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    PROIBIDA REPRODUO TOTAL E/OU PARCIAL SOB QUALQUER FORMA 1

    Dr. Silvano Sguario

    EENNEEAAGGRRAAMMAA

    Traduo de Juliano SartorProfessor de Lngua Italiana

    Coordenao e Reviso Clodoaldo PachecoNaturopata e Iridologista

    Delegado do CENTRO DORIMO para o BrasilCentro de Documentazione e Ricerca In Microsemeiotica

    Oftalmica e Medicina Naturale Padova - Italia

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    APRESENTAO

    Acerca do Dr. Silvano Sguario, o qual teve a viso e a sensibilidade de associaros estudos referentes a Iridologia juntamente com os perfis psicolgicos demonstradosatravs do Eneagrama, podemos ento expor algumas palavras que visam respaldar o

    seu esmero e paixo pela matria cientfica.O Dr. Silvano Sguario formado em medicina e cirurgia pela Universidade deModena (Itlia). Mdico e cientista com respaldo de cerca de 30 anos de pesquisassobre microsemitica oftlmica (Iridologia), realizando estudos na conceituada EscolaItaliana de Siegfried Rizzi em Laces (Bolzano), na Escola Alem de Markgraf e naEscola Russa de Makarciuk. Professor de Iridologia na Escola de Medicina Biolgicado Centro Inter-Universitrio Tecinese (Sua), na Universidade Europia Jean Monnet(Bruxelas/Blgica) nos campos de Milo, Padova, Firenza e Napoli, e tambm naEscola Italiana de Homotoxicologia de Milo. Encarregado cientfico do CentroDorimo, faz parte do programa da Comunidade Europia (CEE) de re-qualificao

    profissional. J h 25 anos trabalha no campo da linguagem no verbal corprea, com a

    hipnose ericksoniana e com a morfopsicologia e fisiognomonia conduzindo diversosseminrios em vrias cidades italianas e europias. Utiliza-se da Iridologia naPsiquiatria e na Medicina de Base. Autor de vrios artigos de Naturopatia aliados amicrosemitica oftlmica, a fisiognomonia, a psiquiatria, a programaoneurolingustica, etc. Recentemente publicou o livro Iridologia Manuale Pratico.

    J foi diversas vezes entrevistado pelos mais importantes comunicadores ejornalistas da televiso italiana devido a seriedade e empenho nas suas pesquisas. Vivena cidade de La Spezia, e alm de professor universitrio exercita a profisso de mdicode base integrando a alopatia, a homeopatia e a medicina natural.

    Tipo 1: o perfeccionista

    So as clssicas boas crianas, aprendem a comportar-se como se deve, aassumir as responsabilidades, e a comportar-se bem na presena dos outros.Os seus valores so queles do trabalho, a retido, a orgulhosa independncia, aconvico de que o bom senso e a bondade podem prevalecer sobre os lados obscurosda natureza humana.

    Esto convencidos de que a vida difcil, que as comodidades so conquistadasa custa de muito suor e que o prazer deve vir em ltimo lugar, depois dos deveres.

    No geral os perfeccionistas so inconscientes quanto negao do prazer. Estototalmente absorvidos naquilo que devem fazer e naquilo que deve ser feito, e se

    interrogam raramente sobre aquilo que desejariam da vida. Os desejos j foram postosde lado desde a infncia. Vivem continuamente uma censura interior. No mundo mentaldeles existe sempre uma voz julgadora que critica tudo aquilo que pensa ou faz.A sua ateno est concentrada a tal ponto sobre aquilo que deve ser feito que no deixaespao para que os verdadeiros desejos possam emergir da conscincia.

    O juzo se concentra, sobretudo sobre a raiva e a sexualidade, isto , os impulsosque foram punidos na infncia. No geral no esto conscientes das suas raivas. A raiva ea dor derivam do fato que as suas necessidades nunca foram levados em considerao.

    Os desejos foram reprimidos e substitudos por uma lista de deveres. Estaprivao determina uma irritao que ferve debaixo da superfcie da polidez formal.Irritam-se, sobretudo com as pessoas que exprimem os lados obscuros da natureza

    humana porque evocam aquilo que jamais admitiriam em compartilhar.

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    O conflito existente entre os desejos reprimidos e a exigncia de no errar torna-se evidente nas escolhas pessoais. As decises so a armadilha na qual a escolha pelomodo justo pode desencadear a raiva deles porque no fizeram aquilo que teriamdesejado, enquanto que optar por aquilo que desejam desencadeia o medo de tercometido um erro.

    O seu mais profundo desejo aquele de ser amado no obstante a suaimperfeio.Na infncia o amor era o prmio por um comportamento correto e isto lhe fez

    crer de no poder ser amado at o momento em que nele ainda permanecer qualquerimperfeio.

    Na vida a dois difcil para ele convencer-se de que o companheiro possa am-lo assim como ele , aceitando os lados bons e ruins da sua personalidade.

    medida que se aprofunda a intensidade, as pequenas faltas assumemdimenses sempre mais gigantescas. Quando a tenso alcana o nvel crtico se tornamassim to vulnerveis rejeio que como por autodefesa colocam o companheiro sob

    juzo.

    Nascem assim conflitos alimentados pela convico de que antes ou depois ocompanheiro ir embora seja como for, e ento, porque no terminar imediatamenteantes de ficar demasiadamente envolvido?

    Tipo 2: o doador

    Relacionam-se com outros como se procurassem a resposta para a perguntainterior: serei amado? Possuem uma profunda necessidade de afeto e aprovao, queremser amados, protegidos e sentirem-se importantes para os outros. Na infncia receberamamor e segurana graas adeso aos desejos dos outros. Nesta busca de aprovaodesenvolveram um radar muito preciso para os estados de nimo e s preferncias dosoutros.

    Afirmam que adaptam a prpria sensibilidade s necessidades dos outros paradeste modo assegurarem-se o consenso. Se no obtm a aprovao almejada, aadaptao pode se tornar um comportamento forado que os leva a anular totalmente os

    prprios desejos na busca desesperada do amor atravs da adulao.Tendo crescido com a idia de que a sobrevivncia depende da aprovao dos

    outros, sentem as relaes como algo fundamental.Referem que se descobrem alterando involuntariamente a si mesmos para resultaremdesejveis. Sabem apresentar-se de modo a dar a impresso de agradveis, mas umcomportamento que se torna pesado at porque possveis reaes so transformadas

    com o propsito de dar ao outro aquilo que se deseja.Sentem-se formados por muitos EUS, intercambiveis para aderir aos desejosdas pessoas importantes nas suas vidas. O resultado pode ser uma profunda sensao deconfuso.

    As primeiras fases de uma relao so dedicadas no exprimir os aspectos de sique lisonjeiam as expectativas do companheiro. As fases terminais so dominadas pelasensao de sentir-se manipulado pela vontade do companheiro, junto a um poderosodesejo por liberdade.

    Vivem o conflito entre o plasmar a prpria imagem para resultarem-seirresistveis ao companheiro e, a necessidade de fazerem livremente aquilo que desejam.Os do tipo dois foram crianas amadas pela suas agradabilidade. Aprenderam

    rapidamente a reconhecer em si as qualidades que agradavam aos adultos e a comprazer

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    as suas expectativas. Foram crianas amadas que aprenderam como atrair para si umconstante afeto.

    Uma outra tipologia aquela de que se aperceberam das possibilidadesmanipuladores no tornarem-se indispensveis usando as prprias qualidades dedutivas

    para obter dos outros aquilo do qual tm necessidade.

    Afirmam que a sensao de EU deles se desenvolve em base s reaes dosoutros nos seus confrontos.O hbito de se adaptar os leva freqentemente a sentir que esto enganando os

    amigos, como comportamento de defesa contra os riscos de fazerem-se ver como so deverdade e, portanto julgados, repetindo a sensao infantil de que o amor se obtmescondendo os lados inaceitveis do outro.

    O problema que sabem contentar melhor os outros que a si mesmos. Umacriana na qual a segurana depende da disponibilidade em dar, se sente orgulhosa da

    prpria indispensabilidade, desenvolvendo ao mesmo tempo relutncia em levar emconsiderao as necessidades pessoais. As necessidades pessoais arriscam de fato a noobterem a aprovao das potenciais fontes de afeto.

    Buscam a satisfao dos desejos atravs de outras pessoas capazes de materializ-los.A sndrome da me uma das tantas estratgias inconscientes no dar para ter.

    Uma outra estratgia consiste em apresentar os outros aspectos diferentes de si,como no caso da santa e da prostituta, tanto das mulheres nos confrontos com oshomens que vice-versa.

    A nvel psicolgico se assiste freqentemente a um verdadeiro terror pelasnecessidades sexuais j que este sentimento na origem era direcionado a um dos pais, ouento, era sentido por um dos pais como incestuosamente direcionado para a criana. Nainfncia teve de reprimir aquelas primeiras respostas sexuais pelo interesse da suasobrevivncia emocional, mas a nvel mais profundo se tratam de inter-relaes paisfilhos ainda no resolvidos.

    Mete-se freqentemente em tringulos amorosos por dois motivos. O primeiroderiva das implicaes sexuais no relacionamento com um dos pais, e que quandoadulto se transforma na necessidade de ser o preferido de maneira escondida e aomesmo tempo aquele que compreende verdadeiramente o outro. Se o companheiro forcasado, no experimenta o desejo de romper o matrimnio, mas sim aquele de seramado e de se tornar uma figura especial. Os tringulos amorosos podem tambmderivar do fato que sentem que os companheiros diversos fazem emergir aspectosdiferentes de si mesmo, dos quais no se sabe qual seja o autntico.Ter que escolher entre dois amantes pode se tornar muito difcil.

    Reconduzir a ateno ao interior freqentemente, para os do tipo dois, um forte

    fator de ansiedade. Se bem que assim seja mais fcil reconhecer as prpriasnecessidades, tirar do outro a ateno interrompe um hbito do qual os do tipo doisfazem depender a prpria segurana emotiva.

    Falam freqentemente do medo que dentro deles no exista nenhum si, que nabarriga exista uma espcie de buraco negro do qual no existe ningum.

    Podem habituar-se totalmente ateno das necessidades do outro a ponto tal deno saberem exigir um preo em troca da ajuda oferecida. Tomam conscincia da suadependncia pelos outros quando se encontram obrigados a agir sozinhos. Agir sozinho

    pode desencadear uma ansiedade terrvel, sobretudo se si deve ir contra os desejos deuma pessoa a qual desejaria o prazer.

    Tipo 3: o executor

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    Os do tipo trs foram crianas apreciadas pelos seus sucessos. Foramrecompensados mais pelo sucesso e pela imagem do que pelas interaes emotivas ou

    pela profundidade dos relacionamentos.Tendo sido amados pelos seus sucessos aprenderam a anular as emoes

    pessoais e a concentrar a ateno sobre a imagem externa que lhes garantia o amor.

    Fundamental era evitar os insucessos porque somente os vencedores so dignos deamor.So personalidades camalenicas que se sobressaem em qualquer grupo e

    inconscientemente podem crer de conseguir encarnar qualquer imagem que recebaaprovao das pessoas que estimam.Parecem no conhecer o sofrimento e podem passar toda a vida sem reconhecer o fatode ter perdido o contato com a vida interior.

    O trabalho representa a rea privilegiada e dado que o valor deles depende dossucessos no trabalho sabem dedicar-se a um dever com empenho total. Mas a vidacentrada sobre o sucesso exterior sacrifica foradamente aquela vida interior que nasceda intimidade e das exigncias sobre a prpria emotividade.

    A maior parte no sabe que a preocupao pelo fazer impede a emerso de umacriatividade que nasce somente dos longos perodos dedicados ao ser e ao sentir.Um momento de tempo livre sem nada programado terrificante para pessoascondicionadas a crer que o valor pessoal depende daquilo que se faz ao invs daquiloque se .

    O tempo livre evitado porque poderia trazer a tona os sentimentos pessoaisinterferindo com a eficincia no trabalho.

    Exprimem o amor atravs da ao e a famlia se torna um conjunto de quadradosperfeitos. Os do tipo trs enganam a si mesmos e aos outros se aderindo a uma imagemque suscita respeito e este comportamento fonte de sofrimento. So impelidos pelanecessidade neurtica de sobressair-se, e que a ateno deles absorvida a tal ponto

    pelo trabalho que se tornam o prottipo da profisso deles a ponto de no conseguiremdistinguir entre a figura profissional e a personalidade.

    Na infncia receberam apreciao por aquilo que faziam e no por si mesmos.Deste modo aprenderam que o caminho para a aprovao e para o amor passa atravs dosucesso. Desenvolveram assim um comportamento de promoo publicitria de simesmos assumindo as caractersticas ideais de um personagem.

    Pode produzir-se uma crise se si desperta discrepncia entre os reaissentimentos e a projeo enganosa de uma de uma fachada agradvel. Pode sentir-se umimpostor, sentir de estar mentindo sem ser descoberto. A descoberta que os reaissentimentos podem no corresponder com o papel apreciado pelos outros pode suscitar

    raiva. A fratura entre o real e o que faz, desenvolvida na infncia, se tornaparticularmente evidente nos relacionamentos ntimos. Podem projetar a imagem docompanheiro perfeito e estarem conscientes ao mesmo tempo de personificar um papel.Diante a uma exigncia de sensibilidade, podem se mostrar sensveis sem s-lo deverdade e o emergir das reais emoes provoca uma sensao de inexperincia.

    Tipo 4: o romntico trgico

    Viveram quando crianas uma experincia de abandono e como conseqnciasofrem de uma sensao de perda e de ausncia. A situao interior deles

    personificada no prottipo do romntico que, mesmo dispondo de reconhecimentos esucessos materiais, permanece inabalavelmente ligado ao amor perdido, ao amor

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    impossvel, ao amor perenemente esperado e a idia de felicidade que somente o amorpoder trazer.

    Falam da tristeza da depresso; alguns a aceitam com fatalismo enquanto outrosa combatem tornando-se imperiosos. Falam tambm de um humor chamado melancolia,um estado de nimo muito atraente que pareceria um refgio emotivo perda e dor.

    Sentem-se vivos na rajadas das nvoas emotivas: nada permanente porque o estado denimo de hoje pode ser diferente do de amanh.O sentimento central aquele da perda com a conseqente diminuio da auto-

    estima.Na histria pessoal figura freqentemente um abandono real ou perdas precoces,

    mas de qualquer modo, na idade adulta os sentimentos de abandono so dolorosamenteprocurados na direo da atrao pelo inalcanvel e atravs dos hbitos, geralmentereconhecidos, de rejeitar aquilo que fcil de se obter.Concentram inconscientemente a ateno sobre os melhores lados do objeto perdido

    pelo qual, a confronto, o real objeto a disposio se torna muito menos atraente.Um dos lados mais doces da melancolia a unio da tristeza pelo amor perdido

    com a prefigurao romntica do companheiro ideal que chegar no futuro. Tem asensao de que o presente seja somente uma prova para a realidade que vir.

    Quando se inicia a perfilar uma situao real, se bem que preparada em anos defantasias e de esforos, a ateno se encaminhar na direo dos seus lados falhos. Aateno vai repetidamente na direo da coisa bela e perdida, e em comparao aquiloque disponvel parece insuficiente e desprovido de valor.

    A imagem de um futuro radiante que o amor prometia ameaada pelosaspectos incmodos do relacionamento real. Ter que se adaptar falta de sensibilidadedo companheiro desencadeia a raiva e a feroz necessidade de manter-se livre para ofuturo despertar que operar o amor.

    Se a relao parece requerer a renuncia ao nvel dos ideais, buscar afastar-se docompanheiro ou ir obrigar a deix-lo antes que a imagem de um relacionamento,

    precioso e autntico, venha manchada pelos aspectos realsticos negativos. A culpa claramente do companheiro. Quando depois estiver a uma distncia de segurana dorelacionamento, iniciar a lament-lo.

    Os seus relacionamentos so do modelo puxa e solta: soltar aquilo que disponvel e puxar aquilo que inatingvel.

    Se bem que tenha uma forte necessidade de intimidade, a intimidade real fazdesencadear o medo de sentir-se inadequado e, portanto, potencialmente abandonado denovo.

    Renunciar ao sofrimento de uma vida intensamente emotiva significa sacrificar a

    sensao de ser especial, estimulado pelo drama. Para ele a perspectiva da felicidade sentida come uma ameaa intensidade do seu mundo emotivo ou , pior ainda, como orisco de cair em uma viso estril de uma vida qualquer.

    O tema dominante uma perda durante a infncia. s vezes se trata de umabandono real e o caso mais comum o divrcio ou ento o nascimento em uma famliainfeliz na qual a criana era solicitada a identificar-se com o descontentamento dosadultos. Ou ento, porque um dos pais era hora presente, hora ausente, ou ento horaamorvel, hora severo. A criana dependia da promessa do amor e provava a raivaquando esta lhe era subtrada.

    freqentemente presente uma sensao de raiva por ter sido submetido aprivaes, de ira nos confrontos com os pais por causa da dor, enquanto outros tiveram

    muito mais. No geral no existe a real possibilidade de descarregar a raiva contra uma

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    figura que se afastou e agora dirige a prpria raiva contra si mesmo, em forma de auto-acusao por ter sido inadequado a receber o amor.A sensao de perda o diferencia das massas, o deixa trgico, diferente, especial porquea sente muito mais intensamente que os outros.

    Habitualmente tendem a engrandecer as emoes e os hbitos a engrandecer

    inconscientemente as sensaes, fazendo-os perderem os sentimentos reais em favor daintensidade deles.O sentimento de ter sido vitima trabalha na direo de uma escassa auto-estima.

    A criana abandonada sente que no o teriam abandonado se tivesse sido menosinadequado, e mais um vencedor.A busca de um sentido profundo freqentemente o desvia levando-o a crer que umarelao despreocupada seja uma relao superficial, portanto indigna de considerao.

    Tipo 5: o observador

    O Eu do observador como um castelo, uma alta e impenetrvel estrutura com

    minsculas janelas em cima. O proprietrio deixa raramente os seus muros e espiasecretamente do interior sem ser observado. So pessoas muito reservadas, amam viverem locais escondidos, longe das tenses emocionais.

    Quando crianas se sentiam invadidas: os muros do castelo foram violados eforam privados da sua intimidade. Desenvolveram a estratgia defensiva do retiroreduzindo ao mnimo os contatos e simplificando ao mximo as necessidades. Noesforo contnuo de proteger o prprio espao privado.

    O mundo exterior sentido como invasor e perigoso. Preferem no se deixaremenvolver. As relaes econmicas so perigosas, as obrigaes so coercivas, a ira e acompetitividade so controladas e os apegos emocionais so desgastantes.

    Mantm-se afastados das relaes das quais arriscam-se de virem a ser julgados.Pensam que os desejos e uma intensa emotividade assinalem uma falta de controle e queassim os sentimentos que se tornem dolorosos, devem ser abandonados.

    So seguramente pessoas independentes, sabem viver bem sozinhos, possuemnecessidades modestas. Extraem satisfao das suas vidas fantsticas. A independnciadeles se baseia na capacidade de desviar a ateno da vida emotiva e instintiva, com odesagradvel efeito colateral de ter que viver, sobretudo, a nvel mental. Quando nasceum desejo de contato, percebe-se da dificuldade de andar na direo dos outros e dequanto freqentemente permanece a observar a vida passar. Freqentemente sodesconfiados porque os desejos poderiam torn-los dependente dos outros.

    Afirmam de estarem em contato com os seus sentimentos quando esto ss.

    difcil deixar emergir o seu verdadeiro eu na presena de outras pessoas, e a solido otrampolim de lanamento para uma vida de fantasias privadas.As dinmicas familiares que geralmente impelem a criana a retirar-se so duas.

    A primeira uma sensao de abandono que vem fantasticamente aceito, masassumindo a separao dos sentimentos como estratgia de sobrevivncia. A segunda uma famlia assim fisicamente invasora que a criana escolhe o fechamento emotivocomo uma estratgia de fuga. A criana que prova desejos de fuga elabora vriasestratgias para manter-se distncia. Uma fechar-se no prprio quarto, uma outra erigir um muro entre si e a prpria emotividade. Desenvolve assim a capacidade de estarna presena de uma pessoa que deseja entrar a fora na sua vida sem manifestar reaes invaso.

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    A autonomia dos influxos coercitivos mais bem controlada na ausncia decontatos emotivos fortes. A sua estratgia par manter a situao sob controle noreagir, ao invs de intervir sobre o problema ou sobre uma outra pessoa.

    Os outros so observados como se entre si e o prximo existisse um amploespao vazio como se estivesse no lado de c de um espelho unidirecional.

    A ttica defensiva do no envolvimento no emaranhado emotivo se aplica tantos emoes negativas que quelas positivas. Desejar alguma coisa que equivalha aoescancarar as portas para a possibilidade da perda e desej-la intensamente significaentregar-se ao apego ou a dependncia.

    A estratgia da distncia mantida separando a ateno de modo que os fatospotencialmente carregados de emotividade sejam divididos em compartimentos. De fatoos do tipo cinco dividem muito precisamente os setores das suas vidas. Cada setor ocupado por determinadas pessoas que no sero nunca apresentadas ao acaso.Considera esta separao em compartimentos da vida uma garantia de privacidade e nocomo medo de ser conhecido na sua totalidade.

    Sentem-se vivos quando esto sozinhos. Freqentemente devem afastar-se dos

    outros para recarregar as baterias e deixar emergir os sentimentos que suspenderamenquanto estavam acompanhados.

    Amam a solido porque so fundamentalmente independentes. No buscam aaprovao dos outros.

    Possuem a capacidade de engarrafar a complexidade dos comportamentoshumanos em um modelo abstrato global; podem considerar um terremoto emotivo poruma perspectiva totalmente abstrata e conhecendo os mecanismos emotivos, podemfalar tranqilamente de sentimentos sem sentirem-se envolvidos pessoalmente.

    O tema central nos relacionamentos do casal o medo dos sentimentos. Aintimidade uma ruptura ao comportamento defensivo de deslocamento da ateno dasfortes emoes. Se apaixonado estar dividido entre uma forte emotividade e o hbitode desviar a ateno dos sentimentos. Facilmente cansados por um contato profundo econtnuo se retiram para compreender a prpria posio e esta repentina retirada podeferir o companheiro se este no possuir tambm a sua mesma capacidade deafastamento.

    Tipo 6: o ctico

    Perderam na infncia a confiana na autoridade. Recordam com medo o poderexercitado sobre eles e a incapacidade de agir no prprio interesse. Estas recordaesalimentam na vida adulta um comportamento duvidoso no confronto das motivaes

    dos outros e ento tentam aliviar a prpria insegurana ou buscando uma forte figuraprotetora ou opondo-se autoridade no papel de um ctico.Tendo medo de agir no prprio interesse, no conseguem colocar em prtica os

    projetos. O pensamento se substitui a ao, porque a ateno passa do impulso decolocar em ato uma idia para a crtica daquela mesma idia, assumindo um ponto devista contrrio. Esta duvida generalizada provm da necessidade de manter afastada ainterferncia autoritria durante a infncia. A dvida conduz ao adiamento que visaevitar o medo da punio sofrida pela oposio infantil pela autoridade.

    Possuem o hbito de hesitar, no porque no saibam afrontar os seus deveres,mas porque colocam continuamente em discusso as prprias capacidades.

    Uma demonstrao de afeto faz levantar ainda mais a guarda porque a confiana

    infantil dele o exps a feridas nos momentos nos quais abaixavam a guarda.

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    Se sentem-se ameaados, o hbito de examinar a tudo se intensifica. Quantomais perigos sentem, mais se tornam duvidosos enganando-se freqentemente sobre areal gravidade da ameaa. Podem ter duas diferentes estruturas paranicas. O fbico quese apresenta de modo amedrontado e duvidoso nos confrontos da vida, hesita, substitui aao pela anlise cheia de contradies e de dvidas sobre si mesmo. O contrafbico

    pode recorrer estratgia de manter os outros incomodados e se si mostram aborrecidosento saber que preparam intenes malignas.Contam de terem sido criados por autoridades que no se demonstraram dignas

    de confiana. A perda da confiana gerou punies ou humilhaes infligidas pelospais, sobretudo no caso de pais com comportamento mutvel e imprevisvel.Suportaram exploses de ira inesperadas dos adultos, sem terem sido informados sobrea culpa cometida. Lembra-se de pais mentalmente perturbados que os puniam semmotivos aparentes, por isto o desenvolvimento de um contnuo e atento exame dosadultos. Assustados pela possibilidade de serem feridos ou de se sentirem culpados,foram obrigados na infncia a descobrir as intenes dos adultos antes de fazer qualquercoisa.

    A figura comum aquela de uma criana desprovida de proteo, desprovida deum lugar aonde se sentir segura. A nsia que marca a vida adulta se deriva diretamenteda sensao de estar ao lado da parte perdedora, sem a proteo de uma figura forte.Sentido-se impotentes durante a infncia, como adultos possuem dificuldade para agir.Possuem o dom e ao mesmo tempo a desgraa de uma forte imaginao que lhes d a

    possibilidade de prever o comportamento dos adultos e de imaginar osdesenvolvimentos futuros para manter afastadas as ameaas.

    O ponto fraco da ateno que j possuem uma opinio antes de receber asprovas e os indcios. Possuem a caracterstica de retardar a ao porque os riscossuperam abundantemente as probabilidades de sucesso. Que possa andar torto umdado de fato, enquanto as probabilidades de sucesso iscam o medo de expor-se aosoutros.

    O adiar alimentado por um forte hbito inconsciente de duvidar de si. Aateno se desloca da uma idia e do impulso a coloc-la em ato a um re-pensamentoigualmente potente que coloca em dvida a exatido da idia.So muito hbeis no interpor obstculos aos seus sucessos.

    Nas relaes do casal a confiana se constri lentamente por causa davulnerabilidade da dvida. Um problema de nada pode colocar em discusso a inteirarelao. Examinar e re-examinar muitas vezes as premissas de base e o confio deverdade?. a questo sempre em aberto.

    -lhe necessrio uma grande coragem para trabalhar na direo dos propsitos

    agradveis porque o incio da confiana coincide com uma recrudescncia do medo e dadvida. Se si sente amado se torna facilmente duvidoso da seriedade do empenho docompanheiro temendo que si trate de um empenho no tomado conscientemente e deno conhecer os motivos que o levaram a tom-lo.

    Falam da sensibilidade s intenes no expressas pelos outros, afirmam desentirem-se ameaados por sentimento inconscientes dos outros e de estarem seguros daverdade do seu juzo.

    Tipo 7: o epicurista

    A estratgia de reao deles ao medo infantil representada pelo fato que

    exteriormente no manifestam apreenso, fascinam e desarmam com a suaagradabilidade.

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    Foram crianas que fragmentaram o medo refugiando-se nas possibilidadesilimitadas da imaginao.

    No exprimem a prpria apreenso, no manifestam o medo e se apresentamcomo pessoas alegres e evidentes, fortemente dependentes dos projetos e do jogo. A

    parania no se manifesta desde que a mente esteja canalizada em imaginaes de

    sucessos futuros.A figura arqutipo Peter Pan, a eterna criana. tambm Narciso, oadolescente que se apaixona pela prpria imagem.Todos temos necessidade de um pouco de so narcisismo, todos devemos reconhecer onosso valor pessoal e dignidade. Os problemas nascem quando nos tornamos toconvencidos da excepcionalidade do nosso valor a ponto de no escutar os conselhos darealidade objetiva.

    Os epicuristas querem saborear o melhor da vida, exigem viver em alto estilo:aventuras e grandes expectativas.Esto ligados a crena de que a vida ilimitada, existem sempre coisas interessantes

    para se fazer. O empenho sempre acompanhado pela possibilidade de reserva. As

    decises so tomadas sobre aquilo no qual sentem ser justo naquele momento. Manteraberta todas as possibilidades uma estratgia defensiva para poder gozar os prazeresda vida eliminando o tdio e a dor.

    A caracterstica deles a de conservar as recordaes agradveis da infncia.Mesmo tendo vivido situaes objetivamente dolorosas, no existem resduos de dioou de culpabilidade. O deslocamento da ateno vai para a direo das recordaes

    positivas.Para eles cada dia um dia cheio de possibilidades. Existe uma lista mental de

    coisas interessantes para fazer. So os menos tendentes depresso porque misturam otrabalho com o jogo da imaginao. Possuem a convico otimista de que a vida oferece

    possibilidades ilimitadas desde que sejam mantidas todas em aberto.O inserimento das possibilidades o impede de deixar-se engaiolar em uma nica

    coisa. Na mente dos epicuristas esto presentes ao mesmo tempo muitos interesses epropsitos diferentes que, estando todos engastados, conseguem se conciliar e parecemfazer parte de um nico filo.

    O seu medo de ir demasiadamente a fundo em uma nica coisa, medomascarado pela atrao por mltiplos interesses.

    A atrao pelo prazer visto em termos positivos, mas na realidade esconde omedo da dor. A sua dificuldade est no restringimento do campo de ao porque fazemergir as capacidades reais. Submetida a um exame aproximado, qualquer presunode excepcionabilidade se dissolve.

    A sua dor aquela de conhecer-se muito menos do quanto cr.Prefere o igualitarismo a autoridade. Na realidade j que a verdadeirapreocupao deles o medo, o interpor-se sem nenhuma rigidez uma estratgia paradesarmar o poder da autoridade.

    Entram em uma relao de casal apreciando os recprocos aspectos positivos,mas com uma ntida conscincia das limitaes impostas pelo casal. Empenhar-se emuma nica relao, por mais que estimulante, traz uma sensao de saciedade e de tdio,e alm do mais se constitui um impedimento a outras possveis histrias de amor.

    Tipo 8: o chefe

    Falam de uma infncia difcil na qual somente o forte era respeitado. Para no seencontrarem numa posio de desvantagem, aprenderam a se proteger desenvolvendo

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    uma forte sensibilidade pelas intenes negativas dos outros. Tendem a se ver comoprotetores, como escudos, aos amigos e aos fracos.

    O amor deles passa mais atravs da proteo do que atravs das atitudesafetuosas.

    O tema fundamental o controle: quer exercitar o poder e manter sob controle

    os rivais.Se desejar compreender as intenes do outro iniciar uma batalha. Trata-se deuma exigncia de intimidade porque crem que a vida venha tona no conflito.

    A sua couraa exterior protege o corao de uma criana expostaprematuramente a circunstncias adversas. Muitos no mais descobriram dentro de si aternura que esconderam no momento da perda da inocncia infantil. O dolorosoresultado do hbito de observar o exterior na busca de algum para culpar, porquequando finalmente a ateno se dirige ao interior, a descoberta de que todos ns somosresponsveis pela nossa infelicidade pode fer-lo com fora terrvel.So enormemente desconfiados de tudo aquilo que ambigidade, falta de clareza oucontradio.

    So crianas que durante a infncia sobreviveram desenvolvendo modalidadesde defesa coriceas. Sentido o mundo dominado por figuras maiores e mais fortes quequeriam control-lo, comearam a lutar contra a injustia usando qualquer forma deconfronto capaz de fazer recuar os inimigos. So crianas que aprenderam a rejeitar os

    prprios limites para parecerem fortes.A negao dos prprios limites pode trazer tambm a negao da dor fsica ou

    psquica.A alterao da conscincia necessria para negar uma experincia dolorosa um

    instrumento indispensvel para um bom lutador, mas pode transformar-se em uma fontede sofrimento se o lutador comear a sofrer pela opinio alheia ou quando se apaixona.Possui um grande respeito pelo confronto leal.

    A imagem idealizada de si mesmos como indivduos fortes projetada sobrepessoas que defendem decididamente as prprias opinies.

    As suas defesas psicolgicas giram entorno da idia da prpria fora.Um outro modo para bloquear as intuies desagradveis neg-las com tanta fora quecessam de ser verdadeiras, no as sepultando, mas deslocando a ateno sobre qualquerexcesso.

    A manifestao desprovida de inibio da raiva um seu aspecto psicolgicopeculiar e constitui um ponto de orgulho e sofrimento ao mesmo tempo. O orgulho estno fato que, se existe alguma coisa para dizer, o dir com a possvel recriminao que as

    palavras ditadas pela ira podem causar a ruptura de uma amizade. A recompensa lhe

    sempre dada pela fora e, portanto um bruto golpe descobrir que prevalecer em umadiscusso pode lhe trazer alm do respeito, tambm a rejeio.Possuem uma baixa tolerncia para a frustrao, no conseguem controlar a raiva, a nomanifestar uma atrao sexual e a no encher duas vezes o prato. Os desejosinsatisfeitos se apresentam continuadamente tornando-os ansiosos e irritveis e noconseguem passar para a ao.

    Na relao como casal esto mais propensos solido do que a convivnciacomo casal. medida que a amizade se transforma em relao, reencontra-se na inslitacondio de ter de se consultar com uma outra pessoa. A vulnerabilidade deles emergemuito lentamente e com trepidez. Querem criar um terreno macio aonde possam abaixara guarda entrando nos mecanismos da relao. Por reao a conscincia de comear

    depender do amor de outro, apresentar-se- como um poderoso aliado e protetor. O

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    desejo de assumir-se a responsabilidade pelo outro se transforma facilmente no desejode controlar a vida do companheiro, para se sentir menos vulnervel.

    Tipo 9: o mediador

    Sentiram-se negligenciados na infncia. Recordam que a opinio deles vinhararamente escutada e que as necessidades dos outros eram antepostas s suas. A defesa constituda em anestesiar-se desviando a ateno dos verdadeiros desejos e deslocando-a para as pequenas comodidades e substitutivos amorosos. Diante falta deconsiderao das suas necessidades, aprenderam a turvar-se, a desviar a energia dasnecessidades e a se auto-excluir.

    O emergir de qualquer necessidade pessoal despistado. Quanto mais dispe detempo e energia para dedicar s prprias necessidades, mais tende a despist-los emcoisas de secundria importncia. Afirmam de terem perdido o contato com os prpriosdesejos assumindo sobre si aqueles dos outros, mudando o rumo da energia paradeveres secundrios.

    Tendem a concordar com os programas dos outros, seguros do fato que aposio deles ser negligenciada, mas desejosos em no perder o contato aprenderam afazer dos desejos dos outros os seus prprios.

    Dizer no extremamente difcil para o tipo psicolgico que assume como seusos sentimentos dos outros. Pensam que dizer no a um outro equivale a negar algumacoisa a si mesmos.

    A relao, que se estabeleceu entre a criana e os adultos, desenvolveu-se sobrea capacidade de andar com o passo ao lado dos outros, de perceber os desejos dosadultos e de adequarem-se.

    A facilidade com a qual se adaptam ao ponto de vista do outro, faz sim queencontrem os lados positivos em todos os aspectos de uma situao.Diante da necessidade de ter de tomar uma deciso podem continuar a parecercondescendentes e consencientes, mas a tranqilidade externa esconde uma tempestadeinterior.

    A lista das indecises infinita e a ateno oscila sobre todos os aspectos doproblema. Refugiaram-se na segurana de no saber o que querem e de no ter umaposio para defender, permanecendo em um limbo ablico no qual as decises sosempre um talvez. O ter que tomar uma deciso no significa ter de fazer algoapressadamente. Se algum quiser estimul-lo ou impel-lo a tomar uma deciso, elesfirmam o p e se bloqueiam. Para ele evadir-se no significa automaticamente dizer no.A deciso aquela de no tomar decises, de aborrecer-se sem manifest-lo, de parecer

    estar de acordo estando internamente dividido.So definidos mediadores e pacificadores porque a natural ambivalncia delesconsente de aceitar qualquer ponto de vista sem partilh-lo.

    A capacidade de decidir diminuda tambm pelo fato de ter a mente cheia denecessidades no resolvidas. Recordaes de fatos acontecidos muitos anos antes

    podem irromper com a mesma fora de um fato acontecido na semana passada, exigindode serem vividos ainda uma outra vez.

    Tomar uma deciso significa cortar algo, deixar ir, mudar e proceder, e tudo istoreacende o medo da separao. Retm muito e deixam ir pouco.A indeciso, a raiva e a irresoluo derivam pelo sentir-se excludos delegando aosoutros a decidir por eles.

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    A obsesso neurtica ao acordo ou o desacordo tanto um peso como umabeno. O peso deriva do no saber o que se quer, enquanto a beno habilitada pelodescer-se intuitivamente nas instncias mais profundas dos outros.

    Os do tipo nove se sentiram negligenciados quando crianas e comoconseqncia no do importncia s prprias reais necessidades. Falam de situaes

    familiares que vo do serem ignorados, a serem colocados na sombra dos irmos, doserem reprovados ou abertamente atacados se exprimissem as suas idias. Comum atodos a sensao de no serem escutados e a compreenso que a expresso direta daraiva no ajudava no desejo de serem escutados.Sente-se perdido em uma esquina entre a necessidade de aprovao e a necessidade dedesobedincia. Anestesiam-se a si mesmos, afim de que a ateno deles recaia no

    problema de estar de acordo ou no com as opinies dos outros, ao invs de procuraruma prpria posio. O problema de ter de tomar uma posio aumenta o dilema. Acriana procura resolver o dilema abstendo-se das escolhas.Existe sempre tempo, existe sempre um depois, e na falta de uma forte motivao falta oimpulso para decidir por uma direo ou por outra. Na falta de uma posio firme,

    existiria sempre tempo para que os problemas se resolvessem por si s.A nsia da deciso atenuada pelo amor s rotinas.Fragmentando a energia em deveres inteis e diferentes, no deixa energia suficiente

    para afrontar o conflito que nasce da materializao dos reais desejos. Reter energiaassegura um estado de estalo. A energia funciona em baixo regime para cumprir o intil,enquanto o essencial adiado. Deste modo no existe espao para a depresso que seinsinua somente nos momentos de vazio.

    O ter de escolher um tal trauma que freqentemente a deciso adiada at quea situao se deteriore a tal ponto que no mais possvel salv-la. Dado que sabemaquilo que no querem, mas no aquilo que querem, tendem a armazenar as desilusesat que transbordem em uma violenta exploso e a escolha venha feita sobre ainsustentabilidade da situao.

    A raiva deles tem necessidade de tempos longos para emergir porque em umprimeiro momento as opinies do outro parecem absolutamente legtimas. Vem depoiso longo perodo de indecises no qual o problema examinado em todos os aspectos. Efinalmente, nasce a deciso de que a prpria raiva justa e freqentemente possa serexpressa com tal violncia reprimida que pode espantar quem esteja habituado ao seumodo de agir acomodado do mediador.

    Na relao como casal assumem os interesses e as necessidades do companheirocomo se fossem as prprias. O companheiro se torna o ponto de referncia para asdecises. Descrevem a ateno centrada sobre o companheiro como uma espcie de

    fuso com o outro. Sustentam que a fuso implcita em uma relao de amor e comesta desaparece a sensao de separao.Se a relao se rompe, vivida sempre muito dolorosamente at porque existe a

    sensao de amputao de uma parte de si mesmo. Tendem, portanto a prolongar arelao, mesmo se tudo j tenha terminado, impostando a relao sobre os hbitos aoinvs de sobre as escolhas.

    Tendem a absorver a identidade do ambiente ou das pessoas que as influenciam.A nvel psicolgico as necessidades de identificar-se com os desejos do outro revela aexigncia de ser aceito e de receber uma compensao pela sua auto-excluso.