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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo – SEPROTUR Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – IAGRO Laboratório de Diagnóstico de Doenças Animais e Análises de Alimentos - LADDAN LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS ANIMAIS LADDAN INSTRUÇÕES DE COLHEITA, CONSERVAÇÃO E REMESSA DE MATERIAL PARA DIAGNÓSTICOS DE DOENÇAS ANIMAIS E ANÁLISE DE ALIMENTOS Av. Senador Filinto Muller, nº 1146 – Vila Ipiranga – CEP 79074-902 – Tel./Fax: 3901-2744/ 3901 2705

LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DE ... - servicos.ms.gov.br · identificação do produto, como a data de fabricação e data de validade. B2 - para todos os produtos analisados, a data

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Laboratório de Diagnóstico de Doenças Animais e Aná lises de Alimentos - LADDAN

LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS ANIMAIS

LADDAN

INSTRUÇÕES DE COLHEITA, CONSERVAÇÃO E REMESSA DE

MATERIAL PARA DIAGNÓSTICOS DE DOENÇAS ANIMAIS E

ANÁLISE DE ALIMENTOS

Av. Senador Filinto Muller, nº 1146 – Vila Ipiranga – CEP 79074-902 –

Tel./Fax: 3901-2744/ 3901 2705

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ORIENTAÇÕES QUANTO AO ENVIO DE AMOSTRAS

1. SORO SANGUÍNEO

A coleta de sangue para a obtenção de soro é destinada a realização dos testes para o

diagnóstico de Brucelose , Anemia Infecciosa Equina (AIE ), Leptospirose , Botulismo , Febre

Aftosa , Doença de Aujeszky e Peste Suína Clássica.

As etapas de coleta devem seguir algumas orientações, como:

A - REQUISIÇÕES OU FICHAS EPIDEMIOLÓGICAS

Para que o LADDAN/IAGRO realize os exames, é importante que as fichas/formulários

estejam preenchidas corretamente, sem rasuras e de forma legível. Não serão processadas

amostras cuja falta de informações comprometam a emissão do laudo diagnóstico.

B - COLETA

A coleta para obtenção de soro deve ser feita em tubo sem anticoagulante. Os tubos

com sangue devem ser mantidos à temperatura ambiente, ao abrigo da luz, até que ocorra a

coagulação sanguínea. A separação do coágulo pode ser feita por centrifugação ou esperar a

retração do coágulo, para então transferir o soro para um frasco estéril.

Quando o sangue é colhido em tubo contendo gel separador, este possui densidade

intermediária entre o sangue coagulado e o soro. Durante a centrifugação, a barreira de gel

move-se, posicionando-se entre o soro e o coágulo, formando uma barreira estável, que separa

o soro dos componentes celulares. Neste caso, fica dispensada a transferência para outro

recipiente.

NÃO centrifugar o sangue imediatamente após a coleta, para evitar a formação de

coágulo de fibrina.

C - IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA BIOLÓGICA

Os tubos devem ser identificados com esparadrapo, de forma que o número ou nome do

animal corresponda ao especificado no formulário de solicitação de exames.

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D- ACONDICIONAMENTO PARA TRANSPORTE

A preservação da amostra deve ocorrer desde o momento da coleta até o momento em

que será analisada.

O soro deve ser conservado refrigerado e enviado o quanto antes ao laboratório,

evitando-se assim a deterioração da amostra. Em caso de demora no envio (mais de 48h),

deve-se congelar o soro e enviar sob refrigeração (usar gelo reciclável - gelox).

Colocar os tubos de soro em uma estante/grade ou fixo em isopor, de forma que não

tombem durante o transporte. Envolver em saco plástico identificado com: Nome da

Propriedade/proprietário, município, quantidade de amostras, etc).

E- OBSERVAÇÕES GERAIS

Ao enviar material por transportadora, a Unidade Veterinária requisitante deve ter o

cuidado de postar as encomendas para que cheguem ao LADDAN de 2ª a 6ª feira até às 17h.

Quando for necessário o envio em horário diferente do especificado acima, telefonar para a

gestoria do LADDAN para combinar a possibilidade do recebimento.

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2. MATERIAL A SER ENVIADO EM CASOS DE SUSPEITA DE R AIVA

Cérebro (enviar inteiro ou pelo menos metade dos dois hemisférios, contendo o

HIPOCAMPO e o TÁLAMO);

Cerebelo (inteiro ou metade);

Várias porções da Medula (principalmente em casos de animais sacrificados).

Os materiais devem ser colhidos logo após a morte do animal, mas quando necessário

pode-se realizar eutanásia.

Tronco Encefálico

Cerebelo

Hipocampo

Tálamo

Hemisfério Cerebral

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Encaminhar os materiais sob refrigeração ou congelados (quando o tempo de envio for

superior a 48 horas).

Enviar o material acompanhado de ficha epidemiológica COMPLETAMENTE preenchida,

inclusive com o endereço para remessa do resultado.

O diagnóstico da raiva é realizado através de impressões do tecido nervoso em lâmina

de microscópio (imunofluorescência direta) e de inoculação em camundongos (prova biológica).

A distribuição do vírus nas diversas regiões do sistema nervoso não é uniforme e animais

sacrificados tendem a ter menor quantidade de vírus do que animais que vieram a óbito pela

enfermidade.

Portanto, a probabilidade de se encontrar o vírus rábico aumenta quando a colheita do

material for realizada logo após a morte do animal e também com a quantidade de tecido

nervoso e número de regiões enviadas.

Em caso de diagnósticos diferenciais: Em suspeitas de Botulismo, enviar líquido ruminal,

conteúdo intestinal (delgado) e fígado (sob refrigeração ou congelados). Enviar amostras de

tecidos (também enviar o tronco encefálico) em formol a 10% (para histopatologia e BSE) ou

enviar sob refrigeração para que se possa fixar em formol no laboratório.

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3. MATERIAL A SER ENVIADO EM CASOS DE SUSPEITA DE B OTULISMO

O Botulismo, em bovídeos, é causado por intoxicação por toxina botulínica tipo C ou D,

ou seja, é necessário que o animal ingira quantidade de toxina, já formada, suficiente para

causar sintomas e/ou a morte do mesmo. A intoxicação pode ocorrer depois de vários contatos

do animal com a toxina e não necessariamente de uma só vez, dado ao caráter acumulativo da

toxina no organismo.

Seu diagnóstico é realizado através de inoculação em camundongos (prova biológica e

soroneutralização).

Em suspeitas de Botulismo, enviar:

• Líquido ruminal – mandar, aproximadamente, 250mL do líquido em frasco com tampa ou em

saco plástico bem vedado ,

• Conteúdo de intestino delgado - não há necessidade de retirar o conteúdo, basta concentrá-

lo em aproximadamente 15 cm de alça e amarrar as extremidades,

• Fígado – remeter uma porção de mais ou menos 250g.

Os materiais devem ser colhidos logo após a morte do animal (pode-se realizar

eutanásia).

Encaminhar os materiais sob refrigeração ou congelados (quando o tempo de envio for

superior a 48 horas).

Remeter os materiais sempre acompanhados da ficha epidemiológica

COMPLETAMENTE preenchida.

Em caso de diagnósticos diferenciais: para raiva enviar porções de córtex, HIPOCAMPO,

tálamo, medula e cerebelo refrigerados ou congelados (esses materias também poderão ser

processados para pesquisa de Listeria). Enviar amostras de tecidos (também enviar o tronco

encefálico) em formol a 10% (para histopatologia e BSE) ou enviar sob refrigeração para que se

possa fixar em formol no laboratório.

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4. AMOSTRAS DE PRODUTOS LÁCTEOS, CÁRNEOS E ÁGUA

A – CONTROLE FISCAL

– As amostras para controle fiscal são de responsabilidade do Médico Veterinário

do IAGRO, responsável pelo Serviço de Inspeção Estadual (na ausência deste, a colheita

poderá ser realizada pelo chefe local e/ou agente estadual agropecuário). Esta deverá vir

acompanhada do termo de colheita devidamente preenchido, carimbado e assinado pelo

mesmo.

B - CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS:

B1 - as amostras devem conter em sua embalagem rótulo íntegro que possibilite perfeita

identificação do produto, como a data de fabricação e data de validade.

B2 - para todos os produtos analisados, a data de fabricação não poderá ser posterior a

data de entrega ao laboratório.

B3- as amostras deverão estar devidamente acondicionadas em caixa de isopor, com

gelo reciclável (gelox), não sendo permitido, em hipótese alguma, gelo comum. Cabe

ressaltar que os gêneros alimentícios não deverão e star acondicionados com outros

materiais para análise.

B4 - as amostras de queijo, carne e seus derivados, para controle fiscal, devem estar nas

mesmas apresentações em que são comercializadas, isto é, íntegras e sem cortes.

B5 - para as diversas variedades de queijos, carnes e seus derivados, quando os

mesmos não forem embalados a vácuo, os fechos de metal ou material similar, devem ser

colocados de forma a não perfurar a embalagem, o que impossibilitará a análise da amostra.

B6 - para análise de iogurte, a amostra deverá ser constituída por um exemplar de

no mínimo 400 gramas. Em se tratando de embalagens pequenas (200 gramas) devem

ser enviados dois frascos, do mesmo lote, com a mes ma data de fabricação e mesmo

sabor.

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B7 - a amostra de leite pasteurizado deve ser composta de 2 litros do produto, sendo um

litro para análise microbiológica e um litro para análise físico-química, os dois exemplares que

constituem a amostra devem possuir a mesma data de fabricação e validade.

C – FREQÜÊNCIA DE ANÁLISES:

Controle Fiscal:

A amostra do controle fiscal pode ser:

C 1. Amostra Indicativa- é composta de duas unidades amostrais, quando a amostra for

leite ou iogurte e bebida láctea de 200 ml. Os outros alimentos como queijo, carne e derivados

será de apenas uma unidade amostral.

C.2 Amostra Representativa- é composta de cinco unidades amostrais do mesmo lote ou

da mesma partida ou do mesmo dia de produção.

D – DIA PARA ENTREGA:

D1 - Para maior adequação dos nossos serviços à nova Instrução Normativa do

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, solicitamos que as amostras sejam

encaminhadas para recebimento até terça-feira, às 14:00 h, aceitando-se, desde que

justificado, a quarta-feira às 11:00 horas como último prazo.

As amostras que estiverem em desacordo com as orientações acima não serão

analisadas, mas sim destruídas e, a responsabilidade fica a cargo do responsável pela colheita.

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LISTA DE TELEFONES – LADDAN

SETOR CONTATO FONE SETOR CONTATO FONE

Gestoria Aparecida Amorim

3901-2758 Brucelose Letícia 3901-2781

Secretaria Rosimaire (secretária)

3901-2744 Bacteriologia Marici/ Telma

3901-2685

Fax Secretaria 3901-2705 Febre Aftosa Jacqueline 3901-2702

Danielle Ahad Recepção de

Amostra Animal

Keila 3901-2757 Raiva

Marise

3901-2780

Triagem Keila 3901-2747 Doença de Aujeszky/PSC Rita

3901-2674

3901 2777

Recepção de Amostras Alimentos

Ubaldo 3901-2689 AIE Jacqueline 3901-2702

Mª de Fátima Microbiologia de Alimentos Daniela

Conciani

3901-2746 Qualidade Patricia 3901-2743

Isabela Físico Químico

Valdemar 3901-2745 Sala de

Estudos Todos 3901-2687

Isabela Produção de Meios e Soluções Carolina

3901-2778 Biotério Marcelo 3901-2785

Leptospirose Aline 3901-2652 Botulismo Marise 3901 2780