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  • L L wai ANNO XXV N. 151memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00151.pdf · Abaixo assignados,...
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^^^i^ç^-T^íire^^tfs & eelgnaj ABB9...S•••••«••¦»*•••••••«oS ¦TôS ESS6S.••**<>•.*=.»o»««»aoe» FAiAMSJÍWS AAUKVAMI flüBB %MF^*~ *•"- BBæBI ¦¦ -v^i:,,: PUB otíítf V oíãr.-Ji .oíwsdci j :.^**(Í*>*8B« Osj 4§Q00 • ftb"SOlt! .0=139?. f! %.»*-•*>: ?•!'***£- >* ãísif.': á*!fS*R' ias Si.« i£lf?d ;». ¦ k LICAÇ ^¦^r'-'^jL*»^yVA"^"'i^ "'•.__,^_-... L; 1^1j^J I jks% 1^ I ÈLsk — >\ L...»... L. i i , ¦¦¦ i. ii . ¦ ¦ , >-•" 'íL* ' fBM a ?%* *¦ ¦i.-t «üfr: { ,« * •-•V' • l ¦ lí t«fc » f ***ll*. f tf. -i ; * a afs»-- "V c*»****!* ?«"? ¦*•*»*",•"'" »i»C ..-Jsa^x* 'v'»-i.*«:fl ^dst'" « *- toe --..• ¦•.'ir*'-»-**» :t'*}T »' '••''¦-'St.» « >••••*{ MSsMRtS rt 1. J> __.Tf. . -' mmAjmm •»..,,..H.........9 *3£ J 44 I wai !Ç«ÔS v;^ÍT5 ?J* Íò>í3 S?> iasife—-Sabbado 11 áé Julho de 1891 " ANNO XXV N. 151 APRÜYffifilA 6 atou» de maio? tírenia^io io lorte âo Brazil.' rj .,.. —»«f >« Corrospondentaeia. Paris para aBnunoio? • roclamas, o Sr. A. Loratta 61. rraa Ca* ¦aãríin. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO PESPACHOS DO DU 9 DE JULHO Abaixo assignados; negociantes agriculto- res criadores e residentes na comarca de Timbauba—De accordo com as informações do engenheiro fiscal, aguardem o começo da safra, qnando o supplicante procurara me- lhorar a tabeliã do horário dos trens. Abaixo assignados, moradores do povoado Giauiá, Areias e fiarro da freguezia de Ato- aados—Já existe ponto de parada em Areias. Bacharel Agnelo José Gonzaga -Encarai- nhe-se, devendo ser pago o porte na Repar- ticão dos Correios.; ¦; Antônio Felix do Nascimento—Informe o Sr. Dr. Chefe de Policia. : \ A j _ Capitão Antônio Gráoindo de Gnsmao Lobo —Passe portaria na forma da lei. Ceciliano José Ribeiro de Vasconcellos— Informe o commandante superior da guarda nacional da comarca deNazareth.. Celestina Amalia Alvares de Souza-Inde- ^Companhia de Tecidos Paulista.-E' da competência da Câmara Legislativa. a.uq | Companhia Pernambucana—Informe o In- spectordo Thesouro do Estado. Coronel Er cesto Gonçalves Pereira Lima— iDforme o Inspector da Thesouraria de Fa- 7 finda• Filomeno Getulio Correia de; Araújo com ordenado na forma da lei -Sim, geral dos senhores accionista da Companhia de Trilhos .Urbanos do Recife á Olinda e Be- beribe -Opraso do previlègioconcedido para a exploração da estrada de ferro do Reci- fe à Olinda e Beberibe devia ter-se contado desde o momento em que essa exploração teve principio, e em que, portanto, á compa- nhia começou auferir as vatageDs da conces- são. O sfoverno, permittindo, em 21 de Ju- lho de 1870, a inauguração, provisória da linha do Recife á Olnda, declarou que o provilegio seria contado dessa inauguração a qual se effê* ctuou em 24 daquelle mez. Mas, tendo sido aberto o trafego da estação do Carmo em. 10 de Dezembro de 187LK,a.lei n° J._973»..de 23 de Março de 1889, concedeu que da abertu- ra desse trafego.sè ,contassé..t tempo do pri- vilegio: Já êfa *"uiri favor considerou-se como não existente, para o computo do pri- vilegio, o tamp i em que o trafego ia até a cidade de Olinda, mas somente ató o Vara- douro, e seria absurdo, que não está na lit- ta, nèm rio ;espirito da lei; considerar-se como não existente, para o mesmo effeito, o trafego de toda linha" (o máximo da explora- ção), durante os annos em que a companhia se demoroa, em substituir um edifício de madeira por um de alvenaria, no pateo do Carmo. Censeguintemente não tem lugar o que pedem os sopplicanté?." / Secretaria do tfoverno do Estado de * Per- nambuco, 10 de Julho ds .1891. O porteiro. ííSííjíí *¦;•-¦** H. Maciel da Silva. In- Felippe Benicio Correia^de Kgueredo- ^^ forme ò Inspector Geral da Instrucção bhFaústina Maria da Conceição-Informe o Sr. Dr. Chefe de Policia. Francisco Pereira de Sr. Chefe de Policia. . Francisco de Lima Continuo Oliveira—Informe o -E' dá com- petVnciãda"Câmara Legjílatrfs. Francisco João de Barros Júnior—E da competência da Câmara Legislativa. . F. J. Barros Júnior—FJ da competência da Câmara Legislativa.; __ An Fielden Brothers-Informe o Inspector do Thesouro do Estado.„«?„•„ Fielden Brothers.-Deferido, com officio desta data ao Inspector do Thesouro do Es- Gennaro Gezzi—Informe o br de Policia.' _ , ' n c„ José Antônio de Bntto-Informe o Sr *%& VetCFiWôa-Informe o Coronel commissario geral da guarda local. ¦_ Alferes João Emiliano ^-^^SSiSf José Gerald-Requeira ao poder legis- l8jISa Ayres de Almeida Freitas-Inde- íe JnHárandida do Rego Barreto Alvarenga- Indeferido." 'A^A^iã José Marcelino da Ccsta-Indefendo José Gonçalves dos Santos^lDdefendo. Leocadia Maria da CoD«Mçao-PrpvB _que casada com o sentenciado Valdevmo Dr. Chefe Dr. José .* Pedro, mesmo por meio de testemunhas. Sr Luiz Pereira de Farias e Manoel do Nascimento César Buriamaqui-E' da com- petencia da Câmara Legislativa. _ Manoel Joaquim Silveira-Sun.. Bacharel Malaquias de Queirós Barros- Informe o Inspector da Theiouraria de Fa- ZeMaaria Tavares do Rosário ^Remettido ao director da Cclonia SaDta Izabel a quem a neticionaria se apresentará coro os menores ffio Justino e Francisco, afim de serem •Tece h dos a mesma Colônia, visto estarem Ss^condições exigidas pelo § 1° do artigo- 50 do respectivo regulamento, conforme, m forma a mesma directoria. Manoel Josó de Almeida Soares-Deferido, com officio d'esta data ao Inspector do The- souro do Estado. Manoel Licio Marques- E' da competência da Câmara Legislativa. . Manoel Clementino Correia de Mello—Fa- ^Maria Cândida Cavalcante Barretto- -Inde- Maria dos Santos Moreira—Indeferido. Martins Gomes. - Ha passagens para a se- iranda viagem d'este mez. Olympia Francisca de Paula .-Indeferido. Pereira Carneiro & C-Encaminhe-se, de vendo o peticionario pagar o porte na Repar- t cão dos correios... . T Bacharel Rodolpto Alberto Silv«ra.—Jus- tifico. Depois de notado na Secção do Ar- chivo da Secretaria do Estado, remetta-se este requerimento ao Inspector da Thesou- raria de Fazenda para os fins convenientes. Rodrigo Carvalho &C\ -Informe o Inspec- tor do Thesouro do Estado.. Silva Fernandes & Cf.—A In endencia Mu- nicipal do Recite para attender rios ternros de sna informação n» 244 de 2 do corrente mez.• ... ft RRCT1F1GACÇÀO AO DESPACHO 00 DIA 8 Abaixo assignados, membros da commiS' são nomeada em 14 de Maio pela assembléa THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESPACHOS DO DIA 9 DE JULHO ?s\T :i-i*-.v?*A • •¦ Medeiros & C\—Informe o Sr. Dr. Conta- dor. .:¦¦¦:; .- ,ea»i**I a - ,&•" , Dr. João Baptista Regueira Costa e outros. -Pague-se. stí? fc ». sodü; Jnlio Jocelino Borburema de Burgos. Mana Izsbel^lo Albuquerque Maranhão. Walfrido Carneiro da Cunha Miranda e Fernandino da Motta da Silveira Ramos.—Registre-se e fa- çam-se as notas. Josó Jovmo Marques e Pedro Simeão da Silva Braga.- H?ja vista o Sr. Dr. Procura- dor fiscal.: . fúisCJ .sísiU ^t' Urbano José Carneiro.—Certiuque-se. Fraucisco Nigre & C\—A secção do con- tencioso para os devidos fins*•" Isidrd LJoSé Carlos.— * 0 Sr. Collector de Gamelleira;parã as devidas notas è divclver. Miguel Archanjo do Carmo.—Ao Sr Ad- ministrador da Recebedoria para informar. Francisco Moreira Reis Guimarães.- Ao Sr. Porteiro para entregar ao interessado. RECEBEDORIA Di" ESTADO DE PER- NAMBUCO DESPACHOS DO DIA 9 í W. M. Webster, Pereira Carvalho & C\ Maria Jòaquiriá da Gama,' Luiza" Marcelina de Oliveira Bodiigues, Izabel Maria da Con- ceição"e outra, Jqsé Fernandes Lima.iAnto- nio dVCõstâ Teixeira, Clàudinà Senhonnha Vieira de Carvalho e Augusto Affonso Mon- teirò dos Santos—Informe á 1* secção. Bento Manoel de Castro Amaral, Pinto Fi- gueiredo & C e Amaro Emiliano Soares & C**—Juntem conhecimento de. quitação do imposto, com referencia.ao. 1* semestre do corrente exercício.. Simeão Ribeiro da Conceição e Oliveira & C*—A' 1* secção para os fins devidos. Thereza Coutinho—Certifique-se. Pedro Pinto de Queiroz—A' 1* secção para proceder d'acordo com a lei. Manoel Leite—Al':l-..secçãO: para os de- vidqsrflnsa-./?*''.l» •' g^^^j^-*- INSPECTORIA GErlÃL^DA INSTRUCÇÃO PU-r BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO DIA &DE JULHO Lisbella de Albuquerque Mello, Reqneren- do justificação de faltas.—Justifico. dia 7 Eulalia de Lima Nunes e Silva, pedindo justificação de faltas.—Justifiao. dia 8 Firmina Filonilla d'01ivaira Crnz. reque- rendo a jusitBcação de faltas.—Justifico. -, : Manoel Lopes da Paz, pedindo para ser remettido ao Conselho Litterario o documeu- to, que juntou -^ Cp mo .requer. Germana Maria Baudel.—Bncammhe-se. Amslia Rosa do Brazil —Encaminhe-se. Francehna Vieira de Azevedo Mello.—En- caminhs-se. s-.- dia 9 . Felippa Francisca d'Albuqu'erque Regueira, pedindo justificação dè faltas Justifico. Bononio Rosa de Lima Leal, pedindo uma certidão—Dô-se._ : Digna de Santa Rosa,, pedindo uma certidão —Certifique. . . Maria Ignacia de.Jesus.requerendo justifi- cação de faltas—Justifico: . DIA 10... . Bononio Rosa de Lima Leal.—Encami- nbe-sei. Maria Joaquina Barbosa Magalhães—En- caminhe-se.. * Benigna de Brito Mello— Encaminhe-se. Repartição da Policia Secção 2.* N. 147—Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, 10 de Julho de 1891. Illm. Exm. Sr. Governador.—Participo a V.Exc. que foram hontem recolhidos àCasade Detenção os seguintes indivíduos : A' minha ordem, Severino Ferreira Lima e Senhorinha Francisca da Cnnceição. por se acharem soffrendo de alienação mental, até que possam ser transferidos para o azylo da Tamarineira. A' ordem do subdelegado da freguezia do Recife. Regino Ezequiel do Nascimento, por distúrbios; Antônio Manoel do Nascimento e Manoel Francisco dos Anjos, conhecido por Estragado, por crime de furto. A' ordem do subdelegado da fregueiza de Santo Antônio, Izidio Balbino dos Santos é Guida: Paula de Mendonça Ribeiro, como gatunos;. ? Segundo me imforma o tenente commis>. sario do 5* districto, ás. 10 horas da noite dè hontem achavam-se apagados todos os Iam- peões da illuminação publica da ua de Joa- quimNabuco, na freguezia da Graça: No dia.6 do corrente, no logar Salgadmho do termo de Bom Jardim, estando a «praça da guarda local, José Joaquim dos Santos a examinar uma pistolla, aconteceu esta dis- parar casualmente, empregando-se os pro- jectis no hombro esquerdo, do indivíduo de nome Ignacio Bezerra, ferindo-o gravemente. 0 delegado respectivo tomou conh^cimen - to do facto e.abrio.sobre.elle o competente inquérito, sendo a praça recolhida a prisão. Hontem, as 7 1/2 horas da noite na casa n* 60 á rua <1e Lomas Valentinas. junto a estação da guarda local do 3* districto o in- dividuo Menaudro Eduardo Muklert Filhe, ferio gravemente, com uma navalha, a An- tonia Jeronyma Maria da Conceição. O delinqüente foi preso em flagrante e con- tra elle procede o subdelegado respectivo na forma da lei; tendo sido a offendida visto- riada pelo Dr. Martins Costa e recolhida ao Hospital Pedro II, onde se acha em trata- mento. Illm. Exm. Sr. Desembargador José Anto- mo Correia da Silva, mui diguo Governador do Estado. O Chefe de Policia, Gaudino Eudoxio de Britto. „_^——srsMQsll." Commando Superior « Quartel do commando superior da Guar- da Nacional do município do Recite, 10 de Julho de 1891. ÓBPEM DO DIAN. 128 Para s- sciencia da Guarda Nacional sob meu commando, e effeitos necessários, faço publico que, em*8 do corrente, prestaram ju- ramento e tomaram posse, do pestode Tenen- te coronel commardante do 8*bat*lhãodein- fantaria.o tenente DeodatoGonsalves Torres, do de major fiscal do terceiro de artilharia, o capitão Ricardo José Correia Lima, e do de capitão assistente de brigada da brigada de anilharia, Polydoro Burlamaqui Pereira Tei- xeira, para os quaes foram nomeados per de- creio do Presidente da Republica, de 25 de Abril próximo passado. (Assignado ) José Maria de Albuquerque c Mello, coronel commandanto superior m- terioo. FOLHETIM m OS MYSTERIOS DAáMJA DA AURORA PROliOGO 0 BAILE DB MASCARAS XVI^ *°A^A*Z « Em casa de D. Josepha recolhiam-se to dos muito cedo, e, se eu para lá me dingis se, corria o risco de encontrar a porta fe # chada. E' verdade que ella se abriria logo, —oois eu contiauava a ser sempre o nino nuerido d'aquella familia. cujo carinho me conservava sempre uma cama feita no meu quarto e um talher posto em sua mesa : mas ou não poderia realisar a minha idéa, ou se a auizessepôr em pratica, tena de dispertar as suspeitas da excellente viuva e com ellas encher-lhe a alma de apprehensoes doloro-. sas, apprehensoes que seriam verdadeiros ^«^Parapoupar-lhe, pois, a surpreza d'es- sas tributações, e, por algum. tempo, pelo me- nos, jivrsl-aTainda das Bgomas que sente e deve sentir um coração de mai ao ver amea- cada a felicidade de sua filha, retirei-me para casa e addiei para o dia seguinte a conferen- cia que eu devia ter, já com D. Antonia e jâ com minha irmã._ , A resolução que eu tomara era essa. ral- larla com a menina, e assumindo toda a au- toridadp de que me pudesse reyesür, mos- hí-me-Sia sabedor do estado de toda sanei- a intriga amorosa, e. fazendo um; appello ao seu bom senso natural, reveiar-lhe-hia toda a verdade.-isto ó : o resultado das. minhas pesquizas e o perigo de semelhante namoro «Com effeito, logo no dia seguinte, pedi licença ao patrão para ter p dia por meu afim de tratar de negócios de família, e ira- pha, fui a casa de u. AriiOüia, e 0 que lhe ouvi acerca da conversação nocturn** da yes- pèranão sprvio senão de confirmar-me aiq- Ba uais n^s meus júizos anteriores. O Sr. Raul, insistira por uma entrevista, em que podesse com mais franqueza e liberdade ex- por o estado da sua alma e confessar a gran- deza e sublimidade do seu amor, « Mas onde se realisaria essa entrevista ? Ou elle não o disse, ou a respeitavel senhora não o ouvira. Mas, para mim, era fácil adi- vinhar esse local. Nanninha não era moça de passeios nem de visitas, que podesse com facilidade marcar um encontro em casa de uma amiga eu em qualquer recanto da cida- de. Por conseqüência, eu a entrevista teria de realisar-se na própria janella de casa, mas em horas adiantadissimas da noute, e em tal caso nada seria mais fácil ao desabu- sado namorado do que- abusar da confiança da meça e talvez queda sua fraqueza, e pe- netrar na sala," onde as conseqüências seriam fáceis de prever ; ou então deveria ter lugar em outro ponto de mais perigo ainda : no portão do quintal; « A casa de D. Josepha tinha um terreno assás cumprido* que, apesar de ser murado de todos os seus três lados, dava para un.. terrenos marginaes do Capibaribe, onde le- yantavam-se umas olarias, e para as qqaes se entrava por um camjnho, que ficava no fim do becco das Barreiras. ~ « No muro do fundo existia um portão de madeira, que era apenas fechado por um fer- rolho, e, além delle, entre 0 muro e as ola- rias uni vasto é crescido jurnbebal atulhava todo o solo, dando-lhe todas as apparencias de um PPtt° impenetrável e seguro; :-;« Era provável que o rapaz fiouvesse estu-- dado já a topographia do lugar e tivesse por isso formado -o plano 'daqueila entrevista, a qual mais cedo ou mais tarde deveria rea- lisar-se, porquanto Nanninha não havia re- pellido a sua idéa, antes, porém,T*allueinada pelo seu próprio ¦ amor, captiva. pela con- fiança e innocentemente ignorante, a havia acoroçoado deixando escapar uma promessa ItfTEHDENCIA MUNICIPAL ~Js> DESPACHOS DO DIA 9 Pelo Intendente Commissarío de Policia Intermo Eduardo Rodrigues Tavares de Mello—Sim, emquanto estiver comprehendido na isenção do | 63 do orçamento municipal conforme a informação do fiscal respectivo. Francisco Paes Xavier.—Sim, pagando os impostos municipaes, na forma das posturas. Leonila Bezerra dos Santos Reis—Como requer. - Vicente Costa--Sim, de accordo coro a in- formação e parecer do Sr Contador. Pelo Intendente Commissario de Edificações Adolpho Fernandes da Silva. Manta—Con- cêae-se, nos termos do parecer do enge- nheiro. Adòlpho Ferreira de Paiva e Sava Con- cede-se, observando os arts. 78, 79, 96 e 112 da lei n^'1129 ; e emquanto á cosinha om- munique-se ao fiscal para fazer cumprir o art 1*4 da mesma }ei. Antônio Francisco da Silva Maia. —Con- cede-se. Alexandrino Pereira de Carvalho—Con- cede-se. observando o art. 97 da lei n° 1129 e o perfilamento da rua. Francisco Lins de Barros.—Satisfaça a exigência do engenheiro. ^Francisco Luiz de Araújo.—Concede-se, observando o art. 97 da lei n" 1129 e o per- filamento da localidade. Francelina Leopoldina Alves Guimarães - Concede-se, observando o parecer do enge- nbeiro è communique-se ao fiscal. ^Galdino A. Alves Ferreira, Concede-se, nos termos do parecer do engenheiro. Ignacio Álvaro de Carvalho—Satisfaça à exigência do engenheiro. José Domingues Maia—Estando a casa ar- rninada, concede-§§, observando os arts, 78, 79, 94 e 122 da lei n. 1126, e communi- qae se ao fiscal para providenciar acerca das informações do engenheiro. Jo^ó Custodio Silva Maia- Concede-se. Josó Luiz Ribeiro Concede-se, observan- do o art. 97 da lei n. 1129. José Luna de Menezes—Satisfaça a exigen- cia do engenheiro. Justino Rrodriguesda Silveira - Satisfaça a exigência do engenheiro. Maria Rosa.Ferreira da Silva—Concede-se. Manoel Pacheco Muniz.—Concede- se, nos termos do parecer do engenheiro. Umbehna de Sampaio Alçoforada. —Conce- desses, '• Luiz José da Silva Guimarães. —Concede- se, observando os arts. 79, 94,112 e 1*2 da lei n* 1129. Secretaria da Intendencia Municipal do Recife, em iOde Julhodel891. Pelo porteiro, Frederico Taoora. e que realmente fs^ra .a resposta ú.5 solici- taçõés do namorado. « Inclinei-me mais pela escolha d'esse lo- cal, tanto mais quanto séria elle mais favo- CONGRESSO 00 ESTADO 17.' SESSÃO EM 15 DE JUNHO HE 1891 PRESIDÊNCIA 00 SR. DR. JOSÉ StíilAKO DE SOUZA A' hora regimental, f-ita a chamada, ve- rificando-se estarem presentesítis Srs. Josó Soriano, Josó Mareellino, Praxedejs Pitanga, Gaspar de Drummond, Barão de Caiará, Fe- licia no Calinppe, Albuquerque Lfcerda, Al- meida Pernambuco, Renovato 'íejo, - Felis- bino de Mendonça, Josó Maria, Boulitreau, Faustino Porto, Coelho de Moraeí, Constan- tino Braga, Antônio Venancio, Andrade Lu- na, Constantino de Albuquerque,- Apollina- rio MaraDhão, Rodrigues Porto,-* Sizenando Carneiro, Fernandes de Oliyeira, Davino Pontual, Cornelio da Fonseca. EKgenio Bit- teDcourt. Rodrigues Lima, Esie^o de Oli- veira. Francisca Amynthas, £>rdoso, Arthur de Albuquerque. Luiz dé-Andrada. Hercu- lano Bandeira. Wanderley Lins, Cesario Ri- bsiro, Ayres Bello e Witruvio Pinto Ban- deira, o Sr. Presidente declarou- aberta a sessão. Tompareceram depois os Srs. Rogoberto Barbosa. Moraes e Silva. Felippe de Figuei- roa, Telles Júnior, e Corbiniàno Fonseca. Falt-rram os Srs. Barão de Itapissuma, Regueira Costa e Henrique Milet. Foi lida e approvada sem debate a acta da sessão antecedente. O Sr. 1." Secretario procedeu, a leitura do seguinte EXPEDIENTE j Um officio do Sr. Senador Felippe de Fi- gueiroa, communicando haver .'sido nomea- do pelo Governo Federal para uma Commis- são, ad tempus, na Europa e solicitando li- cença para ausentar-se do Estado, valendo- se do disposto no art. 19 do Regiurento In- terno d'este Congresso.— A' Commissão com- petente. Outro do Provedor da Santa 'Casa de Mi- sericordia do Recife, pedindo , a remessa para o seu arebivo do seu coropronvsso em original. outr'ora submettido á approvação da extineta Assembléa Provincial.—Satisfa- ça-se. Uma petição do professor jnbilado Size- nando Hilário Ramos, requereudo que seja incluído dos seus vencimentos a gratifica- ção de mérito.—Aguarde a sessão ordina- ria. Sr. Presidente nomeou os Srs. Gaspar de Drnmmond, Almeida Pernambuco e Coe- lho de Moraes para darem parecer sobre a licença solicitada pelo Sr. Felippe de Fi- gueiroa. Vieram á mesa. foram lidos e mandados imprimir os seguintes pareceres : PARECER N. 5 Parecer da Commissão especial nomeada em sessão de hrje para dar parecer sebre o que requereu o Senador Felippe de Figuei- roa Faria. A Commissão especial, nomeada em ses- são de hoje para dar parecer sobre o que requereu o Senador Felippe do Figueirôa Faria, é de parecer que seja deferida favo- ravelmente, s ndo-ih-j concedida licença por (ste CoDgresso para ausentar-se o mesmo Senador deste Estado, afim de ir na Europa exercer a Commissão ad tempus que lhe foi confiada .pelo Governo Feder*.-!. Sala das Commissões, 45 de Junho de 1891. —Ga*par de Drummmd.— A!n\e*d(i Fernajrd\u^.^£â^iS)J^i!toxaes^. PARECEI N. 6 A commissão especial, deita por este Con- gresso, depois de exaruinar detidamente a Constituição ad referendum e emendas aprese.-a--.das, é de parecer que ella seja as- sim redigida: . Ctmstituição l**litíca DO ESTADO DE PERNAMBÜCQ P"eamb.u7Q Nos, a povo do Pernambuco, por nossos representantes constituintes, reunidos èm Congresso, usnodo do direito que temos de nos constituir, para garantia de nossas li- herdades individuaes, publicas e políticas, queremos e de.o,re*,jiq}Ob p seguinte Consti- (Qioão * CAPITULO I DO ESTADO Art- 1.* A antiga proviucla de Pernambu- co, conservados os seus liaites, rganisa-se pelas disposições da presente Constituição em Estado autônomo, fazeudo parte da União Federal Brazileira. Art. 2." A forma de Governo do Estado será a republicana representativa, ob-erva- das as disposições da Constituição Federal e da presente. Ari. 3.* Os poderes polilicos do Estado, legislativo, executivo e judicial, são delega- ções do povo, o exercem-se pelos modos estabelecidos nos artigos seguintes. CAPITULO \\ PO ?0DÇR LÈ^lStATlVO Art. 4-'- 0 poder legislativo ó delegado a uma câmara de deputados, composta de trinta membros, cujo mandato durará Ires annos, e a outra de senadores, composta de quioze membros, cujo mandato durará seis annr.s, e constituirão o Congresso Lfgislaii- vo do Estado. AU. õ.° São condições para ser eleito de- putado : Ser eldarjão brasileiro, nato ou paturali- sado. desde três annos pelo menos antes da eleição. IITer effectiva rendencia no Estado desde três annos pelo menos antes da eleição. IIISer maior de vinte e um annos. - IV Estar no goso de seus direitos politi- cos. -V* Ser eleitor no E tado.! -* Art. 6.° Para ser eleito senador requer-se : ,Sor cidadão brasilrirojtmato ou naturali- sado drisde seis anuos pelo menos antes da eleição. ."« IISer domiciliado no Estado "desde seis annos pelo menos antes da eleição. * K IIISer maior de trinta e cinco annos. " IVEstar no goso de seus direitos politi- cos. 9Ser eleitor no Eftado. Art. 7.' O Ccns*re£so Legislativo se reupi-t rá na capital do -E-tado no dia 6 de Março de cada auno. se a lei não ""designar outro dia, independentemente de convoc ção. ? -" Ait. 8.° A verificação dos poderes dos" membros de ambas as câmaras e a nomeação de seus presidentes, vice-presidentes e se- cretarios competem a cada uma dellas. As commhsões, porem, serão nomeados pelos presidentes. Art. y.° Em cada urra das camnras os ne- gocios se resolverão por maioria absoluta de votos dos membros presentes As sessões diárias serão celebradas com o numero, peio menos de dezeseis deputados e oito senado- res e deverão ser publicas salvo quando o contrario exigir o n-m do Estadd. Art 10 Os prrjectos de ¦ lei terão ern geral três discussões. As propostas do Go-- verno terão somente doas. .Art. 11. A discussão e votação dos pro- jectos do orçamento e força. publica serão de iniciativa da Câmara dos Deputados, prece- dendo sempre ás de quaesquer outros pro- j-clos ; mas o Senado poderá emendai-os. Paragrapho único. A lei cio orçamento cão comerá disposição alguma que não .se refira á despt-za e receita do Estado. Art. 12. As sessões aDnuaes durarão três mezes. podendo ser prorogadas por trinta dias, lindos rs quaes, se não houverem sido votadas as leis de orçamento o ferça, o Go- vernador do Estado piorogaiáas do anno anterior. Art. 13. Cada uma das casas do Congres- dmja uo »-"* -rt-y»- _ua eu havia resolvi- acoroçoado deixanao escapar uma promessa dl\d\ffiS dePí £ âmZmXriTe-1 o-aquelle logo, que me chegara aos ouvidos ravel para a resl'sação de qualquer plano de seducção. Já agora eu linha toda a certeza de que a intenção do Sr. Fernando não era nem poderia ser outra, •* Chegando a este ponto, o maneiro pareceu interrompei* a sua narração, e voltando-se para o b3rão, que o estava ouvindo com toda a attenção, perguntou-lhe a queima-rou- pa: —Não acha, Sr, barão, que os meus ra- ciocinios deveriam levar-me fatalmente a esse resultado ? —Ue certo, de c^rto ! appressou-se em responder o mulato :—tanto mais quanto o Sr. Fernando não passa lá por..... Mas, olhando de repente para seu velho amigo, cuja physiónomia carregada e triste, demonstrava as angustias porque passava, callou-se de chofre e engulio o resto da phrase de um modo enfiado. —Conclua, nm amigo : —pedio-lhe o barão com voz tremula e um gesto cheio de abati- mento :—pensas que me vás dizer alguma no- vidade ? Dizias pois que Fernando não passa por . -1 —Por boa re?, Sr. Lourenço ; é a vojj do povo'e o povo nesta ponto não mente, nem exagera. —Infelizmente. E, voltando-se para o mancebo, o velho in- terpellou-o. —Não te demores, nem te detenhas mais, Carlos ; continua a tua narratiya. Intéres- so-ròe em extremo por ella, tanto mais quanto, depois de saber de tudo, terei de to- mar uma resolução qualquer com relação a meu filho, sendo que foi essa umas das cou- sas que me fizeram vir a Pernambuco. —Eu tudo espero de sua justiça e, foi, por ter no senhor inteira confiança, que appellei para a sua authoridade. Reconheci e reco- nbeço que a minha não tem força alguma para com minha irmã adoptiva. —Realisaste então a conferência que pre- tendiaster com ella? —Sem duvida ; p'aquelle mesmo dia Fro- curei uma occasião propricia e. disse-lhe francamente tudo quanto sabia e o que pea- sava. Ao ouvir as minhas palavras, em- pallideceu como se o sangue lhe houvesse fugido do coração ou se lhe gelasse nas veias, e ao ler plena certeza de qim o seu omor era conhecido corcu como a papeua e des- fez-se em pranto, n'um pranto que ora mais filho, do despeito do que realmente do pudor. « Nanninha amava, ama oom toda a força, com toda a pureza, oom toda? a confiança de um primoirt' amor e não é d'essas moças para quem esse senrimento seja um simple. pas- sa-tempo. Com a sua natureza, j u o amor será o laço que a prenda eternamente á fo- licidado, ou se'á o impulso fatal cem que o destino a* arroje ás profundezas da desgra- ça. Mas feliz ou desgraçada, Itriuinpliadò a ou victima. o seu amor será um só e sempre o ineíüio, uuico. Depois, era já muito tar- de para ctmbater a influencia absorvente desse sentimento, e fui por taDto esbarrar com toda a minha lógica, cora todos os meus carinhos, com todas as minhas ameaças de encontro á uma força do vontade extraordi- naria. « A' todas as minhas arguiçúes, a tadas as mjnhas revelações, a todos os meus argu- mentos, respondia-me ella com uma só pa- lavra, mas essa palavra era uma barreira indestructivel, era um argumento sem re- pliça. ²Eu amo ! amo-o ! « Ora vão lá convencer uma, mylher, de que o seu amor é uma tolice, quando ella tém todo"o seu espirito absorvido por esse amor 1 « Foi inútil, portanto, perfeitamente inútil a nossa conferência, não tendo servido aliás senão para provar-me uma cousa: que o mal era maior do que eu julgava e o perigo mais eminente do que eu suppunha. O barão fez neste momento um gesto de impaciência, e perguntou quas; a tremer ; ²E a entrevista ?.... realisou-séa entre- vista ? !- (Continua) - ¦ Carnbibo Vijjslla. so provera em seu regimento quanto ao modo de sua commucicaçâo com o. Governador, publicação das leis, solemnidade da aberto- ra e encerramento das sessões e quanto ao mais que lòr concernente ao seu regimen interno, assim como á organisaçao de suas secretarias, nomeando, demittindo. liceu- ciando e aposentando seus empregados, res- peitadas as disposições desta Constituição. Art. 14. Nas sessões de abertura eencer- ramento do <;oDgrrsso tomarão assento pro- uiisüi-Miieute os Deputados e Senadores. Serão, porém, presididas pelo presidente do Senado. Art. 15. Compete aos presidentes das ca- maras fazer manter a policia e segurança no interior e exterior dos edi.icios em que funecionarera. Pan-grapho único. Incumbe lhes requisi- tar para esse fim a força armada que fome- cessaria, e dispor dtlla para garantir a ordem e assegurar a liberdade dai discussões o deli- berações. An. 16. Os Deputalcs e Senadores são invioláveis por suas opiniõ-s, palavras e votes no exerricio do mandato. Art. 17. Oi Deputados a es Senadores, desie- qne* forem reconhecidos, até nova eleição 1 ão poderão ser presos, salvo caso de 11 graucia em crime inafiançável, nem pneessades criminalmente sjsm prévia li- cença de su?s câmaras Ltvado o processo até pronuncia exclusive, a autoridade processante remollerá os autos á Câmara respectiva para resolver sobre a precedência da seceusaeão, se o aceusado não preferir ser immediat'mente julgado, Art. 18. .ds innmuriidades estatuídas nps artigos antepederjtes não eornpi"ehepdeui og delicies em matéria roíüiar ou naviii- -aem derrgarn as leis federaes d*- Tespectivas dis Clpl',Di-s, Ari. 19. Os Deputados e Senadores rees- berão do cofro do Estado igual subsidio,que uma lei fixará, e. além disso, aos que re- sidirem fora da capital, será arbitrada na mesma lei uma indemnisacão, também igual para as despezas de ida o volta. Pnragrapho único. Durante as proro- gações, cs representantes não receberão sub- sidio. Art. 20. A lei que regular o subsMio dos membros do Congresso poderá ser alterada, mas a alteração só vigorará na seguinte legis- latura. Art. 21. Qualquer das câmaras pode-á punir os seus membros por procedimento incorrecto, e por maioria de dous terços da sua totalidade pronunciar a expulsão de a-gum. Art. 22. Não podem ser Deputados, nem Senadores : | 1.* O Governador, seus secretários e chefes de repartições publicas. § 2.u Os magistrados e funecionarios da jnstiçj publica, exceptos os que estiverem avulsos ou em disponibilidade ha mais de um anno. 3.* Os empregados das repartições fls- cães. 4.* As autoridades que exercerem no Estado funccões polio'acs ou militares. 5 5.' Os paremos da Governador em exer- cicio na epochi da eleição, considerando-se ecroo taes os pais, filhos, genros, iroãos e cunhados, durante o cunhadio. | 6 o Os que tiverem contracto de farne- cimento e empreitadas de obras com o go- verno e repartições do Estado. Art. £3. Os demais funecionarios deixarão o exercício de seu**- empregos durante o tempo em que funccionar o Congresso. Art. 24. Nenhum Deputado ou Senador, emquanto dum* o seu mandato, poderá sar nomeado para qualquer emprego civil ou militar, nem celebrar ceratractos com o poder executivo. Si acceitar nome;ção para emprego federal, eu em outro Estado, ou si acceitar mandato legislativo para o Congresso Federal ou de outro Estado, perderá o logar de Deputado ou Senador. Paragrapho único. A palavra emprego não comprehende promeção ou accesso pur antigüidade, nem commissões ad tempus. Art. 25. O funccionario publico não io- compatível, que sendo eleito Deputado ou Senador deixar do tomar assento ató dez dias depois da verificação dos poderes e continuar no exercício de seu emprego, reputa-so ter renunciado o mandato e proceder-se-ha im- media ta mente á nova eleição para preenchi- mento da vaga. Art. 26.. Por deliberação do Congresso em caso extraordinário ou para garantir a isenção e independência em seus trabalhos e reso- luções, poderá elle funccionar fora do local do costume, precedendo annuncio e reunm- do-se em logar publico e açc-jssive! ao povo. A.rt. 27- A câmara que emendar um pro- jecío o" reenviará á outra ; si esta não approvar a emenda, será o projecto submet tido a uma commissão de três membros de cada uma das câmaras, e o que fôr por ella deliberado se ounsiderará resolução do Con- gresso. Os membros dessa commissão serão eleitos pelas respectivas câmaras, devendo delia fazer parte um Senador e um Depu.lado da minoria Art. 28. O projeoto que fôr approvado pelo Congresso s«*rà apresentado ao Governa- dor dentro de 10 dias para ser sanccionado, e tornar-se lei do Estado. j Art. i9. Se o Governador o saneei' nar o ^referendará simplesmente e em seguida o por entpnder que o projecto offende a Const - tuição Federal ou a d ¦ Estado, ou por não ser conveniente ao bem pobüco, devolvel-o- In á câmara em que elle se non ver iniciado, dando as razõ?s de não saneção. Art. 30. Se depois de novamente discutido fôr o projecto approvado, passará á oufa câmara. Se esta também o approvar o f-rá pub'icar como lei. Em ambas as casas ha- verá uma só discussão o a votação será no- minai e por d us terçjs dos membros de que se compõe cada câmara- * Art. 31. 03 projectos rejeitados ou não sanecionados não poderão ser renovados na mesma sessão legislativa. Art. 32. Se o Governador dentro de dez dias, contados da dnta do recebimento da resolução, nãn a saoccionar, ou não a devol- ver, o Presidente do Senado ou o da Gamara a publicará como lei. Art. 33. A forma da promulgação das leis será a seguinte : o O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco decreta : » Art. 34. O Senado renevar-se-ha por me- tade tríèonalraente. - Art. 33 O Senador ou Deputado, eleito em substituição de outro, exercerá o mandato pelo tempo que faltar ao substituído. An. 3>. Compete ao Congresso Legisla- tivo : ? l.° Fazéf' leis, "interprotal-as, susprn- del-as e revogal-as.*** § 2 * Fixar aonnalmente a-despeza e orçar a receita do Estado, lançando as taxas e tri- butos que forem indispensáveis aos serviços públicos, não embaraçando a. acçio dos Mu- nicipios no qne concerne ás suas funccões. | 3.' Autorisar ao Governador a contrahrr empréstimo sobre o credito do Estado. § 4 • Velar na guarda da Constituição e das leis do Estado e representar ao Congresso e Governo Federaes contra a invasão no nr- ritorio do mesmo Esl-ido, e bem assim contra as leis da União e as dos outros Estados que attentarem contra os seus direitos- * S õ.° Promover o bem e progre so do Es- tqdo, dassciencias.leltras, ai tese industrias, errando estabelecimentos de instrucção nor- mal,' secundaria, profissional' oa lechnica, fundando Acadopoias ou Faculdades de scien- cias, e bem assim, crendo e mantendo con- currentemente-com o Município escolas pri marias publicas 00- particulares, garantindo, por t--mpo limitado aos amores 6 inventores direito exclusivo dos sens escriptos*8 ioven- ções, que forem úteis ao Estado* bem como concedendo urivilegics vantajosos ao mesmo Estado.*«***• * § 6.* Desenvolver q sysiema de viaçio no interior do Estado e nuvegnção costeira, fi- errado livre a cabotagem nacional nos portos do Estado.« v.,"* 5 7.° Fixar annnaloaente a forç-i publica necessária ao Estado elorganisar nma milícia civica. § 8 ° Regular a administração dos bens do Estado e dó decretar a sua alienação quando convier. | 9.* Resolver sobre os limites dos Muni- cipii s, não podendo, porém, alterai-os sem qu-í sejam ouvidos os respectivos Conselhos Municipaes. S íO. >'udar temporária ou definitivamente a capital do IMado, quando isso convier ao b,-?m publico, 5 11. Crear os empregos e repartições ne- cessariis ao bom andamento do serviço pu- bíico, rt guiando as condir ões de nomeação. vencimentos, concessões de Ucen03S> apos.eu- tadorias, moote-pies. cu seguro* de vida e de- missão rl,os funecionarios do Estado. § 12. Decretar a divisão civil, admin>stra- tiva e judiciaria do Estado. § 13. Çrorogar e adiar as suas sessões. | 14. A competência legislativa do Con- grosso n,ão terá cutras restrições além das que lhe forem postas pela Constituição f^e_ ral e por esta, Art. 31. Compete i Câmara dos Deputados decretar a «^sação do Governador, do Vi- c<>" governador e dos Deputados, precedendo audiência d'ellns. Art. 38. Uma lei estabelecerá o recensea- mento decennal da população do Estado, e no triennio que se seguir ao primeiro recea- seamento poderá ser augmentado o numero dos Deputados na razão de um por cinwenta mil habitantes, e dos Senadores na razão de um por dous Deputados. Art. 3i». Ninguém poderá ser a um tempo membro de ambas as câmaras, nem uma destas funecionará sem a outra. Art. 40. Compete exclusivamente ao Sena- do conhecer dos delidos de responsabilidade dos seus^ membros, dos Deputados e dçs Juizes do Superior Tribunal de Justiça. CAPITULO III DÀS ELEIÇÕES Art- 41. A eleição dos Deputados e Sena- dores se fará em um mesmo dia directa- mente por escrutínio em todo o Estado, ga- rantida a representr-ção das miuorias. Art. 42. E'thitor no Estalo o cidadão alisiado para as eleiçõjs do congresso Fede- ral.. Art. 43. Considerar-se-hão eleitos oscü- dadãos que obtiverem maiores votações em um só escrutínio. CAriTULOIV no PODER EXECUTIVO Art. 4t. O podrtr executivo do Estado será exerciáo por um Governador eleito por quatro anros. Art- 45. Estando au ente o Governador eleito, o -eu substituto legal as.umirà i nine- diatamente o exercício do cargo, começando a decorrer de sa daia o período governa- mental.} . 5 U:;ico. Em qualquer tempo que se apresente, o Governador- eleito assumirá o exercício, cessando, desde logo, o do Vice- governador. Art. 4«. Os poderes do Governador ter- minarão no dia em que se ccmpletaremqna- tro annos precisos, a contar do acto da posse; deveudo iramediaramente entrar em ex-íici- cio o Governador novamente eleito. § Único. Quatro mezes antes de findar-se o período govt-raamental se íarã a eleição do novo Govoruador o do Vrce-governador. Art. 47. O governador não poderá ser eleito senão passados quatro annos depois de tiGdo o período governamental. Art 48. Na falta ou impedimento do Go- vernador servirá em seu lugar ; ,O Více-go ver nador. II0 Presidente do Senado. IIIO Presidente da Câmara dos Deputa- dos. Art. 49_. O Governador e o Vice-goyer- nador serão nomeados por eleição popular direota em todo o Estado. Art. 60. Nessa eleição os eleitores vota- rão em cédulas distinetas, contendo ma s«> nome cada uma—Para Governador—Para Vice-governador. Art. 51. Será elalto aquelle que obüver maior votação em um só escrutínio. No caso de igualdade de votos considerar-se-ha eleito Governador ou Vice-governador o raais idoso dos votados. Art. 52. A,o .emposaar-se no cargo, o Go- vernador pronunciará, em sessão do Con- gresso, ou, se este não estiver reunido, ante o Superior Tribunal de Justiça, o juramen- to ou affirmação de que tra',-' o art. 125. Art. 53. São requisitos de elegibilidade para os cargos de Governador e Vice-go- vernador ': ,Ser cidadão nato dos Estados Unidos do Brazil. IITer resicVanoia uo Estado, desde paio menos oitoaunes antes da eleição. IH Tei as qualidades da eleitor. IVEstar no goso dos direitos políticos.. 9Ser maior de 35 annos. Art. 54- Prevalecem com relação á elegi- as incompatibiHd*)de*!> de que trata o art. 3* e seus paragraphcs. Art. 55 O representante, quer do Congresso do Estado, quer do Congresso Nacional, s» fôr eleito Governador, não poderá assumir, o exercício deste cargo, sem que previamente renuncie o mandato. At 56. O Governador, sendo eleito »-. presentantn de outro Estado, perderá o In- gar. si acceitar o mandato. Art. 57. Como chefe do poder executivo compete ao G .• vero a dor : § 1.* Deoretar applicação dos fundos oon- rigoados pelo Congresso aos diversos serviços do Estado não podendo ser tirada do Tua- souro quantia alguma cuja applicação nio est- j) determinada por lei. § 2 ° Expedir Instracções para a boa exe- cução das leis. § 3.° Convocar extraordinariamente o Con* gresso qnando o exigir o bem do Estado. S 4.° Enviar ao Congresso, por occasião de sua abertura,-uma, mensagem expondo a si- taação do Estado em todos os ramos do ser- viço pubüco. e suggerindo as medidas neces- sarias á administração publica. | 5.» Prestar ao Congresso os esclareci- mentos e informações q<\e lhe forem requi- siudos. | ts ° Nomear, suspender e demitür na for- ma da lei os funecionarios do Estado e. sendo necessário, representar ao Governo Federal, contra os funecionarios desta, residentes no Estado. •. ' § 7.° DisLõr da força publica, conforma o exigir a segurança do Estado e o bem geral da União. ; á.:' Requisitar do Governo Nacional o auxilio de forçis Moraes, a permanência das que estiverem no Estado e outras medi- das qae a exigência do b ->m pubüco a con- selhar. i 9.° Sanccionar e publicar as resoluções do Congresso. S AO. Dirigir os negócios da administração civil em ilitar. - j -11. Moderar, on perdoar as penas impôs- ias por crimes cbmmons, sujeitos á júris- dicção do Estado. % 12. Designar dia para a eleição da raga dò Senador ou Deputado, oceorrid» por qualquer causa, inclusive a de renuncia. Art. 53. Para o auxiliar na administração, .•o-Govêrnador nomeará quatro secretários ds Estado, escolhidos entre os cidadãos mais uotaveis por >na habilitação 0 experiência dos negócios pnbücos. Art. ;"'?. Os secretários de'E>tado serio da •ixc u-iva e pessoal confiança do C-OTernidor e demissiveis ad nutam. Art. õj. Esses secretários, durante o exer- cicio de seu cargo, não poderão exereer quaesquer outras funccões publicas e perco- berão o ordena-lo que a lei lhes tiiar. At. 61. Os secretários de Estado não se- rão ?' lidariamente responsáveis pelos actos do Governador, e sim individualmente pelos que expedirem em s- u nome. Ari. 62. As funccões de secretários de Es- lado c-ssam com ds. do Governador que os houver nomeado. art *ií. Em remuneraçãa dos 5aTiço« «tt. Gcvernadorn tei lixará uma quantia aaauaL que não poderá ser augmenuda, nem diuü- uuida durai.t i o período do sea g»yerno. O Govern?dor, depois de empossado, não pode- rá exercer Betihum outro cargo, nem sahir do território do Estado sem licença do Coa- gresso. .. Art 64- O Vice-Governador governará por Vido* o tempo que faltar, ao Governador, a quHQj .*ucc der, se por ventura a vaga do cargo de Governador oceorrer depois d«s r-uus primeiros annos do periodo governa-* mental. Ctu Caso, porém, de vaga, por qualquer "motivo, dos cargos de Governador ou Vice- Gavernador, não havendo ainda decorrido dous aanos daquelle periodo, proceder-se-ha a nova eleição. J Única. Se depois de decorridos dons an- nos do periodo, ficarem vagos, ao mesmo tempo, os lugares de Governador e Vice-Go- vernador, para complemento do periodo go- veroameotal, preceder-se-ba á eleição de ambos esses cargos.i » Ari. 60. O Vice-G-vernador qua terminar o peiiolo governamental em exercício, nio poderá ser eleito Governador nem Vice-Go- vernador no periodo immediato. Art 66. Para que o Governador possa ser aceusado é precisa que a Câmara dos Depu- tados assim o delibere, por duas terças par- tes dos membros, que a compõem a por vo« t tação nominal. AU. 67. Resolvida a accusaçlo, serio ro- metlidos ao Senado, em original, todos os documentos que serviram de base a acco- sação. Ari. 68. O Senado, tomando conhecimento d*aquelles documentos, resolverá por dous terços de sens membros e por votação nomi- nal, se a aceusação é ou não procedente. Art. 69 Resolvida a procedência da aceu- sação, a mesa do Senado o remetterá ao Pro- sideoie do Superior Tribunal de Justiça o d-.creio de aceusação com todos os docu- menlos que o motivaram, para que elle pro- siga nos lermos interiores da formação da culpa e julgamento, sorteando para esse fim 1 m Tribunal, composto dos Juizes mais gra- duados e antigos do Estado, em numero de vinie e por elle presidido.* Ãrt. 70. As penas applicaveis ao Governa- dor por crime de respònsibdidade serão 50 m mente as de suspensão, demissão e íocapaci- dade para o exercício de qualquer raneçáo publica ou do Estado. Paragrapho unic-o. A applicação dessas penas não eximi; á o culpado das demais, em que possa incorrer em virtude da lei com- u.uru. * (Continua). í:A fará publicar ; se lhe oppuzer o seu voto, bilidade de Governador e de Vice-governador T FÓRUM TrJBOflAL Bi RELAÇÃO SESSÃO ORDLNARLA EM 10DE JULHO . _ DE 1891 PRESIDÊNCIA PO Sft. DiSXJtBABSADOB QTjISTlKO DS MiaA-NDJL Sxcrttario Dr. Fírjjiiio Coelho A's horas do costume, presentes es Sr»- Desembargadores em numero legal, foi aber- ta a sessão, depois de lü» e approvada a acta da antecedente. Distribuídos e, passados os feitos, derass-s» os seguinte*. JULGAMENTOS .,. " -. %à HABSAS COBrUS Pacientes: Alfredo Victor Rabello Pessoa—Mandoa-js ouv-r o Dr. Chefe de Policia • o juiz dedi- reu - do 1- districto. Trsjano da silva Maciel— Negou-se a sol- tnra unanimemente., Francisco de Selles Britto—Mandou-se sol- tar entra os votos dos Desembargadores Francisco Luiz, Teixeira de *sã e Caldas Bar- raio. João Nazareth de Barros—Mandou-so ouvir i o Dr. Chgfa de Polícia e o juiz ao direito do Ipojuca. Jooão Manoel do Nascimento—Nego a-se o soltura, unanimemenie. Recurso crime Da Parahyba. ReCurrenieo juiz. ; reow- . rido Adolpbo Ferreira Baltnar. Relalur.o Desembargador Cosi* Miranda—ftãu a* 10- muu conhecimento do recurso, contra o \ *. du li-.laU.-r..* .- a* Aggravo de instrumento De Itambé. Aggrav-tnte a U-o-paDbi» Io» dustrial Pern<>nibucaba ; aggavaa Ma.net Tavares Barretio. ttektor v l^^Qittagiúit

L L wai ANNO XXV N. 151memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00151.pdf · Abaixo assignados, moradores do povoado Giauiá, Areias e fiarro da freguezia de Ato-aados—Já existe

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!Ç«ÔS v;^ÍT5 ?J* Íò>í3 S?> iasife—-Sabbado 11 áé Julho de 1891 " ANNO XXV N. 151

APRÜYffifilA 6 atou»de maio? tírenia^io iolorte âo Brazil.' rj

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Corrospondentaeia. Paris para aBnunoio?• roclamas, o Sr. A. Loratta 61. rraa Ca*¦aãríin.

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

PESPACHOS DO DU 9 DE JULHO

Abaixo assignados; negociantes agriculto-res criadores e residentes na comarca deTimbauba—De accordo com as informaçõesdo engenheiro fiscal, aguardem o começo dasafra, qnando o supplicante procurara me-lhorar a tabeliã do horário dos trens.

Abaixo assignados, moradores do povoadoGiauiá, Areias e fiarro da freguezia de Ato-aados—Já existe ponto de parada em Areias.

Bacharel Agnelo José Gonzaga -Encarai-nhe-se, devendo ser pago o porte na Repar-ticão dos Correios. ; ¦;

Antônio Felix do Nascimento—Informe oSr. Dr. Chefe de Policia. : \ A j _

Capitão Antônio Gráoindo de Gnsmao Lobo—Passe portaria na forma da lei.

Ceciliano José Ribeiro de Vasconcellos—Informe o commandante superior da guardanacional da comarca deNazareth. .

Celestina Amalia Alvares de Souza-Inde-^Companhia de Tecidos Paulista.-E' dacompetência da Câmara Legislativa. a.uq |

Companhia Pernambucana—Informe o In-spectordo Thesouro do Estado.

Coronel Er cesto Gonçalves Pereira Lima—iDforme o Inspector da Thesouraria de Fa-7 finda •

Filomeno Getulio Correia de; Araújocom ordenado na forma da lei

-Sim,

geral dos senhores accionista da Companhiade Trilhos .Urbanos do Recife á Olinda e Be-beribe -Opraso do previlègioconcedido paraa exploração da estrada de ferro do Reci-fe à Olinda e Beberibe devia ter-se contadodesde o momento em que essa exploraçãoteve principio, e em que, portanto, á compa-nhia começou auferir as vatageDs da conces-são. O sfoverno, permittindo, em 21 de Ju-lho de 1870, a inauguração, provisória da linhado Recife á Olnda, declarou que o provilegioseria contado dessa inauguração a qual se effê*ctuou em 24 daquelle mez. Mas, tendo sidoaberto o trafego da estação do Carmo em. 10de Dezembro de 187LK,a.lei n° J._973»..de 23de Março de 1889, concedeu que da abertu-ra desse trafego.sè ,contassé..t tempo do pri-vilegio: Já êfa *"uiri favor considerou-secomo não existente, para o computo do pri-vilegio, o tamp i em que o trafego ia até acidade de Olinda, mas somente ató o Vara-douro, e seria absurdo, que não está na lit-ta, nèm rio ;espirito da lei; considerar-secomo não existente, para o mesmo effeito, otrafego de toda linha" (o máximo da explora-ção), durante os annos em que a companhiase demoroa, em substituir um edifício demadeira por um de alvenaria, no pateo doCarmo. Censeguintemente não tem lugar oque pedem os sopplicanté?." /

Secretaria do tfoverno do Estado de * Per-nambuco, 10 de Julho ds .1891.

O porteiro.ííSííjíí *¦;•-¦**H. Maciel da Silva.

In-Felippe Benicio Correia^de Kgueredo- ^^forme ò Inspector Geral da Instrucção

bhFaústina Maria da Conceição-Informe o

Sr. Dr. Chefe de Policia.Francisco Pereira de

Sr. Chefe de Policia. .Francisco de Lima Continuo

Oliveira—Informe o

-E' dá com-petVnciãda"Câmara Legjílatrfs.

Francisco João de Barros Júnior—E dacompetência da Câmara Legislativa. .

F. J. Barros Júnior—FJ da competência daCâmara Legislativa. ; __ An

Fielden Brothers-Informe o Inspector doThesouro do Estado. „«?„•„

Fielden Brothers.-Deferido, com officiodesta data ao Inspector do Thesouro do Es-

Gennaro Gezzi—Informe o brde Policia. ' _ ,

' n c„

José Antônio de Bntto-Informe o Sr*%&

VetCFiWôa-Informe o Coronelcommissario geral da guarda local. ¦_

Alferes João Emiliano ^-^^SSiSfJosé Gerald-Requeira ao poder legis-

l8jISa Ayres de Almeida Freitas-Inde-

íe JnHárandida do Rego Barreto Alvarenga-

Indeferido. " 'A^A^iãJosé Marcelino da Ccsta-IndefendoJosé Gonçalves dos Santos^lDdefendo.Leocadia Maria da CoD«Mçao-PrpvB _quecasada com o sentenciado Valdevmo

Dr. Chefe

Dr.

José

.*

Pedro, mesmo por meio de testemunhas.Sr Luiz Pereira de Farias e Manoel do

Nascimento César Buriamaqui-E' da com-petencia da Câmara Legislativa. _

Manoel Joaquim Silveira-Sun. .Bacharel Malaquias de Queirós Barros-

Informe o Inspector da Theiouraria de Fa-ZeMaaria

Tavares do Rosário ^Remettido aodirector da Cclonia SaDta Izabel a quem aneticionaria se apresentará coro os menoresffio Justino e Francisco, afim de serem•Tece h dos a mesma Colônia, visto estaremSs^condições exigidas pelo § 1° do artigo-50 do respectivo regulamento, conforme, mforma a mesma directoria.

Manoel Josó de Almeida Soares-Deferido,com officio d'esta data ao Inspector do The-souro do Estado.

Manoel Licio Marques- E' da competênciada Câmara Legislativa. .

Manoel Clementino Correia de Mello—Fa-^Maria Cândida Cavalcante Barretto- -Inde-

Maria dos Santos Moreira—Indeferido.Martins Gomes. - Ha passagens para a se-

iranda viagem d'este mez.Olympia Francisca de Paula .-Indeferido.Pereira Carneiro & C-Encaminhe-se, de

vendo o peticionario pagar o porte na Repar-t cão dos correios. .. . T

Bacharel Rodolpto Alberto Silv«ra.—Jus-tifico. Depois de notado na Secção do Ar-chivo da Secretaria do Estado, remetta-seeste requerimento ao Inspector da Thesou-raria de Fazenda para os fins convenientes.

Rodrigo Carvalho &C\ -Informe o Inspec-tor do Thesouro do Estado. .

Silva Fernandes & Cf.—A In endencia Mu-nicipal do Recite para attender rios ternrosde sna informação n» 244 de 2 do correntemez. • ... ft

RRCT1F1GACÇÀO AO DESPACHO 00 DIA 8Abaixo assignados, membros da commiS'são nomeada em 14 de Maio pela assembléa

THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCODESPACHOS DO DIA 9 DE JULHO

?s\T :i-i*-.v?*A • •¦Medeiros & C\—Informe o Sr. Dr. Conta-

dor. .:¦¦¦:; .- ,ea»i**I a - ,&•", Dr. João Baptista Regueira Costa e outros.

-Pague-se. stí? fc ». sodü ;Jnlio Jocelino Borburema de Burgos. Mana

Izsbel^lo Albuquerque Maranhão. WalfridoCarneiro da Cunha Miranda e Fernandino daMotta da Silveira Ramos.—Registre-se e fa-çam-se as notas.

Josó Jovmo Marques e Pedro Simeão daSilva Braga.- H?ja vista o Sr. Dr. Procura-dor fiscal.: . fúisCJ .sísiU ^t'

Urbano José Carneiro.—Certiuque-se.Fraucisco Nigre & C\—A secção do con-

tencioso para os devidos fins*•"Isidrd LJoSé Carlos.— * 0 Sr. Collector de

Gamelleira;parã as devidas notas è divclver.Miguel Archanjo do Carmo.—Ao Sr Ad-

ministrador da Recebedoria para informar.Francisco Moreira Reis Guimarães.- Ao

Sr. Porteiro para entregar ao interessado.

RECEBEDORIA Di" ESTADO DE PER-NAMBUCO

DESPACHOS DO DIA 9 íW. M. Webster, Pereira Carvalho & C\

Maria Jòaquiriá da Gama,' Luiza" Marcelinade Oliveira Bodiigues, Izabel Maria da Con-ceição"e outra, Jqsé Fernandes Lima.iAnto-nio dVCõstâ Teixeira, Clàudinà SenhonnhaVieira de Carvalho e Augusto Affonso Mon-teirò dos Santos—Informe á 1* secção.

Bento Manoel de Castro Amaral, Pinto Fi-gueiredo & C e Amaro Emiliano Soares &C**—Juntem conhecimento de. quitação doimposto, com referencia.ao. 1* semestre docorrente exercício. .

Simeão Ribeiro da Conceição e Oliveira &C*—A' 1* secção para os fins devidos.

Thereza Coutinho—Certifique-se.Pedro Pinto de Queiroz—A' 1* secção para

proceder d'acordo com a lei.Manoel Leite—Al':l-..secçãO: para os de-

vidqsrflnsa-./?*''.l» •' g^^^j^-*-

INSPECTORIA GErlÃL^DA INSTRUCÇÃO PU-rBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DIA &DE JULHOLisbella de Albuquerque Mello, Reqneren-

do justificação de faltas.—Justifico.dia 7

Eulalia de Lima Nunes e Silva, pedindojustificação de faltas.—Justifiao.

dia 8Firmina Filonilla d'01ivaira Crnz. reque-

rendo a jusitBcação de faltas.—Justifico. -, :Manoel Lopes da Paz, pedindo para ser

remettido ao Conselho Litterario o documeu-to, que juntou -^ Cp mo .requer.

Germana Maria Baudel.—Bncammhe-se.Amslia Rosa do Brazil —Encaminhe-se.Francehna Vieira de Azevedo Mello.—En-

caminhs-se.s-.- dia 9 .

Felippa Francisca d'Albuqu'erque Regueira,pedindo justificação dè faltas Justifico.

Bononio Rosa de Lima Leal, pedindo umacertidão—Dô-se. _ :

Digna de Santa Rosa,, pedindo uma certidão—Certifique. . .

Maria Ignacia de.Jesus.requerendo justifi-cação de faltas—Justifico:

. DIA 10 ... .Bononio Rosa de Lima Leal.—Encami-

nbe-sei.Maria Joaquina Barbosa Magalhães—En-

caminhe-se. . *Benigna de Brito Mello— Encaminhe-se.

Repartição da PoliciaSecção 2.* N. 147—Secretaria de Policia do

Estado de Pernambuco, 10 de Julho de 1891.Illm. Exm. Sr. Governador.—Participo a

V.Exc. que foram hontem recolhidos àCasadeDetenção os seguintes indivíduos :

A' minha ordem, Severino Ferreira Limae Senhorinha Francisca da Cnnceição. porse acharem soffrendo de alienação mental,até que possam ser transferidos para o azyloda Tamarineira.

A' ordem do subdelegado da freguezia doRecife. Regino Ezequiel do Nascimento, por

distúrbios; Antônio Manoel do Nascimentoe Manoel Francisco dos Anjos, conhecidopor Estragado, por crime de furto.

A' ordem do subdelegado da fregueiza deSanto Antônio, Izidio Balbino dos Santos éGuida: Paula de Mendonça Ribeiro, comogatunos; . ?

Segundo me imforma o tenente commis>.sario do 5* districto, ás. 10 horas da noite dèhontem achavam-se apagados todos os Iam-peões da illuminação publica da ua de Joa-quimNabuco, na freguezia da Graça :

No dia.6 do corrente, no logar Salgadmhodo termo de Bom Jardim, estando a «praçada guarda local, José Joaquim dos Santos aexaminar uma pistolla, aconteceu esta dis-parar casualmente, empregando-se os pro-jectis no hombro esquerdo, do indivíduo denome Ignacio Bezerra, ferindo-o gravemente.

0 delegado respectivo tomou conh^cimen -to do facto e.abrio.sobre.elle o competenteinquérito, sendo a praça recolhida a prisão.

Hontem, as 7 1/2 horas da noite na casan* 60 á rua <1e Lomas Valentinas. junto aestação da guarda local do 3* districto o in-dividuo Menaudro Eduardo Muklert Filhe,ferio gravemente, com uma navalha, a An-tonia Jeronyma Maria da Conceição.

O delinqüente foi preso em flagrante e con-tra elle procede o subdelegado respectivo naforma da lei; tendo sido a offendida visto-riada pelo Dr. Martins Costa e recolhida aoHospital Pedro II, onde se acha em trata-mento.

Illm. Exm. Sr. Desembargador José Anto-mo Correia da Silva, mui diguo Governadordo Estado.

O Chefe de Policia,Gaudino Eudoxio de Britto.

„_^——srsMQsll."

Commando Superior« Quartel do commando superior da Guar-

da Nacional do município do Recite, 10 deJulho de 1891.

ÓBPEM DO DIAN. 128Para s- sciencia da Guarda Nacional sob

meu commando, e effeitos necessários, façopublico que, em*8 do corrente, prestaram ju-ramento e tomaram posse, do pestode Tenen-te coronel commardante do 8*bat*lhãodein-fantaria.o tenente DeodatoGonsalves Torres,do de major fiscal do terceiro de artilharia, ocapitão Ricardo José Correia Lima, e do decapitão assistente de brigada da brigada deanilharia, Polydoro Burlamaqui Pereira Tei-xeira, para os quaes foram nomeados per de-creio do Presidente da Republica, de 25 deAbril próximo passado.

(Assignado ) José Maria de Albuquerquec Mello, coronel commandanto superior m-terioo.

FOLHETIM m

OS MYSTERIOS DAáMJA DA AURORA

PROliOGO

0 BAILE DB MASCARAS

XVI ^*°A^A*Z

« Em casa de D. Josepha recolhiam-se todos muito cedo, e, se eu para lá me dingisse, corria o risco de encontrar a porta fe #chada. E' verdade que ella se abriria logo,—oois eu contiauava a ser sempre o ninonuerido d'aquella familia. cujo carinho meconservava sempre uma cama feita no meuquarto e um talher posto em sua mesa : masou não poderia realisar a minha idéa, ou sea auizessepôr em pratica, tena de dispertaras suspeitas da excellente viuva e com ellasencher-lhe a alma de apprehensoes doloro-.sas, apprehensoes que seriam verdadeiros^«^Parapoupar-lhe,

pois, a surpreza d'es-sas tributações, e, por algum. tempo, pelo me-nos, jivrsl-aTainda das Bgomas que sente edeve sentir um coração de mai ao ver amea-cada a felicidade de sua filha, retirei-me paracasa e addiei para o dia seguinte a conferen-cia que eu devia ter, já com D. Antonia e jâcom minha irmã. _ ,

A resolução que eu tomara era essa. ral-larla com a menina, e assumindo toda a au-toridadp de que me pudesse reyesür, mos-hí-me-Sia sabedor do estado de toda sanei-a intriga amorosa, e. fazendo um; appello ao

seu bom senso natural, reveiar-lhe-hia todaa verdade.-isto ó : o resultado das. minhaspesquizas e o perigo de semelhante namoro

«Com effeito, logo no dia seguinte, pedilicença ao patrão para ter p dia por meuafim de tratar de negócios de família, e ira-

pha, fui a casa de u. AriiOüia, e 0 que lheouvi acerca da conversação nocturn** da yes-pèranão sprvio senão de confirmar-me aiq-Ba uais n^s meus júizos anteriores. O Sr.Raul, insistira por uma entrevista, em quepodesse com mais franqueza e liberdade ex-por o estado da sua alma e confessar a gran-deza e sublimidade do seu amor,

« Mas onde se realisaria essa entrevista ?Ou elle não o disse, ou a respeitavel senhora

não o ouvira. Mas, para mim, era fácil adi-vinhar esse local. Nanninha não era moçade passeios nem de visitas, que podesse comfacilidade marcar um encontro em casa deuma amiga eu em qualquer recanto da cida-de. Por conseqüência, eu a entrevista teriade realisar-se na própria janella de casa,mas em horas adiantadissimas da noute, eem tal caso nada seria mais fácil ao desabu-sado namorado do que- abusar da confiançada meça e talvez queda sua fraqueza, e pe-netrar na sala," onde as conseqüências seriamfáceis de prever ; ou então deveria ter lugarem outro ponto de mais perigo ainda : noportão do quintal;

« A casa de D. Josepha tinha um terrenoassás cumprido* que, apesar de ser muradode todos os seus três lados, dava para un..terrenos marginaes do Capibaribe, onde le-yantavam-se umas olarias, e para as qqaesse entrava por um camjnho, que ficava nofim do becco das Barreiras.

~ « No muro do fundo existia um portão demadeira, que era apenas fechado por um fer-rolho, e, além delle, entre 0 muro e as ola-rias uni vasto é crescido jurnbebal atulhavatodo o solo, dando-lhe todas as apparenciasde um PPtt° impenetrável e seguro;:-;« Era provável que o rapaz fiouvesse estu--dado já a topographia do lugar e tivesse porisso formado -o plano

'daqueila entrevista,a qual mais cedo ou mais tarde deveria rea-lisar-se, porquanto Nanninha não havia re-pellido a sua idéa, antes, porém,T*allueinadapelo seu próprio ¦ amor, captiva. pela con-fiança e innocentemente ignorante, a haviaacoroçoado deixando escapar uma promessa

ItfTEHDENCIA MUNICIPAL~Js>

DESPACHOS DO DIA 9Pelo Intendente Commissarío de Policia

IntermoEduardo Rodrigues Tavares de Mello—Sim,

emquanto estiver comprehendido na isençãodo | 63 do orçamento municipal conforme ainformação do fiscal respectivo.

Francisco Paes Xavier.—Sim, pagando osimpostos municipaes, na forma das posturas.

Leonila Bezerra dos Santos Reis—Comorequer.- Vicente Costa--Sim, de accordo coro a in-formação e parecer do Sr Contador.Pelo Intendente Commissario de Edificações

Adolpho Fernandes da Silva. Manta—Con-cêae-se, nos termos do parecer do enge-nheiro.

Adòlpho Ferreira de Paiva e Sava Con-cede-se, observando os arts. 78, 79, 96 e 112da lei n^'1129 ; e emquanto á cosinha om-munique-se ao fiscal para fazer cumprir oart 1*4 da mesma }ei.

Antônio Francisco da Silva Maia. —Con-cede-se.

Alexandrino Pereira de Carvalho—Con-cede-se. observando o art. 97 da lei n° 1129e o perfilamento da rua.

Francisco Lins de Barros.—Satisfaça aexigência do engenheiro.

^Francisco Luiz de Araújo.—Concede-se,observando o art. 97 da lei n" 1129 e o per-filamento da localidade.

Francelina Leopoldina Alves Guimarães -Concede-se, observando o parecer do enge-nbeiro è communique-se ao fiscal.^Galdino A. Alves Ferreira, Concede-se,nos termos do parecer do engenheiro.

Ignacio Álvaro de Carvalho—Satisfaça àexigência do engenheiro.

José Domingues Maia—Estando a casa ar-rninada, concede-§§, observando os arts,78, 79, 94 e 122 da lei n. 1126, e communi-qae se ao fiscal para providenciar acerca dasinformações do engenheiro.

Jo^ó Custodio Silva Maia- Concede-se.Josó Luiz Ribeiro Concede-se, observan-

do o art. 97 da lei n. 1129.José Luna de Menezes—Satisfaça a exigen-

cia do engenheiro.Justino Rrodriguesda Silveira - Satisfaça a

exigência do engenheiro.Maria Rosa.Ferreira da Silva—Concede-se.Manoel Pacheco Muniz.—Concede- se, nos

termos do parecer do engenheiro.Umbehna de Sampaio Alçoforada. —Conce-

desses, '•

Luiz José da Silva Guimarães. —Concede-se, observando os arts. 79, 94,112 e 1*2 dalei n* 1129.

Secretaria da Intendencia Municipal doRecife, em iOde Julhodel891.

Pelo porteiro,Frederico Taoora.

e que realmente fs^ra .a resposta ú.5 solici-taçõés do namorado.

« Inclinei-me mais pela escolha d'esse lo-cal, tanto mais quanto séria elle mais favo-

CONGRESSO 00 ESTADO17.' SESSÃO EM 15 DE JUNHO HE 1891

PRESIDÊNCIA 00 SR. DR. JOSÉ StíilAKO DESOUZA

A' hora regimental, f-ita a chamada, ve-rificando-se estarem presentesítis Srs. JosóSoriano, Josó Mareellino, Praxedejs Pitanga,Gaspar de Drummond, Barão de Caiará, Fe-licia no Calinppe, Albuquerque Lfcerda, Al-meida Pernambuco, Renovato 'íejo, - Felis-bino de Mendonça, Josó Maria, Boulitreau,Faustino Porto, Coelho de Moraeí, Constan-tino Braga, Antônio Venancio, Andrade Lu-na, Constantino de Albuquerque,- Apollina-rio MaraDhão, Rodrigues Porto,-* SizenandoCarneiro, Fernandes de Oliyeira, DavinoPontual, Cornelio da Fonseca. EKgenio Bit-teDcourt. Rodrigues Lima, Esie^o de Oli-veira. Francisca Amynthas, £>rdoso, Arthurde Albuquerque. Luiz dé-Andrada. Hercu-lano Bandeira. Wanderley Lins, Cesario Ri-bsiro, Ayres Bello e Witruvio Pinto Ban-deira, o Sr. Presidente declarou- aberta asessão.

Tompareceram depois os Srs. RogobertoBarbosa. Moraes e Silva. Felippe de Figuei-roa, Telles Júnior, e Corbiniàno Fonseca.

Falt-rram os Srs. Barão de Itapissuma,Regueira Costa e Henrique Milet.

Foi lida e approvada sem debate a acta dasessão antecedente.

O Sr. 1." Secretario procedeu, a leitura doseguinte

EXPEDIENTE j

Um officio do Sr. Senador Felippe de Fi-gueiroa, communicando haver .'sido nomea-do pelo Governo Federal para uma Commis-são, ad tempus, na Europa e solicitando li-cença para ausentar-se do Estado, valendo-se do disposto no art. 19 do Regiurento In-terno d'este Congresso.— A' Commissão com-petente.

Outro do Provedor da Santa 'Casa de Mi-sericordia do Recife, pedindo , a remessapara o seu arebivo do seu coropronvsso emoriginal. outr'ora submettido á approvaçãoda extineta Assembléa Provincial.—Satisfa-ça-se.

Uma petição do professor jnbilado Size-nando Hilário Ramos, requereudo que sejaincluído dos seus vencimentos a gratifica-ção de mérito.—Aguarde a sessão ordina-ria.

Sr. Presidente nomeou os Srs. Gasparde Drnmmond, Almeida Pernambuco e Coe-lho de Moraes para darem parecer sobre alicença solicitada pelo Sr. Felippe de Fi-gueiroa.

Vieram á mesa. foram lidos e mandadosimprimir os seguintes pareceres :

PARECER N. 5Parecer da Commissão especial nomeada

em sessão de hrje para dar parecer sebre oque requereu o Senador Felippe de Figuei-roa Faria.

A Commissão especial, nomeada em ses-são de hoje para dar parecer sobre o querequereu o Senador Felippe do FigueirôaFaria, é de parecer que seja deferida favo-ravelmente, s ndo-ih-j concedida licença por(ste CoDgresso para ausentar-se o mesmoSenador deste Estado, afim de ir na Europaexercer a Commissão ad tempus que lhe foiconfiada .pelo Governo Feder*.-!.

Sala das Commissões, 45 de Junho de1891. —Ga*par de Drummmd.— A!n\e*d(iFernajrd\u^.^£â^iS)J^i!toxaes^.

PARECEI N. 6A commissão especial, deita por este Con-

gresso, depois de exaruinar detidamente aConstituição ad referendum e emendasaprese.-a--.das, é de parecer que ella seja as-sim redigida: .

- ¦

Ctmstituição l**litícaDO

ESTADO DE PERNAMBÜCQP"eamb.u7Q

Nos, a povo do Pernambuco, por nossosrepresentantes constituintes, reunidos èmCongresso, usnodo do direito que temos denos constituir, para garantia de nossas li-herdades individuaes, publicas e políticas,queremos e de.o,re*,jiq}Ob p seguinte Consti-(Qioão

*

CAPITULO IDO ESTADO

Art- 1.* A antiga proviucla de Pernambu-co, conservados os seus liaites, rganisa-sepelas disposições da presente Constituiçãoem Estado autônomo, fazeudo parte daUnião Federal Brazileira.

Art. 2." A forma de Governo do Estadoserá a republicana representativa, ob-erva-das as disposições da Constituição Federal eda presente.

Ari. 3.* Os poderes polilicos do Estado,legislativo, executivo e judicial, são delega-ções do povo, o exercem-se pelos modosestabelecidos nos artigos seguintes.

CAPITULO \\PO ?0DÇR LÈ^lStATlVO

Art. 4-'- 0 poder legislativo ó delegado auma câmara de deputados, composta detrinta membros, cujo mandato durará Iresannos, e a outra de senadores, composta dequioze membros, cujo mandato durará seisannr.s, e constituirão o Congresso Lfgislaii-vo do Estado.

AU. õ.° São condições para ser eleito de-putado :

Ser eldarjão brasileiro, nato ou paturali-

sado. desde três annos pelo menos antes daeleição.

II Ter effectiva rendencia no Estado desdetrês annos pelo menos antes da eleição.

III Ser maior de vinte e um annos.- IV Estar no goso de seus direitos politi-cos.-V* Ser eleitor no E tado. ! -*

Art. 6.° Para ser eleito senador requer-se :Sor cidadão brasilrirojtmato ou naturali-

sado drisde seis anuos pelo menos antes daeleição. ."«

II Ser domiciliado no Estado "desde

seisannos pelo menos antes da eleição. *

KIII Ser maior de trinta e cinco annos. "IV Estar no goso de seus direitos politi-

cos.Ser eleitor no Eftado.

Art. 7.' O Ccns*re£so Legislativo se reupi-trá na capital do -E-tado no dia 6 de Março decada auno. se a lei não ""designar outro dia,independentemente de convoc ção. ? -"

Ait. 8.° A verificação dos poderes dos"membros de ambas as câmaras e a nomeaçãode seus presidentes, vice-presidentes e se-cretarios competem a cada uma dellas. Ascommhsões, porem, serão nomeados pelospresidentes.

Art. y.° Em cada urra das camnras os ne-gocios se resolverão por maioria absoluta devotos dos membros presentes As sessõesdiárias serão celebradas com o numero, peiomenos de dezeseis deputados e oito senado-res e deverão ser publicas salvo quando ocontrario exigir o n-m do Estadd.

Art 10 Os prrjectos de ¦ lei terão erngeral três discussões. As propostas do Go--verno terão somente doas.

.Art. 11. A discussão e votação dos pro-jectos do orçamento e força. publica serão deiniciativa da Câmara dos Deputados, prece-dendo sempre ás de quaesquer outros pro-j-clos ; mas o Senado poderá emendai-os.

Paragrapho único. A lei cio orçamentocão comerá disposição alguma que não .serefira á despt-za e receita do Estado.

Art. 12. As sessões aDnuaes durarão trêsmezes. podendo ser prorogadas por trintadias, lindos rs quaes, se não houverem sidovotadas as leis de orçamento o ferça, o Go-vernador do Estado piorogaiáas do annoanterior.

Art. 13. Cada uma das casas do Congres-

dmja uo »-"* -rt-y»- _ua eu havia resolvi- acoroçoado deixanao escapar uma promessadl\d\ffiS dePí £ âmZmXriTe-1 o-aquelle logo, que me chegara aos ouvidos

ravel para a resl'sação de qualquer plano deseducção. Já agora eu linha toda a certezade que a intenção do Sr. Fernando não eranem poderia ser outra, •*

Chegando a este ponto, o maneiro pareceuinterrompei* a sua narração, e voltando-separa o b3rão, que o estava ouvindo comtoda a attenção, perguntou-lhe a queima-rou-pa:—Não acha, Sr, barão, que os meus ra-ciocinios deveriam levar-me fatalmente a esseresultado ?

—Ue certo, de c^rto ! appressou-se emresponder o mulato :—tanto mais quanto oSr. Fernando não passa lá por.....

Mas, olhando de repente para seu velhoamigo, cuja physiónomia carregada e triste,demonstrava as angustias porque passava,callou-se de chofre e engulio o resto daphrase de um modo enfiado.

—Conclua, nm amigo : —pedio-lhe o barãocom voz tremula e um gesto cheio de abati-mento :—pensas que me vás dizer alguma no-vidade ? Dizias pois que Fernando não passapor . -1

—Por boa re?, Sr. Lourenço ; é a vojj dopovo'e o povo nesta ponto não mente, nemexagera.

—Infelizmente.E, voltando-se para o mancebo, o velho in-

terpellou-o.—Não te demores, nem te detenhas mais,

Carlos ; continua a tua narratiya. Intéres-so-ròe em extremo por ella, tanto maisquanto, depois de saber de tudo, terei de to-mar uma resolução qualquer com relação ameu filho, sendo que foi essa umas das cou-sas que me fizeram vir a Pernambuco.

—Eu tudo espero de sua justiça e, foi, porter no senhor inteira confiança, que appelleipara a sua authoridade. Reconheci e reco-nbeço que a minha não tem força algumapara com minha irmã adoptiva.

—Realisaste então a conferência que pre-tendiaster com ella?

—Sem duvida ; p'aquelle mesmo dia Fro-curei uma occasião propricia e. disse-lhefrancamente tudo quanto sabia e o que pea-sava. Ao ouvir as minhas palavras, em-pallideceu como se o sangue lhe houvessefugido do coração ou se lhe gelasse nas veias,e ao ler plena certeza de qim o seu omorera conhecido corcu como a papeua e des-fez-se em pranto, n'um pranto que ora maisfilho, do despeito do que realmente do pudor.

« Nanninha amava, ama oom toda a força,com toda a pureza, oom toda? a confiança deum primoirt' amor e não é d'essas moças paraquem esse senrimento seja um simple. pas-sa-tempo. Com a sua natureza, j u o amorserá o laço que a prenda eternamente á fo-licidado, ou se'á o impulso fatal cem que odestino a* arroje ás profundezas da desgra-ça. Mas feliz ou desgraçada, Itriuinpliadò aou victima. o seu amor será um só e sempreo ineíüio, uuico. Depois, era já muito tar-de para ctmbater a influencia absorventedesse sentimento, e fui por taDto esbarrarcom toda a minha lógica, cora todos os meuscarinhos, com todas as minhas ameaças deencontro á uma força do vontade extraordi-naria.

« A' todas as minhas arguiçúes, a tadas asmjnhas revelações, a todos os meus argu-mentos, respondia-me ella com uma só pa-lavra, mas essa palavra era uma barreiraindestructivel, era um argumento sem re-pliça. Eu amo ! amo-o !

« Ora vão lá convencer uma, mylher, deque o seu amor é uma tolice, quando ellatém todo"o seu espirito absorvido por esseamor 1

« Foi inútil, portanto, perfeitamente inútila nossa conferência, não tendo servido aliássenão para provar-me uma cousa: que omal era maior do que eu julgava e o perigomais eminente do que eu suppunha.

O barão fez neste momento um gesto deimpaciência, e perguntou quas; a tremer ;E a entrevista ?.... realisou-séa entre-vista ?!- (Continua)- ¦ Carnbibo Vijjslla.

so provera em seu regimento quanto ao modode sua commucicaçâo com o. Governador,publicação das leis, solemnidade da aberto-ra e encerramento das sessões e quanto aomais que lòr concernente ao seu regimeninterno, assim como á organisaçao de suassecretarias, nomeando, demittindo. liceu-ciando e aposentando seus empregados, res-peitadas as disposições desta Constituição.

Art. 14. Nas sessões de abertura eencer-ramento do <;oDgrrsso tomarão assento pro-uiisüi-Miieute os Deputados e Senadores.Serão, porém, presididas pelo presidente doSenado.

Art. 15. Compete aos presidentes das ca-maras fazer manter a policia e segurança nointerior e exterior dos edi.icios em quefunecionarera.

Pan-grapho único. Incumbe lhes requisi-tar para esse fim a força armada que fome-cessaria, e dispor dtlla para garantir a ordeme assegurar a liberdade dai discussões o deli-berações.

An. 16. Os Deputalcs e Senadores sãoinvioláveis por suas opiniõ-s, palavras evotes no exerricio do mandato.

Art. 17. Oi Deputados a es Senadores,desie- qne* forem reconhecidos, até novaeleição 1 ão poderão ser presos, salvo casode 11 graucia em crime inafiançável, nempneessades criminalmente sjsm prévia li-cença de su?s câmaras

Ltvado o processo até pronuncia exclusive,a autoridade processante remollerá os autosá Câmara respectiva para resolver sobre aprecedência da seceusaeão, se o aceusadonão preferir ser immediat'mente julgado,

Art. 18. .ds innmuriidades estatuídas npsartigos antepederjtes não eornpi"ehepdeui ogdelicies em matéria roíüiar ou naviii- -aemderrgarn as leis federaes d*- Tespectivas disClpl',Di-s,

Ari. 19. Os Deputados e Senadores rees-berão do cofro do Estado igual subsidio,queuma lei fixará, e. além disso, aos que re-sidirem fora da capital, será arbitrada namesma lei uma indemnisacão, também igualpara as despezas de ida o volta.

Pnragrapho único. Durante as proro-gações, cs representantes não receberão sub-sidio.

Art. 20. A lei que regular o subsMio dosmembros do Congresso poderá ser alterada,mas a alteração só vigorará na seguinte legis-latura.

Art. 21. Qualquer das câmaras pode-ápunir os seus membros por procedimentoincorrecto, e por maioria de dous terços dasua totalidade pronunciar a expulsão dea-gum.

Art. 22. Não podem ser Deputados, nemSenadores :

| 1.* O Governador, seus secretários echefes de repartições publicas.

§ 2.u Os magistrados e funecionarios dajnstiçj publica, exceptos os que estiveremavulsos ou em disponibilidade ha mais de umanno.

3.* Os empregados das repartições fls-cães.

4.* As autoridades que exercerem noEstado funccões polio'acs ou militares.

5 5.' Os paremos da Governador em exer-cicio na epochi da eleição, considerando-seecroo taes os pais, filhos, genros, iroãos ecunhados, durante o cunhadio.

| 6 o Os que tiverem contracto de farne-cimento e empreitadas de obras com o go-verno e repartições do Estado.

Art. £3. Os demais funecionarios deixarãoo exercício de seu**- empregos durante o tempoem que funccionar o Congresso.

Art. 24. Nenhum Deputado ou Senador,emquanto dum* o seu mandato, poderá sarnomeado para qualquer emprego civil oumilitar, nem celebrar ceratractos com opoder executivo. Si acceitar nome;ção paraemprego federal, eu em outro Estado, ou siacceitar mandato legislativo para o CongressoFederal ou de outro Estado, perderá o logarde Deputado ou Senador.

Paragrapho único. A palavra empregonão comprehende promeção ou accesso purantigüidade, nem commissões ad tempus.

Art. 25. O funccionario publico não io-compatível, que sendo eleito Deputado ouSenador deixar do tomar assento ató dez diasdepois da verificação dos poderes e continuarno exercício de seu emprego, reputa-so terrenunciado o mandato e proceder-se-ha im-media ta mente á nova eleição para preenchi-mento da vaga.

Art. 26.. Por deliberação do Congresso emcaso extraordinário ou para garantir a isençãoe independência em seus trabalhos e reso-luções, poderá elle funccionar fora do localdo costume, precedendo annuncio e reunm-do-se em logar publico e açc-jssive! aopovo.

A.rt. 27- A câmara que emendar um pro-jecío o" reenviará á outra ; si esta nãoapprovar a emenda, será o projecto submettido a uma commissão de três membros decada uma das câmaras, e o que fôr por elladeliberado se ounsiderará resolução do Con-gresso. Os membros dessa commissão serãoeleitos pelas respectivas câmaras, devendodelia fazer parte um Senador e um Depu.ladoda minoria

Art. 28. O projeoto que fôr approvadopelo Congresso s«*rà apresentado ao Governa-dor dentro de 10 dias para ser sanccionado,e tornar-se lei do Estado.

j Art. i9. Se o Governador o saneei' nar o^referendará simplesmente e em seguida o

por entpnder que o projecto offende a Const -tuição Federal ou a d ¦ Estado, ou por nãoser conveniente ao bem pobüco, devolvel-o-In á câmara em que elle se non ver iniciado,dando as razõ?s de não saneção.

Art. 30. Se depois de novamente discutidofôr o projecto approvado, passará á oufacâmara. Se esta também o approvar o f-rápub'icar como lei. Em ambas as casas ha-verá uma só discussão o a votação será no-minai e por d us terçjs dos membros deque se compõe cada câmara- *

Art. 31. 03 projectos rejeitados ou nãosanecionados não poderão ser renovados namesma sessão legislativa.

Art. 32. Se o Governador dentro de dezdias, contados da dnta do recebimento daresolução, nãn a saoccionar, ou não a devol-ver, o Presidente do Senado ou o da Gamaraa publicará como lei.

Art. 33. A forma da promulgação das leisserá a seguinte :

o O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco decreta : »

Art. 34. O Senado renevar-se-ha por me-tade tríèonalraente.- Art. 33 O Senador ou Deputado, eleito emsubstituição de outro, exercerá o mandatopelo tempo que faltar ao substituído.

An. 3>. Compete ao Congresso Legisla-tivo :

? l.° Fazéf' leis, "interprotal-as, susprn-del-as e revogal-as.***

§ 2 * Fixar aonnalmente a-despeza e orçara receita do Estado, lançando as taxas e tri-butos que forem indispensáveis aos serviçospúblicos, não embaraçando a. acçio dos Mu-nicipios no qne concerne ás suas funccões.

| 3.' Autorisar ao Governador a contrahrrempréstimo sobre o credito do Estado.

§ 4 • Velar na guarda da Constituição edas leis do Estado e representar ao Congressoe Governo Federaes contra a invasão no nr-ritorio do mesmo Esl-ido, e bem assim contraas leis da União e as dos outros Estados queattentarem contra os seus direitos- *

S õ.° Promover o bem e progre so do Es-tqdo, dassciencias.leltras, ai tese industrias,errando estabelecimentos de instrucção nor-mal,' secundaria, profissional' oa lechnica,fundando Acadopoias ou Faculdades de scien-cias, e bem assim, crendo e mantendo con-currentemente-com o Município escolas primarias publicas 00- particulares, garantindo,por t--mpo limitado aos amores 6 inventoresdireito exclusivo dos sens escriptos*8 ioven-ções, que forem úteis ao Estado* bem comoconcedendo urivilegics vantajosos ao mesmoEstado. *«***• *

§ 6.* Desenvolver q sysiema de viaçio nointerior do Estado e nuvegnção costeira, fi-errado livre a cabotagem nacional nos portosdo Estado. « v.,"*

5 7.° Fixar annnaloaente a forç-i publicanecessária ao Estado elorganisar nma milíciacivica.

§ 8 ° Regular a administração dos bens doEstado e dó decretar a sua alienação quandoconvier.

| 9.* Resolver sobre os limites dos Muni-cipii s, não podendo, porém, alterai-os semqu-í sejam ouvidos os respectivos ConselhosMunicipaes.

S íO. >'udar temporária ou definitivamentea capital do IMado, quando isso convier aob,-?m publico,

5 11. Crear os empregos e repartições ne-cessariis ao bom andamento do serviço pu-bíico, rt guiando as condir ões de nomeação.vencimentos, concessões de Ucen03S> apos.eu-tadorias, moote-pies. cu seguro* de vida e de-missão rl,os funecionarios do Estado.

§ 12. Decretar a divisão civil, admin>stra-tiva e judiciaria do Estado.

§ 13. Çrorogar e adiar as suas sessões.| 14. A competência legislativa do Con-

grosso n,ão terá cutras restrições além dasque lhe forem postas pela Constituição f^e_ral e por esta,

Art. 31. Compete i Câmara dos Deputadosdecretar a «^sação do Governador, do Vi-c<>" governador e dos Deputados, precedendoaudiência d'ellns.

Art. 38. Uma lei estabelecerá o recensea-mento decennal da população do Estado, eno triennio que se seguir ao primeiro recea-seamento poderá ser augmentado o numerodos Deputados na razão de um por cinwentamil habitantes, e dos Senadores na razão deum por dous Deputados.

Art. 3i». Ninguém poderá ser a um tempomembro de ambas as câmaras, nem umadestas funecionará sem a outra.

Art. 40. Compete exclusivamente ao Sena-do conhecer dos delidos de responsabilidadedos seus^ membros, dos Deputados e dçsJuizes do Superior Tribunal de Justiça.

CAPITULO IIIDÀS ELEIÇÕES

Art- 41. A eleição dos Deputados e Sena-dores se fará em um mesmo dia directa-mente por escrutínio em todo o Estado, ga-rantida a representr-ção das miuorias.

Art. 42. E'thitor no Estalo o cidadãoalisiado para as eleiçõjs do congresso Fede-ral. .

Art. 43. Considerar-se-hão eleitos oscü-dadãos que obtiverem maiores votações emum só escrutínio.

CAriTULOIVno PODER EXECUTIVO

Art. 4t. O podrtr executivo do Estadoserá exerciáo por um Governador eleito porquatro anros.

Art- 45. Estando au ente o Governadoreleito, o -eu substituto legal as.umirà i nine-diatamente o exercício do cargo, começandoa decorrer de sa daia o período governa-mental. } .

5 U:;ico. Em qualquer tempo que seapresente, o Governador- eleito assumirá oexercício, cessando, desde logo, o do Vice-governador.

Art. 4«. Os poderes do Governador ter-minarão no dia em que se ccmpletaremqna-tro annos precisos, a contar do acto da posse;deveudo iramediaramente entrar em ex-íici-cio o Governador novamente eleito.

§ Único. Quatro mezes antes de findar-seo período govt-raamental se íarã a eleição donovo Govoruador o do Vrce-governador.

Art. 47. O governador não poderá sereleito senão passados quatro annos depoisde tiGdo o período governamental.

Art 48. Na falta ou impedimento do Go-vernador servirá em seu lugar ;

O Více-go ver nador.II 0 Presidente do Senado.III O Presidente da Câmara dos Deputa-

dos.Art. 49_. O Governador e o Vice-goyer-

nador serão nomeados por eleição populardireota em todo o Estado.

Art. 60. Nessa eleição os eleitores vota-rão em cédulas distinetas, contendo ma s«>nome cada uma—Para Governador—ParaVice-governador.

Art. 51. Será elalto aquelle que obüvermaior votação em um só escrutínio. No casode igualdade de votos considerar-se-ha eleitoGovernador ou Vice-governador o raais idosodos votados.

Art. 52. A,o .emposaar-se no cargo, o Go-vernador pronunciará, em sessão do Con-gresso, ou, se este não estiver reunido, anteo Superior Tribunal de Justiça, o juramen-to ou affirmação de que tra',-' o art. 125.

Art. 53. São requisitos de elegibilidadepara os cargos de Governador e Vice-go-vernador

':

Ser cidadão nato dos Estados Unidos doBrazil.

II Ter resicVanoia uo Estado, desde paiomenos oitoaunes antes da eleição.

IH Tei as qualidades da eleitor.IV Estar no goso dos direitos políticos..

Ser maior de 35 annos.Art. 54- Prevalecem com relação á elegi-

as incompatibiHd*)de*!> de que trata o art. 3*e seus paragraphcs.

Art. 55 O representante, quer do Congressodo Estado, quer do Congresso Nacional, s»fôr eleito Governador, não poderá assumir, oexercício deste cargo, sem que previamenterenuncie o mandato.

At 56. O Governador, sendo eleito »-.presentantn de outro Estado, perderá o In-gar. si acceitar o mandato.

Art. 57. Como chefe do poder executivocompete ao G .• vero a dor :

§ 1.* Deoretar applicação dos fundos oon-rigoados pelo Congresso aos diversos serviçosdo Estado não podendo ser tirada do Tua-souro quantia alguma cuja applicação nioest- j) determinada por lei.

§ 2 ° Expedir Instracções para a boa exe-cução das leis.

§ 3.° Convocar extraordinariamente o Con*gresso qnando o exigir o bem do Estado.

S 4.° Enviar ao Congresso, por occasião desua abertura,-uma, mensagem expondo a si-taação do Estado em todos os ramos do ser-viço pubüco. e suggerindo as medidas neces-sarias á administração publica.

| 5.» Prestar ao Congresso os esclareci-mentos e informações q<\e lhe forem requi-siudos.

| ts ° Nomear, suspender e demitür na for-ma da lei os funecionarios do Estado e. sendonecessário, representar ao Governo Federal,contra os funecionarios desta, residentes noEstado. •. '

§ 7.° DisLõr da força publica, conforma oexigir a segurança do Estado e o bem geralda União.

; á.:' Requisitar do Governo Nacional oauxilio de forçis Moraes, a permanênciadas que estiverem no Estado e outras medi-das qae a exigência do b ->m pubüco a con-selhar.

i 9.° Sanccionar e publicar as resoluçõesdo Congresso.

S AO. Dirigir os negócios da administraçãocivil em ilitar.

- j -11. Moderar, on perdoar as penas impôs-ias por crimes cbmmons, sujeitos á júris-dicção do Estado.

% 12. Designar dia para a eleição da ragadò Senador ou Deputado, oceorrid» porqualquer causa, inclusive a de renuncia.

Art. 53. Para o auxiliar na administração,.•o-Govêrnador nomeará quatro secretários dsEstado, escolhidos entre os cidadãos maisuotaveis por >na habilitação 0 experiênciados negócios pnbücos.

Art. ;"'?. Os secretários de'E>tado serio da•ixc u-iva e pessoal confiança do C-OTernidore demissiveis ad nutam.

Art. õj. Esses secretários, durante o exer-cicio de seu cargo, não poderão exereerquaesquer outras funccões publicas e perco-berão o ordena-lo que a lei lhes tiiar.

At. 61. Os secretários de Estado não se-rão ?' lidariamente responsáveis pelos actosdo Governador, e sim individualmente pelosque expedirem em s- u nome.

Ari. 62. As funccões de secretários de Es-lado c-ssam com ds. do Governador que oshouver nomeado.

art *ií. Em remuneraçãa dos 5aTiço« «tt.Gcvernadorn tei lixará uma quantia aaauaLque não poderá ser augmenuda, nem diuü-uuida durai.t i o período do sea g»yerno. OGovern?dor, depois de empossado, não pode-rá exercer Betihum outro cargo, nem sahirdo território do Estado sem licença do Coa-gresso.

.. Art 64- O Vice-Governador governará porVido* o tempo que faltar, ao Governador, aquHQj .*ucc der, se por ventura a vaga docargo de Governador oceorrer depois d«sr-uus primeiros annos do periodo governa-*mental.

Ctu Caso, porém, de vaga, por qualquer"motivo, dos cargos de Governador ou Vice-Gavernador, não havendo ainda decorridodous aanos daquelle periodo, proceder-se-haa nova eleição.

J Única. Se depois de decorridos dons an-nos do periodo, ficarem vagos, ao mesmotempo, os lugares de Governador e Vice-Go-vernador, para complemento do periodo go-veroameotal, preceder-se-ba á eleição deambos esses cargos. i »

Ari. 60. O Vice-G-vernador qua terminaro peiiolo governamental em exercício, niopoderá ser eleito Governador nem Vice-Go-vernador no periodo immediato.

Art 66. Para que o Governador possa seraceusado é precisa que a Câmara dos Depu-tados assim o delibere, por duas terças par-tes dos membros, que a compõem a por vo« ttação nominal.

AU. 67. Resolvida a accusaçlo, serio ro-metlidos ao Senado, em original, todos osdocumentos que serviram de base a acco-sação.

Ari. 68. O Senado, tomando conhecimentod*aquelles documentos, resolverá por dousterços de sens membros e por votação nomi-nal, se a aceusação é ou não procedente.

Art. 69 Resolvida a procedência da aceu-sação, a mesa do Senado o remetterá ao Pro-sideoie do Superior Tribunal de Justiça od-.creio de aceusação com todos os docu-menlos que o motivaram, para que elle pro-siga nos lermos interiores da formação daculpa e julgamento, sorteando para esse fim1 m Tribunal, composto dos Juizes mais gra-duados e antigos do Estado, em numero devinie e por elle presidido.*

Ãrt. 70. As penas applicaveis ao Governa-dor por crime de respònsibdidade serão 50 mmente as de suspensão, demissão e íocapaci-dade para o exercício de qualquer raneçáopublica ou do Estado.

Paragrapho unic-o. A applicação dessaspenas não eximi; á o culpado das demais, emque possa incorrer em virtude da lei com-u.uru. *

(Continua).

í:A

fará publicar ; se lhe oppuzer o seu voto, bilidade de Governador e de Vice-governador T

FÓRUMTrJBOflAL Bi RELAÇÃO

SESSÃO ORDLNARLA EM 10DE JULHO . _DE 1891

PRESIDÊNCIA PO Sft. DiSXJtBABSADOBQTjISTlKO DS MiaA-NDJL

Sxcrttario Dr. Fírjjiiio CoelhoA's horas do costume, presentes es Sr»-

Desembargadores em numero legal, foi aber-ta a sessão, depois de lü» e approvada aacta da antecedente.

Distribuídos e, passados os feitos, derass-s»os seguinte*.

JULGAMENTOS.,. " -. %à

HABSAS COBrUSPacientes:Alfredo Victor Rabello Pessoa—Mandoa-js

ouv-r o Dr. Chefe de Policia • o juiz dedi-reu - do 1- districto.

Trsjano da silva Maciel— Negou-se a sol-tnra unanimemente. ,

Francisco de Selles Britto—Mandou-se sol-tar entra os votos dos DesembargadoresFrancisco Luiz, Teixeira de *sã e Caldas Bar-raio.

João Nazareth de Barros—Mandou-so ouvir io Dr. Chgfa de Polícia e o juiz ao direito doIpojuca.

Jooão Manoel do Nascimento—Nego a-se osoltura, unanimemenie.Recurso crime

Da Parahyba. ReCurrenieo juiz. ; reow- .rido Adolpbo Ferreira Baltnar. Relalur.oDesembargador Cosi* Miranda—ftãu a* 10-muu conhecimento do recurso, contra o \ *.du li-.laU.-r. .* .- a*

Aggravo de instrumentoDe Itambé. Aggrav-tnte a U-o-paDbi» Io»

dustrial Pern<>nibucaba ; aggavaa Ma.netTavares Barretio. ttektor v l^^Qittagiúit

Page 2: L L wai ANNO XXV N. 151memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00151.pdf · Abaixo assignados, moradores do povoado Giauiá, Areias e fiarro da freguezia de Ato-aados—Já existe

111116^«gf-fip;1-- ¦'-.

¦*"•¦

fost.- ilibei?-.' '-¦ Í!>H!t"8o«,-0-Sín_ba»-|_.'ido*.ésCal_ía_ -íiírto^-'r.-njtsco Luík-'•-_. ed-se pro-fim^nt-i a • aggráy. contra òvott» do Relator.

Aggravo du petiçãoDo Recife. Agravante 0- Iria Maximíliana

P<*'t*ira de Moraes; aggravado Justino Epa-minoadas de A._su.*_pçã? N«**^s Relator oOe.*_mbárgader TeisS--*- de SI. adjoutos osDesembargadores Martins Pereira s PirasGonçalves— Deu-se pruri-nente, unanime-mente. , _

Ds Recifd. Aggravante Ernesto & Leopol

___________&, j_rA'uv_LUL«iA^---babbadlo911 ae JuJUio ao _ia*l

i - ——— ———^——^^—

151Í.ISTRÍBtíIÇUt-S

AggraVos de petição|Ào Desembargadcr; Pires Pereira:

Bo Recife. Aggravanfe Frederico Cha-ves ; aggr-ivado o j _iz. de orphãos.

Agg**avo de instrumentoAo Desembargador Pires Gonçalves:De Goyanna. Aggravante Manoel Paulino

de Arruda Gouveia ; aggravad i a CompanhiaIndustrial Pernambuca-ia.

Appellações crimesAo Desembargador Caldas Barreto:

do: a-zgravado Thoma*. Jo.è de Gusmão. De Alagoa Grande. Appellante Manoel___._*. _^ _¦___ rt _ 1 __• _, « *__»_. ___¦__•*£* T-.-an-_A .J ._ __»__••._.-_ Ai;.i-,'.n • <_.-.__.-.._ «ri,\ 9__.*»f>_-Reíat.r" o Desembargador Caldas Barreto,adjuntos os" Desembargadores Pire». Ferreirae Teixeira de ?fà-Nlo se toldou cofihecitnen-to, uuanimemente. - .

ÁpoellaçSes crimesDe Paulo Aff.nso. Appellante Francisco

Nunes da Costa ; appellada s justiç. Rela -tor o Di-sambargadox Martins Pereira-Jul-gou-se nullo todo-p processo contra o votodo Relator.

De Flores. Appellante o juuo; appelladotiygino Bej_--ita do Nascimento R. I .tor oDesembargador Francisco Luit— Mandou-seà novojujy, contra os votos dos Désembarga-dores Costa Ribeiro « Pires Fenreira.

AppellaçSooivel ^Do Recife Appellante Francisco Gonçalves

Torres ; appellados os herdeiros de D. AnnaJoaquina de Miranda Britto. Relator o Des-embargador Martins Pereira, revisores osDesembargadores Pires Fe-retra e Teixeirade Sá—Foram despresados os embargos con-r tra o voto do Desembargador Pires Ferreira

PASSAGENSDo Desembargador Pires Ferreira ao Das-

embargador Pires Gonçalves : .. Appella jão commercial

De Maceió. Appellante Felix de MoraesBandeira ; appellado Francisca Jo-*é GomesCallaça.

Ao Desembargador Costa Miranda :De Garanhuus. Appellante o juizo ; ap-

pellado Felix Teües de Carvalho.Do Desembargador Pires Gonçalves ao Des-

embargador Costa Miranda :Appellação commercial

Do Recife. Appellante Manoel Lopes Fer-reira ; appellados Augusto Xavier Carneiro daCunha e outro..

O Desembargador Pires Gonçalves, comopromotor da justiça, deu parecer nos seguia-tas feitos :

à.ppel-ações crimesDa Imperatriz. Appellante o juizo ; appel-

lado Francisco Alves da Silva.De Panallas. Appellante Autonio Ignacio

do Nascimento ; appellada a justiça.AppeUação eivei

De Palmares. Appellante Bernardino Cor-reia de Rezende Rego; appellado BelUrmi-ao Antônio Soares da Fonceca.^ •

Do Desembargador Martins Pereira ao Des-embargador Francisco Luiz:

Dò Recife. Appellante o Administradordo patrimônio de N. S. da Gloria ; appella-dos Santos & C*.

Do Desembargador Francisco Luiz ao Des-embargador Costa Ribeiro:

Appellação eiveiDo Recife. Appellante Gratnliano dos San-

tos Vital; appellada a Fazenda do Estado. ." Do Recife. Appellantes Abrantes & C*.;

eppeüado Antônio da Costa Mello.Oo Desembargador Teixeira de Sá

embargador Caldas Barreto:Appellação crime

.' do Recife. Appellante Roque Josó de San-,-t'Anna ; appellada a justiça.

Do Desembargador Calda» Barreto ao Des-embargador Pires Ferreira:

Appellação crimeDeTimbaúba. Appellante Joaquim Ve

Sissimo de Paiva ; appellada a justiça.AppeUação commercial

De Goyanna. Appeltante Josó Correia deOliveira Andrade Júnior; appellada LudovicoFrancisco Cavalcante.

Appellação civolDe Garauhuns. Appellante João Florenti-

io de Araújo Miranda ; appellado ManoelIgnacio Bezerra.

DILIGENCIAS

Com vista ao Desembargador Promotor dajustiça:

Appellação crimeDo Pilar. Appellante Serafim Josó dos

Santos ; appeUada a justiça.. Com vista ás partes

Embargos infringentes "__0

fio Recife. Emnargantes Ernesto & Leo-poldo; embargada a massa faltida de FelixGomes Coimbra.

Rocha

Pereira de Araojo Oliveira Vapp.llado Seráfim Accioly de Marta.

ao Desembargador Pires FerreiraDa Escada. Appellante Josó da

Guedes ; appellada a justiça.Ao Desembargador Gosta Miranda :De Amari-gy. Appellante o juizo ; aopella-

do Manoel F.rreira L.pes.AppeUação eivei

. Ao Desembargador Costa Miranda :De Panell .s. Appellante Manoel Josó da

Câmara; appellada D. Maria Silveira daConceição.

Encerrou-se a sessão ás 3 horas da tarde.

OVIMCII

ao*Dte-

Manejos opposicionistâsConvencidos de incapacidade para lutar

franca e abertamente contra o povo, porquea luz os «..[fusca e desarma, os poucos inimigos da pátria pernambucana andam por ahiespalhando insinuaçõ.s de movimento na Ca-

pitai Federal com a força de resuscital-ospara galgarem o poder.

De momento a momento dão curso as maisdisparatadas versões, chegando a audácia dafalsidade ao ponto de se referirem á depo-sição do Presidente 4a Republica por meiode uma revolta do exercito.

Comprehende-se quanta perversidade vainesse procedimento, mas tamb_m se com-prehende que fazem os raros opposicionistâsdesta terra um papel ridiculo e abaixo dacritica.

A ultima versão que alimentava as espe-ranças dessa gente era a reunião, militar queestava convocada e realisou-se na Capital daRepublica, a 29 de Junho ultimo, sendo pre-sidida pelo Marechal. Josó Simeão e á qua]compareceram alguns militares de alta pa-tente do exercito e da armada.

Felizmente, para honra da classe militar,cujos intuitos patrióticos só podem ser postosem duvida pelos opposicionistâs filiados aoJornal dôf Recife, o fim da reunião ó hfje'conhecido do publico e o seu digno presiden**te conformou-ss com a opinião do coronelLeite de Castro, que entendeu ser miis ra-soavel.én?errJn,r-sc a presente reunião, con-fiqhdà), ^patriotismo do Congresso resol-ver como for mais'acertado sobre~ê modomais conveniente de solvér dificuldades naexecução de disposições attinentes ao preen-chimèbur dos' claros do exercito e armadacogitado pelo ^art. 87 § 4o da ConstituiçãoFederal, conforme si vê da publicação dosdebates -bo Jornal do Commercio do -O domesmo mez.

E' evidente què os olüciaes do exercito eda armada, na indicada reunião, não podiamdar maior prova de critério nem de submis-missão á lei eás instituições.

O -que ser vio aqui de elemento aos mane-jos opposicionistâs tornou-se, em verdade, ofacto mais natural e honroso para áqueUadistineta classe, que mais uma vez affirmouo seu amor á ordem e á disciplina.

Comparada a realidade do acontecimentocom as ver_õ_s terroristas que pozeram aquiem circulação dias antes, indicande-se até omomento em que chagaria a noticia da revi-ravolta politica tão ambicionada, tem-se umaidó-i exactissima da ausência da leviaudadedos raros inimigos da pátria brasileira, que

COMMERCIOttECira, 10 ok julho di i-d-U.

REVISTA DO DUContinuam resumidas as transacções de-

aossa praça.O que hoje oceorren registramos aas see-

cües competentes:Cambio

Não offereceu alteração a situação do mereado, regulando as taxas bancarias del7 V• 178/|d-

Em papel particular não constou negócios.

No Rio oposição.

mercado menteve-se na mesma

AssucarAs entradas deste mez ató hontem conhe-

cidas, attingiram a 7.029 saocas assim dis-criminadas:

saxeaças. ....••«..••.••.•¦ 1*787'Vapores. •.. • •• • •• _•._..•.. —¦Aj-_iind>*ts«« ••••••••••••¦•••• OS>ZT*ia-íerre» Caruaru......... 1.711Via-ftrrea S. Francisco. 1.999flt-ferréa Limoeiro.. • —

Mesma deu 1890.* -#_§)

7.0895.402

aeiucüLToais2*400 & 31000secoo ittaoo11800 i 1190011700 i i*80011600 á 1166019300 i 1*400

ruços FABA osBrancos ...•••••••••••£0_3Q.-8___-Q5» •_•••••*•••••Mascavado. _ •Brutos seceos ao sol.. •.Bruto •Retame '•¦'•_

Algodãos Aentradas deste mez até hontem conhe-

«idas, attingiram a 869 saccos assim discri-¦finadas:- Barcaças ......••••

Vapores. * ••Animaes.. ....*....Tia-ferrea Caruaru.....Via férrea S. f rancisoo.Tia-leiTM Limoeiro...

81

>••••••••

• ••• • •• • •

5396

ia*5$7

9081.512Mesma data 1890.

Não constou negócios no mercado, sendo-Mantida a cotação de 7-1800.

Couros salgadoscotado a 440 réis.

AguardenteCotada a 950000

ÁlcoolCotado i 1651000 por pipa de 430 litros.

Couros verdesGotado a 320 réis.

MelCotamos a 55_.ooo.

Farinha de mandiocaCotámos a 3*800 saccas de 42 litros.

BOLSAütagSes Officiaes da Junta dos Conectores

aaciFB. 10 Dl JULHO Dl 1891

Item

aqui o nome de opposição, ao mesmotempo que denuncia o conceito injusto e au-fiacioso por ella exteroado contra a classemilitar,considerando-a capaz de ura proes-dimento.indigno ao seu caracter é ás suasgloriosas tradicçõ.s.

Teem o m.smo cunho da-insensatez e le-viandade todas as insinuações engendradaspelos despeitados, qui se agruparam á som-bra do Jornal ão Recife para cogitar de to-dos os m-Ls. d* tidas as desgraças e mise-rias, de c-.j_ b >j > po; a surgir alguma espe-rança, eu_bora toldada peli impureza dassuas aspiraçô.s.

0 p «vo, porém, conheça bem os forgicado-res de boatos aterradores, os pescadores deáguas turvas, qu-. pretendam o mal pelo mal,mas que hã * de viver sempre sob a p-ess5odas mais dese.per_d.ras d-c.pçõos.

São b.m couheo.dos os muuejo3 opposicio-nistas e não cassire-nos de demonstrar á sa-ciedade que elles e os seus esforços são per-feitamente aquilatados pala a seguinte for-mula—zero egual a zero.

POVERNO DO ESTADOPor portaria do Vi.ca-Gojrernador do Esta-

do de 8 do orrêtile. foi exonerado, a pedido,o Bacharel Z .zimo Z mande da Câmara Limado cirgtj>d<_ promotor publioo da comarcade Bom Jardim, e nomeado para _ub_.i.uil oo Bacharel Francisco de Odveira Souza.

Por portaria de ignal data foi nomeadoAntônio da Silva Campos para o posto desub commissario da guarda local do mu-nicipio de Afogados de Iagazoira.

Inoendio cLa.Oe___-a._-.gaO Jornal do Recife noticiou hontem que e

Sr. Dr. Ascenço Mascarenhas, delegado do

policia do l;** districto, em companhia donosso coliega de redacção Dr. Arthur de Al-bnquerque, fez na quarta-feira a distribuiçãoda quantia de 217.003, arrecadada em favordas victimas do incêndio da Cabanga pelasredacções do dito jornal e desta folha.

Sendo, entretanto, a verdade .que, da qnan.tia distribuída, 207.000 foram o produeto dasubscripçãj que abrimos e somente 10.000entregues peh sup-adita autoridade em nomedo Jornal do Recife, que não consta quohouvesse aberto para aquelle fim subscripçãoalguma, o nosso coliega dirigiu hontemmesmo ao redactor do Jornal a carta queem seguida publicamos.

Certamente essa folha reciificará a noticia,contra a qual reclamamos, uão para medirimportâncias de actos humanitários em quenòs e o Jornal figuramos, mas sim por quetrata-sé do destino de quantias que foram-nos enviadas por terceiros, de que éramosdepositários e cuja applicação precisamosdar conta.

Eis a carta a que alludimos.Gabinete do Secretario da Policia de Per-

nambuco, em 10 de Julho de 1891.—Exm.*Sr. Dr. Sigismundo Gonçalves—Na ediçãode hoje do Jornal do Rec<fe li uma noticiasob o titulo de—Victimas do incêndio da Ca-banga, em que se declara que « o Dr. As-cenço Mascarenhas, 1* delegado da capital,acompanhado do Dr. Artnur de'Albuquerquesecretario da policia, deu hout.m conta daincumbência de qne f_i encarregadt pelasredacçõ.s do Jornal do Recife e á'A Pro-vincia, distribuindo o resultado da sub-scripção aberta nos mesmos jornaes, naimportância de 217$ etc. »

Careço reclamar contra essa noticia, queme pareça não ser ba.tinte exacta.vg-poucos dias depois de dar-se o incêndiona Cabanga.abrio a redacção d'A Provincia,de que faço parte, uma subscripção, no seuescriptorio, em favor das victimas. N'essaoceasião recebi do meu illustre amigo Sr.Dr. Rego Netto, ajudante das obras publicas,a quantia de 61$, por elle arrecadada paraesse üm, quantia que entreguei ao Caixa d'AProvincia. Hontem, encerrada a subscri-pção, que montou em 207* e cujo resultadodiariamente publicávamos, resolvemos dis-

valor realisado de40/000 4õ$000

10 a.cçõas do Bancode Pernambncodo valor de 40$.. 60*0.0

50 Ditas, idem 60.00050 Acções da Com-

panhia.iriu-.S ür-Danos do Recife aOhnda e Beberibe. 2051000

35 Acções da Fa-brica de Fiação eTecidos 105*000

200 Letras hypothe-carias do Bancode Credito Realcom juros de 7 %ao anno- •...... *.

100 Obrigações Pre-ferenciaes da Companhia Fiação eTecidos de Per-nambuco de jurosde 7 o/° ao annodo valor de 200/.

13*0brigações Pre-ferenciaes doHyp-

. podrsmo do Cam- ___-_po Graude de iu- £=?£¦ros de 8 % aoanuí do valor de200#U00 210|000

102*500

2141500 2(13*500

• *_>••••

• •••¦•••••

• ••••••••

•262«16.S109*320408U0447$175

lf333_|«120S405«465«288$4001933

1-0.6«500$024

23-.000$066«200«350«520$090«120«090

i5d/vcom 3/t %ÚB

M. de Amorim

Cambio sobre Paraéesconto hontem.

O presidente,—AntônioJúnior. : _.__,„. _•_•--_.

O secretario,—Condido C. Guedes Alcofo-rado. _________________________

BANCO DA BOLSARecife, 40 de lulho de 48$U

TBANSÀCÇÕKS BFHCTUADAS16 Acções da Estra

da de Ferro do Ri-beirão ao Bonitovalor realisado de100/000 65*000

16 Ditas, idem «.6*00•0 Letras hypothe- ._«__««

«árias... 1<53$0Q£»

Ol-JE-U-CERAM£00 Acções do Ban-

ço 04 ü-?1m do

VIHDKK compuis.

PAUTA DA ALFÂNDEGA«EMANA. DB 6 A 11 DE JULHO

Assucar refinado, baloAssucar branco, taloAssucar mascavado, k-ilo •Álcool, Utro- ..-••••»•»... •••««••Arroz com casca, kiloAlgodão, kUoAguardenteBorracha, toloBagas de mamona, kilo.Couros salgado, seceos, küoCouros seceos espichadosCouros verdes, küo- - - ......,,.• •Cacau, kilo- ••••••......••••-••-»Cafó bom, kiloCaférestolho, talo..• • • •Carnaúba, kiloCaroços de algodão, kilo *^*trvSo da C&rrjiff, ton •-Farinha d« mandiocí-"olhas de Jaborandy, kilo. .......Genebra, litro.Graxa (sebo). •••»»•••••••••••••••Mel. litro.. Mamona* / »* / f •••••••.•••« • ••*•• * *Milho, kilo...... f.......... *.... >Pau Brazil küo .(sem cotação)Phosphato de calda Fernando, ton.. 11*000Pelles de fiabra, (luzia 150*000PeUesde carneiro, dúzia 70_uooSolla, meio 3.2.0Sementes de carnaúba, kilo «010Tatajuba (madeira) küo «040Taboado da amareUo. dúzia 100*C0-

MANIFESTOSDo vapor americano Segurança, enfiado

de Ke-v-york em 10 do corrente, consignadoa H. Forster _? C.

Alcatrão 30 barricas a ordem, 3 a J. F. daCosta.

Amostras 2 volumes a ordem.Água raz 2 caixas aos consigna.tarios.Bombas 4 volumes a Albino Süva & C, 2 a

Manoel dos Santos V.JlaçaBreu 300 barnças a ordem, 20 a Antônio

Duarte Carneiro Vianna, 40 a J. F. da Cos-ja.Banha 20 * barris a Domingos* Cruz & C,

100 a Paiva Valente & C, 25 a FigueiredoCosta & C, 20 a Balthazar Magallães &C.

Catálogos 1 volumes a A. D. C. Vianna.Cartycnos 1 caixa a Albino Silva & C.liUuaibo 24 J^arricas aos consignatarios.Candieiros 3 volume^ a J. D. Moreira &

C, 4 a Ferreira Guimarães * C.Cabos 1 rolo aos consignatarios.Drogas 51 volumes a Companhia de Dro-

gas e Produetos chimicos.jB&topa 2 volumes a ordem, 1 aos consig-

natarios, jT-¦_-•_': _.Fogos da Chinft J-0 fardos a Fernandes &

Irmãos.

Farinha de trigo 104 barricas a ordem, 655aos consignatarios.

Ferragens 13 volumes a Manoel dos SantosAraújo. -m

Graxa 1 barrica a Albino Silva & C, 5 aAntônio Duarte Carneiro Vianna.

Kerozene 2000 caixas a |ordem, 50 a Fer-reira Rodrigues & C.

Maizena 20_ caixas a Bahhazar Magalhães&C.

Machinas para descaroçar algodão 4 caixasaA__J.no Süva 4 C.

Machinismús e outros Sarügos 18 volumesaos consignatarios.

Mercadorias 2 volumes a ordem, 2 a Es-trada de Ferro de Pernambuco, (i a Albinoaüva & C, 2 a Vianna Castro & C, i a J. F.da Costa. _ _,-•

Moveis 1 caixa a Süva Gnimaraes & C.Oleo 5 barris e 5 caixas a ordem.Perfumarias 16 caixas a Antônio Dnarte

Carneiro Vianna.Pás de ferro 6 feixes a Ferreira Guimarão.

&CRelógios 3 volumes a Albino Süva & C, 13

a Cardozo & Irmãos.Tecidos 16 volumes a Muller & C.Toneis de ferro e pertences 332 volumes e

peças a Companhia Refinaria e Distilação.Tintas 17 volumes aos consignatarios.Toucinho 10 barris a Paiva Valente & C,

40 a Domingos Ciuz & C, 15 a FigueiredoCosta & C, 15 a Baltnazar Magalhães & C, Iaa Silva Marques & C, 20 a Guimarães Rochõa r

Velocipes 2 caixas a Ramiro M. da Costa& C

Vidros 4 volumes a Ferreira Guimarães__ c

Do vapor francez Entre Rios, entrado doHavre e Lisboa em 10 do corrente, consig-nado a Auguste Labille & C.

CARGA DO HAVREAlambiques 2 caix s a João S. de Luna

Pinho.Amostras 1 volume a ordem.Botões 1 volumes a J. A. M. Guimarães.Cachimbos 1 caixa a N. Fonseca & C.Couros i caixão a Frederico & C.Cbapeòç 1 caixa a Companhia de Drogas e

Produetos Crüuucos. 1 a A. Fernaudes & C,1 a Raphael Dias & C-

Drogas 1 caixa a Companhia de Droga, eProduetos Cnimicos.

Ferragens 2 caixas a A. Pinto da Silva & C,6 a Remos Geppert & C, 3 a Albino SilvaSz, cv linha 1 flai*f a a Nunes Fonseca & C.

Lixa 1 caixa a Antônio P. 4a Silva A C.Manteiga 25 barris e 50 meios ditos a Pai-

va Valente & C, 66 e 68 a Joaquim Amorim& C, 15 e 30 a ordem, 70 e IOj ao consigla-rio. 12 caixas a ordem, 2_ c Joaquim Amo-rim # C, 22 ao consignatario, ia a FeneiraRodnges &&.

Mercadorias 2 volumes a Ramiro M. doCosta de C, lã E. Gonçalves Cascão, 1 a G.Sinden, 2 a ordem, 1 a .Gomes de Mattos Jr-mãos, l a N. Fonseca & C, 4 a g. Dolé, 1 aPaul Jullten, 5 a R. de Druzina & C, 1 s Ma-noel da Cunha Lobo. $2 a L. A. Salazar Ju-nior, 2 a Manoel J. Ribeiro, 1 a CompunhiaIndustrial dejChapeos, 2 a Guimarães Irmãos& C, 1 a Bernet A C, 1 a G Gondtn.

Moveis 7 caixas e J. L. Maohado,Materiaes para engenho 43 volumes a E.

Dolv, 15 ao consignatarioMachinismuj. 83 volumes a Empreza de

Obras Publicas.Machinas 1 caixa a Sulzer Kauffmann & C.Pentes 1 caixa a G. de Mattos Irmãos.'Perfumaria» 1 caixa'a H. Foiíseca |& C, 1

a L. A. Salazar Júnior, 1 a A- tf* Caí neiroVianna. „

Papel de Impressão 5 fardos a Ramiro M.da Costa & C.

Pelles • caixa a G. de Souza Peixe.Queijos 10 caixas a Joaquim Amorim & C,

20 a Miizer Kauffmann __ C.? Tecidos 1 volume a Machado áfc Pereira, 1a Müilért &;C, 1 a jFrancisco Gurgel & Ir-mãos, | a Alv«s de Brit|o c? C.

Iiuta-j 4caixa*j a Compauüia Industrial deChapeos. ' '

Ves tidos l caixa a A. do Rego* * £"

tribuir o dinheiro pelas victimas. Para meacompanhar, convidei o illustre Sr. Dr. De-legado do 1* districto, fazendo; hontemmesmo, nós ambos a distribuição. N'essaoceasião o* Dr. Mascarenhas eatregou-me10/000, que para o fim remettera a redacçãodo Jornal do Recife, quantia que, addicio-nada á da subscripção d'A Provincia, pre-fazia a somma de 217$, que foi a distribuída.

N'estas condicções, me surprendeu e aosmeus collegas d'A Provincia a noticiadoJornal, que diz ter aberto em seu escriptoriouma subscripção em favor das victimas,nada expUoando sequer com relação aototal da quantia.

E' contra esse ponto que eu reclamo, embem da verdade.

Me parece que somente A Provi:\eiaabrio subscripção, coocorrend. o Jornalcom o seu obulo para esse acto de caridade.

N'esse sentido sollioito de V. Exc* umadeclaração publica, que talvez pareça desne-cessaria, mas que eu entendo dever re-clamar.

Certo de que não se negará a essa fineza,me subsceevo com toda a consideração—At-tento. Venerador e Criado—Arthur Hen-rique de Albuquerque Mello.

TIRO C.SÜáLNo dia 6 do*corrente, no lugar Salgadlnho,

do termo de Bom Jardim, estando a praça daguarda local José Joaquim dos Santos a exa-rnioar uma pistola, aconteceu esta dispararcasualmente, empregando-se os projectis nohombro esquerdo do individuo de nome Igna-cio B.zerra, ferindo-o gravemente.

O delegado respectivo tomou conhecimentodo facto e abrio sobre elle o competente in-querito, sendo a praça recolhida á prisão.

FERIMENTO GRàVSAnte-hontem, ás 7 1/2 horas da noute, na

casa n. 60, á rua de Lomas Valeminas, junto aestação da guarda local do 3o districto, o in-dividuo Menandro Eduardo Muhlert Filhoferio gravemente com uma navalha, a Anto-nia Jeronyma Maria da Conceição.

O delinqüente foi preso em flagrante econtra elle precede o subdelegado respectivona forma da lei, tendo sido a offendida vis-toria da pelo Dr. Martins Costa e recolhida aoHospital Pedro II, onde se acha em trata-mento.

FACULDADE DE DIREITOResultado dos actos procedidos nesta Fa-

cuidada nos dias 9 e '0 do corrente :1* Serie

Um inhabilitado para a prova oral.4* anno

Antônio Alves de Araújo—Plenamenteem direito Commercial e simplesmente emdireito Civü.

Olympio Symphronio dos Santos Falcão —Simplesmente em direito Marítimo.

1 reprovado em direito Commercial e Ci-vil.

I-III.H ¦XJr*. Oosta I-O-lrigvios

Vindo do Estado do Maranhão esteve hon-tem nesta capital o seguio para a CapitalFederal o Dr. Costa Rodrigues, representan-te d'aquelle Estado no Congresso Federal,qoe hontem mesmo proseguio sua viagem.

Dr. Costa Rodrigues ó o chefe do partidorepublicano no patriótico Estado do Ma-ranhão. ende a sua tntlnencia politica temproduzido os mais benéficos resultados.

Após a organisação politica da sua pátrianatal, que effactuou-se á sombra do seu ex-tenso prestigio, vae prestar no Congresso Na-cional o concurso de suas luzes e do seu patriotismo.

Conhecido neste Estado |vantajosamente,dispertou do honrado Governador e de cida-dãos dos mais distinetos, inequívocas provasde apreço.

Affirmando-Ihe os protestos da nossa con-sideração, almejamos-lhe prospera viagem.

Club -Rec-reativo CarnavalescoBalabregas

Esta associação, em Assomblóa Geral de9 do corrente, procedeu a eleição para diver-sos cargos que estavão vagos cujo resultadofoi o seguinte:

Vice-orador—Antônio Sérgio do Espirito-Santo.

Procurador—Meira de Vasconcello.

GRÊMIO DRaMATICO FAMILIAREm sessão extraordinária reune-se lnje

esta sociedade, ás 7 horas da noite, em suasede, á rua do Jasmim n. 14, para tratar denegócios de importância.

Vidros 3 barricas a D. Torres &C, 5 a Ma-noel J Pereira, 1 a J. L. Machado. 6 barri-cas a J. A- Veiga.

Vitrilo 7 caixas a Companhia Industrial deChapeos.

CABOa DB LISBOABagas 1 barrica a Vicente Costa & CCebolas 36 caixas a Silva Guim.rães A C,

36 a Paiva Valente & C.Massa de tomate 10 barris

res & C.Rolhas 6 seceos a ordem.Tremoços 3 barricas a A.

&C.Vinagre 10 pipas a JoaquimVinho 23 pipas e ò5 barris

mãos & C, 3 e 17 a Paulino de Oliveira Maia,1 e 7 a A. Maia & Rodrigues, 8 e 25 a Joa-quim Ferreira de Carvalho & C, 10 a Abran-tes & C, õO a Joaquim Amorim & C, 12 aordem, 5 a J. V. da Süva Lourenço.

JUÍZO DE PAZ

Acha se juramentado como escrevente doJUizo de Paz da freguazia de Santo Autonioo cidadão Antônio ü.racio da Silva.

a Manoel Pi-

A. de Lemos

Amorim &C.a Amorim Ir-

DESPCAÍtOS DE EXPORTAÇÃOVARA O UXIBRIOBEm £0 de Jullvo

Não houve.PARA 0 INTERIOR

Em 10 de JulhoNo vapor nacional Jaboatão para Maceió,

carregaram: .__,-_.Fonseca Irmãos & C, 400 caixas com 9Í00

kilos de sabão e 20 caixas :pom vellas.Para Penedo, carregaram:Lopes Magalhães & C, 2 barricas com 120

kilos de assucar branco.

_litroslitros

dede

No vapor nacional Espirito Santo parao Rio de Janeiro, carregaram :

F. Pinto & C, 18 pipas com 8.40aguardente e 7 barricas com 3350agaardente.

No vapor nacional Nebula para o Rio Gran-de do Sul, carregaram :

C. A. da Costa, 10 pipas com 4800 litrosde aguardente. -¦ ^ ,

P. Carneiro & C, 27 pipas com 11980 li-tros de aguardem..

Amorim Irmãos & C, 60 pipas com 28800ptros de cachaça.

Para o Rio de Janeiro, carregou:C. Peres & C. 500 saccos com 37500 kilos

d assucar branco.Para Santos, carregaram:C-'Pares '& C, 100ü saccos com 60000 kilos

de assucar mascavado'.Para Pelotas, carregaram :Amorim Irmãos & C, 15 pipas com 7200

litros de cachaça.Para Porto Alegre, carregaram :Amonm Irmãos & C, 5 pipas com 2100

litros de álcool. m&. .,P Carneiro & C, 10 saccos com 7o küos

de algodão.J. H. Buxwell, 15 fardos 2Y_>0 kilos de ai.godãe. _. ,

No vapor nacional Jacuhype para o Rio deJaneiro, carregou «-__-..•

J. de Sã Leitão, 125 saccos com 7o'JO ki-los de caroços de carnaúba.

Azevedo fi_ C, 10 caixas com 703 kjos deeartas de jogar..

*.* ' ,.„ .., ,

P. de (/ Maia, l sacGo çoi» 60 küos <Jacaroços de carr .pato

No vapor francez Entre-Rios para Santos,carregaram:

H. Burle & C, 234 saccos com 10530 kilosde cal e --66 saccos com 20970 talos de cal.

A. Labille, 20 pipas com 480 litros de ca-chaça.

Para o Rio de Janeiro, carregaram :S. Guimarães &C. 25 pipas oom 12000

ütros de cachaça. --„__>: T. W. de Oliveira, 1000 saccos {com 60000kübs de àssucàr branco e 500 saccos com..300;.0 kilos de assucar mascavado. ' r •

SENADOR PAES DE CARVALHO

No paquete americano Segurança chego0-hontem do Estado do Pará com distino a Ca"pitai Federal o Dr. Josó Paes de Carvalho*Senador d'aqnelle Estado e membro do Con-grosso Federal.

Chefe do partido republicano, o distinetoparaeu.-e gosa, no seio do povo irmão, domais extenso e justo prestigio e é uma dasinfluencies políticas mais respeitáveis e con-sideradas do norte.

Recebido aqui por sens amigos, hospedou-se em casa do Dr. João Elysio, onde foi dis-tinguido com à visita do Exm. Sr. Governa-dor do Estado e de ontras pessoas gradas.

Hontem mesmo seguiu para o sul, sendoacompanhado a bordo por seus amigos dosqnaes se despedio affectnosamente.

Agradecendo-lhe a honra de sua visita,fazemos sinceros votos pela prosperidade desua viagem. ¦- -•._-;

Movimento de vapores

Deve aqui amanhã aportar o paquete Es-

Sirito-Santo, que hontem partio da Para-

yba.Lampeões apagados

Segundo informou ao Dr. Chefe de Poli-cia o tenente commissario do 5.* districto,ás 10 horas da noite de ante-hontem acha-vam-se apagados todos os lampeões da il Iu—minação publica da rua de Joaquim Nabnco,na freguezia da Graça.

Ao Gerente da Empreza do Gaz cnmpreprovidenciar no sentido de evitar essa irre-gularidade.

¦HTM

Lanterna Mágica

Temos sobre a mesa o n. 330, anno X,desse periódico illustrado e humorístico.

Sempre bom.

CASAMENTO CIVIL -

Foram hontem afixados proclamas de ca-sameuto dos seguintes contrahentes :

2* DISTRICTOPrimeiro

De Manoel Gonçalves Pires com D. MariaAmalia dos Santos, moradores na fregueziada Boa-Vista.

Na audiência do juizo do 1* districto,dos casamentos foram lidos hontem, os seguin-tes proclamas :

PrimeirosDe Manoel José de Lima com D. Maria

Joaquina da Annunciaçlo, solteiros, mora-do'es em Afogados.

De Agostinho Hermes do Carmo com D.Catharina Rosa de Lima, solteiros, morado-res em S. Josó.

Gapitao Tenente Huet Bacellar

Com destino a Capital Federal veio do nor-te no paquete americano Segurança e seguiohontem o distineto capitão tenemé Huet Ba-celiar, um dos mais dignos officiaes da ar-ma da brazileira.

Acaba de prestar ao heróico Estado doPará relevantissimos serviç.-s no exercício doimportante cargo de Governador.

Procedendo com a isenpção de espi-ito quetanto salienta o seu caracter pôde debellaras investidas da desordem fomentadas poruma opposição perversa e perniciosa quenão duvidou attentar contra a paz e a lega-lidade alli implantada dignamente pelos pa-triotas e amigos dedicados da ordem e doprogresso de Estado.

Combatendo os elementos ompromettedo-res da prosperidade commum naquella ter-ra democrática, conseguio deixal-a completa-mente calma e habilitada a encaminhar-sena senda do bem, m.recendo pela sua cora-gem cívica a gratidão do povo e das classespreponderantes da sociedade paraense.

Em sua passagem por este estado lhe fo-ram tributadas muitas provas de considera-ção por parte do Exmo. Sr. Governador doEstado e de muitas pessoas gradas.

Saudando ao brioso militar pelos serviçosextraordinários prestados a um dos Estadosmais importantes do norte, deseja mos-lhe afeliz continuação de sua viagem.

~A_Tabõrda~& C 1'- taboas de pinh-..

A. D. Simões 4 C, i7 volumes com 17ilitros de genebra.

C. Barbosa, 15 caixas com 300 kilos desabão.

E. C. Beltrão ,-_ Irmão, 1. birrica. com1385 silos de assucar b*anco.

Santos f C,l caixa 50 kilos de fun*o pi-oado.

J. J. de Figueiredo, 15 kilos .de cer. emVfllÍ_l_5

Fernandes & Irmãos 3 fardos (fumo em fo-lha (vinde do Rio Grande do Sul).

Para Mossoró. carregaram :Fernandes & Irmãos 4 barricas com 452

kilos de as cucar branco.M. Viegas & C, 6 c_ixas com 48 litros de

ca pile.Na barcaça D. Anna para Villa da Penha,

carregou :J. J. Moreira, 1.0 saccos com café (vindo

do Rio).Para Camossim, carregaram:E. i_. Beltrão & Irmão, 89 barricas com

6175 kilos de assucer branco e 76 barricascom 3095 kilos de assucar branco.

No hyate nacional Victoria para Macáo,carregaram:

J Martins de 5. Castro, 9 ciixas om320 kilos de bolacha.

r. A. de Arauj) ***00 saccos com 30000 ki •los de farinha de mandioca

Na barcaçO Acie-ina tíendes para o Pilar,carregou: _, .

J. H. Boxwelj, 2 toneladas de carvão depedra (cock)*

Na barcaç _ Julinha para o Pilar, carrege-ram ., .

M. L. de Sá à C, 20 saccos com cafó (via-do do Rio.

M. Amorim 12 caixas com 9. litros degenebra.

Para o Natal, carregou :H. Rabello, 4 barriow com 381 küos de

assucar branco.

Na barcaça Adelina dos Anjos para Ma-cão, carregou :

J* Baptista, 5 saccos com 300 küos de café(vindo do Rio) e 5 caixas com 110 kilos desabão.

BOLETIM METEOROLÓGICO—' ¦». 1_,--.« Termômetro Barometro oS "3*omA* centígrado a <r | |

J!_6 m. 24.* 760-.iJO 14,3- 61

15.5 76Í-.61 15,57 6312 25.9 762-,25 15.86 633t. 26,0 760-.61 16,31 65

24,9 760-.90 17.53 76

No vapor americano Segurança paraRio de Janeiro, carreguu :

Ú. F. P. tíaltar, 15 pipas Com 720de álcool.

Xavier de Simas & C 1 0 saccos com.5õuü küos de caroços de canaúba.

litros

tjo hyate nacional Deus1 Atçgsorõ» carregarão):

te Guard» para

Temperatura mínima, S4*.O0.Temperatura máxima, 260,5O.Chuva O^J".Dire>.*çáo d > vento, SE com interrupções

ESE e SSE de meia noite ató 10 horas e 10minutos da manhã ; SSE com interrnpçõssde SE ató 5 horas e 15 minntos da tarde ; SEe ESE alternados até 7 horas e 30 minutos ;SSE até 7 horas e 50 minutos; S até 8horas e 45 minutos; SE com interrupçõesde SSE ató meia noite.

Velocidade media do vento, 7*84, porsegundo.

Nebulosidade media. 0.25.Boletim do porto

MERCADORENO-MENTO UO PIA

fintraram 39 */

OE S. JOSE9 DE JULHO DB 1891

_ bois pesando 4291 küos314 KUo s de peixe a 20 réis.

25 Cargas com farinha a 200róis «_•

12 Cargas com íruetas a 300róis

4 Cargas com gajünhas a 600róis

1 Cassuá com gallinhas a 400réisCoiumnas a 600 réis......Suinos a -KX) ráisTabuleiros a 200 róisEscriptorioCompartimentos com fari-nha a 500 réisComDartimen os com comi-das â 500 réis

105 (_o_-.pa_-.iu.entO- com legu-mes a 4.00 réiscompartimentos com sui-neiros a 700 réisCompartimentos com ires-sureiros a 600 réisCompartimentos comeama ¦rões a -áoo ríis...

306

46•14i32

16

6(280

5(000

3{690

21100

#40018$000

ír.oo91200

$300

23*000

161000

4SU000

iie_eoo51100

•60054 Talhos a 2#000 108I000

. .-».-..-_,• íf"

a*r*dim«n.o dos dias . a S

Preços do diacarna SuínosCarneirosFarinha Milho. .........-}»JT_-- • V, **

251*7802.Q08-480

2.2Ò9-960

8|| Moras Altura

£*B. M. 9de Julho 0 h. 10- dam. 0-.48P. M. « « « 6 h. 35" da t. 2".13B. M. 10 « « 0 h. 20" da 0-.7SP. M. « « « 7 b. 01- dam. 2-\2u

_¦ i ou ¦

VARIASO correio expede hoje mala para :Campos Frios, Sertiosinho, Água Preta,

Belém de Maria, Lagoa de Gatos, Jurema,Panellas, Ouricury, Salgueiro, Olho d'AguadosBredos, Leopoldina, ViUa BeUa eGloria deGoytá.

Passageiros sahidos para o norte no va-por nacional Maranhã-:

Manoel Carreto da Silva, Antônio FerreiraBraga, José Francisco de Lima, Manoel Ro-drigues de Lima, Manoel Rodrigues, EuzebioSimplicio de Moura, Benedicto A. de Vascon-cellos e sua mulher, Dr. Lourenço de Sá Al-buquerque, Dr. Maneei A. Torres Portugal esua mulher. Abel Gomes Moreira, Thomasia.Roga o Joanna, Dr. Clementino Freire, suamulher, 2 filhos e 1 irmã. Joio Lopes Patter,

ex-sentenciados. Bernardino Ferreira, Au-gust Nelke, Domingos Simões, Antônio Fre-derico Beatelmuller, 2 cadetes. Severino B.da Süva, Giacomo Pixxo, Guccio Guiseppe,Dr. Ricardo Valle, sua mulher e sua sogra,

irmãos, 5 filhos e 3 criados, TbeotonioManoel da Silva, Arcando Ramos, AntônioGonçalves Penna, sua mulher • 2 filhos Hen-ry Thompson e William Edward.

Chegados do norte no vapor americanoSegurança :

il. Parkman e Miss Parkman, G. Tameling,rmi Francisca Toscano, AmeUa Bezerra eioaquina de Luna, Charis D. Chume, ArthurFurtado, Josó Lino da L. Pimenta, AntônioGomes Veras e Antônio M. Machado Júnior.

NOTAS MILITARESEntram de superior do dia o Sr. capitão

Meirelles e de ronda de visita o Sr. tenenteAthayde.

O 14' batalhão de in.an.eria dará a guar-nição da cidade, com o uniforme n* 7.

Entrará de dia no Quartel General o Sr.cadete Elpidio Costa.

FELICITAÇÕESFaz annos hoje :D. Maria Thomazia da Silva|Cavalcanti de

Albuquerque, virtuosa esposa do nosso de-dicado amigo Dr. Estevão de Sã.

ALVIM a CHANCE

Idem de seda para homem.Cintos modernos.

__jAventaes para creança e senhora., Cortes de seda de cores e diversos tecidosmodernos.

BüA 1- DE MiRÇO S 19CASA DE DETENÇÃO

Movimento dos presos da Casa de Detençãodo Recite, Estado de Pernambuco, em 9 daJulho de 1891.

Existiam 443. entraram 7 sahiram 8, exis-tem 443.

A saber: nacionaes 410, mulheres 17, es-trangeiros 15, total 44i.

Arraçoados 344, bons' 325, doentes 15, lou-cos 4, louca O, total 344.

Movimento da enfermaria :TÍ •. •:.___, baixa:José Francisco do Nasdmenio. conhecido

por José de Bastos e Januário Nune O.iveira.

PARA DIVERTIRSem preâmbulos, nem demora :—O senhor é nm tra tante !—E o senhor um malcreado I—Veja até onde leva o seu atrevimento !- Ate perguntar pelas suas armas.—As que quizer.—No morro do Nheco, amanhã, ás 6 ho-

ras.—Perfeitamente. Se eu não for pontual,

vá começando sem mim.

Bebê está doentinbo. sendo a soa preoceu-poção Dão ir para o collegio.

Resolve-se a perguntar:—Mamãzinha, eu vou amanhã para o col-legio 7

—Só vais no sabbado. se jà não te doer acabeça.

Bebê fica a pensar um bocado e afirma ;—Então não vou tão cedo. Doe me a ca-

beca até quarta-feira.Em nma estação tbermal um doente, a

quem os médicos mandavam levantar ás 5horas da madrugada para tomar águas, de-pois banho, mais tarde douehe, outra vezáguas, etc, etc., queixava-se a um criadodo hotel de se achar extenuado. O criadoresponde-lhe com con-risção:

—E' que realmente para agüentar esse tra-ta mento é preciso ter uma saúde de ferro 1

RECEBERAM

de cache-Novas capas (ventas) de seda emira preta.

O verdadeiro panno inglez para bilhar.Camisas de flanellas, peUe de ovo.

Feijão 90ü á 103.JO

ARRECADAÇÕESAlfândega

Renda geral.:Dasde o dia 387.4431240

35.145.076

Total 422.588*316Randa do Estado . - __jv,_

Desde odUl 47.318*978Dia 10 5.937*433

• _*••••Total..Rec*bedoria

Desde o dia 1. • • •Dia 10. •

53.256*411do Estado

8*.65l*914.... 1.611*732

Toai.

• «_¦-.--* .tf..-

*40 á560 á640 á24" a440 á

56U640*18 u4004801

D-sd_ o diaDU 10.....

Recif. Dra-rnagtA • • • •• • •• •_•••• •

91.393-647

1.599KM7110*493

Total. • •*•••• 1.709*740

Norte..Norte..Sul....EuropaSul. • *.Norte..Sul- - -Sul ...Norte-.Sul....

Ric e escalaRio e escala....B. Ayres e esc .Manéos e escala.Southamp. esc.Rio e escala..• ¦Manáos e escalaSouthamp. esc.Rio e escala... •Manáos e escala.

10TAS MARÍTIMASVapores a chagar

MU Dl JULHOEspirito-Sanio 11Bvü.i\b* •••••••••¦• ••• •••-•• l»-»Pernambuco 16Cliii •••••• • •-•••-••••* AoThamts. - 18Manáos ......., 21

l*rd. gramar 5PAlogóat'•••••»•«••._•»«••"_ *oEepiri to-Santo 30

Vapores a sahirMBZ DE JULHO

. Ee pinto -San*.'o.- - •UniziL- • •• • ••• * •••CiílíX- ••••••_•••* •••

. Penu-H-dt-COThamcsManaus 38Po.T(X* * ••* • ••* ••• • •" • Z-xTCLTIXCLT» •••••••••-•• 2oAlagoas........... •. 27Espirito-Santo 30

il14161719

PrazeresTarnovoTemerárioMorinho VMarioAg na ti Br uriAlbatrosLovaldUlsterLilianSubeanElbaSafe»SpicaSperanza

HAV103 BJ-PERAOQSPelotasPelotas.Pelotas.

Pelotas.PelotasPelotas.Montevidéo.Hamburgo.Liverpool.Liverpool.Terra-Nova*Cardiff.

Cardiff.Cuxhaven.cardi-f.

PORTO DO RECIFE *

Movimento do dia 10 de Julho de 1891Entraram

New-Yorke escala-22 dias, vapor ameri-'cano Segurança de 2806 toneladas, com-mandante J. üeers, equipagem 86, cargavários geaeros; a H. Forster & C;

Havre e escala 19 dias, vapor francez £*.-tr»-Rios de 2134 toneladas, commandanteCrequer, equipagem 35, carga vários ge.neros : a A. Labille*

Cardiff e escala -10 dias, barca suecca Ca-rin de 3 _5 toneladas, capitão P. J. }Wes-teriundr, equipagem 10. carga carvão depedra; a ordem.

RioGrandad Sul—26 dias, patacho hoUan-dez BroecUrtrouiB de 18J toneladas, capi-tão B. H- Kappens, equipagem 7, cargaxarque : a .Amorim Irmãos & C

Rio de Janeiro -9 dias, parca oriental Fran-cisca Natal de 4 o toneladas, capitão J.Fout, equipagem 13, carga vários gêneros,a a. Guimarães A C.

¦¦1-toSantos e escala—vapur americano Seguran-

ça, commandante J. Beets, cargf váriosgêneros.

RECEITA DIÁRIAE ahi vai um meio facüimo de destruir o

pulgão, que tão damninho é ás arvores.Queime-se palha debaixo das arvores e

quando o fumo estiver quasi dissipado, Lar-rifam-se com água de cal m _turada á algu-ma folha de tabaco fermentado.

Se as arvores estiverem carregadas depnlgões, repita-se o processo.

___•

NECROLOGIAHontem, á tarde, o nosso amigo professor

Ma mede Jusuniano dos Reis passou pelodesgosto de perder seu filho menor de nomeSebastião, victima de um accesso perniciosoqu-, em trinta horas cortou-lhe o fio da exi_-tencia.

A infeliz criança contava apenas 4 annosde existência e de-appareceu dos braços pa-ternos quando inspirava as mais seguras es-peranças e consumia a graça e a léücidadsdo lar.

Os incousolaveis pais deploram amarga-mente o golpe fatal e nós os acompanhamosna sua acerDa magna.

Foram sepultados no dia 9 de Julho no ce-miterio publico de Santo Amaro:

Ernesto Montam, França, 53 annos, sol-teiro, S. José. hydropsia.

Lourença Mana da Conceição, Pernambu-co, 50 annos, v_uva, Graça, nephite :n._. ;•-nal.

José, Pernambnco 3 dias Boa-Vista, es-pasmos-

Antônio Baptista Dias, Pernambuco, 21annos, solteiro, Boa-Vista, escropulose.

José Anastácio d'O-1 veira, Pernambuco,40 annos, solteiro, Boa-Vista, interite.

Feliciano dAnnunciação, Pernembnco, 80annos, viuva Boa-Vista, febre typhica.

Fraucisco de Salies da Conceição, Pernam-bnco, 83 annos, vinvo, Boa-Vista, dyarrhéa.

Heleodoria dos Reis, África. 70 annos,solteira, Boa-Vista, dyarrhéa.

Um feto feminino, Pernambuco, Santo An-tonio, ao nascer.

Manoel Pernambuco, 20 dias, Graça, es-pasmos.

Francisco, Pernambnco, 8 mezes, S. Josó,congestão.

André Nunes Correia, Pernambuco, 6mezes, Graça, enterite.

PUBLICAÇÕES DIVERSASCriado inüel

Os abaixo as5ignados, actuaes criados daExmo. Sr. Commendador João José d'Amo-rim, vem .cientificar ao pubUco e ao mas-mo tempo protestar, contra a publicação quesob a epigraphe acima sábio no Estado dePernambuco do di» 9 do corrente, aceusan-do ter nm criado frutado 5 colheres de pra-ta. E' exato que deu-se esse furto, porémnão por nm dos criados, e sim por nm ex-criado por nome Sabino José de Souza, poralcunho (Sabino Coto) que tinha por costumeapparecer em dita casa, afim de receber es-molas.

Recife, 10 de Julho de 1891.Keslor José do Bom-Pim.José Maria d'Albuquerque M.F-:Ir_ Joio dc SaniAmiQ,Constãntino Medro da S;.'. a.

CONSTITUIÇÃODO

K.TAD0 DB P_.R1___1I.U_0Vende-se nesta Typo-

graphia e na Livraria Con-temporanea, á rua do Crês-pon.*2.

ÀttengãoJoaquim Luiz Teixei-

ra & C. * avisa a todo?os seus freguezes e a quemmais possa interessar^ quecontinuam a ter o seu es-tabelecimento de fazen-das sob a denominação de—Loja das Estrellas-=-=.ej_ao prédio n. 56 a rua doDuque de Caxias ondepodem ser procurados,certos de que encontra*rão a melhor vontade embem servir a todos e combaratesa de preços, e fa-zem semilhante declara-ção para prevenir enganos,que já se tem dado, pelaabertura de uma outra lojaem a mesma rua e sob adenominação de=-Estrel-Ias do Brazil.

.* . .-¦- V,

•*

Page 3: L L wai ANNO XXV N. 151memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00151.pdf · Abaixo assignados, moradores do povoado Giauiá, Areias e fiarro da freguezia de Ato-aados—Já existe

151 A Pro vincia-- Sabbado, 11 de Jnlho ae 1891 ,>s3

Caras de coqueluchePklo Peitoral pb Cambara*

A effieacia, sempre provada, do Pde Cambará evidencia-se de uma /brilhante e concludente nos seguintesde coqueluche, relatados em attestados damaior valia, cuja transcripção em resumopassamos a fazer para elucidação do publicosobre as virtudes d'este celebrado medi-camento: .

« Tendo sido atacados de coqueluche seusnetinhos Antônio e Dejauira, e seth terempo dido obter allivio com o tratamento deseu illustre medico, deu-lhes o conhecidoPeitoral de Cambará do Sr. José Alvares deS. Soares, e com quatro vidros d'esto efficazremédio ficaram completamente restabele-cidos do terrível soffrimento.—Maria JosóRodrigues Barcellos.(Pelotas.)

« Tendo adoeoido dois filhinhos do Sr.Arsenio Cardoso de Agniar, de coqueluche,e atacados de grande febre, em menos dequatro dias ficaram radicalmente curadoscom o Peitoral de Cambará.

Uma filhinha do intelligente guarda livrosSr. Barros dos Santos, que também soffriade uma tosse convulsiva, acha-se restabe-lecida, devido ao mesmo remédio—(Cartade Emygdio Pinto de Oliveira, de SantaVictoria do Palmar.)

«... empregando este importante medi-camento em uma filhinha de 5 annos deidade, presa de uma terrível tosse convul-sa ou coqneluche, durante dois mezes edepois de applicados outros medicamentos,obtive o mais agradável resultado para omeu coração de pai, ató então afflicto * pelacrueldade da moléstia de minha filhinha,dando-lhe o afamado Peitoral de Cambara,do Illm. Sr. Josó Alvares de S. Soares, dePelotas, e dois vidros apenas produziramtão brilhante resultado — José Carlos Co-imbra de Gouveia, morador á rua PaulaBrito n. 25, no Aridarahy Grande, Rio deJaneiro. . „ ...

« .. O xarope Peiteral de Cambará ó re-médio efficaz para a coqueluche, pois tiveoccasião de empregai o em fâmulos da mi-nha casa. que se achavam atacados d aquel-Ia terrível moléstia e da qual ficaram empoucos dias curados—Américo Salvaton../Sócio da fundição dos srs. Manoel JoaquimMoreira & C' do Rio de Janeiro.)

E como estas, tem o Peitoral de Cambarárealisado innumeras outras curas que com-provam em alto gráo as suas virtudes medi-cinaes, consagradas pelo mais alto poder

- medico official do Brasil, a jnnta central dehygiene publica, que o aprovou.pelo governogeral, que auetorisou a sua fabricação, pelaAcademia Nacional de Paris e jury da ex-posição Brasileira Allémã, que lhe conferi-ram medalha de ouro de. 1* classe, pelosmais notáveis médicos d'este e outros Esta-dos da Republica, que o prescrevem e re-commendam constantemente, etc, etc.E' a único agente e depositário neste Esta-do Companhia de Drogas e Produetos Chi-micos ás ruas Marquez de Oünda n' 23, eLarga do Rosário n°. 34.

A todos os quês e cada um de per si, bem i virtude do art. 236 do Cod. do Proc. quecomo a todoB-os interessados eth geral, tendo convocado para o dia 18 de Maio u -

¦ --" I timo, a 4* sessão ordinária do Jury desta

comarca, installou se no dia 25 do mesmo

A asthma é curavel {fãs*!?

Tf-*í Jfi

sa

A asthma, embora seja uma nevrose eportanto caprichosa, é curavel. Alguns asth-maticos. que teem desesperado da cura, onnão têm usade com perseverança o nosso—Xarope anti-asthmatico de urucú—infeliz-mente sua asthma é falsa, é symptomaticade alguma lesão orgânica. -, , . ,

A própria asthma cardíaca e admirável-mente modificada pelo xarope de urucú, adyspnéa desapparece e nos accessos tornam-se mais longos os espaços entre elles. ?

Não se deve desesperar de curar a asthmaessencial com o Xarope de urucú. O seu usodeve ser prolongado por muito tempo e comconstância ; pois trata-se de um remédio in-terno que vae lentamente combatendo a mo-lestia, e demais qnando ó ella antiga.

Muitas vezes o doente é feliz e consegue eu-rar-se com três ou quatro vidros, outros haque só conseguem tomando dúzias ; capn-chos da moléstia.

Companhia de Drogas e Produetos-Chi-micos.

RECIFEAfiecçâo do ai»parellxo respira-

torio .Eu abaixo assignado, doutor em medicina

pela faculdade do Rio de Janeiro, medico ef-fectivo do hospital de S. João Baptista de.Nictheroy e adjuneto do da Veneravel OrdemTerceira de S. Francisco de Paula e do Asylode Santa Leopoldina, etc, etc.

Attesto que tenho empregado com o melhorresuitado em minha clinica, o preparado dosSrs. Scott & Bowne de oleo de fígado debacalháo com os hypophosphitos decai e soda,conhecido por Emulsão de Scott, não só nasaffecçoes chronicas do apparelho resprato---io, como ainda nos indivíduos de conistitni-rção fraca e temperamento lymphatico e sobretudo nas creanças rachiticas eescrophulosas.

E por me ser pedido, o presente dou at-testado, sub medice fide et jure, jurando paraconstar onde convier.

S. Domingos de Nictheroy, 20 de Janeiro de1888.—Dr. Plínio Travassos. •

EQITAESEdital

O Doutor Sigismnndo Antônio Gonçalves,Juiz de Direito do 3* districto Criminal epresidente da 5* sessão ordinária do Juryd'esta Cidade do Recife, etc.Faço saber que tendo designado o dia §

de Agosto próximo futuro, ás 10 horas dámanhã para abrir a p* sessão ordioaria doJury, e havendo procedido ao sorteio de 48jurados que tem de servir na presente ses-são, de conformidade com o disposto noart. 229 do Reg. de 31 Janeiro de 1842forão sorteados os pidadãos seguintes ;

recife;Manoel dos Santos Villaça.Francisco Xavier Carneiro Pessoa.Daniel Marques Rodrigues da Silva.José Pedro dos Santos Neves.Francisco de Paula Fragozo de Albu-

querque.Domingos Bruno.

SANTO ANTÔNIOLeodegario Antônio de Oliveira.Francisco de Vasconcellos Lemos.Maneei Garrido Júnior.Gustavo Dutoya.Antônio Francisco Arêas.Aloino intonio da RosaManoel Arthur de Ba ros Cavalcanti.Cornmendador Albino José da Silva.Manoel Pires Agra.Carisio C. do Rego Barros.Francisco de L-mos Coutinho.

s. JOSÉManoel Hygino de Carvalho Couto.íziVlorú Monteiro Casar,

BOA-VISTA

Hemetprio Vital de Negreiros.JoSo Affonso de Araújo.Henrique Cecilio Barretto de.Almeida.Adolpho Teixeira Lopes.Francisco Joaquim de Oliveira Cunha.Gratuliano dos Santos Vital.Manoel Ramos da Cunha.iir. Alberto de Barros Falcão de Lacerda.Francisco Horoncio de Araújo Lima.Dr. Antônio Alves da Silva Accioly.Theomedonte de Almeida Magalhães.Rodolpho Xavier de Scuza Fonseca.Affonso Fiúza de Oliveira.Simplicio da Cruz Ribeiro Júnior.Alfredo Henrique da Matta.;'¦ í' líRAgA

José Bernardino Rosa.,;João Joaquim de Siqueira Varejao.Sabino José de Almeida.Coronel Corbiniàno de Aquino Fonseca.Victorio Antônio de Alcântara.

AFOGAnOSThomaz Carr.

poçoMandei José Affonso.João Baptista Braga.Custodio Domingues Coaeceira.

- VÁRZEAFlorentino Rodrigues Campello.Caetano José da Silva Braga.Antônio Pedro Cavalcante de Albuquerque

Lins.João de Brito Falcão.Jajíí dn França Marques.

convido para que compareção á uala do Tnbunal, á rua 15 de Novembro, tanto ro re-ferido dia e hora, como nos demais dia1* se-guintes, emquanto durar a sessão, s^b a*penas da lei; e para que chegue a noticiaa todos, mandei passar o presente erlital,que será affixado no lugar do costuma, epublicado pela imprensa.

Também !se remetterá eguaes as autorida-des respectivas nara publical-os e mandaremfazer as intimaçõss respectivas dos jurados,dos:culpados e das testemunhas, que seachani em seu3 districtos. Dado e passadonflsta cidade do Recife, em 8 de Julho de18-11.

Subscrevo e assiguo. O 2.° esGrivãi doIury.—Manoel Bernardino Vieira Cavai-cante.

Sigismundo Antônio Gonçalves.Irmandade de IV. S. da JLuz

MESA GERALConvido a todos os irmãos, para mesa geral,

Domingo 12 do corrente, pelas 10 horas damanhã, sendo esta a 3a. convocação, funecio-nará com o n. que comparecer.

Consistorio, 9 de Julho de 1891.O secretario interino

Joaquim. José d'Oliveira.O Conselho da Intendencia Municipal do

Recife, faz publico a quem possa interessarque as arrematações annunciadas para seremresolvidas em sessão de hoje, deixaram de"ser recebidas as respectivas p-opostas eraconseqüência de se ter suspendido dita ses-são, por proposta do intendente Dr. Baltha-zar da Silveira que manifestou ao mesmoConselho a poderosa circumstancia que paraisto o indrsio, qual a do passamento do emi-nente cidadão Dr. Antônio da Silva Jardim,ficando determinado o dia de amanhã, ( 0 deJulho) para reunião do mesmo Conselho, econseguintemente o recebimento das referi-das propostas que por tal motivo não pode-ram ser hoje recebidas.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,9 de Julho de 1891.

Dr. Antônio Clodoaldo de Souza.Presidente

Francisco Faustino de Britto.João Waifredo de Medeiros.Albino 'osè da Silva.Dr. Augusto da Costa GomesDr. Sophronio Eutichiniano da Paz Por-

tella.O Secretario

Joaquim José Ferreira da Rocha.Juizo dé Paz d« Freguezia dò

Poço da PanellaARREMATAÇÃO

Depois da audiência que se effectuar nodia 11 do corrente, irá a praça para ser arre-matado uma bu ra remettida a este juizopelo respectivo fiscal desta freguezia por an-dar vagand;> pelas ruas da freguezia, semque apparecesse seu legitimo dono.

Freguezia do Poço, 8 de Julho de 1891.O Escrivão,

lí vá ^Antônio José Mendes Bastos.

THESOURO DO ESTADO DEPERNAMBUCO

De ordem do Illm. Sr. Dr,Inspector d'esta Repartição,faço publico quéi no dia 1 i aocorrente, paga se a classe deProfessoras de 3\e 2* entranciaficando scientes que aquellasque não comparecerem ficarãopara depois de esgotadas asdemais classes.

Outrosim, os pagamentos,principião as 10 lioras e flnalisão as 2da tarde.

Thesouraria do Thesouro do.Estado de Pernambuco 10 deJulho de 189Í.

O escrivão,Alfredo Gibson. &£¦

Alfândega ~EnrrAL n. 39

rJç&iK.5.* e 7.' praça)Pela Inspectoria d'esta' Alfândega, se faz

publico que, no dia 13 do corrente mez,pelas 11 hor s, serão arreoatadas em 2.'5.* e 7." praças a poria desta Hepartição !>smercadorias abaixo mencionadas.

Em 2-' praçaARMAZÉM DE BAG4GEM

TJm sacco s/a eF/m, vindo de Southamp-ton no vapor iog!ez Trent, entrado em 20de Agosto de 4890, não consta do mani-festo, contendo 4 kilogrammas de alfazemae 1 pequena banca de ferro uzada.

Dous cestos próprios para compra, f/qde Europa no vapor inglez La Plata,em 30 de Outubro de 1890, não consta domanifesto.

TJjia cadeira de abrir e fechar, s/n e s/ ",de Europa no vapor alemão Valparaiso,em 31 de Outubro de 1890, não consta domanifesto.

ARMAZÉM 1Um pacote n." 2220 e marca A Vieira &

Cia., de Hamburgo no vapor allemão Per-nambuco, em 17 de Setembro de 1890, con-tendo amostras em retalho e sem volor.

Uma caixa n. 2220 e marca L A & Cia.,de Hamburgo no vapor allemão AicxtfividpO,em 8,0 de Setembro de 1^0 a ordem, con-tendo 3 1/2 kilogrammas, peso nas latas demanteiga de vacca.'"

Pm pacote n. 1 e marca triângulo pomas íniciaes A no "centro e 6; M em cima, deHamburgo no vapor allemão Rçsario, em 5jde Março de 1890, contendo amostras §e:.valor.

y dito, n. 1 e marpa triângulo com a3inipiaes A no, centro eF G em cima, deHamburgo no vapor allemão Rosário, em 5de Março de 1890, conteado amostrae semvalor-

Uma caixa n. 609 e marca G R, de Hm-burgo no vapor allemão Cintra, em 18 deMarço de 1890, cootenco caixas de papelãopesando liquido 29 kilogrammas.

ARMaZEM 5Um pae te, n. 23, marca D rVCeWem

baixo, vindo de Liverpool no vapor InglezMerchant, em 27 de Outubro de 1890, nãoconsta do manifesto, contendo amostras semvalor.

Um pacote, n. 63 e marca Colaço & Cia.,de Liverpool no vapor irglez Merchant em27 de Outubro de 1890, contendo amostrassem valor.

Quatro caixa?, n. 442/5, marca P A, doHavre no vapor fraucez Parahyba, em 29de Outubro de 1890, á Kmilio Dolé eonten-do neças de m* chinas.

Uma lata, n. 1 marca triângulo cçm a ini-ciai B no centro, de Liverpool no vapor in-glez Merchant, em 29 de Outubro de "890,nâo consta do manifesto, contendo 40 kilo-grammas peso bruto de tinta preparada aoleo para pintura.

Duas grudes, ns. 1/2 marca F R &JCia.,de Liverpool, no vapor inglez ticholar, en-traio em 20 de Agosto de 1890, consignadoa ordem, contendo châ da índia pesando li-qnido legal 178 kilogrammas.

Trez grades, n. 16/1S, marca J F A, deLiverpool no vapor inglez Scholar em 20 deAgosto de 1890 a o* dem, contendo cha daíndia, pesando liquido legal 267 kilogram-mas.

7," praçaSerá vendida em sétima praça, uma bar-

rica, marca F & Cia., n, 1208, windo de New"¦STork no vapor Vigilância, entrado em 5dè Janeiro ultimo, conteúdo sementes demostarda branca, pesando liquido legal 120kilogrammas.

Abandonadas aos dirditos por Farias So-brinho & Cia.

2.' Secção da Alfândega de Pernambuco,10 de Juiho de 3891

O Chefe.Voi.lnitunn Ctvtnil'"—- \ . i,i,u,ute de Araújo.

mez, e encerrou no dia 25 de Junho tudodo corrente anno, tendo sido julgado 15processos contendo 19 réos.

Foram assíduo* o=> jurados effectivo3 se<?uintes: Antônio Carlos Ferreira, JoãoLeopoldioo do Rego.ciementino dos Santos,Lineo Semente, e miis a-siduos os juradosFeliciano César Duart-* Ribeiro, -Silvano Sy-dronío Nuned Sette. Foram assíduos os ju-rades supplentes, Caetano Ferreira Coelho,Francisco Primo do Couto, João AlfredoAlves |Rosa, José Dias Alvares Quintal,Uíysses Floriano do R3go BaT«íto, RicardoJosé Gomes da Luz, Fra icisco Maurício deAbreu, Feliciano Augusto da Câmara Pi-mentel, Dr. Felippe Lopes Netto, Joaquimd03 Reis Lisboa* Dr. José /lve3 de Lima,Dr. José Alves C-valcanti, Manoel ArthurMarinho do Passo, Antooio Américo dosSan-os, D**. Alexandre Bernardino de Fi-gueiredo Reis e Si^va, Miguel Rodrigues,Josá dos Santos Aguiar, G miniaao Aagus-to de Miraada, Josi Martiniaao de Souza,Dr. Affonso de Albuquerque Mello, EduardoCapistrano Rodrigues Satte, Joaquim Pedrodos Santos Bezerra, Joaquim Franciscod'Albuciaerque Santiago, Josó Carlos Ma-rioho, Manoel de Carvalho, Eu-taquio Z :fe-rioo da Silva Braga, Arthur Gouveia Costa,José Xavier Fanstino Rimos, Jul'0 C".aa;*Cadozo Ayres, Antomo Lu z da Silva Gui-marães, menos assiiuos os i*iràdo3 Dr.Manoel do Nascimento Machado PortellaJúnior, Eiuardo Gregirio Gonçalves, JorgeHearique C .-opar, Rjtilio Jo?é de Oliveira,F lioto do Rego Barros Pessou, JoaquimJosó Alvim, Syuüolpho Rupiuno de SallesBaviera, Dr. José Hugo Goaçalves.

Finalmente foram multidos em quatro-cenlos e vinte mil réis os jurados FrancelinoRodrigues de Moura, João Pinto da Costa;em duzeotos e oitenta mil róis, os juradosAgostmüJ Rosa Cesse; em duzentos mi[réu, os Juradoá BenvenutD de Soma Tra-vas -os, JM Carlos de Sá, Ignacio AlvesMonteiro Jonior, José Rodrigues Comelio,Manoel Fraucúco Cardozo, em cento e oi-tenta mil rr is, Antônio Martins Moura, Da-vid, JOió Alves. Salazar, João dos SantosFragozo, João de Barros Cavalcanti; emcento e setenta mil rei*, Hemeterio Vidalde Negreiros, Job Pereira Bastos, JoséFerreira Pinto, Antouio Josó de AzevedoJúnior, em cento e sessenta mil ré:s, JúlioAmérico Cnldas Bandão, João Partntr*Vianna, Adolpho Epiphanio Mauricéa, Do-miugos Henrique Mafra: em c ncoenta digoem tento e cincoenta mil róis, Mano-J Jo-zó Affonso, Manoel Joaquim Ferreira daCruz, José dos Santos Costa Moreira ; emcento e viate mil reis, José Cousseiro dePaiva Tavares, tí para constar pas?ei opresente. Cidade do Recife, 26 de Junhodí 1891.

Eu Floriano Rodrigues de.Mirand**. Fran-co.—Escrivão rio Ju. y._ José Julião R. Pinto de Souza.

Tliesouraria de otazendaRECOLHIHENTO OE NOTAS

De ordem do cidadão Dr. Inspector, emvista do telegramma do Snr. Minist-o daFazenda de 29 do mez próximo liado, façopubLc para os devidos effYitos que a Jun-ta Administrativa da Caixa de Amortisa-ção resolveu que sejam recolhidas ro pr.rzoprorof/divel de seis :nezes, a contar de hoje,as notuS d3 5'00§000 róis emittidas peloBanco Uuião de S. Paulo—, Ocaodo semvalor as que deixarem de ser apresenta-das ao troco no dito Banco dentro desseprsso na fôrma do art. 115 do Decreto n.10262 de. 6 de Julho de 1889.

Em 1** de Maio de 1891.O Secretario da Junta,

Dr. Antônio José de SanVAnna.

Obras íJablicasDe ordem do cidadão Engenheiro Director

e em virtude da autoiisaçio do Desembar-gador Governador deste. Estado, comida emofficio de 22 de Junho próximo passado, f>çopublio que no dia t5 do cerrent1, n?sta Di-rectoria, recebem se propostas em cartas fe-chadas, devidamente estamtilhadas, < ara aexecução dos reparos da pante da Tacaru-na, de conformidade com o orçamento, novalor ce 4:169íá91.

As propôs as deverão ser assignadas peloslie tant-:s com as firmas reconhecidas edever|o declarar o preço pelo qual se ebri-gana a executar a obra, como o local de. sr-aresidência e habitações que possuam para di-rigir os t*-abalho8 ; as qnaes serão abertasao meio dia, em presença dos proponentes.

Havendo duas ou mais propostas em com-pleta igualdade de condiçSes, serão chama-dos os proponentes para declararem quaesas modificações que fazem, afim de celebrarse o contracto com aquelle què maiores van-

I tagens offsrecer.Não serão acceitas as pro ostas nos ie-

guintes cafos :Assi.0 que ex^erem dos preços do orça-

mnetb.2.° Aa que não f arem organisados de ac-

cordo com o presente edital.3." As que não offerecerem as garantias

exigidas.4.° As que se basearem sobre os preços das

propostas dos outros concurrentes.5.u As que forem apresentadas por pesso-

as que tenham deixado de cumprir contrac-tos celebrados pela Repartição.

Orçamento e mais condições do contractoacham-se nesta secretaria, onde podem serexaminados pelos pretendentes.

Para concorrer á praça apima dõverâoos licitantes depositar nesta Repartição in-preteri vel mente, na véspera do dia da arre-mataçío, dás 9 horas da manhã ás 3 da tar-de, a quantia de 2081474 rs. equivalente a5 % o do valor do respectivo orçamento, con-forme determina o art. 42 do Regulamentoem vig.'>r.

0 licitánte, oujja proposta for acceita edepois de approvada pelo Governo, não seráadmiuido a assigar o contracto da cbra s?m.que prove tor fe.to no Thesouro d'este Es-tado uma caução em dinheiro ou titulo dadivida publica, equivalente a 20 •/• do valordo contracto e sem que tenha pago os com-petentes emolumentos.

O proponente que deixar de cumprir o dis-posto na cláusula anterior, dentro do prasode 15 dias, não poderá assignar o contrac-to da obra, assim como perderá o direito auvalor da caução prestada.

Secretaria da Directoria Geral das ObrasPublicas, em 1 de Julho de 1891.

Pelo secretarioO official

Luiz Francisco P. C. d'AlbuquerqueConcurso

Oadministrador faz pyblico, que nos termosdo artigo 169 do Regulamento a que se refe-re o Decreto n. 368 A de 1 de Maio de 1890e instruções de 12 de Abril de lí-89, acha-seaberta.com o praso de íJQ dias cohtâdos"des-ta data, a insèripção ãb concurso para pre-hemebimento de cinco vagas de praticantede 2 classe existentes nesta Repartição.

Os concurrentes deverão provar seremmaior de 18 annos e menor de 25 annosde idade ; gosarem bôa saúde e estarem vae-cínados ; terem bom procedimento e conhe-cerem as línguas portugueza e franceza, aGeographia Geral com desenvolvimento quano ao Brazil, a Ariibaiotica atá a Ureoria dasproporções inolusivê";*sem motivo de prefe-rencia o conhecimento de alguma ou algu-mas das seguintes matérias : desenho linear,escripturação mercantil inglez e aHemSo.

Os exames constarão de provas escriptas eoraes, sobre cada nma das matérias.

Administração dos Corretos do £stado dePernambuco, em 19 qe Junho de 1891.

Rogoberto B. da Silva.

•LVIW VW WvV»lí

EditalDoutor José Julião Cegueira Pinto deâouza, jniz de Direito do 2- districto cri-minai e Presidente da 4* sessão orüinanado Jury da comarca do Recife, Estado dePernambuco'.Faz saber a quem interessar possa em

w

Estrada de Ferro Central dePernambuco

De ordem do Sr. director engenheiro chefese faz publico que até o dia 15 do corrente,ao meio dia, recebem-se propostas na secre-taria d'esta estrada para o fornecimento dedez mil dormentes (10:000) sob as seguintescondições.

1.»Os dormentes terão as seguintes dimen-

soes : comprimento l,m80, largura 0,m20 ai-tura 0,-12.

2.?Os dormentes devétâo ser perfeitamente

rectos, serrados ou lavraaos a machado,sãos, de quinas vivas e isentos de branco ede quaesquer outros defeitos.

3.'Só serão acceitas as seguintes madeiras:

aroeira, páo d'erco. oiüoièa. angico yenua-

lho, massaranduba, barauna, coração de ne-gro, jatobá, páo ferro, piripitanga, urucuba,sucupira, pitiá e páo brasil.

4.'Os dormentes deverão ser entregues junto

á linha nos pontos determinados pela di-rectoria, do seguinte modo : 2000 dormentesdez dias dopois de assignado o contracto e8:009 dentro de quatro mezes á contar dadata da assignatura do contracto-

5."Os proponentes devem apresentar suas

propostas devidamente selladas e fechadas,depositando na Thesouraria d'esta estradauma caução previa de 200*000 por cada mildormentes, revertendo em beneficio damesma estrada, caso acceita a proposta, nãovier o proponente assignar o respectivo con-tracto dentro do praso que lhe lor designa-do.

6.*Para garantia da fiel execução do con-

tracto depositará o contractante no cofre daestrída 10 % do valor do contracto e decada pagamento parcial se descontará 10% do respectivo valor. Tanto a canção comoas qiantias assim retidas só serão retiradasdepois de concluído o fornecimento, descon-tadas as multas impostas pela directoria aoscontractantes. ¦

Secretaria da Estrada de Ferro Central dePernambuco, em 6 de Julho de 1891.

O secretario,A. Silveira

OESliRAÇOES

P.

a visitar esta txposçio, nos -dias 12, 33 e14 d-í Julho, no salão do Gabinete Portuguêsde Leitura. 3 „. .

No domingo e:tará aberto das 9 horas namanbã ás 7 da noute.

U.T.União TyposrrapUiea Pernam-

bncanaDe ordem do presidente provisório, aviso

a todos os membros da Classe TypORraphicade Pernambuco que. no dia 5 do correntefoi approvada em 3" discussão a lei regimentalda nova sociedade—União Typographica Per-nambucana.— Outro sim, convido-os á com-parecer < omiogo 12 do corrente, ás 10 '/ohoras da manhã, na sede do Ateneu Musi-cal á rna do Coronel Suassuna n. 41, 1> an-dar, afim de proceder-se a eleição da dire-ctoria difiuitiva.

A sessão funccíonará esm o numero quecomparecer

Secretaria da União Typographica Per-nambucana, em 9 de Julho de 1891.

O 1. secretario provisório,JwZto Hancem.

Club Carlos GomesS/-IEÒ _0

EM 11 DE JDLHO DE 1891PR0GR4MMA. DO CONCERTO

1.°-DUO DA 0?ERA FAUSTO—flauta,clarineto e piano pelos Srs. João Alves, Ro-dolpho de Alcântara e a Exm*. Sr". D. An-na Poggi-Gounod.

2 °— Solo para piano pelo distinto e syro-palhico pianista, sr. Moreira de £à.

3.°—ANN^L DE FERIO-melodia paraviolino e i iano oeloa Srs. Dr. Paulino deMeUo e Moreira de Sá.

4.°—BERCEUSE DE GODARD—para pia-no pelo Sr. Francisco de Paula Lima.

5.«--SERENATA DE GOENOD-para piano prlaEtra*. Sr'. I). Anna Poggi.

6.° -ÁRIA DO BARBEIRO DE SEVILHADE ROSSINI—pira cinto e piano pelos Srs.Comoletu e Moeira ie Sá.

u 2 ° SrwetarloCustodio Martins.

English Pank of Rio deJaneiro Limited

O English Bank of Riode Janeiro Limired pu-blica que transferiu sennegocio ao Banco de Cre-dito Universal, pelo quedesde esta c*ata esta Filialentrou em liquida ção; nãofaz transacção nova; e sótem responsabilidade naliquidação das existentes.

Pela Caixa Filial doEnglish Bank of Rio deJaneiro Limired em Per-nambuco,em \° de Ju^hode 1891.

Thomas EllisEncarregado da liquidação

Companhia de Pia-raoPerna

Panco de Credito Uni-versai

O Banco de CreditoUniversal ( succe?sor doEnglish Bank of Rio deJaneiro Litnetid) terá umaCaixa Filial netta Cidadee saccara sobre as suasCaixas Filiais no Brazile Londres também sobreThe London Joint S ockBank Londres ; abre con-tas correntes e faz todas s stran^cçõe baucarias,

1'ernambuco, 2 de Ju-Íhodel891.

Thojvus Ellis,Gerente interino

Companhia Agrícola e Mercau-tU de Pernambuco.Convido, os Srs. subscriptores desta Com-

panhia á realisar do dia 8 a 11 do correntea 2.' entrada de 10 u\a, ou 20.00) por cadaacção, no escriptorio do Sr. Thesoüreiro An-tonio Fernandes Ribeiro, á rua do Marquezde Olinda n.° 63 1.° andar.

O Secretario,Felisbino de MendonçaV asconcellos.^

Pêie naeionale feançüse14 de Juillet 1891

Les citoyens françaisqui voudraieot prendrepart tu Baríqurt qui au-ralieu mar>3i prechain a1'HotelInt rnacional,sontpriés de souscrire jusquj aSundi á midi chez M. M.

H Rouquayrol, rua daCruz n. 22.

Benoit Goetschel, ruado (Jabugá n. 5.

Hvnr\ Fouqueau, cãesdo (Japibariben. 12 a.

Recife 10 de Juillet de1891.

La (JOMMTSSiON

C C E.Club Commercial Euterpe

De ordem do cidadão vice-presidente, con-vido a todos os sócios, para reunirem-se nasede do mesmo Club, no Domingo 12 do cor-rente, ás 5 boras da tarde, afim de proceder-se a eleição de novos funecionarios do cor-rente.

Proceder-se-ha a eleição com o numerode sócios qne comparecerem, * '"» Recife, 10 dé Julho de 91.

O "secretario

(òrte * arvqlho^Exposição de Fpituica*? (1<ou.Çia)

das Caldas da Rainha- w.Úlgal

^ Couvida-s* a

re&peUavel publico, e espe-,«uuoiemo os amaooreB de objectos d arte*

fí Toei os -.leLobuc •

Convido os Srs. accio-nistas desta Co npanhia avirem r ceber no escriptorio á ru* do Bom Jesus n.42, o dividendo de 4 porcento, relativo ao primei-ro semestre do correnteanno, e a trocarei, osque ainda o não fizeram,as antigas acções por no-vas, de conformidade coma deliberação da A-sem-blei Geral de 4 de. Fe-vereiro do corrente anno.

Recife 7 de Julho de 91Sec etário

José João d'Amorim.

¦fr-ttfaohia Industrial efiomniercio de Estivas

SESSÃO DE INS ALA ÇÃOC mvida se aos Srs. ac-

cionistas da CompanhiaIndustrial e Commerciode <4sti as parada \ss^mblé:iIn-t daçã-i, á 1ta de, do d a 1

a r<íu ia,Geral da

hora dai do cor-

ren^e, no pavimento ter-reo, á rua do Amorim n*.58.

Recite, 7 de Juho de1891.

95IS0DRPOaADORESAntônio Francisco Lou-

beiro.José Joaquim Dias Fe a-

NANDES.

Banco de PernambucoO Banco de Pernambu-

co avisa aos seus freguezese ao respeitável corpo docommercio, que a contardo dia I de Junho proxi-mo em diante só abonarán*s contas correntes demovimento, juros a rasãode um por cento ao anno,até segundo aviso.

Gerente,Wjlliam M. Webestr.

Instituto ;; omMcial PernamíncanoAcba-se aberta ató o dia 10 de Julho a

matricula para as aulas deste Distituto, narua do Commercio n.* 44,1.1 andar, dsts. 13ás 2 boras da tarda.

Para conbecimeriio dos interessados tran-screve'-se os seguintes artigos do Regula-mento:

Art. 2> O curso se distribuirá em duassecções. ¦¦ ,. .

a primeira constitue uma secção preümi-nar ccmprehendendo três series :

I. Calligraphia, Lingua portuguesa, Línguafrancesa, Elementos de arithmetica.

II. Lingua inglesa, Elementos de geome-tria. Geographia geral.

IH. Lingua allemã, Elementos de álgebra,Historia geral. . ,

A segunda, formando o curso commerciaj,comprehenderá igualmente três series :

I. Noções geraes, Noticia sobre as indus-trias. Correspondência commercial, Geogra-phia commercial. . . ... - *

II. Arithmetica commercial, Historia docommercio, Estatística, Economia política.

III. Eácripturação mercantil, Dastituiçaesde credito. Legislação commercial (inclusivea fiscal). Usos commerciaes, ApplicaçvflS.

Art. 22. A matricula para cada uma dasseries da 1.» séççao/é de 5$0QO réis mensaese de iOfOOO para as da 55."."O secretario,

Dr. Manoel Portella Júnior.

•^tttüçao1 Delegacia da Inspectoria Geral das Ter-

rarT e Colonisação neste Estado, compraqualquer quantiuade detados em vasos, e tendoprimento de m. 0,66»

Para Ua tar,-dirija-se -o-veúdedòr ao es-lcMptorio da me3má Delegacia, na rua 15 deNovembro n.* 22, nos dias úteis, das 9 ás 3horas da tarde, e nos sanctlücados•, 4 casana dita rua n.* 19, 1.* andar.

Attenção !A delegacia da Inspectoria geral das ter-

ras e colonisação, contracta com algum car-pinteiro que saiba executar trabalhos indi-cados em projectos, o serviço de mão deobra da hospedaria de iramigrantes na pro-priedarie territorial denominada Soccorro,do município de Jaboatão; e nara i?soapresentarão propostas até o dia 15 do cor-rente m~í, no escriptorio da mesma delega-cia das 9 ás 3 horas da tarde, nos diasúteis, as pessoas que pretenderem encirre-gar-se do dito serviço.

Nas referidas propostas serão declaradosos preços por metro linear e quadrado,da thesoura completa, hombreira, peto-ril, verga, frecbal, porta, janella, soalho,comieira etc, etc.

Para informações e exame do nnencioDa-do projacto, dirijam-se os proponentes aodito escritório.

O VAPOR

THAMSS

LEILÕESLeilão ::**>•* s\

Das divilas altiva*? era letras e contas delivro3, na importância de r*. 126:426$278,pertencentes aa espolio do subdito portuguêsAutonio Pereira da Rocha Bajtos.

Sabbidoll do correnteAo meio dia

KoarnixitoríiilhrpzieflliD-da i: 48

Espera-se dos portos do sul no dia 18 áoJulho seguindo depois da demora indi?pan-savel, para S. Vicente, Liiboa, Tigo d Soo-thampton.

Para passagens, carga frete ele. itraU-secom hs consignatarioã:

Amorim Irmãos.&C*3 — Rua do Bom Jesas —i

The United States, andBrazüMail.S.S.67

O VAPOR

tf ki ¦¦ r * jMtMO azeute GasmSo, autorizado por man-la-

do do Exm. S-. Dr. Jois de Direito d'Au-zentes, e a requeri nento do Illm. Sr. Con-sul de Portugal, ftrá leilSo com assistênciado mesmo juiz, das dividas aclivas perten-centes ao espolio acima mencionado sendoem contas de livro?, 17:993$480, e em le-tra?, rs. 108A32$\'93, podendo os Sr. Com-pri dores examinar a relação que se achaem poder do mesmo agente.

FINANCE ¦ ;E' esperado dos portos do snt ate* 0 dia 18

de Julho, seguindo depois d 1 demora indis-pensavel para maranhão, Pará, Barbados, S*Thomaz e New-York.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro á frete, trata-se com os «gentes :

HEKRY FORSTER 4 C.8—Raa do Oomnafoio— 8

Hambnrg—Snedamerika-nisetiè Dampíschifffa-hrfcs-Gesellschaft.

Am i O VAPOR

-»"*v^

LeilãoDe 25 caixas marca H P & C. com cebollas

avariadas d'agua do mar, vindas no vaporinglez Scholar, entrado neste porto no dia1* do corrente mez.

Segacda-feira U do eorreuieâs* 10 lioras

No cães da Companhia Pernambucana.O aeente Gusmão, autorisado pelos Srs.

Machado Pinto & C, far > leilão das caixascom cebollas acima mencionadas. .

LEILÃO|DK MOVS.S, L0UÇ4S fi VIDROS

Segunda-feira 13 do correnteAS 11 HORAS

IVa cas» á rua Augusta n. 286Constando :De 1 mobília de pbantasia e chie composta

de 1 srfá, 2 cadeiras de braço e 11 ditas deguarnição, quadros, espelhos, jarros, Qgn-ras, escarradeiras, 1 rica cama de GonsaloAlves systema b-rhiano, oabides, lavatoriosde ferro, com jarros e bacias, 1 marqneziolargo, bancas com gavetas, 1 bòa meza parajantar, 1 aparador. 2 cadeiras com balançoaustríacos, 1 scfá de dito, cadeiras de guarni-cão, 1 rica talha da Bahia com mesa, 1 oan-dieiro de suspensão, louças vidros, mesade cosinha, trem de oosinba e muitos outrosobjectos que estarão patentes no acto doleilão.

O agente Gusmão, autorisado pelo Illm.Sr. Dr Euclides Alves Requião que retira-secom sua Exm.* família para o Estado daBahia, fará leilão dos objecios acima meocio-nados.

m.srmi&OâltJ

CINTRA

ANNUNCIOSMARÍTIMOS

• ^oaipanhta pernambuca •

na de navegaçãoViagem directa ao Rio de Ja*

neiroO VAPOR

CC*$5

o *4Í

^C~t ^<*v

in*.:

0*^9*

<^~i^'-è

Entrará no portoJE* esperado do sul até o dia 31 de 'Julho •

seguirá depois da demora necessária paraLisboa e Hamburgo,Este vapor é novo, iltuminado â Inx ei*-

ctrica e offerece opVmas accommodações aosSrs. passageiros.

Para passagens, carga, freta e ate. trata-m eom os coniifnatarios.

O YAPORij>nÀWmBAHIA

Entrará uo portoE' esperado de Hamburgo por Lisboa'atáno dia 19 de Jnlho e seguirá depois dademora necessária para a Bahia, Rio da Ja-neiro e Santos.

Para o porto da Bahia toma somente pas-sa {retrós.Quaesquer reclamações só serão attaedidas

24 horas depois da nltíma descarga do vapor.Para passagens, carga fretes e etc. trata-se

com os consignatarios :Borstelmann& C.

3 —Rua do Oommerdo —n.31* ANDAR

III aiFÚNEBRES

a aoç +D. Rosa de \ iterbus iimmm.

PennaSegnndi anniver-arío de sen fallecímento

12 de Julho de i891.Missas. Sabbado 11, na Conceição doe Mi-

lifa-es, as 8 horas da manhã.

DIVERSOSSitio

rwú

Àluga-se um sitio com boa casa de vives-da nos Coelhos, tendo banhos salgados e armuito fresco e sadio.

Informações rua lõ de Novembro 38 -1*andar. ..' > *

Alusça-seA casa sita á rna do Dr. Nabuco, n.

Caounca, tendo bons commodos e sitio.A' tratar na rna da Imperatriz, 47 2.

dar.

Fumo desfiadoVende-se na Fabrica Caxias

a 450 rs o kilo.

JácuíiypeCOMMANDANTE CARVALHO

Segue no dia ildo corrente, ás 4 horas aatarde.

Recebe carga, encommendas, passagens edinbeiroã á frete, a:é á 1 hora da tarde dodia da partida.

MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAHIAO VAPOR

JABOATÃOCommandante PereiraSegue ao dia 10 do corrente, ás 5 bo-

pas da larde.Recebe carga, encommendas, passagens

e dinheiro á frete, até as 2 horas da tardedo dia da partida.

PARA FERNANDO DE NORONHA

O VÜâPOBBEBERIBE

COMMANOANTE 1* TEXENTE FÁBIO RIXOSegue no dia 15 de Julho, ás 12 horas da

manhã.Recebe carga, encommesdas, passagens e

dinheiro á frete até ás 2 horas da tarde do dia14,

Escriptorio ao Cães da Com-panhia Pernambucana n 12

~ Cosinheiro 'Prec!sa-se de um na Fabri-

ca Oãxiàs.

Ittenção!! ?s9I tal Ai

j Vende-se cadeiras e mobílias de juaudo. fabricante Thonet por preço commodo a roai Estreita do Rozario n 21.~~CARTfi&

PARÁ VISITASTYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA

<ti» tis» ImiMaraiinr vi. 49 • #Sementes de Dividivi

Os Srs. Agricultores que qnixerem eipe-rimeotar a cultura do dividivi podem diri-gir-se, daa 12 horas ás 2 da tarde, á sede da.Sociedade Auxiliadora da Agricultura, rnada Vraão n. 52 bis, onde lhes serão fran-qneadas, sem dispendio algum, sementesdaquelle '.nteiessante vegetai, remettidaspara este fim, pelo Exm. Vice-Governadorúo Estado.

sa venda

Royal Mail Síeam Packettíompany,O VAPOR

pés de racáo plan-no miaimo o com-

CLYDEE' esperado da Europa atá o dia 15 de

Julho e seguirá, depois da demora neces-saria para Bahia, Rio de Janeiro, e Buenos-Ayres.

Para carga, eucouimondas e passageirostratà-se com os agentes :

EngenhoVende .se o engenho Jardim, na comarca

de Olinda, com bons terrenos para safrej&rde três a Quatro mil pães de assucar muitasmaltas, excellentes obras da pedra e cal,cortado pelo rio Paratibe. tendo nma queded'agua de seis metros de altura, com capa-cidade para moer qualquer machinismo dis-tando três léguas «resta capital e meia léguada Usina Timbú.

Toma-se como base a quantia da setentacontos, cüerecida pelo Sr. Joio d'AquÍBOFonseca, negociante da nossa praça.

Os pretendente devem se dirigir á esta tj*-pographia on a rna do Hospício n. 16.

I

Pre isa-se de amazinhar, e

cas?t Dirjja-se a venda dosSilva, Rua de S. Francisco n

ama para co-qne durma i

Srs.26.

Vieira*

gãar:::-poentSA

I ^•'K

AN GUEFS--:(J-, C0E5ÇAS NSV&0SAS

VI^HOé.BEU,'»'?*

,.Tü3Câ.

Est- VINHO la;lifcra-4*. 1 -i:r ,. «-:;:'%..:. rMrruu.rürci) AlíeJV&i*«£=rofulo<as.F. fcf«aNevrcs»... Cores pal-ia*. Irr«gula.:.1í *-• .F*'" obrcciriiien*.o<!jAanitu«.. c H •¦uCroançais Soaíicca^dítoou."?snc&i c -*.•oc e&tmqueciòas }« r DocDv.í .- £i.£-iw£CW«r ía> o rotulo o it-^ç.li» . ... ^., .-«-.ví tl/mtsi

èã 5-**^ J .•*"*-?*Adh. DETHAN. '.-*.•- -: J-*ne. e«a PAJUB

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Page 4: L L wai ANNO XXV N. 151memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00151.pdf · Abaixo assignados, moradores do povoado Giauiá, Areias e fiarro da freguezia de Ato-aados—Já existe

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¦*•*

SS-a-gbsS m sr ravi__a*«ids isabbado, 11 ae Julho ae â&#I -.... .«^. *___ ¦>;•»- ¦-•* •»¦»*•:?«-*¦'' N 151 ^^HMJgfe.-

H.tii&lli-^ o_-*_S

-f* «fe- H.Capital... . _ 1.500.000#000¦

Di-vidid" cai i.,000 Acções de _00$.»0 cada antaLargo do Corpo Santa

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HORA DA BOLSAÁS 2 HORAS DA TARDE

_¦ i iii a —'

CbWprà e vende titnlos com cotação. __ „ „. ».

Limlda one"*acões por conta de terceiros a dinheiro, ou a prazo. ,„„„„F_cX capitas para^compra e veada a dinheiro ou prazo da quaesquerjltrtuo

tea0lnte_rraÍiSfeConvindo capitães de bancos e compannias de reconhecida utiüdade.Faz transferencia de operações realisadas na bolsa a prazo.Auxilia lia .idaçSd ue repo t e delcrederè. -•

ReaW operaçdes bancarias relativas a sua natureza.Encarrega-se de incorporação de emprezas.Levante empréstimos.Compra e vende metaes. \-Í-*Á ___#Encarrega-se de compra e. venda de assucar, algodão e etc.Recife. §0 de Março de 1891. ;

... í"r" o Director Gerente,

__»»sr>ia-*_r-!a-aíVVj*_sr--«>«_^-^_*w-"

meofero I Barryl

_i-ííIvsçf. #»$&

P. J. PINTO.«¦g "j_P

Í3 j| ¦: ___________________-*— -W - -imi-l ¦¦_¦¦«»¦— ifwTir.il

^COMPANHIA ilDE3e|_Jtj_f sIHSUSPlODUCTOS CHIMICOS

23—RUI DO MARQUEZ DE OLINDA—23LABORATÓRIO PHARMAC&UTICQ (provisório)

WM 34-Raa Larga ío Rosar io-34FS;â.^©lS€OM- BÀ. SaSflY—gerente .

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fado a que se precisar $m mémèamentos, pre-

. Infâ-ll-el p«r» renoTW, fortal-C-r. • _ionaoi-_xo cabeUo. para entar a caapa, a tinha • todas ai af-ttcçdt* do caaco da cabeça, be» como aa erepçOe»cutâneas, • as moléstia» das glândulas, dos museu-loa* __-__um_nto«, as*mprd_dur__" ds lnsactos,folpss, contusOes, torcediíras, etc. A affl-üdad--•atra as membranas qu* cem-tltuem a pelle, • ocabello qua derij» a «ubslsteacU desis triplo «a-rslops é multo Intima. Todas as molestlat «oeabeilo team a sua origem sa pelle da cabeça. B*os poros ¦* achara obatruldos, ou se o sangue • esoutros fluidos não drcnlam llt-T_mente atra*. <¦ dosminutos Tasos que alimentam as raízes, • eom-munlcam Tida aos cabellos, o resultado 6 a Unha, aeaipa, a perda do cabello, as cans prematuras, seo.cura • aspewa das libras, e Inteira eal-ficle, seg-ua-de for o casoÇ/Bstlmule-sa a pelle âsna acçio ut.-Mal, com o Trlcofero de Barry, * recuper-ando a perdida acUvidade os vaaos entorpeci-dos anlqullarío a moléstia Bm todas as affecçOesda pelle, 6 da camada aubeutanea dejnusculos etategumentos, os processos * o eileito aSoid-nücos.__' sobre a pelle, os tecidos musculares e as gland-nlas, que o Trteairèro de Bsurry exerce a suaaeçlaaspeclfi-a, e em todos os desarranjos • aflee-ç5«i dleiei orgams, é remédio soberano.'

(Da mais Dlustre _»i_ina Donna, 3£adam_•W- Adelina Pattí-NIcollnl. ;?_ I_0_--TiD-O, 30 de Julho, 1888.

8rs Bi_U*___T __ Ca., Nkwxobk,ZHirMd^Z.-T^oÓVTtzer de annuneiar-lhesmSTaovjl Florida na Éabrt « ^ dos poucosertlgof que ae.euçpntr__n no nfta -^MgMjg^f__SS_rcone-pção»é, uma das aeuaad«rtoUettemals«nn.rlorea e pára o banho é n»o somente Oeuciosa,____? iSSscadowTírtonlca. Hecommendo-a t*m

_____-__S-5-p»

;--

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RAPAZESProclamo alto e em bom som que o único

e infalivel remédio para as gonorrheas querrecentes, quer chronicas, ó a — InjecçSo M.Moratõ, — e, se assim faço á por expenen-cia própria.

Uberaba.--jgsm (ypi "?*>n__t_> "

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FORMULA DE F. X. MOREIRA DE MAGALHÃESApprovado pela lnspectoria Geral de Hygiene do Rio de Janeiro em 13 deSetembr de 1888,

autorisado peloGovejcno, elogiado pelos médicos com attestado dos queteem sarado etc. elo.

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il Um lavradorIllm. Sr. D. Carlos. Fui hoje ver minha

lantaçffes na roça, cousa que não fazia haannos, por impossibilitado pelo rheuma-

tismo, que não houve medico que não con-sultasse, e que quasi nSo ha remédio conhe-cido que não tenha tomado.

Mas o que me salvou e por isso lhe querodar os agradecimentos, foi o ELIXIR M.MORATO propagado por V. S. Com certezaainda estaria entrevado se não fosse o seuremédio. • !•

Queira dar publicidade a esta a bem demuitos Pirassinninga coitados que soffrem.

De V. S. etc.Antônio Joaquim de Oliveira.

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Fabrica CaxiasQuando uma mercadoria é assaltada pela

inveja que desperta na horda de imitadores,quando provoca continuas e aperfeiçoadas&lsiflcí_c_5es, essa mercadoria tem conse-cuido impor-se pela _iua eptima qualidade.

E* o que se da com os cigarros da Fa-brica Caxias.

Firmando de modo inabalável sua hon-rosa fama e justa reputação, os cigarros daFabrica Caxias que são preparadoseom exeellentes e escolhidos fumos.tem atra-hid:- contra si a ganância e perversidadedos ambiciosos especuladores. UnP levadospelo ódio concentrado, fazem-lhe grosseirasimitações com o intuito de os desacreditar ;outros movidos pela ambição, fazem-lheaperfeiçoadas falsificações, com o Am re-provado de illudir a boa fé dos fumantes eobter torpemente maiores lucros.

Para garantia dos SRS. FUMANTES e con-aervação do credito que gosa a Fabrica•Oaxiaia na industria que licita e conscien-ciosamente explora, conserva essa na Capi-tal Federal um empregado habilitadissimoque se dedica exclusivamente A escolha dosfumos com que são fabricados os seus cigarros.

D'abi parte os triumphos dos mesmos ei-garros sup plantando essa califa de imitações.A Fatorica Oauas franqueia a qual-quer pessoa a entrada em suas oEcinas earmazéns para que possão testemunhar pes-£<J5.lmpntc o esmero que ha na escolha dosfiamos üe que ção feitos os seus cigarros.

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tSSümíentrada em suas oiÜcinas « arm-aens para verificar o seu esmero na escolhaJ^Soi »mt.r»«a«- o fabrico dosci.aro.«

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Recebe dinheiro a prêmios, em conta corrente de movimento, com aYizo, praso

Encárrega-se de racébimemo de dividendos, juros, honorários e ordenados por

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TBLEÍHONEN'147 '

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ácidos ou produetos chimicos.Diversos attestados de celebridades chimi-

cas e doutores em medicina, just-ticam quea Cerveja La Rosa Alemana é muito san-darei e é nm soberano aumento, cujos do-comentos licam a disposição do respeitávelpublico.

Diz o Dr.Ar3eni0Mar.inez Carvajal: «eia-minei a Cerveja La Rosa Alemana, é isentade ácidos ou prodncçSes chimicas. é umacombinação de vegetaes de infallibilidadepara qnalqner difOcnldade no estômago. »

A preparação da Cem ja La Rosa Ale-m.na chegou ao mais alto grão de períei-ção. E' sublime, muitis.imo agradável aopaladar, não faz dor de cabeça, é finalmenteuma combinação de substancias poderosaspara a bca alimentação.

0 fabricante da Cereja La Rosa Alemanatendo conquistado o segredo da saudávelcerveja registrou a marca com a sua firmano rotulo, para fazer valor òs seus "tdireitoscontra'os falsificadores.

A Cerveja La Rosa Alem .na, gesa degrande conceito na Europa, e prometto u?arde todo o escrúpulo para com o fabrico parater sempre a sympa.nia do respeitável pn-blico de todos os paizes,

Garante o bom acondicionamento ; a Cer-veja La Rosa Alemana è inalterável em qual-quer clima.

Diz o Dr. P. H. Wernier, « tenho por mui-tas vezes examinado no laboratório publicoa Cerveja La Rosa Alemana e não encontromatéria chimica, e sim uma gigantesca pre-paração de substancias, que representamuma valiosa riqueza para alimentação. »

Cerveja Preta Marca Africana três anno3de grande saccesso na Europa e em todo oBrazil, muito agradável ao paladar é demagnifico (./leito para a cura da debilidadedo estômago, moléstias orinarias, e erysi-pela.

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fumos finos e o augmento de a; •¦; ¦ 303operários, os preço dos cigarros de nossafabrica serão os da tabeliã abaixo com des-conto de 10°/0 até 2ã milheiros e d*____i naracima 15 °/0. r

Não se tema nota de menos de um milhei-ro, as quantidades abaiio só serão Tendidasá dinneiro.

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manho natural.A moldura e passe-i

o gosto da encommencdependente do retrato.

Garante se limpesa, perfeição e gosto d.qualquer encommenda.

Pira ver • traur—Rna dos Açonguinho»

»

-partout será conffvrmaida, cujo ajuste será ia-

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vUxla. d'agua> íx 3 rendida., e oa___*___.

»«__.j bãi-u -.n cmtiçIo;---_¦ •_ "i- - * _» *wí ^__ -¦ ¦*" "

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Palavra do Presidente - freg-gaviao.com · Estamos já no lugar de Mões, um verdadeiro arrabalde da vila, e limitrophe da freguezia de Gavião, cuja torre branca alveja ali ao perto,

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Acessibilidade, HTML5, WAI/ARIA - w3c.br · Acessibilidade, HTML5, WAI/ARIA Tableless Conference São Paulo – 24 de agosto de 2012 Reinaldo Ferraz – W3C.br @reinaldoferraz

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Caderno do WAI vol. 8

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