Lamina Gem

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  • 7/25/2019 Lamina Gem

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    Laminagem

    Chapa

    Direco de

    Avano

    Rolo

    Introduo

    A laminagem um processo de deformao plstica na massa, no qual o

    material forado a passar entre dois rolos (cilindros) que rodam emsentido oposto, com a mesma velocidade perifrica, e esto distanciadosentre si de um valor inferior espessura do material que vai ser

    deformado. A propulso do material durante a laminagem efectuada

    pelas foras de atrito, embora possam tambm ser aplicadas foraseteriores criando tens!es quer de propulso quer de contra"propulso.

    # material ao passar entre os dois rolos sofre deformao plstica, a espessura redu$ida e o

    comprimento e a largura so aumentados. A laminagem utili$ada tanto na produo deprodutos planos, por eemplo, c%apas finas e grossas, como no fabrico de produtos noplanos, como se&a o caso de var!es, tubos, barras e perfis estruturais.

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    Laminagem

    Introduo

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    Laminagem

    Introduo

    A laminagem ocupa um lugar de destaque entre os processos de deformao plstica, umave$ que cerca de ' dos materiais metlicos utili$ados pela ind*stria transformadora so,

    algures no decurso do seu processamento, submetidos a opera!es de laminagem.

    A grande maioria dos processos de laminagem reali$ada a quente em consequ+ncia dosvalores de deformao que so eigidos na transformao dos produtos. Adicionalmente, alaminagem a quente tem a vantagem de praticamente no introdu$ir tens!es residuais nos

    produtos fabricados e de as suas propriedades serem isotrpicas. -ontudo, trata"se de um

    processo em que o controlo dimensional particularmente difcil, para alm da qualidadesuperficial dos produtos transformados ser m, em virtude da camada de idos superficiais

    que sempre se forma. /or este motivo, usual depois das opera!es a quente proceder"se a

    opera!es de laminagem a frio, destinadas a aumentar a resist+ncia do material, a controlardimensionalmente e a mel%orar a qualidade dos produtos fabricados.

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    Laminagem

    0aminagem de produtos planos

    1eduo de laminagem (de espessura ou seco)

    ponto neutro

    v 1

    v r

    v 0

    v

    h0

    L

    R

    h2

    v r

    h1

    h

    hr = 0 1

    h0

    1elao entre velocidades

    11 0

    hv =v h0

    h0

    Ft Fr

    h1

    v r

    -ondio necessria para que a c%apa se&aarrastada pelos rolos no incio da operao de

    laminagem

    Ftcos > Fr sin

    =

    Ft >

    tan

    >

    Fr

    -onclui"se assim que apenas eistir arrastamento (ou

    se&a, alimentao automtica), quando o 2ngulo de atrito,

    , for superior ao 2ngulo de contacto, .

    -omo o 2ngulo de contacto, , aumenta medida que a

    reduo de laminagem se vai tornando mais elevada

    ento ser necessrio ir aumentando o atrito ou recorrer

    a foras auiliares para se continuar a assegurar acondio de arrastamento necessria ao incio da

    laminagem.

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    Laminagem

    0aminagem de produtos planos

    3ima reduo admissvel de espessura

    ponto neutro

    h0

    L

    R

    h2

    v r

    h1

    h0

    Ft Fr

    h1

    v r

    R R

    LR h h ==

    R h / 2 R h /2

    tan =R 2 (R h /2)2

    a!h =(tan )2R =2R

    Aps a c%apa ter sido arrastada para o interior da $ona de

    trabal%o, a laminagem prossegue normalmente sem que

    volte a eistir qualquer tipo de problemas de

    arrastamento.

    Fr sin

    " 1# "0" 0

    $

    Laminagem

    0aminagem de c%apas a frio

    A laminagem de c%apas pode ser efectuada a quente ou a frio. A

    laminagem a frio utili$ada para produ$ir c%apas com acabamento

    superficial e toler2ncias dimensionais mel%ores do que as que seconseguem obter por laminagem a quente.

    # encruamento que resulta da reduo de espessura na laminagem a

    frio pode tambm ser aproveitado para mel%orar as propriedades

    mec2nicas das c%apas e, consequentemente, dos produtos que, a partirdelas, forem fabricados.

    A laminagem de c%apas a frio d origem a estruturas metal*rgicas caracteri$adas por terem

    uma orientao preferencial, resultante da rotao e alongamento dos gros na direco de

    laminagem de maneira a acomodar a deformao que aplicada pelos rolos. 4sta orientaopreferencial dos gros est na base do fenmeno de anisotropia que tpico docomportamento mec2nico das c%apas finas laminadas a frio.

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    Laminagem

    0aminagem de c%apas a frio

    A laminagem a frio principalmente utili$ada na produo de c%apas com espessurasinferiores a 5 mm, usando como matria"prima as bobinas de c%apa que so previamente

    obtidas a partir da laminagem a quente dos lingotes.

    Espessura

    mm )

    Largura < 125 mm 125 mm < Largura < 250 mm 250 mm < Largura

    0&1 0&00' a 0&01 0&01 a 0&02 0&015 a 0&02

    1 0&03 a 0&04 0&035 a 0&05 0&045 a 0&0$

    6oler2ncias de espessura para c%apas laminadas a frio

    '

    Laminagem

    -lculo de c%apas laminadas a frio 7 mtodo da energia uniforme

    A metodologia de clculo anloga que foi apresentada para o for&amento na disciplina

    6ecnologia 3ec2nica I e consiste nos seguintes procedimentos8

    5. 9eterminao da pro&eco %ori$ontal do arco decontacto do rolo com a c%apa

    h0

    L

    R

    h2

    v r

    h1

    L = R2 (R h / 2)2 R h

    ponto neutro

    :. 9eterminao da etenso verdadeira sada

    z =0

    x =y 1

    2

    1222

    1

    3

    2

    3

    2

    h

    hyx y x z y z ) ] = =

    1&15 ln 0

    ) +(

    ) +(

    ==

    [(;. 9eterminao da tenso na regio em deformao plstica

    =

    1

    n +

    1

    =K n

    K nunif

    =1

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    (

    Laminagem

    -lculo de c%apas laminadas a frio 7 mtodo da energia uniforme (continuao)

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    Laminagem

    h0

    R

    -lculo de c%apas laminadas a frio 7 mtodos das lin%as de escorregamento e

    do limite superior

    A aplicao destes mtodos efectuada com base nos -aptulos > e '.

    Apresenta"se um eemplo de laminagem de c%apa em condi!es de deformao plana

    resolvido atravs do mtodo do limite superior8

    v r

    h1

    C

    v0

    v1

    A

    45

    v1

    6

    v0 C

    A

    S BCSAB

    AB BC

    S

    d!

    dt

    45 P = M = " v dS = " v dS + v dS

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    Laminagem

    9efeitos de laminagem

    5. ?leo eagerada dos rolos de laminagem

    provocada pela fora de separao

    p

    ponto neutro

    p

    :. #ndulao da c%apa provocada pela fleo

    dos rolos dos laminadores

    ;. 6ens!es residuais de traco na regio

    central e de compresso &unto aos bordos

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    Laminagem

    0aminagem de c%apas a quente

    A laminagem a quente usada nas primeiras opera!es de

    laminagem efectuadas sobre os lingotes fundidos, com o

    intuito de promover redu!es de espessura mais elevadas,

    tendo por ob&ectivo produ$ir blocos ou placas para o fabrico

    de barras ou c%apas (com espessuras que variam na gama

    compreendida entre os .> e os B mm e larguras inferiores a

    :; mm).

    A estrutura metal*rgica das c%apas fabricadas por laminagem a quente resulta da sobreposiode dois efeitos8

    7A evoluo da deformao com o tempo

    7A variao da temperatura com o tempo

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    Laminagem

    0aminagem de c%apas a quente (continuao)

    A combinao da evoluo da etenso e da temperatura com o tempo durante a laminagem de

    c%apas a quente determina que o comportamento tenso"etenso do material da c%apa na

    regio em deformao plstica se&a semel%ante ao que se encontra representado na figura e

    tpico do fenmeno de recristali$ao din2mica.

    #s gros deformados e alongados pela aco dos rolos de laminagem, ao passarem por um

    processo recristali$ao, formam novos gros promovendo a regenerao completa da

    estrutura metal*rgica. Co caso da reduo de espessura ser elevada a recristali$ao tem lugar

    ainda na regio em deformao plstica. /elo contrrio, quando a reduo de espessura mais

    baia a recristali$ao ir surgir na parte final da operao de laminagem.

    crit

    >