} Li ...i.es, prtcuA-m úa uma

que saiba «iblt^ihur.

iaIXEIRO— Pr«sc»»»-se d* aau aa 12 atn*o« eona pratica de rao'hrrdos ;

a tratar porto do òemiterio de StintoAmaro—venda.

Cai:14

CRIADO—Pxecisa-ss do um na.roa do

Livramento n. 85,

ratt daC4S

A — Navenda, compr?-sQ 1

na Ba& Vista,gam quintal.

Concórdia n. 73,que sej* situada

ií uh-j. 3 á 4 quartos • ai

r " OJ*PR.\ SE -moveis >i ontros obje-"^ij^ctos do uso aomestico ; a tratar narua da Imperatriz n. 53.

j^-»A X IcvO —Prec.í.K ae de 1 com pr**-",.,/t c« dt; bicrce-ria ú íds Visconde deAlbuquerquen. 131, que •: èfiador de suacondueta.

^"^ALDEIRA— Vende se nmi de yste-^J*ma locomovei da força de 12 c*\al-ios com iojector e todos os pertencesbem conservada ; a tratar no eng«nhotíuribequinha a? estação dos Prezei esou na typographia do Correio do Recije.

fSaOSliVHblRA—Precisa be de um» que^IgjFsaiba bem cosinhar, na rua Velhan. 28.

«SiOSINHEIBA- á rna da Impsratriz n.>7, '.a andar, precisa-se do uma bo?

cosinheira.

OSINHEIRA PERI-TA—Precisa-se de 1

paia casa de uma pessoaem Beberibe. A tratar árua do Commercio n. 18}2: andar.

O ASAS BARATAS—Vende o corrector

,„ Pedro Soares : grande essa no Cí-jueiro, im da Concórdia n. 107; Vidslde Negrcíros n. 72, com 2 li entes.

Ca ASAS A' VENDA -Vende-se duas cn-

«sas térreas sendo : nma na rua doSspo e o«tra na ru« >i* Soledade, *mb;.:.em perfeito esto do de conservação: «tratar com Augusto F. de Oliveira nuAssociação Commercial. -'-*«¦* ** *

EC1SA SE—á rua Deão Faria n. 49,prolongamento da rua Riachuelo, de

uma ama de leite, forte e sadia. Paga-se generosamente.

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4 O AGULHAS—pàrá mschiíja por 400\Gm.TZ.— Queimado, 66. '

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Constante deposito dos seguintes a;igos :

Caí de Ltetea.

PÂJBRÍCÂ DE TECIDOS DE MALHAJ. Óctavianp de Almeida ã Comp/ seientificam

ao commercio sm gerai desta praça e de outros Es-mdos que, tendo acerescido os machinisrnos de suatmbrica, acham-se habilitados a satisfazer com pres-te4g os produetos de sua industria, constantes demeias e camizas de meia para homens, senhoras,oaeninos e meninas.

Chamam a attenção dos mercadores e consumaxiores-para o primor da actuai tabricação, digna dei referencia estrangeiro.wii ' u. ü^mm posmis. 88

i» ,: «a» . s-| ,

ENDEREÇO TELEGRAPHICO —MALHAGODE USED A BC

v ARZEA — PERNAMBÜ ~J '¦

PASTELLARIA FRANCEZ A—Este es-

tabelecimento, sito á rna da Imperatriz n. 67 (telephone n. 286) tem sempreá venda especialidades em bolos, boli-nhos," biscoutos ; amêndoas e castanhosconfeitadas ; bebidas finas de todas asqualidades, entre as quaes vinhos im-portados directamente.

Seu proprietário, sr, Leon Asemar, ac-ceita encommendas para banquetes, ca-samentos, baptisados, etc, a preço semcompetência-

RECISA-SE—de uma arrumadeira; atratar na rua da Soledade n. 82 A,P'

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kEDRO SOARES — corrector geral-ípríhl

'vende e compra casas, sitios etc.Pa A dinheiro sobro hypothecas e cauções,de títulos, encarrega-se ds d^sembaraçar immovais para venda ou hypothecascom prostsza e segurança.

PIANO—Vende-se um piano no-vo, por preço módico , a tra-

tar na rua da Alegria n. 3.iRECISA SE —ds nrr.a boa engomma-.deira * cosinU^irn para cas? de ra-

paz sohüiro ;atraUr aa rua *a Matriz n.26. 2;« andar.

EMENTES—da flores e legumes, lin-ds cclleição—Queimado, 66¦A.VKBNA—Vende-se duasaendoiuríano Pombal a qual se vende com a

essa que é coberta de zinco ; a tratar nulargo do Mercado n. 5

'ALOES—sitnpjas ede copia, ¦vende sepor 600 rs. u» rniiheiro ou qualquer

quantidade nm

rua do Fiprté n. 21.

TIGIPIO' — Vende sr. nesse arrabalde

um deposito de seccos, defronte daestação e bem afregnezEido ; a casa temnuas portas; 4 tratar no —esmo, com odono, que dirá o motivo d* iransacçâo

MA â<Jà. MEí.CEaRIa—Venda ae na/ua do Eruo-j, o motivo se dirá so

consprador; a tr^nrraa (hotel) na meiiaa

com Sydrooiu Li-riea n. 37.

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capital em um dos melhores ponto dologar entra Mfigdalen» * Zamby n. 84 ;tem uma estrel!», vev para crer.

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dente e 1 caixão d: po^ito na rua Direita n. 74.

ENDE-SE — uma tívern^. bem sfre-goez'^' ;ita h i u.j do Bom Saccesso37, ».m Oi jds, iivre e ów-eix ba:; carta

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Chama-se attenção dos que Sofirem deerysipela para o attestado abaixo, doiilm. sr. df. Antônio de Olinda A. Cavai-canti, juiz seccional desta capital, e queacima de toda e qualquer suspeita con-firmará o alto valor deste preparado,tão conhecido e acreditado e que devidoao grande conceito de que gosa, tem provocado a ganância dos especuladoresque desejando explorar o credito de tãoprecioso preparado, tem lançado nomercado preparações grosseiras com omesmo nome, porem qne estão longe deter amesmá virtude.

E' pois para tão valioso attestado quese chama a attenção do publico que_de-verá se prevenir contra as falsificações,tendo em vista qne a verdadeira Salsa,Caroba e Cabacinho é a da PHARMACIA

em vista qne ae Caba

DOS POBRES.Attesto que soffrendo, a mais 3 annos,

de conltantes accessos tíe erysipela, de-pois de ter usado de. quasi todos os me-dicamentos aconselhados pela sciencia epelos enranaeirus, fui afinal aconselha-do por nm amigo a experimentar a Sal-sa, C&roba e Cabacinuo do pharmaceu-tico J. Arthur de Carvalho, e em tão boahora o fiz que nao mais soffri dè tão ter-rivel mal e me julgo mesir.o radícalnaen-te curado, por ]á haver desapparecido oedema do órgão aõects do.

Recife, em 28 de maio de 1901.Antônio de Olinda A, Cavalcanti.

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