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^^'".^^¦'•^•«•••l^í* -"~r- ¦fnsíáía é homem áo ano Sj\0 PAULO (Sucur- „[) O pensador ca- íülico Alceu Amoroso Lima (Trístão de Atai- (le) foi eleito, pela União Brasileira de Escritores, "Intelectual (lo Ano dc 1964", com o dobro da votação do segundo colocado, e ré- Ceí.erá o prêmio em homenagem marcada para o dia 18. A escolha recaiu no professor Amoroso Li- ina devido à sua posi- cão firme em defesa da liberdade de opinião, que esteve ameaçada de 31 de março, e pela logo após a Revolução Sua atuação realista e humanista nos últimos acontecimentos políti- co-mililares do país, Bier não [oi o Diário Carioca A-tt) XXXVI FUNDADOR: J. E. DE MACEDO SOARES Rk> de Janeiro, sábado, 6 d* fevereiro de 1965 CHEFE RESPOSTA CASA (o Rx* "¦•» Ij -t** S! \Q Jansil.o _"7; . N.° 11.313 —• Cr$ 80 ¦ÍW il/rl ' i\ CL Ê CORRUPTOR -•¦¦• ' ¦¦ . 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A Iugoslávia ròm- pen «om Stalin em . .• ] 948. melhorando suas relações com a URSS durante o período de Krnchcv. __BI-'. -isr ¦*¦'¦& -•'* *¦••-' ------IjBSbJHb*-- j-' ¦ **' >V*^_*_S__I ¦_9Í______w^ ^B&_£$&> ..-&*feà'4-.- *m______l___9_R____íw..^''''<",' - ""wÈBBmBW ' BB?ítzy%^'ür&*''* *• ¦ Bm _____P'^___e___________'^E ¦________________-> -..-^fl pr^-f * ^R\?J&*«-'--.:-'-'•^i.-WM BKr_^___R!_iP***^^''*:-rí_P__^ *v -.SI SH ___n!¦•^___3-l3Plir\'.'/ _____PP * * * IeÉÍ. ü!fl_ wm?* * '^^_______fcâ!<___^'*-Í _sl^^^^^__ÍJ______l___¦'^rTrMMwrr _4HI_K _______!SI_____L'^"^ íMci B-t ______mB^____» ffllwfffi1eBb-§ *A'^*^9_____________H_nlwi_M^__7,> 5E&J *s * f'^l__ffliPSPía __K__-________s/^ «a.'¦¦ &^!l§?£llM___fltl^Nã__BE_£__________£ - ;:y:> i m||H^fl n___ Z¦ * _M M___B -__£)___ fl_s^fl_R -^^^JjBIBfi-i '' l_H_____________________HB^^^Í^^Bís''^^^-__-8-_!__BJB§ ¦B-h.-SB _B Büsv'«mB _k#í > S. í^ssbBIBkSSBi _B____Íè__B________^^^í?^^^^^_^l!^Hi_H___BB_____-i •y¥*M____^B^__-___F*¥*-^_fi8l-W_Ht_^* >jK^\r*l(_l^Pff__^T^-.-IWCRroWSBg-^^W *__jQ*--U- ^ià^BV-^^MÊ^SmEevlE^éJs^PSBhmSBuÊi^^^í -i-fn- liai?-** ,J--^^-r.^BWÍiift_¥l^ AT '" " semana passada O governador Carlos Lacerda recebeu, ontem, o troco do sr. Luís Viana Filho, a quem acusara de proteger ladrões na Bahia e de usar o poder em benefício próprio: o che- le da Casa Civil, em cai*- ta que o governadqr.de- volveu pelo mesmo emis- ..ãrio, mas que a Agên- cia Nacional divulgava à noite, acusou-o de cor- ruptor e de não poder li- bertar-se "da triste .sina da difamação". , A tarde, na Livraria São José, o sr. Luís Via-, na Filho, entre um e ou- tró. autógrafo no seu. Ji-..; vro "A Vida de Machado . de Assis", anunciou á re- messa da carta seu detrator' c chamou-o ho- vãmente de corruptor. "O si*. Carlos Lacerda, porque anda alucinado por eleições, não admite que se possa usar o po- der a não ser para cor- romper, como êle faz no ¦'- seu Estado", disse o. che- íe da Casa Civil. , O sr. Carlos Lacerda declarou à imprensa qtw "entre êle c Castelo Branco vai (.ido bem".: Anteontem, ao retornar da Bahia, declara-se an-' sioso por falar ao presi: dente, da, República; cá- rém,: porém, deu ..éjj-. tender exatamenteo con- '¦¦'' ¦ trário: o *presidèhtè é\qvte L' desejaria * falar com ele, .' lieconhece que.o maré- ' ,/cJial é -homem muito ocupado: por isso, aguar- dará o chamado oficia*!- ' ; (Leia »a'pá#mí. 3.) L.',,' UMA CARTA QUE VAÍ nM ¦_____fôS__«t'11-__ BBfe '^B E^-5?B3jB**H wf*^' Hs' * ¦' J^BH^K2_______________________l Bm ____E£*k_L * iBm__K___» - _____i *___K^I Hh_______i^_____________P^I_H^B** ^___B _H___¥*PÍ! Sfe^HP^*v i 1 BBBBBm ¦wí!Sft__________BR__H__; '^BBBBÉBBW^BBBBBBBBBBBB^^iS^^^^ffJ^ii^SKfSBBBBBB ~ BmÈBB'¦K-&?iffQQQ!BKSEBBBí -¦¦¦^BB BB*' BMBME5&S5&W&-í§«. 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O convênio foi assi- nado na Secretaria de Estado pelo embalxa- dor brasileiro, sr. Jura- ci Magalhães, que viu no fato uma nova era nas relações entre os países, propiciada pela técnica a serviço do bem-estar da humani- dade. Por que o cearense é sem pescoço O. ex-governador <[«:¦ •ideará, sr. Parsitál Bar- roso, que está esci-even- ,do livro sobre a forma- ção étnica dos cearei)- ses, revelou que estes nüo têm pescoço por culpa, principalmente, dos portugueses mas mesmo sem pescoço, ai- guns cearenses se no- labilizaram na lilei-atu- ra e na mtisica. Anunciou o sr. Par- sital Barroso que snas pesquisas se estenderão a Portugal, 'Espanha. França c Holanda, não •tendo escolhido, até agora, o título da obra. Esta deverá ser edita- da pela Universidade do Ceará. Pretende concluí-la dentro de - ...uns dois meses. o chefe da Casa cm.'Sr,LuíSyma FÜho, autografou ontem "A Viãaãe Machado de Assis" e uma.carta de humormachadiano contra ';¦< '• .'L ''¦'jo'-w*-Lac'erãa,.',{Páglha 3^ J do Muro ROMA (AP-DC) *— O govêmo italiano pro- jeia em Magenta, a _ 29 quilômetros de Milan, uma "Cidade Científica" que serviria como centro para melhoria da educa- ção primaria nos países em desenvolvimento, me- diante a cinema e a tcie- vi\ão. Vara discutir esse P&* jeto haverá conferência em Roma, de 22 a 28 de março, com a presença do llrasil, Grã-Bretanha, Estudos Unidos, Polônia, Índia, Nigéria, Marrocos, Urécin e ditas agências . das Nações Unidas. Homens-Bãs Miam por S. jt © 1 ... _ * - ¦ . ¦ /it' ' A REVOLUÇà aparece de novo , NASSÂU (ANSA) A poi: '.a dc Freeport conseguiu, a muito custo, evitar uma batalha sub- aquática entre dois gru- pos de honiens-rãs empo- nhados na busca de um tesouro em moedas de ouro. (20 milhões de dó- lares), encontrado num galeão espanhol que atun- çloti no século dezessete. Os descobridores : di- /.m que loram seguidos por um grupo de piratas, que os atacaram em alto» mar com arpões e facas. 0 chefe de polícia dçcla* rou que se não interviesse logo. haveria um massa- cte. Calcula-se que o te- souro seja o maior axé hoje descoberto. Negro podfceser cidadão SELMA, Alabama Lutadores pelos direitos civis dos negros rom- peru cm ¦ aplausos assim que o reverendo Andrew. Yottng, ajudante do .*<''¦ Martin Luther King, t'-*-'- * he cópia de uma ordem fndiáal que apressa *? registro dos negros como votantes.- Porque exlf$-, ram o direito de voktr,. 1.500 negros, inclusive o seu líder Luther King, Prêmio Nobel da Paz, f°- ram presos em Selma * Marion. Essa vitória ê » \ coroamento de uma cam- I panha que YÇm desde, o governo Kennedy, AW nlumdo o apoio deste t | do seu sucessor Lyndon Johnson. 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Milton C-axiapos ad- mitiu ontem, que à eleição pa- ia a Prefeitura de São Paulo está se'mostrando um: mau tes- da unidade política das tôr- ças participantes do moyi_nerx- to de 31 de março, uma vez que essas forcas se distribuem por diversas}- candidaturas. /Mas acrescentou que' não no pleito qualquer perigo para a Revolução e. conseqüentemen- te, nenhuma.-razoa para que êle seja evitado. Sobre as eleições para go- vêrnos estaduais, o ministro da Justiça confirmou, uma vez mais, ser favorável à sua rea- lização,; embora acentuando que sua opinião provàvelmen- te não prevalecerá, por ser cet- da vez menor o apoio a essa tendência. Entre as soluções aventadas, acredita que a mais provável parece ser a eleição indireta para manda- .. to de um ano, com quorum de 2/3, cabendo ao presidente da República nomear o governa- dor» com aprovação do.Sena- do, caso êsse quorum não se;ja atingido. Finalmente, disse o sr. Mil- ton Campos que o governo nôo cogita da extradição do estu- dante angolano José de Lima Azevedo, mas .sim de sua ex- pulsão. —- (Leia na página 5. KOSSÍGUm PÁRA EM PEQUIM HAMBURGO {.UPI) i-~ Mais uma pseudo grã- duquesa Anastácia da Rússia, acaba de apara- cer nesta cidade, na pes- soa uma mulher de i 63 anos, Aiina- .Anda- ryon.' Seus adversários, entretanto, disseram tra- tar-se de uma antiga es- piã comunista. Um advogado da casa alemã de Hesse, aparen- tado com os Romanoff executados petas bolchc- vistas'ein 1917, ,cu pe- rante a corte uma çarui de lim ex-espião soviéii- co, Erich Wollember, de- nunciando a mulher àp- mo- enviada em 1920 pela polícia secreta co-, munista, para conquistar adeptos entre os imtgrun- tes russes na Alemanha. Cl manda losquiar cabeludo O sr. Carlos Leouam, que abandonou. a çár». reira jornalística para «erVir o sr. Carlos La- cerda, como assessor, teve que quebrar on- tem, por ordem do go- vernador, uma pronies- sa feita anos, no tempo em que era re- pórter —- a Brigite Bar- * dot, quando a entrevis- teu em Parla: a dc que consertaria sempre •» cabelo grande. Ao vol- lar da Bahia e avistar o seu assessor, o governa- dor disse: "não quero mais oficial de gabinete cabeludo". Lconam se dirigiu então a Cotia, . barbeiro do Palácio, e ofereceu a cabeça. Pa- ra a tosqnia, 2) Ü 'R I 1 I ¦¦ f I A- V \Wm\ ¦\.3m m ,.—>,- - .?¦•'* V r

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Sj\0 PAULO (Sucur-„[) — O pensador ca-

íülico Alceu Amoroso

Lima (Trístão de Atai-

(le) foi eleito, pelaUnião Brasileira de

Escritores, "Intelectual

(lo Ano dc 1964", com

o dobro da votação do

segundo colocado, e ré-

Ceí.erá o prêmio em

homenagem marcada

para o dia 18.

A escolha recaiu noprofessor Amoroso Li-ina devido à sua posi-cão firme em defesa daliberdade de opinião,que esteve ameaçadade 31 de março, e pelalogo após a RevoluçãoSua atuação realista ehumanista nos últimosacontecimentos políti-co-mililares do país,

Bier não[oi o

Diário CariocaA-tt) XXXVI

FUNDADOR: J. E. DE MACEDO SOARES

Rk> de Janeiro, sábado, 6 d* fevereiro de 1965

CHEFERESPOSTA

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N.° 11.313 —• Cr$ 80¦ÍW

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UM CORPO Qüf CAI

primeiroBELGRADO (AP) —

,\ importante revis-ta mensal "Dclo", daIugoslávia, publicou ou-lem utn artigo do pro-fessor d<5 Filosofia Mi-luijlo Mihajlov acusou.-*do a União Soviética deulilisar campo*, de cou-contração e de praticaro genocídio desde . .,1921, portanto muitoimles tle Hitlcr.

Disso o professor queluiMUintés das frontei-ms com a Turquia cIrã eram deportado-..para o norte ila Sibé-ria, «nde morriam defrio. A Iugoslávia ròm-pen «om Stalin em . .•] 948. melhorando suasrelações com a URSSdurante o período deKrnchcv.

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AT'" " semana passada

O governador CarlosLacerda recebeu, ontem,o troco do sr. Luís VianaFilho, a quem acusara deproteger ladrões na Bahiae de usar o poder embenefício próprio: o che-le da Casa Civil, em cai*-ta que o governadqr.de-volveu pelo mesmo emis-..ãrio, mas que a Agên-cia Nacional divulgava ànoite, acusou-o de cor-ruptor e de não poder li-bertar-se "da triste .sinada difamação". ,

A tarde, na LivrariaSão José, o sr. Luís Via-,na Filho, entre um e ou-tró. autógrafo no seu. Ji-..;vro "A Vida de Machado

. de Assis", anunciou á re-messa da carta aò seudetrator' c chamou-o ho-vãmente de corruptor."O si*. Carlos Lacerda,porque anda alucinadopor eleições, não admiteque se possa usar o po-der a não ser para cor-romper, como êle faz no ¦'-seu Estado", disse o. che-íe da Casa Civil. ,

O sr. Carlos Lacerdadeclarou à imprensa qtw"entre êle c CasteloBranco vai (.ido bem".:Anteontem, ao retornarda Bahia, declara-se an-'sioso por falar ao presi:dente, da, República; cá-rém,: porém, deu ,á ..éjj-.tender exatamenteo con-'¦¦'' ¦ trário: o *presidèhtè é\qvte

L' desejaria * falar com ele,.' lieconhece que.o maré-'

,/cJial é -homem muitoocupado: por isso, aguar-dará o chamado oficia*!-' ; (Leia »a'pá#mí. 3.) L.',,'

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Brasilao

satéliteWASHINGTON —

(UPI-DC) — O Brasilconverteu-se ontem noprimeiro país latino-americano e.no vigési-mo do mundo a unir-se aos Estados Unidospara o estabelecimentode comunicações co-mèr ciais regularesatravés de satélites 'ai*,

iiíiciais em órbita emtorno da Terra.

O convênio foi assi-nado na Secretaria deEstado pelo embalxa-dor brasileiro, sr. Jura-ci Magalhães, que viuno fato uma nova eranas relações entre ospaíses, propiciada pelatécnica a serviço dobem-estar da humani-dade.

Por que ocearense ésem pescoço

O. ex-governador <[«:¦•ideará, sr. Parsitál Bar-roso, que está esci-even-

,do livro sobre a forma-ção étnica dos cearei)-ses, revelou que estesnüo têm pescoço porculpa, principalmente,dos portugueses — masmesmo sem pescoço, ai-guns cearenses se no-labilizaram na lilei-atu-ra e na mtisica.

Anunciou o sr. Par-sital Barroso que snaspesquisas se estenderãoa Portugal, 'Espanha.

França c Holanda, não•tendo escolhido, atéagora, o título da obra.Esta deverá ser edita-da pela Universidadedo Ceará. Pretendeconcluí-la dentro de

- ...uns dois meses.

o chefe da Casa cm.'Sr,LuíSyma FÜho, autografou ontem "A

Viãaãe Machado de Assis" e uma.carta de humormachadiano contra';¦< '¦ '•

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do MuroROMA (AP-DC) *—

O govêmo italiano pro-jeia em Magenta, a _ 29quilômetros de Milan,uma "Cidade Científica"que serviria como centropara melhoria da educa-ção primaria nos paísesem desenvolvimento, me-diante a cinema e a tcie-vi\ão.

Vara discutir esse P&*jeto haverá conferênciaem Roma, de 22 a 28 demarço, com a presençado llrasil, Grã-Bretanha,Estudos Unidos, Polônia,Índia, Nigéria, Marrocos,Urécin e ditas agências

. das Nações Unidas.

Homens-BãsMiam por

S. jt ©1 ... _

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A REVOLUÇÃaparecede novo

, NASSÂU (ANSA) —A poi:

'.a dc Freeportconseguiu, a muito custo,evitar uma batalha sub-aquática entre dois gru-pos de honiens-rãs empo-nhados na busca de umtesouro em moedas deouro. (20 milhões de dó-lares), encontrado numgaleão espanhol que atun-çloti no século dezessete.

Os descobridores : di-/.m que loram seguidospor um grupo de piratas,que os atacaram em alto»mar com arpões e facas.0 chefe de polícia dçcla*rou que se não interviesselogo. haveria um massa-cte. Calcula-se que o te-souro seja o maior axéhoje descoberto.

Negro jápodfcesercidadão

SELMA, Alabama —

Lutadores pelos direitos

civis dos negros rom-

peru cm ¦ aplausos assim

que o reverendo Andrew.

Yottng, ajudante do .*<''¦

Martin Luther King, t'-*-'-* he cópia de uma ordem

fndiáal que apressa *?

registro dos negros como

votantes.- Porque exlf$-,

ram o direito de voktr,.

1.500 negros, inclusive o

seu líder Luther King,

Prêmio Nobel da Paz, f°-

ram presos em Selma *

Marion. Essa vitória ê »

\ coroamento de uma cam-

I panha que YÇm desde, o

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| do seu sucessor LyndonJohnson. — C*^'foto AP)

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O sr. Milton C-axiapos ad-mitiu ontem, que à eleição pa-ia a Prefeitura de São Pauloestá se'mostrando um: mau tes-té da unidade política das tôr-ças participantes do moyi_nerx-to de 31 de março, uma vez queessas forcas se distribuem pordiversas}- candidaturas. /Masacrescentou que' não vê nopleito qualquer perigo para aRevolução e. conseqüentemen-te, nenhuma.-razoa para queêle seja evitado.

Sobre as eleições para go-vêrnos estaduais, o ministro daJustiça confirmou, uma vezmais, ser favorável à sua rea-lização,; embora acentuandoque sua opinião provàvelmen-te não prevalecerá, por ser cet-da vez menor o apoio a essatendência. Entre as soluçõesaventadas, acredita que amais provável parece ser aeleição indireta para manda-

.. to de um ano, com quorum de2/3, cabendo ao presidente daRepública nomear o governa-dor» com aprovação do.Sena-do, caso êsse quorum não se;jaatingido.

Finalmente, disse o sr. Mil-ton Campos que o governo nôocogita da extradição do estu-dante angolano José de LimaAzevedo, mas .sim de sua ex-pulsão. —- (Leia na página 5.

KOSSÍGUm PÁRA EM PEQUIM

HAMBURGO {.UPI)i-~ Mais uma pseudo grã-duquesa Anastácia daRússia, acaba de apara-cer nesta cidade, na pes-soa dò uma mulher de

i 63 anos, Aiina- .Anda-ryon.' Seus adversários,entretanto, disseram tra-tar-se de uma antiga es-piã comunista.

Um advogado da casaalemã de Hesse, aparen-tado com os Romanoffexecutados petas bolchc-vistas'ein 1917, ,cu pe-rante a corte uma çaruide lim ex-espião soviéii-co, Erich Wollember, de-nunciando a mulher àp-mo- enviada em 1920pela polícia secreta co-,munista, para conquistaradeptos entre os imtgrun-tes russes na Alemanha.

Cl mandalosquiarcabeludo

O sr. Carlos Leouam,que abandonou. a çár».reira jornalística para«erVir o sr. Carlos La-cerda, como assessor,teve que quebrar on-tem, por ordem do go-vernador, uma pronies-sa feita — há anos, notempo em que era re-pórter —- a Brigite Bar-

* dot, quando a entrevis-teu em Parla: a dc queconsertaria sempre •»cabelo grande. Ao vol-lar da Bahia e avistar oseu assessor, o governa-dor disse: "não queromais oficial de gabinetecabeludo". Lconam sedirigiu então a Cotia,

. barbeiro do Palácio, eofereceu a cabeça. Pa-ra a tosqnia,

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% _ DC — Sábado, 6 de fevereiro de 1965

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CHOU RECEBE KOSSÍGUIN EM PEQUIM

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Tchombe convocabruxa para lutacontra rebeldes

LÉÒPOLDVILLE, NAIROBI (AP-UPI-DC) --O ministro do Exterior do governo rebelde doCongo, Thomas Kanza, declarou que os guerrt-Iheiros abateram quatro aviões da Força AéreaCongolesa, ocasionando a morte dos pilotos, en-tre os quais estavam um norte-americano e umcubano. Kanza assegurou que possui provas doque afirma.

0 governo congolês, por seu lado, contratouòs serviços de uma feiticeira para ajudá-lo na lutacontra os rebeldes. A velha feiticeiura servia an-tes aos rebeldes, mas resolveu voltar seus traba-lhos conlra os antigos beneficiados, depois quefoi capturada pelas tropas governamentais.

Guerra mais fácilO poderio bélico dos

rebeldes foi recentementeaumentado, graças àapreensão de dois tanquespesados e de canhões an-tiaéreos de longo alcance,

. tomados dos governistasperto da fronteira nordes-te do Congo, junto ao Su-dão.

Com as novas armas eeom o aprimoramento dastropo*, guerrilheiras quevão combater, Kanza prog-nosticou que os rebeldesterão firme controle noCongo ao longo de 1965.

A feiticeira que passou• servir ao governo de Moi-se Tchombe já fêz umagravação en fita magnéti-ca, que será distribuídapor todo o terrtório doCongo, no quadro da In-tensificação da guerra psl-colóeica contra os rebel-des. Em sua fala, a feiti-ceira adverte os rebeldes

de que voltaria suas bru-xarias contra eles, só ces-sando seu trabalho quan-

. do eles depusessem as ar-mas.

A influência de M a m aOnema, a feiticeira entreos rebeldes é tão grandequ quando trr balhava pa-ra eles, muitos dos conde-nados à morte por fuzila-mento caminhavam semmedo para o poste certosde que voltariam à vidatrês d;is depois, como elaafirmava.

Sem se incomodar comas mandingas de feiticei-ra, qur afirma vir a fazercom que os rebeldes se en-trejruem às tropas governa-mentais, os guerrilheirosatacaram ontem a cidadede BoTobo, a- 320 auilôme-tros de Leonoldville que-,brando a trégua relativa .que observaram há algumtemp».

URSS acusa EUAile querer lutamaior na Ásia

MOSCOU, WASHINGTON, TÓQUIO, VIEN-TIANE, BELGRADO (APUPI-ANSA-DC) — AUnião Soviética, através do "Pravda", responsa-bilizou ontem os Estados Unidos pelo recentegolpe de Estado desencadeado no Laos, e rela-cionou êsse fato à tentativa de internacionalizaros conflitos em curso no Sudeste da Ásia, "reu-nindo-os numa só grande guerra".

Com isso, os soviéticos não só se pronunciamsobre a situação criada no Laos, como igualmen-te explicam sua perspectiva a respeito do princi-pai motivo que determinou a viagem de Kosyginao Vietnã do Norte: oferecer apoio para a even-tual extensão do conflito.

ENCONTRO POSSÍVELA missão chefiada por Kos-

síguin chegou ontem a Pe-quim, onde era esperado pe-Ior altos dirigentes chineses,entre os quais o primeiro-ministro Chou En-Lai e oministro das Relações Extc-riores, Chen Yi. Após pernoi-tar em Pequim, a comitiva se-guirá para Hanoi onde per-menecerá quase uma sema-na Os observadores políticosesepram que Kossíguin apro-yeite a estada na China, naida e na volta de sua via-gem, para realizar conversa-ções com os líderes chineses.

Estes, no entanto, não in-formaram pelos órgãos ofi-

ciais a chegada dos líderessoviéticos, dizem notícias deBelgrado. Mas, ao mesmotempo cm que omitiam aopovo chinês a visita, envia-van ao governo do Vietnãdo Norte um telegrama deapoio à luta contra "o impe-rialismo e contra os revisio-nistas modernas", numa refe-ferência aos Estados Unidose à União Soviética.

Enquanto isso, o ministrodc Indústria de Cuba, "Che"Guevara, era homenageadoem Pequim pelo presidenteda China, Liu Sháo-Chi c pe-lo primeiro-ministro, ChouEn-Lai.

ENCONTRO DIFÍCILEm Saigon, o enviado

do do presidente LyndonJohnson, McGeorge Bundy,não conseguiu ate agora co-municar-se com o homemforte do Vietnã do Sul, ge-neral Nguyen Khanh. Nguyencancelou duas reuniões mar-¦cadas com Bundy. aparente-mente sem que nenhum ou-tro assunto de importânciaexigisse sua presença em ou-tro local. Essa atitude é vis-ta em Washingtor com pro-fundo desagrado, uma vez

que é convicção das autori-dades norte-americanas que oproblema principal do Viet-nã do Sul é a constituição degoverno firme, capaz de con-duzii a guerra sem dificid-dades na frente civil.

Com d recusa de Khanh,fiei. difícil aos americanostransmitir as críticas que têmcontra seu governo. Khanhtorna-se assim um aliado qua-se inútil, sem demonstrar ne-nhuma intenção de modifi-cai sua conduta.

DESENCONTROAo fim do golpe de Esta-

do no Làos, sobressai comohomem torte do país o atualprimeiro-ministro, SouvannaPhouma O "ice-orimeiro mi-nistro e líder direitista Phou-m'< Nosavan responsável pelofrustrado golpe, fugiu para asselvas com um grupo de se-guidores.

A perigosa jogada desen-cadeada e perdida por Nosa-van resultou desde logo naperda do apoio americano,

tanto para sua volta ao car-go que ocupava, quanto paraa recuperação da influênciade que gozava no seio dasforças armadas. Os contin-gentes que acompanham No-savan em sua fuga parecemnãc oferecer qualquei possi-bdidade ao ex-vke-prtmeiro-ministro de disputar nova-mente o poder. C governo doLao- autorizou seus soldadosleais a fuzilar Nosavan se oencontrarem.

Kossiguin, o primeiro-ministro soviético, pa-rou ontem em Pequim, a caminho do Vietnã doNorte. Evoluindo para Um endurecimento na cri-se do sudeste da Ásia, a União Soviética sentenecessidade de fortalecer sua retaguarda, redu-zindo as áreas de atrito com a China.

Mas os fatos entram em conflito: ontemo "Pravda" acusou os Estados Unidos de tenta-rem internacionalizar o conflito do Vietnã, trans-formando-o numa guerra asiática ampla emcompensação, a China, em mensagem ao Vietnã,acusou os "revisionistas modernos", que não sãooutra coisa senão os soviéticos; e a União Sovié-tica, apesar da tentativa de diálogo com a China,reafirmou a convocação, para 1.° de março, deuma reunião internacional de Partidos Comunis-tas, contra a qual a China protesta violenta-mente.

Num dia assim confuso, Tchombe convo-cou uma feiticeira para a luta contra os rebeldes.E nos Estados Unidos, o pastor King, afinal livre,convocou ©s negros para uma luta sem sangue:contra a sabotagem de seus direitos eleitorais.

King solto chamanegros para briga

SELMA, Alabama (AP-DC) — Opastor negro Martim Luther KingJr. foi posto em liberdade ontem,depois de permanecer quase umasemana na cadeia. King deixou a pri-são acompanhado de sua mulher ede alguns companheiros e logo apósa chegada a Selma de 15 congres-sistas.

Centenas de estudantes negrosque; realizavam uma manifestaçãocantando, foram presos pelo chefede polícia do condado, James GClark. Os • manifestantes protesta-vam contra a detenção, momentosantes, de cerca de 70 negros adul-tos que marcharam até a Corte docondado reivindicando uma acele-ração no registro eleitoral.

Reunião na cadeiaKing. Prêmio Nobel da

Paz do ano passado, convo-cara seus companheiros domovimento de direitos civispara um encontro na prisão,em^que estudariam as conse-qüências de uma ordem ju-dicial impondo que a inseri-ção dos eleitores negros sejafeita com maior rapidez.

•King negou-se a fazer co-mentários quando os oficiaisde Justiça Mtregaram aostrês membros da Tanta a or-dem firmada pelo juiz fede-ral do distrito, Daniel H.Thomas.

Thomas estabeleceu umprocedimento mais ágil nospedidos de inscrição dos elei-tores negros, proibiu o em-prego de um complicado tes-te de alfabetização e asse-gL-rou aos negros o direitode fazerem petições direta-mente ao tribunal no caso deserem recusados pela Junta.

Em Marion, estavam pro-jetadas para ontem outrasmanifestações estudantis de-pois da prisão de aproxima-damente 200 negros naquelacidade. Com essas detençõeschegou já a 2500 o número

de detidos desde que Kin»iniciou sua campanha pelainscrição eleitoral h'á quasetrês semanas.Enquanto isso, 15 |egis]a.dores do Norte e Oeste do

país foram ontem a Selma,apesar dos insistentes pedjldas de seus colegas sulistaspara que não visitassem a ci-dade.

Um porta-voz do urupoCharles Diggs, democrata dcMichigan. declarou: "Ircmuscom o propósito de ouvii •aprender".

DESARME PERIGA NA ONUNAÇÕES UNIDAS —

(ANSA-DC) — Os delega-dos dos Estados Unidos eda União Soviética à Con-

ferência do Desannamen-to, William Foster e Se-mion Tsarapkin — atual-mente em Nova Iorque —vêm mantendo uma sériede reuniões a fim de evi-tar a suspensão das con-versações de Genebra, on-de participam representan-tantes de 17 países.

O impasse surgiu emconseqüência da crise daONU, que não permite vo-tações, pois os EstadosUnidos querem retirar odireito ' de voto dos pai:.tisem atraso em seus paga-mentoo. União Soviética eFrança estão incluídos en-tre os que se recusam apagar. Enquanto não seresolver êsse impasse ne-nhum tema concreto po-

dera ser discutido em Ge-nebra.

O fracasso da AssembléiaGeral provocaria um am-biente negativo para aConferência do Desarma-mento— chave para a pazno mundo. As potênciasatômicas ainda não conse-gutram ampliar o tratadode proibição das provasnucleares na atmosferae os Estados Unidos e aUnião Soviética discordamnas medidas a serem ado-tadas. para evitai ataquesde surpresa e a prolifera-ção das armas nucleares.

StevensonAo completa, ontem 65

anos o chefe da delegaçãonorte-americana nas Na-ções Unidas, Adiai Steven-son, declarou em entrevis-ta exclusiva à AssociatedPress que "alguns paísesemda nem sabem o que

está por trás da crise fi-nanceira de organização eoutros nem se interessam".

Apesar disso Stevensonexpressou a confiança deseu país na possibilidadede reunir dois terços, dos

votos da Assembléia Geralem qualquer confrontocom a União Soviética, noqu se refere à questãodas dívidas e do direito devoto.

Disse que "de forma al-guma" a ONU pode per-manecer inativa. Informouque a China Comunistaestá preparando umagrande ofensiva contra aorganização e assinalouque no seu entender astropas das Nações. Unidassairam precipitadamentedo Congo.

Voltando ao problemadas dívidas. Stevenson dis-se: "A disputa existe en-tre aqueles que desejam

preservar as funções daorganização e os que naoo desejam ou não se im-portam com o que venha• acontecer. Revelou que ta-rá o possível segunda-fej>ra — quando a AssembléiaGeral voltara a se reunir— para particular algu-mas gestões para formaruma comissão encarrega-da de negociar o* assun-tos referentes às forças depaz.

A uma pergunta sobre sea saída da Indonésia daONU foi um exemplo pe-rigoso, Stevenson respon-deu: "Êsse é um problemasério. Atingimos um po :óonde a ONU pode tornar-se cada vez mais forte ea confiança universal maisconcerta ou tomar-se cadavez mais débil".

Respondendo a uma per-.igunta hipotética sobreuma guerra entre a Mala-

sla e a Indonésia e o pa-pel das Nações Unidas,Stevenson disse: "Inicial-mente pediria a suspensãodos combates, negociaçõese acordos. Caso um vetofrustre tal tentativa, pos-sivelmente a AssembléiaGeral reuniria uma sessãoem que o veto não impe-rasse". O delegado norte-americano reconheceu quea debilidade da ONU estáno caso uma guerra entreduas grandes potências."Mas

geralmente — disse— são as pequenas queprovocam as grandes guer-ras. Mas apesar de tudofoi esta organlzcção queimpediu um conflito ar- .mado no Canal de Suezonde grandes potênciasestavam envolvidas" —concluiu.

Todos os detalhes dasviagens do presidente Jo-hnson e dos dirigentes so-

viéticos que se visitarãomutuamente êste ano, dcverão ainda ser estudados.Nenhuma informação con-creta sobre datas, duraçãoe locais a serem visitadosfoi fornecida. Soube.- m-tem que Johnson revelousua disposição em visitara União Soviética quando,por canai6 diplomáticos,ficou carateerizado o in-terêssí dos soviéticos nos-sa viagem.

A -iagem dos líderes sc-viéticos parece entretantomais difícil. 0 "Izvestia",em notícia de primeira pá*gina, reafirmou o interês-se russo em receber John.rón m;is Indicou que suaviu • *v "o ocorrerá anfcsdo inverno. | .

DE GAULLE NÃO SEPARIS, WASHINGTON,

BONN. LONDRES (AP-ÜPi-DC) — As diversas .reações contrárias às pro-postas do presidente DeGaulle — reunião de cúpu-Ia com a participação daChina Comunista para areforma da Carta das Na-ções Unidas, o retorno ao'padrão-ouro como basepara o sistema monetáriointernacional — foram re-cebidas ontem com calmapelos funcionários france-ses. . •

Esclareceram que sa-biam, de antemão, que aspalavras do general, emsua entrevista coletiva,não receberiam aceitaçãogeral. Explicaram, entre-tanto, que seu procedi-mento teve o objetivo deabrir um precedente e ini-ciar um plano a longoprazo visando sua çoncre-tização. "A atitude do pre-

sidente De Gaulle revelou,por outro lado; sua dispo-sição de estudar ambosos problemas sem pressafe com multa cautela" —acrescentaram.

FriezaA modificação da estru-

tura monetária interna-cional, com a propostarestauração do padrãoouro, foi recebida commulta frieza pelas auto-ridades financeiras norte-americanas e pelos cir-culos bancários partícula-res. Um funcionário doTesouro comentou: "Se-ria um passo para trás".Em declaração oficial, oDepartamento do Tesou-•ro disse que a adoção dopadrão ouro seria um"verdadeiro retrocesso aoano de 1931, quando des-moronou o sistema eco-nômico mundial".

Voltando a comentar aentrevista de De Gaulle,o presidente Johnson in-formou que os EstadosUnidos manterão o preçode 35 ¦ dólares por onçade ouro, e que seu govêr-no firmará ainda' mais aposição norte-americanano comércio internacio-nal e defenderá a situa-ção do dólar. Informou-se ontem que as reser-vas-ouro dos Estados Uni-dos atingiram agora seunível mais baixo desdemarço de 1939. O Con-gresso deverá discutir,provavelmente na próxi-ma semana, êsse proble-ma.

CalorPorta-voz autorizado da

chancelaria alemã negouveracidade às informa-ções segundo as quais adeclaração de De Gaulle

referente à reunificaçãoalemã teria criado umacrise nas relações entreos dois países. Em suaentrevista o presidentefrancês disse que o pro-blema alemão deve sersolucionado exclusivamen-te pelos países europeus.O informante, Karl Guen-ther Von Hase — do gabi-nete do chanceler Erhard— acrescentou: "Não hácontradição entre as po-sições dos governos ale-mão e francês, mas sim,uma má interpretaçãodas palavras de De Gaul-le".I

. Ernst Majonica, mem-bro do Parlamento ale-mão pelo PDC, declarouser "inviável" a hipótesede a Europa sozinha re-solver o problema da re-unificação. "Nenhuma dasquatro potências vitorio-sas na Segunda Guerra

Mundial pode livrar-se desuas responsabilidades"— disse. E acrescentouque "sem o poderio mili-tar norte americano êsséassunto não será jamaj*»resolvido"

FleugijmaTambém na Grã-Breta-

nha as propostas france-fias não redeberam apoio,principalmente em cir-culos governamentais. Uminformante do Ministériodo Exterior recusou-se afazer qualquer comenta-rio limitando-se a revelarque o texto da entrevistade De Gaulle está sendo"cuidadosamente estuda-do".

Vários funcionários vi-ram nas proposições fran-eesas um novo passo nacampanha de De Gaullecom ,0 objetivo de elimi-nar a influência dos Es-

tados Unidos na Europae reduzi-la no mundo. In-formou-se também, extra-oficialmente a realizaçãode um almoço ontem, on-ae o 'premier" HaroldWilson e o embaixadornorte-americano DavidBruce discutiram o as-sunto.

Diplomatas e observa-dores políticos indicaramque a Inglaterra teria re-cebido som satisfação otom amistoso o presidên-te De Gaulle e que esta-vam sendo vistas comotl-mismo as relações fran*co-britànicas. princi pai-mente após a viagem deWilson a Paris êste mês.Ainda não foi entretanto,marcada a data para avisita do ministro do Ex-terior francês Couve deMurville, pois êste re-cusou todas as datas apre*sentadas por Londres.

MÉXICO PEDE POR MENOYOMÉXICO, PARIS, BUE-

NOS AIRES (AP-URI-DC) — ,0 México pediuclemência ao governo deFidel Castro para o diri-gente contra-revolucioná-rio Eloy Gutierrez Me-noyo e três companheirosseus, capturados em Cubano mês passado. Líderesexilados em Miami recor-reram ao México para queêste fizesse o pedido aCastro, por ser o únicopaís na América Latinaque ainda mantém rela-ções com Cuba.

A Chancelaria mexica-na disse que sua inter-cessão lunto ao governocubano deve-se exclusi-vãmente à razões huma-nitárias. O Ministério deRelações Exteriores deCuba respondeu dizendoque o caso depende da

decisão dos tribunais re-volucionários.

ComendaO presidente Charles

De Gaulle devolveu aoEquador a condecoraçãoque lhe foi outorgada du-rante sua visita a Quitoem setembro . passado,uma vez que a Junta deGoverno equatoriano fêzo mesmo com as conde-corações francesas, pornão serem "suficiente-mente elevadas".

Em fontes autorizadasafirmou-se ontem que agrande jóia de ouro in-crustrada no grande co-lar da Ordem Nacionaldo Mérito, concedida aDe Gaulle, já está a ca-minho de Quito, pela ma-Ia diplomática.

O incidente originou-se no fato de que um al-

to funcionário equatòria-no foi excluído da dis-tribuiçãó de condecora-ções francesas por oca-sião da visita de DeGaulle à América Latina.O governo equatorianoentendia que a Françadevia ter outorgado aosquatro membros de suaJunta de Governo a con-decoração usualmenteconcedida aos chefes deEstado, isto é, a Grã-Cruzda Legião de Honra.

Entretanto De Gaulledecidiu que a Grã-Cruzfosse dada somente aopresidente da Junta, con-tra-almirante R a m o nCastro Gijon. Os outrostrês membros receberama mesma condecoração,mas no grau de GrandeOficial, que é reservadaaos chefes de governo..

Um dos membros da Jun-ta não ficou satisfeito!

CandidatoO presidente de outra

Junta Militar latino-ame-ricana, desta vez a daBolívia, general R e n êBarrientos Ortufio, con-firmou ontem sua decí-são de ser candidato naseleições de setembro, masfêz questão de assinalarque não renunciará à,presidência. Em conversacom jornalistas, Barrlen-tos afirmou: "O povo dis-se que devo ser cândida-to. Vou ser e não deixa-rei a presidência" Acres-ceritou que os militaresestão unidos e as preten-soes de alguns grupos po-lí ticos, interessados emdividir o Exército nãopassam de utopia.' A constituição de 1947,

que é a vigente, ao me-nos até esta semana, obrl-garia Barrientos a renun-ciar pelo menos seis me-ses antes das eleições, pa-ra poder candidatar-se.Recentemente, tentandouma saída jurídica paraa questão, um especialis-ta em Direito Constltu-cional, Ciro Félix Trigo,declarou que por se tra-tar de um presidente dé sfato, Barrientos não estáincluído nessa exigência.

ConfiançaVários industriais ar-

gentlnos disseram ontemao presidente Arturo IUiaque deve mudar sua poli-tica econômica ou terá deenfrentar a Instabilidadesocial e política, e lem-braram que é indispensá-vel recuperar "a conflan-ça e a f é perdidas".

Os homens de industriaafirmaram que o progra-ma de íllia ataca os eíei-tos e não as causas e quefracassou na tentativa cieestimular a inversão aoscapitais nacionais e es-trangeiros no país.

Ulia, entretanto, pare-ce que se antecipou ascriticas dos empresáriosargentinos, ao menos emmatéria de inversões es-trangeiras: fontes beminformadas revelaram on-tem em Washington queestão sendo ativadas asconversações diploma»'cas entre a Argentina eos Estados Unidos sobrea anulação dos contratospetrolíferos. Essa decisão,tomada em 1063 pelo govêrno atual trouxe comoconseqüência uma retracão nos to^timent*americanos na Argentin*

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Sábado, 6 de fevereiro d*; 1965 — DC

VIANA FILHO: LACERDA Ê CORRUPTORnao vai ser

óbice para militarconseguir reforma

HRASÍLIA — A nova lei de inatividade que redu*.*ia a Idade compulsória em todos os postos ao contra*rio .'o 1**e ío* divulgado, 'não impedirá que o oficial,uma vez cmpletado seu tempo de serviço, se aposentecom menos de 50 anos, porque isto seria inteiramentecontrário ao espírito que vem norteando sua elaboração,que é o de renovar os quadros militaies.

Até meados de março ou abril o presidente CasteloBranco enviará o anteprojeto da lei de inatividade aoCongresso Nacional tendo-se como ce.rto nos meios mi-Hlarcs que será aprovada e entrará em vigor ainda és*te ano. MRedução

A grande inovação dp Lei,de Inatividade, que foi exa-minada por vários órgãosmilitares e teve suas suges-toes compiladas e analis#-das pelo Estado-Maior doExército é a redução de qua-tro anos. cm média, das ida-des compulsórias

A princípio, estudou-se afórmula de reformar, em ai-

guns postos, os oficiais quecompletassem o tempo de per-manência no posto. Em de-fesa dessa fórmula, que ain-da não se sabe se foi ounãc aprovada, argumentava*se com o exemplo do gene-ral Cordeiro de Farias, queainda não alcançou a. idadelimite, mas é o general deExército mais antigo-

Bosísio nâo falasobre a pretensãoradical da Armada

O ministro Paulo Bosísio não confirma que

pretenda solicitar para a Marinha a chefia do

Estado Maior das Forças Armadas, conforme os

elementos pertencentes à chamada corrente "ra<-

dical" andaram anunciando entre os altos círculosnavais.

Na próxima semana, por intermédio do almi-rante Hamann Rademaker, os radicais deverãovir a transmitir suas opiniões sobre diversos pro-blcmas político-militares, como também, comen-tarão a solução dada pelo presidente CasteloBranco para o problema da aviação embarcada.

O almirante Amoldo Armada, os oficiais asse-Toscano esteve ontem vi-sitando os generais PeriBeviláqua e Décio Pai-meiro Escobar, respecti-vãmente, chefes dos Es-tados-Maiores das Fôr»ças Armadas e do Exér-cito. No Estado-Maior da

guravam que as visitasnão se prenderam a qual-quer entendimento visan-do a levai um almirantepara o EMFA ou mesmoàs discussões em tornodo problema da aviaçãoembarcada.

lorte de deputadoaz parar sessão

na Câmara FederalBRASÍLIA — Durou pouco mais de uma hora

a sessão de ontem na Câmara dos Deputados. Emvirtude de requerimento assinado pelo sr. Macha-do Rollemberg e outros parlamentares, os traba-lhos foram suspensos às 14 horas e 40 minutos,por motivo do falecimento do senador Leite Neto,ex-deputado federal e representante por Sergipe.

O Grande Expediente da sessão de segunda-feira próxima será dedicado às homenagens pós-tumas ao senador sergipado.

HomenagemEncaminhando a vota*

Cão do .-equerimento desuspensão dos trabalhosfalaram os deputadosJoão Veiga, Floriano Ru-bim Antônio Bresolin,Milo Camarosano, AdriãoBernades Daso Coimbra.Yukishigue Tamura. Ben-Jamim Farah Wilson Cal-mon Janari Nunes Nico-lau Tuma Padre Nobre,Antunes de Oliveira, An-tõnio Feliciano. Maia Ne-to, Osni Régis, GeraldoMesquita, Áureo Melo eDiireu Cardoso.

O sr. Antônio Bresolin

XJmí

(PTB-BGSL), depois defazer ligeiras referências6, atuação de Leite Netono Parlamento, passou acritica» severamente aMesa da Câmara, porquenão vê motivo algum queimpeça os deputados de'•trabalharem quando pa-:a isso foram convoca-dos" Lembrou o sr Bre-'solin que durante todaesta semana nenhum tra-balho foi feito peios par-tamentares, "o que é umabsurdo, o que é incon-oobível e chega quase aser criminoso",.'

• —

• *> e coincidência ,de mandatos em 66'

O deputado João Calmon sugeriu ontem, ementrevista a uma emissora de rádio, as eleições,este ano, para os governadores de 11 Estados,mas para mandato dé um ano ou pouco mais,permitindo a coincidência geral dos mandatos,através de pleitos diretos, em 66: presidente evice, governador e vice, deputados e senadores."Não há democracia sem eleições, e eleiçõesrepresentam sempre um risco calculado. Quemnão deseja correr esse risco deve partir para aliquidação do regime democrático, defendendologo a implantação da ditadura", frisou o sr. JoãoCalmon, um dos propugnadores da Revolução de31 de março.

AlternativasO sr. João Calmon, ai-

retor dos «Diários e Emis-sôras- Associados», condenans duas outras alternati-cas; a prorrogação pura esimples dos mandatos dos1) governadores, através deemenda à Constituição, nãossrla aceitável, porque oe-neficiaria dois ou três go*vernadores cujos manda-tos a Revolução gostaria deencurtar; a eleição indire-tt dos eovernadores, pelas

Assemblé i a s Legislativas,por dois terços dos votos,importaria virtualmente nanomeação de interventorespara os 11 Estados, já queo quorum dificilmente se-ria atingido.

O deputado capixaba rea-firmou que, se não tiver-mos eleições diretas em 1965estará ameaçada a realiza-ção do pleito em 1966. paraescolha do sucessor do ma-rechal Castelo Branco.

RadicaiscontraMilton

Em nota oficial ontemdistribuída, a Liga Demo*crática Radical (LIDER)manifesta-se contra a ex-pulsão dos chineses, de*tendida pelo ministroMilton Campos, alegando-que a medida representa-ria "o despautéric de, porum mesmo delito, bene*ficiar os estrangeiros coma libertação, pois outracoisa não significa essetipo de expulsão, e man-ter encarcerados os bra-sileiros.."fi de esperar assim —diz a nota em sua con-clusão - que o governoBrasileiro não se deixaráembair por maus asses*sores, dando uma de-monstração de tibieza ln-ternacional, subversão daordem jurídica e traiçãoà revolução vitoriosa, pra*ticando um ato que re-oresentará, outrossim. umprecedentes perigoso, qualseja o de expulsar es-trangeiros condenados pe-ia Justiça brasileira, an*tes de cumprida a penaque lhes foi imposta".

RazõesJustificando sua posi-

çào, a LIDER afirma queo ato pretendido pelo mi-nistro da Justiça não en-contra apoio na lei, nemna doutrina, nem na Ju-risprudênc.ia e, apoiando-se na opinião de váriosjuristas, sustenta que aintervenção do Poder Exe-cutivo no assunto é "sim*

plesmente pilhérica".

Interventoragradece aobrigadeiro

O coronel Carlos de Mei-ta Matos, ex-interventorem Goiás, dirigiu carta aoministro Eduardo Gomesagradecendo a colaborarãoque recebeu do Ministérioda Aeronáutica durante asua atuação à frente doGoverno goiano.

A íntegra da mensagemé a seguinte: "Ao termi*nar a missão de interven-tor no Estado de Goiás,cumpre-nos o dever inde-clinável de agradecer aVossa Excelência o apoiooficial e contínuo que re-osbemos do Ministério daAeronáutica, que nos va-leu como base para o en-contro de unia soluçãoparr a crise político mi-litar que convulsionava es-ta união federativa. A elei-ção do eminente marechalEmílio Rodrigues RibasJúnior para governador,estamos certos, será umpenhor de que os princí-pios da Revolução e daDemocracia, agora emdiante, vigorarão neste Es-tado.

O governador Carlos Lacerda devol-veu ontem pelo mesmo portador, a car-ta em que o chefe da Casa Civil da Pre-sidência da República, sr. Luís Viana Fi-lho, por êle acusado de proteger ladrõesna Bahia, exige a citação de nomes dosdesonestos, e lamenta que o governadorcarioca "não se possa libertar da tnstesina da difamação".

"O que ocorre é que, por estar ala*chiado com a idéia de candidaturas, vo*cê, talvez com a experiência adquirida,não compreende que se deixe de usar o

poder para corromper' diz o sr. LuísViana Filho na carta. E frisa, em outrotrecho:. "Deus, na sua misericórdia, operdoará".

Kriegernega serarauto

Reclamando contra onoticiário político, que oaponta como o arauto daprorrogação do mandatodo presidente CasteloBranco — "nunca disse aninguém- que sou tavorá-vel a tal prorrogação" —o senador Daniel Kriegerdeciarou-se. porém, intei-ramente 'avorável às elei-ções indiretas.

"Se poi acaso — acen-tuou — não vier a serconseguido o quorum ne-cessário ne 2/3 nas As-sembléias Estaduais a no-msação dos governadoresficaria a cargo dc presi-dente da Repúblicii as in-dicações, norr "referen-dum" do Senado".

A tarde, durante a fes-ta de autógrafos q ue con*cedeu na Livraria São José,no seu livro "A Vida deMachado de Assis" (200exemplares vendidos nasduas primeiras horas), osr. Luís Viana Filho anun-ciou que havia escrito umacarta ao sr. Carlos Lacer-da. instado por um jor-nalista, acrescentou: "Osr. Carlos Lacerda, porqueanda alucinado por elei*ções, não admite que sepossa usar o poder, a nãoser para corromper, comoêle faz no seu Estado. Seêle quer atacar o presiden*te da SUNAB, que o façadiretamente, não por meuintermédio.

A tarde de autógrafosfoi das mais concorridas,com a presença, entre ou-tros, do.s srs. Josué Mon-telo, Pedro Calmon, AlceuAmoroso Lima, TancredoNeves, Peregrino Júnior eAdonias Filho. Dos cincomil exemplares de "A Vi-da de Machado de Assis",mil foram reservados, «v•gundo informou o sr. Via-na Filho, para o lançamen*to da Bahia.

CartaTem o seguinte teor a

carta do sr. Luís Viana Fi-lho ao sr. Carlos Lacerda,com data o dia 5 e distri*buída, ontem, pela Agên-cia Nacipnal:

Carlos:Vi hoje nos jornais as

impressões que trouxe daBahia, e a parte que ne-las me reservou, dando aentender que sou o cons-ciente beneficiário de umacafila de funcionários deso-

. Corruptornestos. Você sabe muitobem que isso é uma infâ-mia, até porque os círculosem que conviveu duranteo seu recreio não lhe po*deriam ter contado taismentiras. Lamento quecom as suas qualidades èserviços você não se pos-'sa libertar da triste sinada difamação. Deus, na suamisericórdia, o perdoará.

Contudo, para que não*paire dúvida quanto à mi-nha repugnância e intran-sígêncla em relaçã'* aosaproveitadores do eráriopúblico, com os quais ja-mais tive complacência, emuito menos interesse d«qualquer ordem, tenho odireito de exigir que, aexemplo do que fêz men-cionando o representanteda SUNAB, em ;uja de-signaçãonão tive a menorparticipação, cite os nomesdos desonestos a que sedesejou referir. Verá en-tão — se é que existem —náo ter eu qualquei res-ponsabilidade na sua ma-nutenção ou nomeação.

De abril até hoje não en*con trará uma palavra mi-nha em favor de qualquerpessoa apontada ou impli-cada na malversação dedinheiros públicos. Ne-hhum ministro ou chefe deserviço — e muitos sãoseu-, amigos — lhe diráque interferi para manteresse ou aquele funcionário.

O que ocorre é que. porestar alucinado com aidéia de candidaturas, vo-cê, talvez com a experiên-cia adquirida, nio com-preenda que se deixe deusar o poder para corromper. Não posse ser indife-ferente — quando o que

me anima é a mais vivarepulsa •- a que você pre-tende admitir que, poimesquinhas conveniênciaseleitorais, ou políticas, eume transforme em paroei-ro dos desonestos.

Na Casa Civil que te-nho a honra de dirigit li*mito-me apenas a atender,como julgo do meu dever,os baianos que me pro-curam. A nenhum deles,porém, indaguei sobre opi*niões ou compromisso?; deordem política. Julgo queo Brasil é de todos, nãotem donos, não sendo maistolerável a exclusão deninguém por motivo de fi-liação partidária.' Se* queisso contraria o seu perso-nalismo exclusivista, masnão posso, a esta altura davida, mudar as minhas con*cepções.

Espero, que, atacado nasua probidade como jâtem acontecido, você lo-gre sempre defender-se comdesassombro igual ao meu,poií. nada, nada, e nadatenho a temer, ou a fa*zer corar-me. Nenhumaambição me fará compor*tar-me como Imagina, ou,admite na sua obcessãocontra tudo e contra to-dos, segundo o lepoimen-to de tantos amigos seusque têm sido injuriados.Alguns deles para depois,t|ão sei se já regenerados,retornarem à sua intimida-de.

Diga tudo. cito nomes,fatos, tolerâncias. Se dis-ser a verdade prestará bomserviço. Mas. fique certode que nessa lama nuncaencor+rará sinal do mo-desto patrício, a) Luís Via-na Filho."

(

Mazzilli replica aveto de Costa nabase da indireta

BRASÍLIA —. "A escolha do presidente da Câmaraé matéria da exclusiva competência da Câmara dosDeputados" disse o sr. Kanieri Mazzilli, ontem, em no*ca oficial, ao responder Indiretamente as declaraçõesdo ministro da Guerra, sobre o assunto, desmentidas,aliás, pelo próprio presidente da República numa bre-ve conversa telefônica com o líder dc PSD.

A nota do sr. RanieriMazzilli, revelando, embora, euforia pelo desmen-tido presidencial, a repelindo, de 'orma enérgica,a participação de tercei-ros no pieito para com-posição da Mesa da Cá-mara, -5 a seguinte:"A declaração do presi-dente Castelo Branco fei-ta, ontem da Guanabara,pelo telefone, ao deputado Martins Rodrigues,esclarecendo que c minis-tro .da Guerra, gen. Costa e Silva não tinha manlfestado apoio à minha

candidatura à presidênciada Câmara .parece-me ln-.jontestável.

Aliás de minha parte,mesme insistentementeperguntacio pela impren*t-a sobre o assunto, sem-pre respondi a bem daverdade, que desconhecia,como. desconheço, qual-quer pronunciamento dodigno . ministro Costa eSilva a êste respeito.

A matéria, como todossabem e da exclusivacompetência da Câmarados Deputados"

Abreu aconselha oPresidente contraeleição paulista

O sr. Abreu Sodré, presidente da UDN de SãoPaulo, admitiu ontem que poderiam vir a seremsuspensas as eleições municipais na capital ban-deirante :como uma conseqüência do própriodesdobramento da campanha eleitoral". Tais de-clarações foram feitas depois de participar deuma conferência de meia hora com o marechalCastelo Branco, no decorrer da qual, segundoafirmou, o dirigente da UDN paulista informou,ao marechal que os adversários da revolução emlugar de fazer a propaganda de suas candidatu-ras, estão se prevalecendo da oportunidade paraemitir opiniões nitidamente contra-reve Uicio-nária.

HAES TAMBEM A TA CAEm violenta nota oficial divúl-

gada ontem à noite, o governadorde Minas, sr. Magalhães Pinto, la-menta que "o governador Carlos La-cerda ainda não tenha compreendi-do os altos propósitos da Revolu-ção de março, que Minas deflagroue da qual Sua Excelência quer ser odono".

A nota é uma reação ao pronun-ciamento do sr. Carlos Lacerda sô-bre o impedimento do prefeito Jor-ge Carone, de Belo Horizonte, e foiemitida após reunião do governa-dor com os secretários de Seguran-ça, do Interior, do Governo e como novo prefeito Osvaldo Pieruccetti.

NotaEis a nota, na íntegra:"E" lamentável qe o go*

(remador Carlos Lacerda ain-não terrha compreendido osaltos propósitos da Revolu-ção de março, que Minas de*

flagrou e dl qual sua exce-lência quer ser o dono. Daíduas injúrias contra os queagem com firmeza e despren-dimento na implantação dadefesa dos postulados queinspiraram o movimento.Frustrado e cego pela ambi-ção, prefere ferir a honraalheia, mesmo para defender

corruptos. Embora jâ nãoimpressionem suas habituaise indiscriminadas agressões,

não posso deixar de repetira insolência c a falta de com-postura com que comenta oato que restaurou a austeri-dade e a eficiência na admi-nistração de Belo Horinzon-te".

Traficantecocaína

SAO PAULO, 5 (TRP) — A políciaapreendeu 700 gramas de cocaína, ava-liadas em 15 milhões üe cruzeiros, numabatida efetuada ontem, num hotel daRua Mauá O entorpecente foi encontra-do em poder do traficante Ovídio Mon-tenegro Aiba, acondicionado em dois sa-quinhos plásticos.

tambpreso

emA cocaína foi adquirida por Ovídio

em Corumbá há 15 dias do sírio BahigeChamisedm. que a tena contrabandeadoda Bolívia Foi preso também, Gil An-tônio Salvatierra que procurava com-prador para a droga a fim de recebercomissão de 2 milhões de cruzeiros.

Auro quer pássarona mão: Senado ouPrefeitura de SP

BRASÍLIA — O senador Auro Moura Andrade ded-diu disputar sua reeleição para a presidência do Sena-do: fato interpretado como "uma quase certeza" de quenão haverá eleições em São Paulo, para a Prefeitura.Auro promoveu entendimentos com senadores de todasas bancadas nos dois últimos dias.

Desses entendimentos ficou acertado que: a) o sr.Auro Moura Andrade pode sei canü-dato à Prefeiturade São Paulo; b) se eleito renunciará à presidência doSenado. O senado. Filinto Muller participou das confa*bulações, concordando com a candidatura do sr. Mou*ra Andrade cuja reeleição será pacífica O sr. FilintoMuller aliás, seria o candidato do PSD no lugar do sr.Moura Andrade cuja reeleição e conseqüente renúnciado sr. Filinto Muller foi proposta pelo próprio repre-sentante de Mato Grosso que há dias, mandou ao se*nador paulista uma carta, acompanhada de recorte dejornal, sobre provável desistência do atual presidentedo Senado em apresentar seu nome à reeleição.

São Paulo periga

DelaçãoDois dias antes de Ovídio

chegar a São Paulo com apartida de entorpeesnte, odelegado Celso Teles rece-beu um telegrama anônimodenunciando o traficante eIndicando o hotel onde êledeveria se hospedar. Gula-dos pela informação, os po-Uciais realizaram a batida.

No seu depoimento, Oví-dio disse que, depois de ad-quirir o tóxico, no dia 17 dejaneiro, levou-o no dia se-KUinte para Campo Gran-de (MT), onde se encon-trou com ds viciados Adol-fo Alvarez «Fito» e LeonAlexandro «Loncho», ambosbolivianos. Viajou com elespara São Paulo, onde' che-gou no dia Io deste mês.

Hospedaram-se no mesmohotel, na Rua Mauá, 528.Horas depois, os viciadossaíram à procura de com-pradorers para a droga. Enão mais voltaram. Impa-ciente, Ovídio pediu ajudaa Gil Antônio, hóspede dohotel há dois meses. Acre-ditam que tenha sido umdos bolivianos quem tele-grafou ao delegado.

A ura grupo de senadorespresente em seu gabinete,o sr. Moura Andrade, aoinformar que é candidatoà reeleição, disse que «esta-mos diante de ¦ uma hipóte-se e de uma fato concreto».

«A hipótese» — acrescen-tou' — «Ê o pleito paulis-ta; o fato concreto é a elei-ção do Senado».

Acertada sua candidaturao sr. Moura Andrade abriu '

caminho para a reconduçãcde toda a Mesa do Senado,embora tenha se acertado,também, a eleição do sr. Pi-

linto Muller para a presi-dência da Casa. caso >/enhao atual presidente a sereleito prefeito de São Pau-lo. A atual Mesa do Sena-do é a seguinte: Presidente— Moura Andrade: vice-nresidente — Nogueira daGama; primeiro-secretárloDinarte Mariz; segundo-se-cretário Güterto Marinho;terceiro-secretário Adalber-to Sena; Quarto-secretárioCatete Pinheiro; suplentes,

.Guido Mondin e JoaquimParente.

GORDON DEFENDE ELEIÇÕESO embaixador Lincoln Gordon

declarou ontem, à tarde, em entre-vista coletiva à imprensa, que o pro-blema das eleições é assunto inter-

. no do Brasil, mas depois, numa con-versa informal com os jornalistas,frisou que "sem a efetiva realizaçãode eleições, a democracia nãoexiste".

Informou que o presidente Lyn-don Johnson pretende visitar a Amé-rica Latina, e certamente o Brasil,ainda êste ano, mas não foi fixadaa data, e oficialmente ainda não se

cogita dessa visita, que poderia rea-lizar-se em maio próximo, durante areunião, aqui, na OEA.

Antes, no Galeão, on-de fora esperar a esposaque retornava dos Esta-dos Unidos, o sr. Gordondissera, quando inteiro-gado a respeito dos as-suntos a serem tratadospelos presidentes John-son e Castelo Branco:"Naturalmente conver-sarão sobre política mun-dial, em geral, e políticaregional, debatendo quais-quer pontos de interessebilateral Sei apenas que,brevemente, vou ter mui-to trabalho, pois êsses en-

Trabalhocontros absorvem com-

pletamente os embaixa-dores"

InvestimentosO sr. Gordon acaba de

passar seis semanas nosEstados Unidos, onde fêzconferências sobre o Bra-sil. O interesse do povonorte-americano pelo nos-so país é grande, mas oseu conhecimento sóbrea América Latina é pre-cario.

Os círculos empresa,riais dos Estados Unidos

disse o embaixadortêm demonstrado

grande interesse pelaaplicação de capitais noBrasil. A Aliança para oProgresso, que vinha ten-do o' seu trabalho dificul-tado pela burocracia bra-sileira, está começando adar resultados concretos.O presidente Johnson en-viou mensagem aó Con-gresso pedindo o aumen-to da ajuda externa, quedeverá ficar em 750 mi-lhões de dólares, num

prazo de três anos.

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Portuários sustamparede se polícialibertar colegas

Os portuários decidiram suspender — condi*cionalmente — a greve de protesto contra o ser-viço em horas extras. Mas reiniciarão a parede senão forem libertados seus companheiros presospela DOPS.

Na assembléia realizada ontem à noite no Sin-dicato da classe, o presidente, após cinco horasde discussão, determinou a volta ao trabalho eassegurou que, com os demais membros da di-retoria, procurará entendimento com a DOPSpara que sejam soltos os portuários.

Juarez puneO ministro da Viação, ma- de navios no cais, aguardan-

«echal Juarez Távora, reco-mendou à Administração doPorto medidas punitivas con-tra os ;rabalhadores que .serecusarem ao trabalho ex-traordinário. Dissr que a pa-rede provocou enorme fila

do descarga, com graves pre-juízos para o país. Revelouaind; que o presidente Cas-telo Branco tomou importan-te deliberação sobre o assun-to, a ser divulgada depois-ds-amanhã.

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'Liberdade e licenciosidade

Alguns homens de negócio do Brasilainda não se capacitaram, suficientemente,do novo espírito empresarial que, como con-seqüência da revolução democrática, se ins-talou neste país. Por isso, cometem abusosque o governo já demonstrou que não estádisposto a tolerar. Não os admite o governo,principalmente porque são licenciosidadesque se pretendem praticar, fora dos limitesde preservação da livre empresa, que fun-damentam toda a política econômico-finan-ceira oficial.

Nos limites estreitos de suas atribuiçõessupletivas e complementares, o governomanteve o tabelamento de algumas cente-nas de produtos farmacêuticos, tècnicamen-te considerados indispensáveis ao consumopopular No seu fabrico e na .ua comercia-lização, os lucros só podem ser irrisórios e,às vezes, até inexistentes. E' uma excessãoque se abre ao princípio da livre concorrên-cia, que condu7 à fartura, atendendo a cer-tas peculiaridades, inclusive geográficas dopaís. Nos demais, a orientação oficial é aConcorrência, é a realidade dos preços, aten-

didos os dados referentes aos custos de pro-dução, para que não sofram desestímulos osfabricantes.

Regressando, sexta-feira, de uma via-gem ao Nordeste, o ministro da Saúde, sr.Raimundo de Brito, verificou, pessoalmen-te, que os limites de lucro, em alguns casos,niio estavam sendo observados. E determi-nuu, imediatamente, a adoção das provi-dências específicas, para a cessação dosabusos.

Ao mesmo tempo, no Rio e em SãoPaulo, alguns varejistas de carne forçaramuma alta de preços que em nada se justifica,pietendendo auferir lucros além do que se-ria razoável.

Prontamente, a COBAL. com açãosustentada material e psicologicamente pe-tos Forças Armadas, entrou sm ação e fêzcum que os abusos cessassem, imediatamen-.te, para que o povo não viesse a pagar maisdo que o razoável, lícito e necessário, pelogênero.

Há duas lições a tirar dos fatos aquirelatados. A primeira é a existência de res-

O que poderia ter sidoPEDRO DANTAS

Quanto mais se pensenos rumos e nos atuaisproblemas da Revolução,mais se há de impor aconsciência da gravidadedo erro cometido, de ini-cio, pelos revoluciona-rios, ao se conformaremcom a simulação da lega-lidade em que temos vivi-do, para dar satisfação enão melindrar a opiniãointernacional.

._ opinião internacio-'nal, num caso como êsse,em que se jogava e joga onosso destino, deveria-mos reservar o mesmotratamento que ela sem-pre nos dispensou. Eramatéria internacional, éde regra a reciprocidade.Pois, o caso era de reci-procidade: assim como aopinião internacional,sempre se ninou para oque nos pudesse aconte-eer, seria o caso e a horade nós por nossa vez,nos ninarmos para elatratando de resolver' àbrasileira, e segundo o in-terêsse do Brasil, os pro-blemas brasileiros.

Teríamos dissolvido o

Congresso e as Assem-bléias Legislativas, decre-lado a intervenção nosEstados, procedido a umexpurgo em regra no Ju-diciário, simplif ican d o ,de muito, os atos de cas-sação c suspensão de di-reites, bem como os in-quéritos políticos paraaveriguar quais os impli-cados no processo da sub-versão e da corrupção.Em muitos casos, haveriavantagem na adoção defórmulas simples e conhe-cidas para promover a in-versão do ônus da prova,único meio de apanharCom a mão na massa oscorruptos. Muitos dos ne-gccios ilícitos que têmcriado, no pais, tantasinexplicáveis fortunas,sãc realizados com técni-ca aprimorada e difícil-nif-te deixam vestígiosA inversão do ônus díprova, nesses casos, teriasido a solução do proble-ma. E não se pense queapresente maior dificul-*dade. Governo e Revolu-

ção deveriam saber comose procede para alcançarêsse resultado. Não o fi-zeram por' uma lamenta-vel omissão.

Se as providências aci-ma indicadas tivessem si-do tomadas, logo de sai-da, outro galo cantariaem nosso terreiro. Nãoestaríamos a braços coma enervante sucessão dosproblemas estaduais e atémunicipais. Não teríamosos desmoralizantes pro-blemas das Mesas da Câ-mara e do Senado. Nãoteríamos tido, nesses cem outros casos, a vexa-tória série de negociaçõesde representantes do go-vêrno e da Revolução, ex-postos ou, mesmo, força-dos a humilhantes e ver-gonhosas tratativas embusca da anuência dospartidos e grupos depôs-tos, cornos quais vai par-lamentando de igual paraigual e de potência a po-tência o governo revolu-cionário, como se deles,na verdade, dependessepara atingir seus objeti-vos.

O que se passa, nessecapitulo, é incrível. Senão fosse pelos episódiosisolados, ocorridos em al-guns Estados, e atravésdos quais a Revolução, detempos a tempos, reafir-,ma sua vitalidade, os ven-cidos e depostos de on-tem já teriam perdidocompletamente a perspec-tiva dos acontecimentos,crentes de que soou paraeles a hora de serrar decima, outra vez.

E' só vê-los e ouvi-los,pata entender os erros eequívocos em que labora-mos todos e que só po-dem. conduzir a erros eequívocos ainda maiores.Felizmente, de tempos atempos, um ato,- uma de-linição, ou uma palavraesclarecedora, vêm mos-tra. que a Revolução sefaz de morta, mas, na rea-lidade, ainda vive. A es-perança é que, nesses es*¦ren.(=ções, ainda que so-nolentos, mostra a forçanecessária e bastanteparn manter o inimigo àdistância e imobilizá-lono seu lugar. •

A Indonésia e a ONUMontegomery Bishop

LONDRES — A 1.» de mar-fo próximo a bandeira indoné-sia será urriada do lugar quectupa entre os pavilhões de 114outiw membros das Nações Uni-«las. na parte exterior do edi-fíòio da Organização, em NovaIor aue. Esta é, pelo. menos, aordem dada pelo presidente Su-«umo; muitos são, porém, os4tie acreditam que pelo bem daprôrria indonésia c também daprópria ONU .orno um todo,5u:ar_i> mude de opinião.

Quando, no começo do ano,anunciou êle qua a Indonésiadeixaria as Naçttes Unidas, hou-*e quem pensasse que tais pa-livras nada mais eram que umgtttc de ressentimento ou frus-tração, um impulso negativo quoO tempo se ertearregarie de apa-gw. A razão então alegada foia de que se opunha ao ingresso4a MaJásia, como membro não-pe.manentc. no Conselho de Se-gurairça. Todavia sabia bem Su-canto, há iá longo tempo, queaq. ela decisão da Assembléia se-ria levada à prática a 1.» dojaneiro e não obstante conhece-Ia, ->oucc ou nada -.z, nc sen-tido d* retardar o aconleci-moffl*_.

O anúncio do Presidente pa-recia ser meramente uma de-monstração do descontentamen-to de Sucarno, uma ameaça quetalvez não fôsse jamais levada a¦serio Afinal de contas, as Na-çõe- Unidas haviam no passadoajudado, de . forma concreta,àquele país asiático: primeiro:por ocasião de sua independén-cia, depois na resolução pací-iica da questão suscitada por Su-carno sobre a região da NovaGuiné Ocidental ou irian Oci-dental e, sobretudo, no desen-volvimento técnico ou ecorômi-co em vários campos dc alteres-

_ imediato para a Indonésia.Destarte, é óbvio que a Indo-nésia tem muito a perder e pra-ricamente nada a ganhar comsua separação da ONU.

Por outro lado, a declaraçãodo presidente Sucarno deve serapreciada dentro de um contêx-to em que estão euvolvidos inü-meros çutros acontecimentos.Durante vários mese. tem éleatacado, cada vez com maioracrimônia a organização mun-dial, qualificando-a de instru-mente do chamado "imperialis-mo ocidental", e inteiramentealheia iis necessidades das "no-

vas 'ruças emergentes", das quaiséle .Sucarno, se proclama lidere paladino. Ao mesmo tempo,o P.C. indonésio, favorável à li-nha ortodoxa de Pequim, veradando mostras de maior ativi-dade e dominação. E finalmen-te, a China Comunista vera.mostrando franco interesse emexercer influência cada vezmaior nas questões indonésiascom exclusão —• naturalmente—¦ da URSS.

A decisão do presidente Sn-carno às. retirar-se da ONU foiuma jogada audaciosa mas fria-mente calculada, destinada aobter o beneplácito dos comu-nistas indonésios e de Pequim.Ao mesmo tempo, era evidenteque Sucarno aspirava receber oaplausc e apoio dos países afro-asiáticos, bem como recair enisuas boas graças, já que elesforam unânimes na repulsa àsua aberta agressão contra a Ma-,lasia.

Ao que parece, Sucarno tra-cassou, até o momento, em seuspropósitos. O sccrelúrio-geraldas Nações Unidos, U Thant,pessoa extremamente respeitadapetos países africanos e asiáti-

cos — pediu-lhe para não levaravante a sua intenção de reu-rar-se da organização e recon-siderar sua decisão. O presiden-tt Nkrumah, de Gana, enviou-lh< uma 'mensagem especial, di-zendo que tal ação podia colo-car em perigo a eficácia da in-fluônciu e decantada solidarie-dade dos estados afro-asiáticos.C presidente Nasser, da Repú-blica Árabe Unida, e a sra. Ban-daranaike, primeiro-ministro doCeilâo, juntaram-se ao presiden-te Tito, da Iugoslávia, pedindo-lhe que revisse o problema. Aretirada da Indonésia da ONU,dizem eles, poderia colocar emsério perigo "a luta contra o co-lonialismo e a desigualdade".

O certo é que Sucarno, inten-cionalmcnte ou não, fêz surdoa estes argumonloSf e deu a ei.tender que somente atendia aos"conselhos" de Pequim. Apósurr pequeno atraso, ratificouoficialmente sua decisão de dei-xar as Nações Unidas, e decla-roi< que a Indonésia iria tam-bém deixar, se não todas, pelomenos grande parte das demaisagências especializadas da orga-nização. (BNS>

caldos, por tudo lastimáveis, de um estadode espírito anterior à revolução, quando ainflação descontrolada indicava a todos anecessidade de usufruir todo o possível numdia só, porque ninguém saberia, com certe-za,. do dia de amanhã. Nada justifica a per-manência dêsse estado de espírito. A infla-ção está controlada, e os aumentos, quandoocorrem, podem ser e são calculadamentep.evistos. Por isso, os lucros, de maneira al-guma, precisam ultrapassar, em nenhumacontingência presente, os limites do ra-z jável.

A segunda, e mais importante liçãoque devemos aprender dos episódios, é api esença do governo, atuante e vigorosa, emtodos acontecimentos que dizem respeitoao bem-estar do povo O governo optou,com clarividência, pela liberdade econômi-ca de produzir e de comerciar. Mas, queninguém se atreva a confundir essa liberdade,de todo sadia, com a licenciosidade de exp-orar, impunemente, o semelhante. A fôr-

ça revolucionária vive e está presente paraimpedir isso.

Reforma para valerNa substanciosa entre-

mta que concedeu a umvespertino da cidade, dei-xou claro o sr. HélioBeúrão que o propósitofundamental do GovêmoFederal, quando encami-nhor no próximo mês, uoCongresso, o projeto daReforma Administrativa,será operar a reforma damentalidade burocráticadominante entre nós, an-tes de promover a mu-dança pormenorizada dosmétodos de tiabulfio. Emoutras palavras, incutirno funcionalismo umanova maneira de encararas questões administrai!-vas, procedendo à revi-são, evolução ou altera-Ção de leis e regulamen-tos centralizadores e su-perados, como primeiropasso para a reestrutura-ção específica das repar-lições governamentais.

Assim é que o projetoprevê a transferência daautoridade executiva, dósórgãos de cúpula para osserviços mais em contatocom o povo; o planeja-mento em moldes demo-eróticos e despido de de*masias teóricas como aditadura dos organogra-mas e fiuxogramas; a fi-xação de certas ativida-des do Governo Federalem cada região do país;o desdobramento do Mi-

nistério da Viação emdois. Transportes e Lio-numicações; a criação de-jihitiva dos Ministérios-do Planejamento e do In-terior; a plena autoridadedo Executivo para regu-lar a organização internados sennços administra-tivos; etc.

Trata-se de itens nãosó concretos como efett»vãmente renovadores, nosentido de que não repe-tem as surradas deficiên-cias da administração pü-blica mas apontam solti-ções práticas para cadacaso, ajustadas à atualsituação do pais, o qualdispõe de um Govêmo —como declarou o entre-vistado — excepcional-mente aparelhado paralevar a cabo uma refor-ma dc base dessas pro-porções. Dispõe, êste, demeios para impedir o re-fardamento de mensagensdo Congresso, tem isen-ção para agir politica-mente, goza de àuiorída-de moral no seio dopovo.

Ninguém pense, comisso, que pianos tão am-biciosos e ao mesmotempo tão exeqüíveis te-rão todas as conseqttén-cias que deles se espe-ram, num único períodode Governo. A Revolu-ção no poder lançará asemente e cuidará doseu crescimento, que ossucessores terão de cul-tiyar ininterruptamente—- com mais facilidade esegurança, é claro, se pú-derem dispor de técnicosde competência e dò di-namismo do engenheiroHélio Beltrão.

Qfet Sede.^¦fc- "A'ctii_3 Kio Uranco 25 — Sobreloja

üíretoi Vice-Presidente;«lio Valvcrde.

JB&f Oiretoi Kcsponsavel:¦pr Prudente do Moraes, neto

<_W0_* Ger&ocfcs .............;... 43-98W<_W>4__ 43-9325«-ÍOI. Contabilidade .3-9325*3_4-S Publicidade 43-946643-39.. 43.y34,43.21043-9292 Kuvisüo .................. 43-560943-5539 Circulação 43-ÍJ77643-5574 Expediçfio 4.-877643..W Oficina 43-560943-S*_ Rfi Pública- 43-9090

-ícsiütacia ...............Vica-Prcsidêncla .... ....

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,as_i_iai_i_i_ t **":Trimestral ..,.,.. Cr$ 3.000,00Semestral ............. CrS 6.000,00-Semestral (outros paises) CrS 7.000.00

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D5ÁIQGO

CARSOCA

Cesário Marque,

O revoltado

Geraldinho é um revol-tado. Mora num aparta-mento bacana do Lebloné funcionário público,tem mamães rica e so ira-balha uma vez por anoquando é obrigado pelafamília a assistir missacm ação de graças pelaboa saúde do avô, que édono de uma fábrica decerveja. Entretanto, èlenão se conforma em soi*rico. Odeia o próprio "In.terlagos" que recebeu depresente no último Natal.Afirma quo usa calças"Lee" e camisas importa*das da Itália apenas co-mo método de acabarmais rapidamente com afortuna dos Rocha Ven*tura.

Acontece que o Geraldi-nho, como êle mesmoconta, passou a detestaro ambiente Falso das reu-niões familiares, a frivolidade da vida noturna deCopacabana e as burricesde seus amigos milioaá.rios, todos "ocos", semuada de concreto no pen-samento".

Por causa disso. reso.veu mudar de ambiente,viver a vida do povo, so*frei. com êle, entendé-loc, se possível, salvá-lo.Assim, todo sos dias en-tra no carro já mencio-nado e se dirige à gafiei-ra, a um ensaio de escoia de samba, ao "show""Opinião" (com ou semNara Leão), e até ao bo-tequim do Valdemar, naRua Benedito. Hipólito,onde, apesar de enfrentaruma zona perigosa, se cn-me um genial PRF4, isloé. um prato feito de 400cruzeiros.

Como homem que eivtende o povo e não temnenhum preconceito, aponto de namorar a Mar-garida — a empregada dovizinho — o bom Geral-dinho anda revoltado ecom muita razão, soltan-do seu protesto ern cadaesquina:

—¦ Branco no samba êdisparate. Tá cheio degente aí querendo fazer onome às custas das esco-las. As tradições do folclo-re mais puro e atuante doBrasil estão sendo detur*padas".

Geraldinho, que domin-go passado foi visto sam-bando ha quadra do Im*pério Serrano, está real*mente contrariado. Disse-ram a êle que há um mò-coque faz ginástica rít-mica pronto para desfi-lar na Portela. Há tam-bém um refrigerado bai-latino americano ensaiar.do na mesma escola.Aquelas moças que rebo-Iam na TV-Excélsior tam-bém vão na onda. O Evan-dro Castro Lima foi con-viciado para ser destaqueno Império. O Salgueirochamou a Marta Rocha.E vai por aí.

Cá entre nós, se o Ge-raidinho nâo fosse tSòchato, era fácil saber queêle tem razão. De minuetoem minueto a Bibi daMangueira enche o papo.

?X

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Sábado, 6 fie Wtrmfco cte 1W6 — DC — 5

TRE DÁ S, PAULO OK PARA ELEIÇÕESGUANABARA

Eleições de 65:Lacerda recua

Observadores políticos estão vendo como umrecuo do governador Carlos Lacerda, às suas re-centes declarações, ao regressar da Bahia, sôbre arealização de eleições populares em onze Estadosdo Brasil.

Embora tenha mantido sua posição, como can-didato à Presidência da República em 1966, di-cendo que partirá para a campanha e pregaçãodo pleito eleitoral, afirmando convictamente que"vai haver eleição em 66", o Governador do Es-tado esquivou-se de comentar o problema desubstituição dos onze Governadores, dizendo nãopoder entrar no mérito da questão por ser dire-tamente interessado no assunto e o seu própriomandato estar em causa.

Entretanto, acontece o seguinte: 1) — o Go-vernador não é pessoa de se manter calado sô-bre assuntos políticos, esteja ou não a sua pes-soa em causa. A não ser que, estrategicamente,não lhe interesse, dificilmente êle se omite; 2)_ o problema das eleições para Presidente aaRepública também diz, diretamente, sôbre a suapessoa e o sr. Carlos Lacerda não se omite nem"deixa de entrar.no mérito da questão".

O certo mesmo é que o Governador da Gua-nabara já foi informado de que o adiamento daseleições estaduais de 1965 é fato consumado noscírculos do Palácio Alvorada e que voltar ao as-sunto é "pregar prego sem estôpa". Daí o seusúbito constrangimento em tocar no problema.

Todos estão lembrados da afirmação do sr.Carlos Lacerda de que, além do dia 5 de dezem-bro, data em que expira o seu mandato, nâopretende ficar nem mais um dia no Guanabara.Agora, o candidato à Presidência tem o cuidadode não repetir a frase1.

Acresce ainda que o sr. Célio Borja, Secre-tário do Governo, homem de confiança e do bois.»do Governador, uma espécie de amplifieador queieproduz perfeitamente a voz do dono, tem repe-tido para quem quiser ouvir e agora declarou areportagem do DC que é favorável às eleições emtodos os Estados, com exceção da Guanabara, eque o mandato do atual Governador deve ir até1967.

Ocorre que o Governador já foi alertado pelosseus assessores que eleição na Guanabara signl-ficará uma derrota certa. Partir para ela é sul-cidar-se E uma derrota para CL, justamenteno Estado que êle administrou durante cincoanos, significa um pesado baque no seu prestigioeleitoral.

Um outro aspecto que já foi examinado pelosseus Secretários é que, perdendo o Governo daGuanabara, o candidato ao Palácio Alvorada te-ria desmantelada sua mais potente maquina elei-toral, e êsse é um risco que nao se pode correr.

Finalmente, existe ainda o problema do com-Blefe "esvaziamento" do Governador, que ficaria,praticamente, àtôa durante um ano todo, semGoverno, sem posição oficial para opmar.

Tudo isso foi medido e pesado direitinho, deforma que o Governador, com referência as elei-cões de 1965, "deixará o barco correr", trabalhan-do, através dos seus assessores, pela sua nao-realização.

Expurgo na GBO Governo na Guanabara está elaborando

um verdadeiro expurgo em seus quadros adminis-trativos. Há poucos dias noticiamos a queda doSecretário de Justiça, sr. Alcino Salazar, cujaretirada do panorama governamental havia sidoprevisto pelo DC, há mais de vinte dias. Um ou-tro que já foi demitido é o prefeitinho de Jaca-repaguá, recentemente incluído entre as escanda-losas 623 nomeações ilegais para a AssembléiaLegislativa.

Outro que está na alça de mira do Governo,para ser expurgado, é o sr. Brito Cunha, Secre-tário de Saúde e presidente da SUSEME. A situa-ção do sr. Brito Cunha ficou insustentável, prin-clpalmente depois que o 1.° Secretário da Assem-bléia, deputado Antônio Luvisaro, solicitou aber-tura de um IPM para apurar irregularidades na-quela autarquia. Os escândalos da administra-ção Brito Cunha chegaram a tal ponto que eieterá de ser afastado.

Quem deve acompanhar o sr. Brito Cunha eser também expurgado é o atual Secretario deAdministração, sr. Pires Leal, cuja saída, segundofontes do Palácio Guanabara,, é apenas questãode dias.

Negrão e RafaelAmigos comuns do sr. Negrão de Lima, ex-

prefeito do Distrito Federal e .lo vice-governadorRafael de Almeida Magalhães, estão procurandorealizar um encontro entre os dois candidatos aoGoverno do Estado. O sr. Negrão de Lima já semanifestou favorável à idéia, não fazendo qual-quer restrição. A propósito, se se realizarem aseleições na Guanabara, os dois candidatos deve-rão manter uma campanha eleitoral de alto nívele de um respeito mútuo até então desconhecidono Estado.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo informou,

ontem, que está tudo pronto para as eleições municipais

marcadas para o dia j21 de março próximo, e que o gover-

nador Ademar de Barros reafirma que serão realizadas, a

despeito de todas as indicações em contrário na esfera militar

e nos meios políticos ligados ao governo revolucionário. Na

Guanabara, embora o governador Lacerda pareça confor-

mar-se com a não realização de eleições de outubro dêste

ano, para concentrar seu fogo na luta pelas eleições presi-denciais de 66, emissários dos srs. Negrão de Lima e Rafae*

de Almeida Magalhães pens am promover um encontro en-

tre os dois candidatos à sucessão na Guanabara, para uma"entente cordiale": a campanha eleitoral na Guanabara,

numa resposta à invocação de possíveis discórdias para jus-tificar seu adiamento, será colocada pelos candidatos em

plano elevado. Em Minas, a certeza de que a solução para a

pretendida coincidência de mandatos não mais será conse-

guida com a prorrogação, levou o governador Magalhães

Pinto a pensar na modificação do seu ponto de vista: o go-vemador pretende recuar a tempo para não deixar parecer

que a sua tese é que foi vencida.

BRASÍLIA

SAO PAULO

Ademar exigepleitos estaduais

Profunda repercussão continua tendo o pronun*ciamento do governador Ademat de Barros, feitosolenemente numa reunião oficial de seu secreta-

riado, em torno das eleições de 1965. O governadornão apenas exige que o pleito paulistano de marçoseja realizado, mas também declara indispensávela realização, êste ano, de eleições em 11 Estados e,

em 1966, eleição, direta e livre, do sucessor do maré-chal Castelo. Os observadores assinalam que, emassunto de tanta gravidade, jamais o sr. Ademar deBarros blefa e lembra os seus pronunciamentos de1964, anteriores à queda do sr. João Goulart. Pedin-do um voto de confiança aos seus secretários, "nesta

hora terrível", o governador teria se dirigido ao povopaulista, com o qual espera contai. O que terá que-rido dizer í) governador — indagam os observadores

quando, após conferenciar com o presidente daRepública, publicamente diverge de sua opinião e

passa a pedir eleições, afirmando que é um civilis-ta que está quase sozinho, mas que enfrentará aluta custe o que custar? Ou quando declarou enfà-ticamente: "Guardem esta data de 4 de fevereiro,porque daqui por diante tudo poderá acontecer ?Há intensa expectativa em toda a cidade e rumorde um pacto a ser firmado por todos os partidos,exceção da UDN, em favor ra realização do pleito.

PAB destruídaPela manhã de ontem, patruilia mista da Aero-

náutica e Marinha, comandadas pelo brigadeiroCarlos Alberto Huet de Oliveira e comandante MeloSousa, acompanhada pelo promotor militar DurvalMoura Araújo, realizaram uma diligencia na sededa PAB (Patrulha Auxiliar Brasileira) e dissolve-ram a "Milícia Particular" que linha como coman-dante um general-de-divisão da reserva. Informa-seaue foram apreendidos, além de armas, planos deguerra e sabotagem. Há quem ligue o episódio coma fala horas antes, do governador presidente nono-rário da PAB.

Tudo pronto:- eleiçãoO Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo in-

formou que está tudo pronto para as eleições muni-cipais de 21 de março próximo. Nove candidatos aprefeitos estão registrados devidamente bem comooito candidatos a vice-prefeito. As chapas únicas iaestão sendo confeccionadas na Imprensa Oficial

MINAS GERAIS

Magalhães nãoserá prorrogado

E' bem possível que o governador MagalhãesPinto venha a modificar, nos próximos dias, seuspontos-de-vista com relação ao discutido problemada prorrogação de mandatos para efeito de coin-cidência geral em 1966. Isso porque a pesquisa rea-lizada nos últimos dias em Brasília por deputadosfederais que integram seu esquema político, de-monstrou dé modo claro que muito dificilmente sai-rá vitoriosa a tese da prorrogação pura e simples,não obstante estar definitivamente decidido que -não haverá mesmo eleições êste ano. Êste ponto,aliás, segundo informaram ao governador os relê-

ridos parlamentares, é pacífico e há quase unânimi-dade de opiniões em todos os setores, poljíicos emilitares, no governo e até mesmo no Congressosôbre o assunto. O que procuram agora as ForçasRevolucionárias é o estabelecimento da fórmula aeevitar-se as eleições sem se chegar à prorrogaçãocompulsória dos mandatos. Magalhães, que ]á con-tava como certa a sua prorrogação, com o que uieestaria assegurada a efetivação do acordo comoPR iá pensa seriamente em reformular sua posição,a fim de impedir que o desenrolar dos acontecimen-tos no sentido de uma outra solução nao apareçaaos olhos do povo como uma derrota para a teseque vinha sustentando, até então, com tanta veemen-cia. Não será, pois, de estranhar-se, que a partirdos próximos dias venha o governador de Minas acomportar-se de modo diferente no encammhamen-to de uma solução para a matéria. O relatório quelhe fizeram não lhe permitirá outra alternativa.

Cúpula "esfria" NegrãoO sr. Jair Negrão de Lima foi ontem "esfria*

do" em seus impulsos de levar à Justiça a cassaçãoe posterior renovação do seu mandato de vice-pre-feito de Belo Horizonte, na manobra que permitiua eleição do sr. Osvaldo Pieruccetti como sucessordo prefeito Jorse Carone Filho. Os. "cartolas deseu partido, o PSD. aconselharam-no a esquecer-sedo episódio e ficar quieto, pois qualquer providen-cia sua naquele sentido só serviria para fortalecera posição de Carone. que com muito mais razãopoderia pleitear sua volta à Prefeitura. Além disso,argumentam os ma.orais pessedistas. mesmo ga-nhando na Justiça, seria muito difícil e problema-tica sua posse como prefeito, pois o dispositivo quesustenta Pieruccetti é bastante poderoso c certamen-te não concordará com outra solução que napa»centrada para o problema. Sem o apoio dci PSD, qu-~ontem lhe foi virtualmente negado. Jair Negrão deLima não tem mais condições de lutar em defesado seu mandato, não lhe. restando outro recurso se-não calar-se è conformar-se com a situação.

Mouritônio Meira

Líderes estão emdesacordo: eleições

BRASÍLIA — Prorrogação da mandatos, inter- ,venção ou eleição indireta eis as teses que. con-tinuam no primeiro plano das discussões I^Hgg*.em busca de unia preferência dos dirigentes pai ti-dáriós e do governo, para evitar as eleições de ou-tubro em 11 Estados nos quais estão marcadas.

A tendência declarada de amplos setores é pe-Ia eleição indireta dos novos governadores paraevitar que condições adversas à tranqüilidade dopaís possam criar problemas insanáveis para a elei- ¦

ção fundamental - que é a de ^«Mf»;pública e de renovação do parlamento, em 1966.Para essa eleição indireta, seria fixado um quo- ,rum de dois terços de votos positivos, o «P«* **gundo entendimento quase geral f o -^jBg&Pgg isibilidade - ou quase necessidade -

,df.«f fe££entendimento dos partidos, o que .produziria a eleição de um "governo de entendimento .

A novidade no campo do adiamento das elei-ções de outubro, problema considerado pacifico —menos para uma pequena minoria dentro do *-on- -

gresso, que ainda crê em eleições diretas — toi apresença ostensiva do senador Benedito Valadares,nas conversas com os líderes Pedro Aleixo, FihntoMuller, Martins Rodrigues e com o primeiro secre-tário da Câmara, sr. José Bonifácio. O senador mi-neiro, embora declare, nas suas conversas mdivi*duais, que é favorável às eleições Indiretas paraescolha do.s governadores, não consegue esconder oseu verdadeiro propósito: o da intervenção pura esimplesmente,— tese, aliás, do declarado porta-voz da revolução no Congresso, sr. Costa Cavalcanti.

Para os líderes partidários, o ideal — perse-guido nas conversações com o presidente CasteloBranco — é que o governo envie mensagem ao Con-gresso sôbre o assunto para efeito de quorum fa-cilitado e de prazos de tramitarão. O presidenteCastelo Branco, segundo informações do senadorFilinto Muller, líder do-PSD no Senado, está aprocura de uma solução e tem conversado cornoslíderes partidários. Ó presidente se declara indife-rente às teses mas insiste em que seu único ob.ie-tivo é assegurar a paz e a tranoüilidade ao país.E' lembrado que foi o próprio Congresso quemprorrogou o mandato do presidente da República,por não ver clima propício a um pleito em outu-bro de caráter presidencial. E us eleições nos^ 11Estados não teriam importância menor, sob êsseaspecto. Entretanto, o presidente Castelo Brancoressalva que está pronto .para fazer acatar uma de-cisão do Congresso, qualquer que ela venha a ser.

As lideranças do governo e PSD, na Câmara eSenado, estão divididas sôbre a matéria. Na Cama-ra, os srs. Pedro Aieixo e Martins Rodrigues são.intransigentemente favoráveis às eleições diretas,enquanto no Senado os líderes Daniel Krieger e,Filinto Muller não escondem o ponto de vista co-,mum em favor da eleição indireta. Para o líder Fi-linto Muller o que é imposível, por antidemocrático,é a intervenção. "O importante — disse — é quehaja eleições presidenciais em 65. para que a ae-mocracia nã o sofra qualquer hiato. A falta de elei-ções êste ano em nada afetaria r> democracia . Va-ra o senador, o assunto é muito mais de interessedo.s partidos do que mesmo do presidente da Re-pública

Mazzilli até o íimO deputado Ranieri Mazzilli atirou um jato

d'água fria na possibilidade de retirar, f ntamentecom o sr. Perachi Barcelos sua candidatura à pre-sidência da Câmara Federal, em favor de um terceiro nome, ao declarar, firmemente^ »» "*didatura será postulada dentro dc> PSD dequa^quer maneira". Ao mesmo tempo, entretanto o

parlamentar paulista afirmou í»6,;™ c^a^£der dentro de seu partido, nao lutara pd.^g:dência no plenário da Câmara Federal, ao contrark» do íue já há algum tempo declarou seu. adversário, oq sr. Perachi Barcelos.. Quando, se.tentouque, por ocasião de sua primeira eleição,o ».»«iilli perdeu no partido e ganhou em Plenano odeputado bandeirante observou que na época asituação era outra. "A decisão. par idana de então-lembrou -foi ^orad^e^a^eju^tnmos anseios partidários. Hoje nao ha condições de serlaborada no mesmo sentido', '

Por sua vez, o sr. Perachi BarceK»- que semostra cada vez mais animado com a W^hdadede ser eleito presidente da Câmara - fazia duas

: afirmaçõe^ y.y^ ^ q ^.^ ^iro de

Farias esteja desinteressado de sua candidatura o

presidência da Câmara, por motivo d| o-parlamen-tar gaúcho se apresentar como =™dldnf° d*Xvolução e com isso, afrontar o PSD. Diz o paria

' mentar gaúcho que em nenhum momento se apre-sentou como candidato da Revolução Sou candidato que tem simpatias da Revolução e do gov*-™°revolucionário — disse — mas nao tenho PTOf-f£ção alguma para me apresentar como candidatorevolucionário, a despeito de minha condição de re-vo "^onano^

um telefònema ao deputado PauloSarazate em que êste desmentia noticias; pub ca-das por jornais do Rio. de que f <*»*£gg$do a retirada das candidaturas Mazzilli e Perachi,em favor de um "tertius". '

Pedia o sr. Sarazate que seu desmentido tossedado com veemência.

EM SÃO PAULOEmbora não vendo motivos para que

o pleito da capital paulista possa ser con-siderado um julgamento da Revolução, oministro Mílton Campos admitiu ontemque o episódio constituiu-se em um testepara a unidade política dos participantesdo movimento de 31 de março. E que esseteste não apresenta bons resultados, _ poiselementos identificados com a Revolução sedistribuem por candidaturas diversas.

Evidenciou-se, no entender do ministroda Justiça, a dificuldade com que os i*-*vom-cionárlos se deparam para se unir no pro-cesso político e eleitoral. E se o pleito dacapital paulista fôr uma boa amostragem,a Revolução terá pela frente em âmbito na-clonal, mn grande problema a resolver — ode buscar seu próprio desdobramento atra-vés de caminhos normais para cujo êxitoseria necessário que trouxesse unidas assuas forcas.

Não 'constituindo,

portanto um perigopara a Revolução, não vê o sr. Milton Cam-nos razão nara que sp tente evitar êste piei-to paulista. O Governo não teria dificulda-

de em fazê-lo, utilizando-se dos meios pre-vistos na própria Constituição vigente, en-tre os quais a consideração de "zona mili-tar", -jaracterizando-se ali um perigo à se-gurança nacional, suspendendo-se imediata-mente qualquer atividade eleitoral — e nes-te sentido há até um parecer do juristaVicente Rau.

Tampão é tendência dominanteO ministro da Justiça não

"esta conven-cido, no entanto, de que haja qualquer pe-rigo de realce na eleição da capital pau-lista, pois os excessos observados na cam-panha estão sendo disciplinados pelo próprioTribunal Eleitoral do Estado.

O ministro informou que o presidenteaté êste instante não se definiu por qual-quer das soluções propostas para a colncí-dência dos mandatos. A êsse respeito, acres-centou as seguintes informações:

1. Pessoalmente é favorável à realiza-ção de eleições diretas, mas observa que taltendência tem merecido apoiamentos cada

vez mais reduzidos e não é provável queprevaleça;

2. A solueão da prorrogação dos man-datos, que a princípio era a preferida pelopresidente, vem merecendo algumas restrl-ções, embora conte ainda com muitos adep-tos;

8. A hipótese da eleição indireta paramandato de um ano, com quorum de 2/3parece ser uma tendência forte, que podovir a prevalecer. Caso não seja atingido oquorum, o govetnador passa a ser nomeadopelo presidente, com aprovação do Senado;

4. O presidente somente deverá enviarmensagem à Câmara sôbre assunto, depuisde instalada a sessão legislativa normal,isto é, em-marco.

5. Certamente, dentre as hipóteses emestudo, o presidente se fixará em uma só,afastando a alternativa de se oferecer asassembléias legislativas várias opções.

Presidência da CâmaraO ministro da Justiça está informado que

o presidente da República não se engajara

em qualquer candidatura para a presidênciada Câmara. No seu ver pessoal, aliás, a in-terferência do poder Executivo no problema,em anos anteriores, muita3 vezes foi contra-producente.

Lei das incompatibilidadesO sr. Mílton Campos confirmou que en*

tre os projetos constantes da reforma políti*ca a que o governo se dedica, há um propôs-to pelo TSE que reedita a Lei das Inelegibi-dades: Isto é: através de projeto de lei serãocapitulados mais algum casos de inelegibili-^dades. Já a Constituição estabelece — porexemplo: presidente da República e governa-dores não podem candidatar-se sem abando*nar o posto alguns meses antes. Outros car-"os no entanto, foram esquecidos no textoconstitucional e serão abordados em lei ordi-nária como, por .exemplo: diretor do Bancodo Brasil, diretor do SAMDU, etc, etc,

Chineses e angoland4 ministro.da Justiça deu duas informa-

ções esclarecedoras. ...".1 — Quanto ao estudante angolano que.,

s e encontra preso, esclareceu que não se co-sita de sua extradição e sim da expulsão dopaís sendo-lhe facultado escolher o destino..Revelou que, ao contrário do que tem sido,noticiado Portugal não pediu sua extradi-ção. Seu destino provável será Garla ou Se-negai, países que já se ofereceram para re-ccbô**lo

2 — Quztnto aos chineses: há uma lei doEstado Novo que permite a expulsão do paísde pessoas, mesmo durante o processo aejulgamento — e os chineses ainda não foramjulgados em última instância O opinião doministro é no sentido de que eles devem serexpulsos, imediatamente, com base nessa lei.No entanto, há quem sustente que tal textolegal não é coerente com è Constituição vi-gente. A prevalecer tal hipótese teremos deesperar o julgamento e. se forem condenados,deverão ser indultados e expulsos; se foreminocentados, serão igualmente expulsos.

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f ^ DC — Sãbe-lo, * «to torex-etot «fe 194»

Fatos do Tempo Caio Túlio César VieiraTV Reinaldo lardim

m

A tragédia dos 'barnabes9Há uma ciasse, neste país, que è

obrigada a desempenhar uma tarefa se-melhante ao do gigante Atlas: suportanos ombros a classe rica e abastada,tendo sobre os pés a legião dos miserá-veis, dos desamparados, dos desválidos.E' a dos funcionários públicos, a classemédia, aquela que tem o dever de man-ter e ostentar uma vida digna, de edu-car a família, de usar calçado, gravata« vestir-se com decência — mas nãodispõe dos recursos para manter essetrem-de-vida, que se alimenta mal e con-duz a existência pelos caminhos do de-sespéio, atenuado por esperança» qu?jamais chegam a concretizar-se.

*'*.*

O més de janeiro, para eles, é o da.miséria sem solução. Recebendo noprincípio de dezembro os seus venci-mentos, gastam-no totalmente nas ne-cessidades da vida e nas compras quelhes proporcionam algum prazer nasfestas de Natal c fim de ano. Depois,sobrevêm os duros e longos dias defalta de dinheiro, até para a alimenta-ção e o transporte, O seu pagamentoatrasa-se é, sobre o de janeiro que sefindou, ainda subsistem dúvidas se seráou não efetuado nos próximos dias.

UM DRAMA DOLOROSO — Para in-formar-se sobre esse premente assunto,o colunista procurou o professor. Osval-do Quinsan, diretor-geral da Fazenda.Sempre atento e disposto a prestar in-formações, o prestigioso economistaadiantou que o pagamento do funciona-Jismo federal será iniciado ria próximasegunda-feira, com os fundos à disposi-ção dos bancos referentes ao. l.0 dia útil.B, consecutivamente, será feita a mes*jna operação nos dias que se seguirem,até completar-se o pagamento total. Ex-

I plicou o professor Quinsan que ò atra-so do pagamento de janeiro é normal.

am conseqüência das numerosas provi-dêneias burocráticas que são indispen-sáveis e que o novo sistema de contasindividuais nos bancos tornou .esse atra-so ainda mais explicável e tolerável. Arotina dos pagamentos será retomada,entretanto, e a partir de março serãoeles processados sem atraso.

SOO MIL DESESPERADOS — Notranscorrer da palestra que mantevecom o colunista, o diretor-geral da Fa-vcenda teceu comentários sumamente in-teressantes sobre os problemas finan-ceiros do funcionalismo público federal.O quadro atual compõe-se de 500 milfuncionários, em todo o país. Desses,apenas 100 mil percebem vencimentosque variam de Cr$ 100 a Cr$ 300 mil. Osdemais 400 mil recebem apenas Cr$ 100mil, mensalmente, e são justamente osque mantêm famílias mais numerosas.Reconhece o professor Quinsan que,sem o 13.° salário e sem outros meiosde vida, o funcionalismo federal se en-contra realmente em situação muitopior do que a maioria dos operários,que têm vantagens e aumentos periódi-cos de seus salários. Informou aindaque sua Diretoria "é a esquina do sofri-mento, trabalho Ixirçado, dos casos pes-soais, da miséria humana". Revelou-meque sua Diretoria tem o controle de qua-tro mil órgãos, seis mil chefias, 38 milfuncionários, além das diretorias da Re-ceifa e da Despesa e do Patrimônio daUnião. Mas sente-se êle satisfeito pór es-lar procurando servir ao país, sobretu-do sob a direção de um governo auste-ro, respeitado c que tanto está se esfor-çando para sanear o país, em todos osseus setores.

"O valor de um homem mede-se peloseu querer, não pelo seu saber." —(Herbert)

— Antônio Bento-Tli LCd

Valorizados os retratos de PicassoContinuam a subir incessantemente os

$íeços dos quadros de Picasso, inclusive doswetratos, por êle pintados antes da criação docubismo. Segundo um despacho da ANSA, pro«dente de. Barcelona, o "Retrato da Senhorarie Soler". uma tela a óleo feita pelo artista,«os primeiros anos do século, foi adquiridawecentemente pelo governo do Estado de Ba*"«era por 15 milhões de pesetas (tu» qwarl*¦dic um milhão de dólares). Q quadro fora veu-aido, antes da Primeira Guerra Mundial, a«m mercador francos pela quantia de 500 pe-•etas, importância que nem chegou a ser paga.

Picasso pintou o quadro em 1903 para afamília Pons' Soler, a qual estava ligado porüaços de amizade. '

! Segundo um membro da «tenda, família,!Picasso, na mesma época, ainda pintou dois

quadros a óleo para eles, è que, atualmente»*« encontrariam um em Moscou e outro enr

üège, respectivamente.

.Não deixa de. ser curiosa observar que ai-

guns desses retratos antigos do mestre moder-ito são comprados hoje por preços mais ele-

vados do que as suas próprias nalunezas-mor*tas da fase cubista, ou outras telas, peíteu-«entes a fases diversas da sua carreira artís-

tica. Enquanto isso ocorre na Europa, no

Brasil os retratos feitos pelos nossos principais

pintores nao alcançam as mesmas cotações

atribuídas aos outros quadros desses mesmos,

artistas.

JZssa é uma das limitações injustificáveis

do nosso mercado artístico, que ainda obedece

a velhos preconceitos estéticos, desaparecidos*,desde muitos anos- no Velho Mundo. Espera*

mos que também desapareçam no Brasil, poi»

constituem insuportável -anacronismo.

Deverá encerrar-se no fim da próxima st*

imana, no Museu de Arte Moderna do Rio d«

Janeiro, o I Salão Esso de Artistas Jovens.O MAM vem enriquecer o seu acervo, coro

«sti dos valiosos quadros expostos na mostra

do M. Barre. 6 próprio artista espontânea-

mente ofereceu « sua tela s*o nosso Museu,

wm mèi &¦'•* , * <-f 1? ¦** #%,siisehmkií«í'& ^ «. ¦¦, < y,••3*3*11 H^^i^v-^âíflKí^ í^***»^^1i^i Bh9hr'''

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' laFflnuIflB'bM^É^1éí*é"Les imptorantes", áo escultor francês Fran-çois Brochei, peça em carvalho policromaâo

— Fala, MartaMaria Alencar, gravadora, ilustrado-

da do Globo, uma possível vedora detelevisão, se a televisão tivesse algumacoisa digna de ser vista por pessoas ln-teligentes.

Já compareceu a diversos programassendo entrevistada e confessa que a ini-bicão tomou conta de si.

"Acredito que a falta de tato dosentrevistadores, a ausência de ensaio,as perguntas debilóides e sem propósi-to tenham sido o motivo dessa inibição,além da desordem de dezenas de pessoasgesticulando ao redor da vítima, comose a casa estivesse pegando fogo.

A inibição desapareceu numa entre-vista feita pela Maria Lúcia Soares noprograma Rio Feminino (TV-Rio) devi-do à disciplina do programa e às per-guntas adequadas.

Geralmente o entrevistador nemsabe direito quem a gente é, forma umaidéia errada e superficial a nosso res-peito. Fazem perguntas baseadas nessf.idéia errada.

Em lugar de inventar elogios, queacabam por constranger o entrevistado,eles deveriam procurar saber quem es-tão entrevistando, obter dados sobre asatividades, a capacidade profissional, astendências e influências. Assim as per-guntas seriam mais objetivas.

Você lembra de um programa deentrevistas da Excélsior? As perguntaseram feitas pelo Sargentelli e a TeresaMendes fazia os comerciais. Havia umaespécie de platéia com cadeiras espa-lhadas c o pessoal ficava bem à vonta-de. As'perguntas eram formuladas cor-retamente e dentro da especialidade decada entrevistado.

Se eu gostaria de trabalhar em te-levisão? Eu trabalho para a TV-Rio.Rio Feminino. Faço desenhos ilustrati-vos. Faço também "slides" para outrosprogramas. Sou desenhista da "Focus",agência especializada em programas detv e publicidade.

Escolas especializadas evitariam aimprovisão e poderiam contribuir paradar à televisão brasileira maior cate-goria.

Hoje na TV10,0012,00 •12,15

12.30 •12.5013.2013,30

14,00

14,3015.3016,1516,3010.4017,00

17,15 ¦17,30

17,45

«,0018,25

18.3018,3218,4019,00

19,0519,2519.3019,40

19,55

19,5820,00

30,0520,1520,35

20,5521,0031,05

21.2a21,3021,5022,0022,1522,30

22,40

23,4334.00

Grande Ginkana — C-Í3Crônica de Teatro •— C-6Atualidades Esportivas —C-13-.Reprise .de Show — 0-2Desenhos — C-C-Atualidades — C13Eunriy Man — C-2AP Show — C-6«Show» — C-13Sessão das Duos — C-2Tele Turf — CM)-- Sessão de Sábado — C-13Quem Quiser Que ConteOutra ¦— C-2Carnaval é no 13 — C-13Aí Vem o Circo — C-2As Grandes Lutas — C-SRevelações Lula — C-13¦ Gladvs e Seus Bichinhos C-2C-2Desenhos — C-eBanibinò Para a Fortuna— C-2Hoje 6 dia de Rock —

C-13Circo — C-6Slwvrainho Kellogg's —-

C-13Festival de Cinema — C-2Papal Sabe Nada — C-13Filme — C-6Novela — C-2 ,Erontex da Sorte — C-13Show Para Milhões — C-9Jornal da Cidade — C-2Plantão Policial — C-33Novela — C-2TV • Rio Noticias — C-13Diário de Um Repórter —C-6Carnaval — C-13My Fair Show — C-2

I— Repórter Esso — C-eNeuci a Estrelinha Solltá-ria — C-9Os Fliixstoaes ~ C-6Silhueta — C-9O Fugitivo — filme — C-13Bonanza — filme— C-6Novela — C-2

~ Cantinho da Saudade —C-9Novela — O Direito dc

Nascer — C-13Show Internacional — C-2Jò Show — C-13LIgia Freitas — C-6Carnaval Brahma — C-13Dois no Ring — C-2

~ Por Trás da Noticia — C-6Seleção Internacional deFilme — C-8Grande Teatro — C-13Teatro de Comédia —C-6Longa Metragem — C-13Cinema, de Arte — C-2

Dom Quixote Napoleão Moniz Freire

AlienadasO prêmio "Louis-Delluc" que está

para o cinema assim como o prêmio"Goncourt" está para a literatura, naFrança, foi ganho pelo filme "Le Bo-nheur" da esposa do Jacques Deny,Agnès Varda, que já o abiscoitara noano passado com "Les Paraplouies deChcrbourg". "Le Bonheur" obteve oitovotos contra cinco dados a "Une.FemmeMariée" de Jean-Luc Goddard e um da-do a "La Vielle Dame Indigne" de RenéAlio. "Le Bonheur" é o quarto filme déAgnès.

if íí *

Concorridissimo o casamento, on-tem, na N. S. do Bonsucesso, da Suza-riinha Bouças Velloso com o Pedro Pau-lo Lomba. Só os padrinhos quasi lota-vam a igreja: Carlos Lacerda c donaLetícia, Malu e Celso Rocha Miranda,Renato Siqueira, Ivaní Bouças, LéliaLomba, Victor Bouças, Carol Veloso,Salvador Pinto, João Rui e Yeda Medei-ros, Iolanda Bouças Monteneir.ro e Oya-ma Teixeira.

-.-(*E por falar cm Carlos Lacerda, um

dos três quadros que êle pintou comoterapia nas suas férias baianas, serácapa de "0 Cruzeiro".* *

E por falar em teatro, Jean Piat eGeneviève Casile, da "Comédie Françai-

RIO noite e diá

se" tiveram vinte-e-trés chamadas à ce-na, em Genebra, depois do "Cyraüò deBergerac", fato sem precedentes na his-tória do Grand Théâtre de Gênève. Emmarço vão representar Moliòre. Mussete Marivaux, no Egito.

Chegou ontem ao Rio o marido dafamosa bailarina Moira Shearer, o bri-tanicíssirno Ludovic Kennedy, tambémfamoso escritor e homem de televisão,autor dc "Sub-Lieutenant", "Nelson'sBand of Brothers", "One Mans Meat"e da "Murder Story" (peça). Êle foi damarinha durante a guerra, foi alta pa-tenta na Terra Nova, faz política e épresidente de uma porção de ligas enâo-sei-mais-o-que. Dia 9 vai pra Brasi--lia e depois pra São Paulo.

¦* * *

E pra terminar, vem aquela históriadas duas galinhas que se encontraramnuma das alamedas do galinheiro,cheias de embrulhos e scicolas e paço-tes, pois vinham das compras. Conver-saram, conversaram, c depois uma per-guntou pra outra: "— E como vão asmeninas?". "— Meeeninas'1 Já estãopondo!..."

E por hoje é só.

Místei Eco

Gisela é o grande espetáculoA Carlos Machado parece ter sido

imposta a obrigação de realizar sempre"o seu melhor espetáculo". Muita culpadessa teoria cabe ao próprio produtorse, por interesse publicitário, quandode uma estréia costumava apregoar seressa o maior espetáculo de sua vida e oúltimo também ("o canto de cisne", co-mo escreveu um colunista). Carlos Ma-chado ;a quem os ditirambos do QuartoCentenário ainda não fizeram justiça,adotara, cin sua longa carreira de pro-dutor, uma fórmula única de "shows",caracterizada pelas célebres "mulheresdo Machado". Em "Teu Cabelo NãoNega", essa fórmula já começou a sofrermodificações embora o público não otenha percebido, enlevado que estavapela música absorvente de LamartineBabo e sob o impacto emocional do fale-cimento do grande compositor.

"Rio de Quatrocentos Janeiros" é aobra mais séria de Carlos Machado. Sé-ria no sentido de respeitabilidade do seuroteiro e da sua estfutura, nos quais seprocura, e consegue, homenagear osquatro séculos do Rio. Dividido em duaspartes distintas, a parte histórica porcerto viria a sofrer restrições, principal-mente de que mvai à boate fofocar poli-tica, bolinar a mulher do próximo ousimplesmente encher a cara. A parte

histórica do "show" do Copacabana ébem feita e bem'pesquisada. A sua rea-lização em certos instantes beira àmonotonia mas a ela não chega, pelocuidado do não aprofundamento dassituações, o que resultaria em irrecorri-vel chatice. E essa espécie de frieza, queé bela, romântica e sentimental, servede preparação k linha ascensional rítmi-ca do espetáculo. Poderia ser menos len-ta, é certo, mas há'que se compreendertambém as exigências técnicas dós basti-dores forçando a obrigatoriedade de ce-nas endie-tempo. Mas o diabo mesmo éa ignorância histórica do respeitável pú-blico, do que seria de bom alvitre que oprograma do espetáculo explicasse cmpoucas palavras o que cada quadro his-tórico representa, também era inglêsporque como está o turista não vai en-tender bulúfas. Quem sabe, por exem-pio, que aquele lundu cantado por Fer-nando Lébeis é da autoria de Pedro I ?

À segunda parte carece de maiorênfase. O crescendo rítmico do roteirosofre solução de continuidade e a mimparece que isso se deva, principalmen-té, à economia das músicas. O quadrodas escolas de samba chega a ser tortu-rante. Ameaça com sambas de excelen-te qualidade mas só nos dá uma peque-nina amostra, deixando-nos com águana boca. Mas, se o.espetáculo uão crês-ce no ritmo que seria desejado, aindaassim vai ao final apoteótico — onde asmúsicas também não contagiam o públi-co porque são muito rápidas — com amarca de unia realização da mais altacategoria.

A estrela, a grande e luminosa ei*-trêla de "Rio de Quatrocentos Janeiros",

não cs Lá no paicu, em pessoa. Estão asua personalidade, o seu imenso e ex-txaordinário tal&ito, o seu poder dedoroinadora das cores, de disciplirmclorade nuances, de esmiuçadora carinhosade pormenores — inimiga ferrenha esem concessões do mais leve e desperce-bido mau gosto. Gisela se tronou nota-vel na difícil arte de bem despir mulhc-res bonitas. Nesse espetáculo, aconteceo inverso: Gisela veste. E o faz a garan-tir-lhe lugar, sem favor, entre os maio-res figurinistas de espetáculos do mun-do. Muitos meses, longos meses, deveGisela ter gasto em estudos e pesquisas.Mas pode vangloriar-se — e a ela osmais retumbantes aplausos — dc ser aestrela'máxima da mais séria, da maisrespeitável, da mais luxuosa e da maisalegre homenagem prestada até agoraaos quatrocentos anos do Rio de Ja-neiro.

-,í -.V -R

O Bale do Quarto Centenário, com-posto exclusivamente de elementos ar-

. gentinos e ensaiado por Ana Itelman, éoutra garantia do espetáculo. Bailarinase bailarinos ná mais alta arepção do tèr-mo e esplêndidos o "Maxixe", a "Valsa"

e a Bossa-Nova, éste coreogratadopelo excelente Luciano Luciani. • Oveterano Manuel Vieira, homem riço erealizado, está atrasado em sua aposen-tadoria. Não tem voz, não sabe cantar,é grosso, e, com Acir Costa, consegueestragar uma cortina de encher-lempo,que, se nunca poderia ser grande coisa,eles a fazem muito pior. O "condutorde bonde", feito pelo Vieira, jamais de-veria ter saído da Praça Tiradentes.

Engraçado: Marion, que passou a vi-da ioda imitando Carmem Miranda, àsvezes se esquece de que está imitandoCarmem Miranda e quer ser Marion.

Valdir Maia muito bom em todas asintervenções, inclusive cantando bossa-nova. A sua caracterização de Estáciode Sá — que roupa fabulosa, Gisela! —está envelhecida para o jovem capitãoque quando aqui aportou tinha menosde trinta anos. Parece mais o Pedro Ál-vares Cabral. • Fernando Lébeis fazsaudades de Hilton Prado, mormentena seresta. • O "play-back" é vasta-mente utilizado e os músicos da orques-tra precisariam dò fazer uma ligeira en-cénação e mesmo'intervir'com os ins-trumentos de percussão. • Um acha-do a sutil evocação da galanteria de D.Pedro, com mulheres nuas e áo vivoaparecendo atrás do seu quadro, da lou-rã leitosa à Nega Fulô, que o.homem

. mandava uma brasa firme. • Repa-rem na Nega Fulô e vejam Gabriela,uma das crioulas mais bonitas que jápisaram os palcos da madrugada e queaparece em várias cenas do "show'.

E tiremos o chapéu para as orques-tr.-Ações do maestro Gaia e para a sua"Valsa de Debret", que muita coisa ain-da teria eu que dizer de "Rio de Qua-trocentos Janeiro". Vá assistir ao espe-táculo que é muito melhor.

Astrologia Prof. Mirakoff

I Eiitv-s %& Uc dezembro e 20 tíc janeiro (CAPttICóHNIO)— NEGÓCIOS: ~- JSm matéria profissional não faça nadaque n&o seja de rotina ou que esteja cm desacordo com assuas atitudes. Terá melhoria de vencimentos. AMORES: —Decepções sentimentais, se não souber frear sua imaginação,Confie nas amiaades firmes, porém, deve evitar as novas ami-zades. SAÚDE: ~- Enxaquecaá persistentes que poder&o sercausadas por distúrbios de. visão.

Entre Zl de janeiro e 18 de fevereiro (AQUÁRIO) —.NEGÓCIOS: — Om golpe audacioso ou uma determinaçãosob a Influência de acontecimentos imprevistos poderão re-sultar-lhe vários proveitos. AMORES: — O terreno senti-mental apresenta um pévlodo desprovido de preocupações.Felizes decisões em seus casos sentimentais. SAÚDE: — So-trerá de grande nervosismo, Distúrbio digestivo a temer.

Entre 19 de fevereiro e 20 de março (PEIXES) ~NEGÓCIOS: — Período propicio para continuar os traba-lhos começados, receber pequenas quantias de dinheiro ereunir-se com seus chefes. AMORES: — Não permita emnenhum caso que o sentimento sufoque a razão para niiopagar com decepções. SAÚDE: — Será boa cm conjunto,mas evite os excitante» o fumo * o café. pais o* mesmos o«nervarão,

Enlre 21 ile níárçà e SO dc abril (ÁRIES) — NEGÓCIOS:Possíveis atrasos na correspondência e nas viagens, po-

rém, reinará o entusiasmo apoiando boas idéias com grandesvantagens monetárias, AMORES: — Nâo dê ouvidos ao co-mentárlos e nem se deixe impressionar pelo que dizem. Boasperspectivas sentimentais. SAÚDE: — Boa no .conjunto, maisnão deverá relaxar o regime alimentar.

Entre 21 de abril e 20 de maio (TOURO) — NEGÓCIOS:Os trabalhos que exigem paciência e mlnuciosidade inte-

lectuals ou manuais são os que renderão mais proveitos.AMORES: — Período cujo panorama, se apresenta muito fa-vorável às pequenas satisfações sentimentais. Tendência adeixatr-se leVar pelas aparências do coração. SAÚDE: —

. Está 'melhor

mais não despreze sua dieta.Entre 21 de maio ç 20 de junho (GÊMEOS) — NEGO-

CIOS: — No dia de hoje, sábado, será propicio para, as rea-lizações dos negócios imobiliários com suas relações de ami-zades no terreno profissional. AMORES: — Não viva muitoesperançoso por promessas ou «ílirtâ»] Um esforço de suaparte davia um íeliz impulso nos seus casos sentimentais.SAÚDE: —• O presente período poderá pregar-lhe peças demau gosto, se fòr imprudente.

Entre 21 de junho e 20 dc julho (CÂNCER) — NEGO-CIOS: ~~ Ambiente favorável para a elaboração de pro-

jetos destinados a amplina''seu campo de ação. A constelaçãopromete ser favorável para as iniciativas e projetos ousa-dos. AMORES: — Atravessa um período de sorte que poderáver-se comprometido pela Imprudência. Prováveis desgostossentimentais provocados pelo ciúme. SAÚDE: — Doençasdo fígado, doe rins, terão nefastas repercussões sôlsre o mo-ral e o físico.

. Entre 21 Julho e 20 de a*;ôsto <XEAO) — NEGÓCIOS:— Esplêndida disposição física e mental para as ocupaçõescomerciais. Procure resolver todos os assuntos de dinheiro.Poderá ter sorte no amor, sempre qus dominar seu impulso;O dia é adequado para resolver seus casos sentimentais.SAÚDE: — Evite os excessos de massa, perigo de intoxica-ção alimentar multo sério.

Entn*. 21 de agosto e ID de setembro (VIRGEM) — NE-GÓCIOS: — O período apresenta-se satisfatório para asrealizações comerciais e financeiras. É possível que cometaalguns erros que poderão lhe prejudicar. Portanto tenhacuidados. AMORES: — Em assunto do coração, as entre-vistas-e as conversações resultarão melhor que as cartas e osintermediários. A sorte lhe sorrirá em todos os domínios. SAÚ-DE: — Estará boa, maw siga rigorosamente o regime que lheíoi prescrito pelo médioo.

Entre 21 de setembro c '"0 de outubro (LIBRA) — NEGO-ClOtí: — focicrá progredir em suas iniciativas trabalhistassemprre que forerm práticas. A constelação dos astros promt'-te ser favorável às iniciativas e aos projetos audaciosos. AMÔ-RES: — Estará num período construtivo e suas determina-ções poderão orientá-lo com felicidade nos assuntos de core-ção. SAÚDE: — Deverá lutar contra o nervosismo e es*.aía-mento.

Entre 21 dc outubro e 20 dc novembro (ESCÒBPÍÁO)•— NEGÓCIOS: -— Atmosfera propícia no trabalho sérioque exige calma, ordem e método. AMORES: — A sortüacompanha todas as suas decisões sentimentais. Terá por-tanto sucesso no amor. Procure resolver seu caso séntimen-tal. SAÚDE: — Indisposições indefíniveis, provenientes semdúvida de má digestão. Equilibre seus cardápios, consultai)-do especialista um dietético.

Entre 21 de novembro c 21 de dezembro (SAGITÁRIO)— NEGÓCIOS: — Um golpe audacioso ou uma determina-ção sob a influência de acontecimentos imprevistos poderãoresultar-lhe vários proveitos. AMORES: — Desenlace felizem questões sentimentais até no inesperado. Não se entre-gue ao amor facilmente, seja qual fòr a forma com que seapiesente. SAÚDE: — Grande melhora, mas devera vlg-aií> sistema nervoso e não faca p.xí*p«:<*k

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« p; CHAMA ISTAMBUL — Segunda-feira no Plaza, Olinda, Mascote e outros, com Ken/.fl./. w Ctorfc^ Bem Cortez e mke Moore, proibido até dezoito anos

Lá em ParisBroca

Phiüipe de Broca, que fêz por estas bandas¦0 Homem do Rio", acabou de terminar um fil-

me, "Un Monsieur de Compagnie". Depois de ter

assistido o filme René Clair declarou que final-

mente encontrara um discípulo. A comedia de Bro-

ca conta as aventuras de mn jovem que eiegeu a

ociosidade como única forma digna de viver.

Broca já está preparando seu próximo filme,"Les Aventures d'un Chinois en Chine", adapta-

çao livre de Jules Verne, nas águas de "Q Homem

do Rio" — aventura sem .pè nem cabeça.

Monicct'Une Étiangere a Paris" vai ter Monica Vitti

ein cinco "sketches", dirigidos por Jean Luc God-dard, Micbelangelo Antonioni, Luchino Visconti,Josepb Losey e o sueco Jorn Donner. Os cinco"sketches" evocarão, em tom humorístico, as dite-rentes maneiras de se amar em Paris de 1890 a1990 Com Monica Vitti nos cinco "sketches eOsse time de diretores o filme promete.

Brigitte

A moça está pensando no próximo filme. Temdois projetos, uma comédia com Louis Malle ouum musical dirigido por Jacques Demy, que jatem nome — "Les Demoiselles de Rochetort . Es-tamos arriscados a ter a Brigitte cantandinho quenem nos guarda-chuvas de Cherburgo.

Gorilas

Na França também tem gorila, ainda que lácorila queira dizer outra coisa. "Les Gonlles esobre dois gorilas franceses, isto é, caras parru-dos encarregados de tomar conta de personali-dades importantes. A direção é de Jean Girault eos gorilas são Michel Galábru e Jean le Poulam.Náo há nenhum brasileiro no elenco,

BrechtBrecht no cinema, o que não acontece desde

"A Ópera dos Três Vinténs". René Alio veio logode Brecht, no seu primeiro longa-metragem. Ofilme é "La vieille dame indigne", baseado emuma novela do maior dramaturgo do século. So-bre o personagem da novela, Mme Bertim, Brechtescreveu: "ela gozou plenamente os longos anosde servidão e os breves anos de liberdade e con-sumiu o pão da vida até as últimas migalhas .

Interino

Hoje nos cinemasLançamentos

X CASA UO 1'üCADO(Us Leandras) — Comediu.musical. Jovem mexicaua.luta para ser «estrela» deteatro. Rosário Durcal eEnrique Bambai. IpanemaSão José, Tijuca e Flumi-nense. 2, 4, 6, 8, e 10 horas.Proibido atè 18 anos.

ASTtClA DE UM RE-BELDE tBlg Bed) - Me-lodrama. A afeição de unigaroto por ura cão «.setter»irlandês. Filmado inteira-mente no Canadá. Walter"Pidgeon Payant e Emile Ge-Best. opera, Caruso-Copa-«abana, Festival. Bmnl-Grajaíi, Imperator, fiegên-tia, Bruni-Pledade e S Pe-dro, 12 (no Festival), 2, 4,6, 8 e 10 horas. Livre.

CHURCHILL, O CAM-PEÃO DA LIBERDADE(Churchill) — Documentáriode vinte minutos sobre a vi-da de «Sir Winston Chur-chill, do sen nascimento emnovembro de 1874, a 1955,quando pediu demissão docargo de 1.» Ministro. Emprograma cora o lançanien-to regular '«Norman, o Que-bra-Galho-i) dos cinemasImpério, Bian. Estíie-Tiju-ca, Icarai (Niterói) e Ala--meda (Niterói).

1 FÉRIAS NO INFERNO(Vacanoes en Eníer) — Me-lodrama policial francês.Com Elin a Labouvdette eGeorge Poujouly Rivlera(CoDacabana). 2, 4, 6, 8 c10 horas. Pi-oibido ate 18anos.

NORMAM, O QUEBRA-GALHO (Up In the Worlü)— Empregado de uma ricamansão inglesa transíòr-ma-se num detective poracaso. Norman Wlnsdom,Maureen Swanson e JerryDesmonde, Império, Bian,Eskie-Tijuca, Icarai (Nite-rói) e Alameda tNiterói).1.20, 3.30, 5.40, 7.50 e 10 ho-ras. Livre.

O ESPA DACHEM DODIABO (The Hellíire Club)_ Líder de um clube do or-gias em luta contra um te-miüo espadachim. KeithMitchell, Peter Cushing eKai Fischer. Plaza (desde10 horas), Boxi, Guanabara,Olinda, Mascote e Palácio-(Higienópolis). 2. 4, 6, 8 e10 horas. Proibido até 14anos.

VM AMOR DE VIZINHOCOood Neighbor Sam) - Asdivertidas aventuras de umhomem casado pedido em•.•empréstimo» por uma ami-ga de sua mulher. JackLemmon, Bomy Schneidere Dorothy Provine e em pa-pel especial, Edward G Ro-binson. São Luis, CaplW.io(Cinelfmcia, a partir de11.50 horas) e América 2.4.30. 7 e 9.30 horas. Proibi-do ate 14 anos.

ReprisesA DAMA OCULTA (The

Lady Vanishes) - Melodra-ma de Alfred Hitchcocls sô-bre o desaparecimento deuma agente secreta numtrem. Michael Redgrave eMargarct Lockwood. Art-

SILVINO NETOE' o "show" da

RÁDIO MAYRIHK VEIGAA partir das 9 horas em

Nossa manhã de domingo'Um oferecimento aosouvintes da »'RA9 de

MARINS MAIA

Sábado, 6 de fevereiro de 1965 DC — 7

Copacabana, Kelly, Bruni-Botafogo, Brasília . Melo(Penha) e São Joaquim(Santa Cruz). 2, 4, 6, 8 e10 horas. Proibido atè 14anos.

A PONTE DO RIO KW AIBridge at the Biver Kwai)— Epopéia dos soldadosaliados na luta contra osjaponeses, na S e g undaGuerra. Alec Guinness. Wil-liam Holden e Jao Huwkins,Vitória. Veneza, Leblon, Ca-rioca e Santa Alice. 3. 0 e 9horas. PTotbido até 10 anos.Livre.

AVENTURAS DE TOMJONES (Tom Jones) — Al- ,bert Flnney. SusamiahYork e Diane Cilento 1.30,3.40. 5.50. 8 e 10.10 horas.Proibido até 18 anos.

AMOR DAQUKLE JEITO(A New Kind of Love) —Comédia romântica. PaulNewman e Jane WoodwardArt-Tijuca e Art-Méler 2,4. 6. 8 e 1" horas. Proibidoaté 14 anos.

FESTIVAL DE RErRI-SES t- Mudança diária deprograma. Madri. Horário ecensura diversos,

FLEXAS INCENDIARIAS(Flaming Faether) — «Wes-tem», Sterling Hayden eArleen Wnelan. . Flórida,Rio-Branco. Rlo-Pálace eMatilde 2, 3.40, 5.20, 7, 8.40e 10.20 horas. Proibido até10 anos.

O BOBO DA COR TE(The Court Jester) Com^-dia musical com DannyKaye. No Ricamar (Cüpacia-bana). 2, 4, 6, 8 e 10 horas.

SETE HOMENS E UMDESTINO (The Magnifi-cent seven) — Versão ame-ricana de «Os Sete Samu-rais», de Kurasawa. ComYul Brynner, Eli Wallach eSteve McQucen. Bruni-Fla-mengo. 2, 4, 6, 8 e 10 horas.

' Proibido até 14 anos.TESTEMUNHA DE

ACUSAÇÃO (Witness forthe Prosecution) — Melo-drama criminal, baseadonum livro de Agatha Chris-tie. Tyronne Power Marie-ne Dietrich e Charles Lau-ghton. Bruni-Copacabana eBritãnia, 2, 4, 0, 8 e 10 ho-ras. Proibido até 14 anos.

MOSCOU CONTRA U07(Frorn Rússia With Lovej—i As novas aventuras doagente secreto 007, criado•por lan Fleming. Sean Con-nery e Daniela Bianchl Co-ral. 2, 4. 6. 8 e 10 horas.Proib. atè 18 anos.

Zona SulA GAROTA DE BUBE (La.

Ragazza de Bubei Os de-sa justes sociais no pós-guer-ra e foscana na Ita-lia Cláudia Cardinaie eGeorge Chakiris. No Bex(Cineiândia). 2, 4. fi, 8 e 10horas. Proibido até 18 anos.

CHARADA (Charade) —Comédia policial. G a r yGrant o Audrey HEp"o.urn.Odeon (Cineiândia). 1.30,3.40 5.50. 8 e 10 horas. —Proib. até 18 anos.

DOIS FARRISTAS IR-RESISTtVEIS «BedtimoStory) — Comédia" román-tica. Marion Brando e Da-vid Niven Copacabana,2, 4, 6, 8 e 10 horas. Proibi-do até 14 anos.

FERIAS EM PALMSPItINGS (Palm springsWeekend) — Comédia ro-mâutiea e musical TroyDonaheu e Connie StevensMiramar. 2, 4, 6, 8 e 10 ho-ras. Livre.

A MORENINHA DE TAI-TI iTaniahine) - Nativada Pilinésia provoca confu-soes românticas em LondresNancy Kwan e John Fra-zer. Pathé (desde o meio-dia), M e t r o-Copacabana,Asteca, Pax, Mctro-Tijuca,Mauá, Para Todos e Petró-polis.

GRANADEIROS DO.AMOR (Hoc Klingt der Ra-detz Kymasch) — Operetasobre os soldados da VienaImperial. Johanna - Matz eWalter Rever. Palácio <Ci-nelândia). 2, 4, 6, 8 e 10 ho-ras. Livre.

CONTOS DA LUA VA-GA lUgtesu MonogatariJ— Drama histórico japonêsde Kenji Mizoguchi ComMachiko Kyo 6 Mitsufco Mi-to. No Alvorada (Cinema doArte» 2, 4 6, 8 e 1.0 horas.Proib. até 14 anos.

UM SO PECADO (La PeauDoucei - Historia de adul-tério entre uma aeromoça eum velho milionário, dirigi-aa ooi François Trufíaut,Françoise Doreleac e JeanDesailly. ôpeva. 2. 4. 6 8 e1 Ohoras. Proibido até .18anos.

Hélio Pólvora

Ié-Ié-IéApareceu outra romancista precoce:

a senhorita Çaroline Glyn, iüha do An-

thony Glyn (roraancista "um pouco

avançado em relação ao iioiMieau

romün", como êle próprio propala),neta de uma senhora autora de arti-

Sos políticos, bisneta de Elenor Glyn,

que escrevia romances de amor, e fi-

lha de mãe pintora. Natural portantocomo dizem os jornais ingleses c fran.

cegc8 — que "niisa" Glyn nascesse com

o dom daB tintas e das palavra*). Aos

seis anos de idade, confirmou-*» em fa-

milia; aos nove, anunciou, muito séria,

a um editor inglês, que ia escrever um

rocance. Escrevcu-o c editou-o aos 14

anos, "üon'1 Knock The Corners Off".

Essa coisa, digno rebento da geração "yé-

yé-yé", acaba de ser traduzida em fran-

cês, o que significa o começo da inter-

nacionalização de "miss" Glyn. E a gló-

ria, conforme; cia confessa, "ê a coisa

que mais amaiÇaroline Glyn está vivendo em Paris

com a família e terminou o sen segun-do romance, sobre a juventude francesa.\ nova coisa será lançada em Londres,no verão. Por que Paris? Porque o pa-pai lhe disse que lodo o artista que se

preza deve passar uma temporada emParis. E também porque

"nu Ins;later-ra — diz a "miss" — a gente precisa serconformista, caso contrário vai tudomal. Para sermos bem vistos temos «Ieser medianos. Não compreendo I"

E o papai, será que êle corrigiu o ro-mance da filhinha? "Apenas mudou afila da máquina de escrever", diz ela,,

.sacudindo o rabo-de-cavalo. Uma senho-rita assim tão precoce já não devia es-tar «asada, ou pelo menos noiva? "Cia-

ro. A julgar pelas minhas ligações, eu.deveria estar noiva desde os onze anos.

Mas não... Alguém pronôs-me fugir en-miuo". Um raoto? "Não, apenas levar-me. entende? Mas nada de casamento!".

.Vejamos agora as leituras de "miss"

Glyn: Canius, decerto, mas também Na-lhalie Sarraute, Le Clézio c* Robbe-Gril-let. Estranho! Ela ainda não leu ÉricoVeríssimo, como as "misses" daqui, as

que «leslilam cm passarelas. É a desvan-tagem de viver em Paris, ao invés de vi-ver no Rio.

"•Miss" Glyn circula à vontade e lê,

pelo visto, o «pie lhe dá na telha, menosos novos romances de Robbe-Grillet,por«pie êste lhe proibiu. Enquanto isso,a censura do sr. André Malraux, minis-Ivo ida Cultura, continua a pesar sobroMaurice Girodias, diretor da OlympiaPress, que vinha publicando em línguainglesa e divulgando na França livrosproibidos na inglãterra e nos EstadosUnidos: Henry Milles, Burrough, Genetele. Impressionado com o rigor dessacensura, o poeta Lawrence Ferlinghetti,editor e redator único da revista literá-ria norte-americana "City Lights", pu-blicou recentemente nela o seguinteanúncio: "Tn memoriam? The OlympiaPress, 7 Rue St.-Séverin, Paris V, estáem peri-io de extinção. Envie seus pro-tesios a Mr. André Malraux, ministro daCultura, 3 Une de Valois, Paris 1, Fran-ce".

Nesse ínterim, o sr. Mareei Jouhan-deau, na idade de 76 anos, cometeu no-vas màximazinhas sobre o amor e o pe-

.cado, em "Être Inimitable" (Galli-mard). Vejamos algumas: "Exceto a si-munia e a impiedade, tudo é permiti-do"; "Certamente a voluptuosidade nâoé um mal, nem o amor, mas o desespê-ro e a aridez"; "Certos pecados são tã«»bem feitos (pie, na verdade, seria de máie lastimá-las"; "Um vício bem contiuzi-do, eis a própria virtude"; "A normali-«lade perfeita não passa de uma formade toliee, um risco, pelo menos, de nãocompreender muitas coisas". Tudo isso— "miss" Glyn, Malraux e a Olympia.Prcsse, jpuhahdeau — não lhes pareceutn tanto "ytí-yé-yédifieante?

Amanhã, domingo (e todos os domin-gos) esta coluna será encontrada na se-gunda página do segundo caderno, entmeio a informações sobre os livros maisvendidos, durante a semana anterior, emais: entrevista e reportagem sobre as-símios e problemas literários mais em

.evidência. Trata-se de novo serviço do.DC, nesta sua fase de expansão e dina-misnio. Provavelmente a página literá-ria se transformará em duas, muito embreve. Amanhã os senhores encontra-rão revelações de Mário da Silva Brito(autor de "História «lo Modernismo Bra-sileiro") acerca da Semana de Arte Mo-derna e uma entrevista de Flávio Ma-cedo Soares com Osvaldo Orico, sobreo livro «pie está escrevendo para respon-der a "Rui, o Homem e o Mito", de Ma-galhães Júnior. A segunda edição dês-te livro, «pie vem provocando séria po-lémica, já está no prelo — tal o interês-se despertado, èm «penas «minze dias,pela tlésmistificáção do grande tribunobaiano.

Endereço para remessa de livros: Ba-

rala Ribeiro, 269/903, Copacabana.

Música popular Sérgio Cabra* vil

A melhor e os melhores"Assim vocês me matam" ... "Muito obri-

cado Um teliz 1965 para vocês" .. "Calma,

vou dar o bis".. "Jacob, toca você agora paraeu descansar om pouco. Senão, eu estouroigual cigarra" "Vocês estac vendo? A gen-te se afasta tantos anos 3 quando volta é is-so* ... "Olá lota Efegê. Você não podia fal-tar" .. "Está sem Eu vou sapatear Mas can-sa muito" ..', "Meu coração não agüenta maisessas coisas" "Obrigado. Muito obrigado"..

Segunda-Eeira à noite, no Teatro do Jo*vem. não se sabia quem estava mais emocionado Se era a extraordinária Araci Cortesou aquele imenso público que ocupava ascadeiras, as escadas todo c espaço do Teatro, enfrentando um calor torrfvol mas aplau-dindo sem cessar cada múrica cada sapatea-do. cada piada de Araci Cortes.

Até então eu não entendia muito porqueela dominou iurante tantos anos os palcoscariocas. A minha eeração pegou o teatro derevista dando os seus.últimos suspiros encerrando um período da vida do Rio de Janeiro.Nós nunca podemos entendei a arte de umaAraci Cortes.

Mas ali estava ela no Teatro do Jovem.Paulinho da Viola filho de César Faria, doconiunto de íacob (que acompanhava Aracino palco) comentava:

"Eu nunca vi uma cantora com tantabossa. Olha que eu ando por êsse Rio

todo. vou a todas as escolas de samba mas,como Araci Cortes nunca vi na minha vida".

A sua musicalidade., de quu me falavaJacob Bitencourt era realmente excepcional.O seu sapateado — ab o seu sapateado! — ne

nhuma cantora faz igual Meus amigos, nãose trata de pieguice, nem colhei de chá parauma veterana nem homenagem a uma "es.

trêla" que se apagou Longe disso: a artede Araci Cortes está inteira,'incólume, é amesma de 40 anos atrás.

Quando acabou a sua apresentação, nomesmo instante um bando de jovens (e nomeio deles o Lúcio Rangel) correu para ocamarim para abraçar a cantora Deixei pas-sai* uns 15 minutos para também cumprimen-tá-la e lá encontrei o Ari Vasconcelos e o Sil*vio Túlio Cardoso, entusiesmadissimo, dei*

tando elogios s faiando da necessidade de set

gravado imediatamente um disco com Araci"Naquela t.ora em que pedi a Jacob para

tocar um pouco — confessava a cantora —

eu estava mesmo oregada O pessoal me aplá*diu e eu vi tudo rodando E' agora que euvou pensei Mas depois me reanimei «* foitudo bem"

Mas o que importa agora é a gravaçãode um LP corn Araci Cortes Eu e Ari Vascon-celos falamos :om o loâo -Vraújo da Philips,e êle topou em principio a idéia "Podemos

até botar o >imbolc do IV Centenário nacapa" sugeriu c João dando a entender qu*o disco vai sair mesmo.

ssim.m

Anteontem no restaurante da Associaçãode Imprensa a Associação Brasileira dos CH-ticos df Disco apontou os melhores do disco-em 1964 O que houve de extraordinário, ago*ra foi que oela primeira vez, um só artistaobteve dois prfmios diferentes Isso aconteceucom Zé. Kéti que foi apontado como o in®*lhor compositor do ano e t melhor sambista.

Durante a reunião ficou combinado qustodos divulgariam pelos seus jornais o rasul-tado finai e não o voto in.tividual Seguindoessa orientação aqui vai a relação dos me-mores de 19A4 wm o aviso de que os prêmio*— o troféu "Gramofone" - serão entreguesbrevemente numa festa, cujo local e dataainda não estão fixados:

Melhor cantor*. Tito Madl;Melhor cantora: Dalva de Oliveira;Melhor orouestra* Lfnt Panicali:Melhor coniunto instrumental: ZimbO;

Trio;Melhor coniunto vocal Quarteto em Cy;Melhor compositor: Zè Kéti:Revelação (masculina) Marcos Vale;Revelação <feminina); Nara Leão;Melhor "!ong-play" de música brasileira!

"Retratos", com Radamés Gcatali e Jacob àa

Bandolim;Melhor arranjador: Guio de Morais;Melhor instrumentista: Jacob do Bando

lim; .Melhor sambista (masculino): Zé Kéti;

Melhor sambista (feminino): Dalila.

Teatro Fernando Pessoa Peneira

Brasil, de abril a abrilRicardo Bandeira volta a se apresentar

à.platéia carioca, numa temporada de duassemanas no Teatro do Rio com um espeta-

culo intitulado "Brasil, de Abril a Abril", queficou em cartaz seis meses no Teatro de Are-na de São Paulo A estréia será segunda-feira,com um espetáculo oferecido à imprensa, es-

tudantes e artistas. ,Ricardo Bandeira é discípulo dos famosos

mímicos Marceau e Barraut No ano passado,realizou temporada por vários países latino-

americanos. Explica sua peça como sendo um

retrato do Brasil nos 365 dias de 1964. Inicia-

se com a Revolução de Abril e termina com

uma previsão otimista "para êste país quenão se cansa de atravessar crises".

Compõem o espetáculo os seguintes qua*dros: "Amor Revolucionário" "As 10 maioresTentações", "E' proibido pisar na grama","E' .proibido passear", "E' proibido colar cai-taz" "E* proibido fazer greve", "%' proibidoescrever contra a direção do iornal ou Liber*

. dade de Imp.ensa", "E* proibido criticar a

Revolução ou Liberdade de Palavra", "Em

caso de incêndio quebre o vidro, puxe a ala-vanca e utilize a mangueira "O Dedo Duro","Toilete de Senhoras",' "Bonifácio o Subver*sivo e carnaval" No 2.° Ato- "Os dez mais daRevolução", "Mo Velório", "Bonifácio vai àigreja" e "Liberdade ao alcance de todos osAnimais".

Teatro francêt >

No elenco, além de Bandeira, estão as atri-zes Marcella Braun e Paula Carneiro da Cunha.

A troupe da "Comédia Francesa" obtevoacolhida entusiástica do público de Genebra,onde se apresentou, numa temporada de qua-tro dias, com "Cyrano de Bergerac. Vinte e

três chamadas à cena fato sem precedentesnos anais do Grande Teatro daquela cidadesuíça. Jean Piat e Geneviève Casile interpreta-

ram os principais papéis. A "Comédia" irá em

março ao Egito representando Molière, Mu&*

set e Marivaux.

vSmr9mKma\m^BmmVBÜm^íS^' HlH KHtat^.' 1 9IH IVkm%Er)jBssmmmmMmmmmSk^tímrK-Ki}:- ^m9mmmM mmmWÊm^m\\T^^^'MV^.'J-'-mmm^^m^m}HRI HBi tmmm mVflUmmr V» >¦4ãH mm

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A PERDA IRREPARÁVEL - Comédia em tiês atos de Wanda Fabian. Produção de Oscar

Omstein. Estréia dia 17 próximo, reabrindo o "Teatro Copacabana, com o seguinte elen-

cc Morineau. Ziembinski e Iracema de Alencar doto), Marília Branco, Sousa Lima, St*-

sana de Morais, José Augusto, Miguel Cmrano e o menino Renatínho Montalverne

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| — DC — Sábado, 6 de fevereiro dc 196S

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PANORAMA ECONÔMICO

LiderançaIntensificando o ritmo de sua produção depois de

superar diversos fatores adversos em 1963 - racionamento de energia etc. — a indústria .lutumubilística na-cional terminou o ano de 1964 com ura saldo animador

_n sua produção O levantamento estatístico relativo aoano findo revela que a principal das indústrias do setor,a Volkswagen do Brasil, estabeleceu sm 1964. um novorecorde, fabricando 66.418 unidades Tal produção mar-cou o maior índice já obtide por uma só indústria des-de a implantação das fábricas de veículos no Brasil,bem como o maior volume iá assinatado por uma em-presa na América Latina 0 Brasil confirmou, pois. suacondição de líder na produção automobilística do he-misfério sul-americano.

Atingiu a 13,2% o aumento de produção daquelaempresa sobre o total obtido em 1963 que foi de 58.658veículos. Em números foram fabricados em 1964 mais7.760 unidades Volkswagen que no ano anterior repre-sentando mais que a produção mensal recorde da ern-orêsa, obtida em outubro de 64 quando saíram das li-nhas de produção 6850 Kombis e Se.-.lans.

O incremento da produção havido na Volkswagendc Brasil se deveu principalmente a providências deordem interna permitindo o aumento da capacidade defabricação para atendimento das exigências do merca-do de consumo Êsse ¦ncremen.to pude ser traduzidonum aumento de 33.5% *rm relação b produção diáriaassinalada no último trimestre de 1964 sobre os primei-ros três meses do mesmo ano, conforme demonstra oquadro /abaixo:

Produção Anual-1964 N.° de Unidades Veículos/Dia

1.° Trimestre2.° "3o "4° "

19 43116 68914.99219431

239278300319

Durante o ano de 1963 a produção média diária daVolkswagen do Brasil foi de 238 uni.iades.

O acréscimo de produção registrado no setor da in-dústria automobilística, principalmente em conseqüên-sia dos altos Índices alcançados pela empresa líder dosetor, a Volkswagen do Brasil teve reflexos dos maisbenéficos para a .rodução nacional que caminha paraa recuperação de sua taxa normal de crescimento. Asindústrias fornecedoras, em número superior a mil,acompanharam a evolução no ramo da fabricação de au-tomóveis entregando maior volume ae mercadorias e,conseqüentemente, tiveram que ampliar seus quadrosde trabalhadores. O emprego da mão-de-obra direta,.sóna Volkswagen foi elevado a 1 711 trabalhadores entreianeiro e 31 de dezembro de 64 Es .a empresa abriga,atualmente 10.094 homens e mulheres em sua fábricade São Bernardo do Campo (SP) e mantém nas diver-ias cidades brasileiras mais de 370 Revendedores e Ofi-crihas Autorizadas, que ahsorvem a mão de obra de mi-thares de outros brasileiros.

TransportesA Lusitana, empresa de

transportes, embalagens oguarda-móveis visando a in-tensificar cada vez maissuas atividades no Rio deJaneiro inaugura hoje, às16h. as modernas instalaçõesde seua novos escritórios naAv. Presidente Vargas, 542-6o conjunto 605/6, oferecen-do um coquetel à imprensa,

MinérioO diretor-geral das Minas

e Combustíveis da Espanha_nformou que está sendo es-tudado um programa dereestruturação do minériode carvão, tendo em vistaum sistema de exploração

mais vantajosa. Por suavez o Sindicato Nacional deCombustível, afirmou queàs reservas carboniferas daEspanha giram em tOrno de2.738 milhões de toneladas.

Tendo em conta que opotencial hidrelétrico ins-

talado atualmente é de se-te milhões de kilovats, eque se ampliará até 17 mi-lhões, além das novas pers-pectivas da energia nucle-ar, o Sindicato chegou àconclusão de que é neces-sárlo centralizar a atençãona abundante reserva âocombustível sólido.

A extração de carvão co-mercial durante o ano de1964 baixou para 14.469.200tons. contra 15.385.400tons, extraídas em 1965. Es-ta situação do minério docarvão tem origem na de-feltuosa estrutura das ex-portaçóes, talta de mecanl-zação e outras circunstân-cias que acarretam eleva-dos custos e não permitemrealizar inversões aüequa-das, Por Isto o Sindicato deCombustível e a DireçãoGeral das Minas vão rees-truturar a extração do ml-nério e fazendo com que osetor público realize fortesinversões para colocar aexportação em um nível derendimento que

'atraia In-

versões privadas.

Curso do I.B.V. em 5-2-1965

l iiii"COMPANHIAS IQunui. Valoi | Coi I Cot | Cot ' Vai| .ções em CrJ I Max , Mto , Mcd ('!.)

\_ __ l_ ¦

J_ Banco do Brasil . I 4.510 9.245.500 2.050 I 2.050 2.050 + 1,1D. Isab* (pref) ... I 3.292 3.592 201/ 1.120 1.070 1.091 est.Aços Villares . . j 400 1.329 00Ü 3 330 | 3.300 3.322 + 0,8Amo [ 2.250 Í.070.00U 920 | 920 920 + 0,8Brás. Roupas . . [ 2.000 i 440.000 ?20 ; 720 720 + 0,8Bramma (ord) „ 3.200 ' i91.000 I 2.350 2.220 2.247 + 0,9Brahma (pref) ... 11.839 iO.796 II. 2 650 2.580 2.601 + 1,9Souza Cruz . ... 1.963 4.515 90(1 2.310 2.300 2.300 + 0,3Docas Santos . . 13.420 S.959.100 ( 690 660 667 — 0,9Ferro Brás. 1.063 1.849 620 . 1.740 1.740 1.740 est: .Kibon 5.400, 3.699 800 | 690 675 6S5 ]. . 0,4L. Americanas .. 2.035 6.648.45(1 j 3.300 3.250 3.267 + 1,2Brin.. Estrela .. 2.420 3.227 800 I 1.350 1.300 1.334 | 4- 2,0Mesbla 4.927 13 256 520 I 2.710 | 2.650 | 2.690 I - 1,4Samitri | 1.724 1 582.390 | 950 | 910 918 | + 3,8M, Santista 200 • 400.000 | 2.000 [ 2 000 2.000 I est.Petrobrás 7.766 3 106 400 400 j 400 400 1 + 13S. P. Alpargatas 9.200 1.730.100 189 187 188 + 1JBelgo Min ... 19 711 16 162 420 830 815 820 est.Mannesm. (pf) — | — — | —Sld Nacional ... 5.290 4 497.240 870 850 850 1 - 23V, ft. Doce (pt) . 102 I 331.600 3 300 3 250 3 251 j — 0,9Willys (ord) 800 | 624.000 780 780 7801 + 0,9

VOLUME: 103.485 ÍNDICE B V.: 362VALOR: Cr? 126 255.140 OSCILAÇÃO B. V.: + 2 pontos

CAMBIOLIVRE

Abriu ontem, o mercado de taxa livre em condições calmas,com o Banco do Brasil vendendo o dólar a CrS 1 850 e o libra aCr$ i.177,30 e comprando a CrJ '! 825 e a CrS 5 098(10 respectivamente,Cr$ 5 177,30 e comprando a Cr$ 1 825 e a CrS 5 098,11' respectivamente.Cr$ 5 17" e comprando a Cr$ 1.830 e a Cri 5.098 respectivamente.Fech.iu inalterado, Na abertura do mercado de câmbio manua] o dólarpapel era vendido a Cr? 1.840 e comprado a Cr$ 1.830. Fechouinalterado.

MOEDASteertura Venda Compra

Dõlai papel Cr? I 840 Ce} 83Ufechamento

Dólai papel , CrJ 1 840 Cr$ 1.830TAXAS DE C»W' LIVRE

vendi, compn, Coiôa norueg . 259,60" 255,10Libra 5.177,30 s.098,10 fí"ll,n» "'6,U Ç*Franco francês .78,9. 372.41, '' <" "r8e,J,,n° „8*_ ,?¦*Dôiál .850 ,825 £W_° suíço *8.70 421,90íêso uruguaio 75.90 ôü.flj Coroa sueca K.,10 «5,20Marco 465,90 .58,60 £eSRl" !'_-, _._Florira 515,80 .7,80 pranr' ">**. ,7W ,6*70Lira 2,970 2,921 CONVÊNIOEscudo ...c 64.*' »?*) Uólai 1759 1734

PECUÁRIA DE MINAS PERDE100 BILHÕES ANUALMENTE

FNM despejamasassistênciaEm nota distribuída àim*

prensa a FNM informouque o despejo de um co-merciante que sublocou in-devidamente terrenos depropridade da fábrica, no

. Distrito de Duque de Ca*xias, teve sua ação pro-posta na justiça competen*te e curso normal.

Empenhada em resolveros problemas sociais de*correntes, está a FNM as*sistindo as famílias des-pejadas — 13 e não 1.500como foi noticiado — comtransporte e alojamento deemergência no hospital dafábrica, cujas «obras estãoparalisadas.

Brasilfabricará'mamais

Todas as necessidadesdo parque ferroviário bra*sileiro, no setor de man-cais para locomotivas, pas-sarão a ser atendidas porpeças de fabricação Inte.ramente nacional, com aampliação da linha de pro- .dução da Indústria Meca-nica CVB, que já iniciouos trabalhos de instala-ção de sua nova fábrica,no quilômetro dois da Es-trada Presidente Dutra.Esssa ampliação, segundotécnicos, possibilitará oatendimento das ferroviasde todo o país, com gran*de economia de divisas.

Uruguaiquercomprar

Importadores uruguaiosestão entrando em conta*to com o SEPRO de Mon-tevidéu, para verificar aspossibilidades de importa-ção de manufaturadosbrasileiros. Seu interessetem se concentrado, espe-cialm _ite, sobre telefonese acessórios, reboques, mo-tores elétricos, chapas carame de ferro.

Resultadosfinanceirosda Standard

Uma elevação acentuadanos resultados financeiros eoperacionais durante o anopassado foi apontado ontemnum relatório preliminarapresentado pelo sr. M. J.Rathbone, presidente da jun-ta de diretores da StandardOil (Nova Jérsei) sobre asatividades da organizaçãono decurso de 1964.

Segundo a informação, asreceitas consolidadas daJersey Standard e empresasfiliadas em todo o mundorepresentaram o equivalentea 4,87 dólares por ação nabase da média de 215.538.204ações, atingindo a 1,050 bi-lhão de dólares. Todavia, deacordo eom planos já elabo-rados, novos investimentosno total do 1,5 bilhão de dó*lares serão aplicados pelaStandard (Ml no correnteano em mais de cem naçõesdo mundo livre para o de-senvolvimento da indústriado petróleo."O aumento mats sipnifi-cativo nesses resultados" —declarou o sr. M. J. Rath-boné — "foi entretanto o re>lacionado com o pagamentode impostos e taxas de ope-ração, que juntamente comoutros tributos, tais comodireitos le Importação, im*posto de -consumo e outrospagamentos aos governosdos Estados Unidos e de ou*trás nações, atingiram o to-tal recorde de 3.934 bilhõesde dólares, representandoum aumento de 250 milhõesde dólares sobre os paga-mentos nn -..nn anterior*.

AcordosReferindo-se às informa-

ções sobre acordos que nomomento vêm sendo conclui-dos com determinadas na-ções produtoras no OrienteMédio, o sr Rathbone afir-mou que a essa estimativadas receitas no ano passadoproporcionou margem a quetais acordos fossem levadosa efeito. Assinalando que aStandard Oil tem atual-mente 710.000 acionistas, dis-se que os investimentos anli-cados pela organização du-rante o ano passado, em ins-talacões e eauínamento so>maram 1,060 bilhão de dó-lares, contra R6fi milhões noperfodo anterior.

.centuou ainda o sr. Rath*boné que \a rirodução daSf nndard Oil em petróleobruto e gás natural assina-lou no ano nassado, a novamédia recorde de 3.667000bf>n.*; Vários, tendo sirfn de3.63?.nnn barris nor dia amMin dr. produção de suasrefinarias.

Minas Gerais está perdendo nasua economia de pecuária cerca de100 bilhões de cruzeiros por ano.Isso devido ao baixo rendimento emcarne e leite, no período da seca.Estudou, então, a Secretaria deAgricultura um projeto de recupe-ração dessa perda que recebeu onome de "Melhoramento da Pécuá-ria".

Em essência, o plano prevê a for-mação de capineiras, formação emanejo de pastagens, adoção deprocessos de ensilagem, preparo defeno, cultivo da mandioca, da bata-ta-doce e das leguminosas, uso deconcentrados e mineralização adé-quada.

Com essas providências,o projeto elevará o ga-nho médio por dia no pê-so vivo do rebanho decorte, de 230 gramas pa-ra 500 gramas e aumen-tara a produção de 3 li-tros de leite diários porcabeça, para 6 litros diá-tios

O plano mineiro, quetá vinha sendo desenvol-vido, foi, ontem, eneam-pado pela Administraçãodos Convênios celebradosentre o Ministério daAgricultura e a USAID/Brasil, com a aprovação,em linhas gerais, do res-

Ganhopectivo Conselho Coorde-nador, que o consideroude alto interesse público.

Além dós recursos fi-nancelros e técnicos dopróprio Estado e do MA,«serão investidos no pia-nejamento, 160 milhõesde cruzeiros oriundos dosreferidos Convênios. AUniversidade Rural deMinas Gerais, a ACAR, oDPA e a Secretaria deAgricultura, que executamo projeto, já realizaram,nos setores de pesquisas,extensão e execução, aformação de 7.270 hecta-res de capineiras. Com a

nova participação do MAprevê-se que essa cifraseja ultrapassada de mui-to, encaminhando-se emdefinitivo, a solução doproblema.

Ontem mesmo, a pr!-meira cota de estimulo aoprojeto, importando em20 milhões de cruzeiros,foi entregue pelo enge-nheiro agrônimo JoãoBaeta Neves, Administra-dor dos Convênios MAUSAID/Brasil ao enge-nheiro agrônomo Libên-cio Borges Mundim, re-presentante do governode Minas.

Carne: exportaçãopecuáriaestimula

"A política acertada, de concederliberdade à agricultura, para comer-ciar a sua produção, aceitando asmelhores ofertas, representa p ver-dadeiro retorno à abundância de di-visas de que tanto necessita o Bra-sil. Os criadores de gado bovino, osmembros do Grupo de Trabalho pa-ra o Desenvolvimento da Pecuáriade Corte e a Confederação RuralBrasileira congratulam-se com o go-vêrno pelo advento da nova política

de exportação, que virá a estimularainda mais os produtores . .

Essa a opinião do sr. DurvalGarcia de Meneses, diretor-técnicoda Confederação Rural Brasileira,sobre a autorização governamentalpara exportação.de sessenta mil to-neladas de carne bovina, o que con-sidera o maior incentivo à produçãode gado leiteiro, já recebido pelospecuaristas brasileiros.

«Compenetrem-se as au-torldades de qüe a politicada produção deverá ser pia-nejada por um período nãoInferior a cinco anos —prosseguiu o sr. Menezes —quando se completa o cicloevolutivo da exploração.

PlanejamentoTraçado um programa mi-nimo de dez anos, os resul-tados serão fatalmente pro-dutores e, bem provável,passaremos do desfrute de11% ao ano para 15% e atémais, se houver continuida-

de no aumento progressivodas cotas de exportação,'verificados os excedentesdo consumo interno, atécom certa redução, comorealiza o governo argentl-no, para garantir a obten-ção de divisas».

Trabalhador querum mínimo: 90*/.:

Afirmando que tem havido di-versos boatos sobre os percentuaisdo aumento do salário-minimo, adiretoria da Confederação Nacionaldos Trabalhadores na Indústria,que vem liderando a luta pela revi-são salarial, declarou ontem ao DCque não recebeu nenhuma comuni-cação oficial sobre a concessão doaumento de apenas 60%, conformefoi ventilado.

Por outro lado, ratificou a deci-são tomada na última reunião rea-lizada no CNTI com dirigentes sin-dicais, afirmando estar programa-da para hoje, às 19 horas, uma con-cen tração de trabalhadores no Sin-dicato dos Metalúrgicos, onde a çlas-se se unirá em torno do aumento de90% e da abolição do zoneamento,reivindicados ao presidente CasteloBranco.

A diretoria da Confedera-ção Nacional dos Trabalha-dores na Indústria . declarouque o governo terá que fa-zer seus estudos baseadonos índices da elevação docusto de vida fornecidos pelaFundação Getúlio Vargas epele SEPT, que acusam umaumento superior a 80%, emrelação ao ano passado.

Afirmou mais que a con-cessão de um aumento in-ferior àquele índice será ile-gal, pois vai de encontro ao

Mínimo de 90%estabelecido na Consolida-ção das Leis Trabalhistas.Disse também que os traba-Ihadores ¦.ontimiarão reivindi-cando os 90%, por terem osdirigentes sindicais incluídosem seus estudos pró-aumentopercentuais relativos à previ-dencia social, recreação eec'ucação. què antes não eramcontados.

ConcentraçãoSobre a concentração mar-

cada para hoje, adiantou que

"será um movimento pacífi-co, com que a classe preten-de, apenas, mostrar a suaunidade em torno do assun-to".

Afirmou ser impossível pre-ver a quantidade de traba-Ihadores e' dirigentes sindi-cais que comparecerão à con-centração, tduzindo que, nóentanto, foi escolhido o Pa*lâcio dos Metalúrgicos, porser local capaz de abrigar mi-lhares de pessoas.

Nova exportaçãoà vista: abacates

A Secretaria Geral Adjunta paraAssuntos Econômicos do Ministériodas Relações Exteriores encami-nhou, à SUNAB, um ofício comuni-cando que segundo pesquisa efeti-

•vada pelo Serviço de Propaganda eExpansão Comercial do Brasil(SEPRO), em Londres, existe gran-

dede possibilidade da colocaçãoabacate brasileiro naquele país.

Revela a pesquisa que' aquelafruta vem ganhando, presentemente,terreno considerável no paladar dopúblico britânico, encontrando-se,quase sem exceção, no cardápio detodos os restaurantes locais.

Os principais fornecedoresde abacate para o Reino Uni-do são África do Sul e Is-rael. Na próxima estação,prevê-se d importação decerca de 700 toneladas deabacate de Israel e 350 daÁfrica do Sul e Israel. Napróxima estação, prevê-se aimportação de cerca de 700toneladas de abacate de Is-rael e 350 da África do Sul.Especialistas ligados a êssecomércio informaram àque-le SERPO que a demanda écrescente e o Brasil tem tô-das as possibilidades de in*r_ressar vigorosamente nomercado de importação deabacates.

Fornecedores"De acordo com a pesqui-

sa realizada pelo SEPRO,são os seguintes os custos epreços referentes ao produtoimportado de Israel: custo,colheita e embalagens-9 di-

nheiros (1 fruto). Cada fra-to é realmente vendido por11 dinheiros fob, o que re-sultaria nos seguintes custospor caixa de 12 frutos:

12 frutos a 11 L 0-11 0 (11 xelins.Frete L 0- 1-10 (1 xelim e 10,5 dinheiros)Tarifa 102 ad vai. L 0- 1-4 (xelim e quatro dinheiros)

Total L 0-14-2 % (14 xelins e 2,5 dinheiros)

Acrescidas as despesas dedescarga, transporte e outras,essa caixa no mercado ata-cadista, segundo a cotação dodia 14-10-64, era vendida por30 xelins (uma libra e meia).

Informa ainda o ofício re*

cebido pela SUNAB que nocaso de o Brasil dispor deabacates de tipo semelhanteao de Israel e África do Sul,não haverá dificuldade eminiciar imediatamente a ex*portação para a Grã-Breta-nha.

Pedem mais prazoas indústrias dealimentação: dados

A Associação Brasileira da Indústria de Al.mentação solicitou da SUNAB prorrogação doprazo para a conclusão do levantamento sobre as.pectos econômicos e financeiros das empresa.produtoras de alimentos, tendo em vista o atrasocora que chegou à ABIA o ofício daquele órgãofederal pedindo a pesquisa que fornecerá ao m,vêrno os elementos necessários à elaboração demedidas tendentes à estabilização dos preços,

O levantamento exigido pela SUNAB está sen-do realizado paralelamente a outro do qual aABIA foi incumbida pela Fundação Getúlio Var-gas e que visa ao amplo conhecimento do estadoatual da indústria de alimentos e a sugerir even-tuais modificações, em face da mudança de e.trutura econômica, do movimento demográficoda transformação dos padrões de consumo dasdeficiências observadas no suprimento de mate.rias-primas e do problema da formação de capitai.

CoávêniosO inquérito de que a

FGV incumbiu a ABIA foiacertado em convênio en-tre o Instituto Brasileiro deEconomia daquela entida-de e o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômi-co. Será em face dos re-sultados dessas pesquisasque o BNDE fundamenta-rá a orientação de sua po-lítica de empréstimos des*tlnadas àquele setor indus-trlal.

A ABIA recebeu comuni-

cação do ministro Hugo &Almeida Leme, da, Agrlcul-tura, ressaltando a impor.tftncia do convênio firmadocom o Fundo Especial duNações Unidas para o de.senvolvimento do CentroTropical de Pesquisas «Tecnologia de Alimentosdo Instituto Agronômico dtCampinas, visando a incei.tivar a indústria especificanacional do aproveitam _.to e da conservação de ali.mentos.

'Linha do Sal9 vaifuncionar aindaêste ano: Nordeste

Com tríplice participação -r- Rede Ferroviáriado Nordeste, SUDENE e Departamento Nacionalde Estradas de Ferro do Ministério da Viação -será posta em funcionamento, ainda êste ano, a"Linha do Sal", que visa a facilitar o escoamentode sal das salinas de Macau e Canguaratama.

A "Linha do Sal", considerada econômicamei.te vantajosa pela Rede Ferroviária Federal, faráa ligação das salinas de Macau e Canguaratamacom o porto de Natal, levando o sal até os na-vios, conforme operação que já vem sendo efe-tuada no transporte de minério e petróleo.

Sistema "Continerz"

O engenheiro Ema*nuel Nazareno, da RedeFerroviária Federal, foidesignado para inspecio.nar os trabalhos de ins-talação da "Linha doSal" e efetuar as primei*ras experiências.

A inovação, segundoinformou a Rede Ferro-viária Federal, visa a mo-dernização do sistema deescoamento do sal a gra-nel, por intermédio do"Continerz" — sistemade carregamento com va-gões superpostos.

O sistema "Continerz"

já vem sendo utilizadoem diversos países nocarregamento de sal, Osvagões que fazem partedeste sistema são de fibraanticorrosiva e não so-frem òs malefícios do sal,

A "Linha do Sal",que torna a operação daescoamento menos om-rosa para as salinas, éconsiderada também pelaRede Ferroviárias Fe-deral economicamentevantajosa e faz parte doplano de recuperação eco-conômica da Rede.

Instituto Brasileirodo Café

Ref. CONSOLIDAÇÃO DE DÍVIDASO Departamento de Assistência à Cafeicultura do Ins*

tituto Brasileiro do Café avisa aos senhores lavradores em

débito com o Instituo no referente à aquisição de tratores,

geradores, inseticidas, fertilizantes e demais materiais agri*

colas, e se encontram prontos os contratos de consolidaçãodas dívidas pendentes para pagamento em até 4 presta-

ções semestrais, a primeira a vencei em 30 de junho vin*

douro. Os lavradores que de negarem ao pagamento imedia-

to ou não comparecerem à consolidação obrigarão o ins-

tituto a adotar providências judiciais.Os contratos de consolidação da dívida encontram-se a

disposição dos senhores lavradores, no Serviço Regiona

de Assistência à Cafeicultura do Estado de São Faulo na

Rua Florência de Abreu, 352, 2.? andar - São PauIo;f_

Paraná no Bairro Aeroporto — Londrina; de Minas•ais na Rua São Paulo, 900 ll.° andar Belo Horizonte,

ae Goiás na Av. Araguaia. 90 - Goiânia do Espírito W •

to na Av. Jerônimo Monteiro 45, 2.° andar - Vitór'*:dn

Departamento de Assistência à Cafeicultura na Av. ¦< •

gue* Alves, 129 — 3° andar - Rio de Janeiro, os dos lav

uores do Estado da Guanabara.

Rio de Janeiro. 5 de fevereiro de 1965.

José Alcindo Rittes - Chefe-Geral do Departamento

de Assistência à Cafeicultura.

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¦Sjbado, 6 ãe fevereiro *. 1968 — DC -*•* t

NAÇÃO DE BRIZOLA JÁ ÉOFICIALDiretor da AID ;ff5;diz que Brasilé bom exemplo

WASHINGTON (IPS-DC) — O diretor daAgência para o Desenvolvimento Internacional,sr David E. Bell, disse, em depoimento na Cama-,a (|iie o programa de auto-ajuda do Brasil cons-iitui excelente exemplo das medidas que uma na-

ção cm desenvolvimento pode tomar para incen-tivar o progresso econômico.

Citou, entro essas medidas, as destinadas 3reduzir o número inüsitadàmente elevado cie fun-.eionários nas organizações governamentais, so-brètudò nas ferrovias; concessão de crédito e fa-míiias de baixa renda, tanto rurais quanto urba-res; e incentivos aos investimentos estrangeiros.

Receita"Acreditaroos, disse o sr.

Bell que essas reformas sãoacertadas c contribuirão pa-ra um aumento estável nareceita, o que possibilitar;!aó Brasil continuai no futu-ro sem a assistência econô-mie? dos Estados Unidos".

Declarou, ainda, que inte-ressa fundároéntaíniénté aosEUA ajudar os nações em

desenvolvimento na Àméri-ca Latina, na Ásia e na Áfri-ca, em sua luta contra aameaça comunista à sua *se-gurança e à sua liberdade.Com isso, explicou o pedido,'do Executivo tio Congresso,de 3 bilhões e 380 milhõesde dólares parn njuda eco-uòmica e militar, no anofiscal que se iniciará no pró-ximo dia 1 de julho.

Cotas íde café vao¦

baixar, mas não .se sabe em quanto

LONDRES (AP-UPI-DC) — Representantesde 14 países produtores e o Conselho Internado-nal de Café, que representa os principais paísesprodutores e consumidores do mundo, concor-dou, ontem, com a redução das cotas anuais decaíé para 1964-1965, a fim de evitar a deteriora-ção dos preços.

A sessão foi suspensa até 15 ç 16 de feverei-ro quando o Conselho se voltará a reunir, nestacapital, para fixar a quantidade a ser reduzidanas cotas. Os países produtores haviam pedido,terça-feira, uma redução de 5% — cerca de ....2.375.000 sacas.

Acordo0 adiumenic do debate foi

solicitado pelos países con-sumidonès, que, desejammai». tempo para estudar as^propostas ' dós produtores,mim ésfôí-çò para se chegar;-. um -acordo.

Discutiu-se ontem, il mar-açu* da reunião, um plunoye estabilização automáticados mercados mediante re-lação dos preços com asquotas. Sôbre isso não seespera, porém, conclusõesimediatas.

CNI fará campanhapara levar carumo ao

I B w I j-*rO r

leste0 general Edmundo de Macedo Soares anunciou, on-

tem o total apoio da Confederação Nacional da Inrius-Iria à campanha para canalizar capitais da região Cen-tro-Sul do pais para o desenvolvims-nto do N™^*-?»'aproveitando as facilidades concedidas pela SUDENE,Banco do Nordeste e Comissão dc Desenvolvimento Eco-liòiniçò do Ceará. ..*¦ *

A aürmáçao' do general Macedo Soares foi feita du-rume reunião do Conselho Econômico da CNI, após ex-posição do sr. José de Almeida Prado, presidente; daCODEC que ira promover minucioso levantamento das

possibilidade^ de investimentos no Nordeste c divulga-lo entre os empresários .ndustriais.

I-esa-PátriaO sr. José de Almeida

Prado declarou que consi-derava crime de lesa-pá-tria o pagamento de 100por cento do imposto derenda, pois quem o estives-sc fazendo estaria, negandoos 50 por cento dêsse lm-posto que a lei faculta sc-jum destinados para novasIndustriais na região nor-felina.

Esdai-eceu que 6 empre-sário industrial pode ins-talar-se no Nordeste com•penas 5 por cento do ca-pitai necessário, pois oBanco do Nordeste forneceS0 por cento, a SUDENE 25por cento .? a CODEC podeparticipar atè com • 20 poreento. Concluindo, pediu

que a CNI se lançasse nu-ma campanha de esclareci-mento dos industriais, poissó a íalta de informações ecoordenações justifica arecusa dos empresários emse deslocar paTa o Nordes-te.

Pleno apoioO general Macedo Soares

falando a seguir, deferiuprontamente a solicitação eafirmou ser testemunha dointeresse que os industriaispaulistas têm pelo desen-volvimento nordestino, pre-servando assim n própriaunidade nacional.

A COT transmitirá a suasfiliadas as informações re-lativas à aplicação de ca-pitais «o Nordeste.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E»REVIDÍNCÍA SOCIAL

Suíçostrazemcapitais

Chegou- ontem ao'Rio,para uma visita do 15 dias,o sr. Willy Kaiser, da em-presa sulca <.Pluss-Stau-fer», que vem acertar no-vos investimentos na in-dústria química pesada eagro-quimica.

Acha que melhorou o cli-ma para investimentos etambém ficou satisfeito emencontrar calor, no Rio,lembrando que na Europa,nesta época, faz muito ido,

"O governo brasileira não pode-ria esperar outra coisa do povo ami-uo do Uruguai", declarou ontem ochanceler Vasco Leitão da Cunha,comentando a decisão tomada peloConselho Nacional de Governo doUruguai sôbre o iuternamento dosr. Leonel Brizola, sóbre a qual oItamarati já recebeu comunicaçãooficial, através de nossa embaixadaem Montevidéu.

interpelaPetrobrás

BRASÍLIA — Em reque-rimento ao presidente daRepública, o senador JoséErmirio de Morais, do PTBde Pernambuco, Indaga daPetrobrás se «há progra-inação e como estao pro*Kramadas as compras, noexterior, de petróleo e deli-vados para o corrente ano».

No caso afirmativo «quaisos' paises fornecedores equais es cotas de cada um*.O parlamentar quer saber,muda, o preço da operação,barril por barril, bem comoa estimativa de consumoputa êste ano.

NecrológioA sessão de ontem do Se-

nado foi breve. Limitou-seao necrológio do ex-sena-dor Vespasiano Martins,de Mato Grosso.

VetosDos 47 vetos preside»-

ciais a matéria do Congres-so, acenas oito serão exa-minados na presente sessãoextraordinária, segundo co-municaç&o feita pelo sr.Nogueira da Gama, vice-presidente.

Vem aí

paraguaiaChefiada pelo sr. Godinot

de Vilairc, subsecretário dasRelações Exteriores, deverávL ao Brasil na j»róxim-iquinzena uma missão para-guaia para discutir a reda-ção final dos acordos sôbrea utilização da conservaçãoda Ponte du Amizade entre oBrasil e o Paraguai, bem co-rao a supressão de vistos empassaportes »diplomático*- eoficiais.

Êsses acordos serão assl-nados durante a visita oficialque o chanceler paraguaioSápêná Pastor fará ao nossonais em futuro próximo e fo-ram objeto de negociaçõesdurante a missão dos conse-ll.eiios Carlos Fernando Lee*kie Lobo c Fernando SimasMagalhães em Assunção.

As autoridades paraguaiastambém manifestaram o de-sejo do que seja encontradauma fórmula que permitamaior desenvolvimento do_ tu-rismo entre os dois países,estabelecendo-se um . regimemediante o qual as turistaspossam atravessar a fronteirae permanecer no outro país,por um determinado númerode dias, sem qualquer forma-lidade a não ser a apresen»tação de documento tle iden-tidade.

Serviço de Alimentação daPrevidência Social

S.A.P.S.EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Na dualidade de presidente da Comissão do-f^rito,des.gnádà pela portaria n« 106/6. do ^,Md|fe^fuma. ImcrventoVa do SAPS c. icndo,em. vista o dwRMgno «3 2° dò Art 222 do Estatuto dos |^^™S^putolicp>H-A*. d,, União, cita, pelo presente Edital; JOSb JORObDE SOUZA. pom. no prazo de 3 (Ires! dias ai«it.a•H-blicação clèstc comparecer à Sala n». 1*010do E£gcioPatnarca n.* 26 sito no Largo dé São t-rancisco cnre •>

' U horas a fim dc prestar dèppimentp.no ?rpce|S£ ft£min atrativo n.° 1.412/65. a que respondo, sob pena u*=revelia.

Rio de Janeiro. 3 de fevereiro de 1965.

ANTÕfflO CARLOS TAVARES DA GAMA - Presidenie.

Castelo -nomeiaBurla tíiáíiiii

BRASÍLIA —O Presidente da Republi-

ca assinou decreto, na Pastada Viação, nomeando presi-dente do Conselho Ferrovia-rio Nacional c engenheiroJorge Leal Builamáqui, fun-t-ão que ficou vaga era vir-tude do falecimento do seuantigo titular. engenheiroDjalma Ferreira Alves Maia.

Sôbre o asilo concedido ao se-nhor Neiva Moreira, o sr. Vasco Lei-tão da Cunha afirmou que "o govêr-no brasileiro não fará qualquer res-trição, desde que, naturalmente, êlerespeite as normas do asilo, não fa-zèndo subversão". Ainda hoje, aten-dendo a pedido do presidente Cas-telo Branco, o Itamarati enviarámensagem de agradecimento ao po-vo e ao governo uruguaios, pela de-cisão tomada a respeito de Brizola.

DB BRAÇOS ABFJ

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Cinco diasMONTEVIDÉU (UPI-

DC) — Até as 13h de on-tem, o sr. Leonel Brizolanão havia sido notificadooficialmente da resolução0.0 governo sôbre seu In-•emamento. O sr. EliseuTorres, secretário do ex-deputado, informou queo comunicação era aguar*dada a qualquer mo*mento.

A escolha do local deinternamente, terá de

'ser

comunicada dentro doprazo de cinco dias, apóso recebimento da notifi-cação oficial. Nada trans-plrou quanto ao local queBrizola escolherá, mas co-¦no terá cie ser 300 k dis-tante da fronteira brasl-leira, são poucas as alter-nativas.

Conjetiu-a-se que as et*dades mais prováveis deserem escolhidas são Cu-lônia, Narmelo, Mercedes,São José e Trinldad, h;*.-vendo ainda a possibiii-

Condomínio doEdifÍGio Jóquei

Pelo presente ficam os se-nhores proprietários dc uni-dades no Edifício Jóquei(Praça Santos Dumont, 1261,convocados para a Assem-bléia Geral de Condomínioa se realizar na Rua da Qui-landa, 191. sala 403, às 15 ho-ras do dia dezoito (.181 docorrente mes de fevereiro,na qual sc tratará da apro-váçãd das contas do exerci-cio dc 1964, e dá aprovaçãodo orçamenta para 1965.

Rio de Janeiro, GB, 4 dofevereiro de lQfo.

.10SE ALCINO BICALHO(Síndico)

dado de que Brizola es*colha uma localidade demenor importância. St*-gundo se informou, o ex-deputado desejava que lhefosse concedido um pra-zo maior para a escolha,mas tudo indica que opiovêrno não levou emconta êsse seu desejo.

5«4Revela-se que a decisão

do Consedho de Govômo .Ioi tomada por 5 votosa 4. Votaram a favor doatendimento do pedidodo governo brasileiro cln-co* dos seis membros dnmaioria "blanca", à sa-ber: Luís Gianastaslo, pre-sidente do Conselho; Hec-tor Lorenzo, WashingtonBeltran, Alfredo Pulg eCarlos Maria Penades,Votaram contra, os con*selheiros- da minoria "-co-lorada" Gestido, Vascon-celos e Abdala, além deum dos componentes damaioria, Alberto Herber.

Em extenso editorial, o

-.espertino "El Plata" co-nienta a decisão do go-vérno, afirmando que

*o

instrumento da interna-çUo não significa nenhu-ma violência e menos ain-da nenhuma transgressãodas normas do direito deasilo, senão que, ao con-irário, é parte Integrantedo conjunto de práticasinerentes ao refúgio poli-tico".

A seguir, refere-se anu-tnerosos casos em que oUruguai determinou a in-ternação Üe políticos emilitares argentinos e, íi-nalmente, salienta que,neste caso, as solicitaçõesdo govôrno brasileiro selimitaram a Brizola etrêsou quatro dirigentes. Emnenhum momento, flze-ram objeções às ativlda-des do ex-presidente JoãoGoulart, nem dos restan-tes refugiados brasileirosque se encontram no Uru-guai, os quais somammais de cem,

Ministro da Saúde.autuou í arma cias

0 ministro cia Saúde; sr. Raimundode Brilo, declarou, ontem, no Galeão, aoregressar cio Nordeste, que encontrouem Sergipe, farmácias que não estavamrespeitando o acordo que congelou os pre-ços dos medicamentos: "Imediatamente,

mandei notificá-las e autuá-las".

Classificando p abuso de "crime eou-tra o povo"., disse o minislro que

"ipfeliz-

mente, ainda há brasileiros que não que-rem colaborar em favor do bem-estar do

povo, cuidando de tirar proveito pessoalcom o sacrifício da população".

MotivosInformou o sr. Raimun*

do de Brito que algunsdos farmacêuticos falto-sos desculparam-se ale-gando que os produtoscongelados não lhes esta-vam sendo enviados pelosiaboratórlos, o que tam-bém considera "muito

grave". Por isso —• acres-centou — "entrei em con-tato imediato comas au-toridades da SUNAB pa-ta acabar com êsses des-mandos".

ConüctnçctNa cidade do Cabo, Per-

nambuco, o ministro daSaúde representou o pre-sidente Castelo Brancona inauguração de umntl-cleo residencial do Bancode Habitação Popular.

— O nordestino — afir-mou — esta contlante no

acerto das providênciasque estão sendo tomadas

para solução do proble-ma habitacional do pars.

Lá na cidade do Cabo en-contrei também um líderautêntico, o padre Melo,que é um homem que sa-be falar* ao povo, orien-tando-o num sentido dereconstrução nacional.

Disse ainda o ministroque, era. Alagoas,. a siste-ma integrado de saúdejá está funcionando ad-mlràvelmente, "o que mui-to me entusiasmou". He*feriu-se ainda,

' elogiosa-

mente, h organização doHospital dos Usineiros.

Cineasta defendeo Cinema Nacional

Ronaldo Lupo, produtor cine-niatógráfico e atual presidente doSindicato Nacional da IndústriaCinematográfica, declarou que acampanha contra a Lei de Proteçãoao Cinema Nacional está sendo diri-

gida pelo exibidor Luís SeverianoRibeiro Jr. .

ChanchadasQuanto à má qualidade

dos filmes nacionais —

alegada pelo sr. Luís Seve-riano Ribeiro Jr. — afirmaRonaldo Lupo que <ífoi és-se exibidor o primeiro a

Disse ainda que a campanha émotivada pelo fato das autoridadesterem exigido o fiel cumprimento,daquela Lei, que obriga os cinemasa pagar 50% da renda da bilhete-ria ao produtor, liquidar a conta até7 dias após o último dia da exibiçãoe programar 1 filme nacional emcada 8 exibidos.

desmoraliíiar o cinema na-cional, programando o mes-mo filme, de sua proprie-dade. semanas à fio, atéexasperar o público, provo-cand o-lh e animosidadecontra o cinema brasilei-ro». Concluiu dizendo quea maioria das casas exibi-doras programam íilmesvelhos, em reprise, paraevitar a discussão de condi-ções para exibição com osprodutores da, nova indus-

tria cinematogràf ica na-cional.

Roberto FariasO cineasta Roberto Pa-

ria, autor de vários íilmesde' sucesso (Assalto aoTrem Pagador e Selva Trá-gica) disse áo DC que estáInteiramente de acordo eomo pensamento da classe ei-nematográfica, como pro-dutor interessado no pro-gresso do Cinema Brasilei-ro.

«De qualquer forma, achomuito interessante que ai-gtins inimigos do cinemabrasileiro venham agitar uproblema e aproveitaremosa oportunidade para escla-recei- a oplnláo pública ,e as

autoridades brasileiras deque a nossa indústria cl-nematqgráílco. é a maisdesprotegida que existe nopaís. A única lei existenteé uma Lei de Defesa e náo •de Proteçáo. Ela (a lei) nosgarante dentro do nossopróprio mercado uma «ca-íona» de 56 dias por anoem cada casa exibidora. Osoutros'309 dias do ano sãotodos destinados aos nos-oos concorrentes estrangel-

¦ ros.»«Ano passado, segundo' fontes autorizadas do G-EI-

CINE, mais de 1000 filmesestrangeiros entraram napaís, vindo- concorrer comc-s filmes brasileiros. Te-mos o mercado mais èatü-tado do mundos.

ÂO LADO DO POVO

Herr Walier Klein âisse que Leipzig espera ãe braçosabertos os comerciantes e industriais de todo o mundo

Leipzig festejará800 anos vendendoUS$ 800 milhões

• Com a participação de setenta países exposi-tores e um volume de negócios previstos paramais de 800 milhões de dólares, será realizada

" no período de 28 de Eevereiro a 9 de março, a Fei-ra da Primavera de Leipzig, na República Demo-crática Alemã.

A informação foi fornecida ontem ã impren-sa pelo conselheiro da Representação Comercialda República Democrática Alemã, sr. WalterKlein, que ainda afirmou ser a próxima feira amaior de todas já realizadas, ocupando, na cida-de de Leipzig, que êste ano comemora o seu 800.°aniversário, cerca de 325 mil metros quadrados,e ter como lema "pelo comércio sem barreiras eprogresso técnico".

A feiraNove mil expositores dos

setenta países participantesoferecerão aos compradoresda Feira de Leipzig mais dcum milhão de amostras. Aoferta se classifica em 60grupos de exposição, que sepodem equiparar a feirasespecializadas, pela variedn-de do sortimento, participação internacional de grandeenvergadura e alto nível téc-nico-científico dos produtos.

Os grupos de exposição sedividirão em química, equi-pamentos químicos, máqni-nas, ferramentas e eletrotcc-nica. Na Feira. Je carátercomevcial-iiidustriai. o Bra-sil comerciara com fumo, ca-fé e laranja, principalmente;A República DemocráticaAlemã, principal expositora,oferecerá diversos produtosdo ramo eletrotécnico.

O sr. Valter Klein afirmouque d esperada para um fu-turo bem próximo a partici-paçáo do Brasil num nívelbem superior ao atual, nocomércio de maquinarias.Disse mais que, em vista

dos índices anteriores, é es-perada a visita de cerca detrês milhões de pessoas di-retamente interessadas naFeira, de Leipzig.

ComércioBrasil-Alemanhcr.Sobre o comércio Brasil-

Alemanha, o sr. Valter Kleinafirmou que nos últimosdois • anos a República De-mocrática Alemã exportoupara o Brasil cerca de 18milhões de dólares e Impor-tou 27 milhões de dólares.

.\ duplicação da exporta-cão por parte da República.Democrática Alemã — 6 mi-lhões de dólares, em 1963, e12 milhões e meio, em 1964— pode ser considerado umresultado positivo — afir-mou — uma vez que destamaneira aumentou tambéma exportação brasileira paraaquele país. Entre as mer-

. cadorias exportadas pelaRDA, predominaram em1964 as máquinas para cons-trução, máquinas operatri-zes e produto-; químicos.

1- LUTA — PENASJORGE PACHECO

(enrioen).a- lxjt.a — PenasEROTILDES SILVA

(carioca»

O arcebispo do Recife c Olinda, dom Héi der Câmara., ãédarw, otitcm iw Gabao,

ao regressar de Chicago onde parüeujou de. uma reunião de aulonaades ecies,,-

tüiás do Continente Americano, que. 'Uiora.e^adavczmaiS.a^iicsiaaoM^¦do nove. ao comentar o vúuiem do Pana P<mo VI à india.y cs ultima* vicd.da* lo-

modas pela Igreja Católica, còiuoo-mir missa -.ãe- frente para os fieis

3 ASSALTOSj-JOSÉ AGUIAR

(carioca)5 ASSALTOS

xJASMENON DE OLIVEIRA(paulista)

3 u-TA — IUKIO-M1.D10S — 5 ASSALTOSJ\N1òNIO ÂNGELO xALVACIR DÓRIA

(carioca) (carioca)* U'TA — MÈIOrTffÉblOS — 8 ASSALTOS

HEITOR FERNANDES xJOÃO -..-FUMAÇA)) MER"£jNCIOicampeão carioca) (paulista)

Dia 13: ¦• .revanche¦•• de José «\Valcott» Assunção, pupilo• Kid Jofre oom o invicto argentino Antônio Aguilar.

ritODUÇAO DE 11ENATO PACOTE.Rua Visconde de Pirajá, 595Reservas ppio telefone: 47-01GCIngressos: CrS 1.0Ü0 e CrS 1.500.

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HOJE ÀS 22,30 H

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Page 10: l^í* -~r- Ü WI'H 1 ièrf^lJI Diário Carioca 1 Imemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1965_11313.pdf · ^^'".^^¦'•^•«•••l^í* -"~r-¦fnsíáía é homem áo ano Sj\0 PAULO

10 _ DC — Sábado, 6 & fevereiro de 1W5

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X T£# CONFIA EM LCOCHEIRA DE VIDRO

BolonhaPacoba reaparece firme e ainda é força na

turma. Muito equilíbrio entre Clunch, prejudi-cada na última, Arabatashe que largou mal e Zi-mase vindo de ótima corrida. Pelmar é aindaum excelente azar.

Carreira equilibrada entre Entuna, La Pre-mlère e Xá do Ceilão. Vamos arriscar esta últimaque não parou de progredir. Muito difícil a duplaentre as outras duas. O resto, na fila.

Trovão volta bem e o páreo enfraqueceu, de-vendo, normalmente, ser o ganhador. Pelichekfalhou feio na última e pode melhorar de pro-dução agora nos 1.200 metros. Despacho e Res-gate são dois conhecidos lameiros e podem seaproveitar da pista para uma surpresa. Arrisca-mos Despacho para a dupla.

Lord Ipê pode no final alcançar Ulster queestá cada dia melhor. Qualquer resultado foradisso será uma grande surpresa. A terceira po-slção deve ser disputada entre Cheyenne, Poocke Bandit.

Mesmo sem estar ainda cem por cento va-mos indicar Quó que volta numa turma enfra-quecida. Conquistador volta de cura mais firmee Jorro nunca esteve em páreo tão fraco. 'Apis,Dialeto, Qtiixote e Carabranca em plano igual.

Vamos arriscar um azar, o cavalo Sinocoque vai muito leve. Com chance mais ou menosigual, Aimberê que baixou. Delator com bomexercício Marítimo algo melhorado, Evreux vindode boa atuação, Pinocchlo sempre melhor e Tubinovamente de José Portilho. Pinnocchio para adupla.

Lenoca tem sobras na turma e mesmo napesada não deve ser derrotada, Leva bom re-forço de Toga que pode vir para uma dobradinha.Lena Quica com bom trabalho é a maior rival dadupla. América e Grey AH podem ser citadas.

Fenix vem confirmando e pode ser agora oganhador. Ramadan mais firme é seu maior ini-migo. Izonzo. Toy. Lord Rivo e Iceberg com gran-de chance ainda. Cada dia melhor Toy será nossaescolhida para complementação do placar.

Difícil a carreira final de hoje onde os me-lhores nomes são: Monterrico. Corumbá, Palms,Ginger'.? Choice, Taj-El-Amir e Cunco. Baseadosna última atuação vamos indicar Palms que nãoescolhe pista e vai leve. Monterrico na dupla edizem que Corumbá, vai correr muito bem.

O TIRO DO DIA — Xá do CeilãoO MELHOR PLACÊ — LenocaA MELHOR DUPLA — (1°) 12A DOBRADINHA SALGADA — (7.°) 11A BARBADA — Lord IpêA ACUMULADA — Pacoba, Lord Ipê e Le-

nocaO BANHO DO DIA — Evreux.

BOCA DO GU3CHÊHá esperanças na repetição de Palma Real. Será?Entuna ficou livre de Carreira e Alate. Agora é re-t_-_j_p_cto.Pelichek talvez não tenha gostado dos 1.000.

Cuidado, agora em 1.200.Que Diitma, na última andou levando areia na

cara e negou corrida.Cheyenne terminou perto. Agora vale a dupla.Dialeto vai ficando sempre mais maduro na tur-

ma. Pode ganhar e é pule alta.Reaparece bem o Quó. Muita animação do Ru-

bens Silva.Tamborim voltou a correr com destaque. É perigoso.Aimberê trabalhou 135" para a Volta, ao lado de

Emir. Estfi na conta e o páreo agrada.Cuidado com Tarpicon. Levam na certa logo mais.Lenoca e Toga, formam parelha favorita no 7o

páreo.Chicana está sempre melhor. Vai chegar brigando.Apronto de Toy nos 800: 49" certinhos. Contam

bisar.Volta bt-m o Sancho Panza. Auxilio bom ao Penix.

AMANHÃ NA GÁVEA,1.9 ráreo — As 14,30 horas 6.» Páreo — As 17,10 horas —

1.400 metros — Cr? 1.000.00U 1.400 mecros — CrJ 1.000.000Kg Kg

1—1 R. oi France, J. Port. 56 , , u„_,,,„, _. . ,, . . ..! . . _-í_in<__.-; a <_„_,,_,„ c_. 1—* Honllcur A. Machado 56l—_ bidoluia A. isantos . 56 , r„ .„„ n _*„„< c.i i /¦-«„- ' i o -, ~ bvano.. U, Cardoso .. 563—3 Carreira J Souaa ... 56 5, nMi, , ,, _. . 71d R..;., m;.o 1 T'_™„ sr 2—3 Eddie, J. Machado . 56rair Miss, J. Xmoco , 56 . , . c,' a_í pií,..,„ m '.«ií., c. 4 Emcon, J. Souza .... 56«i—3 Jtiliegc, ftl. biiVa 56 _ c \/„ ¦ —r\ _.__ _--i ts p^j„ i c-_. cl 3~5 Vcnuziano, D. Moreira 56o Cobiçada, L. Santos .56 A c. .,„. ' ,, ,,., ..6 bl Lntrevero, M. Silva 56. 2.» Páreo - As 15,00 noras *~l Sg&^P.- í' ?"'

' %I 1.000 metros- Cr? 1.200.000 l°ZTn .

*?*?"'%9 Escaleno, L. Santos . So

l 1—1 Fólio, J. Portilho .... 55 7 „ r,. » ,, ... .. . i.-„„;,i„„ i «i a. cc '• "arco — As 17,45 horas —. 2 Lmpedan, J. Mach. . 55 . «*> _,_,,„._. ri rjsrs .w,. 2—3 Soltl, D Nt-ti„ •.. -*-600 metros — crl 600-000 —i Jboldi, D. NUtoa ...... 55 BETT1NG K: 4 Kangarou A. Azevedo 55 *f 3-5 FrOisoiiarJ, F. Maia . 55 1_- N°g'b, J. Portilho .... 57

6 Damoclcs, J. Fagundes- 55 2 *-"• '1'ranquillo, J. Neg> 57I 4-7 Les .Mane, A Kamos . 55 2—3 Tarantus, M. Silva .. £7Drivc In, P. Alves .. 55 4 Ice, J. Machado 57

.3—5 Coccinele M- Henri. . 573.° Páreo — As 15,30 horas " Mabruk 3. Santos .. 57

I 1.400 metros — Cr? 1.000.ti» ° Dinosaúro, O Cardoso 57Kg 4—1 Báloo, C. A. Souza .. 57

1—1 Exagero, O. Cardoso . 5b í Avenlureira, F- P. F.° 57" Enlace D. P Silva . 56 9 Sonho de Ouro, n/c . 57

1 2—2 Cábuçu, A. Santos ... 56i 3 Lunaisoh J. Portilho 56 8.» Páreo — As 18,20 horas —

3-4 Styx, J. aVlachado .... 56 1-400 metros — Cr? 500.000 —Licufnant, A. Macn. . 56 BBTT1NG Kg

4-6 0celadu, J. Fagundes 56 L_x jaewilched, D. Netto . 54Boiudo, H. Vascqnc. 56 2 Joby, J. Negrello 56; . 2—3 Calmo, J. Portilho .. 584.° Páreo - As 16,00 noras 4 El Platino O. Card, . 54

1.4110 metros - Cr? 600.000 5 Pampilho, 'P.

Alves . 54, , .„ , , „ Ks -3-6 Cariri, J. Machado .. 56l-l riicbaiüe, J. Portilho . 57 7 Bienhablado, A Ramos 562 1Iand, J. Silva 57 & q. Ncg)„( F, Menezes 522-3 Hohsa, S. Silva 57 -_.9 jng0i L, Santos ^.4 Poceua H. Cunha .... 57 10 Ei Cacique, nã0 corre 563-5 Extravaganza, 1 Soma 57 u m„joí-. ürion H_ Lin)a S6Azurra, A. Machado . 57

Ventimiglia, M. Hcnr* 57 9.,. PAreo _ As 18i55 heI.as „4-7 My Song, j Mach, ... 57 l,m metIOS _ Cr$ mm) _8 G. da Paris, S. M. C> 57 BETlliNü Kq9 Fazuma, F. Menezes .57

. 1—1 Dicuba, não correrá ... 575.» Páreo - As 16,35 horas " Xinl-Ie. *¦• Portilho ... 57

1.400 metros - Cr*. 1.000.000 2 N:nabe'a. F Maia .... 57("HANDICAP" ESPECIAL) 2-3 Regialinda, P. Alves .. 57

Kg 4 Decretai, L. Carlos .. 57, 1—1 Sacha, O Cardoso ... 52 5 L. Madrid, O. F- Silva 572 Dala, M. Silva 52

2-3 Luena, A. Santos .... 50 , * Qu**eD. A- Azevedu 574 loelle, F. Pereira F-» . 52 J taU,á- D- Moici'a ••• 57

3-5 Esdrúxula, J Souza 50 ° ,,'Ss lurf A *-anlos 57íiOak Park, M. Andrade 50 9 K£lít,nha. **• Vasconc. 57

Ofensa, J Machado 50 4-10 Moiitevirgine, J. Fag. 574—8 Honey Love; J CorrCa 60 11 Ncvaly, 1. Oliveira ..' 57" Swectness, J Portilho 54 12 F. Biruta, F- Per. V." 57Talisca, A. Machado . 52 13 Pylore, l! Machado . 57

Aprontospara

i.» PARfiORose of France, J. PortI-

lho - 699 cm 37".Eidotéia, A. Santos — 700

em 45.2." PAREO

Folie, J. Portilho — 360em 25".

Empedan, J. Machado —600 em 37".

Soldi, D. Neto — 360 em23".

3." PAREOEnlace, D. P. Silva — 700

em 46".Cabuçu, A, Santos — 700

em 45".Lunaison, J. Portilho —

700 em 45".4." PAREO

Holisa, S. Silva — 600 em38".

Poceira, H. Cunha — 600era 37"3/5.

My Song, J. Machado —700 em 45".

5." PAREOSacha, O. Cardoso -- 360

em 22"2/5.Dala, M. Silva — 700 em

45".Luena, A. Santos — 600 em

37"2/5.Joelle, F. Pereira Filho —

600 em 39".Esdrúxula, J. Sousa — 600

em 37"2/5.Oak Park, M. Andrade —

600 em 37".Ofensa, 1. Machado — 600

em 37".Honey Love. J. Corroa —

800 em 53".6° PAREO

Honfleur, A, Machado —700 em 44"3/5.

Eddie, ,T. Machado — 600em 39".

Eirieon, J. Sousa — 600 em39".

Venuziano, D. Moreira —360 em 22"2/5.

7." PAREODon Tranqüilo, J. Negrello

— 600 em 38"2/8.Tarantus, M. Silva — ei00

em 38".Ice, J. Machado — OTO em

39".Bewitched, D. Neto — 700

em 45".¦ 9.» P .REOTinkle, J. Portilho — 700

em 45".Regialinda, P. Alveá — 700

em 46".Decretai, L. Carlos — 600

em 39"2/5.

Válter Aliano, no intervalo dasmatinais de ontem, no • Hipodromoda Gávea, informou que espera mar-car duas vitórias na reunião de ho-je, à tarde, por intermédio de LordIpê e Aimberê, inscritos, respectiva-mente, no 4.° e 6.° páreos do progra-ma, e destacou a boa forma técnicaque atravessam os parelheirps.

Válter —- sempre preocupadocom os detalhes — esclareceu aindaque, preferia mais 100 metros paraLord Ipê, mas como o páreo nãosaiu na semana passada, foi obriga-do a inscrevê-lo nos 1.200 metros,onde espera que o pilotado de Ora-ci Cardoso derrote seus adversários.

Válter, faz questão deesclarecer que não se tra-ta de despistamento, poüsna realidade, o filho deLord Antibes é o retrós-pecto da competição, masbaseado nas observaçõesdiárias, pode acrescentarque 1.300 metros seria

Não há despistamentobem melhor para seu pu-pilo. Lord Ipê aprontou

. em 39" na reta, com mui-to desembaraço e valen-tia. Espero ganhar.

Raia pesadaEspero também uma

boa atuação de Aimberê,que corre realmente o dò*

bro em raia anormal ecomo é muito voluntário-so, aguardo confiante omomento da partida, cer-to de que o parelheirochegará brigando com osdemais na reta de chega-da. Poucas inscrições, éverdade, mas duas comverdadeiras possibilidadesde sucesso.

ia confiante nopotro Cara Branca

Francisco Maia, agora montandocom muita freqüência para o StudLineu de Paula Machado, vem con-quistando algumas vitórias e nãocansa de elogiar o treinador. Ernâ-ni de Freitas, que vem lhe dandoesta grande oportunidade da suavida, a ponto de g.anhar novamentemais gosto pela profissão.

— Ganhar pouco desanima qual-quer um — disse F. Maia — e já es-tava pensando em me transferir pa-ra São Paulo, quando o "seu" Ernâ-ni de Freitas resolveu me dar umagrande ajuda. Sei que trabalhandocom êle, vou realmente ter a melhor"chance" de toda a minha carreira.

Sempre procurando darmuito destaque aos ani-mais do Stud Linneu dePaula Machado, P. Maiadeclarou que o potro Pra-gonard é um animal compredicados para brilharnas pistas e pelo seu trabalho de 65" para os1.000 metros pode perfei-tamente estrear nas pis-tas com uma vitória decategoria.

— Pragonard vai darmuitas alegrias ao Studporque vem evoluindo anada trabalho que realizae não tendo as clássicas

É bomemoções ae estréia devecustar para ser derr.ota-do. Dos mais corridos te*nho medo de Fólio e Da*mocles.

RegularPara a reunião de hoje.

P. Maia acredita que amontaria de Indiano sejaapenas regular, pois nopáreo estão Lord Ipê eUlster que aparentrmen-te devem chegar na suafrente.

— Não quero dizer queo meu não tenha "chan-

ce" de aparecer, mas peloque vi na última, tantoLord Ipê como Ulster de-vem ser os francos favo*ritos e Indiscutivelmentetrazem todas as creden-ciais para vencer. Voucorrer Indiano na expec-rativa, e atropelar nomomento decisivo do pá-reo: se possível tentaraparecer com uma puleáíta. Ninabela, no páreofinai de domingo é, real-mente, de todas aquelaque apresenta menor do-se de "chance" para ven-cer.

IMARCHA DO TURFE- O potro Pragonard aprontou na manhãde ontem, na Gávea, descendo a reta em wjustos, e. Ernâni de Freitas declarou que fici,,:satisfeito com o desembaraço do animal aue rmsua opinião,-tem possibilidades de figurar nn 9u

páreo de amanhã. **u **¦

— José Luis Pedrosa afirmou que Evreuvesta aos seus cuidados há somente 22 dias lque tem problema de respiração, pois sua malMas, como não tem sido exigido nós exercíciosacredita que o animal tenha condições para cum''prir uma grande atuação.

— Galeguinho, uma das forças do 3 o n'>reo da reunião de quinta-feira à noite, foi re-tirado pelo Serviço de Veterinária, após o canterpor estar sentido.

— Jobel Tinoco reclamando pela falta tlecobertura na semana em que venceu seis cor-ridas, quatro para as cores da sra. Piora Matose as restantes para o Haras Santa Anita e mal.'Dondoco.— Seu jóquei que está montando apenas os15 animais do meu irmão Jorge, mas quando apa-rece uma oportunidade fora do Stud, eu apro-veito. Tenho trabalhado _rçais e nas horas dedescanso vou à Paquetá visitar minha mãe e pes-car. O negócio é faturar, pois com as dotações

. atuais, uma colocação ajuda bastante nb fim domês.

— Luis Rigoni telefonou de Sáo Paulo parao sr. Luís Macedo, adiantando que Quertile estáem excelente forma è espera uma grande atuaçãodo animal no Grande Prêmio "Governador doEstado", amanhã, em Cidade Jardim.

G -— "Bossa-nova" do Jóquei Clube Brasileiropublicando os recordes das distâncias nos pro-rra-mas mimiografados. A inovação ajuda bastantepois nem sempre determinadas marcas estão nacabeça do repórter ou do leitor.

— Altamir Vieira espera uma melhor atua-ção dos seus pensionistas Lancha e Iceberg. Valea informação.

— José Portilho espera passar a liderar asestatísticas de jóqueis até o fim da semana econvém estudar as possibilidades de seus pilota-dos com muito cuidado. Para hoje o freio mi-neiro assinou compromisso para conduzir Trovão.Lenoca e Penix.

— Os melhores aprontos para a reunião dehoje, na Gávea, foram os de Izonzo. Pelmar, Xádo Ceilão, Quixote, Lord Ipê, Aimberê -. Varínia.

10 — Foi oficialmente declarada a deserção do'Apricot, montaria de Paulo Lima, no 4.° páreo da

reunião de hoje, na Gávea.

EVREUX RETORNA EM FORMAEvreux agora aos cuida-

dos do treinador JoséLuís Pedrosa, aparece co*mo um dos melhores no*mes do sexto páreo dehoje na* Gávea, e pelo seutrabalho de 106" para os1.600 metros sempre comrara facilidade no percur-so. tem realmente umagrande possibilidade dereaparecer vencendo.

Para melhorar aindamais a chave número urn,Dialon reforça bastante onúmero, podendo deten-der tranqüilamente as pu-les do seu companheiro,

caso êle venha fracassarpor qualquer motivo. Dia-lon melhorou a marcados 1.600 metros para105", mas chegou um pou- ¦co exigido pelo seu Jó-quei.

Primeira vezO líder das estatísti-

cas José Luís Pedrosa es-pqra grande atuação deEvreux, porém lembraser esta a sua primeiracorrida nas novas cochei-ras, sendo bem possívelque o animal i ainda nãotenha encontrado a sua

melhor forma, o que es-pera fazer dentro de maisalguns dias.

— Talvez falte aindaalguma coisa paraEvreux — explicou o trei-nador — porém, mesmoassim acredito que possaproduzir muito, pois 6vm animal de grande ra-ça. Êste é o seu verdadei-ro páreo, e se êle conse*gulr se destacar é possí-vel que tente correr pári-eos clássicos Dialon,também vai correr mui-to, constituindo - se ein

grande ajuda para o pilo-tado de J. Sousa sem dú-vida alguma.

RegularesPedrosa, sempre pro*

curando manter uma mé-dia certa de inscriçõespara não perder a pontada estatística, diz quasuas outras inscriçõessão apenas regulares, nãoaparecendo nenhuma co-mo possível barbada nes-te fim de semana.

— Tenho vários ani-mais alistados, porém,

sinceramente não vejoqualquer pule f.erta, poisos páreos estão realmen-te muito fortes e vai de-pender mais das peripé-cias para se conseguir umêxito maior esta semana.De todas aquelas que aapresenta menor "chance"«Ie sucesso é Ofensa, quetio Handicap Especial pa-ra éguas, vai enfrentarHoney Love, Sacha e Lue-na que, indiscutivelmen*te, são melhores do quoela.

Quanto ao estreante Sol-

rn, José Luis Fedrosaacredita que não seja ain-oa nesta primeira opor-Umidade o seu triunfo,pois vai pegar rivais maisaguerridos e tem de me-lhorar alguma coisa paraooder então ser eonside-rado um potro de futuro,

— Soldl tem 6fi" paraos 1.000 metros '.-om al-gumas sobras, e aindanão está no último furo.Acho que terá de respei*tar Pólio e Damocles Omeu chegando no marca*üor já estou satisfeito.

Nossos informes para hoje na GáveaANIMAIS I0QUEIS CI Kg Tratador Possibilidades Performances Dist.

Io PAREO — 1.200 MS. — Cr$ 500.000 — Às 14,30 HS. — Bccord: Cabine 73"4/l—1 Pacoba, J. Machado 56

__ i-alma Real, N- Lima 5ú2—3 Cluuch, D. e. Silva 56

4 Arabatashe, M. Silva 543—5 .mase, J. Graça 54

6 Renânia, A. Costa ... 524—1 Pelmar L. Sanlos ... 56

8 Lancha, J. Tinoco .. 54

D, CassasR TripodiL FerreiraC. GomesR. CostaV. AlvesP. CunhaA. Vieira

Força da provapáreo tortovai correr maisprejudicada. Chancevem de boa corridapáreo tortepode surpreendertalhou feio

4" DatchaIo" Ira-Ira3o Mignonetlo5o Mignonette2" Mignonette6o p Real

2o Aracena7" Mignonette

1.21.31.01.01.01.31.41.0

AMAPAUAUAUAPAPAU

77"l/585"3/561"l/5ül"l/5H"1.5íb'3/5S9"4/56l"l/5

Indicamos: Pacoba2o PAREÔ — 1.400 MS.

Adversário: Arabatashe Bom azar: ClunchCr? 1.000.000 Às. 13,00 HS. Keeoril: Urge 81"4/5

1—1 Entuna, A. Santos 7 56 L. Ferreira uma das forças 3" Carreira 1.5 AP 97"4/5i St.-eíka, J. Portilho 56 R. Silva tião dá ainda 13° Alate 1.2 AU 77"3/5

2—3 La Prcmiére, J. Fag. 56 A. Correia muito perigosa 3o Alate 1.2 AU 77"3/5. Üjola, A Nery 56 O. C. Dias difícil ainda 7°'Lutino 1.4 AM 69"2/5

3—5 Xá do Ceylão, O. Car. 56 F. t.avór vai dar trabalho 4o Carreira 1.5 AP 9;'V56 Dana, L. Santos 56 G. Feijó esperando 89° Envy 1.2 AP 77"4/_i

4—7 Coaranea J. Xinoco 56 G. i_. Ferreira só na levo 8" Esdrúxula 1.0 AP 63"4/58 .Jazida, Ú. B. Silva 56 V. Al*". vai correr bem 8o Alato 1.2 AU ?7"3/5

Indicamos: Xá do Ceilão Adversário: Entuna Bom azar: La Première

3» PÁREO — 1.200 MS. — -Cri 600.000 — Às. 15,30 HS. *— R.cord: Cabine — 72"4/51—1 Pelichek, J. Machado 572—2 Resgate, M. Silva ... 57

3 Le Cuislnier, S. Silva 573—4 Despacho, A. Ramos 57

5 Le Galion, A. Costa 574—6 Trovão, .1. Portilho .. 57" Q. Dilema O. Card. 57

C. GomesW. G. OliveiraL. BcnitezZ, GuedesV. AlvesP. MorgadoP. Morgado

Deve melhorargosta de lamasó tira últimoseguiu bemfalhou feionosso indicadoregular ajuda

9o Pinocchio5" Pinocchio

11° Pinocchioü" Pinocchioíi° Descarte

12» Dialon10» Pinocchio

1.51.51.51.51.21.41.5

APAPAPAPALAPAP

ANIMAIS JÓQUEIS Cl Kg Tratador J Possibilidades I Performance» I Dist. P. X.

6» PÁREO — 1.600 MS. — Cr§ 600.000 — Às. 17,10 HS. — Record: Farineli — 97_'3/51—1 Evreux, J." Dialon, F.2—2 AiniUerê J

i Tubi j'.3—4 Marítimo,

Quelirie,Sinõco, A

4—7 üelator, J.S Tarpicon,9 Pinocchio,

Souza 57Pereira F.» 57Machado 57

Portilho ... 57J, Negrello 57

A. Machado 53. Costa .... 53

Corrêa .... 57J. Fagund :s 57

P. Alves 57

J. L. PedrosaIdemVV. AlianoC I. P. NunesG. MorgadoR. SilvaV. AlvesM. SousaJ. S. SilvaF. Abreu

muito perigosoboa ajudabaixou de turmaprogrediu algo •uma üas torçassem chanceestá tinindotrabalhou hiMpode surpreenderrival de primeira

2° Estibordo6" Estiborcio8" R. Prince4" Estibordo6" R Prince4" PinocchioIo Pinocchio2» Estibordo5° EstibordoVi» Sinoco

Indicamos: Sinoco Adversário: Pinóchio Bom azar: Aimberê7TÁREO — 1.400 MS. — CrS 500.000 — Às 17,45 HS. — Record: Urge

97"l/597"l/597"l/597"l/5 j74-3/5 !89"4/597"l/5

1—1 Lenoca, J Po. lho ." Toga A. Santos ....1 2 Sotéi.a, J. Silva 2—3 Lcna Quica, P. Alves

Varínia, A. MachadoFair Justice, A. Ramos

• 3—6 America, N. Lima ..J Conta ti, Cunha ...8 Montelo, M. Maia ..

4—9 Chicana, H. Vasc.10 Grey-All, .1. Machado .11 Datcha, L. Santos ..

M. SousaIdemD. CassasA. MoralesM. F, NevesJ. CarrapitoP. MorgadoL. FerreiraVi. G OliveiraJ. S. SilvaA. V. NevesG. Feijó

força da provaestá na dobradasem chancegrande inimigasó com0 azarnão cremosem plena formadifícil na lamanão dá aindapáreo lorteno placocarreira forte

7° H. Love2° Ofensa1° Ofensa4? Qualopa7° Qualopa6» Ofensa3" Ofensa1" Zimasc9° Signorina1° Harmônica5» Qulopp5"? Ofensa •

Indicamos: Lenoca

1.6 al .m'./.-1.6 »A JÜl'4/51.6 -iP UiÍI/51.6 AL itsr-1/51.6 AP iOl'1/51.5 AP «7'1/51.5 AP 9'"1/-'1.4 AP <S9'l/51.6 AL iW"4/51.5 AP 1V1/5

"4/5

1.3 AL 81"1.3 AL 821/51.3 AL Ml/51.4 AM 99"l/51.4 fM 99"1.5-1.3 AL 821/51.2 AP 771/51.3 AL 831/51.5 AL 97"3/b1.4 AM -01/51.3 AL &1/5

Adversário: Toga Bom azar: Lena Quica

Indicamos: Trovão Adversário: Despacho Bom azar: Resgate

4o PÁREO, — 1.200 MS. — Cr$ 1.000.000 —. Às 16,00 HS. — Record: Cabine — 72"4/51—1 Lord ipê, O. Cartloso'. 56

l Bandit, D. P, Silva 562—3 Ulster, A. Santos .... 56

4 Apricot, P. Uma .... 563—5 Indiano, F. Maia .... 56

6 Eliseu, H. Vasconcel- 564—1 Cheyenne, J. Corrêa 56" Catetinho S. Silva .. 56

8 Poock, A. Machado 56

W. AlianoV. AlvesP. MorgadoO. F. ReisII SousaA. MoralesR. MorgadoIdemA. Correia

força da provacorre poucogrande inimiganão correrádifícil aindaesperandovem se encostandoregular ajudavolta melhorado

2° Lincolin4° Chaleco2» Chaleco6» Cheltan6° Edônios

Estreante3° Chaleco6<> Lincolin5° Protocolo

1.41.01.01.01.2

1.01.41.2

APAP4P•\0AM

APAPAP

91"4/5("4"4/504"./5M'3/577"3/5

í4"4/5n"4,516"

Indicamos: Lord Ipê Adversário: Ulster Bom azar: Cheycime

5o PÁREO — 1.400 MS. — CrÇ 600.000 — As 16,35 HS. — Record: Urge — 84'*4/51—1 Conquistador, J. B. P. 57

_ Üialeto, J . Juílâo ... 572—3 Quixote, A. Reis ..... 57

4 Tamborim, A. Costa 573-5 Quó J. Portilho 57

rtpis, D. P Silva .... 57Carnlff H Cunha .... 57

. ' Jorro, P Machado .. 57Q4 Dcc;*ion, A. Hodcc< 57" Carabranca, M. Silva 57

M. MendonçaE. FreitasW. G. OliveiraJ. CoutinhoR. Silva

M. OliveiraA. V. NevesM. F. NevesC. I P. Nunesldcm

a turma agraciasó como azarvai corr r maissem chancenosso indicadojá melhorouesperandomuito perigososó na leve

I boa ajuda

6» Declivo5° lt3» Jade6" lt7° itálico2» lt

15» Quatilo4» Mabruk8° lt3» lt

APAPAPAPA-"APAMAUAPA.u

Mil/5.J'l/5í.4'a./56'."l/5C2'l/5*.'•". '5•i0"83*2/5Ml/S6a"l/5

Iiia-Jcamos: Quó Adversário: .lorro Bom azar: Conqulstadoi j Indicamos: Palms

8o PÁREO — 1.400 MS. — Cr§ 600.000 — Às. 18,20 HS. — Recortl: Urge — 84"4/51—I Izonzo, P. Alves .... 57

Toy, J. Fagundes .... 57Canchero, J Machado 57

2—4 Feníx J. Portilho .... 57* S. Panza, A Costa 575 itajaiense, D. P, S. 57

3—6 Alfredo, A. Machado 577 Ramadan, F Per. F." 57" Redoxah, A. Ramos .. 57

4—8 Lord Rico, O. Moura 57" El Alpes, D Moreira 57¦J Iceberg J. Souza .. 57

10 Psiu, É. Fraga 57

Indicamos: Fênlx

L. MczarosA. MoralegO. F. ReisV. AlvesIdemA CorreiaR. SilvaG. FeijóIdemO. M. FernendesIdemA. VieiraR. Carrapito

seguiu bempode repetirdifícil aindaforça da provabaleadomelhorouvale placénome positivoboa ajudaseguiu muito bemtem corrido menosparou feionão cremos

2» Conde E1° Nagib6o Snuwdrop3" Conde E

10" Dcnver5° Conde HI» D. lileu3° L:>rd RcoIa Condo E1° Iara•H Conde B6° Conde E

13» fiuucctnn

1.61.41.41.61.41.61.41.01.61.01.61.61.3

AU tUò"4/5AP .11/5AP 911/5AU i0."4/;ÜL 841.5AU Í06'*V5AM 91"AP M"

AU. l(:6'*i.5AP 64*

AU .J6"4.5AÜ 106"4/5AP S4.4/5

Adversário: Ramadan Bom azar: Lord Ric«9o PÁREO — 1.200 MS. — CrÇ 500.000 — As. 18,55 HS. — Record: Cabine — 72*'4/51—1 Monterrico, J. Fag. 56

Grey-Paturé, O, Card. 54i Fhysalis, N. Limn .. 54

2—. laj-EI-Amir, D Netto 543 Cowboy, A. Costa .... 546 Chinelo P Lima .... 54

1—7 Cunco. J. Machado .. 56II Co.-umba, J Souza .. 56í- Gingers Choice, AR 56

4-10 Palms, L Carlos .... 5611 Purus, J Portilho 54" El Rincon, J. Negrejlo 5612 Diorito, L. Carvalho 54

A. MoralesR. MoinadoP. MorgadoJ, AttianesiV. Alves

MorgadoB, Lopes

E. FreitasC. SouzaJ. W. VianaE. P. CoutinhoIdemT. R. Gomes

muito perigosotem talhadopáreo tortebrando rivalmuita chancenão correraseguiu tin.ndogrande inimigoniio "/aleu ua u limauma das forjasinçlhõrando de noiòparco torte

i tem lecci.cionaJo

2" Zé Valente5° Vocábulo4U Cartiucci2" lladajoz8» li| fangu7" üom Gurt4" Bòm GtirJ

12» Bom Guri2" Bum Guii5" Bom Guri5" Badajoz9U Chimangõ

1.31.41.21.31.21.01.01.0l.U1.111 ll1.31,3

AP S4"2/5AP «1/5AM 76"4/.'AP )4'2/5\M TJ"¦_!' M"2/iAP «4*2/5Al> .4"2/.*.AP S4"2/.'AP «3/5AP ó4"2/íap má

AdvaÇrsárío: Contmhá Rom azar: Monrerrlc"

M

Page 11: l^í* -~r- Ü WI'H 1 ièrf^lJI Diário Carioca 1 Imemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1965_11313.pdf · ^^'".^^¦'•^•«•••l^í* -"~r-¦fnsíáía é homem áo ano Sj\0 PAULO

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Sábado, 6 de fevereiro de 19d_ -«" — ••'

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»# oldair e IR PARA ITÁLIAO médio Oldair, cujo sobrenome

é Barcchi, de origem italiana, aindanão renovou contrato com o Flu-minense porque está interessado emtransferir-se para a Itália, já tendoconversado a respeito com o sr. Ro-dolfo Recchi, representante do Mi-lan no Brasil, e com o empresárioJosé da Gama, que costuma nego-

ciar jogadores brasileiros para o es*terior.

Enquanto não tiver tuna respos-ta definitiva sobre a possibilidadede ingressar no futebol italiano, 0_dair recusará todas as propostas quelhe faça o Fluminense, mesmo queatinjam as bases que já pediu altas,de propósito, e que foram conside-radas proibitivas pelo clube.

Confirmando que o preçodo passe de Oldair para oPaís é de Cr$ 100 milhões, osr Wilson Xavier, vice-pre-sidente de íutebol do piuml-nense, declarou ontem queessa importância, relativa-mente à Itália, poderá au-mentar bastante, chegando•té aos Cr* 200 milhões.

Disse também o sr. Xavi-er que Oldair, se quiser re-novar contrato, receberá nomáximo Cr$ 320 mil men-sais, pois não é sequer Joga-dor da seleçáo carioca, nemestá cogitado para nenhumlugar em escrete brasileiro,que êste ano convocará na-da menos de 44.

— Estávamos dispostos a-render o passe de Oldair pe-

Milhões a maisIa melhor olerta, mas agoradecidimos aguardar um pou-co — esclareceu 9 oMgente.Afirmou, por fim:

— Náo há por que apres-gar os entendimentos emtorno de renovação, caso OI-

. aair mude de idéia. O Flu-minense tem íris e LuisHenrique em grande forma,jogando um futebol que n&odá para sentir a falta deOldair.

O sr. José da Gama ten-tou ontem comunicar-se como presidente Nelson Vaz Mo-reira para saber por quantoo Fluminense venderia opasse de Oldair para a Itá-lia, porém não o encontrou.

O zagueiro Altair, queprometera ir ao clube pela

manha, a fim de assinar nô-vo contrato, não comparo-ceu, nem se Justificou.

Ver e aprenderInforma-se de Vitória que.

amanhã, viajará para o Rioos srs. Ailton Faria, diretorde futebol; Manoçí Vassalo,técnico, e Renato Lírio, to-dos da Desportiva Ferrovia-ria, daquefcv cidade, que vèmconcluir negociações para oempréstimo de três jogado-res do Fluminense.

Aproveitando a viagem, osr. Ailton Faria fará um es-táglo no clube tricolor, ob-servando-lhe o funciona-mento administrativo paraaplicação na Ferroviária.

^!!7ZTZ!II. *- -**. Z -** ~ • —* —¦*» -'- •*-¦* *° - *™° temp°

aixador deixase exibir

Jogo do Fia é hojelá e amanhã aqui

EMBYA SHINVasco dá prêmio Destaque

extra em RecifeSe o Vasco derrotar amanhã, o Santa Cruz, na se-

gunda rodada do Quadrangular de Recife, o presidente

Manoel Lopes telegrafará à delegação, prometendo um

prêmio especial pela vitória sobre o Náutico, quarta-

feira, e que valerá o título do torneio.

Os últimos sucessos do Vasco têm repercutido até

M exterior. De La Paz, Bolívia, chegou telegrama soli-

citando condições para 2 jogos, nos dias 28 de março e

TH abril, pelos quais o clube pedirá 10 mil dólares,

livres de despesas.

Massinha volta

O presidente do Cruzeiro,de Belo Horizonte, sr. FehcioBrandi, veio ao Rio tentara contratação dos zagueirosMassinha e Tião, êste lateralesquerdo campeão de aspi-rantes. Massinha pertencia aoCruzeiro, custando o seupasse CrS 16 milhões — 10à vista e duas parcelas de 3.Como falta pagar a segundaparcela, o clube mineiro adispensaria, devolvendo aoVasco CrS 10 milhões. Naoperação-retôrno, portanto, oVasco perderia CrS 3 mi-lhões. O vice-presidente An-tônic Calçado já quase con-venceu o presidente Lopes deque o negócio é bom, res-tando ouvir a opinião dotícnico Zezé Moreira.

Outros queremAlém do convite de La

Paz, o Vasco recebeu maisdois um da Federação Cam-pista, para uma partida emCampos no dia 20 de março,

por 4 milhões livres, e outrodo Internacional de PortoAlegre, na mesma base e emdata que o clube vascainoescolher.

O presidente Lopes resol-veu adotar um regime deeconomia. Contas que foremconsideradas supérfluas serSorecusadas, como já aconteceucom dois vice-presidentes,mim total de CrS 260 mil.

— Sem ver, só pago aicontas do Rajão. Até doCalçada iá pedi redução deums despesa. Quem não pu-der justificar, e bem, os gas-tos, Ficará responsável porêles — afirmou o sr. Ma-noel Lopes.

O zagueiro Jorge Andrade,usando, uma passagem docortesia que foi oferecida aosr. Antônio Calçada, viajaraàs 7 horas de hoje, pelaVASP, rumo a Recife, po-dendo jogar amanhã contrao Santa Cruz.

Fia x Flu é certosem a Portuguesa

Flamengo e Fluminense, que acertaram, ontem, a

realização do Fia x Flu misto para terça-feira próxhna,

no Campo do Botafogo recusaram, com veemência e

ironia, uma proposta do sr. Amauri Medeiros para que

o seu iôgo fosse preliminar de Portuguesa x Santos mis-

*% numa rodada dupla.

O Flamengo promove um iôgo desses para mos-

fear Yashin e vem o sr. Medeiros pretender as honras

da noite - disse o sr. Gunnar Goransson, ao que o sr.

Wilson Xavier, vice-presidente de futebol tricolor, acres-

Centou:Desde quando o Fluminense é clube de prelx-

minar? •Na garganta

O sr. Wilson Xavier foimais longe na sua respostaao vlce-piesidente da Por-tvguêsa. Afirmou que umarodada dupla seria viável,mas nunca n _ termos su-geridos porque um Fia xFlu é sempre atração,, mes-mo cotn quadros mistos.

— Eu já estou oom êssearoço atravessado na gar-ganta - disse, referindo-se ao sr. Amauri Medeiros —desde o campeonato passa-do, quando da partida Flu-minense e Portuguesa, e êleainda aparece querendo im-pôr condições?

Torre atrapalhaO Fia x Plu de têrça-íeira

ficou decidido num telefone-nia entre o sr. José de Al-

meida, chefe do Departa-mento Técmco o. Fluminen-se, com o funcionário Be-teto, que -i<=°utresrt^pelo mesmo setor do Fia-mengo, na ausência do sr.Aristóbulo Mesquita. Alémde outras providênedas, osdois trataram de conseguirdo Botafogo a csesâo do es-tádio de Gênero Ssveriarno.O único problema é pie umadas torres de ^^^não está funcionando mas«reparos foram iniciados,acreditando os diretores al-vinegros que fiquem pron-tos até segunda-feira. Seis50 náo acorrer, talvez o<J*

go seja adiado pela. taextatência de outro local na Zona Sul para partidas notur-nas, no momento.

A vingança do SantosAnte um público de qua-

se 100 mil pessoas, que as-sistia ao jogo da beira docampo — no Estádio Nunesnão há alambrado — o San-tos derrotou o River Plate,

por 1 a 0. anteontem à noi-te, em Buenos Aires, graçasao tiro de Pepe, cuja potên-cia parece aumentar nos

gramados portenhos. Em umjogo sempre tumultuado —

com invasões de campo,ameaças ao juiz e muitas

jogadas bruscas — o Santosvingou a de110*-1 sofrida há

pouco, para o mesmo RiverPlate, por 3 a 2, em Santiago.E vencer o Rivér em Nunest realmente uma façanha no-tável, e nem sempre reco-mendável. Em 1963, em con-dições semelhantes, com ostorcedores até em cima dalinha de lateral, o Santos,

que dias antes havia derro-tado o Racing por 8 a 3, do-minou o River Plate masacabou perdendo por 2 a 1.Após a partida, conversandocom Pele. Zito dizia:

— Foi melhor assim. Senós marcássemos um gol,nem sei o que ia acontecer.Perdemos, mas pelo menosestamos vivos.

Em busca do ouroO mau tempo impediu que

Daniel 'Pinto <Jesse ontem btreino de 'dois toques" queprogramou, preferindo ape-nas individual e bate-hola.Daniel marcou para hoje demanhã um coletivo mas afir-mou que iria tentar umamistoso para amanhã à tar-de, perto, do Rio.

— Sabe como é, a jjprota-da precisa ganhar um "bl-

cho" e não custe, nada darum pulinho a Cabo Frio oua. Friburgo, e tratar de apa-nhar uns "cebres" para daraos rapazes. E, concluindo:

— -Vou inclusive aprovei-tar para levar o Zezé Gam-bassi e o Valdir, que estãotreinando muito bem, parater uma idéia exata destesjogadores antes de contra-tá-los.

Colômbia investeO empresário José da Ga-

ma' andou exibindo ontemaos lornalistas uma cartaque recebeu da Colômbia,autoruando. a contratarGarrincha. Vavá e Belini. oprimeiro por quantia quenão quis revelar, admitindoapenas que passa dos .....Cr$ 300 mil'_5es.

Parece, no entanto, queo sr. José da Gama vai fugirdessa, para não complicarmais ainda a sua situaçãodesacreditada no . futebolbrasileiro. Na Colômbia, haclubes que si. organizam sobfinaDciamentc de industriaise não têm vínculo nenhumcom entidades nacionais einternacionais, circulandopelo país como circos. Joga-dor que defenda um clubeassim poderá sofrer pesa-das sanções.

Na dúvida, o sr. José daGama preferi, controlar oseu entusiasmo. Foi o quedeclarou à imprensa.

O Flamengo tem formalmente garantida a

participação de Yashin no Fla-Flu programadoS_4 tê_ça-feira da próxima semana, „mar vez£«eo sr. Gunnar Goransson conseguiu do embaixa*dor soviético a licença para a inclusão do famosoüoleiro na equipe rubro-negra.

A escalação de Yashin, entretanto vai depen-der de uma revisão médica a que o Aranha Ne-gra" será submetido e dos resultados do trata-mento em sua mão direita, machucada no decor-rer de um dos últimos treinos individuais, naGávea. .

Time escaladoOe jogadores ¦ rubro-ne-

gros que irá. enfrentar o.

Fluminense, no próximoamistoso, estiveram trei-nando individualmente, on-tem pela manhS,, na Gá-vea, e voltarão a fazer no-vos exercícios esta ma-nhfi, a partir das 9h.

Nilton Canegal, que seráo responsável pela direç&otécnica da equipe,' disse aoDIÁRIO CARIOCA já terpraticamente escalada a

• equipe para o jogo de têr-ça-feira. Pretende o auxi-

liar técnico de Flávio Cos-ta fazer um revesamentoentre Yashin e Valdomlroe formai* assim o quadrorubro-negro: Yashm (Vai-domiro); Leon, Jaime, Jou-ber e Nico; Jarbas e Pedri-nho; Jlmi, Evaristo, Fogue-te e Osvaldo I. Nilton Ca-negai esclareceu, ainda, querecebeu recomendações deFlávio Costa, no sentido deescalar e observar atenta-mente o meia direita Pedri-nha, que no momento estácumprindo um período deexperiências na Gávea.

LIMA (AP-DC) — O Flamengoestréia hoje, à noite, em Lima —

mas, pelo horário de verão em vi-

gor, à 1 hora da madrugada de ama-nhã no Brasil •— enfrentando oAlianza, no Estádio Nacional, comouma das equipes estrangeiras de me-lhor conceito para o público local,

Bom retrospectoDe todas as equipes es-

trangeiras que têm joga-do em Lima, o Flamengoé, talvez, a que apresentaum dos melhores retrós-pectos, pois esta é a quar-ta vez que visita a capitalperuana, onde já realizou15 jogos, perdendo ape-nas um, em 1959, para otime do Penarol, de Mon-?evidéu.

O técnico Flávio Costa,que ontem dirigiu rápidotreinamento de exercícios• bate-bola para seus jo-gadores, informou que o

América procuracontratar Luisão*tt***?s*\*i>'*r£&-»"H&SS*- i-vte-**--» nègociaçíes comjos -Uri*

Stes -íaPortuguêsa, que de saída pediram Cr* 40 mi-J

'^cred.ta1^ Braune que haja ™^g$*£

ducão no preço, que poderia baixar ate à metade tor- •

So oossívâ o acordo, ainda que para sela-lo o Amé-

SS algum jogador. Nc.primeiro.congto a Portuguesa recusou o zagueiro Jorge como parteda transação.

Carta violentaO presidente do América

enviou ontem uma cartaem termos violentos aochefe da delegac&o do clu-be, que tem hotel reserva-do em Caracas Venezuelaa partir de amanhã. Acarta' seguiu em m&os. porum comandante da VARIGe exige uma comunicaçãoimediata oom o Bio, poisbà vários dias o Américanão tem noticias.do que sepassa oom os seus repre-8entantes no exterior.

TJm dos pontos aborda-dos pelo sr. Vôlnei Brauneé uma interpelação. Tendosabido que nos últimos jo-gos da equipe o prêmio devitória passou de 20 para

25 dólares, pergunta comordem de quem houve ês-se aumento, que somentedeveria prevalecer se atemporada no estrangeiroinvadisse o periodo de car-naval.

O interesse maior no con-tato com a chefia da dele-gacão é conhecer a dispo-nibilidade financeira, paraque prossigam os entendi-mentos visando à contrata-ção do zagueiro Ari, do SãoCristóvão, e agora de Lui-são. Além disso, é com odinheiro das partidas naVenezuela — 4, a 3.500 dó-lares cada uma — que oclube pagará as passagensda atual viagem.

Brasil e Paraguaiabrem no basquete

CURITIBA (SP _ DC) O Paraguai será o pri*

«J?S£uí *> BrSno Torneio Intornadonal de

B^quetebol, programado como íestejo da J»?Ç£do novo alnásio do Tarumã nesta cidade, e que ¦« «

McfôfSti*para dia 19 do corrente, jogando na pre-

liminar Argentina e Uruguai. ^^ amauriApesar da ausência de alguns. -*t*^,,?^0é

$$gdispemados esta semana a seleção "-^f^SSe Tração do torneio, formada ^«fe^oSjogadores blcampeões do mundo e terceiros coiocaw»

nos Jogos Olímpicos de Tóquio.Uruguai no fim

A tabela do Torneio Inter- Dia 21 - Argentina x Pa*

nacional ficou assim organi-zada:

Dia 19 — Argentina XUruguai; Brasil x Paraguai.

Dia 20 — Uruguai x Para-goai; Brasil X Argentina. ..

pois das 15 partidas que já jogounesta cidade, perdeu apenas uma.

O time do Alianza, ex-campeãoperuano, é dirigido por um antigojogador e técnico do Flamengo, Jai-me de Almeida, e tido como um dosmelhores representantes do futebollocal .embora no momento nâo atra-vesse boa fase.

time do Flamengo forma-rá com Marcial, Murilo,Ananias, Luis Carlos ePaulo Henrique; Carll-nhos e Fefeu; Carlos Al-berto, Amauri, Aírton ePaulo Choco.

Perguntado se o timeatual do Flamengo é su-perior ou inferior aos ou-tros què já estiveram noPeru. Flávio Costa afir-mou que não poderia res-ponder pois não conhe-cia bem as equipes ante-riores.

— Só posso informar

que .o atual time do Fia-mengo se caracteriza pe-ia velocidade e por seuespírito de luta, aliados àboa técnica natural dosjogadores brasileiros —disse.

O Flamengo já temmais rin iôgo programa-do para o dia 13, sábadopróximo, contra o SportBoys, havendo possibill-dade para disputar umaterceira partida, contra oDeportivo Municipal oucontra o Universitário,campeão peruano.

Fluminense jogana C. de Joaquim

PELOTAS (SP-DC) — O Fluminense,em sua segunda partida no Rio Grandedo Sul, enfrenta hoje o Esporte ClubeBrasil, de Pelotas, mantendo o técnicoTim a mesma equipe que venceu o In-ternacional, na estréia, embora devarealizar várias experiências com o cor-rer do jogo..

A grande atração é o atacante Joa-'quinzinho, que nasceu em Pelotas eprojetou-se no Esporte Clube Brasü,para então tornar-se famoso nos gran-des centros futebolísticos do país, SaoPaulo e Rio, até alcançar a seleçãobrasileira..

rv.O técnico Tim vem

aproveitando a viagem doFluminense ao Sul pararealizar algumas experi-ências em sua equipe..Entre estas, nota-se olançamento de Íris no lu-gar de Oldair, que naoviajou, sendo muito pro-vável que o jovem médiojá volte para o Rio nacondição de titular. Tam-bém Evaldo está sendo

Experiênciaslançado sempre de inicio,ficando o artilheiro Amo-roso em segundo plano.

A equipe do Fluminen-se hoje jogará com Cas-tilho; Carlos Alberto, Vai-dez, Procópio e Nono;íris e Denilson; Jorglnho,Evaldo, Joaquinzinho eGilson Nunes.

O zagueiro Carlos AI-berto, que estava sobameaça de rotura dos me-

niscos, nada sentiu nojogo contra o Internacio.nal e o dr. Douradp Lo-pes, que acompanna adelegação, informou queo Jogador deve estar re-cuperado, não sendo ne-cessaria a intervenção ci-rúrgica. Por medida deprecaução, porém, serámais uma vez observadona partida de hoje.

nem isvaiuo eow* -wuv --•—_—

Bangu joga contraBahia em Salvador

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M1i.

Apesar de informações chegadasda Bahia darem conta que a equi-pe do Bangu atuará amanha, emSalvador, contra o E. C. Bahia, noEstádio da Fonte Nova, o vice-pre-sidente Castor Andrade Silva adian-tou ao DIÁRIO CARIOCA que, tam-bém êle, tem suas dúvidas quantoà realização do jogo, pois, nas mtor-mações que recebera do chefe dadelegação, êste lhe avisava que oclube tinha dois jogos acertados pa-ra a cidade de Caruaru, interior dePernambuco. lm .

No entanto, por meio das noti-cias vindas de Salvador, o Bangu e

aguardado hoje, naquela capital,vindo de Teresina, onde atuou quin-ta-Eeira última contra o Flamengolocal, após ter derrotdo o River,dias antes, por 4x1, e ficará hospe*dado no Hotel da Bahia, já reser-vado pela federação da Boa Terra,que será a responsável pela apresen-tação do quadro carioca. A propnafederação baiana, em razão do JÔ-

go, já transferiu a partida Flumi-nense x Leônico para a cidade de

Feira de Santana, enquanto o Galí-cia adiou sua partida contra o E. CBahia para a próxima quarta-feira.

raguai e Brasil x Uruguai.As delegações chegarão a

Curitiba a 17 e 18, vindotambém de São Paulo, o JUIZ;Renato Righeto, consideradoum dos melhores do basque-tebol em todo o mundo.

Segundo, ainda, o vice-

presidente Castor Andra-de Silva, a equipe alvir-rubra tem mais duas par-tidas assentadas para ascidades do Recife e For-taleza, contra o E. C. Be-clfe e Ceará F. C, respec-tivamente, mas o dirigen-te crê que as mesmas ve-nham a ser canceladasem razão da incerteza darealização dos jogos e,também pelo interessedos Jogadores em regres-sarem Imediatamente aoRio, apesar de estaremtodos bem fisicamente. _j

Todos bemPor outro lado, foi con-

firmada a aceitação, porparte do coronel Luís Re-nato de Matos, para ocargo, de vice-presidente -dos Interesses Profissio-nais do clube, sendo asua posse marcada paraa próxima segunda-feira,por ocasião da reuniãoordinária da diretoriabanguense.

Misto treinaSob o comando do pre-

parador-físico AurelianoBeltrão e a supervisão doauxiliar-técnico Arqulme-des, e a equipe mista do

Bangu continua treina»do diariamente na VüaHipica — o Estádio Pro-letário teve a sua graniarevolvida — enquantoaguarda a confirmaçãode jogos no interior.

A equipe mista, que,possivelmente embarcaráterça-feira, deverá formarnos seus jogos com Zeca;Orestes, Dirceu. Neco eJoãozinho: Romeu e Pau-lo César: Paulo Roberto,Vermelho, Celso e Mario'_ o que o treinador Ar-quimedes considera umaboa equipe..

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O almoço oferecidopela representante deBotafogo r concurso deRainha do IV Centena-rio ontem, na Ghurras-caria Gaúcha, permitiu a25 ginastas alemães, delongos cabelos louros, co-Uiêr centenas de fotógra-

fias das moças brasileirasque — segundo afirma-ram — não sabiam queeram assim tão bonitas.Hoje haverá novo almô-'ço de candidatas ao con-curso que' escolherá aRainha do IV Centena-rio no Las Vegas Coun-

try Club, na Barra daTijuca. A repetição dosalmôços às "misses" sótem um perigo: poderáprovocar a repetição dofenômeno das duas pole-gadas a mais de MartaRocha.'

Atração da Quinta écapinzal

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A notícia da próximainstalação de pedalinhostio lago da Quinta dáBoa Vista, e da conclusãodas obras do aquário e

da gruta onde se abrigamos viveiros de peixes, le-vou ontem o fotógrafo doDC a perder a caminha-

.da: as «obras anunciadas

estavam tão atrasadas,que não havia o que fo-íografar. A não ser matocrescido e muretas de,.-*cascadas.

Miami em dia de Glóriam \_WKtíé - '•- \

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Após lamentar a m*sência do governadorCarlos Lacerda, o pre*feito de Miami, sr. Ro-bert King Hight, elogiouontem o sr. JuscelinoKiibits(chek, no discursoque pronunciou no Hotel

1 • O vestibular de materna-tica (eliminatória) para o.

I? ano da Faculdade deCiências: Econômicas ciaUEG (Av..Men. de Sá, 261)&òh_. realizado lioje, às 14horas, no Largo do Macha-do, 20, em virtude do nú-mero de candidatos excederà capacidade daquele esta-belecimento.

, • Terá início aa prósimoterça-feira dia 9, o f>a- *

gmnento dos servidores es-taduais, referente ao mêsde janeiro. Receberão nessedia os servidores do. lote. 1.Gs aposentados receberãoaos lotes 4 e 6, dia 11 e 12da corrente.* ft Assessoria de Imprensa

do Guanabara informouostem, que por ter sido no-mepdo sem concurso, narao cargo na Secretaria daAssembléia Legislativa, ogovernador demitiu o Chefede Distrito da Limpeza Ur-bana, da SURSAN, sr. OtonMaurício da Fonseca.' J

Glória durante o almô-ço oferecido aos visitan-tes norte-americanos daCâmara de Comércio: —O sr. Kubitschek foi tãòcordial comigo em Mia-*mi, que quando fiz men-ção à originalidade doseu relógio êle o tirou do

O I Concurso de 'Mbde-lismo Naval, parte do Ca*

lendário Oficial das Come-niorações do IV Centenário,será realizado no AutomóvelClube no' dia 27 (Je março,das 10 às 20 horas. O con-curso, com exposição demodelos, é o primeiro, que .se faz no. Brasil e será pro*movido pela seção marítimado "Diário de Noticias", comdistribuição dt prÊmios aosprimeiros colocados.'

Uma apresentação de tíait-ças folclóricas gerâ realt-

v.ada hoje no Largo do Ma-cbado, com inicio previstopara às vinte horas. Simtil-tâneamente, os jornais "ODia" e "A Notícia" promove-r8o na. Praça Nossa Senhorade Fátima, o "Carnaval Oua*trocentão".» O governador Carlos La-

cerda vai inaugurar napróxima semana mais cincoescolas públicas primárias,elevando para 153 o numero

pulso e me deu. de pre-sente. O prefeito previua promoção de uma se-mana do Brasil em Mia-mi. À ttoite o prefeito doMiami recebeu no Itarria-rati a Ordem Nacional doCruzeiro do Sul.

de: estabelecimentos de en-sino a primário construídospelo atual governo.

.'• O Sindicato dois Advoga-dos do Estado da Guana-

baia instituiu um almoço ¦mensal de, confraternização.em que homenageará figurasdestacadas da Justiça. O pri-meiro a ser homenageadoserá o antigo advogado re*eenteniente nomeado jui**;do Tribunal de Alçada, dr.Raul da Cunha' Rábein. „dia 17.* As Testemunhas de Jeo-

vá vSo realizar um con-síresso nos próximos dias18 à 21, no Ginásio GilbertoCardoso (Maracanãzinho).'» O governador Carlos jLtt-cerda vai enviar mensa-gem à Assembléia Legislati-va propondo a concessão depensão especial à viúva dofotógrafo loveraldo Lemos,morto no desastre de sába-do último com um avião da"Esquadrilha da Fumaça''. }

Diário Carioca;¦¦-"" ," :; .V :;,y .[¦¦¦'¦ ¦ ' ' ¦. ¦ ¦

Rio <*e ,ími*m>, sátwdo, 6 tte |'<evei-«h'o de 196S

DC-carnavalOposição ao sambade Silas continuano Império Serrano

Os compositores Adno Sa c Messias Nogueirareafirmaram ao DIÁRIO CARIOCA que vão continuarliderando a campanha na Império Serrano contra adecisão da Diretoria de permitir fosso mudado o sam-ba-enrêdo da escola, sem a anterior anuência da Alados Compositores, porque — afirmam — ".não pode-mos ser humilhados, nem tampouco desprestigiados,pois que somos Império Serrano de suor, lágrimas esangue; nas alegrias e nas tristezas".

Adno Sá, presidente da Ala dos Compositores,adiantou que "não teme ser apontado como líder dacampanha contra a mudança do samba-enrêdo" e áfir-mou contar com o apoio dos "próprios passistas e pas-.toras da escola pois eles reconhecem que o samba doautoria de Silas de Oliveira, apesar de bonito, fogetotalmente ao enredo predeterminado para o desfiloda Avenida".. -~

Piimeiro a alar Messias Nogueira e Adno Sá não escondem o des-

contentamento em Silas de Oliveira não llie ter anun-ciado seu novo trabalho, quando o ideal seria aprè-sentá-lo à Ala dos Compositores —- da qual é mem-bro prestigiado e respeitado por todos os demais com-ponentes — antes mesmo dè apresentá-lo aos dirigen-tes da escola.

Silas de Oliveira — acentuam Adno e Messias—- não se lembrou das noites que passamos em claro,tendo atritos inclusive com as nossas famílias, em.casa, para podermos aprontar ho dia e hora o samba-enredo da escola, para o que buscamos até mesmoinformações com historiadores e livros especializadossôbre a vida do Rio. Esqueceu-se e visou, somente, asua banca de compositor. Banca que, no entanto, re-conhecemos mas que a ela não nos submeteremos.

,. Fmal felizr Adno Sá e Messias Nogueira, porém, são de opi-

nião que a escola não pode, de forma alguma, serprejudicada e, por essa razão, estão dispostos a teremuma conversa franca com todos os dirigentes impe-rianos, particularmente com o presidente Moaclr R_o-drigues, a fim de que seja encontrada uma soluçãohonrosa e respeitosa para o "caso".

Conversando é que os homens se entendem —asseguram Adno e Messias. — Vamos conversar e.certamente, encontraremos um final feliz — o nossosincero desejo.

Defesa de Silas,Com a declaração de que compôs novo samba de

enredo para o Império Serrano, apenas para cumpriro seu dever, o compositor Silas de Oliveira rebateu,ontem, as afirmações dos também compositores AdnoSá e Messias Nogueira de que "estava desprestigiandoa Ala dos Compositores do Império Serrano".

Silas de Oliveira, após dizer que não entendia oporquê de uma campanha contra a sua pessoa, poishá dez anos faz sambas para o Império Serrano,acrescentou: "Como poderia revelar que estava fa-zendo um novo samba-enrêdo se a própria diretoriame exigiu segredo absoluto sôbre o assunto, a fim deevitar dissenções antecipadas?"

Bom, pode ser melhorSilas de Oliveira lamentou também a onda que se

íevantou no seio da Ala dos Compositores contra asua atitude de fazer um novo samba-enrêdo "pois-—diz --- vários dos seus integrantes sabiam, de antemão,que o samba aprovado pela própria Ala tinha algumas<Jeficiências e que viriam, mais cedo ou mais tarde,criar problemas para os integrantes da escola no mo-mento de entoá-lo".

—¦ De fato, os problemas se çriárarti e quanto,*;vão aos ensaios da Império podem atestar que à certaaltura a melodia do samba se perdia, pois muitas dasvozes não conseguiam entonação para cantá-lo até ofim. Sacrifiquei-me sozinho, várias noites, várias ma-nhãs, em casa e no escritório, tentando encontraruma melodia e uma letra que se encaixasse melhor noconjunto e, graças a Deus, consegui. Agora, se o sam-ba que fiz foi aprovado o problema deixa de ser meu,sem, no entanto, eu me importar a quem passe a per-tencer. Apenas sou de opinião que mesmo o bom,pode ficar melhor.

Minoria agindoSilas de Oliveira admite que a onde. não tenha

partido diretamente de Àdno Sá e Messias Nogueira— a quem considera como amigos — "mais de uniaminoria frustrada que, não tendo meios para tornar-se notada, inicia quaisquer ondas visando aparecer •—e de qualquer maneira, sem olhar conseqüências".

— De verdade, não temos no Império um poten-eial ativo de bons compositores como tém a Portela,Mangueira e Salgueiro, mas não se há de negar quetemos poucos mas tão bons quantos os daquelas es-colos. Mas existe aí uma diferença: os muitos delesse unem para encontrar o melhor, enquanto os pou-cos da Império se desunem e, por essa razão, ten-dem sempre a escolher o mesmo bom, porque sambade escola nunca chega a ser totalmente ruim. E 9prejudicada é a própria escola,

Na batida do samba1— O "Baile Internacional dos Artistas" terá

como decorador, êste ano, o desenhista Alceu Pena,que já confirmou sua disposição de transformar ossalões do Hotel Glória, dando-lhes mn verdadeiro as-pecto de campo de batalha. O motivo da decoraçãoserá "Coisas e Fatos do Rio. Quatrocentão".

— Será no próximo dia 28 o tradicional bailedo Standart Futebol Clube. Duas orquestras anima-rão o baile, que se iniciará às 23 horas e se realizarános salões do Monte Líbano.

— Realiza-se hoje, ná sede Náutica da Lagoa,das 23 às 3 horas, o baile de carnaval dos funciona-rios do Vasco da Gama. A orquestra será a de GomesFilho, devendo estar presente o cantor Orlando Cor-rêa.•— A equipe responsável pela decoração das ruasda cidade para o carnaval do IV Centenário -- Fer-

nando Santoro,' David Ribeiro e Adir Botelho — rea-lizará um coquetel, segunda-feira, às 16 horas, naFeira Internacional de São Cristóvão, em homenagemàs autoridades e imprensa.— O Clube Internacional de Regatas realiza em

sua sede social, às quintas-feiras e, domingos, as suasbatalhas de confete.

— Vera Ortiz, "Rainha Moma-64" vai coman-"dar, no próximo dia 19, o famoso Baile das Gatinhes,que se realizará no Top Clube, das 15 àc 19 horas.

(Informações para esta coluna: Cesário Marques,'Carlos Felipe e Jorge de Castro, pelos tels.: 43-8447.,.48-5S39, -â3~8408 e 43-S574, após às 18 hora*)..

MACONHA VIRA FUMO

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Vinte quilos, ãe maconha proãusidas eni fasendas ão Nordeste foravi queimado*ontem pela Comissão Estadual de Entotpecentes, em meio a outros tipos de en-torpecentes de importação estrangeira. A solenidade da queima da maconha apre-endida, presidida pelo diretor da Fiscahsação da Medicina e ãe um representanteda Policia Judiciária, faz parte ão velho rtual, que consiste em apreender a ?;taco-nha em mãos de contraventores no Rio para alegria ãos plantadores, nunca mo-

testados, que assim rtcébem, novas encomendas

Pãko de Borglioff promoveuMiss' será 'blitz' no comércio

giratórioA Superintendência do

IV Centenário iniciarána próxima quarta-feira,«o Maracanãzinho, ostrabalhos de decoração eíirma-ção da passarela edos diversos palcos, cksapresentação das cándi-datas ao título de Rainhado IV Centenário. O pai-co onde será coroada avencedora será giratório,a fim de proporcionar aopúblico a visão plásticada vencedora, de todosos ângulos.

A montagem da psss-sarcla foi retardada eiuvirtude das obras de re-vesrtirhento acústico quea ADEG vera realizandoc que deverão estar con-cluídas no próximo dia 9,

de gêneros podresModificando a orientação que, até então, vi-

nha adotando à frente ila SUNAB, no setor defiscalização, o sr. Guilherme Borglioff deu con-i umidade, ontem, k campanha policial contra osespeculadores, culminando com o fechamento dr.mais dois estabelecimentos e a prisão de um uu-gociante.

Sob a chefia do delegado regional da SUNAB,sr. Luís Coelho Leal e a supervisão do procura-dor-geral do órgão, sr. Jim Barbosa, o comandoI iscai sunabiano fechou os seguintes estabeleci-mentos: Organização Casemiro, na Rua 24 dcMaio, 364-A, por vender mercadoria deteriorada(foi preso o gerente Alcino Pinto), o Supermerca-.do das Org-anizações Casemiro, na Rua Lino Tíi-xeira, 275, pelo mesmo motivo,

\ Remédios

Prótesena Vilã

Os moradores da Vila Por-tuária anunciaram ontem o

iseu propósito de protestarjunto ao superintendente doPorto contra o pagamentp deCr$ 6.800 a .......,-:Cr$ 17.333, como taxa delimpeza e conservação, umavez que "as ratazanas domi-naram os jardins, estes aban-donados,. além clãs obras ,qucse iniciam e não termítaam'.'.

. Alegam que a administra-dora Elza Bandeira, há "qua-se cinco anos no poder, nãotoma. as necessárias provi-dências". Citam como exem-pio,, a quadra de futebol de.salão, que. foi parcialmentedestruída por úm 'desmora-mento' na pedreira,! estandoliá mais de. dois anos imiti-lizada.

Caixa d'águccOs reclamantes falaram rc

reportagem que "na pedreira?• existente nos fundos da Vila ¦

Portuária foi construída <un.a,caixa d'água com enorme»r;pilastrasi 'duas delas afasta*.;das dp local c que não' têm \razão de ser,' dando apenas .prejuízos. aos cofres da Ad-milustração do Porto do Kio' dt. Janeiro".

Nos prédios próximos à'favela nio tém policiamento,dc vez que dois guardas ape-nas, tomam contra da VilaPortuária, que tem dez a-sdi-lícios, os quais estão sujeitosa estranhos. Declaram aindaque apenas o bloco Ama-zonas, com oito andares, temelevador, o qual, por sua vez,só vai até o quinto andar.

_ Os que moram nos edifí-cios mais longínquos, princi-cipalmente as mulheres eúiestado interessante, sãoobrigadas a enorme cami-nhada, além de subirem seisimi oito ;md:ires "no pcilo'',

Dentre «« decisões to»inttdas pelo Conselho Dc-liberativo da SUNABtcom referência aos pro-d tt tos farmacêuticos quefazem parte da relaçãodos .medicamentos consi-derados1 essenciais, esta-belece o artigo 3.° da re-solução da sessão reali-zada a 4 dêste mês: "Fi-ca instituído o "preço na-.cionai", que será com-posto do preço constantena relação, -acrescido damargem de lucro dc 20por cento e do impostode consumo, se inciden-te". O artigo 7.° da mes-ma resolução obriga, a to-do estabelecimento quevender produto farina-,cèíitico ao consumidor, aexibir, em lugar de des-.taque e visível ao públi-co. a lista de produtoscongelados, encimada porum letreiro: "Medica-mentos Essenciais".

CarneFoi divulgada, ontemi,

a portaria n.° 188, da-tada de i.° de fevereiro,

-estabelecendo as normaspara a liberação de 60mil toneladas de carnebovina para a Europa.Daquele total, 40 mil to-neladas são dos excedeu»tes bovinos do Rio Gran-de do Sul e 20 mil serãoconstituídas somente detraseiros da produção doBrasil Central.

A Carteira de Comer-cio Exterior (CACEX)concederá as licenças deexportação, na medidaem que os pedidos lheforem apresentados, naforma acertada com aSecretaria Executiva ciaSUNAB.

Desse total, (20 mil to»neladas deverão ser esto-cadãs no Brasil Central,na proporção de dois Wa-

seiros pura cada diantei»ro, e 5 mil deverão serestocadas no Rio Grau-de do Sul, na proporçüode um traseiro para cadadianteiro.

Pela mesma portaria, aSUNAB recomendou aoConselho da Supennten-dência da Moeda e doCrédito, o estabeleciracn-to de uma "quota de con»tribuição" no valor dc 30por :ento sôbre o total,em moeda estrangeira dascambiais decorrentes dasexportações de carne bo>vina.

ModificaçãoSôbre essa "quota cte

exportação", representan-tes dos exportadores doRio Grande do Sul e doBrasil Central, estiveramreunidos com o sr. Boi>glioff, a quem, reivindica-ram intervenção junto aosr. Dênio Nogueira, dire*tor dà SUMOC, para qt»altere a taxa de exporta-ção de 30 .para 20 por

. cento. Alegaram, os ex-portadores, que a taxaalta provocará a intenst-ficação do contrabafldode gado para o Uruguaie Bolívia.

COBAL'Morma a Companhia

Brasileira de Alimenta-ção, que de acordo c^mo convênio firmado en-tre a COBAL e o gtrvêrno do Paraná, estasendo esperado na Gua*uabara o primeiro carre-gamento dc batata ad-quirida naquele Estado.Segu-''o aquele órgão, onúmero de interessadosna compro desse produtoé grande. Informa tam-bém, que continua em ní-mo acentuado a venda debanha refinada de pf»t-edeneia americana.