lajes pré moldadas

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Estado da Arte do Clculo das Lajes Pr-fabricadas com Vigotas de ConcretoState-of-Art of Precast Concrete Joist-Slab DesignRoberto Chust Carvalho(1); Guilherme Aris Parsekian (2); Jasson Rodrigues de Figueiredo Filho (3); Andrey Monteiro Maciel (4)(1) Professor Adjunto, pesquisador do NETPre, Universidade Federal de So Carlos e-mail: [email protected] (2) Professor da Ps-Graduao em Construo Civil, pesquisador do NETPre, Universidade Federal de So Carlos email: [email protected] (3) Professor Adjunto, Universidade Federal de So Carlos e-mail: [email protected] (4) Engenheiro Civil, Universidade Federal de So Carlos Rodovia Washington Lus (SP-310), Km 235 - So Carlos - So Paulo - Brasil - CEP: 13565-905

ResumoAs lajes pr-fabricadas com vigotas de concreto, especialmente as treliadas, embora muito empregadas em construes eram pouco estudadas at pouco tempo atrs. No exagero afirmar que o funcionamento desses elementos no foi ainda completamente estudado. Este trabalho tem por objetivo fazer um retrospecto dos estudos tericos e experimentais realizados sobre esse tema nos ltimos dez anos. Esses estudos culminaram com a publicao de normas especficas.Nesse perodo vrios ensaios foram realizados, programas foram desenvolvidos e inmeras dissertaes de mestrado foram escritas sistematizando a anlise de pavimentos com lajes pr-fabricadas. Hoje o projetista que optar por usar lajes pr-fabricadas dispe de muitas informaes tcnicas e de uma srie de ferramentas computacionais que consideram desde a anlise no linear (fissurao do concreto) at plastificaes de sees, deformao ao longo do tempo e clculo tanto de lajes unidirecionais como bidirecionais. So mostrados, de forma sinttica, os resultados das pesquisas que consideram os modelos de clculo, a distribuio de aes nas vigas perifricas, o estado de deformao levando em conta a fluncia e fissurao do concreto, a continuidade dos painis, os esforos de cisalhamento e puno das mesas, as emendas de trelias e os reforos da mesa superior. Entende-se que este texto pode servir como um breve ndice de referncia ao engenheiro projetista, na medida em que so indicadas e analisadas as fontes de informaes mais importantes sobre tema. A organizao e divulgao desses estudos permite maximizar o potencial deste sistema. Palavras-Chave:Lajes pr-fabricadas, Estado da arte, Clculo, Laje Keywords: Precast slab; Joist, State-of-art, Slab, Design.

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1 IntroduoH cerca de quinze anos atrs o engenheiro que quisesse desenvolver um projeto com lajes pr-fabricadas com vigotas de concreto no contaria com literatura para se orientar. O que existia em lngua portuguesa eram catlogos de fabricantes, muitos dos quais com pouco contedo tcnico. Embora os catlogos da poca tentassem informar os procedimentos que deveriam ser usados durante a execuo havia, em geral, muito empirismo. Na regio do nordeste do Estado de So Paulo a percussora das lajes pr-fabricadas foram, at o final da dcada de 70, as lajes nervuradas moldadas no local com elementos de enchimento compostos de lajotas cermicas de pequena altura. A figura 1 mostra um esquema deste sistema estrutural. A engenhosidade do processo estava em usar a madeira destinada a futuramente confeccionar a estrutura do telhado para servir de forma das nervuras. As vigas de madeira eram apoiadas sobre as paredes e escoras. As lajotas cermicas apoiavam-se (acima das abas) sobre as vigas de madeira. Depois deste sistema montado colocava -se a armadura longitudinal e enchiam-se as nervuras de concreto. A falta de informao era tanta que preferia-se, erroneamente por questes econmicas, preencher o concreto somente na regio prxima ao elemento de madeira (veja a indicao da figura 1. A possibilidade de concretagem da capa e consequentemetne de ser ter uma largura maior de mesa que aumentaria sensivelmente a rigidez do elemento , no era levada em conta poca.

Figura 1 - Corte longitudinal e transversal do esquema de lajes nervuradas moldadas no local usadas at o final da dcada de 70

concreto de capeamento

armadura principal

bloco vazado cermico ou concreto

Figura 2- Perspectiva esquemtica da montagem da laje pr fabricada com vigota do tipo trilho (adaptada de Borges 1997) e seo transversal aps o preenchimento de concreto

Aps a montagem de diversas fbricas de vigotas de concreto do tipo trilho o sistema moldado no local caiu em desuso. O construtores logo perceberam ser muito s mais prtico o uso destes elementos. Uma vez dimensionadas corretamente as lajes poderiam at receber carga do telhado (telhado apoiado em pontaletes). A economia de madeira (principalmente a do telhado) com este novo sistema era grande. Desta forma, para obras de pequeno porte o uso de lajes pr-fabricadas com a seo tpica apresentada na figura 2 tornou-se quase obrigatria. H neste processo uma grande melhoria pois os elementos so feitos com concreto usinado sob condies controladas e o fabricante j recomendava ao construtor o preenchimento de concreto sobre toda a

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superfcie da lajota e do trilho permitindo assim que se formasse a mesa superior. Depois do sucesso das lajes com nervuras do tipo trilho, e aps a importao das primeiras mquinas de eletrosoldagem, lanou-se no Brasil as lajes com armaduras treliadas (figura 3). A trelia obtida atravs da passagem de fios de ao CA60 em uma mquina que d forma s diagonais e solda por fuso estes elementos aos banzos de forma automtica.concreto de capeamento armadura treliada

bloco vazado cermico ou concreto ou bloco E.P.S ( isopor )

Figura 3- Perspectiva esquemtica da armadura treliada usada em lajes pr-fabricadas e seo transversal aps o preenchimento de concreto da laje pr-fabricada com nervura do tipo trelia.

O fabricante de lajes compra a armadura treliada pronta e produz o elemento prmoldado fazendo a concretagem do elemento inferior de concreto (sapata). Desta forma pode fornecer um produto mais leve, com uma ligao maior entre o concreto da prmoldagem e o moldado no local (armadura transversal das diagonais da trelia se incube disso). Durante a fase construtiva, a trelia um elemento estrutural que requer maior espaamento entre escoras para resistir aos esforos durante a concretagem e cura.

Figura 4- Perspectiva esquemtica da laje treliada com duas direes. esquerda usando canaleta cermica e direita usando EPS (isopor) com canal transversal.

Hoje o emprego destas lajes se popularizou nas diversas regies brasileiras. Existem no pas at fbricas de mquinas de equipamentos de eletrosoldagem. Outra vantagem notvel das lajes treliadas a possibilidade de se criar, sem dificuldade, lajes bidirecionais com o uso de elementos de polietileno expandido (EPS ou vulgarmente denominado isopor) como pode ser visto na figura 4. Pouco aps o surgimento das lajes treliadas foram lanadas no mercado as lajes com trilhos protendidos cuja seo transversal tpica indicada na figura 5. A idia era aproveitar as vantagens da protenso e poder-se contar com um elemento que s sofrer fissurao sob carga de intensidade elevada. Diversas solues podem ser encontradas a partir dos tipos de lajes simples descritos aqui, com por exemplo, painis de laje pr-fabricados. Neste trabalho procura-se explorar somente o potencial das lajes unidirecional e bidirecional nervuradas.

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Figura 5- Seo transversal de laje pr- fabricada com vigotas protendidas.

2 Primeiras pesquisasAs informaes referenciadas mais antigas sobre as lajes pr-fabricadas no Brasil podem ser encontradas em MEDITERRNEA (1992 e 1993). Nesses textos, a empresa MEDITERRNEA PR-FABRICADOS DE CONCRETO, atravs de manual e boletim tcnico, apresenta uma srie de informaes sobre o sistema de lajes pr-fabricadas com armadura em trelia, incluindo a publicao de tabelas para dimensionamento de armadura longitudinal das nervuras para sistemas simplesmente apoiados, porm sem considerar a fissurao dos elementos. Em relao s lajes compostas por trilhos s foi possvel encontrar folhetos de propaganda de empresas comerciais que j no trabalham mais no mercado. Da mesma forma que as publicaes da MEDITERRNEA, esses folhetos apresentavam tabelas para identificao de altura para as lajes em funo de vo e sobrecarga empregada. DI PIETRO (1993) abordou a tecnologia de execuo de lajes pr-fabricadas com vigotas de concreto analisando custos e fabricao, comentando as questes de qualidade e industrializao. O dimensaionamento no focado em seu trabalho . BOCCHI JR. (1995) disserta sobre lajes nervuradas de concreto armado onde compara, atravs de um exemplo numrico, lajes pr-fabricadas com as moldadas no local. Para alguns casos analisados o autor conclui que o custo na soluo com lajes prmoldadas inferior as lajes macias. O trabalho enfatiza que a ateno a todas as etapas da obra, desde o projeto at a execuo das lajes, fundamental para o bom desempenho das mesmas. O autor tambm, analisa as principais recomendaes da norma de concreto da poca NBR6118 (1980) e apresenta exemplos do detalhamento das armaduras de flexo. GASPAR (1997) analisa, de forma experimental e terica, o aspecto de execuo de lajes pr-fabricadas com vigotas treliadas. Enfoca principalmente a questo do escoramento mostrando como pode ser definido o espaamento entre as escoras. Este assunto retomado por EL DEBS & DROPPA JNIOR (1999), SILVA et alli (2000), FORTE et Alli (2000) e por TERNI et alli (1999), sendo que este trata-se tratado mais o estudo das soldas dos elementos que constituem as trelias das vigotas. CAIXETA (1998) apresentou resultados de ensaios de quatro nervuras com vigotas treliadas submetidas flexo simples tentando caracterizar de forma mais real o comportamento das mesmas. O trabalho indica a necessidade de se considerar o efeito da fissurao e mostra que a armadura diagonal da trelia de ao que no tem banzo superior ancorado acima da linha neutra praticamente no tem tenso atuante a no ser quando se aproxima do colapso da mesma. Desta forma, as diagonais das trelias no podem ser consideradas como armaduras de combate ao cisalhamento quando o banzo superior no est ancorado acima da linha neutra. Tambm ressaltado nesse trabalho a necessidade da introduo de contra-flecha nas nervuras em virtude da baixa rigidez alcanada pelas mesmas. LIMA (1999) apresenta estudo experimental de lajes nervuradas com vigotas treliadas treliadas. DROPPA JUNIOR (1999) aborda a anlise estrutural dessas lajes considerando a fissurao do concreto. Esta anlise foi realizada utilizando o modelo de grelha, considerando a no-linearidade do concreto armado, utilizando a relao momento x

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curvatura e carregamento incremental. Resultados obtidos com esse modelo so comparados com resultados obtidos analiticamente para vigotas simplesmente apoiadas ensaiadas na Escola de Engenharia de So Carlos. Analisa, tambm, sistemas contnuos e lajes bi-direcionais. Este trabalho junto com outros do Grupo da EESC-USP, abriram caminho para a pesquisa de outros temas tais como redistribuio do momento negativo em sistemas contnuos. Da associao entre o pesquisador DROPPA JUNIOR e o professor EL DEBS resultou a publicao de diversos artigos tcnicos sobre o assunto como pode ser encontrado na bibliografia. MAGALHES (2001) na sua dissertao de mestrado aborda, atravs de anlise terica e experimental, a continuidade estrutural de lajes pr-fabricadas estudando o valor dos momentos fletores negativos nos apoios destas.Na anlise terica, a considerao da no-linearidade fsica do concreto reali zada a partir do uso da relao momento curvatura proposta pelo cdigo modelo CEB-90 em conjunto com a tcnica do carregamento incremental. Os resultados do modelo terico so confrontados com os resultados obtidos em ensaios experimentais de faixas de lajes contnuas dimensionadas com diferentes graus de redistribuio dos momentos fletores negativos. Estudo similar foi desenvolvido por FURLAN JUNIOR et alli (2000) com o trabalho sobre a considerao da plastificao do concreto nos apoios intermedirios e seus efeitos no dimensionamento do pavimento. Finalmente MERLIN (2002) aborda de forma terica os momentos fletores negativos nos apoios de lajes formadas por vigotas de concreto com trilhos protendidos. PEREIRA (2002) relata um estudo experimental de emendas em vigotas treliadas. Aborda tambm prticas de usurios do sistema de lajes pr-fabricadas trazendo uma srie de informaes importantes sobre questes de patologia obtidas atravs de levantamento junto a fabricantes de lajes. Alm destes trabalhos o grupo da Universidade Federal de So Carlos ( FSCar), U atualmente reunido no Ncleo de Estudos em Pr-Moldados (NETPre), desenvolveu alguns estudos experimentais exploratrios e diversos estudos tericos de lajes prfabricadas unidirecionais resumidos na tabela 1.Tabela 1 Alguns dos trabalhos desenvolvidos na UFSCar (grupo NETPre) TRABALHO TEMA DA PESQUISA MESQUITA et alli (1999) Basicamente corrige as tabelas apresentadas pela MEDITERRNEA SILVA et alli (2000) Analisa, baseado em valores experimentais, o espaamento de escoras em lajes pr-moldadas com nervuras do tipo trilho FLRIO et alli (2001) Estudo experimental exploratrio sobre vigotas pr-moldadas e nervuras de concreto armado para execuo de lajes unidirecionais ROGGE et alli (2000) Estudo experimental da deformao ao longo do tempo de lajes com nervuras pr-moldadas (inicio do estudo) PEIXOTO et alli (2002) Estudo dos efeitos da vibrao mecnica e cura controlada do concreto no comportamento flexo de lajes com vigotas pr-moldadas BUSCARIOLO et alli Estudo experimental do comportamento da regio das mesas de lajes com (2003) nervuras parcialmente pr-moldadas e a considerao da puno FLRIO (2003) Dissertao que resume experimentos exploratrios que, entre outros, estudou a questo do cisalhamento e a rigidez dos elementos KATAOKA (2005) Continuao dos experimentos sobre o efeito da fluncia no estado de deformao em lajes pr-fabricadas (estudo em andamento)

3 Escolha das lajes pr-fabricadas com o uso de tabelasTabelas para dimensionamento de lajes pr-fabricadas surgiram junto com as lajes do tipo trilho e foram depois ampliadas para as com vigotas treliadas e tambm para as com vigotas protendidas. Era preciso determinar rapidamente a altura da laje e a quantidade de armadura a se empregar nos trilhos. Surgiram ento tabelas que correlacionavam vos, aes atuantes nas lajes e valores de armaduras. Assim, o projetista, sabendo o vo e a sobrecarga da laje, escolhe uma altura adequada e obtm a armadura

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necessria, simplesmente consultando uma tabela com o aspecto da tabela 2. Cada tabela era feita para uma altura e outras caractersticas de laje tais como a distncia entre os eixos das vigotas. Com a consulta de diversas tabelas era possvel montar a soluo mais adequada escolhendo a altura mais conveniente para o projeto. A construo de uma tabela deste tipo consiste em calcular inmeras situaes de uma determinada nervura variando os vos e carregamentos. As primeiras tabelas continham simplificaes, hoje no mais aceitas, como, por exemplo, usar a verificao da flecha no estdio I. MESQUITA et alli (2000traz no seu trabalho apresentam diversas tabelas do sistema Mediterrnea [1993] que foram refeitas, considerando a fissurao e fluncia do concreto e tambm levando em conta o uso de contra-flecha. GIMENEZ et alli (2000) refez as tabelas de Mesquita, considerando as prescries do texto ainda provisrio da NBR61118:2000. Entretanto, com a facilidade de uso do computador e a dificuldade em se abranger todas situaes, tal como a continuidade, fez com que as tabelas fossem colocadas de lado para dar lugar a programas de clculo mais completos e fceis de usar. KATAOKA [2004] realiza estudo analisando alguns programas de clculo. Com publicao da NBR6118:2003 hoje o projetista obrigado a verificar o estado de deformao excessiva. Mesquita et alli (1999) mostra que invariavelmente a condio determinante de projeto a da verificao de deformao excessiva. Concluso anloga j havia sido feita por CAIXETA (1998) em trabalho experimental, ou seja observou flechas bem acima do limite quando da ocorrncia da ruptura das nervuras.Tabela 2 - Tabela explicativa para determinao de altura de lajes Tipo de Produto LAJE TRELIADA CLASSE 03 04 05 06 07 FORRO 50 100 CARGAS 150 200 350 Sobrecarga 10 500

Classe de Resistncia

Carga em kgf/m2

Vos Livres para Lajes Unidirecionais

Altura Total da Laje Acabada

4 Execuo: espaamento entre escoras, concretagem e emenda de treliasDois aspectos importantes surgem na execuo das lajes: a concretagem, que deve garantir que as caractersticas do concreto alcancem os valores de projeto, e o escoramento das nervuras, que tem que garantir o suporte da laje at que o concreto atinja resistncia e rigidez adequados. Em relao ao adensamento da capa PEIXOTO (2002) mostra que o uso da tcnica de vibrao de imerso garante uma maior rigidez s nervuras, como mostra o grfico da figura 6. O uso de vibrao superficial, que poderia ser empregado em fbricas se mostrou menos eficiente. Esse trabalho mostra ainda que a cura controlada garante melhor uniformidade na resistncia do concreto e tambm maior rigidez das nervuras. Em relao ao dimensionamento do escoramento para que suporte as aes durante a concretagem e cura do concreto, GASPAR (1997), em trabalho pioneiro nesse tema, realiza estudo terico-experimental que resulta na indicao de um procedimento de verificao de escoramento de lajes com vigotas treliadas. Posteriormente e quase que simultaneamente, SILVA (2000), DROPPA (2000) e FORTE (2000) desenvolvem experimentos para anlise de espaamento de escoras enquanto. DROPPA (2003) relata programa computacional para clculo de espaamento de escoras).

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Figura 6 Grfico com as curvas de carga aplicada em nervuras isoladas e flecha medida para os prottipos NV (sem vibrao), com vibrao mecnica por imerso (VI) e vibrao superficial(VS), PEIXOTO (2002)

TERNI (1999) realiza experimentos para determinar a resistncia das resistncias de soldas da ligao das sinusoides. A emenda em vigotas t eliadas foi motivo da dissertao de PEREIRA (2002) r junto a UFG (Universidade Federal de Gois), com o intuito de facilitar a execuo de lajes com grandes vos. Diversos prottipos foram ensaiados e indicaes so dadas aos projetistas e construtores para executar o procedimento. Antes da escolha do tema, o autor fez um interessante levantamento entre projetistas, fabricantes e construtores tentando identificar quais seriam as falhas, os pontos obscuros e mesmo o anseio da cada setor em relao ao sistema. Todo o levantamento foi feito com muito cuidado e utilizando mtodo cientfico preciso que deveria ser aproveitado para ser usado em outro universos que no somente a cidade de Goinia. Esse levantamento relatado em sua dissertao.

5 Dimensionamento flexoEmbora o dimensionamento flexo de lajes pr-fabricadas em princpio no apresente grandes dificuldades, a sistemtica, como conhecida hoje, s aparece em publicaes com CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (1998) e posteriormente no livro didtico de ambos CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2001), alm de em EL DEBS (2000). Hoje a NBR6118:2003 bem clara especificando que as lajes unidirecionais devem ser consideradas como vigas isoladas e as bidirecionais, guardadas algumas dimenses mximas, como macia. Segundo DROPPA (1999) e FLRIO (2003) o ideal para o clculo de momento fletor usar o modelo de grelha equivalente. Em relao s lajes unidirecionais, CARVALHO et alli (1999) indica que possvel, pelo menos de forma terica, calcular reaes de aes de lajes unidirecionais na direo perpendicular s nervuras atravs da modelagem simplificada da capa. Esse processo de calculo apresentado em detalhes em CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2004). Em relao continuidade, a seo em forma de t da laje pr-fabricada mais adequada para resistir a momentos positivos e menos adequada a momentos negativos. H uma tendncia de plastificao da seo no apoio. Isto ocorre devido a grande diferena de reas comprimidas do concreto nas faces inferior e superior,como pode ser observado na figura 7. Ocorrendo a plastificao da seo no apoio h uma redistribuio de momentos, conforme mostrado na figura 8. FURLAN et alli (2000) e MAGALHES (2001) relatam ensaios que do idia do comportamento desse sistema quando submetido a momentos negativos. DROPPA e EL DEBS (1999), MERLIN (2002), CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2004) e SANTINI et Alli (2004) abordaram o problema de forma terica. A nova verso da norma NBR6118:2003 prev o clculo com redistribuio de momentos, porm com consideraes de posio de linha neutra que

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ainda no foram confirmadas por experimentos nacionais.

Figura 7 Diagramas de momentos elstico e com plastificao no apoio central em uma laje contnua

6 CisalhamentoEste um dos temas menos estudados na laje pr-fabricada. O cisalhamento pode ser vertical, devido s aes verticais aplicadas, ou horizontal, na interface entre o concreto da vigota pr-moldada e o lanado no local. De uma maneira geral sabe-se que a armadura treliada permite uma melhor ligao entre concreto pr-moldado e a o lanado no local. Entretanto, no existem no pas estudos especficos sobre o assunto . As normas brasileiras no indicam como realizar a verificao do cisalhamento entre superfcies pr-moldada e moldada em loco. No caso das vigotas de concreto ou protendidas esse um importante aspecto do dimensionamento. O projetista que quiser fazer estas verificaes poder usar as instrues da EF 96 (MINISTRIO DE FOMENTO DA ESPANHA, 1997). Houve apenas um estudo experimental exploratrio de cisalhamento de nervuras com vigotas de concreto feito por FLRIO (2001), do qual se retirou as fotografias 1 e 2.

FOTOGRAFIA 1 fissura na lateral da nervura aps o colapso, carga a 35 cm do apoio, inclinao de trincas menor que 450

FOTOGRAFIA 2 - fissura na lateral da nervura aps o colapso, concreto junto ao apoio se soltou. Inclinao das trincas bem menor que 450

A primeira meno sobre o trabalho das sinusoides da trelia aparece em CAIXETA (1998) que concluiu pelo no funcionamento dessas para resistir ao cisalhamento vertical. Essa concluso foi confirmada nos experimentos de ASSIS (2005). Convm lembrar que ambos estudavam problemas de flexo e ensaiaram prottipos simplesmente apoiados. O assunto merece reflexo pois se o banzo superior, onde esto ligadas as sinusoides da trelia, por ser de ao deve ficar a pelo menos 2 cm da face do concreto (recomendao

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de cobrimento da norma). Espera-se que a trelia metlica funcione ao cisalhamento apenas quando a altura da linha neutra seja maior que esse valor. Pode, porta nto acontecer a situao mostrada na figura 8, onde o banzo superior se encontra abaixo da linha neutra de flexo, o que em princpio, torna intil a armadura inclinada. Em alguns pontos, como em sees prximas ao apoio externo, pode ocorrer da altura da linha neutra ser suficiente grande para que a armadura do banzo superior esteja acima desta, fazendo com que a sinusoide trabalhe ao cisalhamento. O mesmo pode no ocorrer em apoios intermedirios.

x

C z T

Asl

Figura 8 Esquema de uma nervura com a trelia metlica de armao com seu banzo superior abaixo do banzo comprimido da trelia hipottica e terica de Mrsch.

O conceito usado para projetar lajes nervuradas usar largura de nervuras que evitem o uso de armadura transversal, ou seja, a nervura apresenta largura de valor suficiente para que o concreto possa resistir s tenses de cisalhamento. No caso das lajes com armaduras treliadas o raciocnio pode ser o inverso, ou seja, tenta-se aproveitar a sinusoide para resistir ao cisalhamento vertical. Assim, estudos experimentais precisam ser desenvolvidos para mostrar como, e se, necessrio ancorar a armadura do banzo superior na regio comprimida de concreto. Assunto correlato ao cisalhamento foi estudado em BUSCARIOLO et alli (2003) que relata investigao sobre a possibilidade de puno da capas de lajes pr-fabricadas. Esse trabalho conclui que o fenmeno s ocorreria se a introduo de carga fosse feita em uma rea equivalente de uma moeda de cinco centavos de real.

7 Estado limite de deformao e programas computacionaisComo j foi citado anteriormente o estado de deformao excessiva , pelo menos nas lajes unidirecionais simplesmente apoiadas, a condio determinante de projeto. A partir da segunda metade da dcada de 90, pesquisadores brasileiros comearam a usar expresses nos clculos das flechas que consideram a fissurao. O estudo mais simples e mais utilizado o de BRANSON (1968) cuja expresso de inrcia equivalente foi incorporada NBR6118:2003. CARVALHO (1994) usou o procedimento de Branson para fazer clculo automtico no linear, que tem sido paulatinamente empregado por vrios pesquisadores e pela maioria dos programas existentes hoje. CAIXETA (1998), FLRIO (2001), FLRIO et alli (2003), PEREIRA (2002), ROGGE (2000), FURLAN et alli (2000), PEIXOTO (2003), MAGALHES (2001), e ASSIS (2005) obtiverem em ensaios, seja para lajes isostticas ou para hiperestticas, valores de flecha onde fica clara a necessidade da utilizao de uma inrcia equivalente para a seo transversal levando em conta a fissurao do concreto. Deve -se apenas tomar cuidado ao fazer o clculo de elementos com pequena altura de maneira que , ao considerar a fissurao do concreto juntamente com outras expresses simplificadoras, no se obtenha flechas muito grandes e irreais. KATAOKA (2004) considera, em um clculo de flecha, os efeitos da largura do apoio das nervuras (paredes ou vigas que servem de apoio), a existncia de paredes sobre os apoios que podem evitar o giro desses, a contribuio da armadura do banzo superior

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combatendo o momento negativo sobre os apoios extremos e por fim a existncia e funcionamento de contrapiso de regularizao como parte da seo transversal trabalhando para resistir a carga acidental. Exemplo ilustrativo da autora mostra que para pequenos vos (o exemplo adota um vo de 4,0 m) o valor da flecha levando em conta todos estes efeitos bem menor do que o calculado com os procedimentos da maioria dos programas. KATAOKA faz tambm uma anlise dos principais programas computacionais existentes no mercado tentando analisar o modelo de clculo adotado por cada um deles. A autora analisou FLORENTINO (1997), BELGO-MINEIRA (2002), GERDAU (2002) e TQS (2003). A flecha diferida bem maior que a instantnea devido a retrao e principalmente fluncia do concreto. O grupo da UFSCar desenvolve programa experimental que j dura quatro anos monitorando flechas de prottipos isostticos e hiperestticos, alguns localizados dentro de uma cmera climatizada. Pode-se citar os trabalhos de ROGGE (2000), ROGGE et Alli (2002), KATAOKA et alli (2004) e KATAOKA (2005). As concluses desses trabalhos mostram que a flecha ao longo do tempo, obtida experimentalmente , muito maior do que a prevista pelo coeficiente af da NBR6118:2003. Concluem tambm que os processo simplificado no tem boa preciso. A figura 9 mostra grfico onde so comparados valores de flecha tericos e experimentais, incluindo as deformaes ao longo do tempo. Estudo em desenvolvimento, a ser relatado posteriormente, mostra que processo de elementos finitos considerando fissurao e carregamento incremental chega a valores muito prximos dos obtidos experimentalmente. Os trabalhos analisados aqui mostram que os sistemas hiperestticos tem coeficiente de fluncia (relao da flecha diferida pela imediata) menor que os isostticos.

Figura 9. Flechas tericas e experimentais (mm) ao longo do tempo para prottipo C, dos trabalhos de ROGGE e KATAOKA simplesmente apoiado com 11 cm de altura e 4 m de vo

8 NormasEm 2002 a ABNT publicou diversas normas relativas s lajes pr-moldadas: NBR9062, NBR 14859 (partes 1 e 2), NBR 14860-1 (partes 1 e 2), NBR-14862. Todas, de uma maneira geral, tratam apenas de especificaes. A norma que realmente trata do clculo das lajes pr-fabricadas a NBR6118:2003, tendo sido comentados a maioria dos seus procedimentos ao longo deste texto. Cabe ainda salientar algumas especificaes que mudaro com certeza o detalhamento do projeto deste tipo de lajes. A primeira diz respeito ao cobrimento mnimo das armaduras, principalmente para ambientes de agressividade II, III e IV que requerem um cobrimento mnimo de 20, 30 e 40 mm (j considerando o fato da laje ser prfabricada). Uma vez que as formas atuais tm altura de 30mm, essas se tornaram inviveis para esses cobrimentos. Assim, ou simplesmente se muda a espessura da sapata ou se desenvolve um programa que mostre ser possvel obter-se durabilidade adequada com cobrimentos menores que os prescritos atualmente . Outro ponto alterado na nova verso da norma 6118:2003, que esta no mais

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obriga ao projetista lanar mo na lajes unidirecionais de nervuras transversais. Muitos construtores acreditam que necessrio considerar nervuras transversais em diversas situaes. Assim, o projetista deve ficar atento para considerar esta possibilidade.

9 ReforoEm muitas situaes seja por incorreo de projeto, ou m execuo ou mesmo por mudana de destinao de uma laje preciso prever reforo a uma estrutura j existente. Trabalho especfico sobre o reforo de lajes pr-fabricadas foi desenvolvido em ASSIS (2005) de forma terica e experimental. O trabalho, de tima qualidade, permite aos projetistas realizar reforos acrescentando concreto na face superior da laje e obter uma resistncia maior do sistema.

10 ConclusesEmbora no tenha havido nestes anos todos uma coordenao centralizada sobre pesquisa para o projeto e clculo de lajes pr-fabricadas com vigotas de concretos percebe-se que muito j foi realizado. Diversos centros de pesquisas como a Escola de Engenharia de So Carlos da Universidade de So Paulo, Escola Politcnica da Universidade de So Paulo, Universidade Federal de Santa Catarina, Escola de Engenharia da Universidade de Campinas, Universidade Nacional de Braslia, Universidade Federal de So Carlos e Universidade Federal de Gois tm atuado na pesquisa do assunto nos ltimos anos promovendo o desenvolvimento do sistema. Os pontos ainda a se avanar principalmente em pesquisa experimental so: A questo do cisalhamento e a verificao do trabalho das armaduras inclinadas da trelia de armadura; Estudar a plastificao de sees nos apoios; Estudar se possvel usar cobrimentos menores que o recomendado pela norma NBR6118:2003 atendendo ainda as condies mnimas de durabilidade; Obter um processo simples que permita prever as flechas ao longo do tempo com maior preciso; Planejar um programa de estudo para outros tipos de lajes pr-fabricadas como as alveolares, painis, entre outros. Finalmente vale acrescentar que hoje os projetistas j dispem de bibliografia terica e programas com recursos adequados para realizar projetos de pisos de lajes prfabricadas com segurana, economia, funcionabilidade e durabilidade.

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