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    APRESENTAO

    AUTOR: Dr. DANIELE LO RITO

    TRADUO Dr. CL ODOAL DO PACHECO

    IRIDLOGIA/NATUROPATIA/QUIROPRAXIA

    DELEGADO CUL TURAL NO DORIMO - PADOVA ITALI A -

    PARA O BRASIL - Centro di DocumentazioneeRicerca

    in Microsemeiotica Oftamilca eMedicina Naturale- Padova - Itlia

    DANIELE L O RITO

    Daniele Lo Rito nasceu em Mira, provncia de Veneza, em 1954. Formou-se na

    Universidade de Padova em Medicina e Cirurgia, em 1980 obteve a especializao em

    Otorrinolaringologia junto a Universidade de Medicina e Cirurgia de Verona, em 1983.

    Mas, o seu pensamento de poder conhecer o homem em sua totalidade sempre o

    impulsionou a procura de novos caminhos, assim, escreveu-se na escola de Acupuntura de

    Torino dirigida pelo Dr. Ulderico Lanza em 1981.

    Sempre com o pensamento de conhecer o homem holisticamente diploma-se em

    Homeopatia na escola dirigida pelo Dr. Alfonso Masi.

    Em 1980 segue o curso de Iridologia na escola de Siegfried Rizzi em Laces

    prximo a Bolzano e torna-se professor.

    A iridologia adquiriu fundamental importncia na formao do doutor Lo Rito, eso provas suas vrias participaes aos vrios cursos de iridologia conduzidos pelos mais

    notveis professores como: Anton Markgraf, Willy Hauser, Bernard Jesen, Harri Wolf,

    Siegfried Baumbach, Griso Salom.

    Foi coordenador tcnico-cientfico no 1o Congresso Internacional de iridologia em

    maio de 1990 em Veneza.

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    Continuou seus estudos de iridologia com seu professor Siegfried Rizzi, em

    particularsobre Orla Pupilar Interna e sobre a integrao entre iridologia e homeopatia

    que sua grande paixo.

    Os primeiros trabalhos cientficos sobrecronorischio, argumento sobre qual Lo

    Rito foi o pesquisador e descobridor , foram divulgados pela primeira vez no 2 Congresso

    Internacional de iridologia em Paris em 1991 e sucessivamente foi ampliado no 40 curso

    de Iridologia de Ettlinger (Alemanha).

    Daniele Lo Rito exerce a profisso mdica em seu consultrio de Mira e se ocupa na

    formao de outros mdicos e terapeutas na especializao iridolgica, campo no qual

    sempre portador de novas e importantes descobertas junto com outros mdicos,

    naturopatas, terapeutas italianos e estrangeiros, concretizando e produzindo teorias, trabalha

    com grande compromisso e alta profissionalidade.

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    A DIMENSO DO CRONORISCHIO EM IRIDOLOGIA

    possvel avaliar um risco patolgico mediante a analise da ris e determinar o

    perodo exato no qual ele ocorreu?

    Responder a esta pergunta pode parecer presuno, quando se quer conhecer o

    passado e o futuro. Uma arte de adivinhao.

    CRONORISCHIO

    Do termo cronorischio entendemos a condio (potencial e atual) de maior perigo

    para a sade, em seguimento de verificao das anomalias quantitativas e/ou temporais na

    economia das funes biolgicas.

    Portanto, com este termo queremos indicar um perodo determinado da vida de uma

    pessoa, onde possvel que um fato fsico ou psquico determine uma alterao da funo

    biolgica a tal ponto de prever o surgimento de uma patologia fisica.

    Com essa definio, toda via, no pretendemos introduzir o conceito de

    periodicidade entendido como sucesso de fatos em intervalos regulares, ainda que

    consciente da possibilidade de determinar atravs de uma analise da ris .

    A experincia at aqui obtida nos permite afirmar que a ris porta consigo um sinalde cronorischio fsico e psquico.

    Portanto h possibilidade de quanto os riscos se associar e se sobrepor ao tempo

    de risco.

    Existe um CRONORISCHIO ENDGENOe um EXGENO.

    CRONORISCHIO ENDGENO

    O Cronorischio Endgeno relaciona-se a ordem biolgica profundamente

    correspondente:

    - as zonas de debilidade constitucional,

    - as alteraes do eixo imunitrio,

    - os desequilbrios do eixo do stress,

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    - ao rgo ou as funes de maior debilidade de um eixo patolgico,

    - a estrutura do campo mental,

    - as ligaes fundamentais do crebro humano que se constitui antes do nascimento e esto

    prontas as sucessivas mudanas sinpticas, sujeitas aos processos de aprendizagem.

    Das integraes dos ciclos endgenos com os fatores ambientais nasce a capacidade

    de adaptao dos seres vivos.

    CRONORISCHIO EXGENO

    O Cronorischio Exgeno a dependncia dos eventos sociais ou de fatores

    ambientais quais:

    - a perda afetiva,

    - fatos traumticos em acidentes,

    - catstrofes naturais.

    O fato psicofsico externo determina o desencadeamento da energia do quanto do

    risco endgeno.

    QUANTO DE RISCOS

    Com o termo CRONORISCHIO QUANTUN DE RISCOS, define-se a

    caracterstica energtica e fsica denominada pelo nosso organismo em geral, e em

    particular aquela caracterstica das funes de um rgo. Cada um dos nossos setores

    (rins, corao, bexiga...) possui um quantun de energia fsica ou psquica que pode ser

    alta ou baixa devido aos influxos gentpos dados por nossos genitores. Podemos ter todos

    os rgos que funcionam com mxima carga energtica possvel (100%) e ter um

    quantun energtico de 60%. No complexo do nosso organismo possuimos um setor derisco que por exemplo o pulmo, este setor de risco causar bronquite ou pneumonia em

    repetio, asma, etc. Poder no se manifestar a patologia mrbida se o organismo

    conseguir manter constantemente o seu equilbrio e no existir fatores exgenos capazes de

    despertar a doena.

    Se a este quantun de debilidade orgnica se associar um quantun de risco

    temporal intenso ou repetitivo, acontecer um desencadeamento de agresses mrbidas

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    em direo ao pulmo com as correspondentes doenas, tal como: T.B.C. pulmonar,

    abcesso pulmonares, bronquites, neoplasias , etc.

    O nosso organismo possui algumas zonas de riscos que lhe pertencem desde o

    nascimento, de debilidade fsica ou funcional que podem unir-se com um fato externo.

    A ris nos informa quais as zonas de riscos que podero manifestar-se caso ocorra

    um fato estressante exterior to intensamente vivido e sofrido, ativando patologicamente o

    nosso fsico determinando-lhe a patologia.

    Somos conscientes que o stressor um dos mltiplos mecanismos de ativao

    patolgica do organismo, porm existem muitos outros.

    MEDULA

    Para compreender melhor o conceito de cronorischio faremos referencia aodesenvolvimento embrional, onde j a poucas semanas da fecundao o sangue comea a

    percorrer e formar MEDULA, princpio da futura coluna vertebral.

    Da coluna irradia a fora determinante para a configurao dos rgos. Tudo o que

    ligado a coluna de extrema importncia para o sistema reflexo rgo-coluna vertebral.

    O sangue toma o ritmo do tempo, a coluna vertebral a do Espao.

    Exemplificando pode-se dizer que a coluna vertebral comporta-se como uma lmina

    de metal, que vibrando as foras formadoras comanda a disposio e as forma dos rgos.

    Na coluna encontramos:

    - Lordose Cervical: flexionada para a frente,

    - Cifose Dorsal: flexionada para trs,

    - Lordose Lombar: flexionada para a frente,

    - Cifose Sacra: flexionada para trs.

    Lordose como conduo, assim a lordose cervical leva a cabea e a lombar leva o

    trax..

    Cifose como proteo, assim a cifose dorsal protege o corao e o pulmo, a sacro

    os rgos genitais (tero, etc).

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    Destes dois movimentos espaciais nasce o processo de simpatia e de antipatia.

    Como se a prpria coluna levasse este reconhecimento, onde a lordose evoca o sentimento

    da antipatia enquanto a cifose sustenta o processo de simpatia. Observando a estrutura da

    coluna vertebral, pode-se colher o predomnio em ns do sentimento de simpatia ou da

    antipatia, ligado a relao com o mundo externo e com o nvel mental, emocional ou o que

    pulsa segundo a predominncia da cifose ou da lordose a nvel cervical, dorsal, lombar.

    Na coluna vertebral forma-se a organizao do GO, com capacidade de coordenar,

    de manter a unidade, de sustentar, de mover, de proteger, de modo que os enrigecimentos

    psquicos ou corporais no causem leses vertebrais. Dos sinais das leses vertebrais

    poderemos chegar aos distrbios do tipo alma-psquico.

    Quando um evento se manifesta na zona do tempo provocar uma alterao maior

    ao nvel da Borda da Coroa (B.C.), se ao contrario aparecer na zona do Espao causar

    uma alterao maior ao nvel da Orla Pupilar Interna(O.P.I).

    Introduzimos assim os conceitos de cronorischio e de Espao-Risco.

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    No cronorischio o corao e a circulao registro o evento traumtico que poder

    ficar vivo a nvel da B.C.

    NoEspao-Risco a medula e o lquido ceflico registro o evento traumtico, que

    poder ficar vivo a nvel daO.P.I.

    NaB.C. (Bordada Coroa)poderemos encontrar as seguintes correspondncias:

    a) limite entre absoro e distribuio de energia,

    b) energia dinmica da pessoa,

    c) sistema nervoso autnomo,

    d) membrana filtro entre o interior e exterior,

    e) ponto de encontro entre as energias profundas e as energias superficiais.

    Borda da Coroa

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    importante entender que a B.C. se comporta como uma membrana, entre quanto

    pulsa o interno e quanto pulsa o externo (ambiente) de cada um, seja como emoo ou

    como acontecimento, de quanto desejamos incidir a abrir-se para o externo, ou quanto

    fechar-se para o interno.

    como uma Pelcula Psquica onde se registram os acontecimentos da nossa

    vida.Os eventos vem registrados sobre a B.C como acontecimentos indelveis, para a

    nossa ris e estes podem ser registrados seja, sobre a ris direita ou sobre a esquerda com

    significados diferentes (emocional ou racional).

    O homem percorrido por muitas formas de energias, algumas vezes concorrentes

    entre si, que podemos dividir em energias: Central (correspondente aO.P.I .) pertence ao

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    mundo inconsciente, e energiasPerifricas (correspondente aO.I.E.) que fazem parte do

    mundo dos relacionamentos.

    O ponto de encontro entre estas duas energias ocorre a nvel da B.C. onde se

    evidenciar a concordncia ou discordncia entre as energias internas e aquelas externas em

    relao as prprias expectativas.

    Na medicina holstica existe uma perfeita compreenso entre os vrios componentes

    do homem, do plano fsico ao plano psquico passando atravs do plano emocional.

    No existe ento s a direo psicossomtica a justificar eventuais eventos fsico-

    orgnicos, mas existe tambm uma direo fsica-psquica. Isto , distrbios oriundos do

    plano fsico determinam danos a nvel psquico, unindo-se a fatos que provocam uma

    alterao orgnica mais ou menos violenta com repercusso sobre o psquico.

    A nvel da B.C. podemos encontrar estas zonas de eventos traumaticos e conforme

    seja fsico ou psquico se poder avaliar a sua importncia como reflexo global sobre a

    pessoa.Por exemplo: na degenerao hepatocelular se poder encontrar inesperadas

    variaes do humor, ou mesmo crises de raiva, as vezes comprometendo as faculdades

    cerebrais (memria, ateno...).

    No caso de um hiper-tiroidismo de reao brusca se poder evidenciar um estado de

    nsiedade, hiperatividade, agitao....

    Quanto maiores estes eventos orgnicos tenham determinados uma alterao da

    B.C., mais poderemos esperar um comprometimento psquico ligado ao organismo.

    Assim uma nefrite poder levar uma pessoa a ser irrequieto, com confuso verbal ou

    ao contrrio poder ter um comportamento ablico.

    Podemos assim caracterizar trs mecanismos de direo:

    - o homem fsico,

    - o homem emocional,

    - o homem psico-mental.

    Alm disto, passa-se a outro plano aquele que, atravessando todos os outros surgeum plano espiritual.

    Tambm o esprito pode sentir-se mal, enquanto o desejo de elevao espiritual

    poder ser impedido pelo Tempo e pelo Espao ou mesmo viver o individualismo entre

    alma e corpo sem conseguir chegar a integrao gerando a doena espiritual. Doena

    espiritual que nos permite ter conscincia e conhecimento dos meios para superar os

    obstculos evolutivos.

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    ORGANISMO CSMICO

    Considerando que fazemos parte de um ORGANI SMO CSMICO, a nossa vida comparada a de uma clula inserida em um complexo harmonioso que pode agir de forma

    dependente ou autnoma.

    O viver harmonioso se realiza na autonomia e na aceitao da ordem do esprito do

    nosso corpo. Vivemos nesteCorpo Universal, o alimentamos e o fazemos crescer. A nossa

    vida mesmo que limitada como a de uma clula, muito importante para este organismo

    csmico.

    Temos pois a tarefa de procurar a harmonia nas vibraes com o CORPO

    CSMICO e de afastar os fantasmas celulares tais como a falta de energia e a morte.

    Devemos portanto pensar que existe uma patologia csmica da qual inconscientemente

    contagiados, poderemos nos redimir procurando a harmonia com o corpo csmico.

    Se cada forma existente sobre a terra e no cosmo faz parte de um todo maior, e

    que ns vivemos neste corpoDIVINOuniversal, ns homens, compartilhamos da evoluo

    csmica e dos seus limites. Somos sujeitos as suas leis, a sua evoluo, aos seus limites,

    poderemos humildemente enriquecer, ajudar, enaltecer ou mesmo empobrecer, agravar,

    piorar a evoluo csmica consciente ou inconsciente.

    Resta portanto o fato de que, a estas leis csmicas devemos nos submeter e

    penetrarmos, ao contrrio fora desta sintonia nos compartilharemos como uma clula

    HOMEM anrquica que pensa poder fazer tudo o que quer, de no ser sujeita s leis e a

    harmonia divina.

    melhor e mais inteligente enfrentar os fatos da vida com a nossa conscincia atual,

    sempre cientes que aquilo que fazemos se repercute sobre todo o sistema solar, sobre todo o

    csmico. Somos pequenos, mas enormemente grandes e potentes. Uma disfuno nossa cria

    desarmonia no COSMO, no esprito que permeia cada coisa, cada ser vivente e no vivente.

    A doena csmica nasce no momento em que um s ser do mundo terreno e no

    terreno cria desarmonia por sua conta.Contudo, podemos afirmar que uma guerra localizada em uma nao distante milhas

    de quilmetros, causar uma perturbao no nosso organismo, mesmo que no tenhamos

    conhecimento. Se temos conhecimento do fato, esta ao ser ainda mais evidente.

    Permanecer em harmonia com prprio ser, com o prprio esprito. Esse o melhor caminho

    para a sade.

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    Pode a ris relevar a linha do nosso esprito e qual poder ser sua debilidade e a sua

    fora?

    Acredito que sim. Retornando ao tema Cronorischio, as zonas de perturbaes

    podero dar lugar um dano psicoimunitrio e desencadear fatos imunodepressivos toda

    vez que se somar com os sinais agravantes da ris.

    O fator estressor determina uma diminuio da atividade macrofgica, um aumento

    das catecolaminas, uma diminuio do volume tmico, uma diminuio da atividade

    monoaminrgica (noradrenalina, serotonina, dopamina) uma disfuno do eixo

    hipotalamo-hipfise-supra-renal, um aumento da atividade da acetilcolina determinando

    assim uma repercusso sobre a resposta imunitria.

    RESPOSTA NEURO ENDCRINA DO STRESS

    ATIVAO DO EIXO: CRH:ativaS.N.C.HIPOTALAMO LOCUS COERULEUSHIPFISE liberao LHrHSUPRA-RENAL

    LOCUSCOERULEUSNorepinefrina

    ACETILCOLINA

    ENDORFINA

    STRESSORSReduo daatividade

    MONOAMINRGICA: ATIVAO DO EIXOSerotonina HIPOTALAMODopamina HIPFISE

    Noradrenalina

    L HrH a nvel S.N.C. AO SOBRE N.G.F.alterao do libido (fator decrescimentoneuronal)

    infertilidadealterao nociclo menstrual

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    STRESSOR

    O stressor um fato qualquer capaz de determinar um desequilbrio psquico ou

    fsico na pessoa, frente a este fato o organismo elabora uma srie de respostas que vo

    daquelas emocionais, dos comportamentos, do mental, qumicas at hormonais. Junto

    destas resposta complexas de adaptao vm definido o termo Stress: Eustress quando o

    organismo capaz de dar uma resposta frente ao stressor e alcanar de novo o equilbrio,

    distressquando o organismo elabora a resposta mas no consegue manter e retornar ao

    equilbrio.

    O stressor pode agir como um antgeno para o sistema nervoso central determinando

    uma resposta que pode ser biolgica e em seguida tornar a olhar as funes e os rgos ou

    ento ser uma resposta psquica mediante uma reao comportamental at que chegue a um

    estado psictico.

    A reao biolgica pode determinar a formao ou a ativao do sistema

    imunolgico determinando a resposta No Self. Existi sempre uma incompatibilidade

    entre duas reaes, onde uma est presente a outra no pode se manifestar.

    Toda vez que estamos na presena de uma coroa estreita (ndice da SAS) com leses

    na regio talmica-hipotalmica-epfisria e tmica, de um achatamento do ngulo de

    FUCHS, de uma sobre carga txica sobre o sistema hemato-linftico e de uma O.P.I.

    corroda, nada nos impede de pensar em uma patologia imunolgica que se direciona o

    go fsico mais frgil.

    Os estmulos contnuos, repetidos, fracos, subliminais colocam constantemente emperigo as nossas defesas imunitrias e atingem a nossa capacidade de adaptao psicofsica.

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    ESTRESSOR

    SISTEM A DE ADAPTAO

    PSICOFISICO

    LENTO RAPIDO

    ATIVAO DO EIXO ATIVAO DO:

    HIPOTLAMO SIMPTICO MEDULAR

    HIPFISE (supra-renal)

    SUPRARENAL (crtex) ADRENRGI CO

    NORADRENRGICO

    O risco maior corremos quando somos imersos neste mar de estmulos inferiores e

    no temos conscincia das respostas automticas (percepo) que so geradas pelo nosso

    organismo.

    Existem alguns fatos intensos que superando os nveis de tolerncia de qualquer

    sistema psicofsico determinam um choque tremendo, assoprando como um tufo

    devastador sobre vrios planos do nosso corpo determinando eles a anarquia.

    Nos vemos de frente a anarquia fsica, imunitria, hormonal e quem sabe quantos

    outros.

    O organismo pode ser capaz de responder a estes ataques violentos, de modo

    adequado e no registrar traos, mas pode encontrar-se tambm em momentos difceis para

    responder adequadamente e retornar na direo do equilbrio psicofsico. Neste ltimo caso

    o fato traumtico vem registrado com intensidade.

    Existem alguns estmulos que aparentemente no fazem parte da classe dos fatos

    traumaticos de grande intensidade, mas tais fatos so considerados para um organismo

    sensibilizado, por isso um estmulo banal e de baixa entidade pode transformar-se em um

    momento de desencadeamento patolgico.

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    ESCAL A DE EVENTOS ESTRESSANTES E CAUSADORES DE

    PATOLOGIAS

    Ordem Evento da Vida Valor Mdio

    1 Morte do cnjuge 100

    2 Divrcio 73

    3 Separao do cnjuge 65

    4 Condenao a pena (priso) 63

    5 Morte de um familiar prximo 63

    6 Leso pessoal ou doena 53

    7 Casamento 50

    8 Demisso do trabalho 47

    9 Reconciliao conjugal 45

    10 Aposentadoria 45

    11 Alterao de sade de algum familiar 44

    12 Gestao 40

    13 Dificuldades sexuais 39

    14 Novo membro na famlia 39

    15 Ajuste no trabalho 39

    16 Mudana do estado financeiro 38

    17 Morte de amigo ntimo 3718 Mudana de ramo de trabalho 36

    19 Mudana no nmero de brigas com o cnjuge 35

    20 Hipoteca alta 31

    21 Cancelamento de hipoteca ou emprstimo 30

    22 Mudana de responsabilidade no trabalho 29

    23 Sada de um filho de casa 29

    24 Problemas com parentes 29

    25 Aquisies pessoais proeminentes 28

    26 Esposa inicia ou pra de trabalhar 26

    27 Inicio ou trmino de escola 26

    28 Mudana nas condies de vida 25

    29 Reviso de hbitos pessoais 24

    30 Problemas com o chefe 23

    31 Mudana no horrio ou condies do trabalho 20

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    32 Mudana de residncia 20

    33 Mudana de escola 20

    34 Mudana no lazer 19

    35 Mudana nas atividades religiosas 19

    36 Mudanas nas atividades sociais 18

    37 Hipoteca pequena 17

    38 Mudana nos hbitos do sono 16

    39 Mudana no nmero de pessoas que moram

    juntas 15

    40 Mudana nos hbitos alimentares 15

    41 Frias 13

    42 Natal 12

    43 Pequenas violaes da lei 11

    HolmeseRohe(1967)

    O Stress vai assim considerado, como uma resposta complexa para fatos de natureza

    diferente daquela intra-psquica e psicossocial, com finalidade a neutralizar estes stressors e

    a trazer novamente o sistema em equilbrio.

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    ASPECTOS DA RESPOSTA AO STRESS

    ESTMULOS ESTMULOS ESTMULOS ESTMULOS

    FSICOS QUMICOS BIOLGICOS PSICO-SOCIAIS

    ORGANISMO

    ATIVAO BIOLGICA

    ATIVAO BIOLGICA

    ESPECFICA

    STRESS

    ADAPTAMENTO DEFESA DOENA

    O equilbrio da sade se desenvolve junto ao eixo psico-comportamental e mediantea um programa psico-biolgico chegando toda vez em que no se consiga compensar os

    stressors a determinar distrbios psiquitricos ou distrbios somticos que ns definimos de

    estrutura No Self.

    Na avaliao do grau de importncia que se atribui a um stressor, aparece em

    primeiro o fato da perda, de modo no poder atribuir um valor de mxima importncia.

    Tal prioridade vem considerando relativamente a sua intensidade e a sua durao,

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    relacionando com o significado que o fato assume para a pessoa, com seu peso social, com

    a predisposio psicopatolgica do terreno. Entretanto no campo das investigaes da ris,

    podemos de fato notar, que as vezes evidenciada uma leso importante para um fato

    estressante tido de leve entidade, enquanto pode acontecer de se verificar uma leso da ris

    de leve ocorrncia frente a um stress tido como importante.

    Nestes casos a presena das reas de reforo nos permite de revelar uma segura

    reao patolgica.

    As reas de reforo pelos estressores podem se dividir em rea de natureza energo-

    endcrina (refiro-me aO.P.I.eO.I.E., a coroa e a zona endcrina); em reas de natureza

    psicoimunolgicas com referimento a rea psquica e ao sistema imunitrio.

    Quanto mais sinais aparecem a nvel da B.C., tanto maior ser a probabilidade de o

    evento psicofsico na evoluo patogenica. Ento, seguramente se ter uma diminuio

    entre o estmulo desencadeado e o incio da doena. Disto se compreende como um fato

    mnimo pode desencadear uma reao intensa e imprevisvel, assim como um fato intenso eduradouro pode determinar uma alterao mnima orgnica ou funcional.

    O organismo tem potencialidade para reconduzir o sistema ao equilbrio. Eventos

    traumticos repetidos ou micro fatos inseridos em um terreno predisposto podem introduzir

    uma patologia de tipo no self. A capacidade de uma pessoa reagir frente aos stressors

    depende substancialmente da estrutura da sua personalidade, das funes dos sistemas

    neurotransmissveis e neuroendcrinos. A ativao emocional induzida por um estressor

    precede a resposta do stress, atravs do envolvimento do sistema Lmbico que atua em uma

    adaptao quantitativa e qualitativa atravs da reao do stress em relao ao peso do

    estmulo (tipo e intensidade).

    No Sistema neuroendcrino levamos em considerao:

    a) Oeixo do stress, formado pela zona hipotalmica, hipofisria e supra-renal.

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    RIS ESQUERDA

    b) O sistema digestivo, que parte do esfago e chega ao reto, como rgo capaz de

    sintetizar e segregar hormnios (VIP, Bombesina, Substncia P. etc...), influenciam o corpo

    humano com mecanismo endcrino ou paracrino.

    Estes dois setores irideos so considerados primrios por uma valutao de maior

    ou menor potncia patolgica para um stressor.

    EIXO IMUNITRIO

    A nvelimunitrioconsideraremos o eixo formado pela epfise, pelo timo e pela

    supra-renal.

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    RIS ESQUERDA

    Assim, observamos com clareza que na avaliao complexa no podemos

    considerar, por exemplo, no eixo do stress somente o hipotalamo, a hipfise e a supra-renal,

    mas tais alteraes vo ampliadas por outros sinais, tais quais: as eventuais alteraes em

    sede psquica (refiro-me a rea da nutrio, rea do medo, a rea do go, a rea do se,

    etc...); assim, tambm no sistema imunitrio no devemos pensar apenas na epfise, no timo

    ou na supra-renal mais incluir o bao, o sistema linftico, a coroa na sua valutao entre

    predominncia do sistema humoral ou clula-mediato.

    COROA RESTRITA

    Uma coroa restrita pode indicar uma predominncia do sistema adrenrgico com

    diminuio dos leuccitos para o aumento da leucocitose (ciclo circadiano), uma

    diminuio do volume do timo, uma predominncia do sistema de defesa clula-mediato,

    uma hipoatividade do sistema talamo-hipfise-hipocampo.

  • 7/25/2019 L3-00

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    RIS DIREITA

    A figura nos mostra:

    Predomnio do sistema adrenrgico,

    Aumento leucocitolise fisiolgica,

    Diminuio do volume tmico,

    Hipoatividade eixo talamo-hipocampo-epfise,

    Predomnio atividade clula mediata,Maior atividade oligodendrcito.

    Tudo isso ser vlido quando existirem sinais concomitantes nas reas descritas.

  • 7/25/2019 L3-00

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    PSICOLOGIA DA RIS

    Descrevo agora o conceito de PSICOLOGIA DA RIS. Como podemos colher os

    aspectos psicolgicos mediante a anlise da ris?

    Sobre o lado nasal da ris seja direito ou esquerdo encontraremos a rea do GO, da

    nossa fora interior, da capacidade de adaptar-se, da utilizao da prpria fora, do medo de

    utiliz-la. Como ns nos distinguimos do ambiente, aqui encontramos a rea da

    considerao e do relacionamento que temos sobre o conceito dos outros a respeito de ns

    mesmos.

  • 7/25/2019 L3-00

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    RISESQUERDA

    rea psquica

    Parte da Figura em azul: L ils Verde Amarelo

    Super GO- ideal GO - fora interiorOS-coragem ES - pulsao

    - moral - adaptao - ousar-se - instinto

    - dever -propor-se - medos

  • 7/25/2019 L3-00

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    readoGO

    Este setor encontra-se entre os 240 e os 300, se divide em duas partes: a inferior

    correspondente aoGO interior, enquanto a parte superior aoGOsocial.

    Se encontrarmos alguns pigmentos nesta rea em particular a nvel daB.C, a pessoa

    pode ter a sensao de no ser considerado pelos pais, parentes, sociedade, ambiente de

    trabalho.

    Se encontrarmos algumas lacunas ou trama da ris muito cansada (solta) ter a

    sensao de no merecer, de possuir pouca fora interior e incapacidade de

    utiliz-la.

    readoSUPER-GO

    Sobre o lado frontal encontramos a rea doSUPER-GO, da sociedade, dos ideais,

    da moralidade, do sentido do dever e honra, do nosso comportamento social. Se dispe

    entre 330 e os 30, dividindo-se em duas reas: uma nasal, virada para ns mesmos, e outra

    temporal virada para os outros e o mundo.

    Se encontrarmos uma discromia, esta nos sugere, se for disposta ao lado nasal, que

    poder haver uma dificuldade de relao no meio social ou no trabalho, uma desiluso, um

    trauma.

    readoOS

    Passando ao lado temporal encontrados a rea da OS, a relao interpessoal, a

    vontade de ousar (arriscar), como nos propomos aos outros, a influncia dos outros sobre

    ns, a coragem, a meta, para alguns essa rea topogrfica corresponde a rea do nutrimento

    do amor, da ligao com o companheiro.

    Se encontrarmos uma lacuna nesta rea poder haver indeciso e incapacidade de

    ligar-se de maneira estvel com o parceiro, com medo de comunicar ou medo de no

    encontrar o amor desejado, de no receber o amor que ns desejamos do parceiro, do pai,

    ou da me. Portanto, surge uma dificuldade de manter uma ligao com os outros.

    Os pigmentos nesta rea nos indicam que a mente entra em um jogo de

    relacionamento afetivo entre o eu e o outro, como se o amor fosse condicionado ao modo

    de comportar-se e devesse ser ganho graas ao sacrifcio pessoal, quanto mais me sacrifico

    mais amor me dever ser doado. O mesmo pigmento pode indicar uma forte desiluso

  • 7/25/2019 L3-00

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    sentimental se localizada no setor superior do lado temporal. A rea doOS se estende dos

    60o aos 120.

    readoES

    Por ltimo encontramos a rea do ES, das pulsaes, dos instintos, dos medos

    inatos, do sentido de inferioridade, da ansiedade, das proibies e das imposies, das

    obrigaes, definida tambm como rea do fogo criador.

    Aqui encontramos a nossa sensualidade, os nosso impulsos e os nossos desejos,

    como se move a nossa energia sexual. Esta rea tambm se divide em duas: uma nasal e

    uma temporal, em relao cada uma tem sua institualidade inata ou mesmo conquistada

    durante a nossa vida.

    Isto , como foi mudada a nossa institualidade graas a influncia familiar, escolar,

    social, trabalhista.A rea do ESse dispe entre 150 e os 210. Uma lacuna vizinha B.C na rea

    temporal nos indicar um sentido de abandono, medo de no ser aceito pelos outros, como

    se a Me no nos tivesse aceito durante a gravidez. Um defeito sobre a linha mediana, nos

    180, no terceiro mdio da ris (zona rgos) pode significar impedimentos em andar para a

    frente, das proibies familiares, falta de liberdade de poder fazer, decidir, movimentar-se,

    como a negao para cada iniciativa.

    O sinal irdio adquire o significado psquico que antes parecia pertencer somente a

    fantasia, se descobre que uma manifestao aparente, de um sinal presente na ris se pode

    receber informaes mltiplas que dizem respeito ao fsico e ao psquico. Quem sabe

    quantos significados se escondem atrs de uma lacuna, de um radial, de um defeito, de uma

    discromia.

    Esta descrio sumria quanto ao psquico nos clareia a vastido das informaes

    que se pode colher analisando a ris, tendo bem presente na vossa conscincia que como a

    aproximao diagnstica fsica vai colhida da anlise holstica do homem, assim tambm a

    aproximao psicolgica deve ser desenvolvida segundo este mtodo de integrao global.

    O homem, a ris, e suas manifestaes, os seus sinais devem ser acompanhados,acumulados, analisados no respeito a unidade do ser. O sinal da ris presente a 180 o deve

    ser analisado pelo seu valor de referencia psquica especfica, incluinda na anlise

    psicolgica global da ris, que deriva da observao de todas as suas reas.

    Da anlise da ris podemos colher os inumerveis conhecimentos do nosso ser,

    como: a felicidade, a satisfao, o amor, a vontade, a paixo, o medo, o dio.....

  • 7/25/2019 L3-00

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    O importante no julgar o ser que nos est frente, mas apenas ajud-lo

    quandoelenos pedeuma mofraterna.

    Alguns estudos nos lembra que podemos evidenciar os anticorpos antincleo (ANA)

    em pessoas que apresentam uma alterao do tom do humor; claramente no pensado que

    uma simples troca de humor possa generalizar a produo de auto anticorpos, se no tivesse

    um terreno predisposto.

    Retornamos a ris e ao cronorischio como fator de valutao para o estudo da

    resposta imunoendcrina.

    O homem nasce na ris s 0:00 (zero) hora, seja como clula ovo e depois mrula,

    seja como momento do parto. Partindo do ponto zero e percorrendo a circunferncia em

    sentido anti-horrio a cada setor compreendido no ngulo de 90 correspondero 15 anos. A

    uma semicircunferncia 30 anos, a uma circunferncia completa corresponder 60 anos.

  • 7/25/2019 L3-00

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    A direo do clculo (anti-horrio) vlida seja para a ris da direita que para a ris

    da esquerda.

    Da experincia feita se confirma que a direo anti-horria, a correspondncia entre

    graus e anos real, porm no excluimos outra possibilidade de clculo e de direo.

  • 7/25/2019 L3-00

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    CRONORISCHIO: CLCULO DA IDADE

    Se uma pessoa supera os 60 anos se inicia um novo ciclo que se sobrepe ao do

    crculo at 75 anos e ao segundo quarto do crculo at aos 90 anos.

  • 7/25/2019 L3-00

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    No calcular a idade na qual se verifica o trauma devemos perguntar se o nascimento

    da pessoa aconteceu antes ou depois dos nove meses.

  • 7/25/2019 L3-00

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    NOME N.T. SEXO FEMININO RIS DIREITA

    Nasceu no final do parto eutcico com problemas de asfixia neonatal.

    2 anos broncopneumonia no pulmo direito.

    9 anos apendicectomia em seguida a esse acontecimento contraiu a hepatite viral.

    9 anos amigdalotomia.

    15 anos os pais se separaram dos irmos, viviam em uma grande casa, logo em

    seguida a me adoeceu gravemente e ela teve que se mudar de casa rapidamente.

  • 7/25/2019 L3-00

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    NOME N.T. SEXO FEMININO RI S ESQUERDA

    17 anos taquicardia paroxstica e forma depressiva com repetidos episdios de

    tentativas ao suicdio.

    30 anos acidente rodovirio gravssimo com feridas laceradas no rosto e

    deformao esttica.

    39 anos acidente rodovirio grave de seu pai.

    Parada cardaca de sua me.

    A partir deste momento iniciou sua patologia: artrite psorasica.

    O NASCIMENTO REGISTRADO NA RIS

    Se o nascimento ocorre antes dos nove meses o circulo cumpre uma leve rotao

    horria para o qual existir um deslocamento da idade e os 30 anos no encontramos mais

    s 6:00 horas, mas s 6:15 ou s 6:30 horas baseando-se aos dias que faltam para completar

    os nove meses de gestao.

  • 7/25/2019 L3-00

    31/83

    Assim se uma pessoa nasce depois dos nove meses se assiste uma rotao anti-

    horria, no qual aos 30 anos encontraremos referimento s 5:45 horas ou s 5:30 horas.

    Isso muito importante porque freqentemente revelamos uma data para o trauma

    (cronorischio) e se esta errada de um ou dois anos, e quando encontrarmos um outro

    trauma na mesma ris tambm esta ser errada de um ou dois anos.

    A pergunta que deveremos fazer : a pessoa nasceu antes da formao completa ou

    no? Muito provavelmente a pessoa nasce antes da formao completa se o deslocamento

    em sentido horrio.

    Com este mtodo podemos ver se a gestao foi de nove meses ou no, caso a

    gestao seja de 8 meses e meio se verificar a presena de um radical, ou um raio solar

    menor ou maior, ou de uma depresso ou mesmo de uma lacuna alongada ou de uma

    discromia pouco depois das 12:00 horas, portanto s 12:10 12:15 12:20 hora segundo o

    tempo percorrido da gestao. Neste caso o sinal se encontrar perto das 12:15 12:20

    hora.

  • 7/25/2019 L3-00

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    RISESQUERDA

    NOME D.L. SEXO MASCULI NO

    Nasceu antes da formao completa, a me teve uma embolia cerebral.

    Apendicectomia.

    9 anos Trauma Craniano por acidente automobilstico de encontro com uma

    bicicleta.

    Condilomatose vaginal.

    Ostoclerose.

    Os sinais da ris devero estar na borda da coroa para ter o significado do parto de

    formao completa ligado ao cronorischio. Desta forma chegamos aos possveis traumasacontecidos durante a gravidez, onde a fecundao (encontro espermatozide-vulo) ocorre

    no ponto 0 (zero) e os meses de gestao se desenvolvem ao longo da circunferncia no

    sentido anti-horrio, e cada ms de gestao corresponde um ngulo de 40 (360 dividido

    em 9 meses iguais a 40).

  • 7/25/2019 L3-00

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    Portanto o sinal da ris que encontramos poder ter um duplo valor, seja por um

    trauma durante a gestao que por um trauma durante o transcorrer da vida. Uma vez que

    tenhamos individualizado um sinal patolgico correspondente ao cronorischio se deve

    perguntar ao cliente se corresponde a um trauma vivido naquela idade.

    Se a resposta for negativa idade vivida, se deve perguntar se ocorreu um trauma

    durante a gestao materna, ou mesmo se uma mulher que j teve filhos, se ela mesma

    teve traumas durante a sua gestao.

    MESES DE GESTAO

  • 7/25/2019 L3-00

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    CRONORISCHIO A 280

  • 7/25/2019 L3-00

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    SIM

    TRAUMA NO TRAUMAidade 13 anos idade 37 anos

    sim NO

    TRAUMAgestao materna NO(fim dos 2o meses)

    sim

    TRAUMA(para mulher que tenha tido

    uma gravidezdurante a prpria gestao)

    (fim do 2o ms)

    simNO

    EXPERIM ENTAO CL NICA E SINAIS PREDOMINANTES

    A anlise dos casos clnicos nos permite compreender a linguagem utilizada pelos

    stressors para incidir sobre aB.C. da ris.

    Discromia, interrupo e introflexo da B.C.so os mediadores interpretativos de

    uma perturbao consciente e inconsciente.

    Analisando 144 casos de eventos heterogneos entre eles, afim de verificar

    se fatos estressantes diversos poderiam ser revelados da analise da ris.

  • 7/25/2019 L3-00

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    NOME R.T. SEXO FEMININO RIS DIREITA

    Aos14 anos sofreu uma estupro por parte de um primo.

    Trocou de endereo, imigrando para um outro pas, com dificuldade para adaptar-se.

    Somos conscientes que stressors diferentes podem incidir os seus sinais ao

    nvel da borda da coroa.

    RISESQUERDA

    R.T.

    29 anos morreu o pai

  • 7/25/2019 L3-00

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    RISDIREITA

    B.R.

    37 anos o pai teve um acidente grave.

    RISESQUERDAB.R.

    34 anos trauma afetivo com separao conjugal

  • 7/25/2019 L3-00

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    Os sinais predominantes so, em ordem de importncia a introflexo da coroa em

    direo a pupila, a lacuna, a interrupo da borda da coroa, o anel nervoso, o radial...

    Dos grficos que se seguem se evidenciam como cada sinal se associa, com maior

    ou menor freqncia, a uma outra alterao da ris.

    No caso da introflexo da coroa notamos como predomina, em ordem de

    importncia, a associao com a lacuna, com o radial, com o anel nervoso maior ou anel

    menor...

    Dos 144 casos analisados, 22 casos diz respeito ao fato estressante da perda (morte)

    do qual 12 casos pelo pai, 6 casos pela me, 2 casos pelo namorado, 2 casos pelo casal.

    Na analise da ris parece prevalecer uma leve lateralidade direita, com predomnio

    da introflexo da coroa seguida de interrupo da borda da coroa, da lacuna, do raio solarmaior...

    Analisamos 23 casos de traumas afetivos, onde predomina levemente a lateralidade

    direita, com interrupo da borda da coroa seguida de introflexo da coroa, do raio maior e

    da discromia.

  • 7/25/2019 L3-00

    39/83

    RISDIREITA

    C.A.

    Micropolicistose no ovrio direito.

    Leve depresso.

    27 anos deixou do namorado, sucessivamente amenorria por dois anos.

    RISDIREITA

    F.A.Apendicectomia.

    19 anos morte do namorado em um acidente rodovirio.

    31 anos gravidez extra-uterina.

    Renite alrgica.

  • 7/25/2019 L3-00

    40/83

    RISESQUERDA

    F.A.

    Fibroma uterino.

    RISESQUERDA

    V.F.

    7 anos endocardite bactrica a apendicectomia.Tendinite de Aquiles, bilateralmente.

    31 anos trauma afetivo com separao conjugal.

  • 7/25/2019 L3-00

    41/83

    Da anlise comparada destes dois grupos, emerge como os caracteres comuns sejam

    introflexo da coroa e a interrupo da borda da coroa enquanto que nos traumas afetivos

    predominam o raio maior e a discromia como sinal diferencial.

    O pigmento indica um bloqueio na circulao energtica que diz respeito ao setor

    com reflexo a nvel mental. Quanto menor for o pigmento to mais forte dar o bloqueio

    energtico e o ressentimento mental secundrio ao trauma.

    A discromia nos indica tambm uma zona de conflito no dissolvida ou resolvida,

    com a persistncia de emoes no liberadas e no digeridas.

    Tambm a radial indica uma perturbao energtica, mas com conflitos secundrios

    mais a nvel fsico. Evoca em ns o pensamento de autodestruio, de autolesionismo

    consciente e inconsciente.

    Os sinais da ris mais importantes que evidenciam o cronorischio so: a introflexoda coroa e a interrupo da sua borda, seguido por sinais que poderiam em futuro relevar a

    patognese do fato estressante. (lacuna, discromia, raios...).

  • 7/25/2019 L3-00

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    RISESQUERDA

    A.C.

    5 anos, queda em um tanque de gua.

    Hemicrania.

    Sndrome vertiginosa subjetiva.

    Colite espasmdica.

    35 anos o cunhado morreu, depois de 9 meses de coma, em seguida sofreu um

    acidente rodovirio.

    RISESQUERDAB.A.

    Hrnia inguinal esquerda.

    Taquicardia paraxstica.

    17 anos deixou a escola para ir trabalhar, foi um trauma.

  • 7/25/2019 L3-00

    43/83

    SINAIS DA I RIDOLOGIA PREDOMI NANTES NO

    CRONORI SCHI O (144 CASOS)

    n

    INTROFLEXO DA COROA 75

    LACUNA 46

    INTERRUPO DA B.C. 45

    RAIO MAIOR 36

    RADIAL 30

    DISCROMIA 23

    RAIO MENOR 19

    PONTE (pequena) 9

    CRIPTA 3

    PONTE (grande) 2

    Desenvolvemos para cada sinal da ris a associao predominante.

    INTROFLEXO DA COROA (75 CASOS)

    nLACUNA 36

    RADIAL 18

    RAIO MAIOR 17

    RAIO MENOR 15

    DISCROMIA 12

    INTERRUPO DA B.C. 9

    PONTE 3

    CRIPTA 1

  • 7/25/2019 L3-00

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    LACUNA (46CASOS)

    n.

    INTROFLEXO DA COROA 32

    INTERRUPO DA B.C. 12

    DISCROMIA 7

    RADIAL 7

    CRIPTA 3

    RAIO MAIOR 2

    RAIO MENOR 2

    PONTE PEQUENA 1

    INTERRUPO DA B.C. (45 CASOS)

    n.

    LACUNA 13

    RADIAL 12

    DISCROMIA 9

    INTROFLEXO DA COROA 8

    RAIO MAIOR 8

    CRIPTA 2

    RAI O MAI OR (36 CASOS)

    n.

    INTROFLEXO DA COROA 17

    RADIAL 10

    INTERRUPO DA B.C. 7

    DISCROMIA 4

    LACUNA 2

    RAIO MENOR 1

  • 7/25/2019 L3-00

    45/83

    RADIAL (30 CASOS)

    n

    INTROFLEXO DA COROA 18

    INTERRUPO DA B.C. 11

    RAIO MAIOR 10

    LACUNA 7

    DISCROMIA 5

    RAIO MENOR 1

    DISCROMIA (23CASOS)

    n

    INTROFLEXO DA COROA 10

    INTERRUPO DA B.C. 9

    LACUNA 7

    RADIAL 5

    RAIO MAIOR 4

    RAIO MENOR 4

    CRIPTA 1

    RAI O MENOR (19 CASOS)

    n

    INTROFLEXO DA COROA 14

    INTERRUPO DA B.C. 4

    DISCROMIA 4

    LACUNA 2

    RAIO MAIOR 1

    RADIAL 1

    PONTE (pequena) 1

  • 7/25/2019 L3-00

    46/83

    PONTE (19CASOS)

    n

    INTROFLEXO DA COROA 3

    LACUNA 2

    RAIO MENOR 2

    CRIPTA (3CASOS)

    n

    INTERRUPO DA B.C. 2

    LACUNA 2

    INTROFLEXO DA COROA 1

    DISCROMIA 1

    MORTE

    22 casos de morte:

    PAI 12

    ME 6NAMORADO/NOIVO 2

    ESPOSA 1

    MARIDO 1

    RIS

    Direita: 13 casos

    Esquerda: 9 casos

    n

    INTROFLEXO DA COROA 13

    INTERRUPO DA B.C. 9

    LACUNA 6

    RAIO MAIOR 5

    RAIO MENOR 5

  • 7/25/2019 L3-00

    47/83

    RADIAL 5

    PONTE 3

    DISCROMIA 2

    CRIPTA 2

    TRAUM A AFETI VO (23 CASOS)

    RIS

    Direita: 13

    esquerda: 10

    n

    INTERRUPO DA B.C. 11

    INTROFLEXO DA COROA 10RAIO MAIOR 10

    DISCROMIA 7

    LACUNA 5

    RADIAL 4

    RAIO MENOR 2

    VALUTAO DO CRONORISCHIO

    Dos casos por ns recrutados e elaborados nos resulta que os sinais da ris

    predominantes para a valutao do Cronorischio so:

    1. Introflexo da B.C. associado por um raio que parte da margem pupilar, ou

    mesmo uma introflexo associada a uma lacuna.

    2. A presena de um raio (depresso) que geralmente parte da margem pupilar.

    Quanto mais o raio profundo e quanto mais o inicio se aproxima da orla pupilar interna,

    mais o trauma poder ser importante.

    3. Presena de uma interrupo completa da B.C.

    4. Presena de uma discromia prxima de um dos sinais acima descritos.

    5. Formao ponte da B.C,. mas se mostra menos freqente das outras revelaes.

  • 7/25/2019 L3-00

    48/83

    Estas marcas na ris nos indicam um progresso cronorischio registrado, consciente

    ou no.

    Dos primeiros dados emerge que existam sinais potencialmente agravantes a

    valutao do impacto dos stressors sobre a pessoa, poderemos agrup-los assim:

    a) profundidade da introflexo da B.C. em direo a pupila

    b) raio solar maior ou menor partindo da O.P.I. e com profundidade

    c) discromia adjacente na leso da B.C.

    d) interrupo limpa, precisa, setorial da B.C.

    e) leso da ris presente no setor oposto a 180

    Os eventos se registram sobre a B.C. e a ris fica com o sinal. As vezes parece queos traumas sejam repetitivos com uma certa regularidade como que fosse um ritmo.

  • 7/25/2019 L3-00

    49/83

    RISDIREITA

    C.G.

    30 anos aconteceu um roubo de dinheiro no ambiente de

    trabalho e foi acusado injustamente. Teve que demonstrar

    inocncia.

  • 7/25/2019 L3-00

    50/83

    RISESQUERDA

    C.G.

    33 anos morreu a me.

    38 anos vendeu a loja que tinha construdo com anos de empenho.

  • 7/25/2019 L3-00

    51/83

    RISDIREITA

    G.G.

    Broncopneumonia bilateral.

    Tonsilectomia.

    Palpilomatose da coleciste.

    Hipertenso arterial.

    Taquicarda paroxstica.

    15 anos o pai foi operado de lcera duodenal com perigo de vida por hemorragia

    interna.

    19 anos morre o pai por pancreatite aguda, logo depois foi despejado.

    A vida nos tem mostrado que caso consigamos superar o problema (a causa) do

    acontecimento, este se estingue e no retorna mais a manifestar-se.Os acontecimentosque

    no resolvemos e no podemos superar aparecem sob outra forma para ser de novo

    resolvidoedigerido.

    A vida nos fora a rever o problema sob outra forma, no momento em que a

    participao ao fato se modifica e no permite que se apresente novamente. Deixar-se

    permear e no defender-se.

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    SINAIS DO FUTURO

    Os fatos da vida se escrevem na ris ou esto escritos no tempo?

    Existe alguns sinais que so escritos na ris, desde quando nos formamos e existe

    sinais que se escrevem depois de um fato ocorrido. Como podemos dissolver esta dvida a

    respeito da presena de um indicio topogrfico antes da manifestao clnica ou patolgica.

    Talvez tenha uma predestinao que vincula a nossa corrida para o envelhecimento, quanto

    influncia sobre o nosso modo de viver e sobre os acontecimentos? Os eventos podem

    ocorrer por necessidade ou por o acaso, ou por nossa vontade ou por outros projetos.

    Onde o homem livre e responsvel pela prpria vida e quando utiliza a

    prpria vontade.

    Vem a ser vinculado da necessidade, da sorte e dos projetos dos outros. A meu ver

    na ris pode ser escrito os sinais que nos indicam um possvel sofrimento, no bem

    individualizado como fato especfico. O tempo do acontecimento pode ser deduzido atravs

    dos clculos matemticos, mas o motivo desencadeado permanece ainda desconhecido ao

    nosso estudo. Em muitos casos podemos dizer ou predizer o ano do evento observando

    atentamente a B.C., mas em muitos casos tudo isso permanece obscuro e envolvido em uma

    neblina da vida que por sorte nos permitir viver com a conscincia livre e privada de

    vnculos mentais e de suposies.

    Quanto nos possa ser til conhecer o futuro para no viver o presente, projetados na

    nsia de esperar um fato que talvez no acontecer ou que no saberemos como se

    manifestar.

    O sinal do tempo pode ser definido j no futuro da ris e ns atravs disso temos que

    passar com o nosso corpo. Parece-me compreender que durante a vida temos tarefas a

    desenvolver, passagens a cumprir mesmo que o medo de cair seja enorme, deveremos

    chegar do outro lado da margem do rio que est em cheia.

    Cada um tem sua mochila de possibilidades, de capacidade, de esperana, de f, de

    intuio para superar obstculos. Nada nos dado que no conseguimos superar. Estar

    desesperado, atnito, imvel no serve as ns, no serve a vida, no serve ao mundo, as

    pessoas.

    A afirmao de Epicuro parece ser feita prprio para o tempo:

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    Uma vez presente no nos disturbamos, estupidamente o esperado nos faz

    enlouquecer.

    Viver o presente livres do passado e do futuro.

    O cronorischio nos permite ajudar a libertar-se do passado, conhecendo os vnculos

    que nos ligam aos eventos traumticos. Nos permitindo conhec-los, viv-los, libertar-se

    das ligaes pesadas, que no nos permite caminhar livres ao longo da estrada da vida.

    O cronorischio faz a diagnose, e nos permite trabalhar com todos os mtodos idoneos de

    terapia, como pr exemplo: acupuntura, terapia floral, psicoterapia, programao neuro

    linquistica, regreo, parapsicologia, massagem, cromoterapia..... Os mtodos terapeuticos

    devem ser colocados em ao a fim de alcanar a integrao do ser humano com harmonia

    para uma vida plena,eu estou aqui eagora, viver o presentedeDeus a manifestaodoser.

    Para o futuro, confesso, ainda tenho muita confuso e dificuldade de enquadramento

    tcnico e teraputico. Porque agir sobre o tempo do futuro puramente loucura, tambm se

    a conscincia interna me diz que possvel. Podemos agir sobre o presente fortificando os

    lados fracos da nossa personalidade, do nosso fsico, da nossa evoluo espiritual. Para o

    futuro aquilo que podemos fazer somente isso: viver o mundo do presente com a

    conscincia do EU, integrar harmoniosamente as foras provenientes do norte, sul, leste e

    oeste. Superar os acontecimentos fsicos vivendo estas polaridades aparentes, para renascer

    em outra dimenso.

    Onde o fsico visvel alm do corpo material e transporta a luz do invisvel. Assim

    poderemos passar atravs do espao e do tempo, tambm a ris chama o tempo de

    acontecimento futuro. Este homem rico de luz invisvel atravessa o tempo sem ter nenhum

    arranho. O tempo no pode deixar sua marca sobre o homem. O valor do cronorischio

    perde seus sinais de reconhecimento de perigo para adquirir aquele da pesquisa, do

    desenvolvimento, da harmonia, do desejo de viver na luz do visvel.

    Se eu tenho 34 anos e na minha ris vejo um possvel trauma com 35 anos que coisaposso, e devo fazer para a minha vida? Responder a essa pergunta muito difcil, mas

    quero retornar a esta pergunta com a afirmao de um mestre: assim a compreenso

    rompe o encantamento, e o encantamento quebrado leva a mudana, e a mudana

    leva a preguia (inrcia), a preguia requer: querer fazer qualquer coisa no mundo,

    porqueno somais vocsquea fazem.

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    Quando existe a compreenso do evento traumtico, no existe mais o medo do

    acontecimento que ocorreu, a compreenso do evento perde o poder interior do

    negativismo e ento podemos viver com serenidade e amor.

    O cronorischio nos permite atravs do tempo, atravs do sinal da B.C.,

    desenvolvemos a compreenso e a conscincia em ns mesmos, a fora de estar no mundo,

    a percepo que estamos aqui mas tambm l na frente em tempo e formas diferentes. A

    conscincia se expande e forma diferentes dimenses, a medida que essa se enche destes

    novos significados, os percebe e os faz, o tempo perde valor e validade perdendo assim

    capacidade de se influenciar sobre ns. Percebemos que o nosso EU se manifestou sobre

    formas diferentes, talvez o sofrimento atual uma manifestao de uma experincia

    diferente do nosso EU.

    O corpo emocional, por alguns definido tambm de corpo astral, capaz de registrar

    estes acontecimentos traumticos e conservar a recordao em modo mais ou menos vivo

    segundo a situao e carga energtica envolvida na manifestao.Sabe-se que para o corpo emocional no existe tempo e nem espao, mesmo

    vivendo e tendo relao com o tempo e o espao fsico. Viver no ritmo do sol, mas se

    desprender durante a noite para retomar na sua condio primitiva.

    Assim um trauma sofrido aos 18 anos se registra sobre o corpo astral, que

    simbolicamente poderemos reconhecer na B.C. transformando-se em manifestao

    simblica legvel para o homem. Temos uma chave de acesso. Este fato pode vir revivido

    com a mesma emoo e com a mesma intensidade toda vez que uma outra situao anloga

    chame a recordao. Acrescentaremos trauma sobre traumas, emoes sobre emoes,

    criando inumerveis incrustaes no nosso corpo astral tornando-o sempre mais pesado e

    incapaz de levantar-se em direo a luz.

    Com o cronorischio tomamos conscincia de onde devemos trabalhar para limpar

    todas estas incrustaes cristalizadas que estavam no nosso corpo emocional. Assim livres

    destas recordaes os fatos interiores no encontraro substratos onde agir, e ns livres do

    tempo responderemos ao fato traumatizado com a serenidade que nos prpria, com a

    conscincia de sermos luz, com a inatividade que move todo o mundo. O fato se modela no

    tempo e no espao que no nos pertencem, por que o corpo fsico, emocional, mental e

    espiritual, vibram na conscincia do UNO.Talvez seja presuno dizer que o corpo fsico pode no aceitar os influxos do

    tempo e do espao que nada poder prejudic-lo. Esta se torna a possvel presuno do

    homem de tornar-se semelhante a Deus.No serei nunca Deus, masposso aproximar-me

    da sua luz, gozar de todas as suas manifestaes com os corpos sutis, vivendo para

    transport-losno mundo terreno ondevivo.

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    Os sentimentos registrados no corpo fsico, no corpo etreo, no corpo emocional e

    mental podem viver escritos em cada clula nossa. A borracha que poder apagar a

    conscincia da no existncia do tempo, mimando e amando o nosso corpo emocional, o

    nosso corpo fsico e o nosso corpo mental e espiritual. Tendo cuidados e higiene para com

    o nosso corpo poderemos anular de modo definitivo (progredindo no trabalho) as

    incrustaes que criam peso e diferena. O corpo espiritual na xtase, o corpo fsico na

    inatividade de reao e na harmonia funcional (aceitao).

    Certo que o cronorischio nos levou muito longe da cincia analtica e racional,

    ultrapassando os confins de campo cientifico, talvez mais fceis de viver.

    A CI NCIA TORNADO-SE ARTE

    O que a cincia, a arte, o que cientificamente as anlises relativas de umamanifestao tangvel? A seqncia lgica trabalha no Tempo e no Espao, bom para o

    nosso mundo fsico. Quando as manifestaes racham campos que ultrapassem o Tempo e

    o Espao perdemos cada ponto de referencia. A cincia perde sua identidade para tornar-se

    arte.

    Estamos diante da ARTE MDICA.

    Casos deNeoplasia eSndromedeDIRK -HAMER

    O cronorischio pode ser til ao diagnstico em caso de neoplosia?

    Referindo-se a teoria francesa da Sndrome de DIRK-HAMER (S.D.H.) onde

    afirma: Cada neoplasia tem incio com um choque extremamente brutal, um conflito

    agudo e dramtico.

    Pessoalmente creio que algumas neoplasias podem surgir atravs deste mecanismo,

    enquanto so adquiridas pr elementos qumicos, fsicos, txicos. Nem todas as neoplasias

    escondem um fato dramtico, sofrido, no resolvido.

    Portanto temos a utilidade do cronorischio na interpretao de algumas formas de

    neoplasias, que so causadas pela reteno da insegurana psquica, traumtica. Na ris,

    muitas vezes no conseguimos observar sinais neoplsticos evidentes ento dizemos que a

    ris silenciosa, no nos demonstra a traduo simblica da patologia em ato. Poderemos

    ver na ris um sinal de trauma a nvel da B.C. e perguntar, se teve um fato traumtico na

    vida que tenha sacudido o corpo seja fisicamente e psicologicamente. Quando identificado

    corretamente, se pode pensar neste fato como motivo patognico e portanto, conhecer a

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    gnese e eventualmente a correlao existente entre o motivo e sede da neoplasia.

    Relacionando a interpretao simblica dos rgos, pode-se chegar ao contrrio do

    percurso da doena e chegar a compreender o momento do incio do processo fsico

    mesmo, com o insurgir psquico. Determina-se, segundo a teoria da S.D.H. uma correlao

    muito estreita entre a evoluo do conflito e aquela do cncer, entre a leso orgnica e o

    distrbio cerebral.

    Pensamos na importncia de poder identificar mediante a iridologia o fator do

    trauma e do tempo no qual se manifestado. Se no existem outros sinais ou indicaes de

    possvel gnese neoplasmtica, o cronorischio nos d a possibilidade de compreender a

    verdadeira gnese.

    MTODOS PARA MEL HORAR NEOPLASIAS

    Uma vez compreendido o cronorischio, que possibilidade temos de melhorar a

    sade do homem ferido por uma forma neoplasmtica e com quais mtodos?

    Antes tentaremos curar at onde for possvel a pessoa utilizando vrios mtodos que

    temos a disposio, tais: a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, as terapias de calor, o

    raio laser, a fotoquimioterapia, as terapias atxicas, as terapias naturais, a alimentao, o

    jejum...etc, escolhendo a terapia mais apropriada e ideal para o paciente, para a forma

    neoplstica, para a localizao orgnica. Procurando ter o mximo de respeito pelo

    paciente, evitando qualquer obstinao teraputica violenta e ineficaz.

    A ris nos ensina a correlao entre o fato traumtico e a gnese neoplstica, com a

    contribuio de um psiclogo se pode chamar os momentos de desencadeamento

    procurando faze-los emergir e de resolv-los. Com a hipnose podemos fazer reviver aqueles

    momentos transformando-os positivamente. O importante ter conscincia daquilo que

    pode acontecer, de resolver estes conflitos, de manifestar as nossas tenses escondidas a

    fim de retornar a ser um ser harmonioso, cheio de amor e de luz. Assim se interrompe o

    distrbio do campo cerebral, no existe mais uma conexo direta entre leso neoplstica e

    crebro. Um no alimenta mais o outro.

    No somente isso poder ajudar o paciente neoplstico, mas tambm uma terapiafsica ligada a transferencia do conflito a nvel fsico-orgnico.

    Mediante o cronorischio pode-se individualizar a zona cutnea vertebral e

    paravertebral de projeo do trauma e portanto, utilizando os vrios mtodos de

    manipulao, seja muscular ou vertebral, agir diretamente sobre a condensao fsica do

    distrbio psquico. Entre os vrios mtodos cito alguns: o rolfing, o touch for health, a

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    massagem conectiva, a quiroprxia, a osteopatia, agopresso, a moxabusto colorag,

    acupuntura... etc.

    Seguramente estas terapias so de suportes, afim de liberar o organismo das

    memrias que foram construdas a nvel muscular, subcutneo e cutneo. Assim poderemos

    ajudar o fsico a no viver em tenso, em sofrimento para aquela recordao traumtica.

    Liberamos o corpo do espinho irritante que tem vigiado as nossas atenes alimentando

    esta rea reflexa que tenhamos decidido que se torne neoplstica e anrquica. Este mtodo

    considera prioridade no s a terapia direta mas a abolio de todos aqueles mecanismos

    refletidos que tenham gerado e nutrido o processo evolutivo anrquico.

    No existiro mais estmulos capazes de influenciar um outro processo neoplstico

    secundrio extrao cirrgica ou terapia mdica do fato primitivo.

    Retornamos livres e no mais escravos das nossas recordaes, das nossas

    contraes musculares, da nossa memria cerebral e cutnea.

    O FUTURO DO CRONORISCHIO

    As possibilidades de aplicao do cronorischio podem ser mltiplas, pensemos

    sobre a sua utilidade a qual procuraremos ser imparciais, o cronorischio um campo aberto

    para as pesquisas.

    Sempre respeitando o paciente podemos aplicar:

    1. para conhecer eventuais traumas sepultados a nvel inconsciente,

    2. para entender os traumas da gestao vividos durante o perodo de gravidez,

    3. por traumas do parto,

    4. por correo entre o trauma e pelo surgimento da doena,

    5. intercmbio entre cronorischio e o espao de risco,

    6. individualizao das conexes entre cronorischio e a psique,

    7. a exploso da auto conscincia individual,

    8. a interconexo entre a ris e a pele, entre a B.C. e a pele,

    9. terapia evocativa emocional,

    10. terapia cromtica da ris,

    11. suporte diagnstico e teraputico na terapia psicolgica ou psiquitrica,

    12. utilizao do cronorischio pela a terapia floral.

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    Queremos somente propor algumas possveis implicaes clnicas e teraputicas

    como campo de estudo e de aplicaes. No se deseja consolidar princpios que sero ou

    devero ser sempre verdadeiros, so consideraes que derivam de uma experincia prtica

    e de estudo.

    Dos pacientes aprendemos muitas coisas que depois devemos aplicar, conscientes

    que cada paciente tem uma histria de si mesmo. Algumas observaes vlidas para um

    paciente, para outro no sero vlidas e nem aplicveis com a mesma lgica matemtica,

    mas mesmo que um s paciente ou at dois pacientes apresentem situaes que so

    importantes, temos o dever de procurar a soluo. Se a natureza e o homem tem princpios

    a sustentar, estes devem ser comuns a todos, s a individualidade cria a linguagem diferente

    das manifestaes.

    O TRAUMA E O INCONSCIENTE

    No creio que a tarefa do mdico ou terapeuta seja aquela de um investigador

    particular, o qual deseja conhecer a todo modo o que est ocultado por de trs da aparncia.

    A tarefa do mdico ou terapeuta aquela de ajudar a pessoa que sofre, procurar

    compreend-la, ter compaixo, no j ulg-la, desenvolver nela a fora humana e

    espiritual que a fonte de toda harmonia e cura. Percorrer a estrada juntos para

    compreender o que a vida, o que o homem, que coisas faz sobre a terra, quais fins tero

    todas as nossas aes. Conhecer a idade na qual tenha ocorrido um fato traumtico pode

    ajudar a pessoa conhecer-se melhor, e compreender que aquele fato pode ter determinado o

    comportamento atual com as suas qualidades e seus defeitos.

    Muitas vezes escondemos em ns mesmos os fatos que mais nos perturbam, no

    queremos nem mesmo ver e vivemos anos e anos sem nunca pensar. Comportando-se

    muitas vezes, segundo alguns esquemas reativos que so desencadeados por um fato

    traumtico. Inconscientes e ignorantes de tudo isso, caminhamos ao longo da estrada da

    vida comportando-se de maneira errada, mas incapazes de entender o motivo. O

    cronorischio pode ser de ajuda a todos que desejam melhorar-se, compreender-se, amar-se,

    alegrar-se. Qual o homem que no deseja viver feliz no mundo, em paz consigo e com osoutros? Se no existe porque sofreu durante o nascimento ou durante a sua vida, foi

    privado de amor paterno ou materno. No foi nunca abraado com amor, nunca o seu

    corao bateu de alegria em cruzar com o outro olhar. Podemos vir a ser felizes e alegres

    esforando-se para superar aquela adversidade da vida que nos fez chorar e entristecer. O

    simples fato que algum tenha atravessado a soleira do cmodo proibido, sem que ningum

    tenha confiado o nmero secreto da combinao, submete a pessoa igual a uma criana com

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    a prpria me. Mas, ento tu me entendes, mesmo se no falo ou no te conto a minha vida,

    que bom ser compreendido com o amor e sem julgamento. Abriremos docemente esta

    porta, com a luz acesa iluminando o cmodo, em silncio indagamos cada parte sua,

    sentimos o cheiro que tem o ar, escutamos mesmo sendo pequeno o barulho. Em silncio

    nos afastamos levando com ns a recordao de um segredo revelado. Deixamos que as

    sensaes invadam, espalham-se em cada lado do nosso ser. Devemos nos colocar sem

    nenhum preconceito mental em direo aquilo que tenhamos visto e sentido, mas como

    uma a criana curiosa que deseja descobrir qualquer coisa de novo, de escondido que pensa

    ter, mas no tem ideais claros. Nada deve ser traumtico, talvez podemos mentalmente

    sofrer. A alegria de novamente se descobrir deve animar esta viagem, confiar em si

    mesmo, confiar nos outros. Se houver necessidade, acolher a ajuda de um amigo, de um

    irmo, de uma me, de um pai, de um mdico, de um psiclogo, de um estranho. Aceitamos

    qualquer ajuda que nos vem proposto, quando sentimos de corao. Graas ao cronorischio

    possuo o auxlio de abrir a porta.

    O TRAUMA E A GESTAO

    Durante o perodo da gestao o feto pode registrar traumas vividos pela me. Estes

    vivem na criana e no adulto, com o passar dos anos podero manifestar situaes

    parecidas a esta que viveu a me na gravidez.

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    RISDIREITA

    G.F.

    4 ms de gravidez, a me teve um trauma em decorrncia da reprovao de exame

    universitrio . Era o ltimo exame antes da tese.

    Terapias para traumas deGestao

    A mesma motivao traumtica evocar, neste terreno sensvel, o desencadeamento

    de uma reao fsica ou psquica mais evidente e mais forte do que em uma outra pessoa

    privada do trauma intra-uterino. Qual a ajuda que poderemos dar as pessoas que se referem

    a um trauma intra-uterino? Qual a ajuda que poderemos dar as pessoas que se referem a um

    trauma de gestao, com quais meios teraputicos poderemos dissolver estes bloqueios?

    A terapia morfogentica pode ajudar a pessoa a clarear as suas dvidas e as suas

    dificuldades, mediante a esta tcnica agimos de forma insistente evocando sentimentos,

    sensaes, emoes, recordaes, imagens que so ligadas seja a vida intra que extra-

    uterina.

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    Todas as etapas da gestao se distribuem ao longo da linha que une o dedo do p

    at o calcanhar, onde a fecundao fica localizada sobre a ponta do dedo, enquanto o parto

    se localiza a nvel do calcanhar. Essa linha disposta sob a face mediana do p.

    Uma outra tcnica vlida para evocar estes traumas consiste na utilizao de cores

    onde estas so escorridas sobre a pele segundo as linhas bem determinadas e com uma

    seqncia prefixada. A localizao de aplicao das cores fica situada sobre o p, atravs da

    presso efetuada sobre a pele com um pequeno objeto de ponta metlica se

    individualizando os pontos doloridos que vo ser tratados. Quanto mais perto estamos do

    calcanhar, tanto mais longe da fecundao se localizar o trauma. Se encontramos um

    ponto doloroso perto da articulao da falange do dedo, nos indicar um provvel trauma

    nos primeiros meses de gravidez. Esta tcnica cromtica se chama pr-natal. Se pode

    utilizar outras tcnicas como a hipnose, etc... mesmo querendo chegar a libertar-se destas

    incrustaes que podem ser evocadas durante a existncia por fatores parecidos

    (desencadeados).

    TRAUMA DO PARTO

    Continuando o tema sobre a gravidez se chega ao momento do parto, do abandono

    do doce estado intra-uterino para sair ao mundo terreno. As vezes durante o estado de

    dormncia ou vigilia qualquer pessoa pode ter a sensao de passar pr dentro de um tnel

    estreito e escuro onde ao final dele v uma luz clara, assim tambm o parto.

    O feto deve passar pelo tnel escuro para sair e encontrar a luz, o ar. Se a me tem

    um parto natural e doce tambm o recm nascido ser tranqilo e sereno, mas se o parto se

    torna complicado e sofrido a criana memorizar este sofrimento. Sobre a ris aparece um

    sinal s 12:00 horas, a memria da dificuldade do nascimento fica impressa sobre a ris.

    Permanecendo um sinal para toda a vida, mesmo que ningum nos diga sobre o sofrimento

    ocorrido durante o parto cada clula do nosso organismo tem conscincia deste fato.

    Utilizaremos seja a tcnica metamrfica que a pr-natal, para procurar dissolver esta

    recordao traumtica. Vivemos esquecido desta recordao violenta, porm temos semprea sensao que o mundo nos hostilize, da no aceitao da parte da sociedade, da traio.

    O cronorischio nos indica a presena deste sofrimento com a linguagem da ris,

    mediante a presena de uma lacuna, de uma depresso, de uma introflexo da B.C., de um

    raio solar maior ou menor, de uma discromia.

    No existe comunicao verbal ou no verbal e ainda assim a ris nos fala, diz

    alguma coisa, nos diz no olhar, nos informa o ocorrido. Quando paramos por instantes neste

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    ponto da ris, devemos olhar com reflexo para compreendermos este elo que est

    esquecido, a percepo nos d a alegria do desvendar e romper mais esse obstculo. A

    iridologia multidisciplinar atravs do cronorischio nos possibilita ajudar a pessoa que est a

    frente, tudo aquilo que voc faz aos outros faz a si mesmo.

    Se melhorar as condies de um irmo, tambm a tua melhorar, sers mais sereno,

    mais alegre, a paz entrar em ti como entrou nele.

    Cada coisa que fazemos no mundo, fazemos a ns mesmos, o ar e o pensamento

    trazem com eles todas as modificaes que acontecem em uma hora, e em um minuto, em

    um segundo. Somos envolvidos neste turbilho de informaes que emitimos e que

    recebemos.

    O TRAUMA E A DOENA

    Difcil encontrar uma relao estreita, direita, linear entre um trauma vivido e oinsurgir de uma doena.

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    RISDIREITA

    S.S

    33 anos interrupo voluntria de gravidez, em seguida o incio a uma sndrome

    depressiva.

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    RISDIREITA

    (%f106a%)

    (%f106b%)

    A.M.

    Casou-se na idade de 15 anos e estava grvida. Sofreu muito por isso e

    tentou suicdio.

    Se separou e se casou novamente com 17 anos.

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    RISESQUERDA

    (%f107a%)

    (%f107b%)

    A.M.

    20 anos incio da doena: artrite psorisica

    24 anos inflamao pulmonar com pneumonia.

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    Vrios trabalhos cientficos procuram esclarecer este aspecto, mas a dificuldade de

    encontrar o fio de conduo fez escrever a mais pessoas do que dar um vnculo. A respeito

    da artrite reumtica, v-se que freqentemente antes da manifestao patogentica ocorreu

    um trauma psquico ou fsico. Este trauma pode ser verificado na linha do tempo, ou

    tambm na distncia de anos.

    Assim, ocorre tambm com alguns tumores, desencadeiam um elemento de tipo

    traumtico que originou o processo neoplstico.

    Para a cardiopatia esqumica algunsstressors como: trabalho excessivo com baixo

    poder de deciso, baixa oportunidade de aprender novas coisas, baixa estimulao e o

    conflito interpessoal podem desencadear aumento da presso e episdios esqumicos

    transitrios. O fato que foi revelado com o cronorischio que o elemento desencadeador j

    exprime sobre um substrato predisposto para a doena.

    Assim, se na pesquisa da ris observamos, na ris esquerda, uma transversal no setortemporal s 3:00 horas, com uma coroa estreita, com uma dilatao na trama e uma

    discromia na rea compreendida entre s 7:00 e s 8:00 horas, com comprometimento do

    eixo do stress e uma introflexo, poderemos pensar em uma debilidade da circulao

    coronria, encontrando assim atravs do cronorischio o estopim que fez explodir a zona

    cardaca.

    No protocolo teraputico se deve aprender a utilizar no s e exclusivamente os

    farmacos aptos a salvar a circulao coronria, mas devemos aprender a integrar com

    tcnicas teraputicas que eliminam todos aqueles fatores acompanhados e que

    desencadeiam os riscos pelo fato em si. S assim, poderemos resolver com suficiente

    certeza o problema que nos vem proposto, caso contrrio teremos sempre um setor que no

    foi tratado. O organismo pode sobrecarregar outro rgo, influenciando uma rea reflexa

    atravs da circulao. uma grande ajuda que o cronorischio nos d, o problema

    desencadeado deve ser tratado. A doena no dever ser tratada somente com

    medicamentos, mas auxiliada com tcnicas fsicas ou psicolgicas.

    Por que um trauma psquico ou fsico cria uma grande perturbao? Quais so os

    mecanismos que regulam estes processos?

    Consideramos o homem do ponto de vista fsico, um trauma pode gerar umacorrente de reaes fsicas e bioquimicas que causam uma alterao funcional ou orgnica.

    Temos uma variao qumica mediada por neurotransmissores, por hormnios, por pptidos

    etc., que modifica o substrato celular determinando uma leso. Esta vem depois mantida,

    penetrada como um mecanismo de estimulao por provvel sada cerebral.

    Consideremos o homem na sua parte emocional, no seu componente sentimental

    diremos que cada trauma cria um desequilbrio emocional intenso, que pode incidir neste

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    corpo emocional e determinar o sofrimento. Fica vivo por muito tempo a recordao deste

    dano emotivo, mantido vivo por nossos pensamentos e ressentimentos. Se nos privamos

    destes meios ligados a mente, provavelmente tambm o trauma ter mais meios de

    sustentar-se.

    O corpo energtico ressente velozmente a perturbao causada por um stressor, a

    energia que flua livremente bloqueada. Ocorrendo uma xtase, um bloqueio energtico

    cria uma perturbao na harmonia da circulao corporal energtica.

    Repercute-se a nvel do sistema nervoso central, em quanto que a tal perturbao

    cria um rudo de fundo, e isto nos perturba gerando uma resposta induzida a nvel muscular

    que piora o bloco energtico. Portanto, ao bloco energtico se soma a contrao muscular,

    sinnimo do acontecimento de uma coliso fsica do stressor. A musculatura determina o

    nosso modo de sermos eretos no mundo, a nossa postura, a nossa mmica. O homem

    assume as atitudes que derivam das suas experincias vividas, dos seus encontros com a

    realidade, da sua alegria de viver, das suas desiluses mais ou menos profundas, do seuamor pela vida, do seu dio pelo mundo, etc...

    Eis portanto o pr qu que se deve agir diretamente tambm sobre o fsico, os

    msculos, sobre a pele, sobre o tecido subcutneo. Isso expresso da nossa vida, dos

    nossos encontros, das nossas experincias. Trabalhando sobre eles, trabalhamos sobre o

    nosso modo de perceber o mundo, de viv-lo, de senti-lo. Resolver o problema de uma

    contrao muscular pode evocar um fato traumtico vivido sete anos, em vez de 14 anos.

    A contrao tnica era a expresso de um sofrimento vivenciado.

    O CRONORISCHIO E O ESPAO

    Trazemos desde o nascimento a informao a respeito da disposio psicofsica do

    nosso organismo, que amadurecer com a evoluo individual mediante os contatos sociais.

    Todos ns nascemos com uma bagagem energtica, com um excesso, um defeito ou uma

    fragilidade localizada em um setor do corpo. Para alguns poder ser localizado na cabea,

    ou mesmo no cotovelo, ou ainda no joelho, e a outros poder ser nos rins, no fgado.Se pode nascer com um espao corpreo que ser de risco patolgico mais ou

    menos grave. Iridologicamente se nota uma correspondncia entre o Espao e o Tempo, em

    alguns pacientes, este vnculo de risco se desenvolve segundo a regra dos 45o ou mltiplos.

    No em todos os pacientes que se manifesta esta correspondncia entre a B.C.

    (Tempo) e a O.P.I. (Espao), onde notaremos at mesmo uma mnima ligao tempo-

    espacial, e ento, devemos parar para meditar.

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    Esta correspondncia pode indicar uma correlao entre o quanto ocorreu no tempo,

    como fato traumtico, e o quanto se manifestou no espao como leso orgnica ou

    funcional. Pode acontecer que uma perturbao energtica ou emocional, se repercute a

    nvel fsico com um dano biolgico, tambm a distncia de meses ou de anos do incio do

    trauma.

    Tempo e Espao se ligam, se cruzam, trocam informaes e tudo que foi energia

    antes depois se torna fsico, e tudo o que tem na matria, antes ou depois se torna energia.

    Estamos na presena de uma transmutao de forma mas no de informao, o que

    era antes tambm agora sob outras formas, sob outra aparncia. Isto nos ensina que na

    frente de um distrbio fsico, de um sintoma, de uma doena declarada no devemos nos

    deter em um particular referimento evidenciado, mas procurar compreender a pessoa na sua

    histria evolutiva no tempo-espao.

    Caso contrrio, corremos o risco de curar o sintoma, suprimir sem ter tocado a

    verdadeira causa.O Tempo e o Espao podem se integrar para compreender melhor a pessoa, seja

    como a origem que como evoluo, certamente com a conscincia que existem outros

    relevos importantes, outros sinais que podero ajudar a compor o mosaico chamado

    HOMEM. No momento Tempo e Espao esto desenvolvendo a tarefa mais fcil ou

    talvez mais difcil, porque nos colocamos a outras perguntas que ainda no sabemos

    responder.

    Esta interao muito difcil de se estudar e demonstrar, mas em minha conscincia

    resume-se uma certeza que diz respeito a esta informao, ou seja: a informao nica, o

    modo de manifestar-se diferente, segundo o plano temporal ou espacial no qual estamos

    trabalhando. A traduo da informao diferente segundo como vem recebida e

    transmitida do plano fsico, emocional, psquico, temporal, espacial, energtico.

    Aquilo que aparece por de baixo de uma nsiedade, de uma agitao, manifesta-se

    no plano fsico como uma taquicardia, como uma precordialgia, como cibras abdominais,

    como uma lcera duodenal. A informao a mesma, mas a manifestao diferente.

    O CRONORISCHIO E A PSIQUE

    Com o desenvolvimento da psicologia da ris passamos a compreender um mais

    pedao do mosaico humano, tambm a psique se manifesta ou pode manifestar-se mediante

    um sinal fsico.

    A psique modifica e plasma o fsico, tambm o fsico plasma e modifica a psique.

    O cronorischio se desenvolve ao longo da B.C., enquanto na psique individual a

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    encontramos em cada aspecto da ris, partindo da O.P.I. at a B.C., a zona dos rgos, a

    pele.

    Para criar um quadro psicolgico global do paciente devemos observar a ris em

    cada parte sua, em cada manifestao, acompanhar toda a informao em posse e desenhar

    o quadro psquico da pessoa.

    Se temos uma leso da B.C. s 9:00 horas na ris direita, com uma discromia s

    11:30 horas, perguntamos se aconteceu um trauma aos 15 anos referido-se a um problema

    escolar (dificuldade na escola, constrangimento familiar ao que diz respeito a escolha e

    endereo do estudo, etc..).

    A B.C. nos diz a idade, a ris na sua globalidade nos informa do aspecto psquico da

    pessoa. Toda vez que se tem a correspondncia anamnsica, encontramos a ligao entre o

    cronorischio e o psquico.

    Ento poderemos utilizar vrios mtodos de terapia psicolgica ou floral combinada

    a terapia da idade, onde o cronorischio vem representado a nvel cutneo. Mediante aestimulao cutnea (cromoterapia, massagens, osteopatia, quiropraxia, etc.) evocamos as

    sensaes ligadas ao cronorischio e a digerimos mediante a psicolgica ou mesmo mediante

    a terapia com as essncias florais.

    Esto se ampliando sempre mais, os campos de aplicao do cronorischio quais

    mtodos de suportar as outras terapias especficas, a fim de resolver como neste caso o

    problema psquico. No esquecendo da idade na qual se verificou o fato, afim de cancelar a

    recordao temporal e no somente aquela psquica.

    Poder se entender as verdadeiras motivaes psquicas, aquilo que se desencadeou

    na pessoa no momento do trauma e mediante a fuso da data cronolgica com o final

    psicolgico que instaurado para chegar a encaminhar a terapia mais adequada.

    EXPLOSO DA AUTO CONSCINCIA

    Mediante a conscincia dos traumas e do tempo que eles so ligados se pode

    compreender como de fato no existe o tempo, mas s em ns mesmos como conscincia.

    O tempo se escreve ao longo da B.C. gritando a sua existncia, a sua presena, a suaimportncia. Assim, aos 4 anos tive um acidente de carro e tive um trauma no crnio com

    perda de conscincia por duas horas, aos 15 anos fui violentada, aos 18 anos os pais se

    separaram. Lendo estes acontecimentos escritos na ris , o pensamento percorre ao longo da

    existncia na procura das recordaes passadas. Chegamos a entender a existncia dentro

    de ns, os traumas no so mais escondidos como antes, somos conscientes que eles

    existem. Pegamos os perfumes e as semelhanas, no destacamos o sentir emocional em

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    ns agora, mas fora da sua existncia temporal. Faamos reviver aquele episdio psquico,

    fsico ou emocional em ns agora, mas fora da sua existncia temporal. Reviv-lo com a

    mesma intensidade, com a mesma vibrao para faz-lo explodir na nossa luz interior e

    transform-lo em grandes quantidades de luzes brilhantes do poder csmico divino. Nos

    tornamos conscientes que o tempo no existe, mas existe a nossa luz interior que tem a

    capacidade de transformar, de mudar cada aparncia em princpio arqutipo. Na imensa

    alegria e na sabedoria que a nossa luz alimentada de amor.

    Desaparece a noo do tempo no momento que conseguimos compreender o fato e o

    transform-lo, porque o vivemos agora como antes mesmo alm do cronorischio.

    Somos conscientes que os tempos da infncia ou da adolescncia so separados,

    distintos do fato. Cada fato passado perde os aspectos temporais, no tem mais uma vez

    com 15 anos fui violentada, no existe mais a sua colocao na gaveta do tempo que talvez

    permanea fechada para no levar a fotografia daquele momento. O crebro, a pele, o

    intestino carregam os sinais e os possuem, guardamos com cime. O corpo emocional, ocorpo mental consente a sua existncia com a sua vibrao.

    A nossa chave de abertura a aceitao do fato e a vontade de simpatia que nos

    empurra a encontr-lo de novo para resolv-lo. Ento o crebro, a pele, o intestino podem

    ser estimulados a liberar os sinais que compe a fotografia fazendo retornar vivos como em

    um filme.

    Uma vez compreendido onde esto escondidas estas informaes devemos

    encontrar um mtodo para liberar, seja s com palavras, o compartilhar, o sentir ou mesmo

    estimulando determinadas zonas da pele. Fizemos o primeiro passo de abertura, do reviver

    com a conscincia do no tempo. Liberando a mente dos pensamentos cristalizados que diz

    respeito ao fato, carregamos este filme de potncia emocional e o vivemos no nosso interior

    com a mesma intensidade at o fazer explodir. De ento, no poder mais existir

    pensamentos, sensaes, ressentimentos porque a mente no tem mais as coordenadas

    temporais, no tem mais a fotografia do fato e no pode tecer a sua trama de pensamentos,

    de suposies que rendia vivo o episdio no cronorischio. Muitas vezes precisamos de um

    terapeuta, mas creio que o melhor terapeuta somos ns mesmos. Qualquer um pode dar

    uma mo, nos indicar sobre como fazer para reencontrar a gaveta das fotografias, mas fazer

    aquilo que resta nossa tarefa.A mente trabalha no tempo e cristaliza os fatos a fim de poder encontrar com

    facilidade todas as informaes que possam servir no momento em que precisar.

    Mesmo o mecanismo da cristalizao pode ser interrompido no momento em que

    nasce, o fato deve ser deixado viver por si mesmo, sozinho e no ancorar ao nosso corpo.

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    Mediante a anlise da ris e em particular da B.C. observamos as incrustaes que se

    formaram durante a vida, aquelas mais pesadas de carregar, aquelas de desatar, aquelas

    para superar.

    Se com simplicidade e vontade nos colocamos ao trabalho, sofrendo, alegrando-se,

    com facilidade conseguiremos superar as barreiras do tempo e cancelar cada sinal deixado

    a nvel celular.

    Auto conscientes que no existe tempo, estamos aqui e agora, estamos em toda a

    parte contemporaneamente porm sem conscincia.

    Talvez em um futuro poderemos estar aqui e em outro lugar com a nossa

    conscincia, onde o tempo parou para uma parte do nosso organismo.

    O CRONORISCHIO E A PELE

    Que relao liga estes dois sistemas orgnicos, no existe uma correlao anatmica

    ou nervosa que possa justificar qualquer relacionamento. O sangue pode ser o nico

    elemento de informao comum.

    Parece sim, existir uma correlao entre a B.C. e a pele, onde o trauma registrado na

    B.C. se repercute em um ponto da pele.

    Pegamos o crculo da ris com ou seus sinais traumticos sobre a B.C. e o

    transportamos a nvel cutneo, por exemplo, a nvel umbilical. Notamos que comprimindo

    a zona cutnea corresponde ao sinal da ris se evoca uma sensao dolorosa.

    Inumerveis so as zonas de reflexos cutneos que podem ter uma ligao com a

    ris, as mais simples so aquelas encontradas sobre a testa e em sede umbilical. A

    coordenada permanece invarivel para os cujos 180 so sempre posto em baixo, os 90o a

    esquerda e os 270 a direita.

    A nvel frontal se desenha um crculo onde o centro colocado sobre alinha

    mediana do corpo na metade da testa.

    Possumos as seguintes representaes:

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    - Representao doCronorischio sobre a pele,

    A nvel da fronte desenhamos um circulo onde o centro colocado sobre a linha

    mediana da testa e os olhos.

    - Representao doCronorischio sobre a pele(emanos).

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    A nvel umbilical, desenha-se um crculo com o centro no umbigo e com um raio

    de aproximadamente 3 dedos da mo. Sobre esta linha procurando com cuidado e com

    pacincia, notaremos as zonas dolorosas.

    - Os trspontos derepresentao doCronorischio sobrea pele(emanos).

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    Muitas vezes, estas zonas dolorosas podem corresponder ao cronorischio encontrado

    atravs da ris, outras vezes, existe uma correspondncia assim perfeita. A este ponto

    devemos perguntar se a dor presente a nvel cutneo no nos indica uma outra

    particularidade, por exemplo: o Espao de risco, um reflexo viscero-cutneo, um problema

    psquico.

    Se existe uma correspondncia com o cronorischio podemos estimular estas zonas

    cutneas com as cores, com a simples ao de tocar de leve a pele, com as vibraes...

    Temos reaes to lindas e inesperadas que nos surpreendem a potncia reativa da

    pele, como se esta mesmo fosse um depsito enorme de informaes, capaz de em qualquer

    instante chamar recordaes perdidas e talvez no acessveis somente com o crtex

    cerebral.

    A pele como rgo memria ancestral, caixa preta da nossa vida e atravs daqueleprecedente. Para reagir o ponto deve ser ativado, o ndice de sua disponibilidade de

    encontrar este crculo cronolgico em outras sedes corpreas como por exemplo: aquela

    localizada a parte mais elevada da cabea com o centro no vrtice do crnio (20 VG),

    aquela localizada a nvel do trax com o ponto central a nvel do terceiro mdio do externo

    e outros ainda.

    Existem trs representaes primrias que esto localizadas, como acima descrito, a

    nvel da testa, do trax e do abdome. A este se associa outras sedes de representaes

    cutneas que variam de tamanho segundo a superfcie que se examina.

    Vimos as localizaes situadas verticalmente e horizontalmente, outras se dispe a

    nvel do trax passando pelo centro do externo horizontalmente, a nvel da cabea passando

    pelo centro da testa sempre disposta no pla