60
Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Laboratório em Pediatria

Antonio Sérgio Macedo FonsecaDepartamento de Pediatria

Hospital de Pediatria

UFRN

Page 2: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

Como Interpretar?

Page 3: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• Conceitos importantes para a avaliação de um determinado teste:

– Exatidão:– Precisão:– Sensibilidade:– Especificidade:

Page 4: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• Características dos testes:– Sensibilidade:

• Capacidade de detectar uma doença.

– Especificidade:• Capacidade de definir a ausência de uma doença.

Número de positivos ao exame

Número total de doentes100

100Número de negativos ao exame

Número total sem a doença

Page 5: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• Características dos testes:– Valor preditivo positivo:

• Capacidade de detectar uma doença.

– Valor preditivo negativo:• Capacidade de definir a ausência de uma doença.

Número de verdadeiros positivos

Número total de positivos100

100Número de verdadeiros negativos

Número total de negativos

Page 6: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• O que aconteceria se eu colhesse HIV por ELISA de toda população dos EUA?– HIV por ELISA:

• Sensibilidade 99%• Especificidade 99,5%

– População = 265.000.000 (1.000.000 infectados)• 90% dos infectados tem anticorpos detectados.• 1.000.000 x 0,9 x 0,99 = 891.000 (89,1%) e 109.000 falso negativo.• 264.000.000 x 0,005 = 1.320.000 falsos positivo.

• VP positivo = 891.000/891.000 + 1.320.000 x 100 40%.

• VP negativo = 262.680.000/ 262.680.000 + 109.000 x 100 99,96%.

Page 7: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• O que aconteceria se eu colhesse HIV por ELISA de um grupo de alto risco, nos quais a prevalência da doença seja 10%?– HIV por ELISA:

• Sensibilidade 99%• Especificidade 99,5%

– População = 100.000 (10.000 infectados)• 90% dos infectados tem anticorpos detectados.• 10.000 x 0,9 x 0,99 = 8.910 (89,1%) e 1.090 falso negativo• 90.000 x 0,005 = 450 falso positivo

• VP positivo = 8.910/8.910 + 450 x 100 95 %.• VP negativo = 89.500/ 89.550 + 1.090 x 100 99 %.

Page 8: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• FAN x Lúpus Eritematoso Sistêmico• Sensível ( 100%)• Pouco específico (outras doenças, 8 a 15% Nls.)

– O que aconteceria se eu colhesse aleatoriamente FAN em 2000 pessoas que estão em um Shopping?

• FAN + = 10% 200 pessoas com FAN positivos.• Prevalência de LES = 1/2000 1 pessoa tem LES.

– VP positivo = 1/200 0,5%– VP negativo 100%

Page 9: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• Ácido Vanililmandélico (VMA) urinário x Neuroblastoma

– Sensibilidade baixa (69%) ; Boa especidade (99,6%)– Baixa prevalência (3 /100000)

– O que aconteceria se eu colhesse aleatoriamente VMA em 100000 crianças aleatórias?

– 2 verdadeiros positivos, 400 falsos positivos, 1 falso negativo.

» VP (+) = 0,5%; VP (-) = 99,99%– O que aconteceria se eu colhesse VMA de 100 pré-escolares de 3

anos com massa abdominal ?– Prevalência de 50%

– VP (+) = 0,69 x 50 / (0,69 x 50) + (0,004 x 50) x 100 = 99 %– VP (-) = 0,996 x 50 / (0,996 x 50) + (0,31x 50)x 100 = 76 %

Page 10: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• Exames de Triagem Neonatal:– Doenças de prevalência baixa:– Exames quantitativos:– Estratégia:

• Separar um grupo de RN “suspeitos” ( a prevalência)

• Acompanhar o grupo suspeito de maneira agressiva

Page 11: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exames Laboratoriais

• Exames de Triagem Neonatal:– Hipotireoidismo Congênito:

• Prevalência 25/100000 RN• Exame: medição da tiroxina em sangue total.

– Suspeitos: os que apresentam os resultados 10% mais baixos.

– T4 e TSH no RN

– Hipotireoidismo : 25000/100000 RN

• Justificativa: – Tratamento fácil e eficaz.– Não tratamento: seqüelas dispendiosas.

Page 12: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIA

Particularidades :

“A criança não é um adulto em miniatura”

1- Diferentes opções de sítios de punção;

2- Tubos de coleta;

3- Volume de sangue;

4- Valores de referência.

Page 13: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIAPARTICULARIDADES

SÍTIOS DE PUNÇÃO

Page 14: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIAPARTICULARIDADES

SÍTIOS DE PUNÇÃO

Page 15: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIAPARTICULARIDADES

TUBOS DE COLETA

Page 16: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN
Page 17: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIA

PARTICULARIDADES• RN pré-termo de

1000g:– Tem 80 mL de sangue– 45 mL é plasma

• 1 colher de chá tem 4,5 mL

– Na primeira semana de vida coletam-se 5 a 12 amostras/dia

– Transfusão:• Se > 10% (8mL) for

coletado em 2 a 3 dias

Page 18: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIAPARTICULARIDADES

• Volume total de sangue por Kg / peso:

RN Pré-termo (RNPT) 89 a 105 mL/Kg;

RN a termo (RNT) 82 a 86 mL/Kg;

Lactentes e pré-escolares 73 a 82 mL/Kg.

Approximations of Total Blood Volume. HENRY, JB. : Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods, 20th ed. 2007

Page 19: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIAPARTICULARIDADES

Quantidade máxima de sangue a ser retirada/dia de crianças:

Peso (Kg) Máximo por coleta (mL) 2,7 a 3,6 2,5

3,6 a 4,5 3,5

4,5 a 6,8 5,0

7,3 a 9,1 10,0

9,5 a 11,4 10,0

11,8 a 13,6 10,0

14,1 a 15,9 10,0

16,4 a 18,2 10,0

Page 20: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

LABORATÓRIO EM PEDIATRIA

PARTICULARIDADES• Valores de Referência:

– Importância:• São fundamentais para a interpretação de um teste como

método diagnóstico, além de serem essenciais para a tomada de decisões terapêuticas.

– Problemas:• Falta de padronização dos valores de referência e das

unidades;• Unidades de valores diferentes e em alguns casos, com

unidades métricas diferentes (glicose em mg/dL ou mmol/L);

• Poucos dados na faixa etária pediátrica e em populações pequenas;

• Utilização de valores de referência de adultos;

Page 21: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

A criança e o adolescente estão em franco processo de crescimento e desenvolvimento, bem como de maturação das suas funções fisiológicas, daí a necessidade de se estabelecer seus próprios valores de referência.

LABORATÓRIO EM PEDIATRIA

PARTICULARIDADES• Valores de Referência:

– Problemas específicos:• Reduzido conhecimento das características bioquímicas,

hormonais e hematológicas específicas das diferentes faixas etárias;

– Sistema Microssomial Hepático:» RN: imaturo» 6m à puberdade : 2 x > adulto» Puberdade a adulto: redução progressiva da atividade.

• Necessidade de identificar parâmetros para os quais a idade e/ou a maturidade metabólica do paciente possam interferir;

Page 22: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

IFCC – Força tarefa em Medicina Laboratorial Pediátrica

Situação atual dos Valores de Referência em Pediatria

Divisão Pediátrica e Materno-Fetal da AACC

Page 23: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

KIGGS – Levantamento alemão da saúde de crianças e adolescentes

Page 24: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Projeto Childx

www.childx.org

Page 25: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

IFCC – Força tarefa em Medicina Laboratorial Pediátrica

Situação atual dos Valores de Referência em Pediatria

NORICHILD

Nordic Reference Intervals in CHILDren

Page 26: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN
Page 27: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Iniciativa do Serviço Nacional de Saúde Americano:• USA: National Children‘s Study

Page 28: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Associação International de Medicina Laboratorial Pediátrica (IAPLM)

Page 30: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

ICPLM 1st Announcement

Page 31: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Valores de Referência em Pediatria

• Por várias razões (variabilidade biológica e ambiental; heterogeneidade genética e do estado de saúde subclínico), os valores “normais” de muitos exames laboratoriais não mostram um curva de distribuição de Gauss.

• Média e DP são menos úteis de que a faixa de valores normais fornecidas pela faixa normal dos 95%.

Page 32: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Valores de Referência em Pediatria

Sódio Sérico(mM/l)

Creatinoquinase Sérica (CK)(U/l)

Média 141 68

DP 1,7 34

Média ± 2 DP 138 – 144 0 – 136

Faixa real de 95% 137 – 144 24-162

Valores laboratoriais de sódio sérico e creatinoquinase (CK) em 458 crianças escolares normais de 7 a 14 anos de idade.

Page 33: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Valores de Referência em Pediatria

IDADE Valor de Referência(g/dL)

RN 14,7 a 18,615 a 30 dias 10,6 a 15,4 1 a 2 meses 8,9 a 11,9 3 a 6 meses 9,7 a 12,2

7 meses a 2 anos 10,3 a 12,43 a 6 anos 10,5 a 12,77 a 12 anos 11,0 a 13,3

13 a 18 anos 11,5 a 14,8

HEMOGLOBINA

Page 34: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Anemia

Avaliação do estado nutricional relativo ao ferro: Hb (g/dL) e Ht (%)

Fonte: NHANES III. CDC. MMWR 1989; 38:400-4; Yip R et al. Am J Clin Nutr 1984; 39:427-36.

6m-1a 1-2 2-5a 5-8aHb média 12.2 12.3 12.4 12.5

- 2 DP 10.5 10.7 10.7 10.9Ht média 35.7 35.9 36.3 37.2

- 2 DP 31.0 32.0 32.0 33.0

Segundo a OMS: Para crianças até 5 anos: Hb < 11 g/dL;

Crianças 5 a 11 anos: Hb < 11,5 g/dL;

Cças 12 a 14 anos e gestantes: Hb < 12 g/dL;

Page 35: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

VALORES DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA

Valores de referência para a idadeGlicemia: Ao nascimento - 40 a 100 mg/dL.

Crianças..........- 60 a 99 mg/dL.

Adultos...........- 70 a 99 mg/dL.

Creatinina: RN e lactentes - 0,3 a 0,7 mg/dL.

Crianças...........- 0,4 a 0,9 mg/dL.

Adultos............- 0,6 a 1,2 mg/dL (F).

0,8 a 1,4 mg/dL (M).

AACC National Meetimg, Chicago, july, 1998.

Page 36: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesidade e Síndrome Metabólica em Pediatria

Page 37: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults1985

No Data <10% 10%–14% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 38: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults1988

No Data <10% 10%–14% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 39: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults1990

No Data <10% 10%–14% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 40: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults1992

No Data <10% 10%–14% 15%–19% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 41: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults1994

No Data <10% 10%–14% 15%–19% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 42: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults1996

No Data <10% 10%–14% 15%–19% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 43: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults1998

No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%

Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 44: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults2000

No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%

Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 45: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25%

Obesity Trends* Among U.S. Adults2002

Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 46: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults2004

No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25%

Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 47: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Obesity Trends* Among U.S. Adults2005

No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30%

Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults

Page 48: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Exemplo de ambiente obesogênico“Supersize” das porções

590 kcal250 kcal 220 kcal

120 kcal 250 kcal200 kcal 630 kcal

400 kcal

Page 49: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN
Page 50: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Slyper AH, et al. The pediatric obesity epidemic: causes and controversies. JCEM. 2004;89(6):2540-7

p <0,001

Obesidade quadruplicou nos EUAem adolescentes, 1970-2000

4,2 4,6

6,15

10,5

15,5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

NHES 21963-6

NHES 31966-70

NHANES I1971-4

NHANES II1976-80

NHANES III1988-94

NHANES1999-2000

Pre

valê

ncia

(%

)

(6-11 anos) (12-17 anos)

Aumento de DM2: >10x

Page 51: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Monteiro CA, et al. The nutrition transition in Brazil. Eur J Clin Nutr 1995;49:105-13Wang Y, et al. Trends of obesity and underweight in children and adolescents in US, Brazil, China, and Russia. Am J Clin Nutr 2002;75:971-7

Nutrição Infantil no Brasil (1974-5)

16,6

3,9

7,5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Desnutrição Obesidade (meninos) Obesidade (meninas)

%

http://www.ibge.gov.br

Page 52: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Monteiro CA, et al. The nutrition transition in Brazil. Eur J Clin Nutr 1995;49:105-13Wang Y, et al. Trends of obesity and underweight in children and adolescents in US, Brazil, China, and Russia. Am J Clin Nutr 2002;75:971-7

Nutrição Infantil no Brasil (hoje)

4,6

17,9

15,4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Desnutrição Obesidade (meninos) Obesidade (meninas)

%

http://www.ibge.gov.br

Page 53: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Recomendações para a coleta do Perfil Lipídico:

Jejum : Colesterol: 4 hrs Triglicérides:

< 1 ano = 3 hrs; 1 a 6 anos = 6 hrs;

> 6 anos = 12hrs (máximo 14 hrs). Estado metabólico estável;

Dieta habitual e peso mantidos por pelo menos 2 semanas;

Intervalo mínimo de 8 semanas entre procedimento cirúrgico e a coleta;

Nenhuma atividade física vigorosa nas 24 horas que antecedem o exame;

Realizar, se possível as dosagens seriadas sempre no mesmo laboratório.

I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e AdolescênciaSociedade Brasileiira de Cardiologia

Page 54: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Valores de referência para Crianças e

Adolescentes Perfil Lipídico:

CT 170 mg / dL - desejável 170 a 199 mg / dL - limítrofe

200 mg / dL - elevado

LDL-C 110 mg / dL - desejável 110 a 129 mg / dL - limítrofe

130 mg / dL - elevado

TG 150 mg / dL

HDL-C 35 mg / dL

American Heart Association – Guidelines for Primary Prevention of Atherosclerotic Cardiovascular Disease Beginning in Childhood (Circulation 107 : 1562-66,2003)

Page 55: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

Valores de referência para Crianças e

Adolescentes Perfil Lipídico:

CT 150 mg / dL - desejável 150 a 169 mg / dL - limítrofe

= 170 mg / dL - elevado

LDL- C 100 mg / dL - desejável 100 a 129 mg / dL - limítrofe

=130 mg / dL - elevado

TG 100 mg / dL – desejável 100 a 129 mg/dL- limítrofe >130 = mg/dL- elevado

HDL-C 45 mg / dL

I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e AdolescênciaSociedade Brasileiira de Cardiologia

Page 56: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

VALORES DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA

Valores de referência:Glicemia de jejum (*):

• < 100 mg/dL = Adequado

• 100-125 mg/dL = Duvidoso

• > 126 mg/dL = Diabetes melittus– Jejum mínimo: < 3 anos: 3 hrs;

3 a 9 anos: 4 hrs;

> 9 anos: 8 hrs

Ampliar a investigação com teste de tolerância oral à glicose (1,75g

glicose/Kg):

IMC > p85;

Antecedentes familiares de diabetes;

Sinais de resistência a insulina (acantosis nigricans, ovários policísticos, hipertensão e dislipidemia)

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007

Page 57: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

VALORES DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA

Teste de Tolerância à Glicose (TTG 75g glicose) – 2 horas

Glicemia no tempo 2 horas:

• < 140mg/dL: normal

• > 140mg/dL e < 200mg/dL : Intolerância à Glicose

• > 200mg/dL : Diabetes Mellitus

Fonte : Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007

Page 58: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

O teste de tolerância à glicose (TTG- 75g)

Considerações:

• Período de jejum de 8 horas;

• Ingestão de pelo menos 150g de glicídios/carboidratos

nos três dias anteriores à realização do teste;

• Manter a atividade física normal;

• Comunicar a presença de infecções, ingestão de

medicamentos ou inatividade;

• Utilizar 1,75g de glicose/Kg/ peso até no máximo de

75g nas crianças.

Page 59: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN

S. Soldin: Pediatric Reference Intervals, 6th ed. 2007

Heil, Kobberstein, Zawta: Reference ranges for adults and children, 2004 (Roche)

IFCC – Força tarefa em Medicina Laboratorial Pediátrica

Projeto „Intervalo de referência em pediatria“

Page 60: Laboratório em Pediatria Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria Hospital de Pediatria UFRN