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Ano III / nº36 | Preço: Gratuito | Periodicidade: Mensal | www.diariodalagoa.com | facebook.com/diariodalagoa | Diretor: Norberto Luís | Março 2017 Lions de Lagoa assinalam o seu 25º aniversário Carnaval enche de cor e alegria as ruas da Lagoa Primeiros Ranchos de Romeiros sairam dia 4 Página 06 De 1 de maio a 15 de setembro decorre o Concurso “Lagoa – Concelho Florido” com prémios que vão dos 250€ aos 1.000€. Página 08 Pub. Lagoa pretende florir todo o concelho Foto: DR Página 12 Página 07

Lagoa pretende florir todo o concelho...foram: Inês Facha (5ºA); Leonor Ponte (5.º D); Mariana Pires, Daniela Pereira e Marco Vicente (6.º A); Francisco Costa e Iúri Cor-deiro

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Ano III / nº36 | Preço: Gratuito | Periodicidade: Mensal | www.diariodalagoa.com | facebook.com/diariodalagoa | Diretor: Norberto Luís | Março 2017

Lions de Lagoa assinalamo seu 25º aniversário

Carnaval enche de cor ealegria as ruas da Lagoa

Primeiros Ranchos de Romeiros sairam dia 4

Página 06

De 1 de maio a 15 de setembro decorre o Concurso “Lagoa – ConcelhoFlorido” com prémios que vão dos 250€ aos 1.000€. Página 08

Pub.

Lagoa pretende florirtodo o concelho

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: DR

Página 12Página 07

Diário da Lagoa | março 2017Página 02 EDUCAÇÃO - EBI ÁGUA DE PAU

Texto de Carolina Soares

O texto produzido pela alunaCarolina Soares, do oitavo ano,turma B, a partir do estudo, emaula, do conto “Parece impossívelmas sou uma nuvem”, de JoséGomes Ferreira.

“Ser uma nuvem” refere-se àcapacidade de transformação doser humano para se adaptar àsociedade em que vive, àquilo queesperam de nós, por oposiçãoàquilo que é o nosso eu verda-deiro e único.

E, por vezes, também eu sou uma nuvem …

E, por vezes, também eu souuma nuvem, embora muitos o

achem impossível, mas a realidadeé mesmo essa…

Por vezes e quase sempre souuma nuvem: cada ser me vê comoquer, é muito raro alguém ver arealidade que eu sou, por maisque me esforce ninguém sequertenta ver a verdadeira pessoa quehá em mim…

Sou uma nuvem porque parauns sou arrogante, mas para quemme conhece de verdade sabe quesou o oposto, até sou o tipo depessoa que faz de tudo para seraceite pela sociedade, sou uma ra-pariga que ajuda sempre que podemesmo sabendo que será raro serajudada.

Sou uma nuvem quando estoua sofrer e, mesmo assim, saio poraí fora com um sorriso no rosto,aquele sorriso falso, mas em quetodos acreditam e, por vezes, umsimples sorriso esconde uma tris-teza enorme que não pode serexposta, pois fará todos pensaremsobre a minha dor ou até mesmojulgá-la… Sou só eu própriaquando estou sozinha entre qua-tro paredes a pensar sobre tudo oque se passa e até mesmo o quenão se passa.

Vivo em sociedade como umanuvem transparente que todos jul-gam, mas que ninguém procura

amar e ajudar. Conto pelos dedosas pessoas capazes de entender asminhas emoções através de umolhar, o meu olhar transmite tudoo que há dentro de mim, só não vêquem não quer… e o problema émesmo esse… as pessoas não ten-tam ver a realidade, elas procuramver apenas o que mais lhes con-vém.

Sou uma nuvem quando deixode navegar nos meus pensamen-tos para ser a menina que todosjulgam e ninguém conhece! Souuma simples nuvem rodeada deseres cruéis que preferem deixaruma pessoa em baixo ao invés deajudá-la a se levantar e mostrar otalento de viver que há dentrodela… Sim! Porque viver é um ta-lento! É o talento que muitos es-condem atrás das suas nuvens“protetoras”, protetoras porquemuitas vezes estas os ajudam a es-conder os sentimentos que serãomenos aceites pela cruel popula-ção que nos rodeia. Este é o nossomundo… um mundo cheio de nu-vens com muito talento, mas commedo de fazerem má figura pe-rante os outros.

Sou uma nuvem que adora o seutalento de viver, mesmo sabendoque sou julgada por todos …

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A mãe disse que o mundo éum lugar maravilhoso.

A mãe não mente.

In Onde Está a minha Mãe?, de António Mota

É sabido que a leitura é umaforma de diversão, de estímuloou simplesmente de matar otempo. Lemos para nos distrair-mos com as histórias que oslivros nos contam, para nos eva-dimos do quotidiano aborrecidoem viagens imaginárias que nosfazem sonhar… Mas a leitura étambém aprendizagem, desco-berta das regras e modo de fun-cionamento do mundo e tem,neste sentido, um potencial didá-tico enquanto instrumento queorienta e ensina quem lê.

Foram estas vertentes lúdica eeducativa associadas ao ato deler que marcaram a sessão como escritor António Mota, promo-vida pela Rede Regional deBibliotecas Escolares, no dia 9 defevereiro, na EBI de Água de Pau.A iniciativa pretendeu possibilitarum contacto próximo entre oconhecido escritor e o seu pú-blico de leitores mais pequenos,alunos do 1º ciclo, abrindo umespaço de diálogo e de desco-berta dos caminhos associados àleitura e à escrita.

António Mota, outrora profes-sor do ensino básico, encantou

os leitores pauenses com histó-rias da sua infância e da sua vida,recordando a inexistência delivros na sua casa de menino, emVilarelho, o seu deslumbramentocom os livros da biblioteca itine-rante, a publicação da sua pri-meira obra intitulada Aldeia dasFlores e a inspiração que foicolhendo para a escrita dos seusmais de 80 livros. Falou ainda deuma das suas obras preferidas, OVelho e o Mar, confessando a suapaixão pelos livros, enaltecendo-os, por fim, com uma oraçãodivertida que ensinou ao seupúblico. “Ler não engorda”, repe-tiram os meninos do 1º ciclo pre-sentes, entusiasmados com osgestos e as palavras que compu-nham a frase mágica e o conse-lho do escritor.

A sessão contou ainda com aatuação do Clube de Expressõesda BE “Rua da Lua”, numa adap-tação do último conto do escri-tor, Onde está a minha mãe?,que deu a conhecer ao públicoinfantil a grande aventura de Bitóe Fabi, dois coelhos que saíramda toca em busca da mãe,receando contrariar os seus con-selhos e recomendações. Juntos,os irmãos enfrentaram ummundo repleto de novos cheirose perigos, cantando as suas aven-turas, ora como fantoches, oracomo atores, num cenário ani-mado que recuperou as ilustra-ções do livro.

A peça terminou com as pala-vras finais do livro “É assim omundo!”, numa música interpre-tada por Fabi que deu voz ao queo clube pensou ser uma dasgrandes mensagens da obra eum momento de aprendizagem:“Este mundo é assim: há perigose a aventura não tem fim!”

A equipa da Biblioteca Escolar

Alunos de Água dePau à conversa com oescritor António Mota

A BE promove, este ano, o Concurso “Caça ao talento”,promovendo talentos da sua comunidade escolar. Este mês,a selecionada foi a assistente operacional, Dona Octávia Ta-vares. Fotos da exposição na BE e de algumas das sobre-mesas deliciosas confecionadas pela Dona Octávia.

Concurso Caça ao Talento -ficha biográfica-

Diário da Lagoa | março 2017 Página 03EDUCAÇÃO- EBI LAGOA

7.º Campeonato Regional de Jogos Matemáticos Relembrar Anne Frank:recordar, refletir,

respeitar e evocar...

Nos dias 26 e 27 de janeirode 2017, comemorou-se, na Bi-blioteca Escolar da Escola BásicaIntegrada de Lagoa, o Dia Inter-nacional em Memória das Víti-mas do Holocausto. A atividadeenvolveu todas as turmas do6.º ano e teve como fim maiornão só (re)lembrar a figura deAnne Frank (a adolescente alemãjudia que morreu de tifo e defome, no campo de concentra-ção de Bergen-Belsen, em 1945,poucos meses antes do fim da 2ªGuerra Mundial), mas tambémhomenagear e manter viva a me-mória das vítimas do Holocausto.

As turmas foram convidadas aassistir ao documentário Theshort life of Anne Frank (2001),onde a história da sua vida é con-

tada com citações do seu diário,fotografias únicas dos álbuns dafamília Frank, a única filmagemcom Anne Frank e históricosexcertos de filmes da época. Pos-teriormente, houve um debatesobre o mesmo e, para finalizar,as professoras contaram a histó-ria O Princípio, da contista galegaPaula Carballeira. Esta relembra-nos que não só é possível olharde outro modo para as situaçõesespecialmente adversas (salien-tando a importância dos afetos,em detrimento de “valores”materiais), mas também queestá na nossa mão, pela atitudeque adotamos diariamente,mudar o rumo do destino.

Professoras Ana bela Cura eEdite Preto

No dia 6 de janeiro realizou-sena Escola Básica Integrada deLagoa o campeonato inter-turmasdos Jogos Gatos & Cães, Avançose Rastros, para selecionar os alu-nos que participariam no 7.º Cam-peonato Regional de JogosMatemáticos (CRJM), organizadospela AMIL (Associação de Mate-mática Interativa e Lúdica).

O Campeonato interescolar de-correu no Coliseu Micaelense, nodia 18 de janeiro e os alunos sele-cionados para representarem a EB2,3 Padre João José do Amaral

foram: Inês Facha (5ºA); LeonorPonte (5.º D); Mariana Pires,Daniela Pereira e Marco Vicente(6.º A); Francisco Costa e Iúri Cor-deiro (6.º G); Letícia Barbosa eJoão Barbosa (6ºE). A compo-nente lúdica desta atividade éuma mais-valia pedagógica no en-sino da Matemática, pois desco-bre-se nos jogos uma outra formade explorar a disciplina.

A coordenadora do departa-mento de Matemática e

Ciências da Natureza Paula Cordeiro Almeida

Adormecer com os livrosA pedido de muitas crianças e

famílias, e dada a participação e oimpacto positivo que teve nacomunidade educativa a realiza-ção desta atividade no ano letivoanterior, a escola EB1/JI TavaresCanário resolveu, mais uma vez,abrir as suas portas e organizar aatividade “Adormecer com oslivros”, no âmbito do Plano Anualde Atividades da Biblioteca Esco-lar. Esta foi organizada pelo pes-soal docente e não docente destenúcleo e contou com a disponibi-lidade e colaboração da professoraAnabela Cura e da educadora deinfância Alda Casqueira Fernan-des, docentes do projeto “CantaComigo, Leio Contigo”, que aceita-ram o convite para a sua dinami-zação.

A atividade “Adormecer com oslivros” tem como objetivos desen-volver nas crianças o gosto pelaleitura; proporcionar momentoslúdicos, de rigor pedagógico ericos de aprendizagem; contribuirpara o aumento dos níveis de lite-racia e de alfabetização das crian-ças e jovens, desde os três anos deidade e fomentar a relação escola-família.

Assim, no passado dia 20 de ja-neiro, pelas 20 horas, as criançasforam chegando à escola muitoexpectantes e animadas, vestidas

com os seus pijamas, transpor-tando mantas, almofadas e pelu-ches, que lhes proporcionaram umconforto e bem-estar naquelanoite que era fria mas de festa.Alguns pais também se vestiramde igual modo para usufruírem da-quele momento em família.

Durante a sessão foram entoa-das canções e contadas três histó-rias de modo muito dinâmico einterativo, apelando à participaçãodos presentes e prendendo aatenção de crianças e adultos.Todos demonstravam expressõesde prazer e agrado pelo que viven-ciavam e as crianças estiveramsempre muito envolvidas epediam mais…e mais…e mais…

No final da atividade foi propor-cionado um momento de convíviocom a distribuição de “chocolate

quente” a todos os presentes,onde esta atividade foi comentadae muito enaltecida pelos familia-res.

As crianças, essas, estavam es-pecialmente felizes!

Obrigado a todos os que parti-ciparam e nos ajudaram a promo-ver este tipo de iniciativa e a fazerdeste momento, mais uma vez,um sucesso!

Às dinamizadoras, o nosso muitoobrigado pela disponibilidade ededicação, que retratam bem oque gostam de fazer. Muitos para-béns pelo seu desempenho queproporcionará, com certeza,“sonhos felizes”, depois de “Ador-mecer com os livros”.

A equipa organizadora

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Os alunos da turma Cda EB1/JI Tavares Canáriodeslocaram-se à biblio-teca da EB 2, 3 Padre JoãoJosé do Amaral, no dia 14de fevereiro, a fim deouvirem e cantarem histó-rias contadas pelas docen-tes responsáveis peloprojeto “Canta Comigo,Leio Contigo”. De regressoà escola, os alunos fizeram umtexto coletivo, que foi copiadopor todos. As crianças do pré-es-colar fizeram a seleção do textoque tinha a letra mais bonita,sendo o Simão o vencedor. Fize-ram também a ilustração refe-rente às histórias e à música,tendo a docente da turma, pro-fessora Rosa Santos, feito a mon-tagem das diversas ilustraçõesque acompanham o texto.

“No Dia dos Namorados, aturma C, da Escola da Relvinha,foi à Escola do Fisher, ouvir trêshistórias e cantar canções deAMO R.

Entre bocejos, ouvimos a his-tória A Princesa que Bocejava…

Seguidamente, entre esquele-tos, sangue, coração humano ecaixões, escutámos uma históriadivertida do pobre Morty.

De seguida, apareceu o caracolque pediu à girafa, muito baixi-nho, ao ouvido: “Queres namo-rar comigo?”

Por fim, cantámos músicas en-graçadas sobre o amor e, a maisdivertida foi a canção Nós somosas Baroletas.”

Texto e ilustração coletiva daturma C da

EB1/JI Tavares Canário

Queres “bocejar” comigo?

À Escola Básica Integrada deLagoa foi atribuído o segundolugar no prémio anual "Ousar, In-tervir, Melhorar", instituído pelaDireção Regional da Educação, deacordo com a decisão do júri queavaliou 13 projetos de 11 unidadesorgânicas das ilhas de S. Miguel,Faial e Pico.

Ao projeto "Canta Comigo, LeioContigo”, foi atribuído o segundoprémio por manifestar abrangên-cia no que se refere ao público-alvo, em total conformidade comum dos eixos do ProSucesso,dando particular ênfase à literaciada leitura, e por demonstrargrande capacidade de monitoriza-ção.

A EBI de Lagoa recebe prémio "Ousar, Intervir, Melhorar

PUBLICIDADEPágina 04 Diário da Lagoa | março 2017

Pub.

Página 05REPORTAGEM/ PUBLICIDADEDiário da Lagoa | março 2017

Banda Filarmónica Estrela D’Alva comemorou o seu 130º aniversárioA Banda Filarmónica Estrela

D´Alva, de Santa Cruz, Cidade deLagoa, festejou a 2 de fevereiro oseu 130º aniversário.

Esta data importante foi come-morada, como já vem a sendo há-bito, durante a realização dotradicional Cantar às Estrelas,com a festa em honra da NossaSenhora da Estrela, padroeira dabanda.

Para a primeira mulher a presi-dir a Estrela D´Alva, SandraMoniz, presidente da Banda Filar-mónica há quatro anos e ligada àinstituição desde 1994, este é ummomento importante e apesar denunca ter tocado na banda, lutapela sua manutenção por tratar-se de um grupo com muita histó-ria.

Por outro lado, a presidente dadireção da Estrela D’Alva destacao papel importante do maestro,Paulo Gordo, que também é mu-sico, e que durante 11 anos comomaestro da Banda, tudo tem feitopara cativar os jovens.

A Banda Filarmónica EstrelaD´Alva, é uma banda que contacom muitos músicos jovens, esegundo explicou Paulo Gordo,ao Jornal Diário da Lagoa, com ostempos de crise e com a emigra-

ção, a Banda teve que se adaptarapostando principalmente na for-mação na escola de música.

Efetivamente, uma escola demúsica abriu nos Remédios noano passado, e inícios de março,outra escola abrirá no Cabouco,na Lagoa, de forma a “alargar oshorizontes”.

Desenvolver a banda e prestarum serviço cívico a toda a comu-nidade, são alguns dos objetivospretendidos pela Banda Filarmó-nica Estrela D´Alva. As aulas demúsica são gratuitas e os instru-mentos estão disponíveis paratodos os interessados em apren-der música. Atrair os jovens ésempre complicado, mas para omaestro, o que é realmente ne-cessário é ter um grande gostopela Banda e sobretudo apreciara convivência e amizade entretodos.

O apoio financeiro, da CâmaraMunicipal de Lagoa e da Junta deFreguesia de Santa Cruz, essen-cial à sobrevivência da bandafilarmónica.

Um fardamento novo, umaimagem renovada e cores dife-rentes, representam agora aEstrela D´Alva, refletindo “um es-pelho” da mesma e traz um bri-lho, outra presença nas festas

religiosas.Para António Borges, Presidente

da Assembleia Geral há 25 anos,a comemoração do aniversário daBanda Filarmónica Estrela D´Alvaé de grande importância, porestar ligado à mesma há 47 anose onde foi músico durante 18anos.

“O marco 130 anos, é um marcomuito importante, com esta ho-menagem de gratidão à nossaatual presidente, primeira mulhera assumir os destinos destabanda filarmónica. Uma mulherque tem dado todo o seu contri-buto, todo o seu melhor”, referiuAntónio Borges ao Jornal Diárioda Lagoa.

Efetivamente, a comemoraçãodo 130º aniversário da BandaFilarmónica Estrela D´Alva, foimarcada pela homenagem feita àsua Presidente, Sandra Moniz,um momento de agradecimentoe de reconhecimento do trabalhode uma pessoa que muito temcontribuído para a Banda Filar-mónica.

Com 130 anos, a Banda Filar-mónica Estrela D´Alva destaca-seainda por ser a instituição maisantiga da Cidade de Lagoa.

DL Neste dia, a banda apresentou o seu novo fardamento.

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Página 06 REPORTAGEM Diário da Lagoa | março 2017

“Fazer parte do Lions é um privilégio”

No âmbito das comemora-ções dos 25 anos do Lions Clubede Lagoa, a Past Diretora Interna-cional, Rosane Jahnke, e Candi-data à Presidência da AssociaçãoInternacional de Lions Clubes, emdeclarações exclusivas ao JornalDiário da Lagoa, destacou asações importantes promovidaspelo Lions da Cidade de Lagoa.

No final do mês de janeiro, de-correu na Cidade de Lagoa, umaAssembleia Solene Comemora-tiva do 25º aniversário do LionsClube de Lagoa, subordinada aotema: “25 Anos de Lionismo deProximidade!”.

Para a brasileira, RosaneJahnke, a surpresa e felicidade foigrande, ao constatar o imensotrabalho que os Lions desenvol-vem na ilha de São Miguel. “Umtrabalho que é digno de muitoselogios e motivo de orgulho, nãosó para as pessoas dos Açores,mas como para todos nós que fa-zemos parte desta Associação In-ternacional”, declarou a PastDiretora Internacional.

A Associação dos Lions ClubsInternational está a festejar o seucentenário, estando presente emmais de 200 países. Atualmenteo presidente do Lions Clubs Inter-national é o americano, Bob Cor-lew, que tem como lema “Escalarnovas montanhas”.

Apesar do Lions Clube deLagoa, ainda ser considerado umclube relativamente recente, emcomparação com outros existen-tes há mais tempo, para RosaneJahnke, as obras e carinho comoforam realizadas pelos integran-tes do mesmo, demonstram queé um clube com muita história.

“Estão de parabéns não só oLions como também toda a co-munidade porque é importantetambém observar, as parceriasque o Lions tem aqui. Com a Câ-mara Municipal, através da Se-nhora Cristina, que também nosrecebeu muito bem. Com a im-prensa, você que está aqui agorae o apoio da imprensa é impor-tantíssimo para o nosso trabalhoe para que a comunidadesaiba cada vez mais e que tenhatambém o devido respeito pelotrabalho dos Lions”, congratuloua Lionista.

No que diz respeito ao conhe-cimento e consciencialização porparte da população do trabalho epapel desenvolvido pelo Lions,Rosane Jahnke, relembrou a im-portância dos media nesse sen-tido.

É fundamental relembrar queos membros do Lions Clube dedi-cam a sua vida ao voluntariado,principalmente para ajudar o Es-tado que não consegue realizartodas as ações de solidariedadesozinho.

“Nós combatemos a exclusão,combatemos o pessimismo, com-batemos a acomodação, então éuma luta constante sempre combons líderes”, explicou RosaneJahnke.

A Past Diretora Internacionalrelembra que a tarefa dos Lionsnem sempre é fácil e que estãoconstantemente a “escalar novasmontanhas”, nomeadamente noque diz respeito à insensibili-dade, à dureza, mas acredita queatravés de um trabalho frequentee com afinco consegue-se melho-rar o mundo.

Rosane Jahnke, pretende ser a

próxima presidente do LionsClubs International, sendo quetem muito apoio do Brasil, daAmérica Latina e com a sua vindaaos Açores, sentiu todo o carinhodos portugueses.

“Fazer parte do Lions é um pri-vilégio, no sentido de fazer partede uma Associação internacionale de uma Associação que temcomo lema o serviço voluntário.O lema é “nós servimos”, entãoessa caminhada minha eu a en-caro até como uma missão”, ex-plicou a candidata.

A realidade atual do mundoque atravessa algumas dificulda-des, sejam elas sociais, económi-cas ou políticas, nomeadamentecom a crise política no Brasil, achegada ao poder do presidenteTrump na América ou até as futu-ras eleições presidenciais emFrança, todas essas adversidadestornam a força do trabalho vo-luntário ainda mais importante.

“O voluntariado é como umdiamante, ele é muito difícil deencontrar. Ele é muito difícil depolir e às vezes se perde. É neces-sária a motivação pelo estimulode fazer melhor. A motivaçãopelo líder que muitas vezes estáà frente”, explicou Rosane Jahnkedemonstrando que todos os diaslutam por um mundo melhor.

Finalmente, Rosane Jahnke,deixou uma mensagem de fé e deesperança em todos os movi-mentos que lutam pelo cresci-mento do ser Humano, sendoque para além do Lions, a Past Di-retora Internacional também per-tence à Rede Feminina deCombate ao Câncer.

DL

A Past Diretora Internacional, Rosane Jahnke, falou em exclusivo ao Jornal Diário da Lagoa.

O jovem escritor já tem dois livros de poesia publicados.

No passado dia 17 de feve-reiro realizou-se, na BibliotecaMunicipal Tomaz Borba Vieira, oI Sarau Literário “O derreter dasvozes”, que contou com a pre-sença de mais de uma dezena departicipantes, entre escritores eleitores.

O evento, que decorreu numclima de tranquilidade e de infor-malidade, foi aberto pela repre-sentante da Câmara Municipal deLagoa, a Prof. Doutora SusanaGoulart Costa, também deputadaregional.

Júlio T. Oliveira, jovem aspirantea poeta/escritor já com dois livrospublicados, foi o organizador doevento, considerando que omesmo tinha como propósito o de“servir, com cultura, a Lagoa eSanta Cruz”, pretendendo “trazerleitores e escritores de toda aparte da ilha”.

“Creio que é cada vez mais im-portante que possamos dar vida aeste tipo de eventos. Seria igual-mente importante incluir a Lagoae, mais particularmente, SantaCruz, numa espécie de roteiropoético da ilha de São Miguel, in-surgindo-se ambos os sítios comoverdadeiros viveiros de poesia ede literatura em geral, com a ocor-

rência de saraus, tertúlias, entreoutros eventos culturais que cha-mam poetas ou escritores de todaa parte, leitores e jovens. E des-taco principalmente o facto de al-guns jovens, na casa dos 16/17anos, terem aderido a este evento,o que demonstra que nem todosestão adormecidos”.

No evento houve oportunidadepara se lerem vários autores, comparticular preferência pelos aço-rianos, havendo espaço para pos-terior debate. Discutiu-se ajuventude que se aventura na pu-blicação de livros - se certo, se er-rado; o fingimento poéticopessoano; a decadência das hu-manidades; correntes literárias,abordando-se o regionalismomuito próprio da década de 20 doséc. XX, já na sequência de umpoema de Manuel de Augusto deAmaral; a inocência e a dicotomiaentre a razão e a natureza, entre aconsciência e a inconsciência,entre o ser-se criança e o ser-seadulto, havendo ainda mais aacrescentar.

Júlio T. Oliveira frisa que “estafoi apenas a primeira edição”, pre-vendo-se a ocorrência de outras.

DL

Sarau Literário “O derre-ter das vozes” contou

com mais de uma dezenade participantes

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No evento leram-se vários autores açorianos.

Fotos: CML

Diário da Lagoa | março 2017 Local

[ OS DE CÁ ] - Malvina Sousa

A 12 de Março de 1979 nas-cia, em Nossa Senhora do Rosá-rio, Lagoa, Malvina Sousa.Licenciada em Português e Fran-cês, línguas que lecciona pelasnossas escolas, Malvina é umadas escritoras lagoenses que jácontribuíram para o enriqueci-mento da história literárialagoense.

Com uma poesia arco-íris, estanossa poetisa acredita firme-mente na força da palavra, naforça do verso e da estrofe, nacapacidade da poesia para nosmover – mas mais ainda, paranos curar. Considerando, numdos seus poemas, que “o difícilnão é saltar, é ter a coragem dedar o salto...”, Malvina foi bemcapaz de dar esse tão preciososalto que a catapultou para oMomentos, a sua primeira obrapoética. E ainda bem que saltou,até porque “Se não estiver dis-posta a perder/Nunca saberei oque é realmente ganhar!”, comoindica, aliás, num dos seus vários

poemas. O seu primeiro livro é um pe-

daço de literatura que motiva,que empurra, que sente osoutros, que se preocupa com osoutros, que olha pelos outros,que os levanta das horríveiscircunstâncias da vida. E que,invariavelmente, nos vai acabarpor ensinar, também, a aprovei-tarmos aquilo que temos, aindaque pouco. Porque ainda quepouco, é, com certeza, belo.

A sua poesia tem uma particu-laridade admirável: mais do queresponder, pergunta. São váriosos pontos de interrogação pre-sentes nos seus poemas. E as res-postas estão, como se por magia,subentendidas nas perguntas,disfarçadamente – ou talvez nãotão disfarçadamente. Com umapoesia crente no ser humano, nodom da vida, na sua beleza inata,na valorização auto-pessoal e noaproveitamento integral do real,como um enorme pedaço demagia à nossa plena disposição,a autora de Momentos brinda-nos, também, com algo bastante

peculiar: poemas na língua fran-cesa.

A primeira obra contém quatropoemas escritos em francês,sendo que os restantes se encon-tram, claro, na língua portuguesa.Apesar de colorida, a sua poesianão foge da realidade, não dis-farça nada, antes, enfrenta e pro-cura enfrentar: não inventarealidades que se possam sobre-por à nossa. Não mente, por-tanto. O que podemos encontrarna poesia de Malvina Sousa é arealidade estampada de formafria e frontal, mas – e aí é que seencontra, a nosso ver, todo ovalor da sua poesia – a mão daautora tem a capacidade de nosregenerar com essa mesma ver-dade, com esse mesmo real ànossa volta, como se, a partirdele, pudéssemos, de facto, sairmais fortes. E podemos. Pode-mos mesmo.

Todos estes comentários sur-gem após a leitura da sua pri-meira obra. Procurando conhecerum pouco mais a autora, e tam-bém usufruindo do que ela dizacerca de si mesma no dito livro,esta nossa lagoense considera-seuma “mulher de conjugação”,mas “permeável”. Capaz de sal-tar, ela dá-se completamente aossonhos, aos outros, a si! Tem umavisão bastante interessante davida, assemelhando-a a um “cru-zeiro”, na medida em que sepode equiparar a uma “daquelasviagens que valem pelas compa-nhias, pelo embalo, pela maresia,pelos momentos breves de felici-dade (sempre servida em mo-mentos e no plural)independentemente do portopara onde se dirige.”

A Lagoa tem a agradecer aMalvina pela coragem de dar aosoutros. De nos dar as perguntasnecessárias à reflexão. De nos daras respostas necessárias à vida.

Aqui fica uma estrofe que per-gunta. E que responde. Porque aresposta, ainda que não a conhe-çamos bem, vive sempre dentrode nós. E é precisamente isso quea nossa poetisa Malvina tão bemnos ensina.

“Quando olhas para o mar atéonde vais?Onde te atracas, onde te deixasnavegar?De que mundo chegas, de queporto sais?A que distância ficas tu denaufragar?”

DL/JTO

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Romeiros na estrada

Entre o primeiro sábado daQuaresma e a Quinta-Feira Santa,cerca de 2500 homens irão percor-rer a ilha de São Miguel.

As romarias quaresmais de SãoMiguel 2017 tiveram o seu iníciodia 4 de março e terminarão a 13de abril, sendo que ao todo serão52 ranchos, dois deles provenien-tes da diáspora, que de manhã ànoite percorrerão as estradas deSão Miguel, sempre junto ao mar,parando em igrejas e capelas dailha.

Os romeiros percorrem cerca detrezentos quilómetros a pédurante uma semana, trajando umxaile, lenço, saco para alimentos,bordão e terço, entoando cânticose rezando.

Nas orações os ranchos levamvárias intenções pela paz, pelaigreja e por todas as intenções par-ticulares que vão recebendo à pas-sagem por cada uma daslocalidades.

Estas romarias quaresmais, úni-cas em todo o mundo e prestes acompletarem 500 anos, segundo atradição, tiveram origem nasequência de terramotos e erup-ções vulcânicas ocorridas noséculo XVI na ilha, que arrasaramVila Franca do Campo e causaram

grande destruição na RibeiraGrande.

Os ranchos, exclusivamente mas-culinos, são organizados ao níveldas paróquias e devem cumprirum percurso, sempre com marpela esquerda, passando pelomaior número possível de igrejase ermidas de S. Miguel, sobretudoas que têm uma especial dedica-ção a Nossa Senhora.

Da Ouvidoria da Lagoa, nestaprimeira semana, saiu o Ranchode Romeiros do Cabouco, queestarão na estrada de 4 a 10 demarço. De 11 a 17 de março será avez do Rancho do Remédios.

Em abril será a vez dos restantesranchos da Lagoa saírem. De 1 a 7saem os Ranchos de Água de Paue de Santa Cruz, sendo que o Ran-cho do Rosário sairá na últimasemana de romarias, ou seja, de 6a 12 de abril.

Nas orações têm sempre pre-sente o Santo Padre e, neste pon-tificado do Papa Francisco, quevisitará Fátima em maio, já foramrecebidos no Vaticano, merecendona audiência geral do dia 3 de de-zembro de 2014 uma referênciaconcreta de Francisco.

DL/IA

O Rancho de Romeiros do Cabouco saiu este sábado.

Foto: DR“A poesia de Malvina Sousa é uma poesia arco-íris.”

Foto: DL

Mapa de pernoitas dos Ranchos da Ouvidoria da Lagoa.

Página 08 REPORTAGEM Diário da Lagoa | março 2017

“Lagoa de Flores” pretende florir todo o concelho de Lagoa

O projeto Florir Portugal foiapresentado na primeira cidadeaçoriana a aderir ao mesmo.Assim sendo, o Convento dosFranciscanos, na Cidade de Lagoa,acolheu a 9 de fevereiro, a confe-rência “Lagoa de Flores”, proferidapor Tó Romano da Eva Dream.

Este projeto pretende florir Por-tugal e desta feita florir o concelhode Lagoa, fazendo de Portugal opaís mais florido do mundo.

Percorrendo o território nacio-nal, as conferências pretendemdesenvolver “ilhas de flores”, paraque cada local em Portugal setransforme numa “bandeira debeleza, de afetos e bem-estar”.

Para Tó Romano, florir Portugalde Norte a Sul e ilhas é , na reali-dade, um sonho, uma utopia,

sendo uma ideia “tão simples, masque pode ter tentáculos tão gran-des”.

“Vir aos Açores falar de flores, écomo ir a Marrocos para tentarvender areia aos marroquinos”,exemplificou Tó Romano, demons-trando que, naturalmente, as noveilhas açorianas já são floridas masque, na realidade, esta conferên-cia permite sensibilizar as pessoase desafiá-las a realizar este sonho:florir Portugal inteiro, nas varan-das, janelas, ruas e estradas.

Tó Romano acredita profunda-mente que florir Portugal é possí-vel, da mesma forma que todos osportugueses colocaram a BandeiraNacional nas janelas das suascasas para apoiar a Seleção Portu-guesa de Futebol durante o Euro-peu de 2004. Agora, o objetivo é

simplesmente o de florir essesmesmos sítios.

Este sonho começou há seteanos, quando Tó Romano imagi-nou o cenário de uma relação deafetos das pessoas para com asflores, permitindo-se criar, atravésde uma simples flor, uma onda deunião e de paz entre os humanos.

Florir Portugal pretende sensi-bilizar as pessoas aos pequenosgestos que, de uma forma posi-tiva, tudo podem transformar eisso também por vivermos numasociedade em crise, não somenteeconómica, mas também de afe-tos.

Por outro lado, Tó Romano des-taca a capacidade de atração dasflores, que poderiam desenvolvera economia portuguesa e princi-palmente atrair imensos turistas e,

assim, melhorar todos os setoresligados ao turismo em Portugal.

“A magia que acontece em rela-ção às flores iria fazer de Portugalo país mais turístico do mundo”,acredita Tó Romano.

Florir Portugal pretende ligar aspessoas à natureza e isso porqueelas estão cada vez mais afastadasda mesma. Se o país se entregar àsflores, pode ser um passo de liga-ção com a terra e os produtos deexcelência produzidos em Portu-gal.

Tó Romano acredita profunda-mente que, se os produtos portu-gueses tivessem uma imagemassociada, que neste caso seria opaís das flores, todos os produtosproduzidos no nosso país, sejameles mel, azeite, lácteos, fruta oulegumes, etc, com esse vetor dife-rencial, poderiam ser vendidos noestrangeiro com grande ganho fi-nanceiro.

No que diz respeito à Cidade deLagoa, e sendo a primeira cidadeaçoriana a aderir a este projeto, oobjetivo principal será um efeitode contágio para com os outrosconcelhos de São Miguel até che-gar às restantes ilhas.

Para Cristina Calisto Decq Mota,Presidente da Câmara Municipalde Lagoa, a esperança é que aLagoa dê um bom contributo aoprojeto, destacando que o mesmonão se poderá fazer apenas pelaautarquia, mas com a colaboraçãode todos os lagoenses.

A autarquia comprometeu-se aflorir os seus espaços, jardins, ruase estradas e a promover uma Feirade Flores na Cidade de Lagoa, no

mês de maio, sendo que tambémserá organizado um concurso devarandas com a atribuição de umprémio.

Por outro lado, a Festa Brancaque irá decorrer no Convento dosFranciscanos, no dia 19 de agosto,terá como tema principal as florese várias ações de sensibilizaçãoirão decorrer nas escolas lagoen-ses, assim como serão realizadosworkshops de floricultura disponi-bilizados para todos os interessa-dos.

Por seu turno, para a DiretoraRegional dos Recursos Florestais,Anabela Isidoro, que esteve pre-sente na conferência de apresen-tação do projeto, este sonho narealidade já existe aqui nos Aço-res, facultando toda a importânciadas flores e das árvores, nomeada-mente com o Dia Mundial das Ár-vores ou com os vasos de plantasendémicas colocados no Aero-porto João Paulo II, em Ponta Del-gada, que demonstram aidentidade açoriana para quem vi-sita os Açores.

O Governo Regional dos Açoresacredita que este projeto vai “en-grandecer a Lagoa” e para tal quercolaborar com a autarquialagoense, oferecendo plantas en-démicas para ajudar o concelho aflorir-se.

Uma mandala de flores foi co-locada na fonte central do jardimdo Convento dos Franciscanos, deforma a simbolizar o inicio do pro-jeto “Lagoa de Flores”.

DL/AS

Tó Romano destaca a capacidade de atração das flores, que poderiam desenvolver a economia.

Fotos: DL/CML

Mandala de flores colocada na fonte central do Jardim do Convento dos Franciscanos. Foto: DL

De 1 de maio a 15 de setem-bro, decorre o Concurso “Lagoa –Concelho Florido” que abrangetodas as freguesias do concelho.

A iniciativa tem como principalpropósito adornar com flores por-tas, janelas, varandas e sacadas,de modo a se embelezar os pré-dios e ruas do concelho. Promovera imagem da Lagoa; sensibilizar osmunícipes para outras formas desentir e viver a Lagoa e suas fre-guesias; assim como incentivar ogosto pelos espaços verdes doconcelho e promover uma maiorconsciência e educação ambientalsão outros dos objetivos inerentesa esta iniciativa.

Cada concorrente pode apresen-tar-se a concurso através da únicacategoria existente no concurso:

Casa/prédio mais florido, podendoparticipar com um número ilimi-tado de portas, janelas, varandase sacadas, desde que sejam visí-veis na via pública, devendo asplantas estar no seu exterior.

As inscrições deverão ser efetua-das até ao dia 31 de março de2017, através da ficha de inscriçãoelaborada para o efeito, naCâmara Municipal da Lagoa, ouatravés do email: [email protected].

Serão atribuídos prémios mone-tários, sendo que o 1.º prémioserá de 1.000,00€ (mil euros), o2.º terá o valor de 500,00€ (qui-nhentos euros) e o 3.º prémio teráo valor de 250,00€ (duzentos ecinquenta euros).

Concurso “Lagoa Concelho Florido”

O lugar dos Remédios, em Santa Cruz,na Cidade de Lagoa, recebeu este fim-de-se-mana, dias 17, 18 e 19 de fevereiro, o 12ºFestival de Cantorias ao Desafio, numa orga-nização da Associação Cultural e Recreativados Remédios.

Para José Raul, Presidente da AssociaçãoCultural e Recreativa dos Remédios, o Festi-val de Cantorias ao Desafio tem sido um su-cesso principalmente por não haver outrofestival no lugar dos Remédios e tambémpor ser uma tradição muito antiga que es-tava “esquecida e que a Associação reati-vou”.

“O meu desejo é o de não deixar morreresta tradição. O meu gosto era que não pa-rasse. Gostava de ver alguém a dar caminhoa este Festival para que ele não morresse”,confessou José Raul ao Jornal Diário daLagoa.

O Festival de Cantorias ao Desafio envolvecerca de 30 ajudantes, sendo que 12 cozi-nheiras dedicam-se à parte gastronómica,nomeadamente com a morcela, chouriço,

bacalhau, inhame, torresmos, malassadas earroz-doce. Desde a matança do porco até àconfeção das comidas, tudo é cozinhado deforma tradicional e no próprio local doevento.

“Todas as pessoas adoram, quer a partedas comidas, quer das cantigas, e é isso quefaz com que não possamos parar”, salientouo Presidente da Associação Cultural e Re-creativa dos Remédios. Durante os três dias,o 12º Festival de Cantorias ao Desafio rece-beu cerca de 300 pessoas diárias, sendoprincipalmente fregueses da casa, mas,todos os anos, o evento acolhe populaçãooriunda de toda a ilha de São Miguel.

No que diz respeito aos cantadores, ge-ralmente provêm da ilha Terceira, de formaa inovar e a despertar a curiosidade dos vi-sitantes. Finalmente, José Raul garante quehaverá um 13º Festival de Cantorias ao De-safio em 2018, garantindo ao Diário daLagoa: “no caso que eu chegue lá, está ga-rantido, é para continuar porque eu vejo queo Festival tem pernas para andar”.

DL/AS

Diário da Lagoa | março 2017 REPORTAGEM Página 09

Gastronomia e cantorias ao desafio presentes nos Remédios

A tradição mantém-se nos Remédios, onde não falta a boa gastronomia.

IV Festival da Malassada supera todas as espetativasA IV edição do Festival da Malassada,

na Ribeira Chã, na Lagoa, superou todasas espetativas e a multidão encheu o Cen-tro Comunitário Padre João CaetanoFlores.

O Festival decorreu nos dias 18 e 19 defevereiro, sendo que, de ano para ano,tem vindo a crescer e a tornar-se numverdadeiro sucesso.

“Superou todas as espetativas. Esteano é um mar de gente. Não consegui-mos ter tantas mãos para fazer as malas-sadas”, afirmou a Presidente de Junta deFreguesia da Ribeira Chã, Vitória Couto.

No sábado, no primeiro dia de festi-val, foram vendidas mais de 3000 malas-sadas, tendo sido necessários cerca de 80quilos de farinha. Já no domingo, mais de120 quilos de farinha foram utilizadospara satisfazer todos os pedidos da popu-lação.

“Foi o melhor sábado que nós tivemosnos últimos quatro anos e hoje é omelhor domingo de sempre. Infeliz-mente, não conseguimos ter as malassa-das prontas na hora, por ser muita gente”,justificou Vitória Couto.

Para a Presidente de Junta de Fregue-

sia da Ribeira Chã, o Festival da Malas-sada é um verdadeiro orgulho, principal-mente pelo trabalho meritório de todasas pessoas envolvidas no projeto: 25 aju-dantes, todos naturais da Ribeira Chã.Este fenómeno de sucesso explica-se pelaqualidade das malassadas, todas elasartesanais e tradicionais, sempre com ochá de poejo e os grupos locais a acom-panhar a festa.

“Quem veio no primeiro ano tem vindosempre, divulgam com os seus amigos efamiliares. Levam para casa as malassadaspara saborearem e depois querem vir vercomo é a festa”, explicou a autarca.

Por outro lado, Vitória Couto lamentouo tempo de espera, mas explicou aoJornal Diário da Lagoa que não seria viá-vel contratar mais pessoas para ajudardurante no festival, principalmente pornão querer perder na qualidade dasmalassadas. Acontece que as mesmas sãocozinhadas por pessoas com “grandesabedoria” e por três gerações diferentes,confirmando-se que esses “três ingre-dientes combinados com amor têm tudopara dar certo”.

DL/AS

Pessoas de vários pontos da ilha deslocam-se à Ribeira Chã nesta data.

Fotos: DL/CML

Fotos: CML

Página 10 OPINIÃO/ POESIA Diário da Lagoa | março 2017

VOZ DO PASSADO - A IMPRENSA LAGOENSE ANTIGA | 05

Recuando no tempo, a imprensalagoense em 1904, dá-nos uma perspec-tiva de como pesavam, nas decisõesmunicipais, o parecer vinculativo dosentão “Quarenta Maiores ContribuintesPrediais do Concelho de Lagoa ”. Oravejamos:

|Jornal O Lagoense diz-nos na suarúbrica – “Da Nossa Carteira” |

A Freguezia de Agua de Pau inquiriu àCâmara pedindo o desdobramento do par-tido em dois, com a obrigação de um dosmédicos ali residir e exercer clinica.A câmara somente resolveu conceder umsubsídio de 300$000 réis a um técnico, ou-vida a opinião dos Srs. “Quarenta MaioresContribuintes”.

(In Jornal O Lagoense. Página 3. Número5, Ano I (24 de Janeiro de 1904). Lagoa –Açores)

Opinião d´um Munícipe Lagoense

Bravo! Bravíssimo, sr. João Pedro Bor-ges!... É assim que se raciocina, que sepensa, que se expõe e que se fala!... Ecreia-me que o apoio com a mesma mo-déstia, com o mesmo patriotismo, e como mesmo interesse, convicção e entu-siasmo com que o Sr. expôs o seu justo esensato parecer perante esta Assembleiados 40 maiores contribuintes prediais,eleitores deste concelho, que se reuniu nodia 13 do corrente na sala do nosso Se-nado para dar o seu parecer sobre a deli-beração da Camara, estabelecendo umsubsidio de 300$000 réis anuais a um me-dico que exercer a clinica em Agua de Pau,com residência ali.

Essa deliberação do nosso Município foibaseada n´uma representação que muitossignatários daquela localidade fizeram áCamara e n´uma proposta do Sr. vereadorArthur de Quental Tavares do Canto; masa maioria da Assembleia reprovou-a; e ameu ver andou muito bem, porque depoisque a Camara impõe ao medico, que forprovido no partido municipal deste conce-lho, a obrigação de ir às segundas e quin-

tas feiras a Agua de Pau, levando pelasconsultas 2$000 reis. (pouco mais dotransporte) não me parece que tenhalugar o subsidio para um médico ali.

E depois, quem pretenderá ir para aliexercer a clinica com um subsídio tão exí-guo? Quem poderá também tirar partido?Só um pedante, como o disse e com muitaprecisão o sr. João Pedro Borges. Será peloluxo de terem um médico n´aquella fre-guezia?

Reconsiderem, Srs. Vereadores, e vejamque vão sobrecarregar o Município comum encargo novo e pesado e sem utilidadealguma para aquele povoado, que ficariaincontestavelmente muito mais bem ser-vido com o medico d´esta Vila nas condi-ções em que resolveram pôr o lugar aconcurso.

Trezentos mil réis, Srs. Vereadores, bemaplicados e administrados, como bem otendes provado n´estes últimos dois anosda vossa gerência, dão para muito serviçode que este concelho está carecido.

Não se diga que não é um encargo novoporque se elemina o ordenado da parteira.Mas nesse lugar já estava porventuracriado? Não. E porque anularam a delibe-ração sobre a criação do lugar de parteira?Seria para reverter o ordenado d´esta afavor do subsidio do médico de Agua dePau? Então qual será destes melhoramen-tos, o mais útil?

Quem poderá ver a sangue frio a sua es-posa, n´essa hora bastante crítica, a maisperigosa da sua vida, nas mãos d´uma cu-riosa e incompetente? Quantas vítimas departo não temos tido?

Reconsiderem, Srs. Vereadores, recon-siderem...

Da nossa carteira

- Acha-se entre nós, de visita a sua Exma.família, o nosso amigo, Sr. José Soares deMedeiros, abastado proprietário em Aguade Pau. Parte para Lisboa no Paquete Fun-chal.

(In Jornal O Lagoense. Página 2. Número6, Ano I (31 de Janeiro de 1904). Lagoa –Açores)

Romeiros Quaresmais

1A quaresma está chegandoA velha tradição continua

Nossos Romeiros se preparandoPara poderem sair há rua.

2Nas romarias tradicionais

Junta-se um povo fielAos Romeiros Quaresmais

Da ilha de São Miguel.

3Crianças e homens açorianos

Caminhando em oraçãoAcerca de quinhentos anos

Que se mantém esta tradição.

4Os Romeiros QuaresmaisÉ tradição sem maravilha

Onde vai filhos irmãos e paisRezando por toda a ilha.

5Assim começaram os votos

Das romarias dinâmicasPelos muitos e fortes terramotosE grandes erupções vulcânicas.

6Vila Franca foi destruídaQuase na sua totalidadeAinda chora comovida

Por tamanha infelicidade.

7Grandes terramotos se expande

E as erupções cruelmenteAtingindo a Ribeira Grande

Devastando a sua gente.

8Ao verem tal desgraçaSoluçando em sua voz

Diziam ó Deus pela tua graçaTem misericórdia de nós.

9Nossos homens aflitos

Outros soterrados a morrerMulheres e crianças aos gritos

Sem saber o que fazer.

10Mães aos filhos agarradasE em lágrimas se esvaziam

Vendo suas casas derrubadasEnquanto as terras se abriam.

11A população vilafranquenseViu mais forte calamidade

Também o ribeiragrandenseCom forte lastimidade.

12Debaixo de fortes derrocadas

Estava Vila Franca a gemerVendo almas destroçadas

E a nossa ilha a tremer.

13Lastimando e fazendo votos

A Ribeira Grande choravaAo ver os grandes terramotosQue quase tudo derrubava.

14Tristes épocas foram essas

Que nossos antepassados viramComeçaram a fazer promessas

Foi assim que os Romeiros surgiram.

15Pedindo e agradecendo há Virgem

Unindo um povo fielEis aqui está a origem

Dos Romeiros de São Miguel.

16Foi em quase todas as freguesias

Essas calamidades reaisNasceu então as romarias

Que são os Romeiros Quaresmais.

17Por a tradição ser a mesma

Com amor fé e paciênciaEscolheram então a quaresma

Para mais forte penitência.

18Por ser os dias mais chuvosos

Com frio fora do normalHá sempre corações maldososQue dos romeiros dizem mal.

19Porque não sabem a razão

Pensam em suas ironiasE por não conhecer a tradiçãoNem tão pouco as romarias.

20Vejo velhinhos sem poderDando passadas amargasOutros coitados a sofrer

Com os pés cheios de chagas.

21Caminhando na esperançaPor um voto que foi feitoHá frente vai uma criança

Com a cruz de Cristo ao peito.

Por: RoberTo MedeirOs

João Silvério Sousa

ANNUNCIOS: "In A Quinzena, 21 deFevereiro de 1891

Diário da Lagoa | março 2017 REPORTAGEM/ LOCAL Página 11

Projeto "Geocaching e Turismo" envolve mais de 300 alunos

Pelo quarto ano consecutivo, aEscola Secundária de Lagoa (ESL),apresentou o “Geocaching e Tu-rismo”, um projeto que foi desen-volvido por cinco turmas quefrequentam os cursos profissionaisde Técnico de Turismo Ambientale Rural e Técnico Profissional deGestão Ambiental, sendo que tam-bém foram envolvidos mais de300 alunos nesse jogo de aven-tura.

A apresentação do projeto“Geocaching e Turismo” contoucom diversos oradores, nomeada-mente o professor e coordenadordo projeto, Luís Filipe Machado, aPresidente da Câmara Municipalde Lagoa, Cristina Calisto DecqMota, o Delegado do Turismo deSão Miguel, Filipe Frias, e emrepresentação da Câmara Munici-pal da Ribeira Grande, SóniaMoniz.

Para o Presidente do ConselhoExecutivo da ESL, Alexandre Oli-veira, o geocaching permite criarum movimento interessante ondeas pessoas se podem deliciar nestailha encantada, sendo que o prin-cipal objetivo do mesmo é o defazer “mexer”.

Por outro lado, o geocaching éuma verdadeira ferramenta pro-mocional do turismo, que de umaforma simples, e sem muitos cus-tos financeiros, promove verda-deiras aventuras de descobertapara os turistas que visitam osAçores.

Dessa feita, três caches tradicio-nais de Geocaching nomeadas “30Reis”, “Caça à Baleia” e “Biodiver-sidade Marítima”, foram produzi-

das pelos alunos, com o apoio dosprofessores e colaboração dealguns pais ou encarregados deeducação, e encontram-se no con-celho de Lagoa, mais precisa-mente no lugar de “Trinta Reia” –Água D´Alto e Atalhada.

Durante a conferência, foi apre-sentado um filme de antestreia,filme esse que será divulgado naBolsa de Turismo de Lisboa (BTL),para promover o turismo nos Aço-res e demonstrar os locais ondeexistem “caches” na Região Autó-noma.

Segundo a autarca lagoense,Cristina Calisto Decq Mota, oturismo assume uma grande im-portância e destaque na economiamundial, sendo que este aumentao consumo e a criação, nomeada-mente de emprego.

No concelho de Lagoa, o turistapoderá usufruir tanto do marcomo da montanha, bem como detodas as atividades que estes doissítios podem proporcionar. Assimsendo, a edil lagoense destacouvárias atividades e condições favo-ráveis que a Lagoa possui parareceber os seus turistas, nomea-damente: a Pousada da Juventudede Lagoa, o Hotel Caloura, espaçosmuseológicos, o trilho pedestre daRota de Água, zonas balneares, oCentro de Ciência Expolab e oObservatório Vulcanológico e Geo-térmico dos Açores (OVGA).

De salientar que, em 2015, 23alojamentos locais abriram naLagoa e no ano de 2016 mais 19alojamentos nasceram para aco-lher todos aqueles que queiramdeslocar-se e pernoitar na cidade.

Todas essas condições e ativida-

des são, na realidade, um verda-deiro chamariz turístico que fazemda Cidade de Lagoa um sítio aco-lhedor e dinâmico para os seusvisitantes.

Por outro lado, a promoção dosdiversos eventos, como é o casodo Festival Lagoa ComVida ou daFesta Branca no Convento dosFranciscanos, demonstra para aedil lagoense que a Lagoa é umpequeno território, mas com ativi-dades dinâmicas e que todos osturistas têm bons motivos paravisitarem este concelho.

De salientar que, atualmente,todas as Câmaras Municipaisestão envolvidas no projeto deGeocaching, mas que a Câmara

Municipal de Lagoa foi a primeiraa aderir ao mesmo.

Para a representante da CâmaraMunicipal da Ribeira Grande,Sónia Moniz, é necessário criarelos de ligação entre os diversosconcelhos dos Açores, de forma aatrair o turismo.

“Turismo é conhecimento, uniãoe aproximação, num mundo depequenos tesouros a descobrir”,frisou Sónia Moniz.

Assim sendo, o geocaching éuma ferramenta em prol da divul-gação e que beneficia o desenvol-vimento do turismo local.

No entanto, Sónia Moniz alertapara os perigos de um turismo demassa, demonstrando que os Aço-res são um lugar único no mundo,principalmente por não ter gran-des fábricas, nem grandes resorts,mas sim por conservar ilhas natu-rais, com uma riqueza grandiosa,tanto a nível do solo como daágua.

“Somos especiais porque nãotivemos um desenvolvimento tãogrande. Não divulguem muito osAçores, pois são uma pérola”,referiu a representante da RibeiraGrande, salientando que os Açoresoferecem aos seus visitantes algodiferente, mais natural e acolhe-dor.

Por outro lado, Sónia Monizrelembrou que não devemos es-quecer as raízes e a história deligação entre o mar e o turismo.

A Cidade da Ribeira Grande ofe-rece pequenos tesouros aos seusturistas, nomeadamente: museus,trilhos pedestres, uma vasta natu-reza, praias e as suas atividades,como é o caso do Campeonato deSurf ou da Festa das Flores, mas

também destacam-se as fábricasde chá ou de licores.

Para o Delegado de Turismo deSão Miguel, Filipe Frias, o GovernoRegional dos Açores definiu váriossectores estratégicos para odesenvolvimento do arquipélago enesse plano o turismo desempe-nha um papel fundamental.

Dessa feita, a preocupaçãolevantada pela representante daCâmara Municipal da RibeiraGrande em proteger os Açores deum turismo devastador tambémfoi tida em conta pelo GovernoRegional, por ser um local “muitoespecial, muito pequeno e susce-tível de ser afetado”.

“É importante manter aquilo queé nosso genuíno, ter cuidado emnão estragar, porque se forafetado ficamos sem produto paraoferecer”, salientou Filipe Frias.

O Delegado de Turismo de SãoMiguel reforçou ainda a ideia deque o turismo açoriano é umturismo de experiências e de emo-ções, onde os turistas procuramatividades locais, num sítio únicono mundo.

Finalmente, foi demonstrada aligação entre os trilhos pedestrese o geocaching, sendo que, atual-mente, 80 trilhos estão homologa-dos oficialmente nos Açores.

Desta feita, foi criado, em 2015,o GeoTour Ilha Verde, na ilha deSão Miguel, visando estender-se atodas as ilhas dos Açores, com acriação do site GeoTour Azores,para divulgar todo o arquipélagoaçoriano através da aventura doGeocaching.

DL/AS

No concelho de Lagoa, o turista poderá usufruir tanto do mar como da montanha.

A apresentação do projeto “Geocaching e Turismo” contou com diversos oradores.

Fotos: DL/CML

Diário da Lagoa | março 2017REPORTAGEMPágina 12

Carnaval encheu as ruas da Lagoa de cor e alegria

Alunos do 1 e 2º ciclo da EBI de Lagoa, foram os primeiros a sair à rua na cidade, deixando um rasto de muito alegria, sob o olhar dos populares que assistiam.

Na freguesia do Cabouco, o Corso Carnavalesco juntou centenas de pessoas, com animação diversa no final do desfile na Praça Dona Amélia.

Na freguesia do Rosário centenas de populares juntaram-se para o sempre animado Corso Carnavaleco, ao qual se juntou crianças dos vários CATL’s.

Fotos: DL

Diário da Lagoa | março 2017 PUBLICIDADE Página 13

Ficha TécnicaDiário da LagoaRegisto ERC: 126473Deposito Legal: 402139/15Propriedade: Símbolos e Cedilhas -AssociaçãoDiretor/ Editor: Norberto SilveiraRedação: Norberto Silveira (CP4248), Andréa de Sousa (TPE553)

Direção Comercial: Suzi MonizColaboradores nesta edição:Luís Moniz, João Silvério Sousa, Ro-berto Medeiros, Funerária Carvalho.Periodicidade: MensalImpressão: Gráfica Funchalense.Rua da Capela da Nossa Senhora daConceição, nº 50 - Morelena2715-029 Pêro Pinheiro – PortugalTiragem: 750 exemplares

Sede: Rua Calhau D Areia, nº299560-057 Lagoa - AçoresEdição e Redação: Rua do Estaleiro,nº6, 9560-080 - Lagoa - AçoresEmail: [email protected]: 935 319 608

Estatuto Editorial disponível na páginada internet em: http://diariodalagoa.com

nota: Os conteúdos dos artigos deopinião, aqui publicados, são da res-ponsabilidade de quem os assina.Os anúncios aqui publicados são daresponsabilidade dos respetivos anun-ciantes, salvo erro tipográfico.

A Câmara Municipal da Lagoa de-liberou, em reunião de câmara, a proi-bição da circulação automóvel naCanada da Charamuga, no lugar da Ata-

lhada, na freguesia de Nossa Senhorado Rosário, no lado sul, relativo à Es-trada Regional, exceto a moradores.

Esta deliberação surge como resul-tado da proposta apresentada pela

Comissão de Trânsito do Concelho deLagoa (Açores).

A justificação desta deliberação pren-deu-se, essencialmente, com a preser-vação do arco existente na Canada daCharamuga, de construção muitoantiga, de pedra seca, sendo conside-rada uma peça única no concelho deLagoa.

O executivo camarário apela, destemodo, à compreensão e sensibilidadede todos.

Refira-se que, o arco em questão, fazparte do Solar da Rocha Quebrada, quefoi construído no séc. XVIII. Em 2002, oSolar foi classificado como Imóvel deInteresse Municipal, através de umaResolução do Governo Regional, cons-tituindo um dos quatro imóveis classi-ficados com este nível no concelho deLagoa, envolvendo uma área de prote-ção envolvente de 50 m., contados apartir dos seus limites externos.

DL/CML

Página 14 LOCAL/ NECROLOGIA Diário da Lagoa | março 2017

Atividade da PSP NECROLOGIAVila de Água de Pau

Silvério Elias Ferreira MedeirosIdade: 70 anosFaleceu: 29-01-2017

No âmbito da atividadepolicial recordamos, nestequadro, algumas das ações de-senvolvidas pelos elementosda Esquadra da PSP de Lagoa,e divulgada através do relató-rio diário do Comando Regio-nal da PSP.

Ressalvamos que estes sãodados que não refletem a to-talidade da atividade doselementos desta esquadra.

21JAN2017- Foi detido, umindivíduo do sexo feminino, de18 anos, por condução deveículo, sem habilitação legal;bem como foi detido um indi-víduo do sexo masculino, de46 anos por cumplicidade.

26JAN17 - Foi detido, um in-divíduo do sexo masculino, de61 anos, por condução de umveículo, sob a influência de ál-cool, com uma TAS de 1.96 g/l.

27JAN17 - Foi detido, um in-divíduo do sexo feminino, de20 anos, por condução de veí-culo, sem habilitação legal;

bem como foi detido um indi-víduo do sexo masculino, de45 anos por cumplicidade.

31JAN17 - Foi detido, um in-divíduo do sexo masculino, de28 anos, por ameaças e coa-ção a Agente de Autoridade.

01FEV17 - Foi detido, um in-divíduo do sexo masculino, de26 anos, por agressão com oauxílio de uma arma branca.

02FEV17 - Foi detido, um in-divíduo do sexo masculino, de18 anos, por condução de veí-culo, sem habilitação legal.

03FEV17 - Foi detido, um in-divíduo do sexo masculino, de32 anos de idade, por violên-cia doméstica ao cônjuge eameaças e ofensas à integri-dade física de Agente de Auto-ridade.

17FEV17 - Foi detido um in-divíduo do sexo masculino, de28 anos, por condução de umveículo, sem habilitação legale sob a influência de álcool,com uma TAS superior a 1.20g/l.

Freguesia de Nª Sª do Rosário

Cândida Rosa CanhotoNasceu: 21-05-1931Faleceu: 03-02-2017

Freguesia de Santa Cruz

José Manuel Barbosa AlmeidaNasceu: 13-03-1952Faleceu: 04-02-2017

Mais conteúdos aqui.

Trânsito proibido na Canada da Charamuga na Atalhada

Freguesia de Santa Cruz

Lorena de Jesus Carvalho CâmaraNasceu: 15-07-1936Faleceu: 08-02-2017

Freguesia de Nª Sª do Rosário

João Carlos de Medeiros GalanteNasceu: 02-04-1942Faleceu: 10-02-2017

Freguesia de Nª Sª do Rosário

Maria de Jesus Pacheco de MedeirosNasceu: 08-5-1949Faleceu: 11-02-2017

Freguesia do Cabouco

Maria da Conceição de Sousa SilvaNasceu: 21-04-1936Faleceu: 11-02-2017

Freguesia de Nª Sª do Rosário

Maria da Luz VenturaNasceu: 21-11-1947Faleceu: 12-02-2017

Vila de Água de Pau

Maria do Carmo da Mota MedeirosIdade: 89 anosFaleceu: 25-01-2017

Freguesia de Nª Sª do Rosário

Eduarda Borges ArrudaNasceu: 28-02-1920Faleceu: 17-02-2017

Freguesia de Nª Sª do Rosário

António José de oliveira SoaresNasceu: 24-04-1961Faleceu: 22-02-2017

Freguesia de Nª Sª do Rosário

João de ViveirosNasceu: 13-05-1932Faleceu: 23-02-2017

O arco presente nesta canada está na base da deliberação. Foto: CML

Diário da Lagoa | março 2017 Página 15PASSATEMPO / HORÓSCOPO

Soluções do passatempo do mês de fevereiro de 2017

Labirinto: Descubra o caminho correto.

Descubra as dez diferenças.

PASSATEMPO HORÓSCOPO DE MARÇOCarneiro (21/3 a 20/4)

A vida afetiva evolui positiva-mente e os relacionamentos com amigos efamiliares ganham uma importância muitoespecial.

A nível profissional o apoio e a colabora-ção de outras pessoas serão imprescindí-veis, para o desenvolvimento dos seusprojetos.

Touro (21/4 a 21/5)

A vida afetiva indica a necessidadede avaliar racionalmente as relações e, em-bora com prudência, enfrente os problemascom firmeza.

A nível profissional certas amizades e fi-guras de autoridade poderão ser decisivas,na realização dos seus grandes objetivos.

Gémeos (22/5 a 21/6)

A vida afetiva marca a oportuni-dade para fazer amizades especialmente in-teressantes e os novos contatos elevam aautoestima.A nível profissional certamente, contarácom a colaboração de grupos e associações,de forma a concretizar os seus intentos.

Caranguejo (21/6 a 23/7)

A vida afetiva reflete coragem eentusiasmo, elementos capazes de quebrarrotinas e transformar radicalmente o seucasamento.

A nível profissional aproveite a estabili-dade emocional para tranquilamente iniciarnovos projetos e realizar os seus sonhos.

Leão (24/7 a 23/8)

A vida afetiva facilita a expressãodos seus sentimentos e, a compreensãoaliada à generosidade, constituirá relaçõesharmoniosas.

A nível profissional poderá sentir maiorfacilidade de integração num grupo de tra-balho e coletivamente conseguirá benefí-cios.

Virgem (24/8 a 23/9)

A vida afetiva é transformada apartir de um comportamento baseado napaciência, flexibilidade e aceitação das fra-gilidades humanas.

A nível profissional, também, poderásentir que está mais disponível para aten-der às contrariedades das pessoas circun-dantes.

Balança (24/9 a 23/10)

A vida afetiva concede o períodoideal para mudar o rumo sentimental, rom-pendo com ligações inaceitáveis e iniciandoum novo romance.

A nível profissional poderá ter de assumirnovas responsabilidades e mostrará todasas suas enormes habilidades diplomáticas.

Escorpião (24/10 a 22/11)

A vida afetiva evidenciará ummaior interesse por todas as questões fami-liares, encontrando conforto e equilíbrio nolar.

A nível profissional a conjuntura apontaboas perspetivas para o futuro e saberáaproveitar eventuais apoios e novas opor-tunidades.

Sagitário (23/11 a 21/12)

A vida afetiva proporciona umaboa ocasião para resolver conflitos e desen-volver relações alicerçadas na mútua com-preensão.

A nível profissional uma pequena viagempoderá vitalizar as energias.Bom momento para expandir, sabiamente,novas iniciativas.

Capricórnio (22/12 a 20/1)

A vida afetiva anuncia a vontadede transmitir atitudes compreensíveis e jus-tas, evitando sinais egocêntricos causado-res de conflitos.

A nível profissional vivenciará importan-tes realizações e experimentará progressosmuito satisfatórios, relativamente à carreira

Aquário (21/1 a 19/2)

A vida afetiva anuncia mudançasexcitantes e realmente, atravessa umaépoca de paixões intensas. Confiante, sigaa sua intuição.

A nível profissional expanda a sua origi-nalidade e as grandes oportunidades deve-rão surgir, renovando o seu futuro.

Peixes (20/2 a 20/3)

A vida afetiva acusará uma maiorsensibilidade, intuição e clarividência, nummomento em que também há um acrés-cimo de imaginação.

A nível profissional algumas ideias bas-tante criativas podem ser colocadas em prá-tica, se acreditar nas suas própriascapacidades.

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Pelo segundo ano consecutivo, aCâmara Municipal de Lagoa avançoucom o projeto Orçamento Participa-tivo Jovem 2017.

Este projeto destina-se a todos osjovens lagoenses com idades entre os12 e os 30 anos, onde permite umademocracia participativa e voluntáriados seus jovens, dando-lhes a opor-tunidade de cooperarem nas toma-das de decisão do orçamento doMunicípio. Assim, o Concelho deLagoa consegue perceber e aprovei-tar as ideias, necessidades e prefe-rências dos seus jovens, permitindoque estes contribuam para o desen-volvimento do Concelho.

Até ao dia 31 de março, decorre aprimeira fase do projeto, que temcomo objetivo a entrega de propos-tas, onde qualquer jovem ou grupode jovens pode entregar a sua pro-posta para participar no OrçamentoParticipativo Jovem.

As candidaturas ao projeto podemser feitas de forma individual ou emgrupos conforme preferência dos jo-vens lagoenses. Esta é uma fase em

que os jovens apresentam a sua ideiano papel, podendo faze-la, através dosite da Câmara Municipal de Lagoa,www.lagoa-acores.pt, ou através dopreenchimento manual do formulá-rio disponível nas juntas de fregue-sias do Concelho.

Este ano, a equipa do OrçamentoParticipativo Jovem percorreu assalas de aulas dos estudantes doensino secundário, de forma a ter ummaior contacto físico com os jovense explicar de forma sucinta o objetivodo projeto e a importância da parti-cipação dos jovens no mesmo, incen-tivando-os a participarem comprojetos onde oprincipal objetivoé o bem-estar dasociedade.

Assembleias par-ticipativas nas fre-guesias doConcelho foramtambém umaaposta da equipado OPJ de Lagoa,divulgando projetoe incentivando os

jovens a participarem.Entretanto, já foi selecionado o

vencedor do concurso “A minha ima-gem no OPJL Car”, que foi lançadoaos alunos do 11º H da Escola Secun-dária de Lagoa.

Tiago Paiva e Flávia Costa foram osvencedores, com a imagem que estápresente na viatura do OPJL até 2018.

Foram vários os alunos que parti-ciparam com as suas criativas ima-gens com a orientação da professoraKatarina Rodrigues.

DL/ OPJL

Aberta a fase de apresentação de propostas parao Orçamento Participativo Jovem da Lagoa

Diário da Lagoa | março 2017Última LOCAL / PUBLICIDADE

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Cerca de 200 pessoas juntaram-se na Praça de Nª Sª do Rosário, na Lagoa, para umaMega Aula de Zumba, com 19 professores em palco, batendo o recorde nos Açores.

Fotos: CML

O Canil Municipal daLagoa passará a recebercães e gatos recolhidos noconcelho do Nordeste, nasequência de um protocolorecentemente assinadoentre os dois municípios mi-caelenses.

O protocolo de coopera-ção estabelecido, deve-seao facto de o Nordeste nãopossuir um Centro de Reco-

lha oficial para responder àsnecessidades do concelho ede acordo com a lei emvigor.

Os custos das taxas corres-pondentes ao número deanimais entregues serão as-sumidos pelo município doNordeste, nos termos databela fixada pelo municípioda Lagoa, assim como a des-locação entre os dois conce-lhos.

Lagoa recebe cães egatos do Nordeste

Foto: DL

Vencedores da “A minha imagem no OPJL Car”.

Foto: OPJL